fornaçÃa do plasma tbr - usp€¦ · tokamak brasileiro - tbr tabela 2-t parânetros do tbr (si)...

156
Fdson Del Bos co SBI.IFUSP FoRNAçÃa ililllilililtililil]ililrililtililililtililil]lliltiltilil] 305M810T0533 DO PLASMA NO TBR OE SEidQO DE BIBLIOTECA E truron¡vt¡çÂo a. ùissertação de mestradp apresentadn no fnstituto de Físíea da Uníuersídade de São PauLo. \ I 7rientadon: fuof.Dn. Ipan Cltnha' Naseimento São Paulo - L?BL

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Page 1: FoRNAçÃa DO PLASMA TBR - USP€¦ · Tokamak Brasileiro - TBR TABELA 2-T Parânetros do TBR (Si) O TBR é um tokarnak construÍdo inteiramente no nãquina estão d" tabela Z-I i

Fdson Del Bos co

SBI.IFUSP

FoRNAçÃa

ililllilililtililil]ililrililtililililtililil]lliltiltilil]305M810T0533

DO PLASMA NO TBR

OE

SEidQO DE

BIBLIOTECA E

truron¡vt¡çÂo

0ó a.

ùissertação de mestradp apresentadn no

fnstituto de Físíea da Uníuersídade de

São PauLo.

\

I

7rientadon: fuof.Dn. Ipan Cltnha' Naseimento

São Paulo - L?BL

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\'t

,l

à vítsiane

Aos meus paisà minha ¿r,rnã

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RESUMO

Neste trabalho são apresentados e discutidos re

sultados referentes ã formação e ao equitÍbrio da corrente de

plasma no TBR, Tokarnak projetado e construído no Instituto de

FÍsica da Universidade de São Paulo.

As curvas de ruptura, determinadaS paTa hidrogê

ûio, argônio e hétio são comparadas com um nodelo simples,apre

sentando um acordo razoável. É verificada a influência de cam

pos magnéticos espúrios-..na fornação do plasma e são encontra

das condições que auxiliam no processo de ruptura.

Sãt nostrados perfis temporais característicos da

corlente de pt"!*" e voltagen dê 1'oop para disparos onde se ob

tén equilíbrio. E feita uma comparação dos resultados experi

mentais com um modelo para descarga em tokamaks aquecidos ohmi

camente. Tendo a carga efetiva como parâmetro, os resultados

apresentam um razoáve1 acordo com o modelo.

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A B S T R A C'T

In this work are presented and discussed results

of the fornation and equilibrium of the plasma current in TBR'

a smal1 tokanai<, designed and contructed at the Instituto de

FÍsica da Universidade de São Pau1o.

The measured bieakdown curves for H' A and He are

compared with the. predictions of a sirnple model with reasoirable

agreement. The influence of stray magnetic fields in the plasna

formation is investigated and conditions are chosen to facilitate

the breakdown.

The time profile of loop voltage and plasma current

for shots with plasma eluilibriun are shown. A cornparison is

made between experimental results and analytical-numerical\

model for tokamaks discharges with ohnic heating. ReasonableI

agreement is obtained when Z , eff ective atomic number, :is

assumed as a parameter.

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I

II

III

INTRODUçÃO

DESCRI çÃO

1 - I{áquina

2 - Tokanak

SISTEMA DE

1 - Projeto

fnorcE

aaa.a..aaaaaaa""tt"

Tokamak .....

Brasileiro TBR

V,(CUO

RADIAIS

toroidal

Pâs

1

5

3

5

10

10

20

z9

29

3Z

53

56

58

58

58

76

86

94

97

97

101

L07

108

108

tLz

116

V

VI

z Resultados

IV - CAMPOS MAGNETICOS VERTICAIS E

1 - Carnpos. magnéticos esPúrios

2 - Espiras do campo magnético

5 - Enrolamento do transformador de aquecimento

ohnico (TAO)

4 - Espiras do campo nagnático vertical externo.

-' FORMAçÃO D0 PtASlttA

1 - Processo de forrnação do Plasma

2 - Modelo proPosto Por PaPoulai

3 - Curvas de ruptura exPerimental

4 - Linites teóricos da curva de ruptura para o

hidrogênio no TBR

Í, - Análise dos resultados experimentais¿teóricos

- INFLUÊNCIA DO CAMPO MAGNÉTICO VERTICAL NA FORMA

çÃ0 Do PLASMA

1 - Necessidade do campo magn6tico vertical

2 - Resultados experirnentais

3 - Canpo magnético radial

VII . REGIIvIE TOKAMAK

1 - Sistena de bancos de capacitores

Z - Tenrperatura do Plasmaf -...3 - Sinulação tc6rica da descarga

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Pâe.

4

5

Resultados experimentais

Análise - Comparação do nodelo teórico com

os resultados experinentais ..Determinação das condições de equilíbriopara TBR .....

119

LZ4

L32

136

148

6

VIII CONCLUSÃO

APÊNDrCE .........o 138

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS

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I INTRODUÇÃO ,

O estudo experimental de

ício em 1977 com o projeto

plasnas em tokamak

da máquina TBR, noteve in(Na-l) .

O presente trabalho, realízado no TBR, apresenta

guns experimentos básicos, que são efetuados em tokamaks,

fase de construção e posteriormente na fase inicial de

ção. O objetivo principal é obter e analisar os prineiros

sultados referentes ãs condições de formação e equilíbrio

corrente de plasma.

no Brasil

IFUSP

a1

na

opera

TC

da

A descrição básica de tokamaks e algunas caracterÍsti

cas do TBR são relatadas no capítulo II. Outros detalhes sobre

a rnáquina são dados no .{ecorrer dos capÍtulos e nas referên

cias citadas.

O sistema de vácuo, projetado e construÍdo no IFUSP ,

se caracteriza pela bomba difuscra. O capítulo III descreve de

talhadarnente oS seus componentes, o ,'naterial utilizado, o

sistena e1étrico de proteção e alguns resultados experimentais.

A obtenção do plasrna ern tokamak ê resultado da aplica

ção de um campo elétrico num meio gasoso a uma deterninada pres

são. Os fatores que influenciam na forrnação são discutidos no

capítulo V, onde são apresentados aS curvas de ruptura para o

TBR e comparadas com um modelo teórico. O calnpo rnagnético espú

rio, proveniente do conjunto das espiras toroidais é um dos

principais fatores que determinam as condições de ruptura. No

capítulo IV é apresentado um modelo para simular e compensar

esses campos espúrios, assim como mostra os valores n6dios dos

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z

campos magnéticos, vertical e radial, dos três conjuntos de es

piras a saber: toroidal, aquecimento ohmico e vertical. O apên

dice traz uma listagen do programa' de correção de campo espúrio,

e tanbém explicações para a sua utiL izaçáo.

A

instante de

influência do

forrnação do

condições da

campo nagnético vertical e radial no

plasma é tratada no capítulo VI, onde,

náquina, é obtido o valor ideal de

externo.

para

canpo

certas

rnagn6tico vertical

Finalmente no capítulo VII são apresentados alguns re

sultados experi.mentais do equilíbrio da corrente de plasma,Faz

se uma cornparação com um modelo teórico (Dr) feito para as

descargas do TBR. Com a util ização dos critérios paÌa estabi

lidade faz-se uma previsão dos valores dos campos necessãrios

para o equilíbrio.\

\

..t

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3

II DESCRIÇÃO

1. Máquina Tokamak

O estudo de plasma en laboratório é real izado com ná

quinas dos mais diferentes tipos. As características de cada

rnãquina são escolhidas em função das finalidades de pesquisas

do plasma obtido. 0 plasma por si só justifica os grandes em

preendinentos t"uiizados para seu estudo, visto que a gama de

fenômenos físicos de interesse científico por e1e apresentado

é enorme

Alén do vasto campo de pesquisa oferecido pelo plasma,

o ,in" o destaca sobremaneira 6 a condição que oferece para a

realização da fusão nuclear. Desta forma, ao longo dos anos a

pesquisa em nãquinas que possibilitam a criação do plasma em

condições favoráveis ã fusão sofreu un grande avanço. Dentre

as máquinas que Se presttt t esse fin parecem Se destacar oS

sistemas fechados. Os sistemas toroidais vem se desenvolven

do descle os'anos 50, sendo que na década de 60 foi criada a

náquina denominada Tokamak, que nos dias de hoje parece em con

dições cie demonstrar a viabilidade científica para um reator a

fusão

A figura 2'L apresenta esquematicamente um tokamak.

A corrente de plasma tp 6 .formada por intermédio da

aplicação de um campo elótrico na direção toroidal no interior

do vaso. O campo elétrico E ê obtido da variação temporal de

um fLuxo nagnético 0U. Esse fluxo é conseguido com uma corren

te el6trica I'RO que circula em espiras colocadas na parte

central do toroicle, denominada, transformadorde aquecimento oh

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BpE

BT

4

Iy

ITAO Ip

0M

CORRENTES E CAMPOS NO TOKAMAK

FIGURA 2-I

nico. O anel de plasma atua como secundário desse transforma

dor.

O campo magnfitico toroidal'Bf é criado pela corrente

IT que percorre. bobinas colocadas ao redor do vaso. O campo

nagnético poloidal Bn,criado pela pr6pria corrente de plasma,

sonìando-se ao campo magnético toroidal, formam aS chamadas 1i

nhas de força magnética helicoidais. Essa helicidade ê respon

sáve1 pelo confinamento das partículas e pela estabilidade da

\

.t

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5

corrente de plasma contra o efeito de perdas por deriva (Ch)

Devido a efeitos de geometria, .que

concentram as 1i

nhas clo calnpo magn6tico poloiclal na região interna do toroicle,

a coluna de plasna tende a se deslocar lateralmente no sentido

de expansão, chocando-se contTa as paredes do vaso. Esse efei

to pode ser co¡npensado criando-se um campo rnagn6tico vertical

BV que interagindo com as partÍculas cria uma força Jl x IBU

com sentido radial para dentro (Ar). O campo magn6tico verti

cal ê criado pela corrente IU eue circula em espiras coloca

das concentricarnente ao vaso, âcima e abaixo do plano princi

pal do toroide.

I

2. Tokamak Brasileiro - TBR

TABELA 2-T Parânetros do TBR (Si)

O TBR é um tokarnak

construÍdo inteiramente no

nãquina estão d" tabela Z-Ii

Raio maiorRaio menor

Raio p1 asna

Campo toroidalCanpo polo,idalCampo verticalCorrente de plasmaDuração da correnteDensidade e1étronsTemperatura elétrons

de pequeno porte, proj etado e

Brasil. Os principais parâmetros da

R

a

0,30 m

0,11 m

6 o'r

5kG500 G

230 G

20 kA

4ms2 x 1013

240 eV

8cnapBtB pBv

I ptrn

eT

e

cm-3

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6

O vaso é construÍdo em aço inoxidável 316-L, com 18

portas de acesso para: vácuo, gás, medidores e diagnósticos. o

sisterna de vácuo (capítulo III) ê fornado por uma bomba difuso

Ta com armaclilha de nitrogênio 1íquido, uma bonba mecânica de

pr6-vácuo e sistema de proteção automático. A figura 2-2 mos

tra o sistema de vácuo ligado ao vaso em fase de testes.

As "r'nrtu,

toroidadis são feitas de cobre em forma

aproximadamente retangular, separadas por cunhas de fenolite

e sustentadas en blocos com suportes reguláveis (capÍtulo IV).

bm Serle com eSSaS bobinas são colocadas quatro espiras de

conpensação do campo espúrio vertical e radial. A capacitân

cia do banco toroidal ê de 4,4 nf energizado com 2,8 kV. A fi

gura 2-S mostra a forma de cada espira toroidal e a figura 2-

4 o conjunto de espiras completo, montado fora do vaso.

O transformadoì de aquecimento ohmico possui o forrna

to de carretel, colocado na parte central do toroide, com núì

cleo de ar. São colocadas espiras em série com o enrolatnento ,

i

concêntricas ao Vaso para melhorar o acoplamento. A capar:itân

cia do banco rápido é variável de SUF a 60UF com até 10 kV. 0

banco lento e-de L6,7 mF e 900 V. A figura 2-5 mostra o enrola

mento do transformador.

As espiras do campo vertical são colocadas concêntri

cas ao vaso em três enrolamentos. A figuTa 2'6 mostra o TBR

nontado, tendo em primeiro plano dois enrolamentos das espiras

do campo vertical . O balrco vertical rápido ê fornado por uìna

capacitância de 65pF com at6 3,7 kV e o banco lento com 200 mF

e 190 V.

Atõ o momento os instrumentos pars diagnósticos

sondas magn6ticas,

usa

dos na maqulna sao: espiras de loops, son

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7

das eletrostáticas e bobina de Rogowski, todos construídos no

I FUSP .

Descriçõe5 mais extensas sobre tokamaks e sobreoTBR

são encontradasnas referências (Na, Dr, Fe, Sø).

SISTEMA DE VÁCUOFIGURA 2-2

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I

FORMATO DAS ESP¡RAS TOROI DAIS

F¡GURA 2-3

CONJU NTO DAS ESPIRAS TOROIDAIS

FIOURA 2-4

,

ililil

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9

TRANSFORMADOR DE AOUECIMENTO oHMlco ( TA0 )FIGURA 2-5

E6PIRAS VERTICAIS - TBR

FICURA 2-6

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IÏI SISTEIVIA DE VÃCUO

1 Proj eto

çoes ,

trica

Plasma ê um meio ionizado que obedece

que o definem. Ele pode ser criado com uma

en urn gás a uma determinacla pressão.

10

condicertas

des carga

Devido a problemas de instabilidades, a pureza do

gás, onde se quer criar o plasna é um fator inportante " Por

exemplo, se utilizarmos hidrogênio, o número atômico efetivo

da mistura deve ser o rnais próximo possível da unidade. Desta

forma é i.mportante obter o melhor vácuo possível dentro do

vaso, antes de se introduzir o gás para produzir plasma.

e1é

com uma bomba difu

e um sistema elé

de energia elétrica,

Para tanto, decidiu-se fazet vácuo

sora, com armadilha para nitrogênio 1íquido

trico automático de prevenção contra f.aTta

âgua e problernas de vazamentos inesperados.

;

la. Descrição geral do sisterna

A figura 3-1,

de vácuo, indicando os

apresenta Jm esquema geral do sistema

principais componentes .

Unra bonba mecânica (1) ê utilizaða tanto para î.azer o

pró-vácuo no vaso como paîa remover do sistema o gás bombeado

pela bomba. difusora (2). Desta forma deve partir da entrada da

bomba mecânica dois ramos de tubos: um ligado ao terminal da

bonba difusora, outro ligado ao vaso (5).

Perto da entrada da bonba mecânrca e

vula de adnri ssão de ar (VSI) tipo solenoidal,

borracha, euc trabalha normalnente aberta, oü

colocad.a uma vát

com diafragma de

scj a, quando ê

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1_t

desener gizada e1a se abre automaticamente, permitindo a entra

da de ar na bonba mecânica, até a pressão interna se igualar ã

atmosférica, evitando que o ó1eo da bomba nrecânica migre para

a tubulação de vácuo em direção ao vaso e a bonba difusora.

Junto

termopar

ligar a

ã vã1vu1a (VSI) ê colocado

(N'lTl) para monitoramento do

bomba difusora.

urn rnedidor

pre -vacuo

de vácuo

necessarl0t ipo

para

No condutor que liga a bornba mecânica ã bomba difuso

ra instala-se uma válvula (VSz) e um tubo tipo fole (TB). A

válvula e do tipo solenoidal, com diafragna de borracha, nor

malmeute fechada. Quando é energizada e1a se abre¡ Permitindo

que a bonba mecânica atue sobre a saÍda da bonba difusora,quan

do 6 desener gizada ela se fecha inpedindo que o aT admitido pe

la vãl.vula, VSl, chegue ã bomba difusora. Essa válvula tanb6m\

perrnite que Se faça o "bypass", ou Seja, o bombeamento do VaSo

com a bomba necânica, permanecendo a difusora ern pleno regirne

de trabalho. O tubo fole nesse ponto é util ízado para amorte

cer as vibrações provenientes da bonba necânica.

Nos tubos quq ligarn a bomba rnecânica ao vaso ê colo

cadauna vá1vu1a (VG) e outro tubo fo1e. A válvula é do tipo ga

veta corn operação pneurnática. Essa vá1vula permanece normalmen

te fechada, sõ 6 acionada quando Se quer bornbear o VaSo com a

bomba mecânica, estando as válvu1as VSZ e VB fechadas e a bon

ba difusora funcionando. O tubo tipo fole nesse ponto tem ta[

bõm a f inalidacle cle amortccer as vibrações da bomba mecânica.

1a (VIl)

sora clo

Entre a bomba difusora e o vaso é colocada

de conc'lutância grande, QUe permite isolar a

vaso. Essa válvula ó do tipo borboleta de

uma va 1vu

bomba difu

ac iona:nento

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T2

pneumítico e além de efet.uar o isolarnento total entre a difuso

Ta e o vaso, païa se processar o I'b1'pass", 6 tanrbém util izada

para evitar que o óleo da difusora mi.gre para o vaso, quando

o sistema é desli.gado por algun motivo. Ela só deve ser aberta

quando a arnadi1ha de nitrogônio 1íquido (4) estiver cheia e

portanto a pressão na entrada da bomba difusora for da ordem

de 10-5 Torr. Outra finalidade importante dessa válvula é

perrnit.ir a regulagem da pressão dentro do vaso. Isso é feito,

colocando espaçadores no eixo externo do pistão que aciona a

válvu1a, Sem espaçadores a vá1vula fecha-se completamente. Co

locando-se espaçadores pode-se regular a abertura da válvu1a,

variando portanto a conclutância do gâs no scu interior. Dessa

forma altera-se a velocidade efetiva de bonbeamento, permitin

<1o u-n aj uste da pressão .

Entre a bonba Qifusora e a válvula (VB) é colocado um

medidor de alto vácuo (MIGl) do tipo Bayard-Alpert, (ion-Gauge),

para nonitorar a pressão na bonba difusora.

Pró.xino ã válvula (VB) e na parte voltada para o vaso,

coloca-se um medidor de pré-vácuo (MTz) do tipo termo-par para

rnonitoramento da pressão no intcrior do vaso antes de abrir

a vá1vula (VB) da bomba difusora.

A conexão entre o vaso e o sistema de vácuo é feita

com um tubo sanfonado de diâmetro compatível com a janela do

vaso. A função do fole é facilitar .a conexão, dando uma peque

na flexibilidacle para o sistema de vãcuo e para o vaso. Essa

flexibil.idade é bastante importante, pois no momento em que os

bancos cle capÍIcitores são disparados e o plasna ê criado ' caso

o vaso sofra un pequeno deslocamento esse não 6 translnitido pa

ra o s is tema c1c vácuo .

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15

Entre aolrocd' da bomba rlifusora e a armadilha

lado um anteparo refrigerado a água (3). O nedidor de

cuo no vaso é do tipo Bayarcl-Alpert, colocado enì uma

quena, na parte inferior do vaso (I'IIG2) .

e ]"tìs tÍt

alto vá

janela pe

0 sistena foi projetado levando-se em conta que o

paço ocupado pelo rnesno, deve ser o menor possível, visto

a máquina 6 de'pequeno porte e deve-se deixar espaços para

aparelhos de diagnósticos que são colocados nas janelas de

CS

que

os

as

cesso ao redor do vaso.

Outro fator importante no Proj eto

em todo o proj eto TBR/ é

componentes no mercado

do sistema

a aquisição

nacional ou

do iFUSP.

VA

do maior

até mes

de

cuo, que e norma

--número possivel de

mo na construçao dos mesmos nas oficinas

A seguir estão_.listados os principais componentes do

sistema com os respectivos faúricantes.

Bonda rnecânica (1)

Leybpld-Heraeus, modelo S-164

Bonba difusora (2)

Veeco, modelo 4"

Anteparo (3) e Arnadilha (4)

IFUSP

Vaso (5)Jolanca Dibinox e IFUSP

Medidor de baixo-vácuo (6)

Leybold-Fleraeus, modelo Therrnovac TN{-201S

Caixa de controle e1étrico (7)

IFUSP

Medidor <le alto-vácuo (8)

l,eybolcl-ller.aeus, modelo I0NIVAC IM 25

lvledidor de alto-vácuo ( 9)

Leybolcl-llcraeus, modelo IONIVAC IM 2l

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L4

- Cabeça termopar (MTl, MTZ)

Leybold-Heraeus, modelo TRZ01

- Cabeça ion-Gauge (MIG1, 'N{IG2),

Leybold-Heraeus, modelo IE-20

- Vá1vula diafragma (VSf;Ascoval, modelo solenoidal

- Vá1vu1a diafragma (VS2)I

Edwards FIigh Vacuum, rnodelo SV-25

- Válvula gaveta (VG)

Veeco, rnodelo pneurnática - 2"

- Válvula borboleta (VB)

Eletro Luz, modelo pneumática - 4"

MT2

TB

T8

r8

VG

EsouEMA cERAL oo srsrEMA oE v¡icuo

FIGURA 3 - I

I

I

o

oo

f_loo o

6

MTI VS I

oo

4

MIG2 VS2

MIGI

B7

B E E B:"

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15

1.b. Materi-a1 utilizado

Na escolha dc material, para um sistema de vácuo, de

ve-se levar em conta vários fatores, corno: rigidez mecânica,re

gião de pressão que se deseja trabalhar, grau de pureza, aque

cimento , f inal idacle do vácuo , etc . . .

No TBR a cârnera onde se cria o plasrna apresenta dimen

sões relativamente grandes. Ao seu redor são colocados várias

barras e fios de cobre para criação de campos elétrico e nag

n6ticos, âssim como são fixadas nas SuaS janelas, sondas, lilni

tador, nedidores, etc. Desta forma o VaSo deve apresentar gran

de rigidez mecânica.

Em pesquisas ccm tokallraks trabalha-se com

orden de 10-4 Torr, região esta onde se dispara a

ple s s ões

maqu].na.

criado em um deterninado tipo de gás, nor

que deve apresentar alto grau de pureza )

ãa

O plasma e

malnente hidrogênio,

caso

pos

COntrái:io não Se consegue oS valores de corrente e oS tem

de duração desejados. Portanto antes de se introduzir o

o vaso deve ser evacuado a una pressão da orden de 10-7gás,

Torr.

Para obtenção de pressões de I0-7 Torr em tempos não

nuito grandes 6 ncccssário realizar um aquecimcnto das paredes

do vaso, para acele¡ara taxa de desprendimento de gases das

paredes ( outgass ing) (Dtr)

por último deve-se levar em consideração que o plasma

ê criado e confinado por intermédio de campos elótricos e mag

néticos itrtensos, que posst¡en determinadas configurações , po-L

tanto deve ser evitacla a presença de materiais ferromagnéticos

rìas proxirniclades do pl asnta.

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16

Das conclições descritas, verifica-se que os materiais

utilizados devem possuir algurnas caracterÍsticas como: rigídez

mecânica, rigidez térrnica¡não ferromagnético, baixa pressão de

vapor e baixa taxa de desprenclimento de gases.

O vaso toroidal 6 fabricado de aço

tubulação restante ê construída de

inoxidáve1

aço inoxidável

tipo

ti316-L. A

po 304.

Os anéis de vedação das flanges são de VITON , que

apresentarn baixa taxa de clegasificação e suportam at6 250oC (I\lh,

va)

I . c. Sistema e1étrico

Devido ã necesSidade de

cor-ì.stantenente, optou-se

de acionamento das bonbas

se deixar o sistema de

por um sistema totalmente

e válvulas.

vácuo

autoi igado

nático

Ta 3-2,

1. Fechamento a.utomático

entre a clifuscra e o vaso, Laso a

quer, aunìente até um certo va1or,

dor de alto vácuo (IM 25).

0 esquema do circuito eiétrico ê apresentado na figu

Algumas das principais funções do circuito são:

da válvu1a

pressao por

escolhido

de alto vácuo (VB),

algum niotivo qual

no display do medi

2. Relé de controle de fluxo de água. Caso cesse o

fluxo de água, a bomba difusora se deslig., evi.tando a queima

do óleo. Desligalrdo a difusora a pressão no vaso aumenta e a

vãlvula de alto vácuo se fecha.

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T7

S. Caso haja faLta de energia e16trica, todas as vá!

vulas se.fechan e uma válvula de adnissão de ar Se abre para

a entrada c1e ar na bomba mecânica, evitando que o ó1eo da me

cânica suba para o sisterna. Quando a energia voltar o sistena

não religa autonaticamente.

4. Nenhuma vãlvula, nem a bonba difusora podem ser

acionaclas, sem antes ligar a bonba necânica. Caso a bomba necâI

nica se desligue, todo o sistema se desliga.

5. É possível acionar a válvula de alto vácuo do pai

ne1 de cornando do TBR, corn uma saída de controle remoto ' Desta

forma podernos aumentar a velocidade de bornbeantento, abrindo to

talnente a vá1vula, entre oS disparos da rnáquina, Tetirando as

impurezas formadas nos disParos.

o MANUAL

o

REMOTO

220VrR¡rislco

ro

DIDOR

x

x

C. GERAL FUSIV ¿Lo'I

:l RELE

AL D

N

ilov

I tovUA DIFUSORA

N

-A

ilov¿ît

Ix

o OL

Y Y

REMOTON

--Ailov

N

-_--<Ailov

Jt_ I Ix LLo

Y* foMAoAs

/ TERMTNAL

crRcurro eldrntco -vicuo- ren

FIGURA I-2

vs2

MECANICA

RÊMOTO

o

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18

1.d. tsombas difusora e mecânica

Utilizando o volume do vaso (801,), a ã'rea interna das

paredes (1,7x104.*2¡ , a degasificação total n6dia do aço e

an6i s (2,7x1d5 Torr l,/s), as condutâncias das tubulações (Te,Va)

e o fato de Se necessitar de um fluxo contÍnuo de gás, dimen

siona-se as bonbas difusora e mecânica.

A bonba difusora utilizada possui uma velocidade

bombeamento nominal de 225 L/s e uma velocidade efetiva

câmara de 500/s. A bomba necânica possui uma velocidade

nal de 5 9,/s e velocidade efetiva de: 2 L/s no vaso e 3,

na bomba difusora.

de

na

noni

S e"/s

1.e. Construçâo

\.

É interessante destacar o detalhe do canal de o'ring

das flanges de união das netades do vaso, QUê irnpossibilita o

plasna alcançar oS anéis de vedação, assim como oS parafusos

co¡n cap:rulas isolantes de PVC, que evitam o contato meitático

entre as metades do vaso, figura 3-3. As so.ldas são do tipo

"so1da e16trica",com eletrodd de ferro ou caldeação, como mos

tra a figura 3'4

Os testes cle vazarnento do

próprio laboratório, utilizando-se

do a um amplificador diferencial no

feito com gás de Héfio e baseia-se

medidor para cada tipo Ce gás.

vaso foram realizados no

o medidor ion-gauge acoPla

osciloscópio. O teste ê

na diferença de resposta do

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19

hf(bt

(c)

o - FLANGË

b - cAPsuLA (PVC)

c - PARAFUSO COM PROTEçÃO ISOLANTE

(o)

JANELAS AO VASO

FLANGES NOS TUBOS

DETALH E DA UNIÃO DAS METADES DO VASO

FIGURA 5 - 3

\

(o)

o - SOLDA

b - SOLDA

DAS

DAS

FIGURA 3-4

(bl

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20

2. Resultacios

2.a. Leitura das TCSSOES

Para os nedidores de vácuo do

tura cla pressão depende da natureza do

A tabela 3-1 fornece os

a correção da pressão medida Pelo

tipo, íon-GauBe, a 1ei

gás .

fatores multiplicativos Para

íon-Gauge.

O íon-Gauge, mecle a pressão en função la densidade

de partículas. Essas partícu1as são bonbardeadas por elétrons e

se ionizam, como a probabilidade de ionização depende do gás,

a leitura d,o medì-dor tamb6n clepende. Gases constituídos por

átornos ou mo1écu1as relativamente pequenos como H€, Ne,H2 aple

sentam una menor probabilidade de ionização do que aqueles com

grandes mo1écu1as com A, Kr, COZ e hidracarbonetos.

Os nedidores usados no TBR, da Leybold-Heraeus, e

quase todas as outras ,nàt.ur, são calibrados para o gás nitro

gênio. Portanto conforrne o gás que está sendo usado, deve - Se

saber qual o fator de correção que deve ser usado para se ter

a pre s sã<.¡ correta .

TABELA 3-1

Gás predominante Fator rnultiplicativo

Nitrogênio (N) 1

Hétio (lle) 6,7

Argônio (A) 0,83

* Hidrogônio (FIZ) ?,,4

m) 0,ó9

OI4

0,8

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2I

z.b Curva de densiclade em funcäo da pressão

É de bastante utiliclade se conh,ecer o número de partÍ

Culas por centímetro cúbico ll, existente no VaSo, [o rnomentode

disparo dos bancos, para criação do plasma.

Utilizando a equação de estado de un gâs idea1, pode-9C-

Se construir uma curva, que forneça a densidade de par{Ícu1as

em função da pressão, que ê obtida diretamente do nedidor de

vacuo.

A equação clos gases é escrita da forrna

-3 16n (cn ) 3 10 P (Torr)

figura 3-5 (1inha

x3 (3- 1)

essa equação

cheia).

é representada graficamente na-\

Como froi dito no Ítem anterior, a pressão mostrada no

medidor depende. do tipo de gás. Como no TBR usa-se hidrogênio,

para se obter o plasna, a pressãc indicada pelo display do

nedidor deve ser corrigida. O fator nultiplicativo de correção

para Hi<lrogênio é 2,4. É portanto conveniente fazer um gráti

co que forneça a densidade, €il função da pressão lida direta

lnente no display do medidor. A equação da densidade Íica:

-5 16 P (Torr)(do nedidor)

(s- 2)n (cm ) 7,9 x 10

essa equação e

j ada) .

representada na nìesma figura 3- 5 (linha trace

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ro11

CURVA PARA PRESSAO CORRIGIDA

CURVA PARA HIDROGÊNIO -LEITURA DIRETA DO MEDIDOR

ró3 PRESSÃO (TORR)

FI GURA 3- 5

ll'Eo

l¿JoIazt-rJo

to12

tJt\)

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23

2,c. Determinação da taxa dc cl csprend incnt o

0 desprendimento de gás das paredes do vaso pode ser

determinado experimentalmente, pelo método do aunento da pres

são. 0 vaso ê evacuado, ã uma pressão baixa e posteriormente 6

isolado da bomba difusora e arnadilha, pela vá1vula principal.

Mede-se a pressão no vaso em função do tempo, uti a mesma seri

acrescida de um certo valor AP. A quantidade de gás a é dada

por (Le).

a (Torr 9./ s) (3-3 )

onde, V, ê o volurne do vaso, igual a 80 9".

APVt

A figura 3-6, mostra o aumento

, quando a váIvula entre o vaso

gráfico tiranos que :

de pres s ao

a difusora

verifica

6 fechado

da. Do

e

-5a 5x10 Torr ,,/ s

Esse valor experirnental ê da ordein de 45eo maior ciue o

valor te6rico. Essa diferença existe porque o valor experinen

tal ej medido logo após o vaso ser isolado da bonba, enquanto

que no cálcu1o teórico são usados valores de degasificação n6

dios e também porque devem existir pequeno s vazamentos, que

não são levados em consideração no cálcu1o teórico.

2.d. Bonba difusora

Embora o cálc¡-¡lo cla bomba difrrsora se j a feito adrni t in

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z4

clo que ela deva bombear o Vaso sem nitrogênio lÍquido na arma

dilha, isso não é feito na prática, pala se evitar que vapor

de óleo da bonba difusora rnigre para o vaso. Portanto a bonba

clifusora 6 ligada, para bombear somente até a válvula que a se

para do vaso, atéìna pressão da ordem de 10-5 Torr. O grãfico

da figura 3-7 mostra a queda de pressão na difusora em fun

ção do ternpo, desde o instante en que é figada. lotteriormente,

pïocessa-se o preenchimento da arrnadilha con nitfogênio 1íqui

do. A dininuição da pressão at6 a válvula, quando a arnradilha

estã sendo preenchida é mostrada na figura 3-S.Somente após a

arnadilha estar completa é que Se abre a vãlvula para o VaSo,

estando o mesmo pré-evacuado pela bomba mecânica. A figura 3-

9 mostra a queda de pressão no vaso quando a vá1vula princi

úu1 ê aberta, estando o vaso a uma pressão da ordem de10-2Torr.

2,e. Bonba mecânica

. O funcionamento da

sora e para bonbear o vaso

respeci:ivamente. 0 medidor-)do 10 "Torr, não apresenta

ficar sc' a pressão poderia

bonba necânica para bombear a difu

é mostrado nas figuras 3-10 e 3-11

termopar no final da escala, abaixo

sensibilidade, tornando difÍci1 veri

ser menor ou não.

5. Conclusão

0 sistema de vácuo descrito, funciona

poucos problemas. 0

normalrnente , des

naior problelnade 1979, tendo apresentado

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25

estã associado ao uso de bonbas de difusão, que devido ao

backstreaming, contaminam os gases dentro do VaSo, PTgjudican

clo o equilíbrio da coïrente cle plaSma. Por essa razão foi ad

quirida urna bomba de vãcuo turbo molecular que deve ser insta

lada em 1981.

¡

A menor

a bornba difusora

pressão conseguida no

e a arnadilha foi de Z

o momento com

7 r̂orr, apos va

VAS O

,7xat6

10-

rios dias consecutivos do bombearnento.

foi

Na bomba difusora (válvu1a fechada)

da ordem de 9,0 x 10-8Torr.

a menor pres s ão

das linitações do

Torr, tanto no vaso como

PRESSÄO (TORR)

Com a bomba mecânica,

dor, chegou-se a pressão de 7,

na difusora. \

to

dentro

5x10- J

'5ro

AI..IMENTO DA PRESSAO NO VASO

FIGURA 3.6

1dme

¡

5

Gof-lzs

oo-sIJt-

o

tó6

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tNiCtO DE BOMBEAME¡,lTO: tBmin

26

olo4 d3

PRESSÃO (TORR)

QUEDA DE PRESSÁO NA DIFUSORA

FIGURA 3-7

5

VIot-3z3oo-2l¡Jl-'-

10

d6-ß

lo"PRESSÃO (TORR}

QUEDA DE PRËSSÃO NA D|FUSORA - COLOCAçÂO OE

NtrRoGÊNto r-iouroo

FIGURA 3.8

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27

o

aol--l

==o(LUJ]-.

20

rö5 td4

PRESSAO (TORR)

euEDA DE pnessÃo No vASo - ARMADTLHA cHEIA

FIGURA 3.9

o

ro

pne ssÃo rNrcrAL = 760 roRR

a

5

ØoF--f

5

oùtrJl-

a

l<i' I

PRESSÃO (TORR)

PRE -vÁcuo NA BOMBA DIFUSORA

FIGURA 3.IO

pnessÃo rNtcrAL . 2xtõ2 ToRR

o

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ZB

5

4

aoLt-tJ.)z

=oo-)L¡Jt-

o6r I

pnessÃo (roRR)

euEoA oE pnessÃo No vASo - BoMBA uecÂrutc¡

\rGuRA 3-tt

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29

IV CANÍPOS MAGNIiTICOS VEI{'TICAIS E RATJTAIS

1 Ca nr os Ma 6ticos Es url0s

I . a. Descrição dos campos

Para que urn plasma confinado rnagneticamente esteja em

equilíbrio, é necessário que a força resultante que atua em to

do o seu volume seja nula (Ga). Existem basicamente duas cate

gorias de forças, râ teoria magnetohidroclinârnica: as forças oca

sionadas por gradientes de pressão dentro do plasma e as for

çaS de Lorentz, ocasionadas pela interação de corTentes que

circulam no plasrna e oS campos tnagnéticos que ntrle existem. En

un plasma em equilíbrio esSaS forças devern se compensar.\

Em geometria toroidal a criação e o confinamento do

plasma é conseguido utilizando-se basicamente quatro campos e1e

tromagnéticos, que são descritos no capítulo II. 0 objetivones

te trabalho .é determinar os canlos magn6ticos m6clios que o coll'

j unto ci¿; s espiras toroidais , tïans formador de aquecirnento ohmi

co e es{-;f ¡¿5 verticais, criam na direção Vertical e radial na

região delinitada pelo vaso.

exceção

campos

ma, como

Esses canpos são clenonj,nados , campos espúrios '

do campo vertical criarlo pelas espiras verticais '

espúrios são fatores importairtes rlâ formação do

veremos mais adiante.

conì

0s

p1 as

Às espiras que criam o canìpo magnético

dado um tratamento especial nesse trabalho. Foi

1o para si¡nr.¡lar os campos espúrios geraclos por

cle moclo a permitir a compensação dos nìesnos.

toroidal, foi

criado um node

essas espiras,

Is so ê fcito

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30

colocando-se espiras concêntTicas com o vaso e em série com aS

espiras toroidais, efl posições testadas pelo progralna. A se

guir 6 apresentado o modelo usaclo para determinar, teoricamen

tê, o campo espúrio criado pelas espirâs toroidais. O programa

de conputador é discutido no Apêndice

1.b. Necessidade de se compensar os campos espur].o s

Uma descarga Il4 mãquina apresenta

fases distintas: a primeira é a formação da

e a segunda é o seu equilíbrio.

. O valor do campo e1étrico

co de capacitores do transforma/-or

forna que um valor máxino de campo

terninajo automaticamente .

máximo ê linitado pelo

de aquecinento ohrnico ,

espúrío tolerável fica

essencialnente duas

corrente de plasma

A existência de campos espurios, afeta de

.tante significativa las condições para se obter a

Pa, Ma) . Se os campos espúrios excederem a certos

coïTente de plasma não 'chega a ser formada, mesmo

eIétrico para criã-1a seja intenso.

mane lTa

corrente

1 inite s

bas

(so,

a

que o campo

ban

de

de

Portanto, os carnpós espúrios que existem na região do

plasma no instante de sua formação devem ser ninimizados, u-san

do-se espiras de compensação ou produzin<lo campos contrários

aos existentes, por fontes externas.

Ap6s a formação da cor.rente de plasma é necessário

aplicar uln canìpo magnético vertical para cancelar o efeito de

geometria que tencle a levar o plasma ãs paredes externas do

Vaso. Esse campo deve possuir certos perfis tempolais fora dos

quais o plasrna se perdc antcs de atingir o equitÍbrio. Da mes

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existir canpo

caso contrár:i.o

3T

espúri o nc

o equilíma fornta portanto não 6 conveniente

plasnra após a formação da corrente,

brio não é alcarnçado.

Com relação

pos criados deviclo a

do são clisparados os

1.c. Orígem dos campos espur].os

Os caxìpos considerados espúrios podem ter duas ori

gens: campos gerados por correntes intpoStas extelnamente aos

conjuntos de espiras e campos que Surgem devido à correntes in

duzidas nas espiras que circundam o vaso.

As espiras toroidais, além do campo rnagnético na dire

ção toroidal, criam campos magnéticos na direção vertical e

radial que são indesejáveis na região do plasma. Esses campos

surgenì pol dois lnotivos: o primeiro é que a corrente nas espi

ras toroidais possue unq componente na direção toroidal devido

ãs conexões entre aS espiras, gerando principalmente campo mag

n6tico vertical¡; o segundo é devido ao desalinhamento das espi

ras, tanto na direção vertical cono radial, produzindo campos

magn6ticos vertical e radial.

Tamb6n produz campos nagn6ticos espúrios, o conjunto

de espiras do prinário do transformador de aquecimento ohnico.

O campo el6trico induzido para criar o plasma 6 proveniente da

variação de fluxo de canpo magnético no interior do prirnário

do transforntador. Mesmo compensado, uma pequena parte cle li

nhas c1e campo cruzam a região do plasnìa, tornando-se portanto

campos espúrios.

ao problema de indução destacam-se os cam

corrcntes induzidas nas espiras verticais quan

bancos do campo toroidal c campo el6trico.

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32

) Espì-ras do Campo Masnético Toroidal

2.a. Descrição do sistema de espiras

As

po magnético

espiras por onde passa a

toroidal são colocadas

corrente para crrar o carn

ao redor do vaso, conforme

a figura 4-1.

As espiras são num total de I1-2, divididas em B b1o

cos de 14 espiras. A necessidade de se usar bl.ocos 6 devido ã

presença de janelas para diagnõsticos. As espiras formam uma

camada que envolve quase que totalnente o vaso.

O máximo valor da corrente nas espiras toroidais é da

orden de 7 kA, produzindo um campo de 5 kG (S!,).

0 napeamento do campo toroidal em função do raio

vaso é dado na referôncia (Fe). o valor médio do campo,

ê o valor no eixo toroidal, 6 de aproximadamente 730 mG,/A.

DAS ESPIRAS TOROIDAI S

FI GUR A I.-1

do

que

coLoÇÃo

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J5

2,b. Canpos criados pelas conexões das espiras

Corno vereìììos , âs espiras do canpo toroidal, que ídea!

rnente deveriam cr:iar somente campo magnético com componetlte to

roidal, produzem tanb6m campos magn6ticos nas direções verti

cal e radial, que evidentenente possuem valores absolutos mui

to menores que' o campo na direção toroidal.

Cada espira ê construída con 5 barras de cobre, solda

das, apresenta:rdo ã fo.rma de trlJrr e fechadas corn outra barra de

cobre reta. O conjunto ê formado, unindo-se as espiTas coin pa

rafusos roSqueados em cunhas de 1atão, previamente soldadas em

cada espira, isoladas uma da outra por meio de lâminas de feno

lite, como mostra a figura 4-2.

A corrente percor1e uma espira e passa para outra atra\

vés das cunhas de latão. Existe portanto um fluxo de corrente

na direção toro,idal em cada ponto de ligação.

;

Na média é como se houvesse duas espiras toroi.lais '

localizadas em cada extremidade oa barra de cobre que fec-ha o

"U", produzindo campos magnéticcls com componente vertical e Ta

dial na região do plasma.

As N espiras estão distribuÍcla.s ao reclor do vaso,nu

ma circunferência de raio R, raio maior do Tokamak. Todas as

conexões são feitas num determinado raio r ( r >R), eñ duas po

sições verticais, *z e -2, como mostra a figura 4-3.

sendo d a distância que a corrente percorre na dire

'ção toroiclal em +z e -2, em cada conexão, então Nd é o percur-

so total da corrente cm +z e -2.

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0

0

0

0

\

CONEC TOR.

Ttz

\ESPAÇADOR ISOLANTE

CORRENTE ELETRICA. I

\\

0 0

0+

0

\

\\

-€- - rt2

CONEXdES DAS ESPIRAS TOROI DAIS

FTGURA t -2

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35

O val.or médio da corrente em toda a circunferência de

ra10 r e

I INd (4-1 )med 2nr

onde corrente que passa nas espr.ras.

Sendo ;

Nd2rr (4-2)

temos qLle:

Imed

(4-3)

Dcsta forma, quando uma corrente I circula pelo conjun

to das espiras toroidais, para criar BT, circula Llma corrente

I/2 îa direção toroidal-'ã uma distância r do centro e nas posi

ções +z e -z )cTiando campo tnagnético na direção vertical. 0

campo nédio na direção radial 6 zeTo, conforme figura 4-4.

2.c. Campos criados pel.o desalinhamento das espiras

Se fosse possível nontar o conjunto das espiras de

ta1 forma que aS barras Veïticais, externas e internas, ficas

scm paralelas uma à cutra , exatamente na direção vertical e

que as barras horizontais ficassem na clireção radial, o único

canpo nagn6tico espúrio seria devido ãs "corl'entes das colìe

xões". Mas a impossibiliclade mccânica de tal ajuste, acarret¿r

cieformações no conjunto de espiras. Portanto um desalinhanento

existe, criando campos espúrios que são tanto menores quanto

menor for o afastalncnto das espiras das posições ideais.

rea

2

I2

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R

E SOUEMA DA S CO N E XÕE S

FTGURA 4-3

36

+ z e- LneO =112

-z e- ïmed =Il 2

r

Iïï\

I<à.

d

I

BV

CAMPO MAGNETICO VERTICAL CRIADO PELA S CONEXõE S

FTGURA /+-t-

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1. NÃO ALIN}IANÍ]]NTO VERTICAI,

0 tratamento individual de cada espira 6 bastante

plicado, desta forma ê tomado uma deformação lnédia para

o conjunto. Assumimos que o conjunto das espiras apTesenta

inclinação de 0 graus com relação ã vertical, conforme 6

trado na figura 4-5.

37

com

todo

uma

nìo s

Nos trechos AD

toroidal, enquanto que

roidal . Os sent.idos clas

e CB a corrente nao possu]-

nos trechos *

corrente.s nos

e DC existe

trechos são:

componente

componente ts

AD

->I :

CB -----+ I: +è

e r

!tr -¡t¡

DC

->I: -ô

-e

L q

A componente toroidal da corrente, nos tlechos * e

ê distribuÍda uniformemente ao longo de cada barra de

+z a -2, cri'ando campo magnétic, espúrio na região do plasma'

O sentioo das componentes verticais do campo magnético, criado

pela co¡rente nos trechos BA e DC são iguais, iSSo porque as

componentes da corrente na direção toroidal possuem sentidos

contrários (ôfp * - è.1) , faz,enclo com que o campcì nragnético espú

rio na direção vertical seja relativamente grande' mesmo sendo

o ângu1o 0 muito pequeno. A componente radial do campo rnagnét.i

Co tende a Se cancelar no plano z = 0 e nas outras o cancela

mento existe mas não é completo. O valor nrédio do campo radial

telrde a zero .

r

.7t r0

+e

DC

O desalinhamento vertical apresenta efeito Semclhante

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a infinitas

38

espir:as de raio rè a ri (plano de corrente) cdda

corrente e1étrica, figura 4-5-b. A figura 4-6 lnos

do não alinharnento vertica!.uma

tracon uma

o efeito

O valor total da corrente na direção

lado de forma semelhante ao da corrente devido

toroidal 6 calcu

ãs conexões:

I NDoi (4-4)

2rr

sendo,

=Csen 0 (4-s)

temos:

I I 0 N sen 0 (4-6)2rr

I

A corrente 'e di:retamente proporcional ao ângu1o de inclinação

0 e invers"^"rra" proporcional ao raio da espira onde esti sen

do considerada a inclinação. Se não houvesse deforrnação, 0 se

ria igual a zero, e a'corrente i tanbén seria.

Do

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r1

39

qzr e r[ôz

dI|.0 ,2

+ z

z

-z

D

C

B-z

(q) ,

DESALINHAI'48 I'ITC VERTICAL

q

( b)

CoRRENTE NA DtREçÃo ToRolTl,Al-

+7

-z

ê.lLï

oI

I

zI

Do

FIGURA 4-5

I

eq

Bu

,2

EFEITO DO DESALI NI-IAMENTO VERTICAL

FIGLJ RA 4-6

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40

2. NÃO AI,INI.IAMENTO RADIAL

Assuminos que o

6, com relação

conjunto das espiras

ãs direções radiais,

apresenta uma in

como mostra a fic1 inação ,

gura 4-7.

As componentes da corrente

apresentam os seguintes sentidos:

que circulam nas esPiras

!{-¡ I

I'Ç!-¡I

Nos trechos r{ e DC a corrente não Possui componen

I

+e-!.

-e z'CAD e

+e r-ô e,

T

te nao

compouente

nq criando, portanto,

é no sentido, ôç,

campos espúrios.

e no trecho CB

ra10 r

No trecho AD a

'e oposto, -ôp

como dois planos de

correntes,

1oca1 izados

deformação radial comPorta-se

em forma de coroa circular de

forme f -ì gura

em +z e

4-7 -b .

Na região do vaso, as correntes

anbas canìpos con componeutes radiais que

um campo relativanlente grande, enquanto

tical tencle a se cancelar. A f igura 4-8

alinhanento radial.

O valor

doraio rédado

A

e T.e1 (r'">ri).-2, com distribuição nao uniforme, con

em AÐ e CB criam

se somam, produzinclo

que a componente ver

mostra o efeito do não

cla componente toroidal da corrente em função

por:

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A

ô rP

z

4L

e \ê,1r

q +L

D

\evï

-z

C+Z

(q ) -z ( b)

DESALINHAMENTO RADIAL CORRENTE NA DLREÇAO TOROIDAL

FIGURA I--7

\þê,t

+Z

q,2

EFEITO DO DESALINHAMENTO RADIAL

FIGURA 4- 8

ï

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42

i (r) Il, N seuE (4-7)2r¡ r

Z.d. Deterninação dos campos espúrios com corrente a1-

ternada

A deterninação do campo nagnético espúrio pode serI

feito, pontualmente, com uma bobina magn6tica' ou globalrnente,

em todo o volume do plasma, por meio de espiras colocadas ao

redor do vaso. Neste trabalho são deterninados os valores médios

dos campos

são colocados junto ao vaso de aço inoxidável, quatro

espiras de fio de cobre com isolação de teflon, conforme mos

tta a figura 4-9. Com esses quatro fios pode-se formar ' Separa

damente, quatro circuitos fechados, onde Se mede a força ele

tromotri z indtszida devido a variação de fluxo magn6tico no seu

interior.

ôz

A B

2 1

R cl

A1 1

h

c

re

r¡ =0.211m ru=0.395{^n h;0.062m R=0.30m o=0.1 im

PO S|ÇOES DOS FrOS DE LOOP

FIGURA I.-9

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4s

e

Os circuitos descritos, com aS respectivas dimensoes

são mostrados na figura 4-10.

V ERTICA L SUPERIOR VERTICAL INFER IOR

eA=0.35 m2 r.

I

A, =0.35m

AB DC

RADIAL INTERNO RADIAL EXTER NO

o campo nagn6t ico na direção vert ical 6 medido erìr

dois circuitoS unì Superior, unindo-se AZ conì BZ e lneclindo-se

a voltagem em A, " 81 , outro inferior, unitrdo-se CZ com DZ e

medindo-se a voltagern en C, e Dl .

O campo nagnético na direção radial é medido em ou

tIoS dois circuitos um interno, unindo-se AZ corn D, e medindo-

se a Voltagem ent A, " D1, outro externo, unindo-se BZ com C, e

medindo-se a voltagen en Bt c1

l'g

2

A=0.163m2

CIRCU I TOS DE LOOP

FI G URA /-- 10

2A =O305m

CBAD

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A corrente alternada 6 obtida com um transform¿rclor ,

que fornece at'e 2004 ef.icaz. O primário é ligado a unì variac,

que regula a tensão de entrada e o secundãrio 6 ligado direta

mente no conjunto de espiras que Se deseja deterninar oS cam

pos. A corrente ê lnedida com uma bobina de Rogowski.

44

comA

frequência

corrente que passa pelas espiras ê senoidal

de 60 llz:

0 campo nagnético

tanto senoidal. A variação

gen Vrrr. nos cir"cuj tos,

sen ot (4-8)

é proporcional ã corrente, sendo por

do fluxo rnagnético induz uma volta

I Io

V ind(4-e)

Sendo A a área do circuito exposto ã variação do

xo nagnético O temos:

B A (4-10)

onde consi<Jeramos o campo i;ragnético dentro do circuito' cono

sendo uma média espacial.

Considerando que a variação do fluxo é senoidal tenros:

f1u

0 med

trtQ

Podemos escrever o campo nagnético nl6dio cono :

(4-11)

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V

4 5''

(4-rz)indB

med

escTevendo o valor da frecluência to = ZTrf , dividindo oS nìeilì

b'ros pela corrente I que produz o campo nagn6tico e multiplican4

cLo pelo fator 10' para transformar a unidade clo campo rnagnéti

co de Tesla para Gauss, temos;

B medV ind (c/A) (4-1 3)

onde

A ârea (n

vo 1t agem

corrente

z

TIind' (vo1ts)

(A)I

2.e. Valores dos campos sem compensacão1

iOs valores dos campos espirios devido ãs espiras to

roidais, foran determinados vâtit's Vezes no TBR. A cada deter

ninação existe uma pequena diferr;nça nos valores obtidos, ViS

to que as espiras toroidais no TBR, a cada disparo da náqiina,

sofrem um pequeno deslocanento, voltando ã posição orj ginal ' Is

so coìn o uso constante da mãquina, acarreta eltt llova-s posições

de aconodação das espiras, alterando o valor dos campos espú

rios.

Duas medidas são aqui tal¡elas, a primeira logo após

o término da montagem da máquina enì fins de 1979 e a segunda ,

ap6s a re a|.ização ¡le um reaperto geral nas espiras toroidais ,

feito no início <lo segundo senestre de 1980. Os valores tira

A(¡

II

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46

dos na segunda lneclida são aproxinaclamente oS atuais na máquina.

A tabela

meira montagent e

apresenta as.medidas feitas após a

o reaperto.

4-]r

apos

e spuT 1 os

tabela 4-2

experimentais

validando o

pr1

esp].ras

do va

corrente

determi

apTe

as com

esp]-

sen con

mo de 1o

x Da$ tabelal verifica-se que houve unìa dimir-ruição dos

campos espúrios após o reaperto clas espiras, e que s6 6 possÍ

Ve 1 r'ea1 iza't lnecl j-c1as com os circuitos superior e externo , poi-s

o fio inclicado pela letra D na figura 4-9 teve que ser retira

do do vaso.

2,f, Sinulação dos campos espurl0s

A contpensação clos campos espúrios devido ãs

toroidais é feita colocando-se quatro espi-ras ao r:edor

so em série com as espiras toroidais. o senti-do da

nas espiras é tacilmente determinado e as posições são

nadas pelo programa.

:

O rnode'lo para simulação d'os campos espúrios foi

sentado nos ítens anteriores e baseia-se em transformar

ponentes tor.oiclais da corrente neS espiras toroidais ' em

ras onde circulam correntes de valores deter:ninados ' QUe

penden do ângulo de deforrnação do conjunto'

O programa usa eSSe moclelo, sendo poSSível com o mes

de_

mo obter

pensaçao

criado.

Varianclo-se as posições das espiras de

progranta, o mcsmo calcula os campos nragn6ticos

dial , forneccnclo clesta forma, as posições onde

os valores dos campos

com boa aproximação,

compens aç ão lìo

vertical e ra

ocorrc tlm boln

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TABELA 4-1 - Valores experimentaisunidade de corrente, sen

1ç montagem

após reaperto

47

dos campos espurioscompensação para:poï

a)b)

Circuito

a= esquema Fig. 4-11.a b= esquema Fig. 4-11.b

v/r(ro-sv/n)

B/T

(mc/A)

v/rlro-3v/n)

B/I(rnc/A)

Vertical

SuperiorAB

0 t 262 19,8, + 0 ,196 14,8 +

InferiorDC

0,237 17 0

Radial

Externo

BC

0,111 9,6 l<- 0,L29

InternoAD

0,134 zr,8

<-)11

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cancelanento 6 linitado principalmente

espaço ao reclor do vaso para colocação

4B

pe 1a

cla s

cancelamento. Este

disponibiliclade de

espi.ras.

2.çÒ Cornpar ação dos valores te6ricos e experimentais

A tabela 4-2 apresenta os valores dos campos rnagnéti

cos espúrios sem compensação e com as espiras d"i .o*p"nsação )

fornecidas pelo p1'ogTalna, pa-ra oS dois casos citados anterior

rnente; prineira montagem e ap6s reaperto. As posições das espl

ras de compensação para ambos os casos são indicadas na figura

4-7L. Essas posiç.ões determinadas pelo programa são usadas pa

Ta colocar as esPiras no TBR.

Não se espeïa que o resultado experirnental

com o ,teórico, visto qug., há una grande dificuldade de

terminar aS posições na prâtica, e um erTo de poucos

tros cria campos bem diferentes.

A tabela 4-3 fornece os valores experimentais

campos espúrios das espiras toroidais com os fios de

ção 'conforme as configurações da figura 4-11.

Valores menores de campo espúrio foram conseguidos '

cono cxperimentalmcnte. Utilizando o ncs

4-11-b, com mais uma espira nas posições,

= 23cm,z = -23cm, obteve-se experintental

0,73 mG (vertical superior)

co inci da

se de

centíme

paÏa os

COlTrpenS a

talto com o Programa

nìo esquema da figura

r=z=23cmer

mente os valores de:

B

A

mG

A

I

B

I1,15 (radial extcrno)

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49

TABEI-A 4-Z

APdS 19 hIONTAGEM

clos campos espúriosdc corrente para: a)

após reaperto

te6ricos, por13 amostra

a(R= Bocm[z=25 c-

Valoresunidadegenì; b)

lR=zzcmlz=zsen lR=57crn

fz = -tscm

a

qpcís Re ¡pe nro

(R=2scm

lz=ztcn

(R=23cm\z= -25crn

(bl

lR=szcm\Z=-19cm

aolR=23cm\Z = -23cm

(ol

aR= 7¡3crnZ='25cm

DE COMPENSAçAOESPIRAS

FIGURA

Circuitosa) Esquerna irigura 4-11-ô' b) Escluema Figura 4-11-b

Semcompensação

B/I (rnc/A)

Conrcoilrpensação

B/I (mc/A)

Sencompensação

B/r (nGiA)

Concompensação

B/i (mc/A)Vertical

Superior

AB19 ,8 3,1 14,9 1,1

InferiorDC

18 ,6 3 I 0 15,3 1,9

Radial

Externo

BC10 4t 5 7 11 1 6,2

InternoDA

22 1710 4, 23,6 13 , 5

POSrçõES DÂS

4-n

t

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'TABELA 4- 3

Com esse arranjo não foi possíve1 obter

as .conclições da figura 4-1-'b são as que

50

Valores dos campos espúrios expgrintentai s

por uniclade c1e corrente - colìì compelìsa

ção a - apõs la. montagem

b - ap6s reaperto

plasma facil

peTmanecem namente, e

náquina .

2.h Determinação dos camllos espúrios utilizando OS

bancos de ca ac Ítores

Usanclo os mesmos circuitos, pode-se medir a voltagem

induzida, devido a variação clo fluxo rnagnético, quando se dis

pa1atn os barcos de capacitores, obtendo-se ta¡nb6n o canlpo mag

nético vertical e radial. A única diferença nesse caso e que

não se conhece a função tentporal da corrente '

Circuitos ¿. Esquema Figura 4-IL-a b. Esquem,a Figura 4-11-b

Vertical v/r (10 -svin) B/I (nG/A) v/r(10-sv/A) B/ I (niG/A )

SuperiorAB

0,040 3,03 0,136 1,04 +

InferiorDC

0,046 3,49

Radial

Externo

BC0.052 4,52

<-

0,062 5 ) 5 {-

InternoDA

0 ,051 I ) 30

Para contornar o problema usa-se um integrador com

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51

cilcuito anrplificador, para obtermos diretamente a integral do

sinal dos circuitos.

Sej a Virrd a voltagen induzida nos circuitos devido

variação do fluxo rnagnético, então ;

a

ao

(4-16)

(4-1s)

v =G lus)

V

dt

dt

(4 -1 4)ind

onde V, é a voltagem de saida clo integrador que 6 levada

osci'16sc6pio e G, o seu gariho.

A voltagern Vi'd é daða por:

V AdB

ind dt

enLao temos:

B1

A

B 10

I

ind\

usando equação 4-15 e 4-16 temos:

4VS G

-t(_- ) (4-1 i)(AG I

serrclo A: 'area clo circuito (ntz)

G: ganho do integrador (r-1)

Vr, voltagen de saida do intêgrador (V)

Util izanð.o a equação 4-L7 pode-se obter os valores m6dios

canìpos nas dj.reções vertical e radial , quanclo os lrallcos

disparados.

dos

são

V sA figura 4-I2 apresenta oS sinais de voltagcm,

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52

dos circui-tos e a coTlente f, naS espiras toroidais Sem e com

as espiras de compensação.

A tabela 4-4 fornece os valores dos campos, Têferen

tes as fotografias d¿r f igura 4-IZ. A configuração das espira.s

de compens ação e ¿Ì mcsma da f igura 4-11-b .

Comparando-se os valores obtidos com o banco de capa

citores, tabela 4-4 com os obtidos com corrente alternada, ta

belas 4-l e 4- 3 verifica-se que os mesmo, aproximadamente , coin

ciden.

d- VERTICAL SUPERIOR

v, o.5v/d

t- 1ms/d

Tr 2 6 zOA/d

G - 2984 sr

b . RADIAL E XTERN O

It- 26204/d Vr-O.5V/d

t-1ms/d 6'2984s1

CORREN TE NÂS ESPIRAS TOROIDAIS / CAMPOS ESPÚRIOS

F f CURA 4.12

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53

'TABELA 4 - 4 Valorcs dos catnpos espurios toroidal porunidacle de corrente - banco de capacitores - esquena da figura 4-11-b.

3. Enrol-amento do transformador de aquecimento ohrnico

A corrente de plasma é criada por rneio de um campo

e1étrico na d.ireção toroiclal que é produzido pelo prinário de

un tran:fornador colocado no anel interno do toroide. A região

interna do vaso, oncle existe um determinado gás é o secun'lário

do trans. f ormador.

As espiras do

não deixar as linha-s d':

a região onde se cria o

s i dual pcì Tnìatle ce .

primãrio foram projetadas de forma a

força do campo magnético atratressareln

plasrna (Si), mas sempre unì campo re

A tabela 4-5 fornece os valores do campo nagnético

espúrio, verticalh"¿rclial na região do plasma, por unidade de cor

ïente, senì e com as espiras de compcrìsação, medidc¡s com correll

te alternacla.

Sem

conrpensação

DireçãoCampo magn6tico por unida

de de corrente (rnG/A) sentido

Verticalsupelior 14 ,0 +

Radialexterno

11 7)

Con

compensaçao

Verticalsuperior

1 t 5 +

Radi.alexte mo 5 , 1 l<-

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0

com

de

valor n6dio do canpo na

sentido para baixo, -ô,

clireção vertical é

, enquanto que na

s4

de

d ireç ão2,9 nG/A

radial ê 3,5 mG/A possuindo senticlo para dentro , -dr.

TABELA 4-5 Val ore s

unida de

da

dos campos espúrios , (OTI-I) Porde corrente - corrente ¿rlterna

Circuito

Sen compensação Com cornpensaçao

V I B/I B/trnéaio

V I B/TB/T

nédio

Vertial -7(10 I) (A) tnc/A) (mG/A )-7(10 I) (A) (mG/A) (mc/A)

sup

AB98 96,73 76,7

72,0

74

+

2 t 4

3 2,

72,54 ) 5+

29

+InfCD

92 96 /5) 72,54 3,3

Radial

Ext

BC

) 3, 96,73 2,r

96,73 12,4

7

+.

4,2

0,9

72,54 5,0*

5,5

l<-2r0Int.DA

72,,5447

A figura 4-I3 fornece os sinais de voltagern dos cir

cuitos: AB, vertial superior e CB, radial externo, €il funçãoda

corrente nas espiras do transformador de aquecimento ohnico .'

quando se dispara o banco de capacitores rápido com cror'r-bar os

valores obtidos dessa maneira são: tutnpo vertial supefior: 1,1

nG/A (-êr) campo radial externo 3,1 mG/A (-ôr). Conparando - se

esseS valoreS com oS de tabela 4-5, verifica-se que os valores

obtictos clisparando os bancos são menor.es que oS obtidos cOm

corrente ¿rltcrnacla. Isso devc-se ao fato do sinal do TA0 Ser

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55

ð. VERTICAL SUPERIOR

I - 4 SOA/d V'-O.O 5 V/d G- 11 1 I s{

b-RADIAL EXTERNO

f -4504/d V'-O.O5V/d O- 1118 s-1

CORRENTE NAS ESPIRAS TAO / CAMPOS ESPURIOS

FI GURA 4.1 3

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56

muito rápido, rsub j cla .r

tro de alta frequência.

300ps, e o vaso se compolta como fi1

4. Espiras c1o campo lragn6tico vertical exter:no

O campo nagn6tico vertial externo, necessãrio para

equilíbrio do plasma e o campo espúrio na clireção radial, cria

do pelas espiras vertiais 6 mostrado na tabela 4-6. Esses valo

res do campo vertial e radial são deterninados com corrente aL

ternada

A figura 4-L4 fornece os sinais das voltagens

cuitos vertial superior e radial externo, €il função da

te nas espiras vertiais, quando 'e dispalado o banco

pacitores. 0s valores obtidos dessa maneira são: 202nG/A

o campo vertial superior e 1,4 mG/A para o campo radial

Do, sendo menores que os obtidos com corren-te alternada

o vaso de inox corta os sinais de alta frequência.

TABELA 4-6 - Carnpo nag:.ético vertial e radial pordade corrente, das espiras verticais

-- ternas, rnedido com corrente alternacla

Corrente

(A)

dos circorren

de ca

para

exter

po is

ull1CX

Circuito Voltagent BlI B. lr - ìnódio

Vertial (v) (mG/A ) ( mG/A l

SuperAB

0 t 40 l-37 ,3 2?.0

r37,3 ?.09

2T5

+InfCD

0 ,38

RadialExt

CB0,003 r37 ,3 1,9

L37,3 3,9

2,9

l-+Int.

DA0,033

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s7

Cì. VERTICAL SUPERIOR

ï- 171o4/d Vç1V/d G-111 g 51

b. RADIA L EX TER NO

r- 1 71o A /d VçO.O2V/d G- 111 I sl

CORRENTE NAS ESPIRAS VERTICAIS / CAMPOS:VERT]CAL E ESPÚRIO

FIGURA 4-14

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5B

V FORMAÇÃO DO PLASMA

1 Processo de fornação clo plasma

A obtenção de plasma em tokamak 6 resultado da aplica

ção de um campo elétrico na direção toroidal, de valor sufi

ciente para *l'."tçut o ponto de ruptura, em uma certa massa de

gâs, denominado "Break down". O campo elótrico mínimo necessá

rio para a formação do plasma ê função de vários fatores, como

por exemplo: pressão; tipo de gás; campos magn6ticos

espúrios; geometria; dinensões etc. 0 principal objetivo des

te trabalho ê delimitar as regiões de obtenção. de plasma para

o TBR, estudando a ínfluência dos fatores acima relacionados.

su1

dos

de

do

A descarga elétrica em rnáquinas do tipo tokamak pos

aspectos diferentes''da degcarga linear entre dois eletro

devido essencialnente ã presença de campos nagnéticos e

\curvatura e ,gradiente das linhas de força desses campos,dan

Ia esse tipo 'de descarga características prõprias.

O rnecanismo de obtençãc da ruptura é un processo

competição entre ionizaçáo, devi.co a e1étrons acelerados

campo elétrico e perdas dos elétros nas paredes do vaso ou

limitador, devidc ã difusãc, velocid.aCes de dcriva, campos

púrios , etc.

?,. Mo<le1o proposto por Papoular

de

pe 1o

no

CS

tokanak,

(Pa) . 0

TI}R.

O processo de

para formação

nodelo por ele

ioni zação e de perdas de el6trons em

do plasma, é estudados pol' Papoular R.

proposto 6 aqui estudado e aplicado ao

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59

2 .a. Ioni zacão

Quando un el6tron ou um ion positivo se move através

de um gás é possível ocorrer ioni zação ou excitação de átomos

ou mol6cu1as neutras por meio cle colisões. Quando esse gás es

tiver em um campo elétrico, os elétrons e os Íons liberados

nas colisões são acelerados pelo campo elétrico e realizam ou

tras colisões, procluzindo novos el6trons e íons. Desta forma

um el6tron prirnário pode desencadear um processo de ionização

global de urna certa massa de gás, quando existir un campo elé

trico. Do exposto acima, Verifica-se que são necessários a1

guns el6trons livres iniciais para começar o pto."rro de ioni

zação, não sendo suficiente somente o campo e16trico. Urn cálcu

1o sirnples mostra que seria necessârio um campo da ordem de

r010\¡/cn para ionizar um átomo de hidrogênio,rnostrando que o

processo necessita de uma ioni zação inicial, a qual pode Ser

fornecida por várias fontes: radioatividade natural; raios cós

micos; oscilador de alta frequência ou fonte t6rnica de e16

trons (nedidor Íon-,gauge) .

O fenôrneno de ionização foi prirneiramente estudado por

Torvnscnd (En) que criou o nodelo conhecido pot "ava1anche".

Nesse nodelo todo e1éfron gerado produz, efl n6dia, cl ioniza

ções por centílnetro percorrido. Alfa é denominado o primeiro

coef iciente c1e ioni zaçáo de Totvnsend. Esse coef iciente ê fun

ção clo canìpo elétrico E, da pressão' e do tipo de gás, senclo

que a/p ê uma função unicamente de E/p, para cada tipo de

gás (lìr:)

A figura 5-1

que mostram a variação

apïesenta dois gráficos

de a/p em função dc s/p

experinlentais

para o gás Hi

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60

drogênio (Br). Papoular utiLíza o gráfico da figura 5-1-a para

o cálculo de o. Utilizando o gráfico da figura 5-1-b' consegue

se uma melhor concordância com oS dados expelimentais ' Para va

lores de E/p>100 tenos:

0 = Z,S p (=-1) (5-1)

Os e1étrons liberados nas ionizações, adquirem emI

dia, após algumas colisões, uma valocidade,v, constante' [â di

reção do caïnpo elfitrico , que 'e função da razã.o E/p. A 'f igura

S-2 rnostra urn gráfico experinental dessa velocidade em função

da razão n/p, para valoes de E/p pequenos (Br) . Extrapolando o

resultado do gráfico para valores de E/p grandes temos que:

105 E

P(cn/s )

me

(s- 2)

(s"3)

(s-4)

v

v-9x10

x53

A taxa de ionização, por elétron, v, é definida como

v=ctv

util-izando as equações 5-1 e 5-2 temos:

5 -1E (s )

Os elétrons possuem, além da velocidade na direção do

campo elétrico, urn movimento aleat6rio, que ê caracterizado pe

la temperatura Te. Essa temperatura pode S.er expressa en fun

ção de E/p, extrapolando de valores de E/p pequenos I como '.

E

P

I0Te

(ev) (s-s)

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Assume-se que

do plasma, j'a

ple ta .

( a ) H¡yoon,s.c

H?

200 400

E/P IV/CM - TORR'

BROW¡Ù SC

4 I t2 16 ?o

E/P (V/CM - TORRI

ruo HronocʡltoVELOCIOAOE DE ELETRONS

o maior valor de T" é 10 €V, na fase

que a essa temperatura a ionização 6

61

de fornação

quase com

(b) enowH,s.c AR

H2

400 600

E/P (V/CM- TORR)

800

A figura 5-3 nostra o grãfi.co experimental da energia

dos elétrons en função da tazão E/p, onde se observa por extra

polação que a energia tende a ficar constante efi aproximadamen

te 10 eV quando E/P aumenta.

63

I

4

2

-.^É.É.oF

I

=oo-

u

2

-hÉÉ.ot-lzoÀU

ooo o 200

PRTMETRO COEFICIENTE DE loNlzAçAo 'DE TOwN SE ND

FIGURA 5 - i

ln

oro

9t¡JôIooJf¡J

7

6

5

4

3

2

I

II7

>þo-5P+t¡Jzt^l a

BROilN, SC.

lo 20 30 40 50 60 BoE/P (v/cM- ToRRI

ENERGIA MEOIA OO eldrnoN NO rtonocÊN¡o

FIGURA 5-5

2

o

FIGURA 5- 2

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2.b. Perdas por difusão

Qúando partículas carregadas

gás das regiões de al-ta densidade.para

diz-se que as partÍculas se difundern.

um processo puramente térnico.

ou não se movem em um

as de baixa densidade,

Difusão de partículas 'e

62

eo

coefi

mente

culas

Senéa

da posição;

6 dada por:

densidade de partículas e sendo função so

então a velocidade v de difusão de partÍ

-q-Vn (s-6)v=n

D 6 uma constante de pr.gporcionalidade

gradiente de densiclade de partÍcu1as e

ciente de difusão.

onde w 6 a velocidade aleatõria média

À é o caminho livre m6dio.

entre a velocidade

recebe o nome de

E possível escrever o coeficiente de difusão na forrna:

(s-7)

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63

0 coeficiente de difusão dado na equação 5- 7

alterado pelas propriedades el6tricas do plasrna. Devido

maior nobilidade dos elétrons ? surge unìa separação de cargas

que por sua vez cria um campo elétrico, retardando a perda

elétrons e acelerando a perda de Íons. O aumento da taxa

perdas de Íons é chamado de difusão ambipolar (Kr).

e

a

partículas .,:,ï;:::':"':";:,':Ï:,";:::,,;:'':i'.:."::" :;tradas nas linhas de força do campo. . Se existir un gradiente de

densidacle de partículas, transverso ao campo magn6tico, então

como resultado de colisões, haverá uma difusão de partículas

atrav6s das linhas de força do campo rnagnético. 0 coeficiente

de difusão nesse caso ê dado por:

Da D (s-B )

-1

de

de

nag

por

onde 0c e frequência ciclotrônica dada Por:a

1+ (trr t )

B (c) (s

c e-m

7

Verifica-se

n6tico diminui a taxa

di fus ão .

10

que Dr< D, o que nostra que o campo

cle perclas de part.ícu1as carregadas

0C = eB = I,76 Xm

) (s-e )

B é o campo rnagnético toroidal em Gauss -

t é o tempo nédio entre colisões de el6trons e partÍculas neuem

tras dado por \/w .

D 6 o coeficiente de clifusão, nu¡n campo rnagnético dado pela equa

ção 5- 7

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A velocidade aleatória pode ser escrita em função da

tempcratura dos el6trons da forma:

r^r = 7 ,z x 107 re (ev) 1/2 (5-10)

)_Considerando (t¡c te-n)'>>1 e usando as expressoes pa

ïa oc, te_m , w e À escleve-Se o coeficiente de difusão Dlde

maneira aproximada como:

64

( s- 11)D =$x10.

E (V/cn) e

E7 (cr2l, )8

I

B (G)

Adnitindo T

equação 5-5 que:

por:

por :

^ = 10 eV como temperatura máxina temos dae

t E=loop

Desta forma o nâxino coeficiente de difusão ê dado

D' s-L max 5xl-0 10P (s-12)7

A taxa de perda de partículas por difusão é definida

D-.|- max

za

ßD

onde a é o raio menor do vaso ou do limitador.

(s-13)

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6s

2.c. Perdas por rc cornb i nação e 1i qacão

O fenômeno de ligação de um elétron com átono neutro

ou mo16cu1as, para formação de un Íon-negativo ê comum em ga

ses oncle as últinas camadas eletrônicas estão quase preenchi

das. Esses elementos possuem energia potencial mais baixa quan

do recebem un elétron do que quando são neutrons, essa diferen

ça de energia ê denoninada afinidade eletrônica (L1). Para o

gás hidrogênio não ocorre ligação.

Um dos mecanismos mais comum de perda de elfitrons e

Íons ê a recombinação que ocor.re entre ambas aS esp6cies. A

perda de íons assim como de el6trons 6 proporcional ãs suas

concentrações :

dn+ än- cl n+ n-dt dr

Normalrnente ternos n- = n+ = n então:

z (s-1s)=-Clndt

A constante 0 6 denominada coeficiente de recombinação.

Quando um elétron com energia cinética K 'e capturado

por um Íon, formando un átomo neutro no estado funclamental , a

energia liberada na recombinação mais a energia cin6tica sãoC'

f.iberad¿rs em forna de fótons. A probabilidade de captura de

elétrons por Íons 6 inversa¡nente proporcional ã velocidade re

lativa de ambos. Desta fo.rna para pressões baixas e ou campos

el6tricos a1tos, assim como para clensiclades de íons e el6trons

baixos em relação ã ,Jensi<lade de partÍculas neutras, que 6 a

'i', : (5-14)

dn

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66

situação c1e formação do plasma, o processo de recolnbinação po

c1e s er despre zado .

Z .d. Perdas por velocidades de deriva

PartÍculas carregadas na presença

e nagnéticos não homogêneos, podem adquirir

reções e sentidos bastante conplexos, sendo

um trajetória quando existern vários campos

de campos e1étricos

velocidades em di

difíci1 determinar

(Ch ,l(r ) .

Þ' (s- r.6)z

No caso de geornetria toroiclal , com campo magnético

na direção toroj-dal, os el6trons e os íons adquirem una veloci

dacle de deriva na direção transversal ãs linhas cle força do

campo nagn6tico, que 6 dada por:

r"ÎtR x

TB2

cR)

zL

1

2+m

q

cV

onde , u//

tr

B T

Rc

é a velocidade das partÍculas paralelas ao campo

rnagnético toroidal'e a velocidade das partÍculas perpendicular ao

campo magnético toroidal

raio de curvatura das linhas de forÇa do campo

nagnético

campo magn6tico toroidal.

Essa velocidade de cleriva é devida ã curvatura das li

nhas de força e ao graCiente clo carnpo magnético. A dependôncia

com a carga elétrica c1 cla partícula, laz com que haja uma scpa

ração de cargas,criattclo um canìpo elétrico EU entre aS regiões

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67

das cargas. Esse campo el6drico juntamente com o campo nragnéti

co toroidal Brfaz surgir una velocidade de deriva na clireçtío

horizontal no sentido das paredes externas do vaso. A figura

5-4 rnostra a direção dos campos: do gradiente e das velocida

des de deriva das partÍculas.

Corgo

q>o + tR

q(O =Þ tR

VE LOCIDA DE DE DERIVA

FIGURA 3- 4

x B

B

II

++

VB

BI¡

î

lRc -+ lEd x lB,

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Escrevendo somente o módulo da velocidade de

da equação 5-16 e usando equação 5-9- tenos :

6B

de r iva

(s-17)

e

dada

T2+ VI )2

Substituindo as expressões para ut (eq.5-2),uc ,(eq.5-9 )

usando a expressão da velocidade de agitação t6rrnica fro

na equação 5-18 para vr :

8KT6 ,7 xl07

TM(re (eÐ (gnls) (s-18)

(cmls ) (s- 1e)

o

de

(s- 20)

Vzw

a equação 5-1-7 fica:

<

v_ 7x10" (1800* E)ERBPP

R(cn), B(G), E(V/crn), P(Torr)

Para un eIétron que se encontra no eixo do vaso,

tempo .V, para alcançar a parede do mesmo ou linitador,

raio a, devido à velocidade de deriva 6:

(s)aV

TV

2.e. Pe rdas devido a camÞos espúrios

A impossibilidade prática de se eliminar totalmente os

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campos

roidal

espurlos, f.az com

um llume ro

que as linhas do campo

de voltas, atravesse as

69

nagnéti co to

paredes do va

efeito 6 equi

e na direção

(s-21)

(s- 22)

no eixo devi

B¡ após

so, tanto na di.reção vertical como radial ' Esse

valente ã velocidacles de deriva na direção 6,

ô com valores :r

Bz

V V--z BT

BTv=vr

B

onde: v: é

BT

O ternpo de perda, rB, para urna particula

do aos campos espúrios 'e dado Por:

"B(s)

L v

B:L

B r

T

a velocidade das partícu1as na direção toroidal,

o campo rnagnético toroidal

a componenr-e de cainpo espúrio na direção vertical

-t-ê a componente de campo esPurlo na direção radial .

te )r

Subs t ituindo a expressão para v(eq. 5-2) temos

5B

v 3,5 x 10BTP

(s-23)

5B

3,5 x 10BTP

e

e

(ô r)

z

Ez

Ervr

a

z

a

vr

G='Bt (s)

(s.24)

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2.f.. Aplic aÇ ao clo cûmpo c1ótri co

Numa descarga em tokamak o campo elétrico não

nuo e sim um transiente. Adnite-se que o campó el6trico

vo seja igual ao máximo do campo induzido e que o.tempo

vo d.e aplicação "E seja igual a um oitavo do período do

to prinário:

n"(t) = t"o exp (v-ß) t

onde n ê a densidade inicial de elétrons livres.

70

e contr

efeti

efet i

circui

TE (s) (s-2s)

2.g Ponto de ruptura

' A conoição para que o processo de ionização se dcsen

volva e o plasna seja fornado ê que a taxa de ionização v se

ja rnaior que a taxa de þerdas ß. Após um tempo, t¡da aplicação

do campo elétrico a densidade de el6trons é dada por:

( s- 26)

T

-.P_8

eo

dens idade

e 1é trons

e átomos.

Define-se instante de ruptura, ao tempo no qual a

de el6trons é tal que a frequência de colisão entre

e íons -e igual a frequência de colisão entre elftrons

i nicial

de eléSeja n a densidade de átomos de hidrogênio

mente presentes no interior do VaSo, e t"c a densidade

trons crÍtica, no instante da ruptura. Nesse instante temos :

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7L

(s.27)II

nec o e-1 (n-n".) oe-a

onde o ê a secção de choque entre elétrons e átonos:e-a

e

obtemos:

o l,5 x 10_15 ,^+L/Z (T";eV)e- a e

o^ , é a secção de choque entre el6trons e Íonse-1

T2 -2 (r : eV).e 1,5 x 10 Te e

Substituindo os o's na equação 5-27 e fazendo tttt".

trec = 1 x lo-s T

s/2 (s.2s)

o e-1

en

Adnitindo que a ternperatura não ultrapasse 10eV

na forrnação do plasma, como i'a f oi dito . Verif ica-se que a re

lação entre as densidades de elétrons e ãtomos neutrons no

instante de ruptura é aproxinadamente I

n (s-2el

onde usanos T = 7eV.e

10tua

Substituindo na equação 5-26 a densidade de ei6trons

n"(t), pela densidade de el6trons crítica da equação 5- 29, de

terninanos o tempo crítico t.rrQue ê o intervalo de tentpo ne

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cessário para alcançar o pont.o de ruptura:

7Z

(s- 5oJ

e necessa

maiores que

(s-31)

t .Cn ( n

10n

tE

)creo

Para que a densidade crítica seja alcançada

rio que os ternþos de perdas de el6trons sejarn todos

o tempo crítico ou seja:

t.t ' tv; rBl

para a

mente,

Das imposições da equação 5-31 tira-se as condições

formação do plasma. Essas condições delinitam, teorica

as regiões de trabalho'das descalgas toroidais.

2 .h. Condi ões de ru tura

Condicão do camÞo el6trico: t ."5!s

Fazendo:

0- r-D l,\¡^ \ .,(s-32)A

l0neo

a-a expressão para o ternpo critico f ica :

tcrI

Inpondo a condição temos !

v-ßA (s- 33)

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73

Av>( T- +ß)E

usando a equação 5-4 para temos a primeira condição 'v

-6E > 1,1 x 10 ( ß)

(s-34)

(s-3s)

para

(s-36)

SE

(s-37)

Condi ãoda velocidade de deriva t

Inpondo a condição e usando a equação 5-19

a velocidade de deriva temos :

1 4¡ â' =

V\ 7x1oi (1800* E )

RBP

a

v-ß E

P

usando a equação 5-4 para a taxa de ionizaçã'o V, obtemos a

gunda condição:

130aRBP)

E<

com a condição que i

1800 P

A

13,8 AP>.aRB

(s-38)

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74

Condi ão de cam úrio tCS

condição e

na direção

t'"8

Impondo a

velocidades de perdas

a (s-3e;ß v z 3r5x10

5

utilizando a equação 5-4 para v, obtén-se a terceira condição:

A z (s-+o)a B

Da mesma forma temos, para a direção radial

A BP> (s-41)

Para que o valor de v,

grandeza do v quando

usando ,a equação 5-23 para as

vert ical :

de

de

ten

dada

5 (s- 42)3,5 x, 10 E

quando E/P < 50, seja da mesma ordem de

E/P > 100 temos que ter :

A aB

Lv

B

E

P

B40P

\.T

Ba

As condições obtidas foram deduzidas para valorcs

E/P .>

100, onde foi utilízado que o = ZFP. Para valores

E/P < 50 , ou sej a regiões de pressão a1ta, o valor de a/P

de a zero, conforme figura 5-1-a. A taxa de ionização v

pela equação 5-3, dcve ser escrita:

d,

Pv

0EP

>/ 0 ,25 (s-43)

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7S

onde cons ideramos E = 10-1 V/.,n, ,ru equação 5 -4 t para termos¿,v = 9 x 10* V/crn. Da figura 5-1-ar pârâ valores de E/P<50, o

valor de a/P é menor que uffi, portalìto para p>5x10-3 Torr o va

1or de o deve ser menor que 5 x 10-3. Substituindo o<5 x 10-3

na equação 5-43 temos para pressões altas que:

E >sOP (s - 44)

A figura 5-5 mostra, esquentàticanente, as condições

obt j.das para a forrnação do plasrna, com o rnodelo proposto.

c?

¡JJJJ

cILE<t()

EA. 5-37 ( o6 )

x

EA.5€5 (os )

E0. 5-40 (ø6 I

CURVA DE RUPTURA EM TOKAMAK

'//'

EA.5-44

FIGURA 5- 5

P R ESSAO

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76

3 Curvas de ruptura experimentais

3 .a. Procedimento para obtenÇão clas curvas

A curva de ruptura ê obtida, essencialnente, disparan

do-se o banco de capacitores do transformador de aquecimento

ohmico, que cria o campo eLétrico E, para uma deterrninada pres

são do gãs. Varia-se a intensidade do campo el6tirico at6 o

ponto em que não se forma corrente de plasma. Esse valor míni

mo de campo elétrico juntamente com o valor da pressão deterni

nam um ponto no gráfico EXP.

Após Se evacuar o Vaso até uma pressão da ordem de

-710-/Torr, injeta-se o gás escolhido, normalmente hidrogênio. Re

gulando a abertura da válvula de adnissão de gás e a conduntân

cia da válvula entre o vaso e a bomba difusora' fixa-se uma

pressão, que pode variar de 5 x 10-3 a 10-7Torr Fixada a pr.es

são, dispara-se inicialmente o banco de capacitores do sistema

do campo nagn6tico toroidal. Todas as curvas de ruptura foram

determinadas, fornecendo ao banco de capacitores um tensão de

painel no valor de 1,1 kV,correspondendo a um rralor nédio do

campo de 1,8 kG. A figura 5-6 mostra a corrente que passa nas

espiras toroidais, quando se dispara o banco toroidal em 1,1 kV

e 2,8 kV.

sendo

tenos

1,8 kG

O campo magnético toroidal foi determinado (Fe)

aproximadanente 730mG/A no centro do vaso. Da figura

que o campo rnagnético toroidal atinge un máximo

no intervalo de tenpo de Zns após o disparo.

como

5-6

de

No instaltte em que o campo magnético atinge o

dispara-se o banco de capacitoles do transfornador de

maxlmo,

aque c i

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mento ohrico, TAO , variando-se a tensão do painel at'e 10 kV'

A voltagem que cria o plasma é nedida com um fio colocado ao

redor do vaso, ûâ direção toroidal, QUe enlaça o fluxo do pri

mário d.o trans formador. Esse f io possui um perínetro de 248cn.

Medindo-se a voltagem induzida nesse fio, denominada voltagem

de 1oop, e divicli¡clo-se o valor por 248 Cm, obtemos- o campo

elétrico E em V/cm, que é normalmente usado nos trabalhos.

I- 92 I V/d

CORREN T E

A figura 5- 7 mostra

de plasma en função

fixa.

t - 1ms/d 1.1 t(V' 24kA ' 1-B KG

NAS ESPIRAS TOROIDAIS

FIGURA 5-6

77

uma

uma fotografia

da voltagen de

caracte rís ti ca

loop, para

da

co rrent e

pressão

A determinação da voltagen minima de ruptura' para

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78

Ip-16304/d V[- zov/d t - 50¡st, = 't.8l<G P = 2.9x1O{ Toor 1O,9,8,7 KV V

VOLTAC€M DE LOOP E CORRENTE DE PLA SMA

FI GURA 5.7

uma determinada pressão é feita disparando-se o TAO ern varias

tensões. Faz-se o gráfico da corrente de plasma Ip em função

da voltagem de loop aplicada e assume-se uma reta ao redor do

ponto onde Ip e zero. A figura 5- B mostra um gráfico de In x Vl,.

Uma característica das descargas em geometria toro!

dal, como veremos,6 ser a curva de ruptura uma função de dois

valores para pressões baixas. Desta maneira, para uma certa

pressão é possível existj.ren dois pontos onde a corrente de

plasna 'e zero. Un ponto cleterminando a voltagern mínina e o ou

tro a voltagem máxima. A figura 5-9 mostra essa caracterÍsti-

câ, onde aparece nitidamente duas regiões onde a corrente não

se forma, uma para valores de campo e1étrico baixo, outra para

valores a1tos.

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,IJ

I

6

ur4É)

{ttlI4ãU)

JfL

trJt--zêrt¿J ¿É,fEo(J

o30 (3¡,7) 40

VOLTAGEM I/¡ iIT ¡MA DE RU PTI.,!RA

F¡GURA 5- B

50 60VOLTAGEM DE LOOP (V)

C\¡

9

=,U'

Jo-lrlot¡lÞryl¿JE.É.o()

3

?

30 35) 40 50

VOLTAGEM

60

DE LOOP (VI

6t,5)

VOLTAGENS H¡ íruINNN E N¡ÁX T,lN DE RUPTURA

FIGURA 5-9

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As curvas de ruptura foram todas obtidas coÍt

dor de pressão, Íon-gauge, ligado. Essa condiçãoparece

cer a formação do plasna, j'a que fornece os el6trons

necessários para o desenvolvimento da avalanche.

3.b. Curvas experimentais

curvas de

outro após

BO

o nedi

favore

inic iais

ruptura pa

o reapertora TBR, üil

das espiras

Foram

apos

tirados dois conjuntos de

a montagem da mãquina e

toroidais.

Os campos espúrios devido ãs espiras toroidais, são

discutidos no capítulo IV. A16m desse campo, as espiras toroi

dais induzem uma corrente nas espiras verticais. de pequeno

valor, quando se disparà o banco toroidal para criar urn campo

de 1,8 kG. Nesse caso o campo magnético produzido no in.stante

da formação do tplurm", por essa corrente, 6 avaliado em 1,5 G,

com sentido p"t'" cina (*ô-).

As curvas de ruptura p¿ra o TBR são rnostradas a se

guir e as condições em que aS mesmas forarn obtidas são especi

ficadas ao lado de cada curva.

No primeiro conjunto temos quatro curvas de ruptura.

As figuras 5-10, 5-11 e 5-12, mostrarn as curvas para os gases:

hidrogênio, argônio e hé1io, respectivamente, obtidas dispa

ranclo sonente o banco do T.A.O. rápido, tendo como pté - ioniza

dor o rnedidor de vácuo. A figura 5-13, mostra uma curva para

o hidrogônio, tendo como"pté-ioni zadoT", um circuito .oscilador

acoplado ao tTansfornador de aquecinento ohrnico, sem provocar

ruptura e o medidor de vácuo.

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40

zo

=

oC)É.l--'u.Jl¡J

oo-

=o

q30N.o

ro

o

ro4

CURVA DE RUPTURA PARA O HIDROGEN¡O

ó5PRESSAO (TORR)

(T. A. O. )

FIGURA 5-IO

=()

n¡'9

o()É, zol-.uJJl¡l

ofL lo=(J

B, = 1.8 kG

BV=s.5 o(t)BR=12O(l*)

d - 11 cm

o

o

tõ4

CURVA DE RUPTURA PARA O ARGÔNIO (T.A.O.}

O

o

to5

PRESSÃO (TORR)

BT = 1.8 kG

BV = 5.5G

BR= 12G

ô = 11 cm

- 4/P= 4

81

I

l

('l )(l*)

I--- 4/P= e5

IlII

a

II

O oa c

,/

FIGURA 5-II

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ñl'o

40

E,o

to

zoo9É.t--

-¡¡JJl¡l

of¡-

=()

o3 tó2to

PRESSÃO (TORR)t

CURVA DE RUPTURA PARA O HELIO (T.A.O.)

FIGURA 5-12

30

3rJ

N'9

o(Jæ.l-

't¡JJl¡J

oo-

(J

20

to

o4

tö5o

PRESSAO (TORR)

82

o

o

BT= 1.8 kG

BV = 5.5G('! )

BR = 12 G (r=-)

cì = 11 cm

BT

BV

BR

c

cl 11 c m

= 1.8 kG

= 5.5G (,t )

=12 G (r *¡

CURVA DE RUPTURA PARA O HIDROGÊI.¡IO (OSCILADOR)

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öJ

As figuras 5-14 e 5-15 mostram duas fotos caracte

ríst j.cas da corrente de plasrna e da voltagem de loop, a pri-rnei

ra disparando sornente o banco de capacitores do TAO rápido e a

segunda aplicando o oscilador.

Br= oã H2

rp- 1 84o A/d

1.8KG P=1.6x1

Vt- 20V/d t -50¡sToor TAO_ 6.Sü(V

VOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASM A

FIGURA 5.14

r¡ 36 I A/d Vr- zovld t - 1OO¡s

Br= 1. I kG P= 5. 3x1O 4 Toor HZ O SCI LAD O R'TAO

VOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASMA

FT GURA 5.15

I

ìl

I

ì

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84

NO scgundo con j unto , tcnos cluas curvas de ruptura, alll

bas para o hiclrogênio. A :tigura 5-16 é obtida disparando sonen

te o banco de capacitores do TAO, enqualto que a curva da figu

ra 5-L7 é obtida ut iIízanclo-se solnente o oscilador.

A figura 5-18 mostra um fotografia característica

quando se apli,ca o oscilador para se obter ruptura.

20

=oN'o

o9É,l-Jl¿l

ofLËc)

40

30

ro

oro

CURVA DE RUPTURA PARA

.?

lo"PRESSAO (TORR }^O HIDROGENIO (T.A.O.)

I

BT= 1.8 KG

Bv= 1G (V )

BR= 13 G (l <)

cl = 6 cm

lI

o

Iò I

l o

Il

Ltl

FIGURA 5- t6

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=() Br=4'8kG

BV=+ o (û )

BR =36G(l*)cl = 6 Ctlì

t = 5 kHz

¡ I

tó4

PRESSÃO (TORR)

CURVA DE RUPTURA PARA HIDROGÊNIO (OSCILADOR )

FIGURA 5-17

h- 652A/d vt-10 Vp.p. /d t -1ms/d

B¡a.BkG P= 1.5x104Toor Hz OSCILADOR

VOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASMAFIGU RA 5.1 8

30

20

N'o

oIÉ.l-

l¡J

ofL

=,(J ro

o

td3

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86

4. Linites teóricos da curva de ruptura para o hidrogênio, no

TBR

0s linites da curva EXP são dados pelas equações:

35,.5-37, 5-40, 5-.44. Para usá-las devemos calcular a taxa

ionização, v, a taxa de perdas ß e a constante A, definida

equação 5-32. ¡ '

5-

de

na

pe 1a

de riva

4.a. Taxa de ionização v e taxa de perdas ß

A'taxa de ionização v, dada pela ecluação 5-4 é fun

ção somente .do campo elétrico. Assumindo um valor catacte

rÍstico para ol."*po elétrico do TBR, da ordem de 2,IxIo-lv/cn

(figura 5-10) , a taxa de i.oni zaçã,o fica :

ì,g x 105 -1ve S

A tax'a. de perdas total de e16trons, ß, é dada

soma das

ßV, camPo

taxas 'de

espur]-o

perda .por difusão ßD,

ßB e campo eletrico ß

+ß + ß ß

velocídade de

E

ß ß

O cálculo de g depende

mostrado o cálcu1o para

V B E+ (s-.4s)

D

das condições

as condições

da rnãquina . A s egu ir é

ap6s a primeira montagen.'

A taxa de perdas por difusão é dada pela equação5-15,

utilizando a expressão S-.I2 para D.,n"* temos :

ß105 x 10

azD z

B

P (s-46)

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assunindo para a pressão um valor característico de traba1ho

P=5 x 10-4 Torr¡

sendo : a = 11 cm (sem limitador)

B = 1,8 x 103 G

temos:B = 6,4 x 10 -2 t

D

A taxa de perdas devido a velocidade de deriva

partÍculas 6 dada por:

S

87

das

(s- 47 )1

ß

"v

onde rV é o tempo que um el6tron gasta para ir do centro do

vaso ã parede, dado pela equação 5-20. Utilizando a equação 5-

19 para a velocidade de cleriva e assunindo que E/P = 100 para

T, = 10 eV (eqùação 5-5) a expressão para ßV fica:

I 6x10 9

ßv (s- 48)BRa

3sendo: B=1,8x10 G

R=50cma = 11 cm (sern lirnitador)

ßv 2,7 x 10 3 s,- 1

V

A taxa de perdas devido a presença cle campos espúrios

na direção vertical que levam as linhas de força do campo to

roidal ãs paredes é dado por:

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1

8B

(s- 4e)ß B tB

onde .B é o tenpo gasto por uma partícula para ir do eixo atê

as paredes do vaso, dado pela equação 5-24. Utilizando a equa

ção S-23t pãTã a velocidade de deriva, fazendo E/P = 100, te

mos :

73,5 x 10 B

ßB

(s-so)aB

3sendo: B = 1,8 x 10 G

a=11cmB, = 5'5 G (*) (campo espúrio devido as espiras toroidais,

rnais o campo criado pela corrente in\_duzida nas espiras verticais)

temos:

ß 8,8 x 10 3 -1S

A taxa de perdas devido ao tempo de aplicação dc cam

po elétr:ico é dado por:

ß (s-s1)TE

utilizando a equação 5-25 para tE temos:

z

B

1E

IEß

TP(s-s 2)

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89

onde .p 6

aquecinento

o perÍodo do circuit.o prinãrio do transformador de

ohrnico, dado por :

TP Ztr rc (s-s5)

utilizandoL

C

os valores :

x4t.-310 H (indutância do enrolamento)

(capacitância do banco)

temos:

-660x10 F

4,4 x 103

ßE

A taxa total de perda 'e

ß - 1,6 x 104 s-l\\

A taxa de perdas calculada, refere-se as condiçõesda

máquina quando da sua montagem. Ap6s o reaperto das espiras to

roidais, o campo rnagnético espúrio vertical foi mininizado pa

ra 1,0 l'.,, levando em conta a indução nas espiras verticais,quan

do o campo rnagnético toroidal ê de 1,8 kG. Colocou-se um lim!

tador rle raio 6cn, em forma de meia-lua e a capacitância do

banco do TAO foi alterada para 30 pF. Com esses valores a taxa

de ioni zação adquire o valor de 1,3 x 104 s-1.

Do cálculo da taxa de perdas verifica-se que as per

das por difusão são nuito menores que as outras, er¡idenciando

a inportância dos campos espúrios e efeito da geometria toroi

dal , na forrnação do plasnra em tokalnaks.

1s

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90

4.b. Câ1cu1o da constante rtArr

A constante A 6 definida'na equação 5-32. Essa cons

tante fornece uma indicação da densidade de elétrons iniciais

existentes na massa de gás, no instante da aplicação do campo

e16trico. A presença de elétrons iniciais é necessária para

ter início o þrocesso da avalanche e fornação do plasma. Quan

to maior o núnero de elétrons iniciais, maior é a facilidade

para se criar a corrente de plasma.

O nedidor de alto vácuo, tipo Bayard-Alpert, instala

do em uma janela de acesso ao vaSo, rtrostrou-se fundamental nas

experiências de fornação do plasna. Parece que parte signifi

cativa dos el6trons iniciais, é suprida pelo seu filarnento.

Uma determinação experimental aproximada para a cons

tante A pode\ser feita utilizando a expressão 5-3 , onde em

prirneira aproxïmação despre za-se a taxa de perdas ß. Obtén - se

desta forma um limite superior para o valor da constante :

A tcr ,.5-54)

Utilizando a taxa de ioni zação, r, equacão 5-4 r e

substituindo o tempo crÍtico, tcr, pelo intervalo de tempo en

tre aplicação do campo elétrico e o aparecimento da corrente de

plasma, ti, temos :

5 (s-ss ¡A 9 x 10 Et1

onde o campo elõtrico ê assumido constante. O intervalo de ten

apresenta certas variações com

v

Po, ti, expcri ntcntalmcnte ,

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91

respeito ã pressão e ao campo elétrico, mas quando as cond!

ções de operação estão ben dentro dos linites da curva de rup

tura, esse intervalo de tenpo é aproximadamente independente

da pressão. O valor do intervalo , ti, 6 obtido experimental

mente utirizando a, figura 5-19, eu€ mostra a corrente de plas

ma em função do campo e1étrico aplicado.

Para se obter um valor mais real da constante,A, Î^L

se a integral da curva da variação do campo elétrico em função

do tempo, do instante inicial at6 o instante da formação da

corrente, ti, ao invés de assunir um valor constante para o

campo elétrico. Desta forma o valor de, A, é dador por i

5

t.lLI E¿t)o

(s-s6)

Utilizando a figura 5-19, para calcular a integral da

equação 5-56 e o tenpo,ai,temos, para a constante,A, o valoraproximado de: A = 7,3

A 9 x 10

n¡rp 1 425Ltd E- 8x1o-2

l. gkG P=9.Sx1OAToor

V/cm/ d

H2

r - sofs/dTAO

P LA SMAVOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DEFI GU RA 5.19

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9Z

4-c, Linites da curva de ruptura

0s limites te6ricos para a curva de ruptura são resu

rnidos nas equações 5-57 e 5-58¡ para os casos de afP = 2,5 e

a/p = 4, respectivarnente 2

E> tE

E< 130 a-:RB

A

E>

E< 200 a RB

A

zP - 1800P

1800 P

E > 7,1 x 'l,o-7 t $ * ß).E

(s- s 7)

(s- s 8)

P2

(p' 9A )' aRB

A B.P < 0,25 z

E > sOP

aB

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93

Substituindo as constantes, temos para o caso de afp22,5

os Linites:

a) 1e montagem (figura 5-10 - linha tracejada)

-2E ¡ 5,3x10

E<

P ¡ 8,0x10

E>sOP

v/cnpz -t, 8x1o 5

Torr(s-se)

7

-4

6 ?

P

P

b) Ap6s reaperto das espiras toroidais (figura 5-16

nha tracejada)

-2 V/cn

Ia

(s-60)

rs-61)

E>

E<

P>

E>sOP

Para o caso de a/p = 4 ternos:

a) 1e montagen (fugura 5-10 - linha cheia)

E>7 2 3- 1,8x10 P

-4

1,8x103P P

Torr

E>

b) Apõs reaperto das espiras toroidais (figura 5-16

linha tracej ada)

-2E ) 4,1x10

E<

P ) 1,7x10

E>sOP

V/cm

Pz - l,8xtoS p

Torr

6

4(s-62)

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94

5 Aná1ise dos resultados experinentais e teoricos

A curva de ruptura de urn gás é caracter izada, €il ge

ral, por apresentar um valor nínirno de campo el6trico para uma

deterninada pressão. Para Valores menores e ou maiores de

pressão o campo e1étrico neceSSário para a rttptura aumenta. Es

Sa caracterÍstica é proveniente do fato de que a taxa de ioni

zação ê função do caninho livre médio dos elétrons dentro da

massa de gás. Para pressões altas o caninho livre médio de um

eIétron é pequeno, nesse percurso o elétron deve receber do

campo elétrico energia suficiente para ionizar um átono na

sua próxima colisão, como o percurso é pequeno. o campo e1étri

co deve ser intenso. O caminho livre nédio dininui com o aumen

to de pressão, portanto o campo e1étrico necessário paTa ruptu

ra é proporcional ao aumento de pressão.

Com a dininuição da pressão, o caminho livre médio\

de um el6tron dininui, rareando o número de colisões. Para que

a ruptura d" *àrru de gás ocorra, o campo elétrico deve ser

intenso, de rnodo a compensar a diminuição da taxa de colisão.

0 campo elétrico necessário para ruptura é inversamente pro

porcional ã dirninuição da pressão.

A curva EXP é representada por uma função de dois va

lores, na região de baixas pressões, como pode SeT visto nas

curvas experimentais apresentadas. -Essa é a principal caracte

rística das descargas em geonetria toroidal que a diferencia

das descargas lineares. O aparecimento de dois valores de cam

po elétrico para una pressão, é devido ã velocidade de deriva

que as partículas calregadas ficam sujeitas na configuração

toroidal.

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95

A concordância entre o modelo teõrico e os resulta

dos experimentais, deuma forna geral, não é rnuito satisfat6ria,

mas ê inteiranente compreensÍve1 se levarmos em corìsideração

que o nodelo proposto apresenta drásticas aproxinações, sendo

portanto bastante simplificado.

As retas tracejadas das figuras 5-10 e 5-16 mostram

os limites para a curva de ruptura, obtidos como modelo de

"Papoular". As retas cheias, nas mesmas figuras são obtidas com

o mesmo modelo, só que utilizando um valor de a/p igual a 4 e

não 2.5. Esse novo valor para q/p é apresentado na figura 5-1-b.

Os dois conjuntos de limites teóricos não concordam exatamente

com os dados experimentais, sendo que usando o/p=4 existe uma

melhora na concordância.

Alén da sinplicidade do modelo, outros fatores exter

noS que contribuem para'' as discrepâncias encontrados são: di

ficuldade na medida exata do canpo rnagnético espúrio Bz, que

apresenta aproximadamente um fator mil vezes menor que o campo

rnagnétic.o toroidal , dif icultando sua avaliaçãç; dif iculdade na

deterninação do valor da constantê A, devido as variações do

tenpo de aparecirnento da corrente em relação ã aplicação do

canpo elétrico; impureza do gãs dentTo do vaso, fazendo com

que a mistura apresente um número atômico médio maior que a

unidade, enquanto que todos os cálculos do modelo são feitos

para o hidrogênio; usar limitador em forma de"meia-lud'e assu

nir que o raio da coluna de plasma seja exatamente o raio da

s.me 1a- Iua .

Dentro do tnodelo a naior limitação parece ser

cessida<le de extrapolação r pârâ valores de E/p grandes,

sultados experinentais de grandezas como tcmperatura e

ane

de re

veloci

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96

dade de deriva que são conhecidas para valopres de g/p peque

nos.

A1ém das descargas no hidrogênio, foran feitas expe

riências de ruptura con argônio (figura 5- 11) e hétio (figura

5-12). Também foram realizadas experiências de ruptura, utilizando-se um oscilador, acoplado ao sistema TAO, como pré- ioni

zador. A figura 5-13 mostra a curva EXP utilizando o oscilador,

sem forrnar correntes antes de se aplicar o campo el6trico in

tenso. Comparando as curvas dessa figura com o da figura 5-i0,

obtidas nas mesmas condições observa-se que o oscilador usado

dessa forrna não facilita a obtenção do plasma. A figura 5-17

mostra uma curva de ruptura somente utilizando o oscilador.Nes

sa experiência o oscilador ê aplicado até se obter a corrente

de plasna. Verifica-se da figura que o campo elêtrico nÍnino 6

bastante baixo e que a pressão mínima de trabalho é da ordem

de8x1o-5Torr.

A utilização do oscilador, de maneira a formar uma

corrente oscilatória de pequena anplitude, antes de se aplicar

o campo elétrico para formação da corrente de plasrna propria

mente dita, 'é bastante benéfica visto que aumenta a região cle

trabalho para obtenção de plasma.

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VI INFLUÊNCTA DO CA.IVÍPO NÍAGNÉTICO VERTTCAL

97

NA FORMACÃO DO

PLASMA

1 Necessidade do campo magn6tico verti.cal

A influência do campo nagn6tico vertical no instante

de fornação do plasna é estudado por Sometani e Fujisawa (So).

Um estudo setnelhante é feito para o TBR. Esse trabalho descre

ve os resultaclos referentes ã aplicação de um campo rnagii6tico

vertical externo no TBR para a determinação do seu valor ide

â1, no instante de forrnação do plasna. Esse valor ideal é pro

vavelrnente o campo necessário para efetivamente cancelar a re

sultante dos campos espúiios existentes na região do plasma.Os

canpos espúrios são provenientes da corrente el6trica aplicada

no corijunto de espiras toroidais, ûo enrolamente do transforna

dor de aquecimento ohmico, das correntes induziclas no conjunto

de espiras verticais e do efeito de separação de cargas na di

reção vertical que ocorre em geometria toroidal, ao qual ê

atribuîclo um campo magnético equivalente. Outra fonte de campo

espúrio surge de correntes elétricas induzidas no vaso de aço

inox, esse efeito ê desprezado nesse trabalho.

A orden de grandeza dos campos esprlrios é em torno de

poucos GauSS, ou Seja, nil Vezes menor que campo magnético to

roidal. Esse fato mostra a dificuldade de se determinar com

precisão esses campos, para uma bou ur,átir" quantitativa. O

campo espúrio produzido pelas espiras toroidais parece ser o de

maior relevância no processo de formação do plasma, PoI Ser :de maior valor. As correntes induzidas nas espiras verticais

quando se dispararn os bancos toroidal e ou aquecimento ohlnico

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98

são relativamente grandes, no entanto esse efeito õ ninilnizado

e desprezado, nessa experiência, colocando-se um indutor de

valor alto em série com o enrolamento das espiras verticais.

PartÍculas carregadas na presença de campos eletromag

néticos, executam rnovimentos que dependem da forma desses cam

pos (Ch). Na presença única de um campo rnagnético uniforme,

as partículas descreven uma órbita circular ern torno do chana

do "centro-guia", que nesse caso é estacionário. O raio da 6r

bita circular é denorninado raio de Larnor que é dado por:

m trr= (cn)

perpendicular ao campo mag

CGS- esu

(6-1)

onde m é

nético B

a massa, vr ê aJ-

e qé a

lql B

velocidade

em unidades

nerlca

dade de

Quando

lr, osIÇ

caTga,\

a16m do campo magnético, existir uma força ge

entros-guias das partículas adquirem uma veloci

que pode ser expreSsa Por:

(6-2)

CUTVA

e devi

de de

deriva

v 1 llr xlB (crn/s)d

Bz

Se as linhas de força do campo magnético forem

das, as partículas fican sujeitas ãs forças: êentrífuga

do ao gradiente do campo. A expresdão para a velocidade

riva , 6-2, nesse caso pode ser escrita da forma:

q

m 1f,2q

(wd+ "lt (6-3)

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99

onde R é o raio cle curvatura das linhas de força, urté a veLoci

dade das partícu1as na direção do caìnpo nagnético. A direção

da velocidade de deriva é perpendicttlar ao vetor campo magn6ti

co e ao vetor raio de curvatura sendo, que o sentido de movirnen

to depende clo tipo da carga. Esse tipo de deriva ocorle nas

náquinas tokamaks, ocasionando uma separação de cargas na dire

ção vertical como mostra a figura 6-1, para o caso do TBR.

i

IEO xlB

IR_--.>oIB

VELOCIDADE DE DERIVA

-+r

+ ++++

FIGURA 6-1

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A separação de cargas cria um canìpo elétrico, E¿,

origina outra deriva nas partÍculas. Substituindo a força

rica lF da equação 6-2 pela força elétrica q. lEd temos a

Locidade de deriva:

100

que

gene

VC

(6 -4)

10ns

de

(6 -s)

u rt=

lE¿* ln_B

z

Essa velocidade de deriva faz com que tanto elétrons como

sej am arrastados em direção ã parede do vaso, ro sentido

uma expansão.

A perda de particulas nas paredes, devido as velocida

des de deriva é compensada pela transformada rotacional crig

da pela corrente de plasma. Na formação do plasna c campo nag

nético poloidal não 6 suficiente para formar a helicidade ade

quada, sendo a transfoììu¿" rotacional muito pequena. Portanto

e necessarlo um campo nagnético vertical que diminua efeito de

separação das cargas. Esse campo é necessário at6 a corrènte

atingir um certo va1or, acima cio qual a transfornada rotacio

na1 age de maneira a elimiar o efeito de deriva (Hu). Esse

campo magnético vertial inicial denominado equivalente 6 dado

por:

vdBeq Yl Bt

onde:vd é a velocidade de deriva

YrtéaDE -S-tQ

Õ33{

t,

velocicladc na direção toroidal

It-,ro Oet.

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101

2 Resul tados experimentais

2.a. Procedinento

O campo magnético vertical ideal para formação do

plasna 6 obtido da seguinte maneira:fixa-se a pressão num va

Lor em torno da qual sedeseja ope1aï com a máquina e dispara-I

se o banco de aquecinento ohmico at6 se determinar o valor de

campo elétrico onde a corrente de plasna deixa de se formar,is

So para cada valor de corrente contínua aplicada nas espiras

de campo nagnótico vertical.

A corrente contÍnua é obtida por uma fonte, de at6

2004 que é figada ao conjunto de espiras verticais, colocando-

se um enrolarnento de fios em Série com aS espiras verticais e

un reiistor calibrado para determinação da corrente. 0 indutor

tem a finalidade de dininuir a corrente induzida nas espiras

verticais¡ 1oS disparos dos bancos do campo rnagnético toroidal e

do transformador de aquecimento ohmico, tornando mais fâcil a

deterrninação da corrente que circula nas espiras verticais.Des

ta forna é possíve1 desprezarmos os canlpos rnagnéticos que apa

recem devido as induções e sõ considerarmos os campos espúrios

que os sistemas de espiras apresentam.

2.b. Curvas

A figura 6-2 mostra a curva do campo elátrico niínino

apl icaclo em função clo canpo nagnético vertical externo , quando

tenos 2,5G (.-6r) de canpo espúrio,devido as espiras toroidais,

com lirnitaclor de raio 6qn, eil forma de rneia-lua e a una pressão

cle 5,6 x 10-4 Torr. Essas são as meslnas condições nas quais

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t02

foram obtidas as curvas de ruptura das figuras 5'16 e 5-17 do

capÍtu1o V.

A figura 6-3 apresenta a curva de campo magnético ex

terno para una situação da máquina na qual foi real ízað.o um

reaperto das espiras toroidais, alterando os valores dos cam

pos espúrios, ,;nas sem modificar as espiras de compensação. Nes

sa situação o valor do campo espúrio na direção vertical ê de

Z;l mG/A, com sentido para cima (+62) e do campo espúrio radial

de 6,6 nG/A tpe-tâ. dentro (-ôr). Disparando-se o banco toroidal

païa obter 1,8 kG, a corrente nas espiras é de 2,4 kA, desta

maneira os campos espúrios são: BV .' 6G(*ôz); Br = 13G (-ôt).

. A figura 6-4 nostra a curva de ruptura nas corldições

descritas acima. A figura 6-5 rnostra a curva de ruptura nas

mesmas condições anteriores e mais a aplicação de um campo nag

nético vertical externo da orden de 4G (-ôr), valor esse deter

minado da curva da figura 6-3.

i

O cálculo do campo vertical externo é feito utilizan-

do o valor n6dio de 2l-0 nG/A, determinado no capítulo IV.

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l_03

40

30

a

o

20

o

10

,t I

EL,f

C\¡to

o,z

os¿É.¡-.lrjUJ

oo-

CJ

-l+ -20 2 1168CAMPO MAGNÉTICO(G)

P =3þxl õ4 Torr Br=1,8kG BU=2,5Q B*=13G a=6cm

CAMPO VERTTCAL EXTERNO NA FORMAÇAO DO PLASMA

FIGURA 6-2

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IU4

ErJ

(\I,3o¿-

os¿E.t-

'LrJJUJ

oo-zCJ

-8

t,P= 6px10 Torr

-6 -t, -Z 0 2 t,

CAMPO MAGNÉTICO(G )

Br=1,8kG BU=6Gî B*=13G a=6cm

CAMPO VERTICAL EXTERNO [\lA FORMAÇÄO DO PLASMA

30

2

10

o

o

I,l

FIGU RA 6 -3

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103PRESSÃO(TORR )

CURVA DE RUPTURA SEM CAMPO VERTICAL EXTERNO

FIGURA 6-4

0

2

1

E

ã(JcF.UJ

LIJ

c)

02

10

\

EU

ìoo(Jæ.¡-'gLrJ

ofL2.(J

2

1 0

0 _1, _?10- pRESSÃo trJRnr

CURVA DE RUPTURA COM CAMPO VERTICAL EXTERNO(4GÙ)

FIGURA 6-5

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106

c Análise

As curvas de campo rnagn6tico vertical externo apresen

tam um mínimo, possivelmente no valor que efetivamente cancele

os campos magn6ticos na região do plasma. A característica apre

sentada nesSa experiência, para o TBR, ê que os valores ideais

de campo nagnético vertical externo são bastante baixos, mos

trando que a compensação dos campos espúrios é ,[airfatória '

não sendo necessário aplicar correntes intensas nas espiras ver

ticais no instante de fornação do plasna.

O campo nagnético vertical externo ideal deterntinado

no gráfico da figura 6-2 6 da ordem SG(+ôr¡, enquanto que o

campo vertical espúrio proveniente das espiras toroidais 6 em

torno de 2,5G. Se levarmos em consideração o efeito da indução

nas es.piras verticais a\curva 6 deslocada paTa direita. Desta

forma o canpo resultante é maior ou igual a lG com sentido pa

ra cima (*.r). O mesrno acontece no gráfico da figura 6-3, onde

o campo rnagn6tico vertical resultante ê da ordem de 2G(+"r).

Em anbos oS casos o campo resultante com sentidc paTa

cima U6) é explicado pela necessidade de campo rnagnético pa

ra compi3nsar o efeito de deriva. Esse campo' ê denominado, cam

po nagn6tico equivalente e é dado pela equação 6-5. Utilizando

a equação 5-2 para a velocidade paralela ao campo lùagnéticov//

e a equação 5-19 para a velocidade de deriva vU, pode-se deter

minar a ordem de grancleza desse campo. Usando o valor caracte

rístico de 20xI0-2 V/cm para o campo el.étrico e pressões na

faixa de 10-3 a l0-4 Torr, verifica-se para o TBR, que o va

1or do canpo equivalente varia de 1 a 3 Gauss'

2

A melhora nas condições de ruptura quando SE aplicou

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r07

calnpo magn6tico vertical externo no valor determinado pelo grá

fico da figura 6-3, pode ser verificado observando-se as cur

vas de ruptura das figuras 6-4 e 6-5, que foram obtidas para o

gás hidrogênio e com campo toroidal de 1,8 kG.

3. Camno masnótic o radial

0 comportarnento da forrnação do plasma

variações do campo magnético na direção radial

ser feito no TBR. No entanto algumas conclusões

com as experiências realizadas.

com respeito a

6 um trabalho a

foram obtidas

Da mesma forna que o campo na direção vertical r pâTe

ce seï favoráveI a presença de um campo nagn6tico na direção

radial no instante de formação do plasrna. As curvas de ruptura

foram todas obtidas corq.urn campo espúrio na direção radial no

valor aproximado de ITG, com sentido para dentro (-ôr). Esse

campo espúrio 6 proveniente das espiras toroidais com compensa

ção, quando o campo toroidal é de 1,8 kG. Quanclo as espiras de

compensação'foram recalculadas para melhorar o cancelamento,ob

tivemos aproximadamente 3G para o campo radial com sentido pa

ra fora (*ôr) e 2G para o campo vertical com sentido para bai

xo (-êr) , para um campo toroidal de 1l8 kG. Com esses valores de

campos espúrios não foi possÍve1 obter plasma.

É possíve1 explicar esses resultados, notando que as

partÍculas, e1étrons e íons, adquirem uma velocidade de deriva

na direção radial no sentido para fora (*ôr), como mostra a f!

gura 6-1. A existência de um campo magnético radial com senti

do para fora reforça a velocidade de deriva lf x l¡ aumentan

do a taxa de perclas. Um canìpo magnético radial com senticlo pa

ra dentro é contrário ã velocidade de deriva favorecenclo o con

finamcnto inicial para a formação clo plasna.

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108

VII REGIME TOIGMAK

I Sistema de bancos de capacito::es do TBR

0s cailìpos necessãrios para a criação e equilíbrio da

corrente de plasma são discutidos qualitativamente nos capítu

los anteriores. 0s valores desses campos são determinados em

função das dinensões da máquina e do custo nas construções dos

bancos, fontes e espiras. A descrição detalhada para o cá1cu1o

dos campos e dos bancos de capacitores do TBR 6 apresentada nas

referências ( si) .S¿,

A f igura 7-7 mostra, efl esquerìla, os perfis e

dern de aplicação das correntes utilizadas para produzir

pos necessãrios para formação. e equilÍbrio da corrente

ma.

OT

os cam

de plas

\

2

I

tlrri

CORRENTE-TOROIDAL

3

65

ll

I

7

B

li

PERF|S DE CORRENTE PARA EQU|LIBR|O

FIGURA 7 - I

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109

Os bancos sho acionados por internédio de disparadores,

ajustados convenientemente. O primeiro banco acionaclo ê o do

sistema cle campo magn6tico toroidal (1), necessário para o con

finamento magnético dos elétrons e íons. A corrente nas espi

ras toroidais aumenta senoidalnente até atingir o seu valor mâ

ximo (Z) quando um diodo do circuito começa a conduzir, isolan

do oS capacitores das espiras. 0 sistema torna-se um circuito

RL e a corrente decai exponencialmente

A corrente de plasma deve ser formada quando o campo

rnagnético toroidal é máxirno. A forntação do plasma ê função da

pressão do gás e do campo elétrico aplicado, sendo o campo elé

trico necessário, tanto menor quanto maior for a densidade ini

cial. de el6trons livres no gás. As curvas de ruptura, capítulo

V, mostram que aS menores pressões e oS menores campos e16tri

cos são conseguidos quando 6 utilizado um campo elétrico osci

latório. Desta forma o oscilador ê acionado (3) antes que a

corrente nas espiras toroidais atinja o seu máximo. Sendo o

processcr de ruptura facilitado pela oscilação ' consegue-se uma

corïenr.e de plasma oscilatória (10), de pequeno valor.

o banco de aquecimento ohnico é disparado (4) nc ins

tante em que ê máxino o campo rnagnético toroidal, estando o

gãs pré-ioni-zado pelo oscilador. A finalidade desse sistena ê

induzir um campo elétrico intenso na região interna do vaso '

proporcionando a produção e o aquecimento da corrente de plas

ma.

O sistena de aquecimento ohmico é composto de um ban

co rápido, baixa capacitância, e um banco lento, alta capaci

tância. O banco rápido ê acionado e a corrente no transfornta

dor de aquecimento ohmico (TAO) aumenta senoidalrnente até que

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110

a voltagern do banco rápido seja igualada ã voltagem c1e alimen

tação do banco 1ento. Nesse instante o banco lento é acionado

(5) e a corrente no TAO aumenta senoidalmente, com un período

naior que o do banco rãpido. No ponto de corrente máxima (6) o

sistema passa a funcionar como um circuito RL e a corlente de

cresce exponencialnente .

O perfil do campo magnético vertical necessário para

o equilÍbrio deve ser o mais parecido possível com o da corren

te de plasma. Devido ao tempo de penetração do campo dentro do

vaso, o banco veïtical é disparado (7) antes do banco de aque

cimento ohnico.

o sistena de .ì*n" vertical é cornposto por um banco

rápido e um banco lento. Com o disparo do banco rápido a cor

rente nas espiras verticais cresce Senoidalmente at-e que a vo!

tagem dos bancos se igualem (8) quando o banco lento é dispara

do. A partir do ponto de corrente náxina (9) a mesma decai ex

ponencialnente.

A corrente de

con o disparo do banco

das por efeito ohmico,

plasma deve atingir o valor rnáximo (11)

rápido e deve ser mantida, contra per

com o disparo do banco 1ento.

alimen

crité

maior va

cr itério

2tr ABTa

uo

Os valores das ca¡acitâncias e das tensões de

tação dos bancos do TBR são deterninados em função dos

rios básicos de estabilidade em geometria toroj.dal. 0

lor pernissÍvel para a corrente de plasrna é dada pelo

de Kruskal-Shafranov :

to(q(a) R

(7-1)

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Esse crit6rio

111

de

q

6 determinado pelo mínimo

= 2t¡ / i , pode as sumir , onde

o fa.tor de segurança na borda

ro

do

valor

1ea

que o fator

t rans folmadasegurança,

tacional.plasma ê

0 valor típico para

q(a) = 2,5 (Fn).

O valor máxino do campo magnético toroidal Bt do TBR

'e fixado por r,azóes .econômicas no valor de .5 kG(0'5 T). A par

tir desse valor e dos tempos de subida e queda que se deseja

do campo rnagnético toroidal, ficam deterninados a capacitância

e a voltagern do banco toroidal

Substituindo o valor de Bf e o valor

equação 7-1, temos que a corlente de plasrna náxima

típico de q na

de aproxinadamente 20 kA. Com o valor rnáximo da

plasna e os tenpos de subi-da e queda desejados

os bancos de aquecinento ohrnico.\\

para o TBR e

corrente de

dinens iona-se

Assumindo perfil parabó1ico para a

o campo magn6tlco vertical pode ser escritoi

corrente

da forma

de plasma,

(Mu) :

u IBv

p 1) (7 -2)4nR

onde: ß-- ê a razão entre a energia crnética média do plasma ep

a energia do campo. nagnético poloida1. Teoricamente ßp.O/", no

entanto os valores experimentais obtidos em tokamaks ntostram

que ß- = 1.v

Substituindo os valores de Ip e o valor experintental

de ß_ na equação 7-2, verif ica-se que o valor máximo c1o canpo"p

magnético veïtical para o TBR é de aproximadanente 230 G. Com

esse valor e impondo que o perfil clo campo sc asse¡nelhc ã corren

te de plasma dimensiona-se oS bancos do sistema Vertical.

ßn+o (r.n r-åLl

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LLz

2 Te eratura do 1 asma

A tenperatura ê un dos principais parâmetros físicos

que descreve as propriedades do plasma. São vãrios os métodos

usados paTa a sua determinação, como por exemplo: espalhamento

Thornpson, raio X, efeito diamagn6tico, alargamento de linhas ,

corrente plasna e voltagem de loops, Sondas eletrostátic.as e

i

etc (Ar, Di ) .

O grau de sofisticação e de custo dos equipamentos

mais precisos são tão elevados que se torna proibitivo o uso

dos ntesmos em pequenos laborat6rios de plasna. O nétodo mais

direto de se determinar a temperatura dos elétrons em tokanaks

é provavelmente a utilização da corrente de plasrna juntarnente

com a voltagem de loop (ET). Esse nétodo é usado nesse traba

tho pâra Se determinar a ordem de grandeza da temperatura do

plasrna. Posteriormente, em outros trabalhos será ttsado a soncla

eletrostática, fornecendo valores mais precisos.

o aquecimento do plasma ê realizado por efeito Jou1e,

proveniente da prõpria corrente de plasma. Considerando intera

ção Coulonbiana e usando a distribuição de velocidades de

Maxlvell para os e1étrons,é possÍve1 escrever a resistividade

do plasma n em função da temperatula dos elétrons (Ch):

z r/zme1Í (7 -s)n

3/2T

e

Uma expressão mais exata para a resistividade, foi propostapor

SptizeT. A equação 7-4 ê uma expressão numérica para a denoni

nada : res ist ividacle de SPt i zer '-

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n = 5,8x10 -15 79.nlv

s/2T (ev)(ohn-crn)

e o comprimento, L = ZnR

(ohm)

113

(7-4)

(7-s)

na

(7-7)

pode

1 evado

e

onde Z:

&n -A:

Substituindo a área, A = ?Ta

equação 7-S temos:\

onde:

VL

Rp I

número atômico nédio dos Íons

logarÍtmo de Coulonb

,tenperatura dos elétrons (eV)

nRAp

2

Te

A resistividade n pode ser escrita em função da resis

tência do plasma Op da forma:

L

2a

n (ohrn-cn) (7 -6)2R

resistência do plasma (ohm)

raio menor do vaso ou lirnitador (cm)

raio maior do toroide (cn)

A resistência do plasma é obtida da troltage.'n de loop

Vg e corrente de plasma Ip, pela lei de Ohm:

I'i

I

Rp

a

R

p

A expressão 7-7 é aplicada quando a corrente de plasma

ser considerada estacionária, caso contrário deve ser

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II4

em consicleração o termo d (LI lUt. (Er; Cr) .

Utilizando a equação 7-7 para a resistência e a equa

ção 7-6 para a resistividade pode-se escrever a equação 7-4 da

forna:

(ZRIItp-2/3

T = 0,22 (ev) (7-8)V

z/3 4/39"

a

onde foi considerado C^ = 10, eu€ ê um valor caracterÍstico

para t'okanaks (Ch) .

Em particular¡ parâ o TBR onde ft = 30 cm e utilizando

limitador com raio a = 6cm e a = 8cm temos ¡

e

I (A)p 2/s

v¿ (v)z/3

) (ev) (i-e)

paTa

t enpe

co

T ze

A figura 7-Z mostra a equação 7-9 graficarnente

três valores de Z. A utilidade desse gráfico ó estimar a

ratura nédia dos elétrons, para cada disparo da máquina,

nhccendo-se aproximadamente a carga efetiva dos Í<¡ns.

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Z=7

7=5

7/ 7=7

Z=3

. t7=5

-7 -1./ I- -\)

I

-7 -1-

I- -J

a=8cm

a=6cm

7

//

/I

200

150

I(nzoÉ.l-IJLrj

VIooÉ.:ft-

ÉtrJo-

ldl-100

5

0t,0 23 5 6 7

rP/vR

TEMPERATURA - FORMULA DE SPITZER

1

FIGURA 7-2

â8(10'A/V)

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116

5 S inul ação teórica da descarga

O emprego de técnicas nurnéricas para sinular o compor

tanento do.plasma, tem sido largamente utilizado, existindo mo

delos bastante cornplexos para as grandes mãquinas.

Uma simulação nurnérica, utilizando pouco tenpo de pro

cessamento foi desenvolvido por Drozak, Galvão e Nascimento

(Dr-1, Dr-2) , utilizando um nodelo de transporte simples para

tokanaks pequenos, aquecidos ohnicamente.

O nodelo utiliza a denominada teoria Neo-C1ássica ) a

qual leva em conta a não uniformidade do campo rnagnético (geo-

metria toroidal). Nessa teoria é usado o modelo de transporte.

Na teoria N.eo-Clássica são considerados três regimes de trans

portês: regime clássico ou Pfirseh-Schltiter (colisiona!; regime

de "Plateu" e regirne de Banana (pouco colisional) .

0s coeficientes de conclutividade térmica e de

são determinados para cada regime e a resistividade do

ê a mesma para os três regimes de transporte. 0 nodelo

clui o regine de banana, euê é pouco colisional, pois

de temperatura de trabalho do TBR é baixa.

di fus ão

p1 asma

não in

a faixa

0 esquema do circuiio

nostrado na figura 7.5, sendo o

Íten desse capítulo.

de aquecimento ohmico do TBR é

seu funcionamento discutidono 1ç

O sistema de duas equações integro-diferenciais do

circuito cle aquecimento ohmico é resolvido inicialmente só pa

ra o banco rápido. Quando aS voltagens de alimentação dos ban

cos se igualam é disparado o banco lento, sendo as cquações Te.

solvidas con a capacitância total, com aS novas conclições ini

ciais de corrente c voltagen, até o instante de máxina coTTente

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LL7

CL R

t,

CIRCUITO DO TRANSFORMADOR DE AOUECIMENTO OHMICO

FIGURA 7-3

no transformador, quando é feito o crow-bar e o termo de capa

citância 6 elininado.

Nas equações a indutância do plasrna ê considerada cons

tante e a resistividade variável no tempo.

O sistena acoplado de equações não lineares de trans

porte e equações do circuito de aquecimento ohmico ê simplifi-

cado escolhendo-se perfis parab61i.o, para as grandezas físi

cas como temperatura e densidade de corrente de plasma e assu-

nindo densidade de plasma constante. Dessa forma os termos de

gradiente espacial são elimina.dos e o sistema rcsultante na

variável t é resolvido. As equações de transporte são resolvi-

das pelo rnótodo das diferenças finitas e as equações do circui

C++

M

\

Irp

Rp

Lp

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to por transformaclas de LaPlace.

O prograrna fornece entre outras granclezas

ções temporais da corrente de plasna, voltagent de

ratura de el6trons e íons , para o centro de coluna

1r.8

AS

loop e tempe

de plasrna.

varla

Os dados entrada do prograrna são dívididos em duas

categorias: os referentes ãs caracterÍsticas da rnáquina ( indu

tâncias, resistência, campo toroiclal, dimensões) e os relati

vos ãs condições de cada disparo (capacitâncias e voltagens de

alimentação dos bancos de aquecinento ohmico rápido e 1ento,

densidade de el6trons e íons, temperatura inicial de elétrons e

íons (10eV e SeV) e número atônico efetivo dos íons.

É inportante ressaltar que o campo

rio para o equilíbrio da corrente de plasrna

pelo niodelo. O mesmo supõe a existência de

vertical necessá

não ê considerado

equilíbrio da cor

rente no eixo geonétrico do vaso e a não ocorrência de

lidades disruptivas.

ins tab i

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119

4 Resultados Experirnentais

A obtenção do ponto dc ruptura para forrnação do plas

ilâ, capítulo V, no TBR foi um processo relativamente fácil,con

seguido logo após a montagem da rnáquina. 0 lnesmo não aconteceu

para a obtenção do equilíbrio da corrente de plasma, QU€ con

sumiu vários meses de trabalho. A rnáquina começou a operar em

fins de L979 e somente em neados de 1980 foram conseguidos os

prirneiros disparos com equilíbrio da corrente de plasna. Apõs

esse período a náquina ficou desligada por várias semanas pa

ra reparo e reaperto das espiras toroidais. O equilÍbrio s6

foi alcançado novamente no final de 1980. Logo após, por pro

blenas de vácuo, a máquina foi desmontada e foi realizada uma

limpeza eletroiítica (cletropolinento) nas paredes intcrnas do

vaso.

De posse de'prováveis valores dos campos necessarios

para equilíbrio, o pïocedimento de tentativa e erro foi empre

gado paTa Se conseguir estender a corrente. Quando alguma me

thora é conseguida, ajusta-se por interação os valores das voI

tagens e tempos de aplicação de todos os bancos. Os valores e

perfis rlos campos são monitoradcs no osciloscópio em cada dis

paro.

Nor¡nalmente antes dc cada período de tentativas 6 rea

Lizada a limpezapor descargar pÉrrâ melhorar as condições de

operação. A eficácia da lirnpe za por. descarga não pode ser bem

avaliada. Deve ser realizado um trabalho mais apurado, utili

zando um anal is ador de gás res idual para c.ontrole das irnpure

zas.

A pureza do gás parece

para se obter o equilíbrio. Essa

ser um fator muito importante

característica ficou eviden

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r20

ciada durante os experimentos, visto que nornalmente, condi

ções de equitíbrio eram conseguidos somente após várias horas

de trabalho com a mãquina e também devido a não reprodutibili

dade de eventos satisfatórios en disparos sucessivos, mantendo

se as mesmas condições. Esse fato evidencia a necessidade de

se conseguir as condições ideais de trabalho para a linpez'apor

descarga.

rece ser

em torno

1íbrio.

A pressão do gás (densidade de partÍculas) também pa

um fator crítico para a corrente. Pequenas variações

de um valor ótimo é suficiente para prejudicar o equi

Foram selecionados cinco disparos, onde se conseguiu

equilíbrio da corrente de plasma. As figuras 7-4 a 7-8 mostram

os sinais da corrente de plasma e voltagem de loop obtidos em

osciloscópio, para os cinco disparos. As condições de obtenção

do equilíbrio são bastante diversas e são apresentadas na tabe

1a 7-I .

Ii 3260 A/d V¡- 20V/d t- 500¡s

VOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASMA

FIGURA 7 .4

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L2I

Ip-1 630 A/d Vt- 5 V/d t - Soo¡s /d

VOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASMA

FIGURA 7- 5

Ip3260A/d Vt-5V/d t-1ms/d

VOLTACE M DE LOOP E CORRE NT E DE PI-ASM A

F¡GURA 7.6

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122

fp-51304/d Vl-1OV/d t-1ms/dVOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASMA

FIGU RA 7.7

I¿32604/d Vt-10V/d t-1ms/d

VOLTAGEM DE LOOP E CORRENTE DE PLASMA

FIGURA 7 - 8

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TABELA 7-l - Condições da náquina para os disparos mostrados nas figuras 7-4 a 7-8

5. Fig. 7-8

4/ 2200

10

800

16,7

2,5/2L00

t32

-59 , 2x10

-42,Zx\O

1 ,4xl0 I3

6

4. Fig. 7-7

4,5/ 2500

20

550

16 ,7

I ,9 / 2300

165

-58,6x10

-42,0x70

1,3x10 T3

8

3. Fig. 7 -6

5 ,6 / 2500

10

600

16 ,7

2,6/2I70

I28

-59 , 5x10

-A2,9x10 -

2,0x10 T3

8

2. Fig. 7-S

8,5/2500

5

900

16 ,7

0 ,6 / 2?,40

68

4,2xI0-5

1 ,0xl0 -4

7 ,6x70T2

6

1. Fig. 7-4

9 / 2s00

5

900

16,7

r ,2 / 2300

L04

5 ,9xl0 -5

1,5x10 -4

1,0x10 I3

6

DENSIDADE (CI\f -3 )

V- kV/t-us

c -uF

V-vo 1 ts

C-mF

V-kV/t-us

C-uF

V-vo 1 ts

C-nF

Painel

Corri gida

L r¡lrTADOR IC]r)

RÃpr0o

LENTO

nÃpr0o

LENTO

PRESSÃ0 (T0RR)

Toroidal; V-2,8k\¡, C-4,4nF, t-1ps Oscilador: V-4,3kV, f- -6k}1z t-(400 a 500)ps

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L24

5 Aná1ise Com'paraÇão do modelo teórico com os re-

sultados experimentais

Utilizando as condições da máquina, especificados na

tabela 7-L, para cada um dos cinco disparos, como dados de en

trada para o progranìa de sirnulação da descarga, obtemos a evolu

ção temporal t'eõrica para a corrente de plasma no TBR. As figg

ras de 7-9 a 7-L3 mostram os perfis te6ricos esperados, em li

nhas cheia, juntanente com o perfil experimental corresponden

t€ , linha trace jada,

Das variáveis de entrada do programa, o número atômi

co efetivo dos íons Z não ê possível de se especificar. Desta

forma para cada conclição de equil íbrio conseguida experinental

mente, fixou-se as variáveis conhecidas, variando-se o número

atômico Z. Com isso, 6 possíve1 de maneira razoâvel determinar

o valo:: aproximado de Z, para cada disparo. O valor atribuído

para z é aquerJ, no qual o perfil teórico da descarga ma.is se

aproxima do "*feritental.

Tazoáve1

para um

para a

Principalmente das figuras 7-1-I e 7-LZ, verifica-se a

concordância entre os pe'rfis teóricos e experimentais

determinado Z mostranclo a validade do nodelo criado

descarga.

Das figuras 7-9, 7--1-0 e 7-L3 nota-se a concordância

dos perfis teóricos e experimentais somente nos instantes ini

ciais da descarga. Após um certo instante parece ocoTrer algun

fenômeno que destrói parcial ou totalmente o equitíbrio. Das

observações feitas dos diversos disparos, algumas hipóteses 1e

vantadas para a perda do equitíbrio são: i¡rstabilidades MHD 'deslocamento da corlente para aS paredes internas do Vaso (ex

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LZ5

cesso de campo vertical), deslocalnento da corrente para as pâ

redes internas do vaso (falta de campo vertical), excesso de

energia dobanco de aquecimento ohrnico lento e aurnento do grau

de impurezas, quando a corrente se choca com as paredes do va

so.

De posse dos valores aproximados para o número atôni

co efetivo Z, avalia-se a temperatura nédia dos elétrons na

região quase estacion'aria, para cada disparo, utilizando-se o

gráfico da figura 7-Z (relação de Sptizer). A tabela 7-2 mos

tta pa'ra cada diSparo o valor da corrente de plasma tp, da vol

tagen de loop VO, do número atônico efetivo Z e da temperatura

média dos elétrons Te.

. A temperatura dos elétrons calculados pela resistivi

dade de Sptizer apresenta normalmente valores mais baixos do

que outros nétodos, principalmente para plasmas pouco colisio

na1, quando fatores proporcionais ãs partículas aprisionadas de

vem ser considerados (ET).

A tabela 7-2 tanbén apresenta o valor

gurançê, q= aBr/Otn, calculados na superfície

na de p.l.asma pela relação:

2r

Das

que o método

do fator de

externa da

se

co 1u

Bra2

q (a)uoRtn

Nota-se que em todos os disparos tem-se q(a)>3, condição

cess'aria contra instabil idades lvtHD de def ormação da coluna

plasma (Ar) .

(7-10)

ne

de

figuras apresentadas, parece ser possÍve1 concluir

desenvolvido para simular dcscargas,fornece uma

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L26

boa estinativa para a corrente de plasna, quando se conhece o

número atômico efetivo Z. É importante ressaltar que a estima

tiva é para o caso ideal de cquilÍbrio, e portanto, experinental

mente a nesma sõ pode ser verificada para poucos, entre muitos

disparos.

B

t,

?j

(n

fLtl-Jotrlt--z¡JK.æ.o(J

12

00 1 2 3 t, 56

TEMPO ( ms )

coMPARAçÃo Dos PERFIS DE CORRENTE-DISPARO 1

F¡GURA 7 -9

7=4

\I\ttItI

It

EXPERIMENTAL

-TEORICA

7=6

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I

1

U)

ÈtrJol¡Jl-zIJæ.É.orJ

6

2

I

l-

0

01231,67'TEMPO(ms)

coMpARAçÃO DOS pERFtS DE CORRENTE - DTSPARO 2

FIGURA 7-10

a-g<16CN

o- -^UJlZolrJt-28t!É.É.oC)'4

00123t*567

TEMPO (ms )

coMpARAsO DOS pERFtS DE CORRENTE -DtSPARO 3

7=5

7=6

\

EXPERIMENTALa

TEORICA

\IIIt

''\----EXPERIM ENTAL

_TE O RICA

\---__Z=2

Z=3 \\

Z=35 tt

I I I

FIGURA 7-11

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128

12

I

t,

aJ

v\Jo-UJotrJl--zIJÉ,É.a(J

a-:<

3',mJn12UJot¡J

=BtrJÉ.É.out,

0

0

21 3 ¿, 56TEMPO ( ms)

70

COMPARAçÃO DOS PERFIS DE CORRENTE - DISPARO 4

FIGURA 7 -12

0123t*56TEMPO (ms )

COMpARAçÃO DOS PERFIS DE CORRENTE - DISPARO 5

7

z=3.5 ì7=4

3

---.EXPERIMENTALa

-TEORICA

III

II

I

I

I

- ---EXPERIMENTA I.\

-TEORICA

Z=3\t

\a \-/Z =3.5,¡

F IGU RA 7 -13

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TABELA 7-2 Características apresentadas pelos disparos

TeSp it zer

Iev)

70

60

45

55

70

L

teórico

6

6

3

4

3,5

q(a)

3 , 3

8, 3

6 ) 8

6 ) 9

4 7 6

a

(cn)

6

6

8

8

6

VI est.(v)

8

5

4

3

4

IP est.(kA)

9 02

3 t 6

7, I

7 7)

6, 5

Disparo

1Fig.7-9

?

Fig. 7-10

3Fig. 7-LL

4Fig.7-I2

5Fig.7-13

Hb..)r.c

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130

6 Determinação das condiçõe s <1e.-4-equillbrio uara TBR

A razoãvel concordância dos resultados experimentais

com o nodelo para a descarga, justifica o seu uso para a obten

ção de uma curva teórica que forneça a coïrente de plasna náxi

ma em função da voltagem e capacitância do banco do transforma

dor de aquecimento ohnico rápido. De posse dessa curva 6 pos

síveI f.azer uma previsão dos valores da voltagem e capacitân

cia do banco vertical rápido para alcançar o equilíbrio.

A figura 7-I4 fornece o valor do campo magn6tico to

roidal médio em função da voltagem do banco de capacitores

(4,4 nF) , determinada experimentalmente. 0 valor náximo e nor

malmente utilizado païa o campo 6 de 5 kG.

, Utilizando o critério de Kruskal-Shafrano\r para esta

bilidade da coluna, equação 7-I, determina-se a rnáxina corren

te de plasma permissível en função do campo rnagnético toroidal

utilizado. A figura 7-15 mostra esse critério para dois valo

res de iinitador da secção da corrente.

A figura 7'16 mostra a corrente de plasma náxim¿' em

função da voltagem do banco de aquecimento ohrnico rápido para

três valores de capacitância do banco, obtido com o modelo pa

ra descarga, fixando o campo toroidal em skc, a pressão em

-L2,5 x 10 - Torr, o raio do linitador em 8cm e a carga efetiva

en 4 e 5.

A figura 7-L7 fornece o valor do campo rnagnótico ver

tical necessãrio para equilíbrio, determinado pela equação 7'2t

em função da corrente cle plasma, para dois valores do limita

dor e para a faixa de ßO entre 0 e 1.

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131

A figura

tical médio obtido

res, para valores

valor do campo nragn6tico ver

voltagenr do banco de capacito

de capacitância.

7-1I

em

de

fornece o

função da

10pF a 70pI

Fixado o valor do campo toroidal (figura 7-I4) e con

siderando o critério de Kruskal-Shafranov (figura 7-15), faz

se a previsão da corrente de plasma (figura 7-L6) escolhendo

se a voltagem e capacitância do banco TAO rãpido. A partir do

valor da corrente estima-se o valor do campo magnético vertical (figura 7-I7), o qual é conseguido escolhendo-se a voltagem e a capacitância do banco vertical rápido (figura 7-18).

Essas curvas fornecem valores que possivelmente se

aproxinam dos valores reais necessários. Desta forma elas fornecern apenas parâmetros iniciais de trabalho, sendo que ajus

tes em torno desses pontos teóricos devern ser realizados para

se conseguir equilÍbrio. Os bancos TA0 lento e vertical lento

são deterninados experime.ntalmente por aproximação atê atingiras condições ideais de equilíbrio.

Alén da dificuldade de se conseguir determinar os va

lores ideais de todas as variáveis , o prob.lerna das impure zas

no gás parece ser bastante crítico, a ponto de não se conse

guir reprodutibilidade e as \¡ezes nem mesmo o equilÍbrío embo

Ta as condições pareçam as ideais.

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6

t,

2

6'Joõtrl

oõK.ooo-z(J

0I

0 1 2 max 3

01

aJLN

o-t!otrlt-zUJÉ.É.o(J

20

VOLTAGEM BANCO TOROIDAL( KV )

CAMPO MAGNETICO TOFOIDAL

FTGURA 7 Jtl.

q(a ) = 2,5 a=8Cm

a =6Cm

1231,5bCAMPO TOROIDAL ( KG)

a

CRITERIO DE KRUSKAL- SHAFRANOV

B = 1,83 G/V

0

0

FIGURA 7-15

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135

a=8Cm 60

60l F -Z=1

-l+ rF-Z=5P = 2,5x10

BT=5kG

30

30t' F-Z= !.

f F-Z=5

10

10rF-Z= I*

r F-Z= 5

20

J

tn

o-IJoIJFzLr¡EÉ.oc)

30

r0

0

0 510VOLTAGEM BANCO TAO NÁPIDO ( KV)

MODELO TEOÍìICO PARA CORRENTE DE PI-ASMA

FIGURA 7-16

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134

a=6Cm

a= 8Cm1

a=6Cm

a= 8Cmß=0IP

200

100

IJ

(Jt-É.¡.rJ

Oo_z.(J

0

0 10 20

CORRENTE DE PLASMA ( KA)

CAMPO VERTTCAL NECESSARTO PARA EgUtLTBRtO

FI GURA 7-17

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135

300

0

Bv = 202 mG /A

70 ¡F60 ¡Fs0 I F

/.0/ F

30 I F

20 ¡F

10 yF100

olrj

J(JFÉ.t!

oo-

(J

0 5lr321

VOLTAGEM BANCO VERTICAL NÁP O IKV)

CAMPO VERTICAL EM FUNÇÃO DA VOLTAGEM DO BANCO

FIGURA 7-I8

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IJO

VIII - CONCLUSÃO

0 sistema de vácuo apresentou excelente perfornrance ,

alcançando pïessões da ordem de 2,5x10-7 Torr no vaso. O pro

blena intrínseco apresentado pelo sistema está na util îzação

de uma bomba difusora, que devido a nigração de óleo para o

vaso contamina o gás, dificultando a obtenção do equilíbrio da

corrente de plasma.

O valor do campo.nragnético espúrio criado pelo conjun

to de espiras t-oroidais parece bastante crítico na fornação do

plasma. A compensação desse campo 6 feita por espiras coloca

das em posições testadas pelo prograna tornando-os relativamen

te pequerìos (BV = ln G/A , BR = 5n G/A ) valores esses onde

o processo de formação ocorre em condições favoráveis.

As curvas de ruptura apresentam a particuLaridade,pre

vista teoricarnènte, de serem uma função de dois valores na ïe

gião de baixasipressões. Utilizando o oscilador como pré-ioni-

zad.or obteve-se plasma com pressões da ordem de 8x10t5 To ir (hi

drogênio) e campo e1étrico nínimo de SxlO-2 V/cm. A comparação

feita dos resultados experimentais com um modelo sirnples, mos

tra um r azoâvel acordo.

Foi verificada a inportância da aplicação do campo

magnético vertical externo na obtenção da ruptura. Parec--e que

a necessiclade do nesmo é sentida quãndo os campos espúrios são

relativanente grandes, o que não acontece no TBR. 0 sentido do

campo espúrio resultante, assim como a presença Ce um campo na

direção radial (- ôr) parecem importantes na formação do plas

¡na, visto que podern auxiliar no confj-namento inicial das partí

culas, quando a transfornacla rotacional ainda não atua efetiva

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r37

a

mente no cancelamento do efeito da velocidade de deriva.

Com relação ao equilÍbrio da coluna de plasna, verificou-se a extrema dificulclade de se condicionar a máquina, devi

do ao grande núnero de variáveis. o grau de impureza parece de

sempenhar un papel inportante no equilíbrio visto que a repro

clutibi.lidade dos perfis de corrente não é conseguida entre dis

paros consecutivos. A aplicação efetiva da 1i-mpeza por descar

ga deve ser real ízað,a para um controle das impurezas. conse

guiu-se disparos com duração da corrente até Trns e 8kA. Corren

tes nais altas, da ordem de 15k4, foram obtidos mas sem equilíbrio. A concordância dos resultados experinentais com os resul

tados previstos pelo modelo para a descarga são razoáveis. Des

sa cornparação obtém-se que os valores para a carga efetiva ve

riam entre 3 e 6. Com esses valores e com a fórnula de sptizer,estimä-se entre 50 e 70.. eV a temperatura dos e1étrons.

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158

APÊNDTCE

IìRE CAT4P ESPIIR D

ESPIRAIS TOROIDAIS'

0 co,njunto de espiras do campo magnético toroidal , de

vido ao desalinhamento e as conexões entre cada espira, cria

campos na direção vertical e radial. Esses canpos espúrios de

vem ser minimizados afin de se conseguir a formação e o equilÍ

brio da corrente de plasna (capítu1os IV, V eVI).

As posições das espiras de compensaçFo, eu€ são col-o

cadas em série com as espiras toroidais, são determinadas pelo

programa. Essas espiras são rlun total de quatro, colocadas

duas acima e drras abaixo do plano principal do tokamak.\

O nodelo feito peïa o cál.culo dos campos espúrios e

apresentado no tcapÍtulo tV. 0 programa utiliza esse modelo para

obter o valor do campo espúrio devido aos loops de conexãc das

espiras e devido ao desalinhamento. Os valores teóricos calcu

lados pelo programa convergem para os valores experimentais va

riando-se os valores nédios dos ângulos de inclinação, com

respeito à direção vertical e radial, tomando-se o cuiclado de

verificar se os campos espúrios devido ao desalinhamento pos

suem ou não os mesmos sentidos dos campos espúrios devido ãs

conexões.

No caso do TBR o valor médio dos campos espúrios na

direção radial e vertical devido ao desalinhanento c tlcvido ãs

conexõcs possucm o mesmo scntido.

0 progratna calcula os valores desses campos, utili

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159

zando o modelo, sonìa aos mesmos os canìpos criados pelas espl_

ras de compensação, em posições que são fornecidos ao prograrna

e fornece a resultante dos caìnpos 'espürios m6dios.

As melhores posições são aquelas em que o campo re

sultante é nÍnimo, compatíve1 conl as disponibilidades físicas

de colocação d,as espiras na mãquina. Deve-se levar em conta o

sentido do campo espúrio resultante, visto que esse fator ó

irnportante na formação do plasma, ver capítulo VI.

0s valores m6dios dos campos são determinados em

quatro circuitos vertical superior (VS), vertical inferior(VI)

radial externo (RE) e radial interno (RI). Fixada as dimen

sões das espiras e as posições dos quatro fios de loops, os da

dos de entrada do programa são: inclinação nédia das espiras

com relação ã vertical,__t"t 1, em radianos , inclinação né

dia das espiras com relação ã radial, teta 2, en radianos;

raio das espirqs de compensação A(i)rem rnetros; distância com

relação ao plano principal, ZC (i) , em metros e sentido das cor

rentes nas espiras, CI (i) , (a corrente é unitária) .

A figura Ap-l mostra em esquema as espiras de compen

loops de conexões, com as respectivas nunerações e

corrente usados no programa.

0 número de espiras de compensação é varíável, sendo

somente especificar cada posição nos dados de entra

sação e os

sentidos de

nece ssar10

da, quando

Na figura

espiras 3,

se quer utilizarAp-1, âs espiras

4,5 e 6 são de

quantidades diferentes de espiras.

1 e 2 sã.o os loops de conexões e as

compensação.

A

tro blocos,

saída dos resultados do prograna 6 formada de

de nedição. Cacla bloco

qua

posum para cada circuito

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140

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ES9UE MA- ES PIRAS DE COMPENSAÇAO TOROIDAL

FTGURA AP- 1

sui quatro linhas, gu€ fornecem os vaLores dos celnpos em mG/A.

sendo: a prj.neira o campo dos loops de conexão; a segunda o

canpo da deformação; a terceira o campo das espiras de compen

sação e a quarta a resultante.

6

1

2

5

subrotina

inte grais

(Ab) .

O campo magnético criado por ulna espira, usado na

BFIELD do progranìa é dado na referência (Sm) e as

e1ípticas da subrotina ELLIP são dadas na referôncia

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14e

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