farmacovigilÂncia encontro para implantação piloto das unidades notificadoras de...
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FARMACOVIGILÂNCIAFARMACOVIGILÂNCIA
Encontro para Implantação Piloto das Unidades Notificadoras de Farmacovigilância na Assistência
Farmacêutica do SUS no Estado do ParanáCuritiba, 31 de outubro de 2005
HISTÓRICO
CONCEITOS
Farmacovigilância - HistóricoFarmacovigilância - Histórico
Preocupação antiga– 1880 – primeiras investigações a partir de Reação
Adversa a Medicamento (RAM). Morte súbita durante anestesia com clorofórmio;
– 1922 – casos de icterícia atribuídos ao tratamento da sífilis com arsênico;
– 1937 – EUA 107 mortes devidas ao excipiente dietilenoglicol utilizado no xarope de sulfanilamida
– 1954 – morte de 100 pessoas após tomar Stalinon®, continha estanho tratamento da furunculose
FARMACOVIGILÂNCIA - HistóricoFARMACOVIGILÂNCIA - Histórico
1961 – Desastre da Talidomida – Hipnosedante aparentemente inócuo, prescrito para mulheres grávidas. 4000 casos de focomelia com 498 mortes.
1960 – FDA início de coleta de notificações de RAM. Patrocínio de programas hospitalares de monitorização das reações.
Farmacovigilância ObjetivoFarmacovigilância Objetivo
Detectar precocemente as Reações Adversas, mensurar seus riscos e identificar os grupos populacionais mais susceptíveis às mesmas.
CONCEITOSCONCEITOS
FARMACOVIGILÂNCIA: é a ciência relativa a detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos” (WHO, 2002)
CONCEITOSCONCEITOS
Reação Adversa a Medicamentos (RAM): é qualquer resposta a um fármaco que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos.
Problemas Relacionados a Problemas Relacionados a MedicamentosMedicamentosQualquer afastamento dos
parâmetros de conformidade e no ciclo do medicamento que possam trazer risco ao usuário (QT ou DQ)
Queixa TécnicaQueixa Técnica
Notificação feita pelo profissional de saúde quando observado um afastamento dos parâmetros de qualidade exigidos para comercialização ou aprovação de registro de um produto farmacêutico
Desvio da QualidadeDesvio da Qualidade
É o afastamento dos parâmetros exigidos na aprovação do registro de um produto farmacêutico.
SinalSinal Conjunto de notificações sobre uma
possível relação causal entre um evento adverso a um medicamento, até então desconhecido ou documentado de modo incompleto, sendo necessário mais de uma notificação, dependendo da severidade do evento e da qualidade da informação.
Síntese de um medicamento
Farmacologia animalInvestigação Farmacêutica Estudos de toxicidade
Farmacologia em Humanos
Ensaios Clínicos Iniciais
Ensaios Clínicos Comparativos
Mercado Controlado
Mercado sem restrições
Tempo provável para detecção de RAMTempo provável para detecção de RAMAumento probabilístico de detecção reações adversasAumento probabilístico de detecção reações adversas
Avaliação Pós-comercialização
Fase IV-A Fase IV-B Fase IV-CFase IV-A Fase IV-B Fase IV-C
CâncerCâncer
Efeitos IdiossincráticosEfeitos Idiossincráticos
RegistroRegistro
Efeitos farmacológicos inesperados em alguns pacientes
Efeitos farmacológicos inesperados em alguns pacientes
Estudos limitados detoxicidade
Estudos limitados detoxicidade
Avaliação Pré-comercialização
Fase I Fase II Fase IIIFase I Fase II Fase III
Fonte: Hartzema et al. Pharmacoepidemiology, an introduction. 1998
Limitações dos Ensaios ClínicosLimitações dos Ensaios Clínicos
Número de sujeitos limitadoPopulação super-selecionadaIndicações de uso restritasDuração limitada
Importante saber queImportante saber que
47 anos para associação da amidopirina e sua toxicidade sobre a medula óssea.
39 anos após a comercialização do ácido acetilsalicílico agente causal de hemorragias digestivas.
Métodos de EstudosMétodos de Estudos
Métodos utilizados para estudos após a comercialização (população exposta maior e mais heterogênea)– Estudos de caso controle– Estudos de coorte– Monitorização intensiva de pacientes
hospitalizados– Notificação voluntária
Notificação Voluntária de RAMNotificação Voluntária de RAM
Método eficaz para detectar RAM;Sistema Internacional de
Farmacovigilância coordenado pela OMS impulsionou este método 65 países;
“tarjeta amarilla” impresso utilizado para a notificação
Princípios que norteiam uma Princípios que norteiam uma Notificação VoluntáriaNotificação VoluntáriaProfissional de saúde atento para
uma possível conexão entre um evento médico indesejável com o uso do medicamento
Envio de informação por meio de formulário próprio para um centro de farmacovigilância
Vantagens da Notificação Voluntária de Vantagens da Notificação Voluntária de Reações Adversas de MedicamentosReações Adversas de Medicamentos Cobertura de toda população usuária de
medicamentos Todos os medicamentos comercializados Pacientes ambulatoriais e hospitalares Possibilidade de análise pelo paciente Método não intervencionista Gerador de hipóteses Barato
Fontes denotificação
Revisão deliteratura médica
local
Estudosespecíficos de
farmacovigilânciaEnsaios Clínicos
Indústriafarmacêutica
M édicosprescritores
Centros NacionaisDiariamente Recepção e correção de notificações
Atenção de consultas sobre reações adversasCodificação de notificações
Semanalmente Avaliação de notificações recebidasTrimestralmente Envio de notificações a Centro da OM SAnualmente Publicação o informe anual de reações notificadas
Centro da OM SDiariamente Correção de notificações
CodificaçãoCorrespondência
Trimestralmente Publicação de reações novas, graves ou inesperadasAnualmente Publicação de todas as notificações dos últimos 4 anos
OM S GENEBRACENTROS
NACIONAIS
Dados do Sistema de Dados do Sistema de FarmacovigilânciaFarmacovigilância
Dados de diversos países permite funcionar como:– SINAL – possibilidade de ter surgido uma RAM
nova, inesperada ou grave;– Comparação Notificações Nacionais X
experiência Internacional;– Previsão de conseqüências na
comercialização de novo fármaco com base na comercialização de outro país;
– Base para planificação de ensaios clínicos ou estudos epidemiológicos.
RAMRAM
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Caso ExemploCaso ExemploRAM & Desvios de QualidadeRAM & Desvios de Qualidade Data: Maio de 2003 Produto:
CELOBAR (sulfato de bário, 150 g)
Uso: Raio X de esôfago e estômago
Via: Oral
Caso Exemplo Caso Exemplo RAM & Desvios de QualidadeRAM & Desvios de Qualidade RAM: hipocalemia, parada cardíaca e
pulmonar podendo levar a morte Número de casos: cerca de 200 pacientes
apresentaram efeitos adversos e 22 mortes
Distribuição Geográfica: 6 estados envolvidos
Aparecimento da Reação: 10 minutos a 3 horas (média 30 min)
NotificaçãoNotificação
Formulários disponíveis
1. Notificação de Suspeitas de RAM
2. Notificação de DQ a medicamentos
3. Notificação de suspeita de erro de medicação
Por que as RAM não são Por que as RAM não são notificadas?notificadas?1. Ingenuidade ( “se o medicamento foi registrado na
ANVISA e está sendo comercializado, ele é seguro”)2. Medo de ser “punido” pelo paciente, indústria
farmacêutica ou Vigilância Sanitária3. Interesse de reunir e publicar uma série de casos4. Culpa por ter sido responsável pela prescrição, preparo
ou dispensação do medicamento que causou a RAM5. Desconhecimento sobre como notificar ou quem
procurar na Vigilância Sanitária6. Incerteza da suspeita de RAM não se confirmar7. Apatia: falta de interesse, tempo, não acesso ao
formulário ou internet
Desvantagens da Notificação Voluntária Desvantagens da Notificação Voluntária de Reações Adversas a Medicamentosde Reações Adversas a Medicamentos Sub-notificação Dificuldades para detectar reações retardadas Número de expostos desconhecidos Vieses (ex: confundidores) Não testa hipóteses de relacionamento causal Varia devido a:
– Severidade da reação– Tempo de comercialização– Apelos promocionais– Promoção do sistema de notificação– Publicidade de uma reação específica
Exemplo de ações regulatórias em Exemplo de ações regulatórias em decorrência da Farmacovigilânciadecorrência da Farmacovigilância EX1: Remoxiprida (antipsicótico) – 5 casos de
anemia aplástica após uso de ~ 10.000 pacientes em 1993. Evidência clara de um risco não aceitável em comparação com outras alternativas terapêuticas.Ação: retirada do mercado no Reino Unido
Ex2: Indofreno (AINE) – 555,6 notificações de RAM graves/milhão prescrições enquanto que Ibuprofeno 6,6 notificações de RAM graves/milhão prescrições.Ação: Retirada de mercado do Indoprofeno e autorização de
venda livre para Ibuprofeno
Centro de Farmacovigilância
Centro Nacional de Monitorização Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos (CNMM)de Medicamentos (CNMM)
Instituição do CNMM – Portaria MS nº696 de 7 de maio de 2001;
O CNMM está sediado na unidade de Farmacovigilância (UFARM) da ANVISA;
Tem como função representar o Brasil no Programa Internacional de Monitorização de Medicamentos da Organização Mundial da Saúde, sediado no “The Uppsala Monitoring Centre” , Uppsala, Suécia.
Em 3 de agosto de 2001 Brasil admitido oficialmente como o 62º país a fazer parte do Programa Internacional de Monitorização de Medicamentos
Centro Nacional de Monitorização Centro Nacional de Monitorização de Medicamentosde Medicamentos
Missão
Montar o fluxo nacional de notificações de suspeitas de reações adversas a medicamentos.
CNMMCNMM
Objetivo maior:Identificar precocemente uma nova reação adversa ou aumentar o conhecimento de uma reação adversa pouco descrita que tenha uma possível relação de causalidade com os medicamentos comercializados.
CNMM - ObjetivosCNMM - Objetivos
1. Descentralizar a coleta e análise das notificações recebidas capacitação e suporte das VISA’s Estaduais;
2. Coletar e analisar notificações de Estados que ainda não tenham infra-estrutura para a etapa análise;
3. Treinamento contínuo para responsáveis pela coleta e análise;
4. Base de dados geração de sinais e hipóteses;
5. Encaminhar Notificações para o Centro de Uppsala no formulário OMS;
6. Disseminar informações (alertas, boletins e informes);
7. Propor medidas regulatórias.
CNMM – Fonte de InformaçãoCNMM – Fonte de Informação
Centros notificadores:
1. Centros colaboradores das Secretarias de Saúde dos Estados ou Municípios, Universidades, entidades de classe;
2. Hospitais sentinela
3. Empresas Farmacêuticas
4. Centros de Intoxicação e Centros de Informações de Medicamentos
5. Profissionais de Saúde: médico, farmacêutico, dentista, enfermeiro
Centros ColaboradoresCentros Colaboradores
Funções: Seguimento, avaliação, codificação e
armazenagem das notificações recebidas; Encaminhamento da notificações para o CNMM; Estimular a notificação dos profissionais de
saúde; Promover a cultura da notificação; Expandir a busca ativa em estabelecimentos de
saúde.
ParceirosParceiros
CNMM: Secretaria de Políticas de Saúde e de Assistência à Saúde do MS, Fundação Nacional de Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, CEATOX ,Conselhos de Classes Federais, OPAS, OMS, Vigilâncias Sanitárias Estaduais
No Estado: Universidades, Hospitais sentinelas,Vigilâncias Municipais, Conselhos de Classe Regionais, Centro de Informação de Medicamentos, Centro de Envenenamento.
UFARMUFARM
Estratégias estabelecidas para 2003:1. Notificação Voluntária (formulário internet);2. Criação de 100 hospitais sentinela (farmacovigilância,
tecnovigilância e hemovigilância);3. Estabelecimento de Centros Estaduais (Ceará e São
Paulo);4. Criação de rede de Farmácias Sentinela;5. Acompanha a identificação de problemas de desvio da
qualidade e falsificação de produtos farmacêuticos;6. Uso Racional de Medicamento, incluindo neste conceito
os erros de medicação treinamentos em faculdades de medicina . Cursos patrocinados pela ANVISA.
Regulamentação do MedicamentoRegulamentação do Medicamento
Objetivos da Regulamentação– Ações do governo funcionam como
proteção dos cidadãos através do controle do poder privado para propósitos públicos
– Ações do governo devem garantir• A segurança• Eficácia e qualidade dos medicamentos
disponíveis para o consumo
Regulamentação de MedicamentosRegulamentação de Medicamentos
Funções básicas ANVISA– Autorização de funcionamento– Inspeção de estabelecimentos– Registro (autorização de comercialização) – Monitorização de Reações Adversas– Controle de Qualidade (Proveme)– Controle da promoção e propaganda– Revalidação do registro– Revisão de bulas
Desvios da QualidadeDesvios da Qualidade
PROBLEMAS COM PROBLEMAS COM MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS
Falsificação ou fraude de medicamentos
Transporte inadequadoArmazenamento inadequadoRoubo de carga
O Ciclo do medicamento nos O Ciclo do medicamento nos Serviços de SaúdeServiços de Saúde
seleção
programação
aquisição
armazenamento
distribuição
prescrição
Mistura / preparo /dispensaçao
administração
monitorização
Revisão da seleção
Desvio da qualidadeDesvio da qualidade
Alterações organolépticas;Alterações Gerais;Alterações físico-químicas;Inefetividade terapêutica;Problemas de dispensação, preparo
e administração de medicamentos;Erros de medicação
Exemplos de desvios da qualidade de medicamentos
Alterações gerais:– Partículas estranhas– Falta de informações no rótulo– Rótulo com pouca adesividade ao material
de embalagem– Troca de rótulo– Troca do conteúdo– Rachaduras e bolhas no material de
acondicionamento
• Alterações organolépticas
– Mudanças de coloração
– Mudanças de odor
– Mudanças de sabor
– Turbidez
Exemplos de desvios da qualidade de medicamentos
• Alterações físico-químicas
– Precipitação
– Dificuldades de solubilização (pós para suspensão)
– Dificuldades de homogeneização (suspensões, emulsões)
– Formação de gases
– Fotosensibilidade
– Termosensibilidade
Exemplos de desvios da qualidade de medicamentos
• Inefetividade terapêutica por DQ
– Concentração do fármaco abaixo do rotulado
– Dificuldades de dissolução para sólidos orais
– Medicamento genérico não bioequivalente
– Problemas na síntese do fármaco
– Problemas com matérias-primas
– Alterações na formulação original
– Alterações no processo de produção
Exemplos de desvios da qualidade de medicamentos
- Uso de medicamentos vencidos
– Perda de potência por má armazenagem
– Indicação incorreta
– Dose ou via de administração incorretas
– Preparo, misturas, diluições indevidas
– Administração incorreta (ex: erros na leitura e interpretação da prescrição, troca de medicamentos, horários indevidos etc)
– Interações medicamentosas (medicamentos, alimentos)
– Não adesão ao tratamento
– Problemas de resposta individual ao tratamento (problemas de absorção, distribuição, metabolismo, excreção, resistência ao tratamento)
Problemas relacionados com as Queixas TécnicasInfluência de Problemas locais para a Inefetividade Terapêutica
Problemas relacionados com as Queixas Técnicas
- Não conferência dos medicamentos no recebimento- Problemas de armazenagem- Problemas de indicação/prescrição- Problemas de conservação anterior a dispensação- Problemas de preparo e dispensação do medicamento- Problemas de uso (Práticas de saúde)- Problemas de biossegurança- Desconhecimento do notificador sobre o suposto problema- Informações não validadas (boatos locais)
Influência de Problemas locais
PROVEMEPROVEME
Programa Nacional de Verificação da Qualidade
de Medicamentos
PROVEME – O PROGRAMAPROVEME – O PROGRAMA
• Participantes– ANVISA– VISAS Estaduais (11)– LACENS (PR, RS, SP, RJ, BA, PE, MG, CE, AP, GO,
SC)– INCQS
• Coordenação – grupo técnico ANVISA
– INCQS– 2 LACENS (PR e PE)– 2 VISAS (RJ e CE)
PROVEMEPROVEME
Critérios para coleta:1. Medicamentos da rede SUS2. Medicamentos notificados com
suspeitas de desvio da qualidade3. Medicamentos de maior uso no mercado
nacional4. Medicamentos analisados anteriormente
que obtiveram resultado de análise insatisfatória.
PROVEME - OBJETIVOPROVEME - OBJETIVO
OBJETIVO GERAL
Implantar um programa nacional de análise laboratorial de medicamentos,
visando diagnosticar a qualidade destes produtos, para promover o saneamento
do mercado.
PROVEME – Coleta de AmostrasPROVEME – Coleta de Amostras
Onde coletar?
1. Almoxarifado dos Estados e Prefeituras (SUS)
2. Distribuidoras e importadoras credenciadas pelo fabricante
3. Portos e Aeroportos (produtos importados)
4. Indústria
PROVEME – Critérios de ColetaPROVEME – Critérios de Coleta
1. Medicamento da Assistência Farmacêutica Básica Consulta ao Consórcio Paraná Saúde
1.1 - Dos 399 municípios do Paraná – 382 são consorciados
1.2 – Consulta aos municípios não consorciados
2. Se o medicamento fizer parte do elenco de outros programas governamentais CEMEPAR
3. Distribuidoras (municípios maiores Curitiba, Maringá,
Londrina)
PROVEME – 1º quadrimestre (2004/2005)PROVEME – 1º quadrimestre (2004/2005)
PRINCÍPIO ATIVO VISA COLETORA
DATA DA COLETA
LIBERAÇÃO DO LAUDO
RESULTADO
Amoxicilina
Programado: 32
Recebido: 26
VISA/PR
(22 amostras)
09/09/2004
A
05/11/2004
___________
18/01/05
16/ fev
A
01/mar
satisfatório2
CANCELADAS(*)ANVISA (3 amostras)
31/05/04
SES-PE (1 amostra)
21/05/04 (*) quantidade insuficiente
AMOXICILINA CÁPSULAS E SUSPENSÃO ORAL
Prazo máx. coleta: 20/09/04 – prorrogado até 20/01/05Prazo máx. liberação do laudo: dezembro/04 – prorrogado até março/05
PROVEME – 2º quadrimestre (2005)PROVEME – 2º quadrimestre (2005)
PRINCÍPIO ATIVO
VISA COLETORA DATA DA COLETA
LIBERAÇÃO DO LAUDO
AMOSTRAS CANCELADAS
Cloreto
de sódio
Programado: 30
Recebido: 15(*)
NOVE R.S.
18/04 a 02/05 22/04 a 08/06 2 CANCELADAS
(1)
Não consta - CANCELADA (1)
15/04 08/06 -
04/05 25/fev satisfatório
25/04 Andamento -
18/04 - CANCELADA (2)
18/04/05 08/06 -
13/04/ 13/04 -
11/04 a 16/05 08/06 e 07/072 CANCELADAS
(1,3)
(1)Produto composto(2)Inviolabilidade(3)coletado um único
envelope
CLORETO DE SÓDIO SOLUÇÃO NASAL Prazo máx. coleta: 10/05/05Prazo máx. liberação do laudo: 10/07/05
(*) Escolhido outro princípio ativo
PROVEME – 2º quadrimestre (2005)PROVEME – 2º quadrimestre (2005)
PRINCÍPIO ATIVO
VISA COLETORA DATA DA COLETA
LIBERAÇÃO DO LAUDO
AMOSTRAS CANCELADAS
Prednisona
Programado: 30
Recebido: 32
(total)
DEZ R.S.
27/05 27/06 a 01/08 -
23 a 30/05 - 2 CANCELADAS
(4; 2, 3)
03/06 Andamento -
19/05 Andamento
Não consta Andamento
27/05 - CANCELADA (2)
25/05 Andamento -
17/05 26/07 a 01/08 -
27/05 - CANCELADA (2)
27/05 26/07
(1) Produto composto(2) Inviolabilidade(3) Coletado um único envelope(4) Nº lacre não confere com TAA
PREDNISONA COMPRIMIDOS Prazo máx. coleta: 10/05/05Prazo máx. liberação do laudo: 10/07/05
Resultados 1º QuadrimestreResultados 1º QuadrimestreLACEN/ INCQS
SATISFAT. INSATISF. CANCELADO
EM ANÁLISE
TOTAL TOTAL REALIZADO
CE 6 1 - - 82 7
GO 9 1 - - 46 10
MG 13 - - - 55 13
PR 24 - 2 - 32 24
PE 33 3 2 8 66 36
RJ 69 2 - - 66 71
RS 12 4 - - 26 16
SP 15 - - 4 82 15
INCQS 23 8 - - 124 31
TOTAL 204 19 4 12 579 223
Resultados 2º QuadrimestreResultados 2º QuadrimestreLACEN/ INCQS
SATISF. INSATISF CANCELADOS
EM ANÁLISE
TOTAL TOTAL REALIZADO
AP 0 0 0 0 0 0
BA 10 7 0 0 15 17
CE 13 0 0 0 60 13
GO 28 2 0 7 40 30
MG 24 2 0 4 50 26
PR 8 6 10 7 31 14
PE 38 0 0 0 40 38
RJ 62 8 0 2 60 70
RS 0 0 0 0 32 0
SP 11 2 0 25 62 13
INCQS 59 16 0 2 60 75
TOTAL 253 43 10 47 426 296
R.S.Coleta
da amostra
LACEN/PR
Informar DVSP
LAUDO ANALÍTICO
DVSPR.S. Coletora
ANVISA
Medidas cabíveis
Laudo insatisfatório
FLUXOGRAMA COLETA PROVEME
Laudo satisfatório
Notificação da empresa
DVSP Fabricante outra UF
FLUXOGRAMA DAS AÇÕES DA VISA
R.S./ Município Fabricante PR
Arquivo do laudo/ processo
Liberação do envelopede contraprova
Laudo insatisfatório
Notificação da empresa
DVSP Fabricante outra UF
FLUXOGRAMA DAS AÇÕES DA VISA
R.S./ Município Fabricante PR
Interdição cautelara nível nacional(RE em D.O.U.)
ANVISA
Interdição cautelara nível estadual(Memo circular)
FabricantePrazo de 10 dias
para defesa e requerer perícia de
contraprova
1º
2º
Notificação da VISA da
UF do fabricante
Laudo de análise considerado definitivo
ANVISA
FLUXOGRAMA DAS AÇÕES DA VISA
FABRICANTE
Agenda data Com o fabricante
Não se manisfestadentro do prazo
Solicitar acontraprov
a
Não solicitar acontraprova
Recolhimento do produto
Publicação no D.O.U.
D.V.S.P.Ou R.S./Município
Avisar LACEN/PR
LACEN/PRRealizar perícia
Resultadoinsatisfatório
Resultado
satisfatório
Análise envelope
testemunho
CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE UMA RAMUMA RAM
CAUSALIDADECAUSALIDADE
CONEXÃO ENTRE O MEDICAMENTO E O EFEITO OBSERVADO
- +
0% 100%
Probabilidade
Improvável Possível Provável Definida
Definida Definida
Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, ocorrendo em um espaço de tempo plausível em relação à administração do medicamento, e que não pode ser explicado pela doença de base ou por outros medicamentos ou substância química.
A resposta da retirada do medicamento deve ser clinicamente plausível.
O evento deve ser farmacologicamente ou fenomenologicamente definido, utilizando um procedimento de reintrodução satisfatória, se necessário.
ProvávelProvável
Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, com um tempo de seqüência razoável da administração do medicamento, com improbabilidade de ser atribuído à doença de base ou por outros medicamentos ou substâncias químicas, e que segue uma resposta clinicamente razoável após a retirada.
A informação de re-introdução não é necessária para completar esta definição.
Possível Possível
Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, com um tempo de seqüência razoável da administração do medicamento, mas que poderia, também, ser explicado pela doença de base ou por outros medicamentos ou substâncias químicas.
A informação sobre a retirada do medicamento pode se ausente ou não ser claramente conhecida.
Improvável Improvável
Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, com uma relação de tempo com a administração do medicamento que determina uma improvável relação causal, e no qual outros medicamentos, substâncias químicas ou doenças subjacentes fornecem explicações plausíveis
Condicional/Não classificado Condicional/Não classificado
Um evento clínico, incluindo anormalidades de exames laboratoriais, relatados como um evento adverso, sobre o qual é essencial mais dados para uma avaliação apropriada ou os dados adicionais estão sob observação.
Não acessível/Não classificávelNão acessível/Não classificável
Um relato sugerindo uma reação adversa que não pode ser julgado, porque a informação é insuficiente ou contraditória e que não pode ser suplementada ou verificada.
CASOCASO
Uma mulher de 64 anos iniciou uso de atorvastatina, 10 mg ao dia para tratamento de uma dislipidemia. Três dias após iniciar o uso ela apresentou insônia persistente.
Relação causa/efeito (evento clínico e o uso do medicamento)
Causa / EfeitoCausa / Efeito
Há relatos na literatura que reforcem a hipótese de que a insônia seja realmente uma Reação Adversa a atorvastatina?
Existe algum outro aspecto do quadro da paciente que explique esta reação?
Algoritmos e tabelas de decisão que permitem maior segurança no estabelecimento da relação causal.
Excluem : falência terapêutica, envenenamento acidental ou proposital e o abuso.
Algoritmo de Naranjo et alAlgoritmo de Naranjo et al
Questões Sim Não DesconhecidoSoma Scores
1. Existem notificações conclusivas sobre esta reação? + 1 0 02. A reação apareceu após a administração do fármaco? + 2 -1 03. A reação melhorou quando o fármaco foi suspenso? + 1 0 04. A reação reapareceuquando da sua re-admissão? + 2 -1 0
5. Existem causas alternativas (ate mesmo outro fármaco)? - 1 + 2 06. A reação reaparece com a introdução de um placebo? - 1 + 1 07. A concentração plasmática está em nível tóxico? + 1 0 08. A reação aumentou com dose maior ou reduziu com dose menor? + 1 0 09. O paciente já experimentou semelhante reação anteriormente com medicamentos de mesmo fármaco? + 1 0 0
10. A reação foi confirmada por qualquer evidência objetiva? + 1 0 0TOTAL
Algorítmo de Naranjo et al.Algorítmo de Naranjo et al.Somatório dos
ScoresClasses de causalidade
9 ou + Definida
5 a 8 Provável
1 a 4 Possível
0 ou - Duvidosa
Grupos Susceptíveis a RAMGrupos Susceptíveis a RAM
Extremos de idade– Neonatos e crianças– Idosos
Distribuição dos medicamentos: alterações na quantidade de fluidos no organismo, diferenças entre tecidos adiposos e não adiposos;
Eliminação dos medicamentos: vias metabólicas pouco desenvolvidas (neonato), velocidade de determinadas reações de hidroxilação diminuídas no idoso e funções renais reduzidas (neonatos e idosos).
Grupos Susceptíveis a RAMGrupos Susceptíveis a RAM
Gênero– Mulheres mais sujeitas a RAM (complicações
obstétricas, uso de contraceptivos, determinante hormonal)
Gestantes:– Fixação às proteínas plasmáticas alteradas
distribuição e eliminação);– Placenta e o feto (compartimento adicional)
distribuição e eliminação;
Grupos susceptíveis a RAMGrupos susceptíveis a RAM
Obesos: – Massa de tecido adiposo aumentada altera distribuição de
medicamentos;– Ajuste de doses.
Insuficiência Renal Insuficiência hepática Hipersensibilidade Polimedicação: interações medicamentosas.
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
URMURM
Quando ocorre?Quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologias corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.
USO RACIONAL DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS (URM)MEDICAMENTOS (URM)
O que impede o URM?1. Falta de acesso a um tratamento adequado2. Falta de recursos para aquisição3. Medicamentos de baixa qualidade (falhas na
seleção, abastecimento, controle de qualidade)4. Erros de medicação (dose, duração, posologia
erradas)5. Falta de orientação quanto ao tratamento (baixa
adesão, mau uso, inefetividade).
Uso IrracionalUso Irracional
Uso Irracional problema de saúde pública com grandes conseqüências
econômicas. Prescrição Incorreta acarreta
gastos de 50 a 70% mais altos dos recursos governamentais
destinados a medicamentos
Uso Racional de MedicamentosUso Racional de Medicamentos
URMprescritor
paciente
PNMpropaganda
Mercado farmacêutico
Organização Rede Saúde
educação
Fatores culturais
Arcabouço Legal
URMURM
Principais problemas quanto ao uso de medicamentos:
1. Sobreuso: (prescrição excessiva / uso exacerbado – injetáveis)
2. Polimedicação ou polifarmácia: (para Atenção Básica 1 ou 2 medicamentos por receita – OMS)
URMURM
3. Uso incorreto de medicamentos:uso de um medicamento errado para uma condição específica (antibióticos ou antidiarreicos para a diarréia infantil);uso de medicamentos de eficácia duvidosa (agentes anti-motilidade para diarréia)emprego de fármacos de segurança questionável (dipirona);Uso de dose inapropriada (antibióticos)
URMURM
Problemas de prescrição:– Prescrição extravagante (barato X caro)
– Sobreprescrição (dose, tratamento, quantidade dispensada)
– Prescrição Incorreta (diagnóstico, redação da prescrição, sem ajustes necessários)
– Prescrição Múltipla (2 ou + medicamentos, quando apenas um alcançaria o mesmo efeito)
– Subprescrição (dose, duração tratamento insuficientes)
URMURM
Uso inapropriado de medicamentos – Conseqüências;– Eventos adversos, podendo ser letais (uso
indevido de antibióticos, autoprescrição, automedicação)
– Eficácia limitada (dose subterapêutica)– Resistência a antibióticos (sobreuso ou uso
em doses subterapêuticas)– Farmacodependência (tranqüilizantes)– Risco de infecção (uso inapropriado de
injetáveis)
URMURM
Estratégias para o Uso Racional de Medicamentos fundamento básico da Assistência Farmacêutica.
ALERTAS FEDERAIS
Márcia Marques de Azevedo dos Santos
Departamento de Vigilância Sanitária
Divisão de Vigilância Sanitária de Produtos
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Fone: (41) 3330-4543 / 3330-4544
Fax: (41) 3330-4535
E-mail: [email protected]