semiologia -cabeca_e_pescoco[1]

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Health & Medicine

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Cassia

CABEÇA PROPORCIONA UMA COBERTURA

PROTETORA PARA O CÉREBRO E OS ÓRGÃOS

DOS SENTIDOS ESPECIAIS.

O CRÂNIO CONSISTE EM SETE OSSOS

(DOIS FRONTAIS,DOIS

PARIETAIS,DOIS TEMPORAIS E UM

OCCIPTAL) FUNDIDOS EM CONJUNTO

E COBERTOS PELO COURO

CABELUDO.

As regiões da cabeça derivam seus nomes dos ossos do crânio

Ex: área frontal

ANATOMIA DO CRÂNIO

AVALIAÇÃO DO CRÂNIO

O CRÂNIO É EM GERAL ARREDONDADO, COM

PROEMINÊNCIA NA ÁREA FRONTAL

ANTERIORMENTE E NA OCCIPTAL

POSTERIORMENTE.

AVALIAÇÃO DO

ENFERMEIRO

Conhecimento: REVER DOENÇAS

INFECCIOSAS, SISTEMA IMUNE, FUNÇÃO

NEUROLÓGICA, TCE.

Experiência: PALPAÇÃO DE LINFONODOS E DA

GLÃNDULA TIREÓIDE REQUER MUITA PRÁTICA.

Padrões: DEVE SER METÓDICA AO EXAMINAR

CADEIA LINFONODOS DE AMBOS OS LADOS

DO PESCOÇO.

AVALIAÇÃO DO CLIENTE

Histórico de Enfermagem;

Preparação do cliente;

Técnicas de avaliação

CABEÇA: QUANDO POSSÍVEL SENTADO

EXAME DA CABEÇA

DEVE SER OBSERVADA POSIÇÃO DA CABEÇA.

DEVE ESTAR ERETA EM EQUILÍBRIO,NA LINHA

MÉDIA DO TRONCO; SEM MOVIMENTOS

INVOLUNTÁRIOS OU TREMORES (SUGEREM

PARKINSONISMO)

ALTERAÇÃO DA POSTURA, INCLINAÇÃO PARA

FRENTE OU PARA TRÁS (DOENÇAS DO

PESCOÇO OU MENINGES).

LIGEIRAMENTE CAIDA PARA O LADO (PERDA

AUDITIVA OU VISUAL UNILATERAL);

OBSERVAR CABELOS: DISTRIBUIÇÃO,

QUANTIDADE, ASPECTO, HIGIENE, PRESENÇA

DE PARASITAS.

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Sistematização das informações;EXAME FÍSICO CRANIO - INSPEÇÃO

Tamanho

Forma

Posição

Movimentos

CRÂNIO: INSPEÇÃO

Forma:

Dolicocéfalo – a largura é < comprimento

Mesocéfalo – medidas semelhantes

Braquicéfalo - a largura é > comprimento

Tamanho: microcefalia, macrocefalia

Posição: torcicolo=inclinação lateral da cabeça

Movimentos:

tiques

tremores

Palpação do crânio:

Abaulamentos ou retrações

Pontos dolorosos

Estado das fontanelas

Tumor do couro cabeludo ou ósseo

CRÂNIO: INSPEÇÃO

PESCOÇO

O pescoço normalmente e cilíndrico e de contorno

regular sem abaulamento ou retrações a posição

fisiológica e' mediana e acompanha o grande

eixo da coluna. A mobilidade deve ser livre e

indolor os batimentos artérias são rítmicos fortes,

amplos,com movimentos de expansão e retração.

Linfonodos: é um gânglio linfático,

órgão responsável pela barreira entre as

bactérias e células neoplásicas que

migram pelo sistema linfático.

Tínea do corpo. Agente etiológico: fungos dos gêneros

Microsporum, Epidermophyton e Trichophyton.

AVALIAÇÃO DO PESCOÇO

Devemos nos posicionar em pé atrás do pcte sentado;

Verificamos amplitude e movimento do pescoço, com as seguintes manobras:

Tocar o tórax com o queixo,

Virar a cabeça para ambos os lados,

Tocar cada orelha com o ombro,

Hiperextender a cabeça;

PESCOÇO

AVALIAÇÃO DO

ENFERMEIRO

Avaliação subjetiva:

Dados biográficos;

Fonte da anamnese;

Motivos por buscar o atendimento;

História da doença atual;

História pregressa;

História familiar;

Inspeção e palpação.

PREPARAÇÃO DO CLIENTE

Preparo do ambiente;

Preparo físico e psicológico do pcte;

Posicionar o pcte, sentado, em supinação ou

decúbito dorsal;

Explicar o procedimento em linguagem simples.

EXAME DO PESCOÇO Exame: inspeção, palpação e ausculta

Inspeção:

forma e volume Batimentos arteriais e venosos

posição Pele

mobilidade

Palpação:

musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na síndrome meníngea

tireóide

glândula salivar (submandibular)

parótida (quando aumentadas de volume)

vasos

linfonodos

Ausculta:

trajeto dos vasos cervicais

área da tireóide

EXAME DO PESCOÇO Inspeção:

Forma e volume: aumento tireóide, linfonodos, parótidas, tumorações

Posição :

normal – mediana, seguindo eixo da colunaalterações – torcicolo

afecções da coluna cervical (fraturas,luxações)

Mobilidade:

movimentação ativa e passiva:flexão,extensão,rotação,lateralidade

= anotar a existência de contratura,resistência e dor

Batimentos arteriais e venosos:pulsos carotídeos e venoso

Pele:sinais inflamatórios (edema,calor,rubor e dor)

Abcesso na face lateral direita do pescoço

Fonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg

TÉCNICA DO EXAME DO

PESCOÇO - LINFONODOS

POSIÇÃO SENTADA, COM A CABEÇA ERGUIDA DURANTE

TODO EXAME;

EXPOR O PESCOÇO POR COMPLETO;

PALPAR LINFONODOS, POSICIONANDO-SE ATRÁS OU NA

FRENTE DELE.

Palpar os linfonodos:

• 1. Pré-auriculares 6. Submentonianos

• 2. Auriculares posteriores 7. Cervicais superficiais

• 3. Occipitais 8. Cadeia cervical posterior

• 4. Amigdalianos 9. Cadeia cervical Profunda

• 5. Submandibulares 10. Supraclaviculares

LINFONODOS DA CABEÇA

E PESCOÇO a) Retroccipitais e retroauriculares:lesões

infecciosa do couro cabeludo,pavilhão da orelha e

ouvido externo,exemplo rubéola.

b) Cadeia submaxilar:processo infeccioso da

orofaringe ou odontológico,lesões inflamatórias e

neoplasicas da língua lábios e glândulas salivares.

c) Cadeia cervical: lateral também a processo

infecciosos da orofaringe ou neoplasicos da laringe

ou da tireóide.exemplo tuberculose

Assimetria de face provocada por parotidite

LINFONODOS

AVALIAÇAO E PALPAÇÃO

Posicionar o pcte sentado com a cabeça erguida

expondo o pescoço por completo;

Nos posicionando atrás ou na frente do pcte usando:

A polpa digital dos três dedos médios,

Palpando a região com movimentos rotatórios suaves.

TECNICADO EXAME DO

PESCOÇO -LINFONODOS

TRAQUÉIA Traqueia é o tubo de aproximadamente 1,5 centímetros de

diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento que bifurca-se

no seu interior, ligando a laringe aos brônquios, para levar o ar

aos pulmões durante a respiração. A traqueia é constituída por

músculo liso, revestida internamente por um epitélio ciliado e

externamente encontra-se reforçada por anéis de cartilagem.

Esse muco ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes

no ar inalado, e que graças ao movimento dos cílios são varridas

para fora e expelidas ou engolidas

Localizada na linha média.

Para detectar possíveis desvios palpá-la com o

dedo indicador, comparando espaços entre a

traquéia e o músculo esternocleidomastóide;

Possíveis desvios de traquéia podem significar:

aneurisma da aorta, aumento unilateral do lobo da

tireóide.

TraquéiaInspeção:desvios em relação a posição na linha

média

Palpação: palpar o espaço entre a traquéia e o

esternomastóideo bilateral.Devem ser simétricos

A cartilagem tireóide, cricóide e a glândula tireóide elevam-se durante a deglutição

O aumento da glândula tireóide pode indicar

disfunção ou tumor da tireóide .

Massa ou nódulos podem ser indícios de doença de

hashimoto ou malignidade.

Uma tireóide aumentada e sensível em geral indica

tireoidite.

Crescimento da tireóideO crescimento da glândula tireoidiana,

ou bócio, pode ser causado por

deficiência do iodo, o que é uma causa

freqüente em países em

desenvolvimento.

TIREÓIDE

A glândula tireoidiana se situa na frente do

pescoço, entre a pele e a caixa vocal. Ela possui

um lobo direito e um lobo esquerdo com

aproximadamente 5 cm de comprimento, unidos

no meio.

A tireóide e pequena, lisa e sem nódulos.Em

pacientes magros e facilmente palpável.

A tireóide se move sob os dedos a medida

que o paciente deglute.

TIREÓIDE-TÉCNICA DE

AVALIAÇÃO

Foco de luz ao lado do cliente;

Cliente deglute um gole de água com a cabeça

hiperextendida;

É normal a glândula se deslocar para cima, ela é

lisa e sem nódulos;

TIREÓIDE –TÉCNICA DE

AVALIAÇÃO

Acesso posterior:

Se posicionar atrás do cliente sentado, com a

cabeça para frente e para o lado direito

(relaxamento dos músculos);

Os dedos da mão E empurram a traquéia em

direção ao lado direito.

Com dedos da mão D entre a traquéia e o

esternomastóide, o cliente toma um gole de água:

sente-se a traquéia mover.

O aumento da glândula tireóide pode indicar

disfunção ou tumor da tireóide .

Massa ou nódulos podem ser indícios de

doença de hashimoto ou malignidade.

Uma tireóide aumentada e sensível em geral

indica tireoidite.

Crescimento da tireóideO crescimento da glândula tireoidiana,

ou bócio, pode ser causado por

deficiência do iodo, o que é uma causa

freqüente em países em

desenvolvimento.

ARTÉRIA CARÓTIDA

Exame: inspeção,palpação e ausculta

Inspeção: paciente de pé ou sentado

Palpação do pulso carotídeo:

pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar

esquerdo

(ou dedo indicador e o médio esquerdo).

No lado esquerdo a mesma técnica.

Importância:detectar estenose ou insuficiência da

valva aórtica

Ausculta: pesquisa de sopros.

VEIA JUGULAR

Inspeção:

Pulso venoso: pulsações observadas na base do pescoço, dependentes

de modificações de volume nas veias jugulares internas.

Refletem modificações de pressão no interior do átrio direito.

Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas

Estado de turgência das jugulares externas:

Normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito.

Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugular

Causas de ingurgitamento: compressão da veia cava superior

insuficiência ventricular direita

Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome

da veia cava superior.

NÃO PERCA A CABEÇA ELA É

MUITO IMPORTANTE !!!!!

FACE: INSPEÇÃO

É importante observar alterações na coloração da

pele que indiquem patologias, como por exemplo,

palidez, cianose ou icterícia.

As manchas localizadas podem caracterizar algumas

doenças como o eritema nas regiões malares,

produzido pelo lupus eritematoso (sinal da asa de

borboleta).

FACE: INSPEÇÃO

Fácies Típica

Paralisia Facial: assimetria (paralisia do VII par)

Infecções: erisipela, herpes zoster

Eritema tipo asa de borboleta no Lupus

Queda da Sombrancelha: sífilis, Hanseníase,

hipotireoidismo (madarose).

DOENÇAS

Herpes Zoster

DOENÇAS

Lupus Eritematoso:

Eritema em forma de

asa de borboleta.

FASCIES TÍPICAS

Paralisia Facial

Direita.

FASCIES TÍPICAS

Síndrome

de Down

FASCIES TÍPICAS

Acromegalia

FASCIES TÍPICAS

Fáscie Leonina:

- Pele espessa

- Grande número de

lepromas de tamanhos

variados e confluentes, a

maior parte na fronte

- Supercílios caem

- Nariz espessado

- Bochechas e mento se

deformam pelo

aparecimento de nódulos

- Lábios mais grossos

- Aspecto de “cara de

leão”

ANATOMIA E FISIOLOGIA

Cada um dos órgãos da visão está contido, em uma

órbita óssea na frente do crânio, incluso em gordura

orbitária e inervado por um par de nervos ópticos a

partir dos lobos occipitais do cérebro. A luz entra no

olho através da córnea transparente.

A íris altera o tamanho da pupila para controlar o brilho da

luz que entra. O cristalino(ou lente) muda de forma para

focalizar a luz sobre uma camada de bastonetes e cones

que constituem a retina. Os impulsos criados pelas células

nervosas especializadas da retina transmitem uma

imagem visual ao longo do nervo óptico para o cérebro.

As pálpebras externas protegem os olhos contra a

poeira e outros objetos estranhos, lesão e luz forte. A

parte exposta do olho tem a conjuntiva transparente

para a proteção. A córnea transparente protege a íris.

AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO

O exame do olho abrange a avaliação de quatro

áreas: acuidade visual, campos visuais, movimentos

extra-oculares e estruturas externas.

A enfermeira determina a presença de sintomas

visuais que possam indicar a existência de distúrbios

oculares específicos.

SINAIS E SINTOMAS DE DISTURBIOS OCULARES

Podem representar sintomas de lesões ou patologia

acometendo estruturas visuais, ou ainda indicar lesão

neurológica ao segundo nervo craniano, em qualquer

lugar ao longo de seu trajeto da retina até o lobo

occipital do cérebro. O acometimento do nervo causa

alterações em um dos campos visuais do cliente. Deve-

se considerar o conhecimento da anatomia ocular e

neurológica ao fazer a avaliação.

PADRÕES DE EXAME OCULAR

Durante um exame ocular, aplicar os seguintes

princípios:

Ser muito delicado durante um exame ocular, pois as

estruturas oculares externas e internas podem ser

lesadas com facilidade.

Os clientes têm muito medo de perder a visão.

Dedicar tempo extra para explicar o que será feito

durante o exame e explicar seus achados.

MATERIAL NECESSÁRIO

- Jornal ou revista

- Cartão ou plástico protetor para os olhos

- Gráfico de Snellen ou tela iluminada com

gráfico

- Aplicador com algodão na ponta (cotonete)

- Lanterna pequena

- Oftalmoscópio

- Régua pequena

- Luvas descartáveis (caso haja secreção)

PREPARAÇÃO DO CLIENTE

Durante todo o exame o cliente é solicitado

a sentar-se ou ficar de pé.

A sala deve ficar na penumbra durante o

exame do reflexo corneano e oftalmoscópico.

DOENÇAS

Nistagmo: São movimentos repetitivos e rítmicos dos

olhos.

Diplopia: Quando o paciente desenvolve um desvio

ocular. O cliente relata, então, visão dupla. Pode ser mono ou

binocular.

Fotofobia: Hipersensibilidade à luz e comumente devida a

inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e

albinismo ocular.

Blefarite: É uma inflamação não contagiosa das

pálpebras.

DOENÇAS

Terçol: É a infecção de uma pequena glândula da

pálpebra,podendo ser interno ou externo com a glândula

atingida.

Epífora: Ou lacrimejamento, traduz o excesso de

secreção de lagrima ou distúrbio do mecanismo de

drenagem.

Escotomas: Os escotomas podem se uni ou bilaterais e

devem ser investigados quanto a posição, forma, tamanho,

intensidade, uniformidade, início e evolução.

ANORMALIDADES DA PUPILA

Anisocoria são dimensões diferentes do

diâmetro pupilar na mesma intensidade de

luz.

Miose é o diâmetro pupilar menor que 2

milímetros.

Midríase é o diâmetro pupilar maior que 4

milímetros.

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO: ACUIDADE VISUAL

É mantida pelos movimentos oculares reflexos ou

voluntários, coordenados pelos nervos oculomotores. A perda

de visão (amaurose) pode estar presente em um ou nos dois

olhos. Ocorre por problemas estruturais do olho, metabólicos

ou emocionais. É importante relatar há quanto tempo o

paciente vem percebendo alteração na acuidade visual.

CAMPO DE VISÃO

A percepção periférica no ser humano é em torno de 180

graus se tivermos a falar dos dois olhos mas uma campimetria

faz-se monocularmente o que reduz para 160º, isto porque

temos a cana do nariz que não nos deixa perceber a 180º. Em

muitas doenças esta visão espacial é reduzida e a única

maneira de detectar esta perda seria estudando o campo de

visão.

ALINHAMENTO DOS OLHOS:

MOVIMENTOS EXTRA OCULARES

Equilíbrio dos músculos extra- oculares. Incidindo a luz de

uma pequena lanterna sobre a ponte nasal do cliente a

cerca de 30 cm de distancia em uma sala na penumbra.

Dizer ao cliente que olhe para algum objeto mais próximo,

mas não para a luz. Fazer o teste da venda. Pedir ao

cliente que olhe fixamente a frente para um ponto fixo

próximo. Cobrir um dos olhos do cliente e observar o

movimento do olho descoberto enquanto o cliente dirige o

olhar para a frente. Retirar a venda e verificar o movimento

do olho descoberto novamente, a medida que ele se fixa

no objeto. Repetir com o outro olho.

EXTRUTURAS OCULARES EXTERNAS

Fique de pé ou sentada diretamente na frente do cliente, no

nível de cada olho, e peça-lhe para olhar para seu rosto.

Inspecione a posição dos olhos, um com relação ao outro.

Verifique a simetria, extensão, espessura dos pelos das

sobrancelhas. Questionar se o paciente depila as

sobrancelhas. Inspecionar margens palpebrais. Observar

reflexo de piscar. Inspecionar pálpebras superiores, se existe

edema, lesões, se cobre ou não todo olho. Inspecionar cor, se

há lesões ou edema na esclera.

ANATOMIA

A boca e cavidade bucal é constituída pela rima bucal (exterior);lábios (anterior);faringe (posterior);palato (superior) e assoalho da boca (inferior) .

Cavidade bucal: O vestíbulo é em forma de meia lua,entre a bochecha e os dentes ,na cavidade bucal é onde se encontra a língua.

Lábios : duas pregas cutâneos musculares .

Bochechas: formada pelo músculo bucinador e mas- séter mais um bloco de tecido gorduroso chamado de bola de bichat .

Palato: é o teto da cavidade bucal.

ANATOMIA Istmo das fauces: onde se comunica a cavidade

bucal com a faringe.

Língua: órgão muscular revestida por mucosa

importante na mastigação e deglutição ,é o órgão

gustativo importante na articulação das palavras .

Dentes: estruturas rijas esbranquiçadas implantadas

na maxila e mandíbula .São compostos por três

partes : Raiz-implantadas no alvéolo .

Coroa- parte livre

Colo-circundado pela gengiva

ANATOMIA

Glândulas salivares: são anexos responsáveis pela

secreção de saliva. São elas: parótida,submandibular

e sublingual .

Faringe: comunica-se com a cavidade bucal pelo

istmo das fauces e a parte larìngica pela laringe.

Papila gustativa: é o receptor sensorial do paladar

HISTÓRICO DE

ENFERMAGEM

Se usa próteses ou aparelhos ortodôntico

Se houve alterações recentes no apetite

Como é a pratica de higiene dentária

Freqüências do controle odontológico

Se uso de tabaco e álcool

Se há queixa de dor ou percepções de lesões na

boca

Se há dificuldade para mastigar

TÉCNICAS DE INSPEÇÃO E

PALPAÇÃO

Lábios: Pedir ao paciente para fechar a boca em

inspecionar os lábios de uma extremidade a outra.

Verificar a assimetria dos lábios, a cor da mucosa

labial, textura, estado de hidratação, integridade.

Pedir para o paciente sorrir e avaliar a assimetria

labial em movimento.

Bochechas: Palpar com o dedos ao longo do revestimento; externos em busca de nódulos profundos ou ulcerações.

Alterações da bochecha

Palidez: Anemia e insuficiência vascular periférica.

Enantemas: Doenças infecciosas

Gengivas: Pedir para o paciente abrir a boca e então retrair o lábio inferior afastando-o dos dentes. Fazer o mesmo como lábio superior.Se houver lesões palpa-las com a mão enluvada verificando sensibilidade tamanho e consistência.

Dentes: Pedir para o paciente trincar os dentes e

sorrir.

Avaliar a oclusão dentaria inspecionar as condições

dos dentes, pedir para o paciente abrir a boca e

relaxar-los.

ligeiramente. Pode ser necessário retrair os lábios e

bochechas com uma espátula para visualizar todos

os molares.

Língua: Pedir para o paciente relaxar a boca e

exteriorizar a língua, observar desvio, tremor,

limitação de movimento.Com auxilio de uma lanterna

avaliar cor, tamanho, textura posição das papilas e

integridade.

Palpação da língua: Segurar a ponta com uma

compressa de gaze e empurra-la para o lado,

palpando-a em toda a extensão inclusive a base em

busca de áreas endurecidas ou ulcerações.

Garganta: È necessário utilizar um abaixador de

língua na inspeção. Coloca-se o abaixador no terço

médio do dorso da língua e pedindo para o paciente

para emitir um Ahhh, e assim expor a região a ser

inspecionada. Observa-se o aspecto das pregas ou

papilares os quais delimitam um espaço onde

localizam-se as amígdalas. O tamanho das

amígdalas podem variar de acordo com idade,

hipertrofia, hipotrofia e fisiologia.

Mucosa Oral : Palpar com o dedo ao longo da

mucosa interna e o polegar ao longo do revestimento

externo em busca de nódulos ou ulcerações .Retrair

as bochechas verificando a cor, se há edema,

sangramento ou lesões.

Halitose : Odor desagradável na respiração e esta

associada á condições da cavidade orofaringe.

Faringe: Inspecionar o arco formado pelos papilares

anterior e posterior, o palato mole e a úvula. As

amígdalas podem ser vistas na cavidade entre os

papilares. Inspecionar a faringe posterior alem dos

papilares .

ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NARIZ

Primeiro segmento do sistema respiratório;

Umidifica e filtra o ar inalado;

Órgão sensorial do olfato.

NARIZ EXTERNO

INTERNAMENTE

A cavidade nasal é maior do que a parte externa

possa indicar.

A cavidade nasal é dividida em três passagens

possuindo três projeções paralelas: as conchas

nasais superior, médio e inferior.

ESTRUTURA

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Ja sofreu algum tipo de traumatismo recente ou cirurgia no nariz?

Se tem alergias, corrimento nasal

Se usa spray ou gotas nasais

Se ronca á noite

Investigar se usa cocaína ou inala fumaças em aerosol

Resfriados Freqüentes?

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Dor nos seios paranasais? Sinusite? Como é tratada?

Epitaxe (Hemorragia nasal). Freqüente? De uma narina ou de ambas?

Alguma alergia ? A que é alérgico, por ex.: poeira, animais domésticos? Em que tipo de ambiente piora? Pode evitar a exposição?

Alteração do olfato. Vivenciou alguma alteração no olfato?

MATERIAL UTILIZADO

Espéculo nasal

Luz para exame

Lanterna

Luvas

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: NARIZ

Inspecionar a forma do nariz externo, tamanho, cor e presença de deformidade ou inflamação

Observar se há secreção nas narinas ou se estão dilatadas

Avaliar a potência das narinas.

Inspecinar a mucosa visível quanto a cor, lesões, secreção, tumefação e evidência de sangramento.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Paciente com SNE, SNG verificar rotineiramente se

há escoriações na mucosa do nariz.

Verificar alinhamento do septo e se há perfusão.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO: SEIOS NASAIS

Palpar externamente as áreas frontal, maxilar, seio

frontal exercendo pressão com o polegar acima e

sob a sobrancelha e seios maxilares acima e abaixo

do processo zigomático, para detectar sensibilidade.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

ALTERAÇÕES DO OLFATO

Hiposmia: Diminuição do olfato.

Anosmia: Ausência de olfato.

Hiperosmia: Aumento do olfato.

ALTERAÇÕES DO OLFATO

Cacosmia: Mau cheiro.

Parosmia: Percepção do olfato.

Epistaxe: Hemorragia nasal.

Rinorréia: Corrimento nasal

PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO

Os carcinomas e as ceratoses.

Rosáceas e Lúpos eritematoso são doenças

inflamatórias que levam ao desfiguramento bolhoso

denominado Rinofima, particularmente em homens

idosos. Diagnosticado por nódulos firmes e claros,

mas a forma mais segura é através da biópsia de

excisão.

PATOLOGIAS DO NARIZ E DIAGNÓSTICO

Deformidades estruturais adquiridas são quase

invariavelmente resultantes de traumatismos.

Formação de hematoma;

Desvio de septo;

Desvio do nariz.

PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE:

DIAGNÓSTICO

A rinite é o sintoma nasal mais comum da pratica clinica.

A rinite infecciosa, comumente é viral em origem, no resfriado comum e gripe.

A rinite alérgica, reação de hipersensibilidade a substâncias inaladas como pólen de plantas e flores.

PATOLOGIAS DO NARIZ E NASOFARINGE:

DIAGNÓSTICO

Sangramentos nasais (epistaxe): tem como causa

traumatismos, hipertensão, etc.

Perda de sentido olfatório (anosmia): tem como

causa sinusite aguda e crônica, pólipos nasais,

tumores, etc. são queixas comuns.

AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

Externamente verificar simetria e posicionamento na linha média vertical da face.

Narinas devem mover-se o mínimo possível, pois a dilatação é sinal de dificuldade respitarória.

Anomalias congênitas podem ser relevadas por um nariz em forma de sela com ponte baixa e base larga ou um nariz curto e pequeno.

Corriemnto de uma narina e odor fétido podem ser causados por um corpo estranho.

CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS

Nariz do Idoso

O idoso pode apresentar obstrução nasal, que

decorrente de fatores como:

Atrofia da mucosa: ressecamento, crostas mucosas,

drenagem posterior.

Degeneração do tecido conjuntivo, perda da

cartilagem que sustenta a válvula nasais.

PARTES DO OUVIDO

Ouvido Externo

Pavilhão auricular

Canal auditivo externo

Tímpano

Ouvido Médio

Ossículos: martelo, bigorna e estribo

Tuba auditiva

Ouvido Interno

Vestibular = utrículo e sáculo

Cóclea

Canais semicirculares

Órgão de Corti

TIPO DE PERDAS AUDITIVAS

Condutiva: as ondas sonoras são interrompidas

antes de chegar ao ouvido interno.

Sensorineural: envolve o ouvido interno, o nervo

auditivo ou o centro auditivo cerebral.

Mista: é a combinação da perda condutiva e da

sensorineural.

AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO

Determinar a integridade das estruturas auriculares e

a condição da audição.

Distúrbios podem ser devido:

A disfunção mecânica (cerume, ou corpo estranho);

Traumatismo (corpos estranhos, exposição aos

ruídos);

AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO

Distúrbios neurológicos (danos no nervo auditivo);

Doenças agudas (infecções virais);

Efeitos tóxicos de medicamentos.

PADRÃO DO EXAME DE OUVIDO: PRINCÍPIOS

Durante o exame

O cliente de estar sentado

Cuidado ao palpar ou introduzir o otoscópio

Falar com o cliente sempre em tom normal.

MATERIAL NECESSÁRIO

Otoscópio;

Espéculo Auricular;

Diapasão;

Luvas Descartáveis.

PREPARAÇÃO DO CLIENTE

O cliente adulto deve estar sentado durante o

exame.

Explicar as etapas do procedimento em particular ao

introduzir o otoscópio e tranquilizar o paciente no

sentido que o procedimento normalmente não é

doloroso.

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

O Cliente teve:

Dor de ouvido (otalgia);

Prurido,secreção;

Tinido (zumbido nos ouvidos);

Vertigem;

Alteração na audição?

Anotar início e duração.

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Avaliar os riscos de problema auditivo:

Adultos:

Exposição a ruídos industriais;

Doença;

Genética;

Distúrbios neurodegenerativos.

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Observar comportamento indicativo de perda

auditiva:

Ausência de resposta quando solicitado;

Desatenção em crianças;

O uso tom de voz monótono ou alto.

Se o cliente teve perda auditiva recente, observar o

ouvido acometido, o início, os fatores contribuintes e

o efeito no cotidiano.

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Cliente usa aparelho auditivo

Exposição do cliente a ruídos altos e a

disponibilidade de dispositivos protetores.

Quais medicamentos o paciente está tomando?

Foram usados antibióticos? Por quanto tempo?

Como o cliente limpa os ouvidos

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Doenças anteriores:

Existe história de alergias?

Há doenças imunossupressoras, como diabetes mellitus, câncer, HIV?

Ocorreu algum trauma?

Há história de rinite, sinusite ou infecções de ouvido?

Consta história familiar de problema ou câncer de otorrinolaringológicos?

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Inspeção

Aurícula examinar: tamanho, formato, coloração,

lesões e massas;

Canal auditivo externo, examinar com o

otoscópio: secreção, cerume impactado,

inflamação, massas ou corpos estranhos;

Membrana timpânica, observar: coloração, brilho,

formato, posição, transparência, integridade e

fibrose;

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Mover suavemente o otoscópio, para observar todo o

tímpano. A presença de cerume pode dificultar a

avaliação da membrana timpânica.

Pontos de referência, avaliar o cone de luz, o umbo,

o cabo e o processo curto do martelo, a parte flácida

e a parte tensa.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Se clientre refererir dor na inspeção:

Puxar delicadamente a aurícula, pressionar sobre

o trago e palpar atrás da orelha sobre o processo

mastóide para verificar se há sensibilidade,

tumefação e nódulos.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Canais auditivos e membranas timpânicas usa-se otoscópio para examinar estruturas auditivas mais profundas.

Há espéculos de diferentes tamanhos para se adaptarem ao canal auditivo.

Antes de introduzir o otoscópio, verificar se há corpos estranhos na abertura do canal.

Instruir o cliente a não movimentar a cabeça.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Girar o otoscópio, rodando o disco na extremidade

do tubo da bateria. Pedir ao cliente para inclinar a

cabeça em direção ao ombro oposto.

Segurar o otoscópio entre o polegar e o indicador,

apoiado no dedo médio( mão direita para orelha

direita e esquerda para orelha esquerda, estabilizar o

aparelho com o lado ulnar da mão apoiando contra o

lado da cabeça do cliente.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Empurrar a aurícula para a frente, para trás e

ligeiramente para fora, tornando o canal auditivo

mais reto.

Inserir o espéculo para baixo e para frente, 1 ou 1,5

cm no canal.

Inspecionar o canal auditivo até a membrana

timpânica

Observar sua cor que deve ser rosada

uniformemente, com pouco cerume e com pêlos

finos em seu terço externo.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Inspecionar a membrana timpânica movendo

lentamente o otoscópio para ver toda ela e sua

periferia.

Mudar a direção da luz do otoscópio.

Inspecionar a cor que deve ser translúcida, brilhante

e cinza perolada,

Posição dos ossículos e presença do cone de luz.

Um anel de cartilagem circunda a membrana oval. O

umbo fica perto do centro da membrana, e a

inserção do martelo está atrás dele.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Anormalidades da membrana

Uma membrana rosa ou vermelha indica inflamação, pode haver sangue atrás da membrana já uma cor branca revela pús atrás dela. É anormal aparecerem perfurações ou cicatrizes.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Acuidade auditiva

Orientar retirada do aparelho auditivo se fizer uso do

mesmo.

Observar respostas do cliente a perguntas durante a

conversação normal.

Se houver suspeita de perda auditiva:

Verificar a resposta do clienta a voz sussurrante,

Testar um ouvido de cada vez, enquanto o cliente

cobre o outro com a própria mão .

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

De pé 30 a 60 cm do ouvido testado, cubrir sua boca

para que o cliente não leia seus lábios, recite

palavras ao acaso, acentuando as sílabas

igualmente, o cliente deve repetir corretamente pelo

menos metade das palavras, se necessário aumente

o tom de voz gradualmente, teste o outro ouvido para

avaliar diferenças.

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Para evitar problemas de comunicação com clientes com audição prejudicada posicionar-se sempre lateralmente ao cliente respeitando o lado com o qual ele ouve melhor, falar em tom de voz claro e normal de frente para que ele possa ver seus lábios e seu rosto.

INFECÇÕES DE OUVIDO

Otite Externa:

É a inflamação do conduto auditivo externo.

É unilateral, porém pode ser bilateral.

Causada por bactérias ou fungos

Sinais e Sintomas:

Otalgia, prurido e drenagem branca, amarelada

ou esverdeada.

Inflamação do canal auditivo externo e das

estruturas.

Dor quando a orelha é manipulada.

INFECÇÕES DE OUVIDO

Os fatores de risco compreendem:

Natação freqüente, especialmente em piscinas cloradas.

Inserção de objetos dentro do canal auditivo.

Otite média aguda com perfuração da membrana timpânica;

Tubos de ventilação com drenagem.

INFECÇÕES DE OUVIDO

Avaliação Diagnóstica:

Exame otoscópio; pode ser difícil por causa da

dor intensa e edema;

Mostra rubor, edema e drenagem no canal;

A membrana timpânica parece normal.

Geralmente não são necessárias as culturas.

TERMOS

Otorréia: Corrimento mucoso ou purulento pela

orelha.

Otorragia: Sangramento pela orelha.

Disacusia: Qualquer distúrbio da função auditiva.

TERMOS

Hipoacusia: Diminuição da acuidade auditiva.

Anacusia: Ausência de resposta comportamental ou fisiológica a todo estímulo auditivo, perda total da capacidade auditiva.

TERMOS

Surdez: Incapacidade de percepção dos sons; pode

ser total ou parcial(hipoacusia).

Hoje distinguem-se três tipos de surdez:

Surdez de transmissão

Surdez de recepção

Surdez mista, conforme a localização das lesões

responsáveis pela anomalia.

TERMOS

A surdez de transmissão é devida a alterações dos

orgãos internos destinados ao transporte das ondas

sonoras.

A surdez de recepção é causada por lesões do

ouvido interno, do nervo acústico ou da zona do

cérebro aonde chegam as fibras nervosas.

A surdez mista é devido a lesões tanto nos orgãos

de transmissão como nos de recepção.

VERTIGEM

É a ilusão de movimento do corpo ou do ambiente

algumas vezes definida adicionalmente como

rotatória ou unidirecional.

Grande parte das vertigens tem origem no ouvido

interno, mais precisamente no vestíbulo), órgão que

analisa as vibrações provocadas pelos movimentos

da cabeça.

EXPOSIÇÃO A RUÍDOS

Quanto maior o nível do ruído, maior será o grau de

perda de audição.

Quanto maior o tempo de exposição do ruído,

também maior será o grau perda de audição

AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

Avalia-se a capacidade auditiva do lactente,

observando seu comportamento e suas respostas ao

som:

Nascimento aos 3 meses: reflexo de alarme, choro,

cessação da respiração em resposta a ruído súbito;

4 - 6 meses: vira a cabeça na direção da fonte do

som, mas pode não localizá-lo; responde a voz dos

pais;

AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

6 - 10 meses: responde ao próprio nome, ao soar do

telefone, à voz da pessoa: começa a localizar o som

acima e abaixo;

10 - 12 meses: reconhece e lateraliza fontes de som.

AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

Antes de proceder o exame com o otoscópio, certificar-se

de que a criança não tem algum corpo estranho no

ouvido. A criança deve ficar com a cabeça imóvel;

lactentes em posição de supina, com a cabeça virada

para o lado e bem segura;

AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

Ao introduzir o otoscópio, cuidar para que o mesmo fique

contra a bochecha da criança, para evitar movimento

acidental; movê-lo em torno da margem externa, para

acostumar a criança a sentir algo no ouvido.Examinar

primeiro o ouvido ileso, depois ao dolorido;

AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA

Em menores de 3 anos de idade, puxar o pavilhão

auricular para baixo e para trás, para que o canal

auditivo fique reto.

Deixar que crianças maiores brinquem com o

otoscópio antes de introduzi-lo, isso diminui a

ansiedade delas.

AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA

Orientar os clientes idosos para evitarem de coçar ou

esfregar excessivamente as orelhas, pois isso pode

ocasionar inflamação;

Com o envelhecimento, o canal auditivo externo fica

mais estreito porque sua parede o invade.os cílios

ficam mais grosseiros e rígidos e ocorre alterações

nas glândulas sebáceas;

AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA

A membrana timpânica pode ter um aspecto maciço,

retraído, branco ou cinzento;

Alterações degenerativas na cóclea e nos neurônios

das vias auditivas superiores resultam em

presbiacusia, uma perda auditiva sensorineural

bilateral progressiva que começa na meia-idade;

AVALIAÇÃO GERONTOLÓGICA

Os idosos em geral têm uma capacidade diminuída

de ouvir sons de alta freqüência e consoantes como

S, Z, T e G. Mas são tipicamente capazes de ouvir

palavras sussurradas suavemente com 50% de

acurácia à distância de 30-60 cm;

Avalia-se observando todos os itens citados acima.

ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

Instruir o cliente sobre a maneira adequada de limpar

o ouvido externo com uma toalha úmida;

Dizer ao cliente para não inserir objetos pontiagudos

no canal auditivo;

ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

As crianças devem ter os ouvidos examinados

rotineiramente.

Pessoas com mais de 65 anos devem submeter-se

a um exame dos ouvidos regularmente. Explicar que

uma redução da audição é parte normal do

envelhecimento;

ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

Instruir familiares de clientes com diminuição da

acuidade a falarem num tom de voz normal e de

frente para a pessoa;

Instruir clientes com perda de acuidade a tomarem

medidas de segurança,

Levantar a possibilidade de uso de um aparelho

auditivo com o cliente. Caso ele já o tenha, orientar

como cuidá-lo.

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