notaer - setembro de 2015

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ISSN 1518-8558 www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 09 Setembro, 2015 #DESAFIOFAB - Participe da nossa campanha e responda perguntas sobre a FAB (Pág. 14) Eles são a cara do Brasil Conheça a rotina de atletas da FAB que estão em busca do pódio nos Jogos Mundiais Militares, em outubro, na Coreia do Sul. (Págs. 08 e 09) Centenas de cirurgias foram realizadas com apoio da FAB. (Pág. 07) Adoção de crianças é uma realidade, também, em lares militares. (Pág. 04) EM FAMÍLIA EXPEDIÇÃO YANOMAMI SEU DINHEIRO Descubra como aplicar seu dinheiro corretamente. (Pág. 11)

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Eles são a cara do Brasil

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ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 09 Setembro, 2015

#DESAFIOFAB - Participe da nossa campanha e responda perguntas sobre a FAB (Pág. 14)

Eles são a cara do BrasilConheça a rotina de atletas da FAB que estão em busca do pódio nos Jogos Mundiais Militares, em outubro, na Coreia do Sul. (Págs. 08 e 09)

Centenas de cirurgias foram realizadas com apoio da FAB. (Pág. 07)

Adoção de crianças é uma realidade, também, em lares militares. (Pág. 04)

EM FAMÍLIA EXPEDIÇÃO YANOMAMI

SEU DINHEIRO

Descubra como aplicar seu dinheiro corretamente. (Pág. 11)

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2 Setembro - 2015

CARTA AO LEITOR

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

ExpedienteO jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Editora: Tenente Jornalista Cynthia Fer-nandes (MTB 2607GO)Editora adjunta:Tenente Jornalista Emília Maria (MTB 14234RS)

Repórteres: Ten JOR Cynthia Fernandes, Ten JOR Emille Cândido, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Gabrielli Dala Vechia, Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Iris Vas-concellos, Ten JOR Jussara Peccini, Ten JOR Raquel Alves, Ten JOR Emília Maria e Ten JOR Raquel Sigaud.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Revisão: Gabrielli Dala Vechia, Iris Vasconcellos, Flávio Nishimori e Jussara Peccini.

Diagramação e Arte: SO Cláudio Ra-mos, SGTs Emerson Linares e Santi ago Moraes, Subdivisão de Publicidade e Propaganda.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Tem um comentário, sugestão de reportagem

ou crítica?

Fale com a gente!

No fi nal deste mês, uma comiti va da Força Aérea Bra-sileira (FAB) viaja para a Co-reia do Sul para parti cipar da 6a Edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM). São 285 pes-soas, entre atletas e treinado-res, que representarão o Bra-sil na competi ção esporti va mais importante da categoria militar. Nossa equipe irá com-por o “ti me” de mais de sete mil atletas de 110 países.

Vamos saber sobre a ex-pectati va desses atletas, gra-duados e ofi ciais, que pre-tendem levar o nome não só do nosso País, mas da Aero-náuti ca, para o exterior. Você vai conhecer as modalidades disputadas e, principalmen-te, descobrir como é ser um atleta de alto rendimento.

Também vamos contar histórias de militares da FAB

que abriram seu coração e sua família para filhos adotivos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) está com-pletando 25 anos e, por isso, queremos ressaltar a nobreza do gesto que exige sacrifí cio e muito amor.

Outro assunto é a Expe-dição Yanomami. O trabalho da ONG Expedicionários da Saúde, em conjunto com o Exército e a Aeronáuti ca, foi feito para atender índios na Região Amazônica. A FAB prestou um apoio indispen-sável para que a missão pu-desse acontecer.

E como setembro é o mês da Independência, conver-samos com colegas que co-memoram aniversário no dia sete. Os desfi les cívico-milita-res têm um senti do especial para essas pessoas.

Outra pauta de destaque é a educação fi nanceira. Em momentos de conti ngencia-mento, é preciso saber como gastar e poupar. Vamos dar dicas de como controlar e aplicar bem o salário.

Por fim, queremos dizer que o NOTAER é um jornal para nossa família. Cada vez mais apresentamos histórias do nosso dia a dia, porque são

elas que nos movem a pen-sarmos e a sermos cidadãos e militares melhores. Nosso ide-al é que sejamos o espelho do coti diano de vocês, trazendo à tona a realidade, o nosso tra-balho e o nosso lado humano. Só é possível fazer a FAB com o apoio de todos vocês.

Boa leitura!Brig Ar Pedro Luís FarcicChefe do CECOMSAER

SOMOS TODOS UM

Aguardamos seu email [email protected]

Vazamento de informações: como prevenir?

as mídias inservíveis; contro-lar a reprodução (em copia-doras e scanners) de docu-mentos sigilosos; credenciar, controlar e restringir o acesso de pessoal às áreas sensíveis; controlar e acompanhar o uso de máquinas fotográfi cas, fi l-madoras e demais meios ele-trônicos nas organizações mi-litares do COMAER e cumprir, rigorosamente, os trâmites de expedição e recebimento de documentação sigilosa. Tudo isso colabora de forma assertiva para minimizar a ocorrência de vazamento de conhecimentos sensíveis.

Dessa maneira, o nível de conhecimento e empenho do nosso pessoal defi nirão o su-cesso das medidas de contrain-teligência implementadas nas nossas unidades.(Centro de Inteligência da Aeronáuti ca)

utilização de equipamentos fotográficos, de filmagem e outros meios eletrônicos sem prévia autorização, bem como a falta de comparti-mentação do conhecimento, com a restrição a certos as-suntos, e de procedimentos e protocolos de segurança tam-bém podem colocar em risco as informações da insti tuição.

Ações simples, como não conversar assuntos sigilosos ao telefone - principalmente ao celular; não comentar as-suntos do trabalho em locais públicos; não utilizar meios vulneráveis (telefone fax, ce-lular; e-mail) para trâmite de assuntos sigilosos; separar e triturar todo o lixo classifi cado podem ajudar a preservar os nossos dados. Vale também uti lizar, diariamente, as frag-mentadoras de papel; destruir

ções, pesquisas e experimen-tos. Dessa forma, necessita resguardar seu conhecimento para obter êxito em suas mis-sões e pretensões futuras, com-batendo, assim, o vazamento de informações sensíveis.

O vazamento ocorre quando há uma divulgação não autorizada de informa-ções para pessoas ou organi-zações que não deveriam ter acesso a esse ti po de conhe-cimento. Isso se dá, em geral, por meio de furtos internos, acesso de pessoas não cre-denciadas às áreas restritas, circulação de visitantes de-sacompanhados e sem con-trole constante em organiza-ções sensíveis. A entrada e a

Casos de vazamentos de informações ocorridos em insti tuições públicas, como a invasão ao sistema de e-mails do Itamaraty, em 2014, e em instituições privadas, como em um conhecido colégio de São Paulo (SP), com o acesso a dados pessoais sigilosos de alunos, exemplifi cam o quão a proteção do conhecimento é importante e necessária.

Vivemos na sociedade da informação, na qual o conhe-cimento é, cada vez mais, a chave do sucesso de qualquer empreendimento, seja ele civil ou militar. No âmbito militar, o COMAER, como uma organi-zação estratégica, detém uma infi nidade de dados, informa-

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Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz RossatoComandante da Aeronáutica

3Setembro - 2015

PALAVRAS DO COMANDANTE

O Dia da Pátria, 7 de se-tembro, é uma data

bastante comemorada por nós, militares das Forças Ar-madas. Não por acaso: dedi-camos nossa vida à defesa do Brasil e o Dia da Indepen-dência, naturalmente, marca a comemoração de nossa so-berania, nosso poder e nossa identi dade nacional.

Para este 7 de setembro, contudo, convido a refletir sobre o nosso papel de mili-tares das Forças Armadas no contexto da sociedade bra-sileira, de como podemos contribuir não apenas para garanti r a nossa soberania, mas também para tornar o Brasil um lugar melhor. Um exemplo ocorreu em Matu-racá, na fronteira com a Ve-nezuela, lugar conhecido dos militares que atuam na Ama-zônia, mas apenas um ponto no mapa para boa parte da nossa população.

A parceria entre a Orga-nização Não Governamental Expedicionários da Saúde, Exército Brasileiro e FAB permitiu levar atendimen-to médico para índios de aldeias isoladas. Mais que cirurgias, a operação levou o Estado para aquela região de fronteira e fez com que os índios se senti ssem cidadãos brasileiros. A defesa do País, de fato, se dá também pelo apoio às comunidades locais

- por isso a importância des-sa missão subsidiária.

Também tive a oportu-nidade recente de mostrar resultados positi vos dos pro-jetos estratégicos da FAB du-rante audiência pública reali-zada no Congresso Nacional. Somente o Gripen NG deverá gerar cerca de 14.500 empre-gos, fundamentais para um momento de crise econômi-ca. Outras 12 mil vagas de tra-balho serão fruto do KC-390.

Levar essas informações aos senadores, responsá-veis, entre outras coisas, pela aprovação dos fi nanciamen-tos necessários aos nossos projetos estratégicos, é de suma importância para tornar realidade os planos para o fu-turo da Força Aérea Brasilei-ra. É preciso deixar claro que, além de um projeto da FAB, iniciati vas como o Gripen NG são uma necessidade do País.

Mas não é só para sena-dores que devemos explica-ção. Cada cidadão brasileiro, civil ou militar, precisa co-nhecer os aspectos positi vos referentes aos investi mentos em nossos projetos. E para essa missão contamos com o trabalho de todo homem e toda mulher, que veste ou não a farda azul. Afi nal, se o 7 de setembro é uma data para todo o Brasil, a defesa da na-ção também é de interesse de todos os brasileiros.

O Dia da Pátria

“Se o 7 de setembro é uma data para todo o Brasil, a defesa da nação também é de interesse de todos os brasileiros”

FAMÍLIA

Conheça histórias de militares que se entregaram a este gesto de amor

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4 Setembro - 2015

O desafio e a emoção de adotar um filho

Em 2015, o Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA) completou 25 anos. Foi nessa lei que, pela primeira vez, fi cou assegurado ao me-nor o direito de ser criado e educado por uma família, seja ela de sangue ou subs-ti tuta. Hoje, o Brasil registra seis famílias interessadas para cada criança aguardan-do adoção, segundo o Conse-lho Nacional de Justi ça (CNJ). A explicação para a estatí sti ca negati va, porém, não está so-mente na burocracia do pro-cesso, mas nas exigências fei-tas por muitas famílias, como idade e característi cas fí sicas.

Pais adoti vos de Danilo, de 8 anos, o Suboficial Robson Nobre e a esposa não fi zeram exigências. O menino é por-tador de Síndrome de Down e chegou à família ainda re-cém-nascido.

Danilo foi o oitavo fi lho biológico de uma família ca-rente que procurou, já du-

rante a gestação, pais adoti -vos que pudessem criá-lo. A notí cia sobre a condição do bebê só foi conhecida no par-to, devido à falta de acompa-nhamento médico em seu desenvolvimento. “Foi uma decisão muito difícil, pois éramos um casal novo, com poucos anos de matrimônio, e é um grande desafi o assu-mir a responsabilidade pela criação de uma criança espe-cial. Mas, manti vemos nossa decisão. Tudo que eu queria naquele momento era ser chamado de pai”, relembra.

O militar explica que os portadores da síndrome preci-sam de um acompanhamento multi disciplinar que esti mule o desenvolvimento de sua ca-pacidade cogniti va. Danilo faz aulas de capoeira, natação, equoterapia e é acompanha-do por uma fonoaudióloga.

O subofi cial e a esposa, Karla dos Santos Nobre, con-ti nuam na fi la de adoção em busca de uma irmã para o fi lho, que tenha entre seis e dez anos. Essa faixa etária é pouco procurada pelas famí-lias brasileiras. Segundo da-

dos do CNJ, 87% das crianças que aguardam por adoção têm mais de 5 anos. O militar foi selecionado para o Curso de Formação de Ofi ciais (CFO 2015), e deve aguardar a nova patente, em dezembro, para retomar o processo.

“Se alguém tem vontade de adotar e ainda não o fez está perdendo seu tempo, pois ter o Danilo como fi lho foi a melhor coisa que nos acon-teceu. Ter um fi lho de coração é tão natural que nem lem-bramos que nós não somos unidos pelo sangue, mas pelo amor”, diz o subofi cial.

“Fomos colocados como primeiros da fila por não determinarmos sexo, cor

e idade das crianças”

“Nem lembramos que não somos unidos pelo sangue, mas pelo amor”

Subofi cial Robson, do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), brinca com o fi lho Danilo

Sargento David Gomes da Silva ao lado da família

A separação de irmãos durante um processo adoti vo deve ser evitada, segundo a legislação, devido aos trau-mas emocionais que estão envolvidos. O irmão, muitas vezes, é a única referência fa-miliar da criança. Na práti ca,

porém, a regra da manuten-ção do laço não é absoluta.

O Sargento David Gomes da Silva, do Esquadrão Guar-dião (2º/6º GAV), adotou um casal de irmãos e, mais tar-de, trigêmeas. O militar con-ta que ele e a esposa, Cleo-nilde Silva da Silva, sempre ti veram planos de se torna-rem pais adoti vos. O sonho se concreti zou há doze anos com os irmãos Maria Raquel e David Filho. Logo depois, vieram as trigêmeas Maria Vitória, Ana Rebeca e Maria Ester, com dez anos.

Segundo ele, a maior dificuldade da adoção é o preconceito alimentado pela

família e amigos do casal. “Adoção não se trata de pe-gar uma criança para criar, mas é um outro ti po de par-to, que nos dá o privilégio de sermos pais”, diz o sargento.

O casal desconhecia os trâmites burocráti cos da ado-ção. Após a entrevista com a assistente social responsável, o militar e a esposa passaram para o primeiro lugar da fi la. “A maioria dos nossos anteces-sores era criteriosa quanto ao sexo, cor e idade dos futuros fi lhos, e nós fomos simples e puros em nossas respostas, sem exigências, apenas com o intuito de nos tornarmos pais”, declara o Sargento David.

PATRIOTISMO

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31. Cabo Vladimir Eisenmann2. Ten José Henrique B. Martins3. Tenente Saulo Brazão S. Pessoa, na primeira fi leira com boné azul.

5Setembro - 2015

“Meu pai era militar e no dia do meu ani-

versário ele parti cipava dos desfi les em comemoração à Semana da Pátria em Porto Alegre. Isso me deixava eu-fórico. Quando passavam os aviões e a tropa da FAB eu me imaginava vesti ndo a far-da azul”, conta o Cabo Vladi-mir Eisenmann.

Dividir a data do aniversá-rio com um dia tão marcan-te para o País se tornou uma rotina para o militar de 42 anos. Do período escolar, ele se recorda que setembro era marcado por comemorações e desfi les. Tudo envolvia pa-trioti smo. Marchar e cantar o Hino Nacional, sem perder a postura, também fazia parte das brincadeiras da infância.

Em 1992, ele conseguiu realizar seu grande sonho: se tornar militar, resultado da infl uência de casa. “Era meu desejo de menino e pude desfi lar com a farda que tan-to me encantava. A parti r do primeiro desfi le, sempre era voluntário para os próximos

eventos, mesmo no meu dia”, comemora.

Atualmente, servindo no Quinto Serviço Regional de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos (SE-RIPA V), em Canoas (RS), o Cabo Vladimir conti nua par-ti cipando das comemorações do Dia da Independência e demonstra toda a sua sati s-fação e empenho. “Sempre que desfi lo, sinto um orgulho imenso em vesti r esta farda. Procuro dar o melhor de mim e amo minha profi ssão”.

Parabéns pra você“As cores verde e amarela

são como se fossem minhas, todo Brasil fi ca assim no dia do meu aniversário”. O senti men-to é do Tenente José Henrique Bachiega Marti ns, denti sta da Base Aérea de Salvador (BASV). Desde a época da escola, ele participava dos desfiles, seja marchando, na fanfarra ou no pelotão de bicicletas.

O ofi cial, que já parti cipou de oito desfi les no Dia da In-dependência, afirma que a data tem um senti do especial.

“Todo ano quando entramos em forma para o desfile, a banda de música toca ‘Para-béns’ especialmente pra mim. É muito emocionante”, diz.

Maternidade ou desfi le?O Tenente Engenheiro de

Computação Saulo Brazão dos Santos Pessoa, do Esqua-drão Orungan (1°/7° GAV) também comemora aniver-sário na mesma data. “Brinco que já nasci difi cultando para meu pai. Ele é militar da FAB e, naquele feriado de 1984, por causa do meu nascimen-to, não pôde desfi lar”, conta.

Apesar da brincadeira, ele diz que 7 de setembro é muito especial: “Tenho muito orgulho e prazer em vesti r o macacão de voo para desfi lar nesse dia”, conclui o tenente.

Independência Em 7 de setembro de

1822, o Brasil passava por um momento que seria lembrado ao longo de toda a sua história: o Dia da In-dependência. A partir dessa data, o País deixou de ser uma colônia de Portugal. A

proclamação foi feita por Dom Pedro I às margens do riacho do Ipiranga em São Paulo (SP). Com isso, o Brasil

O Sete de Setembro para quem nasceu no Dia da Independência

passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

OPERACIONAL

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6 Setembro - 2015

Centenas de pessoas da comunidade do Peru,

povoado a 14 quilômetros do município de Alcântara (MA), receberam diversos atendimentos durante a Ação Cívico-Social (ACISO), no mês de abril. Profi ssionais das áre-as de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, odontologia, psi-cologia e serviço social do Centro de Lançamento de Al-cântara (CLA) prestaram aten-dimento à população da re-gião. A comunidade do Peru, que possui uma população

FAB participa de operação contra crimes na fronteira do Brasil

Mais de quatro toneladas de maconha e 65 tone-

ladas de gêneros alimentí cios sem procedência. Esse é o re-sultado da Operação Ágata 9, responsável pelo combate do tráfi co de drogas e o contra-bando em 4.045 quilômetros ao longo da fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. A venda de materiais proibidos e o descaminho de merca-dorias, sem o pagamento de tributos, estão avaliados em cerca de R$ 700 mil. A Ágata 9 se estendeu pelo mês de

agosto, mas este ti po de ação não tem previsão de acabar.

A Força Aérea Brasileira, em conjunto com a Agên-cia Nacional de Aviação Civil (Anac), atua na inspeção de aeródromos. Foram realizadas mais de 60 abordagens, 24 noti fi cações, nove interdições e a apreensão de uma aero-nave irregular em Porto Velho (RO). Também são desenvol-vidas ações de defesa aérea, vigilância e controle do espa-ço aéreo, transporte aéreo lo-gísti co, além de envolvimento

em ações cívico-sociais. A Agência Brasileira de In-

teligência (ABIN) trabalha na produção de informações que auxiliam no planejamento e execução das ações táti cas e repressivas. O trabalho, em co-operação com a Anac e o Cen-tro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Ama-zônia (Censipam), já resultou na detecção de cerca de 200 pistas de pouso em proprie-dades parti culares e áreas de preservação ambiental nas re-giões de fronteira.

“Os objetivos da Força Aérea Brasileira são realizar a Defesa Aeroespacial do terri-tório nacional e apoiar o Co-mando da Área de Operações, a fi m de contribuir para a re-dução das ações do crime or-ganizado e práti cas ilícitas nas regiões de faixa de fronteira”, afi rma o Major-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, Comandante do Co-mando de Defesa Aeroespa-cial Brasileiro (COMDABRA).

TrabalhoO trabalho, que envolve

unidades governamentais e as Forças Armadas, é responsável por 42.509 inspeções, vistorias

e revistas em postos de blo-queio e controle de estradas distribuídos entre Rondônia e o Paraná, na faixa de fron-teira destes estados. Ainda foram realizadas 709 patru-lhas fluviais, motorizadas ou a pé. Nesta edição, o aparato militar atua em 166 municípios indo de Vista Alegre do Abunã (RO) à Foz do Iguaçu (PR), en-volvendo 5.310 militares da Marinha, do Exército e da Ae-ronáuti ca e 255 profi ssionais de agências federais e órgãos públicos estaduais e munici-pais. Ao todo, 46 insti tuições federais, estaduais e munici-pais parti cipam da Ágata 9.

total esti mada em 2.894 habi-tantes, foi construída nas ime-diações do CLA por ocasião da implantação da organização militar da FAB, responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, em meados da década de 80.

ACISO Maranhão

EXPEDIÇÃO YANOMAMI

Aeronaves da FAB apoiam ação de médicos na AmazôniaForam realizadas mais de 200 cirurgias em índios da etnia yanomami na fronteira com a Venezuela

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7Setembro - 2015

A Força Aérea Brasileira (FAB) apoiou com três

aeronaves e 40 profi ssionais a Expedição Yanomami. A missão da organização sem fi ns lucrati vos “Expedicioná-rios da Saúde” teve o objeti -vo de levar atendimento mé-dico especializado e cirurgias de pequena complexidade a índios da etnia yanomami. A ação durou uma semana e fo-ram realizadas 237 cirurgias e mais de 1700 atendimentos.

Os indígenas atendidos estão espalhados por cerca de 30 aldeias localizadas no Amazonas, na área da “Cabe-ça do Cachorro“ , próxima à fronteira com a Venezuela.

Ameia Yanomami foi uma das pacientes. Ela estava com uma hérnia abdominal avan-çada e precisou ser trans-portada com urgência. Após o procedimento cirúrgico, a índia passa bem. “Eu estava senti ndo muita dor. Agora es-tou melhor”, afi rmou.

Um hospital de campa-nha foi montado em Ma-turacá, cerca de 800 km de Manaus (AM), no meio da selva amazônica. O carguei-ro C-105 do Esquadrão Arara (1º/9º GAV), sediado na ca-pital amazonense, auxiliou no transporte da estrutura do centro cirúrgico móvel da organização não governa-mental. Foram levadas 15 to-neladas de carga de Manaus até o local dos atendimentos.

De acordo com a coorde-nadora geral da ONG, Már-cia Abdalah, esse apoio da FAB não é novidade. “É uma parceria bem anti ga. Desde 2005 contamos com o apoio logísti co da Força Aérea que é fundamental nas nossas ex-pedições”, ressaltou.

Já a equipe médica, com-posta por mais de 40 profi s-sionais de saúde, prati camen-te cruzou o Brasil na aeronave C-99, do Esquadrão Condor (1º/2º GT), sediado no Rio de Janeiro (RJ). Eles parti ram de Campinas (SP) com desti no à região norte do País. “Conse-guimos interligar o sudeste com a região norte, aproxi-mando a população do Bra-sil”, destacou um dos pilotos da aeronave, Tenente Anto-nio Roberto Costa.

O presidente da organiza-ção, Ricardo Afonso Ferreira, fez uma avaliação do traba-lho. “Acho que o que fica para todos é uma sati sfação de ter podido ajudar. De ter podido viver essa semana de uma maneira solidária. Não

só junto aos pacientes, mas entre nós mesmos. Mostrar que é possível ter um mundo diferente” ressaltou.

Transporte de índiosO helicóptero Black Hawk

do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV) realizou uma ponte aérea entre as aldeias mais distantes e o local dos aten-dimentos. A aeronave trans-portou mais de 200 índios de três comunidades.

O transporte de passagei-ros é fundamental para esse ti po de missão na Amazônia. “O helicóptero consegue le-var um quanti tati vo de índios maior do que outras aerona-ves. Isso facilita muito o traba-lho”, explica uma das médicas da ONG, Déa Teresa Torres.

Anjo do helicóptero

Há quatro anos no Es-quadrão Harpia, o Sargento Leandro da Cruz Barbosa tem certeza de ter escolhi-do a profi ssão certa. “Após sair da Escola de Especia-listas, eu vim para o esqua-drão Harpia porque sabia que ele apoiava esse ti po de missão na Amazônia. Aqui eu me sinto úti l e fazendo a diferença”, ressaltou o mili-tar ,que também parti cipou

A FAB resgatou, duran-te a expedição, uma criança indígena víti ma de acidente com uma roçadeira na tribo Marauiá. A pequena Maria Ivani Yanomami, nove anos, teve três dedos da mão direi-ta comprometi dos e precisou ser resgatada com urgência para evitar uma infecção. O helicóptero pousou na al-deia e levou a criança com o acompanhante para receber atendimento dos Expedicio-nários da Saúde. A paciente fez uma cirurgia e passa bem. “Para mim é uma grande sa-ti sfação poder ajudar outras pessoas”, declarou o Tenente José Ivan Pedroza, da FAB, um dos integrantes da tri-pulação do helicóptero. Ele precisou levar a menina nos

da Expedição Yanomami.Mecânico de aeronaves,

ele afi rma que, além de fazer a manutenção, é preciso au-xiliar o piloto em voo. “Nós ajudamos durante a aproxi-mação fi nal. Às vezes é uma área que não é possível en-xergar e nós passamos as co-ordenadas para ele”, explica.

Devido às condições geo-gráfi cas na Amazônia, o pou-so acontece em locais irregu-lares, como areais, campos de futebol e áreas próximas a construções de palha. “Aqui o acesso é bem críti co. Mas, é durante esse ti po de mis-são que tenho certeza que escolhi a unidade certa. O esquadrão certo. Eu me sinto muito realizado”, fi nalizou

braços até o atendimento médico. Segundo o cirur-gião plásti co Fábio Paganini, a ajuda do Black Hawk e a ra-pidez do resgate foram fun-damentais. “Ter ti do o pronto atendimento foi importante porque nós conseguimos preservar parte do dedo, o que vai manter a função da mão. Além de termos preve-nido infecção”, explicou.

Resgate na selva

Anjo do helicóptero

Atletas da FAB brigam por pódio nos Jogos Mundiais Militares na Coreia Evento esportivo reunirá mais de sete mil competidores de 110 países

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8 Setembro - 2015

JOGOS MUNDIAIS MILITARES

“Estou vivendo uma boa fase. Está tudo

tranquilo na parte física e emocional. Nós temos uma equipe muito forte. Acredito termos grandes chances de brigar por medalhas”. É com esta disposição que o Coro-nel Julio Almeida desembar-ca na República da Coreia do Sul para disputar a 6ª Edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM). A competi ção ocorre entre os dias 2 e 11 de ou-tubro e deve reunir mais de sete mil atletas de 110 países.

A delegação brasileira será composta por 417 pessoas, in-cluindo comissão técnica. No mundial, o Brasil será repre-sentado por 285 atletas, sendo 175 homens e 110 mulheres. A Força Aérea Brasileira (FAB) parti cipa com um plantel de 78 integrantes em 14 espor-tes. O Coronel Julio Almeida é uma das grandes esperanças da FAB no Mundial.

Medalha de Ouro nos Jogos Pan-Americanos de To-ronto, no Canadá, no mês de julho, na modalidade pistola de ar 50 metros, o militar en-frenta uma rotina diária de treinamento envolvendo de quatro a cinco horas só de estande de ti ro. Ele parti cipa nas modalidades de pistola Fogo Central e Rápido Militar.

Para o Coronel Julio, Tur-quia, França, Ucrânia, além dos donos da casa, a Coreia, estão entre os fortes adversá-rios na competi ção. Mas um, em especial, chama a aten-ção. “Os chineses são gran-des favoritos, pois possuem uma boa estrutura de treina-mentos além de serem muito competi ti vos”, explica.

A abertura dos Jogos será realizada no dia 2 de outubro,

mas as partidas de futebol começarão no dia 30 de se-tembro. Os atletas brasileiros parti cipam da disputa nas 24 modalidades da competi ção: atleti smo, boxe, basque-te, ciclismo, futebol, golfe, handebol, judô, maratona, pentatlo moderno, pentatlo naval, pen-tatlo militar, pentatlo aeronáuti co, orientação, natação, triatlo, vôlei, lutas as-sociadas, taekwondo, ti ro com arco, esgrima, paraquedismo, vela e ti ro esporti vo.

A maioria dos atletas mi-litares faz parte da elite do es-porte brasileiro e, desde 2008,

do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas, uma união de esforços entre os ministé-rios da Defesa e do Esporte.

O Major-Brigadeiro Car-los Augusto Amaral Oli-veira, Diretor do Depar-tamento do Desporto

Militar (DDM) do Minis-tério da Defesa, aponta as

vantagens proporcionadas pelo PAAR aos atletas.

“Ao ser incorporado pela lei de serviço militar, o atleta tem uma profissão durante oito anos. Se porventura se lesionar, terá todo um sis-tema de saúde para cuidar dele. Fora isso, disponibiliza-

mos nossos centros esporti -vos com toda a infraestrutura para atender às comissões desportivas da Marinha, Exército e Aeronáuti ca. São profi ssionais, laboratórios e uma estrutura hospitalar vol-tada para o desporto”, explica o Major-Brigadeiro Amaral.

Atualmente o PAAR conta com 708 atletas, sendo 541 temporários e 167 de carrei-ra. A Marinha do Brasil possui 222 atletas; o Exército Brasilei-ro, 275 e a Aeronáuti ca, 211.

“No Time Brasil das Olim-píadas de Londres (2012), tí -nhamos 57 atletas militares. Neste Pan-Americano do Ca-nadá computamos 123. Eles foram responsáveis por 48% das medalhas conquistadas, ou seja, 67 das 141 obti das pelo País. O programa ama-dureceu positivamente e a ideia é sua conti nuidade após o ciclo olímpico de 2016”, ex-plica o diretor do DDM, Ma-jor-Brigadeiro Amaral.

O Sargento Ronald Odair Oliveira Julião é um desses atletas de alto ren-

Cadete Ariel Kaczmark, Sargento Clemilda Fernandes e Coronel Julio Almeida fazem parte do time da FAB nos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul. (no sentido horário)

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dimento. Medalha de prata no Pan de Toronto, ele tam-bém é umas das promessas no Mundial Militar no lança-mento do disco. “Os Jogos Militares estão dentro das minhas prioridades. Estamos treinando para essa compe-tição da mesma forma como fizemos para a disputa do Pan-Americano”, res-salta o Sargento Julião.

Esta será a primeira par-ti cipação dele nos Jogos Mi-litares. O militar sabe dos difíceis adversários. “Devo encontrar atletas muito for-tes como os alemães, russos

e poloneses, mas vou brigar por medalha”, analisa.

Incorporado em 2015 à FAB, o Sargento Julião res-salta os benefí cios de ser um

atleta de alto rendimento. “Ajuda bastante, pois,

no meu caso, preciso de uma dieta balanceada,

entre suplementos e pro-teínas, isso tem um custo

alto. Fora as viagens para competição e treinamento. Com o auxílio do programa, te-nho mais tranquilidade e foco para pensar exclusivamente no esporte”, complementa.

Retrospecto O Brasil parti cipa dos Jo-

gos Mundiais Militares desde

MUNGYEONG-SI

DAEGU

GIMCHEON-SI

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YEONGCHEON-SI

YECHEON-GUN

POHANG-SI

SANGJU-SI

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MAPA DAS CIDADES-SEDE

COREIA DO SUL

a primeira edição, realizada em 1995, na Itália. Organiza-do a cada quatro anos, eles antecedem em um ano os Jogos Olímpicos.

A Rússia é a grande cam-peã dos Jogos Mundiais Mili-tares. Obteve a primeira co-locação nas quatro primeiras edições, nos anos de 95, 99, 2003 e 2007. Em 2011, essa hegemonia foi quebrada pelo Brasil, com a conquista da primeira colocação, perfazen-do um total de 114 medalhas. Foram 45 de ouro, 33 de pra-ta e 36 de bronze. O evento, realizado no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 4,2 mil atle-tas de 114 países.

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AJUDA HUMANITÁRIA

PARA-SAR

O desafio de ser uma mulher paraquedista

Um voo pela vidaEsquadrão Guará transporta coração para

transplante em Brasília

Conquistar o famoso cotur-no marrom não é tarefa

fácil. Requer muito esforço, garra e força de vontade, prin-cipalmente para uma mulher. A Sargento Ágatha Brenda Ro-drigues Lima, da Base Aérea de Campo Grande (MS), supe-rou todos os desafi os e con-quistou o brevê de paraque-dista. Em julho, ela foi a única a realizar o Curso de Paraque-dismo Militar da Aeronáuti ca, num universo de 31 homens. Todo treinamento foi realizado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), o PARA--SAR, em Campo Grande.

Foi uma roti na de intensos exercícios fí sicos e instruções. Ágatha superou todas as difi -culdades fí sicas e só pensava que o esforço valeria a pena. “Na fase dos exercícios eu senti a muitas dores. Achava

que não ia aguentar, mas em momento algum eu pensei em desisti r. Os colegas do cur-so sempre me apoiaram e me deram força para que não de-sisti sse. É uma realização pro-fi ssional muito grande”.

Após se equipar e estar pronta, na porta da aerona-ve, para realizar o primeiro dos seis saltos, a militar rela-ta o momento como a melhor sensação que teve. “Valeu a pena ter passado por tantos obstáculos e ter vencido to-dos. Quando o paraquedas abriu senti uma paz interior e uma felicidade sem fi m. Cho-rei muito!”, afi rma.

Apesar de ser da área ad-ministrati va, a militar sempre quis atuar operacionalmente e a oportunidade de realizar o curso foi a primeira de muitas que ela ainda quer exercer. Ela

“Não há como expressar a satisfação quando

ajudamos a salvar uma vida”. Com essas palavras, o Tenente Vitor Freitas, piloto da aeronave Learjet U-35 do Esquadrão Guará (6º ETA), sintetiza o sentimento de fazer parte de uma missão de transporte de órgão no início do mês de agosto. A aeronave decolou da Base Aérea de Brasília (BABR) com desti no a Joinville (SC). A bordo estava uma equipe do Instituto de Cardiologia de Brasília encarregada da captação de um coração para ser transplantado em um

homem de 42 anos, morador de Luziânia (GO).

A missão, coordenada pelo Salvaero Curiti ba - unida-de da Aeronáuti ca responsável por missões de busca e salva-mento na região Sul - era bas-tante delicada. O tempo de isquemia do coração, ou seja, falha na circulação sanguínea por obstrução, é de no máxi-mo quatro horas. Por isso, mi-nutos signifi cavam a diferença entre o sucesso ou não da operação. Foram realizadas, então, coordenações com os centros de controle de tráfego aéreo e o Salvaero para a mis-são ser bem sucedida.

“Decolamos de Brasília com a prioridade prevista dentro das regras de tráfego aéreo para que pudéssemos chegar ao desti no com maior rapidez e segurança. Com isso conseguimos ganhar em tor-no de quinze a vinte minutos tanto na ida quanto na volta”, explica o Tenente Freitas.

De acordo com o Tenente Lucas Ferreira Rosa, do Salva-ero Curiti ba, que coordenou

o apoio aéreo, em função do tempo restrito para o deslo-camento do órgão, a missão de transporte de órgãos é uma operação muito sensí-vel. “É necessário pronti dão, agilidade e operacionalidade de todos os elos envolvidos nos apoios aéreos e terres-tres da missão”, explica.

A enfermeira Karine Lus-tosa Araújo Melo acompa-nhou a captação do órgão e

pretende fazer o curso de res-gate para poder salvar vidas usando o paraquedismo.

Saiba Mais O Curso de Paraquedismo

Militar da Aeronáuti ca é rea-lizado a cada dois anos e divi-dido em duas fases. A primei-ra é dedicada aos exercícios para condicionamento físico e a segunda consiste no trei-namento das técnicas de sal-to, como a saída da aeronave e chegada ao solo. Os alunos também têm instruções para as fases noturna e na água. Ao fi nal, os militares realizam sal-tos semiautomáti cos, em que o sistema de acionamento do paraquedas é conectado a um gancho na aeronave, propor-cionando lançamentos em alti -tudes mais baixas. Num deles, inclusive, o militar é equipado com mochila e armamento.

destacou a importância da sinergia entre as diferentes insti tuições para a realização com sucesso do transplante. “Para a gente fazer esse pro-cedimento é necessário sem-pre um trabalho conjunto. Se não fosse a equipe de avia-ção, por exemplo, isso não seria possível”, ressalta.

Até o início do mês de agosto, o Esquadrão Guará já ti nha realizado dez missões de transporte de órgãos. Em 2013, a Força Aérea Brasileira recebeu o prêmio Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos. A homena-gem foi um reconhecimento pelo apoio às centrais de cap-tação distribuídas pelo Brasil e pelo esforço logísti co aéreo para acessar localidades de difí cil acesso, como a região amazônica por exemplo.

Rotina intensa, esforço físico e muita superação fi zeram parte do curso pelo qual a sargento passou

Órgão foi captado em Joinville (SC)

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SEU DINHEIRO

GESTÃO

Mais de 100 militares da Aeronáutica participaram, em julho, do Curso de Gestão Integrada, promovido pelo Estado-Maior da Aeronáuti ca (EMAER). Vindos de unida-des operacionais e de apoio distribuídas por todo o País, os participantes debateram temas como gestão de resul-tados e de projetos.

De acordo com o Vice--Chefe do EMAER, Major--Brigadeiro Mário Luis Jordão, o curso faz parte da prepara-

ção da Aeronáuti ca para, até o fi m do ano, lançar o escri-tório de processos, que vai coordenar trabalhos com os demais órgãos setoriais. “O objeti vo de tudo isso é apri-morar a gestão do Comando da Aeronáuti ca”, diz.

“É muito importante para padronização de conhecimen-tos”, afi rma o Coronel César Guimarães, chefe do Centro de Computação da Aeronáu-ti ca de Brasília (CCA-BR), um dos parti cipantes do evento.

Comando da Aeronáutica busca integrar e padronizar processos

Tecnologia aliada à saúde financeira Aplicativos e conteúdo online auxiliam na gestão das finanças pessoais

Para otimizar o regis-tro e a supervisão das ati -vidades relacionadas aos trabalhos de auditoria no Comando da Aeronáuti-ca (COMAER), o Centro de Controle Interno da Aero-náutica (CENCIAR) imple-mentou há um ano o Siste-ma de Controle Interno da Aeronáuti ca. Desde então, já contabilizou mais de 30 auditorias e deve realizar mais 11 até o final desse ano. Segundo o Chefe da

SISCONIAER: tecnologia a serviço da auditoria interna

Pesquisas revelam que as pessoas superesti-

mam os salários em 7%. Isso mesmo! Elas acreditam que recebem mais do que realmente é depositado na conta ao final do mês. Con-sequentemente, elas gas-tam mais do que poderiam. Essa falta de conhecimento da realidade financeira é um dos fatores que levam ao endividamento.

Gasta-se muito tempo para lançar as contas em planilhas. Mas com a tec-nologia disponível, isso não é mais desculpa. Além de soft wares e planilhas simpli-ficadas, existem aplicativos que ajudam a lançar receitas e despesas, trazem lembrete de vencimento das contas, informam parcelamento de dívidas, geram gráfi cos e até propõem planejamento das fi nanças pessoais.

A calculadora do cidadão,

disponível no site do Banco Central do Brasil, ajuda a fa-zer cálculos fi nanceiros sim-ples e coti dianos. Há também o curso online gratuito de gestão de fi nanças pessoais,

Divisão de Metodologia e Normas, Tenente-Coronel Luiz Augusto de Moura Ma-galhães, o diferencial do sistema é que os pontos observados vão para um banco de dados e podem ser divulgados de forma sis-temati zada. “É uma gestão de conhecimentos, em que podemos enviar recomen-dações para todas as orga-nizações e não apenas para aquela em que foi verifi cada uma incongruência”, explica.

Moradia, Água, Energia, Telefone, Transporte, Alimentaçào, Saúde

Cinema, Bares e restaurantes, Viagens, Academia, Salão de beleza

Investimentos e previdência privadaInvestimentos e previdência privadaprevidência privada

SaúdeAcademia, Salão de Academia, Salão de

previdência privada

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50%50%Gastos essenciais Gastos essenciais

Como empregar a renda

Acesse:www.guiabolso.com.br para saber como funciona e quais os critérios de segurança.

Por uma série de fato-res. O principal é o desco-nhecimento sobre as pró-prias finanças. Ignorar a realidade do próprio bolso facilita assumir compromis-sos que não serão honra-dos. Além disso, atualmen-te há variedade de linhas de crédito, sofi sti cação dos serviços bancários e a digi-talização dos pagamentos (cartão de crédito, transfe-rências online, etc).

“A economia compor-tamental mostra que não fomos preparados psicolo-gicamente para o dinheiro virtual, nem para contas de valores pequenos. Por isso passamos o cartão de crédito várias vezes e es-timamos o gasto. Quan-do vem a fatura, o valor é sempre maior”, declara Thiago Alvarez, sócio e fundador do Guia Bolso.

educação, saúde) devem corresponder a 50% do sa-lário. A meta para investi-mento ideal é 15%, valor que deve ser poupado para formar uma reserva de três a seis salários, com o objeti vo

de cobrir despesas com situ-ações imprevistas. Já os 35% restantes devem ser desti-nados a atender ao esti lo de vida (lazer, cuidados com o corpo, aprimoramento pro-fi ssional e beleza).disponível no site

cidadaniafi nanceira.bcb.gov.br, com o objeti vo de ajudar o cidadão a conhecer bem a realidade do próprio bolso, usar o dinheiro de forma consciente e otimi-zar gastos. Como empregar a renda

O GuiaBolso, site de controle de finanças pessoais, sugere uma divisão da renda mensal em três partes. É a re-gra do 50/ 15/ 35. Os gastos essenciais (moradia, alimen-tação, transporte,

Por que ficamos endividados?

Fonte:Guia Bolso

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12 Setembro - 2015

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

Nível de consciência situacional dos pilotos

Nova tecnologia é usada em radares de defesa aérea

O estado de alerta que te-mos do contexto imediato

e da roti na de voo é chamado pelos pilotos de Consciência Situacional. Quanto mais o pi-loto tem noção de como está o ambiente à sua volta, maior é a sua Consciência Situacional. Este cenário inclui a posição espacial atual, a trajetória da aeronave e a evolução de fatos que possam afetar as circuns-tâncias, posteriormente.

Na literatura, a Consciên-cia Situacional baseia-se em três conceitos: percepção,

compreensão e projeção. Nes-se senti do, temos a percepção dos elementos ambientais, no que diz respeito ao tempo ou espaço; a compreensão do seu signifi cado; e a projeção do seu estado, depois que alguma variável tenha muda-do, tal como o tempo ou um evento predeterminado.

Num espaço aéreo den-tro de um raio de 27 milhas (50 km do aeródromo), atua o Serviço de Informação de Voo do Aeródromo ou Aero-drome Flight Informati on Ser-

vice (AFIS), também conheci-do como informação-rádio. Serve como auxílio aos pilo-tos com informações sobre posicionamento de aerona-ves, repassando dados que preservem a segurança nas operações, como as condi-ções do aeródromo e outros tráfegos conhecidos. Nesse senti do, não cabe ao AFIS su-gerir manobras ou estabele-cer o fl uxo do tráfego aéreo.

A diferença para os aerona-vegantes entre o AFIS e o con-trole de tráfego aéreo é que o primeiro emite informações e, o segundo, efetua o controle, pois tem a prerrogati va de dar autorizações para o tráfego

aéreo, além de poder repassar informações semelhantes às emiti das pelo AFIS.

No contexto de voo em área de AFIS, o piloto deve discernir que a responsabi-lidade de separação entre as aeronaves não pode ser atribuída ao operador da in-formação-rádio, contudo so-mente entre os pilotos. Isso posto, faz-se necessário des-tacar a percepção, a iniciati va e a proação das tripulações envolvidas, podendo-se lan-çar mão das seguintes dicas:

- estar na frequência cor-reta para uso da informação--rádio, divulgada pelo ROTAER;

- manter escuta perma-

O Esquadrão Mangrulho (4°/1° GCC) tem agora

uma nova tecnologia para suas missões de apoio às ati -vidades aéreas. O Grupo de Comunicações e Controle, se-diado na Base Aérea de San-ta Maria (BASM), iniciou os exercícios com um radar TPS--B34 modernizado. O equipa-mento, originalmente empre-gado na Amazônia, recebeu atualizações no processador de dados e no sistema de refrigeração da antena. As mudanças de hardware e de soft ware vão aumentar as ca-pacidades em um ambiente de guerra eletrônica.

“Essa capacidade de guer-ra eletrônica é a mesma que os Estados Unidos têm”, res-salta o Comandante do Esqua-drão Mangrulho, Major Luiz Fernando Ferraz. O radar ago-ra tem maior capacidade de se defender de ataques ele-trônicos, isto é, o equipamen-to poderá localizar aeronaves

mesmo se elas uti lizarem táti -cas de guerra eletrônica, como emissões eletromagnéticas para “cegar” a antena.

“Houve uma grande dedi-cação pessoal dos nossos mi-litares. Estamos parti cipando de aulas em conjunto com o Esquadrão Centauro (3°/10° GAV) e temos feito cursos para adquirir conhecimento”, explica o Major Ferraz. Além do novo radar, a unidade tam-bém recebeu um simulador de guerra eletrônica.

Iniciado em outubro de 2014, o processo de moderni-zação envolverá seis radares e será fi nalizado em 30 me-ses. O investi mento é de 18,5 milhões de dólares, pagos à empresa norte-americana Lockheed Marti n. Por outro lado, a companhia terá que desenvolver 12 projetos de compensações (off set) para a indústria nacional e o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

Com uma antena de 45 metros quadrados que gira entre 6 e 12 vezes por minu-to, os radares TPS-B34 têm alcance de 470 quilômetros. O conjunto que envolve a an-tena, o sistema mecânico, a estação de controle e equipa-mentos eletrônicos de apoio, pode ser transportado a bor-do de aeronaves. Interceptação a baixa altura

O primeiro controle de in-terceptação com o radar TPS--B34B modernizado foi reali-zado no dia 25 de junho pelo Esquadrão Mangrulho. Um C-98 Caravan da Base Aérea de Santa Maria, proveniente de Cacequi (RS), foi intercep-tado por um H-60 Black Hawk, do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), quando assumia uma rota em direção à Base.

Após ser vetorado pelo controle de solo até a aerona-ve a ser interceptada, o H-60 realizou as medidas de policia-mento do espaço aéreo de re-

conhecimento a distância, in-terrogação, mudança de rota e pouso obrigatório. Em solo, militares do Esquadrão Man-grulho puderam comparar o desempenho do novo radar com os dados repassados pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA 2), de Curiti ba (PR).

Ainda em fase de homo-logação, o radar impressionou a equipe de solo. “Uma inter-ceptação com helicóptero geralmente é difí cil de detec-tar a baixa altura. Com esse radar, melhora a detecção e o acompanhamento dos al-vos”, explica o Major Ferraz. Segundo ele, a unidade, que também opera equipamentos como datalink e telesat, está preparada para se deslocar e cumprir suas missões em qualquer parte do País.

nente nesta frequência, estan-do em solo ou em voo, a fi m de conhecer os tráfegos em evolução e se fazer conhecido;

- informar a sua posição no aeródromo, no circuito do tráfego e nas fases de proce-dimentos; coordenar, preci-samente, as manobras e alti -tudes, a fi m de que não haja riscos para as operações; e re-alizar manobras sempre após as necessárias coordenações, pois não estão sujeitas às au-torizações da torre de contro-le do espaço aéreo local.

O piloto deve, então, estar atento durante o voo. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos).

Radares preparados e posicionados para defesa aéreaa

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SUGESTÃO DO LEITOR

Quem desenvolve os cenários desimuladores de voo?

Leitor assíduo do NOTAER e do site da FAB, o Sargen-

to Pedro dos Santos Alves é ti do pelos colegas do Centro de Computação de Aeronáu-ti ca de São José dos Campos (CCA-SJ) como uma “enciclo-pédia” da insti tuição. “Pouca gente sabe o que fazemos aqui”, explicou. Por isso, é dele a sugestão desta pauta: como são desenvolvidos os cenários virtuais da localida-de onde estão instalados os diferentes simuladores de voo das aeronaves emprega-das pela FAB. A ferramenta permite manter a ati vidade

operacional, especialmente, no treinamento de emergên-cias em voo, e ainda reduz o custo de operação.

Quem desenvolve os ce-nários tridimensionais de si-muladores de voo é um grupo de 11 profi ssionais do CCA-SJ, especialistas nas áreas de ele-trônica, informática, análise de sistemas, engenharia de computação e aviação. Com 18 anos de FAB e há sete na unidade, Sargento Pedro, espe-cialista em cartografi a, exerce a função de modelador 3D.

O militar é o responsável por construir objetos, como aviões e edifi cações, que con-ferem realismo aos cenários visuais, e completa o ti me da Subdivisão de Simuladores. “Nosso trabalho é possibili-tar que o piloto treine em um voo virtual o mais próximo do real”, explica o sargento.

Com a instalação do ce-nário no Esquadrão Joker (2º/5º GAV), em Natal, em 2006, foi possível realocar

cerca de 400 horas de voo do treinamento básico.

Neste momento, a equipe trabalha no desenvolvimento do cenário de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, que vai auxiliar na ambientação dos pilotos na aeronave de caça F-5M. A área virtual em construção está na fase de levantamento aerofotográfi co que envolve os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

O processo inicia com a defi nição dos requisitos pela unidade aérea, desde a pista de pouso até detalhes como hidrografi a e malha viária. Em algumas ocasiões, as linhas de transmissão de energia elétrica também precisam ser mapeadas para servirem de referência visual. O segundo passo é o levantamento aero-fotográfi co. Para a construção do relevo, a equipe conta com dados numéricos de eleva-ção cobertos por imagens de satélite. Quando necessário, também é construído o cená-

rio radar que auxilia no treina-mento de uso do dispositi vo. É preciso quase um ano de tra-balho para ser fi nalizado.

O trabalho dos profis-sionais também envolve a confi guração dos auxílios à navegação, como o ILS (Ins-trument Landing System).

Histórico O grupo já desenvolveu

outros cinco cenários em-pregados nos simuladores do A-29 Super Tucano das uni-

dades aéreas localizadas em Natal (RN), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), além da área de mais de 400 mil km2 do eixo Rio-São Paulo. O grupo também estuda a interligação dos simuladores usando o pa-drão High Level Architecture, que vai permiti r, no futuro, ampliar a interoperabilidade entre as Forças Armadas e interligar simuladores em di-ferentes localidades.

Equipe do Notaer explica como é feito o trabalho no CCA-SJ

Participe você também! Envie-nos sugestão de pauta sobre a sua unidade: [email protected]

14 Setembro - 2015

COMUNICAÇÃO NO PADRÃO

DESAFIO FAB/NOTAER

A Fanpage da Força Aérea Brasileira (FAB) no Fa-

cebook promoveu durante os meses de julho e agosto o Desafio FAB. A proposta era testar o conhecimento de quem acompanha a FAB na rede social com pergun-tas sobre diversos temas. O vencedor levou um kit engre-nado para casa, com livros, pastas, revistas e outros ma-teriais insti tucionais da FAB.

Agora é a vez do nosso leitor do NOTAER parti cipar... Mostre seu conhecimento de FAB mandando as respostas às perguntas abaixo para o e-mail [email protected]. As 10 pri-meiras pessoas que enviarem as repostas corretas ganha-rão um kit especial da FAB.

É tempo de seca na maior parte do país, mas vamos nos preparar para a época de chuva? Não precisa mais correr para não se molhar quando esti ver fardado. O RUMAER (inciso III do arti go 80) já prevê a uti lização de guarda-chuva.

Mas, atenção! Ele deve ser apenas na cor preta e não pode ser uti lizado pelo militar em forma ou compondo equipe de serviço. Então, nada de pegar emprestado aque-le guarda-chuva todo colorido. Providencie um “no padrão” e mostre que nem todo mundo que sai na chuva é para se molhar. Às vezes só estamos indo cumprir nossa missão!

O Força Aérea Blog está de cara nova. Mais di-

nâmico, amigável e rápido, o blog oficial da FAB entra agora em uma outra fase e investe ainda mais no rela-cionamento com o público interno e externo da Força.

A ideia do canal é promo-ver um espaço diferenciado das redes sociais e das mí-dias mais tradicionais, como o portal www.fab.mil.br. Na plataforma, o público pode encontrar, de maneira leve e informal, um universo de informações sobre a Força Aérea Brasileira. É a melhor maneira de descobrir e en-tender a FAB – seja o inter-nauta militar com muitos anos de farda ou civil. Por lá, você sempre encontra algo que ainda não sabia.

Com a atualização, o blog agora conta com uma estrutu-ra mais organizada e de fácil

compreensão. A paginação foi melhorada e o processo de busca está mais efi ciente. Além disso, o canal agora se adapta aos diversos tamanhos de tela. Não está perto do computador? Tenta no celular: forcaaereablog.aer.mil.br

Fique Por Dentro - En-tre os conteúdos abordados no Força Aérea Blog estão formas de ingresso, detalhes da carreira militar, roti na in-terna, aeronaves, história, curiosidades, organizações militares e até entretenimen-to. Enfi m, um espaço para ver

conteúdo mais descontraído, curiosidades e basti dores. E o mais importante: postagens completas, com fotos, vídeos e informações exclusivas.

Parti cipe – Agora quere-

mos saber de você! O blog é um ambiente opinati vo. Para a Força Aérea, que escreve, e para os leitores, que per-guntam, explicam, criti cam e questi onam as postagens. A parti cipação é elemento fun-damental para o sucesso do canal e esperamos sempre por sua contribuição. Passa lá!

FORÇA AÉREA BLOG está de cara nova!

Confi ra algumas das perguntas:

1) Qual a aeronave empregada pelo Esquadrão Escorpião?2) Em que cidade está localizado o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo

Morro da Igreja?3) Em que dia o avião B-25B da FAB atacou o submarino Barbarigo, da marinha

italiana?4) “Ser, Saber, Agir e Liderar (atitudes imprescindíveis ao exercício do ofi ciala-

to)”. Esse é o lema de qual Escola da FAB?5) Quanto tempo dura o Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica (CFS)?6) Em qual cidade está localizado o 2º Comando Aéreo Regional?7) Quem é o Patrono da Aviação de Caça Brasileira?8) Quem é o Patrono da Aviação de Patrulha?9) Qual o órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelo controle do espaço

aéreo sobre o território nacional e águas internacionais sob a responsabilidade do Brasil?

10) Em 1986, qual unidade da FAB tornou-se a terceira unidade não pertencente às Forças Armadas Americanas a receber a Presidential Unit Citation, comenda do governo dos Estados Unidos?

Já notou que não está difícil, não é? Agora é só enviar!

15Setembro - 2015

ENTRETENIMENTO

Jogo dos seis errosOs 6º Jogos Mundiais MILITARES, que acontecem em Outubro na COREIA do Sul, irão reunir MILHARES de militares de todo mundo. Ao todo, serão disputadas 24 MODALIDADES esportivas em COMPETIÇÕES individuais e em equipe. Entre elas, estão: IATISMO, PENTATLO, Arco e Flecha, ATLETISMO, Basquete, BOXE, CICLISMO, Futebol, ESGRIMA, golfe, HANDEBOL, judô, maratona, ORIENTAÇÃO, PARAQUEDISMO, TIRO AO ALVO, natação, TAEKWONDO, TRIATLO, vôlei e LUTA LIVRE. Localize agora as palavras destacadas do texto.

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FOTO : 1S JOHNSON / CECOMSAER

A aquisição de 12 helicópteros AH-2 Sabre faz parte do Projeto AH

-X, que prevê o cum

primento de m

issões associadas às Tarefas de Superioridade Aé-rea e Interdição. Com

grande capacidade de fogo, a aeronave conta com um

canhão de 23 m

m capaz de disparar até três m

il tiros em um

minuto. Com

peso de 12 toneladas, os helicópteros têm

blindagens em partes essenciais,

como o tanque de com

bustível. A cabine dos pilotos, além de blindada, tam

-bém

é vedada para o caso de contaminação quím

ica ou biológica.

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