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Almeida Garrett (1799-1854)

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Page 1: Santillana.almeida garrett

Almeida Garrett (1799-1854)

Page 2: Santillana.almeida garrett

Painel de Columbano Bordalo Pinheiro, na Sala dos Passos Perdidos

(Assembleia da República Portuguesa), retratando Passos Manuel, Almeida

Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão de Magalhães (1926).

Page 3: Santillana.almeida garrett

Pedro Guglielmi, Litografia de Almeida Garrett (1844).

Page 4: Santillana.almeida garrett

1799 — Nasce João Baptista da Silva Leitão

[de Almeida Garrett], perto da Cadeia

da Relação, no Porto.

1809 — A sua família parte para os Açores

(Angra do Heroísmo), no seguimento

da segunda invasão de tropas francesas.

1816 — Matricula-se em Leis na

Universidade de Coimbra.

1820 — Participa na revolução que iniciará

o período vintista e se traduzirá numa nova

Constituição. Um ano depois, termina

o curso.

1822 — Casa com Luísa Midosi.

«No fim de 1808, Napoleão

decidiu ocupar-se pessoalmente

da Península Ibérica.»

«A revolução de 1820 aconteceu

numa Europa onde a memória

da Revolução Francesa de 1789

e o revivalismo religioso tinham

criado um ambiente pouco

propício a revoluções.»

Rui Ramos (coord.), História de Portugal, 7.ª ed., Lisboa, A Esfera dos Livros, 2012,

pp. 445 e 458.

Page 5: Santillana.almeida garrett

1823 — Parte para Inglaterra, depois

da reação conservadora à revolução

constitucional.

1824 — Passa a viver em França, onde

publica os poemas Camões e D. Branca

ou a Conquista do Algarve — primeiros

textos do Romantismo português.

1826 — Regressa do exílio, voltando

ao Ministério do Reino.

1828 — Parte novamente para Inglaterra.

Almeida Garrett(1799-1854).

Page 6: Santillana.almeida garrett

1831-1834 — D. Pedro regressa do Brasil e junta-se aos liberais; desterro

definitivo de D. Miguel. Garrett regressa integrado na expedição de D. Pedro.

Em 1834, a Carta Constitucional é restaurada.

François-René Moreau, A Proclamação da Independência

[do Brasil] (1844).

Page 7: Santillana.almeida garrett

1831-1834 — D. Pedro regressa do Brasil e junta-se aos liberais; desterro

definitivo de D. Miguel. Garrett regressa integrado na expedição de D. Pedro.

Em 1834, a Carta Constitucional é restaurada.

François-René Moreau, A proclamação da Independência

[do Brasil] (1844).

Joaquim Vitorino Ribeiro, Almeida

Garret de Sentinela à Porta do Convento

dos Grilos, durante o Cerco do Porto

(Museu Militar, Lisboa). (Garrett

enquanto voluntário do Batalhão

Académico durante o Cerco do Porto —

Guerra Civil Portuguesa.)

Page 8: Santillana.almeida garrett

1836 — Separa-se de Luísa Midosi. Aliado às

reformas de Passos Manuel, cria a Inspeção-

-Geral dos Teatros e o Conservatório de Arte

Dramática. Apaixona-se por Adelaide Pastor.

1837-1838 — É deputado nas Cortes

Constituintes. Ajuda a redigir a Constituição

de 1838.

1840 — Torna-se crítico feroz do governo de

Costa Cabral. Morre Adelaide Pastor, e Garrett

fica com a filha recém-nascida. É nesta fase de

desilusão que compõe Frei Luís de Sousa (1844)

e Viagens na Minha Terra (1843-1846).

«Este é um século democrático:

tudo o que se fizer há de ser pelo

povo e com o povo... ou não se

faz. […] Os poetas fizeram-se

cidadãos, tomaram parte na

coisa pública como sua. […]»

Almeida Garrett, Memória ao Conservatório Real de Lisboa, 1843.

«É preciso não esquecer a sua [i.e.,

de Garrett] ação como pedagogo,

político, jornalista e tribuno,

legislador, jurista e fundador de

instituições culturais.»

A. J., Saraiva e O. Lopes, História da Literatura Portuguesa.

Page 9: Santillana.almeida garrett

1851 — Início do período da Regeneração.

1852 — Desempenha o cargo de ministro

dos Negócios Estrangeiros e recebe o título

de Visconde.

1853 — Publica Folhas Caídas, volume de poesia

que exprime, num grau máximo, o sentimento

romântico.

1854 — Morre em Lisboa, a 9 de dezembro.

Inauguração da primeira linha de caminho de ferro em 1856

(aguarela de Alfredo Roque Gameiro, século XIX).

«Dizia um secretário de Estado

meu amigo que, para se repartir

com igualdade o melhoramento

das ruas por toda a Lisboa,

deviam ser obrigados

os ministros a mudar de rua

e bairro todos os três meses.»

Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra.