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Farmácia Hospitalar– Farmacovigilância Professor: MSc. Eduardo Arruda

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Page 1: Farmácia Hospitalar– Farmacovigilância Professor: MSc. Eduardo Arruda

Farmácia Hospitalar– Farmacovigilância

Professor: MSc. Eduardo Arruda

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Introdução Efeitos nocivos do uso de

medicamentos são conhecidos, desde tempos remotos;

Busca de métodos para identificação de reações adversas raras, graves ou fatais na pós- comercialização;

Farmacovigilância

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Introdução OMS (2002): Ciência e atividades

relacionadas à detecção, avaliação,compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou qualquer outro possível problema relacionado a medicamentos;

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Introdução Muitos países:

Sistema nacional com a participação de todos os profissionais de saúde e do paciente;

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Introdução O sistema possibilita:

Conhecer o perfil das reações adversas;

Subsidiar as ações de vigilância sanitária;

Prevenir reações adversas; Estimular o estudo da farmacologia

clínica e da farmacoepidemiologia;

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Introdução Hospitais > lugares privilegiados;

Internação e seu prolongamento; Obtenção de informações; Acesso ao paciente e ao prescritor;

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Introdução Hospitais Sentinelas (ANVISA):

Farmacovigilância; Hemovigilância; Vigilância de Saneantes etc.;

Identificar problemas que comprometam a qualidade e segurança de vários produtos utilizados nestas instituições;

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Rede Sentinela A Rede Sentinela : Vigilância em

Eventos Adversos e Queixas Técnicas da Anvisa, em parceria com os serviços de saúde brasileiros (hospitais, hemocentros e serviços de apoio diagnóstico e terapêutica), Associação Médica Brasileira (AMB) e órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Vigilâncias Municipais;

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Rede Sentinela O objetivo:

Notificar eventos adversos e queixas técnicas de produtos de saúde; insumos, materiais e medicamentos, saneantes, kits para provas laboratoriais e equipamentos médico-hospitalares em uso no Brasil;

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Legislação Portaria MS nº 3.916, 30/10/98:

Inclui a farmacovigilância no desenvolvimento de ações prioritárias, com o objetivo de promover o uso racional de medicamentos;

Resolução nº 328, 22/07/99: Dispõe que o farmacêutico deve “participar

de estudos de farmacovigilância com base em análises de reações adversas e interações medicamentosas, informando à autoridade sanitária local”.

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Principais Objetivos Detecção precoce de reações adversas e

interações desconhecidas;

Detecção do aumento de reações adversas conhecidas;

Identificação de fatores de risco e possíveis mecanismos das reações adversas;

Estimativa quantitativa da relação risco/benefício, análise e disseminação da informação necessária a melhoria da prescrição e regulação da utilização dos medicamentos;

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Reações Adversas

CONCEITOReação adversa é uma resposta lesiva, não desejada e

se apresenta com doses habitualmente utilizadas na espécie humana. (OMS - 1972)

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Classificação das Reações Adversas

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Classificação de Reações Adversas Quanto a

Morbidade

(GARDNER E WATSON – 1970)

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Identificando um RAM O paciente estava tomando o

fármaco, antes de produzir- se a reação?

A sequência temporal entre a exposição ao fármaco suspeito e o aparecimento da reação é lógica?

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Identificando um RAM Existem outros fatores, ademais do

medicamento suspeito, que possam ter causado o acontecimento adverso?

As propriedades farmacológicas do medicamento podem explicar a reação?

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Identificando um RAM O paciente melhora, depois da

retirada do tratamento?

A reação reaparece no caso de ter havido repetição do tratamento?

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Identificando um RAM Em exposição anteriores ao

mesmo medicamento ou a outros similares, produziram- se episódios semelhantes ou iguais ao atual?

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Identificando um RAM Em exposição anteriores ao

mesmo medicamento ou a outros similares, produziram- se episódios semelhantes ou iguais ao atual?

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O evento tem relação temporal lógica com o uso do medicamento

A relação causal é considerada remota

A relação causal é considerada possívelFoi retirado o

medicamento

Haveria probabilidade do evento ocorrer em outra condição clínica

Foi observada diminuição do efeito após a retirada

A relação é considerada altamente provável

Foi reintroduzido

A reação reapareceu após a reintrodução?

A relação causal é considerada possível

A relação causal é considerada possível

A relação causal é considerada possível

Inicie aqui

Algorítmo da FDA para avaliação de casualidade de notificações de RAM

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

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Fatores que contribuem para RAM Pacientes idosos, crianças,

gestantes, insuficiência hepática e renal;

Medicamentos de alto risco: digoxina, aminofilina, aminoglicosídeos, fenitoína etc.);

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Fatores que contribuem para RAM Uso prolongado de corticoides; Possível interação medicamento-

medicamento ou medicamento- alimento;

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Estabelecendo um programa na instituição Farmacêutico:

Monitorar as RAM; Avaliar seu significado clínico; Reconhecer uma RAM no paciente; Antecipar uma possível RAM;

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Estabelecendo um programa na instituição Implantar um serviço de

notificação espontânea: Coleta e avaliação das RAM; Todos os profissionais de saúde; Caráter confidencial;

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Estabelecendo um programa na instituição

Formulário básico: Identificação do paciente e do

notificador; Fármaco(s) suspeito(s) (nome comercial e

genérico, laboratório, via de administração, dose, data de início e tempo de duração da RAM);

Toda SUSPEITA de RAM deve ser notificada!

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Estabelecendo um programa na instituição O notificador deverá receber uma

carta resposta com a análise realizada;

O paciente deverá receber uma carta semelhante e um cartão de reação: Medicamento que causou a RAM; Evitar nova exposição;

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Busca ativa de RAM A adesão de profissionais de saúde

à notificação espontânea é muito baixa;

Visita às enfermarias; Entrevistas com os profissionais de

saúde; Entrevista/acompanhamento do

paciente;

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Identificação de queixas técnicas Qualidade do produto

medicamentoso; Falta de eficácia terapêutica; Presença de corpo estranho; Dificuldade na reconstituição; Diluição; Adulteração evidente (cor, odor ou

sabor);

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Identificação de queixas técnicas Informar obrigatoriamente:

Nome do produto (comercial/genérico);

Laboratório; Fabricação e validade; Lote;

A Vigilância Sanitária deverá ser informada;