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  • Sndrome de Guillain-Barr

  • Introduo

    A sndrome de Guillain-Barr ou polirradiculoneurite aguda caracterizada por uma inflamao aguda com perda da mielina (membrana de lipdeos e protena que envolve os nervos e facilita a transmisso do estmulo nervoso) dos nervos perifricos e s vezes de razes nervosas proximais e de nervos cranianos (nervos que emergem de uma parte do crebro chamada tronco cerebral e suprem s funes especficas da cabea, regio do pescoo e vsceras).

  • Causa

    A sndrome de Guillain Barr tem carter autoimune. O indivduo produz auto-anticorpos contra sua prpria mielina. Ento os nervos acometidos no podem transmitir os sinais que vem do sistema nervoso central com eficincia, levando a uma perda da habilidade de grupos musculares de responderem aos comandos cerebrais. O crebro tambm recebe menos sinais sensitivos do corpo, resultando em inabilidade para sentir o contato com a pele, dor ou calor.

  • Em muitas pessoas o incio da doena precedido por infeco de vias respiratrias altas, de gastroenterite aguda e num pequeno nmero de casos por vacinao especialmente contra gripe e em raras ocasies contra hepatite B. Antecedentes de infeces agudas por uma srie de vrus tais como, Epstein Bar, citomegalovirus, HTLV, HIV, e diversos vrus respiratrios tm sido descritos.

  • Incidncia

    A doena rara com incidncia estimada em uma pessoa para cada100.000.

  • Manifestaes Clnicas

    Dor nos membros inferiores seguida por fraqueza muscular progressiva de distribuio geralmente simtrica e distal que evolui para diminuio ou perda dos movimentos de maneira ascendente com flacidez dos msculosPerda dos reflexos profundos (Figura 1) de incio distal, bilateral e simtrico a partir das primeiras horas ou primeiros diasSintomas sensitivos: dor neurognica, queimao e formigamento distal Pode haver alterao da deglutio devido a acometimento dos nervos cranianos XI, X e IX (relacionados com a deglutio), e paralisia facial por acometimento do VII par craniano (que inerva os msculos da face); a paralisia facial pode ser bilateral

  • Comprometimento dos centros respiratrios com risco de parada respiratria Sinais de disfuno do Sistema Nervoso Autnomo traduzidos por variaes da presso arterial (presso alta ou presso baixa), aumento da freqncia ou arritmia cardaca, transpirao, e, em alguns casos, alteraes do controle vesical e intestinalAlterao dos movimentos dos olhos decorrente de acometimento do III, IV e VI nervos cranianos e ataxia cerebelar (dficit de equilbrio e incoordenao) associada a ptose palpebral (plpebra cada) e perda dos reflexos sobretudo na variante Miller-FisherAssimetria importante da fraqueza muscular ou da perda de movimento, distrbios graves de sensibilidade e disfuno vesical ou intestinal persistentes induzem questionamentos embora no excluam o diagnstico

  • Evoluo

    A doena progride por trs ou quatro semanas at atingir um plat com perodo de durao que pode variar de semanas a meses para ento entrar na fase de recuperao que pode durar anos. Geralmente o mximo da recuperao da fora muscular e dos reflexos acontece aps 18 meses do incio dos sintomas

  • Exames Complementares

    O exame de lquido cefalorraquidiano (lquido que circula entre o crebro ou medula e os ossos do crnio ou da coluna respectivamente) demonstra elevao importante da protena com nmero de clulas normal ou prximo do normal a partir da primeira ou segunda semana. Nas infeces do sistema nervoso central (meningoencefalites), um dos diagnsticos diferenciais, a protena elevada e o nmero de clulas tambm. Lquido cefalorraquidiano normal no exclui o diagnstico quando este feito na primeira semana. O aumento mximo de protenas no lquido cefalorraquidiano acontece aps quatro a seis semanas de incio dos sintomas da doena. A eletrofisiologia ou eletroneuromiografia (exame que mede a atividade eltrica dos msculos e a velocidade de conduo dos nervos) demonstra diminuio da velocidade de conduo nervosa (sugestiva de perda de mielina) podendo levar vrias semanas para as alteraes serem definidas.

  • Tratamento

    Na fase aguda, primeiras quatro semanas de incio dos sintomas, o tratamento de escolha a plasmaferese ou a administrao intravenosa de imunoglobulinas. Fase AgudaHavendo insuficincia respiratria (10 -30% dos casos), o paciente deve permanecer em Unidade de Terapia Intensiva.Na presena de distrbios da deglutio, a alimentao deve ser oferecida por uma sonda que vai da boca at o estmago.Plasmaferese (mtodo no qual todo o sangue removido do corpo e as clulas do sangue so separadas do plasma ou parte lquida do sangue, e ento, as clulas do sangue so infundidas no paciente sem o plasma, o que o corpo rapidamente repe) nas primeiras quatro semanas de evoluo da doena para pacientes gravemente envolvidos. Embora seja um dos tratamento de escolha, no se conhece exatamente seu modo de ao, mas acredita-se que seja pela retirada do plasma contendo elementos do sistema imunolgico que podem ser txicos mielina.

  • Altas doses de imunoglobulinas (anticorpos), administradas por via intra-venosa podem diminuir o ataque imunolgico ao sistema nervoso. O tratamento com imunoglobulinas pode ser utilizado em substituio plasmaferese com a vantagem de sua administrao ser mais fcil. No se conhece muito bem o mecanismo de ao deste mtodo.Posicionamento adequado no leito objetivando prevenir o desenvolvimento de lceras de pele por presso ou deformidades articulares.Movimentao passiva das articulaes durante todo o perodo que precede o incio da recuperao funcional para evitar deformidades articulares.

  • Fase de RecuperaoReforo da musculatura que tem alguma funo.rteses leves objetivando favorecer a deambulao na presena de fraqueza distal persistente.Havendo deficincia motora importante aps dois anos do incio da doena, o programa de tratamento deve objetivar o maior grau de independncia possvel na locomoo e nas atividades de vida diria (atividades do dia-a-dia de uma pessoa).

  • Prognstico

    Melhora clnica, eletrofisiolgica e funcional acontece, geralmente, at 18 meses aps o incio da doena. Porm, o espectro clnico da sndrome de Guillain-Barr muito amplo. A maioria das pessoas acometidas se recuperam em trs meses aps iniciados os sintomas. A necessidade de ventilao mecnica e a ausncia de melhora funcional trs semanas aps a doena ter atingido o pico mximo so sinais de evoluo mais grave.

  • Meningite

  • Meningite

    O que ? A meningite uma inflamao das meninges, que so as membranas que envolvem o crebro. Esta doena causada, principalmente, por bactrias ou vrus, portanto so diversos os tipos de meningites. Nem todas so contagiosas ou transmissveis. Em princpio, pessoas de qualquer idade podem contrair meningite, mas as crianas menores de 5 anos so mais atingidas. A meningite meningoccica causada por uma bactria, o meningococo e contagiosa.

  • TransmissoPode ser transmitida pelo doente ou pelo portador atravs da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. Nem todos que adquirem o meningococo ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria atravs do contato com essas mesmas bactrias, adquirindo portanto, resistncia doena. As crianas de 6 meses a 1 ano so as mais vulnerveis ao meningococo porque geralmente ainda no desenvolveram anticorpos para combat-la. uma doena grave e devemos estar alertas para os sinais e sintomas porque, se diagnosticada e tratada logo, pode ser curada sem deixar seqelas para o doente. Qualquer caso de meningite precisa ser comunicado s autoridades sanitrias, pelo mdico ou pelo hospital onde o paciente est sendo tratado.

  • Sinais e sintomas febre alta; dor de cabea forte; vmitos (nem sempre, inicialmente); rigidez no pescoo (dificuldade em movimentar a cabea); manchas vinhosas na pele; estado de desnimo, moleza.

  • Nos bebs pode-se tambm observar: - moleira tensa ou elevada; - gemido quando tocado; - inquietao com choro agudo; - rigidez corporal com movimentos involuntrios, ou corpo "mole", largado.

  • Tratamento

    Aps a avaliao mdica e a anlise preliminar de amostras clnicas, o paciente ficar internado e o tratamento ser realizado com antibiticos especficos.

  • Preveno:

    Existe vacina contra alguns tipos de Meningite Meningoccica, para os tipos A, C, W135 e Y, porm elas no so eficazes em crianas menores de 18 meses. Em crianas maiores de 18 meses e adultos a proteo da vacina dura de 1 a 4 anos. Outras formas de preveno incluem: evitar aglomeraes, manter os ambientes ventilados e a higiene ambiental.

  • Observaes aos pais e responsveis- estejam atentos aos sinais e sintomas, principalmente em crianas menores de 5 anos; - procurem imediatamente um mdico para um diagnstico seguro e tratamento eficiente; - se seu filho tiver febre alta, no o mande para a escola. Procure um mdico para saber o motivo da febre; - avisem a escola se seu filho estiver com meningite; - aps a alta do paciente no existe mais perigo de contaminao, portanto essas crianas no precisam ser evitadas ou discriminadas, voltando normalmente a freqentar a escola; - no h necessidade de fechar escolas ou creches quando ocorre um caso de meningite entre os alunos, professores ou funcionrios da escola, pois o meningococo no sobrevive no ar ou nos objetos; - a limpeza e a higiene devem ser as habituais. No h necessidade de inutilizar ou desinfetar objetos de uso pessoal do doente.

  • Criana com meningite no pode esperar seis horas sem medicamento para fazer o exame ou receber o resultado, porque meningite bacteriana grave pode matar em seis horas.