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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Por: Roberto Araujo de Oliveira Orientador Prof. MARCELO SALDANHA Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Por: Roberto Araujo de Oliveira

Orientador

Prof. MARCELO SALDANHA

Rio de Janeiro

2011

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão Pública

Autor. Roberto Araujo de Oliveira

3

AGRADECIMENTOS

Ao corpo docente do Instituto A Vez do Mestre e aos alunos, amigos de trabalho, que direta ou indiretamente contribuíram para a confecção do presente trabalho.

4

DEDICATÓRIA

À família e amigos, pela paciência.

5

RESUMO

O presente trabalho é uma tentativa de reportar o esforço desenvolvido

pelo executivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através das

secretarias da Casa Civil e de Planejamento, em conjunto com o PRODERJ,

para modernizar a gestão de seus processos de trabalho. A implantação deste

projeto permanece em andamento e os resultados desejados ainda dependem

de muito trabalho.

Faço parte do projeto, sendo um dos representantes da Subsecretaria

Adjunta de Modernização da Gestão, da Secretaria de Planejamento. Ousar

fazer o registro do este esforço, concomitantemente a minha participação no

grupo técnico do Projeto Processo Digital corresponde a “trocar o pneu com o

carro em movimento”. Foi preciso esperar que as principais definições fossem

tomadas, e já houvesse informações consistentes a apresentar, para somente

então redigir este trabalho.

Espero que este texto ajude a dar a exata dimensão das dificuldades e

de quanto ainda será necessário trabalhar para que os objetivos do presente

projeto, desta empreitada inovadora, sejam alcançados.

6

METODOLOGIA

Esta pesquisa será realizada durante a minha participação no Projeto

Processo Digital, nome atual do GED- Gestão Eletrônica de Documentos, no

qual participo como um dos dois representante da SEPLAG (Secretaria de

Planejamento) do “core-team” (grupo técnico), composto com a participação

de representantes da Casa Civil, da SEPLAG, do PRODERJ e do consórcio

B2BR/DSCON, que tem o gerencia do grupo técnico, com a responsabilidade

das formulações técnicas do projeto. A B2BR é a responsável pelo

fornecimento dos produtos de HARDWARE e SOFTWARE e a DSCON a parte

dos serviços com a implantação dos 4 processos previstos na licitação

implantados, treinamento na nova tecnologia e gerência na montagem de todo

o ambiente. Mais recentemente o Arquivo Público esta participando do grupo

técnico, com importante missão, como veremos mais a frente.

Além do já citado grupo técnico, participo do grupo de Transição e

Treinamento, com reuniões semanais, que tem a responsabilidade de preparar

o Estado na aceitação das inevitáveis mudanças que ocorrerão com o aporte

das novas tecnologias e pelo treinamento dos técnicos do estado que a

absorverão.

O “management-team” ( grupo gerencial) composto com a participação

de subsecretários das mesmas áreas do estado e tem a palavra final pelas

formulações advindas dos dois primeiros grupos, com reuniões quinzenais.

A expectativa inicial, de quando submeti este Plano de Pesquisa era de

já no início de Julho de 2011 ter algum processo efetivamente implantado no

Estado de modo a testemunhar o seu impacto. Contudo com o atraso para o

mês de Agosto de 2011, do inicio das implantações, justificado pela

abrangência e complexidade das tarefas envolvidas em sua realização, darei a

situação existente em 11 de Julho, quando faço o corte na pesquisa, de modo

que possa fazer a entrega da pesquisa.

O atual cronograma de implantação dos processos, para os quais foram

escolhidos 5 secretarias ou órgãos da administração direta para o plano piloto

que contemplará os 3 primeiros processos. Na relação abaixo aparecem os

7

processos que serão automatizados, os órgãos e as respectivas datas de inicio

previstas.

Cadastrar Veículos

O processo de cadastrar veículos consiste no cadastramento para

posterior manutenção e obtençao de combustível para a sua locomoção, dos

veículos comprados ou alugados pelo Estado do Rio de Janeiro.

SESEG (09/08) Secretaria de Segurança

SESDEC (15/08) Secretaria de Saúde e Defesa Civil

SSMCC (22/08) Secretaria de Educação

SEAPEC (22/08) Secretaria de Agricultura e Pecuária

DETRAN (22/08) Departamento de Trânsito

Nomear e Exonerar

O processo controla a nomeação e exoneração de funcionários desde a

solicitação inicial até a sua publicação na Imprensa Oficial.

SEPLAG : (31/08) Secretaria de Planejamento

Vice-Governadoria (12/09) Vice-Governadoria

SEFAZ : (19/09) Secretaria de Fazenda

SEEDUC : (19/09) Secretaria de Educação

SEASDH : (19/09) Secretaria de Assistência Social e

Direitos Humnos.

Gerir Combustível

O processo permite que os órgãos que possuem veículos cadastrados

no Estado do Rio de Janeiro comprem combustíveis para seus veículos

próprios ou alugados.

SESEG (13/09) Secretaria de Segurança

SEPLAG (19/09) Secretaria de Planejamento

SESDEC (26/09) Secretaria de Saúde e Defesa Civil

INEA (26/09) Instituto Estadual do Ambiente

SEAPEC (26/09) Secretaria de Agricultura e Pecuária

SEFAZ (26/09) Secretaria de Fazenda

8

Para o 4º processo previsto na licitação, Cadastrar Compra de

Armamentos, de responsabilidade da Secretaria de Segurança, houve uma

grande reformulação e sua implantação ficou para o final do mês de Setembro

de 2011.

Outros novos processos, em diversas fases de desenvolvimento, já

começaram a serem analisados; processo Gabinete do Governador da Casa

Civil, processo Solicitação de Certificado Digital do PRODERJ, processo

Fiscalização Ambiental do INEA e o processo E-PAT (Processo

Administrativo Tributário) da Secretaria de Fazenda.

Em consequência do atraso nas data previstas de implantação dos

primeiros processos digitais foi inevitável fazer um corte na análise

previamente prevista no presente trabalho. Ficará o trabalho restrito as

expectativas de impacto da implantação do Projeto Processo Digital.

O corte contempla até a data de 8 de julho de 2011, porque na 2ª feira

11 de julho começou o terceiro curso de treinamento, realizado durante 8 horas

por dia, o que impossibilitará o acompanhamento diário do andamento do

projeto, e também, porque em algum momento eu teria que interrompe-lo para

poder dar o meu testemunho.

9

SUMÁRIOINTRODUÇÃO .............................................................................................................. 10 CAPÍTULO I – HISTÓRICO: Os antecedentes.............................................................. 11

I.1 Primeiro mandato do Governo Sérgio Cabral 2007-2010 ..................................... 11 I.2 – Custos dos processos impressos ........................................................................ 11 I.3 – Casa Civil - Antes e depois ............................................................................... 11 I.4 – Situação de alguns arquivos................................................................................ 12 I.5 – Legislação ........................................................................................................... 12 I.6 – A licitação ........................................................................................................... 13

CAPÍTULO II: METODOLOGIA DA PESQUISA ....................................................... 14 CAPÍTULO III: PROJETO PROCESSO DIGITAL - A PROPOSTA .......................... 17

III.1 - FUNCIONALIDADES NA GESTÃO DE DOOCUMENTOS ...................... 17 III.2 - Assinatura digital .............................................................................................. 19

CAPÍTULO IV: PLANO DE PESQUISA – A EXECUÇÃO ........................................ 20 IV.1 – Grupos de Trabalho ......................................................................................... 20 IV.2 - Governança do Processo Digital ..................................................................... 24 IV.3 - Do levantamento à Implementação de processos ............................................. 27 IV.4 - Proposta de Automação Genérica de Processos (ad hoc) ................................. 30

CONCLUSÃO ................................................................................................................ 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ................................................................................ 37 ANEXOS ........................................................................................ 38

10

INTRODUÇÃO

Inicialmente informarei a situação anterior ao projeto, de como estava a

situação dos arquivos do Estado do Rio de Janeiro, no início do primeiro

mandato do Governador Sergio Cabral.

A seguir a legislação que deu origem ao projeto Processo Digital,

seguido dos elementos da proposta inovadora.

A proposta do projeto virá a seguir, seguido do atual status de todos os

grupos criados para a consecução de seus objetivos. Como foi estruturada a

equipe, seus componentes e responsabilidades e finalmente uma conclusão do

trabalho em que espero responder ao problema se a implantação do GED,

agora nominado Processo Digital, provocará todas as mudanças prevista no

projeto, trazendo todos os benefícios esperados.

11

CAPÍTULO I – HISTÓRICO: Os antecedentes

I.1 Primeiro mandato do Governo Sérgio Cabral 2007-2010 Para a adoção de um choque de Gestão no estado contratou consultoria

externa, da COPPE, que identificação de pouco mais de 40 processos

estruturantes, dentre eles a Gestão eletrônica de Documentos como melhor

alternativa em busca de eficiência em processos de Estado.

Decidiu o governo por escolher uma plataforma única para a otimização

de recursos com esta finalidade e contratou a COPPE para elaborar termo de

referência e apoiar licitação.

I.2 – Custos dos processos impressos No anexo 1, o gráfico que quantifica os ganhos possíveis de serem

obtidos com a não impressão dos atuais processos administrativos. Para um

total de 869 mil processos por ano, estimando-se uma quantidade média de

folhas impressas por processo de 50, a um custo da folha impressa de R$0,40

chegamos a um montante de R$17.380.000!

Este significativo valor justificam os investimentos realizados. Este valor

é de apenas um ano e a solução digital que evitará a impressão dos processos

não ficará restrito a um só ano, serão ganhos acumulados.

Além dos ganhos econômicos outro aspecto de grande importância será

o ecológico, evitando a derrubada de milhares de árvores.

I.3 – Casa Civil - Antes e depois No anexo 2 tem as fotografias que mostram a situação dos arquivos do

Estado seja na Casa Civil. A situação era caótica e após os indispensáveis

investimentos a situação agora é bem diferente como demonstra o antes e o

depois.

12

I.4 – Situação de alguns arquivos

Também no Arquivo Público a situação não era melhor. No anexo 3 uma

pequena amostra do descaso.

I.5 – Legislação

Iniciativa de padronização da Gestão Documental abrangendo todo o

estado;

Arcabouço Legal do Processo Digital:

Lei do processo administrativo – Lei 5427;

Decreto Nº 42352 que trata da implementação do processo

administrativo eletrônico no âmbito do estado dando autenticidade, integridade

e validade jurídica (Assinatura digital com certificado) objetivando melhorias e

automatização dos Fluxo de Trabalho.

O decreto nº 42352 de 15 de março de 2010, regulamenta a Lei Estadual nº

5.427, de 01 de abril de 2009, no que dispõe sobre a informatização de

documentos e processos administrativos na administração pública estadual e

dá outras providências.

A partir do Processo Administrativo nº E-12/2707/2009, o Governo do Estado

do Rio de Janeiro decretou do processo administrativo eletrônico, fruto desta

análise de perspectiva sobre seus resultados.

Iniciativa de padronização da Gestão Documental abrangendo todo o estado.

Arcabouço Legal do Processo Digital:

Lei do processo administrativo – Lei 5427;

Decreto No 42352 que trata da implementação do processo

administrativo eletrônico no âmbito do estado;

Autenticidade, integridade e validade jurídica( Assinatura digital

com certificado);

Iniciativa de melhorias e automatização dos Fluxo de Trabalho.

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I.6 – A licitação Prestação de serviços de cessão de direitos de uso definitivo, não

exclusivo, e a implantação de uma solução de gerenciamento integrado de

documentos e processos associados, por interface única para o usuário final.

O consórcio vencedor da licitação realizada foi B2BR/DSCON. A B2BR

com o fornecimento dos produtos ORACLE e a DSCON com a parte dos

serviços a serem implantados. Para a consecução deste projeto, que exigirá

uma grande integração de vários órgãos do estado, principalmente a Casa

Civil, SEPLAG e PRODERJ. O anexo 5 traz a publicação no Diário Oficial do

resultado da licitação, publicada em 17 de dezembro de 2010.

Recursos de software que compõem o Oracle ECM Suite:

ODC - Oracle Document Capture (Captura de documentos)

UCM - Universal Content Management (Repositório de Informações)

IRM - Information Rights Management (Controle da distribuição)

URM - Universal Records Management ( Ger. informações do ciclo de vida dos

documentos )

BPM - Business Process Management (Gerenciamento de Processos)

BPEL – BPEL Process Manager (Gerenciador de processos BPEL)

OWL – Oracle WebLogic (Servidor de Aplicações Java)

WCM - Web Content Management (Publicação de Conteúdo)

OWC – Oracle WebCenter (Servidor de Portal)

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CAPÍTULO II: METODOLOGIA DA PESQUISA

Esta pesquisa será realizada durante a minha participação no Projeto

Processo Digital, nome atual do GED- Gestão Eletrônica de Documentos, no

qual participo como um dos dois representante da SEPLAG (Secretaria de

Planejamento) do “core-team” (grupo técnico), composto com a participação

de representantes da Casa Civil, da SEPLAG, do PRODERJ e do consórcio

B2BR/DSCON, que tem o gerencia do grupo técnico, com a responsabilidade

das formulações técnicas do projeto. A B2BR é a responsável pelo

fornecimento dos produtos de HARDWARE e SOFTWARE e a DSCON a parte

dos serviços com a implantação dos 4 processos previstos na licitação

implantados, treinamento na nova tecnologia e gerência na montagem de todo

o ambiente. Mais recentemente o Arquivo Público esta participando do grupo

técnico, com importante missão, como veremos mais a frente.

Além do já citado grupo técnico, participo do grupo de Transição e

Treinamento, com reuniões semanais, que tem a responsabilidade de preparar

o Estado na aceitação das inevitáveis mudanças que ocorrerão com o aporte

das novas tecnologias e pelo treinamento dos técnicos do estado que a

absorverão.

O “management-team” ( grupo gerencial) composto com a participação

de subsecretários das mesmas áreas do estado e tem a palavra final pelas

formulações advindas dos dois primeiros grupos, com reuniões quinzenais.

A expectativa inicial, de quando submeti este Plano de Pesquisa era de

já no início de Julho de 2011 ter algum processo efetivamente implantado no

Estado de modo a testemunhar o seu impacto. Contudo com o atraso para o

mês de Agosto de 2011, do inicio das implantações, justificado pela

abrangência e complexidade das tarefas envolvidas em sua realização, darei a

situação existente em 11 de Julho, quando faço o corte na pesquisa, de modo

que possa fazer a entrega da pesquisa.

O atual cronograma de implantação dos processos, para os quais foram

escolhidos 5 secretarias ou órgãos da administração direta para o plano piloto

que contemplará os 3 primeiros processos. Na relação abaixo aparecem os

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processos que serão automatizados, os órgãos e as respectivas datas de inicio

previstas.

Cadastrar Veículos

O processo de cadastrar veículos consiste no cadastramento para posterior

manutenção e obtençao de combustível para a sua locomoção, dos veículos

comprados ou alugados pelo Estado do Rio de Janeiro.

SESEG (09/08) Secretaria de Segurança

SESDEC (15/08) Secretaria de Saúde e Defesa Civil

SSMCC (22/08) Secretaria de Educação

SEAPEC (22/08) Secretaria de Agricultura e Pecuária

DETRAN (22/08) Departamento de Trânsito

Nomear e Exonerar

O processo controla a nomeação e exoneração de funcionários desde a

solicitação inicial até a sua publicação na Imprensa Oficial.

SEPLAG : (31/08) Secretaria de Planejamento

Vice-Governadoria (12/09) Vice-Governadoria

SEFAZ : (19/09) Secretaria de Fazenda

SEEDUC : (19/09) Secretaria de Educação

SEASDH : (19/09) Secretaria de Assistência Social e Direitos

Humnos.

Gerir Combustível

O processo permite que os órgãos que possuem veículos cadastrados no

Estado do Rio de Janeiro comprem combustíveis para seus veículos próprios

ou alugados.

SESEG (13/09) Secretaria de Segurança

SEPLAG (19/09) Secretaria de Planejamento

SESDEC (26/09) Secretaria de Saúde e Defesa Civil

INEA (26/09) Instituto Estadual do Ambiente

SEAPEC (26/09) Secretaria de Agricultura e Pecuária

SEFAZ (26/09) Secretaria de Fazenda

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Para o 4º processo previsto na licitação, Cadastrar Compra de

Armamentos, de responsabilidade da Secretaria de Segurança, houve uma

grande reformulação e sua implantação ficou para o final do mês de Setembro

de 2011.

Outros novos processos, em diversas fases de desenvolvimento, já

começaram a serem analisados; processo Gabinete do Governador da Casa

Civil, processo Solicitação de Certificado Digital do PRODERJ, processo

Fiscalização Ambiental do INEA e o processo E-PAT (Processo

Administrativo Tributário) da Secretaria de Fazenda.

Em consequência do atraso nas data previstas de implantação dos

primeiros processos digitais foi inevitável fazer um corte na análise

previamente prevista no presente trabalho. Ficará o trabalho restrito as

expectativas de impacto da implantação do Projeto Processo Digital.

O corte contempla até a data de 8 de julho de 2011, porque na 2ª feira

11 de julho começou o terceiro curso de treinamento, realizado durante 8 horas

por dia, o que impossibilitará o acompanhamento diário do andamento do

projeto, e também, porque em algum momento eu teria que interrompe-lo para

poder dar o meu testemunho.

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CAPÍTULO III: PROJETO PROCESSO DIGITAL - A

PROPOSTA

A síntese deste projeto consiste na produção, registro, tramitação,

arquivamento e consulta de documentos e processos administrativos pela

administração pública do Estado do Rio de Janeiro, em meio eletrônico.

Através de assinatura eletrônica haverá a identificação inequívoca do seu

signatário, baseada na autenticação em certificado digital emitido por

autoridade certificadora credenciada na Infraestrutura de Chaves Públicas

Brasileiras ( ICP-Brasil).

A tramitação eletrônica será realizada com a utilização de redes de

comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores. Contudo

nos casos em que haja garantia legal do sigilo ou que mereçam restrição à

consulta pública, o acesso será limitado a servidores previamente autorizados.

Os principais objetivos do Processo Digital na administração pública do

estado do Rio de janeiro são de aumentar a rapidez na tramitação dos

processos e reduzir custos pela não impressão dos mesmos.

Transformar em processos digitais os atuais processos administrativos ,

em papel, por meio de Implantação de uma solução de Gerenciamento

Integrado de Documentos e Processos associados, de interface única para o

usuário final do estado do Rio de Janeiro.

Integração que será obtida do Estado do Rio de Janeiro com os órgãos

que o compõem, seus servidores, cidadãos e terceiros trará grandes benefícios

agilizando a ação do Estado na execução dos seus processos, grande

segurança com a padronização dos documentos gerados, permitindo um

controle mais efetivo destas atividades.

III.1 - FUNCIONALIDADES NA GESTÃO DE DOOCUMENTOS

Criar – Documentos podem ser automaticamente criados na

execução do processo e direcionados a meios magnéticos.

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Capturar – Através dos processos automatizados arquivos e

imagens digitalizadas podem ser incorporadas ao processo.

Armazenar – Os documentos permanecerão armazenados pelo

tempo e critérios de sigilo segundo suas características e importância.

Versionar – Os documentos poderão ser versionados para que

as posições anteriores se for de interesse manté-las.

Indexar – Os documentos poderão ser indexados para facilitar a

sua localização na base de dados.

Localizar – Os documentos poderão ser localizados inclusive por

palavra-chave.

Gerenciar – Os documentos sofrerão a Gestão documental de

acordo com a sua importância, criticidade, sigilo, etc.

Distribuir – Facilidade para a distribuição dos documentos

segundo critérios preestabelecidos.

Publicar – Facilitar a publicação de segmentos selecionados para

conhecimento amplo ou restrito.

Excluir – Os documentos que tiverem prazos de retenção serem

descartados quando vencido o seu prazo.

Reter – Os documentos permanecerão retidos em meio

magnético enquanto for conveniente.

Gestão de documentos é o armazenamento e organização de

documentos gerados, recebidos ou alterados pelos órgãos e Entidades do

Estado durante a tramitação de seus processos, podendo suportar

documentos em diferentes mídias: documentos eletrônicos, físicos e híbridos,

que irão possibilitar atividades arquivísticas como classificação de documentos,

manutenção de metadados, controle de sigilo, de criticidade, de temporalidade

e destinação. Possibilitará também políticas de preservação e descarte, com

recursos para prover preservação de documentos por longos períodos e

Certificação Digital.

19

III.2 - Assinatura digital

É um documento criptografado, segundo Diogo C. Gonzaga, que

contém as informações necessárias para identificar o seu emissor, seja uma

pessoa física ou jurídica. Ao receber a requisição de uma assinatura

eletrônica, verificando os campos do certificado, poderemos ter certeza da sua

integridade.

Somente uma (AC) Autoridade Certificadora pode emitir um certificado

digital devendo ser uma pessoa jurídica de insuspeita confiabilidade sob ponto

de vista jurídico. O certificado digital é transmitido através de uma conexão

segura, que usa um protocolo de transmissão específico para transmitir dados

criptografados.

Para que um certificado digital goze de total garantia sob o aspecto

jurídico é indispensável que seja solicitado por uma (AR) Autoridade de

Registro a uma (AC) Autoridade Certificadora.

Validade Jurídica - Certificação Digital no Processo Digital: Maior

segurança no trâmite e na verificação dos documentos assinados.

Usos principais dos certificados digitais: garantia de sigilo e privacidade

na web, Controle de acesso e para \garantia de sigilo e privacidade

20

CAPÍTULO IV: PLANO DE PESQUISA – A EXECUÇÃO

A idéia era de ter com a minha participação no projeto de implantação

do Processo Digital, uma visão privilegiada que permitisse antecipadamente,

mesmo antes de um grande número de processos automatizados tivessem tido

implantados, avaliar o impacto da nova tecnologia que respondesse o

problema formulado no plano de pesquisa “ A implantação do GED provocará

todas as mudanças previstas no projeto, trazendo todos os benefícios

esperados?”.

Para responder a esta questão, inicialmente farei uma apresentação da

tecnologia empregada e da forma como esta prevista para o seu uso.

A tecnologia possui duas vertentes principais e complementares: que

são a guarda de documentos em meio magnético sem a necessidade de

impressão (ECM) e a automação de processos em um fluxo de atividades

executadas pelos respectivos atores autorizados (BPM).

IV.1 – Grupos de Trabalho

Para que os objetivos iniciais do projeto fossem alcançados, uma

estrutura foi montada com diversos grupos de trabalho, atacando as principais

áreas de atividades previstas:

4.1.1 - Grupo Técnico “core-team”, com representantes da Casa Civil,

PRODERJ, SEPLAG e completado mais tarde com representante do Arquivo

Público, tendo a gerência contratual do consorcio B2Br/DSCON, na pessoa do

consultor Nielsen Seixas. Através de reuniões semanais, e tendo por

responsabilidade a condução técnica de todas as áreas cobertas pelos demais

grupos que reportavam o status do andamento de cada atividade do

cronograma a eles delegada.

4.1.2 - Grupo de Transição e Treinamento, composto basicamente pelos

mesmos componentes do Grupo Técnico, com reuniões semanais, e

21

responsávels pelas por coordenar as atividades de Comunicação, Patrocínio e

Liderança, Treinamento e Suporte que façam a transição para o ambiente de

automação de processos com um mínimo de problemas.

As atividades de Comunicaçã e Patrocínio e Liderança ficaram

basicamente com a Casa Civil que detinham facilidades para esta tarefa

O treinamento, já fazia parte do contrato assinado, detalhando até

mesmo seus segmentos. Houve a necessidade de adaptações nas

quantidades de vagas previstas, criação de novos cursos e mudanças em seu

conteúdo.

Desde cedo, ficou claro que o segmento Suporte seria crítico. Houveram

muitas reuniões para a criação do modelo proposto, que deram base a

especificação, para posterior contratação que será licitada, dado a

impossibilidade de a curto prazo, o PRODERJ atender as suas especificidades

por se tratar de ambiente bastante diferente ao qual presta suporte

atualmente.

A superestrutura de controle, a Governança Digital, ao qual o suporte

estará ligado ainda esta em fase de aprovação (11 de Julho), e contemplará

todos as novas áreas, necessárias para a implantação da nova tecnologia, de

forma escalar, na medida em que os processos digitais entrem em produção.

O suporte terá um Centro de Atendimento em 4 níveis para atender aos

incidentes durante a execução dos processos.

Outra necessidade imperiosa foi a de se obter o mais cedo possível a

relação dos usuários dos processos digitais para compor o cadastro para as

certificações digitais e demais informações atreladas aos serviços. Houveram

reuniões com os assessores técnicos de todos os órgãos do Estado para

informar as novidades ligadas aos processos digitais e explicar o

preenchimento da planilha criada para identificar os usuários, suas funções

nos processos, seus dados pessoais e equipamentos utilizados. Para todos os

órgãos do Estado foi solicitado suas atuais disponibilidades de comunicação

(LINKS), e dados de suas estruturas de rede.

Houve dificuldades para a obtenção destas informações, porque a

totalidade dos órgãos do Estado é superior a 80. Com a proximidade de

22

implantação do plano piloto, com os 3 processos iniciais e para somente 5

órgãos usuários em cada processo, foi aberto, pelos elementos do grupo

técnico, um esquema emergencial para obter estes dados dos para esta

primeira etapa.

4.1.3 - Grupo de infraestrutura, responsável pela instalação dos

produtos de HARDWARE e SOFTWARE, visto que a tecnologia exige grandes

recursos em ambientes dedicados para o desenvolvimento, testes,

homologação e produção, que ficou sob a responsabilidade do PRODERJ,

onde estes recursos ficarão hospedados. Também identificar a necessidade de

comunicação adequada visto que sua demanda prevista será d 2MBs quando

já estiver implantados os processos iniciais. Este grupo deveria também

verificar a necessidade de SCANNERS para a digitalização de documentos

que serão capturados.

4.1.4 - Grupo de Certificação Digital, também do PRODERJ, que ficou

responsável pelo cadastramento e gerência das Assinaturas digitais. O

PRODERJ é detentor de certificado próprio, de 2º nível, de certificação digital e

a será usado quando a exigência for de menor monta em termos legais. Para

os casos mais importantes será usada a Certificação Digital ICP-Brasil, emitido

por autoridade certificadora credenciada na Infraestrutura de Chaves Públicas

Brasileiras. Como a capacidade do PRODERJ em emitir certificados é muito

aquém do necessário, este grupo esta providenciando a contratação de

empresa externa para as certidões de 2º nível.

Um recurso conhecido por Assinatura Digital é muito usado com chaves

públicas. Trata-se de um meio que permite provar que um determinado

documento eletrônico é de procedência verdadeira. O receptor da informação

usará a chave pública fornecida pelo emissor para se certificar da origem.

Além disso, a chave fica integrada ao documento de forma que qualquer

alteração por terceiros imediatamente a invalide.

É importante frisar que assinatura digital não é o mesmo que assinatura

digitalizada. Esta última consiste em uma assinatura feita a mão por um

indivíduo que depois é capturada por scanner e incluída em documentos.

23

4.1.5 - Grupo de processos, composto por analista experiente da

DSCON e de componentes do grupo técnico, com a responsabilidade de

verificar os 4 processos previamente definidos na licitação no ano anterior

como objeto de automação. Este trabalho consiste em diversas etapas: Inicia

com o levantamento da situação atualizada destes processos com as suas

regras de negócios, junto com os órgãos responsáveis pela sua execução em

BPM.

Após a aprovação do desenho da situação atual do processo(AS IS), a

partir de sua análise, foi realizado o redesenho do processo, com as

modificações necessárias para se obter maior eficiência na execução do

processo e contemplar guarda em meio magnético de todos os documentos

envolvidos no processo(ECM) a nova situação(TO BE) é analisada

exaustivamente junto com os gestores do processo até que as mudanças

propostas alcancem seus objetivos e incorporem facilidades adicionais,

sempre possível incorporando planilhas e sistemas anteriormente usadas de

modo a tornar a proposta simplificadora e de execução mais rápida.

Com a aprovação formal dos gestores do processo é realizado o

levantamento dos requisitos funcionais e documentais envolvidos no processo.

Requisitos funcionais são as informações necessárias para a identificação e

detalhamento de todas as informações e formulários, com os seus respectivos

campos, a serem consideradas na automação do processo. Já os requisitos

documentais são as informações que tipificam os documentos utilizados, os

caracterizam quando a sua importância, grau de sigilo e prazo de retenção em

meio magnético.

Participei pessoalmente de quase todas as reuniões realizadas com os

gestores dos processos Cadastrar Veículos e Gerir Combustível que são

processos sob a responsabilidade da SEPLAG e do Nomear e Exonerar no

qual a SEPLAG teve participação como modelo para parte das atividades

executadas. Para os processos da SEPLAG, que não eram muito grandes

foram necessários em torno de 10 reuniões para todas as fases do

levantamento incluindo as aprovações dos gestores destes processos.

24

Durante o levantamento dos 4 processos iniciais foram identificadas

necessidades de Integração com outras aplicações que estão abaixo

relacionadas com seus respectivos status:

• UPO - Especificação técnica aprovada. Em desenvolvimento.

• EDOFs - Elaborando especificação técnica.

• SIG RH - Reuniões de Levantamento em andamento.

• TCE - Arquivo de assinatura encaminhado para validação.

• DETRAN - Ainda não realizado, mas muito desejável. Será usado

uma provável webservice já disponÍvel no Detran que

recuperasse a partir da placa ou do nº do renavan as informações

dos veículos para serem usadas no processo Cadastrar

Veículos.

4.1.6 - Grupo gerencial (“management-team”), composto por gerentes

da Secretaria da Casa Civil, da Secretaria de Planejamento, do PRODERJ e

do consorcio B2BR/DSCON, com reuniões quinzenais, responsáveis pela

decisão em última instância das propostas levadas pelo Grupo técnico.

IV.2 - Governança do Processo Digital

Desde logo ficou claro para o grupo técnico que o ambiente no qual os

processos digitais iriam ter vida requereriam atenções especiais diferentes dos

atuais disponibilizados pelo PRODERJ para os sistemas não processuais. A

linguagem era diferente, os softwares envolvidos próprios, e, até mesmo os

usuários envolvidos diferenciados. É uma nova cultura enfim e não poderia,

principalmente em sua fase de consolidação ficar restrito a uma pequena

parcela de atenção atualmente dedicada aos sistemas de informação já em

produção, como o de Compras, Recursos humanos e outros mais.XXXXXXXX

Outro ponto sensível é o de suporte aos processos digitais. Enquanto

quase a totalidade dos usuários diretos no sistema de informação tradicional é

composto pelo quadro operacional, nos processos digitais, por conta das

25

aprovações e assinaturas eletrônicas, grande parte dos usuários diretos são de

gerentes e a alta administração dos órgãos, e, em tempo real.

Sabedores desta característica, o grupo técnico integrou o suporte aos

usuários dos processos digitais a uma governança especializada que possa

fazer frente as suas necessidades próprias, em uma Central de Serviços

dedicada. Como o PRODERJ não teria meios de implementar uma Central de

Serviços no prazo necessários para este atendimento, optou-se pela sua

contratação. Foram desenhados seus processos de suporte, definidas as suas

finalidades, sua composição dimensionada com características escalar, já que

a demanda começará pequena, crescendo ao longo deste ano e atingindo

demandas muito mais significativas a partir do meio do ano seguinte, em 2012.

O PRODERJ ficou responsável pela licitação deste serviço, e detalho a seguir

as principais características deste serviço.

Serão de responsabilidades da Central de Serviços atender aos

incidentes acontecidos na utilização dos processos digitais, as requisições de

certificados digitais, as requisições de mudanças nos processos digitais, a

atualização das contas dos usuários de PBM (processos digitais) e ECM

(documentação digital) e as demandas de informações dos processos digitais.

O atendimento será realizado em turnos em horário, em princípio de 9 às 21

horas, com maior concentração de PA’s no horário de 9 às 18 horas.

O atendimento será em 4 níveis, com registro em banco de dados e

gravação de voz para todas as chamadas. O primeiro nível de atendimento

será composto de PA’s que executarão scripts predefinidos no seus

atendimentos, e caso não resolva a demanda passará os incidentes para os

níveis subsequentes até que a solução seja encontrada.

Todas as chamadas em aberta serão gerenciadas em níveis de serviço

previamente acordados.

O segundo nível de atendimento será composto solucionadores,

conhecedores dos processos em produção, mas ainda dentro da central. Caso

não resolva a demanda passará para o terceiro nível de atendimento, realizado

por funcionários do estado, fora da central de atendimento, responsáveis pelos

respectivos processos digitais (donos do processo).

26

O atendimento em quarto nível será de especialistas de BPM e ECM na

forma de consultoria, que será realizado pela DSCON durante o tempo de

garantia, já previsto no contrato atual.

A estrutura da Governança Digital proposto pelo grupo técnico, ainda

em fase de aprovação pelo grupo de gerentes, exigirá por parte dos Estado

uma maior flexibilidade para a contratação dos seus componentes. A maior

preocupação é que seja composta de pessoas com dedicação exclusiva. Terá

um comitê gestor formado pela Casa Civil e pela SEPLAG e a participação

majoritária do PRODERJ na gerência das atividades fins, composta por uma

Diretoria de Governança, sob a qual ficarão a Central de Serviços, a Gestão de

Mudança, a Gestão do Nível de Serviço, a Gestão de Suporte, o Apoio à

Governança, a Gestão dos Serviços SOA, e o Escritório de Processos (fábrica

de implementação de processos).

Na SEPLAG ficará o Escritório de Processos. Está previsto a

participação da SEPLAG de forma mais abrangente na Governança de

Processos, mais tarde.

O Arquivo Público ficará responsáveis em Coordenações próprias a

Gestão Documental e a Gestão do Repositório de Preservação.

Todas as subestruturas já estão definidas, o perfil de cada componente

especificada e as principais linhas do seus funcionamentos descritos. Por

exemplo na Gerência de Apoio a Governança engloba a Equipes de Gestão da

Configuração, Gestão de Liberações, Gestão da Capacidade/Disponibilidade,

Gestão da Segurança e a equipe de Gestão da Continuidade.

Os ligados na Gerência do Comitê Gestão de Mudança participarão

Representante de TI, Representante de Processos eu Comitê de Emergência.

Sob a gerência do Escritório de Processos haverão Representantes de

usuários, Equipe de Desenvolvimento do Governo e Equipe de

Desenvolvimento Terceirizado.

Também já está desenhado o funcionamento do escritório de Processo

de como priorizar, modelar e implementar novos processos.

Outro aspecto importante a considerar é o alto grau de especialização

dos analistas responsáveis pela criação dos novos processos. Incluem uma

27

nova gama de especialistas como Analistas de Processos, Analistas de

Requisitos, Especialista de BPM, Especialista de ECM, Especialista Java e

para o controle de qualidade dos processos criados. Embora alguns

profissionais possuam a capacidade de atuar em mais de uma destas

especialidades isto não será corriqueiro.

Em função desta especialização a Casa Civil realizou uma licitação para

SRP (Serviço de Registro de Preços) para a contratação destes profissionais,

já que o Estado, a curto prazo, não terá meios de suprir a demanda dos órgãos

interessados em automatizar processos digitais. Por exemplo, para

especialistas em desenvolvimento de processos, o HH (homem-hora) ficou

acima de R$120,00.

IV.3 - Do levantamento à Implementação de processos

No modelo de funcionamento para o desenvolvimento e implementação

de um novo processo digital teria o seguinte desenho:

Escritório de Processos, sob a responsabilidade da SEPLG (Secretaria

de Planejamento) e Escritório Fábrica de Processos sob a responsabilidade do

PRODERJ.

O primeiro seria responsável pelo levantamento atual do processo (AS

IS), até a especificação detalhada dos requisitos funcionais e documentais do

processo. Isto será realizado em conjunto com o dono do processo,

responsável pela sua execução. Será criado então um pacote completo e

detalhado que será submetido a análise técnica para a fase seguinte.

O segundo, o Escritório Fabrica de Processos, receberá o pacote criado

pelo Escritório de Processos e após a mencionada análise técnica, após

esclarecidas todas as dívidas, preenchidos todos os detalhes, já tendo a

completa concordância do dono do processo, iniciará a sua programação

dentro da ferramenta da ORACLO, jDeveloper.

Este resumo apresentado tem a finalidade de ressaltar de maneira bem

clara a separação bem definida entre os dois escritórios. Isto não significa que

não poderá em hipótese alguma haver interação e isto esta até previsto.

28

Contudo, como o Estado não terá recursos próprios para a digitalização

dos processos que serão demandados é necessário que a divisão bem

marcada e documentada seja realizada, com a separação destas atividades. A

manutenção dos processos em quaisquer dos casos, realizados com recursos

próprios ou externos, em quaisquer das partes, deverá ter a sua manutenção

realizada pelo Escritório Fábrica de Processos e a correta e padronizada

documentação será imprescindível.

A seguir vou apresentar com um pouco mais de detalhe as duas fases.

O Escritório de Processos, agirá de duas formas: por demanda ou

identificando per si oportunidades que mereçam sua ação, principalmente

quando possibilita a eliminação de impressão, economizando de recursos que

irão viabilizar o Projeto de Processo Digital de forma mais abrangente.

Inicialmente haverá a formalização do compromisso criado a partir da

solicitação, por parte do órgão interessado junto ao Escritório de Processos.

Nem todas as solicitações serão atendidas e nem entendemos que a

automação do Processo seja a solução para todos os casos. A importância

documental será sempre um parâmetro importante bem como a possibilidade

de economizar com a não impressão de relatórios atualmente impressos.

Outro aspecto importante é do alinhamento estratégico com os objetivos

estruturantes do Estado, agilizando atividades críticas e de interesse geral.

Também pode não ser necessário uma solução que dependa da

implementação da solução proposta para o processo, na Fabrica de

Processos.

A solução pode até prescindir deste recurso, se outras alternativas

forem usadas e/ou inadequações forem corrigidas..

Os dados quantitativos do número de ciclos do processo (máximo

mensal e total anual), médias de tempos de execução de cada tarefa realizada,

de tempo médio dos ciclos, das pessoas envolvidas e suas qualificações,

serão obtidos para a mensuração do impacto de sua implementação nos

recursos de infraestrutura disponíveis, bem como para posterior simulação das

situações atuais e proposta, para a identificação de gargalos e outros

problemas do processo.

29

Após a reunião de preparação, com os responsáveis da área

interessada, identificando o processo e seu escopo, suas justificativas para

automação, e identificados os responsáveis pelo levantamento e aprovação

das diversas etapas do projeto, será criado um cronograma e feito o

agendamento das futuras reuniões, para começar o levantamento da situação

atual do processo (AS IS). Também será explicado a forma de registro do

levantamento, sendo apresentado os símbolos utilizados na ferramenta de

desenho (PBM) para que facilite sua compreensão, já que serão utilizados

durante o levantamento e aprovação do processo.

Inicialmente serão recebidos cópia Xerox de todos os documentos de

entrada, planilhas, impressões realizadas, informações de sistemas já

utilizados ou de potencial utilização, órgãos e pessoas envolvidas, ou seja,

tudo que possa estar envolvido na execução do processo. Uma planilha de

apoio será preenchida com estas importações.

Serão realizadas tantas reuniões quantas forem necessárias para o

levantamento. A participação dos donos do processo de forma intensa e aberta

é de suma importância. Nesta fase, sempre que a complexidade do processo

assim o justifique, será realizado uma simulação do funcionamento do

processo.

Após a conclusão da situação atual do processo haverá a proposta da

situação futura do processo (TO BE). Ela será discutida com os donos do

processo de forma intensa e detalhada. Nesta fase ficarão claros os ganhos

óbvios da automação, principalmente na tramitação agora eletrônica, mas é

esperado que outros ganhos sejam obtidos com a melhoria do processo.

Com a aprovação da situação proposta começa o detalhamento de

todos os componentes da solução, e, como isto será avaliado pela Fabrica de

Processos mais tarde é conveniente que dois novos elementos dela

participem. São elementos originados do Arquivo Público e da Fábrica de

Processos, os primeiros ficarão atentos aos requisitos documentais envolvidos,

cuidando para que as características dos documentos sejam observados como

a sua criticidade tempo de retenção nas fases operacionais e posteriores até

que sejam descartados, o seu grau de sigilo, etc. Uma extensa planilha, já

30

desenvolvida, tem de ser preenchida para cada documento criado no

processo, oriundos da origem do processo ou anexados depois.

Os componentes da Fábrica de Processos acompanharão os requisitos

funcionais do processo onde cada documento e cada campo que o compõe

são definidos quanto sua origem, tamanho, qualidade em seu preenchimento,

confidencialidade, e se as regras de negócio do processo são claras e

compreensíveis de modo que ao serem programadas não tragam dúvidas.

A maior preocupação é que não ocorram desqualificações na fase de

aceitação do processo pela Fábrica, provocando retrabalho ao Escritório de

Processos, para corrigir imperfeições. O “pacote” tem de ser perfeito de modo

que mesmo as consultas ao Escritório de Processos sejam mínimos.

IV.4 - Proposta de Automação Genérica de Processos (ad hoc)

Para atender as necessidades do processo Gabinete do Governador ou

outros processos de características não determinadas em sua totalidade, criei

uma proposta de automação que leva em conta este fato.

A idéia é de não detalhar o processo totalmente na ferramenta de

desenvolvimento (todos os seus atores e todas as suas possíveis atividades) e

sim torná-lo genérico, acrescentando ao corpo do próprio processo (uma tela

de controle) as informações de WORKFLOW (qual será o próximo ator do

processo) e as atividades que cada autor deverá desempenhar, bem como

prioridades, tempo estimado para a sua consecução, documentos a serem

adicionados, etc.

Por outras palavras, explicando de como um processo específico e

teoricamente completo é realizado, tentarei mostrar as diferenças que a minha

solução genérica se propõe.

Para criação da automação de um completa de um processo todos os

atores (usuários que participam do processo) e seus atos são levantados, nos

seus mínimos detalhes. Cada ator ao abrir uma instância do processo recebida

em sua caixa de entrada saberá em cada caso o que fazer, quase sempre

apoiado em um formulário já desenhado no qual irá receber informações

previamente determinadas, preencher dados solicitados no padrão já definido,

31

botões para ações (aprovar, reprovar, assinatura eletrônica, solicitar

aprovação, como exemplos). Ao completar suas atividades na tela recebida, de

acordo com o que lhe foi solicitado na ocasião e conforme a saída escolhida,

automaticamente o processo seguirá para o próximo ator seguindo o fluxo

predeterminado. Ou seja, todos os possíveis atores e atividades são

determinadas e definidas dentro da automação do processo.

A minha solução genérica é diferente. Os atores, embora sabidos

através da tela de controle que será adicionada ao processo) são escolhidos

na hora antes da saída do atual ator, dando continuidade na execução do

processo. O que o ator deverá executar também esta definido na mesma tela

de controle que trará as informações necessárias para a sua participação no

processo. Somente algumas telas padrão, já sabidas como necessárias e

presentes na maioria das atividades estarão previamente desenhadas ( botão

de aprovação e de provação, para assinatura eletrônica, caixa para a escolha

do próximo ator, tela para criação de ofício, despacho, parecer técnico ou

jurídico, etc). Informações de prioridades e tempo estimado para a realização

da atividade também estarão presentes.

Através de exemplo, procurarei mostrar como funcionaria o processo

genérico. No desenho em BPM haveria somente 5 raias (atores). Seriam eles o

solicitante genérico, o dono do processo (owner), o genérico A, o genérico B e

o genérico de saída. Por exemplo no processo Gabinete do Governador é

indeterminado a origem da solicitação recebida pelo gabinete do governador,

podendo ser de qualquer origem e forma, de uma secretaria, de empresa do

estado, do legislativo, do judiciário, ou até mesmo de um cidadão, documentos

em papel ou em meio magnético. Ou seja, de qualquer origem ou forma. Todos

os documentos em papel seriam digitalizados para compor o processo, sendo

definido em cada caso o que seja arquivado e o que poderia, por exemplo, ser

devolvidos à origem, já que estariam arquivados em meio magnético.

O dono do processo é a função principal. Não é uma única pessoa física

e sim um grupo com esta finalidade. O dono do processo recebe a solicitação

de entrada, é responsável pela sua digitalização e gerência da execução do

processo. Deve conhecer profundamente o funcionamento do Gabinete do

32

Governador e conseqüentemente ser capaz de acrescentar a tela de controle,

sabedor que como aquela específica solicitação irá tramitar dentro do gabinete.

Ele especificará a sequência das ações, as atividades a serem

desempenhadas por cada um dos componentes do gabinete e os tempos

adequados de cada uma, bem como a prioridade desta solicitação. Irá

acompanhar a execução de cada processo até a sua conclusão, com os

recursos disponíveis no processamento de qualquer processo, intervindo

quando necessário, até redefinindo a tela de controle, se necessário.

Somente o dono do processo poderá substituir parte ou toda a

totalidade das informações originais. Os demais participantes terá somente a

capacidade de leitura dos dados já incluídos no processo mas poderão

acrescentar novos dados, pareceres, assinaturas eletrônicas, despachos e

anexos, ao processo.

Os genéricos A e B serão cada um dos participantes chamados ao

processo para a consecução das atividades previstas pelo dono do processo,

cumprindo os tempos estimados e dentro das prioridades especificadas na tela

de controle.

O genérico de saída será quem terá acesso, após liberado pelo dono do

processo, quando o processo digital estiver concluído. A tramitação em

inúmeros ciclos, realizado por apenas atores genéricos é possível porque a

solução disponibiliza uma tabela de tramitação com todos os componentes do

gabinete, para que um ator após terminar a sua participação, possa dar

continuidade ao processo.

O dono do processo, após tipificar determinadas solicitações, usará uma

tela de controle previamente preparada e cadastrada, adaptando-a a atual

solicitação. Ou seja, mesmo em um ambiente de indeterminação aos poucos

terá modelos já previamente utilizados para facilitar seu trabalho.

Não pensamos ser possível, a priori, tipificar todos os modelos, todas as

possibilidades que serão demandadas. É claro que as maiores demandas, as

atividades mais corriqueiras, poderão ter destinos próprios desenvolvidos e

incorporados a solução ao longo do tempo, tornando atividades específicas

mais simples. A grande vantagem do processo genérico é de permitir muito

33

mais rapidamente criar uma solução que atenda aos objetivos do projeto e

porque seria de todo impossível determinar detalhadamente todos os tipos de

processo que serão demandados, condição sine qua non para o

desenvolvimento e implementação do processo digital da forma tradicional.

34

CONCLUSÃO

O Estado do Rio de Janeiro esta fazendo os investimentos necessários

e tendo o patrocínio indispensável do governador. O investimento não é

pequeno, porem o retorno será muito grande em termos econômicos e de

maior eficiência na administração. A questão a que me propus a responder, se

a implantação da Gerência Eletrônica de Documentos através do Projeto

Processo Digital trará significativos benefícios à administração pública do

Estado do Rio de Janeiro é sim, o Estado terá este crescimento administrativo

se mantido o atual empenho e os investimentos necessários executados. Há

um longo caminho a ser trilhado, contudo. Estamos ainda no início.

A automação de processos somente terá sucesso se cumprir dois

objetivos principais; em primeiro lugar automatizar processos em completo

alinhamento com os objetivos estratégicos do Estado e em segundo lugar não

perder de vista a uma redução significativa dos relatórios impressos..

Se o primeiro não for obedecido corre-se o risco de, ao sabor das

pressões políticas, haja uma inversão das prioridades e que não se cumpra os

objetivos estruturantes do Estado.

No segundo caso, a sua importância é de permitir, pela economia

obtida, o abatimento dos custos da automação. E o custo não será pequeno. A

mão-de-obra é especializada e ainda escassa no mercado. Será necessário

investimento em infraestrutura nos órgãos em Links, redes internas mais

rápidas, scanners e até equipamentos pessoais se muito ultrapassados.

Outro risco é considerar a automação de processos com esta tecnologia

como a única solução. Sistemas tradicionais de informação devem permanecer

em atividades adequadas, contudo, com suas saídas ainda impressas,

direcionadas para meio magnético.

Seguramente a curto prazo, a totalidade da demanda por automação

não poderá ser atendida e esta demanda reprimida terá de ser administrada,

adequadamente priorizada, tendo em visto os objetivos estratégicos, a

abrangência de cada solicitação em termos de público beneficiado, impressão

que será evitada e o custo-benefício de cada demanda.

35

A alternativa de usarmos a minha proposta de Automação Genérica de

Processos pode se transformar em uma opção interessante para atender a

uma larga gama de demanda, sem a necessidade de codificar na ferramenta

detalhes que tornaria improvável o seu atendimento a curto prazo.

A gerência da mudança, em uma transição tão intensa na forma de

trabalhar em muitas atividades exige alguns pré-requisitos fundamentais:

patrocínio constante, liderança e vontade na sua execução, comunicação

abrangente para todos os órgãos e funcionários, treinamento aos

desenvolvedores e usuários, e um suporte eficiente ao atendimento dos

incidentes que ocorrerem na utilização desta solução. Começar com qualidade

será fundamental, é muito complicado reverter depois um ambiente de

insatisfação.

O Estado do Rio de Janeiro esta fazendo os investimentos necessários

e tendo o patrocínio indispensável do governador. O investimento não é

pequeno, porem o retorno será muito grande em termos econômicos e de

maior eficiência na administração. A questão a que me propus a responder, se

a implantação da Gerência Eletrônica de Documentos através do Projeto

Processo Digital trará significativos benefícios à administração pública do

Estado do Rio de Janeiro é sim, o Estado terá este crescimento administrativo

se mantido o atual empenho e os investimentos necessários executados. Há

um longo caminho a ser trilhado, contudo. Estamos ainda no início.

A automação de processos somente terá sucesso se cumprir dois

objetivos principais; em primeiro lugar automatizar processos em completo

alinhamento com os objetivos estratégicos do Estado e em segundo lugar não

perder de vista a uma redução significativa dos relatórios impressos..

Se o primeiro não for obedecido corre-se o risco de, ao sabor das

pressões políticas, haja uma inversão das prioridades e que não se cumpra os

objetivos estruturalizantes do Estado.

No segundo caso, a sua importância é de permitir, pela economia

obtida, o abatimento dos custos da automação. E o custo não será pequeno. A

mão-de-obra é especializada e ainda escassa no mercado. Será necessário

36

investimento em infraestrutura nos órgãos em Links, redes internas mais

rápidas, scanners e até equipamentos pessoais se muito ultrapassados.

Outro risco é considerar a automação de processos com esta tecnologia

como a única solução. Sistemas tradicionais de informação devem permanecer

em atividades adequadas, contudo, com suas saídas ainda impressas,

direcionadas para meio magnético.

Seguramente a curto prazo, a totalidade da demanda por automação

não poderá ser atendida e esta demanda reprimida terá de ser administrada,

adequadamente priorizada, tendo em visto os objetivos estratégicos, a

abrangência de cada solicitação em termos de público beneficiado, impressão

que será evitada e o custo-benefício de cada demanda.

A alternativa de usarmos a minha proposta de Automação Genérica de

Processos pode se transformar em uma opção interessante para atender a

uma larga gama de demanda, sem a necessidade de codificar na ferramenta

detalhes que tornaria improvável o seu atendimento a curto prazo.

A gerência da mudança, em uma transição tão intensa na forma de

trabalhar em muitas atividades exige alguns pré-requisitos fundamentais:

patrocínio constante, liderança e vontade na sua execução, comunicação

abrangente para todos os órgãos e funcionários, treinamento aos

desenvolvedores e usuários, e um suporte eficiente ao atendimento dos

incidentes que ocorrerem na utilização desta solução. Começar com qualidade

será fundamental, é muito complicado reverter depois um ambiente de

insatisfação.

37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1 - http://www.ged.net.br/definicoes-ged.html acessado no dia 24/7 às 1216.

2 - Projeto Processo Digital do Estado do Rio de Janeiro – Foram utilizados

dados do projeto, de Emails, das apresentações, das Atas, de todo o material

enfim que não estão publicamente disponíveis.

3-http://www.iti.br/

4–Diogo C. Gonzaga (diogo.gonzaga at planalto.gov.br )Instituto Nacional de Tecnologia da

Informação.(ITI) Coordenador de Operações na Coordenação-Geral

5 – http://www.inf.ufsc.br/~schalata/seg/hash.htm

6 – http://www.rj.gov.br/web/casacivil/exibeconteudo?article-id=195028, edital

de concorrência GED, acessado dia 26/7.11 ÁS 15/;30.

7 – Decreto nº 42352 de 15 de março de 2010, que regulamenta a Lei estadual

nº 5.427 de 01 de abril de 2009

38

ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Custo dos processos impressos

Anexo 2 >> Casa civil - Antes e Agora

Anexo 3 >> Situação atual de alguns arquivos

Anexo 4 >> Proposta do Processo Digital

Anexo 5 >> Licitação – Instrumento Contratual

39

ANEXO 1

CUSTO DOS PROCESSOS IMPRESSOS

Processos por Ano

Quantidade de Folhas por Processo

Custo da Folha

Custo Total de Processo Anual

869.000 50 R$ 0,40

R$ 17.380.000,00

× ×

=

40

ANEXO 2

CASA CIVIL Antes e Agora

ANTES

AGORA

41

ANEXO 3

SITUAÇÃO ATUAL DE ALGUNS ARQUIVOS

42

ANEXO 4

43

ANEXO 5

INSTRUMENTO CONTRATUAL

INSTRUMENTO: Contrato nº 23/2010. PARTES: Estado do Rio de Janeiro, por

intermédio da Secretaria de Estado da Casa Civil e o Consórcio B2BR &

DSCON representado pela empresa BUSINESS TO BUSINESS

INFORMÁTICA DO BRASIL S.A.

OBJETO: Prestação de serviços de cessão de direitos de uso definitivo, não

exclusivo, e a implantação de uma solução de gerenciamento integrado de

documentos e processos associados, por interface única para o usuário final-

O Poder Executivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

PRAZO: o prazo de vigência do contrato será de 24(vinte e quatro) meses,

contados a partir da data de publicação do respectivo extrato no Diário Oficial.

VALOR DO CONTRATO: R$ 2.095.951,50 (dois milhões,noventa e cinco mil

novecentos e cinqüenta e um reais e cinqüenta centavos).

AUTORIZAÇÃO: Processo n° E-12/2351/2010.

ASSINATURA: 25.10.2010

44

GLOSSÁRIO:

Ad hoc - Em Engenharia de software a expressão ad hoc é utilizada

para designar ciclos completos de construção de software que não foram

devidamente projetados em razão da necessidade de atender a uma demanda

específica do usuário, ligada a prazo, qualidade ou custo.

AS IS – Situação atual do processo, quando do levantamento inicial.

BPM - Business Process Management - o Gerenciamento de Processos

de Negócio é um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da

informação com foco na otimização dos resultados das organizações através

da melhoria dos processos de negócio. São utilizados métodos, técnicas e

ferramentas para analisar, modelar, publicar, otimizar e controlar processos

envolvendo recursos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de

informação.

ECM -Enterprise Content Management (ECM) são as estratégias,

métodos e ferramentas utilizadas para capturar, gerenciar, armazenar,

preservar e fornecer conteúdo e documentos relacionados aos processos

organizacionais. Ferramentas e estratégias de ECM permitem o gerenciamento

de informações não estruturadas de uma organização, onde quer que a

informação existe.

PA’s – Pessoas responsáveis pelo receber as ligações telefônicas, em

um centro de atendimento, em primeiro nível.

PRODERJ – Processamento de Dados do Estado do Rio de Janeiro.

TO BE – Situação proposta para o processo, após análise.

WORKFLOW – Fluxo de trabalho, indicando a sequência das atividades

e os respectivos atores na execução do processo.

45

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 08

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - Histórico - Antecedentes 10

CAPÍTULO II - Metodologia da pesquisa 13

CAPÍTULO III – Projeto Processo Digital – A Proposta 16

CAPÍTULO IV – Plano de pesquisa – A execução 16

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37

ÍNDICE DE ANEXOS 38

ANEXOS 39

GLOSSÁRIO 49

ÍNDICE 45