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Forrageiras em Sistemas silvipastoris: Resultados de pesquisa no RS Eng. Agr. Raquel Barro, Doutoranda PPG- Zootecnia Faculdade. de Agronomia, UFRGS. Fórum Internacional do Agronegócio Florestal Experiências e oportunidades em sistemas agroflorestais e desenvolvimento de cadeias produtivas

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Forrageiras em Sistemas silvipastoris: Resultados de pesquisa no RS

Eng. Agr. Raquel Barro, Doutoranda PPG- ZootecniaFaculdade. de Agronomia, UFRGS.

Fórum Internacional do Agronegócio FlorestalExperiências e oportunidades em sistemas

agroflorestais e desenvolvimento de cadeias produtivas

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Equipe de Pesquisa:

•UFRGS▫Prof. João Carlos de Saibro▫Raquel Barro▫Felipe Bangel

•FEPAGRO RS▫Zélia Maria de Souza Castilhos

•EMBRAPA – CPPSUL▫Alexandre Varella

•EMBRAPA Clima Temperado▫Jamir Luis S. Silva

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SISTEMA AGROFLORESTAL (SAF)SISTEMA AGROFLORESTAL (SAF)• Sistema integrado de uso da terraSistema integrado de uso da terra

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Eucalipto + pastagem tropical + bovinos de corteMG- Brasil

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55

SSP natural SSP natural DehesasDehesas espanholas: espanholas:Carvalho (Carvalho (Quercus ilexQuercus ilex) + pastagem natural + ovinos) + pastagem natural + ovinos

Extremadura, Espanha.Extremadura, Espanha.

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Eucalipto e pinus+ pastagem nativa melhorada + ovinos

Alegrete, RS.

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Fixação de N2Radiação solar,

precipitaçao, CO2, O2

Sementes, fertilizantes, combustíveis, herbicidas, medicamentos, combustiveis e mão de obra

Árvore Gado

Forrageira

Solo

Forragem, gado, madeira, energia, frutos,

etc.

Água, vida silvestre,

paisagem.

CO2, O2, energia e nutrientes.

Bronstein, 1984

Alimento, sombra.(proteção)

Dano físico

proteção

Matéria orgânica e nutrientes

Água e nutrientes

alelopatia

sombra

Outras interferências Alimento

Desfolha

Excretas e compactação

Meteorização do material de origem

Componentes do SSP e suas principais interações

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MADEIRA, CASCA, MADEIRA, CASCA,

RESINA,CARNE, LÃ RESINA,CARNE, LÃ

fontes de receita p/ o produtor.

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11PROTEÇÃO CONTRA EXTREMOS CLIMÁTICOS.PROTEÇÃO CONTRA EXTREMOS CLIMÁTICOS.

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Parcelas de Capim-colonião Parcelas de Capim-colonião FORA DO MATO FORA DO MATO

Parcelas de Capim-colonião Parcelas de Capim-colonião NO MATO DE EUCALIPTO NO MATO DE EUCALIPTO

PROTEÇÃO CONTRA EXTREMOS CLIMÁTICOS.PROTEÇÃO CONTRA EXTREMOS CLIMÁTICOS.

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Retirada de nutrientes pelo pastejo

Folhas caem no solo

Fezes e urina retornam nutrientes ao solo

Nutrientes trazidos de camadas profundas do solo

Nutrientes utilizados pela planta forrageira

Nutrientes se armazenam

MELHORIA NA CICLAGEM DE NUTRIENTESMELHORIA NA CICLAGEM DE NUTRIENTES

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Controle da vegetação indesejável “ROÇADEIRA BIOLÓGICA”

Eucalipto, ovinos e pastagem nativa (UFRGS). Outono / 96

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•1. CLIMA

•2. SOLO

•3. ANIMAL

•4. ÁRVORE

•5.PASTAGEM

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•1. CLIMA

•2. SOLO

•3. ANIMAL

•4. ÁRVORE

•5.PASTAGEM

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•1. CLIMA

▫a) Luz solar (quantidade & qualidade).

▫b) Umidade.

▫c) Temperatura

•2. SOLO

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•1. CLIMA

•2. SOLO

•3. ANIMAL

•4. ÁRVORE

•5.PASTAGEM

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•3. ANIMAL▫a) Lotação, Carga animal (an.dia/ha);▫b) Categoria (novilhos, bois, vacas, ovinos,

etc.).

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•1. CLIMA

•2. SOLO

•3. ANIMAL

•4. ÁRVORE

•5.PASTAGEM

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA•4. ÁRVORE

▫a) Densidade: nº de árvores/ha;a) Densidade: nº de árvores/ha;▫b) Arranjo: Distância entre linhas e b) Arranjo: Distância entre linhas e

dentro da linha;dentro da linha;▫c) Espécie florestal;c) Espécie florestal;▫d) Idade;d) Idade;▫e) Desbaste/ Desrama.e) Desbaste/ Desrama.

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Fig.1- Capacidade média de suporte de uma pastagem em SSP, em relação à céu aberto (Reynolds, 1995)

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204 árvores/ha 204 árvores/ha Fucks, 1999.Fucks, 1999.

E. saligna E. saligna (3 anos) em pastagem (3 anos) em pastagem nativa EEA/UFRGSnativa EEA/UFRGS

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400 árvores/ha 400 árvores/ha Fucks, 1999.Fucks, 1999.

E. saligna E. saligna (3 anos) em pastagem (3 anos) em pastagem nativa EEA/UFRGSnativa EEA/UFRGS

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816 árvores/ha 816 árvores/ha Fucks, 1999.Fucks, 1999.

E. saligna E. saligna (3 anos) em pastagem (3 anos) em pastagem nativa EEA/UFRGSnativa EEA/UFRGS

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•1. CLIMA

•2. SOLO

•3. ANIMAL

•4. ÁRVORE

•5.PASTAGEM

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FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PASTO NA SOMBRA

•5. PASTAGEM

a) forrageiras adaptadas à sombra;

b) manejo da pastagem▫Resíduo, adubação, períodos de utilização.

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES MORFO-FISIOLÓGICAS EM PLANTAS DE SUB-

BOSQUE

• Redução do no perfilhos;• Caules com maior comprimento dos entre-

nós; • Folhas mais longas, largas e finas (> IAF);• Redução do sistema radicular;• Diminuição da taxa fotossintética;• Atraso no florescimento.

28

2828

VALOR NUTRITIVOPRODUÇÃO DE FORRAGEM

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RENDIMENTO E VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEIRAS DE RENDIMENTO E VALOR NUTRITIVO DE FORRAGEIRAS DE ESTAÇÃO FRIA SUBMETIDAS A DOIS NÍVEIS DE ESTAÇÃO FRIA SUBMETIDAS A DOIS NÍVEIS DE SOMBREAMENTO POR SOMBREAMENTO POR Pinus elliottiiPinus elliottii E AO SOL PLENO E AO SOL PLENO Azevém anual, Aveia-preta, Aveia-branca cv. FAPA 2, Trevo-branco Azevém anual, Aveia-preta, Aveia-branca cv. FAPA 2, Trevo-branco cv. Zapican, Cornichão cv. São Gabrielcv. Zapican, Cornichão cv. São Gabriel

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Tabela 1. Rendimento total de matéria seca das leguminosas, em três condições luminosas no ano de 2006. Médias de três repetições. Capivari do Sul, RS.

Espécie

Densidade arbórea (árv./ha)

zero 333 555 Média

kg/ha

Trevo-branco 2882 743 1147 1591 A¹

Cornichão 2291 629 577 1166 A

Média 2586 a¹ 862 b 686 b 1378

R.R.² 100% 33% 27% -

1) Médias seguidas por letras minúsculas diferentes nas linhas ou por letras maiúsculas diferentes nas colunas, diferem pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5%.

2) RR= Rendimento relativo 31

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Tabela 2. Rendimento total de matéria seca de azevém-anual, aveia-branca e aveia preta, em três condições luminosas. Médias de dois anos e três repetições. Capivari do Sul, RS.

Densidade arbórea (árv./ha)

Espécie

Azevém-anual

Aveia-branca

Aveia-preta

Média

R.R.²kg/ha

zero 3303 3717 3877 3632 A¹ 100 %

333 1513 2773 2907 2398 B 66 %

555 1238 1841 1627 1568 C 43 %

Média 2018 b¹ 2777 a 2804 a 2533 -

1) Médias seguidas por letras minúsculas diferentes nas linhas, ou por letras maiúsculas diferentes nas colunas, diferem pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5%.

2) RR= Rendimento relativo 32

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Considerações sobre o trabalho

•Apesar do decréscimo no rendimento, tanto para gramíneas quanto para leguminosas, observou-se um importante incremento no VALOR NUTRITIVO da forragem

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Fig. 5- Avaliação de florescimento B. auleticus sob sombra artificial. EMBRAPA Pecuária Sul, Bagé, RS.

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Fig.6- Rendimento de matéria seca total da parte aérea de três espécies forrageiras nativas perenes de inverno sob sombra artificial. Valores são a soma de quatro cortes (entre dezembro 2005 e outubro 2006) no CPPSUL, em Bagé/RS.

Maior rendimento sob 50% de sombra do que sol pleno

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Fig. 7- Eucalipto (2 densidades arbóreas), azevém e trevo vesiculoso. ( EEA/ UFRGS) Inverno/95.

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126

218194

245

455

333

100

200

300

400

500

baixa média alta

O ferta de Forragem

G/á

rea

(k

g/h

a P

V) 1666 árv/ha

833 árv/ha

Fig. 7- Ganho de peso/ha em três níveis de oferta de forragem e duas densidades arbórea, em sistema silvipastoril com E. saligna e pastagens cultivada de inverno e nativa, até o período de dois anos da floresta. (Silva, 1998)

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Figs. 8 e 9- Capim-dos-pomares (Dactilys

glomerata)

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Figura 10- P. regnellii sob 80% sombreamento. EMBRAPA Pecuária Sul, Bagé, RS.

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Crescimento Crescimento outono/inverno Axonopus e outono/inverno Axonopus e Tifton. 31 agosto de 2006. Tifton. 31 agosto de 2006. Capivari do Sul, RS.Capivari do Sul, RS.

Crescimento outono/inverno Crescimento outono/inverno Axonopus FM. 31 agosto de Axonopus FM. 31 agosto de 2006. Capivari do Sul, RS.2006. Capivari do Sul, RS.

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SSP com Acácia-Negra e Digitaria

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SSP com Acácia-Negra e cv. Gatton

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Tabela 3. GMD, G/ha, G/ha/dia e An.dia/ha em SSP com Acácia–negra (833 e 500 árv./ha) e pastagens de verão (116 dias de pastejo). Tupanciretã –RS. (Lucas, 2004)

Espécie

GMD G/ha G/ha/dia

An.dia/ha “lotação”

g/dia kg/ha kg/ha/dia

Cv. Gatton 738 a 338 a 3,1 a 445 a

Cv. Aruana 799 a 328 a 3,0 a 407 a

Digitaria 844 a 290 a 3,1 a 334 a

Média 794 318 3,1 395

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

•Tomada de decisão: • Pecuária preconizada: densidade arbórea

(madeira para serraria)• Silvicultura: Desbastes seletivos à medida

que radiação torna-se limitante.• Planejamento do sistema

• Escolha de espécies e cultivares Compatibilidade com o ambiente Nível de tolerância à sombra

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•Manejo cuidadoso da pastagem (maior resíduo pós-pastejo);▫Pastagens sombreadas acumulam menos

reservas que uma pastagem à pleno sol.

• Preferir espécies forrageiras perenes em sistemas silvipastoris às anuais, ▫germinação, emergência e

estabelecimento é difícil em ambientes sombreados.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS: