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Vigilância das Arboviroses - 2017
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Arbovírus (Arthropod-borne virus)
• Transmitidos aos seres humanos pela picada de artrópodes hematófagos (Aedes aegypti; Aedes albopictus).
• Flaviviridae (Dengue, febre amarela, Zika, febre do Nilo, Rocio, encefalite St Louis-SLEV,)
• Togaviridae - Alfavírus (Mayaro, Chikungunya , encefalite venezuelana, encefalite equina)
• Bunyavuridae (Oropouche)
• Pluralidade de manifestações clínicas:
• Doença febril indiferenciada, moderada ou grave,
• Erupções cutâneas (exantemas),
• Comprometimento articular,
• Síndrome neurológica (encefalite, G. Barré) e
• Síndrome hemorrágica (extravasamento capilar, plaquetopenia, CIVD).
A interação de arboviroses (DENV sorotipos 1-4, CHIKV e ZIKV) poderia teoricamente resultar em viremias mais intensas ou outras alterações imunológicas que, por sua vez, agiriam como gatilho para doenças autoimunes, como a síndrome de Guillain-Barré.
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Arbovirose mais comum no Brasil: Dengue
• Relatos desde o século XIX e início do XX; a circulação dos vírus só foi comprovada laboratorialmente em 1982: DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR)
• Em 1986: isolado o DENV-1 no Estado do Rio de Janeiro causando epidemia e dispersão para diversas regiões do Brasil.
• Em seguida, em 1990, com a introdução do DENV-2, também no RJ, confirmou-se o primeiro caso de dengue hemorrágico por esse sorotipo.
• Em janeiro de 2001: isolado o DENV-3 no município de Nova Iguaçu (RJ).
• Em 2010, o DENV-4: isolado em Roraima e no Amazonas.
• Em janeiro de 2011, foi isolado no Pará e, em março do mesmo ano, ocorreram os primeiros casos de DENV-4 no Rio de Janeiro.
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/sobreovirus.html
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Dengue Número casos 2016: 1.483.000Incidência em 2016 : 684/100.000 hab.658 óbitos
Número casos 2017: 192.000 Incidência 2017: 93,2/100.00 hab.57 óbitos
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Dengue
http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas
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SÍNDROME
FEBRIL
SÍNDROME
EXANTEMÁTICA
SÍNDROME
HEMORRÁGICA
• IVAS
• MALÁRIA
• INFLUENZA
• HEPATITE VIRAL
• LEPTOSPIROSE
• MENINGITE
• RUBÉOLA, SARAMPO
• ESCARLATINA
• MONONUCLEOSE
• EXANTEMA SÚBITO
• ENTEROVIROSES
• ALERGIAS
• CHIKUNGUNYA
• ZIKA
• MENINGOCOCCEMIA
• SEPTICEMIA
• FEBRE AMARELA
• MALÁRIA GRAVE
• LEPTOSPIROSE
SÍNDROME
DO CHOQUE
DENGUE – diagnóstico sindrômico diferencial
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•Doença de notificação e investigação compulsórias
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Nova classificação epidemiológica
Classificação epidemiológica antiga
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Nova classificação epidemiológica
Classificação epidemiológica antiga
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Diagnóstico
• Molecular: RT-PCR, NS-1 – (non-structural protein-1) – 80-90% sensibilidade
• IgM – Elisa
• Isolamento viral
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Perspectivas
• Vacina contra dengue
• A Dengvaxia® – vacina dengue 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada) foi registrada como produto biológico novo. O registro permite que a vacina seja utilizada no combate à dengue. Faixa etária de 9-45 anos.
• 3 doses - via subcutânea, em intervalos de seis meses Tecnologia de DNA recombinante, combinando o vírus atenuado da febre amarela e os quatro sorotipos dos vírus da dengue.
• Eficácia: 50-80% (maior naqueles previamente infectados. Ainda não se conhece a duração da proteção.
• A vacina brasileira Dengue Butantan, é produzida com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos. Dados disponíveis até o momento mostram que a vacina é segura e induz o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro subtipos do vírus, sendo potencialmente eficaz.
• Efeitos colaterais, principalmente em crianças
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Febre chikungunya
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Número casos 2016: 230.000Incidência em 2016 : 112/100.000 hab.57 óbitos
Número casos 2017: 132.000 Incidência 2017: 64/100.00 hab.51 óbitos
Febre de chikungunya
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Óbitos por CHK – 2016 – 216 casos -mediana de idade 62 anos- presença de comorbidades- intensidade fase aguda
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Febre Chikungunya
http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas
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< 21 dias > 3 meses
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Artralgias e edema especialmente dos pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Simétrica
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Descompensação de doenças crônicas
Manifestações atípicas
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•Doença de notificação e investigação compulsórias
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Infecção pelo vírus Zika
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http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas
Infecção pelo vírus Zika
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Número casos 2016: 205.000Incidência em 2016 : 99,8/100.000 hab.
Número casos 2017: 13.350 Incidência 2017: 6,5/100.00 hab.
Febre pelo vírus Zika
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New engl J Med 2015;
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≈200.000 casosZika no Brasil
2016
130.000 mulheres
(67%)
96000 mulheres idade
fértil
16.000 gestantes
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Teste rápido zika IgM e IgG
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Respostas cruzadas flavivírus
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•Febre pelo zika: Doença de notificação compulsória
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Febre pelo vírus Zika
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Diagnóstico diferencial - MS
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Diagnóstico diferencial - UFPE
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Diagnóstico diferencial - OPAS
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Proposta de algoritmo para investigação laboratorial
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Breve histórico• Epidemias no Brasil desde o século XVII
• Século XX: 1903 – Oswaldo Cruz
• Instituída a notificação da febre amarela – 1ª doença de notificação compulsória no Brasil
-Descoberta do ciclo silvestre em 1932
-Vacina começa a ser produzida em 1937, no Inst. Oswaldo Cruz-Febre amarela urbana erradicada em 1942
• Erradicação do Aedes aegypti em 1958
• Instituto Evandro Chagas: pesquisa sobre arboviroses
• Estudo dos primatas não humanos: reservatórios da doença
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FEBRE AMARELA
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Casos humanos – 2014-2015
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Até o final de 2016... e 2017
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Casos humanos – 2017
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http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/02/COES-FEBRE-AMARELA---INFORME-43---Atualiza----o-em-31maio2017.pdf
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Algoritmo para febre amarela
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1. Notificação compulsória IMEDIATA2. Investigação
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Estratégias para o controle do Aedes aegypti
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• Ministério da Saúde. Dengue. Classificação de Risco e Manejo do Paciente. 2016
• Ministério da Saúde. Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do vírus Zikano Brasil.
• Ministério da Saúde. Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 52, 2016. Boletim epidemiológico nº 48, 2016.
• Moulin E,Selby K, Cherpillod P, Kaiser L,Boillat-Blanco N. Simultaneous outbreaks of dengue, chikungunya and Zika virus infections: diagnosis challenge in a returning traveller withnonspecific febrile illness. New Microbes New Infect. 2016;11:6-7.
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/boletim-epidemiologico#numerosrecentes
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