avatares del verso alejandrino -...

46
AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO Arturo Marasso dedica varias páginas de su estudio sobre el ale- jandrino 1 a la cuestión de si este verso se formó amalgamando dos heptasílabos o si, por el contrario, el heptasílabo nació del desgajamiento del alejandrino en dos mitades. Dice que Ni- colás Antonio veía el alejandrino como "endecha doble" (7 + 7 sílabas), que otro tanto sentía fray Martín Sarmiento, y que in- cluso para Bello el alejandrino "no era un verso simple". Maras- so, p o r s u parte, se adhiere al parecer de Menéndez Pelayo: que e n e l proceso histórico "los metros compuestos han prece- dido a los simples" 2 . Por ejemplo —dice—, los heptasílabos de Sem Tob Non ay langa que passe todas las armaduras, nin que tanto traspasse como las escrituras, están "pensados" en realidad como alejandrinos: 1 ARTURO MARASSO, "Ensayo sobre el verso alejandrino", BAAL, 7 (1939), pp. 93-97 y 116-118. 2 TOMÁS NAVARRO, Métrica española, Syracuse, N . Y . , 1956, § 46, después de decir que "un dístico heptasílabo es análogo a un alejandrino con rima in- terior", añade: "[no] es seguro que el alejandrino deba considerarse como su- ma de dos heptasílabos"; y observa que el heptasílabo "figura entre los metros más antiguos en francés, provenzal e italiano, de manera que [esta] antigüedad impide considerarlo como resultado de la separación de los he- mistiquios del alejandrino". NRFH, XLIX (2001), núm. 2, 363-407

Upload: others

Post on 24-Dec-2019

14 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

A V A T A R E S D E L V E R S O A L E J A N D R I N O

A r t u r o M a r a s s o d e d i c a varias páginas de su e s t u d i o sobre e l a le ­j a n d r i n o 1 a l a cuest ión d e si este verso se f o r m ó a m a l g a m a n d o dos heptasílabos o s i , p o r e l c o n t r a r i o , e l heptasí labo nac ió d e l d e s g a j a m i e n t o d e l a l e j a n d r i n o e n dos m i t a d e s . D i c e q u e N i ­colás A n t o n i o veía e l a l e j a n d r i n o c o m o " e n d e c h a d o b l e " (7 + 7 sílabas), q u e o t r o t a n t o sentía fray Martín S a r m i e n t o , y q u e i n ­c luso p a r a B e l l o e l a l e j a n d r i n o " n o e r a u n verso s i m p l e " . M a r a s ­so, p o r su par te , se a d h i e r e a l p a r e c e r de M e n é n d e z P e l a y o : q u e e n e l p r o c e s o histór ico " los m e t r o s c o m p u e s t o s h a n p r e c e ­d i d o a los s i m p l e s " 2 . P o r e j e m p l o —dice—, los heptasí labos de S e m T o b

N o n ay langa que passe todas las armaduras, n i n que tanto traspasse como las escrituras,

están " p e n s a d o s " e n r e a l i d a d c o m o a l e j a n d r i n o s :

1 A R T U R O M A R A S S O , "Ensayo sobre el verso a le jandr ino" , BAAL, 7 ( 1 9 3 9 ) , pp . 9 3 - 9 7 y 1 1 6 - 1 1 8 .

2 T O M Á S N A V A R R O , Métrica española, Syracuse, N . Y . , 1 9 5 6 , § 4 6 , después de dec i r que " u n dístico heptasílabo es análogo a u n a le jandr ino c on r i m a i n ­ter ior " , añade: "[no] es seguro que e l a le jandr ino deba considerarse c o m o su­m a de dos heptasílabos"; y observa que e l heptasílabo " f igura entre los metros más antiguos e n francés, provenzal e i ta l iano , de m a n e r a que [esta] antigüedad i m p i d e cons iderar lo c o m o resultado de la separación de los he­mist iquios d e l a le jandr ino" .

NRFH, X L I X (2001), núm. 2, 363-407

Page 2: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

364 A N T O N I O ALATOPvRE NRFH,XUX

N o n ay lanca que passe todas las armaduras, n i n que tanto traspasse como las escrituras,

d a d o q u e " N o n ay l a n g a q u e passe" carece de " u n i d a d de p e n ­s a m i e n t o " .

Este a r g u m e n t o m e r e c e c o m e n t a r i o . L o q u e h a c e que u n a s pocas pa labras sean verso n o es l a s intax is , s i n o l a r i m a . Marasso h u b i e r a p o d i d o añadir q u e " u n a de las c op ias ant iguas de los Proverbios de S e m T o b " está escr i ta j u s t a m e n t e e n versos largos (cf. N A V A R R O , § 4 6 ) ; p e r o desde m u c h o antes de S e m T o b e l heptasí labo se había i n d e p e n d i z a d o y a d e l a l e j a n d r i n o , c o m o se ve e n l a Historia troyana en prosa y verso (ca. 1270 según M e -n é n d e z P i d a l ) . L a poes ía I V c o n s t a de a l e j a n d r i n o s ( c u a d e r n a vía ) , p e r o l a V está e n heptasí labos h e c h o s y d e r e c h o s :

¡Ay Pr iamo , m i padre, tan m a l que lo feziestes! ¡Ecuba, la m i madre , por m i m a l me pariestes!

P o r o t r a p a r t e , l a " u n i d a d de p e n s a m i e n t o " b i e n p u e d e n o ca­b e r e n u n so lo verso : " P o r nasger e n e s p i n o n o n v a l l a rosa c i e r ­t o " n o t i e n e s e n t i d o s i n e l a d v e r b i o " m e n o s " c o n q u e e m p i e z a e l verso s i g u i e n t e . H e aquí u n e j e m p l o c larís imo:

Si m i razón es bona, n o n sea despreciada porque la diz persona rafez; que m u c h a espada de fyno azero sano sab de rrota vayna salir, e de l gusano se faz la seda fina.

E n n i n g ú n verso h a y " u n i d a d de p e n s a m i e n t o " . E n todos hay e n c a b a l g a m i e n t o : despreciada\porque, persona\rafez, espada\de ace­ro, sab\salir ( ' suele s a l i r ' ) . B e r c e o se h u b i e r a q u e d a d o espanta ­d o ante estos versos, t a n v e r d a d e r a m e n t e " m o d e r n o s " .

T a m b i é n e n l a Historia troyana h a y e n c a b a l g a m i e n t o s . L e e ­m o s e n u n a c u a r t e t a q u e e l i n f a n t e T r o í l o está d e c i d i d o a m e ­terse " e n l o g a r d o '1 m a t a s s e n " , p e r o e l sujeto de "matassen" , q u e es " los g r i egos " , está a l c o m i e n z o d e l a c u a r t e t a s i g u i e n t e .

Así, p u e s , l o q u e c u e n t a es l a r i m a . B i e n p u e d e ser q u e a l g u ­n o s d e los " re f ranes q u e d i z e n las viejas tras e l h u e g o " , p o r e j e m p l o " T r a s p a r e d n i tras seto n o d igas t u secre to " , sean —co­m o c ree M A R A S S O , p p . 96-97, s i g u i e n d o a j e a n r o y — "versos sue l -

Page 3: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 365

tos d e poesías o lv idadas" , p e r o n o cabe d u d a de q u e l a r i m a nos o b l i g a a ver tales re franes c o m o p a r e a d o s de heptasí labos 3 . Y e l h e r m o s o v i l l a n c i c o " ¿Con qué l a lavaré. . .?" p u e d e i m p r i m i r s e l o m i s m o e n cuartetas de heptasílabos q u e e n dísticos a le jandr inos :

¿Con qué la lavaré la flor de la m i cara? ¿Con qué la lavaré, que vivo m a l penada? Lávanse las casadas con agua de l imones; lavóme yo, cuitada, c o n ansias y dolores 4 .

L a expres ión gráfica de los versos — l a tipografía— t i ene su p a p e l e n t o d o esto. C a d a u n i d a d rítmica, r e sa l tada a m e n u d o p o r l a r i m a , p i d e r e n g l ó n apar te . P e r o n o es conditio sirte qua non. D e h e c h o , d a l o m i s m o sent i r los Proverbios de S e m T o b y e l " ¿ C o n q u é l a lavaré. . .?" c o m o heptasí labos q u e c o m o a l e j a n d r i ­n o s c o n r i m a i n t e r n a ( c o n s o n a n t e o a s o n a n t e ) .

N o estará de más s i tuar esto e n u n c u a d r o más a m p l i o . L o que h a s u c e d i d o c o n e l heptasílabo respecto d e l a l e j a n d r i n o es aná­l o g o a l o s u c e d i d o c o n e l octos í labo respecto d e l a n t i g u o verso

j u g l a r e s c o , c o n e l tetrasílabo ("pie q u e b r a d o " ) respecto d e l octo ­sílabo y c o n e l hexasílabo respecto d e l verso de arte mayor .

E n 1815 i m p r i m i ó J a k o b G r i m m los r o m a n c e s viejos e n "dieciseisí labos" , c o n s i d e r a n d o q u e " e l g é n e r o é p i c o ex ige ver ­so l a r g o " , y M e n é n d e z P i d a l s iguió s u e j e m p l o , —decisión m u y respe tab l e ; p e r o l a v e r d a d es q u e d a l o m i s m o . O casilo m i s m o . S i o i g o r e c i t a r " R e y d o n S a n c h o , r ey d o n S a n c h o " , n o m e p r e o ­c u p a l o más m í n i m o si e l r e c i t a n t e está l e y e n d o octos í labos o dieciseisí labos; p e r o c u a n d o l e o r o m a n c e s p r e f i e r o , c o n m u ­c h o , los versos cortos . Es l a f o r m a q u e h a n t e n i d o desde "Estáse l a g e n t i l d a m a " (ca. 1421) h a s t a l a f e c h a . ( A n a d i e se le o c u r r i ­ría i m p r i m i r e n dieciseisílabos e l " M a n z a n a r e s , M a n z a n a r e s " de G ó n g o r a , cuyo p r i m e r verso n o s r e m i t e a i n i c i o s de r o m a n c e s v ie jos c o m o " R e y d o n S a n c h o , rey d o n S a n c h o " o " D u r a n d a r t e , D u r a n d a r t e " . )

E l o c tos í labo , e n g e n d r a d o p o r e l verso l a r g o h e r o i c o , e n ­g e n d r ó a su vez a l tetrasílabo. L a p r i m e r a de las poesías de l a Historia troyanacstá h e c h a e n sext i l las octosi lábicas aab/ccb:

3 D i ce Marasso que la " r i m a i n t e r n a " (seto) "no destruye el verso sino que coadyuva a su u n i d a d esencial". T o d o depende de lo que sienta el lector.

4 M A R G I T F R E N K , Corpus de la antigua lírica popular hispánica, núm. 589, lo i m p r i m e en heptasílabos.

Page 4: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

366 A N T O N I O A L A T O R R E NJRFH, X L I X

¡Ay, señor! ¡Qué companero , qué leal e qué guerrero que he yo en vos perdudo ! ¡Qué ardit e qué esforeado, qué franco e qué enseñado, qué manso e qué sesudo!

E l e s q u e m a de l a s e g u n d a poes ía p a r e c e m u y d i s t i n t o :

¡Ay qué quexa, qué quebranto, que aquexa a mí tanto,

que n o n podría más syn falla! ¡Ay qué coyta m a l apresa que m'acoyta, que me pesa

de aquesta negra batalla! ,

p e r o si se a m a l g a m a n dos a dos los tetrasílabos ("¡Ay q u é q u e ­x a , qué q u e b r a n t o ! " ) r e s u l t a u n a s e x t i l l a octosi lábica de l a m i s ­m a h e c h u r a q u e l a a n t e r i o r . O b s e r v e m o s q u e e l tetrasílabo n o se h a desga jado p o r c o m p l e t o d e l oc tos í labo , p u e s l a b i p a r t i ­c i ón de éste p r o d u c e a veces h e m i s t i q u i o s pentasilábicos, c o m o "¡Ay q u é g r a n d m a l ! " ( la i r r e g u l a r i d a d se r e m e d i a l e y e n d o e n ­tero e l oc tos í labo : " ¡Ay q u é g r a n d m a l passaredes ! " ) .

A l g o s eme jante s u c e d e e n e l p o e m a ¡Ay, Iherusalem!, c o n ­t e m p o r á n e o de l a Historia troyana en prosa y verso5: sus hexasíla-bos n o se h a n desga jado c o m p l e t a m e n t e d e l dodecas í l abo e m p l e a d o — a u n q u e s i n m u c h o r i gor— e n l a m a y o r p a r t e d e l p o e m a , q u e r e s u l t a ser, p o r c i e r t o , e l d o c u m e n t o más a n t i g u o d e l verso "de arte m a y o r " . Está h e c h o e n estrofas c o m o l a s i ­g u i e n t e :

5 Véase el texto e n NRFH, 14 (1960), pp . 244-246, y e l c omentar io de E U G E N I O A S E N S I O , "¡Ay, Iherusalem!, p lanto narrativo d e l siglo x m " , ibid., pp . 251-270.

Page 5: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 367

Estos moros perros a la casa santa siete años e medio la t ienen cercada;

n o n d u b d a n m o r i r por la conquer i r

(en Iherusalem).

D o s dodecas í labos y dos hexasí labos. P e r o e n u n verso c o m o " G r a n d e s afincanças p o n e n c o n sus lanças" e l dodecas í labo m i s m o se c onv i e r t e e n u n p a r de hexasí labos. Y esto sucede va­rias veces. L o s dodecas í labos

m a n d a n dar pregones por la christ iandad, alçan sus pendones, l l aman T r i n i d a d

s o n e n r e a l i d a d u n a c u a r t e t a de hexasí labos , c o n r i m a s conso ­n a n t e s abab. D e l a m i s m a m a n e r a , los versos

De las vestimentas fazían cubiertas, de l sepulcro santo fazían establo

s o n hexasí labos c o n r i m a a s o n a n t e aabb. O sea q u e ¡Ay, Iherusa­lem! es también e l t e s t i m o n i o más a n t i g u o de versos c o m o "Se­ñ o r G ó m e z A r i a s , / doleos de mí " , o "Siete días a n d u v e / q u e n o c o m í p a n e " (o " H e r m a n a M a r i c a , / m a ñ a n a q u e es fiesta...").

P o r ser ¡Ay, Iherusalem! u n d o c u m e n t o t a n a r c a i c o de poes ía lírica, todas sus características m e r e c e n a tenc ión . P r e d o m i n a n las r i m a s c o n s o n a n t e s , p e r o h a y m u c h a s asonantes y a b u n ­d a n las e q u i v a l e n c i a s acústicas ( c o m o patriarca/carta, sangre/ fanbrey arte/Acre). E v i d e n t e m e n t e , e l "arte poé t i ca " d e l s ig lo x m permit ía todas estas l i b e r t a d e s . P r e d o m i n a n los versos d o d e c a ­sílabos (e l f u t u r o "arte m a y o r " ) , p e r o a veces los h a y de 13 síla­bas, p o r q u e a l g u n o de los h e m i s t i q u i o s t i e n e 7 e n vez de 6, y h a s t a h a y a l g u n o s p e r f e c t a m e n t e a l e j a n d r i n o s :

l lorar noches e días, gemir e n o n d o r m i r . . . t ienen a los abades en cepo de maderos . . .

P o r l o v is to , e l p o e t a g u a r d a b a aún e n l a c a b e z a e l r e c u e r d o de l a c u a d e r n a vía. ¿Y n o será e l verso d e arte m a y o r u n vastago d e l a l e j a n d r i n o ?

M e h e e x t e n d i d o d e m a s i a d o , p e r o m e parec i ó útil l a n z a r u n a s cuantas observac iones sobre "teoría y p r a x i s " d e l verso . D e h e c h o , l o dec i s ivo es e l uso .

Page 6: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

368 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

H e n r í q u e z U r e ñ a d i s t i n g u e c u a t r o etapas e n " l a h i s t o r i a d e l a l e j a n d r i n o " : 1) s u p r o m i n e n c i a e n los siglos d e l m e s t e r de c l e ­recía; 2) su ec l ipse e n los s iglos x v a x v m ; 3) su resurrecc ión " a p l e n a l u z " e n e l ú l t imo c u a r t o d e l s ig lo x v m , y 4) su " n u e v o es­p l e n d o r " , a p a r t i r de los románt i cos . Y subcl iv ide esta c u a r t a e t a p a e n tres fases: a) de I r ia r te a Z o r r i l l a ; b) de Z o r r i l l a (1838) e n ade lante , y c) d e R u b é n Dar ío (1883) e n a d e l a n t e 6 .

E n c u a n t o a l a p r i m e r a de las c u a t r o etapas, n o sé si a l g u i e n p u e d e añadir a lgo a l o q u e se h a d i c h o . Y o , desde l u e g o , n o . P e ­r o vale l a p e n a r e f l e x i o n a r sobre l a e n o r m i d a d d e l o l v i d o poste ­r i o r . F u e u n ec l ipse t o ta l . E n l a s e g u n d a m i t a d d e l s ig lo x v i n o se c o n o c í a n i s i q u i e r a e l n o m b r e de G o n z a l o de B e r c e o . P a r e c e q u e e l ú n i c o q u e se a c u e r d a de l a c u a d e r n a vía es e l e r u d i t o a n ­t i c u a r i o A r g o t e d e M o l i n a , e l c u a l , a propós i t o d e l dístico final d e u n o de los e n x i e m p l o s d e l Conde Lucanor, h a c e e l s i g u i e n t e c o m e n t a r i o :

Usávase en tiempos [de d o n juán Manue l ] en España este géne­ro de verso largo, que es de doze, o de treze, y aun de catorze síllabas, porque hasta esto se estiende su l icencia. Creo lo toma­r o n nuestros poetas de la poesía francesa [...]. E n algunos ro­mances antiguos ytalianos y en poetas heroycos se ha l lan [también] estos versos [...]. Pudo ser que todos lo tomassen de la poesía bárbara de los árabes [...]. Los ingenios de aora, como son algo coléricos, no sufren la lerdez y espacio de esta compos­tura por parescerles muy flegmática y de poco donayre y arte, aunque en los antiguos autores da algún contento, y deve ser por la antigüedad y estrañeza de la lengua más que por el art i f i c io 7 .

E s m u y e x p l i c a b l e q u e A r g o t e d i g a q u e e l a l e j a n d r i n o —no l l a ­m a d o así p o r él, s i n o "verso l a r g o " o "verso g r a n d e " — está h e ­c h o "de 12, de 13, y aun de 14 sílabas", p o r q u e los h a y así e n las c u a t r o cuartetas d e l Poema de Fernán González q u e c i t a . ( E l g u a r ­d a e n su " m u s e o " ese a r c a i c o m a n u s c r i t o . ) L o c u r i o s o es q u e p o n g a e l o r i g e n d e l a l e j a n d r i n o e n " l a poes ía bárbara de los

6 P E D R O H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , "Sobre la h istor ia de l a l e jandr ino" , RFH, 8 (1946), pp . 1-11. Y añade: "Quizá haya que contar, si la situación actual n o se modi f i ca , u n a nueva fase [d]: desde a l rededor de 1920 los poetas e m ­p l e a n poco el a l e jandr ino , y b i e n podría eclipsarse de nuevo" .

7 G O N Z A L O A R G O T E D E M O L I N A , Discurso sobre la poesía castellana, ed. E . F. T i s c o r n i a , M a d r i d , 1926, pp . 35-39; y véase el c omentar io de T i s c o r n i a , pp . 90-100.

Page 7: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O S69

árabes". D i c e también: " Q u i e n q u i s i e r e saber l a c u e n t a y razón deste verso l e a l a Grammática española d e l m a e s t r o A n t o n i o de L e b r i x a , d o n d e e n p a r t i c u l a r se t i a c ta " , l o c u a l es falso . N o p o ­dían ser más c laras las señales de i g n o r a n c i a e n u n varón tan e r u d i t o c o m o A r g o t e de M o l i n a .

P r o b a b l e m e n t e n o c o n o c í a A r g o t e e n 1575 ( f e cha de su e d i c i ó n d e l Conde Lucerno)) las siete p r i m o r o s a s estancias de "versos f ranceses" q u e o n c e años antes había i n c l u i d o G a s p a r G i l P o l o e n s u Diana enamorada (NBAJ£, t. 7, p . 385 ) :

De flores matizado se vista el verde prado , retumbe el hueco bosque de voces deleitosas; o lor tengan más f i n o las coloradas rosas, floridos ramos mueva el viento sosegado;

el río apresurado sus aguas acreciente;

y pues tan l ibre queda la fatigada gente de l congojoso l lanto ,

moved, hermosas ninfas, regocijado canto.

S i las h u b i e r a c o n o c i d o , s e g u r a m e n t e n o habría d i c h o q u e u n a c o m p o s i c i ó n e n a l e j a n d r i n o s r e s u l t a " m u y f legmática y d e p o c o d o n a y r e y a r t e " . L o s a l e j a n d r i n o s de G i l P o l o t i e n e n d o n a i r e y arte . C e r v a n t e s d e b e de h a b e r p e n s a d o e n e l los c u a n d o h i z o d e c i r a l C u r a : " [ L a Diana de A l o n s o Pérez ] a c o m p a ñ e y acre ­c i e n t e e l n ú m e r o d e los c o n d e n a d o s a l c o r r a l , y l a d e G i l P o l o se g u a r d e c o m o si f u e r a d e l m e s m o A p o l o " .

S i g u e , e n o r d e n c r o n o l ó g i c o , e l s o n e t o q u e " e n n o m b r e de H e r a c l i o " se l ee e n los p r e l i m i n a r e s de l a Comedia intitulada Do­lería d e P e d r o H u r t a d o de l a V e r a ( A m b e r e s , 1572 ) :

Preguntadme quién soy, n o oso publ i ca l lo ; del poco que merezco nasce este temor; podría ser también de ser nuevo p intor : vos responderéis, p in tura , lo que ca l lo . . .

E l v e r d a d e r o n o m b r e d e l a u t o r e r a P e d r o de Faría, c o m o se d e s c u b r e e n u n c o m p l i c a d o acróst ico . T e n g o p a r a m í q u e era u n j u d í o de o r i g e n español e s t a b l e c i d o e n F l a n d e s de l a r g o t i e m p o atrás, y s i n c o n t a c t o c o n los españoles d e A m b e r e s . N o d a señas de h a b e r l e ído s i q u i e r a a G a r c i l a s o ; los versos q u e leía e r a n s e g u r a m e n t e franceses . ( S u o t r o l i b r o , Historia del príncipe

Page 8: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

370 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

Erasto, se impr imió también e n A m b e r e s , e n 1573.) L a Dolería tuvo otras dos e d i c i o n e s , p e r o n o e n España, s i n o de n u e v o e n A m b e r e s e n 1595 y e n París e n 1614. E n su descr ipc ión de l a p r i m e r a ed i c i ón , m e n c i o n a G a l l a r d o ese " m a l d i t o s o n e t o , c u ­yos versos apenas c o n s t a n " ; y e n l a descr ipc ión de l a 3 a e d . l o l l a m a " u n c r u e l soneto , de versos ent re castel lanos y f ranceses " 8 , —ju i c i o q u e n o t i ene v u e l t a de h o j a .

P a r a sustentar su i d e a de q u e e l "verso l a r g o " d e l Fernán González se r e m o n t a a c iertas poesías árabes "bárbaras", A r g o t e de M o l i n a p o n e c o m o e j e m p l o u n o de los var ios " cantares las t i ­m e r o s " q u e p e r s o n a l m e n t e les o y ó " a los m o r i s c o s d e l r e y n o de G r a n a d a sobre l a p é r d i d a de su t i e r r a " . D a e l texto árabe y e n s e g u i d a l o t r a d u c e e n "versos largos " . P e r o antes h a pues to o t r o e j e m p l o : u n o s "versos t u r q u e s c o s a m o r o s o s d e d i c a d o s a l a d i o ­sa de los a m o r e s q u e los turcos e n su l e n g u a l l a m a n A s i c h " . T a m b i é n aquí d a e l t ex to t u r c o y l u e g o l o t r a d u c e e n l a m i s m a f o r m a . L a traducc ión d e l c a n t a r de los m o r i s c o s está e n español n o r m a l d e l siglo x v i ( " A l h a m b r a amorosa , l l o r a n tus cas t i l l os . . . " ) , m i e n t r a s q u e l a de los versos turquescos está e n español a r ca i co ( "mis cueytas\ "esta afruentd\ " ¿qué fare?", " a l C r i a d o r acorro en esta sobrevienta')9. L a s dos t r a d u c c i o n e s c o n t i e n e n versos de 12, 13 y aun 14 sílabas; d e estos últ imos, só lo h a y dos : " G u a d i x t ie -

8 L a Dolería está en NBAE, t. 14, p p . 312-388. G A L L A R D O (Ensayo, t. 3, cois. 252-254) redactó las dos papeletas en momentos distintos. E n l a muy breve descripción de la ed. de 1572 cop ia sólo e l p r i m e r verso de l soneto; en la otra , más detal lada, c op ia e l p r i m e r cuarteto y dice , erróneamente, que el soneto no estaba en la I a ed . , s ino que es "añadidura de l a edición de París". S iempre alerta, G a l l a r d o subraya l a pa labra del en "del poco que merezco" , obvio gal ic ismo ("dupeu q u e j e mérite") . Sólo siete de los 14 versos son ale­j a n d r i n o s ortodoxos. Cf . N A V A R R O , § 127 y nota. T e n g o not i c ia de u n estudio que no he leído: N A R C I S O A L O N S O C O R T É S , " E l autor de l a comedia Dolería', en sus Anotaciones literarias, V a l l a d o l i d , 1922.

9 Estos arcaísmos desconc iertan n o poco a T i s corn ia . A p a r t e de que A r ­gote n o sabía turco —dice—, l a "composic ión" de los versos castellanos "es m u y anter ior a los t iempos d e l e rud i to sevil lano". Es raro que n o se haya da­do cuenta de que es u n a o c u r r e n c i a de l erudi to . Los versos turquescos, co­m o él mismo dice , están tomados d e l l i b ro de Bartolomé Georgiewitz , De Turcarum ritu ac cceremoniis, p u b l i c a d o a mediados d e l siglo xv i y t raduc ido m u y p r o n t o al i ta l iano . (Es u n a de las fuentes d e l Viaje de Turquía de Andrés L a g u n a : cf. M . B A T A I L L O N , Erasmo y España, 2 a ed. , pp . 672-673.) Georgiewitz p u b l i c a e l texto turco y lo traduce al latín. Pero l a " o c u r r e n c i a " es u n a t ram­pa: Argote h a q u e r i d o que esos versos e n pabla c o n f i r m e n la gran antigüe­d a d de los versos largos.

Page 9: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 371

n e m i s h i j os , G i b r a l t a r m i m u j e r " e n l a versión d e l árabe, y " ¿ Q u é faré q u e n o n p u e d o v e n c e r m e e n esta a f r u e n t a ? " e n l a d e l t u r c o .

A l c o m i e n z o de los Dos tratados, del Papa y de la Missa ( L o n ­dres , 1588) de C i p r i a n o de V a l e r a , d e s a r r a i g a d o c o m o e l a u t o r de l a Dolería ( e ra u n f r a n c i s c a n o q u e e n 1555 había h u i d o de su c o n v e n t o sev i l l ano p a r a pasarse a l p r o t e s t a n t i s m o ) , h a y dos so­netos ; e l p r i m e r o c o m i e n z a " V o s , q u e h i j os d e T r o s , n e f a n d o a r r e b a t a r . . . " , y e l o t r o " I b e r i a , este I b e r o aquí h a t r a b a j a d o . . . " ; de e l los d i c e G a l l a r d o : "Estos n i s o n sonetos n i versos" . P e r o , le ídos c o n u n p o c o de b u e n a v o l u n t a d , sí q u e s o n versos, y ale­j a n d r i n o s ; basta h a c e r h ia tos s i s temát icamente 1 0 .

E l p r i m e r p r e c e p t i s t a q u e trata d e l a l e j a n d r i n o es L u i s A l ­f onso de C a r v a l l o e n su Cisne de Apolo, p u b l i c a d o e n M a d r i d e n 1602. L o l l a m a "verso f r a n c é s " 1 1 , d i c e q u e se c o m p o n e de dos heptasílabos "ayuntados e n u n o " y c i t a e l p r i m e r verso de las es­tancias de G i l P o l o ("Esse m e p a r e c e q u e ca iga catorze p u n t o s " , c o m e n t a Z o y l o , o sea: ¡Uy, q u é p i e t a n l a r g o ! ) . E n o t r o pasaje d e l l i b r o añade C a r v a l l o q u e c o n " e l verso francés y su q u e b r a ­d o " —o sea e l heptasílabo— se p u e d e n h a c e r estancias de c a n ­c ión ; esta vez p o n e u n e j e m p l o p r o p i o —y bastante m e d i o c r e — c o n u n a d ispos ic ión casi i g u a l a l a de los versos de G i l P o l o : " A m a r s i n e s p e r a n z a l o j u z g o a g r a n l o c u r a . . . " 1 2 .

E n l a " s e g u n d a p a r t e " de las Flores de poetas ilustres, c o m p i l a ­d a e n 1611 p o r J u a n A n t o n i o Ca lderón , está e l e x c e p c i o n a l " S o n e t o e n a l e j a n d r i n o s " de P e d r o de Jesús, n o m b r e q u e a d o p ­tó P e d r o E s p i n o s a c u a n d o le d i o p o r hacerse ermitaño . V a l e l a p e n a c o p i a r l o :

1 0 G A L L A R D O , Ensayo, t. 4 , co l . 8 5 9 . Cf. también N A V A R R O , § 1 3 7 y nota. (Si G a l l a r d o dice que "no son sonetos" es a causa d e l extraño o r d e n que guar­d a n los consonantes de los cuartetos: AABB-AABB.)

1 1 D iego de Nájera y Cegrí l l a m a " troba franzesa" u n p o e m a hecho por él en eneasílabos, metro ins ignemente raro : cf. A . R. M O Ñ I N O y M . B R E Y , Ca­tálogo de los mss. de la H.SA., t. 2 , p. 3 0 2 .

1 2 L u i s A L F O N S O D E C A R V A L L O , Cisne de Apolo, ed . A . Porqueras Mayo , M a ­d r i d , 1 9 5 8 , pp . 1 9 2 y 2 6 1 . También FELIPE N U N E S m e n c i o n a los "versos fran-cezes" (Arte poética e da pintura, L i s b o a , 1 6 1 5 , f o l . 5 ) y c o p i a e l e jemplo de Carval lo . (Nunes , lector sagaz, es e l único preceptista d e l siglo de oro que presta atención a las gracias métricas de Cervantes: los "versos troncados" , fo l . 6 : " S i de l legarte a los bue- . . . " , y e l ovi l le jo , fo l . 1 7 : "¿Quién menoscaba mis bienes?")

Page 10: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

372 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

C o m o el triste pi loto que por el mar incierto se ve, con turbios ojos, sujeto de la pena sobre las corvas olas que, vomitando arena, lo t ienen de la espuma salpicado y cubierto,

cuando sin esperanza, de espanto medio muerto , ve el fuego de Santelmo luc i r sobre la antena y, adorando su lumbre , de gozo el a lma l lena, hal la su nao cascada surgida en dulce puerto,

así yo el mar sulcaba de penas y de enojos, y con tormenta fiera, ya de las aguas hondas medio cubierto estaba, la fuerza y luz perdida ,

cuando miré la l u m b r e ¡oh V i r g e n ! de tus ojos, con cuyos resplandores quietándose las ondas, llegué al dichoso puerto donde escapé la vida.

Este soneto q u e d ó h u n d i d o e n l a o s c u r i d a d hasta 1 8 9 6 1 3 , d e m a n e r a q u e n o p u d o c o n o c e r l o e l e n c i c l o p é d i c o J u a n C a r a -m u e l y L o b k o w i t z , q u e e n su Rhythmica ( R o m a , 1665) , a l t ratar d e los "dodecas í labos" , c o m o él l l a m a a los a l e j a n d r i n o s , p o n e c o m o e j e m p l o u n sone to e n francés: e l ep i ta f i o de L o p e de V e ­g a p o r " M a d a m e A r g e n i s " 1 4 .

M e n é n d e z P e l a y o , c u y o a b o r r e c i m i e n t o d e l a l e j a n d r i n o co ­mentaré más ade lante , d i c e d e l s oneto de E s p i n o s a : " M e p e r m i ­tiréis q u e le c o n s i g n e [= r e p r o d u z c a ] aquí , p a r a q u e si tales sonetos l l e g a n a a c l i m a t a r s e , que lo dudo, c u e n t e n a l o m e n o s c o n algún a n t e c e d e n t e e n n u e s t r a f l o r a poé t i ca n a c i o n a l " . L a i n f l u e n c i a de u n a flora g a b a c h a es i n n e c e s a r i a . (¡Y esto se escr i ­b i ó e n 1 9 0 7 ! ) 1 5 .

1 3 L o publicó Francisco Rodríguez Marín en su ed. de la Segunda parte de las Flores de poetas ilustres de España, Sevi l la , 1896, p. 245. (E l manuscr i to se i n t i t u l a s implemente Flores de poetas.)

1 4 Está en la Fama pósthuma: A la vida y muerte de... Lope de Vega Carpió, M a d r i d , 1636, fo l . 132r. Sobre las doctr inas métricas de C a r a m u e l puede verse A . A L A T O R R E , "Ava tares barrocos d e l r omance" , NRFH, 26 (1.977), pp . 353-359.

1 5 M A R C E L I N O M E N É N D E Z P E L A Y O , Estudios y discursos de crítica histórica y lite­raria, ed . de M a d r i d , 1942, t. 5, p. 46. Obv iamente , esta estrechez de cr i ter io o parti-pris le impidió a d o n M a r c e l i n o leer de veras el soneto. T a l vez se l i m i ­tó a pasar la vista p o r él. Y el soneto es muy bueno , o r i g ina l p o r su metro , desde luego, pero también p o r la estructura de l discurso: los encabalga­mientos son m u y sabios, y e l soneto todo constituye u n a oración cont inua : "Así c omo el p i lo to de u n barco destrozado p o r la tempestad, cuando ya desespera de salvarse, ve de p r o n t o e l t ranqu i l i zador fuego de Sante lmo , así naufragaba yo en m e d i o de las tormentas mundanas cuando tú ; oh V i r g e n !

Page 11: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO ALEJANDRINO 873

S i los a l e j a n d r i n o s de E s p i n o s a s o n u n a r a r e z a , r e s u l t a n e n c a m b i o m u y natura les los de A m b r o s i o de Salazar , c u y a i n f a t i ­g a b l e a c t i v i d a d se desarrol ló t o d a e n F r a n c i a . H e aquí dos dys-tiques de l a " V i d a d e l a u t o r " a n t e p u e s t a a l Espexo general de la gramática ( R o u e n , 1614) :

.. .Y después, no sabiendo lo que de mí sería, me vine aquí a Rouán por u n a fantasía, do he enseñado a muchos la lengua de Castil la, y me entretengo entre ellos por grande maravilla.

T a m b i é n G ó n g o r a h i z o a l e j a n d r i n o s . S i n a d i e p a r e c e h a ­b e r l o n o t a d o es s e g u r a m e n t e a causa de l a tipografía. M e r e f i e r o a l a h e r m o s a canc i ón " V u e l a s , o h t o r t o l i l l a . . . " , escr i ta e n 1602 y p u b l i c a d a e n 1605 e n las Flores de E s p i n o s a , cuyas estrofas, i m ­presas c o m o o c h o heptasí labos (e l 1, e l 4 y e l 7 a n ó m a l a m e n t e sueltos) y u n endecas í labo a l f i n a l , d e b i e r a n e n r e a l i d a d i m p r i ­m i r s e así:

Vuelas, o h tortol i l la , y al t ierno esposo dejas en soledad y quejas.

Vuelves después g imiendo ; recíbete arrul lando , lasciva tú si él b lando .

Dichosa tú m i l veces, que con el p ico haces dulces guerras de amor y dulces paces...

E n e fecto , los tres heptasí labos sueltos n o s o n s ino los p r i m e r o s h e m i s t i q u i o s de sendos a l e j a n d r i n o s .

" E s t a dulc ís ima c a n c i ó n —dice S a l c e d o C o r o n e l e n s u e d i ­c i ó n de Góngora— m e r e c e n o p o c a est imación; es u n a de las más n u m e r o s a s y suaves q u e se p u e d e n h a l l a r e n n u e s t r a l e n ­g u a , n i sé q u e n i n g u n a de las i ta l i anas l a e x c e d a " . S e d a ñ o , q u e l a i n c l u y e e n su Parnaso ( t o m o 9, 1778, p p . 368-370) , l a ve c o m o " u n a espec ie de anacreónt i ca de las q u e c o n más t e r n u r a de ar ­g u m e n t o y s u a v i d a d de est i l o p u d o p r o d u c i r [ G ó n g o r a ] c u a n ­d o q u i s o segu i r e l c a m i n o l l a n o y a n c h u r o s o de l a p u r e z a d e l l e n g u a g e , y p o r esta p a r t e c o m p a r a b l e a las más d u l c e s odas

m e hiciste ver tu luz" . A Esp inosa le gustaba exper imentar e innovar : es u n o de los inventores ( cuando n o el inventor ) d e l metro de silva. Cf. A . A L A T O ­RRE, "Quevedo : de la silva al ovi l le jo" , Homenaje a Eugenio Asensio, M a d r i d , 1988, pp . 20-22.

Page 12: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

374 A N T O N I O A l A T O R R E NRFH, X L I X

d e V i l l e g a s , M e d r a n o , L i ñ á n y F r a n c i s c o d e l a T o r r e " (ibid., p. x l v i ) 1 6 . N a v a r r o n o l a v e c o m o anacreóntica, s i n o c o m o endecha " e n estrofas a b b c d d f F " ( e n d e c h a , a d e c i r v e r d a d , s i n m u c h o q u e ver c o n las v e r d a d e r a s e n d e c h a s , q u e s o n r o m a n c i l l o s ) .

C o n este a g r u p a m i e n t o de versos de 14-7, 14-7 y 14-11 síla­bas, G ó n g o r a parece h a b e r q u e r i d o e m u l a r los "versos franceses" de G i l P o l o , c u y a Diana e r a u n a de las c u m b r e s i n d i s c u t i d a s de " l o b u c ó l i c o " ; p e r o r e d u j o e l tamaño de las estancias , h a c i e n d o , e n c o n s e c u e n c i a , más c o m p a c t o e l d i s curso p o é t i c o , más q u i n ­taesenc iado . E l t e m a n o t i ene o r i g i n a l i d a d a l g u n a ( e ra u n o de los lugares c o m u n e s de l a lírica p a s t o r i l , y L o p e d e V e g a l o usó m u c h o ) ; p e r o también d e l t e m a h a sacado G ó n g o r a u n a " q u i n ­taesenc ia" . ( E l endecas í labo final de l a p r i m e r a es t ro fa es, co­m o observó G a l l a r d o , u n h o m e n a j e a Tasso : dolciguerre d'amore dolcipaci > " d u l c e s guerras de a m o r y d u l c e s p a c e s " ) .

E n su ed i c i ón de Canciones y otros poemas en arte mayor áe G ó n ­g o r a (1990) , José María M i c o d i ce de "Vue l as , o h t o r t o l i l l a " : "Es u n a estrofa m u y p e c u l i a r , de l a q u e n o c o n o z c o otros e jemplos : tres versos sueltos ( I o , 4 o y 7 o ) seguidos de sendos pareados " . E n r e a l i d a d sí se c o n o c e n otros e jemplos : las dos i m i t a c i o n e s que se r e c o g e n e n e l Cancionero de 1628: l a "Canción a u n n a u f r a g i o " de García de P o r r a s : " R o m p e segura nave e l c a m p o c h r i s t a l i n o , / y c o n alas de l i n o . . . " (ed. B l e c u a , p p . 483-484) y u n a n ó n i m o " E n ­t i e r ro de C h r i s t o e n Qaragoga" : " D e l d i f u n t o m o n a r c a d e l c laro firmamento / e l cadáver s a n g r i e n t o . . . " (ibid., p p . 372-374) . N a d a d e l o t r o m u n d o , p e r o a l m e n o s a c r e c i e n t a n u n p o c o e l n ú m e r o de a l e j a n d r i n o s h e c h o s e n e l s iglo de o r o .

B i e n visto, y a e n l a c o m p o s i c i ó n " M o r i s t e , n i n f a b e l l a . . . " , de 1594, había h e c h o G ó n g o r a u n o s a l e j a n d r i n o s "t ipográficamen­te d is f razados" de e n d e c h a , c o m o se ve si los i m p r i m i m o s así.

Moriste , n in fa bel la , en edad floreciente; que la muerte entre flores se esconde, cual serpiente. . .

S o n 42 a l e j a n d r i n o s c o n u n a so la r i m a c o n s o n a n t e 1 7 .

1 6 E l j u i c i o de Sedaño, c o m o es natura l , exhala u n fuerte tufo de "estéti­ca neoclásica": distinción entre u n Góngora tenebroso y u n Góngora no só­lo "accesible", s ino leído y ce lebrado. Son , p o r otra parte , los t iempos de l a proliferación de "anacreónticas". Meléndez Valdés n o tardará e n hacer su aparición.

1 7 C r e o que Góngora fue e l p r i m e r o que h izo romances e n heptasíla-bos, pues e l r o m a n c i l l o "De tus rubios cabellos, / Dórida ingrata mía. . ." ,

Page 13: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO ALEJANDRINO 375

( O t r o p o e m a g o n g o r i n o q u e t i ene q u e ver c o n l a tipografía es "Mátanme los celos de a q u e l a n d a l u z " , i n c l u i d o p o r Millé e n ­tre las " c o m p o s i c i o n e s de arte m a y o r " , p e r o m a l , p u e s n o s o n s ino s e g u i d i l l a s 1 8 i m p r e s a s e n versos largos . Es caso c o n t r a r i o a l de " V u e l a s , o h t o r t o l i l l a " y " M o r i s t e , n i n f a be l la " . )

A d i f e r e n c i a de los de G ó n g o r a , i g n o r a d o s p o r e s c o n d i d o s , los a l e j a n d r i n o s de A l o n s o C a r r i l l o ( c o m b i n a d o s c o n heptasíla-bos) s o n b i e n c o n o c i d o s . S i r v e n de " a r g u m e n t o " a l Libro de la erudición poética de su h e r m a n o L u i s . E n l a p r i m e r a e d i c i ó n , de 1611, los a l e j a n d r i n o s se i m p r i m e n c o m o versos largos , m i e n ­tras que e n l a s e g u n d a , de 1613, se f r a g m e n t a n e n heptasílabos: l o q u e e r a p r i m e r o u n a p e q u e ñ a " s i l v a " de a l e j a n d r i n o s y e n d e ­casílabos (sueltos todos) q u e d ó c o n v e r t i d o e n o t r a de endecasí ­labos y heptasí labos (sueltos también, p o r s u p u e s t o ) 1 9 .

Después de los de C a r r i l l o (1611) y los de A m b r o s i o de Sa lazar (1614) , los a l e j a n d r i n o s de l e n g u a española s u f r e n e l c o n o c i d o ec l ipse t o t a l 2 0 (y larguís imo: de u n s ig lo y dos t e r c i o s ) . P e r o c u a n d o r e a p a r e c e n , e n 1774, l o h a c e n de m a n e r a m u y espec­tacu lar . E n ese a ñ o se i m p r i m i ó e n S e v i l l a l a p r i m e r a e n t r e g a de las Poesías filosóficas en verso pentámetro, c o m p u e s t a s p o r " e l P o e t a Fi lósofo" . S i e m p r e se s u p o q u e éste e r a u n c lér igo r a d i c a ­d o e n S e v i l l a , d e n o m b r e C á n d i d o María T r i g u e r o s , m u y " a m i ­go de n o v e d a d e s " , y c o n n o pocas p u n t a s de herej ía. A causa de t a n l a r g o e c l i p se , e l a l e j a n d r i n o e r a totalmente d e s c o n o c i d o e n

atr ibuido a G u t i e r r e de C e t i n a , es a todas luces espurio . L o s romances "So­bre unas altas rocas" ( 1 6 0 0 ) , " E n tanto que mis vacas" ( 1 6 0 1 ) y "Celosa estás, la niña" ( 1 6 0 8 ) , son heptasílabos, pero sus rimas son asonantes; p o r otra parte, " T e n d i e n d o sus blancos paños" ( 1 5 9 1 ) y "Despuntado he m i l agujas" ( 1 5 9 6 ) t i enen u n a sola r i m a consonante (de carácter grotesco: respectiva­mente -etey -ote), pe ro n o son heptasílabos.

1 8 Las únicas que h i zo Góngora. ¿Serán p a r o d i a de las muchas que hizo L o p e de Vega?

1 9 " L a corrección —dice M A R A S S O , p. 7 9 — es probab lemente desacertada; [el autor] se propuso escr ibir versos de carácter epigramático, pues no l le ­

van r i m a , y c o m b i n ó endecasílabos c o n ale jandrinos , e n esos años, p o r 1 6 1 0 , en que más de u n j o v e n pensaría en l a renovación métrica". B i e n d i ­cho , pero esa renovación estaba ya en m a r c h a , testigo Góngora.

2 0 " D e b e n añadirse —dice N A V A R R O , § 1 9 8 — los a le jandrinos que se ha ­l l a n en los estribi l los de dos vi l lancicos de sor J u a n a Inés de C r u z " (ed. A . Méndez Planearte , t. 2 , núms. 2 1 9 y 2 4 3 ) . Y o no creo que d e b a n añadirse. N o cuentan: son ale jandrinos m u y accidentales, revueltos además c o n dode­casílabos de 7-5 sílabas (metro de seguidi l las) .

Page 14: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

376 A N T O N I O A l A T O R R E NRFH, X L I X

e s p a ñ o l 2 1 . L o s lectores cu l tos es taban b i e n f a m i l i a r i z a d o s c o n e l alexandrin francés, p e r o hasta e l los i g n o r a b a n q u e h u b i e r a a l e j a n d r i n o s españoles . L o n o t a b l e de T r i g u e r o s es su categóri­c a af irmación de ser e l c r e a d o r de u n verso n u e v o . Sabe que a l ­g u n o s dirán: " ¡Bah, o t r a m o d a f r a n c e s a q u e se nos c u e l a e n España!" ; p e r o n o es así: ese verso l o h a d i s c u r r i d o él, t o m a n d o c o m o d e c h a d o e l pentámetro l a t i n o ; p o r eso l o b a u t i z a c o m o pentámetro español2-. Está c o n v e n c i d o d e q u e tanto l a m a t e r i a c o m o l a f o r m a v a n a toparse c o n res istenc ias , pues "este género d e poes ía [f i losófica] es n u e v o , y l o es también e l m e c a n i s ­m o d e l verso" . Y se le o c u r r e u n a c o m p a r a c i ó n : " Q u a n d o pasó d e I ta l ia a España e l verso endecas í labo , c r e o q u e tendría sus o p o s i t o r e s " , p e r o a l fin triunfó. Así p u e s , ¿ p o r q u é n o esperar l o m i s m o de este i n v e n t o suyo, q u e t i e n e " e l mér i to de ser más m a g e s t u o s o " q u e e l mismís imo endecas í labo? Y t e r m i n a : "Sea c o m o f u e r e , yo soy el fundador de esta aldeüla; c o m o ta l le h e pres ­c r i t o sus leyes m u n i c i p a l e s " .

E l p o e m a i n i c i a l , " E l H o m b r e " , es paráfrasis d e l Essay on Man d e l n a d a cató l ico A l e x a n d e r P o p e , q u e después de ser a d ­m i r a d o e n E u r o p a d u r a n t e c u a r e n t a años se d e j a b a p o r fin es­c u c h a r e n E s p a ñ a 2 3 . C o m i e n z a así:

D i m e , sublime Pope, tú, reflexivo genio, que unes con arte tanto el j u i c i o y el ingenio , br i tano Horac i o , d ime, tú que con tal cuidado, tú que con tal acierto al H o m b r e has estudiado. . .

2 1 G a b r i e l Álvarez de T o l e d o Pe l l i c e r y de T o b a r (1662-1714), nieto de l famoso Josef Pe l l i cer y de T o b a r , y pedante c o m o él, dedicó " A u R o i Catho -l i q u e " (o sea al recién instalado Fe l ipe V ) u n soneto en ale jandrinos, pero en francés: "Héros en q u i le C i e l a fait u n assemblage. . . " (Obras pósthumas poé­ticas, M a d r i d , 1744, pp . 14-15).

2 2 F R A N C I S C O A G U I L A R F I Ñ A E , Un escritor ilustrado: Cándido María Trigueros, M a d r i d , 1987, ded ica a las composic iones de l Poeta Filósofo las pp . 135-152. E l proyecto de Tr igueros "comprendía más de veinte largos poemas, de los que sólo se p u b l i c a r o n trece". A g u i l a r Piñal h a tenido la pac ienc ia de contar los a le jandrinos que hay en esos trece poemas: ¿suman 17 824!, y eso que aquí n o entran dos que están fuera de la serie: San Felipe Neri al clero (1775) y El viaje al cielo (1777). A g u i l a r Piñal, cuyo l i b r o me h a servido m u c h o , pare­ce o lv idar la traducción de los l ibros I - I I I y parte de l TV de la Eneida, hecha as imismo en ale jandrinos : véase M E N É N D E Z P E L A Y O , Bibliografía hispano-latina clásica, ed . de 1952, t. 8, pp . 379-380.

2 3 M E N É N D E Z P E L A Y O , Estudios y discursos..., t. 6, pp . 26-29, se o cupa de dos traducc iones más tardías: la de A n t o n i o Fernández Palazuelos (¡un jesuita!) y l a d e l ecuator iano José Joaquín O l m e d o .

Page 15: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 377

E n los p e l i m i n a r e s d e l p o e m a I V ( " L a m o d e r a c i ó n " ) hay u n a " A d v e r t e n c i a d e l e d i t o r [Juan N e p o m u c e n o González de L e ó n ] a l p ú b l i c o sobre e l g é n e r o de versos d e estos p o e m a s " . C u e n t a q u e " u n sabio c o n m u c h a razón f a m o s o " le m a n d ó u n a c a r t a q u e dec ía q u e versos c o m o ésos se habían h e c h o en l a E d a d M e d i a , según c o n s t a b a e n c i e r t o m a n u s c r i t o c o n s e r v a d o e n l a g r a n b i b l i o t e c a d e l E s c o r i a l . E l e d i t o r le most ró a l a u t o r l a c a r t a d e l " sab io f a m o s o " (que resultó ser e l e r u d i t o F r a n c i s c o Pérez Bayer ) y T r i g u e r o s rep l i có :

E n efecto, los versos [de cuaderna vía] son. . . de l mismo metro que yo, inadvertidamente, proponía como invento nuevo, mas quizá no dexaré por eso de ser inventor de los pentámetros castellanos tales co­m o los uso ... [Me alegro, sí, de saber que ya existían en español y que no son imitación francesa]. Yo , entretanto, n i los he imitado de nuestros antiguos n i los he mendigado de nuestros vecinos. Q u a n -do estudiaba la lengua latina, sin conocer n i nuestra poesía n i nues­tros poetas, y sin saber otra lengua que muy mal la de m i patria, tra-duxe algunas odas de Oracio en este género de versos, los quales hice a imitación de los pentámetros latinos.

T r i g u e r o s estaba resue l t o a n o d a r s u b r a z o a t o r ce r . E n 1775, apenas u n a ñ o después de i n i c i a d a l a pub l i cac ión

d e las Poesías filosóficas, se i m p r i m i e r o n p o s t u m a m e n t e las Me­morias para la historia de la poesía y poetas españoles de fray Martín S a r m i e n t o (+1771), e l c u a l d e d i c a n o p o c a a tenc ión a B e r c e o , ese p o e t a a r c a i c o y d e s c o n o c i d o , y p o r p r i n c i p i o de cuentas se ve o b l i g a d o a e x p l i c a r e n q u é m e t r o escribió sus obras :

A estos versos llamó el Cysne de Apolo [o sea Carvallo] versos fran­ceses, porque los usaron y usan; y los franceses los l laman alejandri­nos... Yo l lamara castellanos a estos versos... , pues las poesías antiquísimas que nos h a n quedado están en este metro . . . ; y so­bre todo se debían l lamar versos de Berceo.

E s t o , a ñ a d i d o a l señalamiento d e Pérez B a y e r , causó f isuras e n l a s e g u r i d a d de T r i g u e r o s . D e j ó de p r o c l a m a r s e i n v e n t o r , p e r o a h o r a q u i s o hacerse pasar p o r u n e r u d i t o a l c o r r i e n t e de las cosas: "Sé m u y b i e n d ó n d e v i o e l s eñor Pérez B a y e r o d ó n ­d e t o m ó l a n o t i c i a hoy tan común e n t r e los e r u d i t o s , q u a n t o sa­b e n q u e desde e l t i e m p o d e l C i d has ta e l de d o n j u á n II [!] n o se p o e t i z a b a e n o tros versos" . A l g o de g l o r i a le q u e d a , s i n e m ­b a r g o : l a n o v e d a d de esos versos h o y , e n l a repúbl i ca l i t e r a r i a

Page 16: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

378 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

a c t u a l ; p r u e b a de e l l o es e l escándalo q u e se h a susc i tado . L o d i ce así e n e l p r ó l o g o de El viaje el cielo (1777) , d e d i c a d o a C a r l o s III " c o n m o t i v o d e l f e l i z p a r t o de l a P r i n c e s a N u e s t r a Señora" :

Tengo cuidadosamente observado que solamente se disgustan del verso pentámetro, o sea verso de Berceo, los que no saben leer; aquellos que leen como conviene, o le han oído leer de este mo­do, le juzgan armonioso , magestuoso y digno. Por estas calidades le he escogido para u n asunto tan sublime,

o sea e l p a r t o de l a p r i n c e s a . ( C l a r o q u e a todos los i l u s t r a d o s les i m p o r t a b a c o n t a r c o n e l favor d e l m o n a r c a . )

T r i g u e r o s , q u e e n " E l H o m b r e " a r r e m e t e c o n t r a los n o b l e s , casta f r i v o l a e inútil —"Sus c e l e b r a d o s padres , q u e t a n útiles f u e r o n , / d e r e c h o de n o ser lo p o r h e r e n c i a les d i e r o n . . . " — , za ­h i e r e d e l m i s m o m o d o , e n San Felipe Neri al clero, a l a n e g r a m a ­sa de curas y f ra i les :

Sed útiles a todos: en la h u m a n a j o r n a d a ¿qué sirve a Dios , n i al m u n d o , qu ien no sirve de nada? ¿Seréis acaso dignos de ser más venerados porque, en ocio indolente y oscuro sepultados, a la sociedad toda sirváis de inútil peso?...

N a t u r a l m e n t e los i l u s t r a d o s , y e n espec ia l los d e l c í r cu lo de O l a v i d e —los " r o j i l l o s " de entonces—, a p l a u d i e r o n a T r i g u e ­r o s 2 4 . E n c a m b i o , e l m u y r e a c c i o n a r i o J u a n P a b l o F o r n e r l o ata­c ó f e r o z m e n t e . A l final de las Exequias de la lengua castellana se l l e v a a cabo u n g r a n a u t o de fe c o n var ios "detestables abor tos

2 4 A G U I L A R P I Ñ A L , p. 1 5 1 , c ita a c ierto R a u l i n d'Essars, que dice en u n a carta de 1 7 8 3 (¿dirigida a Olavide? ) : " Q u a n t à vos poètes, j e n ' e n voudrois que ceux q u i ressemblent au Poète Philosophe p o u r la clarté et l a pureté. . . N o u s n'avons plus de C o r n e i l l e s . . . [etc.], pas u n poète à c o m p a r e r à votre Filósofo. Les anglois m ê m e doivent dans son genre le mettre au dessus de l e u r P o p e " (!). — U n a d m i r a d o r constante de Tr igueros fue J u a n N e p o m u c e -n o González de León, ed i tor de las Poesías filosóficas, que en el pró logo de " E l H o m b r e " le sugería a Sedaño, cuyo Parnaso estaba en curso de pub l i ca ­c ión, i n c l u i r e n él a este astro naciente , que es " u n j o v e n castellano, educa­do en Sevi l la" . (Tr igueros , nac ido en Orgaz , prov inc ia de T o l e d o , tenía 3 8 años en 1 7 7 4 . ) —Sedaño decidió , sensatamente, exc lu i r d e l Parnaso a los poetas vivos. Los únicos d e l siglo xvm que hay en él, Luzán y "Jorge Pi t i l las" , e r a n ya di funtos.

Page 17: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 379

de l a b a r b a r i e " . U n o de los g a n a p a n e s q u e actúan de v e r d u g o s a r r o j a a l a h o g u e r a , "descuart izándolo antes" ,

u n rol l izo tomo de versos alejandrinos en frígidísimo y barbarísi­m o romance, cuyo autor tuvo la moderación de apellidarse poeta filósofo...

L a rancia novedad de la poesía a le jandrina mereció solemní­simos silbos de la mosquetería del Parnaso, v iendo que los cuatro martillazos que a unas mismas distancias, en cada dos versos, des­carga la tal poesía sobre la pobre oreja española, destruían en el la la varia y fecunda armonía de nuestra l engua . . . , y desde lue­go convinieron en que u n poeta filósofo que desempeñaba su tí­tulo echando por tierra la gala, soltura y belleza de nuestros números, debía tener u n a filosofía ore juda y u n a poesía muy ma­chacona. . . [etc.].

E l r e p u d i o estético es e n e l f o n d o , c o m o sue le s u c e d e r , u n re­p u d i o i d e o l ó g i c o . M e n é n d e z P e l a y o , t a n r e a c c i o n a r i o e n sus t i e m p o s c o m o F o r n e r e n los suyos, m e t e n a t u r a l m e n t e a T r i ­g u e r o s e n e l i n f i e r n o de los Heterodoxos; y, n a t u r a l m e n t e t a m ­b i én , a r r e m e t e c o n t r a sus pentámetros : " N o p u e d e darse cosa más a b o m i n a b l e y p r o s a i c a : los l l a m a d o s pentámetros s o n ale­j a n d r i n o s p a r e a d o s a l a f rancesa . ¡Gran p r o g r e s o h a c e r re t roce ­d e r n u e s t r a métr ica a l a quaderna vía de G o n z a l o de B e r c e o y a l m a r t i l l e o a c o m p a s a d o d e l m e s t e r d e c l e r e c í a ! " 2 5

Más q u e e l " m a r t i l l e o " (que p o r l o m e n o s le h a c e p e n s a r e n B e r c e o , esa b o n i t a a n t i g u a l l a ) , l o q u e m o l e s t a a d o n M a r c e l i n o es l a d ispos ic ión e n dísticos. D i c e a c o n t i n u a c i ó n : " P o r e n t o n ­ces n a d i e siguió a T r i g u e r o s ; p e r o c o m o n o h a y e x t r a v a g a n c i a q u e n o t e n g a eco , las parejas de a l e j a n d r i n o s h a n r e s u c i t a d o e n n u e s t r o s días p o r t o r p e imitac ión f r a n c e s a , sobre t o d o e n P o r ­t u g a l , d o n d e A n t o n i o F e l i c i a n o de C a s t i l h o y su h i j o y sus a m i ­gos l o h a n v u e l t o a p o n e r de m o d a " .

Este párrafo m e r e c e c o m e n t a r i o . L o q u e i n m e d i a t a m e n t e salta a l a v ista es e l d e s o r b i t a d o partí pris de d o n M a r c e l i n o . ¡ Q u é o d i o p a r a t o d o l o q u e h u e l a a f r a n c é s ! 2 6 . Es l a m i s m a

2 5 Historia de los heterodoxos españoles, ed . de 1947, t. 5, p. 410. Pero d o n M a r c e l i n o se interesó en el " invento" de Tr igueros , pues mandó copiar para su b ib l i o teca e l tratado De la rima de d o n Cándido María, manuscr i to de la C o l o m b i n a de Sevil la: cf. BBMP, 39 (1963), p. 373.

2 6 Véase también lo que dice en su Bibliografía hisp.-lat. clás., ed. cit., t. 9, p. 233: l a traducción de las Geórgicas de V i r g i l i o p o r A . F. de Cast i lho (1867)

Page 18: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

380 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

i n q u i n a q u e mostrará f r e n t e a los m o d e r n i s t a s , esos "pájaros t r o p i c a l e s " a f rancesados q u e a veces se d e s c u e l g a n p o r M a ­d r i d 2 7 . S i e n 1880 ( f e cha d e los Heterodoxos) u n o de esos pájaros h u b i e r a escr i to e i m p r e s o y a e l Coloquio de los Centauros, M e -n é n d e z P e l a y o l o habría p u e s t o i r r e m i s i b l e m e n t e e n l a p i c o t a . E n 1880 p u e d e d e c i r todavía, c o n u n s u s p i r o de a l i v i o , q u e e n España n a d i e , f u e r a de T r i g u e r o s , h i z o parejas de a l e j a n d r i ­nos : e l c o n t a g i o — p o r q u e e r a c o m o si los dystiques f u e r a n p o r ­tadores de g é r m e n e s v o l t e r i a n o s y l i ber tar i os— só lo había l l e g a d o a P o r t u g a l 2 8 .

L o más n o t a b l e es l a a f i rmación de q u e " p o r e n t o n c e s nadie siguió a T r i g u e r o s " , nadie h i z o p a r e a d o s de a l e j a n d r i n o s . L o q u e ocurr i ó fue j u s t a m e n t e l o c o n t r a r i o . E n v e r d a d , d o n M a r ­c e l i n o q u i e r e engañarse a sí m i s m o ; n o p o d í a i g n o r a r q u e I r i a r -te, a m i g o de T r i g u e r o s , incurr ió p o r ese " e n t o n c e s " (1782) e n los a b o r r e c i b l e s dísticos (fábulas V I I y X ) :

E n cierta catedral u n a campana había que sólo se tocaba algún solemne día...

Yo leí, no sé dónde, que en la lengua herbolar ia , saludando al tomi l l o l a h ierba parietar ia . . .

E n 1892 dedicará M e n é n d e z P e l a y o c i e r t a a tenc ión a o t r o s e g u i d o r de T r i g u e r o s , e l p a t r i o t a c h i l e n o C a m i l o H e n r í q u e z (1763-1825) , a u t o r de u n p o e m a e n "pentámetros " q u e co­m i e n z a :

es " l a mejor que hay en portugués"; p o r desgracia "tuvo Cast i lho el m a l gus­to de hacer su traducción e n ale jandrinos pareados, into lerable para todo oí­do peninsular. T a l fue la manía de sus últimos años, y lo peor es que h a tenido imitadores y discípulos". —Del f ragmento de las Geórgicas t raduc ido p o r e l p e r u a n o Paz-Soldán (también 1867) n o dice nada d o n M a r c e l i n o (ibid., p. 224), quizá porque n o está e n pareados. —Sobre los pareados de T r i g u e ­ros véase también esa Bibliografía, t. 8, pp . 218-219 y 379-380.

2 7 Car ta a J u a n Es te l r i ch que cito e n m i edición de la Juana de Asbaje de A m a d o Ñervo, México , 1994, p p . 188-189, nota.

2 8 C o n idéntico suspiro de alivio dirá (en sus Orígenes de la novela) que la Lozana andaluza, " l i b r o i n m u n d o y feo", fue gracias a Dios " u n a producc ión aislada": n o dejó h u e l l a a l guna " e n nuestra l i teratura" . Cf. B . W . W A R D R O P -PER, " L a novela c o m o retrato" , NRFH, 7 (1953), p. 475, c on las notas. — E n mis "Avatares barrocos d e l r omance " , NRFH, 26 (1977), p. 412, nota , co­m e n t o e l desdén de Menéndez Pelayo p o r cierto "nuevo metro " que usó sor J u a n a , y l a p u l l a que a este propósito les lanza a los "vates modernistas" .

Page 19: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 381

Los talentos de C h i l e yo te vi que aplaudías, pero su sueño y ocio sempiterno sentías.. . 2 9 .

V i é n d o l o b i e n , desde T r i g u e r o s has ta h o y n o h a h a b i d o so­l u c i ó n de c o n t i n u i d a d e n l a h i s t o r i a d e l a l e j a n d r i n o : después de I r i a r t e vendrá A l b e r t o L i s t a , y l u e g o vendrán Z o r r i l l a y los demás .

P o r o t r a par te , T r i g u e r o s p r o p i c i ó e l r e d e s c u b r i m i e n t o de las j oyas poéticas de l a E d a d M e d i a , n o c o n o c i d a s e n ese " e n ­t o n c e s " s i n o p o r dos o tres a n t i c u a r i o s . F u e n e c e s a r i o q u e u n o de e l l os , Pérez Bayer , le r e v e l a r a a l p ú b l i c o q u e los a l e j a n d r i n o s "ya existían". Y o t r o a n t i c u a r i o , T o m á s A n t o n i o Sánchez, se apresuró a i m p r i m i r l a p r i m e r a e d i c i ó n de a lgunas de esas j o ­yas: e n 1779, apenas c i n c o años después de las p r i m e r a s Poesías filosóficas, aparec ió e n efecto su Colección de poesías anteriores al si­glo xv, d o n d e están B e r c e o y e l A r c i p r e s t e (y también e l Poema del Cid)m. E n v e r d a d , si acaso T r i g u e r o s es c u l p a b l e de h a b e r s e o s t e n t a d o c o m o i n v e n t o r d e l " p e n t á m e t r o " , b i e n p o d e m o s ex­c l a m a r : Ofelix culpa!

L a fábula X de I r iar te está h e c h a e n " a l e j a n d r i n o s de 14 síla­bas" , los t r a d i c i o n a l e s , m i e n t r a s q u e l a V I I , de "pareados de 12 y 13 sílabas a l a f rancesa " , está h e c h a m u y a d r e d e de o t r a m a n e ­r a : a l t e r n a n r i g u r o s a m e n t e las r i m a s f e m e n i n a s y las m a s c u l i n a s e n los dísticos, y así e l verso " E n c i e r t a c a t e d r a l u n a c a m p a n a había" t i ene 13 sílabas, y e l verso " c u a t r o go lpes o tres solía d a r n o más" t i ene 12. P a r a e l o í d o m o d e r n o , tan a l e j a n d r i n o s s o n los versos de u n a fábula c o m o los d e l a o t r a . L o q u e sucede es

2 9 Historia de la poesía hispano-americana, ed. de 1 9 5 8 , t. 2 , pp . 2 7 0 - 2 7 5 . (No estará de más subrayar el hecho de que los ale jandrinos de Henríquez son los pr imeros que se h i c i e r o n en suelo americano. ) Natura lmente , d o n M a r c e l i n o detesta a ese fraile apóstata, u n o de los pr imeros independent is -tas, hereje hecho y derecho , y—consecuenc ia lógica— "detestable poeta" . A l menos , dice , Tr igueros versificaba correctamente , pero Henríquez n i eso.

3 0 " [Ex is t iendo] tantas poesías antiguas de verso a le jandr ino —se b u r l a Sánchez—, n o dejará de haber caído en gracia a los eruditos la invención de la nueva aldeílla (citado p o r M A R A S S O , p. 1 4 1 ) . Pero , aparte de deber a T r i ­gueros e l estímulo para dar a luz l a Colección, Sánchez m i s m o visitó la aldeílla c o m p o n i e n d o en ale jandrinos u n " L o o r al maestro Gonza lvo de Berceo" , d izque "procedente de u n manuscr i to ant iguo" ( N A V A R R O , § 2 5 4 ) ; y también se h i z o "secuaz" de Tr igueros a l aceptar l a identificación (bastante irreal) que éste h izo de l a le jandr ino c on e l pentámetro lat ino (ed. de Berceo , p p . x i i -x iv ; ed . de l Arc ipreste , p. x ) .

Page 20: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

382 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

q u e l a a l t e r n a n c i a de r i m a s f e m e n i n a s y m a s c u l i n a s , t a n p r o p i a d e l alexandrin c lásico, n o p u d o ac l imatarse e n español .

A l b e r t o L i s t a , q u e v i e n e e n s e g u i d a 3 1 , i n t r o d u j o u n a i n n o v a ­c i ón de m u c h a t r a s c e n d e n c i a . A n t e s de él, l a acentuac ión h a ­bía s ido l i b r e : los acentos caían e n c u a l q u i e r l u g a r d e l v e r s o 3 2 . H e n r í q u e z Ureña , q u e a l c o m i e n z o de su artículo pasa revista a u n a d o c e n a y m e d i a de poetas , de l a é p o c a m e d i e v a l a l a m o ­d e r n a , e n n i n g ú n caso e n c u e n t r a antecedentes de u n i f o r m i ­d a d a c e n t u a l e n a l e j a n d r i n o s c o m o estos de L i s t a ( " E l deseo" , BAE, t. 67 , p . 362 ) :

Y a de fulgentes flores se adorna primavera; el céfiro apacible discurre por el prado; verdura deleitosa el plácido col lado y el mir to f lorecido corona la r ibera . . . ,

d o n d e todos los h e m i s t i q u i o s t i e n e n c o m o base u n r i t m o yám­b i c o c o n s t a n t e : taran taran taranta^. E s t a r e g u l a r i d a d nos m o ­lesta a los l ec tores de hoy , p e r o fue l a q u e , grac ias sobre t o d o a Z o r r i l l a , i m p e r ó d u r a n t e largos decen ios . E l l u g a r de L i s t a e n l a h i s t o r i a d e l a l e j a n d r i n o es m u y re levante .

(Además , L i s t a prestó o í d o a l octosyllabe francés, o sea e l eneasí labo , m e t r o m u y p o c o p r a c t i c a d o e n l a poes ía españo­l a 3 4 . Así c o m o G ó n g o r a c o m b i n ó a l e j a n d r i n o s , endecas í labos y heptasí labos, así él c o m b i n ó endecasí labos y eneasí labos e n u n p o e m a t r a d u c i d o d e l francés " c o n igua les m e t r o s " :

3 1 N o cuento a L e a n d r o F. de Moratín, amigo también de Tr igueros , que dedicó a c ierta d a m a francesa u n breve ep igrama: " L a be l la que p r e n ­dió c o n gracioso reír / m i t ierno corazón, a l terando su paz . . . " .

3 2 N A V A R R O , § 394, apoyado e n C A R L O S B A R R E R A , " E l a le jandr ino español", BHi, 20 (1918), 1-26, dice que "las combinac iones formales d e l a le jandri ­no " , de acuerdo c o n su acentuación, " suman 144 variedades" (!).

3 3 L i s t a fue m i e m b r o p r o m i n e n t e de la A c a d e m i a de Letras H u m a n a s de Sevil la (Ar jona , Matute , B l a n c o W h i t e , Reynoso, etc.), cuyas actividades q u e d a r o n registradas en u n vo luminoso manuscr i to conservado en la H .S .A . ( M O Ñ I N O y B R E Y , Catálogo, núm. X C I I I ) . H a y aquí u n a traducción anónima de la héroide de B l i n de Sa inmore "Sapho á P h a o n " ( " Q u o i ! tu ne reviens p o i n t ! et par u n l o n g s i lence. . . " ) h e c h a en ale jandrinos ("¿Que tú no volve­rás? ¿y u n s i lencio espantoso. . .?" ) . M A R A S S O observa, at inadamente (pp. 86 y 123), que n i E s p r o n c e d a (lector de L a m a r t i n e y de H u g o ) n i B e l l o (traduc­tor de " L a oración p o r todos") se atrevieron a versificar en ale jandrinos .

3 4 Ir iarte había hecho , se diría que a título e x p e r i m e n t a l , u n " romance e n versos de 9 sílabas" (fábula X I V : " S i querer entender de todo / es r i d i c u ­l a presunción . . . " ) . Y c f . supra, n o t a 11, e infra, no ta 40.

Page 21: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NBFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 383

Verde enramada, tu frondoso abrigo oculte al prado m i dolor :

sé de m i l lanto eterno y fiel testigo, pues que lo fuiste de m i amor. . . )

A p r o p ó s i t o de los a l e j a n d r i n o s " i n v e n t a d o s " p o r T r i g u e r o s d i c e M e n é n d e z Pe layo : " L a g l o r i a (si h a y g l o r i a e n esto) de h a ­b e r l o s d e v u e l t o a l tesoro de n u e s t r a métrica, p e r t e n e c e e n t e r a ­m e n t e a l a e s cue la románt ica y de u n m o d o e spec ia l a Z o r r i l l a , q u e tanto usó y abusó de e l los , y cuyas famosas Nubes s i r v i e r o n a n u e s t r o s vers i f i cadores de p r i n c i p a l d e c h a d o " 3 5 . Y H e n r í q u e z U r e ñ a observa : " D u r a n t e c u a r e n t a años , desde e l éxito de Z o ­r r i l l a , l a mayoría de los poetas [españoles y a m e r i c a n o s ] c o n s i ­d e r a r o n o b l i g a t o r i a l a f o r m a q u e él le d i o a l a l e j a n d r i n o : e n c o m p a r a c i ó n c o n l a l i b e r t a d a n t e r i o r , h u b o d e p a r e c e r q u e e l r i g o r a c e n t u a l c r e a b a u n a s u p e r i o r e s t r u c t u r a rítmica". Y o diría q u e e l p r e s t i g i o de l a estro fa z o r r i l l e s c a d u r ó n o c u a r e n t a , s i n o más de cincuenta años, pues l a p l e g a r i a de Z o r r i l l a " A María" ( " A p a r t a de tus ojos l a n u b e p e r f u m a d a . . . " ) es de 1838, y R u ­b é n Dar ío siguió z o r r i l l i z a n d o a u n después d e l Coloquio de los Centauros, q u e es de h a c i a 1894. Y m e e x p l i c o fáci lmente esa ex­t r a o r d i n a r i a c a p a c i d a d de s e d u c c i ó n . T e n d r í a u n o s d i e z años c u a n d o leí p o r p r i m e r a vez las Nubes, y q u e d é f a s c i n a d o p o r l o " g r a n d i o s o " d e l c u a d r o , p e r o s o b r e t o d o , e v i d e n t e m e n t e , p o r e l r i t m o a r m o n i o s o de los acentos y p o r l a a l t e r n a n c i a de r i m a s l l anas y agudas :

¿Qué quieren esas nubes que con furor se agrupan de l aire transparente por la región azul? ¿Qué quieren , cuando el paso de su vacío ocupan, de l cénit suspendiendo su tenebroso tul? [...]

Más grave y majestuosa que el eco de l torrente que cruza del desierto la inmensa soledad; más grande y más solemne que, sobre el m a r hirviente, el ru ido con que rueda la r onca tempestad. . .

3 5 Antología de poetas líricos, ed . de 1944, t. 1, p. 368. M e r e c e n subrayarse las palabras si hay gloria en esto, que c o n f i r m a n el aborrec imiento casi patoló­gico de Menéndez Pelayo p o r e l verso a le jandr ino . Cf . supra, no ta 25, su fas­t id io ante "e l martilleo acompasado d e l mester de clerecía". ( A n t o n i o M a c h a d o sintió a Berceo de otra m a n e r a : " S u verso es dulce y grave: m o n ó ­tonas hi leras / de chopos invernales e n d o n d e n a d a br i l l a . . . " . )

Page 22: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

384 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

L o m i s m o d e b e h a b e r l e s s u c e d i d o a m u c h o s espíritus i n g e n u o s e i n o c e n t e s . Todavía o i g o , o l e o , r e c u e r d o s de " e l ruido c o n q u e ruéda l a ronca tempes tád" . Y h a y q u e t e n e r e n c u e n t a o t r a cosa: e n e l s ig lo x i x a u m e n t ó e n o r m e m e n t e e l n ú m e r o de lec ­tores de versos. Z o r r i l l a y sus c o n t i n u a d o r e s ( B e r m ú d e z de C a s t r o , Selgas, García Tassara , R u i z A g u i l e r a , M á r m o l , Abigaíl L o z a n o , M a n u e l M a c h a d o ) s u p i e r o n dar les g u s t o 3 6 . O i g a m o s a l a r g e n t i n o José M á r m o l ( "A Rosas , e l 2 5 de m a y o d e 1843" ) :

¡Miradlo, sí, m i rad lo ! ¿ N o veis en el oriente tiñéndose los cielos en oro y arrebol? A l z a d , americanos, la coronada frente; ya viene a nuestros cielos el coronado so l . . . ;

o i g a m o s a l m e x i c a n o José María R o a B a r c e n a ( " L a u d a n z a de los i n d i o s " ) :

Vestigios de otra gente guerrera y poderosa, resto sólo al presente de u n a tr ibu gloriosa, que a guisa de relámpagos br i l laba y se extinguió, festejan hoy con flores y cánticos y danza a A q u e l l a que dolores convierte en esperanza, y amparo de los míseros y madre se llamó...

" E s t a estrofa d e g r a n d e s alas, q u e quizá nos p a r e z c a a h o r a exce ­s iva" —dice M A R A S S O , p p . 120-121— fue i n v e n t o d e García Tassa­r a e n su p o e m a " D i o s " .

N o p o c o s p r e m o d e r n i s t a s y a u n m o d e r n i s t a s s i g u i e r o n p r a c t i c a n d o e l a l e j a n d r i n o z o r r i l l e s c o , e n estrofas d e c u a t r o , c i n c o , seis versos y a u n más. Así Gutiérrez Nájera, Julián d e l C a ­sal y S a l v a d o r R u e d a (además de D a r í o ) , r e c o r d a d o s p o r N A V A ­R R O , § 3 9 5 , e l c u a l observa , y n o s i n razón, q u e e l a b a n d o n o d e l a l e j a n d r i n o de acentuac ión r e g u l a r " p u e d e serv i r de i n d i c i o

3 6 E l éxito de las estrofas ale jandrinas de Z o r r i l l a se parece a l de los ver­sos de arte mayor de J u a n de M e n a e n los siglos x v y xvi . Es c laro que los lec­tores no percibían su regu lar idad acentual c omo "mar t i l l e o " , sino c omo ritmo. E l desconcierto de los pr imeros lectores de Boscán y Garci laso se pare­ce al de muchos lectores de l Coloquio de los Centauros. Todavía e n 1 9 2 3 , JOSÉ M A R Í A A G U A D O ( "Tratado de las diversas clases de versos castellanos", BRAE, 1 0 , pp . 445-446) se escandaliza p o r las l ibertades que se permitió Darío, y d e p l o r a que los poetas españoles lo sigan "en el desvarío de su pretensión".

Page 23: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO ALEJANDRINO 385

p a r a c a l c u l a r l a f e c h a de a lgunas poesías" ( p o r e j e m p l o de G u i ­l l e r m o V a l e n c i a ) . Q u i e n se m a n t u v o s i e m p r e fiel a l a m o d a l i ­d a d z o r r i l l e s c a fue A n t o n i o M a c h a d o .

O t r a regularización románt ica es l a anapéstica, i n t r o d u c i d a p o r Rosalía de C a s t r o ( h e m i s t i q u i o s de dos acentos : tararán ta­raranta, y n o de tres: taran taran taranta):

Y a n o m a n a l a f u e n t e , se a g o t ó e l m a n a n t i a l , y a e l v i a j e r o allí n u n c a v a s u s e d a a p a g a r . . .

" E l a l e j a n d r i n o francés —observa H e n r í q u e z Ureña—, e l de C o r n e i l l e y R a c i n e , tendía de p r e f e r e n c i a a este r i t m o anapésti­co, c o n c u a t r o acentos " ( "Mais t ou t dort, et l 'armá?et les vents de Neptune'). V a r i o s m o d e r n i s t a s cultivarán l a m o d a l i d a d anapés­tica: José J o a q u í n Pérez, R u e d a , Ñervo , C h o c a n o . Es l a a c e n t u a ­c ión , m u y estr i c ta , de u n o de los p o e m a s más representat ivos d e l m o d e r n i s m o : l a " S o n a t i n a " (1895) de R u b é n D a r í o 3 7 .

A u n q u e l i g e r a m e n t e p o s t e r i o r a l Coloquio de los Centauros, l a " S o n a t i n a " p a r e c e ser e l adiós de R u b é n a l a l e j a n d r i n o de a c e n ­tuación r e g u l a r 3 8 . E l Coloquio v i e n e a ser u n a espec ie de M a r s e -l lesa. L a " revo luc ión m o d e r n i s t a " consistió, p r i m e r o q u e n a d a , e n devo lver l e a l a l e j a n d r i n o l a l i b e r t a d a c e n t u a l de q u e había v e n i d o g o z a n d o has ta q u e l l e g a r o n L i s t a y Z o r r i l l a 3 9 . Y esta l i ­b e r t a d tra jo c o n s i g o otras , p o r e j e m p l o l a de " m o d i f i c a r l a co­r r e s p o n d e n c i a q u e o r d i n a r i a m e n t e se había o b s e r v a d o e n t r e e l o r d e n sintáctico d e l verso y l a división métr ica de los h e m i s t i -

3 7 E l cual , c omo dice N A V A R R O , § 396, "parece que no volvió a emplear es­ta clase de a le jandrino c omo f o rma independiente en n i n g u n a otra ocasión". —Hay también la regular idad dacti l ica inventada por la Ave l laneda ("Soledad del a lma") : "Sale la aurora risueña, de flores vestida, / dándole al campo y al cielo vanado co lor . . . " ; pero estos versos —y algunos de Ruiz Agui lera—, aunque de 14 sílabas, no pueden llamarse alejandrinos. U n a sola vez hizo doña Gertru ­dis alejandrinos zorrillescos ("Al mar" ) : "Suspende, mar , suspende tu eterno movimiento , / p o r u n instante acalla el hórrido bramar . . . " .

3 8 Todavía en 1908 hará estrofas zorrillescas ABAB c on B agudo: " L u -x e m b o u r g otoñal de u n día melancólico; / los árboles dorados envuelve la hoja gr i s . . . " . Cf . también " A doña B l a n c a de Zelaya" y " R e t o r n o " . P e r o son excepciones.

3 9 N A V A R R O , §§ 328 y 395, da varios ejemplos de románticos que, como Esteban Echeverría, n u n c a se ciñeron a u n m o l d e rígido, y de modernistas que, c o m o Ñervo, de jaron de zorr i l l i f i car a part i r de c ierto m o m e n t o .

Page 24: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

386 A N T O N I O A l A T O R R E NRFH, X L I X

q u i o s " ( N A V A R R O , § 394 ) . E n este s e n t i d o , los m o d e r n i s t a s h i c i e ­r o n a lgo q u e só lo S e m T o b había h e c h o (cf. supra, p . 364) .

T a m b i é n s o n " m o d e r n o s " , o m e j o r , extrañamente " p r e m o -d e r n i s t a s " , los a l e j a n d r i n o s de d o n S i n i b a l c l o de M a s , teór ico d e l a versificación y v e r s i f i c a d o r acl hoc. E n s u Sistema musical de la lengua castellana, p u b l i c a d o p o r p r i m e r a vez e n B a r c e l o n a e n 1832, t rata " D e los m e t r o s f u n d a d o s e n e l a c e n t o p r o s ó d i c o " , desde los de 7 sílabas hasta los de 16 ( 4 a e d . , París, 1874, p p . 63 ss.). D o n S i n i b a l d o par te de c e ro ; n o c i t a versos españoles n i s i ­q u i e r a a p ropós i t o de los de 8 y de 11 s í labas 4 0 .

E l n o e m p l e a l a p a l a b r a alejandrino, y s iente — c o m o Ir iar te , a q u i e n t a m p o c o cita— r a d i c a l m e n t e d i s t in tos los versos de 13 y los de 14 sílabas. L o s dos e j e m p l o s q u e p o n e n o d e j a n l u g a r a eludas. E n los de 14 los h e m i s t i q u i o s t e r m i n a n sistemáticamen­te e n p a l a b r a l l a n a , y n o hay p o s i b i l i d a d de h a c e r s ina le fa ent re u n a m i t a d d e l verso y l a o t r a :

N i los árboles verdes cubiertos de azahares n i las límpidas perlas que i n u n d a n las praderas. . .

E l verso de 13 —"tredecasílabo"— es o t r a cosa , y a él d e d i c a e l a u t o r d e l Sistema más atenc ión q u e a n i n g ú n o t r o . H a y más doc ­t r i n a y sobre t o d o más e j e m p l o s . U n o de e l los es u n soneto (p. 72 ) , " F r a g a n t e y r u b i c u n d a e n t r e sus hojas be l las / es l a rosa a l n a c e r , de cél ica figura...", —que s e g u r a m e n t e es e l p r i m e r o q u e se h i z o e n l e n g u a española desde e l de P e d r o E s p i n o s a . M e d e t e n d r é e n o t r o de los e j e m p l o s ( " E l c a m p o " , p p . 72-73) , h e ­c h o e n versos sueltos :

C o d i c i e n otros la c iudad, que su bul l i c i o ya por siempre abandono con l igera planta y n u n c a en ella a verme volverán los hombres. D e l aire juguetón la plácida frescura, la vista deliciosa de estos camoos bel los . . .

4 0 P a r a e l de 11, e jempl i f icado sumar iamente c o n u n verso aislado, " M i l f lores olorosas l a mañana", t iene este comentar io : "Este es e l endecasílabo que h a n usado todos nuestros poetas. Pasemos a o tro" (o sea al de 12 síla­bas) . Los e jemplos que va p o n i e n d o son s iempre de su p r o p i a minerva . (Es cur iosamente hero i co el e jemplo de versos de 9: "¡Al arma , hijos de l C i d , al a r m a ! / Se empuñe el f o rmidab le fierro...")

Page 25: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X A V A T A R E S D E L V E R S O A L E J A N D R I N O 387

L o s versos t i e n e n m a t e r i a l m e n t e 13 s í labas 4 1 , p e r o s o n a l e jan ­d r i n o s s o m e t i d o s a l i c enc ias más o m e n o s serias, las cuales o b l i ­t e r a n l a c esura , o a l m e n o s l a e m b o r r o n a n . N a d a más fácil q u e l eer l os c o m o los q u e var ios d e c e n i o s después harán los m o d e r ­nistas:

C o d i c i e n o t r o s l a | c i u d a d , q u e s u b u l l i c i o y a p o r s i e m p r e abandó|no c o n l i g e r a p l a n t a y n u n c a e n e l l a a ver|me volverán los h o m b r e s . D e l a i r e j u g u e t ó n | l a p lác ida f r e s c u r a , l a v i s ta delició|sa d e estos c a m p o s b e l l o s . . , 4 2

S o n versos c o m o los de M a r t e e n l a fábula V I I : u n h e m i s t i ­q u i o ele 6 sílabas y o t r o de 7. E n I r iar te l a c e s u r a está s i e m p r e a l a vista: e l final d e l p r i m e r h e m i s t i q u i o es, o p a l a b r a a g u d a ( " E n c i e r t a c a t e d r a l " ) , o p a l a b r a l l a n a q u e hace s i n a l e f a c o n l a v o c a l i n i c i a l d e l s e g u n d o h e m i s t i q u i o ( l eyendo " q u e só lo se t o c a b a j i l -gún s o l e m n e día" , y n o " q u e só lo se t o c a b a | algún s o l e m n e d í a " ) 4 3 . E s t o l o h a c e también d o n S i n i b a l d o : " d e l a i r e j u g u e t ó n I l a plácida f r e s c u r a " ; " f ragante y r u b i c u n d a | e n t r e sus ho jas be­l las " . P e r o su t r u c o p r e d i l e c t o es c o r t a r e n dos l a p a l a b r a c e n ­t r a l . E n "ya p o r s i e m p r e a b a n d o n o c o n l i g e r a p l a n t a " , e l p r i m e r h e m i s t i q u i o v i e n e a ser "ya p o r s i e m p r e abánelo-", y e l s e g u n d o " -no c o n l i g e r a p l a n t a " 4 4 . U n o de sus e j e m p l o s (p. 66 , t r a d u c -c i ón de u n pasaje de los Tristia de O v i d i o ) está h e c h o exclusi­vamente c o n esta clase de versos: " L a s modes tas vio|las q u e r a p a z u e l o s t i e r n o s / y d o n c e l l a s festílvas v a n c o j i e n d o sue l ­t a s . . . " 4 5 . E n u n pasaje de " L a p a s t o r a " (p. 67) se lee q u e n i ár-

4 1 Obsérvese c ó m o , según esta doc t r ina , " E n el n o m b r e de l Padre que fizo toda cosa" es verso de 14, pero " Q u i e r o fer u n a prosa en román paladi ­n o " es de 13.

4 2 M a r c o c o n u n a raya vertical las cesuras, obliteradas o no ; y para ma­yor c lar idad añado acentos.

4 3 Iriarte n o los l l ama versos de 13 sílabas, sino "de 12 y 13", p o r q u e los de r i m a m a s c u l i n a t i enen todavía u n a sílaba menos que los de r i m a f emeni ­na: el verso " c on e l más recio son, c o n pausado compás" está h e c h o mate­r ia lmente de doce sílabas.

4 4 S o n c o m o las "cisuras" que a veces se h i c i e r o n en e l siglo xvi: "y m i e n ­tras miserable- / -mente se están los otros abrasando" (fray L u i s de L e ó n ) , "perma- / -nec iendo s iempre en tantas desventuras" (A ldana ) . Cf . m i " F r a n ­cisco de la T o r r e . . . " , NRFH, 47 (1999), nota 61.

4 5 D o c e versos reproduc idos p o r M E N É N D E Z P E L A Y O e n Bibl hisp.-iat. das., t. 7, p. 280.

Page 26: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

388 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

bo les , n i per las n i flores " a l i v i a r ele m i p e c h o h a n | p o d i d o las d o l e n c i a s " , c o n u n final de h e m i s t i q u i o , échoan, q u e se a d e l a n t a a osadías de J u a n R a m ó n J i m é n e z c o m o las q u e l u e g o veremos .

S o n , p a r a usar l a des ignac ión de H e n r í q u e z Ureña , "a l e jan ­d r i n o s descoyuntados', bastante f r e cuentes e n l a poes ía m o d e r ­n i s t a 4 6 . L o s d e s c o y u n t a d o r e s más as iduos f u e r o n R u b é n Darío (a p a r t i r d e l Coloquio de los Centauros) y J u a n R a m ó n J iménez . E l i j o a l azar unas muestras d e l u n o y d e l o t r o . E n las parejas q u e h a g o , e l p r i m e r verso es de Dar ío y e l s e g u n d o de J u a n R a ­m ó n . ( P o n g o acento grave e n las vocales q u e e n e l h a b l a n o r ­m a l s o n átonas.)

1. Los que auscultasteis él | corazón de la noche . . . rayan, constantes, èl | falso cielo de l luv ia . . .

2. en tanto suena là | música pitagórica... que colgabas a là | tarde de pr imavera . . .

3. yo, silencioso en ùn | rincón tenía miedo . . . de vez en cuando, en ùn | jesto rápido y único . . .

4. no sé si a veces sù | verbo ágil al conceto. . . inspirándose en sù | vejez de tomo y l o m o . . .

5. acaso piensas èn | la b lanca teoría... gotea mundos èn | la sombra de tu frente. . .

6. es recordado por | mis íntimos sentidos. . . corría el agua pôr | el lado de l camino . . .

7. al son del arpa qué | me lod iza el G u i g n o l . . . surgen lo mismo qué | pedazos de luceros. . .

8. con las alondras y | con Garci laso y con . . . sublime de altas y | trasfiguradas torres. . .

9. ¡Oh Sor María! ¡Oh Sôr | María! ¡Oh Sor María!... de las ruinas, dè I las fuentes, de las flores.. . 4 7

4 6 Véase E . D Í E Z E C H A R R I , "Métrica modernis ta : innovaciones y renova­ciones" , RLü, 11 (1957), en especial pp . 111-113.

4 7 Sor J u a n a es muy a f i c ionada al j u e g o —imitado de Calderón— de ter­m i n a r octosílabos agudos c on voces átonas, p o r e jemplo en el "Prólogo al lector" : "no hay cosa más l ibre qué / el e n t e n d i m i e n t o h u m a n o " ; " . . . e l cor­to espacio / que fer ian al oc io las / precis iones de m i estado"; "pues al cabo harás lo qué / se te pusiere e n los cascos; / y adiós, que esto n o es más dé / darte l a muestra de l paño" .

Page 27: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NKFH, X L I X A Y A ! ARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 389

T o d o esto podr ía p r o c e d e r de l a d o c t r i n a de S i n i b a l d o de M a s ( " c o d i c i e n otros l a | c i u d a d , q u e su b u l l i c i o . . . " ) , c o m o t a m ­b i é n l o s d e s c o y u n t a m i e n t o s " t o t a l e s " ( " l a v i s t a delició|sa d e estos c a m p o s b e l l o s . . . " , " e m b e l e s a los bósjques de v e r d o r c u ­b i e r t o s . . . " ) . Estos s o n frecuentís imos e n Dar ío :

y el duelo de mi có|razón, triste de fiestas... l leva la lengua mú|sical el vago v iento . . . maravilloso chám|piñón decorativo. . . ha nacido el apocalíptico Ant i c r i s to . . . y en tanto que el Mediterráneo me acaric ia . . . dejad la responsabi l idad a las normas . . . y los moluscos rémi|niscencias de mujeres. . . ,

y l o m i s m o e n J u a n R a m ó n :

por las marmóreas gá|lerías se entra el puerto . . . bajo el cénit se trás|parenta el caduceo. . . entre la risa fá|miliar, en la terraza. . . e l mirador , el cám|panario, la me lena . . . leves suspiros, i ¡risadas mariposas. . . enarcados, e legantemente, los galgos... que encenderán para ó|tros ojos, otros dedos. . .

P e r o J u a n R a m ó n l l e g a más lejos q u e su m a e s t r o : e n los versos

te derramas, l l o rando en | las estrellas vir j inales. . . las golondrinas van en | las ondas indolentes . . . huyen las nubes en la | fugitiva corr iente . . . se h a n encendido frente al | crepúsculo amatiste. . . ,

los p r i m e r o s h e m i s t i q u i o s t e r m i n a n , r e s p e c t i v a m e n t e , e n bisíla­bos l l a n o s : -ándoen, -ánen, -énla y -énteal

C l a r o q u e n i R u b é n n i J u a n R a m ó n h i c i e r o n — c o m o Ir iar te o c o m o S i n i b a l d o de M a s — p o e m a s enteros e n a l e j a n d r i n o s "de 13 sílabas". L a e f i cac ia de los a l e j a n d r i n o s d e s c o y u n t a d o s c o n ­siste e n su intercalación, so rpres iva , e n t r e los " n o r m a l e s " . E l l e c t o r q u e trae e n l a cabeza e l r i t m o de los a l e j a n d r i n o s l o s igue r e c o n o c i e n d o y s i n t i e n d o e n e l a l e j a n d r i n o " a n o r m a l " q u e de p r o n t o le sale a l paso . Y n o hay n e c e s i d a d de m u c h a teoría p a r a v e r c ó m o l a " r u p t u r a d e l s i s t e m a " t i e n e , e n casos c o m o éste, u n efecto estético. A l e j a n d r i n o s c o m o " e n a r c a d o s , e lé lgantemen-te, los ga lgos" , o c o m o "y los m o l u s c o s rémilniscencias de m u j e -

Page 28: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

390 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

res " s o n s in d u d a atrev idos , p e r o los poetas saben hasta d ó n d e l l e v a r e l a t r e v i m i e n t o . A l final de su "Epístola a l a señora L u -gones " , después de p r e g u n t a r " M a s ¿ d ó n d e está a q u e l t e m ­p l o . . . ? " , p r o s i g u e así Dar ío :

¿ D ó n d e los h o m b r e s ágiles q u e las p i e d r a s r e d o n d a s r e c o g í a n p a r a los c u e r o s d e sus o n d a s ?

Extraño h e m i s t i q u i o de seis sílabas: " recog ían p a r a " . H a y q u e s e n t i r , p o r f u e r z a , u n o c o m o a c e n t o e n l a s e g u n d a sílaba de " p a r a " : para. Y h e aquí e l p r i m e r t erce to d e l s one to "Yo p e r s i g o u n a f o r m a " :

Y n o h a l l o s i n o l a p a l a b r a q u e h u y e , l a in i c iac ión m e l ó d i c a q u e d e l a f l a u t a f l u y e y la b a r c a d e l s u e ñ o q u e e n e l e s p a c i o b o g a .

L e í d o tal c u a l , e l p r i m e r o de estos versos n o t i ene s i n o 11 síla­bas e n vez de 14, y p a r e c e co jo e n re lac ión c o n los o tros dos , de r i t m o tan c l a r o . P e r o basta a c e n t u a r sino y h a c e r h i a t o e n t r e no y hallo (y e n t r e que y huye) p a r a q u e sea p e r f e c t a m e n t e satisfac­t o r i o 4 8 . L o s h iatos s o n m u c h o más f r e cuentes e n J u a n R a m ó n . Cons idérense estos tres versos:

m a s es más claro e l e l m u n d o se a b r e y

ondear d e las m i e s e s . . . l os techos de p izarra . . .

q u é f e r v o r p o n e e n | e l p r e c i o s o e s t r i b i l l o . . .

A p a r t e de q u e hay q u e l e e r c o n u n a especie de acento los m o ­nosí labos átonos el, y, en, h a y q u e hacer los p r e c e d e r cié u n h i a ­to . " B a n q u e r a " (Segunda anlolojía poética, 1 9 2 2 , n ú m . 144) es u n caso espec ia l : l a p r o p o r c i ó n de a l e j a n d r i n o s " a n o r m a l e s " es m u y g r a n d e ; J u a n R a m ó n t i ene q u e h a b e r l o s h e c h o así a d r e d e , p a r a a d e c u a r l o s a la b u r l a y c a r i c a t u r a de l a " b a n q u e r a " d e l título, q u e es u n a pres tamista v ie ja y a b o r r e c i b l e . Y aquí, cosa cur i o sa , p o n e

J u a n R a m ó n , a l final, esta n o t i ta: " A l e j a n d r i n o s de cobré".

4 8 A l f onso Méndez Planearte , s iempre alerta a los fenómenos métricos, d ice de ese verso de Darío: " N o es m u y verosímil que sea u n endecasílabo único entre esos a le jandr inos" (ed. de sor J u a n a , t. 3, p. 546). Y o digo que n o es nada verosímil. (Sería, además, u n endecasílabo m u y torpe) . —Tam­bién son atrevidos, aunque n o tanto, versos c o m o "ojos de víboras | de luces fascinantes" y "para ofrecérselos | al dios sagrado y fiel".

Page 29: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 391

E n c o n j u n t o , e l m a n e j o d e l a l e j a n d r i n o es i g u a l e n e l maes­tro y e n e l d isc ípulo . P e r o ¿quién persuadió a Dar ío a a b a n d o ­n a r las r e g u l a r i d a d e s zorr i l l e s cas , t an exitosas? M a r a s s o d a a e n t e n d e r q u e Darío leyó a S i n i b a l d o de M a s (después de 1882) , l o c u a l es verosímil , tanto más c u a n t o q u e l a últ ima e d i ­c i ón d e l Sistema musical de la lengua castellana es de París, 1 8 7 4 4 9 ; p e r o n o h a y señas de q u e esa l e c t u r a , si l a h u b o , h a y a d e j a d o h u e l l a e n él. E n c a m b i o , es seguro e l p a p e l d e l salvadoreño F r a n c i s c o G a v i d i a (1863-1946) , q u e e n 1881 se p u s o a a n a l i z a r — m u y de veras , y n o s i n trabajos— los a l e j a n d r i n o s franceses y e n 1883 t r a d u j o e n a l e j a n d r i n o s y a n o z o r r i l l e s c o s l a " S t e l l a " de Víctor H u g o . Estos a l e j a n d r i n o s r o m p e n , e n e fecto , l a corres ­p o n d e n c i a e n t r e l a e s t r u c t u r a sintáctica y e l m e t r o . U n verso g a v i d i a n o c o m o "Desperté . V i l a es t re l la de l a mañana . A r ­d ía . . . " d e b e d e h a b e r s o n a d o v i o l e n t o y feo e n o í d o s a c o s t u m ­b r a d o s a las c a d e n c i a s i m p e r a n t e s . A d e m á s , e n este caso t e n e m o s e l t e s t i m o n i o clarísimo de Dar ío (Autobiografía): " F u e c o n G a v i d i a , l a p r i m e r a vez q u e estuve e n a q u e l l a t i e r r a salva­doreña , c o n q u i e n penetré e n inic iac ión f e r v i e n t e e n l a a r m o ­n i o s a floresta de V í c tor H u g o ; y de l a l e c t u r a m u t u a de los a l e j a n d r i n o s d e [ H u g o ] q u e G a v i d i a e l p r i m e r o , s e g u r a m e n t e , ensayara e n cas te l l ano a l a m a n e r a f rancesa , surgió e n m í l a i d e a de r e n o v a c i ó n métr ica q u e deb ía a m p l i a r y r e a l i z a r más t a r d e " . L a p r i m e r a vez q u e e s t u v o D a r í o e n E l S a l v a d o r fue e n 1882. G a v i d i a tenía 19 años y él 15. E l r e c o n o c i m i e n t o d e l más j o v e n es m u y n a t u r a l 5 0 , p e r o también es c laro q u e l o q u e más c u e n t a es l o q u e Dar ío i b a a " a m p l i a r y realizar más t a r d e " . L o c u a l h i z o , c o m o es o b v i o , gracias a su l e c t u r a p e r s o n a l de H u ­go , L e c o n t e d e l ' I s l e , V e r l a i n e y tantos o tros . E l l o s , y n o d o n S i ­n i b a l d o n i G a v i d i a , f u e r o n sus v e r d a d e r o s m a e s t r o s 5 1 .

R u b é n Dar ío a p r e n d i ó despac i o . E n 1885 escribió su l a r g o poe ­m a "Víctor H u g o y l a t u m b a " e n a l e j a n d r i n o s , p e r o p l e n a m e n ­te z o r r i l l e s c o s : estrofas AAB-CCB, c o n los versos 5 a g u d o s . A l t r a d u c i r e n 1886 " L a e n t r a d a e n Jerusalén" d e l m i s m o H u g o , c o m e n z ó c o n seis estrofas de esa m i s m a h e c h u r a , p e r o l u e g o ,

4 9 Q u i e n c iertamente leyó e l Sistema musical es M a n u e l González Prada , pues lo cita e n las notas de sus Exóticas, 1 9 1 1 (cf. N A V A R R O , § 3 9 4 ) .

5 0 E l homenaje de Darío " A Francisco A n t o n i o Gavid ia" , escrito en 1 8 9 4 , es u n largo p o e m a en endecasílabos sueltos (con u n o que otro heptasílabo).

5 1 J U A N F E L I P E T O R U N O , Gavidia, San Salvador, 1 9 6 9 , p p . 4 1 - 5 9 , t iende a exagerar la i m p o r t a n c i a d e l salvadoreño.

Page 30: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

392 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

se diría q u e fa t igado p o r e l es fuerzo , c o n t i n u ó e n m e t r o de s i l ­va . Todavía e n 1888 creía q u e e l m e t r o más a d e c u a d o p a r a t ra ­d u c i r a H u g o e r a n los endecas í labos sueltos o l a s i lva. E n si lva c o m p u s o su p o e m a " A Víc tor H u g o " y e n si lva t r a d u j o f r a g m e n ­tos de " L o s c u a t r o días de E l c i i s " (de La légende des sueles)52. P e ­r o e l " R e s p o n s o " a V e r l a i n e (1896) n o está ya e n versos i t a l i a n o s de 11 y 7 sílabas, s i n o e n versos franceses de 14 y 9. Así c o m o G a r c i l a s o — m u c h o más q u e Boscán— m o d e r n i z ó l a p o e ­sía española a d o p t a n d o e l endecas í labo i t a l i a n o , así Darío l a m o d e r n i z ó a d o p t a n d o e l a l e j a n d r i n o f r a n c é s 5 3 . A c o m i e n z o s d e l s ig lo x v i , italianización; a fines d e l x i x , a f r a n c e s a m i e n t o .

Y así c o m o los poetas españoles se a p r e s u r a r o n a seguir e l e j e m p l o de G a r c i l a s o , así e n t o r n o a Dar ío se f o r m ó instantá­n e a m e n t e u n c írculo de a d m i r a d o r e s e i m i t a d o r e s , sobre t o d o e n los países h i s p a n o a m e r i c a n o s . U n a m a n e r a c ó m o d a de ver l o q u e fue e l m o d e r n i s m o es r e p a s a r las páginas de dos n o t a ­b les revistas l i terar ias de M é x i c o : l a Revista Azul (1894-1896) y l a Revista Moderna (1898-1903) . E l e l e n c o de poetas ( c o m e n z a n d o c o n Dar ío ) es casi e l m i s m o e n las d o s 5 4 , y todos e l los , qu ién más qu ién m e n o s , p a r e c e n c o m p a r t i r l a m i s m a s e n s i b i l i d a d y los m i s m o s entus iasmos . L a s dos revistas c o n t i e n e n b u e n a c a n ­t i d a d de c o l a b o r a c i o n e s de d iversos países a m e r i c a n o s , y t a m -

5 2 Andrés González B l a n c o , bastante t i empo después, completó la tra­ducción empleando no sólo la silva sino también, en proporción abrumado­ra , a le jandrinos p lenamente "modernos" . Esta aclaración, que está en la edición de l Salmo de la pluma ( 1 9 2 4 ) p u b l i c a d a p o r A . G h i ra ido y González B l a n c o , fue s u p r i m i d a p o r G h i r a l d o en su edición de Obras poéticas completas ( 1 9 3 2 ) , " o r ig inando —como dice A . M E N É N D E Z P L A N C A R T E en su ed. de Poesías completas, 1 9 5 2 , p. 1 2 6 3 — confusiones gravísimas para la cronología y la rít­m i c a de R . D . " . E n efecto, N A V A R R O ( § 3 9 4 ) , que evidentemente no leyó ese caveat, atribuye a Darío unas "audacias" (ale jandrinos descoyuntados) que pertenecen totalmente a la parte t raduc ida p o r González B lanco .

5 3 C o n u n a di ferenc ia : Garc i laso no h izo s ino unas cuantas coplas caste­l lanas, c omo p o r juego , mientras que Darío n u n c a abandonó los metros tra­dic ionales . — J U A N F R A N C I S C O S Á N C H E Z , De la métrica de Rubén Darío, C i u d a d T r u j i l l o , 1 9 5 5 , tuvo la pac ienc ia de contar e l número de versos de toda clase de metros que escribió Darío. L o s más frecuentes son el octosílabo ( 3 0 % ) y el endecasílabo ( 2 6 % ) , y les sigue e l a le jandr ino ( 1 3 % ) .

5 4 E n 1 9 8 8 y 1 9 8 7 , respectivamente, la U N A M publicó excelentes facsími­les de las dos. Los volúmenes de la Azul son: 1 ( 1 8 9 4 ) ; 2 ( 1 8 9 4 - 9 5 ) ; 3 ( 1 8 9 5 ) , 4 ( 1 8 9 5 - 9 6 ) y 5 ( 1 8 9 6 ) . Los de la Moderna son seis, u n o para cada u n o de los años que van de 1 8 9 8 a 1 9 0 3 . C o m o cada v o l u m e n tiene su índice de colaborado­res, me limitaré a dar el n o m b r e de l poeta y el v o l u m e n de la Revista Azul (abre­viaré A) o de la Revista Moderna (abreviaré M) en que aparezca.

Page 31: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 393

b i e n a lgunas de España. L o s poetas se d e d i c a n p o e m a s u n o s a o t r o s . E n M - 2 , p o r e j e m p l o , Jesús E . V a l e n z u e l a , d i r e c t o r de l a Moderna, d e d i c a u n p o e m a " A L e o p o l d o L u g o n e s , e n Par ís " 5 5 .

N o pocos de los m o d e r n i s t a s — c o m e n z a n d o n a t u r a l m e n t e c o n Darío— se m u e s t r a n t a n d e s l u m b r a d o s p o r e l a l e j a n d r i n o c o m o p o r los temas y a m b i e n t e s " p a g a n o s " a l a f rancesa . P u e d e s e r v i r de e j e m p l o u n p o e m a de R u b é n M . C a m p o s , "Sátiros y N i n f a s " ( M - 2 ) , q u e c o m i e n z a :

L a Cólquida. U n oasis de plátanos dorados. U n pequeñito prado abierto. Entrelazados,

los bejucos hamacas fingen de rub ia seda. Abajo, en u n declive, m u r m u r i o de agua leda . . . ,

y q u e t e r m i n a :

. . . en el paisaje eglógico de plátanos dorados solamente se escuchan los sones encantados

de la syringa: el Sátiro soñador, a su anhelo carnal , prefirió su arte que lo encumbra al cielo.

O t r o s p o e m a s e n p a r e a d o s de R u b é n M . C a m p o s , f u t u r o m u s i ­c ó l o g o y f o l k l o r i s t a , s o n " C o m b a t e de C e n t a u r o s y L a p i t a s " e n M - l ( "De Piritóo e n las b o d a s t r u e n a e l t r o p e l e q u i n o / de los C e n t a u r o s . . . " ) y " N i n f a s y C e n t a u r o s " e n M - 2 .

N i e l Coloquio de los Centauros n i los p o e m a s e n dísticos q u e h a y e n estas r e v i s t a s 5 6 i m i t a n e l m o d e l o francés hasta e l g r a d o

5 5 E n París, pero no en u n a embajada, n i en u n minister io , n i en u n a re­dacción de periódico, sino en el café Cyrano, a u n paso de "las aspas de peca­do d e l Moulin Rouge1, se c o n o c i e r o n Darío y Ñervo, el cual cuenta (M-3) de qué h a b l a r o n : "de la nueva l i teratura en América; de nuestro Gutiérrez N a ­j e ra , de Julián d e l Casal , de Lugones , de Tab lada , de Jaimes Freyre, de la m u e r t a Revista Azul, precioso zafiro de arte que fue, y de la Revista Moderna e n que con V a l e n z u e l a o f ic ian buenos diáconos. D e todos, c on amor" .

5 6 H a y ale jandrinos pareados en A-2 (Ba lb ino Dávalos, p o e m a r e p r o d u ­c ido e n M-2 ) ; en M - l (Tablada, C a m p o s ) ; en M-2 (Campos , Va lenzue la ) ; en M - 3 (Tablada, Campos , A . L e z c a n o , F . M . de Olaguíbel) ; en M-4 (Tablada,

J . A . Si lva) ; en M-5 (A. Carias , V a l e n z u e l a , Ñervo, J . A . Silva, T a b l a d a [tra­ducc ión d e l largo p o e m a dramático El rey Galaorde E u g e n i o de Castro ] ) , y e n M - 6 (Ñervo) . — E l n o m b r e de José Asunción Silva, en M-4 , va seguido de u n "epíteto", en cursiva: el Precursor. P e r o ya otro de los precursores d e l m o ­d e r n i s m o , M a n u e l José Othón , había h e c h o pareados de ale jandrinos en 1879: cf. infra, p. 397.

Page 32: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

394 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

de a l t e r n a r r i m a s f e m e n i n a s y m a s c u l i n a s . P o r o t r a p a r t e , más q u e e n p a r e a d o s , los a l e j a n d r i n o s se p r e s e n t a n e n p o e m a s es­tróficos y e n sonetos . M u c h o s de los estróficos s i g u e n t e n i e n d o m o l d e z o r r i l l e s c o : las c o m b i n a c i o n e s más f recuentes s o n AB-AB y AAB-CCB, c o n los versos B agudos ( p o r e j e m p l o R u b é n Dar ío e n M - 6 y G u i l l e r m o V a l e n c i a e n M - 2 ) ; p r e d o m i n a n , s i n e m b a r ­go , las estrofas s i n a g u d o s ( p o r e j e m p l o L u i s G . U r b i n a e n A - 3 y M - 5 , José Santos C h o c a n o e n A-5 y M - 2 , T a b l a d a e n M - 2 y Ñervo e n M - 4 y M - 5 ) . T a m b i é n h a y sonetos de acentuac ión " z o r r i l l e s -c a " (ABAB-ABAB-CCD-EED, c o n los versos By D a g u d o s ) , p e r o s o n l a m i n o r í a 3 7 . H a y también u n o s pocos p o e m a s q u e c o m b i ­n a n a l e j a n d r i n o s y heptasí labos, sobre t o d o e n estrofas. O t r o s están e n a l e j a n d r i n o s n o estróficos, p o r e j e m p l o l a " M a r i n a " de R u b é n Darío q u e c o m i e n z a " C o m o al fletar m i b a r c a c o n dest i ­n o a C i t e res . . . " ( M - l ) 5 8 .

M e i m a g i n o q u e y a t o d o está d i c h o e n c u a n t o a l a reacc i ón de los críticos y de los poetas españoles f rente a los m o d e r n i s t a s a m e r i c a n o s . U n h e c h o es c l a r o : M e n é n d e z P e l a y o , e l crít ico su ­p r e m o , a b o m i n ó d e e l los y e n espec ia l , c o m o se h a v isto , de sus a francesados a l e j a n d r i n o s 5 9 . E n c a m b i o , n i e n l a Revista Azul n i

5 7 Q u i e n tiene mayor número de sonetos con agudos es Rubén Darío: AA, A-5, M - l , M-2 (y de hecho , en su producción total , los sonetos c on agu­dos son casi e l 5 0 % ) . E n cambio , Tab lada no tiene sino sonetos de rimas l la ­nas (desde M-2 hasta M - 6 ) , salvo u n o cuyos 14 versos son agudos (M-4, p. 54) , lo cual es otra cosa.

5 8 Más tarde h i zo retoques, entre los cuales está el acor tamiento de tres alejandrinos que obviamente resultaban ripiosos (uno quedó convert ido en heptasílabo y dos en eneasílabos). E r a u n a "silva de a le jandr inos" y se con­virtió e n "silva pol imé tr i ca" . Véase la nota de Menéndez Planearte , ed. cit., p. 1292.

5 9 Desgrac iadamente las op in iones vivas, las que se expresan en las ter­tulias literarias y e n charlas de café, no suelen dejar test imonio escrito. Pero es seguro que h u b o en M a d r i d muchas reacciones bur lonas . T e n g o not i c ia de dos parodias: de " L a pr incesa está tr is te . . . " ( "Segismundo está triste, ¿qué tendrá Segismundo?") (Segismundo M o r e t era u n personajón de fines d e l siglo xix) y de "Ya viene el cortejo" ("¡Ya viene el pedr i s co ! " . . . ) . Las pa­rodias, s in embargo , son testimonios ambiguos. E n e l siglo xv i h u b o paro­dias de " S i de m i baja l i r a . . . " ("De vuestra torpe l i r a / o fende tanto el s o n . " S i de tan baja l i r a / tanto se ext iende el son. . ." ) y de " ¡Qué descan­sada v i d a . . . ! " ("jAy Dios , qué triste v ida / es d o n d e n o se mueve algún r u i ­do . . . ! " ) . Sus autores las habrán hecho pour rire, pe ro n o para rebajar a Garcilaso y a fray Luis . S o n testimonio irrefragable de que la poesía parodiada está en boca de todos. — M A X H E N R Í Q U E Z LJREÑA, Breve historia del modernismo,

Page 33: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO ALEJANDRINO 395

e n l a Moderna h u b o pos turas combat ivas c o n t r a l a a n t i g u a m e ­trópol i ( h a n q u e d a d o atrás los t i e m p o s de " ¡Nos h e m o s s a c u d i ­d o e l fiero y u g o h i s p a n o ! " ) . L o q u e sí h u b o , u n a vez, fue u n a d e f e n s a d e l m o d e r n i s m o : e n respuesta a c i e r t o artículo de R a ­m i r o de M a e z t u e n El Impartial de M a d r i d , M a n u e l U g a r t e p u ­b l i c ó e n M - 6 , p p . 142-143, u n a réplica m e s u r a d a e i n t e l i g e n t e , " E l f r a n c e s i s m o de los h i s p a n o a m e r i c a n o s " . P o r l o demás , e n u n a y o t r a revista o c u p a n b u e n l u g a r los españoles : R u i z A g u i l e ­r a , N ú ñ e z de A r c e , F e d e r i c o B a l a r t , M a r q u i n a , y sobre t o d o C a m p o a m o r y M a n u e l M a c h a d o 6 0 .

L a s dos revistas f u e r o n c o s m o p o l i t a s . E n el las figuran D ' A n -n u n z i o , E d m o n d o d ' A m i c i s , H e i n e , T o l s t o i , L o r d B y r o n , S w i n -b u r n e , W i l d e , W h i t m a n y P o e . L a Moderna se d i o e l l u j o de i m p r i m i r poesías e n su l e n g u a o r i g i n a l : " I n m o r t e d i G i u s e p p e V e r d i " de D ' A n n u n z i o ( M - 4 ) , " O p a g e m " d e l brasi leño F o n t o u -r a X a v i e r (M-5) y " P r o u d m u s i c o f the stars" de W h i t m a n ( M - 6 ) . P e r o q u i e n e s p r e d o m i n a n , y c o n m u c h o , s o n los f r a n c e s e s 6 1 . Y las r e p r o d u c c i o n e s e n l a l e n g u a o r i g i n a l s o n m u y n u m e r o s a s : T h é o p h i l e G a u t i e r y L e c o n t e de L i s i e , B a u d e l a i r e , Mallarmé y V e r l a i n e , J e a n L o r r a i n y M a e t e r l i n c k , además de u n sone to e n alexandrins de A u g u s t o A r m a s , A - l 6 2 .

México, 1954, no m e n c i o n a para nada la hos t i l idad de Menéndez Pelayo, pero en l a p. 512 se refiere a las "burlas y los dicter ios" que se h i c i e r o n en M a d r i d hac ia 1904-1906, y dice que "e l ataque más v io lento , ya n o en bro­m a , sino en tono so lemne, fue el de E m i l i o Ferrar i en su discurso de ingreso (1905) e n l a R e a l A c a d e m i a Española".

6 0 H a y también, aquí y allá, fragmentos o cosas breves de Castelar, Eche -garay, O r t e g a M u n i l l a , U n a m u n o , y hasta de P. A . de Alarcón, Pereda , Va le ­nt, G a l dos y la P a r d o Bazán. —Zorr i l l a h a quedado atrás: n o f igura sino u n a vez (en A-5) , y eso p o r tratarse de " U n a poesía inédita". N o hay nada de Béc-quer, et pour cause. T o d o el m u n d o lo conocía. (Sus Obras, publ icadas en M a ­d r i d en 1871, f u e r o n pirateadas en México en 1872 p o r " E l Siglo X I X " . )

6 1 H e aquí, p o r si a a lgu ien le sirve, u n a lista casi c omple ta de poetas y prosistas (en o r d e n alfabético): Banvi l l e , Baude la i re , Barbey d 'Aurev i l ly , P a u l Bourget , François Coppée , Daudet , Dumas fils, F laubert , A n a t o l e F r a n ­ce, T h . Gaut i e r , André G i d e (!), los C o n c o u r t , H u g o , Huysmans , Laforgue , Leconte de l ' Isle , Lemaître, J e a n L o r r a i n , P ierre L o t i , M a e t e r l i n c k , M a l l a r ­mé, Maupassant , Catu l l e M en dès, Musset, Prévost, R a c h i l d e , R e n a n , Sa-m a i n , M a r c e l Schwob, Sully P r u d h o m m e , T a i n e , V e r l a i n e , Zo la .

6 2 E l m a l o g r a d o Augus to de Armas , cubano (1859-1893), pasó sus últi­mos años en París; se h izo "amigo de los más conoc idos parnasianos y s im­bolistas franceses", y escribió e n francés sus Rimes byzantines, Paris , 1891 (cf. M . H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , Breve historia, pp . 421-422). E l m e x i c a n o M a n u e l Puga y A c a l (1860-1930) n o se afilió a l m o d e r n i s m o , pero c o n o c i ó a V e r l a i n e y a

Page 34: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

396 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

U n o de los l i b r o s - c u m b r e d e l m o d e r n i s m o es Las sombras de Helias, p u b l i c a d o e n París, e n 1 9 0 2 , p o r e l a r g e n t i n o L e o p o l d o Díaz, a f rancesado hasta l a m é d u l a de los huesos . H a y u n a breve invocac ión " A Palas A t h e n e a " , e n dísticos, y más de u n cente ­n a r de sonetos , todos e n a l e j a n d r i n o s , c o n títulos c o m o " L a f l a u t a de P a n " , " L a r u e c a de O m p h a l e " , " H y p n o s y Thánatos" , " L a N i n f a d o r m i d a " , " L a m u e r t e d e l E f e b o " , " L a t u m b a de A n a -c r e o n t e " . . . ; están aquí D i a n a y V e n u s A n a d i o m e n a , F e d r a y A r i a d n a , L e d a y E u r o p a , H e l e n a , B r i s e i d a , C a s a n d r a , C i r c e , Nausícaa; hay C e n t a u r o s y Sátiros, Náyades y O n d i n a s , hay N e ­re idas l l a m a d a s Glauké y Thale ïa ; h a y ánforas, p á m p a n o s , co ­pas exquis i tas e n q u e se e s c a n c i a e l v i n o . . . Y c a d a soneto l l e v a a u n laclo su traducc ión f rancesa , p o r Frédéric R a i s i n 6 3 . L a rese­ña de A m a d o Ñervo (en M - 6 , p . 176) es n a t u r a l m e n t e m u y e l o ­g iosa . P e r o t i ene más interés l o q u e d i c e e l c l a r i v i d e n t e R e m y de G o u r m o n t e n e l Préface.

L a langue espagnole, qu i ne fait plus beaucoup de bruit en Espa­gne, revit heureusement, l ibre et rajeunie, dans les vieilles colonies castillanes, devenues de fières républiques... Cette littérature nouvelle ne doit guère à l 'Espagne que sa langue; ses idées sont européennes. Sa capitale intel lectuelle est Par is . . . L 'auteur d u livre que voici est u n de ceux q u ' u n l o n g séjour p a r m i nous a fa­miliarisés avec nos habits intel lectuels . . . O n passe sans surprise d u texte à la traduction; ce sont d'autres mots, c'est b ien la même pensée adroitement rendue j u s q u ' e n ses moindres nuances. . . ; les sonnets français sont les frères j u m e a u x des sonnets espa­gnols: Eros et A n teros 6 4 .

M a l p o d í a p r e v e r R e m y d e G o u r m o n t q u e m u y p r o n t o J u a n R a m ó n J i m é n e z i b a a h a c e r a b u n d a n t e s p o e m a s e n a l e j a n d r i ­n o s p e r f e c t a m e n t e m o d e r n i s t a s . J u a n R a m ó n t i ene q u e h a b e r l e í d o a Z o r r i l l a y c o m p a ñ í a y sucesores , p e r o n o sufrió su i n ­fluencia; l o q u e h i z o , c o m o se h a visto , fue segu i r a Darío e n sus l i c e n c i a s y osadías, y l l evar las u n p o c o más allá. E n sus l i b r o s j u -

R i m b a u d , "h izo versos en francés, y al francés tradujo algunas Rimas de Béc-quer " (ibid., p. 490). También Darío h izo alexandrins en francés ("Pensée", " C h a n s o n crépusculaire", "France-Amérique").

6 3 " I l a été tiré de cet ouvrage 20 exemplaires sur papier d u J a p o n " ; pero a u n los ejemplares de l montón , c o m o e l mío , son m u y bellos: elegantes en­têtes y culs-de-lampe, iniciales rojas, b u e n pape l .

6 4 Cf. supra, no ta 24, e l espaldarazo de R a u l i n d 'Essais a Tr igueros , e l poète philosophe.

Page 35: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 397

ven i l es , de Primeras poesías (1898) e n a d e l a n t e , e l a l e j a n d r i n o está ausente ; p e r o a b u n d a e n las Elejías ( 1907) , e n La soledad so­nora (1908)y e n todos los l i b r o s q u e s i g u i e r o n , y q u e q u e d a r o n a n t o l o g a d o s e n l a Segunda aníolojíapoética ( 1922) . P e r o a p a r t i r de Bonanza (1911-12) los a l e j a n d r i n o s se h a c e n raros .

H e aquí, p a r a t e r m i n a r , a lgunas notas sobre l a suerte d e l ale­j a n d r i n o e n l a p l u m a de a l g u n o s poetas m o d e r n o s , e l eg idos ca­p r i c h o s a m e n t e . ( P r e c e d e a l n o m b r e de c a d a p o e t a su a ñ o de n a c i m i e n t o . )

1853] S a l v a d o r Díaz Mirón (Poesías completas, e d . M . S o l , M é x i c o , 1997) n o t i ene e n s u h a b e r s i n o d o s p o e m a s e n a l e ­j a n d r i n o s ( z o r r i l l e s c o s ) , e n estrofas de c u a t r o y c i n c o versos (pp . 2 9 0 y 515 ) .

1858] M a n u e l José O t h ó n (Poesía completa, e d . J . A . Peñalo -sa, S a n L u i s Potosí , 1992) escribió e n sus m o c e d a d e s u n p a r de p o e m a s e n a l e j a n d r i n o s : " N o c t u r n o " (1876 ) , estrofas AB-AAB c o n e l i n f a l t a b l e a c e n t o a g u d o e n los versos B (pp . 316-318) , y " E l l ago de los m u e r t o s " (1879) , q u e t i ene p r i m e r o u n a s estro­fas de a d i e z versos c o n a c e n t o a g u d o c a d a c i n c o (pp . 337-338) y l u e g o u n l a r g o pasaje e n p a r e a d o s (pp . 347-348) n a d a z o r r i ­l lescos : n o h a y e n e l los e l " m a r t i l l e o " y á m b i c o n i las r i m a s agu­das y, s obre t o d o , s o n pareados . P e r o e n su e d a d m a d u r a n o só lo a b a n d o n ó O t h ó n p o r c o m p l e t o e l verso a l e j a n d r i n o , s ino q u e e n u n a c a r t a de 1902 los r e p u d i ó c o n n o p o c o énfas is 6 5 .

1866] B a l b i n o Dávalos (Las ofrendas, 3 a e d . , M a d r i d , 1909) es u n p o e t a e n t r e dos aguas. T i e n e sonetos clásicos (e l de la p . 44, " N o os o fendáis , señora, p o r q u e os m i r o . . . " , hasta parece d e l s ig lo x v i ) , p e r o también, cosa r a r a , u n soneto e n eneasílabos

6 5 C a r t a p u b l i c a d a p o r jesús Zaval a e n Revista de Literatura Mexicana, 1 (1940), pp . 279-281. Está d i r i g i d a a J u a n B . De lgado . C o m e n t a cierto artícu­lo reciente de A m a d o Ñervo, que es " u n a s impleza" : " L o que dice de los me­tros antiguos y los metros nuevos, es u n a sandez. ¡Como si h u b i e r a tales! Los puede haber cuando u n i d i o m a se está f o r m a n d o , pero no cuando ya está en su m a d u r e z y puede decirse que en su dec rep i tud , c o m o el nuestro. P o r otra parte , ese p r u r i t o de los l lamados modernistas de emplear e l a le jandri ­n o francés, es u n a estupidez y u n desconoc imiento p r o f u n d o de la índole de ambas lenguas. Estoy seguro que no saben los pobres que el tal a le jandri ­n o fue usado en España m u c h o antes [!] que en F r a n c i a . Díganlo si n o . . . " —y aquí Othón p o n e tres curiosos ejemplos de a le jandrinos españoles ante­riores a los franceses: el Poema del Cid, los Tres reís d'Orienty l a Vida de Santa María Egipciaca. (Por c ierto , n o dice n i m e d i a pa labra de sus ale jandrinos juveni les . )

Page 36: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

398 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

(p . 162) " A M . Stéphane Mal larmé" . U n soneto se l l a m a " P e l a -yo e n C o v a d o n g a " ; e n f u e r t e contras te , o t r o está d e d i c a d o " A p a u v r e Lélian". L o s a l e j a n d r i n o s a p a r e c e n e n dísticos, o b i e n e n estrofas ABAB (sin agudos ) y e n sonetos (sólo u n o de c o n s o ­n a n t e s l l anos y agudos , m i e n t r a s q u e e n Dar ío s o n m u c h o s ) 6 6 .

1871] José J u a n T a b l a d a (Poesía, e d . H . Valdés, M é x i c o , 1971) es g r a n a f i c i o n a d o a l a l e j a n d r i n o , sobre t o d o e n p a r e a ­dos , p o r e j e m p l o " E l rey G a l a o r " , m u y l a r g o (pp . 108-138) . O t r o p o e m a e n p a r e a d o s , " I n t e r i o r " (pp . 333-334) , está h e c h o c o n versos de 16 sílabas (8 + 8 ) , espec ie de ampl iac ión d e l a le ­j a n d r i n o , n a d a r a r a e n t r e los m o d e r n i s t a s 6 7 .

1871] E n r i q u e Gonzá lez Martínez (Poesía, e d . A . Cámara, M é x i c o , 1995) cultivó m u c h o e l a l e j a n d r i n o e n sonetos , e n p o e m a s estróficos —sobre t o d o de c u a t r o versos—, e n tercetos y e n pareados . P e r o , a l i g u a l q u e J u a n R a m ó n , acabó p o r de jar ­los a u n laclo. ( C u e n t o u n to ta l de 85 sonetos e n a l e j a n d r i n o s , y v e o q u e , e n su g r a n mayoría , p e r t e n e c e n a los años 1909-1921 y e n espec ia l a 1915, e l de Jardines de Francia, d o n d e hay t r a d u c ­c i o n e s de ve in te poetas franceses. ) Gonzá lez Martínez h a c e s i e m p r e cesuras o r t o d o x a s , c o n h e m i s t i q u i o s b i e n m a r c a d o s . N o es afecto , c o m o J u a n R a m ó n , a los versos " d e s c o y u n t a d o s " .

1875] A n t o n i o M a c h a d o (Obras, e d . J . Bergamín , M é x i c o , 1940) escribió p o c o s a l e j a n d r i n o s : h i z o e l " R e t r a t o " ( " M i i n f a n ­c i a s o n r e c u e r d o s de u n p a t i o de S e v i l l a . . . " ) e n cuartetas ABAB, c o n los versos J B l l a n o s , p e r o pref ir ió los p a r e a d o s . E l p o e m a " A l a m u e r t e de R u b é n D a r í o " es u n r o m a n c e a l e j a n d r i n o (aso­n a n c i a ó ) 6 8 ; y só lo u n o de sus sonetos está e n a l e j a n d r i n o s (el d e d i c a d o a Val le -Inclán) .

6 6 D aval os tiene también unas coplas manriqueñas dedicadas a C a m -p o a m o r , y u n a rara declaración de amara d o n Justo Sierra ("ya min is t ro [de Educación]" ) en que, al lado d e l Bat i l o de A n a c r e o n t e y el A lex i s de V i r g i ­l i o , aparece e l L o r d Douglas de Osear Wilcle (p. 117). Deja l a impresión de querer a toda costa estar al día. ¿Causa sensación el ale jandrino? Él escribe a le jandrinos . ¿Causa sensación e l espiritismo? E l d ir ige tres sonetos " A u n a espir i ta" . ¿Está de m o d a escr ib ir Phriné, Herakles y Athenea} Él se atreve a es­c r i b i r Psykhis (n i s iquiera Psyche). Es significativo que el p o e m a final de Las ofrendas sea u n romance que se i n t i t u l a —y comienza— " M i s versos van sien­d o viejos. . . " .

6 7 Estos "super-alejandrinos" ya habían sido empleados p o r Díaz Mirón (díptico sonetil " L a giganta") , y se ha l lan también en Lugones ("Ofrenda") y e n Sara de Ibáñez ("Por las puntas de mis nervios gotean las go londr inas . . . " ) .

6 8 " D e l campo" , de Rubén Darío, es también u n romance en alejan­dr inos (asonancia á). Y a lo había hecho Z o r r i l l a , "Colón" (asonancia é).

Page 37: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

i V M , X L I X \\ ATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 399

1875] José Santos C h o c a n o (Alma América, M a d r i d , 1906) t i ene b u e n n ú m e r o de poesías e n versos a l e j a n d r i n o s (de he ­m i s t i q u i o s s i e m p r e m u y b i e n m a r c a d o s ) : 29 sonetos , 15 de el los ABAB-ABAB-CCD-EED, c o n By Dagudos; 10 p o e m a s estróficos, 8 de e l los c o n l a c o n s a b i d a a l t e r n a n c i a de r i m a s l lanas y agudas, y 13 p o e m a s e n p a r e a d o s , a l g u n o s bastante largos . (Además , p p . 320 y 334, dos p o e m a s e n pareados , p e r o c o n versos de 17 sílabas: 7 + 5 + 5 . ) 6 9

1888] R a m ó n L ó p e z V e l a r d e (Obras, e d . J . L . Martínez, 2 a

e d . , M é x i c o , 1990) e m p l e a los a l e j a n d r i n o s c o n r e l a t i v a fre­c u e n c i a . C a s i todos s o n o r t o d o x o s : p o r eso l l a m a n l a atenc ión a t r e v i m i e n t o s c o m o " D i m e , p l a z a de n i d o s | m u s i c a l e s , de las / actr ices q u e . . . " , " p e r o a t i n a b a n c o n | e l m u n d o e l e m e n t a l " , " H o y , c o m o n u n c a , m e éna|moras y m e entr i s teces " , y " P i a n o l l o rón ele Géno|veva, d o l i e n t e p i a n o " .

1889] A l f o n s o Reyes (Constancia poética, 1959, t. 10 de las Obras completas) n o se apartaría m a y o r m e n t e de sus c o n t e m p o ­ráneos e n c u a n t o a l uso d e l a l e j a n d r i n o —16 sonetos , 12 poe ­mas estróficos, 6 e n pareados— de n o ser p o r q u e , s i g u i e n d o e l e j e m p l o d e L u g o n e s e n sus f r a g m e n t o s h o m é r i c o s , t r a d u j o e n a l e j a n d r i n o s r i m a d o s los l i b r o s I - I X de l a litada ( P r i m e r a [y úni­ca] p a r t e , Aquües agraviado). N u n c a p r a c t i c a los " d e s c o y u n t a ­m i e n t o s " .

1892] César V a l l e j o (Poesías completas, e d . César M i r ó , B u e ­nos A i r e s , 1949) radicalizó su métrica c o n r a p i d e z n o t a b l e . E n Los heraldos negros, de 1918, hay todavía, c o m o e n h o m e n a j e a Dar ío , sonetos de a l e j a n d r i n o s c o n r i m a s l l a n a s y agudas (típi­co : " P o r los c u a d r o s de santos e n e l m u r o c o l g a d o s / m i s p u p i ­las a r r a s t r a n u n ¡ay! de a n o c h e c e r . . . " ) ; l a única e x c e p c i ó n es " E l p o e t a a s u a m a d a " , s i n agudos . H a y a g u d o s también e n los versos pares de var ios p o e m a s estróficos. P e r o a l m i s m o t i e m p o h a y a tentados m u y graves c o n t r a e l a l e j a n d r i n o y c o n t r a e l so­n e t o : p o r u n a p a r t e , versos d e s c o y u n t a d o s c o m o "de l a a l o n d r a q u e sé | p u d r e e n m i c o r a z ó n " , " m u c h o a l a m e s a , c o n | l a a m a r ­g u r a ele u n n i ñ o " , etc., y a u n " S o n las o c h o de l a ma|ñana de u n c i e l o b r u j o " , " a n t e m i s mayos désarlmados de j u v e n t u d " y "las

6 9 E l " m o d e r n i s m o " de C h o c a n o es muy parc ia l , l o cua l se debe a que n o tiene n a d a de afrancesado. Quizá n i sabía francés. E l reparte sus amores entre América y España. Alma América se in i c i a con u n a car ti ta de Menéndez Pelayo, u n pró logo de U n a m u n o y u n " P r e l u d i o " de Rubén Darío (en ale­j a n d r i n o s pareados) . Las viñetas son de J u a n Gr is , cosa que n o se hace notar en l a por tada , quizá p o r tratarse de u n pr inc ip iante .

Page 38: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

400 A N T O N I O AI A T O R R E NRFH, X L I X

dos l enguas de sus senos [ ¡ esdrúju lo ! ] | abrasadas de sed" ; y, p o r o t r a par te , u n soneto f r a n c a m e n t e po l imétr i co , " I d i l i o m u e r t o " , q u e i n t e r c a l a e n los a l e j a n d r i n o s u n endecas í labo y tres heptasílabos. (Esta po l imetr ía es f r e c u e n t e e n los p o e m a s estróficos.) E n Trilce (de 1922) y e n los p o e m a s pos ter iores , las dos t e n d e n c i a s se e x a c e r b a n . S a l t a a l a vista e n V a l l e j o u n a co ­m o v o l u n t a d de destruir r e g u l a r i d a d e s .

1893] J o r g e Gui l l en ( Cántico, e d . de M é x i c o , 1945; Homena­je, Milán, 1967; Y otros poemas, B u e n o s A i r e s , 1973) . E n los tres l i b r o s a b u n d a n los a l e j a n d r i n o s , p e r o s i n r i m a s , o sea sueltos. E n Cántico n o hay u n so lo p o e m a a l e j a n d r i n o r i m a d o ; e n Home­naje hay b u e n n ú m e r o de sonetos , estrofas de c u a t r o versos y p a r e a d o s ; e n Y otros poemas n o e n c u e n t r o s i n o tres sonetos e n a l e j a n d r i n o s .

1899] J o r g e L u i s B o r g e s ( Obra poética, 7 a ed . , B u e n o s A i r e s , 1967) n o es m u y afecto a l a l e j a n d r i n o . E n Luna de enfrente (1925) hay u n a poes ía i n t i t u l a d a "Versos de ca torce " : estrofas d e a l e j a n d r i n o s , p e r o c o n r i m a s asonantes , l o m i s m o q u e " A l h o r i z o n t e de u n s u b u r b i o " y " E l g e n e r a l Q u i r o g a va e n c o c h e a l m u e r e " (y "Fundac ión mítica de B u e n o s A i r e s " , e n Cuaderno San Martín, 1929) . E n los p o e m a s p o s t e r i o r e s se d e c i d e B o r g e s p o r las estrofas a c o n s o n a n t a d a s ( " L a n o c h e cícl ica", " P o e m a d e l c u a r t o e l e m e n t o " , " A l v i n o " , " E l h a m b r e " ) . S u ú n i c o soneto e n a l e j a n d r i n o s , " S o n e t o d e l v i n o " , es de h e c h u r a anómala : ABAB- CDCD-EFF-EGG.

1899] A r q u e l e s V e l a (El sendero gris y otros poemas, M é x i c o , ca. 1920) , u n o de los co r i f eos d e l c u r i o s o " e s t r i d e n t i s m o " m e x i ­c a n o ( m u c h a e s t r i d e n c i a y pocas n u e c e s ) , a b o m i n a de c u a n t o h u e l a a m o d e r n i s m o ; a l g u n o s de sus 18 sonetos s o n casi a l e j an ­d r i n o s , p e r o e n g e n e r a l s o n d e c i d i d a m e n t e anárquicos , u n p o ­co c o m o los d e l V a l l e j o tardío .

1902] J a i m e T o r r e s B o d e t , e n PoesíaI(México, 1998) , t i ene 17 sonetos , o c h o de e l los e n a l e j a n d r i n o s ; también dos p o e m a s la rgos e n dísticos (pp . 105-108 y 146-150) .

1903] J o r g e C u e s t a (Poemas y ensayos, M é x i c o , 1964) es a u ­t o r de u n so lo soneto e n a l e j a n d r i n o s ( t raducc ión d e l cé lebre d e Mal larmé, " T e l q u ' e n lu i -même e n f i n l 'éternité le c h a n ­ge . . . " ) y de u n breve p o e m a e n versos sueltos .

1904] S a l v a d o r N o v o (Poesía 1915-1955, M é x i c o , 1955) e m ­p l e a a l e j a n d r i n o s ú n i c a m e n t e e n los Poemas de adolescencia (1918-1923) : n u e v e poesías estróficas ( c o m o " E l l o c o " ) , c u a t r o sonetos , u n p o e m a e n p a r e a d o s ( " L a parábo la d e l h e r m a n o " ) y

Page 39: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AY ATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 401

n o m u c h o más. P r a c t i c a m o d e r a d a m e n t e e l d e s c o y u n t a m i e n t o : "y eres u l t r a t e r r e n a l m e n t e b u e n a y d i v i n a " , " p e r o d u d é c o m o él | marqués de B r a d o m í n " , " e n i m p o s i b l e evó|cación de l a m a ­ñana" .. .

1910?] S a r a de Ibáñez (Las estaciones y otros poemas, M é x i c o , 1957) : su g r a n " C a n t o a M o n t e v i d e o " está h e c h o e n tercetos de a l e j a n d r i n o s , c o n e l e n c a d e n a m i e n t o y los c o n s o n a n t e s o r t o d o ­xos ; p e r o e n sus p o e m a s estróficos usa só lo l a a s o n a n c i a ( c o m o p a r a evi tar e l énfasis) .

1914] O c t a v i o P a z (Obra poética, M é x i c o , 1990) t i e n e sólo dos p o e m a s e n a l e j a n d r i n o s : u n o j u v e n i l ( s e g u n d a sec c i ón de " N o c h e de r e s u r r e c c i o n e s " , 1939) y o t r o de l a e d a d m a d u r a ( " E p i t a f i o s obre n i n g u n a p i e d r a " , p u b l i c a d o e n Árbol adentro, 1976-1988) ; e l p r i m e r o está e n tercetos c o n los versos 1 y 3 aso-n a n t a d o s y e l 2 sue l to ; e l o t r o — " M i x c o a c fue m i p u e b l o : tres sílabas n o c t u r n a s . . . " — c o n s t a de só lo c i n c o a l e j a n d r i n o s , sue l ­tos, p e r o de h e c h u r a r u b e n i a n a o j u a n r a m o n i a n a ( i n c l u y e n d o e l v. 5: " M i casa f u e r o n m i s pa|labras, m i t u m b a e l a i r e " ) . Se d i ­ría q u e e l r e c u e r d o de l a i n f a n c i a se trabó aquí c o n e l de las p r i ­m e r a s l e c turas de poetas .

1926] T o m á s Segov ia n o suele e m p l e a r e l a l e j a n d r i n o c o m o m e t r o " a u t ó n o m o " 7 0 , p e r o sí, y m u c h o , c o m o c o m p o n e n t e de silvas pol imétricas . P o r e j e m p l o :

L a c iudad amanece entre los brazos de la n ieb la apenas insinúa en u n difuso ahogo el día su remota fuerza duerme aún entre rocas de pálidas caricias [...] o se queda en suspenso absorta en brumas dichosa de su erranc ia . . .

S i e m p r e n ú m e r o s i m p a r e s de sílabas: versos de 7, 9, 11 y 13 síla­bas; y también a l e j a n d r i n o s , q u e e q u i v a l e n a 7 + 7. E x p r e s o o subyacente , h a y ese r i t m o y á m b i c o a l c u a l h a t e n d i d o desde s i e m p r e l a poes ía española de a s c e n d e n c i a i t a l i a n a : " e l a g u a ba ­ña e l p r a d o c o n s o n i d o . . . " , " l u c i e n t e h o n o r d e l c i e l o , / e n cám-

7 0 Salvo en Bisutería (1981), d o n d e reúne u n puñado de divertissements y versos de c i r cunstanc ia en ale jandrinos ; casi todos están e n pareados, pero hay u n a breve " C a r t a cu l ta " d i r i g i d a a A n t o n i o A l a t o r r e e n cuaderna vía (y en fabla de Berceo ) . L o m i s m o —tres estrofas de c u a d e r n a vía y fabla— había hecho Rubén Darío, " L a poesía castellana", II; y lo m i s m o , pero sin fabla, h i ­zo A l f o n s o Reyes, " A Agustín Mi l la res C a r i o " .

Page 40: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

402 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

pos de za f i ro pace estre l las" . L a c a n c i ó n y l a s i lva se a r m a r o n s i e m p r e c o n versos de 11 y 7 sílabas, p e r o y a L ó p e z M a l d o n a d o (1586) y E s p i n e l (1591), e n sendas c a n c i o n e s , habían i n c o r p o ­r a d o e l verso de 5; G o n g o r a i n c o r p o r ó e l a l e j a n d r i n o y L i s t a e l eneasí labo, de m a n e r a q u e estaba l a p u e r t a a b i e r t a p a r a a c o g e r también versos de 13 y 15 sílabas. L a si lva pol imétrica n o es, p o r supues to , i n v e n t o de S e g o v i a 7 1 , p e r o él l a h a pues to m u y e n a l ­to , n o só lo p o r h a b e r l a h e c h o veh í cu lo de dos p o e m a s de g r a n a l i e n t o —Anagnórisis (1965-1967) y Cantata a solas (1983)—, s i n o también p o r h a b e r t r a b a d o m u y orgánicamente e l d i scurso c o n esa pol imetría, e n l a c u a l i m p e r a n e l heptasí labo, e l endecasíla­b o y el alejandrino12.

1939] José E m i l i o P a c h e c o n o se sirve de los a l e j a n d r i n o s — o r t o d o x o s , y además r i m a d o s — s i n o p a r a t r a d u c i r a N e r v a l , R i m b a u d , Mallarmé y B a u d e l a i r e (vers iones i n c l u i d a s e n Tarde o temprano, 1980).

E l caso de P a c h e c o nos r e t r o t r a e a l a pro fe c ía q u e H e n r í q u e z U r e ñ a h i z o e n 1946 (supra, n o t a 6): e l a l e j a n d r i n o " b i e n p o d r í a ec l ipsarse de n u e v o " , ta l c o m o estuvo t r a n q u i l a m e n t e e c l i p s a d o d u r a n t e siglos. L o s a l e j a n d r i n o s " a u t ó n o m o s " se v a n h a c i e n d o raros ; los de P a c h e c o n o s o n espontáneos , s i n o f o rzados ( p o r así d e c i r ) . P e r o e l caso de S e g o v i a n o s i n v i t a a m o d i f i c a r l a p r o ­fecía: ec l ipse , sí, p e r o p a r c i a l . N o volverá a h a b e r n i u n B e r c e o n i u n T r i g u e r o s 7 3 , p e r o sí poetas c o m o Segov ia , q u e escr ibe e n

7 1 Baste recordar a Rubén Darío, " H e l i o s " (versos de 7, 11 y 14), " C o m o al fletar m i barca c on destino a Ci te res . . . " (alejandrinos, pero con u n verso de 7 y dos de 9 sílabas), " M a r marav i l l o so . . . " (versos de 5, 7, 11 y a le jandr i ­nos ). Más ejemplos: "¡Ganivet! ¡Ganivet!", " ¡Corre, Ata lanta , corre ! " y " C a r ­ne , celeste carne . . . " .

7 2 Cantata a solas (México, 1985) ofrece en las pp . 87-89 u n a "Guía pro ­sódica" que a muchos les convendría leer. Se lee ahí: " E n este y otros l ibros d e l autor [como Anagnórisis], l a supresión de l a puntuación obedece a u n a tentativa de art icular la configuración prosódica d e l verso con la de l a sinta­xis «prosaica» (o «normal») c o n tanto r igor p o r lo menos como el que pue­de alcanzar su transcripción e n u n a grafía c o n signos de puntuación". Basta leer los versos que he c itado (y que son el c omienzo de Anagnórisis) para c o m p r o b a r que el discurso poét ico es, gracias a l a polimetría, capaz de ha ­cer superf lua la puntuación.

7 3 D i ce Chester ton n o recuerdo d ó n d e que a l a h u m a n i d a d le encanta el j u e g o de la profecía. S i empre surgen profetas; los o ímos c on m u c h o inte­rés; u n día se m u e r e n ; los enterramos so lemnemente ; regresamos a casa y nos ponemos a hacer lo contrar io de lo que ellos profet izaban.

Page 41: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 403

verso libre c o m o m u c h o s otros m o d e r n o s —adiós r i m a s , adiós u n i f o r m i d a d métrica, adiós d ispos ic ión e n estrofas, etc.—, p e r o q u e n o c o n f u n d e l a l i b e r t a d c o n l a i r r e s p o n s a b i l i d a d o l a anar ­quía . Y es q u e l a poes ía es u n arte e m p a r e n t a d o desde s i e m p r e c o n l a música ( la me lod ía , e l r i t m o ) . E l verso l i b r e d e b e seguir s i e n d o verso, n o p r o s a p a r t i d a e n líneas i r r e g u l a r e s .

U n a cosa es c l a r a : e l a l e j a n d r i n o está c o m o o p a c a d o p o r e l oc tos í labo , m e t r o ibér ico p o r e x c e l e n c i a , y p o r e l endecasí labo , i t a l i a n o p o r e x c e l e n c i a . Se h a c e n h o y octos í labos c o m o los d e l r o m a n c e r o v ie jo y endecasí labos c o m o los de Boscán y G a r c i l a -so. N o h a h a b i d o ec l ipse a l g u n o . A pesar de q u e las i n n o v a c i o ­nes métricas n o se g e n e r a l i z a n así c o m o así, y n u n c a f a l t a n los c o n d e n a d o r e s de l o " e x t r a n j e r o " , l o "a j eno a n u e s t r a h e r e n c i a c u l t u r a l " , e l endecas í labo se acl imató c o n e x t r a o r d i n a r i a p r o n ­t i t u d , m i e n t r a s q u e e l a l e j a n d r i n o n o h a p e r d i d o d e l t o d o su a i ­r e " e x ó t i c o " , y desde los t i e m p o s de T r i g u e r o s has ta los n u e s t r o s h a h a b i d o b u e n n ú m e r o de n o - a c e p t a d o r e s y de f r a n ­cos opos i t o res .

A r g o t e de M o l i n a , e l p r i m e r cr ít ico q u e se o c u p ó de estos versos , c o m p r e n d e q u e h a y a n gus tado e n l a E d a d M e d i a , pues s u " l e r d e z y e s p a c i o " v a n b i e n c o n l a p a c h o r r a de esos t i e m p o s ; p e r o los poetas de a h o r a , c o m o s o n "a lgo co lér i cos " , e n c u e n ­t r a n " m u y f legmática y de p o c o d o n a y r e y a r t e " s eme jante c o m ­p o s t u r a . P a r a C a r v a l l o , e l d e l Cisne de Apolo, e l a l e j a n d r i n o es u n a c u r i o s i d a d , u n a r a r e z a : verso larguís imo, p i e q u e ca l za 14 p u n t o s . E l s o n e t o de P e d r o E s p i n o s a sobresa le j u s t a m e n t e p o r ser u n a rareza. Y n o h a b i e n d o y a a l e j a n d r i n o s , p u e d e T r i g u e r o s a l a r d e a r de ser p a d r e de u n m e t r o nuevo, a l c u a l , c o m o a c r i a ­t u r a rec ién n a c i d a , b a u t i z a c o n e l n o m b r e de "pentámetro " , ca l i f i cándolo de armonioso y de magestuoso. D e h e c h o , sus a le jan ­d r i n o s se c a r a c t e r i z a n más p o r l o s e g u n d o q u e p o r l o p r i m e r o : él e n g o l a l a voz , así e n l a s o l e m n e invocac i ón ( " D i m e , s u b l i m e P o p e , tú, r e f l e x i v o g e n i o . . . " ) c o m o e n l a a r d i e n t e p e r o r a t a ( " ¿Qué sirve a D i o s n i a l m u n d o q u i e n n o sirve de n a d a ? " ) .

A c a u s a de este carácter ma jes tuoso , pudo h a b e r h a b i d o u n a g r a n e p o p e y a e n a l e j a n d r i n o s . E l h u m a n i s t a Agustín de C a s t r o , u n o de los jesuítas e x p u l s a d o s de M é x i c o e n 1767, q u i s o d e d i ­c a r los o c ios d e l d e s t i e r r o a l a e j e c u c i ó n de u n a i d e a q u e a c a r i ­c i a b a desde j o v e n : u n g r a n p o e m a s o b r e H e r n á n Cortés . ¿ Q u é m e t r o e leg ir? Hab ía tres p o s i b i l i d a d e s : octavas reales , s i lva, y a l e j a n d r i n o s . E l m e t r o o b v i o serían las octavas (las de Tasso y C a m o e n s y E r c i l l a ) , p e r o él las sentía d e m a s i a d o metód i cas

Page 42: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

404 A N T O N I O AI .ATORRE NRFH, X L I X

o enca jonadas . E l de s i lva sería m e j o r , ¡lástima n o p o d e r e x t e n ­d e r los versos más allá de las o n c e sílabas! L a l e c t u r a de las Poe­sías filosóficas d e b e de h a b e r l o i m p r e s i o n a d o ; y e n a l e j a n d r i n o s h u b i e r a escr i to su Cortesíada si n o l o h u b i e r a a r r e d r a d o , a últi­m a h o r a , l a m o n o t o n í a de los a l e j a n d r i n o s de T r i g u e r o s 7 4 .

E l a l e j a n d r i n o de Z o r r i l l a es tan majestuoso c o m o armonioso, y se e x p l i c a su p o d e r de s e d u c c i ó n has ta e n p l e n o m o d e r n i s ­m o . P e r o ya e n 1866 José C o l l y V e h í le p o n e peros . D e s d e l u e ­go , es " m a t e r i a l m e n t e i m p o s i b l e " ev i tar l a m o n o t o n í a q u e c a u s a l a l e c t u r a de B e r c e o o d e l Alexandre. E n pequeñas dosis está b i e n : ahí t e n e m o s a Z o r r i l l a . P e r o Z o r r i l l a m i s m o n o se sa l ­v a de l a m o n o t o n í a . " D e n t r o d e l a c o m p a s a d o r i t m o de los ver ­sos a l e j a n d r i n o s , l a fantasía, c o m o e l ave e n c e r r a d a e n d o r a d a s rejas, n o p u e d e t e n d e r e l v u e l o p o r los espacios u m b r í o s de l a floresta...; l a m o n o t o n í a d e l r i t m o p a r e c e c o m o q u e se p e g a a l p e n s a m i e n t o y l o esc laviza" . L o s versos de Z o r r i l l a s o n "magníf i ­cos" , sí, p e r o a m e n u d o es l a m a g n i f i c e n c i a l o q u e sale s o b r a n ­d o . C o l l y V e h í e n c u e n t r a m e j o r " G r a n a d a " q u e las p o m p o s a s Nubes, y su p o e m a p r e d i l e c t o es " L a n u b e de v e r a n o " de José Selgas , h e c h o e n estrofas zor r i l l e s cas p e r o s i n n i n g u n a p r e t e n ­s ión de m a g n i f i c e n c i a 7 5 . N o le f a l t a b a razón. L o " m a j e s t u o s o " n o e r a b u e n c a m i n o . E l t o n o de l a poes ía de Selgas hace p e n s a r y a e n e l de las Rimas d e B é c q u e r , d o n d e Z o r r i l l a está c o m p l e t a ­m e n t e b o r r a d o . P o r a lgo B é c q u e r , q u e e m p l e ó b u e n a c a n t i d a d d e m e t r o s , n o h i z o n a d a e n a l e j a n d r i n o s .

Ese trasfonclo g r i s 7 6 (o f r a n c a m e n t e n e g r o : M e n é n d e z P e l a -yo) a y u d a a ver e n t o d o su e s p l e n d o r e l t r i u n f o m o d e r n i s t a d e l

7 4 Véase J U A N L U I S M A N E I R O , Vidas de mexicanos ilustres, tracl. B . Navarro , México , 1 9 5 6 , pp . 7 0 - 7 1 . E l P. Castro pensó también en los hexámetros, pues le gustaban las adaptaciones de Esteban M a n u e l de Vi l legas que había leído en México, y hasta tradujo en hexámetros castellanos la Égloga I de V i r g i l i o , para ejercitar la m a n o . Pero al fin se decidió p o r la silva. (Las poe­sías d e l P. Castro están perdidas. ) Cur iosamente , también Gav id ia , después de t raduc ir a H u g o en a le jandr inos , quiso subir más alto y escribió en hexá­metros (no muy convincentes) su extravagante canto épico Los aeronautas, e n celebración de Santos D u m o n t .

7 5 J O S É C O L É Y V E H Í , Diálogos literarios. (Retórica y poética), 3 A ed. , Barce lo ­na , 1 8 8 5 , pp . 3 7 4 - 3 7 8 . (Esta edición lleva u n pró logo de Menéndez Pelayo.)

7 6 Para T e o d o r o Llórente, t raductor de l Fausto de Goethe , e l a le jandr i ­n o no era "metro adecuado a nuestro i d i o m a " ; por eso n o pensó en él cuan­do se disponía a t raduc i r los Triomphes de Hérédia; y, c omo h u b i e r a sido tarea sobrehumana c o m p r i m i r en once sílabas lo que Hérédia decía en ca­torce, optó p o r no t raduc i r l o .

Page 43: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O 405

a l e j a n d r i n o e n los últ imos años d e l s ig lo x i x y p r i m e r o s d e l x x . Jesús V a l e n z u e l a , e n e l ya m e n c i o n a d o p o e m a d e d i c a d o " A L e o p o l d o L u g o n e s , e n París", e n t o n a u n h i m n o a l s e d u c t o r m e t r o l l e g a d o de F r a n c i a :

¡Oh Verso A le jandr ino ! a quien preceden pajes, príncipes y princesas —sedas, oro, encajes—.

¡Oh Verso Rey! que moras en palacios de Franc ia , a q u i e n en copa hero ica el rojo v ino escancia

de su sangre la M u s a . . .

Y tres años después se i m p r i m e ( en París) l a g r a n apoteos is d e l s oneto a l e j a n d r i n o m o d e r n i s t a : Las sombras de Helias de L e o p o l ­d o Díaz.

E s t o n o d u r ó . S i g n i f i c a t i v a m e n t e , l a f i e b r e a l e j a n d r i n a de J u a n R a m ó n J iménez n o d u r ó s i n o c i n c o o seis años (de 1907 a 1912) . S i n e m b a r g o , e l a l e j a n d r i n o sobrevive , y n o só lo e n casos c o m o los de Segov ia y P a c h e c o . T e s t i g o l a litada de A l f o n s o R e ­yes, p o e t a d e b u e n o í d o . E l a l e j a n d r i n o n o está m u e r t o 7 7 .

A P É N D I C E S O B R E TIPOGRAFÍA

A l c o m i e n z o de este artículo d i g o q u e los Proverbios de S e m T o b p u e d e n leerse i n d i f e r e n t e m e n t e c o m o a l e j a n d r i n o s de r i m a i n ­t e r n a y c o m o parejas de heptasí labos, y aquí y allá señalo otros casos de c o r r e s p o n d e n c i a o fa l ta de c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e los versos y s u tipografía, p o r e j e m p l o los a l e j a n d r i n o s de G ó n g o -r a , d i s f razados de heptasí labos. R e c o j o aquí o t ros e j e m p l o s de l o m i s m o . Y sea e l p r i m e r o e l " N o c t u r n o " de M a n u e l José O t h ó n , d o n d e hay a lgo p a r e c i d o a l o q u e o c u r r e e n l a canc i ón " V u e l a s , o h t o r t o l i l l a " . E l " N o c t u r n o " está h e c h o e n estrofas de seis versos , así:

7 7 E l m e x i c a n o A m b r o s i o Ramírez (1859-1913), b u e n traductor de H o ­racio , p r o c u r a s iempre que sus estrofas se parezcan a las horadarías; y para t raduc ir e l Solvitur acris (I, 4) , d o n d e se e m p l e a e l larguísimo verso arqu i l o -quio , elige acertadamente el a le jandr ino . L o malo es que se m e t e n los agu­dos zorri l lescos , que n o van b i e n c o n H o r a c i o .

Page 44: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

406 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, X L I X

Sin u n a sola lágrima que tiemble en la pup i la y pueda los dolores decir de l corazón,

a ti me acerco, y m i a lma que lágrimas destila

i m p l o r a de tus ojos la ráfaga tranqui la que calme lo inf inito de su febr i l pasión.

E l verso 3, heptasí labo sue l t o , es e n r e a l i d a d p r i m e r h e m i s t i ­q u i o de u n a l e j a n d r i n o , y l a es tro fa n o es s ino l a m u y c o n o c i d a d e c i n c o versos ABAAB, c o n e l B z o r r i l l e s c a m e n t e a g u d o . O t h ó n h i z o esto a d r e d e : es o b v i o q u e q u i s o a l i g e r a r l a estro fa , h a c e r l a más atract iva a s i m p l e vista p a r a e l l e c tor . P a b l o N e r u d a l l e v a esto a l e x t r e m o e n esos p o e m a s escritos n o p a r a los e x i ­gentes , s i n o p a r a " e l p u e b l o " : f r a g m e n t a los versos largos c o m o q u i e n par te e l p a n p a r a u n p e q u e ñ í n , y se las a r r e g l a p a r a q u e a l e j a n d r i n o s c o m o estos tres de l a " O d a a l t o m a t e " :

. . .Debemos, por desgracia, asesinarlo: se hunde el cuchi l lo en su p u l p a viviente; es u n a roja viscera, u n sol franco, pro fundo , inagotable

se c o n v i e r t a n e n o n c e versos c h i q u i t o s . E n fin, c a d a p o e t a sabrá l o q u e h a c e c u a n d o e l ige u n a cosa

o l a o t r a . R u b é n Dar ío se d e c i d e p o r los versos cor tos e n " A l e ­gor ía" :

E n océano férvido boga débil barqui l la , part iendo la o la indómita con su afi lada q u i l l a . . .

S o n estrofas de d o c e heptasílabos, c o n los versos i m p a r e s t e r m i ­n a d o s s i e m p r e e n voz esdrújula. L o q u e o c a s i o n a l m e n t e o c u r r e e n versos de l a " S o n a t i n a " c o m o " p i e n s a acaso e n e l príncipe de G o l c o n d a o de C h i n a " , aqu í Dar ío l o h a c e sistemáticamente: " E n o c é a n o férvido b o g a débi l b a r q u i l l a . . . " , etc. , y p a r a m e j o r l u c i r esta e s d r u j u l e z s e p a r a e l p r i m e r h e m i s t i q u i o d e l s e g u n d o . A l g o p a r e c i d o h a c e T a b l a d a e n su s o n e t o " L a c o n g a " , d o n d e los a l e j a n d r i n o s se p a r t e n e n dos y p r o d u c e n u n a c a n c i ó n " t r o ­p i c a l " q u e n o p a r e c e t e n e r n a d a de a l e j a n d r i n o ( n i d e s o n e t o ) :

L a mulata de ébano mece en u n a canción como en fácil hamaca su candor a n i m a l . . .

Page 45: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como

NRFH, X L I X AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O 407

T a m b i é n se h a c e l o c o n t r a r i o : versos cor tos c o n a p a r i e n c i a de largos . M a n u e l Larrañaga P o r t u g a l , u n o de los poetas de l a Revista Azul, h i z o u n p o e m a e n a l e j a n d r i n o s t e r m i n a d o s todos c o n u n so lo a s o n a n t e , de m a n e r a q u e es e n r e a l i d a d u n r o m a n ­c i l l o heptasí labo. (Caso p a r e c i d o a l de " L a caja de pasas" de S a l v a d o r R u e d a : cf. N A V A R R O , § 400, nota . )

H e d i c h o —y l o r e p i t o aquí— q u e m e gusta l e e r los r o m a n ­ces e n octos í labos y n o e n e n g o r r o s o s dieciseisílabos. M i p o s t u ­r a se p a r e c e a l a d e G o n z a l o C o r r e a s c u a n d o h a b l a e n su Arte de las dos pos ib les p r e s e n t a c i o n e s "t ipográficas" de las s e g u i d i ­l las : q u i e n e s las e s c r i b e n e n dos versos largos le m e r e c e n respe­to , p e r o a elle g u s t a n m e j o r e n c u a t r o versos c o r t o s 7 8 . M u c h o s preferían los largos : así están escritas, p o r e j e m p l o , las s e g u i d i ­l las de los Romancerillos de Pisa p u b l i c a d o s e n RHi, 65 (1925) , p p . 160 ss. Y n o h a y q u e o l v i d a r las s egu id i l l a s de G ó n g o r a presentadas e n versos largos : "Mátanme los ce los de a q u e l a n ­d a l u z . . , " 7 9 . S e g u r a m e n t e l a p r e f e r e n c i a de C o r r e a s e r a c o m p a r ­t i d a p o r m u c h o s , p u e s t o q u e h o y las s e g u i d i l l a s se e s c r i b e n s i e m p r e e n c u a t r o "vers i l l o s " . R u b é n Dar ío p u e d e l l e v a r l a c o n ­t ra y h a c e r s e g u i d i l l a s e n versos largos . E n " A u n a a m i g a " las se­g u i d i l l a s t i e n e n su f o r m a " n o r m a l " ( " N o de r e c u e r d o i n g r a t o / l leves l a h u e l l a . . . . " ) , p e r o e n " C a n t i l e n a " se d i s f r a z a n de d o d e ­casílabos ( " V i r g e n a r d i e n t e y p u r a de N i c a r a g u a . . . " ) . T a l p a r e ­ce q u e a l e s c r i b i r s e g u i d i l l a s e n versos largos les con fer ía u n a espec ie de " d i g n i d a d " y las a p a r t a b a de l o p o p u l a c h e r o . P o r a lgo su " E l o g i o de l a s e g u i d i l l a " n o está escr i to e n segu id i l l a s , s i n o e n versos s o l e m n e s : " M e t r o m á g i c o y r i c o q u e a l a l m a ex­presas . . . " . ( D e h e c h o , los "dodecas í labos de s e g u i d i l l a " , p r a c ­t i cados a s i m i s m o p o r S a l v a d o r R u e d a y o t ros , están y a e n e l " Á l b u m d e u n l o c o " de Z o r r i l l a . )

A N T O N I O A L A TORRE E l C o l e g i o de México

7 8 " C a s i todos escriven las seghidil las en dos versos, que viene a ser cada u n o de onze o doze sílabas: i n o van fuera de c o m o d i d a d , c o m o [=con tal que] adviertan y e n t i e n d a n que en la sesta o sétima sílaba se a n de part ir i acabar dic ión. . . l o tengo p o r cosa más p r o p i a i c lara escrivirlos en sus cua­tro versillos, c o n que se c onozcan m e x o r sus quiebros y partición".

7 9 Sor J u a n a suele usar seguidil las c o m o estr ib i l lo , y las hace e n versos largos: " A la fiesta d e l c ie lo , las voces claras / u n a r e i n a ce lebran p u r a y s in falta" ; " O i g a n , o igan , d e p r e n d a n versos latinos, / p o r q u e P e d r o los tiene m u y b i e n m e d i d o s " (Obras, ed . Méndez Planearte , t. 2, p p . 18 y 50) , etc.

Page 46: AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO - Académicaaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27381/1/49-002... · 2019-03-08 · heptasílabo se había independizado ya del alejandrino como