Colégio Adventista de Diadema

“História”

Prof° Fabio S. Cerqueira

O Mundo em Guerra Pela 2 Vez

A Segunda Guerra Mundial

Os custos não apenas econômicos, mas acima de tudo

humanos e psicológicos, deveriam ter transformado a Primeira Guerra Mundial na

Última de Todas.

“O Conflito mais Devastadorde Todos os Tempos”

Vinte e um anos após o fim da 1ª guerra, estourou a 2ª guerra mundial. Desta vez os números superaram, e muito, os relativos á primeira.

Os gastos, a destruição e o número de vidas perdidas com essa guerra assombra qualquer estudioso.

Na segunda guerra mundial teve mais de

Cinqüenta milhões de mortos e vinte oito milhões de mutilados.

Enquanto a primeira guerra mundial teve cerca de Nove milhões de mortos e feridos.

Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares,. esta atingiu a impressionante cifra de:

1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra.

Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.

O Historiador Inglês

Eric Hobsbawmdiz que:

A Segunda Guerra Mundial é apenas uma continuação da Primeira Grande Guerra.

Segundo

Hobsbawm é fundamental retornar ás primeiras décadas dos

Séculos XX para assimilar o contexto que gerou a Segunda

Guerra Mundial.

Causas da Primeira Guerra Mundial

Um pequeno conflito entre a Áustria e a Sérvia

(sendo a Sérvia os supostos culpados, a guerra começou em 28 de Julho de 1914)

Corrida Neocolonialista. (necessidade de novos mercados consumidores

e novas fontes de Matéria Prima)

Segunda Guerra Quase todos os historiadores concordam que a causa diplomática mais profunda da Segunda Guerra Mundial tem sua origem no Tratado de Versalhes, assinado entre as potências vencedoras da Primeira Grande Guerra (Estados Unidos, Inglaterra, França) e as Vencidas (a Alemanha e a Áustria)

O Tratado de Versalhes, considerado um ultraje pelos nazistas, começou a ser ignorado por Hitler.

As limitações militares, a imposição de uma pesada indenização, as restrições industriais, a proibição de novas anexações e outros tantos pontos passaram a ser desrespeitados.

As ações militares marcaram os anos imediatamente anteriores á grande guerra.

As ações do Japão no Pacífico,Da Itália na África, Da Alemanha na Europa

Resultaram na Formação do:

EIXO ROMA-BERLIM-TÓQUIO

Como reação, as democracias aliadas também se organizaram .

França, Inglaterra e Estados Unidos

caracterizando os primeiros momentos da aliança militar que viria a ser conhecida

com ALIADOS.

Ações Militares Antes da Guerra

Em 1931, o JAPÃO, sem esconder suas pretensões expansionistas sobre o Pacífico, atacou uma região chinesa conhecida como Manchúria.

A ITÁLIA, organizada de acordo com o modelo fascista totalitário de Benito Mussolini, iniciou o seu processo de expansão em território africano em 1935.

A ALEMANHA, ainda em 1935, reativou o serviço militar obrigatório. A região do país que faz fronteira com a França (Renânia) foi reocupada por tropas militares no ano seguinte.

Os Franceses, começaram a organizar uma linha de defesa que, teoricamente, deveria protegê-los de um possível ataque, a

LINHA MAGNOT.

Linha Magnot por dentro

Ainda em 1936 , o EIXO foi formalmente organizado

Ainda nesse ano, Italianos, franceses, ingleses e alemães encontraram-se na Conferência de Munique

Dois anos após o estabelecimento do Pacto Anti-Komintern (Internacional Comunista 1936), um novo e contraditório acordo foi assinado:

O Pacto de não agressão ou Pacto Molotov-Ribbentrop, assinado em 1939, previa a divisão da polônia entre russos e alemães.

O Sentimento Revanchista Alemão, resultado da humilhação sofrida após o fim da Primeira Guerra Mundial, dentre outros fatores, foi incentivado e muito bem trabalhado por Hitler e pelo partido Nazista.

A invasão da Polônia, os alemães optaram por uma tática de guerra inédita: baseava-se na tomada de vastas áreas territoriais em pouquíssimo tempo.

A Blitzkrieg ou Guerra Relâmpago, caracterizou-se por promover um ataque maciço e conjunto de aviões, tanques e homens, que varria o inimigo sem permitir que ele se organizasse para a defesa.

Hegemonia do EIXO (1939 a 1941)

Entre o fim de 1939 e o início de 1940, as forças alemãs praticamente não encontraram resistência.

Em vez de atacar direto da região alemã

remilitarizada (a Renânia), que fazia divisa com a HOLANDA, a

BÉLGICA e a NORUEGA.

Ainda no ano de 1940, após uma sequência de vitórias impressionantes, os alemães atacaram a Inglaterra.

Os alemães empreenderam um dos mais intensos ataques aéreos da guerra.

Milhares de toneladas de bombas foram despejadas pela LUFTWAFFE sobre a Inglaterra, principalmente sobre a cidades de Londres.

Vários aviões da FORÇA AÉREA REAL (RAF), dos britânicos, foram destruídos ainda no chão.

A IGLATERRA ficou arrasada, mas não foi tomada nem vencida

Em meados de 1941, ignorando o pacto de não agressão , os alemães invadiram a URSS.

A resistência russa foi grande, e a agressividade alemã não foi menor. No entanto, a URSS não se rendeu e, quando os soldados alemães chegaram a STALINGRADO, ocorreu a primeira derrota do “invencível” exército nazista. O episódio ficou conhecido como a BATALHA DE STALINGRADO.

Antes de Stalingrado, no ano de 1941, outro episódio também colaborou para a mudança no conflito. Em seu processo de expansão pelo Pacífico, o Japão empreendeu um dos mais famosos ataques ocorridos na Segunda Mundial: o bombardeio á base americana de PEARL HARBOR, no Havaí.

Alguns analistas especulam que uma possível “vista grossa” ás intenções japonesas permitiria ao governo dos EUA usar o ataque como forma de obter o apoio popular para entrar no conflito.

De qualquer maneira, o ataque á base de Pearl Harbor provocou a entrada dos norte-americanos na Segunda Guerra Mundial ao lado dos ALIADOS, o que foi fundamental para o desenrolar do conflito.

Hegemonia Vitória dos Aliados (1942 a 1945)

Como vimos, os ventos até então favoráveis ao Eixo começaram a mudar, e a guerra tomou outro rumo. O ano de 1942 foi marcado pela sistemática Contraofensiva Soviética.

A partir de então, iniciou-se a gradual expulsão dos nazistas das áreas soviéticas e das nações do Leste Europeu.

No Pacífico, os EUA também reagiram ás ações japonesas, começando a promover a libertação de regiões controladas pelo Império do Sol Nascente.

Ainda em 1942, uma série de Bombardeios Aliados começou a ser realizada sobre várias das principais cidades alemãs.

Porém, Hitler não dava sinais de desistir de seus propósitos e assim permaneceria até o fim da guerra.

A Itália perdeu o controle de quase todas as áreas que havia invadido e foi atacada em seu próprio território.

O Brasil entrou na Guerra ao lado dos Aliados, enviando a FORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRA (FEB)

Com aproximadamente 25 mil homens e alguns pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB).

Dentre esses, destacou-se o comandante de Esquadrilha de Caça, ROBERTO PESSOA RAMOS

Após a invasão Aliada na Itália, Benito Mussolini foi retirado do poder, e os italianos se renderam.

Tropas nazistas invadiram a Itália, reconduziram Mussolini ao poder, e tentaram resistir aos Aliados

A Resistência antifascista italiana declarou guerra a Alemanha e prendeu Mussolini, que posteriormente foi executado pela própria população

A Guerra para os Italianos terminaria somente em meados de 1945, mas, durante o último ano de conflito, o novo governo da Itália juntou-se aos Aliados.

No dia 6 de Junho de 1944 (Dia D), os Aliados promoveram um desembarque massivo de forças militares na região da NORMANDIA (norte da França), dando inicio a grande Contraofensiva que libertou a Europa das mãos dos nazistas.

“Dia D.”

Em abril de 1945, a capital da Alemanha foi tomada e, no início de maio, os alemães pediram o armistício. Pouco antes da rendição, Hitler se suicídou.

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