mente humana 3

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PSICOLOGIA 2011 Conação Emoção Cognição A Mente Humana Jorge Barbosa, 2011

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Page 1: Mente Humana 3

PSICOLOGIA  2011      

Conação

Emoção

Cognição A  Mente  Humana  

Jorge  Barbosa,  2011  

Page 2: Mente Humana 3

Mente  Humana  

Page 3: Mente Humana 3

MENTE HUMANA

PROCESSOS COGNITIVOS

PROCESSOS EMOCIONASPROCESSOS CONATIVOS

Aprendizagem

Memória

Inteligência

Percepção

Motivação ou Conduta Motivada

Perspectiva de Maslow

Perspectiva de Freud

Emoções

Sentimentos

Afectos

Temas  

Page 4: Mente Humana 3

Aprendizagem  define-­‐se  como  uma  mudança  rela5vamente  permanente  no  comportamento  ou  no  conhecimento,  resultante  da  experiência.

Page 5: Mente Humana 3

PROCESSOS DE APRENDIZAGEM

 Aprendizagem não Associativa

 Aprendizagem Associativa

 Aprendizagem por Observação e Imitação

 Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações

Page 6: Mente Humana 3

APRENDIZAGEM  NÃO  ASSOCIATIVA  

Page 7: Mente Humana 3

Na  perspec5va  da  mente  como  estrutura  de  Processamento  da  Informação,  poderíamos  pensar  que  os  processos  mentais  seriam  conscientes.  No  entanto,  algumas  aprendizagens,  tal  como  algumas  memórias,  não  implicam  a  consciência  verbalizável  do  que  é  aprendido.

Aprendizagem  Implícita  

Page 8: Mente Humana 3

 Robustez:  é  pouco  afectada  por  desordens  psíquicas  (lesões,  amnésias,  etc.)   Independência  da  Idade:  É  pouco  influenciada  pela  idade  ou  pelo  nível  de  desenvolvimento.   Pouca  Variabilidade:  não  há  muitas  diferenças  entre  sujeitos.   Independência  do  QI:  O  QI  tem  pouca  influência.

CaracterísGcas  da  Aprendizagem  

Implícita  

Page 9: Mente Humana 3

 A  Habituação  é  um  processo  de  aprendizagem  que  se  de?ine  pela  redução  da  intensidade  de  uma  resposta,  em  resultado  da  repetição  do  estímulo.  Por  ex.:  quando  um  estímulo  muscular  é  produzido  pela  primeira  vez,  a  resposta  do  músculo  será  mais  forte  do  que  o  necessário.  A  repetição  do  mesmo  estímulo  provocará  uma  redução  da  resposta  muscular  de  acordo  com  uma  curva  exponencial  negativa.

Habituação  

Page 10: Mente Humana 3

Reacção  de  Orientação  É  uma  das  aprendizagens  mais  interessantes  sensíveis  à  habituação.  • Activação  momentânea  da  atenção  (resposta),  após:  

• O  aparecimento  de  um  acontecimento  intenso  ou  inesperado  (estímulo)  no  campo  sensorial  do  sujeito  

A  habituação  desta  resposta  foi  estudada  em  bebés  humanos.

Habituação  

Page 11: Mente Humana 3

Reacção  de  Orientação  

Apresenta-­‐se  ao  bebé  um  estímulo  visual  inteiramente  novo.  • Ao  princípio,  o  bebé  produz  uma  forte  reacção  de  orientação,  Kixando  longamente  o  estímulo.  • À  medida  que  o  estímulo  vai  sendo  repetido,  o  bebé  vai  activando  cada  vez  menos  a  atenção.  Até  aqui,  estamos  perante  o  processo  de  habituação.

Habituação  

Page 12: Mente Humana 3

Reacção  de  Orientação  

Após  a  instalação  de  uma  completa  habituação  no  bebé,  o  experimentador  introduz  uma  alteração  signiKicativa  no  estímulo  visual:  • Se  o  bebé  detectar  essa  alteração  no  estímulo,  a  sua  reacção  de  orientação  será  reactivada.  A  isto,  chama-­se  desabituação.  

Habituação  

Page 13: Mente Humana 3

Leis  da  Habituação  

• Recuperação  Espontânea:  Depois  de  uma  desabituação  a  um  estímulo,  a  habituação  ao  mesmo  estímulo  é  mais  rápida.  

O  Bebé  que  voltou  a  Kixar  longamente  o  olhar  num  objecto  modiKicado,  habituar-­‐se-­‐á  mais  rapidamente  a  ele,  do  que  se  habituou  ao    original  pela  primeira  vez.

Habituação  

Page 14: Mente Humana 3

Leis  da  Habituação  

• Generalização:  Permite  que  o  sujeito  responda  com  menos  intensidade  a  estímulos  com  características  Kísicas  idênticas  à  do  estímulo  familiar.  

A  generalização  é  um  conceito,  que  resulta  da  interpretação  do  experimentador,  quando  o  sujeito  não  se  desabitua,  face  a  um  estímulo  familiar.  Esta  interpretação  é  sempre  discutível.  (discriminação/generalização)

Habituação  

Page 15: Mente Humana 3

Leis  da  Habituação  

• Inibição  da  Habituação:  A  habituação  é  reduzida,  quando  o  sujeito  detecta  signiKicados  apetitivos  ou  aversivos  no  estímulo,  ou  quando  o  estímulo  anuncia  um  acontecimento  signiKicativo  (apetitivo  ou  aversivo).  

A  inibição  da  habituação  tem  a  função  de  manter  a  importância  de  um  estímulo  signiKicativo,  Mas  também  pode  tornar  signiKicativo  um  estímulo  insigniKicante.

Habituação  

Page 16: Mente Humana 3

APRENDIZAGEM  ASSOCIATIVA  

Page 17: Mente Humana 3

CONDICIONAMENTO

Page 18: Mente Humana 3

Através  da  Habituação,  os  sujeitos  aprendem  

a  reconhecer  um  acontecimento    

como  sendo  familiar,    

Mas  não  aprendem  nada  de  novo  acerca  desse  

acontecimento.  

Condicionamento  Clássico  

Page 19: Mente Humana 3

No  entanto,  a  maior  parte  das  informações  novas  diz  

respeito  às  relações    

Entre  acontecimentos,  ou  

Entre  acontecimento(s)  e  um  comportamento  parGcular  do  

sujeito.  

Estas  relações  são  denominadas  Associações.  

Condicionamento  Clássico  

Page 20: Mente Humana 3

A  aprendizagem  por  associação  refere-­‐se  à  aprendizagem  que  pode  ser  compreendida  como  sendo:  

A  formação  ou  fortalecimento  de  associações,  ou  

A  ex5nção  ou  enfraquecimento  de  

associações  já  existentes.  

Condicionamento  Clássico  

Page 21: Mente Humana 3

Conceitos  

EsSmulo  Incondicional  (EI)  –  

es]mulo  que  provoca  uma  

resposta  reflexa  (carne,  para  um  

cão).   Resposta  Incondicionada  (RI)  –  resposta  reflexa  provocada  pelo  EI  

(salivar).  

EsSmulo  Neutro  (EN)  –  es]mulo  que  

não  provoca  a  resposta  reflexa  

(toque  da  campainha),  antes  da  aprendizagem.  

EsSmulo  Condicionado  (EC)  –  após  a  associação,  o  es]mulo  neutro  passa  a  provocar  a  resposta  reflexa  ]pica  do  EI.  

Resposta  Condicionada  (RC)  

–  resposta  provocada  pelo  EC,  após  aprendizagem.  

Condicionamento  Clássico  

Page 22: Mente Humana 3

Experiência  de  Pavlov:  

Após  Condicionamento:  

Condicionamento  Clássico  

EI  (carne)   RI  (salivação)  

EI  (carne)   RI  (salivação)  EN  (metrónomo)  +  

EC  (metrónomo)   RC  (salivação)  

Page 23: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Aquisição  das  Respostas  Condicionadas:  1.   Medida  da  Força  da  RC  

a)  Amplitude  da  Resposta  –  nas  experiências  de  Pavlov  correspondia  à  quanGdade  de  saliva  

b)  Probabilidade  da  Resposta  –  proporção  de  ensaios  em  que  a  RC  é  desencadeada  quando  se  apresenta  unicamente  o  EC.  

c)  Latência  da  Resposta  –  tempo  que  medeia  o  início  do  EC  e  o  início  da  RC.  

A  amplitude  e  a  probabilidade  da  RC  são  directamente  proporcionais  à  força  da  RC;  

A  latência  é  inversamente  proporcional.  

Page 24: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Aquisição  das  Respostas  Condicionadas:  2.   Condicionamento  de  Segunda  Ordem:  

a)  Depois  de  bem  estabelecida  a  relação  EC-­‐EI,  o  EC  pode  servir  para  condicionar  outros  es]mulos.  

Pavlov  começou  por  condicionar  um  cão  a  salivar  ao  som  de  um  metrónomo,  u5lizando  carne  como  EI.  

Depois  de  aprendida  esta  associação,  Pavlov  apresentou  ao  animal  um  quadrado  preto  seguido  do  som  do  metrónomo,  mas  sem  apresentar  o  alimento.  

Depois  de  vários  ensaios,  a  visão  do  quadrado  provocava  salivação  no  cão.  

Page 25: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Ex5nção:  Pavlov  provou  que  uma  resposta  condicionada  

pode  ser  desfeita  por  um  processo  muito  semelhante  àquele  que  lhe  deu  origem:  a)  Demonstrou  que  a  RC  desaparecerá  

gradualmente,  se  o  EC  for  repeGdamente  apresentado  sem  o  EI.  

A  ex5nção  de  uma  RC  pode  ser  anulada  através  de:  

•  Recondicionamento  (é  mais  rápido  do  que  o  condicionamento  inicial).  

•  Recuperação  espontânea  –  depois  de  exGnta  a  RC,  deixa-­‐se  o  animal  em  descanso;  após  o  descanso,  a  RC  pode  ser  reacGvada.  

Page 26: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Medo  Condicionado:  Em  muitos  procedimentos  experimentais,  a  

resposta  condicionada  implica  um  acto  simples  (salivar  ou  pestanejar).  

No  entanto,  às  vezes  a  RC  é  mais  complexa,  como  é  o  caso  do  medo:  a)  Os  procedimentos  em  que  o  EI  é  um  

es]mulo  aversivo  (ruído  intenso,  por  ex.),  o  EC  vai  provocar  uma  resposta  mulGfacetada  no  comportamento  e  na  resposta  orgânica  do  animal  (baGmento  cardíaco,  secreções  hormonais,  etc.  

Estas  inves5gações  recorrem  ao  procedimento  da  resposta  emocional  condicionada  (REC)  

Page 27: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Medo  Condicionado:  1.  Ensina-­‐se  um  rato  a  carregar  numa  alavanca  

para  obter  alimento;  2.  Quando  esta  aprendizagem  esGver  

consolidada,  associa-­‐se  um  EC  (luz  ou  som  durante  3  minutos)  ao  momento  em  que  está  a  carregar  na  alavanca;  

3.   No  final  dos  3  minutos,  o  EC  desaparece  e  o  rato  apanha  um  choque  eléctrico  rápido  (EI).  

Numa  primeira  fase,  o  animal  ignora  o  EC,  Depois,  aprende  que  o  EC  anuncia  o  EI.  Finalmente,  perante  o  EC  evita  carregar  na  

alavanca.  (aprendeu  a  ter  medo  da  luz  ou  som)  

Page 28: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Condicionamento  e  o  Efeito  das  Drogas:  Vejamos  o  caso  de  uma  pessoa  que  tem  de  tomar  muitas  

doses  de  insulina  para  baixar  o  nível  de  açúcar  no  sangue:  

1.  Após  um  certo  tempo  de  tratamento,  a  pessoa  começa  a  reagir  aos  vários  es]mulos  que  acompanham  o  momento  da  injecção  (por  ex.:  a  visão  da  agulha);  

2.   A  reacção  a  estes  es]mulos  é  oposta  à  do  efeito  do  medicamento:  verifica-­‐se  um  aumento  de  açúcar  no  sangue.  

Esta  RC  (aumento  de  açúcar)  prepara  o  organismo  para  o  EI  (insulina)  –  homeostasia.  

O  Mesmo  fenómeno  é  verificado  com  os  tranquilizantes  e  com  drogas  ilícitas,  aumentando  a  sua  necessidade.  

Page 29: Mente Humana 3

Condicionamento  Clássico  

Dependência  de  Drogas  na  Perspec5va  do  Condicionamento  Clássico:  1.  A  morfina  e  a  heroína  são  es]mulos  incondicionais  que  

provocam  uma  RI  complexa:  euforia,  diminuição  da  sensibilidade  à  dor.  

2.  Depois  da  aprendizagem,  os  es]mulos  associados  com  a  administração  da  droga  (visão  da  agulha,  por  ex.)  desencadeiam  uma  RC  compensatória,  com  qualidades  opostas  aos  efeitos  da  droga.  

3.  Esta  RC  compensatória  reduz  significaGvamente  o  efeito  da  droga  (tolerância  à  droga).  

4.  Na  falta  da  droga,  a  visão  da  agulha  desencadeia  a  RC,  efeito  oposto  ao  do  consumo,  impelindo  o  sujeito  a  ter  ainda  mais  necessidade  da  droga,  mesmo  que  o  seu  efeito  já  seja  reduzido.  

Page 30: Mente Humana 3

APRENDIZAGEM ASSOCIATIVA

CONDICIONAMENTO  INSTRUMENTAL  OU  OPERANTE  

Page 31: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  O  condicionamento  clássico  descreve  uma  resposta  do  organismo,  sendo  portanto  incapaz  de  captar  a  natureza  ac2va  do  organismo  e  a  sua  

•  influência  no  ambiente.  

Page 32: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  No  condicionamento  clássico,  os  organismos  aprendem  a  associar  dois  es]mulos  (EC  e  EI).    

Page 33: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  O  condicionamento  clássico  é  uma  modalidade  de  comportamento  reacGvo,  comportamento  este  que  ocorre  em  resposta  automáGca  a  um  es]mulo,  e  mais  tarde  a  um  es]mulo  condicionado.    

Page 34: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  Este  Gpo  de  aprendizagem  •  explica  muito  bem  como  é  que  

um  es]mulo  neutro  se  associa  a  respostas  involuntárias,  não  aprendidas,  mas  

•  não  consegue  explicar  o  comportamento  voluntário,  por  exemplo,  de  um  aluno  que  estuda  muito  para  Grar  

•  boas  notas,  ou  de  um  cão  que  encontra  o  telemóvel  do  seu  dono.    

Page 35: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  

Limites  do  Condicionamento  Clássico  

•  O  condicionamento  operante  explica  melhor  este  Gpo  de  comportamentos  voluntários.  

Page 36: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Definição  

•  Condicionamento  operante  (ou  condicionamento  instrumental)  é  uma  forma  de  aprendizagem  associa5va,  em  que  as  consequências  de  um  comportamento  alteram  a  probabilidade  da  sua  ocorrência.  

Page 37: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Definição  •  Por  exemplo,  fazer  uma  boa  

exibição  de  paGnagem  

•  (comportamento)  aumenta  a  probabilidade  de  os  juízes  atribuírem  à  concorrente  uma  boa  pontuação  (consequência),  o  que,  por  seu  turno,  encoraja  a  paGnadora  a  melhorar  ainda  mais  o  seu  desempenho,  conGnuando  a  treinar  e  a  compeGr.  

Page 38: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Skinner  •  Skinner  acreditava  firmemente  

que  os  mecanismos  da  aprendizagem  eram  comuns  a  todas  as  espécies  animais.  Esta  convicção  levou-­‐o  a  estudar  animais  na  esperança  de  que  pudesse  descobrir  os    mecanismos  básicos  da  aprendizagem  em  animais  mais  simples  do  que  os  humanos.  

Page 39: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Skinner  •  Skinner  e  outros  behavioristas  

fizeram  esforços  verdadeiramente  enormes  para  estudar  os  organismos,  em  

•  condições  experimentais  de  grande  rigor,  por  forma  a  poderem  estabelecer  associações  entre  consequências  

•  operantes  e  específicas  ao  minuto.    

Page 40: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Skinner  •  Uma  das  invenções  de  Skinner  

(de  1930)  para  controlo  experimental  foi  a  

•  caixa  de  Skinner.  Um  disposi2vo,  no  seu  interior,  distribuía  alimento.  Depois  de  ter  habituado  o  rato  à  caixa,  

•  Skinner  instalou  uma  alavanca  que  accionava  o  disposiGvo  de  distribuição  de  alimento.    

Page 41: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Skinner  •  Skinner  confirmou  os  •  resultados  já  conhecidos  de  

Thorndike:  depois  de  aprender  as  consequências  posi5vas  de  calcar  a  alavanca,  o  rato  adquiria  um  comportamento  altamente  eficaz  para  obter  alimento  sempre  que  Gvesse  fome.    

Page 42: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Skinner  •  Neste  caso,  a  •  novidade  de  Skinner,  

relaciona-­‐se  com  o  nível  de  controlo  experimental  que  uGlizou:  insonorizou  a  caixa,  

•  registou  em  imagem  as  respostas  dos  ratos  e  o  alimento  era  distribuído  automaGcamente.    

Page 43: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Moldagem  •  Imagine  que  quer  ensinar  um  

cão  a  lavar  a  roupa.    

•  É  possível  treinar  um  cão,  ou  outro  animal,  a  realizar  tarefas  altamente  complexas,  através  de  processos  de  moldagem.  

•  Moldagem  refere-­‐se  à  recompensa  de  aproximações  ao  comportamento  desejado.  

Page 44: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Moldagem  •  Melhor  do  que  ficar  à  espera  

que  o  cão  ponha  

•  espontaneamente  a  roupa  na  máquina  de  lavar,  como  faria  se  a  tarefa  fosse  accionar  uma  alavanca  para  obter  

•  alimento,  será,  então,  recompensá-­‐lo  por:  

Page 45: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Moldagem  1.  Levar  a  roupa  para  a  

lavandaria,  ou  para  o  espaço  onde  está  a  máquina  de  lavar;    

2.  Depois  por  a  levar  cada  vez  para  mais  perto  da  máquina,  e  finalmente    

3.  Por  a  ter  colocado  dentro  da  máquina  (de  preferência  separada  por  cores).  

Page 46: Mente Humana 3

Condicionamento  operante  Moldagem  •  A  moldagem,  nos  seres  

humanos,  é  parGcularmente  eficaz  quando  o  resultado  da  aprendizagem  depende  sobretudo  do  tempo  de  estudo  e  da  persistência.    

•  Para  experimentar  os  princípios  de  moldagem,  os  alunos  podem  fazer,  por  exemplo,  todos  os  exercícios  de  treino  

•  marcados  pelo  professor.  

Page 47: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Princípios  Básicos  1.  Reforço  2.  Punição  3.  ExGnção  4.  Generalização  5.  Recuperação  espontânea  6.  Discriminação  7. Moldagem  (de  que  já  falámos)  

–  alguns  autores  portugueses  e  brasileiros  uGlizam  o  termo  “modelagem”  que  não  é  o  mais  correcto.  

•  Os  que  nos  interessam,  para  além  do  de  “Moldagem”  são  os  princípios  de:  

1.  Reforço,  e  

2.  Punição  

Page 48: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Punição/Reforço  

•  Punição  é  uma  consequência  de  uma  acção  que  enfraquece  a  probabilidade  de  essa  acção  se  repeGr.  

•  Reforço  é  uma  consequência  

•  de  uma  acção  que  fortalece  a  probabilidade  de  essa  acção  se  repeGr.  

Princípios  Básicos  

Page 49: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Reforço  

•  Há  acções  que  têm  consequências  boas:  

1.  A  consequência  de  uma  acção  ou  o  seu  resultado  consiste  em  conseguir  algo  que  desejamos  -­‐  Posi5vo  

2.  Com  uma  acção  evitamos  ou  eliminamos  algo  indesejável  ou  desagradável  -­‐  Nega5vo  

Princípios  Básicos  

Page 50: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Reforço  

•  Reforço  Posi5vo  

1.  Uma  acção,  graças  às  suas  consequências,  permite-­‐nos  obter  algo  agradável:    

•  ex.:  estudar  bem  e  conseguir  uma  boa  nota  a  Psicologia  

Princípios  Básicos  

Page 51: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Reforço  

•  Reforço  Nega5vo  

1.  Uma  acção  tem  como  consequência  evitar  uma  situação  indesejável;  Tende  por  isso  a  ser  repeGda:    

•  ex.:  estudar  bem  e  evitar  reprovar  a  Psicologia  

Princípios  Básicos  

Page 52: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Punição  e  Reforço  Nega5vo  

•  A  Punição  tem  um  efeito  oposto  ao  do  reforço  nega5vo  

1.  Punir  é  tornar  um  comportamento  menos  provável  

2.  Reforço  negaGvo  é  tornar  um  comportamento  mais  provável.  

Princípios  Básicos  

Page 53: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Comportamento   Consequência  Efeito  do  

Comportamento  

Estudar  

Es]mulo  SaGsfatório  

Boas  Classificações  

A  tendência  para  estudar  aumenta,  é  fortalecida  ou  

mantém-­‐se  

Conduzir  a  velocidade  Excessiva  

Es]mulo  Desagradável  

Acidente  com  traumaGsmo  craniano  

A  tendência  para  conduzir  a  velocidade  excessiva  diminui,  

é  enfraquecida  ou  desaparece.  

Page 54: Mente Humana 3

Condicionamento  Operante  

Processo   Comportamento   Consequência  Efeito  do  

Comportamento  

Reforço  Posi5vo  

Estudar  com  a  (o)  namorada  (o)  para  o  teste  de  Psicologia  

Boa  Classificação  no  teste  para  ambos.  

A  tendência  para  os  dois  namorados  estudarem  juntos  é  fortalecida.  

Reforço  Nega5vo  

Tomar  uma  aspirina  para  combater  uma  forte  dor  

de  cabeça.  

Alívio  significaGvo  da  dor  de  cabeça  (remoção  do  es]mulo  

desagradável)  

A  tendência  para  tomar  aspirina  quando  surgir  outra  dor  de  cabeça  é  reforçada.  

Punição  A  Joana  recusa-­‐se  a  

comer  a  sopa  Os  pais  casGgam-­‐na  proibindo-­‐a  de  ver  

televisão.  

A  tendência  de  recusar  comer  a  sopa  eventualmente  diminuirá  (é  enfraquecida).  

Page 55: Mente Humana 3

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Filme  

Page 56: Mente Humana 3

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Falamos  de  Aprendizagem  quando  se  forma  uma  resposta  aprendida  a  um  esSmulo  neutro,  por  o  associarmos  a  um  esSmulo  incondicionado.  

JusGficação:  

Não  é  a  definição  de  aprendizagem,  mas  de  um  Gpo  de  aprendizagem:  o  condicionamento  clássico  

Page 57: Mente Humana 3

Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Um  esSmulo  condicionado  é  um  esSmulo  que  produz  uma  determinada  resposta  sem  necessidade  de  aprendizagem  prévia  ou  de  processo  associa5vo.  

JusGficação:  

Esta  definição  diz  respeito  ao  es]mulo  incondicionado  

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Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Uma  aprendizagem  condicionada  em  termos  pavlovianos  é  uma  resposta  suscitada  por  um  esSmulo  condicionado,  isto  é,  por  um  esSmulo  que  produz  um  efeito  semelhante  ao  do  esSmulo  incondicionado,  por  ter  sido  várias  vezes  emparelhado  com  este.  

JusGficação:  

A  aprendizagem  desse  Gpo  é  precisamente  uma  aprendizagem  por  associação  de  es]mulos.  

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Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

O  Condicionamento  operante  é  uma  forma  de  aprendizagem  na  qual  a  probabilidade  de  uma  resposta  ou  comportamento  aumenta  ou  diminui  conforme  a  sua  consequência  é  um  reforço  (posi5vo  ou  nega5vo)  ou  uma  punição.  

JusGficação:  

Por  outras  palavras,  esta  é  a  lei  do  reforço  de  Skinner.  

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Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

O  Condicionamento  operante  é,  por  definição,  a  forma  de  controlar  a  frequência  de  um  comportamento  através  do  reforço.  

JusGficação:  

A  punição  também  assume  este  papel.  

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Exercícios

Exercícios  de  Treino  Assinale  se  as  afirmações  são  verdadeiras  (V)  ou  falsas  (F)  

Dinheiro,  boas  notas  académicas,  abraços,  beijos  são  sempre  reforços  posi5vos..  

JusGficação:  

Nem  sempre:  podem  também  ser  meios  para  evitar  situações  desagradáveis  (reforços  negaGvos).  

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Exercícios

Con5nua:  1.  Aprendizagem  por  Observação  e  Imitação  2.  Aprendizagem  com  Recurso  a  Símbolos  e  Representações  

Não  se  esqueça  de  fazer  os  exercícios  no  Moodle  em    hup://jbarbo.com.pt/moodle/  

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Psicologia, 2011 63

Processos Mentais Processos Cognitivos A Percepção

Atenção: Os exercícios no “moodle” estarão disponíveis dentro em breve