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O Homem e o Meio- O Homem e o Meio- Ambiente Ambiente Algumas questões básicas: A ação antrópica realmente está mudando o meio-ambiente? Ou seriam naturais as mudanças climáticas globais?

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O Homem e o Meio-AmbienteO Homem e o Meio-Ambiente

Algumas questões básicas: A ação antrópica realmente está mudando o meio-ambiente? Ou seriam naturais as mudanças climáticas globais?

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Princípios da Filosofia Princípios da Filosofia Cartesiana- final secXVICartesiana- final secXVI

Racionalismo: Os fenômenos naturais podem ser compreendidos racionalmente.

Determinismo: Os fenômenos naturais podem ser compreendidos em termos de causa e efeito.

Compartimentalização: O Universo funciona como um relógio que pode ser entendido se compreendermos cada uma de suas partes.

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Filosofia CartesianaFilosofia Cartesiana

Francis Bacon- final sec.XVI: “Ela” deve ser escravizada, estar a serviço do homem.

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A FragmentaçãoA Fragmentação

Compartimentalização do Conhecimento Científico

Compartimentalização Política do Mundo

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Movimentos Anti-Cartesianos: O Romantismo Movimentos Anti-Cartesianos: O Romantismo Sec.XVIII- XIX – Sec.XVIII- XIX – ênfase aos aspectos humanos ligados aos ênfase aos aspectos humanos ligados aos sentimentos – homem movido pela paixão, pelo ímpeto, pelo querer.sentimentos – homem movido pela paixão, pelo ímpeto, pelo querer.

“Deus possa nos proteger da visão única e do sono de Newton”

William Blake (1757-1827)

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Movimentos Anti-Cartesianos: O Romantismo Movimentos Anti-Cartesianos: O Romantismo Sec.XVIII- XIX – Sec.XVIII- XIX – ênfase aos aspectos humanos ligados aos ênfase aos aspectos humanos ligados aos sentimentos – homem movido pela paixão, pelo ímpeto, pelo querer.sentimentos – homem movido pela paixão, pelo ímpeto, pelo querer.

J.W.Goethe (1749-1832)

• Werther – suicídios entre jovens na Europa

• Fausto – o bem e o mal e a ciência

• A Doutrina das Cores –Inseparabilidade entre sujeito e objeto

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Movimentos Anti-Cartesianos: A Arte ModernaMovimentos Anti-Cartesianos: A Arte Moderna

PollockDuchamp

Kansdinski

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Wassily Kandinsky 1866-1944Wassily Kandinsky 1866-1944 Formas biomórficas com

flexibilidade e contornos não geométricos sugerem organismos externamente microscópicos mas que expressam sempre a vida interior do artista.

Pretendeu que as suas formas fossem sutilmente harmonizadas e colocadas, para ressoar com a própria alma do observador.

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Marcel Duchamp – 1887 -1968Marcel Duchamp – 1887 -1968 ready made - o transporte de um

elemento da vida cotidiana, não reconhecido como artístico, oferecendo ao público o já visto, forçando-o a pensar e refletir sobre a questão da arte enquanto linguagem.

dedicou-se ao estudo da "quarta dimensão", o que, de alguma forma, orientou a sua criatividade artística para problemas óticos. Criava discos coloridos que, quando girados com extrema rapidez, produziam efeitos óticos.

se opunha a "arte retiniana", uma arte que agrada à vista.

arte mais "cerebral", em que se ressaltam os aspectos mais intelectuais do labor artístico

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Movimentos Anti-Cartesianos: A MQMovimentos Anti-Cartesianos: A MQ

Ao observarmos o mundo microscópico, não há como não alterá-lo (sujeito-objeto)

O mundo microscópico é intrinsecamente imprevisível – a incerteza é o tijolo fundamental do Universo

A soma das partes é diferente do todo

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A Teoria da ComplexidadeA Teoria da Complexidade

• O Mundo Macroscópico também é quântico

• A incerteza e o não-determinismo impregnam todas as áreas do conhecimento

• Goedel (década de 30): A própria Matemática se torna incerta

• Equações não lineares

Ilya Prigogine estabelece as bases da teoria (Prêmio Nobel de 1977)

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A Matemática FractalA Matemática Fractal

• Regras simples geram fenômenos complexos

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Constante (a) – invariável, valor fixo.

Variável (x) Parâmetro de

controle (λ) – categoria intermediária entre constantes e variáveis

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Os Três Regimes da NaturezaOs Três Regimes da Natureza

REGIME DETERMINISTICO REGIME QUÂNTICO REGIME CAÓTICO

N∞

Ni+1 = Ni(1-Ni)

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Os Três Regimes da NaturezaOs Três Regimes da Natureza

REGIME DETERMINISTICO REGIME QUÂNTICO REGIME CAÓTICO

Parâmetro de controle (Parâmetro de controle () = Densidade de energia solar) = Densidade de energia solar

Atmosferas dos três principais planetas rochosos Atmosferas dos três principais planetas rochosos

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Teorias de EvoluçãoTeorias de Evolução

DarwinLynn Margulis

• Adaptacionismo

• Competição

• Acoplamento Estrutural

• Simbiose

Teoria da Endosimbiose Sequencial (SET)

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Acoplamento EstruturalAcoplamento Estrutural

Cianobactérias e liberação de oxigênio para a atmosfera

Corais e formação de lagoas costeiras

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Acoplamento Estrutural = Inseparabilidade Acoplamento Estrutural = Inseparabilidade entre sujeito e objetoentre sujeito e objeto

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GlaciaçõesGlaciações

Variação do volume de gelo nos últimos milhões de anos

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GlaciaçõesGlaciações

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Glaciações (albedo)Glaciações (albedo)

Albedo = fração da Albedo = fração da energia incidente energia incidente que que éé refletida refletida

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Efeito EstufaEfeito Estufa

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Células de BenardCélulas de Benard

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Células de BenardCélulas de Benard

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Células de Benard na AtmosferaCélulas de Benard na Atmosfera

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Instituto de Santa Fé de Fenômenos ComplexosInstituto de Santa Fé de Fenômenos ComplexosFundado em 1982 por grandes personalidades da Ciência Contemporânea, dentre eles, três “Prêmios Nóbeis”:

• Murray Gell-Mann

• Philip Anderson

• Kenneth ArrowQuestões propostas:

• Por que o combustível dos carros é a gasolina?

• Por que o design dos teclados é QWERTY?

• Por que a União Soviética colapsou repentinamente após décadas de estabilidade?

• Por que ocorrem esporadicamente extinções em massa?

• Por que o coração de todos os animais bate praticamente o mesmo número de vezes?

• Por que as pessoas valorizam a confiança mútua?

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A Mudança de ParadigmaA Mudança de Paradigma

Ciência da ComplexidadeCiência da Complexidade

• Acoplamento estruturalAcoplamento estrutural

• TotalidadeTotalidade

• Fim das certezasFim das certezas

• Visão sistêmicaVisão sistêmica

• Relação simbiótica com a Relação simbiótica com a NaturezaNatureza

• VidaVida

Ciência CartesianaCiência Cartesiana

•CausalidadeCausalidade

• FragmentaçãoFragmentação

• DeterminismoDeterminismo

• Visão especialistaVisão especialista

• Natureza a serviço do Natureza a serviço do homem .homem .

• EquilíbrioEquilíbrio

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Implicações Morais e ÉticasImplicações Morais e Éticas

• CooperaçãoCooperação

• Podemos mudar o mundoPodemos mudar o mundo

• ResponsabilidadeResponsabilidade

• Diversidade Diversidade Implicações Pedagógicas???Implicações Pedagógicas???

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Aspectos do Drama ContemporâneoAspectos do Drama Contemporâneo

Como associar uma economia eficiente com a justiça social?

Como estabelecer uma relação simbiótica entre o homem e a Terra?

Como estabelecer uma relação simbiótica entre culturas historicamente inimigas, baseadas em diferentes concepções religiosas?

Como lidar com doenças sistêmicas, tais como o câncer, as alergias e a Aids?

Como integrar ativamente os idosos à sociedade?

Como superar os vieses da criminalidade e consumo de drogas?

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Recado da Teoria da ComplexidadeRecado da Teoria da Complexidade

O que fazemos ou que deixamos de fazer modificam definitivamente a realidade – o que requer responsabilidade

Cada pessoa é única, no sentido que o Universo seria definitivamente diferente se cada um de vocês não estivesse aqui presente...

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As Leis da EconomiaAs Leis da Economia

Primeira Lei: Primeira Lei:

• Adam Smith: Oferta e Adam Smith: Oferta e ProcuraProcura

Adam Smith (1723-1790)Adam Smith (1723-1790)

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As Leis da EconomiaAs Leis da Economia

Segunda Lei: Segunda Lei:

• John Maynard Keynes: Intervenção John Maynard Keynes: Intervenção EstatalEstatal

John Maynard Keynes (1883-1946)John Maynard Keynes (1883-1946)

Queda da Bolsa NY 1929Queda da Bolsa NY 1929

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As Leis da EconomiaAs Leis da Economia

Terceira Lei: Terceira Lei:

• Daniel Kahneman: Formação de Daniel Kahneman: Formação de HábitosHábitos

Kahneman – Nobel de Economia em 2002Kahneman – Nobel de Economia em 2002

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As Leis da EconomiaAs Leis da Economia

Terceira Lei: Terceira Lei:

Robert Aumann e Thomas Robert Aumann e Thomas Schelling: Schelling:

Conflito e CooperaçãoConflito e Cooperação

Aumann e Schelling – Nobel de Economia em 2005Aumann e Schelling – Nobel de Economia em 2005

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O Caso das Tulipas HolandesasO Caso das Tulipas Holandesas

1637 - Holanda 1637 - Holanda

• O preço de uma tulipa chega ao patamar de um O preço de uma tulipa chega ao patamar de um sobradosobrado

• Boa parte da economia holandesa se apoia no Boa parte da economia holandesa se apoia no comércio de tulipas – as pessoas compravam tulipas comércio de tulipas – as pessoas compravam tulipas que nunca viramque nunca viram

• Repentinamente o valor das tulipas despenca, Repentinamente o valor das tulipas despenca, arruinando diversos investidoresarruinando diversos investidores