Dda ENF LEOMAR ALBINI
Ms ENF MIRELA PEZZINI VERAN
Comitê Transfusional/ Hemovigilância
HC – UFPR
SEGURANÇA DO PACIENTE:
CUIDADOS EM HEMOTRANSFUSÃO
Ciclo do sangue
DOADOR
AMOSTRAS
SANGUE
PROCEDIM.
COMPLEM.
Transfusão
Cadastramento
Seleção
Triagem Saída
Candidato à
Doação
Produção
Hidratação Coleta do sangue
e amostras
Armazenamento temporário
(Quarentena)
Descarte
da bolsa Hemocomponentes e
exames de acordo
Armazenamento de sangue e
Componentes LIBERADOS
Exames pré-tranfusionais Produção de
hemoderivados
NÃO
SIM
INAPTO
APTO
Lavagem
Irradiação
Filtragem
Fracionamento
Exames imuno-
hematológicos
Testes
sorológicos
CQ
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Ciclo do sangue DOADOR
Cadastramento
Seleção
Triagem Saída
Candidato à
Doação
Hidratação
INAPTO
APTO
SANGUE AMOSTRAS
Coleta do sangue
e amostras
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Ciclo do sangue DOADOR
Ciclo do sangue DOADOR
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Ciclo do sangue DOADOR
Comitê Transfusional – HC-UFPR
DOADOR
sangria
auto-transfusão
doação dirigida
pré-aférese
Ciclo do Sangue Procedimentos especiais
Biobanco
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Ciclo do sangue SANGUE
HEMOCOMPONENTES Processos Físicos
HEMODERIVADOS Processos físicos
e químicos
COMITÊ TRANSFUSIONAL 2011
COMITÊ TRANSFUSIONAL 2011
HEMOCOMPONENTES
CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
PLASMA
PLAQUETAS
CRIOPRECIPITADO
AFÉRESE (plaquetas e granulócitos)
HEMOCOMPONENTES
PRODUTO INDICAÇÕES
SANGUE TOTAL Aumento da massa eritrocitária e do
volume plasmático
Exsanguíneo transfusões de recém-
nascidos e transfusões maciças
CONCENTRADO
DE HEMÁCIAS
Aumento da massa eritrocitária em
anemias que necessitam correção
rápida
PLASMA FRESCO
CONGELADO
Correção de deficiências de
coagulação
Não deve ser usado como expansor,
nem em substituição à albumina
HEMOCOMPONENTES
PRODUTO INDICAÇÕES
CONCENTRADO DE
PLAQUETAS
Sangramento ou prevenção de
sangramento devido a
trombocitopenia ou trombocitopatia
graves
CRIOPRECIPITADO Repor fibrinogênio, fatores XIII e de
von Willebrand (em casos restritos –
sangramento ativo, pré-operatório)
CONCENTRADO DE
GRANULÓCITOS
Neutropenia, com sepsis e sem
resposta a antibioticoterapia
Doença fúngica sem resposta a
terapia padrão
Lavagem
Filtração
Irradiação
Fracionamento
PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES
Comitê Transfusional – HC-UFPR
PROCEDIMENTOS
COMPLEMENTARES
Comitê Transfusional – HC-UFPR
IRRADIAÇÃO – impossibilita a
multiplicação dos linfócitos
Previne a doença do enxerto versus
hospedeiro associada à transfusão
Transfusão intra-uterina
TMO
Exsanguíneo transfusão
Ciclo do Sangue Aférese
Separação dos hemocomponentes
plaquetaférese
múltiplos componentes
leucaférese
plasmaférese terapêutica
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Ciclo do sangue
Produção
Coleta do sangue
e amostras
Armazenamento temporário
(Quarentena)
Hemocomponentes e
exames de acordo
Exames imuno-
hematológicos
Testes
sorológicos
AMOSTRAS
Comitê Transfusional – HC-UFPR
Ciclo do sangue AMOSTRAS
Imunohematologia
Doador – ABO/Rh,
PAI
Receptor –ABO/Rh,
PAI, Compatibilidade Sorologia
Sífilis
Hepatites B e C
AIDS
Doença de Chagas
HTLV I+II
COMITÊ TRANSFUSIONAL 2011
HEMODERIVADOS
Concentrados de proteínas plasmáticas específicas
de grandes pools de plasma ou crioprecipitado
ALBUMINA
IMUNOGLOBULINAS
CONCENTRADOS DE FATOR DE COAGULAÇÃO
COMITÊ TRANSFUSIONAL 2011
CONCENTRADOS DE FATOR DE
COAGULAÇÃO DERIVADOS DO
PLASMA
Fator VIII
Fator VIII/ fator VW
Fator IX
Complexo protrombínico não ativado
Complexo protrombínico ativado
Antitrombina III
COMITÊ TRANSFUSIONAL 2011
HEMODERIVADOS
Processos industriais:
Seleção das unidades de plasma
Purificação
Inativação viral
COMITÊ TRANSFUSIONAL 2011
CONCENTRADOS DE FATORES DE
COAGULAÇÃO DERIVADOS DE
PLASMA Uso imediato em bolus ou infusão contínua, o
produto reconstituído não pode ser refrigerado
1 agulha filtro para cada frasco
Se ocorrer a formação de gel ou coágulo, descartar
Vagarosamente rodar o frasco, não agitar
RISCOS TRANSFUSIONAIS
RISCOS TRANSFUSIONAIS
Políticas públicas e institucionais
Aspectos éticos e legais
RISCOS
Processo de trabalho
RISCOS
RISCO X BENEFÍCIO
Exige estratégias de minimização de riscos que
são inerentes à transfusão sanguínea, sendo
que alguns podem ser fatais.
TRANSFUSÃO ENVOLVE
BANCO
DE
SANGUE
COMITÊ
TRANSFUSIONAL
HEMOVIGILÂNCIA
EQ. SAÚDE
TRANSFUSÃO SEGURA
RDC N 153/2004
RDC Nº 57/2010
Portaria 1353/2011MS
FINALIDADES
Monitorar a prática hemoterápica na instituição
Auditorias: medidas corretivas e educativas
Incentivar práticas de acreditação hospitalar
Comitê Transfusional
Hemovigilância
Sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utilização de hemocomponentes, a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência.
Agravos ocorridos durante ou após a transfusão
sangüínea, e a ela relacionados.
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
PRÉ-TRANSFUSÃO
ADMINISTRAÇÃO
PÓS-TRANSFUSÃO
FATORES QUE INFLUENCIAM A
TRANSFUSÃO
Idade
Pressão arterial
Freqüência cardíaca
Débito cardíaco
Agente anestésico
PRÉ-TRANSFUSÃO Solicitação
Requisição de Trans-
fusão (RT)
- preenchimento completo e de
maneira legível
Liberação de Emergência
- Mediante Termo de Responsabilidade
TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTE – em caixas térmicas – não é local de armazenamento
PRÉ-TRANSFUSÃO Solicitação
Comitê transfusional – HC- UFPR 31
PRÉ-TRANSFUSÃO
Solicitação
Prescrição Médica
- no sistema: prescrever hemocomponentes e/ou
hemoderivados com a posologia adequada
- manualmente: prescrever num espaço livre da
prescrição médica
O Comitê Transfusional do HC recomenda que seguindo a Resolução 57 ANVISA, Portaria 1353 MS, a prescrição médica de sangue ou componentes sanguíneos deve conter os seguintes itens:
- Tipo de hemocomponente;
- Quantidade do hemocomponente;
- Tempo de infusão
- Via de administração;
- Assinatura do médico solicitante;
- Carimbo com número do CRM do médico solicitante.
DIREÇÃO DE CORPO CLÍNICO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UFPR
PRÉ-TRANSFUSÃO
Solicitação
Requisição de Transfusão (RT)
Prescrição Médica
A EQUIPE DE ENFERMAGEM NÃO DEVE REALIZAR TRANSFUSÕES SANGÜÍNEAS SEM A PRESCRIÇÃO MÉDICA
Exames imunohematológicos pré-transfusionais
Os dados a serem preenchidos pela enfermagem, DEVEM ser reportados do prontuário médico
Liberação de Emergência
• Mediante Termo de Responsabilidade
TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTE – em caixas térmicas
• Aferir sinais vitais previamente à solicitação
de busca do hemocomponente no Serviço de
Hemoterapia
PRÉ-TRANSFUSÃO Solicitação
ATO TRANSFUSIONAL
Condições exigidas
Componentes criteriosamente conservados;
Indicação clínica precisa;
Preparação correta do hemocomponente em
relação ao receptor;
Equipe PREPARADA!!
- Seleção da via para infusão
- Em dificuldades com acesso venoso
central, considerar acesso venoso
periférico
ATO TRANSFUSIONAL
“ Ao iniciar a infusão certificar-se de que o acesso
venoso é satisfatório, controlar fluxo de
infusão.........
Normalmente, perdas de acesso venoso, bloqueios
ou lentidão do fluxo sanguíneo interferem no tempo
programado para a transfusão. Assim a equipe de
saúde e, principalmente os profissionais de
enfermagem, devem estar atentos, observando
periodicamente a venopunção, tendo em mente que
o tempo aumentado de exposição da bolsa é um
fator de risco para o crecimento bacteriano.” MANUAL TÉCNICO DE HEMOVIGILÂNCIA/2007
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE TRANSFUSÃO
39
ADMINISTRAÇÃO
Aquecimento do Sangue
Recomendável nas seguintes circunstâncias:
Transfusão maciça ou com um ritmo de perfusão superior a 50 ml/minuto por períodos superiores a 30 minutos (adultos); 15 ml/kg/hora (crianças).
Exosangüíneo transfusão no recém-nascido;
Equipamentos específicos
Temperatura máxima de 42C (choque térmico, dilatação dos poros, possibilidade de contaminação maciça, hemólise)
ADMINISTRAÇÃO Usar equipo adequado
- Equipo - filtro com poros de 170 a 260 micras de modo que possam ficar retidos coágulos de fibrina e outros agregados
- Troca de equipo conforme rotinas
da instituição
NA BOLSA DE SANGUE Presença de rótulo, numeração, validade e tipificação
ABO/Rh, resultados dos testes ABO/Rh, resultados dos testes sorológicos
Inspeção macroscópica: detecção de coágulos, sinais de hemólise, de violação, deterioração, coloração anormal, turvação e bolhas de ar
Conferir iniciais do doador e números da etiqueta de
identificação da bolsa (nº do SUS) com etiqueta de
identificação de receptor.
CONFERÊNCIA E REGISTRO DOS
DADOS
ADMINISTRAÇÃO – Ao começar a transfusão
Conferir dados de identificação (checagem e contra-
checagem)
- paciente certo;
- hemocomponente certo;
- validade adequada
Avaliação do paciente: verificar os dados vitais antes (para
não confundir com possível reação transfusional), durante e
após o término da transfusão.
ATENÇÃO
Dobre a atenção em serviços onde o
paciente é incapaz de dizer seu nome
como berçários, UTIs, pacientes em
coma, anestesiados, etc.
Até 30 minutos Imediatamente CP 20 a 24C
Até 4 horas Até 30 minutos da retirada da geladeira ST e CH 2 a 6C
Término Início da infusão
ARMAZENAMENTO/LIMITE DE TEMPO PARA INFUSÃO
Temperatura
ADMINISTRAÇÃ
O
Comitê transfusional – HC- UFPR 46
ADMINISTRAÇÃ
O
Até 4 horas Imediatamente
após descongelamento
*Não pode ser recongelado
PF - 20C
Término Início da infusão
ARMAZENAMENTO/LIMITE DE TEMPO PARA INFUSÃO
Temperatura
CRIO - 20C Imediatamente
após descongelamento
*Não pode ser recongelado
Até 30 minutos
Comitê transfusional – HC- UFPR 47
Mapa de Temperatura
• Manual
- 4 horas
• Automático
- 12 horas
Sistema de Alarme
• Sonoro
• Visual
Fonte: Dias, Carlos – DEFESTO/CVS/SVS/SESDEC-RJ, 2007
Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
REDE DE FRIO
MONITORAMENTO DE TEMPERATURA
ADMINISTRAÇÃO
Soluções Compatíveis
MEDICAMENTOS não devem ser colocados na bolsa de
sangue.
Na mesma linha pode correr soro fisiológico, plasma ABO
compatível e albumina *.
Não recomendável administrar na mesma linha solução
glicosada e / ou solução de Ringer recalcificação do
sangue anticoagulado formação de coágulos.
Transfusão Maciça
REGISTROS DE
ENFERMAGEM
RESPONSABILIDADES E DEVERES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM (Código Ética Enf):
Art. 25 – Registrar no prontuário do paciente as
informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
Art. 72 – Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa.
PROIBIÇÕES
Art. 35 – Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada.
IMPORTANTE
IV.Conferência e registro dos dados dos
hemocomponentes preparados para a
transfusão
V.Monitoramento do ato transfusional
O registro das ações datado e assinado
deve constar no prontuário do paciente
MANUAL TÉCNICO DE HEMOVIGILÂNCIA/2007
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE
TRANSFUSÃO
54
Importância da manutenção da coerência
entre os registros ( Prescrição Médica x
Ficha de Acompanhamento Transfusional
X Balanço Volêmico x Anotações de
Enfermagem)
O QUE FAZER FRENTE A UMA REAÇÃO
TRANSFUSIONAL?
CONDUTAS DA ENFERMAGEM
Suspender imediatamente a transfusão
Comunicar o médico
Retirar o equipo de transfusão, mantê-lo estéril com
a bolsa intacta, não jogar no lixo
Manter acesso venoso com soro fisiológico
Verificar novamente os sinais vitais
Confirmar dados de identificação do receptor/bolsa
Realizar todos os registros necessários / NOTIFICAR
Coletar amostra para hemocultura e para exames
imunohematológicos em casos de febre, dispnéia
e/ou calafrios
POP - CAPA
REFERENCIAS:
BRASIL, Resolução ANVISA - RDC N° 57, de 17 de dezembro de
2010. Determina o Regulamento Técnico para os procedimentos
hemoterápicos, incluindo a coleta, o processamento, a testagem,
o armazenamento, o transporte, o controle de qualidade e o uso
humano de sangue, e seus componentes.
BRASIL, Ministério da saúde. Portaria 1353, de 13 de junho de
2011. Determina o Regulamento Técnico em Procedimentos
Hemoterápicos.
OBRIGADA !
Dda. Enf. Leomar Albini - Comitê Transfusional
Msda . Enf . Mirela P. Veran - Hemovigilância
HC – UFPR – 2012
Ramal : 7984