sementes de esperança | outubro de 2012

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Outubro Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre 2012 Sementes de Esperança

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Folha mensal de oração em comunhão com os cristãos perseguidos e a Igreja que sofre. Saiba mais em www.fundacao-ais.pt

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Page 1: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

Outubro

Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

2012

Sementes��de Esperança

Page 2: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

2 Sementes de Esperança | Outubro 12

Intenção Geral

Nova EvangelizaçãoPara o desenvolvimento e progresso da Nova Evangelização nos países de antiga tradição cristã.

Intenção Missionária

Jornada Missionária MundialPara que a celebração da Jornada Missionária Mundial seja ocasião de um renovado empenho na evangelização.

Intenção Nacional

Para que neste Ano da Fé todos os cristãos possam redescobrir a alegria de acreditar, seguindo, com atenção e generosidade, as indicações da Igreja.

SEMENTES DE ESPERANÇAFolha Mensal de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

PROPRIEDADECONTACTOSDIRECTORAREDACÇÃO

FOTOSDISTRIBUIÇÃO

PERIODICIDADEIMPRESSÃOPAGINAÇÃO

Fundação AIS, Rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LisboaTel.: 217 544 000, [email protected], www.fundacao-ais.ptCatarina Martins de BettencourtP. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix Lungu© Fundação AIS © Lusa; Gratuita, mediante simples pedido11 Edições AnuaisGráfica ArtipolJSDesign

Por favor não deite fora esta Folha de Oração. Depois de a ler, partilhe-a com alguém ou coloque-a na sua paróquia.

Intenção de Oração do Santo Padre

Page 3: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

3Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Neste ano pastoral que agora estamos a começar a Igreja convida-nos a avivar a nossa memória sobre tantos acontecimentos impor-tantes que se deram nos últimos cinquenta anos: o início do Concílio Vaticano II (50 anos), a grande graça do tempo presente, segundo o Papa Bento XVI, cujos documentos somos todos convidados a revisitar, sobretudo no que diz respeito ao mistério da nossa comum vocação cristã; a publicação do Catecismo da Igreja Católica (20 anos) que o Beato João Paulo II considerava o instrumento que permite viver a graça do Concílio do modo mais autêntico, tema no qual Bento XVI tanto insiste. Por isso, neste ano da fé, somos convidados a estudar o Catecismo, pois nele se encontra a melhor síntese do sentir da Igreja ao longo dos dois mil anos da história, instrumento fundamental para a tarefa permanente de renovação de toda a Igreja e para a Nova Evangelização.

À semelhança do que já aconteceu noutras cir-cunstâncias, com Paulo VI, Bento XVI declarou este ano, de Outubro de 2012 a Novembro de 2013, o Ano da Fé, como uma extraordinária oportunida-de para todos os cristãos meditarem não só nos conteúdos da fé, mas também no acto mesmo da fé e poderem assim aprofundar, no estudo e na oração, as razões profundas do nosso ser como cristãos, desta graça de sermos todos, pelo baptis-mo, filhos de Deus na Igreja Mãe.

Como cristãos conscientes devemos colocar-nos todos em sintonia com este programa espiritual que a Igreja nos propõe; acompanhemos com a nossa oração a XIII Assembleia Extraordinária do Sínodo do Bispos sobre a Nova Evangelização e a transmissão da fé; programemos o nosso ano de tal modo que possamos prever uma data para, seguindo as indicações de Bento XVI na sua carta apostólica «Porta fidei», renovarmos a nossa profissão de fé, mesmo em família.

Vivamos intensamente o ritmo espiritual para o qual a Igreja, na sua solicitude materna, nos convida, como forma de vivermos a fidelidade criativa do amor, que está na nossa origem e que será seguramente uma semente fecunda de esperança para o mundo do nosso tempo, neste processo de transformação e de mudança que o caracteriza. Mas, num tempo de mudança e de transformações rápidas, é urgente que demos testemunho daquelas realidades que não mudam, porque participam já da eternidade, desta graça divina que está presente no tempo.

Coloquemos toda a nossa vida e as nossas actividades sob a protecção de Nossa Senhora. Que ela nos envolva no seu manto de graça e nos conduza ao seu Filho, ensinando-nos a cumprir tudo aquilo que Ele nos disser (Jo 2).

P. José Jacinto Ferreira de Farias, scjAssistente Eclesiástico da Fundação AIS

O ANO DA FÉ

Reflectir

Page 4: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

4 Sementes de Esperança | Outubro 12

Líbano

Superfície 10.400 Km2

População 4.255.000 habitantes

ReligiõesMuçulmanos 54%Cristãos 40% Outros 6%

Língua oficial Árabe

Modelo de coexistência pacífica, o país-mensagem foi apanhado na onda de incerteza e medo que varre o Médio Oriente, e vê com apreensão o aumento das tensões e divisões a nível religioso. Particularmente as comunidades cristãs não conseguem esconder o receio pelo futuro, sendo cada vez mais hostilizadas por um radicalismo impiedoso que as está a transformar em alvo de todas as críticas e perseguições.

Líbano

Tensão no país dos cedros

O Líbano, situado no Mediterrâneo Oriental e denominado oficialmente República, é um país em que o mundo pôs os olhos durante toda a sua história. Um país que se pode orgulhar de ser o berço de uma cultura muito antiga: Biblos já é mencionada no séc. XIII a.C. Além disso, é um dos países que Jesus visitou durante os Seus dias na terra (Marcos 7,24-26). E é o país que inspirou a liturgia da Igreja a louvar a Virgem Maria.

Tanto os primeiros sucessores de São Pedro como os papas contemporâneos,

incluindo o Papa Paulo VI, o Papa João Paulo II e o Papa Bento XVI, sempre pres-taram uma especial atenção ao Líbano. As orações do Papa Bento XVI por este país chegaram ao seu apogeu por ocasião da visita apostólica que fez ao Líbano, de 14 a 16 de Setembro de 2012, altura em que publicou a Carta Apostólica de encerra-mento do Sínodo para o Médio Oriente de 2010. Lamentavelmente, apesar da alegria que este acontecimento origina, o Santo Padre não encontrou uma situação fácil, devido aos combates na Síria e às suas repercussões sobre o pequeno país vizinho.

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5Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Líbano

UM PAÍS PEQUENO COM UMA GRANDE DIVERSIDADE RELIGIOSA

Actualmente, o Líbano conta com pouco menos de 11.000 km2, razão pela qual é – depois do Barém – o segundo país mais pequeno do Médio Oriente e do mundo árabe. No entanto, é o país com maior diversidade religiosa desta região. O Líbano não tem uma religião oficial, mas a Constituição libanesa reconhece oficial-mente dezoito comunidades religiosas, tal como reconhece o Tratado de Taif de 22 de Outubro de 1989. Este tratado, um autêntico marco histórico, estabelece um equilíbrio constitucional entre as comuni-dades cristãs e muçulmanas no Parlamento libanês, no Governo e nas mais altas ins-tâncias do Estado libanês.

O actual presidente do Líbano, Michel Suleiman, é cristão maronita, o primeiro--ministro, Najib Azmi Mikati, é muçulma-no sunita e o presidente do Parlamento, Nabih Mustafa Berri, é muçulmano xiita. Das dezoito comunidades religiosas reco-nhecidas, doze são cristãs, quatro muçul-manas, uma drusa e uma judia. Onze ministros são cristãos.

.AS COMUNIDADES CRISTÃS NO LÍBANO

As raízes do Cristianismo no Líbano remontam à época em que Cristo passou

por Tiro e Sidónia. O apóstolo São Pedro passou uma semana em Sidónia, a caminho de Antioquia. Inúmeros cristãos libaneses deram a sua vida pela fé. Sob a influência dos concílios de Éfeso (431), Calcedónia (451) e Constantinopla (680-681), o Cristianismo oriental, apesar de ter a mesma origem aramaica, dividiu-se em muitas igrejas: nestoriana, monofisita, melquita, arménia e maronita, cada uma com uma linguagem litúrgica, ritos e hierarquia próprios.

Hoje em dia, os cristãos no Líbano dividem-se em cinco grupos principais: católicos, ortodoxos orientais, ortodoxos do Leste, assírios e evangélicos. O grupo mais numeroso, com cerca de dois milhões de fiéis, é a família católica, que por sua vez se divide em seis igrejas orientais e uma latina: a Igreja católica maronita, a Igreja greco-católica melquita (bizantina), a Igreja

Nossa Senhora

do Líbano,

em Harissa

- importante

local de

peregrinação.

Page 6: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

6 Sementes de Esperança | Outubro 12

Líbano

siro-católica, a Igreja arménio-católica, a Igreja católica caldeia, a Igreja católica copta e a Igreja católica romana (latina).

A Igreja ortodoxa oriental divide-se em três famílias: a Igreja apostólica ortodoxa arménia, a Igreja ortodoxa síria de Antioquia e a Igreja ortodoxa copta de Alexandria. À Igreja ortodoxa do Leste pertencem: o Patriarcado greco-ortodoxo de Jerusalém, o Patriarcado greco-ortodoxo de Antioquia e o Patriarcado greco-ortodoxo de Alexandria. Existem também a Igreja assíria do Leste e a Igreja evangélica anglicana-episcopaliana.

Actualmente existem três Patriarcas católicos que usam o título “Patriarca de Antioquia e de todo o Oriente” (um Patriarca maronita, um Patriarca greco-católico e um Patriarca siro-católico). Existe também um Patriarca Latino.

Oração

Para que os cristãos no Líbano conti-nuem a ser fiéis seguidores de Cristo e se deixem guiar pelo Divino Pastor, nós Te pedimos Senhor!

.FORTES TENSÕES SÓCIO-POLÍTICAS

No aspecto sócio-político existem no Líbano fortes tensões. No contexto do conflito com a Síria produziram-se con-flitos sectários. A violência de carácter religioso entre os muçulmanos sunitas,

que apoiam a oposição síria, e os alaui-tas (muçulmanos xiitas), partidários do presidente sírio Baschar al Assad, alastrou de Trípoli, no norte, até Beirute, o que é motivo de preocupação: o conflito armado na Síria poderia, assim, estender-se até ao Líbano. Uma série de tiroteios, raptos e bombardeamentos, dentro e fora do país, fizeram tremer a tranquilidade dos últimos meses. Em geral, produziu-se uma escala-da da tensão entre os diferentes grupos de população do país, e em particular entre as comunidades sunita e xiita.

O FANTASMA DA RECESSÃO ECONÓMICA

Do ponto de vista económico-social os interesses pessoais firmemente ancorados e os prolongados períodos de estagnação política impediram qualquer progresso sólido das reformas económicas e a solução dos problemas sociais. O fantasma da reces-são económica que pairava sobre o Líbano já no ano de 2011 continua presente em 2012: as dívidas do país ascendem a mais de 58.000 milhões de dólares americanos (aproximadamente 130% do PIB); a entrada de capitais diminuiu em cerca de 20%; os investimentos recuaram cerca de 15% e o turismo baixou mais de 20%. Devido à emigração em massa e ao elevado desem-prego, o futuro da juventude no Líbano está em suspenso. O número de estudan-tes que abandonam os estudos aumenta

Page 7: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

7Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Líbano

constantemente, à semelhança da pobreza e da toxicodependência. Praticamente 300 mil pessoas no Líbano não estão em con-dições de satisfazer as suas necessidades básicas alimentares e outras.

Aproximadamente 29% da população vive abaixo do limiar da pobreza, com cerca de 4 dólares americanos por dia. Em Abril, a subida em flecha dos preços do petróleo abanou o Líbano, provocando protestos e manifestações.

Oração

Para que a paz e a segurança voltem a reinar no Líbano e no coração de todos os Libaneses, nós Te pedimos Senhor!

A CRISE NA SÍRIA ALASTRA ATÉ AO LÍBANO

A crise que há um ano afecta a Síria e que agravou ainda mais as divisões entre os líderes religiosos rivais, está a alastrar-se actualmente até às autoridades religiosas

libanesas de ambos os lados da fronteira confessional. A política de distanciamento da Síria que o Governo adoptou e que tem como objectivo afastar o país do caos rei-nante entre os seus vizinhos aproxima-se cada vez mais do temor, expressado tanto pelos dirigentes políticos como religiosos, de que no Líbano se vejam ameaçadas a segurança e a estabilidade se a Síria cair numa guerra civil ilimitada. Este temor é partilhado por figuras em ambos os lados do espectro confessional, em particular o Patriarca da Igreja maronita, Sua Beatitude Béchara Boutros Raï, e o grande Mufti suni-ta, o Xeque Muhammad Rashid Qabbani. Numa entrevista concedida à Reuters no dia 4 de Março de 2012, o Patriarca Béchara Boutros Raï afirmou que o mundo árabe não se pode mudar com violência e que os cristãos temem que os distúrbios possam ajudar os grupos muçulmanos extremistas. “Em todos os regimes do mundo árabe, o Islão é a religião oficial, excepto na Síria,

Sua Beatitude

Béchara Boutros

Raï, Patriarca da

Igreja maronita:

“o mundo árabe

não se pode

mudar com

violência”.

Page 8: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

8 Sementes de Esperança | Outubro 12

Líbano

que se distingue dos restantes por não se denominar um estado islâmico…”. O Patriarca fez da comunidade e da cari-dade o lema do seu Patriarcado e trabalha incansavelmente para derrubar as barreiras do ódio. Apoia os direitos civis para toda a população e luta em prol da paz no Médio Oriente e em todo o mundo através do respeito e da compreensão mútuos. Numa tentativa de acalmar as tensões dentro da comunidade cristã, organizou no passado mês de Abril uma reunião com os líderes políticos cristãos, seguida de um encontro cristão-muçulmano.

O FLUXO DE REFUGIADOS DA SÍRIA, DA PALESTINA, DO IRAQUE E DO PRÓPRIO PAÍS

Milhares de sírios estão a fugir do conflito que assola o país. O número de refugiados aumentou dramaticamente na terceira semana de Julho, depois da

morte de quatro altas patentes das forças de segurança numa forte explosão de bomba em Damasco. Para poderem sobre-viver, muitas famílias viram-se obrigadas a abandonar a capital e a fugir para os países vizinhos, incluindo o Líbano. Nessa semana de Julho passaram a fronteira até ao Líbano em Masnaa, em apenas dois dias, quase 300 mil pessoas. No dia 17 de Julho de 2012, as Nações Unidas tinham registado 30 mil refugiados sírios no Líbano, na Turquia e na Jordânia, aos que se tem de acrescentar provavelmente 10 mil deslocados não registados. O Comité de Coordenação Local da Síria, que opera no Líbano para ajudar os refugiados e que apoia a oposição, calcula que actualmente há 90 mil refugiados no Líbano.

Oração

Para que o exemplo de unidade do povo Libanês seja fonte de inspiração para os restantes povos do Médio Oriente, nós Te pedimos Senhor!

Os refugiados deste novo

fluxo da Síria não são

os primeiros no Líbano.

O país alberga já 75 mil

iraquianos (dos quais 8

mil são cristãos), mais

de 405.425 refugiados

palestinianos e até 200 mil

“deslocados internos”

©Lu

sa

Page 9: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

9Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Voltemo-nos agora para Maria, Nossa Senhora do Líbano, ao redor da qual se encontram os cristãos e os muçulmanos. Peçamos-Lhe que interceda junto do seu divino Filho por vós e, de modo particu-lar, pelos habitantes da Síria e dos países vizinhos, implorando o dom da paz. Vós conheceis bem a tragédia dos conflitos e da violência, que gera tantos sofrimentos. Infelizmente, o fragor das armas continua a fazer-se ouvir, assim como o grito das viúvas e dos órfãos. A violência e o ódio invadem as estradas, e as mulheres e as crianças são as suas primeiras vítimas. Porquê tantos horrores? Porquê tantos mor-tos? Faço apelo à comunidade internacio-nal; faço apelo aos países árabes para que, como irmãos, proponham soluções viáveis que respeitem a dignidade de cada pessoa humana, os seus direitos e a sua religião. Quem quer construir a paz, deve deixar de ver no outro um mal a eliminar; não é fácil ver no outro uma pessoa a respeitar e a

amar, e todavia é preciso consegui-lo, se se deseja construir a paz, se se quer a fra-ternidade (cf. 1 Jo 2, 10-11; 1 Pe 3, 8-12). Que Deus conceda ao vosso país, à Síria e a todo o Médio Oriente o dom da paz dos corações, o silêncio das armas e o fim de toda a violência. Oxalá os homens com-preendam que são todos irmãos! Maria, que é nossa Mãe, compreende a nossa preocupação e as nossas necessidades. Com os Patriarcas e os Bispos presentes, coloco o Médio Oriente sob a sua materna protecção (cf. propositio 44). Possamos nós, com a ajuda de Deus, converter-nos para trabalhar com ardor na construção da paz, necessária para uma vida harmoniosa entre irmãos, independentemente da ori-gem e da convicção religiosa. (…)

Papa Bento XVI, Líbano, 16 de Setembro de 2012

“Peçamos a Deus que dê a esta região do mundo a paz tão desejada,

no respeito pelas legítimas diferenças”

Oração

©Lu

sa

Amados irmãos e irmãs!

Page 10: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

10 Sementes de Esperança | Outubro 12

Sim, meu Bem-amado!

Assim se consumirá a minha vida... Não tenho outro

meio de Te provar o meu amor, senão o de lançar

flores, isto é, não deixar escapar nenhum pequeno

sacrifício, nenhum olhar, nenhuma palavra; aproveitar

todas as mais pequenas coisas e fazê-las por amor...

Quero sofrer por amor e gozar por amor. Assim lançarei

flores diante do Teu trono. Não encontrarei nenhuma

sem a desfolhar para Ti...

Santa�Teresinha�do�Menino�Jesus

In História de uma Alma, Ms�B�4rº-vº

Lançar Flores

Pensamento Positivo

Page 11: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

11Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Visita de D. Barwa a PortugalArcebispo de Cuttack-Bhubaneswar, Orissa, India.

O Arcebispo John Barwa representa perfeitamente

o que significa ser uma minoria na Índia de hoje.

E ele pertence a duas. No segundo estado com

a maior população do mundo, depois da China,

onde 73,1% segue o Hinduísmo, D. Barwa é de

etnia tribal (os povos indígenas estão mesmo

fora do sistema de castas, que articula a socie-

dade indiana, ficando numa situação de exclusão

total) e é católico (como apenas 2,3% da popu-

lação). Algo que marca o carácter do Arcebispo

da Diocese de Cuttack e Bhubaneswar, ambas no

estado de Orissa.

Estas comunidades sabem muito bem o que significa ser uma minoria frente ao fundamentalismo. Os ataques de hindus radicais, que começaram no Natal de 2007 e atingiram o clímax em Agosto de 2008, provocaram a morte de cerca de 100 pessoas. Foram expulsos 50.000 cristãos e ficaram destruídas quase 5.000 casas, bem como inúmeras igrejas e edifícios eclesiásticos.

É como pastor dessas minorias que D. Barwa visita Portugal, de 12 a 28 de Outubro. “Apesar da terrível perseguição que sofremos, sinto-me orgulhoso de participar neste sofrimento. Isto tornou-nos mais fortes. Somos pobres, mas somos a luz do mundo. Visitei pessoas que me dizem que perderam as suas casas e as suas famílias… mas que não perderam a fé. Por isso sinto-me orgulhoso.” “A nossa fé cresceu depois dos ataques; as dificuldades não nos conseguiram separar de Jesus.”

D. Barwa estará entre nós para dar o seu testemunho. E o seu testemunho transmite força: “O povo de Orissa é feliz, pois sente-se fortalecido perante a perseguição”. Uma força que concede a paz interior: “Perdoámos e seguimos em frente.”

Para mais informações acerca do programa de eventos em que D. Barwa participará em Portugal, esteja atento à Agenda na nossa página da Internet www.fundacao-ais.pt.

Agenda

O Arcebispo John Barwa visita Portugal de 12 a 28 de Outubro.

Page 12: Sementes de Esperança | Outubro de 2012

Convidamos�a�rezar�pelos�milhares�de�missionários�espalhados�pelo�mundo�que,�tal�como�Santa�Teresinha,�seguem�o�caminho�da�simplicidade�e�se�entregam�diariamente�a�Deus�com�todo�o�seu�ser�e�amor.

Rua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOATel 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 [email protected] • www.fundacao-ais.pt

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