carta aberta - simpósio uepg 2014

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Uma carta aberta integra os gêneros textuais norteados pelo caráter argumentativo, cuja principal característica é permitir que o emissor exponha em público suas opiniões ou reivindicações acerca de um determinado assunto. Tal gênero, por sua vez, difere-se da carta pessoal, a qual trata de assuntos que dizem respeito somente aos interlocutores nela envolvidos, ao passo que a carta aberta faz referência a assuntos cujo interesse é coletivo, normalmente se referindo a um problema de consenso geral. Dessa forma, a carta aberta pode ser utilizada como forma de protesto contra esse problema, como alerta, e até mesmo como meio de conscientização da população ou de alguém com certa influência, como, por exemplo, um representante de uma entidade ou do governo, acerca da problemática em questão. É possível afirmar que a carta aberta, além da característica argumentativa, possui traços persuasivos, uma vez que a intenção de quem a redige é a de convencer o interlocutor acerca de suas ideias.

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Carta Aberta sobre o Cenário Político e Social e o Espaço da Família Contemporânea

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Uma carta aberta integra os gêneros textuais norteados pelo caráter

argumentativo, cuja principal característica é permitir que o

emissor exponha em público suas opiniões ou reivindicações acerca

de um determinado assunto.

Tal gênero, por sua vez, difere-se da carta pessoal, a qual trata de

assuntos que dizem respeito somente aos interlocutores nela

envolvidos, ao passo que a carta aberta faz referência a assuntos

cujo interesse é coletivo, normalmente se referindo a um

problema de consenso geral.

Dessa forma, a carta aberta pode ser utilizada como forma de protesto

contra esse problema, como alerta, e até mesmo como meio de

conscientização da população ou de alguém com certa influência,

como, por exemplo, um representante de uma entidade ou do

governo, acerca da problemática em questão.

É possível afirmar que a carta aberta, além da característica

argumentativa, possui traços persuasivos, uma vez que a intenção de

quem a redige é a de convencer o interlocutor acerca de suas ideias.

Carta Aberta sobre o Cenário Político e Social

e o Espaço da Família Contemporânea

Em mais de 25 anos da nova ordem constitucional,

bem como diante de mais de uma década do Código

Civil, o Direito de Família ainda permanece sendo

um dos que mais precisa – tal qual ocorre com os

arranjos familiares de maneira geral – de muitos

cuidados e atenções, como visto nesta data no âmbito

deste grupo de estudos a ele voltado.

Caros Senhores e Senhoras que se interessarem em

ler esta Carta Aberta, nós, docentes, bacharéis,

advogados, discentes e demais estudiosos do Direito

de Família, abaixo-assinados, vimos manifestar

nossa profunda preocupação com a efetividade e

aplicabilidade da nova teoria e concepção acerca

desta área do Direito, bem como dos princípios

constitucionais por parte de todas as instituições

(públicas e privadas) pertencentes a esta Nação.

E, após dedicarmos uma manhã de nossas vidas ao

estudo aprofundado de algumas questões que

permeiam esse fantástico ramo do Direito, vimos

enumerar importantes questões a seu respeito, e ora

tornamos públicas as nossas constatações. o que

faremos nos seguintes termos:

Família Rissetti

Quanto à afetividade,

atestamos que

???

Ainda com relação à

afetividade, temos que

mencionar que

???

Família Baluta

Família Haile

Por fim, com referência à

afetividade, temos que dizer

que

???

No que diz respeito à não intervenção estatal na

família, afirmamos que

???

Também quanto à não intervenção

estatal na família, constatamos que

???

Família Vella Cruz

Para arrematar, quanto à não

intervenção estatal na família,

alertamos que

???

E, também, em respeito à

função social da família,

podemos afirmar que

???

Com relação à função social da família, temos que

considerar, também, que

???

Para encerrar, mas ainda

quanto à função social da

família, asseveramos que

???

Famílias de todos nós

Esta é uma convocação a todas as instituições públicas e

privadas, bem como a todas as pessoas, sejam elas

físicas ou jurídicas, para que passem, a partir de hoje,

a entender todos os arranjos familiares como um ambiente

de afetividade, respeito e concretização dos anseios

democráticos que valorizam a dignidade, a liberdade, a

igualdade e todos os demais princípios consagrados na

Declaração Universal dos Direitos Humanos, na

Constituição e demais leis que ajudam a construir o

Brasil que queremos.

Ponta Grossa, inverno de 2014.

Ana Cláudia Valle, Ana Priscila Haile, Denival Luis, Dirce do

Nascimento Pereira, Jaqueline Dal Magro, Juliana Neiverth, Kioza

Cabral, Maria Luíza Deschamps, Mariane Pedroso, Rhani Baluta,

Rafaela Marcon Gomes Vaz, Tais Fernanda Kusma, Taís Vella Cruz,

Vinicius Rafael Rissetti, Zilda Mara Consalter.