MARIA LCIA DE CAMPOS ARAJO

Rua da Serra, 724 -Candonga

36.000.00- Tiradentes MG 32-33728174

araujo.campos@ ig.com.br

Plano de Negcio

Atelier de Cermica DALUART CERMICA

So Joo del-Rei-MG

2014

1. Sumrio Executivo 1.1 Resumo dos principais pontos do Plano de Negcio

O negcio proposto abrir um Atelier de Cermica, na regio da Candonga, pertencente ao municpio de Tiradentes MG, onde a empreendedora possui um terreno prximo ao Rio das Mortes, de onde extrair a argila, matria prima necessria para o empreendimento. O objetivo ser produzir como produto principal kits de garrafas de cermica acompanhadas por um copinho, para acondicionar cachaas artesanais feitas em alambiques do estado de Minas Gerais; estas garrafas sero oferecidas aos produtores de cachaas artesanais para posterior revenda. Todos os produtos sero confeccionados manualmente. Para que o produto seja divulgado no mercado a proposta que seja feita uma grande campanha de apresentao do produto levando catlogos e folders alm de amostras do produto, aos diversos alambiques espalhados pelo estado. Outra fonte de divulgao ser a construo de um blog pela internet, folders e catlogos com fotos do produto que sero distribudos em eventos cujo produto esto relacionados. Alm disso, faz-se necessrio um estudo profundo sobre o mercado da cachaa, como atualmente acondicionada e em quais condies e para qual pblico destinado. O capital proposto inicialmente seria de R$ 100.000,00(cem mil reais), espera-se uma venda mensal de em torno de 2000 (duas mil) garrafas-ms e um retorno de 100% em cada produto vendido. Espera-se ainda o retorno do capital em pelo menos 24 meses.

1.2 Dados do empreendedor, experincia profissional e atribuies SCIA PRESIDENTE: Maria Lcia de Campos Arajo Informaes da Scia- Presidente: Atualmente cursa o quinto perodo de Artes Aplicadas com nfase em cermica na Universidade Federal de So Joo del- Rei MG. A Scia Presidente j graduada em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de So Joo del-Rei e Ps-Graduada em Administrao pela Fundao Joo Pinheiro- MG Atribuies da Scia Presidente A Scia Presidente irar gerir todo o negcio uma vez que j possui os atributos tericos necessrios para este fim. O suporte prtico da execuo das garrafas dever contar com um funcionrio.

Ao seu encargo ficar a execuo dos produtos, a parte administrativa do negcio, a movimentao financeira e gerenciamento dos recursos humanos. A comercializao dos produtos dever ficar ao encargo de um vendedor terceirizado, considerando que ele dever inicialmente, fazer visitas in loco para apresentar o produto.

1.3 Dados da Empresa: Nome do Empreendedor: Maria Lcia de Campos Arajo Razo Social: MARIA LCIA DE CAMPOS ARAUJO

ARTESANATOS EM CERMICA ME Nome Fantasia : DALUART CERMICA ME

CPF: 234.798176-80 DATA DA FUNDAO: SETEMBRO/2014 ENDEREO: Rua da Serra, 724 -Candonga

36.333.33- Tiradentes MG CONTATO: Telefone: (32) 3372-8174 araujo.campos@ ig.com.br RAMO DE ATIVIDADE: Artesanato em Cermica REGIO DE ATUAO: Minas Gerais FORMA JURDICA: Empreendedor Individual

1.4 MISSO DA EMPRESA: Ser referncia em Minas Gerais na produo e comercializao de garrafas cermicas destinadas a acondicionar cachaa na cidade de So Joo del-Rei MG

1.5 Setores de Atividades: A empresa prope a comercializao de produtos artesanais e se

situa na rea industrial.

1.6 Forma Jurdica: A empresa ser enquadrada como Microempreendedor Individual MEI e optante pelo Simples Nacional.

1.7 Capital Social: O capital inicial da empresa ser de R$ 100.000,00 (cem mil reais), provindos de recursos prprios, cabendo Scia- Presidente um Pr-labore mensal no valor de R$ 1.000,00 ( Hum mil reais).

2. ANLISE DO MERCADO A cachaa artesanal o produto principal para o qual sero destinadas

minhas peas, ela reconhecida como uma bebida alcolica tipicamente brasileira, sendo consumida como um drinque popularmente conhecido como caipirinha.

A cachaa a denominao da aguardente, com graduao alcolica de 38% a 48%, obtida pela destilao da cana-de-acar. A cachaa artesanal muito apreciada por ser uma bebida natural, provindas de plantaes prprias sem agrotxicos, feita com colheita natural, sem queimadas. (1) (*)

Entre as bebidas destiladas produzidas e consumidas no pas, a cachaa ocupa o primeiro lugar, com 87% de preferncia nacional. Estima-se que o mercado de cachaa, conta com mais de 30 mil produtores, responsveis por cerca de 5 mil marcas diferentes. Esses produtores geram cerca de 400 mil empregos, alm de gerarem um faturamento anual de US$ 600 milhes. (1) Entre 2001 e 2006, houve um crescimento de 40% devido aos incentivos de diversos programas, alm da mudana de status desta bebida que passou a ser consumida por um pblico mais exigente e de maior poder aquisitivo.(1)

A cadeia de suprimentos da cachaa vai desde seu cultivo, a produo e um marketing pesado o que torna o produto cada vez mais atrativo ao pblico consumidor exigente.

O estado de Minas Gerais o principal produtor de Cachaa de Alambique no pas, representando cerca de 50% da produo total do pas; conta hoje com certa de 8500 alambiques e uma produo de cachaa que alcanam 230 milhes de litros por ano, 600 marcas registradas no Ministrio da Agricultura. Alm disto, seu produto tem tradio e considerado de alta qualidade, sendo referncia em todo o territrio nacional. (3)

A atividade movimenta R$1,3 bilho s com o mercado interno, gerando cerca de 240 mil empregos. As regies Norte, Jequitinhonha e Rio Doce detm 63% da produo mineira. A Regio Metropolitana de Belo Horizonte fica com a fatia de 14%, segundo dados da Associao Mineira dos Produtores de Aguardente de Qualidade (Ampaq). A produo da cachaa artesanal mineira tem sua tradio, diversas marcas cruzaram fronteiras sendo conhecidas em todo o pas. Extrada unicamente do caldo de cana, seu diferencial comea desde a escolha da cana e transcorre por todo o processo at o engarrafamento. Apreciadores da boa cachaa tm dado o devido prestgio ao produto mineiro. (6)

Os consumidores em potencial deste produto atingem cerca de 67% dos

habitantes do pas, cerca de 125 milhes de pessoas, sendo 40,1% de homens e 50,9% de mulheres, lembrando que o seu consumo s permitido legalmente, aos adolescentes a partir dos 18 anos de idade.(1)

Segundo notcia publicada pelo Jornal Gazeta de So Joo del- Rei em 15/02/2014, aps seleo das 50 melhores aguardentes no Brasil, as cachaas (*) Os nmeros correspondem s referncias bibliogrficas no final do documento.

mineiras ficaram com o percentual de 56%, sendo que quatro de alambiques situados no Campo das Vertentes.

Cachaas de alambique certificadas em 2011 na regio das Vertentes pelo Instituto Mineiro de Agropecuria:

- Capote Ouro - Jeceaba - Liberdade - Congonhas - Barrosinha - Barroso - Pura Bossa Nova - Barroso - Sculo XVIII - Coronel Xavier Chaves - Engenho da Boa Vista - Barroso - Cachaa Taverna de Minas Clssica - Itaverava - Cachaa Taverna de Minas Ouro - Itaverava - Serra Morena - Belo Vale - Serra Morena Prata - Belo Vale - Tabaroa - Prados - Cachaa Alferes - So Joo del-Rei - Vira Copos - Carmpolis de Minas - Passatempo de Minas Passatempo

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/campo-das-vertentes-teve-14-cachacas-de-alambique-certificadas-no-ano-passado/

A cachaa esteve marginalizada dentre as bebidas de um modo geral, por

muito tempo devido ao seu baixo valor de mercado e estar associada s classes menos favorecidas. Este quadro vem mudando gradativamente, de uma dcada para c, com sua divulgao no exterior, fez com que os consumidores internos a elevassem em categoria de bebida fina e requintada, estando presente nas melhores adegas brasileiras e internacionais. Com sua valorizao houve um aumento substancial de cachaarias nas principais capitais do pas, de forma independente ou como franquias.(3)

Muitas aes e programas so lanados para melhorar as vendas e torn-la uma bebida de aceitao mundial; o Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaa (PBDAC) em parceria com a Associao Brasileira de Bebidas, tem se esforado para melhorias em vrios setores desta bebida. Uma das conquistas foi o termo cachaa ter sido reconhecido mundialmente, como um produto tipicamente brasileiro, com caractersticas prprias, isso permitiu o fortalecimento do produto, com maior valor agregado capaz de se mostrar competitivo no mercado internacional, alm de ter sido estabelecido uma alquota prpria para este produto.

Os produtores so normalmente pequenos estabelecimentos e na sua grande maioria empresas familiares que complementam a renda nas entressafras agrcolas; carecem de recursos para novos investimentos e melhoria do produto, capazes de criar vantagens que tornem a cachaa um produto competitivo, antes que surjam novos concorrentes no mercado.

A distribuio do produto feita de forma direta, com o prprio produtor ou de forma indireta e tambm nos pontos de dose restaurantes, bares, casas noturnas, hotis, etc. Nos ltimos anos observou-se o aumento do consumo desta bebida, principalmente como caipirinha, no deixando, entretanto, de ser consumida de forma pura.

Depois de passar por toda a cadeia produtiva como: moagem, filtragem, fermentao, destilao e envelhecimento ela finalmente ir para a fase de envasamento e rotulao do produto. Normalmente, utilizam-se para embalar a cachaa as garrafas de 600 ml ou de um litro, que podem ser de vidro ou cermica, os vasilhames so fechados com rolhas, para serem posteriormente rotuladas e distribudas para comercializao. A funo da embalagem seduzir o consumidor, como parte deste processo, o rtulo assume um papel essencial de identificao, ele dever conter logotipo e valores culturais que identifiquem e d identidade ao produto.

Um design diferenciado traz no s a caracterstica de funcionalidade do produto, mas tambm suporte de informao e portador de significados. As embalagens exercem um papel fundamental na venda de uma mercadoria, adquirindo um valor simblico que o integram materialmente ao produto, alm de comunicar a posio deste produto no mercado e trazer implcitas a identidade e cultura da regio. Seu rtulo pode conter alm do logotipo que identificar o produto como a histria da cidade em que foi fabricada, e o processo natural de produo da bebida. Alm disto, a embalagem tem um poder de comunicao que identifica e auxilia na degustao do produto, como tambm podem evocar associaes positivas do consumidor o que eleva as suas vendas.

Podemos ressaltar que com as campanhas tursticas feita no exterior devido aos eventos esportivos que acontecero no pas, se abre uma oportunidade de negcios, para as empresas deste segmento, oferecendo o produto a bares e restaurantes principalmente aqueles que se localizam em cidades tursticas. O perfil de consumo caracteriza-se em apreciar uma bebida de alta qualidade e tipicamente brasileira. Os produtores de pequeno porte deste segmento deveriam aproveitar este nicho para cuidar de toda a cadeia produtiva deste produto, principalmente da apresentao final, com embalagens diferenciadas que tornaro o produto mais consumido e admirado.(5)

Os nmeros acima tornam o meu empreendimento vivel, proponho embalagens diferentes da tradicional de vidro so garrafas de cermica com um design simples, da cor natural da argila cujas tampas so de rolhas de cortia, que podero ser associadas com o processo artesanal de fabricao da cachaa. As garrafas viro acompanhadas de um copinho tambm de cermica, ambos esmaltados por dentro, que podero ser o diferencial que permitir a uma grande parte dos produtores mineiros de cachaa artesanal tornar seu produto mais atrativo e competitivo no mercado nacional, qui no internacional.

Para que meu empreendimento seja concretizado e tenha xito ser necessria uma campanha de marketing feita diretamente com esses produtores em torno da nova embalagem proposta, apresentando-as pessoalmente e tornando-as possvel como valor agregado para suas vendas.

3. APRESENTAO E MARKETING A cermica, como embalagem foi utilizada desde a antiguidade e est

associada aos utilitrios. Os recipientes fabricados pelos antigos j possuam informaes essenciais que persistem ainda hoje, serviam para: conter, proteger, conservar e transportar. (2) As garrafas confeccionadas em cermica surgiram a partir de meados 1700, na Inglaterra para acondicionar uma bebida

alcolica chamada de Ginger Beer, as garrafas possuam marca e as informaes do fabricante impressas.

O conjunto que estou propondo confeccionar no meu atelier um kit composto de garrafa de cermica acompanhado de um copinho que sero destinadas a acondicionar cachaas artesanais produzidas nos Alambiques da regio de Minas Gerais. So garrafas de 18 cm largura, 9,5 cm capacidade, ou seja, 500ml, na cor de barro- sero utilizadas somente a argila vermelha; esmaltadas por dentro, com tampa de rolha de cortia, acompanhadas de um copinho de 4,0 cm de altura, 5,0 cm de largura capacidade = 25 ml. Todas as peas sero produzidas de forma artesanal, podendo haver variaes nas cores do barro e esmalte de acordo com a queima.

Tanto a garrafa quanto o copinho sero confeccionados no Torno de Esteca para Cermica que o equipamento utilizado para confeco em grande escala,, com argila vermelha e queimados em temperatura de baixa (900C). A proposta confeccionar pelo menos 100 ( cem) garrafas/dia.

A grande maioria dos produtores de cachaa utiliza o vidro como recipiente, por que no alteram o sabor e aroma das bebidas. No entanto, aps o reposicionamento da cachaa no mercado brasileiro, como uma bebida premium tambm trouxe a necessidade de se desenvolver embalagens que se identifiquem com o novo conceito de bebida luxuosa. A embalagem diferenciada se destaca nas gndolas em supermercados e lojas especializadas, despertando o interesse e a curiosidade do consumidor. Muitos produtores optaram por mudar o formato das garrafas, ganhando novos modelos, mais largos, mais baixos e diferenciados.

Baseada neste novo nicho de mercado que resolvi propor meu empreendimento, oferecer aos produtores de cachaa artesanal um novo formato de embalagem capaz de armazenar, mas tambm de atrair o consumidor, feita artesanalmente como a cachaa alm de ter a cor natural da argila, que tambm lembra a forma natural em que cultivada.

DIMENSES DO PRODUTO

GARRAFA

COPINHO

18 cm largura,

4,0 cm de altura, 5,0 cm de largura capacidade = 25 ml

9,5 cm capacidade = 500ml na cor de barro

5,0 cm de largura capacidade = 25 ml

3.1 Plano de Desenvolvimento do Produto Inicialmente, sero feitos 100 (cem) prottipos do produto que sero entregues a um vendedor terceirizado, experiente, que dever levar pessoalmente, aos alambiques da regio, para apresentar o produto, realar suas vantagens, descrever o conceito do design e destacar a embalagem como um fator diferencial que poder favorecer a venda da cachaa no mercado nacional.

Outra ao estar atento aos eventos relacionados cachaa e oferecer gratuitamente a um alambique da regio que ir participar do evento, o produto para que coloque sua cachaa nesta nova embalagem a fim de testar a aceitao do pblico.

Juntamente a estas aes sero desenvolvidos folders e catlogos do atelier de cermica, com fotos do local, listando no s as garrafas de cermicas, mas outras opes de produtos, que sero produzidos em pequena escala apenas para serem apresentados em feiras e eventos relacionados ao artesanato. H um propsito tambm de divulgar os principais eventos relacionados cachaa e ao artesanato. Estes catlogos e folders sero entregues nos alambiques, e divulgados nos eventos.

Outra mdia que favorece em muito a divulgao do produto a internet, atravs dela podemos nos conectar a um pblico enorme, alm de poder ser vista internacionalmente. Uma pgina do atelier onde sero postados fotos do local de trabalho, das propostas, dos produtos que estiverem venda, alm de divulgar todos os contatos do empreendimento.

A proposta de comercializao do produto de pronta entrega, com o prazo de pagamento de 30 dias, em caso de grande quantidade, podendo ser parcelado em 30, 60 e 90 dias.

Este conjunto de garrafa e copinho de cermica- ser comercializado junto aos produtores da cachaa pelo valor de R$ 15,00 (quinze reais). Caso o comprador deseje poderemos tambm imprimir na garrafa o nome da cachaa com o acrscimo de R$ 5,00 ( cinco reais) em cada unidade.

Ao longo dos primeiros seis meses espera-se que haja o retorno apenas do investimento bruto do produto, podendo ao longo de um ano se obter algum lucro; j o retorno de todo o capital investido somente aps dois anos de comercializao do produto.

4. ESTRUTURA FSCA DA EMPRESA E EQUIPE DE PESSOAS: O negcio a que proponho no tem envolvimento direto com o pblico da

no h necessidade de se localizar em ponto de muito movimento. No caso, a negociao ser feita entre produtores e em locais distantes necessitando a utilizao de transporte terceirizado o que dever ser computado o gasto com o pagamento de frete em toda venda.

Para o funcionamento do Atelier calcula-se um galpo de mais ou menos 120 m2, localizado numa rea afastada do centro urbano. Nele deveremos ter locais destinados a:

rea de recepo e estocagem da matria-prima- a argila;

rea de produo e estoque das mercadorias,

rea destinada a esmaltao das peas

rea destinada a queima do produto,

rea destinada a reserva do combustvel- lenha

rea para tratamento e/ou descarte dos resduos.

Escritrio para atendimento ao cliente,

Banheiro

Dever conter gua em abundncia, processo de encanamento que dever suportar a lavagem dos resduos da argila e uma iluminao eficiente.

No se pode esquecer tambm dos equipamentos de segurana tanto do ambiente quantos para aqueles que iro trabalhar no local as chamadas EPIs: luvas, mscara facial de proteo, culos, protetores auriculares, botinas especiais e extintores de incndio.

A rea destinada produo ter um torno eltrico, e um torno de estecas para cermica prprio para produo em alta escala, um grande balco de cimento, mesas prprias para a sova da argila, ferramentas para trabalhar no torno (estecas), uma grande pia, alm de estantes para armazenar os produtos.

Na rea prpria para a recepo e estocagem da matria-prima devero conter pelo menos trs grandes tanques de cimento, balces de cimento, uma mquina de maromba, um processador de argila, uma pia estantes para colocar a argila j processada.

A extrao da argila para este empreendimento ser em local prximo ao Rio das Mortes, na Estrada Real em propriedade da autora do projeto, prximo ao local do empreendimento.

O forno para a queima dos produtos ser construdo em local prximo, mas fora do galpo, e dever ter locais de recebimento e estocagem da lenha que sero utilizadas neste processo.

No escritrio teremos um computador, duas mesa para funcionrio, uma mesa para o computador, um arquivo de ao, quadros de aviso, ventilador de teto e um banheiro contendo vaso sanitrio, pia e local reservado para guardar materiais de limpeza.

PLAQUEIRA

TORNO ELTRICO PARA CERMICA

MAROMBA

TORNO DE ESTECA PARA CERMICA

Fonte :http://www.casadoceramista.com.br/

http://www.casadoceramista.com.br/

4.1 EQUIPE DE PESSOAS: O quadro de pessoal ser composto por:

Gerente Administrativo = Scia Presidente

Auxiliar Administrativo

Auxiliar de Servios Gerais

Representante ou Vendedor Terceirizado

ORGANOGRAMA DA EMPRESA

4.1.1 GERENTE ADMINISTRATIVO

Exigncia de escolaridade : - Ensino Superior

Exigncia para o cargo :

Esprito empreendedor;

Esprito de liderana;

Conhecimento em gerenciamento de negcios;

Conhecimento e experincia em gerenciamento de pessoal;

Conhecimentos tericos, tcnicas e experincia no trato com a argila;

Conhecimento e tcnicas de administrao de recursos financeiros e de pessoal;

Ter fluncia verbal;

Ter senso de organizao.

Salrio: Salrio de R$ 1.000,00

FUNO:

Tem a responsabilidade em gerenciar, dirigir, planejar, organizar todo o seu negcio.

Responsvel pela gesto de todo o empreendimento, garantindo o cumprimento de todo o processo de fabricao do produto;

Garantir a qualidade e satisfao do cliente;

GERENTE

ADMINISTRATIVO

AUXILIAR

ADMINISTRATIVO

AUXILIAR DE

SERVIOS GERAIS

Garantir a excelncia do produto

Gerenciar os processos tcnicos e administrativos responsveis por toda a cadeia produtiva e implantao de rotinas;

Gesto dos Recursos Humanos ( contratao, demisso, treinamento, cumprimento de horrio e das normas trabalhistas);

Responsvel pela compra dos materiais de consumo necessrios para o andamento do trabalho;

Responsvel pela divulgao do produto;

Responsvel pelo acompanhamento financeiro da empresa , de propor metas de produtividade e melhorias no negcio.

4.1.2 AUXILIAR ADMINISTRATIVO Exigncia de escolaridade : - Ensino Mdio Exigncia para o cargo :

Conhecimentos de Informtica

PLANILHA/ WORD/INTERNET

Conhecimentos dos diversos tipos de correspondncias

Tcnicas de Arquivo

Boa fluncia e prtica

Ter habilidade em digitao

Salrio: - Salrio mnimo vigente da categoria, - Auxilio alimentao e Vale transporte

FUNES:

Prestar servios de digitao;

Elaborao de documentos e registro de informaes;

Elaborao e expedio de correspondncias;

Utilizar as tcnicas de arquivos de correspondncias;

Manter atualizado o cadastro dos clientes, contendo endereo e meios de contatos;

Manter o local organizado;

Efetuar, receber as ligaes telefnicas;

Auxiliar nos servios de atendimento e recepo ao pblico;

Manter atualizado a pgina do atelier na internet

Verificar diariamente as mensagens eletrnicas recebidas e efetuar encaminhamentos necessrios

Manter organizadas o atelier, etiquetando e mantendo em ordem os produtos nas prateleiras;

Manter e controlar os estoques de materiais de consumo e notificar chefia qualquer avaria no material permanente;

Manter atualizado e em arquivo o material permanente, etiquetando e cuidando para sua permanncia no local indicado;

Zelar pelos equipamentos sob a sua guarda;

Comunicar a necessidade de conserto e reparos de equipamentos em todo o atelier;

Manter as ferramentas limpas e em local destinado;

Verificar se todas as bandejas e torno se encontram limpo antes do incio dos trabalhos

Manter e organizar os materiais e equipamentos necessrios execuo do trabalho administrativo do setor;

E, finalmente, no se esquecer de utilizar os EPIs em caso de necessidade, cuidando para que os extintores de incndio estejam sempre atualizados.

4.1.3 AUXILIAR DE SERVIOS GERAIS Exigncia de escolaridade : Ensino Fundamental Exigncia para o cargo: Salrio: - Salrio mnimo vigente mais os encargos - Vale Transporte FUNES:

Promover a limpeza, manuteno, conservao do local de servio;

Organizao das instalaes fsicas do atelier ;

Executar os servios relacionados com a copa e cozinha;

Realizar as atividades pertinentes extrao da argila

Auxiliar no carregamento e estocagem da argila e da lenha

Auxiliar na limpeza dos tanques de estoque 4.1.4 Vendedor O Vendedor ter um papel importante, inicialmente ser de grande valia, pois cabe a ele fazer o papel de Relaes Pblicas da Empresa levando o produto em mos para apresentar aos produtores de cachaa artesanal em Minas Gerais. Para ele haver interesse em efetuar as vendas, pois ter uma participao de 1% nas vendas realizadas, quanto maior for o volume de venda maior sua comisso. Aps a apresentao, ele ser o vnculo entre a empresa e os produtores, visitando por um perodo pr-determinado os alambiques e colhendo os pedidos. Aguardaremos um perodo de seis meses para s ento ns mesmos realizarmos os pedidos via telefone ou virtualmente. Estamos prevendo tambm a contratao temporria de um design grfico para elaborar um catlogo e folder de divulgao dos produtos do atelier.

4.1.5 FOLHA DE PAGAMENTO DA EMPRESA

FOLHA DE PAGAMENTO DA DALUART CERMICA FUNO SALRIO

R$ QTD. VALOR MENSAL BENEFCIOS

FGTS- 8% INSS 8%

VALE TRANSPORTE

6%

TOTAL MENSAL

GERENTE ADMINISTRATIVO

2000,00 1 2000,00 160,00 160,00 - 2320,00

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

764,00* 1 764,00 61,12 61,12 45,84 932,08

AUX.DE SERVIOS GERAIS

724,00 1 724,00 57,92 57,92 43,44 883,28

VENDEDOR

1000,00 1 1000,00 80,00 80,00 60,00 1220,00

TOTAL DE SALRIOS

4488,00 4488,00

TOTAL DE SALRIOS + BENEFCIOS

4488,00 359,04 359,04 89,28 5295,36

*salrio vigente da categoria do comrcio Fonte: secomsj.com.br/

PLANILHAS EXCEL

4.2 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO: A cadeia produtiva do meu produto inicia-se com a extrao da argila

bruta e segue-se assim: PREPARAO DA MATRIA

PRIMA

CONFECO DOS

PRODUTOS

Extrao da Argila

Confeco dos Produtos

Secagem da

Argila

Secagem das Peas

Estocagem da

Argila Acabamento das Peas

Moagem da

Argila Esmaltao

Processo de Maromba

Queima do produto

Estocagem das

Argilas Processadas

Retirada das Peas

Produto final Embalagem Expedio do

produto

4.3 LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE CONSUMO E PERMANENTE:

Os dados deste levantamento esto na PLANILHAS EXCEL MATERIAL DE CONSUMO com o ORAMENTO

4.4 ARRANJO FSICO - LAY- OUT:

ANDAR SUPERIOR:

ANDAR TERREO

5.0 FINANCEIRO O investimento inicial de 100.000,00( cem mil reais), distribudos

da seguinte forma: R$ 50.000,00 ....................... gastos na construo do galpo R$ 50.000,00 ........................ gastos na compra de

equipamentos 5.1 Estimativa de Custos Mensais de Produo do Produto: - Matria Prima direta ......... Argila R$ 00 gua R$ 200,00 Embalagem R$ 500,00 Total R$ 700,00

- Mo de Obra Direta ....... Aux. de S.Gerais / Gerente Administrativo Total: R$ 2.329,43 2.329,43 X12 = R$ 27.953,14 - Custos Indiretos de Produo........ Transporte R$ 600,00 Depreciao do Eq. R$ 100,00 Energia Eltrica R$ 500,00 Material de Limpeza R$ 100,00 Propaganda R$ 700,00

Total R$ 20.000,00

TOTAL: R$ 48653.14 : 2000 = R$ 24,32

5.2 Estimativa de Custos Fixos Mensais

Energia Eltrica................................ R$ 500,00

gua................................................... R$ 200,00

Telefone................................................ R$ 180,00

IPTU........................................................ R$ 200,00

Manuteno dos Equipamentos............... R$ 1.000,00 Custos com Mo de Obra.......................... R$ 4.453,08

TOTAL....................... R$ 5.010.46 9.801,35 x 12 ........... R$ 60.120.00

5.2 Estimativa de Vendas Mensais:

A estimativa de vendas de R$ 2000,00 ao ms

R$ 2000,00 x R$ 15,00 = 30.000,00

A Receita Mensal seria de R$ 30.000,00 30.000,00 x 12 = 360.000,00 Anuais

Desta receita deverei tirar os outros custos operacionais.

5.3 Estimativa de Custos Operacionais:

Custos fixos:................................. R$ 5.010.46

Custos Variveis............................ R$ 14.531,23

Total: ........................ R$ 21.064.31

21.064,31x 12 ........... R$ 259.717,20 TOTAL DE CUSTOS: ..................................... R$ 319.837,20

PLANILHAS EXCEL TODAS PROJEES ESTO NAS PLANILHAS EM ANEXO

6.0 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 1. file:///D:/FACULDADE%202014/GESTAO%20DE%20PEQUENOS%20E

MPREENDIMENTOS/NT0003905E.pdf, acessado em 18/06/2014

2. http://izamaracarniatto.com.br/artigos/2007_artigo_abeceram.pdf, acessado em 18/06/2014

3. http://201.2.114.147/bds/bds.nsf/0f5e363a16336c5e03256c67006799da/260a61765de3ee8a83257b6100805e46/$FILE/Plano%20de%20Neg%C3%B3cios%20%E2%80%93%20Estrat%C3%A9gia%20para%20Empreendedor%20Individual.pdf, acessada em 19/06/2014

4. http://201.2.114.147/bds/bds.nsf/B142F005A221FDB0832574DC00457C09/$File/NT0003905E.pdf, acessada em 20/06/2014

5. http://www.sebrae2014.com.br/sebrae/sebrae%202014/Estudos%20e%20Pesquisas/id_neg_2014_agronegocios.pdf, acessada em 24/06/2014

6. http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,alambiques-de-cachaca-em-minas-gerais-uma-pesquisa-exploratoria,42999.html, acessada em 26/06/2014

7. http://www.cachacaexpress.com.br/blog-da-cachaca/cachacas/embalagens-de-cachacas-tradicao-e-inovacao , acessada em 27/06/2014

8. http://www.uern.br/controledepaginas/prorhae-documentos/arquivos/0478manual_de_rotinas_uern.pdf , acessada em 29/06/2014

14/07/2014 MLCA/mlca

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