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PSICOLOGIA MEMÓRIA Jorge Barbosa, 2011

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Page 1: Mente Humana 5

PSICOLOGIA  

MEMÓRIA  

Jorge Barbosa, 2011

Page 2: Mente Humana 5

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MEMÓRIA

•  O conceito de memória como processo cognitivo •  A distinção entre

–  memória de curto prazo e memória de longo prazo –  memória imediata e memória de trabalho –  memória declarativa (semântica e episódica) e

memória não declarativa ou procedimental

•  A relação entre memória e construção das identidades

•  As condições que explicam o esquecimento

2

O QUE É PRECISO COMPREENDER

Page 3: Mente Humana 5

Memória  Humana  

A  memória  intervém  em  numerosas  ac7vidades:  

1.   Percepção  2.   Resolução  de  Problemas  

3.   Compreensão  4.   Planificação  da  Acção,  etc.  

Page 4: Mente Humana 5

Memória  Humana  

As  inves7gações  sobre  a  Memória  permi7ram:  1.   Estabelecer  leis  

psicológicas    Em  que  situações  a  

retenção  de  informação  funciona  melhor  

  Quais  são  as  caracterís7cas  da  memória  

  O  que  é  que  se  esquece  mais  facilmente  

Page 5: Mente Humana 5

Memória  Humana  

As  inves7gações  sobre  a  Memória  permi7ram:  2.   Descrever,  Explicar  e  

Formalizar  aspectos  da  Memória    Porque  é  que  nos  

esquecemos?  

  O  que  é  a  amnésia?    Que  modelos  permitem  

predizer  melhor  os  comportamentos,  etc.    

Page 6: Mente Humana 5

Memória  Humana  Registos  de  Informação  Sensorial  

Tente  memorizar  as  letras  que,  por  um  muito  curto  período  de  tempo,  vão  surgir  em  baixo.  

C  

P  

N  

X  

L  

T  

F  

A  

S  

R  

D  

V  

Page 7: Mente Humana 5

Memória  Humana  Registos  de  Informação  Sensorial  

Se  a  matriz  de  letras  7vesse  sido  apresentada  por  um  período  de  cerca  de  50  milésimos  de  segundo,  os  sujeitos  não  conseguiriam  recordar  mais  do  que  3  ou  quatro  letras  (na  maior  parte  dos  casos,  as  de  cima).  

Page 8: Mente Humana 5

Memória  Humana  Registos  de  Informação  Sensorial  

Segundo  Sterling,  este  resultado  mostra  que  a  evocação  das  letras  da  matriz  faz-­‐se  a  par7r  de  um  traço  mnésico  visual  que  desaparece  muito  rapidamente.  

Este  traço  teria  a  duração  de  500  milésimos  de  segundo.  

Memória  Icónica  

Page 9: Mente Humana 5

Memória  Humana  Registos  de  Informação  Sensorial  

Os  estudos  sobre  registo  de  informação  sensorial  audi7va  explicam  o  fenómeno  da  repe7ção  inú7l.  Após  uma  questão  ou  enunciado  não  compreendido,  o  ouvinte  pede  que  seja  repe7do.  

Ora,  o  que  acontece  muitas  vezes  é  que,  um  pouco  antes  da  repe7ção  do  enunciado,  ela  se  torna  desnecessária:  a  par7r  do  registo  sensorial  audi7vo,  o  ouvinte  consegue,  muitas  vezes  ainda  antes  da  repe7ção,  representar  mentalmente  a  sequência  audi7va.  

Memória  Ecóica  (audi7va)  

Page 10: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Curto  Prazo  

Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho  

Capacidade:  •  No  adulto  a  capacidade  da  

MCP  é  igual  a  7  +/-­‐  2  unidades  de  informação  (demonstração  de  George  Miller  de  1956  nunca  refutada).  

•  O  factor  mais  importante  na  MCP  é  o  agrupamento  de  informações:  esse  agrupamento  aumenta  a  capacidade,  sem  alterar  o  número  de  unidades  recuperáveis.  

Page 11: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Curto  Prazo  

Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho  

Duração  •  Quando  se  provoca  

experimentalmente  um  intervalo  entre  a  fase  de  codificação  e  a  fase  de  evocação,  observa-­‐se  uma  diminuição  do  desempenho  muito  significa7va  a  par7r  dos  20  segundos  de  intervalo.  

•  20  segundos  (aproximadamente)  é  o  tempo  máximo  de  conservação  da  informação  em  MCP.  

Page 12: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Curto  Prazo  

Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho  

Esquecimento  •  Duas  hipóteses  cien\ficas:  

–  Declínio  progressivo  do  traço  mnésico.  

–  Efeito  de  fenómenos  de  interferência.  

•  Os  inves7gadores  maioritariamente  concordam  que  o  esquecimento  em  MCP  se  deve  a  fenómenos  de  interferência,  mas  também,  eventualmente,  a  outros.  

Page 13: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Curto  Prazo  

Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho  

Mecanismo  de  Busca  •  Sternberg  demonstrou  que  

as  tarefas  de  MCP  não  são  incompa\veis  com  uma  ac7vidade  de  busca  mental,  mesmo  que  esta  não  seja  intencional  como  é  na  MLP.  

•  “Varrimento  Mental”  (mental  scanning)  é  a  ac7vidade  de  busca,  nem  sempre  deliberada,  de  informação  em  MCP.  

Page 14: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Trabalho  

Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho  

Definição  •  Capacidade  para  manter  a  

informação  disponível  durante  a  realização  de  uma  ac7vidade  cogni7va  complexa.  

•  Dis7ngue-­‐se  da  simples  MCP  por  esta  se  referir  exclusivamente  à  capacidade  de  codificar,  manter  e  res7tuir  informação.  

Page 15: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Trabalho  

Memória  de  Curto  Prazo  e  Memória  de  Trabalho  

Definição  •  Revisões  cien\ficas  actuais:  

–  A  principal  dis7nção  entre  MdT  e  MCP  está  associada  à  tarefa  (transformação  de  dados  ou  simplesmente  recuperação  de  informação)  

–  As  tarefas  de  MCP  não  avaliam  correctamente  as  tarefas  de  MdT  

–  MCP  e  MdT  são  termos  que  descrevem  dois  7pos  de  tarefas  e  dois  7pos  de  memória  (menor  consenso).  

Page 16: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Memória  de  Longo  Prazo  (MLP)  

Memória  de  Longo  Prazo  

Definição  •  Conjunto  de  descrições  

teóricas  que  permitem  compreender  capacidades  de  armazenamento  de  informação  quase  permanente,  postas  em  evidência:  –  Pelos  nossos  comportamentos  

quo7dianos  

–  Tarefas  de  recordação  explícita  –  Tarefas  de  recordação  implícita.  

Page 17: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Organização  e  Estruturas  da  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Precaução  Conceptual  •  Quando  se  fala  em  vários  

sistemas  de  memória,  faz-­‐se  referência  ao  facto  de  esses  sistemas  serem  regidos  por  regras  funcionais  diferentes  e  específicas.    

Até  este  ponto,  a  maioria  dos  inves4gadores  está  de  acordo;  aquilo  em  que  discordam  é  quanto  à  concepção  de  uma  memória  unitária  ou  múl4pla,  assunto  este  que  não  será  estudado  aqui).  

Page 18: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Organização  e  Estruturas  da  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Memória  Visual  e  Memória  Verbal  

•  Paivio  dis7ngue  dois  stocks  mnésicos  diferentes:  –  Imagem  –  conservaria  as  

caracterís7cas  e  as  propriedades  da  informação  (codificação  analógica)  

–  Verbal  –  conservaria  a  informação  na  forma  de  unidades  discretas  sem  conservar  as  propriedades  do  es\mulo.  

Há  autores  que  contestam  a  dis7nção  entre  memória  visual  e  verbal:  toda  a  informação  seria  armazenada  de  uma  forma  única,  a  forma  proposicional.  Essa  forma  única  poderia  usar  códigos  diferentes:  verbais  ou  de  imagem.  

Page 19: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Organização  e  Estruturas  da  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Memória  Semân7ca  e  Memória  Episódica  

•  Dis7nção  introduzida  por  Tulving  em  1972:  –  Memória  semân7ca  –  refere-­‐se  

à  compreensão  da  linguagem  e  à  memória  dos  conhecimentos  gerais  sobre  o  mundo.  

–  Memória  episódica  –  refere-­‐se  ao  armazenamento  de  informação  rela7va  a  um  acontecimento  vivido  pelo  sujeito.  

Existe  um  amplo  consenso  cien\fico  em  torno  dos  conceitos  de  memória  semân7ca  e  memória  episódica.  Por  exemplo,  em  casos  de  amnésia  é  a  memória  episódica  que  é  afectada,  enquanto  a  semân7ca  permanece  pra7camente  intacta.  

Page 20: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Organização  e  Estruturas  da  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Memória  Declara7va  e  Memória  Procedimental  

•  Dis7nção  introduzida  por  Squire  em  1980:  –  Memória  declara7va  –  

refere-­‐se  ao  conhecimento  de  algo  que  pode  ser  muito  específico  (saber  que).  

–  Memória  Procedimental  –  refere-­‐se  ao  saber  fazer  (andar  de  bicicleta,  por  ex.).  

A  memória  declara7va  está  associada  às  estruturas  cerebrais  temporais  e  diencefálicas.  A  memória  procedimental  está  associada  a  estruturas  cerebrais  sub-­‐cor7cais.  

Page 21: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Organização  e  Estruturas  da  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Memória  Explícita  e  Memória  Implícita  

•  Dis7nção  introduzida  por  Graf  e  Schacter  em  1985:  –  Memória  implícita  –  manifesta-­‐

se  em  tarefas  que  não  requerem,  da  parte  do  sujeito,  uma  recuperação  consciente  ou  intencional  da  informação.  

–  Memória  explícita  –  manifesta-­‐se  em  tarefas  de  memória  directa  (evocação  e  reconhecimento),  em  que  a  recuperação  da  informação  é  consciente  e  até  prescrita  pela  tarefa.  

Nos  casos  de  amnésia,  a  memória  explícita  é  muito  afectada,  enquanto  a  memória  implícita  permanece  quase  intacta.  Estes  resultados  apoiam  a  ideia  de  que  a  memória  não  tem  uma  organização  unitária.  

Page 22: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Organização  e  Estruturas  da  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Outras  formas  de  memória  

•  Memória  prospec7va  •  Memória  flash  

•  Memória  de  rostos  •  Memória  autobiográfica  

A  memória  prospec7va  faz  parte  da  “memória  do  futuro”  e  refere-­‐se  às  acções  a  realizar  num  tempo  posterior.  Muitas  pessoas  que  se  queixam  de  falta  de  memória,  na  verdade  estão  a  referir-­‐se  a  esta  memória  prospec7va.  

“Memória  do  futuro”  é  um  conceito,  introduzido  por  A.  Damásio,  e  que  se  refere  às  antecipações  de  pensamentos,  emoções,  sen7mentos  e  acções.    Segundo  Damásio,  essas  antecipações  ficam  registadas  na  memória,  mesmo  que  nunca  sejam  concre7zadas,  como  experiência  de  vida,  para  além  da  vida  vivida.  

Page 23: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Codificação  (Factores)  

•  Duração  da  apresentação  e  número  de  apresentações  de  uma  dada  informação;    

•  Tipo  e  Qualidade  de  tratamento:    –  Aprendizagem  incidente.  

–  Elaboração  da  informação  por  parte  do  sujeito.  

Aprendizagem  incidente:  Aquando  da  apresentação  de  cada  palavra  de  uma  lista,  pode  pedir-­‐se  aos  sujeitos  que:  1.  Iden7fiquem  uma  vogal  par7cular  na  

palavra;  2.  Indiquem  se  a  palavra  rima  com  uma  

outra;  3.  Iden7ficar  a  categoria  semân7ca  a  que  a  

palavra  pertence.  O  tratamento  3  é  cogni7vamente  mais  

profundo  do  que  o  2,  e  este  mais  do  que  o  1.  

Quanto  mais  profundo  é  o  tratamento,  maior  é  a  eficiência  de  recuperação  da  informação.  

Se  se  pedir  aos  sujeitos  que  encontrem  o  antónimo  de  uma  palavra  (alto/baixo,  por  ex.),  eles  recordarão  melhor  o  par  formado,  do  que  se  lhes  forem  apresentadas  as  duas  palavras  para  decorar.  

Page 24: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Codificação  e  Organização  da  Informação  

•  A  organização  prévia  do  material  a  recordar  afecta  os  resultados  dos  sujeitos.  

•  A  reorganização  feita  pelos  sujeitos  depende:  –  Das  relações  semân7cas  

–  Dos  conhecimentos  anteriores  –  Da  u7lização  posterior  da  

informação  a  reter.  

Page 25: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Esquecimento  em  MLP  •  Declínio  progressivo  do  traço  

mnésico  (menos  importante  do  que  se  supunha  inicialmente).  

•  Interferência  (efeito  de  uma  aprendizagem  sobre  outra  aprendizagem):  –  Retroac7va  –  efeito  da  

aprendizagem  durante  o  período  de  retenção  de  uma  aprendizagem  inicial.  

–  Proac7va  –  efeito  de  uma  aprendizagem  anterior  sobre  uma  aprendizagem  actual.  

Page 26: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Esquecimento  em  MLP  •  Falha  na  recuperação:  

–  Dispomos  sempre  de  mais  informação  do  que  a  que  somos  capazes  de  evocar.  

Disponibilidade  e  Acessibilidade  da  Informação:  –  O  sujeito  necessita  de  um  

índice  de  recuperação  da  informação;  

–  O  índice  é  um  elemento  do  contexto  de  aprendizagem.  

(codificação  específica  de  Tulving)  

Page 27: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Recuperação  em  MLP  e  Contexto  •  Contexto  refere-­‐se  ao  conjunto  

de  informações  não  essenciais  para  o  sujeito,  mas  que  estão  presentes  durante  a  fase  de  aprendizagem  ou  de  recuperação  da  informação.  

•  Três  7pos  de  informações  de  contexto:  –  Contexto  externo;  –  Contexto  interno;  –  Contexto  interac7vo  intrínseco.  

Os  modelos  contextualistas  interpretam  o  esquecimento  como  uma  incompa7bilidade  entre:  • As  condições  de  contexto  da  aprendizagem    • As  condições  de  recuperação  da  informação.  

Page 28: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Recuperação  em  MLP  e  Contexto  •  Contexto  externo  –  corresponde  

às  informações  do  ambiente  sem  relação  directa  com  a  aprendizagem;  

•  Contexto  interno  –  corresponde  às  caracterís7cas  do  estado  fisiológico  e  emocional  do  sujeito,  não  per7nentes  para  a  tarefa;  

•  Contexto  interac7vo  intrínseco  –  corresponde  ao  material  a  memorizar  (uma  palavra  de  uma  lista  de  palavras,  por  ex.,  é  o  contexto  da  palavra  seguinte).  

Os  contextos  externo  e  interno  interferem  nas  tarefas  de  evocação,  mas  têm  um  efeito  quase  nulo  nas  tarefas  de  reconhecimento.  O  Contexto  interac7vo  intrínseco  interfere  em  qualquer  tarefa  de  recuperação  da  informação.  

Page 29: Mente Humana 5

Memória  Humana  

Codificação,  Esquecimento  e  Recuperação  em  MLP  

Memória  de  Longo  Prazo  

Recuperação  em  MLP:  Evocação  e  Reconhecimento  

•  Contexto  externo  –  corresponde  às  informações  do  ambiente  sem  relação  directa  com  a  aprendizagem;  

•  Contexto  interno  –  corresponde  às  caracterís7cas  do  estado  fisiológico  e  emocional  do  sujeito,  não  per7nentes  para  a  tarefa;  

•  Contexto  interac7vo  intrínseco  –  corresponde  ao  material  a  memorizar  (uma  palavra  de  uma  lista  de  palavras,  por  ex.,  é  o  contexto  da  palavra  seguinte).  

Os  contextos  externo  e  interno  interferem  nas  tarefas  de  evocação,  mas  têm  um  efeito  quase  nulo  nas  tarefas  de  reconhecimento.  O  Contexto  interac7vo  intrínseco  interfere  em  qualquer  tarefa  de  recuperação  da  informação.  

Page 30: Mente Humana 5

Modelo  de  Memória  de  Tulving  

SISTEMAS  MNÉSICOS  

EPISÓDICA  

Memória  de  curto  prazo  ou  memória  de  trabalho  

SEMÂNTICA    (conhecimento  geral  do  mundo)  

Sistema  de  representações  percep7vas  

PROCEDIMENTAL    (habilidades,  condicionamento)  

CONSCIÊNCIA  

MEMÓRIA  AUTONOÉTICA  (conhecimento  de  si  e  da  sua  iden7dade)  

MEMÓRIA  NOÉTICA    

(conhecimento  do  mundo)  

MEMÓRIA  ANOÉTICA    

(sem  tomada  de  consciência)  

Page 31: Mente Humana 5

MEMÓRIA  

JORGE  BARBOSA,  2011  

Não  se  esqueça  de  fazer  os  exercícios.  

Page 32: Mente Humana 5

Exercícios  Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa  

A  memória  possibilita  não  só  a  aprendizagem  como  também  a  consciência  da  nossa  iden7dade  pessoal.   V  

Esquecimento  e  amnésia  são  a  mesma  coisa.  

F  

A  teoria  da  interferência  afirma  que  o  esquecimento  se  deve  ao  facto  de  um  dado  conteúdo  mnésico  permi7r  o  acesso  a  outro.  É  como  se  duas  informações  aprendidas  compe7ssem  no  acesso  à  consciência,  acabando  uma  por  subs7tuir  a  outra.  

F  

Page 33: Mente Humana 5

Exercícios  Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa  

A  durabilidade  das  aprendizagens  depende  não  só  da  vitalidade  da  nossa  memória  como  também  do  significado  que  atribuímos  ao  que  aprendemos  e  da  natureza  do  que  aprendemos.  

V  

Em  todos  os  processos  de  aprendizagem  por  associação  e  por  observação  e  imitação,  há  uma  condição  necessária,  a  saber,  a  memorização  do  que  foi  vivido..  

V  

Por  memória  entende-­‐se  o  processo  dinâmico  que  cons7tui  a  aquisição  (através  da  codificação),  retenção  e  reactualização  de  conteúdos  mnésicos  (acontecimentos,  experiências,  aprendizagens).    

V  

Page 34: Mente Humana 5

Exercícios  Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa  

A  memória  procedimental  é  um  7po  de  memória  de  curto  prazo  porque  aprendemos  rapidamente  competências  motoras,  habilidades,  hábitos  e  respostas  simples.  

F  

As  competências  motoras  são  de  aquisição  rela7vamente  lenta  e,  uma  vez  adquiridas,  tornam-­‐se  comportamentos  quase  automá7cos,  executando-­‐se  com  pouco  esforço  consciente.  

V  

A  memória  declara7va  subdivide-­‐se  em  memória  episódica,  memória  semân7ca  e  memória  de  actos  motores.     F  

Page 35: Mente Humana 5

Exercícios  Assinale  se  a  afirmação  é  verdadeira  ou  falsa  

Lembrar-­‐me  de  que  aprendi  a  nadar  numa  piscina  de  um  clube  de  futebol  numa  época  do  ano  em  que  fazia  muito  calor  é  um  exemplo  de  memória  semân7ca.  

F  

A  frase  “Barak  Obama  foi  eleito  presidente  dos  EUA  em  2008”  faz  parte  da  nossa  memória  episódica.   F  

Os  factos  e  informações  armazenados  na  memória  semân7ca  abstraem  da  ligação  ao  espaço  e  ao  tempo  em  que  foram  vividos,  e  não  são  referidos  como  vivências  pessoais.    

V  

Page 36: Mente Humana 5

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MEMÓRIA

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Questões

"  Identifique os processos que caracterizam a memória "  Distinga memória imediata de memória de trabalho "  Distinga memória semântica e memória episódica "  Explique como a memória contribui para a construção das identidades "  Explique as condições do esquecimento