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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
CURSO DE FISIOTERAPIA
GUSTAVO PELAES DAVID
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS
NO SETOR DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA DA CLÍNICA ESCOLA DE
FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO –
ANÁLISE RETROSPECTIVA
BRAGANÇA PAULISTA
2017
GUSTAVO PELAES DAVID - 001201200547
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS
NO SETOR DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA DA CLÍNICA ESCOLA DE
FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO –
ANÁLISE RETROSPECTIVA
BRAGANÇA PAULISTA
2017
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao curso de Fisioterapia da
Universidade São Francisco como
requisito parcial para obtenção do título
de Bacharel em Fisioterapia.
Orientador Temático: Prof. M.e Claudio
Fusaro
Orientadora Metodológica: Prof Mª
Grazielle Aurelina Fraga de Sousa
GUSTAVO PELAES DAVID
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS
NO SETOR DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA DA CLÍNICA ESCOLA DE
FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO –
ANÁLISE RETROSPECTIVA
Banca Examinadora
Profº M.e Cláudio Fusaro (Orientador Temático)
Universidade São Francisco
Profª M.ª Grazielle Aurelina Fraga de Sousa (Orientadora Metodológica)
Universidade São Francisco
Profª M.ª Carolina Camargo de Oliveira (Convidada)
Universidade São Francisco
Trabalho de Conclusão de Curso
aprovado pelo curso de Fisioterapia da
Universidade São Francisco, como
requisito parcial para obtenção do título
de bacharel em Fisioterapia
Data de Aprovação: _ /_ /___
Dedico o trabalho a minha avó, que mesmo na idade que tem sempre estava lá nos
momentos difíceis, dando orientações e conselhos. TE AMO VÓ.
Agradecimentos
Agradeço primeiramente aos meus pais, João David Filho e Maria Cristina
Pelaes David que sempre dedicaram suas vidas para dar uma educação digna
para seus filhos.
Agradeço aos meus orientadores Cláudio Fusaro e Grazielle Aurelina Fraga de
Sousa pela dedicação, atenção e orientações primordiais para que meu trabalho
fosse realizado.
Agradeço a todos os professores do curso de Fisioterapia de Bragança Paulista,
pelos ensinamentos, visões e excelentes profissionais que sempre exigem o
máximo de nós.
Agradeço a minha querida amiga Aline Oliveira, secretária da Clínica-Escola de
Fisioterapia, pela amizade e conversas no dia-a-dia da minha coleta do trabalho,
me ajudando sempre que possível.
Não seja apenas alguém que reabilite, mas seja também alguém humano, que
transmita o amor para as pessoas através do toque das mãos.
Gustavo Pelaes David
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................7
2. OBJETIVOS.............................................................................13
2.1. Objetivo Geral..................................................................13
2.2. Objetivo Específico..........................................................13
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................14
4. ARTIGO CIENTÍFICO..........................................................16
5. ANEXOS...................................................................................35
Anexo 1-Parecer Consubstanciado do CEP...............................35
Anexo 2-Normas de publicação – Saúde e Pesquisa.................38
7
1 INTRODUÇÃO
Os avanços na área da saúde nos últimos tempos provocaram um impacto positivo na
expectativa de vida da população mundial, isso tem sido observado de forma geral na
população brasileira em função dos avanços na área médica, da produção de vacinas, do
desenvolvimento de novos medicamentos, dos atendimentos complementares que
proporcionam uma melhoria na qualidade de vida, porém, ainda assim, a partir da década de
oitenta causas externas passaram a constituir um grave problema de saúde pública (LEMOS et
al.,2013).
As disfunções musculoesqueléticas são compreendidas como as doenças do sistema
locomotor e também do tecido conectivo. Estas doenças são a causa mais comum de
incapacidade crônica ao redor do mundo. Diversas doenças do gênero são predominantemente
genéticas, mas também podemos verificar que outras surgem pela associação de fatores
genéticos àqueles ambientais, podemos citar associadas à idade e outros que se estabelecem
sob à influência de fatores biológicos e/ou psicossociais, estes últimos, por sinal, ultimamente
muito citados e influentes em estudos dentro da área da fisioterapia em ortopedia e
traumatologia (CONNELLY; WOOLF; BROOKS, 2006; GRAFFITHS, 2002).
A impactação econômica destas condições é muito grande, não somente pelos gastos
diretos resultantes dos tratamentos demandados, bem como pela consequente perda parcial,
por vezes, significativa da produtividade do sujeito que está acometido. Estes fatores levam ao
comprometimento real de diversos aspectos: aspectos sociais e emocionais (como citado
anteriormente, os aspectos psicossociais, muito relatados atualmente na abordagem
terapêutica cognitivo-comportamental (WOOLF; ERWIN; MARCH, 2012).
O principal objetivo da pesquisa epidemiológica é o de proporcionar compreensão dos
fenômenos que se relacionam à saúde das diversas populações, e deve nos servir de
norteamento inicial para as estratégias de desenvolvimento de ações que se interessem por
modificar os diversos padrões relacionados ao desencadeamento de doenças (BICALHO;
BARROS-FILHO, 2003).
Os estudos de levantamentos epidemiológicos têm importância crucial e corroboram
para o estabelecimento das demandas dos serviços de uma determinada comunidade. Na sua
essência, deve produzir apontamentos e reflexões profundas, não somente ao poder público,
mas também aos coordenadores e dirigentes de serviços que prestam atendimento às
comunidades, incluindo-se aqui o foco deste trabalho que é o atendimento da fisioterapia em
8
ortopedia, traumatologia e reumatologia, e espera-se que da reflexão dos dirigentes resultem
planejamento e organização de políticas públicas em saúde, tanto quanto, remanejamento e
organização dos serviços prestados a comunidade afim de contemplar as reais demandas que
são insurgentes no cotidiano das populações onde tais serviços são relevantes (UENO HM,
NATAL D., 2008; GOTLIEB SLD, LAURENTI R, JORGE MHPM, 2012).
O atendimento fisioterapêutico ambulatorial ofertado pelo SUS ainda é muito pequeno
e com desigualdades regionais. A remuneração é inadequada e em grande parte, ocorrem por
meio de convênios com estabelecimentos privados. Um estudo brasileiro de base populacional
identificou que a prevalência de utilização dos serviços de fisioterapia ao longo da vida foi de
30,2%, isso mostra que há uma necessidade de pesquisas para fornecer à literatura quais as
frequências e tipos de utilização dos serviços prestados (SILVA;SIRENA,2012).
A reabilitação em saúde pública apresenta uma conjuntura atual, em sua maioria, de
desarticulação e desigualdade, não conseguindo atender as demandas das populações em
procura dos serviços, ou seja, é uma demanda deficitária o acesso à fisioterapia, e muitas
vezes, a não obtenção de resolutividade dos problemas, entenda-se aqui problemas como as
queixas e disfunções apresentadas pelos pacientes quando procuram o atendimento primário e
de aplicação generalista, o que faz ampliar veementemente o fluxo de pacientes para o serviço
especializado de fisioterapia em ortopedia, traumatologia e reumatologia. Tal fato, em
associação ao fluxo de atendimento em centros de especialidades médicas, também ao fluxo
de atendimento pós-operatório de serviços hospitalares, convergem tais fatores para a
altíssima demanda de pacientes com disfunções outrora denominadas como disfunções
músculo-esqueléticas, aqui agora, discriminando-as como disfunções de origem ortopédica,
traumatológica e reumatológicas para os serviços de fisioterapia. Esta demanda é
extremamente alta e ficam claras as dificuldades em atender a tal fluxo de pacientes quando
observamos em nosso levantamento de dados o alto número de pacientes em fila de espera,
aguardando vagas para o atendimento especializado nesta área que aborda o sistema músculo-
esquelético (RIBEIRO et. al., 2010; CARDOSO, 2004).
Como em qualquer outro sistema biológico, o sistema músculo-esquelético não é
estático, encontrando-se em constante equilíbrio, denomina-se esta condição de homeostase.
Quando o sistema é submetido a um estresse externo ou uma força, responderá de maneira
bastante específica objetivando restabelecer o estado de equilíbrio. As doenças e lesões do
sistema músculo-esquelético causam dor, podem levar a deformidades e até mesmo à perda de
funções, causando a incapacitação de um maior número de pessoas do que aquelas afetadas
9
em outro sistema. Há uma estimativa de que 40% dos indivíduos manifestarão dor músculo-
esquelética crônica, esteja envolvida em traumas ou não (WATANABE,2012).
Tal homeostase citada há pouco pode ser abruptamente violada quando o sistema
músculo-esquelético é exposto as mais diversas condições relacionadas à vida urbana. O
aumento do número de veículos nas grandes cidades resultou em maior número de
acometimentos ortopédicos e traumáticos e internações hospitalares, tanto no serviço de
pronto-socorro quanto no atendimento continuado. Em função disso o trauma chegou ao
primeiro lugar das etiologias de morbimortalidade em pessoas entre os 0 a 39 anos de idade,
sendo responsável por 150.000 mortes por ano, podendo esse número ser triplicado se
considerado o número de vítimas inválidas permanentemente. Nesse cenário as lesões do
sistema músculo-esquelético ocorrem em até 85% dos pacientes que são vítimas de trauma
fechado, isto é, traumas que não ocorrem exposição, não causando risco à vida, mas que
necessitam de intervenções para que não se coloque a parte afetada em perigo (WATANABE,
2012).
As lesões ortopédicas traumáticas podem ser divididas em quatro tipos: contusão
(lesão traumática do tegumento); entorse (lesão traumática das partes moles); fratura (lesão
óssea traumática) e lesão articular traumática (existe perda parcial ou total do contato entre os
ossos) (OLIVEIRA;BRAGA, 2010).
Ainda que na ortopedia existam as doenças degenerativas. Tais lesões podem levar a
perda de função, causar dores, inflamações e limitações das atividades de vida diárias. Essas
doenças ocorrem nas estruturas que fazem a ligação entre os ossos, podendo ser formadas por
diversos tecidos. As patologias mais comumente vistas na clínica: Osteoatrose; Artrite
Reumatóide do Adulto; Osteoporose; Osteopenia (COELHO, 2005).
Dentro das lesões ortopédicas podem-se citar as lesões de tecidos moles, tais lesões
ocorrem de maneira mais comum na pele, tendões, ligamentos e bolsas sinoviais. Essas lesões
são classificadas em: Contusão; Distensão; Tendinite; Entorse; Luxação e Subluxação;
Lacerações, Sinovites e Síndromes Miofasciais (SILVA, 2015).
De acordo com pesquisa realizada na Universidade do Sul de Santa Catarina citaram
como lesões mais frequentes , a Síndrome do impacto do ombro com atendimento de 54
casos, representando 74,3 % do total de casos,, seguida de lombalgia/lombocitalgia com 54
casos, 73% do total , a pesquisa mostrou ainda que a artrose apareceu em 47 pessoas (8,47%)
seguidas das Fraturas com 40 casos, 7,21% do total; Cervicalgia/ cervicobraquialgia com 35
casos, 6,31% do total; Escoliose com 24 casos, 4,32% do total; Entorses com 19 casos, 3,42%
10
do total; Epicondilite com 11 casos, 1,98% do total; Fibromialgia com 10 casos, 1,8% do total
e Condromalácia patelar com 9 casos, 1,62% do total (MARGOTTI , 2013).
Estudos na área de ortopedia vêm tendo destaque nos últimos anos por atuar na
prevenção, no diagnóstico e no tratamento dos distúrbios do sistema músculo- esquelético que
causam dores, deformidades e perda de função (OLIVEIRA; BRAGA, 2010).
De acordo com a UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO (2013), a Fisioterapia como a
maioria das profissões atuantes da área da saúde, teve sua relevância histórica em meados do
século passado, no período pós-guerra. Foi a partir deste momento que se identificou a
atuação deste profissional em sua concepção mais simples e primitiva, representada pela
capacidade de restaurar funções perdidas, reinserindo o ser humano na sua realidade social e
profissional.
Não se têm dúvidas de que ao longo dos últimos 50 anos a dimensão da atuação do
fisioterapeuta se ampliou muito. Considerando o panorama em que a fisioterapia vem
escrevendo sua história, é notório o quanto as últimas décadas foram expressivas em termos
de expansão de mercado de trabalho destes profissionais e do desenvolvimento de tecnologia
e conhecimentos envolvidos nos recursos utilizados para avaliação, prevenção e promoção da
saúde e reabilitação dos pacientes (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
A atuação do fisioterapeuta deixou de se limitar a hospitais e clínicas de reabilitação e
se estendeu a novas áreas como indústrias, por meio de trabalhos de prevenção e ergonomia
voltados à saúde do trabalhador; clubes, representado pelo papel preventivo e de reabilitação
precoce de atletas e clínicas dermatológicas e de cirurgia plástica. Esta atuação também se
especializou e se desenvolveu nas áreas de atenção primária, secundária e terciária com
especialidades como ortopedia, traumatologia, reumatologia, neurologia, cardiologia,
pneumologia, pediatria, geriatria, ginecologia, obstetrícia, urologia, enfermarias hospitalares e
unidades de terapia intensiva (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
A Clínica de Fisioterapia do Campus Bragança Paulista oferece atendimento gratuito
nas áreas de Ortopedia, Traumatologia e Reumatologia; Neurologia Adulto; Saúde da Criança
e Adolescente; Cardiologia e Pneumologia; Saúde da Mulher e Urologia; Dermatofuncional e
Desportiva
Com mais de 14 anos de atividade, reconhecida estrutura física e equipamento de
última geração, a Clínica é referência na prestação de serviços à comunidade, bem como, por
estar estabelecida no âmbito acadêmico com atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Desde sua fundação, já foram realizados mais de 9 mil atendimentos por meio de estágios
curriculares, projetos de extensão e outras atividades acadêmicas (INSTITUCIONAL,...2017).
11
Por meio destas disciplinas, o aluno tem a oportunidade de estagiar em áreas e
especialidades distintas e obrigatórias de maneira a vivenciar a intervenção fisioterapêutica
nos diferentes níveis de atenção à saúde e em locais que contemplam a prática terapêutica em
diferentes níveis de complexidade (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
O cumprimento do Estágio Supervisionado passa por duas instâncias: a necessidade de
estrutura física (instituições e serviços que possam abrigar os estágios) e a necessidade de
recursos humanos (docentes supervisores de estágio), garantindo as orientações e supervisões
constantes durante a realização dos estágios (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
Os espaços físicos necessários para que se concretize o aprendizado prático estão
assegurados pela designação de área específica para a estruturação da Clínica Escola de
Fisioterapia da Universidade São Francisco e pelas parcerias e convênios celebrados pelo
curso para esta prática (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
Os recursos humanos necessários estão assegurados pela atribuição de horas a
docentes/supervisores que são designados especificamente para orientar e supervisionar os
alunos/estagiários nas diferentes áreas. Para a realização desta atribuição, existe a
preocupação de garantir que ao menos um supervisor de cada área de estágio seja também o
docente na disciplina de fisioterapia aplicada à especialidade correspondente de maneira a
assegurar a interrelação entre a teoria e a prática, otimizando o processo de ensino-
aprendizagem durante os estágios práticos supervisionados (UNIVERSIDADE SÃO
FRACISCO, 2013).
As atividades desenvolvidas no estágio supervisionado compreendem desde a
realização de reuniões clínicas para discussão de casos, seminários, redação e discussão de
relatórios até o atendimento fisioterapêutico ao paciente propriamente dito. A correção e
discussão dos relatórios de atividades são realizadas em horários compreendidos pela carga
horária semanal do estágio, representando parte da avaliação do aluno conforme previsto no
regulamento. A relação entre alunos e docentes para a supervisão deve ser de no máximo seis
alunos por professor. As áreas de estágio propostas pelo Curso de Fisioterapia proporcionam
ao aluno experiências diversificadas por meio de atuação em diferentes níveis de atenção e
complexidade na área da saúde. Desta forma, a preocupação com a promoção da saúde bem
como com a prevenção de doenças e suas sequelas é uma constante em todos os campos de
estágio, independentemente do nível de complexidade dos mesmos (UNIVERSIDADE SÃO
FRACISCO, 2013).
O presente trabalho propõe um levantamento das principais patologias e disfunções
ortopédicas, traumatológicas e reumatológicas atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da
12
Universidade São Francisco no sentido de contribuir para o entendimento do perfil dos
pacientes atendidos e das modalidades mais utilizadas no tratamento dos pacientes.
13
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
Avaliar o perfil dos pacientes atendidos na Clínica-Escola de Fisioterapia da
Universidade São Francisco que apresentam disfunções ortopédicas, traumatológicas e
reumatológicas no período de Fevereiro de 2015 a Dezembro de 2016.
2.2 Específicos
- Determinar a incidência das diversas disfunções ortopédicas, traumatológicas e
reumatológicas na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco.
- Determinar as modalidades terapêuticas empregadas no tratamento dos pacientes
usuários do serviço de fisioterapia da clínica escola, na área em questão.
- Analisar o nível de ocupação e ociosidade das vagas do setor de estágio.
- Verificar qual o número de pacientes em lista de espera para atendimento na área e
correlacionar com o número de vagas.
14
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICALHO, G. G.; BARROS FILHO, A. A. Iniciação Científica: Como Elaborar em
Projeto de Pesquisa. Rev. Ciências Médicas, Campinas, v.12, n.4, p.365-373, 2003.
CARDOSO LGRA. Estudo sobre a distribuição dos serviços de reabilitação: o caso do
estado do Rio de Janeiro, [dissertação]. Brasília: Escola Nacional de Saúde Pública;
2004.
COELHO, R.R. Cap. 22 Doenças degenerativas e reumáticas do sistema locomotor
em idosos. In: COELHO, R.R.Fisioterapia geriátrica, ed. 1, 2005.
CONELLY, L. B.; WOOLF, A.; BROOKS, P. Cost-effectiveness of interventions for
musculoeskeletal conditions. In: JAMINSON, D. T. et al. Disease Control Priorities
in Developing Countries. 2. ed., 2006.
CHAMLIAN, TS et al, Perfil Epidemiológico dos pacientes amputados de membros
inferiores atendidos no Lar Escola São Francisco entre 2006 e 2012, Acta Fisiatr,
v.20, n.4, p.219-223, 2013.
GOTLIEB SLD; LEURENTI R; JORGE MHPM. Mensuração em saúde pública.
Saúde pública – bases conceituais. São Paulo: Ateneu, p.35-43. 2008.
GRAFFITHS, I. D. Introduction, In GRAFFITHS, Musculoskeletal disorders
Medicine, 2002.
Institucional. Serviços à comunidade – Clínica de Fisioterapia, disponível em:
https://www.usf.edu.br/institucional/86367626,8/clinica+de+fisioterapia+.htm–
acessado em 08/06/2017.
LEMOS, C.A.G et al. Perfis das vítimas e tratamento de lesões por causas externas
segundo atendimento pelo Centro de Reabilitação Municipal de Uberlândia, MG –
Causas externas e fisioterapia, Revista Brasileira de Epidemiologia, Uberlândia,
v.16, n.2, p. 482-92, 2013
MARGOTTI, W., Prevalência dos dez distúrbios ortopédicos mais frequentes na
clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL,14, Trabalho de conclusão de curso
apresentado ao curso de fisioterapia como requisito a obtenção do título de
bacharel em fisioterapia, Universidade do Sul de Santa Catarina, 2013.
OLIVEIRA, A.C; BRAGA, D.L.C. Perfil Epidemiológico dos pacientes na clínica de
ortopedia da Universidade Paulista, J Health Sci Inst., v.28, n.4, p. 356-8, 2010.
RIBEIRO CTM, Ribeiro MG, Araújo AP, Mello LR, Rubim LC, Ferreira JES. O
sistema público de saúde e as ações de reabilitação no Brasil. Rev Panam Salud
Pública, v.28, n.1, 43-8, 2010.
15
SILVA, G.G; SIRENA, S.A. Perfil dos encaminhamentos a fisioterapia por um
serviço de Atenção Prímaria à Saúde, Epidemiol. Serv. Saúde, vol 24, n.1, p.123-
133, jan/mar. 2012.
SILVA, K.O.C et. al. Perfil dos pacientes atendidos na clínica escola de fisioterapia
no setor de ortopedia e traumatologia, Revista Eletrônica Estácio Saúde, Rio Grande
do Norte, vol.4, n.1, p. 53-58, 2015. Disponível em
http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/article/viewFile/1481/6
98. Acesso em 26 set. 2016
UENO HM, Natal D. Fundamentos da epidemiologia. In: Rocha AA, Cesar CLG.
Saúde Pública – bases conceituais. São Paulo: Ateneu, n.2, p.15-34, 2008.
UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO. Projeto pedagógico do curso de Fisioterapia
da Universidade São Francisco. Bragança Paulista, vol I, 2013.
WATANABE, L.A. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no setor de
fisioterapia de uma clínica de ortopedia em Goiânia. Trabalho de Especialização em
Fisioterapia Musculoesquelética, Universidade São Marcos Goiânia, 2012.
WOOLF, A. D.; ERWIN, J.; MARCH, L. The need to address the burden of
musculoeskeletal conditions. Best Practice and Research Clinical Rheumathology,
v.26, p.183-224, 2012.
16
4 Artigo Científico
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SETOR DE
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA
DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – ANÁLISE RETROSPECTIVA
EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PATIENTS ATTENDED IN THE
ORTHOPEDICS AND TRAUMATOLOGY SECTOR OF PHYSICALTHERAPY AT
UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO - RETROSPECTIVE ANALYSIS
Gustavo Pelaes David¹, Cláudio Fusaro²
¹ Acadêmico do 9º semestre do curso de Fisioterapia da Universidade São
Francisco (USF) – Bragança Paulista – SP
² Professor Mestre Cláudio Fusaro da Universidade São Francisco (USF)
– Bragança Paulista – SP
Autor para correspondência:
Gustavo Pelaes David/ [email protected]
RESUMO: O objetivo do estudo foi avaliar o perfil dos pacientes que apresentam disfunções
ortopédicas, traumatológicas e reumatológicas atendidos no período compreendido entre
fevereiro de 2015 a dezembro de 2016, na clínica-escola do curso de fisioterapia da
Universidade São Francisco. Trata-se de um estudo de caráter retrospectivo, com informações
colhidas nos prontuários do setor de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia da Clínica
Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco no período compreendido entre
fevereiro de 2015 e dezembro de 2016. Pode-se verificar que a idade média de acometimento
foi de 48 ± 35 anos, com maior prevalência do sexo feminino, com 57,47%. A região mais
acometida foi a região do joelho, com 20% dos casos, e a origem de encaminhamentos foi o
HUSF, com 39,08%. Conclui-se que o perfil do paciente atendido na Clínica-Escola de
Fisioterapia da Universidade São Francisco é do gênero feminino com acometimento do
membro inferior, sendo prioritariamente encaminhado pelo serviço do HUSF.
Palavras-Chave: Fisioterapia; Perfil Epidemiológico; Ortopedia; Setor de Prontuários
de Pacientes
17
ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the profile of patients with
orthopedic, traumatological and rheumatologic disorders attended in the period between
February 2015 and December 2016, in the school clinic of the Physiotherapy course of the
University of São Francisco. This is a retrospective study, with information collected in the
medical records of the Physiotherapy in Orthopedics and Traumatology of the Clinical School
of Physiotherapy of the University of São Francisco in the period between February 2015 and
December 2016. It can be verified that the avarage age of affection was 48 ± 35 years, with a
higher prevalence of females, with 57.47%. The most affected region was the knee region,
with 20% of the cases, and the origin of referrals was HUSF, with 39.08%. It is concluded
that the profile of the patient attended at the Clinic-School of Physical Therapy of the
University of São Francisco is of the female gender with involvement of the lower limb, being
primarily referred by the HUSF service.
Keywords: Physiotherapy; Epidemiological Profile; Orthopedics; Patient Records
Sector
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INTRODUÇÃO
Os avanços na área da saúde nos últimos tempos provocaram um impacto positivo na
expectativa de vida da população mundial, isso tem sido observado de forma geral na
população brasileira em função dos avanços na área médica, da produção de vacinas, do
desenvolvimento de novos medicamentos, dos atendimentos complementares que
proporcionam uma melhoria na qualidade de vida, porém, ainda assim, a partir da década de
oitenta causas externas passaram a constituir um grave problema de saúde pública (LEMOS et
al.,2013).
As disfunções musculoesqueléticas são compreendidas como as doenças do sistema
locomotor e também do tecido conectivo. Estas doenças são a causa mais comum de
incapacidade crônica ao redor do mundo. Diversas doenças do gênero são predominantemente
genéticas, mas também podemos verificar que outras surgem pela associação de fatores
genéticos àqueles ambientais, podemos citar associadas à idade e outros que se estabelecem
sob à influência de fatores biológicos e/ou psicossociais, estes últimos, por sinal, ultimamente
muito citados e influentes em estudos dentro da área da fisioterapia em ortopedia e
traumatologia (CONNELLY; WOOLF; BROOKS, 2006; GRAFFITHS, 2002).
A impactação econômica destas condições é muito grande, não somente pelos gastos
diretos resultantes dos tratamentos demandados, bem como pela consequente perda parcial,
por vez significativa da produtividade do sujeito que está acometido. Estes fatores levam ao
comprometimento real de diversos aspectos: aspectos sociais e emocionais (como citado
anteriormente, os aspectos psicossociais, muito relatados atualmente na abordagem
terapêutica cognitivo-comportamental (WOOLF; ERWIN; MARCH, 2012).
O principal objetivo da pesquisa epidemiológica é o de proporcionar compreensão dos
fenômenos que se relacionam à saúde das diversas populações, e deve nos servir de
norteamento inicial para as estratégias de desenvolvimento de ações que se interessem por
modificar os diversos padrões relacionados ao desencadeamento de doenças (BICALHO;
BARROS-FILHO, 2003).
Os estudos de levantamentos epidemiológicos têm importância crucial e corroboram
para o estabelecimento das demandas dos serviços de uma determinada comunidade. Na sua
essência, deve produzir apontamentos e reflexões profundas, não somente ao poder público,
mas também aos coordenadores e dirigentes de serviços que prestam atendimento às
comunidades, incluindo-se aqui o foco deste trabalho que é o atendimento da fisioterapia em
ortopedia, traumatologia e reumatologia, e espera-se que da reflexão dos dirigentes resultem
19
planejamento e organização de políticas públicas em saúde, tanto quanto, remanejamento e
organização dos serviços prestados a comunidade afim de contemplar as reais demandas que
são insurgentes no cotidiano das populações onde tais serviços são relevantes (UENO HM,
NATAL D., 2008; GOTLIEB SLD, LAURENTI R, JORGE MHPM, 2012).
O atendimento fisioterapêutico ambulatorial ofertado pelo SUS ainda é muito pequeno
e com desigualdades regionais. A remuneração é inadequada e em grande parte, ocorrem por
meio de convênios com estabelecimentos privados. Um estudo brasileiro de base populacional
identificou que a prevalência de utilização dos serviços de fisioterapia ao longo da vida foi de
30,2%, isso mostra que há uma necessidade de pesquisas para fornecer à literatura quais as
frequências e tipos de utilização dos serviços prestados (SILVA; SIRENA,2015).
A reabilitação em saúde pública apresenta uma conjuntura atual, em sua maioria, de
desarticulação e desigualdade, não conseguindo atender as demandas das populações em
procura dos serviços, ou seja, é uma demanda deficitária o acesso à fisioterapia, e muitas
vezes, a não obtenção de resolutividade dos problemas, entenda-se aqui problemas como as
queixas e disfunções apresentadas pelos pacientes quando procuram o atendimento primário e
de aplicação generalista, o que faz ampliar veementemente o fluxo de pacientes para o serviço
especializado de fisioterapia em ortopedia, traumatologia e reumatologia. Tal fato, em
associação ao fluxo de atendimento em centros de especialidades médicas, também ao fluxo
de atendimento pós-operatório de serviços hospitalares, convergem tais fatores para a
altíssima demanda de pacientes com disfunções outrora denominadas como disfunções
músculo-esqueléticas, aqui agora, discriminando-as como disfunções de origem ortopédica,
traumatológica e reumatológicas para os serviços de fisioterapia. Esta demanda é
extremamente alta e ficam claras as dificuldades em atender a tal fluxo de pacientes quando
observamos em nosso levantamento de dados o alto número de pacientes em fila de espera,
aguardando vagas para o atendimento especializado nesta área que aborda o sistema músculo-
esquelético (RIBEIRO et. al., 2010; CARDOSO, 2004).
Como em qualquer outro sistema biológico, o sistema músculo-esquelético não é
estático, encontrando-se em constante equilíbrio, denominamos esta condição como
homeostase. Quando o sistema é submetido a um estresse externo ou uma força, responderá
de maneira bastante específica objetivando restabelecer o estado de equilíbrio. As doenças e
lesões do sistema músculo-esquelético causam dor, podem levar a deformidades e até mesmo
à perda de funções, causando a incapacitação de um maior número de pessoas do que aquelas
afetadas em outro sistema. Há uma estimativa de que 40% dos indivíduos manifestarão dor
músculo-esquelética crônica, esteja envolvida em traumas ou não (WATANABE,2012).
20
Tal homeostase citada há pouco pode ser abruptamente violada quando o sistema
músculo-esquelético é exposto as mais diversas condições relacionadas à vida urbana. O
aumento do número de veículos nas grandes cidades resultou em maior número de
acometimentos ortopédicos e traumáticos e internações hospitalares, tanto no serviço de
pronto-socorro quanto no atendimento continuado. Em função disso o trauma chegou ao
primeiro lugar das etiologias de morbimortalidade em pessoas entre os 0 a 39 anos, sendo
responsável por 150.000 mortes por ano, podendo esse número ser triplicado se considerado
as vítimas inválidas permanentemente. Nesse cenário as lesões do sistema músculo-
esquelético ocorrem em até 85% dos pacientes que são vítimas de trauma fechado, isto é,
traumas que não ocorrem exposição, não causando risco à vida, mas que necessitam de
intervenções para que não se coloque a parte afetada em perigo (WATANABE, 2012).
As lesões ortopédicas traumáticas podem ser divididas em quatro tipos: contusão
(lesão traumática do tegumento); entorse (lesão traumática das partes moles); fratura (lesão
óssea traumática) e lesão articular traumática (existe perda parcial ou total do contato entre os
ossos) (OLIVEIRA; BRAGA, 2010).
Ainda que na ortopedia existam as doenças degenerativas. Tais lesões podem levar a
perda de função, causar dores, inflamações e limitações das atividades de vida diárias. Essas
doenças ocorrem nas estruturas que fazem a ligação entre os ossos, podendo ser formadas por
diversos tecidos. As patologias mais comumente vistas na clínica: Osteoatrose; Artrite
Reumatóide do Adulto; Osteoporose; Osteopenia (COELHO, 2005).
Dentro das lesões ortopédicas podem-se citar as lesões de tecidos moles, tais lesões
ocorrem de maneira mais comum na pele, tendões, ligamentos e bolsas sinoviais. Essas lesões
são classificadas em: Contusão; Distensão; Tendinite; Entorse; Luxação e Subluxação;
Lacerações, Sinovites e Síndromes Miofasciais (SILVA, 2015).
De acordo com pesquisa realizada na Universidade do Sul de Santa Catarina citaram
como lesões mais frequentes , a Síndrome do impacto do ombro com atendimento de 54
casos, representando 74,3 % do total de casos,, seguida de lombalgia/lombocitalgia com 54
casos, 73% do total , a pesquisa mostrou ainda que a artrose apareceu em 47 pessoas (8,47%)
seguidas das Fraturas com 40 casos, 7,21% do total; Cervicalgia/ cervicobraquialgia com 35
casos, 6,31% do total; Escoliose com 24 casos, 4,32% do total; Entorses com 19 casos, 3,42%
do total; Epicondilite com 11 casos, 1,98% do total; Fibromialgia com 10 casos, 1,8% do total
e Condromalácia patelar com 9 casos, 1,62% do total (MARGOTTI , 2013).
21
Estudos na área de ortopedia vêm tendo destaque nos últimos anos por atuar na
prevenção, no diagnóstico e no tratamento dos distúrbios do sistema músculo- esquelético que
causam dores, deformidades e perda de função (OLIVEIRA; BRAGA, 2010).
De acordo com a UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO (2013), a Fisioterapia como a
maioria das profissões atuantes da área da saúde, teve sua relevância histórica em meados do
século passado, no período pós-guerra. Foi a partir deste momento que se identificou a
atuação deste profissional em sua concepção mais simples e primitiva, representada pela
capacidade de restaurar funções perdidas, reinserindo o ser humano na sua realidade social e
profissional.
Não se têm dúvidas de que ao longo dos últimos 50 anos a dimensão da atuação do
fisioterapeuta se ampliou muito. Considerando o panorama em que a fisioterapia vem
escrevendo sua história, é notório o quanto as últimas décadas foram expressivas em termos
de expansão de mercado de trabalho destes profissionais e do desenvolvimento de tecnologia
e conhecimentos envolvidos nos recursos utilizados para avaliação, prevenção e promoção da
saúde e reabilitação dos pacientes (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
A atuação do fisioterapeuta deixou de se limitar a hospitais e clínicas de reabilitação e
se estendeu a novas áreas como indústrias, por meio de trabalhos de prevenção e ergonomia
voltados à saúde do trabalhador; clubes, representado pelo papel preventivo e de reabilitação
precoce de atletas e clínicas dermatológicas e de cirurgia plástica. Esta atuação também se
especializou e se desenvolveu nas áreas de atenção primária, secundária e terciária com
especialidades como ortopedia, traumatologia, reumatologia, neurologia, cardiologia,
pneumologia, pediatria, geriatria, ginecologia, obstetrícia, urologia, enfermarias hospitalares e
unidades de terapia intensiva (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
A Clínica de Fisioterapia do Campus Bragança Paulista oferece atendimento gratuito
nas áreas de Ortopedia, Traumatologia e Reumatologia; Neurologia Adulto, Saúde da Criança
e Adolescente; Cardiologia e Pneumologia; Saúde da Mulher e Urologia; Dermatofuncional;
Desportiva (INSTITUCIONAL, 2017).
Com mais de 14 anos de atividade, reconhecida estrutura física e equipamento de
última geração, a Clínica é referência na prestação de serviços à comunidade, bem como, por
estar estabelecida no âmbito acadêmico com atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Desde sua fundação, já foram realizados mais de 9 mil atendimentos por meio de estágios
curriculares, projetos de extensão e outras atividades acadêmicas (INSTITUCIONAL,2017).
22
Por meio destas disciplinas, o aluno tem a oportunidade de estagiar em áreas e
especialidades distintas e obrigatórias de maneira a vivenciar a intervenção fisioterapêutica
nos diferentes níveis de atenção à saúde e em locais que contemplam a prática terapêutica em
diferentes níveis de complexidade (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
O cumprimento do Estágio Supervisionado passa por duas instâncias: a necessidade de
estrutura física, para que se concretize o aprendizado prático, e a necessidade de recursos
humanos, docentes supervisores de estágio, garantindo as orientações e supervisões
constantes durante a realização dos estágios (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
As atividades desenvolvidas no estágio supervisionado compreendem desde a
realização de reuniões clínicas para discussão de casos, seminários, redação e discussão de
relatórios até o atendimento fisioterapêutico ao paciente propriamente dito. As áreas de
estágio propostas pelo Curso de Fisioterapia proporcionam ao aluno experiências
diversificadas por meio de atuação em diferentes níveis de atenção e complexidade na área da
saúde (UNIVERSIDADE SÃO FRACISCO, 2013).
O presente trabalho propõe um levantamento das principais patologias e disfunções
ortopédicas, traumatológicas e reumatológicas atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da
Universidade São Francisco no sentido de contribuir para o entendimento do perfil dos
pacientes atendidos e das modalidades mais utilizadas no tratamento dos pacientes.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caráter retrospectivo, realizado na Clínica-Escola de
Fisioterapia da Universidade São Francisco no setor de Ortopedia e Traumatologia no período
de Fevereiro de 2015 a Dezembro 2016.
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade São
Francisco (Parecer nº 1.798.746)
Para a realização da pesquisa todos os prontuários dos pacientes do setor mencionado
acima foram utilizados, coletando-se destes as seguintes informações: idade, sexo, cidade de
origem, diagnóstico clínico, origem do encaminhamento, número de sessões, tipo de
tratamento (critérios de inclusão), informações que foram registradas em uma ficha de
informações. Tais informações foram colhidas dos pacientes que estão na fila de espera do
setor de Ortopedia e Traumatologia.
Os critérios de exclusão foram todos os prontuários que não continham alguma das
informações acima
23
Os dados obtidos foram organizados em uma planilha do software Microsoft Excel
(2016). Foi realizado os cálculos de média, desvio padrão, frequência e porcentagem.
RESULTADOS
Um total de 199 prontuários foram encontrados, dos quais foram utilizados 174
prontuários, sendo 95 de pacientes que já haviam sido tratados ou estavam em tratamento na
Clínica Escola e 79 de pacientes que se encontravam na lista de espera no setor de
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia. Foram excluídos 25 prontuários que não
continham alguns dos requisitos estipulados como critérios de inclusão.
Os pacientes atendidos na Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade São
Francisco no setor de Ortopedia e Traumatologia tem no gênero feminino a maior incidência
de atendimento, com 100 pacientes (57,47%), contra 74 (42,53%) pacientes do gênero
masculino. A média de idade é de 48,8 anos, apresentando desvio padrão de 18,2±, com faixa
dos 13 anos até 86 anos.
Através do gráfico 1 pode-se observar que a maioria dos pacientes atendidos na
Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco reside em Bragança Paulista
(n=149), seguido de Atibaia (n=11), Outros que correspondem a cidades como Bom Jesus dos
Perdões, Nazaré, Tuiuti e Socorro (n=6), Piracaia (n=3), Pinhalzinho (n=3), Joanópolis (n=2).
Gráfico 1 – Cidade de Origem
24
Em relação ao local de encaminhamento dos pacientes verificamos que o Hospital
Universitário São Francisco (HUSF) foi o local com o maior número de encaminhamentos
(=68), seguido do serviço municipal de Bragança Paulista (n=50), Centro de Especialidade de
Bragança Paulista (n=21), Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista (n=8), convênios
particulares (n=2) e outros locais como hospitais de São Paulo, Itajubá, Jundiaí, clínicas
particulares (n=24) como demonstrado no gráfico 2.
Gráfico 2 – Origem de Encaminhamentos
Com relação às regiões acometidas pelas diversas patologias e disfunções, pode-se
observar no gráfico 3 que a região do joelho (n=39), foi a qual mais incidiu acometimentos,
seguido pela região do ombro (n=28), coluna lombar (n=24), acometimentos generalizados:
(AG) (n=18) que correspondem a patologias que acometem mais de um segmento corpóreo, a
exemplo fibromialgia, osteoporose, artrite reumatoide juvenil, entre outros, seguido de
tornozelo (n=15), coluna cervical (n=14), mão (n=13), quadril (n=10), braço (n=8), coluna
torácica (n=7), antebraço (n=6), perna (n=6), pé (n=5) e coxa (n=2). Durante a coleta pode-se
observar que vários pacientes apresentavam mais de uma patologia, totalizando 195
patologias de 174 prontuários, mas a maioria 152 pacientes (87,35%), apresentam apenas uma
25
patologia, 19 (10,91%) pacientes apresentam 2 patologias, e 3 pacientes (1,74%) apresentam
3 patologias.
Gráfico 3 – Regiões Acometidas
Pode-se destacar também as patologias mais incidentes em cada região corpórea,
como observado na tabela 1, sendo a cervicalgia mais incidente na região cervical, a
tendinopatia na região do ombro, as fraturas de úmero na região de braço, temos a fratura de
antebraço (rádio/ulna) como a única incidente na região de antebraço, as fraturas foram
também as mais incidentes na região da mão, a lombalgia foi a patologia mais incidente na
região lombar, na coluna torácica temos a escoliose como mais incidente, a artroplastia total
de quadril é a patologia mais incidente na região do quadril, na região de coxa temos como
incidências iguais as osteossintes pós-fratura e as fraturas, na região do joelho, a região mais
acometida temos a gonartrose como mais incidentes. Na região na perna as fraturas de tíbia e
fíbula são as mais presentes nos pacientes, a região do tornozelo apresenta o entorse como
caso mais incidente. No pé temos as fraturas como a patologia mais incidente nos casos
analisados. Já nos acometimentos generalizados temos a osteoartrose como patologia mais
incidente. Se somadas, as fraturas aparecem como a patologia mais incidente entre os
prontuários analisados, somando 31 casos.
26
Tabela 1. Quadro de Patologias Totais
REGIÃO/PATOLOGIA INCIDÊNCIA (%)
REGIÃO CERVICAL
- Cervicalgia 6 (42,86%)
- Cervicobraquialgia 5 (35,71%)
- Hérnia Discal 1 (7,14%)
- Osteoartrose 1 (7,14%)
- Escoliose 1 (7,14%)
REGIÃO DO OMBRO
- Tendinopatia 10 (35,71%)
- Lesão Manguito Rotador 7 (25,00%)
- Bursite 4 (14,29%)
- Síndrome do Impacto 3 (10,71%)
- Luxação Acromioclavicular 1 (3,75%)
- Capsulite Adesiva 1 (3,75%)
- P.O Lesão de Supraespinhal 1 (3,75%)
- Tenorrafia 1 (3,75%)
REGIÃO DO BRAÇO
- Fraturas 7 (87,50%)
- Subluxação 1 (12,50%)
REGIÃO DO ANTEBRAÇO
- Fraturas
6 (100%)
27
REGIÃO DA MÃO
- Fraturas 6 (46,15%)
- Síndrome do Túnel do Carpo 4 (30,77%)
- Tenossinovites 3 (23,08%)
REGIÃO TORÁCICA
- Escoliose 4 (57,14%)
- Síndrome do Desfiladeiro Torácico 1 (14,29%)
- Discinesia Escapular 1 (14,29%)
- Espondiloartrose 1 (14,29%)
REGIÃO LOMBAR
- Lombalgia 10 (41,67%)
- Lombociatalgia 6 (25,00%)
- Hérnia Discal 5 (20,83%)
- Osteoartrose Lombossacral 2 (8,33%)
- Escoliose 1 (4,17%)
REGIÃO DO QUADRIL
- Artroplastia Total de Quadril 5 (50,00%)
- Bursite Trocantérica 2 (20,00%)
- Pubalgia 1 (10,00%)
- Síndrome do Piriforme 1 (10,00%)
- Displasia de Quadril 1 (10,00%)
REGIÃO DA COXA
- Fraturas 1 (50,00%)
- Osteossínteses Pós Fratura 1 (50,00%)
28
REGIÃO DO JOELHO
- Gonartrose 13 (33,33%)
- Condromalácia 6 (15,38%)
- Artroplastia Total de Joelho 6 (15,38%)
- Ligamento Cruzado Anterior 3 (7,69%)
- Condropatia 3 (7,69%)
- Artroscopia 3 (7,69%)
- Tendinopatia Patelar 1 (2,56%)
- Artropatia Patelar 1 (2,56%)
- Disfunção Femoropatelar 1 (2,56%)
- Entorse 1 (2,56%)
- Lesão Meniscal 1 (2,56%)
REGIÃO DA PERNA
- Fraturas 4 (66,67%)
- Osteossíntese Pós Fratura 1 (16,67%)
- Tendinopatia 1 (16,67%)
REGIÃO DE TORNOZELO
- Entorse 6 (40,00%)
- Fratura 5 (33,33%)
- Lesão Ligamentar 3 (20,00%)
- Tendinose 1 (6,67%)
REGIÃO DO PÉ
- Fraturas 2 (40,00%)
- Fasceíte Plantar 1 (20,00%)
- Pós-Operatório de Hálux Valgo 1 (20,00%)
- Lesão Ligamentar
1 (20,00%)
29
ACOMETIMENTOS GENERALIZADOS
- Osteoartrose 7 (38,89%)
- Artrite Reumatóide Juvenil 3 (16,67%)
- Politrauma 2 (11,11%)
- Fibromialgia 1 (5,56%)
- Osteoporose 1 (5,56%)
- Discopatia 1 (5,56%)
- Hemiparesia 1 (5,56%)
- Ressecção Sinovial 1 (5,56%)
- Síndrome do Complexo Regional 1 (5,56%)
Observa-se no Gráfico 4 que o tipo de tratamento mais usado na reabilitação dos
pacientes atendidos na Clínica-escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco,
excetuando-se a avaliação que é feita em absolutamente todos os pacientes, temos a
modalidade cinesioterapia (n=88) que é abordada através de recursos mecânicos e manuais de
fortalecimento, alongamentos e técnicas utilizadas no processo de reabilitação. Logo em
seguida temos os recursos da eletroterapia (n=51), aparelhos usados para realizar analgesia,
diminuir edemas, controlar processos inflamatórios, apoiar e favorecer a cicatrização de
tecidos lesados ou realizar treinamentos neuromusculares. Outra modalidade de tratamento, as
terapias manuais (n=34) que incluem aplicação dos métodos de Klapp, Maitland, Mulligan,
Técnicas Quiropráticas e Osteopáticas, e as Mobilizações Neurais, entre outras. Os recursos
da termofototerapia (n=29) são os recursos utilizados para controle de espasmos, contraturas,
melhoria na condição de elasticidade dos tecidos viscoelásticos, analgesia e aceleração no
processo de cicatrização. A massoterapia (n=17) consiste em técnicas de massagem realizadas
para relaxamento muscular, liberações miofasciais e alongamentos utilizados nos pacientes
atendidos na clínica. Ainda, o recurso de hidroterapia (n=5) onde os pacientes são tratados no
turbilhão, utilizando dos recursos terapêuticos que a água quente traz para benefício do
paciente, e o Pilates (n=2). A média de sessões verificada foi de 11 sessões desde o dia de
avaliação até a alta fisioterapêutica, variando de 2 sessões até 78 sessões, até o fechamento da
coleta de dados deste estudo.
A fila de espera do setor de Ortopedia/Traumatologia e Reumatologia conta com
diversos tipos de patologia, citados já em nossos gráficos acima, totalizando 19,75% do
número total de prontuários analisados.
30
Gráfico 4 – Modalidades de Tratamento
DISCUSSÃO
A necessidade do conhecimento do perfil dos pacientes atendidos na Clínica Escola de
Fisioterapia da Universidade São Francisco se faz necessária em vista de se tratar de um local
onde os acadêmicos conectam o conhecimento teórico à aplicação prática e clínica, atendendo
pacientes que estão acometidos das mais diversas disfunções, provenientes das patologias
ortopédicas, traumatológicas e reumatológicas. Dessa forma, mapear a incidência de
patologias e disfunções abre espaço para maior aproveitamento do estágio prático,
direcionamento de capacitações didático-pedagógicas e possibilidades de explorar caminhos
que sejam promissores ao aprendizado e a melhor formação dos futuros fisioterapeutas.
Como o presente estudo demonstrou, o serviço prestado pela Clínica Escola de
Fisioterapia da Universidade São Francisco atua de forma significativa na comunidade em
que está inserida, promovendo um grande número de atendimentos aos moradores de
Bragança Paulista e região, dessa forma, desempenhando importante papel social e no
desenvolvimento de saúde da cidade. SILVA et. al. (2015), também relatam maior incidência
dos pacientes residentes de Viçosa, local em que se situa a clínica de fisioterapia da pesquisa
em questão. RAMOS et. al. (2012), relata um predomínio de pacientes residentes de Jequié-
BA (85,1%) que tratam na Clínica Escola de Fisioterapia da UESB. Podemos também
31
correlacionar esses resultados com um maior número de encaminhamentos provenientes do
HUSF, comprovando o atendimento local pelo predomínio de pacientes residentes de
Bragança Paulista.
A maior incidência que observar-se de pacientes do gênero feminino vem contrariar o
que SILVA et.al. (2015) descreveram em seu estudo, apontando um resultado diferente após
analisarem 274 prontuários, encontrando 147 pacientes do sexo masculino 55,5% e 118 do
sexo feminino 44,5%. Essa observação de incidência do sexo masculino ser maior em número
de atendimentos também foi demonstrada por CHAMLIAN et al (2013), quando apresentam
em seu estudo que dos 474 prontuários analisados dos pacientes atendidos no Lar escola São
Francisco, entre os anos de 2006 a 2012, 339 pacientes eram do sexo masculino. Esses dados
comparativos entre estes dois estudos e o presente, é possível concluir que a procura pelo
atendimento fisioterapêutico em relação ao gênero varia de acordo com o local e serviço,
dependendo de características regionais e outros fatores epidemiológicos a serem investigados
em outros estudos que possam vir a ser realizados.
Pode-se ainda correlacionar a média de idade com o estudo de FUNCK; ESTIVALET
(2015), que realizaram um estudo referente ao perfil dos pacientes atendidos na fisioterapia da
prefeitura do município de Boa Vista do Cadeado-RS, tendo uma maior prevalência nos
indivíduos de 41 a 50 anos (20%).
Os resultados referentes aos locais de incidência das patologias são coincidentes com
um trabalho realizado por MARGOTTI (2003), onde constatou que dos 555 pacientes
atendidos Universidade do Sul de Santa Catarina, os problemas de ombro, seguidos de
lombalgias tiveram maior incidência de acometimentos, portanto encaminhados para
tratamento. O autor ainda cita que problemas da coluna lombar estavam em segundo lugar nos
casos levantados, sendo no presente estudo os problemas na coluna lombar ocupando a 3ª
posição, enquanto SILVA;LIMA;LEROY (2013) descrevem em sua análise de 59 prontuários
uma maior prevalência de patologias na região da lombar, sendo a lombalgia/lombociatalgia a
patologia mais incidente, comprovando que não temos uma patologia mais incidente nas
clinicas de fisioterapia, variando de local para local.
O estudo de GHISLENII et al. (2014) descreve uma maior prevalência de reabilitação
pós fraturas, o que vai de acordo com o presente estudo, onde somadas, as fraturas de
membros foram a de maior incidência.
32
CONCLUSÃO
Através do presente estudo pode-se classificar o perfil do paciente atendido na Clínica
Escola de Fisioterapia da Universidade São Francisco, sendo caracterizado como paciente do
gênero feminino, com a idade média de 48,8 anos, tendo seu tratamento focado nos membros
inferiores, mais especificamente na região do joelho, sendo encaminhados em maior
incidência em decorrência de traumas, como as fraturas, além das lombalgias e
lombociatalgias e a gonartrose; sendo abordagem terapêutica mais utilizada nos pacientes do
serviço a cinesioterapia. O setor se faz pequeno em vista ao grande número de procura para
tratamento que temos, sendo necessário alocar os pacientes de maneira mais eficaz para que o
atendimento seja realizado de maneira global. Apesar da grande variedade de pacientes e das
características analisadas, é de extrema importância analisar os perfis dos pacientes nos
serviços de fisioterapia para que o profissional possa se qualificar cada vez mais
profundamente e de forma adequada, melhorando e produzindo atendimento de nível
resolutivo para os pacientes que procuram seu serviço.
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35
5- Anexos
Anexo I - Folha de Aprovação emitida pelo Comitê de Ética e Pesquisa
36
37
38
Anexo 2 – Normas da Revista Saúde e Pesquisa
Submissões
• Submissões Online
• Diretrizes para Autores
• Declaração de Direito Autoral
• Política de Privacidade
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Odontologia, Farmácia, Enfermagem, Educação Física, Fonoaudiologia, Fisioterapia, com
enfoque na promoção, prevenção e recuperação das condições de saúde. Aceita Artigos
Originais, Artigos de Revisão (Somente através de convite enviado pelo Editor-chefe) e
Relato de Casos.
39
A partir do terceiro quadrimestre de 2013 a revista Saúde e Pesquisa expandiu sua política de
seção, inaugurando um espaço para receber artigos na área da Promoção da Saúde. No início
segundo semestre de 2014, vinculou-se ao Programa de Pós-graduação em Promoção da
Saúde - Mestrado na IES UniCesumar, que visa a necessidade de abordar a
interdisciplinaridade em torno das problemáticas regionais que dificultam/impedem a
melhoria da qualidade de vida da população do ponto de vista da saúde. Áreas de
concentração: Promoção da Saúde com duas linhas de pesquisa em: Promoção da Saúde e
Envelhecimento Ativo; e, Educação e Tecnologias na Promoção da Saúde.
Missão: A Revista Saúde e Pesquisa tem como missão promover e divulgar o conhecimento
científico e tecnológico na área da saúde.
1 NORMAS DE PUBLICAÇÃO NA REVISTA SAÚDE E PESQUISA
Orientações Gerais:
1.1 Obrigatoriamente os autores devem utilizar o CheckList Abrir para a elaboração do
manuscrito conforme as Normas da revista Saúde e Pesquisa, o mesmo deverá ser
preenchido e transferido no ITEM 4 - TRANSFERÊNCIA DE DOCUMENTOS
SUPLEMENTARES no momento da submissão;
1.2 Taxas para submissão e publicação de textos: A revista Saúde e Pesquisa, editada pelo
Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR, não cobra nenhuma taxa para avaliação
de manuscritos e publicação de artigos;"
1.3 A revista enfatiza ao(s) autor(es) que busque(m) assessoria linguística profissional
(revisores e/ou tradutores certificados em língua portuguesa e inglesa) antes de submeter(em)
originais que possam conter incorreções e/ou inadequações morfológicas, sintáticas,
idiomáticas ou de estilo. Devem ainda evitar o uso da primeira pessoa “meu estudo...”, ou
primeira pessoa do plural “percebemos....”, pois em texto científico o discurso deve ser
impessoal, sem juízo de valor e na terceira pessoa do singular.
1.4 Serão aceitas contribuições em: Português, Inglês ou Espanhol e devem estar no formato
Microsoft Word ou RTF (desde que não ultrapasse os 2MB);
1.5 Para submissão de manuscritos no idioma Inglês e Espanhol, obrigatoriamente deverá
passar por revisores e/ou tradutores certificados na língua estrangeira, indicados pela revista
Saúde e Pesquisa;
1.6 Autores: Conter no, máximo sete autores na elaboração do artigo, e se enquadrar em uma
das diferentes seções da revista, descritas a seguir;
1.7 Os manuscritos só iniciarão o processo de tramitação se estiverem de acordo com as
Normas para envio de artigos. Caso contrário, serão devolvidos para os (as) autores (as)
para eventuais correções conforme descritas, caso haja necessidade;
1.8 Somente para Artigos Aceitos - Prova Prelo: Após os trâmites de aprovação a Prova do
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Prelo (Artigo Diagramado) será enviado ao autor de correspondência por e-mail indicado. O
autor deverá enviar o retorno no prazo de 48 h a partir da data de envio, informando a
autorização da publicação para Núcleo Apoio à Editoração e Pesquisa (NAEP). Neste
momento não serão aceitas grandes alterações na versão aprovada.
2 TIPOS DE ARTIGOS PUBLICADOS (SEÇÕES)
• Artigos Originais: divulgam os resultados de pesquisas inéditas e permitem a reprodução
destes resultados dentro das condições citadas no mesmo. Para os artigos originais
recomenda-se seguir a estrutura convencional, conforme as seguintes seções: Introdução;
Metodologia; Resultados; Discussão e conclusão. A seção Agradecimentos é opcional;
• Relatos de Caso ou Técnicas: apresentação da experiência profissional, baseada em estudo
de casos peculiares e/ou de novas técnicas;
• Promoção da Saúde: trabalhos inéditos destinados a Promoção da Saúde.
• Artigos de Revisão: Artigos de revisão a partir de 2016 serão aceitos apenas por convite do
editor. Sugestões de assuntos para artigos de revisão podem ser feitas diretamente ao editor,
mas os artigos não podem ser submetidos sem um convite prévio (limites máximos: 4.000
palavras, título, resumo não estruturado, 8 figuras ou tabelas no total e 40 referências no
máximo).
3. NORMAS PARA ENVIO DE ARTIGOS
3.1 A revista Saúde e Pesquisa publica somente artigos inéditos e originais, e que não
estejam em avaliação simultânea em outro periódico. Os autores devem declarar essas
condições no processo de submissão. Caso seja identificado a publicação ou submissão
simultânea em outro periódico o artigo será desconsiderado. A submissão de um artigo para
avaliação em vários periódicos simultaneamente constitui grave falta de ética do autor;
3.2 Somente será aceito para publicação na Revista 02 (dois) trabalhos de cada autor por ano.
3.3 O procedimento adotado para aceitação definitiva será:
•Primeira Etapa: Seleção dos artigos segundo critérios editoriais. O Conselho Editorial
constitui a instância responsável por essa etapa;
•Segunda Etapa: Se o conselho editorial achar necessária solicitação de parecer de
Consultores ad hoc. Os pareceres comportam três possibilidades:
a) Aceitação na íntegra;
b) Aceitação com modificações;
c) Recusa integral.
3.4 Em sendo aprovado, o artigo será publicado no primeiro número da revista com espaço
disponível.
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3.5 O periódico não tem como critério exclusivo de publicação a ordem cronológica na qual
recebe os textos e sim sua aceitação nas etapas descritas acima.
3.6 O Conselho Editorial não se compromete a devolver os originais enviados.
3.7 Direitos Autorais: Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são de
direito do autor, com direitos da revista sobre a declaração de concessão enviada pelos autores
para a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em
outras publicações indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da
publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o
uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que
citada a fonte original.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa,
ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do
veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou
sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Os
conceitos emitidos nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores.
3.8 Ética na Pesquisa: A observância dos preceitos éticos referentes à condução, bem como
ao relato da pesquisa, são de inteira responsabilidade dos autores, respeitando-se as
recomendações éticas compostas na Declaração de Helsinki abrir (1964, reformulada em
1975, 1983, 1989, 2000 e 2008) da Associação Médica Mundial. Para pesquisas que
apresentam resultados envolvendo Seres Humanos no Brasil, obrigatoriamente os autores
devem observar, integralmente, as normas constantes na Resolução CNS RESOLUÇÃO Nº
510, de 07 de Abril de 2016, do Conselho Nacional de Saúde Abrir. Os procedimentos
éticos adotados na pesquisa devem ser descritos no último parágrafo da seção
“Metodologia”, que o consentimento dos sujeitos foi obtido e a indicação de que o estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos, bem como citar o
número do parecer ou protocolo de aprovação.
3.9 Ética na Pesquisa Animal Estudos que envolvam experimentos envolvendo animais,
deve ser respeitada a Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008; e as normas estabelecidas no
Guide for the Care and Use of Laboratory Animals (Institute of Laboratory Animal
Resources, National Academy of Sciences, Washington, D.C., Estados Unidos), de 1996, e os
Princípios Éticos na Experimentação Animal (Colégio Brasileiro de Experimentação Animal
– COBEA Abrir. O(s) autor(es) devem mencionar, no texto do manuscrito, o número do
protocolo de aprovação do projeto, emitido por Comissão de Ética no Uso de Animais
(CEUA), credenciada pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal
(CONCEA), órgão integrante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
3.10 Ensaios Clínicos: Para os Ensaios Clínicos, é obrigatório a indicação do Número do
Registro do ensaio no CheckList e também através da apresentação através do envio em
Documentos Suplementares no momento da submissão. A revista Saúde e Pesquisa aceita
qualquer registro que satisfaça o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas
Abrir. A lista completa de todos os registros de ensaios clínicos pode ser encontrada no
seguinte endereço Abrir.
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3.11 Diretrizes para Conflito de Interesses
Conflitos de interesses podem surgir quando autores, revisores ou editores possuem
interesses que, aparentes ou não, podem influenciar a elaboração ou avaliação de manuscritos.
O conflito de interesses pode ser de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou
financeira.
A confiabilidade pública no processo de revisão por pares e a credibilidade de artigos
publicados dependem em parte de como os conflitos de interesses são administrados durante a
redação, revisão por pares e tomada de decisões pelos editores.
É obrigatório que a autoria do manuscrito declare a existência ou não de conflitos de
interesse. Mesmo julgando não haver conflitos de interesse, o(s) autor(es) deve(m) declarar
essa informação no ato de submissão do artigo, no Passo 3: Inclusão de Metadados, e
transferir o Modelo de declaração de conflito de interesse a seguir, assinado por todos os
autores, para legitimar a idoneidade dos resultados do estudo submetido em formato de
arquivo "Doc" no Passo 4 – Transferência de Documentos Suplementares:
Observação: O modelo da Declaração de Conflito em um único documento com a
Declaração de Autoria exemplificada abaixo do item 3.12.
3.12Diretrizes para Critérios de Autoria
A revista Saúde e Pesquisa adota os critérios de autoria para artigos segundo as
recomendações do International Committee of Medical Journal Editors ICMJE Abrir. Desta
maneira, apenas aquelas pessoas que colaboraram diretamente para o conteúdo intelectual do
manuscrito devem ser listadas como autores.
Abaixo os três principais critério que os autores devem observar, de forma a poderem ter
responsabilidade pública pelo conteúdo do trabalho:
1. Ter concebido e planejado as atividades que levaram ao trabalho ou interpretado os
resultados a que ele chegou, ou ambos;
2. Ter escrito o trabalho ou revisado as versões sucessivas e tomado parte no processo de
revisão;
3. Ter aprovado a versão final.
Além dos itens acima a revista Saúde e Pesquisa também considera a participação no artigo
os itens abaixo:
1. Concepção e delineamento;
2. Procedimentos técnicos;
3. Aquisição dos dados;
4. Análise estatística;
5. Preparação do manuscrito;
A responsabilidade pela temática dos manuscritos submetidos à revista Saúde e Pesquisa é
dos autores. Embora as informações nesta Revista sejam consideradas original e real ao serem
publicadas, tanto o Editor, bem como os membros do Conselho Editorial não podem aceitar
qualquer responsabilidade legal por quaisquer erros ou omissões que possam ser feitas.
43
Pessoas que não preencham tais requisitos, podem ser citadas na seção Agradecimentos.
MODELO DAS DECLARAÇÕES ITEM 3.11 e 3.12
Declaração de Conflito de Interesse e Declaração sobre a Contribuição Individual de
cada um dos Autores no Artigo
Eu, _____________________, autor responsável pelo manuscrito
“____________________________”, declaro que nenhum dos autores deste estudo possui
qualquer tipo de interesse abaixo descrito, ou outros que configurem o chamado Conflito de
Interesse.
Declaro que o manuscrito apresentado não recebeu qualquer suporte financeiro da indústria
ou de outra fonte comercial e nem eu, nem os demais autores ou qualquer parente em primeiro
grau possuímos interesses financeiros/outros no assunto abordado no manuscrito.
Em caso contrário, especifico, abaixo, qualquer associação que possa representar um conflito
de interesse que eu e/ou os demais autores ou seus parentes de primeiro grau tive(mos) nos
últimos cinco anos com empresas privadas e/ou organizações, mesmo sem fins lucrativos —
por exemplo: participação em inventos/desenvolvimento de software, aparelho, técnica de
tratamento ou laboratorial, equipamentos, dispositivos ou tecnologias; participações e
atividades de consultoria e/ou palestras; propriedade intelectual; participação acionária;
situações de licenciamento de patentes etc.
Os autores ___________________ e ______________________ declaram ser responsáveis
pela elaboração do manuscrito citado sendo que a (o) primeiro(a) autor participou na
elaboração do ___________________; ________________; ________________
___________________; ________________; (listar a contribuição no artigo) e o segundo
autor participou na elaboração do _____________________; ________________;
_________________________________________; ________________. (Todos os membros
do grupo identificados como autores devem satisfazer integralmente aos critérios de autoria
definidos acima)
Local, __/__/__. Assinatura(s): _______________
4 NORMAS GRÁFICAS
4.1 São adotadas, neste periódico, as normas de documentação da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Recomenda-se a consulta principalmente às normas NBR
10.520/2002 – Citações em documentos - Apresentação; NBR 6024/2012 – Numeração
progressiva das seções de um documento; NBR 6023/2002 – Referências - Elaboração; NBR
6028/2003 – Resumos; NBR 6022/2003 –Artigo em publicação periódica científica impressa
- Apresentação; Normas de Apresentação Tabular IBGE, 1993 veja aqui para tabelas e
quadros .
4.2 Os artigos devem ser escritos considerando um mínimo de 10 e um máximo de 20
páginas nas seguintes configurações:
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4.2.1 Layout:
•Papel: A4 (tamanho 21 cm X 29,70 cm);
•Margem: Margem Superior e Esquerda de 3 cm;
•Margem: Margem Inferior e Direita de 2 cm;
•Parágrafo: Justificado com recuo de 1,5 cm na primeira linha;
•Espaçamento para o texto: Entre linhas 1,5 cm em todo o artigo, com exceção do resumo,
referências, citações diretas, depoimentos, tabelas e quadros que deverão ter espaçamento
simples;
•Fonte: Fonte Arial, tamanho 12 no texto, com exceção das citações diretas acima de 3 linhas
que a Fonte deverá ser 10;
4.3 A ESTRUTURA DO ARTIGO deve ser a seguinte:
• Título: Deverá ser claro, conciso e refletir a essência do artigo:
• Fonte do título: Caixa alta, negrito, centralizado e fonte 14;
• Caracteres ou palavras: 100 caracteres ou 14 palavras. Conter;
• Idiomas: Apresentar no idioma português e inglês (Obrigatoriamente);
4.4) Autoria: Para assegurar a integridade do anonimato dos autores e garantir o processo de
avaliação por pares cegas, todas as informações sobre autoria NÃO deve constar no artigo ou
qualquer outra informação oculta que possa identificar os mesmos. Essas informações
deverão ser preenchidas no momento da submissão do artigo no 2º passo (Metadados da
submissão - indexação). Obrigatoriamente preencher nome completo, e-mail, instituição e
informar uma breve biografia contendo: última titulação acadêmica,
curso/departamento/instituição ao qual pertence(m). Não serão aceitos posteriormente a
submissão à inclusão de nomes de autores que não foram preenchidos no passo Metadados,
por isso sugerimos a máxima atenção para esse passo.
Como remover os dados de autoria em documentos do Microsoft Office, a identificação do
autor deve ser removida das propriedades do documento (no menu Arquivo > Propriedades),
iniciando em Arquivo, no menu principal, e clicando na sequência: Arquivo > Salvar como...
> Ferramentas (ou Opções no Mac) > Opções de segurança... > Remover informações
pessoais do arquivo ao salvar > OK > Salvar;
4.5) Resumo: deve-se escrever a palavra Resumo em fonte tamanho 12, negrito, Caixa alta e
alinhado à esquerda, seguido de dois pontos. Deve-se ainda iniciar seu conteúdo logo em
seguida da palavra RESUMO:, que deve estar em um único parágrafo de no máximo 15 linhas
ou 150 palavras, sem recuo na primeira linha. Deve ser usado espaçamento simples entre
linhas, justificado, em fonte tamanho 12, sem citação de autoria.
4.5.1) Palavras-chave: Após o resumo, escrever o termo Palavras-chave em fonte tamanho
12, negrito, alinhado à esquerda. Em seguida listar no mínimo 3 (três) a 5 (cinco) palavras ou
descritores (também referidos como unitermos) que identifiquem o tema. Obrigatoriamente
utilizar o vocabulário controlado do DeCS – Descritores em Ciências da Saúde, publicação
da BIREME – Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da
Saúde consulte a lista de Descritores ou MeSH (Medical Subject Headings) Aqui.
45
4.5.2) Abstract: Em Inglês, com formatação igual à do Resumo.
4.5.3) Keywords: Em Inglês, com formatação igual à das Palavras-chave.
4.6) Texto principal: Deve ser subdividido em: INTRODUÇÃO; 2 METODOLOGIA; 3
RESULTADO; 4 DISCUSSÃO; CONCLUSÃO; 5 AGRADECIMENTOS (Opcional). Se,
porventura, o trabalho utilizar termos em língua estrangeira, estes deverão ser escritos usando
o modo itálico exceto para as palavras et al. e apud.
4.7) Títulos das Seções: Conforme a NBR 6024/2003, devem ter numeração progressiva,
alinhamento à margem esquerda, sem utilizar ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal
após o indicativo de seção ou de seu título.
Exemplo de formatação das seções/títulos:
SEÇÃO PRIMÁRIA Letra MAIÚSCULA e negrito
SEÇÃO SECUNDÁRIA Letra MAIÚSCULA e sem negrito
Seção Terciária em negrito e somente o Início da Palavras em Maiúsculo.
4.8 Citação: As citações deverão seguir o Sistema de Chamada Alfabética (NBR
10520/2002), ou seja As citações são feitas pelo sobrenome do autor e relacionadas nas
Referências no final do trabalho em ordem alfabética. Esse sistema também é denominado
Autor-Data.
Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem em que
aparecem na obra, emprega-se (;) entre os autores. Quando a obra possuir mais de três (3)
autores, menciona-se o primeiro, seguido da expressão et al. Na lista de referências devem
constar o nome de todos os autores.
4.9 Ilustrações: Todas as ilustrações devem ser numeradas por ordem de aparecimento no
texto com números arábicos. Cada ilustração deve receber um título e quando forem
elaboradas com dados obtidos de outros documentos ou reproduzidas de outra obra,
obrigatoriamente devem conter a citação da fonte quando as mesmas não forem geradas
pelo(s) autor(es) no referido artigo. As figuras deverão ser identificadas e enviadas através de
arquivos individuais, gravados em extensão *.TIF, em modo CMYK para as coloridas e modo
grayscale (tons de cinza) para as P&B, com resolução de 300dpi.(300 dpi) em documentos
suplementares no passo 4 da submissão.
As figuras desempenham o papel de auxiliar, ou seja, complementam ou apoiam a expressão
de ideias do texto. Por isso serão aceitos para cada artigo o conjunto de 5 itens entre figuras,
tabelas, gráficos e quadros.
Em figuras ou fotos, a fonte ou nota explicativa deve estar posicionada centralizada e abaixo
da figura, em tamanho 10.
4.10 Tabelas, gráficos ou quadros, utilize as Normas de apresentação Tabular IBGE. A
legenda deve ser precedida pela palavra tabela/gráfico/quadro e pelo seu respectivo número,
em ordem crescente e algarismos arábicos. A legenda deve ser posicionada à esquerda e na
parte superior. A fonte ou nota explicativa deve ser posicionada à esquerda e na parte inferior
da tabela em fonte tamanho 10.
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As tabelas, gráficos ou quadros desempenham o papel de auxiliar, ou seja, complementam ou
apoiam a expressão de ideias do texto. Por isso serão aceitos para cada artigo o conjunto de 5
itens entre figuras, tabelas, gráficos e quadros.
4.11 Agradecimentos: podem ser mencionadas colaborações de pessoas, instituições ou
agradecimento por apoio financeiro, auxílios técnicos, que mereçam reconhecimento, mas não
justificam a sua inclusão entre os autores.
4.12 Conflitos de interesse:Devem ser reproduzidos objetivamente quando houver, e quando
não houver, apresentar a declaração conforme Diretrizes apresentadas no item 3.11.
4.13 Referências: As referências bibliográficas devem ser redigidas segundo a norma NBR
6023/2002 da ABNT e deverão ser listadas em ordem alfabética no final do artigo. Devem ser
atualizadas contendo, preferencialmente, os trabalhos mais relevantes publicados nos últimos
5 (cinco) anos, sobre o tema. Deve conter apenas trabalhos citados no texto.
5 MODELO DE REFERÊNCIAS
ARTIGO DE REVISTA
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes (Abreviados). Título do artigo. Nome
da Revista, Cidade, volume, número, página inicial e final, data (dia, mês, ano).
Exemplo:
SIMONS, R. Qual é o nível de risco de sua empresa? HSM Managment,, São Paulo, v.3, n.
16, p. 122-130, set./out. 1999.
LIVRO
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes (Abreviados). Título. Edição. Cidade: Editora, ano.
Exemplo:
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Cortez, 2002. ISBN 85-249-0050-4.
CAPÍITULO DE LIVRO
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes (Abreviados). Título do Capítulo do
Livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Edição. Cidade: Editora,
ano. Página inicial e final.
Exemplo:
FRIGOTTO, G. Os delírios da razão: crise do capital e metamorfose conceitual no campo
educacional. In: GENTILI, A. H. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em
47
educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. p.77-108
ANAIS DE CONGRESSO
NOME DO EVENTO, Número do evento, ano de realização, Local. Tipo de documento...
Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas.
Exemplo:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 14, 2000, João Pessoa.
Anais... João Pessoa: CEFET-PB, 2000. 190p.
TRABALHO COMPLETO APRESENTADO EM CONGRESSO
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes (Abreviados). Título do artigo. A expressão In:
NOME DO CONGRESSO, numeração do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo,
Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e final.
Exemplo:
SOUZA, L. S.; Borges, A. L..; Rezende, J. Influência da correção e do preparo do solo sobre
algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994,
Petrolina. Anais... Petrolina: Embrapa, CPATSA, 1994. p.3-4
LEGISLAÇÃO
JURISDIÇÃO. Título. Dados da publicação, Cidade, data.
Exemplo:
BRASIL. Lei n.° 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999.
MANUAL
ESTADO. Entidade. Título. Cidade, ano, número de páginas.
Exemplo:
PARANÁ (Estado). Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Administração.
Manual do Estágio de Administração da UEM. Maringá, DAD Publicações, 2002, 158p.
DISSERTAÇÃO E TESE
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes (Abreviados). Título do trabalho. Ano. Número de
folhas. Natureza do trabalho (Tese, dissertação, monografia ou trabalho acadêmico (grau e
área do curso) - Unidade de Ensino, Instituição, local, data.
Exemplo:
FREITAS JÚNIOR, O. de G. Um modelo de sistema de gestão do conhecimento para
grupos de pesquisa e desenvolvimento. 2003. 292f. Tese (Doutorado em Engenharia de
Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
48
DICIONÁRIO
Título do Dicionário. Edição. Cidade: Editora, ano. Número de páginas.
Exemplo:
DUCROT, O. Dicionário enciclopédico das ciências da linguagem. 2.ed. São Paulo:
Perspectivca, 1998. 339p.
ARTIGO DE JORNAL DIÁRIO
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes (Abreviados). Título do artigo. Título
do Jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.
Exemplo:
FRANCO, G. H. B. O que aconteceu com as reformas em 1999. Jornal do Brasil, Rio de
Janeiro, 26 dez. 1999. Economia, p.4, Caderno 6.
5.1 ARTIGO EM FORMATO ELETRÔNICO
Exemplo:
KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just online journalism. APS News Online,
Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 1998.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa,
ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando,
porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva
responsabilidade.
Cada autor receberá três exemplares da Revista.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta Revista serão usados exclusivamente para os serviços
prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a
terceiros.
REVISORES E/OU TRADUTORES INDICADOS
Matthew Philip Jenkis – Somente Tradução
Especialidade: Área de Saúde
CNPJ: 11.737.331/0001-25
Telefone: (41) 3332-0258 / (41) 9935-9838
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American Journal Experts (AJE)
São Paulo – SP
www.aje.com/pt/services
THOMAS BONNICI
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2253237526673836
Telefone (44) 3263-1291
E-mail: [email protected]
Obs: Os pesquisadores deverão assumir os custos da tradução, bem como solicitar uma
declaração/certificado da tradução e encaminhar como documento suplementar no momento
da submissão do artigo.
TAXAS PARA SUBMISSÃO E PUBLICAÇÃO DE TEXTOS
A revista Saúde e Pesquisa, editada pelo Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR,
não cobra nenhuma taxa para avaliação de manuscritos e publicação de artigos."
Endereço para correspondência:
UNICESUMAR
Diretoria de Pesquisa - NAEP - Núcleo de Apoio à Editoração e Pesquisa
Avenida Guedner, 1610 Bloco 11 - 5º andar
Jardim Aclimação - CEP: 87.050-390 - Maringá – PR
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da
submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de
acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
1. Preencher e seguir o CheckList disponível em Normas de Publicação no item 1.1
Orientações Gerias conforme as Normas da revista Saúde e Pesquisa. O mesmo deverá
ser preenchido e transferido como documento suplementar no momento da submissão;
2. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra
revista simultaneamente.
3. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word ou RTF (desde que não
ultrapasse os 2MB). Em tamanho A-4, fonte Arial 12, espaçamento entrelinhas 1,5
(com exceção das citações acima de 3 linhas o espaçamento é simples). Margem
esquerda/superior 3 cm e direita/inferior 2 cm.
4. Todos os endereços de páginas na Internet (URLs), incluídas no texto (Ex.:
http://www.ibict.br) estão ativos e prontos para clicar.
5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes
para Autores, na seção Sobre a Revista.
50
6. Cópia do Parecer do CEP. Os trabalhos que envolvem pesquisas com seres humanos,
deverão estar acompanhados da devida autorização do Comitê de Ética
correspondente, na forma de "documento suplementar" (passo 4 da submissão). Incluir
o número da aprovação pelo CEP no artigo na seção "Metodologia".
7. Declaração de potencial(is) conflito de interesses e Declaração de Autoria, conforme
modelo citado no item 3.11 e 3.12
8. Figuras, Tabelas e quadros: As ilustrações devem ser encaminhadas em arquivos
separados, gravados em extensão *.TIF, em modo CMYK para as coloridas e modo
grayscale (tons de cinza) para as P&B, com resolução de 300dpi e identificadas.
Tabelas, gráficos ou quadros, utilize as Normas de apresentação Tabular IBGE. A
legenda deve ser precedida pela palavra tabela/gráfico/quadro e pelo seu respectivo
número, em ordem crescente e algarismos arábicos. A legenda deve ser posicionada à
esquerda e na parte superior. A fonte ou nota explicativa deve ser posicionada à
esquerda e na parte inferior da tabela em fonte tamanho 10.
Declaração de Direito Autoral
A submissão de originais para a revista Saúde e Pesquisa implica na transferência da Carta
Concessão de Direitos Autorais, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital
para a revista após serem informados do aceite de publicação. A Secretaria Editorial irá
fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o
cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos
artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a
primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras
publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação
original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito
dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte.
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