mente humana 3

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PSICOLOGIA  2011      

Conação

Emoção

Cognição A  Mente  Humana  

Jorge  Barbosa,  2011  

Mente  Humana  

MENTE HUMANA

PROCESSOS COGNITIVOS

PROCESSOS EMOCIONASPROCESSOS CONATIVOS

Aprendizagem

Memória

Inteligência

Percepção

Motivação ou Conduta Motivada

Perspectiva de Maslow

Perspectiva de Freud

Emoções

Sentimentos

Afectos

Temas  

Aprendizagem  define-­‐se  como  uma  mudança  rela5vamente  permanente  no  comportamento  ou  no  conhecimento,  resultante  da  experiência.

PROCESSOS DE APRENDIZAGEM

 Aprendizagem não Associativa

 Aprendizagem Associativa

 Aprendizagem por Observação e Imitação

 Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações

APRENDIZAGEM  NÃO  ASSOCIATIVA  

Na  perspec5va  da  mente  como  estrutura  de  Processamento  da  Informação,  poderíamos  pensar  que  os  processos  mentais  seriam  conscientes.  No  entanto,  algumas  aprendizagens,  tal  como  algumas  memórias,  não  implicam  a  consciência  verbalizável  do  que  é  aprendido.

Aprendizagem  Implícita  

 Robustez:  é  pouco  afectada  por  desordens  psíquicas  (lesões,  amnésias,  etc.)   Independência  da  Idade:  É  pouco  influenciada  pela  idade  ou  pelo  nível  de  desenvolvimento.   Pouca  Variabilidade:  não  há  muitas  diferenças  entre  sujeitos.   Independência  do  QI:  O  QI  tem  pouca  influência.

CaracterísGcas  da  Aprendizagem  

Implícita  

 A  Habituação  é  um  processo  de  aprendizagem  que  se  de?ine  pela  redução  da  intensidade  de  uma  resposta,  em  resultado  da  repetição  do  estímulo.  Por  ex.:  quando  um  estímulo  muscular  é  produzido  pela  primeira  vez,  a  resposta  do  músculo  será  mais  forte  do  que  o  necessário.  A  repetição  do  mesmo  estímulo  provocará  uma  redução  da  resposta  muscular  de  acordo  com  uma  curva  exponencial  negativa.

Habituação  

Reacção  de  Orientação  É  uma  das  aprendizagens  mais  interessantes  sensíveis  à  habituação.  • Activação  momentânea  da  atenção  (resposta),  após:  

• O  aparecimento  de  um  acontecimento  intenso  ou  inesperado  (estímulo)  no  campo  sensorial  do  sujeito  

A  habituação  desta  resposta  foi  estudada  em  bebés  humanos.

Habituação  

Reacção  de  Orientação  

Apresenta-­‐se  ao  bebé  um  estímulo  visual  inteiramente  novo.  • Ao  princípio,  o  bebé  produz  uma  forte  reacção  de  orientação,  Kixando  longamente  o  estímulo.  • À  medida  que  o  estímulo  vai  sendo  repetido,  o  bebé  vai  activando  cada  vez  menos  a  atenção.  Até  aqui,  estamos  perante  o  processo  de  habituação.

Habituação  

Reacção  de  Orientação  

Após  a  instalação  de  uma  completa  habituação  no  bebé,  o  experimentador  introduz  uma  alteração  signiKicativa  no  estímulo  visual:  • Se  o  bebé  detectar  essa  alteração  no  estímulo,  a  sua  reacção  de  orientação  será  reactivada.  A  isto,  chama-­se  desabituação.  

Habituação  

Leis  da  Habituação  

• Recuperação  Espontânea:  Depois  de  uma  desabituação  a  um  estímulo,  a  habituação  ao  mesmo  estímulo  é  mais  rápida.  

O  Bebé  que  voltou  a  Kixar  longamente  o  olhar  num  objecto  modiKicado,  habituar-­‐se-­‐á  mais  rapidamente  a  ele,  do  que  se  habituou  ao    original  pela  primeira  vez.

Habituação  

Leis  da  Habituação  

• Generalização:  Permite  que  o  sujeito  responda  com  menos  intensidade  a  estímulos  com  características  Kísicas  idênticas  à  do  estímulo  familiar.  

A  generalização  é  um  conceito,  que  resulta  da  interpretação  do  experimentador,  quando  o  sujeito  não  se  desabitua,  face  a  um  estímulo  familiar.  Esta  interpretação  é  sempre  discutível.  (discriminação/generalização)

Habituação  

Leis  da  Habituação  

• Inibição  da  Habituação:  A  habituação  é  reduzida,  quando  o  sujeito  detecta  signiKicados  apetitivos  ou  aversivos  no  estímulo,  ou  quando  o  estímulo  anuncia  um  acontecimento  signiKicativo  (apetitivo  ou  aversivo).  

A  inibição  da  habituação  tem  a  função  de  manter  a  importância  de  um  estímulo  signiKicativo,  Mas  também  pode  tornar  signiKicativo  um  estímulo  insigniKicante.

Habituação  

APRENDIZAGEM  ASSOCIATIVA  

CONDICIONAMENTO

Através  da  Habituação,  os  sujeitos  aprendem  

a  reconhecer  um  acontecimento    

como  sendo  familiar,    

Mas  não  aprendem  nada  de  novo  acerca  desse  

acontecimento.  

Condicionamento  Clássico  

No  entanto,  a  maior  parte  das  informações  novas  diz  

respeito  às  relações    

Entre  acontecimentos,  ou  

Entre  acontecimento(s)  e  um  comportamento  parGcular  do  

sujeito.  

Estas  relações  são  denominadas  Associações.  

Condicionamento  Clássico  

A  aprendizagem  por  associação  refere-­‐se  à  aprendizagem  que  pode  ser  compreendida  como  sendo:  

A  formação  ou  fortalecimento  de  associações,  ou  

A  ex5nção  ou  enfraquecimento  de  

associações  já  existentes.  

Condicionamento  Clássico  

Conceitos  

EsSmulo  Incondicional  (EI)  –  

es]mulo  que  provoca  uma  

resposta  reflexa  (carne,  para  um  

cão).   Resposta  Incondicionada  (RI)  –  resposta  reflexa  provocada  pelo  EI  

(salivar).  

EsSmulo  Neutro  (EN)  –  es]mulo  que  

não  provoca  a  resposta  reflexa  

(toque  da  campainha),  antes  da  aprendizagem.  

EsSmulo  Condicionado  (EC)  –  após  a  associação,  o  es]mulo  neutro  passa  a  provocar  a  resposta  reflexa  ]pica  do  EI.  

Resposta  Condicionada  (RC)  

–  resposta  provocada  pelo  EC,  após  aprendizagem.  

Condicionamento  Clássico  

Experiência  de  Pavlov:  

Após  Condicionamento:  

Condicionamento  Clássico  

EI  (carne)   RI  (salivação)  

EI  (carne)   RI  (salivação)  EN  (metrónomo)  +  

EC  (metrónomo)   RC  (salivação)  

Condicionamento  Clássico  

Aquisição  das  Respostas  Condicionadas:  1.   Medida  da  Força  da  RC  

a)  Amplitude  da  Resposta  –  nas  experiências  de  Pavlov  correspondia  à  quanGdade  de  saliva  

b)  Probabilidade  da  Resposta  –  proporção  de  ensaios  em  que  a  RC  é  desencadeada  quando  se  apresenta  unicamente  o  EC.  

c)  Latência  da  Resposta  –  tempo  que  medeia  o  início  do  EC  e  o  início  da  RC.  

A  amplitude  e  a  probabilidade  da  RC  são  directamente  proporcionais  à  força  da  RC;  

A  latência  é  inversamente  proporcional.  

Condicionamento  Clássico  

Aquisição  das  Respostas  Condicionadas:  2.   Condicionamento  de  Segunda  Ordem:  

a)  Depois  de  bem  estabelecida  a  relação  EC-­‐EI,  o  EC  pode  servir  para  condicionar  outros  es]mulos.  

Pavlov  começou  por  condicionar  um  cão  a  salivar  ao  som  de  um  metrónomo,  u5lizando  carne  como  EI.  

Depois  de  aprendida  esta  associação,  Pavlov  apresentou  ao  animal  um  quadrado  preto  seguido  do  som  do  metrónomo,  mas  sem  apresentar  o  alimento.  

Depois  de  vários  ensaios,  a  visão  do  quadrado  provocava  salivação  no  cão.  

Condicionamento  Clássico  

Ex5nção:  Pavlov  provou  que  uma  resposta  condicionada  

pode  ser  desfeita  por  um  processo  muito  semelhante  àquele  que  lhe  deu  origem:  a)  Demonstrou  que  a  RC  desaparecerá  

gradualmente,  se  o  EC  for  repeGdamente  apresentado  sem  o  EI.  

A  ex5nção  de  uma  RC  pode  ser  anulada  através  de:  

•  Recondicionamento  (é  mais  rápido  do  que  o  condicionamento  inicial).  

•  Recuperação  espontânea  –  depois  de  exGnta  a  RC,  deixa-­‐se  o  animal  em  descanso;  após  o  descanso,  a  RC  pode  ser  reacGvada.  

Condicionamento  Clássico  

Medo  Condicionado:  Em  muitos  procedimentos  experimentais,  a  

resposta  condicionada  implica  um  acto  simples  (salivar  ou  pestanejar).  

No  entanto,  às  vezes  a  RC  é  mais  complexa,  como  é  o  caso  do  medo:  a)  Os  procedimentos  em  que  o  EI  é  um  

es]mulo  aversivo  (ruído  intenso,  por  ex.),  o  EC  vai  provocar  uma  resposta  mulGfacetada  no  comportamento  e  na  resposta  orgânica  do  animal  (baGmento  cardíaco,  secreções  hormonais,  etc.  

Estas  inves5gações  recorrem  ao  procedimento  da  resposta  emocional  condicionada  (REC)  

Condicionamento  Clássico  

Medo  Condicionado:  1.  Ensina-­‐se  um  rato  a  carregar  numa  alavanca  

para  obter  alimento;  2.  Quando  esta  aprendizagem  esGver  

consolidada,  associa-­‐se  um  EC  (luz  ou  som  durante  3  minutos)  ao  momento  em  que  está  a  carregar  na  alavanca;  

3.   No  final  dos  3  minutos,  o  EC  desaparece  e  o  rato  apanha  um  choque  eléctrico  rápido  (EI).  

Numa  primeira  fase,  o  animal  ignora  o  EC,  Depois,  aprende  que  o  EC  anuncia  o  EI.  Finalmente,  perante  o  EC  evita  carregar  na  

alavanca.  (aprendeu  a  ter  medo  da  luz  ou  som)  

Condicionamento  Clássico  

Condicionamento  e  o  Efeito  das  Drogas:  Vejamos  o  caso  de  uma  pessoa  que  tem  de  tomar  muitas  

doses  de  insulina  para  baixar  o  nível  de  açúcar  no  sangue:  

1.  Após  um  certo  tempo  de  tratamento,  a  pessoa  começa  a  reagir  aos  vários  es]mulos  que  acompanham  o  momento  da  injecção  (por  ex.:  a  visão  da  agulha);  

2.   A  reacção  a  estes  es]mulos  é  oposta  à  do  efeito  do  medicamento:  verifica-­‐se  um  aumento  de  açúcar  no  sangue.  

Esta  RC  (aumento  de  açúcar)  prepara  o  organismo  para  o  EI  (insulina)  –  homeostasia.  

O  Mesmo  fenómeno  é  verificado  com  os  tranquilizantes  e  com  drogas  ilícitas,  aumentando  a  sua  necessidade.  

Condicionamento  Clássico  

Dependência  de  Drogas  na  Perspec5va  do  Condicionamento  Clássico:  1.  A  morfina  e  a  heroína  são  es]mulos  incondicionais  que  

provocam  uma  RI  complexa:  euforia,  diminuição  da  sensibilidade  à  dor.  

2.  Depois  da  aprendizagem,  os  es]mulos  associados  com  a  administração  da  droga  (visão  da  agulha,  por  ex.)  desencadeiam  uma  RC  compensatória,  com  qualidades  opostas  aos  efeitos  da  droga.  

3.  Esta  RC  compensatória  reduz  significaGvamente  o  efeito  da  droga  (tolerância  à  droga).  

4.  Na  falta  da  droga,  a  visão  da  agulha  desencadeia  a  RC,  efeito  oposto  ao  do  consumo,  impelindo  o  sujeito  a  ter  ainda  mais  necessidade  da  droga,  mesmo  que  o  seu  efeito  já  seja  reduzido.  

APRENDIZAGEM ASSOCIATIVA

CONDICIONAMENTO  INSTRUMENTAL  OU  OPERANTE  

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  O  condicionamento  clássico  descreve  uma  resposta  do  organismo,  sendo  portanto  incapaz  de  captar  a  natureza  ac2va  do  organismo  e  a  sua  

•  influência  no  ambiente.  

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  No  condicionamento  clássico,  os  organismos  aprendem  a  associar  dois  es]mulos  (EC  e  EI).    

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  O  condicionamento  clássico  é  uma  modalidade  de  comportamento  reacGvo,  comportamento  este  que  ocorre  em  resposta  automáGca  a  um  es]mulo,  e  mais  tarde  a  um  es]mulo  condicionado.    

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  Este  Gpo  de  aprendizagem  •  explica  muito  bem  como  é  que  

um  es]mulo  neutro  se  associa  a  respostas  involuntárias,  não  aprendidas,  mas  

•  não  consegue  explicar  o  comportamento  voluntário,  por  exemplo,  de  um  aluno  que  estuda  muito  para  Grar  

•  boas  notas,  ou  de  um  cão  que  encontra  o  telemóvel  do  seu  dono.    

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  O  condicionamento  operante  explica  melhor  este  Gpo  de  comportamentos  voluntários.  

Condicionamento  operante  Definição  

•  Condicionamento  operante  (ou  condicionamento  instrumental)  é  uma  forma  de  aprendizagem  associa5va,  em  que  as  consequências  de  um  comportamento  alteram  a  probabilidade  da  sua  ocorrência.  

Condicionamento  operante  Definição  •  Por  exemplo,  fazer  uma  boa  

exibição  de  paGnagem  

•  (comportamento)  aumenta  a  probabilidade  de  os  juízes  atribuírem  à  concorrente  uma  boa  pontuação  (consequência),  o  que,  por  seu  turno,  encoraja  a  paGnadora  a  melhorar  ainda  mais  o  seu  desempenho,  conGnuando  a  treinar  e  a  compeGr.  

Condicionamento  operante  Skinner  •  Skinner  acreditava  firmemente  

que  os  mecanismos  da  aprendizagem  eram  comuns  a  todas  as  espécies  animais.  Esta  convicção  levou-­‐o  a  estudar  animais  na  esperança  de  que  pudesse  descobrir  os    mecanismos  básicos  da  aprendizagem  em  animais  mais  simples  do  que  os  humanos.  

Condicionamento  operante  Skinner  •  Skinner  e  outros  behavioristas  

fizeram  esforços  verdadeiramente  enormes  para  estudar  os  organismos,  em  

•  condições  experimentais  de  grande  rigor,  por  forma  a  poderem  estabelecer  associações  entre  consequências  

•  operantes  e  específicas  ao  minuto.    

Condicionamento  operante  Skinner  •  Uma  das  invenções  de  Skinner  

(de  1930)  para  controlo  experimental  foi  a  

•  caixa  de  Skinner.  Um  disposi2vo,  no  seu  interior,  distribuía  alimento.  Depois  de  ter  habituado  o  rato  à  caixa,  

•  Skinner  instalou  uma  alavanca  que  accionava  o  disposiGvo  de  distribuição  de  alimento.    

Condicionamento  operante  Skinner  •  Skinner  confirmou  os  •  resultados  já  conhecidos  de  

Thorndike:  depois  de  aprender  as  consequências  posi5vas  de  calcar  a  alavanca,  o  rato  adquiria  um  comportamento  altamente  eficaz  para  obter  alimento  sempre  que  Gvesse  fome.    

Condicionamento  operante  Skinner  •  Neste  caso,  a  •  novidade  de  Skinner,  

relaciona-­‐se  com  o  nível  de  controlo  experimental  que  uGlizou:  insonorizou  a  caixa,  

•  registou  em  imagem  as  respostas  dos  ratos  e  o  alimento  era  distribuído  automaGcamente.    

Condicionamento  operante  Moldagem  •  Imagine  que  quer  ensinar  um  

cão  a  lavar  a  roupa.    

•  É  possível  treinar  um  cão,  ou  outro  animal,  a  realizar  tarefas  altamente  complexas,  através  de  processos  de  moldagem.  

•  Moldagem  refere-­‐se  à  recompensa  de  aproximações  ao  comportamento  desejado.  

Condicionamento  operante  Moldagem  •  Melhor  do  que  ficar  à  espera  

que  o  cão  ponha  

•  espontaneamente  a  roupa  na  máquina  de  lavar,  como  faria  se  a  tarefa  fosse  accionar  uma  alavanca  para  obter  

•  alimento,  será,  então,  recompensá-­‐lo  por:  

Condicionamento  operante  Moldagem  1.  Levar  a  roupa  para  a  

lavandaria,  ou  para  o  espaço  onde  está  a  máquina  de  lavar;    

2.  Depois  por  a  levar  cada  vez  para  mais  perto  da  máquina,  e  finalmente    

3.  Por  a  ter  colocado  dentro  da  máquina  (de  preferência  separada  por  cores).  

Condicionamento  operante  Moldagem  •  A  moldagem,  nos  seres  

humanos,  é  parGcularmente  eficaz  quando  o  resultado  da  aprendizagem  depende  sobretudo  do  tempo  de  estudo  e  da  persistência.    

•  Para  experimentar  os  princípios  de  moldagem,  os  alunos  podem  fazer,  por  exemplo,  todos  os  exercícios  de  treino  

•  marcados  pelo  professor.  

Condicionamento  Operante  

Princípios  Básicos  1.  Reforço  2.  Punição  3.  ExGnção  4.  Generalização  5.  Recuperação  espontânea  6.  Discriminação  7. Moldagem  (de  que  já  falámos)  

–  alguns  autores  portugueses  e  brasileiros  uGlizam  o  termo  “modelagem”  que  não  é  o  mais  correcto.  

•  Os  que  nos  interessam,  para  além  do  de  “Moldagem”  são  os  princípios  de:  

1.  Reforço,  e  

2.  Punição  

Condicionamento  Operante  

Punição/Reforço  

•  Punição  é  uma  consequência  de  uma  acção  que  enfraquece  a  probabilidade  de  essa  acção  se  repeGr.  

•  Reforço  é  uma  consequência  

•  de  uma  acção  que  fortalece  a  probabilidade  de  essa  acção  se  repeGr.  

Princípios  Básicos  

Condicionamento  Operante  

Reforço  

•  Há  acções  que  têm  consequências  boas:  

1.  A  consequência  de  uma  acção  ou  o  seu  resultado  consiste  em  conseguir  algo  que  desejamos  -­‐  Posi5vo  

2.  Com  uma  acção  evitamos  ou  eliminamos  algo  indesejável  ou  desagradável  -­‐  Nega5vo  

Princípios  Básicos  

Condicionamento  Operante  

Reforço  

•  Reforço  Posi5vo  

1.  Uma  acção,  graças  às  suas  consequências,  permite-­‐nos  obter  algo  agradável:    

•  ex.:  estudar  bem  e  conseguir  uma  boa  nota  a  Psicologia  

Princípios  Básicos  

Condicionamento  Operante  

Reforço  

•  Reforço  Nega5vo  

1.  Uma  acção  tem  como  consequência  evitar  uma  situação  indesejável;  Tende  por  isso  a  ser  repeGda:    

•  ex.:  estudar  bem  e  evitar  reprovar  a  Psicologia  

Princípios  Básicos  

Condicionamento  Operante  

Punição  e  Reforço  Nega5vo  

•  A  Punição  tem  um  efeito  oposto  ao  do  reforço  nega5vo  

1.  Punir  é  tornar  um  comportamento  menos  provável  

2.  Reforço  negaGvo  é  tornar  um  comportamento  mais  provável.  

Princípios  Básicos  

Condicionamento  Operante  

Comportamento   Consequência  Efeito  do  

Comportamento  

Estudar  

Es]mulo  SaGsfatório  

Boas  Classificações  

A  tendência  para  estudar  aumenta,  é  fortalecida  ou  

mantém-­‐se  

Conduzir  a  velocidade  Excessiva  

Es]mulo  Desagradável  

Acidente  com  traumaGsmo  craniano  

A  tendência  para  conduzir  a  velocidade  excessiva  diminui,  

é  enfraquecida  ou  desaparece.  

Condicionamento  Operante  

Processo   Comportamento   Consequência  Efeito  do  

Comportamento  

Reforço  Posi5vo  

Estudar  com  a  (o)  namorada  (o)  para  o  teste  de  Psicologia  

Boa  Classificação  no  teste  para  ambos.  

A  tendência  para  os  dois  namorados  estudarem  juntos  é  fortalecida.  

Reforço  Nega5vo  

Tomar  uma  aspirina  para  combater  uma  forte  dor  

de  cabeça.  

Alívio  significaGvo  da  dor  de  cabeça  (remoção  do  es]mulo  

desagradável)  

A  tendência  para  tomar  aspirina  quando  surgir  outra  dor  de  cabeça  é  reforçada.  

Punição  A  Joana  recusa-­‐se  a  

comer  a  sopa  Os  pais  casGgam-­‐na  proibindo-­‐a  de  ver  

televisão.  

A  tendência  de  recusar  comer  a  sopa  eventualmente  diminuirá  (é  enfraquecida).  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Filme  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Falamos  de  Aprendizagem  quando  se  forma  uma  resposta  aprendida  a  um  esSmulo  neutro,  por  o  associarmos  a  um  esSmulo  incondicionado.  

JusGficação:  

Não  é  a  definição  de  aprendizagem,  mas  de  um  Gpo  de  aprendizagem:  o  condicionamento  clássico  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Um  esSmulo  condicionado  é  um  esSmulo  que  produz  uma  determinada  resposta  sem  necessidade  de  aprendizagem  prévia  ou  de  processo  associa5vo.  

JusGficação:  

Esta  definição  diz  respeito  ao  es]mulo  incondicionado  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Uma  aprendizagem  condicionada  em  termos  pavlovianos  é  uma  resposta  suscitada  por  um  esSmulo  condicionado,  isto  é,  por  um  esSmulo  que  produz  um  efeito  semelhante  ao  do  esSmulo  incondicionado,  por  ter  sido  várias  vezes  emparelhado  com  este.  

JusGficação:  

A  aprendizagem  desse  Gpo  é  precisamente  uma  aprendizagem  por  associação  de  es]mulos.  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

O  Condicionamento  operante  é  uma  forma  de  aprendizagem  na  qual  a  probabilidade  de  uma  resposta  ou  comportamento  aumenta  ou  diminui  conforme  a  sua  consequência  é  um  reforço  (posi5vo  ou  nega5vo)  ou  uma  punição.  

JusGficação:  

Por  outras  palavras,  esta  é  a  lei  do  reforço  de  Skinner.  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

O  Condicionamento  operante  é,  por  definição,  a  forma  de  controlar  a  frequência  de  um  comportamento  através  do  reforço.  

JusGficação:  

A  punição  também  assume  este  papel.  

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Dinheiro,  boas  notas  académicas,  abraços,  beijos  são  sempre  reforços  posi5vos..  

JusGficação:  

Nem  sempre:  podem  também  ser  meios  para  evitar  situações  desagradáveis  (reforços  negaGvos).  

Exercícios

Con5nua:  1.  Aprendizagem  por  Observação  e  Imitação  2.  Aprendizagem  com  Recurso  a  Símbolos  e  Representações  

Não  se  esqueça  de  fazer  os  exercícios  no  Moodle  em    hup://jbarbo.com.pt/moodle/  

Psicologia, 2011 63

Processos Mentais Processos Cognitivos A Percepção

Atenção: Os exercícios no “moodle” estarão disponíveis dentro em breve

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