autojornal 24/09/2011

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Maceió, sábado, 24 de setembro de 2011 e-mail do editor: [email protected] Compacto com gosto de nacho mexicano Nissan March Compacto com gosto de nacho mexicano Nissan March Mini, uma história vitoriosa de um legítimo coupé José Luiz Gandini, presidente da Abeiva O reflexo do aumento para o consumidor pode chegar até 428% Abeiva questiona atitude repentina do Governo de aumentar os impostos para carros importados Páginas 2 e 3 Páginas 6 e 7 Página 4

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AUTOJORNAL 24/09/2011

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Maceió, sábado, 24 de setembro de 2011 | www.ojornalweb.com.br | e-mail do editor: [email protected]

Compacto com gostode nacho

mexicano

NissanMarch

Compacto com gostode nacho

mexicano

NissanMarch

Mini, uma história vitoriosa de um legítimo coupé

José Luiz Gandini, presidente da Abeiva

O reflexo do aumento para o consumidor pode chegar até 428%

Abeiva questiona atitude repentinado Governo de aumentar os impostospara carros importados

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Páginas 6 e 7

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JORNALO LO JORNA

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O sombrero deum samurai

De olho numa grossa fatiado mercado brasileiro - a decarros abaixo dos R$ 30 mil, aNissan incluiu o país numagrande manobra mundial. Opequeno March, conhecidocomo Micra em alguns mer-cados, se tornou o primeirocarro realmente global damarca e chega às concessioná-rias ainda em outubro. O mo-delo ganhou uma nova gera-ção - a quarta - e a missão de

fazer sucesso em mercados tãodiferentes quanto o europeue o brasileiro. A estratégia é seinserir na faixa dominadapelos nacionais VolkswagenGol e Fiat Palio e resultounuma mudança na imagem damarca, que até agora tinha noapagado Tiida sedã o seu carromais barato. O March, assimcomo o Tiida, vem da fábricada marca em Aguascalientes,no México, e se livra do recen-

te aumento do IPI para carrosimportados.

Para o mercado nacional, oMarch virá equipado comduas opções de motor. O 1.016V flex de 77 cv com etanol,usado pela Renault no Clio,Logan e Sandero, o 1.6 16V de106 cv e 14,5 kgfm de torque,também de origem francesa eflex, mas com a calibraçãoaplicada às versões mais sim-ples da minivan Livina. A ver-

são básica com motor maisfraco traz poucos equipamen-tos de série, mas inclui bolsasinfláveis frontais e direção elé-trica. A Nissan disponibilizaainda dois pacotes de opcio-nais para o 1.0, que incluemequipamentos de confortocomo ar-condicionado. Acimadele, a versão 1.0 S traz desérie equipamentos opcionaisna versão básica, como ar edireção, além de vidros elé-

tricos nas quatro portas. Omotor 1.6 só é oferecido a par-tir do nível S de acabamento,e segue para a 1.6 SV, que adi-ciona rodas de liga leve e sis-tema de som com entradasUSB e auxiliar. Além deles, aNissan propõe uma versãotopo chamada SR, com omesmo pacote da SV acresci-do de um visual esportivo,evidenciado por saias lateraise spoiler traseiro.

O March, assim como o Tiida,

vem da fábrica da marca em

Aguascalientes, no México

Nissan começa a trazer o compacto March do México para tentar aparecer no mercado brasileiro

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Os preços ainda não foram confirma-dos pela marca, mas a versão mais sim-ples com motor 1.0 deve começar emtorno de R$ 29 mil sem opcionais. Asvendas começam logo após o lançamen-to, em outubro. Aversão 1.0S tem o preçoindicado de R$ 34 mil com ar-condi-cionado, direção, travas e vidros elétricos.A1.6S tem o mesmo pacote por R$ 2 mila mais. Amais luxuosa SV adiciona rodasde 15 polegadas em liga leve e comandodas travas à distância, além do sistema

de som, e o preço encosta nos R$ 38 mil.Atopo de linha SR completa a gama porR$ 41 mil.

A atual geração do March foi lança-da em março de 2010 e surpreendeu pelodesign bem mais "despojado" que o an-tecessor. A antiga geração do modelo,lançada em 2002, ficou conhecida pelo es-tilo incomum, com janelas grandes e ar-redondadas que dividiam as opiniões.Agora, em sua fase global, o March foisuavizado para garantir maior aceitação

em mais e diversificados mercados. Odesign manteve as formas arredonda-das, mas a curva da coluna traseira ficoubem menos acentuada e os faróis no altodo capô do antigo March assumiramuma posição mais baixa. O carro fez suaprimeira aparição no Brasil ainda no úl-timo Salão de São Paulo, em outubro de2010, e desde então a marca prepara o ter-reno para a chegada do modelo por aqui.

ANissan quer usar a experiência ad-quirida no mercado brasileiro desde que

chegou com o Sentra, também trazidodo México, para se lançar em um mer-cado de grande volume, como o de com-pactos de entrada. A estratégia, nessescasos, é não polemizar. Ao contrário dasrecentes e agressivas ações de marke-ting - para a pouco vendida pick-upFrontier, em que nada tinha a perder -,em relação ao March, a marca deverá as-sumir um postura mais integrada e ten-tar destacar as possíveis qualidades doproduto.

Cabe no bolsoO interior do March passa uma sensação de familiaridade. Os co-

mandos são bem localizados e simples de usar. Asimplicidade do in-terior atinge os materiais de acabamento, em que só não se economizano uso de plástico. A direção é bem leve para manobras e, junto comas dimensões enxutas do hatch, faz do March um carro bem urbano.Todas trazem airbags frontais de série. E isso é só o que trazem as ver-sões mais simples, com o motor 1.0 16V. Ar-condicionado, direção comassistência elétrica e vidros, travas e retrovisores elétricos de série, só comoopcional ou de série em versões mais caras.

Como as equipadas com motor 1.6 16V, de origem Renault. NoMarch, este propulsor tem a mesma calibração do usado nas versões deentrada minivan Livina, e os 106 cv e 14,5 kgfm de torque locomovemo carrinho com certa facilidade. Apesar do torque máximo só aparecerapós os 3.500 giros, o motor é bem elástico e tem boas respostas em re-gimes de rotação mais baixos. Mesmo com o ar-condicionado ligado, ohatch arranca com agilidade e ganha velocidade sem muito esforço gra-ças ao baixo peso - apenas 945 kg para o 1.6 16V. O câmbio tem engatesleves e precisos, além de marchas bem escalonadas.

É inegável que o pequeno tamanho tem suas vantagens no trânsitoe facilita na hora de estacionar. Mas os ocupantes acabam pagando o preçodas dimensões curtas. Ainda que o espaço seja bem aproveitado, a car-roceria estreita faz os passageiros viajarem próximos na frente. O espa-ço para as pernas é bom e o banco do motorista acomoda bem mesmoos condutores mais altos. Entretanto, os mais penalizados são os ocu-pantes do banco traseiro. Há bom espaço para a cabeça, mas o bancoé afundado, o que torna cansativas as viagens mais longas.

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Governo eleva IPI dos carros importados de 120% a 428%Isso equivale a um aumento de Imposto de Importaçãode 35% para 85%

Diante das medidas anuncia-das pelo Governo Federal, den-tro do contexto dos incentivos àindústria nacional do programaBrasil Maior, o presidente daAbeiva - Associação Brasileiradas Empresas Importadoras deVeículos Automotores, José LuizGandini, afirma - em coletiva deimprensa, em São Paulo -, que oaumento de 30 pontos percen-tuais no IPI - Imposto sobreProdutos Industrializados signi-fica, na prática, uma ação de pro-tecionismo às montadoras locaise, ao mesmo, a inviabilidade co-mercial do setor de importação deveículos automotores.

"Na prática, os 30 pontos per-centuais - por exemplo, de 13%(alíquota do IPI para veículos 1.6a 2.0 litros) para 43% - significamum aumento médio efetivo de

230% no IPI. Além disso, esse au-mento é o equivalente a um au-mento drástico dos atuais 35%para 85%, caso tivesse sido impu-tado à alíquota de importação",afirma Gandini.

Na avaliação do presidente daAbeiva, os argumentos do minis-tro da Fazenda, Guido Mantega,de que as medidas contemplamgeração de empregos aos brasi-leiros, são insustentáveis. "Comose explica, então, o fato de os car-ros importados pela Anfavea es-tarem sendo beneficiados, en-quanto - na realidade - a ativida-de de importação também é res-ponsável por 35 mil empregos di-retos de brasileiros, com investi-mentos de mais de 1.000 empre-sários brasileiros que acreditaramno setor de distribuição dos veí-culos importados", analisa.

Segundo Gandini, "além deferir as regras da OrganizaçãoMundial do Comércio , as medi-das restritivas aos carros impor-tados vão propiciar à indústria

local praticar preços que quise-rem, na medida em que deixaráde ter competitividade, tanto emtecnologia, motorização, atuali-zação de design, mas principal-mente em relação aos preços su-geridos aos consumidores brasi-leiros. Vale lembrar que os carrosimportados são balizadores depreços em qualquer mercado".

A perplexidade da Abeiva,aliás, está no fato de os carrosimportados, das associadas à en-tidade, significarem somente5,8%, no acumulado de janeiroa agosto último. "E se conside-rarmos somente os produtos denossas associadas que concor-rem diretamente com a indústrialocal, ou seja até a faixa de R$ 60mil, a participação dos impor-tados cai para 3,3%", enfatizaGandini.

E finalmente, o presidenteda Abeiva lembrou que "nem aEmenda Constitucional 042, de19 de dezembro 2003, que dá 90dias de prazo para entrada emvigor de qualquer alteração naalíquota do IPI, foi respeitada.Assim todo o estoque de veícu-los importados nos portos bra-sileiros, em trânsito e outros en-comendados nos países de ori-gem, já serão penalizados. So-mente o estoque da rede autori-zada de concessionárias não terárepasse do aumento do IPI.Assim a Abeiva, confiando naseriedade e bom senso doGoverno brasileiro, solicita queo decreto seja enquadrado den-tro das leis internacionais dolivre comércio e também dentrodo previsto pela Constituiçãobrasileira", disse.

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Novidades no crossoverNeste final do mês de setembro, a

Volkswagen vai lançar no Brasil a versãoreestilizada do crossover Tiguan. O modelochegou ao mercado europeu no meio do anoe agora já desembarca por aqui. As princi-pais alterações foram no campo estético. Afrente ostenta as linhas retas que já são ca-racterísticas dos carros da fabricante alemã.

O modelo também ganhou novos equipa-mentos, como o sistema de detecção de fa-diga e um sistema eletrônico que simula umdiferencial autoblocante. No Brasil, o conjun-to mecânico usado deve ser o já conhecidomotor 2.0 TFSI com a transmissão automa-tizada de dupla embreagem DSG.

Enquanto isso, na Europa, o Tiguan ganhaa sua primeira novidade. Durante o Salãode Frankfurt, a Volks apresentou a versão R-Line do crossover. As mudanças são estéti-cas e deixam o visual mais esportivo, comopara-choques maiores e rodas de 17 polega-das.

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Impaciente inglêsMini lança um legítimo coupé, mas não perde o charme

O Mini tem uma história cu-riosa. Criado em 1959 para serum carro econômico e barato naGrã-Bretanha pós-guerra, trans-cendeu essa barreira e alçou sta-tus de ícone por todo o mundo.Mais tarde, já na virada de sécu-lo, a BMW adquiriu a Mini como objetivo de criar a partir do zeroum novo veículo. Com a aquisi-ção, a empresa alemã reestrutu-rou as operações da empresa eintroduziu uma nova geração demodelos na fábrica inglesa. E pas-sou a produzir carros. Começoucom o tipo de carroceria mais pa-drão, o hatchback, clássico damarca. Depois vieram o MiniCabrio, o Mini Clubman - uma

versão extendida do hatch, e omaior deles, Countryman, umaespécie de SUV, o único com qua-tro portas. Aí os executivos daMini inglesa decidiram criarmais uma variante. Daí nasceuà versão Coupé.

Lançado na Alemanha, pou-cos dias antes de seu debut noSalão de Frankfurt, ficou evi-dente o uso da base do hatch-back Mini Cooper na estéticado carrinho. Toda área abaixoda linha de cintura é igual. Odestaque mesmo fica a cargoda parte de cima, que deixou omodelo com visual mais agres-sivo, ao abusar das linhas arro-jadas e formas arredondadas.

A presença de um spoiler retrá-til deixa o modelo como o deaspecto mais esportivo damarca. As alterações tornaramo Mini Coupé em um digno trêsvolumes. Com facilidade, é pos-sível identificar o capô, cabinee porta-malas.

Quanto à motorização, o in-glesinho terá quatro versões. Aprimeira a Mini Cooper Coupécom motor 1.6 de 122 cv, segui-da do SD Coupé que virá commotor 2.0 turbodiesel de 143 cv.As versões mais potentes são aS Coupé, equipado com motor1.6 turbo de 184 cv e atinge a ve-locidade máxima de 230 km/h,e a topo de linha, o Mini JCW

Coupé - John Cooper Works -,que também se utiliza do motor1.6 turbo, mas com 211 cv depotência.

No Brasil, o modelo deveráchegar com a configuração demotor 1.6 16V a gasolina aspi-rado de 122 cv - antes do au-mento do IPI, o preço seria em

torno de R$ 120 mil. Já para omodelo da linha esportiva S,com 184 cv, o preço seria uns15% mais caro. Apesar damarca não anunciar uma datade lançamento oficial no Brasil,é provável que o Coupé estejano mercado brasileiro já no finalde outubro.

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êsum legítimo coupé, mas não perde o charme

Sinônimo de diversão, dinamismoe prazer de condução, o Mini Coupéde dois lugares, no primeiro momen-to, deixa qualquer um boquiaberto.A primeira mudança parte já da esté-tica. O exterior pode ser dividido emdois. Na parte baixa da carroceria, dazona da maçaneta para baixo, é pra-ticamente igual à versão hatchback.Já na parte de cima as coisas mudamradicalmente ao oferecer um desenhoagressivo e "musculoso", que deixa asensação de velocidade.

O para-brisas e a dianteira foraminclinados em 13º graus, os vidros la-terais e as janelas traseiras tambémsofreram mudanças, o que deu ao ha-bitáculo um aspecto mais envolven-te. O teto tem dois ressaltos para gerarmais espaço para a cabeça dos ocu-pantes, porém este aumento não afetao desenho externo do modelo. Com asalterações o Coupé se converteu cla-ramente em um três volumes. Com o

capô, cabine e porta-malas bem defi-nidos. Mas, no design o que chamamesmo a atenção é a presença de umspoiler retrátil, que se aciona automa-ticamente. Isso deu ao carro maioraderência em altas velocidades.

O principal diferencial do carro émesmo o estilo. A marca apostou naagilidade e desempenho. Motores,chassi, distribuição de peso e a aero-dinâmica são alguns dos fatores quecontribuem para o ótimo comporta-mento dinâmico. Seu comprimento,largura e distância entre eixos corres-pondem quase que exatamente às di-mensões do Mini, mas o Coupé temuma altura um pouco menor, com1,37 m.

No interior, a "mão" da BMW apa-rece. Tudo é bem-feito. Todo o carrotem revestimento em couro com de-talhes na cor vermelha, que marcatodo o contorno dos bancos e no pai-nel. Um excelente contraste. No volan-

te, os controles de áudio e telefonevia Bluetooth oferecem boa ergono-mia. O pacote Connected contémainda outras tecnologias de interati-vidade. Como rádio com disposiçãode consultar redes sociais comoTwitter e Facebook.

No teste, o Mini Coupé percorreuum total de 200 km em percurso queenvolvia desde o trânsito pesado dacidade às rodovias. E o mais interes-sante foi o baixo consumo de com-bustível. Em torno de 7,3 km/l em 100km na cidade, cerca de 13 km/l, e 5km/l em 100 km na estrada, cerca de20 km/l.

Em uso normal, o Mini Coupé Snão decepcionou. É um carro de nichocom suas peculiaridades e suas limi-tações. Mas quem o deseja sabe queum verdadeiro dois lugares têm des-vantagens. Mas a Mini entendeumuito bem o que sua base de clientesquer: fazer da viagem uma diversão.

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Os novos integrantes da linha esportiva S da Audidesembarcam no Brasil no inicio do ano que vem. Noprimeiro trimestre virá o médio-grande S6, nas versõessedã e station wagon, também chamada de Avant, e de-verá custar a partir de R$ 350 mil. Na sequência, no se-gundo trimestre, virão o cupê de quatro portas médio-grande S7 e o sedã grande S8. TantoS6 quanto S7 são equipados com o novo motor V8 4.0 TFSI, que desenvolve 420 cv de potên-cia. As acelerações de zero a 100 km/h são de 4,8 para o S6 e 4,9 o S6 Avant e para o S7. O S8utiliza o mesmo propulsor 4.0 TFSI, só que equipado com um segundo turbo. Isso eleva apotência para 520 cv. O zero a 100 km/km é feito em 4.2 cv.

Mais uma vez, a Peugeot vai lançar uma novaversão de um modelo primeiro na Argentina.No caso, o sedã 408 Sport, com motor 1.6 THP,chega primeiro em terras portenhas, que temum mercado menor, para depois desembarcar noBrasil. O motor do 408 é o mesmo que equipa o3008, mas com 7 cv a mais - chega a 163 cv. Aaceleração até os 100 km/h é feita em 9,2 se-gundos. O carro deve ser lançado no Brasil aindaeste ano, com preço superior a R$ 80 mil.

por Augusto Paladino

Pequeno problema

Tecnologia a seu dispor

A Yamaha R1 ganhou, na linha 2012, um aliado tec-nológico. A superesportiva agora conta com um contro-le de tração com seis níveis de sensibilidade. Além disso,recebeu aperfeiçoamentos no motor quatro cilindros emlinha de 998 cc. A central eletrônica tem mapeamentosdiferentes, que mudam o comportamento da moto, àescolha do piloto. O visual da R1 também sofreu peque-nas alterações, com mudanças na carenagem frontal, naspedaleiras, agora em alumínio fundido, e nos faróis, queganharam luzes em led. O modelo vai ser comercializa-do primeiro nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, eladeve desembarcar em meados do próximo ano.

Parceria de respeito

Na tentativa de salvar a Maybach da falência, aDaimler pretende anunciar um acordo de cooperação coma Aston Martin. Na prática, a marca alemã usaria a tec-nologia dos modelos ingleses para criar um novo sedã.Enquanto isso, a Aston se aproveitaria do fato de aMaybach fazer parte do grupo Daimler e poderia usara plataforma do grandalhão Classe GL para a produçãode seu SUV de luxo, o Lagonda. A parceria já estaria emfase final de desenvolvimento.

Investimento ianque

A BMW está mesmo dedicada a produzir os concei-tos i3 e i8. Em parceria com a empresa norte-americanaSGL Carbon, a marca alemã anunciou uma fábrica no es-tado de Washington para a produção de fibra de carbo-no reforçada com plástico. O investimento total será de70 milhões de euros - R$ 170 milhões. Vale lembrar queos dois modelos serão montados em Leipzig, naAlemanha, mas com peças de diferentes partes domundo.

Mudança de pele

Frankfurt nem acabou, mas a Renault já preparapara o Salão de Paris no ano que vem. A montadoratrabalha na nova geração do Clio, a quarta. O hatch so-frerá uma mudança radical no design externo, assimcomo no interior. A marca pretende valorizar a própriaimagem ao elevar a qualidade dos materiais e alcançarníveis de acabamento incomuns na categoria. Nos últi-mos anos, a Renault andou optando por acabamentosmenos esmerados, mesmo em carros maiores.

Lições do tsunami

A Toyota decidiu mudar sua política de produção decarros híbridos. Agora vai passar a fabricá-los não só noJapão, mas também em plantas no exterior. A decisãofoi tomada por causa do tsunami que afetou o Japão emmarço passado. Segundo a montadora, como a produ-ção de muitos componentes desses veículos era muitocentralizada no país, o fornecimento teve de ser inter-rompido. Agora a empresa visa distribuir as ativida-des por fábricas na América do Norte, Sudeste da Ásiae China.

Preferência hermana

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Executivo ligeiro

O minicarro da Aston Martin, Cygnet, teve vendas abaixo do esperado. Pela demora nafabricação, a montadora não tem conseguido atender à demanda e os compradores desistem.Aparentemente, no entanto, a situação não afetou a imagem da marca ou do modelo. Segundoexecutivos da empresa inglesa, o modelo ganhará uma versão elétrica baseada no Toyota iQ- carro do qual Cygnet já é derivado. O modelo inglês é equipado com motor 1.3 de 99 cv.

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Toyota anuncia nova fábrica na Indonésia A Toyota anunciou a construção da sua segunda fábrica na

Indonésia, na cidade de Karawang, onde já opera uma outra uni-dade desde 1998.

O início da produção da segunda fábrica de Karawang estáprogramado para o início de 2013, com capacidade anual de 70 milunidades. Mais de US$ 340 milhões serão investidos na constru-ção da nova planta.

A primeira planta da Toyota em Karawang tem capacidade deprodução anual de 110 mil unidades e fabrica atualmente o "KijangInnova" e o "Fortuner" - principais veículos do projeto IMV(Innovative International Multi-purpose Vehicle) no país - comer-cializados no mercado doméstico e também exportados para aTailândia, África do Sul e outras regiões. Com a segunda planta, aToyota ampliará sua capacidade de produção na Indonésia para180 mil veículos por ano. O projeto IMV é o mesmo que introdu-ziu as novas Hilux e SW4 no Brasil, produzidas na Argentina desde2005.

Essa é mais uma ação da Toyota que visa a fortalecer cada vezmais suas atividades em mercados emergentes, continuando a pro-duzir veículos que excedam as expectativas dos consumidores.

O Brasil também está no foco dos investimentos globais daToyota. A montadora está construindo sua terceira fábrica no País,na cidade de Sorocaba (SP). Com capacidade para 70 mil veículospor ano e inauguração prevista para o segundo semestre de 2012,a nova unidade marcará a entrada da Toyota no mercado brasilei-ro de carros compactos.

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Fiat Ducato conquista seu recordede emplacamento em agosto

No mês de agosto, o FiatDucato, que conta com oito anosna liderança de vendas de fur-gões grandes, bateu o seu recor-de no Brasil com 1.347 unida-des emplacadas - o maior em-placamento de sua história, paraum único mês, no mercado na-cional.

Os pontos dedestaque que

garantem osucesso do FiatDucato são:

o Sua extensa gama, com oitoversões disponíveis no merca-

do. Ela é composta por quatroversões de carga - Cargo 7,5m³,Cargo L 9,0m³, Maxi Cargo 10m³e Maxi Cargo 12 m³ -; três depassageiros - Combinato (09+01passageiros mais espaço de ba-gagem), Minibus (15+01 passa-geiros - mais espaço de baga-gem), Minibus Teto Alto (15+01passageiros - mais espaço de ba-gagem)-; além da versão MultiTeto Alto (específica pra trans-formação).

o Melhor Custo de Propri-edade (Cost of Ownership), umavez que nos seus quatro com-ponentes (Custo de Aquisição,Custo de Operação, Custo deManutenção e Valor de Re-venda), o Fiat Ducato, atestadopelos clientes, apresenta a me-lhor relação do mercado. Veja

abaixo alguns fatores que con-tribuem com este resultado:

- O econômico motorMultiJet Economy, que apresen-ta alta tecnologia e ótimo de-sempenho, com baixo consumoe índices de emissões reduzi-dos, um diferencial de econo-mia reconhecido pelo mercado.

- A maior rede de atendimen-to no segmento, com mais de250 pontos no Brasil, todosequipados com ferramentas es-pecíficas e peças genuínas ade-quadas às necessidades de re-paração e pessoal treinado pelaFiat.

- Assistência 24 horas pormeio do Confiat, que presta so-corro em qualquer ponto do ter-ritório nacional.

o Outro ponto de destaque é

a versatilidade do Fiat Ducato,que pode ser transformado paraatender diversas necessidadesem veículos comerciais, comoambulâncias, unidades de res-gate, entre outras necessidadesdos nossos clientes.

o Mais a parceria comImplementadores (Rontan,Greencar, Alltech, Revescap,Cavenaghi) com aplicações ho-mologadas que fazem a monta-gem de veículos específicos,como o Fiat Ducato Escolar comcapacidade de transporte de até19 crianças, o Fiat DucatoExecutivo com bancos recliná-veis, o Fiat Ducato como ambu-lâncias tanto para simples re-moção quanto para as UTIs mó-veis, além do Fiat

Chevrolet lança portal direcionadoao reparador independenteA ferramenta de comunicação é parte de uma série de ações para estreitar o

relacionamento com esse público, uma das prioridades da Chevrolet

A Chevrolet apresenta o Portal doReparador, uma ferramenta de comunica-ção desenvolvida com o objetivo de levarinformações selecionadas e atualizadas àspessoas que trabalham com conserto deautomóveis. A estratégia da empresa étambém estar cada vez mais próxima dessemercado independente. Segundo umapesquisa realizada pela área de Plane-jamento Estratégico de Pós-Vendas, juntoao mercado de reparadores, esse é um pú-blico que tem grande interesse em se man-ter informado sobre as novidades que amontadora oferece, um dado importante,já que parte dos clientes Chevrolet buscao apoio desses profissionais.

O Portal do Reparador (www.repa-radorchevrolet.com.br) foi dividido emcinco áreas distintas. Na seção reparo deveículos, estão disponíveis os manuais damaior parte dos carros do portfólio daChevrolet, com os diagramas elétricosde cada um dos modelos, especificaçõestécnicas, entre outros dados. Em dicasde serviços, o reparador encontra infor-mações para facilitar seu dia a dia e me-lhorar o atendimento aos clientes. Já emverdade genuína, um guia apresentacomo usar de maneira eficiente as peçasgenuínas Chevrolet e, dessa forma, obtero máximo de satisfação de cada cliente.No mesmo local, o internauta encontra-

rá explicações de como essas peças seadaptam perfeitamente a cada carro, semriscos de trazer problemas futuros aosseus clientes.

O conteúdo informativo conta aindacom a área de canais Chevrolet, que foidesenvolvida para disponibilizar os di-ferenciais das peças genuínas Chevrolete informações sobre as peças ACDelco.E, finalmente, para que o usuário en-contre o revendedor de nossas peçasChevrolet mais próximo de sua ofici-na, é só clicar em encontre um ataca-dista. Nesse espaço, uma lista comtodos os atacadistas do Brasil está dis-ponível para consulta, com todos os

dados de contato. Para complementaresse banco de dados e oferecer aindamais interatividade ao reparador, no-tícias do setor serão atualizadas nahome do portal.

"O Portal do Reparador é fruto deuma sinergia entre todos os departa-mentos da área de Pós-Vendas. Sãomais de 15 áreas, que diariamente bus-cam desenvolver ações para atender efidelizar os nossos clientes", explicaIsela Costantini, diretora-geral de Pós-Vendas da GM do Brasil. "Para aChevrolet, é muito importante que seo cliente vai até o reparador, ele possase sentir satisfeito", disse a executiva.

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CEO, do Grupo Volkswagen, é eleito"Personalidade Brasil-Alemanha 2011"

O CEO, do Grupo Volkswagen, Prof. Dr. MartinWinterkorn, foi homenageado com o título de"Personalidade do Ano Brasil-Alemanha 2011". A Câmarade Comércio Alemã (AHK) reconheceu os serviços pres-tados por Winterkorn ao desenvolvimento econômicodo Brasil e ao fortalecimento das relações entre Brasil eAlemanha. O presidente da Volkswagen do Brasil,Thomas Schmall, recebeu o prêmio em nome do Prof.Winterkorn, em cerimônia realizada domingo (18/9), noRio de Janeiro.

"O prêmio representa uma imensa honra para os mi-lhares de funcionários do Grupo Volkswagen no Brasile em todo o mundo. Como um dos principais mercadosda empresa e com eficientes linhas de produção, o Brasilé parte fundamental de nossa estratégia de crescimento",comentou Winterkorn. "O Grupo Volkswagen tem gran-des planos para o Brasil. É por esse motivo que estamosinvestindo fortemente no desenvolvimento de veículos ino-

vadores, em proteção ambiental, projetos sociais e treina-mento de nossa equipe no País", comentou.

Com o prêmio, a Câmara de Comércio Alemã no Brasiltambém homenageia o comprometimento econômico e so-cial do Grupo Volkswagen com o Brasil.

AVolkswagen atua desde 1950 no Brasil, inaugurou suaprimeira empresa voltada para produção no exterior, em1953. Hoje, a Volkswagen do Brasil tem mais de 23 mil em-pregados, e é a maior empresa e empregadora do setor au-tomotivo no País. Em 2010, mais de 820 mil veículos saíramdas linhas de montagem das quatro fábricas da Volkswagen- Anchieta, São José dos Pinhais, São Carlos e Taubaté.

O prêmio Personalidade Brasil-Alemanha é uma inicia-tiva da Câmara de Comércio Alemã no Brasil. A honraria éoutorgada todos os anos, desde 1995, a duas personalidadesde destaque nos campos da política e indústria, uma de cadapaís. Este ano, o brasileiro homenageado foi o governadordo Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.

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