tuberculose

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Maria de Fátima Sakamoto – RGM nº 76.618-6 Hellen Deandre Nascimento – RGM nº 76.810-3 Flávia da Cruz Oliveira – RGM nº 76.812-0 Telma Santos Silva – RGM nº 76.823-5 Elisabeth Batista Borges – RGM nº 76.824-3 Elaine Cristina B. da Silva – RGM nº 77.395-6 Adriana Aparecida Barbetta – RGM nº 77.538-0 Luciana Queli Figueiredo – RGM nº 78.464-8 Patrícia de O. Claudino – RGM nº 78.813-9 Érica Vieira F. S. Almeida – RGM nº 78.840-6 TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA: TUBERCULOSE Orientadora: Profa. Hilda Laurentin. São Paulo 2009

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Health & Medicine


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Page 1: Tuberculose

Maria de Fátima Sakamoto – RGM nº 76.618-6Hellen Deandre Nascimento – RGM nº 76.810-3Flávia da Cruz Oliveira – RGM nº 76.812-0Telma Santos Silva – RGM nº 76.823-5Elisabeth Batista Borges – RGM nº 76.824-3Elaine Cristina B. da Silva – RGM nº 77.395-6Adriana Aparecida Barbetta – RGM nº 77.538-0Luciana Queli Figueiredo – RGM nº 78.464-8Patrícia de O. Claudino – RGM nº 78.813-9Érica Vieira F. S. Almeida – RGM nº 78.840-6

TRABALHO DE EPIDEMIOLOGIA:TUBERCULOSE

Orientadora: Profa. Hilda Laurentin.

São Paulo2009

Page 2: Tuberculose

TUBERCULOSE

• A TB é uma doença infecciosa cuja história é tão antiga quanto a própria civilização.

• Em 1882, Robert Koch comunicava a sua grande descoberta: o bacilo causador da TB havia sido identificado.

• O agente etiológico da TB é o Mycobacterium Tuberculosis (M. tuberculosis), uma bactéria em forma de bastões, popularmente conhecida como Bacilo de Koch (B.K.).

• A TB pulmonar é a forma mais comum de apresentação da doença.

Page 3: Tuberculose

Epidemiologia

Segundo a organização Mundial de Saúde (OMS), a M. Tuberculosis já infecta um terço da população mundial, a grande maioria habitantes

de países pobres ou em desenvolvimento.

Etiologia

O bacilo é bastante frágil e facilmente destruído quando exposto a radiação ultravioleta do sol. Não tem capacidade de viver muitas horas

fora do parasitismo e tem crescimento muito lento. Possui elevada proporção de mutantes resistentes ao tratamento.

Page 4: Tuberculose

2008

TOTAL DE CASOS (NOVOS + RETRATAMENTOS)

TotalPulm. Pulm.Bacilosc. Pulm.Bacilosc.

TotalExtrapulmona

r*Meníngea

Bacilífero NegativaN/Realizada ou

sem inform

0 A 14 ANOS 115 123 202 440 125 13 578

15 ANOS E MAIS 10403 3400 1375 15178 3002 219 18399

IDADE IGN. 28 5 7 40 6 1 47

TOTAL 10546 3528 1584 15658 3133 233 19024

CASOS NOVOS

2008

Pulm. Pulm.Bacilosc. Pulm.Bacilosc.

TotalExtrapulmona

r*Meníngea Total

Bacilífero NegativaN/Realizada ou

sem inform

0 A 14 ANOS 112 118 200 430 114 12 556

15 ANOS E MAIS 8905 2824 1170 12899 2729 177 15805

IDADE IGN. 28 3 7 38 6 1 45

TOTAL 9045 2945 1377 13367 2849 190 16406

* Extrapulmonar exceto meníngeaFonte: TBWEB - junho/09

Tabela I: DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE TUBERCULOSE SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E FORMA CLÍNICA NO ESTADO DE SP – 2008.

Page 5: Tuberculose

2007

Mundo9 milhões casos novos 1,8 milhões óbitos ano

Brasil72 mil casos novos4,5 mil óbitos ano

Page 6: Tuberculose

Transmissão

• A transmissão da tuberculose é feita de forma direta, de homem para homem, por meio de pacientes que têm o bacilo da tuberculose no escarro. • A inalação de partículas em suspensão no ar constituem a principal via de contaminação:- tosse;- espirros;- suspiros e outras manobras respiratórias...

Formas mais raras de transmissão da TB(indireta):

- contagio por meio de bronquioscópios contaminados;- contato com lesões cutâneas ou partes moles;- tecidos contaminados durante necropsias;- contaminação pela ingestão de leite oriundo de vacas tuberculosas (TB intestinal), causada pelo M. Bovis, atualmente mais rara devido à pasteurização do leite.

Page 7: Tuberculose

- Tosse e dor torácica (nos casos pulmonares) ;

- Febre baixa vespertina com sudorese;

- Inapetência;

- Emagrecimento.

SINTOMAS DA TUBERCULOSE

O diagnóstico precoce e o tratamento eficaz são as bases para a interrupção da cadeia de transmissão da TB e o controle da doença.

Somente pessoas doentes com tuberculose pulmonar e laríngea transmitem a doença.

Page 8: Tuberculose

Período de incubação:

A maioria dos novos casos ocorre nos 2 primeiros anos após a infecção inicial.

Período de transmissibilidade:

- Enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o tratamento.

- Com o início do tratamento, a transmissão é reduzida, gradativamente, em 2 semanas.

Page 9: Tuberculose

Após a transmissão do BK pela via inalatória, quatro situações podem ocorrer:

• Eliminação do Bacilo de Koch O bacilo inalado pode ser fagocitado e destruído por macrófagos alveolares antes de sua multiplicação.

• Infecção Latente Cerca de 95% das infecções passam despercebidas, deixando apenas a positivação do teste tuberculínico.

Page 10: Tuberculose

• Tuberculose Primária

Em 5% das infecções, em que a resposta imunológica não foi suficiente para deter a proliferação do BK, desenvolve-se a tuberculose primária, geralmente nos primeiros dois anos após a primoinfecção, acometendo os pulmões.

• Reativação Endógena

É a reativação lenta e progressiva de bacilos que se encontravam quiescentes no foco primário (5% das infecções). Isso pode acontecer pela alteração do sistema imunológico decorrente da desnutrição, diabetes, infecção pelo HIV, terapia imunossupressora, idade avançada, confinamento e situações precárias de moradia. A reativação ocorre, preferencialmente, nos pulmões.

Page 11: Tuberculose

BacilíferoExposição

Sistema ImunológicoImpede desenvolvimentoda TB (90%).

Multiplicação do bacilo(TB primária) – 5%

Reativação (DeficiênciaImunológica) – 5%

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FORMA PULMONAR

Page 13: Tuberculose

Formas Extra pulmonares

-Pleural;-Ganglionar;-Intestinal;-Osteoarticular;-Meningoencefálica;-Geniturinária;-Cutânea;-Cardíaca;-Glandular;-Ocular;-Otológica;-Endometrial;-Miliar.

Forma ganglionar

Linfonodo (micrografia)

Forma intestinal

Forma osteoarticular

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Forma cutânea

Forma geniturinária(bexiga, rim)

Forma Meningoencefálica

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Forma miliar

Pulmão

Fígado

Page 16: Tuberculose

Diagnóstico Etiológico/Laboratorial

Com a suspeita deve-se coletar escarro (baciloscopia), inicialmente 3 amostras: pela manhã, em jejum e antes da higiene oral.

Baciloscopia direta do escarro: são necessários 5.000 bacilos/ml de escarro para que seja positivo.

Cultura do bacilo: feita em meio especial, no qual os bacilos podem levar 4 semanas para crescer (feita nos casos em que o paciente abandonou tratamento prévio ou o fez de forma incorreta, e nos casos de portadores de HIV).

Diagnóstico por imagem: a radiografia do tórax é o exame mais utilizado. A tomografia computadorizada pode ser também de grande valia em alguns casos.

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Prova tuberculínica: permite classificar os pacientes em infectados ou não infectados.

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Diagnóstico diferencial:

-Abscesso pulmonar por aspiração;-Pneumonias;-Micoses pulmonares;-Carcinoma brônquico; dentre outras.

Tratamento:

Deve ser feito em regime ambulatorial sob supervisão, no serviço de saúde mais próximo à residência do doente.

A hospitalização é indicada apenas nos casos graves ou naqueles em que a Probabilidade de abandono do tratamento seja alta.

Primeira fase: 2 meses

• 2 cápsulas vermelhas e

• 4 comprimidos brancos por dia

Segunda fase: 4 meses

• 2 cápsulas vermelhas por dia

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAObjetivos:- Reduzir a transmissão do bacilo da TB na população, por meio das ações de Diagnóstico precoce e tratamento; -Busca de bacilíferos dentro da população de sintomáticos respiratórios e contatos de casos.

Notificação:Doença de notificação compulsória, direta e mediata, e de investigação obrigatória.

MEDIDAS DE CONTROLE

-Controle de contatos;-Pacientes internados;-Vacinação com BCG;-Quimioprofilaxia.

Page 20: Tuberculose

Busca ativa e descoberta de casos

•Tem como objetivo identificar precocemente as pessoas que estão transmitindo a tuberculose.

• Permite a identificação precoce dos doente com tuberculose;

• Corta a cadeia de transmissão do bacilo da tuberculose na comunidade, se, na descoberta, for iniciado o tratamento e realizado corretamente até a cura;

• É uma medida de biossegurança para os pacientes, e principalmente para os profissionais de saúde da Unidade de Atendimento;

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Tipo de Busca

Busca nos serviços de saúde: nos locais onde existe maior afluência de usuários.

Busca em grupos de alto risco (contatos): família da pessoa doente e pessoas com as quais teve contato mais próximo.

Ação

Identificar o sintomático respiratório (SR) por meio de interrogatório:-Tosse há mais de 3 semanas (ou mais de 2 em instituição de risco);-Registrar no mapa de registro de interrogatório;-Orientar procedimento da coleta de escarro;-Coletar o escarro;-Preencher o pedido de baciloscopia;-Registrar os dados do paciente no Livro de SR.

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CONCLUSÃO:

A TB é uma doença infecciosa grave, mas que, quando diagnosticada precocemente, e tratada de forma adequada, tem cura.

A propagação da Síndrome da lmunodeficiência Adquirida (AIDS), o empobrecimento da população, a urbanização caótica e a ausência de busca de informação, bem como o abandono do tratamento por parte dos doentes de TB, vem dificultando o controle da doença.

A busca ativa e o tratamento supervisionado aumentam as possibilidades de cura e diminuem o abandono.

A equipe de enfermagem tem um papel importante no que tange à conscientização da população quanto a importância do diagnóstico e tratamento, bem como no esclarecimento da gravidade do abandono do tratamento e as consequências que isso acarreta ao paciente e à comunidade.

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Referências:

www.cve.saude.sp.gov.br/tuberculose/. Acessado em 17.08.2009, as 17h38m.

Hinrichsen, Sylvia Lemos. DIP - Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Saúde, Ministério da. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 7ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

www.sciencephoto.com. Acessado em 07.09.2009, as 10h30m.