doze passos biblia despert ar

63
1 Doze Passos – Bíblia de Estudo Despertar PASSO 1 Admitimos que éramos impotentes perante nossas dependências – que tínhamos perdido o domínio sobre nossa vida. Situações de Perda – Gen. 16.1-15 Às vezes, somos impotentes por causa das situações da vida. Talvez estejamos numa situação em que outras pessoas têm domínio sobre nós. Talvez percebamos que estamos sendo postos em ciladas pelas exigências de outros e que não há meios de agradar a todos. Estamos contra a parede: se agradarmos um decepcionaremos outro. Às vezes quando, nos sentimos perplexos e frustrados com nossos relacionamentos, almejamos boa dose de controle para escapar de nossos comportamentos adictivos. Agar é um exemplo de impotência. Ela não usufruía de direitos. Enquanto moça, era escrava de Sarai e Abrão. Quando eles estavam tristes pelo fato de Sarai ser estéril, Agar foi entregue a Abrão para ser de substituta. Quando engravidou, como esperavam, Sarai ficou tão invejosa, que bateu em Agar, e Agar foi embora. Absolutamente sozinha no deserto, ela foi encontrada por um anjo, que lhe deu uma maravilhosa mensagem: “Volte para a sua dona e seja obediente a ela em tudo.” E o anto do Senhor disse também: “Eu farei com que o número dos seus descendentes seja grande; eles serão tantos, que ninguém poderá contá-los. Você está grávida, e trá um filho, e porá nelo o nome de Ismael, pois o Senhor Deus ouviu o seu grito de aflição.” (Gen. 16.9-11) Quando somos apanhsdos em situações de perda, somos tentados a correr embora através dos nossos atalhos adictivos/compulsivos. Em momentos como esses, Deus está ali e ouve os nossos clamores. Necessitamos aprender a expressar nossa dor perante Deus em vez de apenas tentar escapar dela. Deus ouve nossos fritos e está disposto a dar esperança para o futuro. Auto-Engano Perigoso – Juízes 16.1-31 Doze Passos da Bíblia Despertar; Copiado da Bíblia Despertar por Ministério Apostólico Poder da Fé

Upload: carlacruzmendoncaoliveira

Post on 15-Nov-2015

22 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

tratamento alcolatras e drogados

TRANSCRIPT

Doze Passos Bblia de Estudo Despertar

1

Doze Passos Bblia de Estudo Despertar

PASSO 1

Admitimos que ramos impotentes perante nossas dependncias que tnhamos perdido o domnio sobre nossa vida.

Situaes de Perda Gen. 16.1-15

s vezes, somos impotentes por causa das situaes da vida. Talvez estejamos numa situao em que outras pessoas tm domnio sobre ns. Talvez percebamos que estamos sendo postos em ciladas pelas exigncias de outros e que no h meios de agradar a todos. Estamos contra a parede: se agradarmos um decepcionaremos outro. s vezes quando, nos sentimos perplexos e frustrados com nossos relacionamentos, almejamos boa dose de controle para escapar de nossos comportamentos adictivos.

Agar um exemplo de impotncia. Ela no usufrua de direitos. Enquanto moa, era escrava de Sarai e Abro. Quando eles estavam tristes pelo fato de Sarai ser estril, Agar foi entregue a Abro para ser de substituta. Quando engravidou, como esperavam, Sarai ficou to invejosa, que bateu em Agar, e Agar foi embora. Absolutamente sozinha no deserto, ela foi encontrada por um anjo, que lhe deu uma maravilhosa mensagem: Volte para a sua dona e seja obediente a ela em tudo. E o anto do Senhor disse tambm: Eu farei com que o nmero dos seus descendentes seja grande; eles sero tantos, que ningum poder cont-los. Voc est grvida, e tr um filho, e por nelo o nome de Ismael, pois o Senhor Deus ouviu o seu grito de aflio. (Gen. 16.9-11)

Quando somos apanhsdos em situaes de perda, somos tentados a correr embora atravs dos nossos atalhos adictivos/compulsivos. Em momentos como esses, Deus est ali e ouve os nossos clamores. Necessitamos aprender a expressar nossa dor perante Deus em vez de apenas tentar escapar dela. Deus ouve nossos fritos e est disposto a dar esperana para o futuro.

Auto-Engano Perigoso Juzes 16.1-31Quando nos recusamos admitir nossa impotncia, somente enganamos a ns mesmos. As mentiras que contamos pra ns e para outros so conhecidas: Posso parar quando quizer. Mantenho o controle: esta nica vez no far mal. E, a todo momento, estamos chegando mais prximos ao desastre.

Sanso foi um dos juzes de Israel. Enquanto criana, fora dedicado a Deus, e Deus lhe havia dotado com fora sobrenatural. Mas sanso teve toda uma vida de fraqueza: a maneira como se relacionava com mulheres. Sanso foi especialmente cegado para os perigos que enfrentava no seu relacionamento com Dalila. Seus inimigos a pagavam para descobrir o segredo da fora de Snaso. Trs vezes ela implorou Sanso para contar seu segredo. Cada vez ela estava pronta a entregar Sanso ao inimigo. Trs vezes Sanso mentiu para Dalila e pode escapar. Mas cada vez ele chegava mais prximo ao momento de contar-lhe a verdade. Finalmente, Sanso revelou-lhe o segredo, foi capturado e morreu como escravo nas mos do inimigo.

O real problema de Sanso se encontra nas mentiras que contou sobre si. Por no admitir sua impotncia, permaneceu cego para o perigo bvio ao qual seu orgulho e desejo por mulheres estrangeiras o conduziam. Isso o levou, gradativamente, ao caminho da morte.

Ns precisamos ser cuidadosos para no cair em armadilha semelhante. Ao aprendermos a reconhecer diariamente nossa impotncia frente a nossas tendncias adictivas/compulsivas, ficaremos mais atentos a comportamentos que , possivelmente, nos conduziro destruio.

Um Comeo Humilde 2 Reis 5.1-15

Pode ser muito humilhante admitir nossa impotncia, especialmente se somos usados a fim de manter-nos sob controle. Podemos ser fortes em algumas reas de nossa vida, mas perder o contro sobre comportamentos adictivos/compulsivos. Se nos recusamos admitir nossa impotncia, podemos perder tudo. Essa parte impossvel de ser manejada em nossa vida pode infestar e destruir tudo mais.

As experincias do comandante do exrcito da Sria, chamado Naam, ilustram a veracidade do que foi dito acima. Ele era uma figura militar e poltica poderosa, homem rico, de relevante posio e poder. Ele portava lepra, que ameaava provocar a perda de tudo quanto estimava. Leprosos eram marginalizados de usas famlias e da sociedade. No fim das contas, sofriam morte lenta, dolorosa e desgraada.

Naam ouviu a respeito de um profeeta em Israel que poderia cur-lo. Encontrou o profeta, e o profeta lhe disse que, para ser curado, devia mergulhar sete vezes no rio Jordo. Naam ficou distante, esperando que seu poder lhe proporcionasse cura instantnea e fcil. No fim, entretanto, reconheceu seu impotncia, seguiu as instrues e recuperou-se completamtne.

Nossas doenasso to ameaadoras como a lepra do tempo de Naam. Elas nos separam lentamente de nossa famlia e encaminham destruio tudo que nos importante. No h cura instantnea ou fcil. A nica resposta consiste em admitir nossa impot6encia, humilhar-nos e submeter-nos ao processo que poder nos recuperar.

Esperana em Meio ao Sofrimento - J 6.2-13

H ocasies em que ns ficamos to confusos e to dominados pela dor em nossa vida, que chegamos a desejar a morte. No importa o que fazemos, ns somos impotentes para mudar as coisas para melhor. O peso do sofrimento e da treisteza parece pesado demais para ser suportado. No podemos entender por que nosso corao n+ao para e no permite a morte nos liberar.

J sentia-se assim. Ele havia perdido tudo, mesmo tendo ele vivido uma vida correta. Seus dez filhos estavam mortos. Ele havia perdido seus negcios, seus bens e sua sade. E tudo isso aconteceu numa questo de dias! S lher restarm uma mulherde lngua muito afiada para instig-lo contra Deus e trs amigos que o acusavam cpmp responsvel da sua prpria desgraa. J clamava: Ah! Se a minha desgraa e os meus sofrimentos fossem postos numa balana, com certeza pesariam mais do que a areia do mar... Ah! Se Deus me desse o que estou pedindo! Ah! Se Deus respondesse minha orao! Ento ele me tiraria a vida; ele me atacaria e acabaria comigo! Onde esto as minhas foras para resistir? Por que viver, se no h esperana? Ser que sou forte como a pedra? Ser que o meu corpo de bronze? No sou capaz de me ajudar a mim mesmo, e no h ningum que me socorra. (J 6.2-3, 8-9, 11-13)

J no sabia que o fim de sua vida seria ainda muito melhor do que o seu comeo.

O Senhor abenoou a ltima parte da vida de J mais do que a primeira... E morreu bem velho. (J 42.12, 17) Mesmo quando somos pressionados e parece que a morte certa , ainda h esperana de que a nossa vida muda. Devemos lembrar: a vida pode ser boa novamente!

Impotentes Como as Crianas Marcos 10.13-16

Para muitos de ns que estamos em processo de recuperao, as lembranas da infncia esto cheias de medos porque nos sentamos indefensos. Se fomos criados em uma famlia fora de controle, na qual descuidavam de ns, avusavam ou nos expunham violncia domsstica e a um comportamento disfuncional, o pensamento de impotncia pode ser aterrador. Talvez at tenhamso prometido nunca mais ser to vulnerveis como quando ramos crianas.

Jesus nos diz que, para entrar no Reino de Deus, devemos ser como crianas, e isso incui ser impotentes. Ele disse: Eu afirmo a vocs que isto verdade: quem no receber o Reino de Deus como uma criana nunca entrar nele.(Mc 10.15)

Em qualquer sociedade, as crianas so os membros mais dependentes. No tm nenhum poder natural para se autoproteger; no tm meior para garantir que a sua vida seja segura, cmoda e satisfatria. As crianas pequenas so particularmente dependentes do amor, dos cuidados e da proteo de outros nas susas necessidades mais bsicas. Elas precisam chorar, mesmo que nem saibam exatamente do que que necessitam. Precisam confiar sua vida a algum que mais poderoso que elas e tm a esperana de que sero ouvidas e cuidadas com amor.

Se queremos curar a nossa vida, ns tambm temos de admitir que somos verdadeiramente impotentes. Isso no significa que tenhamos de nos transformar outra vez em vtimas. Reconhecer a nossa impotncia uma apreciao franca da nossa situao na vida e um passo positivo para a recuperao.

A Mudana No Tempo Certo Atos 9.1-9

H momentos iimportantes na vida que podem mudar o nosso destino. Com frequncia, so momentos em que nos sentimos confrontados com a nossa impotncia diante dos acontecimentos da nossa vida. Esses momentos podem nos destruir ou arrumar para sempre a nossa vida numa direo melhor.

Saulo de Tarso (depois chamado Paulo; veja Atos 13.9), viveu um desses momentos. Depois da ascenso de Jesus, Saulo assumiu a tarefa de deixar o mundo sem cristos. Enquanto ia no caminho para Damasco a fim de cumprir a sua misso, de repente uma luz que vinha do cu brilhou em volta dele. Ele caiu no cho e ouviu uma voz que dia: Saulo, Saulo, por que me persegue?... Eu sou Jesus, aquele que voc persegue. Mas levante-se, entre na cidade, e ali diro a voc o que deve fazer. Saulo se levantou do cho e abriu os olhos, mas sem poder ver nada. Ento eles o pegaram pela mo e o levaram para Damasco. Ele ficou trs dias sem poder ver e durante esse dias no comeu nem bebeu nada. (Atos 9.3-6, 8-9)

De repente, Saulo foi confrontado com o fato de que a sua vida no era to perfeita como ele havia pensado. A autojustifica-o tinha sido a sua marca registrada. No entanto, ao abandonar as usas iluses de poder, ele se transformou em um dos homens mais poderosos que j existiu: o apstolo Paulo. Quando somos confrontados com a verdade de que a nossa vida no est sob o nosso controle, hora de decidir. Podemos continuar negando essa verdade enos apegando autojustia ou podemos encarar o fato de que estivemos cegos diante de alguns assuntos importantes. Se estivermos dispostos a ser quiados para a nossa recuperao e para uma maneira nova de viver, ento encontraremos o verdadeiro poder.

O Paradoxo da Impotncia 2 Cor. 4.7-10

Talvez tenhamos medo de confessar que precisamos de for e que a nossa vida j est sem controle. Se reconhecessemos que somos impotente, por acaso no nos sentiramos tentados a nos render completamente na luta contra a nossa adico? Parece que no h sentido em confessar a nossa impotncia e, mesmo assim, encontrar o poder para seguir adiante. Trataremos desse paradoxo quando passarmos pelos Passos Dois e Tres.

A vida est repleta de paradoxos. O apstolo Paulo nos diz: Porm ns que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e no a ns. Muitas vezes ficamos aflitos, mas no somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dvida, mas nunca ficamos desesperados. (2 Cor. 4.7-8)

Essa ilustrao mostra um contraste entre um tesouro precioso e o singelo recipiente no qual esse tesouro est guardado. O poder vivente derramado na nossa vida do alto o tesouro. O nosso corpo humano, com todos os seus defeitos e fraquezas, o pode de barro. Como seres humanos, comos imperfeitos.

Quando reconhecermos o paradoxo da impotncia, poderemos sentir bastante alvio. No temos de ser fortes sempre ou fingir que somos perfeitos. Podemos viver uma vida de verdade, com as suas lutas dirias, com um corpo humano assediado por fraquezas e, ainda, encontra o poder do alto para seguir adiante sem estar angustiados nem desesperados.

PASSO 2

Viemos a acreditar que um Poder Superior a ns mesmos poderia devolver-nos sanidade.

Procura Incessante J 14.1-6

Algo que poderia tornar difcil crer em Deus que, frequentemente, a vida prece injusta. No pedimos para anscer em uma famlia disfuncional! No emitimos qualquer opinio quanto aos maus tratos e s injustias que sofremos! No escolhemos a nossa predisposio para a dicco. Entretanto, somos responsabilizados por coisas que nem mesmo podemos controlar. Com isso , fica difcil voltar a Deus como o Poder que pode restaurar a nossa sanidade. Deus parece pouco racional nas suas exigencias.

J conheceu esses sentimnetos. Em meio ao seu sofrimento, manifestou: Todos somos fracos des o nascimento; a nossa vida curta e muito afitada. O ser humano como a flor que se abre e logo murcha; como uma sombra ele passa e desaparece. Nada somos; ento por que nos ds ateno?E quem sou eu para que me leves ao tribunal? O ser humano, que impuro, nunca produz nada que seja puro. (J 14.1-4) Essas so boas perguntas que a maioria de ns formulamos de uma forma ou de outra maneira. J persistiu no seu questionamento porque, no ntimo, cria que Deus era bom e justo, embora a vida no fosse assim. J foi sincero com as susas emoes e perguntas, mas nunca deixou de procurar Deus.

Existe uma boa resposta pergunta de J, a qual satisfar o nosso corao e a nossa mente. Entretanto, tal resposta somente ser encontrada por quem estiver disposto a passar pela dor e pela injustia da vida e a continuar procurando Deus. Aquele que o buscar o encontrar. Alm disso, nos braos amorosos do Senhor encontrar tamvm as respostas que procura.

Ns No Somos Deus Daniel 4.19-33

Na sua poca, Nabucodonosos, rei da antiga Babilnia, foi a autoridade mais poderosa sobre a face da terra. Ele acreditava que era um deus e exigia ser adorado. Por meio de Daniel, Deus dissa para ele. E agora vou dar a explicao. Este sonho trata da sentena do Deus Altssimo conto o senhor, rei: O senhor ser expulso do meio dos seres humanos e ficara morando com os animais selvagens... at qu o senhor reconhea que o Deus altssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei o homem que ele quer.(Daniel 4.24-25)

Aconteceu exatamento como Daniel havia explicado. No fim do perodo de isolamento, Nabucodonosos disse:... eu olhei para o cu, e o meu juzo voltou. A agradeci ao Deus Altssimo e dei louvor e glria quele que vive para sempre... Logo que o meu juzo voltou continuou Nabucodonosos eu recebi outra vez a minha honra, a minha majestade e a glria do meu reino,... com mais poder do que antes. Portanto, eu, o rei Nabucodonosor, agradeo ao Rei do cu e lhe dou louvor e glria. Tudo o que ele faz certo e justo, e ele pode humilhar qualquer pessoa orgulhosa. (Daniel 4.34-37)

Ns no somos Deus; ns temos de prestar contas a Deus, que um poder maior. Esse poder superior pode curar nossas loucuras e recuperar nossa vida para se at melhor do que era antes do nosso perodo de insanidade. Deus far isso somente se entrefarmos nossa vida a ele.

Escravido Interior Marcos 5.1-13

Quando estamos sob a influncia da nossa adico, o seu poder parece ter uma fora sobrenatual. Talvez possamos desistir da vida e lanar-nos em comportamentos autodestruutivos com uma impulsividade imprudente. Talvez as pessoas tenham desistido de ns. Talvez se distanciem como se j estivssemos mortos. Tanto se a nossa insanidade for auto-induzida como se tem uma origem mais sinistra, h um poder diposto a nos devolver a sanidade e a integridade.

Jesus ajudou um homem que agia como um louco. O homem vinha do cemitrio, onde estava morando. Ningum conseguia prend-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes j tinham amarrado as suas mose os seus ps com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ningum consguia domin-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os tmulos, gritando e es ferindo de propsito com pedras(Marcos 5.3-5).

Jesus foi ao cemitrio e avaliou a situao. Ele tratou com as foras das trevas que afligiam o homem e lhe deveolveu o juzo. Depois, o enviou para a sua casa para que contasse aos seur amigos o que Deus havia feito por ele.

Talvez tenhamso ido to longe em nossa adico que quebramos todas as cadeias. Lutamos para ser livres do controle da sociedade e dos nossos amados. Somente para descobrir que a nossa escravido no vem de fontes externas. Toda a esperana parece perdida, mas, onde ainda h vida, ainda h esperana. Deus pode tocar a nossa insanidade e nos devolver o juzo perfeito.

Recuperao pela F Lucas 8.43-48

A f a chabe para trabalahr o segundo passo com sucesso. Para alguns de ns, a f chega facilmente. Para outros, especialmente se experimentamos a traio, pode ser mais difcil. s vezes, pensamos que debemos esgotar todos os nossos recursos tentando superar a nossa enfermidade adictiva antes de nos arriscar a crer em um Poder superior.

Quando Jesus viveu na Terra, era to conhecido pelo seu poder de cura, que multides de enfermos o seguiam constantemente. Um dia, chegou uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemoragia. Ela havia gastado com os mdicos tudo o que tinha, mas ningum havia consguido cur-la. Ela foi por trs de Jesus e tocou na barra da capa dele, e logo o sangue parou de escorrer... A Jesus disse: Minha filha, voc sarou porque teve f! V em paz, (Lucas 8.43-44,48)

Para alcanar a recuperao, devemos seguir o exemplo dessa mulher. No podemos nos dar ao luxo de ficar esperando curas e evitar uma ao deliberada por falta de f. Talvez tenhamos vivido com a nossa enfermidade por muitos anos, gastando os nossos recursos em curas que so prometidas, mas sem obter resultados. Quando pudermos crer em Deus, o Poder superior a ns, e ter a f para assumir a nossa prpria recuperao, encontramos o poder curador que estamos buscando.

Retorno Para a Sanidade Lucas 15.11-24

Na progresso natural da adico, a vida se degenera. De uma forma ou de outra, muitos d ns um dia acordamos e percebemos que estamos vivendo como um animal. O quanto isto est acontecendo depende da natureza da nossa adico. Alguns de ns podemos estar vivendo como animais em termos de nosso ambiente fisico. Outros talvez sejamos escravos de nossas paixes animais; emoes to fortes, que desumanizam a ns e a outros.

Um jovem pediu a sua herana antecipadamente e saiu de casa. Quando ficou sem dinheiro, as mulheres eram somente uma lembrana e a euforia j havia acabado, foi obrigado a apascentar porcos para ganhar a vida a duras penas. Quando j estava to faminho a ponto de ter inveja da comida dos porcos, entendeu que tinha um problema. Caindo em si, ele pensou: Quantos trabalhadores do meu pai tem comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa do meu pai...Ento siu dali e voltou para a casa do pai. Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraou, e beijou. (Lucar 15.17,20)

O fato de termos a capacidade de reconhecer a nossa vida como algo degenerado ou demente demonstra que h esperana de uma vida melhor. Lembramo-nos dos tempos em que a vida era boa e desejamos que volte a ser assim. Quando nos voltarmos para Deus, que suficientemente poderoso para nos ajudar a construir algo melhor, descobriremos que o seu poder pode nos devolver a sanidade.

Acreditando na Recuperao Romanos 1.18-20

Dizer que viemos a acreditar sugere um processo. Acreditar o resultado de considerar, dubidar, raciocinar e concluir. A habilidade de dar forma a uma f parte do que significa ser feitos parecidos com Deus. Isso envolve emoo e lgica e nos levaa ao. Ento, qual o processo que nos leva a uma f slida e muda a nossa vida?

Comeamos com as nossas experincias pessoais e vemos o que que no funciona. Quando examinamos a nossa prpria condio, compreedemos que no temos poder suficiente para vencer a nossa dependncia. Tentamos com todas as nossas foras, mas sem nenhum resultado. Quando estamos suficientemente tranquilos para escutar, ouvimos essa voz mansa e suave dentro de ns, que nos diz: Existe um Deus e ele extremadamente poderoso. O apstolo Paulo disse isso da seguinte maneira: O que es pode conhecer a respeito de Deus est bem claro para elas [todas as pessoas], pois foi o prprio Deus que lhes mostrou isso(Romanos 1.19).

Reconhecer as nossas fraquezas ntimas o primeiro passo para a recuperao. Quando olhamos alm de ns, descobrimos que h outros que lutaram contra uma adico e se recuperaram. Sabemos que eles tambm eram incapazer de curar a si mesmos, porm, agora, vivem livres das susas condutas adictivas. Conclumos que deve haver um Poder superior que os ajudou. Podemos ver as semelhanas entre as lutas dessas pessoas e as nossas e, com isso, chegamos ao conhecimento de que o nosso poderoso Deus pode nos restaurar a sanidade. Aqui onde muitas pessoas se encontram quando se chega ao Passo Dois, e, no caminho para a recuperao, esse um bom lugar para estar.

O Passo da Esperana Hebreu 11.1-10

O Passo dois mencionado com frequncia, como o passo da esperana. Ao acreditar que um Poder superior a ns pode nos devover sanidade, recordaremos como era viver com sanidade e teremos a f para esperar que essa sanidade retorne.

O que a f?, pergunta a Bblia. A f a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que no podemos ver. (Hebreu 11.1) Como podemos ter certeza de que algo que queremos vai acontecer, especialmente se todas as nossas esperanas foram frustradas? Como podemos arriscar acreditar que a vida que desejamos est esperando por ns na esquina?

A Bblia nos diz que a chave est na natureza do Poder superior que olhamos. As escrituras dizem que quem vai a ele (Deus ) precisa crere que ele existe e que recompensa os que procuram conhec-lo melhor (Hebreus 11.6). Se consideramos Deus como algum que st tentando nos ajudar, teremos desejo de busc-lo. Mas, se a nossa f ainda no amadureceu at esse nvel, podemos pedir aajuda. Um homem se aproximou de Jesus para lhe pedir que ajudasse o seu jovem filho que estava possudo por um demnio. O homem disse a Jesus: Se o Senor pode, ento nos ajude. Tenha pena de ns! Jesus respondeu: Se eu posso? Tudo possvel para quem tem f. Ento o pai gritou: Ajude-me a ter mais f ainda(Marcos 9.22-24). Para comear podemos pedir a Deus que nos ajude a ter mais f. Ento, poderemos lhe pedir coragem para esperar um futuro melhor.

PASSO 3

Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus.

Confiando Em Deus Nmeros 23.18-24

comum vincularmos nossas percepes a respeito de Deus s nossas experincias da infncia com pessoas que desempenhavam funes influentes em nossa vida, se fomos vtimas no passado de pessoas que foram excntricas, abusivas, distantes, desleixadas ou incompetentes. Quem sabe, agora, atribuimos essas qualidades tambm a Deus?

O fato de Deus ser muito mais poderoso do que ns e as pessoas que nos molestaram representarem poder maior do que o nosso no nos deve levar concluso de que Deus nos causar dano se entregarmos nossa vida a ele. Jesus nos conta que ele no se entregou a homens porque sabia o que se encontrava nos coraes deles. No entanto, ele entregou voluntariamente sua vida vontade de Deus, o Pai. melhor confiar no Senhor do que depender de seres humanos. (Salmo 118.8)

Talvez no passado tenhamos aprendido que confiar em pessoas resulta somente em dor e decepo. No podemos deixar que isso nos impea de confiar em Deus. Ao trabalharmos o Passo Tres, podemos tomar a sadia deciso de entregar nossa vontade e nossa vida ao nico que merece confiana. A bblia nos conta que Deus no como os homens, que mentem; no um ser humano, que muda de idia. (Nmeros 23.19) Deus disse: Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei.(Hebreu 13.5).

Sabemos que no alcanamos isso sozinhos. Mas, agora, podemos deixar de ser vtimas. Podemos entregar nossa vida a Algum que realmente capaz de cuidar de nossas necessidades.

Livres para Escolher Deuteronomio 30.15-20

Cada um tem uma deciso de vida ou morte a fazer. Todos ns fomos criados com o supremo privilgio de possuir livre vontade, a habilidade e escolher. Mesmo quando estamos na escravido de nossas adices, ainda assim nos defrontamos com escolhas. Quando estamos em recuperao, enfrentamos contnua tentao de recair em nossas adices. A liberdade de escolher traz consigo o fardo das consquncias de nossas escolhas. Essas escolhas afetam a nossa vida e a vida de nossos filhos. A livre vontade beno e responsabilidade para ns!

Deus falou atravs de Moiss, dizenso: Hoje estou deixando que voces, escolham entre o bem e o mal, entre a vida e a morte. Se vocer obedecerem aos mandamentos do Senhor, nosso Deus, que hoje eu estou dando a voces, e o amarem, e andarem no caminho que ele mostra, e cumprirem todas as suas leis e todos os seus mandamentos, voces vivero muito tempos.... e Deus os abenoar... Porm eu lhes afirmo hoje mesmo que, se abandonarem a Deus e no quiserem obedecer... nesse caso voces sero completamente destrudos... Neste dia chamo o cu e a terra como testemunhas contra voces. Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a beno e a maldio. Escolham a vida, para que voces e os seus descendentes vivam muitos anos. Amem o Senhor, nosso Deus, obedeam ao que ele manda e fiquem ligados com ele. Assim voces continuaro a viver.(Deuteronmio 30.15-20)

Embora talvez nos sintamos fora do controle em relao s nossas adices, podemos escolher no sentido de fixar o nosso corao na direo da vida. Podemos escolher amar a Deus e comear a seguir o seu programa.

No Mais Fugindo Salmo 61.1-8

O pensamento de por a nossa vontade e a nossa vida em outras mos pode ser interessante. Quando entregamos as nossas dependncias e compulses, no estamos entregando o controle a outro poder? Acaso no estvamos renunciando a nossa responsabilidade pessoal pela nossa prpria vida? Quando nos sentimos afligidos e queremos desaparecer, a nossa adic~ao pode nos ajudar a nos sentir fortes, seguros, atraentes, poderosos e felizes. Assim, em certo sesntido, sentimo-nos cmodos com o pensamento de entregar a outro a nossa vontade e a nossa vida.

Podemos tomar as decises necessrias para mudar o nosso foco de ateno e entregar a nossa vida a Deus, em vez de retornar aos esconderijos do passado. O apstolo se referiu a esse contraste quando disse: No se embriaguem, pois a bebida levar voces desgraa; mas encham-se do Esprito de Deus

( Efsios 5.18).

Quando nos sentimos aflitos e necessitamos de algum tipo de escape, temos um novo lugar aonde ir. O rei Davi declarou: O Senhor um abrigo para os que so perseguidos; ele os protege em tempos de aflio. Senhor, aqueles que te conhecem confiam em ti, pois no abandonas os que procuram a tua ajuda.

(Salmo 9.9-10)

Davi tambm escreveu: No meu desespero, longe do meu lar, eu te chamo pedindo ajuda. Pe-me em segurana numa rocha bem alta, pois tu o meu protetor, o meu forte defensor contra os meus inimigos(Salmo 61.2-3).

Remindo o Passado Isaas 54.4-8

Cada um de ns chega a deus com um passado. Entregando nossa vida a Deus, damos-lhe todo o nosso ser, incluindo as perdas e a vergonha do passado. Entregamos a ele cada momento de desgraa, cada lgrima derramada, todas as promessas no-cumpridas, a solido, todos os sonhos no-realizados, as esperanas frustradas, os relacionamentos rompidos, nossos sucessos e nossas falhas, todos os dias passados e todas as marcas impregnadas em nossa vida.

Sob a lei do antigo Testamento, se algum perdesse a liberdade, propriedade ou conjuge por causa de um desastre ou uma dvida, o parente mais prximo devia ser o resgatador. Se uma propriedade fora perdiad por causa de incapacidade de pagamento, o resgatador pagaria por ela e a devolveria ao proprietrio original. Se uma esposa perdesse seu marido, o resgatador casaria com ela, provendo-a de proteo e amor. Deus nos diz: No tenha medo, ois voce no ficar enverconhada; no se assute, pois voce no ser humilhada. Voce esquecer como foi humilhada quando era jovem, no lembrar mais da desgraa da sua viuvez. Pois o seu Criador, o Senhor Todo-Poderoso, ser seu marido; o Santo Deus de israel, o Deus do mundo inteior, a salvar... o Senhor a est chamando de volta. (Isaas 54.4-6)

Deus nosso Redentor, o restaurador de nossa perdas. Ele Senhor de todos, mesmo dos nossos dias e dos nossos sonhos do passado. Ele pode eliminar a vergonha e preencher os vazios em nosso corao.

Submisso e Descanso Mateus 11.27-30Quando as nossas cargas se tronam pesadas, e descobrimos que a nossa forma de viver est nos levando morte, talves enfim, estejamos dispostos a deixar que outro nos guie. Talvez tenhamos trabalhado muito para encaminhar a nossa vida pelo caminho certo, mas ainda sentimos que sempre terminamos em ruas sem sada.

O livro de Provrbios nos diz: H caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte. (14.12) Quando comeamos a nossa conduta adictiva, provavelmente estivssemos buscando prazer ou uma maneira de superar a nossa dor. A princpio, o caminho parecia certo, mas No demoramos muito a ver que amos pela estrada errada. Ento, j ramos incapazes de dar a volta por ns mesmos. Jeus disse: Venham a mim, todos vocs que esto cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um corao humilde; e vocs encontraro descanso. Os deveres que eu exijo de vocs so fceis, e a carga que eu ponho sobre vocs leve. (Mateus 11.28-30)

Levar a carga implica estar unido a outro para um trabalho em conjunto. Aqueles que so seguidores de algum andam na mesma direo, e, ao fazer isso, o seu trabalho se torna consideravelmente mais fcil. Quando decidirmos, de uma vez por todas, submeter a nossa vida e a nossa vontade direo de Deus, as nossas cargas se tornaro leves. Quando permitirmos que ele guie a nossa vida, encontraremos descansopara a nossa alma. Ele conhece o caminho e tem a fora para nos fazer dar a volta e nos colocar no caminho da recuperao.

Conhecendo Deus Atos 17.23-28

Antes que possamos render a nossa vida a Deus, precisamos saber bem quem ele . fundamental que nos confiemos ao Deus que nos ama e no ao deusdeste mundo, que somente quer nos enganar e destruir. O apstolo Paulo descreveu o enganador desta maneira: ...o deus deste mundo conservou a mente deles na escurido. Ele no os deixa ver a luz que brilha sobre eles, a luz que vem da boa notcia a respeito da glria de Cristo, o qual nos mostra como Deus realmente .(2 Corntios 4.4) Satans nos enganou? Como podemos estar certos de que temos uma compreenso correta de Deus?

Quando Paulo se dirigiu aos homens de atenas, disse a eles: quando eu estava andando pela cidade e olhava os lugares onde vocs adoram os seus deuses, encontrei um altar em que est escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse Deus que vocs adoram sem conhecer justamente aquiele que eu estou anunciando a vocs. Ele fez isso para que todos pudessem procur-lo e talvez encontr-lo, embora ele no esteja longe de cada um de ns. Porque, como algum disse: Nele vivemos, nos movemos e existimos. E alguns dos poetas de vocs disseram: Ns tambm somos filhos dele. (Atos 17.23,27-28)

Mesmo que Deus seja desconhecido para ns, ele est perto e disposto a se revelar. Deus prometeu; Vocs vo me procurar e me achar, pois vo me procurara com todo o corao.(Jeremias 29.13) Render a nossa vontade inclui aceitar a Deus como ele em lugar de insistir em cir-lo segundo a nossa prpria imagem. Quando buscarmos a Deus com corao e mente abertos, ns o encontraremos.

Entrega Total Tiago 4.7-10

possvel que j tenhamos decidido seguir ao Senhor, permitindo que ele defina o rumo total da nossa vida. Mesmo assim, muitos de ns ainda tentamos esconder de Deus algumas partes do nosso corao. Reservamos essas zonas apra agradar ossa adico, para fazer coisas contrrias vontade de Deus. Isso viver uma vida dupla, o que pode nos encher de culpa, vergonha e instabilidade.

Mesmo aqueles que entregamos o nosso corao a Deus enfrentamos cada dia novas tentaes e a necessidade de tomar decises. Tiago estava se dirigindo a crentes quando escreveu: Portanto, obedeam a Deus e enfrentem o Diabo,que ele fugir de vocs. Cheguem perto de Deus, e ele chegar perto de vocs.(Tiago4.7-8)

Se decidimos viver uma vida dupla, podemos comear a duvidar se Deus nos ouve totalmente. Como Tiago escreveu: Quem duvida como as ondas do mar, que o vento leva de um lado para o outro. Quem assim no pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois no tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer.(Tiago 4.7-8)

Quando resistirmos ao Diabo em tudo o que fizermos e nos aproximarmos mais de Deus, ele se aproximar de ns. Quando abrirmos as partes escondidas do nosso corao e comearmos a tomar decises a favor da nossa recuperao, ento estaremos mais confiantes de que Deus deseja nos ajudar.

PASSO 4

Fizemos um minucioso e destemido inventrio moral de ns mesmos.

Sando do Esconderijo Gnesis 3.6-13

Muitos passaram a sua vida num estado de esconderiiijo, envergonhado de quem so no seu interior. Quem sabe tentemos nos esconder por levarmos vida ambgua, pelo uso de drogas ou outras adices para nos sentir como os outros ou nos colocar de maenira arrogante as coisas que escondamos, inclusive de ns prprios.

Depois que ado e Eva desobedeceram a Deus, se esconderam dele, no meio das rvores. Mas o SENHOR chamou o homem e perguntou:Onde que voc est? O homem respondeu: Eu ouvi a tua voz quando estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu. Por isso me escondi.(Gnesis 3.8-10) Desde ento, seres humanos tm se acobertado e escondido!

Jesus confrontou vigorosamente os lderes religiosos por causa da hipocrisia deles. A palavra hipcrita descreve uma pessoa que pretende ter virtudes ou qualidades que na realidade no tem. Certa vez, Jesus disse a esse lderes: Ai de vocs, mestres da Lei e fariseus, hipcritas! Pois vocs lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes esto cheios de coisas que vocs conseguiram pela violncia e pala ganncia... Lave primeiro o copo por dentro, e ento a parte de fora tambm ficar limpa! (Mateus 23.25-26)

Quando a pessoa verdadeira do nosso interior sai do esconderijo, teremos de encarar alguma outra sujeira! Fazer esse inventrio uma boa maneira de lavar o interior; uma parte dessa lavagem pode envolver um banho de lgrimas na nossa vida. Somente destapando as partes escondidas que seremos capazes de mudar o exteriro da pessoa, inclusive nossos comportamentos adictivos/compulsivos.

Enfrentando a Tristeza Neemias 8.7-10

A maioria de ns hsita em realizar um inventrio pessoal honesto. So inveras as racionalizaes e as desculpas para se evitar esse passo. A razo desse procedimento st no fato de sabermos que h uma enorme dose de tristeza nossa espera, e tememos a dor que o enfrentamento da tristezq causar.

Os exilados judeus que retornaram a Jerusalm aps o cativeiro babilnico tinham perdido o contato com Deus. Durante o eclio, no tinham recebido o ensino das leis de Deus e, consequentemente, no as praticaram. Aps a reconstruo do muro da cidade e do Templo, os sacerdotes congregaram o povo para le o Livro da lei. O povo sentiu-se sobrecarregado de tristeza e comeou a chorar porque sua vida estava longe de conformar-se com a Palavra de Deus.

Os sacerdotes disseram ao povo: Este dia sagrado para o SENHOR, nosso Deus, e por isso vocs no devem se lamentar nem chorar. Vo agora para casa e faam uma festa. Repartam a sua comida e o seu vinho com quem no tiver nada preparado. Este dia sagrado para o nosso Deus; portanto, no fiquem tristes. A alegria que o SENHOR d far com que vocs fiquem fortes(Neemias 8.9-10). Para o dia seguinte, marcaram a Festa das Barracas, uma festa judaica exigida que comemorava o escape dos israelitas da escravido do Egito e o cuidado proporcionado por Deus enquanto peregrinavam pelo deserto.

Quando avanamos para enfrentar a dor e a tristeza de realizar um inventrio moral, necessitamos da legria do SENHOR para nos dar fora. Essa alegria vem do reconhecimento, at mesmo da celebrao da habilidade de Deus de nos resgatar da esceavido e cuidar de ns ao traspormos a tristeza e nos dirigir-mos para uma nova forma de vida.

Confisso Neemias 9.1-3

Ao fazermos nosso inventrio moral, provavelmente faremos uma lista de nossos hbitos destrutivos, das nossas falhas de carter, dos erros cometidos, das consqncias de escolhas erradas com as quais convivemos agora e dos danos que causamos a outras pessoa. semelhante a revirar todo o lixo d e nosso passado. Isso doloroso, mas procedimento nescessrio para jogar fora os hbitos e comportamentos deteriorados. Se no lidarmos com eles, certamente arruinaro todo o resto de nossa vida.

Os exilados judeus que retornaram do exlio confessaram os seus pecados. Essa frase diz muito. A idia da confisso envolve no apenas assumir os nossos pecados, mas tambm inclui sentir verdadeira tristeza por causa dos mesmos. Pecados so ofensas contra Deus, inclusive toda e qualquer transgresso contra a vontade dele. A seqncia natual da vedadeira confisso, aps assumimos nossos pecados e lament-los perante Deus, abandon-los. A confisso dos israelitas nos serve de modelo a seguir ao realizarmos nosso inventrio moral. Podemos listar as ocasies em que ocorreram nossas ofensas, nossos hbitos destrutivos e as conseqncias que causamos em nossa vida e na vida de outros. Ento, depois de nos responsabilizarmos por todo o lixo, podemos jog-lo na lixeira.

Na sua confisso, os israelitas assumiram, lamentaram e, ento, descartaram seus pecados. Aps isso, estavam melhor habilitados a fazer um novo comeo. Ns podemos assumiro lixo em nossa prpria vida ao nos responsabilizarmos pessoalmente por escolhas feitas e aes praticadas. Podemos lamentar os pecados permitindo-nos chorar. Podemos descartar os pecados deixando-os para trs e direcionando-nos para o futuro.

Influncia Familiar - Neemias 9.34-38

Nossa famlia de origem teve infuncia sobre o que somos hoje. Alguns de ns imaginam que nossa famlia foi ou quase perfeita. Outros entre ns talvez queriam evitar a responsabilidade por suas aes cultpando sua famlia. Seja qual for o caso, quando pensamos a respeito de nossa prrpia vida, tambm precisamos lidar com nossa famlia e os efeitos causados por seus membros sobre ns at o dia de hoje.

dito a ns que os judeus que retornaram do exlio confessaram os pecados que eles e os seus antepassados haviam cometido(Neemias 9.2). Acusaram seus antepassados pelo cativeiro e pela situao difcil que enfrentavam. Eles disseram: Nossos antepassado no se arrependeram das suas ms aes. E agora ns somos escravos na terra que nos deste, esta terra boa que nos alimenta. Aquilo que a terra produz vai para os reis que puseste para nos fazer sofrer por causa dos nosssos pecados. Eles fazem o que querem conosco e com o nosso gado, e ns estamos profundamente aflitos (Neemias 9.35-37).

Est certo admitir a verdade da causa que nos levou ao cativeiro. Isso pode envolver os erros cometidos por nossos pais ou outros membros da famlia. perfeitamente correto expressar nossa raiva e ressentimento em relao ao que tudo isso causou em nossa vida. Tudo isso parte do quadro real. No entanto, no certo usar isso como desculpa por nossas escolhas erradas ou para permanecermos em cativeiro. Nossos parentes podem ser parcialmetne responsveis por estarmos na situao atual, mas ns somos responsveis pela locomoo prpria e da nossa famlia para uma situao melhor.

Apontando o Dedo Mateus 7.1-5

provvel que tenha havido momentos nos quais ignora-mos os nossos pecados e problemas e apontado o dedo para algum. Talvez no estejamos em sintonia com os nossos assuntos internos porque ainda estamos culpando outros pelas nossas decises morais. Ou, talvez, evitemos um auto-exame fazendo inventrios morais das pessoas que nos rodeiam.

Quando Deus perguntou a ado e Eva sobre o pecado deles, eles apontaram o dado para outro. A Deus perguntou: quem foi que lhe disse que voc estava nu? Por acaso voc comeu a fruta da rvore que eu o proibi de comer? O homem disse: A mulher que me deste para ser minha companheira me deu a fruta, e eu comi.Ento o SENHOR Deus perguntou mulher: Por que voc fez isso? A mulher respondeu: A cobra me enganou e eu comi.(Gnesis 3.11-13). Culpar os outros como primeira ttica de defesa parece ser prrpio da natureza humana.

Tambm podemos fugir dos nossos problemas avaliando e criticando os outros. Jesus nos disse: Por que que voc v o cisco que est no olho do seu irmo e no repara na trave de madeira que est no seu prprio olho? Hipcrita! Tire primeiro a trave que est no seu olho e ento poder ver bem para tirar o cisco que est no olho do seu irmo.(Mateus 7.3,5).

Enquanto praticamos esse passo, devemos lembrar, constantemente, que esse um tempo de auto-exame. Devemos cuidar para no culpar e examinar a vida de outros. No futuro, haver oportunidade para ajudar outros, depois quenos tornarmos responsveis pela nossa prpria vida.

Tristeza Construtiva 2 Corntios 7.8-11

Todos temos de lutar contra a tristeza. Podemos tentar escond-la ou ignor-la. Podemos afog-la rendendo-nos nossa adico; ou lidemos com ela de maneira racional para no senti-la. Mas a triesteza far parte do processo ao fazer o inventrio.

Nem sempre a tristeza algo ruim para ns. O apstolo Paulo tinha escrito uma Carta aos crentes Corntios. Essa Carta provocou muita tristeza porque confrontou os corntios com algo errado que estavam fazendo. A orincpio, ficou com pena, pensando que os tinha machucado, mas, depois, disse: Mas agora estou alegre, no porque vocs ficaram tristes, mas porque aquela tristeza fez com que vocs se arrependessem. Aquela tristeza foi usada por Deus, e assim ns no causamos nenhum mal a vocs. Pois a tristeza que usada por Deus produz o arrependimento que leva a salvao; e nisso no h motivo para algum ficar triste. Mas as tristezas deste mundo produzem a morte. Vocs suportaaram a tristeza da maneira que agrada a Deus... Em tudo isso vocs mostraram que no tiveram nenhuma culpa naquele caso. (2 Corntios 7.9-11)

Jeremias disse: Ele pode fazer a gente sofrer, mas tam-bm tem compaixo porque o seu amor imensto. No com pra-zer que ele nos causa sofrimento ou dor.(Lamentaes 3.32-33)

A aflio dos corntios foi boa, pois foi produto de uma honesta avaliao interna e no de uma mrbida autocondenao. Podemos aprender a aceitar nossa tristeza como um aspecto positivo da recuperao e no como um castigo.

Inventrio Para a Recuperao - Apocalipse 20.11-15

possvel que no desejemos fazer um inventrio moral da nossa vida, normal que quiramos evitar um exame pessoal. Mas, no fundo, provavelmente, sintamos que chegar um dia em que termos de encarar a verdade sobre ns e sobre a nossa vida.

A Bblia nos diz que vir o dia quando ser feito um inventrio da vida de cada pessoa. Ningum poder se esconder. Na viso de Joo, ele viu um grnade trono branco e aquele que est sentado nele. A terra e o cu fugiram da sua presena e no foram visto mais. Vi tambm os mortos, tanto os importantes como os humilde, que estavam de p diante do trono. Foram abertos livros, e tambm foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros.... Quem no tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo. (Apocalipse 20.11-12,15)

melhor fazer agora o nosso inventrio moral terrestre para que possamos estar preparados para o que vir. Toda pessoa cujo nome estiver escrito no Livro da Vida ser salva, incluindo todas aquelas pessoas cujos pecados tenham sido expiados pela morte de Jesus. Os que rejeitaram a oferta divina de misericrdia sero julgados segundo as suas obras registradas nos livros. Ningum passar nssa prova! Talvez, agora, seja um bom momento para nos assegurar de que o nosso nome esteja no livro correto. Saber que os nossos pecados esto cobertos pelo perdo de Deus pode nos ajudar a examinar a nossa vida sem temor e com sinceridade.

PASSO 5

Admitimos perante Deus, perante ns mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.

Vencendo a Negao - Gnesis 38.1-30

Admitir os erros pode ser para ns a parte mais difcil do Passo Cinco. A negao pode cegar! Como pode se esperar que admitamos as coisas que no enxergamos? Aqui vai uma dica que pode nos ajudar. Muitas vezes, condenamos nos outros os erros que esto profundamente escondidos dentro de ns prprios.

De acordo com a antiga lei israelita, a viva devia casar-se com o irmo vivo do seu marido a fim de rara filhos (esse costume descrito detalhadamente em Deuteronmio 25.5-1-). Tamar foi casada sucessivamente com dois irmos que morreram, sem que lhe dessem filhos. Jud, seu sobro, prometeu lhe dar tamvm Sel, o filho mais novo, mas nunca fez isso. Em conseqncia, Tamar ficou sozinha e desamparada. No esforo de proteger-se, ela disfarou-se de prostituta e ficou grvida do prprio Jud. Ela guardou o sinal de identificao que Jud lhe tinha dada como garantia de pagamento (Gnesis 38.1-23).

Quando jUD ouviu que Tamar estava grvida sem estar casada, ele exigiu a execuo dela. Quando a estavam tiranda da sua casa, ela mandou dizer ao seu sogro: Quem me engravidou foi o dono destas cosias. Examine e veja de quem so o sinete com o dordo e o basto.Jud reconheceu as coisas e disse: Ela tem mais razo do que eu. (Gnesis 38.25-26)

No fcil ser honesto consigo. No h nada que engane tanto como o corao humano. Ele esssst doente demais para ser curado (Jeremias 17.9). Porm ns podemos olhar para as coisas condenamos nos outros como uma dica do que est escondido em ns.

Infinito Amor Osias 11:8-11

Podemos estar dolorosamente conscientes da profunda vergonha, do problema e dor que causamos para nossa famlia quando ramos controlados pela nossa dependncia. Podemos ter medo de admitir a natureza exata de nossos defeitos porque no entendemos como Deus podia amar algum que to mau.

Osias foi um profeta para a nao rebelde de Israel. Deus usou a vida de Osias para demonstrar seu amor incondicional por ns, o seu povo. O Senhor disse a Osias para se casar com uma prostituta. Osias casou-se com ela, amou-a e se dedicou a ela. Mas, mais tarde, sua esposa se voltou a seu modo de vida passado, quebrou o corao de Osias e lebou vergonha para sua famlia. Ela caiu na escravido. Deus, ento, deixou Osias perplexo dizendo a ele: V e ame uma adltera, uma mulher que tem um amante. Ame-a assim como eu amor o povo de israel, embora eles adorem outros deuses e lhes ofeream bolos de passa (Osias 3.1).

Podemos estar perguntando: Como poderia Deus (ou qualquer um) ainda assim me amar? Mas Deus responde: Israel, como poderia eu abandon-lo? Como poderia desempar-lo?... No posso fazer isso, pois o meu corao est comovida, e tenho muita compaixo de voc... Pois eu sou Deus e no um ser humano; eu, o Santo Deus, estou no meio do meu povo e no o destruirei novamente(Osias 11.8-9). No existe nada que possamos fazer ou confessar para Deus que o levaria a deixar de nos amar (veja Romanos 8.38-39).

A Linha de Prumo Divina Ams 7.7-8

Os tipos de instrumentos que usamos para medir nossa vida normalmente iro determinar os tipos de problemas que encobrimos. Se usarmos as orientaes falsas, no poderemos fazer uma avaliao precisa. Podemos nos perguntar por que no estamos progredindo no programa de recuperao. Pode ser que precisemos olhar mais profundamente nos aparelhos de medida que estamos usando para encobrir nossas reas de problema.

O profeta Ams lembrou-se desta viso: O Senhor me mostrou numa viso isto tambm: ele estava perto de um muro contrudo direito, a prumo, e tinha um prumo na mo. Ele me pergunto: - Ams, o que que voc est vendo? Um prumo! respondi. Ento ele me disse: - Eu vou mostrar que o meu povo no anda direito: como um muro torto, construdo fora de prumo. E nunca mais vou perdoar o meu povo.(Ams 7.7-8)

Um prumo um pedao de corda que possui um peso amarrado em um extremo. Quando a corda segurada com o extremo do peso para baixo, a gravidade assegura que a corda est perfeitamtnet na vertical. Quando seguradao ao lado de uma construo, o prumo promove uma medio certa para ver se a estrutura est alinhada em relal ao universo f sico. Uma construo alinhada com o prumo ficar firme e funcionando bem. Se as paredes da construo esto fora da linha, no esto ajustadas e podero, a qualquer momento, cair.

O mesmo verdadeiro no contexto espiritula. A Palavra de Deus nosso prumo espiritual. Assim como no podemos discutir acerca da lei da gravidade, no podemos mudar as leis espirituais reveladas na Bblia. Deveramos medir nossa vida pelo prumo da Palavra de Deus . Quando as coisas no esto aprumadas, importante admitirmos que h um problema e comeas a nos reconstruir de modo devido.

Sentimentos de Vergonha - Joo 8.3-11

A vergonha tem mantido muitos de ns escondidos. A idia de admitir os nossos pecados e nos revelar a outro ser humano provoca sentimentos de vergonha e de temor de ser expostos publicamente.

Ai alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma mulher que tinha sido apanhada em adultrio e a obrigaram a ficar de p no meio de todos. Eles disseram: Mestre... de acordo com a lei que Moiss nos deu, as mulheres adlteras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que que diz sobre isso?... Jeus endireitou o corpo e disse a eles: Quem de voc^ds estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher!

Depois abaixou-se outra vez e continuou a escrever no cho. Quando ouviram isso, todos foram embora, um por um, comeando pelos mais velhos. Ficaram s Jesus e a mulher, e ela continuou ali, de p. (Joo 8.3-9)

Muitos crem que o que Jesus estava escrevendo na terra foi o que fez com que os acusadores se fossem. Talvez estivesse fazendo uma lista ods pecados secretos dos lderes judeus. Se isso for verdade, temos uma preciosa ilustrao do tipo de pessoa que Jesus : uma pessoa a quem podemos revelar os nossos segredos com toda confiana. O nosso confessor tem que ser uma pessoa que no se suspreenda pelo pecado nem que esteja esperando para nos condenar. Tal pessoa necessita tomar nota em particular dos nossos erros, escrev-los na terra e no frav-los em pedra e exibi-los em pblica. Como a vergonha pode disparar a conduta aditiva, necessitamos escolher com cuidado a pessoa na qual vamos confiar.

Recebendo Perdo Atos 26.12-18

Enquanto trabalhamos no nosso programa de recuperao, passamos pelo processo de aceitar a verdade sobre a nossa vida e sobre as conseqncias das nossas decises. Talvez sintamos que temos de merecer o perdo em vez de somente receb-lo. Talvez pensemos que mais fcil perdoar os que nos machucaram do que perdoar a ns mesmos pelo dano que causamos. Quando Jesus confrontou o apstolo Paulo, deu a ele a seguinte misso. Mas levante-se e fique de p. Eu apareci a voc para o escolher como meu servo, a fim de que voc conte aos outros o que viu hoje e anuncie o que lhe vou mostrar depois. Vou livrar voc dos judeus e tamvm dos no-judeus, a quem vou envi-lo. Voc vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escurido para a luz e do poder de Satans para Deus. Ento, por meio da f em mim, eles sero perdoados dos seus pecados e passaro a ser parte do povo escolhido de Deus.(Atos 26.16-19)

O propsito de Deus ao nos enviar a sua Palavra que possamos receber o seu perdo. O porcesso inclui que primeiro abramos os olhos perante a nossa verdadeira condio (o que ocorre nos Passos 1,2 e 4). Isso nos d a oportunidade para nos arrepender e mudar a nossa mente, de maneira que estejamos de acordo com Deus e prontos para confessar os nossos pecados. Deus quer que recebamos perdo imediato, baseado na obra consumada por Jesus Cristo. No somos cidados de segunda categoria no Reino de Deus. No temos de passar pelo restante dos Doze Passos como se isso fosse uma forma de penitncia. O perdo nos espera neste exato momento; basta apenas receb-lo.

Liberdade Atravs da Confisso Romanos 2.12-15

Todos lutamos com a nossa conscincia, tentando fazer as pazes dentro do nosso corao. Podemos negar o que fizemos, buscar desculpas ou tentar lanar fora todo o peso da nossa conduta. Podemos nos esforar para ser bons, tentando contrabalancear os nossos erros. Fazemos todo o possvel por empatar o jogo. No entanto, para podermos nos desfazer do nosso passado, temos de deixar de dar desculpas pelos nossos pecados e confessar a verdade.

Todos nascemos com um sistema de alarme interno que nos alerta quando fazermos algo errado. Deus diz que todos somos responsveis: Eles[os no judeus] so a sua prpria lei, embora no tenham a lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que tm a lei escrita no seu corao. A prpria conscincia deles mostra que isso verdade, e os seus pensamentos, que s vezes os acusam e s vezes os defendem, tambm mostram isso(Romanos 2.14-15)

No Passo Cinco, ns procuramos deter essa luta interior e admitir que o erro errado. tempo de ser sinceros com Deus e conosco mesmos a respeito das nossas desculpas e da natureza exata dos nossos erros. Precisamos confessar os pecados que cometemos e o sofrimento que causamos a outros. Talvez tenhamos passado anos elaborando libis, inventando desculpas e tentantod fazer barganhas. tempo de dizer a verdade. tempo de admitir o que sabemos muito bem que certo: Sim, sou culpado da acusao.

No h liberdade, tiramos dos nossos ombros o peso das nossas mentiras e desculpas. Quando confessarmos os nosssos pecados, encontraremos a paz interna que tinhamos perdido havia tanto tempo. Tambm estaremos um passo mais prximos da recuperao.

Escapando do Auto-Engano Glatas 6.7-10

Podemos nos enganar ao pensar que podemos simplesmen-te enterrar os nossos erros e seguir adiante sem ter de admiti-los, Com o tempo, todos descobrimos que aqueles atos que pensvamos que estavam enterrados para sempre eram realmente sementes. Crescem e do frutos. Com isso, teremos de enfrentar um a colheita de conseqncias e o fato de que o auto-engano no nos feneficia em nada.

No se enganem: ningum zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, isso esmo que colher. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colher a morte. Podm, se plantar no terreno do Esprito de Deus, desse terreno colher a vida eterna. (Glatas 6.7-8) Se dizemos que no temos pecados, estamos nos enganando, e no h verdade em ns. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprir a sua promessa e far o que correto: ele perdoar os nossos pecados e nos limpar de toda maldade. (1 Joo 1.8-9)

O Passo Cinco diz adeus ao auto-engano e d boas-vindas ao perdo e purificao. Devemos notar que h purificao de cada maldade, no do fazer o malem sentido geral. Reconhecer a natureza exata dos nossos erros incui prestar contas de maneira exata e especfica. Quando confessarmos especificamente os nossos pecados, deixaremos de nos enganar em relao natureza de nossos erros. Como, de todas as formas, no p[odemos deixar Deus de lado e fugir com nossos erros, o melhor que podemos fazer ser sinceros e receber o perdo.

Sentindo Tristeza Gnesis 23.2-4; 35.19-21

O caminho da recuperao e do encontro de nova vida tambm envolve um processo de morte. Os diferentes meios usados e que achvamos que nos ajudariam na luta eram defeituosos.

Mas ainda assim, nos davam conforto ou companhia. Desistir deles, muitas vezes, semelhante a sofrer a morte de um ente querido.

Abrao e seu neto Jac perderam entes queridos quando viajavam para a Terra Prometida. Sara ...morreu na cidade de Hebrom, tambm chamada Quiriate-arba, na terra de Cana. E abrao chorou a sua morte. Depois saiu do lugar onde estava o corpo e ... disse: - Eu sou um estrangeiro que mora no meio de vocs. Portanto, me vendam um pedao de terra para que eu possa sepultar a minha mulher... Depois disso Abrao sepultou sara. (Gnesis 23.1-4,19) Uma gerao depois Jac recebeu novo nome, Israel, e a promessa de uma grande herana na Terra Prometida. No caminho para l, ele tambm perdeu sua amada esposa. Ela morreu enquanto dava luz ao filho Benjamim. Assim, raquel morreu e foi sepultada na veira do caminho de efrata, que agora se chama Belm. Jac ps sobre a sepultura uma pedra como pilar, e ela marca o lugar da sepultura at hoje. Depois Jac saiu dali. (Gnesis 35.19-21)

Enquanto prosseguimos na caminhada da nova vida, necessariamente perdemos alguns dos nossos meios adictivos de luta. Quando isso acontece, precisamos parar e gastar tempo para sepultar nossas perdas. Necessitamos coloc-las de lado, cobrir a vergonha elamentar a perda de uma coisa que era muito nossa. Quando o tempo de luto passou, ns tambm podemos continuar a viagem.

PASSO 6

Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esse defeitos de carter.

Curando o Quebrantamento Salmo 52.16-19

Se tivermos pratica com sinceridade os passos anteriores, provavelmente tenhamos encontrado dentro de ns dos suficiente para partir o corao. Encarar o fato de que o quebrantamento parte da condio humana pode ser devastador. Mas, se tivermos chegado at esse ponto, isso, possivelmente, seja um sinal de que estamos preparados para que Deus nos muda.

Quando era jovem, o rei Davi no estava preparado para que Deus mudasse o seu carter porque no reconhecia que tinha falhas. Davi orava: No me destruas, junto com os que no querem saber de ti...Eu, porm, fao o que certo.Tem compaixo

De mim e salva-me (Salmo 26.9-11). Aproximou-se de Deus apoiando-se nos seus prprios mritos.

Apenas depois de ser confrontado com os seus pecados de adultrio e assassinato que Davi foi capaz de dizer: De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desdo o dia em que fui concebido( Salmo 51.5). Tambm disse: Tu no quere que eu te oferea sacrifcios... Deus, o meu sacrefcio um esprito humilde; tu no rejeitars um corao humilde e arrependido(Salmo 51.16-17).

Jesus ensinou: Felizes as pessoas que choram, pois Deus os consolar (mateus 5.4) . Deus no est procurando provas de como somos bons ou de com quanto afinco tentamos ser bons. Ele s quer que nos lamentemos pelos nossos pecados e confessemos o nosso quebrantamento. Ento, ele no ignorar as nossas necessidade, mas nos perdoar, concolar e limpar.

O Perdo abundante de Deus - Isaas 55.1-9

Pessoa recomendam que nos arrependamos e paremos de pensar do jeito que pensamos. A maioria de ns daria tudo apra fazer isso. Quisramos que fosse to simples assim de parar com nossos pensamento obsessivos! Quando estamos mingunado emocionalmente, quase impossvel parar de pensar a respeito do que saciava nossa fome, mesmo quando estamos cientes de que no nos satisfazia.

Parece que as pessoas no entendem isso. Elas, talvez, citem um versculo como esse. Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos!(Isaas 55.7) Mas ns pensamos: Como? Meus pensamentos parecem fora de controle.

Mas Deus nos entende, sim. Ele coloca esse versculo no seu contexto maior de lidar com a fome que se manifesta em nossa alma. Ele disse: Por que vocs gastam dinheiro com o que no comida? Por que gastam o seu salrio com coisas que no matam a fome? Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocs comero do melhor alimento, tero comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, pretem ateno e tero vida nova... Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos! Voltem para o SENHOR, nosso Deus, pois ele tem compaixo e perdoa completamten (Isaas 55.1-3,7). A palavra traduzida por completamntepode ser entendida como aumentando progressivamente a medida cada vez que chegamos.

Combatemos nossa adico em duas frentes: lidando com a fome instalada em nosso ntimo e mudando nossos pensamentos de praticar o erro. Nenuma das batalhas fcil de vencer; cada uma requer de ns prontido e voluntariedade dirias para permitir que Deus satisfaa nossa fome e nos ajude a vencer nossos defeitos de carter.

Removendo Feridas Profundas Jonas 4.4-8

Quando estamos chateados, frequentemente dependemos de nossa adico para nos sentirmos melhor. medida que nos livramos de nossa dependncia, enfrentamos os mais profundos defeitos de carter que Deus quer curar. Nossa dependncia funciona como um lugar de refgio para a nossa dor. Mas, quando esse refgio removido, profunda raiva pode surgir, expondo at mesmo profundos defeitos de carter que precisam ser curados.

Jonas tinha um notrio defeito de carter: ele no conseguia perdoar e ter compaixo do povo de Nnive, que ele odiava. Quando Deus decidiu no destru-los, Jonas teve um acesso de raiva. O Senhor respondeu: - Jonas voc acha que tem razo para ficar com tanta raiva assim? A Jonas saiu de Nnive... Ento o Senhor Deus fez crescer uma planta por cima de Jonas, para lhe dar um pouco de sombra, de modo que ele se sentisse mais confortvel... Mas no dia seguinte, quando o sol ia nascer, por ordem de deus um bicho atacou a planta, e ela secou. Depois que o sol nasceu, Deus mandou um vento quente vindo do leste. E Jonas quase desmaiou por causa do calor do sol, que queimava a sua cabea. Ento quis morrer e disse: - Para mim melhor morrer do que viver! (Jonas 4.4-8)

Deus fez isso para mostrar a Jonas que o problema real no era a perda de seu refgio. O dio era o problema real. A remoo de nossa adco protetora pode expor problemas mais profundos. Isso pode despertar raiva defensiva quando Deus toca nossas feridas mais profundas. Est tudo bem em deixarmos a raiva sair. Mas tambm importante deixar que Deus tome conta do real problema.

Surgindo a Esperana Joo 5.1-15

Como podemos dizer com franqueza que estamos completamente prontos para que Deus remova os nossos defeitos de conduta moral? Se pensamos em termos de tudo ou nada, talvez fiquemos amarrados porque nunca nos sentiremos.

Nos tempos de jesus, havia um tanque aonde as pessoas iam com a esperana de experimentar uma cura milagrosa. Entre eles havia um h omem que era doente fazia trinta e oito anos. Jesus viu o homeme deitado e, sabendo que fazia todo esse tempo que ele era doente, perguntou: Voc quer ficar curado? Ele respondeu: Senhor, eu no tenho ningum para me pr no tanque quando a gua se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro doente entra antes de mim. Ento jesus disse: Lenate-se, peque a sua cama e anda! No mesmo intantes, o homem ficou rurado, pegou a cama e comeou a andar. (Joo 5.5-9)

Aquele homem estava to incapacitado, que no podia avanar mais pelos seus prprios meios. Avampou o mais prximo que pde do lugar onde havia esperana para a recuperao. Deus se encontrou com ele ali e o levou pelo resto do caminho. Para ns, completamente prontos pode significar chegar o mais perto possvel da esperana da recuperao na nossa limitada condio. Quando fizermos isso, Deus nos encontrar ali e nos levar pelo resto do caminho.

No Mais Escravos do Mal Romanos 6.5-11 (pg. 1303)

A maioria de ns fez numerosas tentativas de aperfeioamente pessoal. Talvez tenhamos tentado, consciente-mente, melhorar as nossas atitudes, a nossa educao, a nossa aparncia ou os nossos hbitos. Talvez tenhamos conseguido uma certa medida de aperfeioamento pessoa. No entanto, quando se trata de nossa lutas contra os defeitos de carter, o mais provvel que tenhamos experimentado somente uma profunda frustrao.

H uma razo que explica a nossa frustrao. Os defeitos de carter somente podem ser removidos, no aperfeioados! A ilustrao que a Bblia nos d que os nossos pecados e defitos de carter devem ser mortos, como Jesus morreu, com a esperana de que viveremos uma nova vida. O apstolo Paulo escreveu: Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora j foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim no sejamos mais escravos do pecado.(Romanos 6.6) As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a natureza humana delas, junto com todas as paixes e desejos dessa natuerza. (Glatas 5.25)

No h alvio temporrio para os nossos pecados e defeitos de carter. Ambos foram fatalmente feridos e devem morrer na cruz. Esse processo nunca fcil. Quem vai a uma crucificao sem algum grau de ansiedade? Mas, quando aceitamos isso e permitimos que Deus eliminie os nossos defeitos, a nova vida que nos espera nos surpreender agradavelmente.

Estamos Prontos Para Mudar Filipenses 3.12-14 (pg 1381)

Estar inteiramente prontospara que Deus eliminie todos os nossos defeitos de carter soa impossvel. Na realidade, sabemos que tal perfeio est fora do alcance humano. Essa outra maneira de dizer que vamos fazer todo o possvel para avar durante toda a nossa vida para uma meta que ningum vai alcanar seno na eternidade.

O apstolo Paulo expressou um pensamento semelhante: No estou querendo dizer que j consegui tudo o que quero ou que j fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prmio, pois para isso j fui conquistado por Cristo Jesus... Porm uma coisa eu fao: esquec aquilo que fica para trs e avano para o que est na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prmio da vitria. Esse prmio a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus. (Filipenses 3.12-14)

Essa combinao de uma atitude positiva e um esforo firme parte do mistrio da nossa cooperao com Deus. Paulo disse: Portanto, meus queridos amigos, vocs que me obedeceram sempre quando eu estava a, devem me obedecer muito mais agora que estou ausente. Continuem trabalhando com respeito e temor a Deus para completar a salvao de vocs. Pois Deus est sempre agindo em vocs para que obedeam vontade dele, tanto no pensamento como nas aes.(Filipenses 2.12-13)

Precisamos praticar esses passos pelo resto da nossa vida. No temos de exigier perfeio de ns mesmos; suficiente continuar progredindo da melhor maneira possvel. Podemos aguardar a nossa recompensa com a esperanc de nos converte em tudo o que Deus quer que sejamos. O Senhor nos fortalecer e animar medida que continuamos avanando.

PASSO 7

Humildemente rogamos a ele que nos livrasse de nossas imperfeies.

Arrumando a Desordem Isaas 57.12-19 (pg. 819)

O Passo 7 representa, de muitas maneiras, um ponto de mudana no processo de recuperao. Ele constri uma ponte entre o trabalho interno dos primeiros seis passos e os passos finais, que envatizam o trabalho externo, mudanas de comportamento. Nossas falhas podem dar a impresso que tumultuam a sada de nosso camino pessoal do passado.. Mas, pelo fato de estarmos trabalhando os passos, isso no significa que nossa vida seja como devia ser. Deus, de fato, entrar na desordem enos tirar dela?

O Senhor diz: Preparem o caminho, aplanem a estrada, para que o meu povo possa voltar para mim. Pois o altssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz; Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro tambm com os humildes e aflitos, para dar esperana aos humildes e aos aflitos, novas foras... Tenho viso como eles agem, mas eu os curarei e os guiarei; eu os consolarei. Nos lbios dos que choram, colocarei palavras de louvor. (Isaas 57.14-15,18-19)

Deus nossa gruande fora que nos ajuda a limpar o caminho para um futuro melhor. Ele vai frente para remover nossas limitaes a fim de que possamos evitar melhor e no sermosderrubados. Quando nos achegamos a ele em humildade, admitindo que ainda estamos lutando com muitas das nossas limitaes, ele nos consola e nos d a coragem necessria para continuarmos na luta. Ele no se afasta de fato de fazermos coisas tolas. Ele v o que fazemos, mas nos cura de qualquer maneira! Ele continuar nos guiando rumo recuperao, cada passo de uma vez

Abrindo o Controle Jeremias 18.1-6

Pode ser difcil para ns abrir mo do controle. Quando nos preparamos para que Deus remova nossos erros, quem sabe ainda desejemos controlar como ele controla. Estamos to acostumados a consumir as dosese, que pediremos a ajuda de Deus enquanto ele o faz da nossa maneira. Quem sabe exijamos que as mudanas aconteam na hora detreminada por ns ou no momento emq ue ns nos sentimos prontos a abrir mo.

Deus no trabalha desse jeito. Por essa razo, a humildade to importante nesse passo, Deus pediu que Jeremias fosse casa do oleiro para aprender a lio. Jeremias disse: Ento eu fui e encontrei o oleiro trabalhando com o barro sobre a roda de madeira. Quando o pote que o oleiro estava fazendo no ficava bom, ele pegava o barro e fazia outro, conforme queria. A o Senhor me disse: - Ser que eu no posso fazer com o povo de Israel o memo que o oleiro faz com o barro? Vocs esto nas minhas mos assim como o barro est nas mos do oleiro. (Jere-mias 18.3-6) Deus disse a Isaas: Um vaso de barro no briga com quem o fez. O barro no pergunta ao oleiro: O que voc est fazendo?, nem diz: Voc no sabe trabalhar. (Isaas 45.9)

Quando ns colocamos a nossa vida nas mos de Deus, ele vai nos moldar de novo de maneira como achar melhor. A nossa humildade nos permite aceitar o fato de que ele o nosso Criador. Nossa nova vida pode ser semelhante quela que abandonamos ou inteiramente diferente. Deus o arteso. Podemos confiar em tudo o que ele faz, desde que no nos afastemos do seu caminho, que objetiva recriar nossa vida de maneira maravilhosa!

Orgulho Nascido da Dor Lucas 11.5-13 (pg. 1173)

Nosso orgulho pode impedir que peamos o que necessitamos. possvel que tenhamos crescido em uma famlia na qual ramos constantemente ignorados ou desapontados. Talvez as nossa necessidades quase nunca foram supridas. Talvez a reao de alguns de nos tenha sido de se tornar auto-suficientes. Decidimos que nunca pediramos ajuda a ningum. De fato, lutaramos para nunca mais precisar da ajuda de ningum!

esse tipo de orgulho, nascido da dor, que nos impedir de pedir ajuda a Deus para lidar com os nossos fracassos. Jesus disse: Por isso eu digo: peam e vocs recebero; procurem e vocs acharo; batam, e a porta ser aberta para vocs. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta ser aberta para quem bate.(Lucas11.9-10) Por acaso algum de vocs que pai, ser capaz de dar uma pedra ao seu filho, quando ele pede po? Ou lhe dar uma cobra, quando ele pede um peixe? Vocs, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocs, que est no cu, dar coisas boas aos que lhe pedirem! (Mateus 7.9-11)

Temos de chegar ao ponto de abandonar a nossa auto-suficincia orgulhosa; temos de estar dispostos a pedir ajuda. E no podemos pedir ajuda somente uma vez e achar que est resolvido. Devemos ser persistentes e pedir vrias vezes, conforme as necessidades apaream. Quando praticamos o Passos Sete, podemos estar certos de que o nosso amoroso Pai celestial responder dando-nos boas ddivas e removendo os nossos defeitos.

Um Corao Humilde Lucas 18.10-14

Depois de examinar a nossa vida detalhadamente (como fizemos nos Passos Quatro, Cinco e Seis), podemos nos sentir separados de Deus. Quando consideramos tudo o que fizemos, talvez sintamos que no merecemos pedir nada a Deus. Talvez as pessoas a quem consideramos respeitveis desprezem as nossas atitudes pecaminosas como o pior tipo de maldade. possvel que estejamos lutanto com o desprezo por ns mesmos. Nosso remorso genuno pode fazer com que nos questionemos se podemos sequer ousar a nos aproximar de Deus para lhe pedir ajuda.

Deus nos recebe, mesmo quando nos sentimos assim, Jesus contou esta histria: Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de p e orou sozinho, assim: Deus, eu te agradeo porque no sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeo-te tambm porque no sou como esta cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a dcima parte de tudo o que ganho. Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o cu. Batia no peito e dia: Deus tem piedade de mim, pois sou pecador!... Eu afrimo a vocs que foi este homem, e no o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece ser humilhado, e quem se humilha ser engrandecido. (Lucas 18.10-14)

Os cobradores de impostos (publicanos) estavam entre os cidados mais desprezados na sociedade judaica. Os fariseus, por outro lado, desfrutavam do mais alto respeito. Jesus usou essa ilustrao com a inteno de demonstrar que no importa onde nos encaixemos na hierarquia social. Um corao humilde o que abra as portas ao perdo de Deus.

Recuperao Pela F Romanos 3.23-28

Quais so os defeitos? Todos sabemos que temos defeitos. Essa , talvez, outra maneira de dizer que no conseguimos alcanar os nossos prprios ideais? Em algum momento, todos tivemos altos idais para definir o que queamos se na vida. Mas a maioria de ns logo aprendeu que no podamos viver altura deles. Pior ainda: com freqncia, no atingimos as expectativas dos outros, nem os pades de Deus. Ah! O peso da culpa que carregamos! Ah! A dor de pensar em como decepcionamos as pessoas que amamos! Ah! O desejo de encontrar alguma forma de ser o que deveramos ser!

O apstolo Paulo escreveu: Todos pecaram e esssto afastados da presena gloriosa de deus. Mas, pela sua graa e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva. (Romanos 3.23-24) Paulo continua e nos pergunta: Ser que temos motivo para ficarmos orgulhosos? De modo nenhum! E por que no? Sr que porque obedecemos lei? No; no . porque cremos em Cristo. Assim percebemos que a pessoa aceita por Deus pela f e no por fazer oq ue a lei manda(Romanos 3.27-28).

Deus faz um excelente trabalho quando elimina os nossos pecados! Quanto o Oriente est longe do Ocidente , assim ele afasta de ns os nossos pecados. (Salmo 103.12) Podemos confiar que Deus remove as nossas deficincias, passo a passo, se nos humilharmos para obedecer Palavra. Isso significa ter f em Jesus para corrigir as nossas fraquezas, tanto de carter como de conduta.

Reputao Recuperada Filipenses 2.5-9 (pg. 1379)

Por causa do nosso orgulho, podemos nos esconder trs das defesas durante o porcesso de recuperao. Talvez nos ocultemos atrs da nossa boa reputao, da nossa posio importante ou de uma iluso de que somos superiores. Podemos sentir uma vergonha inteerior to grande, que, possivelmente faamos um esgoro supremo por nos esconder sob uma identidade pblica impecvel. Se ns tentarmos nos proteger recorrendo a algum desses subterfgios, necessitaremos de uma drstica mudana de atitude.

O Apstolo Paulo escreveu: Tenham entre vocs o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas no tentou ficar igual a Deus. Pelo contrrio, ele abriu mo de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a deus at a morte - morte de crua. Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e ps nele o nome que o mais importante de todos os nomes(Filipenses 2.5-9). E o autor de Hebreu falou que devemos manter os nossos olhos fixos em Jesus, pois por meio dele que a nossa f comea, e ele quem a aprefeioa. Ele no deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrrio, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele no se importou com a humilhao de morrer na cruz e agora est sentado do lado direito do trono de Deus. (Hebreus 12.2)

Podemos pedir a Deus que muda as nossas atitudes. Quando ele der um jeito no nosso orgulho, seremos capazes de deixar de nos esconder atrs de nossa reputao. Podemos permitir que nos tornemos anminos e que outros nos conheam simplesmente como mais uma pessoa que luta contra a sua adico. Quando nos rendemos humildemente perante Deus para a nossa recuperao, ele nos promete honra futura e a restaurao do nosso bom nome.

Os Olhos do Amor 1 Joo 5.11-15 (pg. 1485)

Muitos de ns, provavelmente, no estejamos acostuma-dos a receber as coisas que pedimos. Como podemos ter certeza de que Deus ouvir as nossas oraes? Como sabemos que responder quando lhe pedirmos que elimine as nossas imperfeies?

O apstolo Paulo escreveu: Antes da criao do mundo, Deus j nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa unio com Cristo, a dim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa.(Efsios 1.4) O principal objetivo de Deus nos fazer santos, ou seja, moldar o nosso carter ao dele. Quando olha atravs dos olhos do amor, ele j nos v como seremos quando a obra estiver concluda. Ento, vai realizando suas metas para ns na nossa vida diria. A Bblia nos diz: Os nossos pais humanos nos corrigiam durante ouco tempo, pois achavam que isso era certo; mas Deus nos corrige para o nosso prprio bem, para que participemos da sua santidade (Hebreu 12.10). a nossa santidade a remoo das nossas imperfeies a vontade de Deus para cada um de ns. O apstolo Joo escreveu: Quando estamos na presena de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve. Asim sabemos que ele nos ouve quando lhe pedimos alguma coisa. E, como sabemos que isso verdade, sabemos tambm que ele nos d o que lhe pedimos. (1 Joo 5.14-15)

A vontade de Deus claramente eliminar as nossas imperfeies pecaminosas. E ele prometeu nos dar tudo o que pedirmos e que esteja de acordo com a sua vontade. Portanto, podemos ter total confiana de que Deus eliminar as nossas imperfeies no seu devido tempo.

PASSO 8

Fizemos uma relao de todas as pessoas que tnhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Fazendo Reparaes xodo 11.10-15 (pg. 97)

Sistemas de famlias disfuncionais tendem a afetar pessoas de vrias maneiras. Algumas pessoas passam a se considerar irresponsveis e se condenam continuamente. Outras pessoas tendem a admitir que so irresponsveis, mas se desculpam por todas as coisas que sofreram. Ainda outras sequer percebe seus comportamentos irresponsveis, mas tm repetidos problemas com terceiros porque falham no respeito s propriedades destes.

A Bblia afirma claramente: Se alhum pedir emprestado um animal, e este ficar doente ou morrer quando o seu dono no estiver presente, quem pediu emprestado dever pagar o preo dele. (xodo 22.14) Davi escreveu: Os maus pedem emprestado e no pagam, mas os bons so generosos em dar. (Salmo 37.21)

A Bblia nos conta que importante assumir a responsabilidade pelas coisas que tomamos emprestadas. Quem sabe sintamos que somos seriamente condenados se temos algum problema com irresponsabilidade. A expresso traduzida por os maus, de fato, significa, uma pessoa que est moralmente errada ou uma pessoa que age maldosamente. Deus considera o comportamento irresonsvel como m ao, que pode ser corrigida. Deus no nos v como maus sem esperana. Independentemente do que fomos at aqui, ainda assim somos tidos como responsveis pelo respeito propriedade alheia. Precisamos levar em considerao as pessoas que prejudicamos por nossa negligncia ou irresponsabilidade no uso da propriedade delas.

Pecados Involuntrios Levtico 4.1-28 (pg. 123)

Enquanto permitimos que nossa vida fugisse do controle, provavelmente prejudicamos pessoas sem nos dar conta disso. De fato, grande parte da dor que causamos, possivelmente, tenha acontecido involuntariamente. No entanto, ainda assim precisamos assumir a responsabilidade por nossos atos e fazer reparaes.

Quando Deus deu os mandamento, incuiu instrues sobre como lidar com erros e pecados intencionais. Ele ordenou que Moiss dissesse aos israelitas o que deveria fazer a pessoa que, sem querer, quebrasse uma das leis do Senhor e fizesse o que proibido... Se uma pessoa do povo, sem querer, quebrar uma das leis de Deus e for culpada de fazer aquilo que o Senhor proibiu, logo que for avisada de que cometeu o pecado, trar como sua oferta a Deus uma cabra sem defeito, para tirar o pecado que cometeu.(Levtico 4.2,27-28) Pode acontecer que algum, sem querer, peque e desobedea a algum desses mandamentos que o Senhor Deus deu a Moiss... Se por ignorncia o povo cometer um pecado, ento apresentar um touro novo, que ser completamente queimado como sacrifcio... e eles sero perdoados; pois, sem quererem, cometeram um pecado e paresentaram ao senhor uma oferta para tirar o pecado. (Nmeros 15.22-25)

Somos responsveis pela maneira como nosso comportamento afetou outras pessoas. Isto verdade mesmo que no nos demos conta do prejuzo causado. Esse pecados involuntrios precisam ser reconhecidos e corrigidos to logo os descubramos. Deus perdoa todos os nossos pecados. No processo de recuperao, porm, precisamos ser responsabilizados pelos pecados, involuntrios juntamnet com os pecados mais evidentes.

Bodes Expiatrios Levtico 16.20-22 (pg. 137)

natural esperar que as pessoas a quem prejudicamos tero um conceito melhor de ns se as procuramos para fazer reparaes. Quem sabe tenhamos receio de que algumas pessoas jamais atualizaro sua opinio a nosso respeito, independentemente do que fazemos. Talvez de fato seja assim, especialmente se decidiram nos eleger como bodes expiatrios.

Antes da vinda de Cristo, o povo de Israel foi intrudo a escolher um bode vivo que levaria

embora os seus pecados (Jesus se tornou nosso bode expiatrio quando levou sobre si os nossos pecados.). o sacerdote colocava suas mos sobre esse bode e convessava sobre ele todos os pecados do povo. Por as mos na cabea do animal e confessar todas as culpas e faltas e todos os pecados dos esraelitas. Assim, aro passar para a cabea do bode os pecados do povo e ento mandar o bode para o deserto. Ser escolhido um homem para levar o animal, e ele o soltar no deserto. Assim, o bode ir para um lugar onde no mora ningum, levando os pecados do povo.(Levtico 16.21-22)

Algumas das pessoas que prejudicamos nos usaro como seus bodes expiatrios. J que as prejudicamos, elas sente-se com razo em nos mandar embora com um peso extra alm daquele que j carregamos. Insconscientemente, elas colocam a culpa da sua dor sobre ns para que ns a levemos embora. Como bodes expiatrios delas, fazemos a funo de remover algo com que elas so incapazer de lidar de outra maneira. Por caus disso, talvez nunca nos acolham. Devemos estar preparados para esse tipo de resposta e nos dar conta de que o comportamento delas diz mais a respeito delas do que a nosso respeito.

Superando a Solido: Eclesiastes 4.9-12 (pg. 745

Solidoe isolamento caminham juntos com a culpa e a vergonha que sentimos a respeito de quem somos e o que fizemos. Podemos nos sentir to separados dos outros, que nos sentimos sozinhos quando estamos ao redor de outras pessoas. Culpa, medo de ser machucado e dio d esi mesmo podem nos tornar incapazes de acreditar no amor que outros tm por ns. Podemos nos sentir totalmente sozinhos nesta luta, inclusive quando h pessoas ao nosso lado querendo ajudar. Estar desejoso de aceitar o amor delas faz parte da preparao para indenizar os prejuzos.

O sbio rei Salomo observou: melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalahdno juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se algum est sozinho e cai, fica em m situao porque no tem ningum que o ajude a se levantar. Se faz grio, dois podem dormir juntos e ese esquentar; mas um sozinho, como que vai se esquentar? Dois homens podem resistir ao ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de trs cordes difcil de arrebentar(Eclesiastes 4.9-12).

A solido pode nos quebrar e derrotar no processo de recuperao. Quando nos preparamos para fazer corre~oes, tambm precisamos preparar nosso corao para aceitar qualquer amor, apoio ou amizade que nos oferecido como retorno. Esses relacionamentos de apoio, juntamente com a mo de apoio de Deus, fortalecero nossa vida consideravelmente. Com nossos amigos e com Deus juntando-se a ns para formar uma corda de trs cordes, no seremos facilmente despedaados ou desviadors do caminho da recuperao.

Perdoados Para Perdoar: Mateus 18.23-35 (pg. 1093)

Fazer uma lista de todas as pessoas s quais ofendemos, provavelmente, provoque uma atitude defensiva natural. A partir de cada nome que escrevemos, comear a se formar outra lista mental: uma lista do que foi feito de mal vontra ns. Como podemos lidar com o ressentimento que guardamos contra os outros e, assim, corrigir os nossos erros?

Jesus contou esta histria: Um rei... resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no comeo trouxeram um que lhe devia milhes de moedas de prata.(Mateus 18.23-24) O homem supricou por perdo porque no tinha como pagar. O patro teve pena dele, perdoou a dvida e deixou que ele fosse embora. O empregado seiu e encontou um dos seus companheiros de travalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou essa conpanheiro pelo percoo e comeou a sacudilo, dizendo: Pague o que me deve! (Mateus 18.27-28) E o rei ficou sabendo disso. A o patro chamou aquele empregado e disse: Empregado miservel! Voc me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que voc me devia. Portanto, voc deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de voc.O patro ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado at que pagasse toda a dvida. E Jesus terminou, dizendo: isso o que o meu Pai, que est no cu, vai fazer com vocs se cada um no perdoar sinceramente o seu irmo. (Mateus 18.32-35)

Quando pensamos em todas as coisas de que Deus nos perdoou, faz sentido tambm perdoar os outros. Isso nos livra da tortura de um ressentimento que corri. No podemos mudar o que os outros fizeram contra ns, mas podemos perdoar as suas aes e estar dispostos a corrigie o erro.

O Fruto do Perdo: 2 Corntios 2.5-8 (pg. 1339)

Algumas das nossas aes tero merecido desaprovao e, possivelmente, tero sido o motivo que tenha levado outros a deixar de nos amar, Descobrimos que algumas pessoas nos amam s se puderem aprovar a nossa conduta. Talvez tenhamos lutado contra o ressentimento em relao a elas porque sentimos que tentaram nos castigar. Se os nossos pecados se tornaram pblicos, podemos pensar que perdemos o amor de todos os que desaprovam as nossas aes. Esse medo do desprezo pode evitar que tentemos reparar o dano que causamos.

Na jovem igreja de Corinto, um homem foi expulso da congregao quando os seus pecados se tornaram pblicos. Depois de mudar e de tentar resparar o dano causado, alguns se nagaram a receb-lo de volta na igreja. O apstolo disse aos crentes: Mas, se algum fez com que alguma pessoa ficasse triste... Basta o castigo que a maioria j deu a ele. Agora vocs devem perdo-lo e anim-lo para que ele no fique to triste, que acabe caindo no desespero. Por isso peo que faam com que ele tenha a certeza de que vocs o amam.(2 Corntios 2.5-8) Algumas pessoas seguiro esse conselho e reafirmaro o amor delas quando voc for ao encontro delas.

Algumas pessoas respondero com perdo, estmulo, aceitao e amor. Isso nos ajudar a passar por cima da tristeza, da amargura e do desnimo que possamos sentir. O perdo dessas pessoas nos aajudar a seguir adiante com a recuperao.

Colhendo o que Plantamos: Glatas 6.7-10 (pg. 1363)

Quando estamos em recuperao, aprendemos a aceitar a responsabilidade pelas nossas aes, mesmo que sejamos impotentes perante a nossa adico. Percebemos que toas as nossas aes produzem conseqncias. Alguns de ns nos enganamos pensando que podemos escapar das conseqncias do que fizemos. Mas, com o tempo, fica evidente que Deus v a responsabilizao como um elemento necessrio para se poder viver saudavelmente.

No se enganem: ningum zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, isso mesmo que colher. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colher a morte. Porm, se plantar no terreno do Esprito de Deus, desse terreno colher a vida eterna. (Glatas 6.7-8)

A lei sobre o semear e colher tambm pode ser benfica para ns. Deus falou por meio do profeta Osias: Preparem os campos para a lavoura, semeiem a justia e colham as bnos que o amor produzir. Pois j tempo de vocs se voltarem para mim, o Senhor, e eu farei chover sobre vocs a chuva da salvao.(Osias 10.12)

Deus diz que sempre colheremos o que semeamos. At depois de termos sido perdoados, devemos lidar com as conseqncias das nossas aes. possvel que leve tempo para terminar com a colheita de conseqncias negativas do nosso passado, mas no podemos permitir que isso nos desanime. Elaborar uma lista de pessoas s quais prejudicamos um passo para o plantio de boas sementes. Com o tempo, veremos como comea a crescer uma boa colheita.

PASSO 9

Fizemos reparaes diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possvel, salvo quando faz-lo significasse prejudic-las ou a outrem.

Cura H Muito Esperada: Gnesis 33.1-11 (pg. 45)

Voltar a uma pessoa a quem prejudicamos d medo. Os anos passados, a falta de comunicao e lembranas de reaiva e troca de emoes de dio podem gerar enorme ansiedade. Mesmo que faamos algum contato atravs de um terceiro, ainda assim haver tenso at que encontremos aquela pessoa frente a frente.

Esse foi o caso de Jac quando voltava para er Esa. Quando Jac viu que Esa vinha chegando com os seus quatrocentos homens, dividiu os seus filhos em grupos... Esa saiu correndo ao encontro de Jac e o abraou; ele ps os braos em volta do seu percoo e o beijou. E os dois choraram. Depois de ser apresentado famlia de Jac, Esa perguntou: E o que so aqueles grupos que encontrei pelo caminho? Jac respondeu: - Por meio deles pensei em ganhar a boa vontade do senhor. A esa disse: - Eu j tenho bastante, meu irmo; fique com o que seu. Mas Jac insistiu: - No recuse. Se que mereo um favor seu, aceite o meu presente. Para mim, ver o seu rosto como ver o rosto de Deus, poir o senhor me recebeu to bem. Por favor, aceite este presente que eu trouxe para o senhor. Deus tem sido bom para mim e me tem dado tudo o que preciso.(Gnesis 33.1,3-4.8-11)

O enorme medo de Jac deu lugar alvio. Na ltima vez que Jac tinha visto Esa, Jac temia perder a vida. Com o passar do tempo, ambos mudaram. Quando Jac viu seu irmo, descobriu que ainda tinha afeto, apesar de ambos recordarem a dor.

Cumprindo as Promessas: 2 Samuel 9.1-9 (Pg 355)

O pessoas ainda esto vivendo margem das nossas promessas no cumpridas? tarde demais para