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EXTENSÃO Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 - Módulo I

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Page 1: Apostila ArcMap

E X T E N S Ã O

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 - Módulo I

Page 2: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações

Geográficas com ArcGIS for

Desktop 10.1 – Módulo I

Versão: Janeiro de 2013.

www.labgis.uerj.br/extensao

www.twitter.com/labgis_extensao

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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EDIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS PRÁTICAS

José Augusto Sapienza Ramos

ELABORAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Arthur César Guimarães Paiva

João Gabriel Chiaratti Cabral

Victor Valentim Lassaval Farias

SOFTWARES UTILIZADOS

ArcGIS for Desktop 10.1 Advanced

Page 4: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Sumário

Prática 00 – Introdução às práticas | pg. 6

Passo 1 – Estrutura das práticas | pg.6

Passo 2 – O ambiente utilizado | pg.7

Passo 3 – Copiando os dados das práticas | pg.9

Passo 4 – Criando a conexão à pasta | pg.9

Prática 01 – Ferramentas Básicas do SIG | pg.12

Passo 1 – Introdução ao ArcMap | pg.12

Passo 2 – Adicionar e remover dados do projeto | pg.13

Passo 3 – Ferramentas de navegação | pg.15

Passo 4 – Opções de visibilidade dos temas | pg.16

Passo 5 – Alterando o símbolo de todo o tema | pg.17

Passo 6 – Projeto do ArcMap | pg.18

Passo 7 – Explorando as opções da TableofContents (TOC) | pg.20

Passo 8 – Opções com camadas online | pg.21

Passo 9 – Janela Search | pg.22

Passo 10 – Janela Catalog | pg.23

Prática 02 – Dados Alfanuméricos e Dados Geográficos | pg.25

Passo 1 - Dados geográficos vetoriais e matriciais | pg.25

Passo 2 - Dados alfanuméricos | pg.27

Passo 3 –Tabela alfanumérica associada ao dado geográfico | pg.28

Passo 4 - Identify | pg.30

Passo 5 –Relação entre o dado geográfico e alfanumérico | pg.31

Passo 6 –Conversão vetorial/matricial | pg.32

Prática 03 – Simbologias e rótulos (labels) | pg.36

Passo 1 – Símbolo único (SingleSymbol) | pg.36

Passo 2 –Simbologia por valor único (Unique Values) | pg.38

Passo 3 – Simbologia por graduação de cores (Gratuated Colors) | pg.41

Passo 4 –Simbologia com gráficos (Charts) | pg.43

Passo 5 – Rótulos (Labels) | pg.45

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

4

Prática 04 – Seleção | pg.48

Passo 1 – Seleção livre | pg.48

Passo 2 – Ferramentas básicas | pg.49

Passo 3 – Camadas selecionáveis | pg.51

Passo 4 – Seleção por atributos (Select By Attributes) | pg.53

Passo 5 – Exportando feições selecionadas | pg.56

Passo 6 – Seleção por localização (Select By Location) | pg.57

Apêndice 1 – Operandos para construção de expressões no Select By Attributes | pg.61

Prática 05 – Projeção Cartográfica e Referencial Geodésico | pg.62

Passo 1 – Associar projeção cartográfica e referencial geodésico | pg.62

Passo 2 – Projetando dados geográficos | pg.64

Passo 3 –Projeção UTM | pg.67

Passo 4 – Transformação entre referenciais geodésicos | pg.69

Passo 5 –Sistema de coordenadas do DataFrame | pg.71

Prática 06 – Geodatabases | pg.74

Passo 1 – Criar um FileGeodatabase | pg.75

Passo 2 – Criar FeatureDataset | pg.76

Passo 3 – Importar dados vetoriais ao Geodatabase | pg.78

Prática 07 – Edição de Tabelas | pg.81

Passo 1 – Criar tabela | pg.81

Passo 2 – Exportar tabela | pg.82

Passo 3 – Modo de edição (Start e StopEditing)| pg.83

Passo 4 – Editar valores alfanuméricos manualmente | pg.85

Passo 5 – Criar e excluir campos (colunas)| pg.86

Passo 6 – Excluir registros (linhas)| pg.88

Passo 7 –FieldCalculator | pg.89

Passo 8 – CalculateGeometry| pg.92

Passo 9 – Transformar tabela com coordenadas em pontos | pg.94

Prática 08 – Edição de Dados Vetoriais | pg.96

Passo 1 – Criar Shapefiles e criar e excluir feições | pg.96

Passo 2 – Edição de vértices | pg.101

Passo 3 –Snapping| pg.104

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 09 – Ferramentas de Geoprocessamento | pg.106

Passo 1 – Clip | pg.107

Passo 2 – Dissolve | pg.110

Passo 3 –Merge| pg.112

Passo 4 – Intersect| pg.114

Passo 5 –Buffer| pg.117

Prática 10 – Layout de Mapas | pg.121

Passo 1 – Modo DataView e LayoutView| pg.122

Passo 2 – Página de impressão | pg.124

Passo 3 –Visualização no modo LayoutView| pg.126

Passo 4 – Fixando a escala para impressão | pg.127

Passo 5 –Elementos de Layout (NorthArrow, ScaleBar, Legend, Picture, Text e Grids)| pg.129

Projeto 01 – Análise das áreas de favelas no município

do Rio de Janeiro | pg. 135

Projeto 02 – Estudo preliminar para localização deum

novo parque industrial automotivo| pg.138

Page 7: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 00 – Introdução às práticas

O objetivo desta prática inicial é passar as informações básicas sobre a execução das práticas

deste curso e sobre os ambientes utilizados.

Passo 1 – Estrutura das práticas

Cada uma das práticas contém um tópico “Introdução”, onde é discriminado seu contexto e

finalidade. Logo depois temos o tópico “Procedimentos”, que contém enumerados cada passo da

prática como, por exemplo, este, o Passo 01.

Dentro de cada passo existem itens, cada item é a execução de uma etapa do passo da prática.

No exemplo abaixo veremos como eles são listados:

1. Item 01

2. Itens 02, às vezes pode haver subitens:

a. Subitem a.

b. Subitem b.

3. E assim por diante...

As imagens são enumeradas com o número da prática mais uma letra, começando pela letra

“a” como, por exemplo, 00.a, 00.b, 00.c e etc.

Os arquivos utilizados durante as práticas estão em subpastas no DVD de material do curso

com o nome de dadosPX, onde X é o número da prática como, por exemplo, dadosP01 ou

dadosP07.

Geralmente ao final de cada passo das práticas há links para vídeos demonstrando sua

execução. Os vídeos estão na pasta videosPX de forma análoga aos dados. Os vídeos são

identificados pelo número da prática seguido do número do passo como, por exemplo, 00.1, 03.2

e 08.4.

Esse material é meramente complementar as aulas e fonte de consulta posterior dos alunos,

ele não se propõe a ser auto-suficiente num aprendizado sobre as geotecnologias aqui

apresentadas. Aqui não são abordadas as teorias necessárias para um bom entendimento.

Nota 01: No decorrer dos passos existem notas que servem para que o instrutor

faça considerações conceituais ou técnicas pertinentes.

Page 8: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 – O ambiente utilizado

O ambiente de aprendizado das ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas (SIG) é

o ArcGIS for Desktop 10.1, desenvolvido pela empresa ESRI (http://www.esri.com). Este é o SIG

mais utilizado do mercado atualmente em linhas gerais.

O ambiente do ArcGIS for Desktop é composto por diversas aplicações e extensões. Este

ambiente opera sobre três licenças: Basic, Standard e Advanced. Os aplicativos que utilizaremos

durante as práticas serão: o ArcMap, o ArcCatalog e o ArcToolbox, estes estarão sobre a licença

Advanced.

Apesar do ambiente escolhido, estimula-se a exploração e o uso de outros aplicativos de

Sistemas de Informações Geográficas como, por exemplo, Spring, QuantumGIS, TerraView, GRASS,

GeoMedia, MapInfo e etc. Os quatro primeiros da lista são softwares livres.

O ArcMap é o principal aplicativo da família do ArcGIS for Desktop. Nele podemos criar,

visualizar, consultar, editar, manipular, analisar e publicar dados geográficos e alfanuméricos. A

Figura 00.a ilustra sua interface.

Figura 00.a – Interface do ArcMap.

O ArcCatalog administra e organiza os dados geográficos e alfanuméricos, apresenta uma

interface relativamente similar ao Windows Explorer e fornece uma série de ferramentas típicas

de Sistemas de Informações Geográficas. Veja na Figura 00.b trás sua interface.

Page 9: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 00.b – Interface do ArcCatalog.

O ArcToolbox agrupa e organiza todas as ferramentas do pacote ArcGIS for Desktop, de

ferramentas simples até as mais sofisticadas. Ele é acessado por dentro do ArcMap ou do

ArcCatalog.

Figura 00.c – ArcToolbox.

Nota 02: O principal objetivo desse curso não é ensinar a utilização do pacote

ArcGIS for Desktop em si, mas ensinar as ferramentas comuns e essenciais de

qualquer sistema de informação geográfica através dele.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3 – Copiando os dados das práticas

Não se recomenda o uso do material didático diretamente do DVD-ROM, pois algumas

operações abordadas durante as práticas não podem ser realizadas neste tipo de mídia, por ser

uma mídia somente leitura (não escrita) dos dados.

Sugerimos os seguintes passos:

1. Copie a pasta com as práticas para um disco rígido, pendrive ou outro tipo de mídia similar;

2. No gerenciador de arquivos do seu sistema operacional como, por exemplo, o Windows Explorer, acesse as propriedades da pasta com o material copiado à outra mídia. Retire a opção Somente Leitura (Read Only) e aplique as alterações para esta pasta e todas as subpastas;

3. Pronto, seus arquivos estão prontos para uso.

Passo 4 - Criando a conexão à pasta

O ArcGIS for Desktop 10.1 trabalha sobre a ótica de conexões às pastas, partições de disco,

drives de DVD, locais na rede ou qualquer outro local acessível pelo computador. Se desejarmos

acessar dados de um desses locais, precisamos realizar a operação Connect To Folder. Esta

operação pode ser executada tanto por dentro do ArcCatalogou ArcMap na janela Catalog

Window, esta janela será abordada na próxima prática.

Vejamos neste passo como criar uma conexão a pasta pelo ArcCatalog onde estão os dados

utilizados durante todo o curso:

1. Abra o ArcCatalog em Iniciar/ArcGIS/ArcCatalog 10.1. Sua interface já foi exemplificada na Figura 00.b;

2. Clique sobre o botão Connect To Folder , veja o botão em destaque na Figura 00.d;

Nota 03: Incentiva-se o uso de material complementar durante o curso e

posteriormente. Existem fóruns, sites e sistemas de ajuda completos e didáticos na

Internet. O ambiente SIG é muito vasto e detalhado, um aluno dessa área deve ter o

hábito de explorar materiais complementares.

Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 00.d - Localização do Connect To Folder.

3. Ao clicar sobre o botão, uma janela é exibida. Selecione a pasta onde os dados dos cursos foram copiados no passo anterior e clique em OK;

4. Observe à esquerda do ArcCatalog no item Folder Connections, o sistema adicionou a

conexão. Vide Figura 00.e. Altere o nome da conexão para ArcGIS_Mod_I, esse nome é apenas um apelido;

Figura 00.e - Alterando o nome da conexão.

5. Ao clicar sobre a conexão, o conteúdo da pasta é exibido do lado direito do ArcCatalog. Vide Figura 00.e.

Nota 04: A posição das barras de ferramentas pode mudar, uma vez que os

elementos de interface visíveis e sua respectiva disposição são configuráveis pelo

usuário. Detalhes serão abordados na próxima prática.

Veja este passo no vídeo: Vídeo 00.4.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Anotações

Nota 05: O usuário pode realizar quantas conexões a pasta ele desejar. Para

desconectar a pasta, clique com o botão direto sobre a conexão e marque a opção

Disconnect Folder.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 01 – Ferramentas Básicas

Essa prática tem como objetivo ensinar os comandos e ferramentas básicas do aplicativo

ArcMap para navegar, visualizar e manipular geoinformações. No ArcMap veremos, por exemplo,

ferramentas para zoom, visibilidade, conceito de tema ativo, ordem de visualização, escala de

visualização, adição e remoção de temas, entre outros.

Passo 1 – Introdução ao ArcMap

Como dito na prática anterior, o ArcMap é o aplicativo central do ArcGIS for Desktop. O

ArcMap contém ferramentas de visualização, edição e saída de dados geográficos.

1. Abra o ArcMap em Iniciar/Programas/ArcGis/ArcMap 10.1 ;

2. O sistema apresenta a janela Getting Started. Dentro da caixa My Templates selecione Blank Map e clique OK. Na interface do ArcMap temos três elementos essenciais: o Table Of Contents, a DataFrame e as barras de ferramentas;

3. As barras contêm botões que acionam diversas ferramentas, elas são agrupadas por categorias como, por exemplo, Standard, Main Menu, Editor, Draw e etc. Para visualizá-las ou ocultá-as, clique com o botão direito do mouse na barra superior do menu suspenso, vide Figura 01.a, e clique sobre os itens da lista para habilitá-las e desabilitá-las.

Figura 01.a – Visualizando e ocultando as barras de ferramentas.

Nota 01: A Table of Contents (TOC) contém as entradas de todos os dados

adicionados ao ArcMap, como pode ser visto na esquerda da Figura 01.a. Ela pode

ser aberta no menu suspenso Windows /TableofContents; O DataFrame é a área de

visualização dos dados geográficos, como pode ser visto à direita da Figura 01.a.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 01.1.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 – Adicionar e remover dados

Veremos como adicionar e remover dados geográficos no ArcMap 10.1, para isso siga os

passos:

1. Com o ArcMap aberto, clique no botão localizado na barra de ferramentas Standard e navegue até a subpasta Municípios dentro da pasta desta prática. Adicione nesta pasta o dado geográfico Municipios_RJ, veja na Figura 01.b;

2. Repita o item 1 para o dado Sedes_Municipio_RJ localizado na mesma subpasta;

3. Ao final os dados geográficos aparecerão na esquerda da janela do ArcMap dentro da Table

Of Contents, como ilustra a Figura 01.b;

Figura 01.b – Adicionando dados ao ArcMap.

4. Clique com o botão esquerdo do mouse no item Sedes_Municipio_RJ da TOC e depois clique em Remove, como mostra a Figura 01.c;

Nota 02: Ao clicarmos na seta à direita do botão Add Data, observamos mais duas

opções: Add Base Map e Add Data From ArcGIS Online. Essas opções serão

abordadas mais à frente.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 01.c – Removendo dados do ArcMap.

5. Adicione novamente o dado removido clicando em e o selecionando na pasta desta prática.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.2.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3 – Ferramentas de navegação

As ferramentas de navegação manipulam a escala e a localização do DataFrame em

referência aos dados geográficos. Vejamos as principais ferramentas da barra Tools para esse

fim:

1. Com o ArcMap aberto com os dados geográficos Municipios_RJ e Sedes_Municipio_RJ adicionados, clique no botão Zoom In na barra de ferramentas Tools, vide Figura 01.d;

2. Pressione o botão esquerdo do mouse e arraste sobre o DataFrame ou apenas dê um clique

no mesmo, perceba que o zoom será aproximado;

3. Repita os itens 1 e 2 clicando no botão Zoom Out ;

Figura 01.d – Botões Zoom In e Zoom Out na Barra de Ferramentas Tools.

4. Clique agora sobre os botões Fixed Zoom In e Fixed Zoom Out e veja o que ocorre, o zoom será alterado, mas o centro da visualização no Data Frame é mantido;

5. Agora aproxime a visualização dos dados com a ferramenta Zoom In e depois enquadre

no DataFrame todos os dados geográficos clicando no botão Full Extent ;

6. Selecione o botão Pan e depois pressione o botão esquerdo, arrastando o mouse sobre o

DataFrame, a escala permanece fixa, mas a posição do DataFrame muda em relação ao dado geográfico;

7. Pronto, vimos as principais ferramentas de navegação.

Nota 03: As barras de ferramentas no ArcMap não têm posição fixa, logo a

localização da barra de ferramentas Tools pode estar diferente da ilustrada na

Figura 01.d.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.3.

Nota 04: Muitas das ferramentas mostradas nesta prática podem ser acessadas de

diferentes formas, explore as possibilidades. Normalmente tais comandos se

encontram: nas barras de ferramentas, no menu suspenso e clicando com o botão

direito do mouse ou em cima do respectivo objeto ou na TOC ou no DataFrame.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 4–Visibilidade dos temas

O ArcMap também oferece a opção de visibilidades de temas na TOC, vejamos no exemplo

abaixo:

1. Com o ArcMap aberto e com os dados geográficos Municipios_RJ e Sedes_Municipio_RJ adicionados nele, clique na caixa ao lado do item Municipios_RJ localizado na TOC, se essa caixa está marcada, o dado geográfico está visível e se está desmarcada, invisível. Vide a Figura 01.e, nela o dado geográfico Municipios_RJ não está visível;

Figura 01.e – Trabalhando com visibilidade dos temas.

2. Pressione o botão esquerdo do mouse sobre o item Municipios_RJ na TOC e arraste-o para cima do Sedes_Municipio_RJ e solte, repare como o segundo dado “sumiu”. Na verdade ele está oculto. Isso ocorre devido à ordem de visualização, que é de cima para baixo na TOC, como ilustra a Figura 01.f.

Figura 01.f – Mudando a posição dos dados na TOC para visualização.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.4.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 5 - Símbolo gráfico

Um SIG deve oferecer opções de classificação visual dos dados geográficos de acordo com os

seus atributos. Damos o nome de símbolo ao conjunto de atributos à representação visual das

feições. O símbolo de um polígono contém atributos como, por exemplo, cor de preenchimento e

espessura e cor da linha de contorno.

Veremos agora como mudar o símbolo de todo um tema. Siga os passos:

1. Com o ArcMap aberto e com os dados geográficos Municipios_RJ e Sedes_Municipio_RJ adicionados nele, clique com o botão esquerdo do mouse num retângulo similar a logo abaixo do item Municipios_RJ na TOC;

2. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 01.g, altere os campos: FillColor para

mudar a cor de fundo, Outline Color para a cor da borda e Outline Width para a espessura da borda. Faça algumas alterações e em seguida clique em OK para aplicá-las.

Figura 01.g – Alterando a cor de visualização do dado geográfico.

3. Faça o mesmo agora aos pontos do Sedes_Municipio_RJ, repare que as opções de simbologia mudam. Pronto;

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.5.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 6 – Projeto do ArcMap

O ArcMap trabalha com projetos de extensão mxd, a cada vez que abrimos o ArcMap ele nos

exibe um projeto em branco, aonde nós vamos inserindo e manipulando nossos dados. Podemos

salvar os nossos projetos para reabri-los do ponto onde paramos com nossas configurações.

Porém não confunda, o projeto não guarda os dados geográficos e alfanuméricos em si, apenas

aponta para eles e guarda suas configurações. Veja como salvar, criar um novo e abrir um

projeto no exemplo abaixo:

1. Continuando do estado que paramos no passo anterior, clique no ícone localizado na barra de ferramentas Standard ou vá ao menu suspenso em File/Save as... para salvar o projeto, como ilustra a Figura 01.h. Salve-o com o nome de pratica01.mxd na pasta desta prática;

Figura 01.h – Salvando o projeto do ArcMap.

2. Vamos criar um novo projeto, para isso clique no ícone localizado na barra de ferramentas Standard, veja na Figura 01.i.

3. Em seguida escolhemos o Template do novo projeto. Clique em Blank Map e depois em OK.

Caso haja alguma alteração, o sistema perguntará se você deseja salvá-las no projeto atual, clique em Não. Pronto, um projeto novo foi criado;

4. Vamos abrir o projeto que salvamos no item 1. Clique no botão na barra Standart ou

no menu suspenso em File/Open. O sistema abre uma janela para a seleção do arquivo, vide a Figura 01.i. Selecione o arquivo pratica01.mxd na pasta desta prática e clique no botão Abrir;

Page 20: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 01.i – Abrindo o projeto salvo.

5. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.6.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo7 - Opções daTable of Contents (TOC)

Os dados geográficos são representados no SIG comumente em forma de camadas. Veremos

as opções de visualização da estrutura dessas camadas na TOC:

1. No ArcMap, clique em para abrir um novo projeto, clique em Blank Map dentro de My Templates;

2. Clique no botão . Navegue novamente até a subpasta Municípios, dentro da pasta

desta prática para adicionar os Shapefiles Sedes_Municipio_RJ e Municipios_RJ. Também na pasta desta prática, vá até a subpasta Rodovias e adicione o Shapefile geográfico Rodovias_RJ. Por fim, vá à subpasta Hidrografia, adicione ShapefileHidrografia_RJ;

3. As camadas aparecem na TOC em função da ordem em que foram adicionados ou o tipo de

geometria de cada uma: ponto sempre sobre linhas e polígonos, linhas sempre sobre polígonos, e polígonos sempre mais abaixo. O botão List by Drawing Order na parte superior da TOC aparece habilitado por padrão. Podemos mudar a ordem de exibição das camadas com o mouse, como foi visto no Passo 4 desta prática;

4. Clique no botão List by Source na parte superior da TOC.Listam-se as camadas por

fonte, como mostra a Figura 01.j. Observe que as camadas estão agrupadas de acordo com sua pasta de origem;

5. Em seguida, deixe a camada Hidrografia_RJ invisível, desmarcando a caixa ao lado

esquerdo da mesma na TOC;

6. Clique no botão List by Visibility na TOC.Observe que a separação entre camadas ativas

e desativadas do Data Frame, onde Sedes_Municipio_RJ aparece como uma camada não-visível, como mostra a Figura 01.k;

Figura 01.j–Visualizando as camadas da TOC com o botão List by Source.

Figura 01.k – TOC em função da visibilidade das camadas, em ativas e não-ativas.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.7.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 8 - Dados online

No botão Add Data , ao clicarmos na seta ao lado direito têm-seduas novas opções: Add

Basemap e Add Data from ArcGIS Online .

Em Add Basemap, temos uma base de referência disponibilizada pela ESRI e seus parceiros

como, por exemplo, imagens de satélite, topografia, base de arruamentos, entre outros. Já em

Add Data from ArcGIS Onlinetemos as layers de dados geográficos disponíveis na comunidade

virtual http://www.arcgis.com, onde usuários e empresas disponibilizam geoinformações.

1. Abra um novo projeto no ícone .Na janela My Templates, clique Blank Map e depois emOK.

2. Clique em Add Base Map , o sistema exibe uma janela como mostra a Figura

01.l.selecione no quadro Topographic e clique no botão Add;

3. Em seguida clique em Add Data from ArcGIS Online . O sistema abre uma janela como

ilustra a Figura 01.m.Na parte superior desta janela, digite world urban area, marque a opção Data e depois clique em ;

4. Após a busca, selecione o resultado World Urban Areas, vide Figura 01.n. Clique em Addno

canto direito inferior do retângulo com as informações;

5. Agora visualizamos os dois dados online, como ilustrado na Figura 01.o.

Figura 01.l- Selecionando o quadro Topographic em Add Basemap.

Figura 01.m- Adicionando o limite de países em Add Data from ArcGIS Online.

Figura 01.n- Resultadoselecionado.

Figura 01.o- A camada do Basemap junto com a camadaWorld Urban Areasdo ArcGISOnline.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 01.8.

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Passo 09 – Janela Search

A janela Search possibilita a busca por um dado na base local, dados na web, ouainda por

alguma ferramenta do ArcMap.

1. Clique em Search na barra de ferramentas Standardou na aba Search à direita da janela do ArcMap.Observe a Figura 01.p. No campo superior à direita da janela Search, selecione a opção ArcGIS Online;

2. Digite countries e realize a busca,vide Figura 01.q. O sistema retorna os resultados da base

do ArcGIS Online com a palavra chave fornecida;

3. Selecione o resultado World Countries (Layer Package), ele será adicionado ao ArcMap.

Figura 01.p – Acessando a Search Window.

Figura 01.q – Utilizando a ferramenta de busca do ArcMap.

Anotações

Veja como proceder neste passo no vídeo: Vídeo 01.9.

Page 24: Apostila ArcMap

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Passo 10 – Janela Catalog

No ArcMap10.1, a aba Catalog oferece algumas funcionalidades do ArcCatalog diretamente

dentro doArcMap, facilitando a navegação sobre os dados geográfico, conforme veremos.

1. Crie um projeto novo e em branco no ArcMap;

2. Clique na aba Catalog, localizada na parte à direita superior da janela do ArcMap.

Alternativamente, abra essa mesma janela clicando em Catalog Window na barra de ferramentas Standard, vide a Figura 01.r;

Figura 01.r – Acessando a Catalog Window.

3. Na Catalog Window, navegue até a pasta desta prática, e então vá até a subpasta Hidrografia e selecione o ShapefileHidrografia_RJ. Arraste-o com o mouse para o Data Frame do ArcMap, conforme a Figura 01.s;

4. Adicione ao ArcMap da mesma maneira todos os outros três Shapefiles dentro das

subpastas Hidrografia, Municípios e Rodovias da pasta desta prática. Pronto.

Figura 01.s – Transferindo o dado geográfico do Catalog diretamente para o ArcMap.

Veja este passo no vídeo: Vídeo 01.10.

Page 25: Apostila ArcMap

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Anotações

Page 26: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 02 – Dados Alfanuméricos e Geográficos

Essa prática tem como objetivo exemplificar as formas de representação dos dados

geográficos e alfanuméricos e suas relações entre si.

Como foi visto na apresentação do instrutor, existem essencialmente duas representações de

dados geográficos num ambiente de SIG: os vetoriais e os matriciais. Os dados vetoriais

apresentam seus elementos em forma de pontos, linhas ou polígonos, enquanto os matriciais

apresentam uma matriz n x m com células de mesmo tamanho. Também foi dito que os dados

geográficos possuem dados alfanuméricos associados, que servem para descrever as ocorrências

representadas geograficamente.

Passo 1 - Dados geográficos vetoriais x matriciais

Nesse passo veremos as diferenças essenciais entre os dados vetoriais e matriciais, como foi

discutido na apresentação do instrutor. Vejamos o exemplo a seguir:

1. Abra oArcMap em Iniciar/Programas/ArcGis/ArcMap 10.1 ;

2. Na janela GettingStarted, em MyTemplates selecione BlankMap e então Ok. Com esta opção

criamos um novo projeto no ArcMap em branco, mais à frente esse assunto será abordado com mais detalhes;

3. Com o ArcMap aberto,clique no botão , como mostra na Figura02.a.Selecione o dado

geográfico vetorial biomas na pasta desta prática e clique em OK;

4. Repita o item acima para o dado matricial bioma_raster;

Figura 02.a - Adicionando o dado vetorial, matricial e alfanumérico.

5. Através das ferramentas descritas na Prática 01, aproxime o zoom do DataFrame próximo ao dado vetorial e o matricial;

6. Deixe os layers invisíveis um por vez e repare a diferença na representação dos dados.

Observe as Figura 02.b e a Figura 02.c. O efeito de borda serrilhada no dado matricial é causado pelos pixels de dimensões notáveis neste nível de zoom. No vetorial percebemos a linha com pouco detalhe em seu traçado, descrevendo um "zig-zag". Cada vértice da linha é composta com um vértice (ponto);

Page 27: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

26

Figura 02.b - Dado matricial.

Figura 02.c - Dado vetorial.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.1.

Nota 01: A questão das cores associadas às áreas é meramente um detalhe, o foco

aqui é a representação vetorial e matricial. Damos o nome de símbolo à

apresentação visual dessas áreas, incluindo as cores. A edição destes símbolos será

vista na próxima prática.

Nota 02: Há vários formatos de arquivos disponíveis para armazenar

representações vetoriais e matriciais. O formato Shapefile (*.shp) e o Tagged Image

File Format (*.tif) ou (*.tiff) são bastante utilizados respectivamente na

representação vetorial e matricial.

Page 28: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 – Dados alfanuméricos

Como mencionado pelo instrutor, os dados geográficos sempre possuem atributos (textos

e/ou números) associados às posições geográficas. Esses dados alfanuméricos descrevem o

objeto ou fenômeno referenciado geograficamente. Geralmente os dados alfanuméricos são

representados no SIG na forma tabular. Veremos abaixo como acessar esses atributos

basicamente com estes no exemplo abaixo:

1. Clique no botão para adicionar a tabela alfabetizados_por_regiao_2000, que está na pasta desta prática;

2. Na parte superior da TOC, o botão List by Sourcefica pressionado, como mostra a Figura

02.d;

3. Clique com o botão direito do mouse sobre o item alfabetizados_por_regiao_2000 e

selecione a opção Open. Veja a Figura 02.e;

4. O sistema abriu a tabela numa janela, como mostra a Figura 02.f;

Figura 02.d –A TOC no modoList by Source.

Figura 02.e – Abrindo a tabela associada.

Figura 02.f- Tabela alfabetizados_por_regiao_2000 aberta.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.2.

Page 29: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3 - Tabela alfanumérica associada ao dado geográfico

Todos os dados vetoriais e matriciais contêm dados alfanuméricos associados, estes se

apresentam comumente na forma de tabelas. Em dados vetoriais existe uma linha na tabela para

cada uma de suas feições (pontos, linhas ou polígonos). Todavia, nos dados matriciais a

existência da tabela associada não é obrigatório, depende do software utilizado, formato de

arquivo e natureza do fenômeno ou elemento representado. Vejamos abaixo um exemplo para

cada tipo de representação:

1. Com o ArcMap aberto, adicione num projeto vazio o dado bioma e bioma_raster que estão

na pasta desta prática.

2. Com o botão direito do mouse clique sobre o item bioma na TOC e depois clique em “Open

attribute Table”, a tabela associada será aberta, veja a Figura 02.g. Repare que na parte

inferior desta janela está escrito “Records (0 out of 6 Selected)”, mais a frente veremos o

real significado disso, mas o importante agora é entendermos que temos 6 linhas nesta

tabela, logo também 6 feições no dado geográfico;

Figura 02.g - Abrindo a tabela alfanumérica associada ao dado vetorial.

3. Agora clique com o botão direito do mouse sobre o item bioma_raster na TOC e clique em

Open Attribute Table, o sistema abre uma janela igual ao do passo anterior. Todavia, nesta

tabela cada linha contém os dados descritivos de um grupo de células de um mesmo valor.

Por exemplo, existe uma linha na tabela para todas as células que contém o valor (VALUE)

igual a 1, que no caso é o bioma Amazônia. Veja a Figura 02.h. A quantidade de células da

matriz que cada linha da tabela representa está no campo COUNT;

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Figura 02.h - Tabela associada ao dado matricial.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.3.

Page 31: Apostila ArcMap

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Passo 4 – Identify

Podemos consultar os atributos descritivos associados a um elemento do dado geográfico

através da ferramenta Identify com cliques do mouse no Data Frame, vejamos o exemplo abaixo:

1. Com o ArcMap aberto, adicione num projeto em branco a camada bioma, que está na pasta desta prática;

2. Selecione a ferramenta Identify na barra de ferramentas Tools. O sistema abrirá a

janela desta ferramenta, vide a Figura 02.i;

3. Ao clicar em alguma parte do dado geográfico que contenha uma ou mais feições próximas

ao clique, os atributos de cada feição serão listados na janela da ferramenta. Vide Figura 02.i. Na parte esquerda da janela temos as feições marcadas pelo Identify agrupadas pela camada (layer) as quais pertencem. Ao selecionarmos um item da lista na parte esquerda, seus atributos descritivos associados são listados ao lado direito. Explore esta ferramenta com cliques sobre as feições das camadas;

Figura 02.i - Janela do Identify com feições selecionadas.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.4.

Nota 03: Na parte superior da janela da ferramenta Identify existe o campo

Identify From, ele contém uma lista de opções que diz respeito às camadas que

terão suas feições “identificadas” por esta ferramenta.

Page 32: Apostila ArcMap

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Passo 5 - Relação entre o dado geográfico e alfanumérico

Veremos mais um exemplo da associação entre dados geográficos e alfanuméricos utilizando

a ferramenta de seleção manual:

1. Com o ArcMap aberto, adicione em um projeto em branco a camada biomas, que está na pasta desta prática;

2. Clique no botão Select Features na barra de ferramentas Tools;

3. Agora clique sobre qualquer feição do dado geográfico vetorial biomas e abra sua tabela

associada, como foi visto no Passo 2. Perceba que a feição geográfica e sua linha correspondente na tabela ficaram selecionadas (marcadas com a cor azul). Veja na Figura 02.j.

Figura 02.j - Exemplo da correlação entre o dado geográfico e o alfanumérico através da seleção.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 02.5.

Nota 04: Ao excluir ou criar um elemento, por exemplo, vetorial num Shapefile,

automaticamente uma linha será excluída ou criada na tabela.

Page 33: Apostila ArcMap

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Passo 6 – Conversão vetorial/matricial

Num SIG podemos exportar dados geográficos para outros locais e convertê-los da

representação vetorial para matricial e vice-versa. Este procedimento é importante, pois

dependendo da operação que necessitamos, deve-se usar uma determinada representação.

Vejamos um exemplo:

1. Primeiro vamos exportar um dado vetorial para outro local. Para isso, clique com o botão direito no item do biomas na TOC e clique em Data/Export Data, como mostra a Figura 02.j;

2. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 02.l, nela devemos configurar:

a. Export: Selecione a opção All Features. Este campo diz respeito às quais feições

do dado geográfico serão exportadas. As opções são: All Features para exportar todas as feições; All features in view extend para exportar apenas as feições que aparecem totalmente ou parcialmente no DataFrame; ou Selected Features para exportar somente as feições selecionadas;

b. Use the same coordinate system as: Neste grupo de opções selecione a opção this

layer’s source data. Este campo diz respeito ao sistema de coordenada que será adotados na camada exportada, esse assunto será abordado mais à frente na Prática 05;

c. Output shapefile or feature class: Aponte para a pasta desta prática e coloque o

nome biomas_exportado. Este campo é o caminho e nome do dado resultante.

3. Clique em OK, ao final do processo o sistema pergunta se desejamos adicionar o dado

exportado ao projeto, clique em Sim;

4. Pronto, o seu dado foi exportado;

Figura 02.l - Janela para exportar o dado.

Figura 02.k - Caminho para exportar o dado.

5. Agora vamos converter um dado vetorial para matricial.Abra o ArcToolboxWindow , eacesse o item Conversion Tools/To Raster/Polygon to Raster, como ilustra a Figura 02.n;

6. Dê um duplo clique sobre o item,o sistema abre a janela da ferramenta.Vide Figura 02.o.

Faça a configuração:

Page 34: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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a. Input Features: Aponte para biomas na pasta desta prática. Este é o dado

vetorial a ser convertido;

b. Value Field: Aponte para o campo CD_LEGEND. Este parâmetro indica qual é o

campo que contém os valores a serem atribuídos às células;

c. Output Raster Dataset: Aponte para a pasta desta prática e coloque o nome

bioma_raster2. Este é o caminho e o nome do dado resultante da operação;

d. Cell assignment type e Priority Field: Deixe-os com os valores padrão, estes

campos são configurações avançadas e não serão abordados nesse curso;

e. Cellsize: Coloque o valor 0,01. Este campo contém as dimensões da largura e

altura da célula da matriz em unidades da camada, quanto menor o valor, mais detalhe e maior tamanho físico em disco. Ressalta-se que não adianta colocar o tamanho de um pixel de 1 metro se o dado geográfico tem precisão de 20 metros. Como apenas estamos ilustrando o uso da ferramenta, coloquemos um valor alto para que o processo de conversão não demande muito tempo.

7. Clique em OK. O processamento da operação ocorre em background e o usuário pode

continuar a utilizar o ArcGIS;

8. Quando o processo termina, o sistema exibe um aviso, como ilustra a Figura 02.m, e

acrescenta o dado resultante no projeto corrente do ArcMap;

Figura 02.m – O aviso de término da operação é exibido na área direta inferior do ArcMap.

9. Pronto, o seu dado está convertido, visualize-o no ArcMap;

Figura 02.n - Caminho para Polygon to Raster.

Figura 02.o - Janela de conversão do dado vetorial para matricial.

Nota 05: Os processamentos das ferramentas do ArcToolbox ocorrem em

background, permitindo assim que continuemos a trabalhar no ArcMap ou

ArcCatalog. Mais à frente veremos outros recursos e ferramentas sobre os

resultados dessas operações.

Page 35: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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10. Agora vamos converter um dado matricial para vetorial, abra o ArcToolbox , acesse Conversion Tools/From Raster/Raster to Polygon e abra-o, a Figura 02.p mostra o caminho na árvore do ArcToolbox;

11. Na janela que se abre, vide Figura 02.q, devemos configurar:

a. Input Raster: Aponte para o dado bioma_raster na pasta desta prática. Este é o dado matricial a ser convertido;

b. Field: Aponte para o campo NOME. Este parâmetro indica qual é o campo que contém os valores a serem atribuídos às células;

c. Output polygons features: Aponte para a pasta desta prática e coloque o nome biomas_raster_vetor. Este é o caminho e o nome arquivo resultante da operação.

12. Clique em OK. Quando o processo termina, o sistema exibe um aviso similar ao da Figura 02.m e acrescenta o resultado no projeto corrente do ArcMap;

13. Pronto, o seu dado está convertido.

Figura 02.p - Caminho para Raster to Polygon.

Figura 02.q - Janela de conversão de matricial para vetorial.

Nota 06: Para converter dados vetoriais do tipo linha para matricial, vá ao

ArcToolbox em Conversion Tools/To Raster/Polyline to Raster e dados vetoriais do

tipo ponto, vá ao Conversion Tools/To Raster/Point to Raster.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 02.6.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Anotações

Page 37: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 03 – Simbologias e rótulos (labels)

Essa prática tem como objetivo ensinar a manipulação de legendas e rótulos, ferramentas

estas importantes à visualização e apresentação dos dados geográficos.

Classificar visualmente um dado geográfico é de grande importância para diversos trabalhos

e apresentações. Os Sistemas de Informações Geográficas contêm uma série de ferramentas para

esta classificação com base nos dados alfanuméricos a ele relacionados.

Passo 1 – Símbolo Único (Single Symbol)

A primeira forma de classificação visual consiste em usar uma simbologia única para todo o

dado geográfico. Entenda como simbologia o conjunto de atributos para a visualização de um

elemento geográfico como, por exemplo, cor, traço, espessura e etc. Toda vez que adicionamos

um dado geográfico vetorial, o ArcMap gera automaticamente uma simbologia única para ele.

Vejamos como alterar este tipo de classificação:

1. No Passo 05 da Prática 01 já vimos como alterar a simbologia única, mas veremos aqui

como acessar tais opções de outra forma. Abra o ArcMap e acrescente a camada

MunicipiosRJ_AnosEscolaridade2000 ao seu projeto, que está na pasta desta prática;

2. Clique com o botão direito do mouse sobre o item MunicipiosRJ_AnosEscolaridade2000 na

TOC e clique em Properties..., como mostra a Figura 03.a;

Figura 03.a – Abrindo as propriedades da camada.

3. Na janela que o sistema abriu, clique na aba Symbology, como ilustra a Figura 03.b. Nessa

aba, à esquerda, temos uma estrutura em forma de árvore chamada Show, clique em

Feature/Single Symbol;

4. Clique no botão à esquerda dentro de Symbol. O sistema abrirá uma janela para a edição da

simbologia, como mostra a Figura 03.c;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 03.b – Tela de propriedades da camada com aba Symbology selecionada.

Figura 03.c – Editando a símbolo único da camada.

5. À esquerda dessa janela temos opções de simbologia pré-estabelecidas e na parte à direita temos as opções para personalizarmos uma simbologia, as opções basicamente para polígonos são:

a. Fill Color: a cor de preenchimento;

b. Outline Width: a espessura da borda;

c. Outline Color: a cor da borda.

6. Ao final da edição, clique em OK e depois em OK novamente. Edite novamente a simbologia

única e explore as opções.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.1.

Nota 01: Junto às opções de edição de simbologia da janela da Figura 03.c, também

vale ressaltar os botões:

• Edit Symbol: Opções avançadas de edição do símbolo.

• Save as: Salva a simbologia em arquivo para reutilização em outras simbologias.

• Reset: Remove as edições ainda não salvas, retornando o símbolo à última configuração aplicada.

Nota 02: Na parte esquerda superior da janela ilustrada na Figura 03.c temos a

opção de busca na base de simbologia do ArcMap. O sistema já vem com uma base

de símbolos quando instalamos o ArcGIS for Desktop no computador, porém o

usuário também pode salvar símbolos personalizados.

Nota 03: As opções de edição de simbologias são diferentes para cada tipo de

primitiva vetorial: linha, ponto ou polígono.

Page 39: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

38

Passo 2 - Simbologia por valor único (UniqueValue)

Outra classificação de simbologia é a por valor único. Nesta associamos uma simbologia

diferente a cada grupo de feições da camada que apresentam valores iguais de determinado

atributo.

Por exemplo, num Shapefile de municípios da região sudeste, todos os municípios que

pertencem ao Estado do Rio de Janeiro possuem preenchimento em vermelho, todos os

municípios que pertencem ao Estado de São Paulo com preenchimento em azul e assim por

diante. Vejamos:

1. Com o dado MunicipiosRJ_AnosEscolaridade2000 adicionado no ArcMap, clique no seu respectivo item na TOC com o botão direito do mouse e depois em Properties;

2. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 03.c. Clique na aba Symbology;

3. Na lista Show à esquerda da janela, selecione a opção Categories/Unique Values. Vide Figura

03.d;

Figura 03.d – Aba Symbology com opção Categories/UniqueValues marcada.

4. No campo Value Field selecione o campo MESOREGIAO. Este é o campo que o sistema gerará uma lista de valores únicos para associar simbologias;

5. Clique no botão Add All Values, o sistema criou um item na lista para cada valor único do

campo MESOREGIAO existente na tabela. Veja a Figura 03.e;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 03.e – Gerando a lista de valores únicos

de campo MESOREGIAO, cada valor recebe um símbolo.

6. Altere a rampa de cor utilizada no campo ColorRamp, as cores das simbologias serão

alteradas automaticamente;

7. Clique duas vezes sobre o retângulo à esquerda do item METROPOLITANA DO RIO DE

JANEIRO. Altere o preenchimento do símbolo para vermelho numa janela idêntica ao da

Figura 03.c;

8. Clique no botão Aplicar, o sistema atualizará o display do dado geográfico no DataFrame

com a nova classificação;

9. Ainda na mesma janela e com a mesma classificação, selecione o item BAIXADA e observe

sua simbologia. Agora clique no botão Remove na parte inferior da janela e depois em

Aplicar. Repare no DataFrame que os municípios que pertencem a Mesorregião Baixada

assumiram a simbologia do primeiro item da lista, o <all other values>. Este primeiro item

é a simbologia aplicada para todos os valores do campo MESOREGIAO que não estão

discriminados na lista. Desabilite a caixa ao lado do item <all other values> e clique em

Aplicar, veja que os mesmos municípios não aparecem mais no DataFrame, como podemos

ver na Figura 03.f;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 03.f – Os municípios da Mesorregião Baixada não aparecem no DataFrame, pois não foi classificado na simbologia.

10. Explore esta ferramenta, faça outros testes.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.2.

Nota 04: Na mesma janela do Passo 02, existe na lista Show a opção

Categories/Unique Values, many fields. Este tipo de classificação de simbologia

funciona da mesma maniera que o Unique Values, mas o usuário pode selecionar

até três campos para gerar a lista de simbologias. Os valores das simbologias são

formados com as combinações únicas desses três campos.

Page 42: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

41

Passo 3 – Simbologia por graduação de cores (Graduated Colors)

Outra classificação de simbologias do dado geográfico é por graduação de cores. Ao contrário

da classificação anterior, onde cada valor único de um atributo é associado a um símbolo, a

graduação de cores associa símbolos às faixas de valores de atributos numéricos.

Por exemplo, através do campo POPULACAO do dado geográfico dos bairros do município do

Rio de Janeiro, associa-se a cor azul para valores de 0 até 10.000, verde para cores de 10.000 até

20.000 e vermelho para valores acima de 20.000. Vejamos um exemplo abaixo:

1. Com o dado MunicipiosRJ_AnosEscolaridade2000 adicionado num projeto no ArcMap, clique no respectivo item deste dado na TOC com o botão direito do mouse e depois vá a Properties;

2. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 03.b. Clique na aba Symbology;

3. Na lista Show a esquerda da janela, selecione a opção Quantities/Graduated Colors. Vide

Figura 03.g;

Figura 03.g -Aba Symbology ativa e a opção Quantities/Graduated colors selecionada.

4. No campo Value selecione a coluna da tabela TOTAL e no campo Normalization o valor none. Este último campo normaliza a distribuição das faixas dos campos pela percentagem ou pelo log. O campo total contém o total de chefes de família que responderam ao censo de 2000;

5. Na direita da janela, no grupo Classification selecione o valor 5 na opção Classes;

6. Altere o campo Color Ramp para uma rampa de cor qualquer;

7. O sistema gerou 5 faixas de valores na lista, cada uma com um símbolo associado. Podemos

editá-las manualmente de forma similar ao Unique Values. Veja a Figura 03.h;

Page 43: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 03.h – Usando a classificação Graduated Colors.

8. Ainda na janela Layer Properties, no campo Value selecione a coluna da tabela ANO0 e no

campo Normalization selecione a coluna TOTAL. Assim, os valores utilizados na construção

das faixas será ANO0/TOTAL e não o valor absoluto do campo ANO0;

9. Na direita da janela, no grupo Classification selecione o valor 5 na opção Classes;

10. Como no exemplo anterior, altere o campo Ramp Color para uma opção de preferência;

11. Clique em Aplicar para que o sistema atualize o DataFrame;

12. Observe o resultado e explore as opções dessa ferramenta.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.3.

Nota 05: Existe outro tipo de classificação similar, a graduação de símbolos

(Graduated Symbols), ela pode ser acessada na mesma janela do passo anterior em

Quantities/Graduated Symbols. As opções são similares à graduação de cores vista

anteriormente, mas ao invés de cores, gradua-se o tamanho do símbolo pontual

(pontos pequenos a grandes).

Nota 06: Clicando no botão Classify da janela da Figura 03.h, temos uma série de

ferramentas para elaborar as faixas numéricas.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 4 – Simbologia com gráficos (Charts)

Alguns softwares de SIG também oferecem símbolos utilizando gráficos, onde para cada

feição se associa um gráfico utilizando atributos numéricos da tabela associada. Vejamos o

exemplo:

1. Com o dado MunicipiosRJ_AnosEscolaridade2000 adicionado no ArcMap, clique no seu respectivo item na TOC com o botão direito do mouse e depois em Properties;

2. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 03.b. Clique na aba Symbology;

3. Na lista Show à esquerda da janela, selecione a opção Charts. Vide na Figura 03.i. Temos a opção de três tipos de gráficos: Pie, Bar/Column e Stacked, vamos ver neste exemplo a opção Pie (pizza);

Figura 03.i - Aba Symbology ativa e com aopção Charts selecionada.

4. Na lista Field Selection o sistema lista todos os campos numéricos que a tabela associada ao dado geográfico possui. Selecione os campos ANOS9_10, ANOS11 e ANOS12 mantendo a tecla Ctrl pressionada. Depois clique no botão ;

5. Mude o símbolo do Background e a Color Ramp ao seu gosto e clique em Aplicar;

6. Pronto, geramos um mapa dos municípios com os dados da educação segundo o censo do

IBGE de 2000, onde cada município possui um gráfico comparando as quantidades de pessoas que tem 9 ou 10, 11 e 12 anos de estudo, como pode ser visto na Figura 03.j;

7. Agora gere outros gráficos de outros tipos e com outros campos, explore as ferramentas.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 03.j – Cada município recebeu um gráfico com os dados de escolaridade escolhidos.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.4.

Page 46: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

45

Passo 5 – Rótulos (Labels)

Outro recurso muito comum para exibição dos dados geográficos são os rótulos (labels). Os

rótulos consistem em textos associados a elementos geográficos no DataFrame, onde o texto

exibido é oriundo dos atributos relacionados à respectiva feição. Vejamos a seguir um exemplo:

1. Adicione a camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade2000 a um projeto em branco no ArcMap. Associe uma simbologia classificada por valor único pelo campo MESOREGIAO;

2. Clique sobre o respectivo item desta camada na TOC com o botão direito do mouse. Depois clique em Properties;

3. Na janela Properties, selecione a aba Labels. Vide Figura 03.k;

Figura 03.k – Janela das propriedades da camada com a aba Labels ativa.

4. Nas opções, configure:

a. Label features in this layer: Marque-a. Esta caixa habilita ou desabilita a

visualização de rótulos nos dados geográficos;

b. Method: Escolha a opção Label all the features the same way. Neste campo há

duas opções: Label all the features the same way, onde existe uma simbologia única para todos os rótulos; e Define classes of features and label each class differently, que não veremos nesse curso;

c. Label Field: Selecione o item NOME. Esta opção define qual será o valor do

rótulo para cada feição de acordo com o respectivo campo selecionado;

d. Text Symbol: Deixe na configuração padrão. Neste grupo de opções o usuário

define as propriedades do símbolo dos rótulos como, por exemplo, fonte, efeito negrito, efeito itálico, tamanho dos caracteres, entre outras.

5. Clique em Aplicar e veja o resultado na Figura 03.l;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 03.l – Utilizando rótulos (labels) sobre a camada.

6. Volte à janela e explore as opções da ferramenta labels;

Nota 07: Podemos habilitar e desabilitar a exibição dos labels clicando com o botão

direito do mouse sobre a respectiva camada na TOC e depois clicando na opção

Label Features.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 03.5.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Anotações

Page 49: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 04 – Seleção

Essa prática tem como objetivo ensinar dentro do ArcMap as formas de seleção em dados

vetoriais que um Sistema de Informação Geográfica geralmente oferece ao usuário.

Esta operação num SIG nos permite aplicar diversas ferramentas apenas num subconjunto

de feições que atendam determinadas condições como, por exemplo, exportar para um arquivo

novo apenas os elementos geográficos previamente selecionados. As seleções podem ser feitas

manualmente, por meio das características geográficas ou por meio dos atributos alfanuméricos.

Passo 1 - Seleção livre

Com essa ferramenta podemos selecionar uma ou várias feições através de cliques do mouse

no DataFrame, vejamos o exemplo abaixo:

1. Adicione num projeto em branco do ArcMap a camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade. O arquivo no formato Shapefile se encontra na pasta desta prática;

2. Clique no botão Select Features na barra de ferramentas Tools, em destaque na Figura 04.a;

3. Clique sobre qualquer feição no DataFrame, a(s) feição(ões) selecionada(s) ficam destacadas. Vide Figura 04.a.

Figura 04.a – Usando a seleção livre, a feição selecionadaestá em destaque.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 04.1.

Page 50: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 – Ferramentas básicas

Veremos agora as ferramentas: Zoom to Selected para enquadrar no Data Frame as feições

selecionadas com mínimo zoom possível, Pan to Selected para enquadrar as feições selecionadas

sem alterar o zoom atual, Clear Select para limpar a seleção e Switch Selection para inverter a

seleção, isto é, selecionar as feições não selecionadas e vice-versa. Siga o exemplo abaixo:

1. Com os dados MunicipiosRJ_AnosEscolaridade e Antenas_Celular adicionados num projeto do ArcMap, clique no botão SelectFeatures na barra de ferramentas Tools;

2. Selecione algum município com um clique do mouse no DataFrame;

3. No menu suspenso clique em Selection/Zoom to selected features , como pode ser visto

na Figura 04.b;

4. A feição selecionada é enquadrada no DataFrame com o zoom máximo possível, como

mostra a Figura 04.c;

Figura 04.b – Enquadrando a feição selecionada com o zoom mínimo do DataFrame.

Figura 04.c – Usando a ferramenta Zoomtoselectedfeatures.

5. Clique em no botão Full Extent na barra Tools;

6. Com a ferramenta Select Features selecione outra feição qualquer;

7. Através da ferramenta Zoom In aproxime a extensão do DataFrame a alguma área

geográfica distante da feição selecionada, como mostra a Figura 04.d;

Figura 04.d – Área de extensão do DataFrame não enquadrando a feição selecionada.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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8. Vá ao menu suspenso e clique em Selection/PanToSelectFeatures, a feição selecionada será enquadrada no DataFrame sem alterar o zoom atual;

9. Clique em no botão Full Extent na barra Tools;

10. Clique com o botão direito do mouse sobre o item MunicipiosRJ_AnosEscolaridade na TOC e

depois clique em Selection/Switch Selection . Como dito no início do passo, esse comando inverte a seleção;

11. Por último, clique no botão Clear Selection da barra de ferramentas Tools para limpar a

seleção. Outra forma para limparmos a seleção é clicando com o botão direito do mouse no interior do DataFrame, como mostra a Figura 04.e, e clicando em ClearSelection.

Figura 04.e – Limpando a seleção.

Anotações

Nota 01: Como foi dito na Prática 01, as ferramentas podem ser acessadas de

diversas formas. Repare que vários comandos vistos nesse último passo estão em

outros locais do ArcMap como, por exemplo, no submenu acessado no item 11 desta

prática.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 04.2.

Page 52: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3- Camadas selecionáveis

Veremos agora três diferentes formas de determinar quais as camadas do projeto poderão

ter ou não feições selecionadas.

1. Com os dados de MuniciposRJ_Anos_Escolaridade e Antenas_Celular adicionados no ArcMap, vá à parte superior da TOC e clique no botão List by visibility ;

2. Clique no botão (Click to toogle selectable) ao lado da camada

MunicipiosRJ_AnosEscolaridade. Observe que o botão ficou sem coloração. Selecione algumas feições no DataFrame com o comando Select Features de ambas as camadas adicionadas no ArcMap. Observe que só são selecionadas as feições da camada Antenas_Celulares;

Figura 04.f – Desabilitando a camada através do botão Clicktotoogleselectable.

Figura 04.g – Usando a seleção livre, não foram selecionados municípios.

3. Na parte superior da TOC ao lado do botão List by Visibility, clique no botão List by Selection. Veja que as camadas são divididas em selecionáveis e não selecionáveis. Como

desabilitamos a seleção da camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade, seu botão Click to toogle selectablena TOC aparece em tons de cinza .Clique sobre este botão para permitir a novamente a seleção de feições nesta camada;

4. Faça outra seleção livre das feições com o comando . Veja que agora foram selecionadas

as feições de ambas as camadas e o número de feições selecionadas de cada uma aparece na TOC. Para limpar a seleção clique na TOC em Click to clear layer selection ao lado do Click to toogle selectable ;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 04.h – Habilitando a seleção por ListbySelection.

Figura 04.i – Resultado da seleção livre das feições.

5. Agora vamos deixar apenas as feições da camada dos municípios com possibilidade de seleção. Depois clique no botão List by Drawing Order na parte superior da TOC. Agora com o Botão direito em MunicipiosRJ_Anos_Escolaridade vá a Selection/Make This The OnlySelectable Layer;

6. Verifique com a ferramenta List by Visibility as camadas que podem ter feições

selecionadas. Faça uma nova seleção livre, as feições da camada Antenas_Celular não são selecionadas;

Figura 04.j – MakeThisTheOnlySelectable Layer.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 04.3.

Page 54: Apostila ArcMap

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Passo 4 - Seleção por atributo (Select By Attributes)

A ferramenta Select By Attributes possibilita a seleção de feições geográficas pelos seus

atributos associados na tabela alfanumérica. A seleção é feita através de expressões lógicas,

como vimos na apresentação do instrutor. Veremos agora um exemplo realizar esta operação:

1. Com os dados MunicipiosRJ_AnosEscolaridade e Antenas_Celular adicionados no ArcMap, vá ao menu suspenso e clique em Selection/SelectByAtributes..., veja na Figura 04.k;

2. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 04.l;

Figura 04.k - Caminho para seleção por atributo.

Figura 04.l – Janela da ferramenta SelectByAttributes.

3. Nesta janela, faça a seguinte configuração:

a. Layer: Selecione o MunicípiosRJ_AnosEscolaridade. Este campo contém o nome

da camada que terá suas feições selecionadas;

b. Method: Opte porCreate a new selection. Este campo expressa os seguintes

métodos de seleção: Create a new selection para criar uma nova seleção, Add to current selection para adicionar a seleção que está sendo executada ao conjunto selecionado atualmente, Remove from current selection para remover as feições que estão sendo selecionadas do conjunto selecionado atualmente e Select from current selection para selecionar as feições apenas do conjunto de feições atualmente selecionadas. Com exceção do método Create a new selection, todos os outros trabalham sobre um conjunto de feições previamente selecionado.

4. Os próximos itens a seguir serão para construir a expressão lógica em linguagem SQL. A

lista logo abaixo do campo Method contém as colunas da tabela associada do dado geográfico selecionado em Layer, dê dois cliques em “NOME”. Repare que este valor apareceu no campo inferior da janela, é neste espaço onde de fato montamos a expressão.

5. Clique no botão “=”;

6. Clique no botão , o sistema fornecerá uma lista dos valores únicos, isto

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é, todos os valores sem repetição encontrados na coluna selecionada da tabela, no nosso caso a coluna “NOME”;

7. Na lista fornecida de valores únicos, dê dois cliques em ‘Rio de Janeiro’;

8. Agora no campo mais inferior da janela exibe a expressão "NOME" = 'Rio de Janeiro', clique

em OK. Veja o resultado na Figura 04.m;

Figura 04.m - Resultado da seleção usando a ferramenta Select By Attributes com a expressão "NOME" = 'Rio de Janeiro'.

9. Agora execute as seleções abaixo em seqüência sobre o MunicipiosRJ_AnosEscolaridade preenchendo o campo Method e construindo as seguintes expressões:

a. Create a new selection e "NOME" = 'Rio de Janeiro' OR "NOME" = 'Niterói';

b. Create a new selection e "TOTAL" > 50000. O valor 50000 tem que ser inserido

com o teclado.

c. Remove from current selection e "ANOS15MAIS" > 1000. Apenas ficará

selecionado um município.

d. Create a new selection e "ANOS15MAIS" > 1000. O resultado é diferente do

resultado de cima.

e. Select from current selection e "ANO0" > 1000 AND "ANO0" < 1500. Apenas ficará

selecionado um município.

10. Teste outras possibilidades desta ferramenta livremente.

11. Por fim, responda as seguintes perguntas para exercitar:

a. Quantos municípios contêm mais de 1000 chefes de família com anos de

estudos não determinados (campo NAO_DET)?

b. Quais os municípios têm mais de 10.000 chefes de família com nenhum ano de

estudo e mais de 20.000 chefes de família com 1 até 3 anos de estudos?

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Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 04.4.

Nota 02: Há dois meios simples de determinar quantas feições de uma camada

estão selecionadas:

• Abrir a tabela de atributos deste e observar na parte inferior da janela que se abre o texto: (X out of 92 Selected), onde X é o número de feições selecionadas.

• Na parte superior da TOC clique no botão List by Selection , aparecerão ao lado das camadas (layers) o número de feições selecionadas de cada camada.

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Passo 5 - Exportando feições selecionadas

Na Prática 2 vimos como exportar um dado vetorial. Agora vamos exportar apenas as feições

selecionadas de uma camada.

1. Num projeto do ArcMap, adicione a camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade e faça uma seleção com a ferramenta Select By Attributescom a expressão "NOME" = 'Angra dos Reis'.

2. Clique com o botão direito do mouse sobre a camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade na

TOC. Depois vá ao item Data/ExportData, da mesma forma que foi feito no Passo 6 da Prática 2. Veja na Figura 04.n a janela para exportar;

Figura 04.n – Janela para exportar apenas as feições do dado geográfico vetorial.

3. No campo Export selecione a opção Selected Features e aponte no Output shapefile or feature class para a pasta dessa prática com o nome Municipio_AngraDosReis;

4. adicionado ao projeto do ArcMap, clique em Sim.Pronto, veja a Figura 04.o.

Figura 04.o – O dado exportado na Figura em destaque, no caso o município de Angra dos Reis.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 04.5.

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Passo 6 - Seleção por localização (Select By Location)

A ferramenta Select By Locationseleciona as feições pelas suas características geográficas em

relação a outras feições como, por exemplo, selecionar as escolas que estão a 500 metros de

delegacias de polícia ou selecionar os rios que cruzam a rodovia RJ-101. Ferramentas de seleção

ou consulta em geral utilizando relações espaciais entre as feições das geoinformações é uma

das funcionalidades que diferem um SIG e um sistema de informação alfanumérico convencional.

Vejamos um exemplo considerando o seguinte problema hipotético: uma empresa de

telecomunicações tem antenas espalhadas pelo território do estado do Rio de Janeiro e deseja

expandir sua área de cobertura sobre os municípios. Para isso ela necessita previamente

responder a duas perguntas antes de iniciar suas análises de projeto:

Quantos municípios contêm uma ou mais antenas instaladas em seu território?

Sabendo que o alcance das antenas dessa empresa é de 10 quilômetros, quantos municípios não

têm uma cobertura total ou parcial de nenhuma das antenas?

Vejamos os passos para responder essas perguntas:

1. Acrescente os dados vetoriais MunicipiosRJ_AnosEscolaridade e Antenas_Celular num projeto do ArcMap;

2. Clique no menu suspenso em Selection/SelectByLocation.... O sistema abrirá uma janela

como ilustrada na Figura 04.p;

Figura 04.p – Janela da ferramenta Select By Location.

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3. Nesta janela faremos a configuração para responder a pergunta I:

a. Selection method: Escolha a opção “selectfeaturesfrom”. Essa opção é similar à

opção Method do Select By Attributes, onde as opções são: select features from para criar uma nova seleção, add to the currently selected features in para adicionar as feições da seleção a executar ao conjunto de feições atualmente selecionado, remove from the currently selected features in para remover as feições da seleção a executar ao conjunto de feições selecionado atualmente e select from the currently selected features in para aplicar a seleção a executar apenas sobre o conjunto de feições selecionado atualmente;

b. Target layers: Marque o item MunicipiosRJ_AnosEscolaridade. Nesta lista o

usuário indica quais serão as camadas que terão suas feições selecionadas;

c. Source layer: Selecione o item Antenas_Celular. Esta opção indica qual a camada

que contém as feições para o critério de seleção por localização.

d. Spatial selection method Target layer(s) features: Selecione a opção contain the

Source layer feature (feições das camadas alvo que contenham feições da camada fonte). Neste campo o usuário aponta qual o método de seleção por espacial.

4. Clique em OK, o sistema selecionou todos os polígonos dos municípios da camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade que contêm alguma feição da camada Antenas_Celular. Veja a Figura 04.q;

Figura 04.q - Municípios selecionados pela ferramenta Selection By Location.

5. Abra a tabela associada de MunicipiosRJ_AnosEscolaridade, veja que na parte inferior da janela está escrito (21 of 91 Selected). Esta frase nos indica que temos 21 feições

Nota 03 Detalhes e exemplos sobre os métodos de seleção espacial estão disponíveis

em: http://help.arcgis.com/en/arcgisdesktop/10.0/help/index.html#

//00s50000002q000000.htm

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selecionadas de um total de 91, logo a resposta da pergunta I é que temos 21 municípios com uma ou mais antenas instaladas em seus territórios;

6. Para responder a pergunta II, utilizaremos também a ferramenta Select By Location, mas

com algumas alterações. Abra novamente a ferramenta no menu suspenso Selection/Select By Location;

7. Na janela da ferramenta faça a configuração:

a. Selection method: “selectfeaturesfrom”;

b. Targetlayers: MunicipiosRJ_AnosEscolaridade;

c. Sourcelayer: Antenas_Celular;

d. Spatial selection method Target layer(s) features: Selecione area distance of the

Source layer feature (as feições da camada alvo que estão dentro de uma distância das feições da camada fonte);

e. Apply a seach distance: Observe que ao escolher o método acima essa opção já é

marcada automaticamente coloque 10 e Kilometers. Neste campo configuramos que o raio de busca de proximidade das feições é de 10 km, ou seja, o raio de alcance das antenas.

8. Clique em OK. Foram selecionados os municípios que contém uma cobertura total ou

parcial de pelo menos uma das antenas de transmissão, todavia queremos saber quais não contém tal cobertura;

9. Para isso, inverta a seleção com a ferramenta Switch Selecion. Clique com o botão direito do

mouse sobre o item MunicipiosRJ_AnosEscolaridade e depois clique em Selection/Switch Selecion. Veja o resultado na Figura 04.s;

10. Clique no botão List by selection na parte superior da TOC, podemos ver que foram

selecionados 29 municípios do MunicipiosRJ_AnosEscolaridade, que é a resposta da pergunta II;

11. Pronto, as perguntas foram respondidas;

Figura 04.r – Os municípios selecionados que não têm cobertura das antenas.

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12. Para exercitar, responda as perguntas:

a. Quantos municípios são vizinhos do município de Santa Maria Madalena ou de

Petrópolis?

b. Quais são os municípios vizinhos do Rio de Janeiro que contém mais de 500

pessoas com os anos de estudos indefinidos?

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 04.6.

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Apêndice 1–Operandos para construção de expressões no Select By Attributes

Na ferramenta de seleção por atributo não foram citadas algumas opções, principalmente

quanto aos operandos para a construção de expressões lógicas em linguagem SQL, vamos vê-los

abaixo:

“=” � Igual, para relações de igualdades: “NOME” = ‘Rio de Janeiro’.

“<>“ � Diferente, para relações de desigualdades: “NOME” <> ‘Vassouras’.

“>” � Maior, para relações de maioridade do que: “TOTAL” > 100000.

“<” � Menor, para relações de menoridade do que: “AREA” < 5530000.

“>=” � Maior igual, para relações de maioridade ou igualdade: “POPULACAO” >= 356000.

“<=“ � Menor igual, para relações de menoridade ou igualdade: “ESTOQUE” <= 100.

“AND” � Operador lógico E, para conjunções de condições lógicas: “POPULACAO” >= 300000

AND “POPULACAO” <= 1000000.

“OR” � Operador lógico OU, para disjunções de condições lógicas: “NOME” = ‘Rio de Janeiro’

OR “NOME” = ‘Petrópolis’.

“NOT” � Operador lógico NOT, para inverter expressões lógicas: NOT (“NOME” = ‘Rio de

Janeiro’).

“(“ e “)” � Para separar expressões lógicas.

“LIKE” � LIKE (Como), para relações de equivalência em

textos, utilizado junto com os operandos “%” e “_”.

“%”� % é usado para representar pedaço do texto de qualquer

tamanho que não é importante para a condição como, por

exemplo, “NOME” LIKE ‘R%’ seleciona as linhas que o campo NOME começa com ‘R’ ou

“NOME” LIKE ‘%o%’ seleciona as linhas que o campo NOME que tenha ‘o’ em qualquer posição.

“_” � _ é um caractere coringa como, por exemplo, “NOME” LIKE ‘_i%’ que seleciona as

linhas onde a segunda letra é igual a ‘i’.

Outras regras de sintaxe:

Nomes de campos têm que vir com aspas duplas ( “) antes e depois dos mesmos como, por

exemplo, “NOME” e “AREA”.

Textos têm que vir com aspas simples ( ‘ ) antes e depois dos mesmos como, por exemplo,

‘Rio de Janeiro’ ou ‘Floresta’.

Page 63: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 05 – Projeção Cartográfica e Referencial Geodésico

Essa prática tem como objetivo associar e mudar projeções cartográficas e referenciais

geodésicos de dados geográficos, no ArcGIS esses elementos estão associados aos Sistemas de

Coordenadas (Coordinate System).

Como foi visto na apresentação do instrutor, os referenciais geodésicos e projeções

cartográficas são de suma importância aos dados geográficos. O primeiro define a forma da

Terra e um sistema de coordenadas para referenciar pontos em sua superfície. O segundo, que

não é utilizado todas às vezes, determina como o modelo elipsoidal da Terra é projetado em um

plano.

Também como foi visto na apresentação que utilizar projeção e referenciais de forma

incorreta pode gerar grande inconsistência de informações e análises.

Passo 1 - Associar projeção cartográfica e referencial geodésico

Não é raro que dados geográficos de fontes externas cheguem ao usuário sem informações

sobre a projeção e o referencial geodésico utilizado. Portanto se faz necessário associar estes

parâmetros com base em relatórios ou outras fontes confiáveis.

Alguns formatos de arquivos para armazenar dados geográficos possuem necessariamente o

referenciale o sistema de projeção associados. Já outros formatos não contêm esses parâmetros

ou apenas os contêm opcionalmente como, por exemplo, o formato Shapefile. Vejamos a seguir

um exemplo de como associar esses tipos de informações a um Shapefile:

1. Abra o ArcCatalog e acesse a pasta desta prática. Na aba Contents à direita, selecione o arquivo Mundo e clique na aba Preview. Observe a geometria das feições;

2. Volte para a orelha Contents, depois clique com o botão direito do mouse sobre o dado geográfico Mundo e clique em Properties, como ilustra a Figura 05.a;

3. O sistema abrirá uma janela, clique na orelha XY Coordinate System, como mostra a Figura 05.b. Observe que a caixa Current coordinate system está em branco, isso siginifica que este dado não contém uma projeção cartográfica ou datum associado.

4. Na janela que o sistema abriu selecione o item Geographic Coordinate System/World/WGS 1984, clique em Aplicar e depois em Ok. Observe que ao selecionar o sistema de coordenadas a caixa Current coordinate system é automaticamente preenchida, vide Figura 05.c.

5. Por fim clique em Aplicar e depois em Ok.

6. Pronto, associamos o sistema de coordenadas geográficas sobre o referencial geodésico WGS 1984;

7. Repita os itens 2, 3, 4 e 5 para o arquivo Grade_LatLong.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 05.a – Acessando as propriedades do dado geográfico.

.

Figura 05.b – Janela com as propriedades do Shapefile.

Figura 05.c – Caixa Current coordinate System preenchida.

Nota 01: Os SIG’s em geral contêm uma biblioteca de projeções cartográficas e

referenciais geodésicos, mas também permitem que o usuário forneça os

parâmetros para personalização.

Nota 02: Associar projeção e referencial geodésico a dados geográficos com

representação matricial (raster) é um processo similar ao visto acima.

Nota 03: Se o Coordinate System estiver associado ao dado geográfico, no Preview

do ArcCatalog são exibidos as coordenadas X e Y do cursor do mouse na parte

inferior da janela com as coordenadas corretas como, por exemplo, graus para

sistemas de coordenadas geográficos ou unidades métricas para sistemas de

coordenadas projetados. Caso o contrário, as unidades são mencionadas como

Unknown Units.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 05.1.

Page 65: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 – Projetando dados geográficos

Como foi visto na apresentação desta prática, comumente utilizamos projeções cartográficas

com características específicas para termos dados consistentes. Desta forma, mudar a projeção

ou projetar os dados geográficos é uma ferramenta importante. Veremos algumas das principais

projeções utilizadas, para isso faça:

1. Abra o ArcMap e num projeto novo acrescente os dados: Mundo e Grade_LatLong com suas propriedades e data já associadas. Vide a Figura 05.d. Ressalta-se que no Passo 01 informamos que esses dados estão em coordenadas geográficas, em outras palavras, sem projeção cartográfica ou referenciados sobre a superfície do datum;

2. Abra o ArcToolbox e depois o item Data Management Tools/Projections and

Tranformations/Feature/Project, vide Figura 05.e;

Figura 05.d – ArcMap com os dados adicionados.

Figura 05.e - Abrindo a ferramenta Project.

Figura 05.f – Janela do Project.

3. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 05.f. Nela vamos configurar:

a. Input Dataset or Feature Class: Aponte para Mundo, este será o dado de entrada

para a projeção;

b. Output Dataset or Feature Class: Clique no botão , agora aponte para a pasta

desta prática e coloque o nome Mundo_Mercator;

c. Output Coordinate System: Clique no botão , o sistema abriu uma janela

similar à vista no passo anterior, Figura 05.b. Selecione o sistema de coordenada Project Coordinate System/World/Mercator (world) depois clique em OK;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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d. Geographic Tranformation: Deixe este campo em branco, o veremos nos

próximos passos.

4. Clique em OK e espere o processo terminar;

5. Repita os passos 2, 3 e 4 para o arquivo Grade_LatLong, mas nomeie o resultado da

operação de projeção de Grade_LatLong_Mercator;

6. Num projeto novo do ArcMap, adicione o Mundo_Mercator e o Grade_LatLong_Mercator, a

Figura 05.g ilustra o resultado. À frente veremos a necessidade do projeto novo nesta etapa;

Figura 05.g – O dado geográfico dos países do mundo visto sobre a projeção Mercator.

7. Agora use os mesmos dados originais Mundo e Grade_LatLong, mas projete-os na projeção Robinson. Para isto, repita do item 2 até 6 deste passo, mas usando o sistema de coordenadas Project Coordinate System/World/Robinson (world) no item 3.c e colocando ao final dos nomes dos arquivos Shapefile resultantes o texto ‘_Robinson’. O resultado está ilustrado na Figura 05.h;

Figura 05.h – O dado geográfico dos países do mundo visto sobre a projeção Robinson.

8. Agora num projeto novo do ArcMap acrescente os shapefiles Brasil e o Grade_LatLong_Brasil, que estão na mesma pasta desta prática;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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9. Clicando com o botão direito do mouse na TOC em cada uma das camadas adicionas e indo

a Properties na aba Source, podemos ver que ambas estão associadas ao sistema de coordenadas geográficas no referencial geodésico SAD 69;

10. Repita os itens 2 até 6 com estas camadas, mas usando a projeção Cônica Conforme de

Lambert para América do Sul no item 3.c. O sistema de coordenadas se encontra emProject Coordinate System/Continental/South America/South America Lambert Conformal Conic. Coloque no final do nome dos dados projetados o texto ‘_Lambert’. O resultado está ilustrado na Figura 05.i. Veja a forma similar a um pedaço de cone que a grade de coordenadas adquire.

Figura 05.i – O dado geográfico do Brasil projetado em Cônica Conforme de Lambert.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 05.2.

Page 68: Apostila ArcMap

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Passo 3 – Projeção UTM

Uma das projeções mais utilizadas no Brasil para escalas 1:500.000 e maiores é a UTM –

Universal Transverse de Mercator. A UTM tem uma característica peculiar entre as outras

projeções, ela divide a Terra em fusos ou zonas, cada fuso tem seis graus de largura e é divido

em norte e sul. Logo, como a Terra tem 360º, temos 120 partes (360º/6º x 2).

Caso representemos em um fuso dados geográficos que estão localizados espacialmente em

outro, estes dados não preservarão as propriedades da projeção, uma vez que ocorrem

deformações demasiadas. Veremos esse efeito no exemplo a seguir.

Os fusos ou zonas são denominados pela contagem na longitude 180º W à esquerda e pelo

hemisfério (N – Norte e S – Sul) como, por exemplo, o 22S, que é um fuso que abrange uma boa

parte do território brasileiro.

O estado do Rio de Janeiro é cortado por um limite de fusos UTM: 23S e 24S. Isso implica que

não devemos simplesmente representar o estado inteiro em projeção UTM, pois teríamos que

optar por apenas um fuso em específico.

Projetaremos a seguir em UTM o estado do Rio de Janeiro propositalmente para

visualizarmos o resultado, siga os passos:

1. Num projeto novo do ArcMap, acrescente os dados RiodeJaneiro, Fusos_RioDeJaneiro, Grade_LatLong_Brasil, que estão na pasta desta prática. Veja a Figura 05.j, a divisão das zonas UTM está em vermelho:

Figura 05.j – ArcMap com os dados geográficos dessa prática adicionados. Parte das linhas imaginárias equidistantes em 6º que cortam o RJ e delimitam as zonas UTM estão em vermelho. À outra grade utilizada nesse exercício possui as linhas equidistantes em 5º.

2. Repita os itens 2 até 6 do passo anterior para os dados RioDeJaneiro e Grade_LatLong_Brasil utilizando a projeção UTM Zona 23 Sul com o referencial geodésico SAD69 no item 3.c, que está em Project Coordinate System/Utm/South America/South American 1969 UTM Zone 23S. Coloque no final do nome dos arquivos resultantes da projeção o texto ‘_UTM’. A zona 23S é a zona que abrange a maior parte do território do estado do Rio de Janeiro;

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3. Num projeto novo do ArcMap, acrescente os dados projetados em UTM. Veja a Figura 05.l,

repare que conforme as linhas se distanciam da área do fuso do Rio de Janeiro, a distorção aumenta;

Figura 05.k – Resultado do passo 03.

4. A parte do estado que está dentro do fuso 24 não preservou as características da projeção UTM, pois utilizamos o fuso 23. Pronto;

Nota 04: O órgão responsável pela normatização cartográfica no Brasil é o IBGE –

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IBGE adotava inicialmente o

referencialgeodésico Córrego Alegre, depois ele passou ao SAD69 (South America

Datum 1969) e instituiu recentemente um novo referencial oficial, o SIRGAS 2000

(Sistema de Referência Geocêntrico das Américas 2000).

Nota 05: Neste último passo pegamos dados geográficos num referencial geodésico

e os projetamos, todavia também é possível e pertinente alterarmos a projeção

cartográfica de um dado como, por exemplo, de Cônica Conforme de Lambert para

UTM. No próximo passo abordaremos a mudança do referencial geodésico;

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 05.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 4 – Transformação entre referenciais geodésicos

No passo anterior projetamos dados geográficos, mas mantendo o referencial geodésico.

Alterar este referencial é mais complexo do que projetar ou alterar a projeção. No Brasil esta

operação requer adoção de parâmetros estipulados pelo IBGE que podem ser encontrados nos

links:

ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/geodesia/pmrg/legislacao/RPR_01_25fev2005.pdf

http://www6.ufrgs.br/engcart/Teste/refer_exp.html

A seguir vamos realizar uma transformação de referencial geodésico de SAD 69 para SIRGAS

2000 seguindo os parâmetros do IBGE.

1. Num projeto novo do ArcCatalog, acrescente na pasta desta prática o RioDeJaneiro.

Seguindo o item 9 do Passo 02, vemos que este dado geográfico está no referencial

geodésico SAD 69;

2. Primeiramente precisamos criar a transformação SAD 69 para SIRGAS 2000 para depois

aplicarmos sobre o dado. Para isto, vá ao item Data Management Tools/Projections and

Transformations/Create Custom Geographic Transformation no ArcCatalog, como ilustra a

Figura 05.l. O sistema abre uma janela como ilustra a Figura 05.m;

Figura 05.l – Ferramenta para criar a transformação.

Figura 05.m – Janela para criar a transformação.

3. Na janela, faça:

a. Geographic Transformation Name: coloque SAD69_para_SIRGAS2000_IBGE.

Este é o nome dado a transformação;

b. Input Geographic Coordinate System: clique no botão e selecione o item

Geographic Coordinate System/South America/South American Datum 1969 e

clique em OK. Este é o sistema de entrada da transformação;

Page 71: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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c. Output Geographic Coordinate System: clique no botão e selecione o item

Geographic Coordinate System/South America/SIRGAS 2000 e clique em OK. Este é o sistema de saída da transformação;

d. Method: seguindo os links apresentados no início deste passo, selecione

MOLODENSKY. Este é o método matemático utilizado na transformação;

e. Parameters: aqui informamos os parâmetros do método (Method) selecionado.

O método MOLODENSKY precisa de três parâmetros: translação em X, translação em Y e translação em Z. Seguindo o link no início deste passo, preencha:

i. X Axis Translation (meters): −67,35

ii. Y Axis Translation (meters): +3,88

iii. Z Axis Translation (meters): -38,22

4. Ao final, clique em OK. Criamos a transformação;

5. No ArcToolbox vá ao item Data Management Tools/Projections and Tranformations/Feature/Project, o sistema abre uma janela como ilustra a Figura 05.f;

6. Faça a configuração:

a. Input Dataset or Feature Class: Aponte para o dado RioDeJaneiro;

b. Output Dataset or Feature Class: Clique no botão , agora aponte para a pasta

desta prática e coloque o nome RioDeJaneiro_SIRGAS2000;

c. Output Coordinate System: Clique no botão , o sistema abriu uma janela

similar à vista no passo anterior, Figura 05.b. Selecione o sistema de coordenada Geographic Coordinate System/South America/SIRGAS 2000. Clique em OK;

d. Geographic Tranformation: Selecione a transformação que acabamos de criar:

SAD69_para_SIRGAS2000_IBGE.

7. Clique em OK. Pronto, realização a transformação de referencial geodésico de SAD69 para

SIRGAS 2000 segundo orientação do IBGE. Repare que tanto RioDeJaneiro como RioDeJaneiro_SIRGAS2000 estão em coordenadas geográficas, isto é, sem projeção cartográfica, vide Nota 06 acima.

Nota 06: A transformação geográfica não é dependente de projeção cartográfica

adotada, ela é apenas dependente de referencial geodésico. Por exemplo, podemos

utilizar a mesma transformação para passar uma geoinformação referenciada em

Córrego Alegre para SAD 69, independente da projeção cartográfica (UTM,

Robinson, Policônica, entre outras) adota sobre cada um desses dois referenciais.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 05.4.

Page 72: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

71

Passo 5 – Sistema de coordenadas do Data Frame

Podemos ter no projeto do ArcMap diversas camadas representando dados geográficos

distintos. Cada camada pode estar numa dada projeção e referencial geodésico (sistema de

coordenadas) diferentes. Todavia, para termos um bom resultado, todas as camadas visualizadas

concomitantemente devem ter o mesmo sistema de coordenadas.

O ArcMap associa ao Data Frame um sistema de coordenada independente das camadas

adicionadas ao projeto. Desta forma, o ArcMap altera o sistema de coordenadas

automaticamente de todas as camadas ao sistema associado ao Data Frame.

Por exemplo, temos duas camadas: A e B. A está em UTM 23S SAD 69 e B está em

coordenadas geográficas WGS 84. Todavia, configuro o Data Frame com o sistema UTM 23S

SIRGAS 2000. Sendo assim, o ArcMap apresentará no Data Frame ambas as camadas já

transformadas para UTM 23S SIRGAS 2000, sem alterar A e B fisicamente, ou seja, sem alterar os

arquivos em si.

Quando esse processo envolve apenas alteração de projeção cartográfica, não há maiores

problemas. O problema se dá quando esta alteração ocorre no referencial geodésico, pois como

vimos no Passo 04, devemos seguir o procedimento estipulado pelo IBGE quando se trata de

geoinformação do território nacional.

Devemos criar a transformação como vimos no passo anterior e informar ao ArcMap que ele

deve usá-la para transformação entre dois referenciais geodésicos I e J, sendo J o referencial do

sistema de coordenadas do Data Frame.

Quando criamos um projeto novo, o sistema de coordenadas associado ao Data Frame é

desconhecido. Ao adicionarmos a primeira camada com sistema definido, o Data Frame o adota.

Por isso que nos passos anteriores solicitamos a criação de um projeto novo depois do uso do

Project para visualizar o resultado. Caso o contrário veríamos o resultado no sistema de

coordenadas atual do projeto e não no sistema que passamos os novos dados geográficos.

Anotações

Page 73: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

72

Vejamos os passos:

1. Num projeto novo do ArcMap, vá ao menu suspenso em View/Data Frame Properties, como ilustra a Figura 05.n;

Figura 05.n – Acessando as propriedades do DataFrame.

2. Na janela que o sistema abriu, vá à aba Coordinate System, perceba que em Current Coordinate System é exbida a seguinte informação No coordinate system vide Figura 05.o;

Figura 05.o – Aba CoordinateSystem daspropriedades do DataFrame.

3. Feche a janela. Repare que a coordenada do cursor do mouse na parte inferior da janela está em Unknown Units;

4. Adicione ao projeto o arquivo RioDeJaneiro gerado no passo anterior. Sabemos que este dado está em coordenadas geográficas e com o referencial geodésico SAD 69;

5. Repare que a coordenada do cursor do mouse na parte inferior da janela agora está em Decimal Degrees (graus decimais);

Page 74: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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6. Volte à janela da Figura 05.o e perceba que agora o Data Frame está com o mesmo sistema

de coordenadas da camada RioDeJaneiro;

7. Vá a aba Coordinate System e selecione Projected Coordinate System/Continental/South

America/SouthAmericaLambertConformalConic e clique em OK;

8. Repare que o formato do estado do Rio de Janeiro mudou, na verdade ele está sendo

apresentado no Data Frame projetado em Cônica Conforme de Lambert para América do Sul, todavia com o mesmo referencial geodésico da camada, SAD 69;

9. Repare na coordenada do cursor do mouse apresentada na parte inferior da janela, agora

está em metros, pois está projetada;

10. Retorne a propriedades do Data Frame na aba Coordinate System e agora selecione

Geographic Coordinate System/South America/SIRGAS 2000;

11. Agora clique no botão Transformations... na parte inferior da janela, veja na Figura 05.o;

12. A janela já informa Convert from: GCS_South_American_Datum e Into: GCS_SIRGAS_2000,

onde GCS é sigla para Geographic Coordinate System. No campo Using selecione a transformação que criamos no passo anterior, SAD69_para_SIRGAS2000_IBGE. Sem a informação de qual transformação usar, o ArcMap arbitra uma ou simplesmente não transforma, o que gera um resultado inconsistente. Clique em OK e depois em OK;

13. Pronto, o Data Frame apresenta agora a camada em coordenadas geográficas SIRGAS 2000.

Ressalta-se que em nenhum momento deste passo alteramos o sistemas de coordenadas da camada em si, apenas do Data Frame.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 05.5.

Page 75: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

74

Prática 06 – Geodatabases

Essa prática exemplifica o uso de banco de dados que comportam informações geográficas

no ambiente ArcGIS, os Geodatabases. Serão abordadas operações básicas à utilização o mesmo,

como foi visto na apresentação do instrutor sobre esta aula.

Em ambientes onde há um grande volume de dados e estes dados estão intimamente

relacionados através de regras que compõe integridade ou qualidade das informações, se faz

necessário o uso de sistemas especializados neste tipo de gestão, o Sistemas Gerenciadores de

Banco de Dados (SGBD). O mesmo se aplica a dados geográficos, onde há uma categoria de SGBD

capaz de armazenar, manipular dados geográficos e recuperá-los através de suas propriedades

espaciais, são os SGBD Espaciais ou SGDB Geográficos.

Podemos citar como opções de SGDB-G o Oracle Spatial e o PostGIS. Também existem

sistemas que encapsulam os dados geográficos em banco de dados convencionais como, por

exemplo, o ArcSDE e o Spring, provendo ao SGDB a especificidade de trabalhar com dados

geográficos.

Entre outras vantagens, o uso do SGDB traz uma série de outras funcionalidades como, por

exemplo, arquitetura cliente/servidor, acesso multiusuário, controle de acesso (login e senha) e

etc. O ArcGIS acessa diversos tipos de banco de dados espaciais, sobre alguns ele tem a

capacidade de leitura e escrita e em outros apenas a capacidade de leitura. Para maiores

informações sobre os formatos suportados, acesse o site da ESRI (http://www.esri.com).

As versões do ArcGIS 8 em diante contêm um recurso chamado Geodatabase. O Geodatabase

consiste em banco de dados com suporte a encapsular dados geográficos. O ArcGIS encapsula

dados através deste recurso e nos permite uma série de operações e uma organização que não

são possíveis como, por exemplo, com arquivos Shapefiles.

Há três tipos de Geodatabases: Personal,File e ArcSDE. O Personal Geodatabase (PGDB)

trabalha sobre o SBGD Access, gerando arquivos .mdb. O PGDB possui o teto de 2 Tb de tamanho,

limitado em desempenho e em relação a acessos simultâneos (ambiente multiusuário). O File

Geodatabase (FGDB) contém as mesmas limitações do PGDB, todavia mais tênues. O FGDB gera

um conjunto de arquivos com diferentes extensões numa determinada pasta. Por fim, o ArcSDE

Geodatabase é uma solução mais robusta e recomendada em bancos geográficos de larga escala,

operando sobre os principais SGDB convencionais do mercado (Oracle, SQL Server, entre outros),

provendo-os assim recursos de um SGDB Geográfico.

Uma comparação mais detalhada sobre os tipos de Geodatabases pode ser encontrada no

link:

http://help.arcgis.com/en/arcgisdesktop/10.0/help/index.html#/Types_of_geodatabases/003n

00000007000000/.

Page 76: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 1 – Criar um FileGeodatabase

Vamos criar um File Geodatabase. O ArcGIS encapsula os dados geográficos e tabulares

dentro de um arquivo com formato *.mdb. Siga os passos:

1. Abra o ArcCatalog em Iniciar/Programas/ArcGIS/ArcCatalog;

2. Acesse a pasta desta prática;

3. O comando para criar o FileGeodatabase na pasta acima pode ser acessado de duas formas:

a. No menu suspenso: File/New/File Geodatabase;

b. Clicando com o botão direito do mouse no fundo da aba Contents (ou na sua

representação no CatalogTree) e depois em New/File Geodatabase, como pode ser visto na Figura 06.a.

4. O ArcCatalog criou um novo FileGeodatabase . Nomeie-o para pratica06;

5. O arquivo foi criado e nomeado, abra-o como se fosse uma pasta do disco rígido. Dentro do

banco a aba Contents não exibirá nada, pois o mesmo está recém criado e vazio;

Figura 06.a – Criando um novo File Geodatabase no ArcCatalog.

Nota 01: Nomes ou caminhos de File Geodatabases podem conter acentos e

caracteres especiais.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 06.1.

Page 77: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

76

Passo 2 – Criar FeatureDataset

O Feature DataSet pode ser comparado grosseiramente com uma pasta do disco rígido,

porém dentro de um Geodatabase. No Feature Dataset colocamos uma coleção de dados

geográficos vetoriais que contêm, por exemplo, uma característica ou finalidade em comum.

O Feature Dataset (FD)tem algumas propriedades associadas que o diferencia da

funcionalidade de uma pasta convencional no disco rígido como, por exemplo, projeção

cartográfica, referencial geodésico, retângulo envolvente, entre outros.

Para criar o Feature Dataset (FD) faça:

1. No mesmo estado do final do passo anterior, temos duas opções:

a. No menu suspenso: File/New/Feature Dataset;

b. Dando um duplo clique no File Geodatabase criado recentemente. Depois clique

com o botão direito do mouse no fundo da aba Contents e vá a New/Feature Dataset, como pode ser visto na Figura 06.b.

2. O ArcCatalog abriu uma janela solicitando o nome do FD, coloque o nome LimitesPoliticos

e clique em Avançar;

3. Na próxima tela o sistema solicita o sistema de coordenadas do FD que estamos criando de

forma análoga ao que foi visto na Prática 05. Selecione Project Coordinate System/Utm/South America/South American 1969 UTM Zone 23S, como visto na Figura 06.c;

Nota 02: O ArcGIS denomina dados geográficos vetoriais dentro de Geodatabases

como Feature Classes.

Nota 03: Denomina-se retângulo envolvente uma área retangular que define os

limites do dado ou grupo de dados geográficos. Qualquer informação geográfica

que seja inserida no FD e não esteja contida no retângulo envolvente será

descartada. Por padrão, quando associamos sistemas de coordenadas (Coordinate

System) aos dados geográficos, um retângulo envolvente padrão é definido segundo

esse sistema de coordenadas.

Nota 04: Todos os dados geográficos vetoriais (Feature Classes) dentro do Feature

Dataset têm necessariamente o mesmo sistema de coordenadas do respectivo FD.

Page 78: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 06.b – Criando um FeatureDataset dentro do FileGeodatabase criado no passo anterior.

Figura 06.c – Selecionando um sistema de coordenadas para o FeatureDataset.

4. Na janela seguinte, clique em Avançar;

5. A próxima tela contém quatro configurações:

a. XY Tolerance: Esse parâmetro indica a sensibilidade da variação nos eixos X e Y. Por exemplo, se dois pontos estiverem numa distância um do outro menor do que a informada neste campo, eles serão considerados sobrepostos. Deixe o valor padrão;

b. Z Tolerance: Idem ao campo acima, mas para o eixo Z, esse parâmetro é apenas válido para dados com três dimensões, deixe-o com valor padrão;

c. M Tolerance: Idem ao campo acima, mas para o valor M. O valor M é um número auxiliar usado para diversos fins específicos, mas não será abordado nesse curso. Deixe-o com o valor padrão;

d. Accept default resolution and domain extent: Deixe-o marcado. Essa opção aceita a resolução e o retângulo envolvente padrão do sistema de coordenadas selecionado anteriormente.

6. Clique em Finish, aparecerá na orelha Contents do ArcCatalog o Feature Dataset criado;

7. Repita os itens 1 a 5 deste passo e crie mais dois Features Datasets com as mesmas configurações, mas um com o nome de UsoDoSolo e o outro com o nome de BaciasHidro.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 06.2.

Page 79: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3 – Importar dados vetoriais ao Geodatabase

Todos os passos que executamos até então nesta prática foram realizados sobre o

ArcCatalog. Neste passo usaremos a aba Catalog dentro do ArcMap.

O próximo passo é importar dados vetoriais de arquivos Shapefiles para o File Geodatabase

que criamos. Para isso faça:

1. Com o ArcMap aberto e com um projeto em branco, pela aba do Catalog Window na parte superior à direita, como foi visto no final da Prática01. Abra o Feature Dataset LimitesPoliticos criado no passo anterior;

2. Para iniciar o processo de importação, clique no Feature Dataset LimitesPoliticos com o

botão direito do mouse e vá ao item Import/Feature Class (multiple);

3. O sistema abrirá uma janela como mostra a Figura 06.d. Aponte para o arquivo

Bairros_RioDeJaneiro, que está na pasta desta prática, clicando sobre o botão . Adicione também o ShapefileLimite_AreaPlanej_Rio na mesma pasta;

Figura 06.d – Importando dados vetoriais para o Feature Dataset.

4. Clique em Ok. Ao terminar o processo, o sistema exibe uma mensagem na parte inferior de confirmação e adiciona o resultado no projeto corrente do ArcMap;

5. Agora, vá à aba do Cataloge clique no Feature Dataset LimitesPoliticos. Observe asFeature

Classescriadas,nelas temos os dados exportados;

6. Repita aos itens 1 a 4, mas importando o dado vetorial Bacias_Hidro_Rio para o Feature

Dataset BaciasHidro;

7. Repita novamente aos itens 1 a 4, mas importando o dado UsoDaTerra_Rio_2001 para o

Feature Dataset UsoDoSolo;

8. Os Features Classes após importados são adicionados automaticamente no projeto corrente

do ArcMap;

9. Crie um projeto novo e em branco no ArcMap. Abra a janela do Catalog Window e navegue

até o File Geodatabasepratica06. Selecione um Feature Class por vez dentro dos três Feature Datasets. Clique com o mouse e arraste cada Feature Classe à TOC para adicioná-lo ao projeto. Vide Figura 06.e.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 06.e – Visualização de um Feature Class no ArcMap.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 06.3.

Nota 05: Neste Passo 03, os dados importados estão no mesmo sistema de

coordenadas (Coordinate System) do Features Datasets criados no Passo 02. Caso

o contrário, o processo de importação daria erro. Para alterar o sistema de

coordenada corretamente do dado geográfico, veja a Prática 05.

Nota 06: Para criar um dado geográfico vetorial novo no File Geodatabase vá a

File/New/Feature Class, num processo similar a criação do Feature Dataset.

Nota 07: Observe que na estrutura das camadas da TOC no List By Drawing Order,

os Feature Classes ficam agrupados segundo os Feature Datasets.

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Anotações

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 07 – Edição de Tabelas

A partir de agora iniciaremos o uso de ferramentas para edição de dados num ambiente de

SIG, onde começaremos pela edição de dados alfanuméricos. A edição é um processo importante

para diversas finalidades, necessitando de atenção reforçada, pois o usuário pode executar erros

despercebidos que tornarão imprecisas as respostas de suas operações ou acarretarão na perda

de dados, em outras palavras, afetando a qualidade em geral.

Nesta prática veremos como criar, exportar e manipular tabelas, campos, registros

alfanuméricos associados ou não aos dados geográficos vetoriais.

Passo 1 - Criar tabela

Muitas vezes necessitamos criar tabelas para entrar com informações manualmente.

Veremos a seguir como criar uma tabela no formato dBase (*.dbf). Siga os passos:

1. Abra o ArcMap. Acesse a pasta desta prática pelo CatalogWindow;

2. Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta dadosP7 e vá ao item New/dBase Table.Vide Figura 07.a;

3. O sistema criou uma nova tabela no formato DBF na pasta desta prática, nomeia-a para novatabela.dbf;

Figura 07.a - Criando tabela no ArcCatalog.

4. Pronto, a tabela está criada.

Nota 01: Posteriormente veremos como adicionar campos e editar valores nas

linhas.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.1.

Page 83: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 - Exportar tabela

Nesse passo veremos como exportar dados alfanuméricos, onde é possível alterar o formato

do arquivo neste processo. Exportaremos uma tabela dBase (*.dbf) para o File Geodatabase

(*.gdb) criado na Prática 06. Siga os passos:

1. Abra o ArcMap e num projeto novo adicione a tabela pt_prat7.dbf.Este arquivo está na pasta desta prática;

2. Clique com o botão direito do mouse sobre o item correspondente ao DBF pt_prat7.dbf e clique em Data/Export. Observe a Figura 07.b;

Figura 07.b - Exportando tabela no formato dBase (*.dbf).

3. A janela que se abre é similar à para exportar dados geográficos, como foi visto na Prática 02;

4. Clique no botão , na parte inferior da caixa de diálogo que se abre. Escolha a opção File

and Personal Geodatabases Tables no campo Save as type. Depois acesse o File Geodatabasepratica06 criado na Prática 06 e nomeie o arquivo para pt_prat7. Ao final, clique em Save;

5. O sistema pergunta se o usuário deseja acrescentar o dado exportado no projeto do

ArcMap, clique em Não;

6. Acesse o Personal Geodatabase pratica06 pela Catalog Window. Podemos observar a tabela

exportada.

Nota 02:Observe na parte superior da TOC que o botão List by Source ficou

marcado quando adicionamos ao projeto a tabela DBF. Se marcarmos as opções

List by Drawing Order, List By Visibility ou List Selection, então só serão

apresentados os dados geográficos vetoriais e matriciais adicionados ao projeto, ou

seja, não são apresentadas as tabelas alfanuméricas.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.2.

Page 84: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3- Modo de edição (Start e Stop Editing)

Para editarmos dados alfanuméricos ou geográficos no ArcGIS, como também na maioria do

outros softwares de SIG, precisamos entrar em modo de edição e sair dele ao término das

alterações.

Ao entrarmos em modo de edição no ArcMap, habilitamos para edição uma pasta no disco

rígido ou um Geodatabase, em outras palavras, podemos apenas editar ao mesmo tempo um

conjunto de arquivos que estejam numa mesma pasta ou dentro de um mesmo Geobatabase.

Apesar de tratarmos nesse curso a edição de dados alfanuméricos em separado de dados

geográficos, o modo de edição é utilizado da mesma maneira em ambas as situações.

Veremos agora como entrar e sair do modo de edição. Siga os passos:

1. Abra o ArcMap, adicione em um projeto em branco o dado geográfico Bairros_RioDeJaneiro;

2. Para editar, precisamos da barra de ferramentas Editor. Para habilitá-la, ao menu suspenso

em Customize/Toolbars/Editor. Observe que na lista disponível em Customize/Toolbars, as barras de ferramentas já visíveis contêm uma marcação;

3. Na barra de ferramenta Editor, clique no botão e depois clique em StartEditing,

como ilustra a Figura 07.c;

Figura 07.c – Entrando em modo de edição na barra de ferramentas Editor.

4. Hipoteticamente após realizar as supostas alterações, necessitamos salvá-las. Para isso clique novamente no botão e depois em Save Edits;

5. Ao final do processo de edição, clique novamente no botão e depois em Stop Editing. O sistema pergunta se o usuário deseja salvar as alterações, caso haja.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Anotações

Nota 03: Se houver dados geográficos ou alfanuméricos no projeto do ArcMap em

mais de uma pasta do disco rígido e/ou Geodatabase diferentes, quando o usuário

utilizar o comando Start Editing, o sistema perguntará em qual local o usuário

deseja iniciar o modo de edição. Como foi dito anteriormente, o ArcGIS habilita a

edição em uma pasta ou Geodatabase por vez.

Page 86: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 4 – Editar valores alfanuméricos manualmente

Veremos como editar manualmente os valores da tabela no ArcMap. Siga os passos:

1. Com o ArcMap aberto e o com a camada Bairros_RiodeJaneiro adicionada em seu projeto, entre em modo de edição como foi visto no Passo 03;

2. Abra a tabela associada do dado geográfico Bairros_RiodeJaneiro clicando com o botão

direito do mousesobre o seu respectivo item na TOC e depois clique em Open Attributes Table, como foi visto na Prática 02;

3. Na janela que o sistema abriu, clique duas vezes no registro com o valor “Paqueta” na

coluna NOME, como mostra na Figura 07.d. Acerte o nome para “Paquetá”;

Figura 07.d – Editando manualmente valores alfanuméricos na tabela.

4. Feche a janela da tabela associada ao dado geográfico Bairros_RiodeJaneiro;

5. Salve as edições e saia do modo de edição, como foi visto no passo anterior.

Nota 04: Como pode ser observado na Figura 07.d, os campos que podem ser

editados pelo usuário possuem o fundo das células de seus títulos na cor branca. Os

campos FID e Shape são de controle do sistema e o usuário não pode alterá-los

diretamente.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.4.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 5 - Criar e excluir campos (colunas)

O próximo passo será criar e excluir colunas (ou campos) de tabelas no ArcMap. Por padrão,

o ArcMap só permite que o usuário acrescente e exclua campos com o modo de edição

desabilitado. Vejamos abaixo um exemplo do uso dessas ferramentas, siga os passos:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione a camada Bairros_RioDeJaneiro;

2. Abra a sua tabela de atributos associada da camada clicando sobre seu respectivo item na TOC com o botão direito do mouse e clique em Open Attributes Table;

3. Na janela que o sistema abriu, clique no ícone Table Options na parte superior à esquerda da janela e depois clique no item Add Field, como ilustra a Figura 07.e;

4. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 07.f. Nela vamos configurar:

a. Name: Preencha com o valor CampoTeste, nesta opção informamos o nome do novo campo. O formato DBF tem o limite de 10 caracteres;

b. Type: Selecione ShortInteger, nesta opção selecionamos o tipo de dados que o novo campo conterá. Para maiores informações sobre os tipos de campos, vide Nota 05 mais abaixo;

c. Field Properties/Precision: Coloque o valor 0 (zero), neste grupo de opções selecionamos as propriedades do novo campo. O Field Properties muda de acordo a opção Type;

Figura 07.e – Adicionando um campo na tabela.

Figura 07.f – Configurando o novo campo.

1. Clique no botão Ok;

2. O campo novo foi criado, repare na Figura 07.g;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 07.g – A tabela com o campo CampoTeste criado.

3. Agora vamos excluir o campo recém-criado. Clique com o botão direito do mouse no título do campo CampoTeste, vide seta na Figura 07.g. Um menu se abre, escolha a opção Delete Field. O sistema pede uma confirmação para realizar a operação, clique em Sim;

4. Pronto, o campo foi excluído.

Nota 05: Existem dois tipos de campos principais nas tabelas alfanuméricas,

numéricos e textuais. Os tipos de campos oferecidos dependem do formato que a

tabela está armazenada como, por exemplo, *.dbf para Shapefile ou tabela Access

para Personal Geodatabase. O formato dBase (*.dbf) oferece principalmente os

seguintes tipos de campos:

• Short Integer: Formato numérico inteiro curto, comporta a faixa de valores entre -32.768 a 32.767. Contém a propriedade Precision, que é o tamanho máximo de dígitos do seu campo como, por exemplo, Precision 2 comporta valores -9 até 99. Observação: o sinal de negativo “-“ conta como um dígito;

• Long Integer: Formato numérico inteiro longo, comporta a faixa de valores entre -2.147.483.648 a 2.147.483.647. Também contém apenas a propriedade Precision;

• Float: Formato numérico real de precisão simples, comporta a faixa de valores aproximadamente de -3,4 x 1038até 1,2 x 1038. Contém as propriedades Precision e Scale. A propriedade Scale diz respeito à quantidade máxima de casas decimais do número real;

• Double: Formato numérico real de precisão dupla, comporta a faixa de valores aproximadamente de -2,2 x 10308até 1,8 x 10308. Também contém as propriedades Scale e Precision;

• Text: Formato textual, ele comporta textos e números. Contém a propriedade Length, que indica quantos caracteres o texto pode conter. O valor máximo dessa propriedade normalmente é de 255, mas depende do formato da tabela.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.5.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 6 – Excluir registros (linhas)

Ao contrário da operação para criar e excluir campos, o ArcGIS só permite a exclusão de

registro em modo de edição. O processo consiste em realizarmos uma seleção e excluirmos as

ocorrências selecionadas. Vejamos como no exemplo abaixo:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione o Shapefile Bairros_RioDeJaneiro;

2. Entre em modo de edição, como foi visto no Passo 03 desta prática;

3. Abra a tabela de atributos associada do Bairros_RioDeJaneiro clicando sobre seu respectivo item na TOC com o botão direito do mouse e clique em Open Attributes Table;

4. Clique no ícone TableOptions na parte superior à esquerda da janela que o sistema abriu. Depois clique em Select by Attributes. Execute a seleção com a expressão “NOME” = ‘Barra Da Tijuca’;

5. Clique com o botão direito do mouseno retângulo cinza no início da linha selecionada, como mostra a Figura 07.h. No menu que se abriu, escolha a opção Delete Selected. O sistema exclui todas as linhas selecionadas;

Figura 07.h – Excluindo os registros selecionados.

6. Feche a janela da tabela, repare o bairro da Barra da Tijuca não aparece mais no DataFrame;

7. Saia do modo de edição, mas NÃO salve as alterações quando o sistema perguntar;

8. Observe que o bairro aparece novamente no DataFrame.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.6.

Page 90: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

89

Passo 7 - FieldCalculator

O ArcGIS permite que criemos campos nas tabelas e alimentemos facilmente um grupo de

suas células, ou todas, com valores constantes ou oriundos de funções matemáticas simples por

meio da ferramenta denominada Field Calculator. Por exemplo, o usuário cria um campo C e

deseja que todas as células de C tenha o resultado da operação da soma dos valores dos campos

A e B.

Não precisamos necessariamente estar em modo de edição para utilizarmos o Field

Calculator. Quando aplicamos essa ferramenta, caso o sistema não estiver em modo de edição,

ele entra automaticamente, executa as alterações, salva e depois sai do modo de edição sem a

intervenção do usuário.

Vejamos um exemplo:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione a camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade;

2. Abra a tabela de atributos da camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade, clique com o botão

direito do mouse sobre seu respectivo item na TOC e depois em Open Attributes Table;

3. Crie um campo com o nome TESTE, do tipo Double e com as propriedades Scale e Precision

com o valor 0 (zero), vide Passo 05;

4. Clique sobre o título do campo criado, isto é, no topo de sua coluna com o botão direito do

mouse, como ilustra a Figura 07.i. Depois clique em Field Calculator :

5. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 07.j;

Figura 07.i – Acessando a ferramenta FieldCalculator para o campo TESTE.

Figura 07.j –Ferramenta FieldCalculator.

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6. Nesta janela temos:

a. Na parte superior da janela, à esquerda na lista Fields, se encontram todos os

campos da tabela;

b. Na parte superior à direita temos uma lista de funções (Functions) como, por

exemplo, função absoluta, função mínimo, função máxima, função log e etc;

c. Temos ao lado o grupo de opções Type, que diz respeitos aos tipos de funções

(para números, para textos ou para datas) dispostas na lista Functions;

d. Abaixo da lista Functions temos botões às quatro operações básicas da

aritmética, para agregação de textos (&) e igualdade (=) para expressões lógicas;

e. Logo abaixo destes botões temos opções de salvar ou carregar a expressão e

acessar a documentação de ajuda;

f. Na caixa de texto onde está escrito em cima Teste = temos a área para

montarmos a função que associará valores às células (linhas) do campo TESTE;

7. Na caixa de montagem da expressão, digite o valor 10, como ilustra a Figura 07.k;

Figura 07.k – Caixa de montagem com a expressão com o valor igual a 10.

8. Clique em OK;

9. Veja a Figura 07.l, todas as células da coluna TESTE foram preenchidas com o valor 10;

Page 92: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 07.l – O campo TESTE com todas as células com o valor igual a 10.

10. Agora faça uma seleção utilizando a ferramenta Select By Attributes com a expressão “TOTAL” > 20000;

11. Abra novamente a ferramenta Field Calculator, como foi visto no item 4 deste passo, e repita o item 7 também deste passo, mas com o valor 50;

12. Clique em OK;

13. Observe agora que apenas os registros selecionados contêm o campo TESTE igual a 50;

14. Limpe a seleção, para isso clique no botão Clear Selection na parte superior da janela da tabela;

15. Agora execute os seguintes exercícios sobre o MunicipiosRJ_Educacao_2000, calcule os valores que se pede de cada município sobre o campo TESTE em todas as suas células:

a. A quantidade de pessoas de 0 até 4 anos de estudo;

b. A quantidade de pessoas que tem seus anos de estudos determinados;

c. A razão de pessoas com nenhum ano de estudo em relação ao total;

d. A razão de pessoas com nenhum ano de estudo a cada 1000 habitantes;

e. A percentagem de pessoas de 0 até 7 anos de estudo em relação ao total de habitantes do respectivo município.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.7.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 8 - Calculate Geometry

O ArcMap oferece outra ferramenta similar ao Field Calculator, que é o Calculate Geometry.

Esta ferramenta calcula valores com base nas características geográficas das feições. Ela é capaz

de fornecer a área, perímetro e X e Y do centróide para feições vetoriais do tipo polígonos, o

comprimento e o X e Y do centro para feições vetoriais do tipo linhas e as coordenadas X e Y para

feições vetoriais do tipo pontos.

Sua execução é bem similar ao Field Calculator. Para utilizá-la não precisamos

necessariamente estar em modo de edição. Vejamos um exemplo:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione a camada Bairros_RioDeJaneiro;

2. Abra sua tabela associada clicando com o botão direito do mouse sobre seu respectivo item

na TOC e clicando em Open Attributes Table;

3. Crie um campo novo chamado AREA do tipo Double e com as propriedades de Scale e

Precision com o valor igual a 0 (zero);

4. Crie outro campo com o nome PERIMETRO do mesmo tipo e com as mesmas propriedades

do campo criado acima;

5. Clique no título do campo AREA com o botão direito do mouse e depois em Calculate

Geometry, como ilustra a Figura 07.m;

6. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 07.n;

Figura 07.m – CalculateGeometry para o campo AREA.

Figura 07.n – A janela da ferramenta CalculateGeometry.

7. Nesta janela vamos configurar:

a. Property: Selecione a opção Area. Neste campo informamos a propriedade

geográfica que desejamos registrar no campo escolhido, no nosso exemplo no campo AREA;

b. Coordinate System: Deixe marcada a opção superior. Aqui optamos por utilizar

o sistema de coordenadas do próprio dado (opção superior) ou do DataFrame (opção inferior) para o cálculo dos valores;

c. Units: Selecione Square Meters [sq m]. Nesta opção selecionamos a unidade de

medida desejada dos valores calculados;

Page 94: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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d. Calculate selected records only: Análoga à opção de mesmo nome da ferramenta

Field Calculator. Essa opção está desabilitada, o sistema só a habilita de houver alguma seleção.

8. Clique em Ok;

9. Repare que o campo AREA agora está preenchido com os valores das áreas dos bairros;

10. Refaça esse processo para o campo PERIMETRO, mas escolhendo a opção Perimeter no

campo Property e a unidade Meters [m] em Units.

Anotações

Nota 06:Ao utilizarmos o Field Calculator fora do modo de edição, a operação não

pode ser desfeita. Um aviso nesses casos geralmente é exibido.

Nota 07: O ArcGIS apenas habilita a ferramenta Calculate Geometry para campos

numéricos.

Nota 08: Só é possível calcular área, perímetro de polígonos e comprimento de

linhas se o dado geográfico estiver projetado, em outras palavras, apenas se o dado

não estiver em coordenadas geográficas.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.8.

Page 95: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 9 – Transformar tabela com coordenadas em pontos

É comum que tenhamos dados oriundos de GPS e equipamentos similares em forma tabular

com as coordenadas X e Y, portanto é conveniente transformarmos tais dados tabulares em

pontos geográficos vetoriais. Vejamos um exemplo abaixo de como realizar tal operação:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione a camada MunicipiosRJ_AnosEscolaridade e a tabela pt_prat7.dbf. Como mencionado anteriormente, ao adicionarmos a tabela o botão List BySource da TOC fica marcado;

2. Clique sobre o respectivo item da tabela pt_prat7.dbf na TOC com o botão direito do mouse e depois em Open;

3. Observe a janela que o sistema abriu, esta tabela contém três campos: ID, X e Y. Feche esta janela;

4. Clique sobre o respectivo item da tabela pt_prat7.dbf na TOC com o botão direito do mouse e depois clique em Display XY Data;

5. O sistema abriu uma janela, como ilustra a Figura 07.o;

Figura 07.o – Janela da ferramenta Display XY Data

6. Nesta janela vamos configurar:

a. Field X: Selecione o campo X. Nesta opção aponta-se qual o campo da tabela que contém o valor da coordenada X;

b. Field Y: Selecione o campo Y. Nesta opção aponta-se qual o campo da tabela que contém o valor da coordenada Y;

c. Coordinate System of Input Coordinates: Na janela que o sistema abriu, selecione, de forma similar ao que foi visto na Prática 05, o item Project Coordinate System/Continental/South America/South America Lambert Conformal Conic. Nesta opção dizemos o sistema de coordenadas que os pontos se encontram.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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7. Clique em OK;

8. Agora o ArcMap exibe os pontos no DataFrame, vide Figura 07.p;

9. Esses pontos são temporários, isto é, eles não estão salvos em banco ou arquivo. Para

salvar, clique com o botão direito do mouse sobre o item pt_prat7 Events e depois em Data/Export Data, como foi visto na Prática 02;

10. Na janela que o sistema abriu, escolha o caminho à pasta desta prática e nomeie o arquivo

como pontos.shp;

11. Clique em Ok;

12. Pronto, os pontos geográficos vetoriais estão salvos no formato Shapefile.

Figura 07.p – ArcMap com os pontos geográficos no DataFrame.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 07.9.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 08 – Edição de Dados Vetoriais

Essa prática tem como objetivo introduzir a edição de dados geográficos num ambiente de

SIG.

Criar, alterar e excluir novas feições vetoriais é um dos pilares do SIG. O SIG oferece diversas

ferramentas para facilitar tal manipulação ao usuário, pois dependendo do propósito, a edição

pode demandar muito tempo.

A edição vetorial trata-se basicamente da manipulação de pontos e vértices vetoriais, uma

vez que estes dados contêm primitivas: ponto, linha ou polígono, sendo as duas últimas

seqüências ordenadas de vértices.

O usuário do SIG deve ter atenção na hora de executar edições, pois este é geralmente um

trabalho tecnicamente denso, extenso e repetitivo, onde se deve tomar cuidado em manter

diversas propriedades geográficas a fim de assegurar a qualidade do resultado.

Como visto na apresentação do instrutor, a topologia informalmente pode ser definida como

a relação de “vizinhança” entre as feições geográficas. Manter essa relação é manter

propriedades geográficas como, por exemplo, adjacência, cruza, sobrepõe e etc...

Veremos exemplos de edição vetorial com as suas principais ferramentas.

Passo 1 - Criar Shapefiles e criar e excluir feições

Uma aplicação importante para edição de dados vetoriais é a vetorização. A vetorização é o

processo de criar dados vetoriais geralmente com base em dados matriciais como, por exemplo,

imagens de satélite ou folhas topográficas escaneadas. Nesta prática faremos a vetorização de

algumas localidades no Rio de Janeiro. Siga os passos:

1. Abra o ArcCatalog 10.1 e acesse a pasta desta prática;

2. Clique no fundo da orelha Contents com o botão direito do mouse e depois vá ao item

New/Shapefile, como ilustra a Figura 08.a;

3. Na janela que o sistema abriu faça as seguintes configurações, vide Figura 08.b:

a. Name: Coloque o nome LocalidadesRio. Neste campo damos o nome do novo

arquivo com dados vetoriais;

b. Feature Type: Selecione Point. Neste campo selecionamos o tipo de primitiva

vetorial suportado (essencialmente ponto, linha ou polígono);

c. Spatial Reference: Clique em Edit, depois selecione o sistema de coordenadas na

pasta Project Coordinate System/UTM/WGS 84/Southern Hemisphere/WGS 1984 UTM Zone 23S, como foi visto na Prática 05.

Nota 01: Como foi visto na Prática 07, um processo de edição de dados no ArcMap

consiste em: habilitar o modo de edição na barra de ferramentas Editor, realizar as

alterações, salvar as edições e sair do modo de edição.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 08.a – Opção para criar um novo arquivo Shapefile.

Figura 08.b – Janela para criar um novo arquivo Shapefile.

4. Clique em OK. O arquivo foi criado, veja no ArcCatalog;

5. Com os mesmos passos, crie outro Shapefile do tipo polígono com o nome IlhaDoGovernador;

6. Num projeto novo no ArcMap selecione o modelo Blank Map em My Templates, e adicione o arquivo Rio_de_Janeiro_752_LANDSAT7, este arquivo representa a composição das bandas 7, 5 e 2 do satélite LANDSAT 7sensor TM. Adicione também os dois Shapefiles recém criados. Todos os arquivos estão na pasta desta prática;

7. Habilite a barra de ferramentas Editor, como foi visto na Prática 07;

8. Entre em modo de edição, clicando no botão Editor na barra de ferramentas de mesmo nome e depois em Start Editing;

9. O sistema exibe a janela Create Features, como mostra a Figura 08.c. Esta janela lista as camadas que estão em edição e as principais opções de edição sobre as mesmas. Selecione nesta janela o item LocalidadesRio;

10. Ainda na janela Create Features. Selecione a opção Point na área Construction Tools na parte inferior. Nesta área temos as opções de construção de novas feições sobre a camada selecionada;

Nota 02: Pelo ArcMap também é possível criar um novo arquivo Shapefile por

dentro da janela Catalog Window. Abra a Catalog Window, clique com o botão

direito do mouse sobre a pasta e acesse o item New/Shapefile de forma análoga à

Figura 08.a.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 08.c - Janela CreateFeatures.

11. Ao passar com ponteiro do mouse pelo DataFrame, note que o ponteiro fica transparente e com um ponto em sua extremidade. Utilizando as ferramentas de navegação do ArcMap, enquadre e clique em três localidades notáveis na imagem Rio_de_Janeiro_752_LANDSAT7 como, por exemplo, Ilha Grande, Ilha do Governador e Lagoa Rodrigo de Freitas. Observe que a cada clique com o mouse o sistema cria um novo ponto na camada LocalidadesRio;

12. Clique no botão Editorda barra de ferramenta de mesmo nome e depois em Stop Editing.

Salve as alterações;

13. Abra a tabela associada ao dado LocalidadesRio e crie o campo Descricao do tipo Text e

com a propriedade Length igual a 100, como foi visto na Prática 07. Colocaremos neste novo campo a descrição de cada localidade;

14. Entre novamente em modo de edição e preencha o campo Descricao e o campo ID. No

campo Descricao informe a localidade que você quis referenciar. Preencha o campo ID seqüencialmente, como pode ser visto na Figura 08.d;

Nota 03: Na janela Create Features as camadas ficam agrupas de acordo com as

primitivas vetoriais (ponto, linha, polígono, ...). Na parte inferior as opções de

construção de geometria aparecem para cada tipo de geometria, seja ela linha

ponto ou polígono. Consulte a documentação do ArcGIS10 para maiores detalhes.

Page 100: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 08.d – Preenchendo a descrição e código (ID)dos pontos criados.

15. Na barra de ferramentas de edição, clique no botão Editor e depois em Save Edits;

16. Crie outro ponto qualquer na camada. Depois o selecione com a ferramenta Select Features ou com a ferramenta Edit Tool na barra de ferramentas Editor. Pressione então a

tecla DELETE. Dessa forma apagamos um conjunto de feições selecionadas;

17. Crie novamente outro ponto qualquer. Depois ative o botão Edit Tool na barra de ferramentas Editor, pressione o botão esquerdo do mouse sobre o ponto e arraste-o. Ao final, solte o botão do mouse. Dessa forma podemos mover pontos, linhas ou polígonos;

18. Selecione o item IlhaDoGovernador na janela Create Layer, como ilustra a Figura 08.e. Na área Construction Tools selecione o item Polygon para inserirmos à frente um novo polígono na camada em questão;

Figura 08.e – Selecionando o dado vetorial IlhaDoGovernador para ser editado

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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19. Agora vamos vetorizar o contorno da Ilha do Governador, ative o botão Straight Segment

na barra de ferramentas Editor. Dê cliques com o mouse seguindo o contorno costeiro

da Ilha do Governador na imagem de satélite, como ilustra a Figura08.f e 08.g;

20. Os detalhes do contorno da ilha são importantes para a fidelidade do traçado, faça tal

contorno com o zoom bem próximo no DataFrame e com bastante detalhe. Se a vetorização chegar à borda da área exibida pelo DataFrame, use a ferramenta Pan e retorne a vetorização clicando novamente em Straight Segment ;

21. Ao final da vetorização, dê dois cliques com o mouse para instituir o último vértice,

fechando automaticamente o polígono;

Figura 08.f – Início da vetorização do contorno costeiro da Ilha do Governador

Figura 08.g – Finalizando a vetorização do contorno costeiro da Ilha do Governador

22. Salve as alterações e saia do modo de edição.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 08.1.

Nota 04: A vetorização manual de uma ilha pode ser custosa. Dimensionem o

trabalho para o limite da costa inteira do Rio de Janeiro.

Nota 05: Existem vários métodos e processos de vetorização. A vetorização não

precisa ser necessariamente manual, como fizemos neste Passo 01. Ela pode ser

semi-automática, parcialmente feita pelo computador, ou automática, totalmente

feita pelo computador. Essas abordagens de vetorização não serão vistas neste

curso e apresentam prós e contras.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 - Edição de vértices

Até agora foram vistas apenas a criação e exclusão de feições e manipulação de pontos,

veremos agora como editar linhas ou polígonos já constituídos. Veremos um exemplo de um

polígono construído de forma errada e que foi supostamente detectado num processo de

revisão:

1. Num projeto novo do ArcMap, selecione Blank Map e adicione o rasterRio_de_Janeiro_752_LANDSAT7 e o ShapefileIlhaDoGovernador_Revisar;

2. Aproxime o zoom da área respectiva a Ilha do Governador no DataFrame;

3. Repare que o limite costeiro da Ilha do Governador está incorreto na parte centro norte,

vide Figura 08.h;

Figura 08.h – Visualizando o limite costeiro da Ilha do Governador vetorizado incorretamente.

4. Para consertar o limite, entre em modo de edição;

5. Ative a ferramenta Edit Tool na barra de ferramentas Editor. Dê dois cliques sobre o

polígono vetorial ou apenas um clique de depois pressione o botão Edit Vertices , repare que os vértices do polígono ficaram evidenciados, como pode ser visto na Figura 08.i. Todos os próximos itens deste passo necessitam que os vértices estejam evidenciados para que os comandos sejam executados;

Figura 08.i – O polígono do contorno costeiro com seus vértices evidenciados.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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6. Sempre que colocarmos os vértices de linhas ou polígonos em edição, a barra de ferramentas Edit Vertices é exibida. Veja na Figura 08.j;

Figura 08.j – Barra Edit Vertices.

7. Habilitando o modo de edição, clique com o botão direito na linha, abrindo o menu escolha a opção Insert Vertex que o programa irá adicionar um ponto no polígono. Para movê-lo, clique em cima do vértice e arraste para a borda do raster e vá adicionando outros vértices, vide Figura 08.k;

Figura 08.k – criando os vértices com a ferramenta Modify Sketch Vertices. Compare com a Figura 08.m.

8. Na barra Edit Vertices pressione o botão Modify Sketch Vertices , com esta ferramenta

podemos mover os vértices de uma linha ou polígono. Clique sobre os vértices que adentram a ilha e arraste-os à costa, vide Figura 08.L;

Figura 08.l – Arrastando os vértices com a ferramenta Modify Sketch Vertices. Compare com a Figura 08.m.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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9. Note na Figura 08.L que existem vértices insuficientes para representarmos os detalhes do limite costeiro da ilha. Ainda com os vértices dos polígonos em edição, clique no botão Add

Vertex na barra Edit Vertices. O cursor do mouse é alterado, realize cliques sobre o

contorno do polígono, cada clique adiciona um vértice novo. Vide Figura 08.m;

Figura 08.m – Novos vértices adicionados.

10. Adicionem quantos vértices achar necessário com a ferramenta, depois arraste os vértices criados sobre a costa da ilha com a ferramenta Modify Sketch Vertices ;

11. Caso sejam criados vértices em demasia, pressione o botão Delete Vertex na barra de

12. ferramentas Edit Vertices e clique sobre o vértice a ser apagado;

13. No término do acerto do polígono, salve as alterações esaia do modo de edição. Vide o

resultado esperado na Figura 08.n;

Figura 08.n – O polígono do limite da ilha revisado.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 08.2.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 3 - Snapping

Veremos neste passo a ferramenta Snapping. Vejamos o exemplo abaixo:

1. Num projeto novo do ArcMap, adicione o dado Bairros_RioDeJaneiro_Revisar;

2. Aproxime o zoom nos bairros da Barra da Tijuca e Itanhangá, repare que existe uma área

não preenchida por nenhum dos bairros entre eles, como ilustra a Figura 08.n. Esta situação é um erro, já que a categoria de informação bairros é contínua no espaço continental do município do Rio de Janeiro, isto é, não existe nenhum ponto dentro do espaço geográfico continental do município do Rio de Janeiro que não pertença a um bairro ou esteja sobre o limite entre dois bairros;

Figura 08.n – A falha entre os limites dos bairros de Barra da Tijuca e Itanhangá.

3. Com base nos dados preliminares, sabemos que o erro está no limite do bairro Barra da Tijuca. Portanto, devemos abranger o espaço “em branco” com a área polígono do bairro da Barra da Tijuca. Entre em modo de edição;

4. Nesta área com erro, o limite do bairro da Barra da Tijuca tem que estar completamente

adjacente ao limite do bairro de Itanhangá, isto é, os limites neste trecho têm que estar sobrepostos. Desta forma, necessitamos sobrepor os vértices de ambos. Então, ative o botão Edit Tool na barra de ferramentas do Editor e dê dois cliques sobre o polígono correspondente ao bairro Barra da Tijuca para que possamos editar os vértices;

5. Vamos abrir a ferramenta Snapping. Clique no botão Editor da barra de ferramenta de

mesmo nome e depois em Snapping. Veja a barra de ferramentas na Figura 08.o;

Figura 08.o – Janela da ferramenta Snapping.

6. Esta ferramenta nos permite sobrepor vértices da feição editada a: vértices de linhas ou polígonos, traçados de linhas, contornos de polígonos ou um ponto. Os quatro botões desta barra possuem as seguintes funções:

a. Point : Sobreposição às feições pontuais.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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b. End : Sobreposição ao vértice final da feição.

c. Vertex : Sobreposição aos outros vértices de linhas e polígonos ou pontos;

d. Edge : Sobreposição ao traçado de linhas ou contorno de polígonos;

7. Deixe pressionado apenas o botão Vertex , desta forma o Snapping estará apto a

sobrepor vértices da feição do bairro da Barra da Tijuca aos vértices da feição de Itanhangá;

8. Agora arraste um vértice do limite do bairro da Barra da Tijuca até próximo a um vértice

do limite do bairro de Itanhangá. Perceba que ao arrastá-lo aparece um pequeno quadrado onde ocorrerá o snap. Neste momento, ao lado deste quadrado, um texto é exibido informando o nome da camada onde ocorre o snap e qual regra, que no nosso caso é snap pelo Vertex. Vide Figura 08.p;

Figura 08.p – Vértices sobrepostos utilizando a opção de Snapping.

9. Faça isso para todos os vértices cuidadosamente, senão existirão pequenas áreas “em branco”, isto é, sem pertencer a nenhum dos dois bairros. Veja o resultado na Figura 08.q.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 08.q – O limite do bairro da Barra da Tijuca corrigido.

Anotações

Nota 06: Existem duas outras ferramentas de edição que merecem atenção, a

Merge e a Split. Ambas são encontradas clicando no botão Editor da barra de

ferramenta de mesmo nome. A função de cada uma é:

• Merge: Agrega duas ou mais feições geográficas de um mesmo dado

vetorial. Selecione as feições e execute a ferramenta;

• Split: Divide uma feição linear. Selecione a linha e execute a ferramenta.

Nota 07: O ArcMap 10.1 assim como a versão 10 manteve como alternativa a

interface do Snapping do ArcMap 9.3. Para acessá-la, clique em Editor na barra de

ferramentas de mesmo nome e depois vá a Options. Na janela que o sistema abriu,

marque a opção Use classic snapping.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 08.3.

Page 108: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Prática 09 – Ferramentas de geoprocessamento

Esta prática tem como objetivo mostrar algumas das potencialidades de análises geográficas

e de processamento que os SIG’s oferecem. Aqui teremos o ápice técnico do curso, onde

executaremos análises com um ou mais dados vetoriais, gerando outros dados vetoriais de saída.

Serão abordadas as seguintes operações:

I. buffer: Ferramenta para determinar áreas formadas por todos os pontos a certa distância de feições geográficas, também chamada de área de influência;

II. dissolve: É uma das operações de generalização geográfica, onde se unem feições de uma

camada que contêm o mesmo valor em um dos campos da tabela associada;

III. merge: Nela unimos as feições de várias camadas vetoriais numa única camada de saída;

IV. clip: “Corta-se” as feições de uma camada em relação à outra;

V. intersect: Gera a intercessão entre feições de duas ou mais camadas vetoriais.

Passo 1 – Clip

A ferramenta Clip é utilizada para “recortar” um dado geográfico vetorial em relação a outro.

Veja a Figura 09.a.

No exemplo que veremos a seguir vamos responder a seguinte pergunta: “Qual é a extensão

da área urbana nos bairros de Campo Grande, Paciência e Santa Cruz?” Para isso, faça:

1. Abra o ArcMap e num projeto em branco adicione os temas Bairros_RioDeJaneiro e UsoDaTerra_Rio_2001;

2. Selecione através da operação Select By Attributes os bairros de Campo Grande, Paciência e

Santa Cruz. Select By Attributes foi visto na Prática 04;

3. Vá ao menu suspenso no item Geoprocessing/Clip, como ilustra a Figura 09.b;

4. O sistema abriu uma janela, vide Figura 09.c. Configure três campos:

a. Input Features: selecione na lista o dado UsoDaTerra_Rio_2001, essa é a

camadavetorial a ser “cortada”;

b. Clip Features: Selecione a camada Bairros_RioDeJaneiro, ela é a camadavetorial

molde para o recorte;

c. Output Features: Clique no botão . Abra a pasta desta prática e coloque o

nome do arquivo de UsoDaTerra_CmpGrande_SntCruz_Paciencia, esse será o dado resultante da operação;

d. XY Tolerance: Esse campo é opcional. Deixe-o em branco.

5. Clique em OK. O processamento ocorre em background (em fundo). Desta forma, podemos

continuar trabalhando no ArcMap. Quando o processamento do Clip terminar, o sistema exibe uma janela na parte inferior direita, como mostra a Figura 09.d. Observe que o indica o sucesso na execução do processamento;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 09.a – Exemplo esquemático da operação Clip.

Figura 09.b – Localização da ferramenta Clip.

Figura 09.c – Janela da ferramenta Clip.

Figura 09.d – Mensagem de término do Clip.

6. Quando o processo termina, o sistema adiciona o resultado da operação automaticamente ao projeto corrente do ArcMap. Repare no resultado que o Clip foi realizado apenas sobre as feições selecionadas;

7. Agora crie um novo campo na tabela associada ao dado resultante com o nome AREA_CLIP

e do tipo Double;

8. Use a ferramenta Calcule Geometry descrita na Prática 07 sobre o novo campo para calcular

a área;

9. Agora devemos selecionar as feições de Área Urbana do resultado para calcular a área dos

polígonos. Utilize a ferramenta Select by Attributes com a expressão "NOME" = 'Área Urbana';

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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10. Clique com o botão direito do mousesobre o titulo do campo e acione a ferramenta

Statistics. Na janela que o sistema abriu, o valor do Sumcontém a resposta da pergunta.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 09.1.

Nota 01 – Se existirem feições selecionadas nos dados geográficos de entradas em

quaisquer umas das ferramentas apresentadas nessa prática. A respectiva

ferramenta só será aplicada sobre as feições selecionadas.

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Passo 2 –Dissolve

A ferramenta Dissolve une feições adjacentes de um dado geográfico vetorial que contenham

valores iguais em um campo da tabela associada, como ilustra a Figura 09.d. Esta ferramenta é

muito utilizada para gerarmos dados geográficos com classificação mais genérica do que o dado

base como, por exemplo, divisões por bairros do município do Rio de Janeiro e queremos gerar

divisões das Zonas Norte, Sul, Oeste e Centro.

Vejamos o exemplo abaixo, utilizaremos o dado de uso do solo do Município do Rio de

Janeiro de 2001 para gerar um de uso natural ou artificial do solo:

1. Num projeto novo no ArcMap, acrescente o dado UsoDaTerra_Rio_2001 na pasta desta prática;

2. No menu suspenso clique em Geoprocessing/Dissolve, como ilustra a Figura 09.f;

3. O sistema abre uma janela, como mostra a Figura 09.g. Configure os seguintes campos:

a. Input Features: Selecione na lista a camada UsoDaTerra_Rio_2001, ele será o

dado geográfico vetorial de entrada;

b. Output Features: Clique no botão . Selecione a pasta desta prática e coloque o

nome do arquivo de Uso_Natural_Artificial_Rio, este será o dado geográfico vetorial resultante da operação;

c. Dissolve Fields: Marque o item RESUMO. Esse campo servirá como parâmetro

para agregar as feições;

d. Statistics Fields: Selecione o campo Area e, na parte inferior, em Statistics Type

selecione a opção de soma (Sum) ao lado do nome do campo. Desta forma, os valores de todas as linhas que possuem o mesmo valor do campo RESUMO (Dissolve Field) serão somados e salvos no dado resultante da operação. Este recurso permite que executemos operações sobre os campos das feições dissolvidas;

e. Create Multipart Features: Marque, esta opção indica se no dado resultante será

aceito feições em partes múltiplas ou não.

f. Unsplit lines: Diz respeito a como as linhas serão divididas. Não cabe neste

exemplo;

4. Clique em OK, ao final do processo o sistema exibe a janela de término similar a Figura 09.d

e acrescenta o dado resultante ao projeto corrente do ArcMap;

5. Pronto, abra a tabela alfanumérica associada e veja o resultado.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 09.e – Exemplo esquemático do Dissolve

Figura 09.f – Localização do Dissolve.

Figura 09.g – Janela da ferramenta Dissolve.

Anotações

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 09.2.

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Passo 3 – Merge

A ferramenta Merge une diversas feições de dados geográficos vetoriais distintos em um

único dado geográfico vetorial de saída, como ilustra a Figura 09.h. Veremos como utilizar esta

ferramenta resolvendo o seguinte problema hipotético: temos duas camadas geográficas de uso

da terra com seus limites adjacentes, deseja-se uni-los a fim de formar uma única camada. Para

isso faça:

1. Num projeto novo no ArcMap, acrescente os temas UsoDaTerra_Rio_Parte1 e UsoDaTerra_Rio_Parte2.

2. Abra o ArcToolbox. Vá ao item Data Management Tools/General/Merge e dê um duplo clique com o mouse sobre este item, como ilustra a Figura 09.i;

3. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 09.j. Temos que configurar os seguintes campos:

a. Input Datasets: Selecione na lista o dado UsoDaTerra_Rio_Parte1. Repita esta operação para o UsoDaTerra_Rio_Parte2. Ambos serão dos dados geográficos vetoriais de entrada.

b. Output Dataset: Clique no botão . Selecione a pasta desta prática e coloque o nome do arquivo de UsoDaTerra_Rio_Partes_1e2. Este será o dado geográfico vetorial resultante da operação.

c. Field Map: Deixe nessa lista todos os campos de ambos os dados de entrada. Essa lista contém os campos que serão agregados à saída.

4. Clique em OK, ao final do processo o sistema acrescentará o seu dado resultante ao seu projeto no ArcMap;

5. Utilize agora a operação Dissolve no UsoDaTerra_Rio_Merge utilizando o campo NOME como campo de agregação. Veja o passo anterior. Gere o dado de saída com o nome UsoDaTerra_Rio_Partes_1e2_Dissolve;

6. Observe no resultado que os polígonos adjacentes com mesmo valor do campo NOME foram dissolvidos. Pronto.

Nota 02: Todas as ferramentas desta prática podem ser acessadas por meio do

menu Geoprocessing ou do ArcToolbox.

Veja este o vídeo deste passo: Vídeo 09.3.

Page 114: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

113

Figura 09.h – Exemplo esquemático do Merge

Figura 09.i – Localização do Merge no ArcToolbox

Figura 09.j – Janela da ferramenta Merge

Nota 03: Cada processamento realizado por meio das ferramentas descritas nessa

prática e em algumas outras anteriores gera um log. Nesse log você tem toda a

configuração aplicada no processamento, data e hora de início e fim, erros gerados

e outras informações. Inclusive podemos executar novamente o processamento.

Para acessar esse log, vá ao menu suspenso em Geoprocessing/Results ou clique

sobre a janela de término do processamento da operação, esta janela está

exemplificada na Figura 09.d.

Page 115: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

114

Passo 4 – Intersect

A ferramenta Intersect gera a intercessão de diversas camadas geográficas vetoriais de

entrada, como ilustra a Figura 09.k. No exemplo abaixo usaremos esta ferramenta junto com

outras para resolver o seguinte problema hipotético:

“A prefeitura do Rio de Janeiro deseja saber quais áreas com ocupação humana que estão

dentro dos limites das unidades de conservação do estado em seu território. Tendo o dado

geográfico de Uso do Solo do Município do Rio de Janeiro e o Limite das Unidades de

Conservação do Estado do Rio de Janeiro, determine o somatório das áreas antrópicas em cada

uma das unidades. Considere áreas antrópicas: culturas ou pastagens, campo antrópico, área

urbana e área urbana não consolidada”.

1. Num projeto novo do ArcMap, acrescente os dados UsoDaTerra_Rio_2001e Unidades_Conservacao_RJ;

2. Através da ferramenta Select By Attributes descrita na Prática 04, selecione as feições do

dado UsoDaTerra_Rio_2001 do tipo Área Urbana, Área Urbana Não Consolidada e Cultura ou Pastagem e Campo Antrópico;

3. Abra o ArcToolbox. Vá a Analysis Tools/Overlay/Intersect e dê um duplo clique com o mouse

sobre este item, como ilustra a Figura 09.l;

4. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 09.m. Temos que configurar os

seguintes campos:

a. Input features: Selecione na lista a camada UsoDaTerra_Rio_2001e a

Unidades_Conservacao_RJ. Ambos serão dos dados geográficos vetoriais de entrada;

b. Output Features Class: Clique no botão . Selecione a pasta desta prática e

coloque o nome do dado geográfico de saída de Areas_Ocup_Humana_em_UC, este será o dado geográfico vetorial resultante da operação;

c. JoinAttributes: Coloque a opção NO_FID. Esta opção diz respeito aos campos que

serão agregados ao dado de saída, as opções são: ALL para agregar todos os campos, NO_FID para não agregar os campos Features Identificators de cada entrada e ONLY_FID para agregar apenas os campos Features Identificators;

d. XY Tolerance: Este campo é opcional. Deixe-o em branco;

e. Output Type: Deixe com o valor padrão. Este campo diz o tipo de feição do dado

geográfico vetorial de saída.

5. Clique em OK. Ao final do processo o sistema acrescentará o dado resultante ao seu projeto

no ArcMap;

6. Observe o resultado e abra a sua tabela;

7. Recalcule o campo AREA com a ferramenta Calculate Geometry;

Page 116: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

115

8. Sobre a tabela do resultado do Intersect, faça uma seleção por atributos (Select By Attributes). Selecione todos os fragmentos Areas_Ocup_Humana_em_UC que estão em cada parque de preservação.Utilize o campo nome_uc, selecionando os fragmentos de cada parque por vez. Depois de realizar a seleção, clique com o botão direito do mouse sobre o campo AREA e abra a ferramenta Statistics. O campo Sum (somatório) que aparece neste janela possui o total de área antrópica dentro do parque que está com os fragmentos selecionados;

9. Pronto, o resultado já foi gerado.

Figura 09.k – Exemplo esquemático da ferramenta Intersect

Figura 09.l – Localização do Intersect no ArcToolbox.

Figura 09.m – Janela da ferramenta Intersect

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 09.4.

Page 117: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

116

Anotações

Nota 04: No mesmo grupo de ferramentas do ArcToolbox onde se localiza o

Intersect, existe a ferramenta Union. Esta ferramenta contém os mesmos

parâmetros do Intersect, mas o resultado geográfico é diferente, pois esta

ferramenta realiza a união dos dados geográficos vetoriais de entrada.

Nota 05: Como dito anteriormente, a ferramenta Intersect também é encontrada

no menu suspenso em Geoprocessing/Intersect.

Page 118: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

117

Passo 5 – Buffer

O buffer, também chamado de área de influência ou de proximidade, é o conjunto com todos

os pontos que estão a uma distância igual ou menor do que R de um conjunto de feições. Por

exemplo, o buffer de 10 metros de um ponto geográfico é um círculo com o raio de 10 metros

com o centro neste ponto. Veja um exemplo na Figura 09.n.

No nosso exemplo de buffer, vamos resolver o seguinte problema hipotético:

Foi descoberto recentemente que um determinado tipo de fábrica lança no ar através suas

chaminés uma substância que causa de irritação respiratória, principalmente em crianças e

idosos. Foi feito então um levantamento de campo, determinando:

o A localização dessas fábricas através de um GPS, gerando um arquivo no formato DBF de saída chamado Pontos_Fabricas.dbf;

o Foram detectados dos sinais da tal substância a níveis acima do tolerável no ar em média até cinco quilômetros de distância das fábricas.

Desta forma, precisamos responder a duas perguntas:

I. Qual é aproximadamente a área total da cidade do Rio de Janeiro que contém níveis dessa substância acima do tolerável devido às fábricas, segundo o levantamento de campo?

II. Qual é o percentual dessas áreas afetadas que também são urbanas consolidadas ou não

consolidadas?

Para responder a essas perguntas, siga os passos:

1. Abra o ArcMap e num projeto novo adicione os dados Pontos_Fabricas.dbf e UsoDaTerra_Rio_2001, que estão na pasta deste projeto;

2. Crie um dado vetorial de pontos com base no arquivo DBF, como foi descrito na Prática 07.

O sistema de coordenadas dos pontos é UTM Zona 23S com o referencial geodésico SAD69;

3. No menu suspenso clique em Windows/Search, como ilustra a Figura 09.o. Escolha a opção

Tools edigite Buffer, repare que após a busca é encontrada mais de uma ação que contém a palavra Buffer, clique em Buffer (Analysis);

4. O sistema abrirá uma janela, como ilustra a Figura 09.p. Configure:

a. Input features: Clique no botão e aponte para o dado Pontos_Fab Events.

Este é o dado geográfico vetorial de entrada;

b. Output Features Class: Clique no botão . Selecione a pasta desta prática e

coloque o nome do arquivo de Buffer_5km_Fabricas. Este será o dado geográfico vetorial resultante da operação;

Nota 06: Podemos procurar pelas ferramentas do ArcToolbox e outras salvas no

nosso computador utilizando o Window Search, como exemplificado no item acima.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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c. Distance [value or field]: Esse grupo de parâmetros diz respeito à distância do buffer, temos duas subopções:

i. Linear Unit: Marque-a e preencha a distância de 5 km. Essa opção

constrói um buffer com distância constante a todas as feições;

ii. Field: Não marque esta opção. Essa opção constrói um buffer de acordo

com o valor de um campo numérico da tabela da camada;

d. Dissolve Type: Deixe a opção ALL. Esse campo oferece opções de aplicar a

operação Dissolve nos buffers resultantes, existem 3 opções: NONE para não dissolver os resultados;ALL para dissolver todos os buffers resultantes, gerando uma feição representando todos as geometrias construídas pela operação buffer; e LIST para dissolver de acordo com a igualdade de valores de um campo à escolha;

e. Dissolve Fields: Essa opção só é habilitada quando o campo anterior contém o

valor LIST. Nesta opção o usuário seleciona os campos que servirão como parâmetro para a operação Dissolve.

5. Clique em OK, ao final do processo o sistema acrescentará o dado resultante ao seu projeto

no ArcMap;

6. Agora acesse a tabela associada do dado vetorial resultante. Acrescente um campo

numérico AREA do tipo Double e use a ferramenta Calcule Geometry para calcular a área dos buffers. Observe que a única linha da tabela representa todas as geometrias do resultado do buffer;

7. Pronto, o campo AREA já contém a resposta da pergunta I;

8. Para responder a pergunta II, selecione as feições de Área Urbana e Área Urbana não

consolidada do dado UsoDaTerra_Rio_2001 e aplique a ferramenta Clip, onde o dado a ser cortado é o UsoDaTerra_Rio_2001 e o molde do recorte é o Buffer_5km_Fabricas. Chame o dado resultante dessa operação de BufferFabricas_Areas_Urb;

9. Calcule a área na tabela do BufferFabricas_Areas_Urb de forma análoga ao item 6 acima,

utilizando o Calculate Geometry;

10. Agora temos todos os números que precisamos:a resposta da pergunta I e o total de área

afetada que é urbana ou urbana não consolidada.Basta então calcular o percentual com uma calculadora.

Figura 09.n – Exemplo da ferramenta Buffer.

Figura 09.o – Localização do Buffer no ArcToolbox.

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Figura 09.p – Janela da ferramenta Buffer.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 09.5.

Nota 03: Como o problema do Passo 5 solicitou a área total afetada do município

do Rio de Janeiro, tivemos a necessidade de aplicar o Dissolve nos buffers. Senão

quando calculássemos a área, contaríamos as regiões sobrepostas dos buffers duas

vezes.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Anotações

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

121

Prática 10 – Layout de Mapas

Esta é a última prática do curso, nela veremos como criar um layout de saída de dados num

projeto do ArcMap.

Em qualquer relatório, impressão ou apresentação de dados geográficos precisamos de

elementos com informações relativas ao mapa que estamos elaborando como, por exemplo,

barra de escala, seta norte, legenda e etc. Sem esses elementos, o leitor não tem as informações

básicas necessárias para interpretação do mapa final. Observe a diferença nas Figuras 10.a e

10.b abaixo:

Figura 10.a – Mapa sem elementos de layout.

Figura 10.b – Mapa com elementos de layout

Nesta prática veremos como criar e montar do início ao fim um layout de saída para

relatórios, apresentação, impressões e afins.

Nota 01: O IBGE contém uma série de normas técnicas de como montar cada tipo

diferente de mapa, folha e carta. Consulte o seu site http://www.ibge.gov.br.

Page 123: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 1 – Modo DataView e LayoutView

O ArcMap trabalha com dois modos de visualização, eles são: Data View e Layout View. O

Data View é o modo no qual trabalhamos em todas as práticas até então, onde os dados nos são

apresentados para aplicarmos ferramentas numa navegação interativa. O Layout View é o modo

para criamos layouts de saída dos nossos dados.

Veremos agora modo alternar entre esses modos de visualização no ArcMap:

1. Abra o ArcMap e num projeto novo acrescente o dado vetorial Bairros_RioDeJaneiro;

2. Classifique a simbologia de visualização do Bairros_RioDeJaneiro, dando uma simbologia

por valor único em relação ao campo REGIAO_ADM. Vide Prática 02;

3. Aplique rótulos (labels) nas feições com o campo NOME da tabela associada;

4. Repare na parte inferior à esquerda do DataFrame os ícones e , observe-os em

destaque a Figura 10.c;

Figura 10.c – Os botões para alterar os modos de visualização.

5. Clique no botão do Layout View ou vá ao menu suspenso em View/Layout View;

6. Repare que temos um retângulo preto mais externo, um mais interno e outro

intermediário aos dois anteriores na cor cinza, todos envolvendo o que estava sendo visualizado no Data Frame anteriormente, veja a Figura 10.d. O retângulo mais externo é o limite da área folha onde, por exemplo, o dado será impresso. O mais interno é o Data Frame que estávamos operando anteriormente no modo Data View. O limite intermediário é o limite da área de impressão. Esse último limite depende exclusivamente do modelo da impressora selecionada;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 10.d – Os três limites no canto inferior esquerdo do LayoutView

7. Pronto.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 10.1.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 2 – Página de impressão

Neste passo veremos como configurar a página de impressão no modo Layout View:

1. Seguindo do ponto onde paramos no passo anterior, clique com o botão direito do mouse no fundo da folha no Layout View e depois em Page and Print Setup, veja na Figura 10.e. O menu suspenso em File/Page and Print Setup é outra alternativa;

2. Na janela que o sistema abriu, podemos escolher impressora na parte superior, o tamanho

e orientação da folha e também algumas outras configurações. Vide a Figura 10.f;

Figura 10.e – Acessando as propriedades da página de impressão.

Figura 10.f – Janela de propriedades da página de impressão

3. Na parte superior, selecione a impressora PDFCreator, este driver de impressora converte uma impressão em um arquivo no formato PDF. Veremos mais à frente como;

4. Logo abaixo, no campo size, selecione o tamanho de folha A0 e a orientação do papel Landscape. Ao final, clique em OK;

5. Dimensione a área do Data Frame para a forma ilustrada na Figura 10.g. Clique sobre o Data Frame e redimensione-o clicando com o botão esquerdo do mouse sobre as bordas e o arrastando.

Nota 02: Durante o curso, a impressora PDFCreator já está instalada nos

computadores da sala de aula. Este é um aplicativo que pode ser adquirido

gratuitamente na Internet.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 10.g – Folha do Layout e tamanho do Data Frame acertados.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 10.2.

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Passo 3 – Visualização no modo Layout View

Neste passo veremos como utilizar ferramentas de zoom, pan e afins. Todas estas

ferramentas estão na barra de ferramenta Layout. O usuário muitas vezes confunde estas

ferramentas de manipulação de visualização do modo Layout View com as equivalentes na

manipulação de visualização do Data Frame. Siga os passos:

1. Continuando do passo anterior, habilite a ferramenta Layout clicando na parte superior da janela do ArcMap com o botão direito do mouse e depois clique em Layout, como mostra a Figura 10.h. O item View/Toolbars/Layout no menu suspenso é outra alternativa. Observe a barra de ferramenta Layout na Figura 10.i;

Figura 10.h – Habilitando a ferramenta Layout

Figura 10.i – Barra de ferramentas Layout

2. Clique no botão Zoom In e depois clique uma vez ou clique e arraste o mouse em qualquer área dentro do Layout View, o sistema aumentará o zoom na área selecionada;

3. Faça o mesmo processo para o Zoom Out ;

4. Clique no botão Pan e depois clique e arraste o mouse dentro da área do Layout View;

5. Clique algumas vezes no botão Fixed Zoom In e Fixed Zoom Out e repare o que acontece;

6. Clique em Zoom Whole Page , o sistema enquadra todo o conteúdo no Layout View na

tela;

7. Clique no botão Zoom to 100% para visualizar em escala 1:1 o conteúdo do Layout View.

Nota 03: As ferramentas da barra Tools no modo Layout View servem para

manipularmos a visualização apenas do Data Frame. Use-as sobre o Data Frame no

modo Layout View e veja a diferença entre elas e as ferramentas que foram vistas

nessa prática.

Nota 04: A barra de ferramentas Layout só fica habilitada no modo Layout View.

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 10.3.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Passo 4 – Fixando a escala para impressão

Em um layout de saída de dados geográficos, podemos ter, por exemplo, situações em relação

à escala de saída: (1) temos apenas o objetivo de ilustrar, não nos preocupando com a escala de

saída; ou (2) temos o objetivo de representar os dados numa escala determinada. Para a segunda

situação, é pertinente fixar a escala do layout. Nos itens abaixo veremos como realizar tal

operação:

1. Seguindo o estado de onde paramos no passo anterior, vá ao item View/Data Frame Properties no menu suspenso, como ilustra a Figura 10.j;

2. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 10.k. Clique na aba Data Frame;

Figura 10.j – Acessando as propriedades do DataFrame.

Figura 10.k – Janela de propriedades do DataFrame.

3. Nesta aba, na parte superior, temos o grupo de opções Data Frame. Dentro do campo Extent há três possibilidades de configuração:

a. Automatic: A extensão do Data Frame é depende do nível de zoom do Data

Frame que o usuário determina através das ferramentas de navegação;

b. Fixed Scale: Essa é a opção que desejamos, aqui optamos por uma escala fixa.

Coloque a escala 1:100.000;

c. Fixed Extent: A extensão do Data Frame é fixada por um retângulo determinado

pelos campos Top, Left, Right e Bottom. Essa opção é pertinente, por exemplo, quando desejamos representar uma área em particular e com coordenadas conhecidas.

4. Clique em OK. Com a escala de visualização do Data Frame fixada, o campo indicador da

escala visual e as ferramentas de zoom da barra Tools ficam desabilitadas, tanto no modo Layout View como noData View. Vide Figura 10.l.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 10.l – Ferramentas desabilitadas.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 10.4.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

129

Passo 5 – Elementos de Layout (NorthArrow, ScaleBar, Legend, Picture, Text e Grids)

Veremos neste último passo como inserir e utilizar os elementos: seta norte (North Arrow),

barra de escala (Scale Bar), legenda (Legend), grade de coordenadas (Grids), figuras (Pictures) e

textos (Text). Siga os passos:

1. Seguindo o estado de onde paramos no passo anterior, vá ao item Insert/North Arrow no menu suspenso, como ilustra a Figura 10.m;

2. Na janela que o sistema abriu, selecione o estilo de seta ESRI North 3. Vide Figura 10.n;

Figura 10.m – Acessando a ferramentas para inserir uma seta norte no layout.

Figura 10.n – Janela para inserir uma seta norte.

3. Clique em OK;

4. Agora vá ao item Insert/Scale Bar no menu suspenso, no mesmo local onde inserimos a seta

norte;

5. Na janela que o sistema abriu, opte pela barra de escala do tipo Double Alternating Scale

Bar 1, ela também é a barra mais utilizada no Brasil. Vide a Figura 10.o;

Figura 10.o – Janela para inserir a barra de escala.

6. Clique em OK;

7. O sistema inseriu a barra de escala no nosso layout, dê dois cliques sobre a barra de escala

para acessarmos suas propriedades;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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8. O sistema abriu uma janela, como ilustra a Figura 10.p. Na aba Scale and Units, selecione a

opção Adjust width no campo When resizing... e depois preencha o valor 10000 m no campo Division Value;

9. Clique em OK;

Figura 10.p – Janela de propriedades da barra de escala.

10. Agora vá ao item Insert/Scale Text no menu suspenso;

11. Na janela que o sistema abriu, opte pelo item Absolute Scale e clique em OK;

12. O sistema inseriu uma caixa de texto com o valor absoluto da escala, dê um duplo clique

sobre a caixa de texto. Na aba Format coloque o tamanho do texto em 48, clique em Ok;

13. Agora vá ao item Insert/Title no menu suspenso;

14. Na caixa de texto que o sistema inseriu digite: Regiões Administrativas e Bairros do

Município do Rio de Janeiro;

15. Agora vá ao item Insert/Picture no menu suspenso;

16. Na caixa de diálogo que o sistema abriu, selecione a figura labgis_extensao.jpg na pasta

desta prática;

17. Repita o passo para a imagem uerj.jpg na mesma pasta;

18. Agora vá ao item Insert/Legend no menu suspenso;

19. O sistema abriu uma janela, como ilustra a Figura 10.q;

Nota 05: Existem diversas propriedades úteis para barra de escalas, explore-as

utilizando a documentação do Help do ArcGIS.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 10.q – Janela de configuração da nova legenda.

20. Na parte superior desta janela temos à esquerda a lista das camadas adicionadas ao projeto do ArcMap e à direita a lista de dados que irão constar na legenda. A lista da direita é manipulada pelos botões nas suas laterais;

21. Logo abaixo, escolha o número de colunas da legenda. Coloque o valor 1;

22. Clique em Avançar;

23. Na próxima janela, coloque o texto Legenda no campo Legend Title. Logo abaixo temos

opções de formatação e alinhamento de fonte;

24. Clique em Avançar. Na próxima janela temos elementos de configuração de borda, cor de

fundo e sombra. Deixe as opções padrões;

25. Clique em Avançar. Na próxima janela temos opções para o formato das simbologias da

legenda. Clique no campo Area e selecione a opção Natural Area;

26. Clique em Avançar. Nesta janela temos as opções detalhadas de espaçamento entre todos

os elementos da tabela, deixe as opções padrões;

27. Clique em Concluir, o sistema vai inserir a legenda no layout;

28. Coloque os elementos já inseridos numa disposição similar à Figura 10.r;

Figura 10.r – Configuração do layout até a operação atual.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

132

29. Agora vá ao item Insert/Text no menu suspenso. Atenção: o texto é inserido no meio da folha do layout e é muito pequeno;

30. Dê dois cliques sobre ele para abrir suas propriedades;

31. No campo Text digite: Datum: South America Datum 1969 Projeção: UTM Zona 23 Sul Créditos: Mapa criado pelos alunos do curso Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I como exercício da Prática 10. Fonte dos dados: Instituto Pereira Passos da Secretaria de Desenvolvimento do Município do Rio de Janeiro. Data de criação: Abril de 2011.

32. Clique no botão Change Symbol e mude o tamanho da fonte para 15 e clique em OK.

33. Clique em OK;

34. Coloque a caixa de texto entre a seta norte e as figuras na parte inferior do layout;

35. Por último vamos inserir a grade de coordenadas, para isso, vá ao item do menu suspenso View/Data Frame Properties;

36. Na janela que o sistema abriu clique na orelha Grids. Clique no botão New Grid...;

37. O sistema abriu uma janela, como mostra a Figura 10.s. Na parte superior temos os tipos de grades de coordenadas, selecione a opção Measured Grid e clique em Avançar;

Nota 06: Se alterarmos a simbologia de visualização da camada

Bairros_RioDeJaneiro, o objeto de legenda que acabamos de inserir no layout

também será atualizado.

Nota 07: A grade de coordenadas está relacionada ao Data Frame no modo Layout

View, cada Data Frame pode ter várias grades de coordenadas.

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 10.s – Criando uma nova grade de coordenadas no Data Frame.

38. Na próxima janela, temos na parte superior o conjunto de opções Apparence, nela temos os itens: Labels Only para inserirmos somente os rótulos com os valores das coordenadas num intervalo determinado na borda da grade, Tick Marks and Labels para inserirmos cruzetas nas intercessões das coordenadas e os rótulos na borda da grade num intervalo determinado e Grid and Labels para construirmos linhas num intervalo determinado delimitando as coordenadas. Selecione a última;

39. No grupo de opções CoordinateSystem, podemos optar por uma grade no mesmo sistema

de coordenadas da Data Frame ou outro. Deixe no sistema no mesmo do Data Frame;

40. No grupo de opções Intervals coloque o valor 10000 para o eixo X e para o eixo Y;

41. Clique em Avançar;

42. Na próxima janela configuramos na parte superior divisões majoritárias e minoritárias,

mas deixe na configuração padrão. Na parte inferior configuramos o estilo do texto dos rótulos nas bordas da grade, clique no botão ao lado de Text Style e mude o campo Size para 18;

43. Clique em Avançar;

44. Na próxima janela temos algumas outras opções, explore-as. Ao final clique em Ok;

45. Arrume a disposição dos elementos do layout segundo a Figura 10.t;

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Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

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Figura 10.t – O layout finalizado.

46. O nosso layout está pronto, vá ao item do menu suspenso File/Print;

47. Na janela que o sistema abriu, clique em OK;

48. Se a impressora seleciona no Passo 02 foi a PDFCreator, o sistema abrirá uma caixa de

diálogo para escolhermos a pasta e o nome do arquivo PDFCreator. Coloque-o na pasta desta prática com o mesmo nome do título do layout;

49. Pronto, layout construído e salvo no formato PDF.

Anotações

Veja o vídeo deste passo: Vídeo 10.5.

Page 136: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

135

Projeto 01 – Análise das áreas de favelas no município do Rio de Janeiro

O objetivo deste projeto é exercitar os conhecimentos adquiridos durantes às 10 práticas

anteriores, utilizando um exemplo didático e que seu entendimento não dependa estritamente

de um teor técnico específico.

Por meio de um conjunto de dados iniciais, vamos utilizar diversas ferramentas para atingir

a finalidade do problema arbitrário proposto.

Problema

A ONG Renova Rio quer estudar algumas características sobre as favelas no município do Rio

de Janeiro e extrair algumas análises, principalmente no que diz respeito ao acesso dessas

comunidades ao transporte metroviário e ferroviário. Para isto ela constituiu um File

Geodatabase com seguintes dados adquiridos junto a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro:

III. Limite das favelas;

IV. Limite dos bairros;

V. Linhas e estações do metrô;

VI. Linhas e estações de trem.

Então a ONG contrata a sua empresa para realizar os estudos, ela solicita as seguintes

informações:

1. Qual o total de área de favelas no Município do Rio?

Resp:

2. Qual o percentual da área de favelas em relação à área do município?

Resp:

3. Quantas favelas são atendidas pelo programa Favela Bairro e qual é o percentual de favelas

atendidas em relação ao total de favelas?

Resp:

4. Em quantas favelas os moradores têm acesso direto ao transporte metroviário ou

ferroviário? Considere as favelas que tem parte ou toda a sua área a menos do que 1 Km de

qualquer estação metroviária ou ferroviária.

Nota 01: Todos esses dados geográficos foram adquiridos do site PortalGEO da

Prefeitura do Rio (http://portalgeo.rio.rj.gov.br).

Page 137: Apostila ArcMap

Sistemas de Informações Geográficas com ArcGIS for Desktop 10.1 – Módulo I

136

5. Um Shapefile somente com as porções das áreas de favelas que estão a menos de 1 Km de uma estação metroviária ou ferroviária.

6. Qual o percentual de todas as áreas de favelas da questão 5 em relação ao total de favelas? Resp:

7. Um File Geodatabase com os dados utilizados e gerados na sua análise. Crie dois Features Datasets para organizar as informações: Dados_Prefeitura e Dados_Gerados. Armazene no primeiro Feature Dataset os dados cedidos pela prefeitura. Já no segundo armazene todos os dados finais e intermediários gerados para responder as questões anteriores deste projeto.

8. Um layoutde mapa. Este layout deve conter: o limite dos bairros sem preenchimento e com o nome do respectivo bairro (label); as estações e linhas ferroviárias e metroviárias com simbologias distintas; o contorno de todas as favelas sem preenchimento e as áreas que atendem a questão 5 com preenchimento. Nestelayout as geoinformações têm que estar representadas no referencial geodésico WGS 1984 em coordenadas geográficas (utilize parâmetros de transformação do IBGE para isto).

Anotações e Resoluções

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Anotações e Resoluções

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Projeto 02 – Estudo preliminar para localização de um novo parque industrial automobilístico

O objetivo deste projeto é exercitar os conhecimentos adquiridos durantes às 10 práticas

anteriores utilizando um exemplo didático e que seu entendimento não dependa estritamente de

um teor técnico específico.

Por meio de um conjunto de dados iniciais vamos utilizar diversas ferramentas para atingir a

finalidade do problema arbitrário proposto.

Ressalta-se nesta a prática a importância na organização dos dados, uma vez que se geram

muitos arquivos por intermédio de processamentos diversos.

Problema

Uma empresa automobilística internacional deseja criar uma nova linha de montagem no

estado do Rio de Janeiro. Para isso, deve-se realizar um estudo preliminar das localidades

propícias à construção desse novo empreendimento, selecionando regiões que atendam a

determinados requisitos.

Tais requisitos são:

o A mão-de-obra operária será local, tanto para a construção do parque industrial, como para o trabalho na linha de montagem. Portanto interessa à empresa os municípios com um nível de escolaridade relativamente alto;

o Ter custos baixos com os salários no novo empreendimento. Desta forma, interessa

municípios com uma renda média relativamente baixa;

o A área deve ser próxima a alguma rodovia para escoar facilmente a produção;

o A área deve ser próxima a alguma outra linha de montagem fornecedora de peças

automobilísticas da mesma empresa.

Esta empresa então contrata a sua para determinar as áreas no estado do Rio de Janeiro que

atendem aos requisitos quantificados na seguinte forma:

A. Os municípios têm mais do que 25% da população com mais de 8 anos de estudos e a renda média inferior a R$ 300,00, segundo o Censo 2000 do IBGE;

B. A futura montadora deve estar a menos do que 5 Km de qualquer rodovia do município;

C. A futura montadora deve estar a menos do que 50 Km de alguma fornecedora de peças para a linha de produção.

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Você dispõe das seguintes informações para executar o estudo:

I. Uma tabela DBF com os pontos das montadoras que fornecedoras de peças à nova linha de

montagem. As coordenadas estão em projeção Cônica Conforme de Lambert à América do

Sul e no referencial geodésico SAD 69 (PontosFornecedores.dbf);

II. Shapefile do limite dos municípios do estado do Rio de Janeiro com as informações sobre

anos de estudo e a renda médiapor município segundo o Censo 2000 do IBGE. Este dado

geográfico está representado no referencial geodésico SAD 69

(MunicipiosRJ_AnosEscolaridade.shp);

III. Um Shapefile com as rodovias do estado do Rio de Janeiro no referencial geodésico SAD 69

(RodoviasRJ.shp).

Atenção: Os arquivos ShapefileRodoviasRJ.shp e MunicipiosRJ_AnosEscolaridade.shp não estão

com o sistema de coordenadas associados. Associe.

Então utilizando estes dados, a empresa solicita os seguintes produtos e respostas:

1. Um Shapefile com os pontos das linhas de montagem fornecedoras de peças no referencial geodésico SAD 69 (sem projeção cartográfica);

2. Um Shapefile com as áreas propícias que atendem aos requisitos solicitados no referencial

geodésico SAD 69. Os polígonos que definem as áreas devem ser contínuos, isto é, sem fragmentos adjacentes;

3. O valor em Km2 do total das áreas propícias na projeção Cônica Equivalente de Albers no

referencial geodésico SAD 69.

4. Um layout de impressão em A4 e orientação Landscape na escala 1:3.000.000 com todos os

elementos básicos de um layout e os seguintes dados:

a. Limite Municipal sem preenchimento e as bordas na cor cinza escuro e com

rótulos com os nomes dos municípios;

b. Áreas propícias à construção da fábrica em vermelho.

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