métodos estatísticos em física de partículas

40
A Física de Partículas Métodos e testes estatísticos Simulação de eventos Métodos estatísticos em Física de Partículas Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias (DFNAE) Instituto de Física Armando Dias Tavares (IFADT) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Genève - Suisse 06 de setembro de 2010 V. Oguri – CERN 2010 1/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

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A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

Métodos estatísticos em Física de Partículas

Vitor Oguri

Departamento de Física Nuclear e Altas Energias (DFNAE)Instituto de Física Armando Dias Tavares (IFADT)Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Genève - Suisse06 de setembro de 2010

V. Oguri – CERN 2010 1/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

Sumário

1 A Física de Partículas

2 Métodos e testes estatísticos

3 Simulação de eventos

V. Oguri – CERN 2010 2/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

O átomo filosófico e a ciência moderna

ruptura com os mitos - reducionismo grego (600 a.C. – 350 a.C.)Tales (água)Anaxímenes (ar)Xenófanes (terra)Heráclito (fogo)

=⇒{

DemócritoLeucipo

(átomos evazio)

determinismo mecanicista

Galileu (1564 - 1642) – matemática e experimentosDescartes (1569 - 1650) – mecanicismo não empíricoNewton (1643 - 1727) – síntese da mecânica

V. Oguri – CERN 2010 3/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

O século XIX

átomo químicoDalton (1808)

Mendeleiev (1869)

argumentos desimetria

apogeu e declínio dos modelos clássicos mecânicosTeoria Cinética dos Gases(Maxwell-Boltzmann – 1859 - 1879)

Eletromagnetismo(Maxwell – 1864)

argumentosestatísticos

camposeletromagnéticos

V. Oguri – CERN 2010 4/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

O século XX

novos pilares e conceitos da Física

teorias relativísticas(Einstein – 1905 e 1915)

teorias quânticas(Heisenberg, Dirac – 1925 e 1932)

espaçotempo

incertezasantipartículas

V. Oguri – CERN 2010 5/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

O atomismo contemporâneo

V. Oguri – CERN 2010 6/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

Modelo Padrãomodelo dinâmico probabilístico das interaçõesfundamentais (eletro-fraca e forte) entre férmionselementares (quarks e léptons) via os bósons de calibreγ, W±, Z e glúons (gi )

q,l

q,l

i,Z,g±,Wγ

q,l

q,l

características das interações fundamentais são ditadaspor propriedades de simetria

V. Oguri – CERN 2010 7/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

ALICE (A Large Ion Collider Experiment)

plasma de quark-gluonUniversidade do Estado de São Paulo (USP)Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

26x16x16 (m)10.000 toneladas1000 físicos94 instituições28 países

V. Oguri – CERN 2010 8/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus)

bóson de Higgs, dimensões extras e matéria escuraUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

46x25x25 (m)7000 toneladas1700 físicos159 instituições37 países

V. Oguri – CERN 2010 9/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

LHCb (Large Hadron Collider beauty)

Por que existe mais matéria do que antimatéria?Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF)Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

21x10x13 (m)5600 toneladas650 físicos48 instituições13 países

V. Oguri – CERN 2010 10/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

CMS (Compact Muon Solenoid)

bóson de Higgs, dimensões extras e matéria escura

21x15x15 (m)12.500 toneladas2000 físicos155 instituições37 países

V. Oguri – CERN 2010 11/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

Participação brasileira no CMS

Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF)Moacyr Gomes e Souza, Gilvan Alves, Maria Elena Pol, Dilsonde Jesus Damião, Marilia Carneiro, Lucas BritoUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)Alberto Santoro, Vitor Oguri, Andre Sznajder, Luiz Mundim,Wanda Prado da Silva, Carley de Oliveira Martins, Wagner deCarvalho, Helio Nogima, Eduardo Revoredo, Jose AfonsoSanches, Sandro de Souza, Jordan Martins, Ana Thereza,Diego Figueiredo, Sheila do Amaral, Eliza Melo da Costa, LuanaSoares, Walter AldaUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Sergio Novaes, Sandra Padula, Flavia de Almeida Dias,Eduardo de Moraes Gregores, Thiago Tomei, Marco Andre Dias,Franciole Marinho

V. Oguri – CERN 2010 12/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

Participação da UERJ no CMS

http://www.hepgrid.uerj.br/

150 milhões de sensores→ (filtro) 100 colisões/s700 Mbytes/s→ 15 milhões de Gbytes (15 Pbytes/ano)

V. Oguri – CERN 2010 13/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O átomo filosófico e a ciência modernaO século XIXO século XXO atomismo contemporâneoOs grandes experimentos no LHC

Experimento em Física

V. Oguri – CERN 2010 14/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

The Grammar of Science – 1892

Karl Pearson (1857-1936)

modelos estatísticos como alternativa à visão determinística doséc. XIX

resultados {xi} de um experimento obedecem a certasdistribuições, ρ(x) , que são caracterizadas por algunsparâmetros: média, desvio-padrão, simetria e curtose

observáveis na Ciência são as distribuições de probabilidades(pdf) associadas aos valores (medidas) dos dados (grandezas)

V. Oguri – CERN 2010 15/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Statistical Methods for Research Workers – 1925

Ronald Fisher (1890-1962)

todo experimento deve começar com um modelo matemáticoque estime os resultados esperados (simulação de eventos)

V. Oguri – CERN 2010 16/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Interpretações da Estatística

a partir de um grande número de medições pode-sedeterminar os parâmetros da “verdadeira” distribuição dasmedidas (Pearson)

a partir de um experimento obtém-se apenas osestimadores dos parâmetros de distribuições hipotéticasdos dados (Fisher)

V. Oguri – CERN 2010 17/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

distribuição de momentum transversopt_tag_jet_maxptEntries 1498Mean 166.1RMS 136.3

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 10000

10

20

30

40

50

60

70

80

pt_tag_jet_maxptEntries 1498Mean 166.1RMS 136.3

PT

V. Oguri – CERN 2010 18/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

distribuição de ângulo azimutalphi_tag_jet_maxptEntries 1498Mean 1.549RMS 0.8683

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 40

2

4

6

8

10

12

14

16

phi_tag_jet_maxptEntries 1498Mean 1.549RMS 0.8683

φ

V. Oguri – CERN 2010 19/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

probability density function (pdf)

pdf uniforme

a b x

f(x)

1/(b-a)

V. Oguri – CERN 2010 20/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

distribuição de Gauss

p(x |µ,σ)= 1σ√

2πe− (x−µ)2

2σ2

freqEntries 100

Mean 50

RMS 4.975

x0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1000

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4 freqEntries 100

Mean 50

RMS 4.975

StatEntries 100

dia eM 50

Sigma 4.0

V. Oguri – CERN 2010 21/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

teoria × experimento

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 200

2

4

6

8

10

12

14

16

18

) - θf(x,

tese - teoria)o(hip

x

freq

.

obsi = fin

= Ni nn

i∑

mero total de eventosuN

mero de binsuN

in

ix

PDF

Quão bem a pdf f (x , θ) se ajusta aos dados?V. Oguri – CERN 2010 22/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Lançamento de dados

processo aleatório

• evento (i) ⇔ ocorrência de uma face ou valor i

• freqüência (ni ) ⇔ número de ocorrências da face i

probabilidade a posteriori→ pi =ni

N(experimental)

probabilidade a priori → pi =16

(teórica)

V. Oguri – CERN 2010 23/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Amostra de N (120) lançamentos de um dado

ni (freq. observadas)εi = Npi (freq. esperadas)

i ni εi (ni−εi )2

1 16 20 162 19 20 13 27 20 494 17 20 95 23 20 96 18 20 4 1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

As diferenças são significativas?

V. Oguri – CERN 2010 24/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

χ2 – medida de discrepância

χ2 =6∑

i=1

(ni − εi)2

εi(5 termos independentes)

χ2 = 1620 + 1

20 + 4920 + 9

20 + 920 + 4

20 = 8820 = 44

10 = 4.4∑6i=1 ni = 120 (relação de vínculo)

ν = 6− 1 = 5 (graus de liberdade)

V. Oguri – CERN 2010 25/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Amostras de 120 lançamentos de um dado

1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 6 70

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 70

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 70

5

10

15

20

25

V. Oguri – CERN 2010 26/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Distribuição de χ2 para 1000 amostras de 120 lançamentos de um dado

2χ0 5 10 15 20 25 30 35 400

10

20

30

40

50

60

70

80

90

V. Oguri – CERN 2010 27/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Teste de χ2

χ2

ν=

∑ (nobs−nesp)2

nesp

ν' 1

2χ0 5 10 15 20 25 300

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

0.14

0.16

0.18 = 5ν

= 10ν

= 20ν

V. Oguri – CERN 2010 28/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

O experimento de Rutherford-Geiger

Ernest Rutherford (1871-1937)

O exemplo clássico, que envolve uma distribuição deprobabilidades (de Poisson) é o experimento deRutherford-Geiger (1910), de contagem do número departículas α emitidas por uma amostra de polônio, emintervalos de 7.5 s (num total de 2608 intervalos).

V. Oguri – CERN 2010 29/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Distribuição dos dados de Rutherford-Geiger

m fm0 571 2032 3833 5254 5325 4086 2737 1398 459 27

10 1011 412 013 114 1

2608

0 2 4 6 8 10 12 140

100

200

300

400

500 Dados de Rutherford-Geiger

Distribuicao de Poisson

V. Oguri – CERN 2010 30/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

A gênesis da EstatísticaDistribuições experimentaisDistribuições teóricasDistribuições teóricas× experimentaisLançamento de dadosO experimento de Rutherford-Geiger

Resultados e questões

o número médio (m) de contagens é da ordem de 3.87

a distribuição das contagens pode ser comparada comuma distribuição de Poisson

Pm(µ) =µm

m!e−µ

de mesma média (µ = m)

V. Oguri – CERN 2010 31/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

O experimento de Buffon

θl/2 sen

θ

l≥d

x

comprimento da agulha

l/2

N (número de tentativas)

⇒ pexp =mN

m ( número de interceptações)

V. Oguri – CERN 2010 32/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 40

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

1.6

1.8

2

π θ

l/2

d/2

x

θl/2 sen

θ → (0, π) x → (0,d/2)(domínio)

x ≤ (l/2)senθ ⇒ pteor =área sob a curva

área da região retangular(condição para interceptação)

V. Oguri – CERN 2010 33/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Cálculo de áreas

pteor = pexp ⇔ área sob a curva

área da região retangular=

mN

área sob a curva = área da região retangular × mN

V. Oguri – CERN 2010 34/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Geração de eventos

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.50

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

distribuição de valores de θ aceitos: senoidal

V. Oguri – CERN 2010 35/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Métodos de Monte Carlo

métodos numéricos probabilísticosdifusão de nêutrons (Fermi -1934)von Neumann, Metropolis e Ulam (1949)

distribuições uniformes de números aleatórios

geração de eventos

cáculo de integrais

V. Oguri – CERN 2010 36/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Método da Rejeição

gera-se uma seqüência {r1, r2} de pares de númerosaleatórios distribuídos uniformemente no intervalo (0,1)

a partir das expressões

x = r1 × (b − a) + a

y = r2 × fmax

obtém-se uma outra seqüência {xi , yi} de paresuniformente distribuídos nos intervalos (a,b) e (0, fmax)

os números xi dos pares de {xi , yi} que passarem pelocritério yi ≤ f (xi), estarão distribuídos segundo a pdf f (x)

V. Oguri – CERN 2010 37/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Simulação de eventos

x0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

N = 10000

2 - x22

y

V. Oguri – CERN 2010 38/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Simulação de eventos

x0 0.5 1 1.5 2 2.5 3

0

20

40

60

80

100

m = 2607

V. Oguri – CERN 2010 39/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas

A Física de PartículasMétodos e testes estatísticos

Simulação de eventos

O experimento de BuffonMétodos de Monte CarloSugestões de leitura

Sugestões de leitura

João VarelaO século dos quantaGradiva, Lisboa, 1996.

Deborah J. BennettAleatoriedadeMartins Fontes, São Paulo, 2003.

Joaquim Marques de SáO acaso: a vida do jogo e o jogo da vidaGradiva, Lisboa, 2006.

V. Oguri – CERN 2010 40/40 Métodos estatísticos em Física de Partículas