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Eu sou do bem

Ney Wendell

Todas as imagens utilizadas nesta obra foram retiradas de páginas públicas na internet.

© Copyright 2014, Ney Wendell.

Edição e DiagramaçãoFabricio Carvalho

RevisãoSolange Fichman

ColaboraçãoAlan John e Marcus Machado

1ª edição1ª impressão

2014

Esta obra é distribuída gratuitamente, reservando-se os direitos autorais de Ney Wendell através da

Instituição Fraternal Sorriso de Criança.

[email protected]

WENDELL, Ney. Eu sou do bem.Feira de Santana: Instituição Fraternal Sorriso de Criança,

2014, 66p.

Ney Wendell é natural de Valente-BA, formado em TranspersonalLife Coaching (Nexus Institute), mestre e doutor em artes cênicas

pela UFBA, arteterapeuta, arteeducador, gestor de projetos sociaise culturais. Desenvolve várias formações em artes e educação em

valores humanos.

(Esta obra é dedicada a todos os trabalhadores da luz no mundo)

Este livro é um convite para agir no bem de forma individual e coletiva. Você encontrará aqui diversos exemplos de ações do bem a si

mesmo, ao outro e ao mundo.

Eu sei que você está pronto para agir pelo bem-estar de nosso planeta. Você é a nova geração que traz amor, paz e beleza para

nossa humanidade.

Obrigado.

ConviteEu sou do bem

Índice Eu sou do bem

1.O que eu estou fazendo aqui? ................................................. 5

2.Quem sou eu nesta história? ................................................... 7

3.Por que eu devo agir no bem? ................................................ 9

4.Eu cuido de mim? ................................................................... 11

5.Quais os exemplos do agir no bem? ...................................... 14

6- Onde se inicia a minha transformação? ............................... 61

7.Quando eu devo começar a agir? ......................................... 64

O quE Eu EstOu fazEnDO aqui?

Bem-vindo ao planeta do bem! Aqui temos que estar em ação para a prática do bem o tempo todo. Não podemos parar um segundo para desistir ou entregar os pontos às energias da violência, da destruição e da depressão. Somos chamados a trabalhar pelo bem da humanidade. Começamos pelo bem que fazemos todo dia a nós mesmos com o cuidado do corpo, da mente, do espírito e das emoções. A necessidade de agir bate em nossa porta: “Levante e faça algo que transforme o mundo”!

Nascemos para praticar o amor em nossa família, no lar, no trabalho, na escola, nas instituições, no bairro, na cidade e na família planetária. Estamos juntos nesta jornada de aprendizagem e evolução. Estamos juntos no trabalho com nosso irmão, amigo, colega, vizinho e tantos outros que estão agora ao nosso lado. Hoje todos nós somos responsáveis por agir por um mundo melhor, pelo bem-estar coletivo e pela felicidade da convivência.

5Eu sou do bem | O que eu estou fazendo aqui?

Estamos de passagem por este planeta azul. Nosso coração sabe que somos imensamente gratos ao globo terrestre por ele nos receber. Sua natureza, sua diversidade, sua beleza em cada ser existente nos dizem: “Eu amo você”!

Vivemos o aqui e o agora para agir no bem, na simplicidade do carinho quando falamos dos gestos solidários, da coragem que espalhamos e da esperança que propagamos. Somos conectados a cada ser vivo neste planeta como uma rede de amorosidade. Cada um que sofre, sente junto sua dor. Cada um que celebra sua vitória sente junto sua alegria. É nosso dever sentir a vida ao nosso redor e reagir com cuidado e amor.

Sim! Permanecemos aqui para trabalhar pelo bem a nós mesmos e a tudo em nossa volta. A vida passa muito rapidamente e a hora de agir é neste exato instante. A atitude do bem se encontra em tudo que fazemos. Praticamos o bem, agindo conscientemente ao fazer nossas escolhas, nas palavras sensíveis, nos gestos afetuosos, na profissão que exercemos, no grupo em que estamos incluídos, nos sentimentos bons que propagamos etc.

Quando decidimos fazer o bem, o universo nos envia toda a força necessária para nos proteger no trabalho ativo de amar.

6Eu sou do bem | O que eu estou fazendo aqui?

quEm sOu Eu nEsta históRia?

O escolhido para transformar o mundo. Como uma boa semente plantada na terra, somos todos nós escolhidos para que sejamos uma árvore que dê bons frutos. Nascemos neste planeta azul para agir no bem com nossos familiares, amigos, colegas etc. Ao estarmos aqui, sabemos que somos responsáveis pelo bem-estar do planeta. Temos consciência que nossos atos interferem na vida das pessoas de forma positiva ou negativa. É uma escolha livre de cada um. Há quem escolha fazer o mal, mas ele é uma árvore do bem com sua beleza. Podemos parar agora e percorrer nosso olhar ao redor: cada pessoa e ser vivo neste planeta tem uma beleza.

Nosso papel é fundamental na transformação positiva da terra. Na profissão que ocupamos no mundo, estamos sendo responsáveis pelo bem-estar ou mal-estar da humanidade. Cada palavra que falamos ou escrevemos é capaz de fazer o bem ou destruir a vida de pessoas. As nossas atitudes no cotidiano servem como exemplo para aqueles que estão ao nosso redor.

7Eu sou do bem | Quem sou eu nesta história?

O agir no bem é neste instante, no lugar em que vivemos e com quem convivemos.

Temos uma história a viver nesta passagem por este mundo. Somos nós que construímos essa historia com a participação de todos ao nosso redor. Não estamos sós no itinerário de nossa vida. Vivemos em coletivo. Cada escolha neste enredo vivo pode mudar positivamente ou negativamente a história dos outros. Somos conscientes de que não podemos viver isolados, pois temos algo a fazer juntos com os outros. Temos algo a aprender com cada ser vivo neste planeta. O isolamento é um grande mal que fazemos ao nosso ser. O nosso viver é em conjunto para celebrar as conquistas, dividir as dores, aprender com o outro, saber os limites e transformar o conviver em comunidade de amor.Cada um de nós é, neste momento, responsável por ser um exemplo do bem na prática cotidiana.

8Eu sou do bem | Quem sou eu nesta história?

POR quE Eu DEvO agiR nO bEm?

Estamos diante de uma urgência. Nós já fizemos mal demais a nós mesmos e ao nosso planeta. É o extremo que chegamos com tantas guerras, destruições da natureza, abusos de poder, exploração das pessoas e consumismos incontroláveis. O alarme do chamado para o bem está tocando alto em nossos corações. Há um pedido de urgência para agirmos com coragem e dedicação pelo bem deste mundo. É preciso mudar nossas atitudes destrutivas conosco e com o que está ao nosso redor.

É o limite da destruição que acorda a humanidade para não deixar ir além, pois seguindo neste ritmo nós não conseguiremos mais viver bem neste mundo. É preciso escutar, pois o planeta azul nos fala diretamente ao coração: Você sabe como agir no bem! Comece agora!

Não podemos desistir. Devemos manter a vontade, a firmeza e a coragem para praticar o bem a cada segundo. No momento que eu penso no bem, me coloco à disposição para ajudar. O universo nos doa as energias de amor necessárias para o trabalho. Respire

9Eu sou do bem | Por que eu devo agir no bem?

e sinta o quanto de energia boa chega a você para que seja um fazedor do bem. Respire e conecte-se com sua beleza, com tudo aquilo de bom que pode espalhar. Respire e abra seu coração para sentir quem necessita de sua ajuda ao seu redor.

Sabemos que não conseguimos mais suportar a crueldade, a violência naturalizada, as injustiças e as corrupções. Chegamos num limite das dores, das tragédias e do desespero. Sabemos que somos capazes de mudar esta história começando agora pelo bem que podemos promover em tudo que fazemos em nossa vida.

O alarme continua tocando e temos que sentir com a coragem e a agilidade para nos esforçar pelo bem. Nesse momento, temos a certeza que não estamos sós. Vamos juntos, ouvindo o que nosso coração nos pede.

10Eu sou do bem | Por que eu devo agir no bem?

Eu CuiDO DE mim?

No momento que me vejo no espelho, tenho consciência do cuidado que devo ter comigo mesmo. É o cuidado com tudo aquilo que expresso no mundo como palavras que falo, gestos que realizo, desejos que manifesto. Diante do espelho, me vejo como corpo pleno de vivacidade; meus sentimentos respondendo aos estímulos do mundo; minha mente mostrando a construção dos meus saberes; minha alma me revelando que sou muito além daquilo que posso imaginar. Eu sou um ser integral.

Eu preciso cuidar de mim quando penso em algo. Se meus pensamentos estão cheios de tristeza, de ideias trágicas e de confusões causadas pelo cotidiano, o meu corpo e meus sentimentos reagem negativamente e ficam doentes. Mas se meus pensamentos estão conscientes de que escolho pensar na beleza das coisas, na esperança diante das dificuldades e na abertura para ver as soluções dos problemas, as outras partes do meu ser reagem em bem-estar e equilíbrio. O meu pensamento é capaz de gerar energias que trazem bem-estar ou mal-estar a todo meu ser.

11Eu sou do bem | Eu cuido de mim?

O ponto sábio desta história é estar consciente do que penso neste instante. Sei que posso afirmar minha confiança na vida, minha vontade de espalhar ideias e saberes ao mundo que tragam o bem. Minha inteligência está a serviço do amor que sinto por mim mesmo e pelo mundo. Quanto mais sei e mais aprendo, o mundo pede que eu transforme minha vida e das pessoas ao meu redor para o melhor, para a paz, para a felicidade coletiva.

A minha prática do bem passa diretamente pelas palavras que pronuncio. Cada palavra traz uma energia que afirma algo para o mundo. Em algum momento que falo coisas que me fazem mal e que me deixam desistente ou fraco, vivo em situação de doença ou de desacertos no cotidiano. O que afirmo se transforma em algo concreto, pois é meu poder de desejar e de querer que guiem o meu ser. Eu posso afirmar que sou um ser cheio de beleza, corajoso para vencer as dificuldades, amoroso para comigo e com o outro.

A força de dizer “eu lhe amo”, “eu quero que seja muito feliz”, “você é muito especial para mim”, “obrigado por você conviver comigo” e tantas outras afirmações fazem um grande bem que se expande por dias, anos ou toda uma vida.

Eu necessito a cada momento saber que falo conscientemente e que estas palavras chegam como algo transformador para mim e para o outro. Eu quero dizer a mim mesmo o quanto tenho carinho por toda a natureza ao meu redor, o amor pelas pessoas que me ensinam a viver melhor, a coragem que sinto para enfrentar cada crise como aprendizagem, entre outras declarações.

Eu sei que muitas vezes antes de fazer um gesto ou de falar algo, existe uma intenção que guia os meus desejos. Essa intenção é aquilo que quero internamente dizer com cada palavra ou atitude


corporal. A minha intenção pode ser de manter a vida no tédio e sem transformação, de espalhar a discórdia ou de ficar sempre só. Quando isso acontece, tudo que expresso vai ser traduzido por essas intenções que causarão mal-estar e muitas situações negativas com tragédias ou com circunstâncias cheias de dificuldades.

Eu sou capaz de ter uma intenção consciente de agir pelo meu bem-estar e também da coletividade. Eu mantenho minha harmonia quando tenho consciência de alimentar minhas intenções de viver feliz, de cultivar minha saúde, de gerar mais amor entre as pessoas, de trabalhar por uma sociedade de paz.

É por esses caminhos que posso ser a expressão do amor nas minhas palavras, nos meus gestos e nas minhas intenções. Como espírito de paz, tenho a certeza de que sou muito importante na minha família, no meu bairro, na minha cidade e no mundo, pois sou consciente do bem que posso fazer. Cada ato no mundo é uma possibilidade de mostrar o quanto quero ser feliz onde estou agora. É uma felicidade que vem com a vontade de estar num cotidiano que gere bem-estar ao coletivo. Eu sou uma esperança para o mundo.


quais Os ExEmPlOs DO agiR nO bEm?

Eu oro para mim mesmo.

Eu sei que preciso manter minha ligação com Deus. Em alguns momentos durante o dia, é muito importante parar, silenciar e falar com Deus. Eu sou livre para fazer minha própria oração e ficar em paz comigo mesmo. Essa paz faz bem para quem estiver do meu lado. É muito bom respirar um pouco e sentir que sou realmente protegido por Deus.

Eu escuto Deus.

É necessário escutar Deus, seja através de um conselho de um amigo, numa imagem que me traz uma reflexão, numa leitura de um livro, na beleza da natureza, no sorriso das pessoas etc. É como se Deus nos mandasse respostas para problemas por diversas formas. Eu devo estar atento e com o meu coração aberto para ouvir e sempre agradecendo cada ajuda recebida. Quando escuto Deus, consigo ser uma antena do bem no mundo. Ele me revela os caminhos simples da vida e com os quais ajudo os outros também.

14Eu sou do bem | Quais os exemplos do agir no bem?

Eu oro para todos.

Quanto mais peço e desejo coisas boas para as pessoas, mais o universo me retorna em energias boas. No momento do meu trabalho ou no grupo que participo, posso pedir a proteção divina para todos que estão ali, dialogando com Deus para criar um ambiente de paz. O poder da minha oração influencia o ambiente em que estou, enchendo-o de energias positivas e saudáveis para todos. Quando dialogo com Deus, as coisas se desenrolam com mais harmonia e tranquilidade no meu trabalho e nos meus diversos afazeres diários. Essa sintonia com Deus gera ambientes de paz no local onde eu estiver ou passar.

Eu ando com Deus.

Na vida, a gente se desloca o tempo todo, seja andando de um lugar a outro ou usando qualquer meio de transporte. No momento que nos deslocamos, somos influenciados positivamente ou negativamente pelas energias presentes nesses lugares ou meios de transportes. É a vida normal quando convivemos com pessoas que estão felizes ou tristes em harmonia ou em guerra interna. Precisamos ter consciência desses ambientes e dialogar com Deus para nos mantermos em paz. Por onde eu entrar, passar ou viajar, devo pedir as boas energias do universo para mim e para todos ao meu redor. Eu crio uma proteção divina que serve para gerar ambientes de muita paz por onde eu passar.


Eu sinto quem necessita de mim.

Eu sou sensível às pessoas que sofrem ao meu redor. Meu coração sente quando alguém próximo passa fome, se encontra doente, vive um momento de tristeza etc. É algo natural que tem dentro de nós que sente o outro ser humano. Mesmo quando nos encontramos envolvidos com todos os problemas e dificuldades da vida, somos acordados pelo sofrimento alheio. É um acordar que nos mobiliza a atenção para sentir o outro. Eu sei que quando ajudo o outro, as minhas dores diminuem ou começo a compreender melhor meu sofrimento. Por isso acredito que sou capaz de manter o ouvido aberto ao chamado de alguém que sofre, o olhar atento para ver como posso ajudar o outro e o coração cheio de amor para doar. Somos realmente sensíveis ao outro e vamos aprendendo a sentir cada vez mais nos mantendo fortes.

Eu ajudo os idosos.

Ajudar uma pessoa mais velha é um ato natural de mostrar meu respeito pela experiência de vida, pela sabedoria do outro e pela sua história de luta. No momento de ajudar os idosos, abro meu coração para escutar bastante o que eles dizem. Eu sei que cada palavra pode trazer uma experiência positiva ou negativa que me fazem aprender algo. É um ajudar, mas sendo diretamente ajudado. Eu posso amparar alguém na minha própria família quando disponibilizo meu tempo para conversar, para cuidar da sua saúde ou para festejar o momento de estar junto. Posso reservar uma parte do meu dia para visitar um idoso ou participar


de um grupo que organiza doações para idosos que necessitam de suporte material. Os idosos estão ao meu redor e tento ao máximo prestar atenção em como posso auxiliá-los, cedendo meu lugar no transporte, orientando-os com alguma informação, apoiando-os para atravessar a rua etc. É realmente honrar a beleza daqueles que guardam muitas experiências de vida.

Eu ajudo os cegos.

Quando vejo alguém que tem deficiência visual, fico em alerta para perceber em que posso ampará-lo: explicando-lhe algo, ajudando-o a atravessar a rua, colocando objetos ao seu alcance, entre outras possibilidades. É um momento de me considerar o amigo ou irmão que sente o que outro necessita. Com esta atitude, não o julgo pela sua situação, não reajo com pesar e não faço nada que o outro não deseje. É apenas uma disposição sincera de estar junto neste mundo com cada um seguindo sua história de vida, mas sabendo que eu e ele podemos nos ajudar mutuamente. Eu aprendo com sua experiência desafiadora e juntos descobrimos o quanto podemos criar um convívio de bem-estar neste mundo.

Eu ajudo os cadeirantes.

Nós vivemos em muitas cidades que não oferecem uma boa acessibilidade aos portadores de deficiência física. Vemos diariamente pessoas que necessitam de auxílio para se deslocar. Eu vejo estas situações e fico disponível para apoiar no que for necessário, perguntando: Posso lhe ajudar? Você precisa de alguma coisa? Se estiver


com condições físicas, eu me sinto no dever de auxiliar aquele que tem seus limites neste momento atual da vida. Eu sei que é um minuto para estar ali próximo e poder colaborar para uma melhor qualidade de vida ao outro. Eu me coloco neste momento aberto para aprender com essa situação, instruir-me com algo importante para minha vida a partir das dificuldades do outro.

Eu ajudo as pessoas com desequilíbrios emocionais.

O meu equilíbrio emocional harmoniza as pessoas no meu entorno. Vivemos momentos de grandes desesperos emocionais no cotidiano. São situações com pessoas que perdem entes queridos, vítimas de violências, desesperados devido à situação financeira, nervosos com a vida urbana etc. É uma quantidade imensa de pessoas que estão vivendo uma crise emocional que as afeta negativamente no ambiente em que estão, seja em casa, no trânsito, no trabalho, na escola, não importa o local. É meu dever estar consciente de que posso ajudar, primeiramente mantendo minha calma, minha respiração, buscando a harmonia das minhas emoções e meu pensamento mais esperançoso. Com isso, estou à disposição para auxiliar alguém que precisa de uma conversa, de um abraço amigo ou de uma presença serena. Quando equilibro minhas emoções, crio uma irradiação de bem-estar, de paz e quietude que muda positivamente as pessoas e o recinto em que estou.


Eu oro em grupo.

O meu momento de falar com Deus pode ser em coletivo. É algo mais forte e mais solidário quando utilizo meu tempo para orar em um grupo. Nós sentimos coletivamente a presença das energias divinas em nossos corações. Cada um se vê irmanado ao ato pelas intenções do bem, pelo desejo de paz e esperança. Eu escolho algum momento durante a semana para ir a um grupo e realizar uma oração. É um instante de troca. No grupo, tenho a certeza de que não estou só e que há muitos como eu que querem dialogar com Deus.

Eu dou bom dia, boa tarde, boa noite.

Durante o meu dia, fico atento para cumprimentar as pessoas dando bom dia, boa tarde e boa noite. É uma forma de valorizar o outro e de mostrar que estamos convivendo. Eu me sinto melhor e de bem comigo mesmo quando cumprimento as pessoas com sinceridade. As palavras são ditas com o desejo de fazer o outro feliz.


Eu peço desculpas.

Eu aprendi a pedir desculpas. É um ato de reconhecimento das minhas fraquezas. Quando falo “desculpe-me” para alguém, me sinto mais leve. É um exercício que devemos praticar diariamente em várias situações cotidianas. Nós pedimos desculpas quando sentimos que fizemos algo errado a alguém, que lhe machucamos fisicamente ou psicologicamente, que ultrapassamos nosso limite, entre outras situações. Pedir desculpas é fazer o bem a mim mesmo e ao próximo. É algo que demonstra um exemplo sincero para o outro também ter essa atitude em algum outro momento.

Eu peço perdão.

Eu peço perdão ao outro. Eu reconheço minhas fraquezas e o quanto posso cometer diversos erros na vida. Diante do outro, sinto que sou um ser humano e que não posso guardar mágoas. Eu sei que essas mágoas se transformam depois em doenças e me deixam vinculado àquela pessoa que nunca perdoei. A atitude de dizer “eu lhe perdoo” é abrir o coração para o outro mesmo que doa, que me faça chorar e me sinta desencorajado. Neste instante, algo de bom e de positivo se constrói com o outro que me ouve pedir perdão. A vida é essa relação entre nós seres humanos com momentos de acertos e desacertos. Eu aprendo muito quando perdoo.


Eu digo obrigado.

Eu agradeço em cada momento a oportunidade de viver, de ter saúde, de estar numa família, pela presença dos meus amigos, pelos conhecimentos adquiridos, pela natureza ao meu redor etc. O agradecer me faz valorizar cada minuto da minha vida. Numa situação que alguém me ajuda ou que peço algo, sempre agradeço com o coração sincero. Vivemos numa comunidade de pessoas diferentes, em que cada indivíduo é importante para o coletivo. Agradecer ao próximo é entender que estamos vivendo nesta diversidade e cada um tem sua estrela para compor a beleza do mundo. Eu agradeço aos meus pais por tudo que me ensinaram nas boas e más experiências. A minha maior gratidão é ao nosso Deus por nos iluminar, nos celebrar com a beleza do mundo e nos manter sempre em proteção bondosa.

Eu parabenizo as pessoas.

Elogiar é algo que merece um esforço diário para que se torne natural em nossa vida. Eu elogio e parabenizo as pessoas ao meu lado em momentos que sei que se celebra algo de novo em suas vidas. Pode ser um aniversário, uma mudança positiva na vida, uma conquista profissional, um ato exemplar para o bem-estar coletivo etc. É falar de coração o quanto o outro é merecedor daquela ocasião, o quanto é merecedor do sucesso que alcança e a sua força. Quando parabenizo, pronuncio palavras generosas que fazem bem ao outro.


Eu desejo coisas boas aos outros.

Em vários momentos durante o dia, nos lembramos de alguém, seja por uma imagem que nos remete a ela ou por uma situação que a torna presente em nossa mente. No instante que me lembro de uma pessoa, automaticamente desejo algo positivo para ela. A imagem da pessoa vem à mente e envio minhas energias de “seja feliz, “muita paz para você” ou “que Deus lhe ilumine” etc. Eu exercito meu desejo de ver o outro feliz e de bem com a vida. O universo nos traz à mente alguém e logo nós podemos desejar algo que toque o coração desta pessoa, mesmo que esteja muito distante de nós.Eu converso com os amigos.Eu reservo um tempo na minha vida para conversar com meus amigos. Esta conversa pode ser fisicamente ou por telefone, e-mail, redes sociais e programas da web. É um momento que me dedico a eles com meu espírito presente e atento para escutar e falar com sinceridade. Eu valorizo o tempo e o torno um momento único e ligado diretamente aos amigos que converso. Esse diálogo me faz aprender coisas novas, trocar saberes da vida e exercitar o amor pelo outro. É algo que me faz bem e aumenta meus vínculos de amizade.

Eu sorrio para os outros.

Durante o dia, passamos por várias pessoas que estão muito sérias, tensas e sem nenhum desenho de sorriso no rosto. Eu aprendi a sorrir para as pessoas com uma disposição sincera de afirmar minha presença como pessoa do bem e, principalmente, dizer ao outro que ele é muito importante para mim. É um sorriso que


vem sincero e diz muito do meu amor a mim mesmo e ao mundo. Eu sorrio por acreditar que estou trazendo alegria ao meu próximo. Eu sorrio por manter meu espirito em contato com a beleza interna. É nossa forma de sobreviver à dureza e à frieza humanas da correria cotidiana.

Eu respiro nos momentos nervosos.

Quando estou numa situação difícil ou num momento que me vejo nervoso, paro para respirar um pouco. São apenas poucos segundos para inspirar e expirar algumas vezes. Eu me concentro em mim mesmo através da minha respiração. Meu corpo responde, mudando seu ritmo e minha mente se abre para perceber a intuição. São instantes que precisamos muito da intuição para solucionar com agilidade e retornar à calma necessária. Eu respiro para construir essa calma. É realmente algo físico e regular a entrada e saída do ar. A respiração nos mostra o quanto faz bem ao nosso ser e às pessoas que nos cercam.

Eu agradeço à natureza.

Eu já parei algumas vezes para assistir a um pôr do sol. Mesmo na correria do cotidiano ou com um cansaço de um dia cheio de situações difíceis, já parei para vislumbrar a beleza de um pôr do sol. A natureza nos brinda com diversos tipos de beleza que estão ali para nos fazer bem. É apenas um segundo para parar e observar: uma flor, um desenho de uma árvore, o mar, o


rio, as imagens nas nuvens, a lua e seu brilho, as cores da cidade etc. É nossa escolha de ver e sentir essas belezas. Não importa onde estamos, haverá sempre algo que nos faz muito bem. Olhemos.

Eu falo com as plantas.

Eu já me vi, conversando com as plantas. Elas realmente são seres vivos e sentem nossa presença. Este diálogo é nossa forma de dizer algo bom para os seres vivos que compõem conosco a bela diversidade da natureza. É algo como: Obrigado por trazer beleza; Você me faz muito bem; Suas cores são lindas; Tenha um dia de paz etc. Eu sei que falamos e somos brindados por sua reação de agradecimento bondoso. Eu e a planta somos seres vivos e estamos juntos neste planeta.

Eu cuido das águas.

Nosso planeta nos pede um maior cuidado e carinho. Eu vejo esse imenso cuidado que podemos praticar com a preservação de nossas águas. Eu sou responsável pelo uso da água em minha casa, nos lugares em que frequento e nas ruas da minha cidade. Posso agir com atitudes que não poluem e que economizem a água. Sou capaz de mostrar meu exemplo aos meus familiares, amigos e colegas. A água é algo sagrado e fundamental para a sobrevivência de todos nós como seres da natureza. Eu sei expressar meu amor pelas águas.


Eu olho sem julgamento.

Meu olhar diz muito para os outros. Eu me comunico através dos meus olhos. O meu olhar pode trazer sentimentos positivos ou negativos. Tenho a opção de olhar com amor, valorizando a beleza de cada pessoa. Mas existem momentos que meu olhar traz julgamento, desprezo e angústia. É algo que causa muito mal aos outros. O olhar vai carregado de energia, pois leva aquilo que estou sentindo com pensamentos bons ou ruins. Eu sei disso e faço sempre o esforço de olhar com atenção, respeito e carinho para os outros. Tenho o poder de fazer o bem pelo olhar.

Eu respeito a escolha dos outros.

Os outros me ensinam com as escolhas que fazem na vida. Se alguém do meu lado opta por um vício ou uma atitude que vai lhe destruir, devo respeitar essa escolha. Eu estou disponível para ajudar o outro, mas aguardando que abra o seu coração. Para isso, preciso olhar sem julgar, estar próximo sem me chocar, conviver sem me influenciar negativamente. A minha presença amiga, sincera e solidária serve como abertura para que o outro sinta que tem um ser humano amigo ao seu lado. Nós convivemos para aprender com os momentos de fragilidade e de superação de cada indivíduo. Eu sinto que quando abro meu coração ao outro, Deus me guia e me orienta a agir como um ser do bem.


Eu planto árvores.

Eu já plantei algumas árvores na minha vida. Eu considero um ato muito importante para nosso meio ambiente. É uma atitude simples e que não custa quase nada para fazer. Posso fazer isso sozinho ou me juntar com algum grupo para plantar árvores em uma praça, parque ou algum terreno. Uma árvore tem uma imensa importância para o ar que respiramos e para todo o clima local e global. Quando planto uma árvore, me sinto mais responsável pelo bem-estar do planeta.

Eu penso palavras positivas.

Na minha mente, durante o dia a dia vem diversas palavras de melancolia, raiva, desprezo etc. Eu sou como uma antena das coisas que acontecem em torno de mim. Tem momentos também que essas palavras vêm de mim mesmo devido ao meu mau estado emocional. Eu tenho consciência disso e sou capaz de mudar essas palavras por outras positivas como: amor, paz, harmonia, coragem, alegria, esperança. É um exercício mental para deixar minha mente educada para pensar em coisas boas. Eu repito as palavras na minha cabeça quando sinto que estou entrando num estado mais negativo. Eu penso coisas boas e as energias positivas geram bem-estar em torno de mim.


Eu faço momentos de silêncio.

Eu paro para fazer meu instante de silêncio. É um silêncio completo, sem preocupação ou muito movimento. É parar fisicamente e deixar o silêncio me invadir. Sem falar, sem determinar o que pensar e apenas respirar e sentir o silenciar. Eu posso escolher um local calmo para fazer isso. Eu também sei estar num lugar cheio de barulhos e me acalmar internamente, alcançando o meu silêncio interno. É uma prática cotidiana. Esse silêncio me faz conectar comigo mesmo e me faz perceber minhas intuições. O silenciar é um estado que ajuda a construir o bem-estar de nossa convivência conosco mesmo e com o próximo.

Eu cuido da minha da casa.

Eu cuido de minha casa com muito amor. O lugar em que eu moro é um exemplo claro do mundo em que vivo. Se eu cuido da arrumação da minha casa e da organização das coisas, mostro como cuido do bairro e da cidade onde vivo. É na minha casa que coloco em prática meu dever de cidadão que recicla o lixo, que economiza a água, que deixa as coisas limpas, que cuida das plantas, que exercita seu amor pelas pessoas etc. São mínimas e decisivas ações que definem meu lugar de cuidado no mundo. Eu tenho muito carinho pelo lugar onde vivo. É um amor que define a forma como cuido bem de mim mesmo e do ambiente ao redor.


Eu cuido do meu corpo.

Eu cuido do meu corpo. Existem em meu corpo milhões de células que são preenchidas de vitalidade. No momento que estou atento ao que elas necessitam, consigo equilibrar minha saúde. Eu sei que quando fico na inércia, não me alimento de forma nutritiva, desequilibro minhas emoções, uso elementos químicos destrutivos, o meu corpo fica doente para alertar-me de algo. O meu corpo fala comigo o tempo todo. Ele me diz o que preciso mudar para deixar minha vida mais saudável. Quando não escuto, acontecem tragédias ou situações irreversíveis que me fazem aprender pela dor. É sempre um aprendizado para viver bem. É isso que meu corpo quer: que vivamos bem!

Eu conheço os meus vizinhos.

Eu conheço os meus vizinhos próximos e distantes da minha casa. Eu sei que vivo em comunidade. As pessoas que estão ao meu redor são muito importantes para minha aprendizagem na vida e com as quais troco conhecimentos e crio situações de mútua colaboração. Conviver com os vizinhos é saber que vivemos em uma comunidade de pessoas diferentes e que podemos conviver em paz. A prática da convivência pacifica começa com meus vizinhos. São com eles que exercito o diálogo, a solidariedade e a tolerância. Estas atitudes são fundamentais para um mundo de paz. Eu agradeço a cada um pelo que me traz de aprendizagem em situações ruins ou boas. Eu busco sempre estar numa vizinhança em que me sinta bem e em harmonia comigo e com os outros, estando consciente das singularidades de cada indivíduo.


Eu estudo a cultura de outros povos.

Conhecer novas culturas me ensina a respeitar mais as diferenças. Eu busco sempre conhecer como as pessoas de outras comunidades e países vivem coletivamente, como é a cultura de cada povo e suas crenças religiosas, histórias e constituição politica. É um interesse que me faz compreender que nosso planeta é formado por uma grande diversidade e que minha forma de conviver onde estou hoje é diferente de outras culturas. Eu conheço as diversidades dos povos para compreender e respeitar cada pessoa nas escolhas que ela faz. Quanto mais conheço, mais compreendo o outro. Eu sei que posso ajudar a criar uma convivência mais pacífica e solidária quando abro o meu coração para as diferenças.

Eu leio livros saudáveis para mim.

Eu leio livros que me fazem bem. Os livros estão dispostos para todos os tipos de escolhas. Depende do que busco enquanto vivência e aprendizagem. Eu procuro sempre ler e preencher minha mente de coisas que me trazem um bem-estar emocional e uma consciência mais humana do mundo. Eu posso ler algo violento, depressivo ou preconceituoso e isso vai me fazer mal emocional e mentalmente. Eu sei que quando escolho livros que me abrem o coração para ser mais sensível e solidário, me sentirei numa energia de bem-estar. As leituras que faço interferem na vida que construo com as pessoas.


Eu consumo produtos de empresas solidárias.

Eu sou responsável por aquilo consumo. Se eu compro produtos de uma empresa que está destruindo o meio ambiente, também estou ajudando na destruição. Ao mesmo tempo, ajudo o planeta quando compro um produto de uma empresa que tem responsabilidade ambiental e social e que mostra que está cuidando dos recursos naturais e das pessoas. Eu pesquiso na internet e leio os rótulos dos produtos para saber se é algo produzido para o nosso bem-estar. Hoje eu busco ser um consumidor consciente e com isso estou fazendo bem ao mundo.

Eu transformo o meu bairro.

Eu entro no meu bairro e sempre estou atento ao que precisa ser transformado e em que posso ajudar. Posso construir sozinho uma ação para melhorar algo em meu bairro ou me juntar a grupos ou associações. Eu não sei somente reclamar e ficar parado. Quando crítico algo no meu bairro, me sinto responsável por aquilo avaliado. Eu passo um e-mail para os amigos, autoridades e meios de comunicação para denunciar algo; converso com as pessoas; dou o exemplo com minha própria casa; crio uma campanha etc. Quando falamos e agimos, cada um de nós é um cidadão ativo em nosso bairro. Eu sei que o mundo começa a se transformar aqui onde estou agora e com as pessoas que convivem comigo.


Eu crio mutirões de construção.

Eu já criei um mutirão para construir uma casa para uma pessoa sem condições financeiras. Eu reuni os amigos e as pessoas da comunidade e juntos levantamos a casa em mutirão. Eu sei que o coletivo é mais forte. É um exercício de solidariedade para todos que participam. É um sentido de mutirão que aprendi em que cada um faz uma pequena parte. Ao mesmo tempo em que ajudei uma pessoa, aprendi muito sobre o conviver, o ajudar, o morar bem etc. Quando construímos uma casa em conjunto, damos valor ao que temos.

Eu converso com as pessoas.

Eu converso com as pessoas nas ruas, no ônibus, no metrô etc. É um momento que podemos compartilhar algo importante de nossas vidas ou apenas falar, valorizando a presença do outro. É um exercício de abertura para o outro. Saímos de nossa bolha individualista e abrimos espaços para conviver como seres humanos. Eu começo com uma pergunta ou um comentário e a conversa segue em frente. Eu já passei momentos difíceis e foi nessas situações que pude refletir ou mudar minhas emoções negativas, ouvindo o outro. É sempre bom dialogar com as pessoas. Eu faço o bem a mim mesmo e ao próximo quando valorizo o momento de falar e escutar juntos.


Eu leio livros para os outros.

Eu já usei uma hora de meu tempo para ler livros para idosos. Existem idosos, portadores de deficiência visual e outros tipos de pessoas que são incapazes de ler. É uma ocasião de voluntariado para ir ao encontro dessas pessoas e ler um livro que interesse a elas. Esta atitude me fez valorizar mais a minha vida e a minha saúde. É um momento de fazer bem ao outro e de aprender algo novo com a leitura. É simples: ler um livro para alguém.

Eu adoto uma instituição.

Eu já adotei uma instituição social para dar o apoio financeiro, material e participar como voluntário. Eu escolhi uma instituição que ajudo de diversas formas. É para ela que me concentro para ver o que necessita e auxiliar sozinho ou fazer campanha com os amigos. Eu me sinto responsável pelo trabalho social dessa instituição e alimento a cada dia meu amor por ela. É uma escolha que me faz muito bem e confirma meu dever de servir com afeto ao outro.


Eu realizo campanha para alguém doente.

Eu já ajudei a arrecadar remédios para uma pessoa doente. Eu também agreguei pessoas para doar sangue à outra pessoa que precisava de transplantes. Ajudar uma pessoa doente é algo que nos educa sobre a saúde e a nossa luta por sobreviver. A gente consegue envolver várias outras pessoas para ajudar alguém num caso de doença. É possível convencer os outros a doar algo. Quando preciso de mais gente, faço isso por e-mail, ligando para os outros ou mesmo conversando pessoalmente. Numa ação individual, tento doar o máximo de energias para o outro, sabendo que meu esforço e minha boa vontade distribuem bons sentimentos.É um tipo de auxílio que vai além dos materiais e alimenta a alma do outro.

Eu cuido de uma instituição social.

Eu posso juntar pessoas com as mesmas intenções de fazer o bem para que seja criada uma instituição social. Eu já ajudei a criar uma instituição que gerou uma transformação positiva, observando primeiro a necessidade social das pessoas e da comunidade. É algo que se faz em coletivo, reunindo um ou mais corações disponíveis para distribuir o amor através do trabalho social. É sentir o chamado lá dentro de nós para uma missão muito especial que temos que começar a cumprir agora. Ao sentir esse chamado interno, nós começamos a dialogar com os amigos e outras pessoas para germinar as propostas concretas. Eu tenho certeza que somos capazes de criar projetos ou instituições que transformem nossa sociedade. Eu sempre estou disponível para agir pelo bem-estar coletivo.


Eu mobilizo a comunidade.

Eu consegui envolver os moradores e comerciantes do meu bairro para que ajudassem uma instituição social. As pessoas muitas vezes estão esperando um convite para essa ajuda. Algumas não conhecem como poderiam ajudar alguma pessoa ou instituição através de seus recursos ou trabalho. Eu vi que é possível fazer uma carta-convite de ajuda, levando ao conhecimento das pessoas o trabalho de uma organização de educação de crianças pobres. Mesmo com as respostas negativas, a maioria sente o nosso pedido sincero. É um imenso aprendizado para o nosso ego, quando saímos para pedir aos outros que ajudem uma ação do bem do bairro. Mas também sinto que ganhamos uma proteção divina e uma força incansável quando nos colocamos à disposição para envolver os moradores de um bairro numa ação benfeitora. É simples. Eu escrevo uma carta, dizendo do que trata determinada instituição ou projeto, o que faz e o que necessita com alguma imagem do trabalho que é feito. Depois converso com os moradores do entorno sobre isso. Algo de muito luminoso começa a acontecer comigo e com cada pessoa que encontro nessa jornada.

Eu homenageio as pessoas.

Eu sempre estou buscando ocasiões de homenagear alguém. A homenagem é um momento de valorizar o que o outro tem de melhor, de mostrar sua importância para as pessoas ao redor e para o mundo. É muito gratificante homenagear um amigo, um colega de trabalho, um familiar, um idoso da comunidade, um jovem de um grupo etc. É encontrar um caminho para


celebrar a estrela que o outro é. Eu sinto muita amorosidade e gratidão quando realizo essas homenagens. É realmente uma atitude do bem para com o outro. Eu aprendo a saber elogiar, observar o lado bom dos outros e crescer com o que cada um traz. Eu homenageio para celebrar a vida.

Eu arrecado material escolar.

Eu dou material escolar para crianças e jovens que não têm condições financeiras. Eu já criei uma campanha de arrecadação de material escolar entre amigos e colegas de trabalho. Começa-se com a escolha de uma instituição ou escola e depois se cria uma lista de materiais que possam ser doados. É algo simples e que ajuda muito aqueles que precisam dos materiais para manter seus estudos. No instante que me coloco como mobilizador do bem, as pessoas me veem como exemplo e começam a pensar e a fazer outras campanhas de arrecadação. É um ato que reverbera e traz resultados benéficos para muitos.

Eu reformo móveis e roupa.

É possível juntar pessoas para reformar móveis e outros tipos de utensílios domésticos, acessórios e roupas para doação. Eu incentivo isso com muito carinho, pois sei que estou reciclando materiais que seriam jogados fora e que se transformam em algo útil. Eu já fiz sozinho e também em grupo. Primeiramente, se arrecadam os materiais que depois serão qualificados para a utilização por outros. Eu aprendi muito sobre a


reutilização, o ato desprendido de doar e coloquei em prática minhas habilidades manuais. Meu coração se enche de esperança quando sei que outra pessoa estará feliz pelo trabalho do bem que eu fiz.

Eu arrecado bicicletas usadas.

Eu adoro pegar bicicletas usadas e ajeitá-las para doar a alguém que necessita. A bicicleta é um meio de transporte ou um brinquedo que traz alegria e diversão para crianças e jovens. Quando eu pego uma bicicleta velha ou quebrada, sei que ela servirá para outro indivíduo. Eu faço isso sozinho ou integro um grupo de amigos que queiram trabalhar para ajudar os outros através da reforma de bicicletas. Eu aprendo a manter a prática da sustentabilidade e o equilíbrio ecológico com a reutilização das bicicletas. Eu aprendo também a transformar minha vontade de fazer o bem em um trabalho concreto para ajudar pessoas necessitadas. Eu agradeço muito a Deus quando vejo o sorriso de alguém que ganha uma dessas bicicletas.

Eu crio rede de profissionais.

Na instituição social que frequento semanalmente, ajudei a criar um mural solidário de profissionais. Cada um escreve o seu nome, com o que trabalha e seus contatos. Aos poucos, vai se criando uma rede de pessoas que buscam e usam os serviços umas das outras. Esta integração ampliou a oferta de empregos entre elas, ajudou a abrir um espaço de troca de experiências e revelou os valores profissionais das pessoas que


convivem neste lugar. Eu aprendi o valor de atuar como mediador de redes e de encontros entre pessoas. É algo que podemos fazer tanto fisicamente no mural ou virtualmente através de fóruns ou de redes sociais específicas para essas trocas profissionais de um grupo. Meu trabalho integrou pessoas que aprenderam a se ajudar.

Eu auxilio os idosos no uso das tecnologias.

Eu sou voluntário num projeto que ajuda os idosos no uso dos computadores. Muitos desses idosos se sentem tristes e excluídos deste mundo tecnológico, pois não sabem manusear um computador. São duas horas apenas que gastos por semana para ajudar alguns idosos a manusear os computadores, acessar a internet, digitar textos e outras atividades. É um momento de grande prazer para mim e para eles que se veem com um novo instrumento de trabalho e comunicação nas mãos. Cada um me traz um ensinamento importante para minha vida, pois é uma troca de saberes. Esses encontros vão além da aprendizagem técnica e mostram o quanto é bom ter a chance de convivência humana e solidária. Eu me sinto muito alegre ao abrir o novo mundo tecnológico aos idosos. Com meu ato solidário, eles aprendem a ter outras atitudes do bem na vida pessoal e social.


Eu dou apoio às escolas do bairro.

Eu considero que as escolas públicas que existem no meu bairro são espaços que devo ajudar para que fiquem cada vez melhores. É um sentido de trabalho por aquilo que é público, que é nosso. Eu sou um voluntário em uma escola do meu bairro em que dou aulas gratuitas de violão. Eu atendo alguns jovens que querem aprender a tocar violão, mas não têm dinheiro para pagar um curso. Esses jovens aprendem a tocar violão comigo e a aflorar cada vez mais seu potencial criativo. No momento do curso, as conversas servem para aprendermos juntos sobre a vida, as atitudes de paz na sociedade, a ética nas relações interpessoais, a prática do bem etc. Eu aproveito para desenvolver o trabalho técnico, juntando com os valores humanos. Para dar este apoio é só pararmos e pensarmos: O que eu tenho de habilidades que pode ajudar a escola do meu bairro? Com certeza, algo pode ser feito.

Eu redistribuo alimentos descartados.

Duas vezes por semana, eu e um grupo de amigos arrecadamos alimentos descartados por supermercados e doamos. São alimentos como frutas, legumes e outros itens que estão em bom estado, mas que não podem ser vendidos devidos às exigências do mercado consumidor. Nós organizamos os alimentos em pacotes e doamos para algumas famílias em situação de miséria social. Eu entro no mercado, depois pego os alimentos e os organizo com uma sensação interna de muito amor. É algo que me guia internamente para fazer isso com desprendimento e respeito por


aqueles que merecem comer. Eu e o grupo aprendemos sempre a agradecer aos funcionários e donos dos supermercados pela ajuda, valorizando cada um que participa desta rede do bem. Quando chegamos às casas para doar, recebemos muito amor das famílias com seus sorrisos e palavras que enchem nossos espíritos de mais força.

Eu construo parques alternativos para crianças.

Eu sempre via as crianças do meu bairro sem um lugar para brincar. Eu decidi construir um parque alternativo com alguns amigos e colegas. Nós escolhemos um espaço público da cidade e pedimos autorização para colocar brinquedos. Escolhemos fazer um parque a partir de materiais baratos e reciclados, usando madeiras, pneus, cordas, estruturas plásticas e restos de construções de casas, entre outros. Durante a construção, convidamos a população local para participar e isso deu muito certo, pois eles se sentiam cuidadores desse lugar. Tudo isso serviu para criar um belo parque colorido, que mudou a imagem da praça. Eu me sinto muito útil ao mundo quando vejo que as crianças estão ali brincando, convivendo com alegria e construindo momentos de paz. Cada sorriso que vejo é uma estrela de esperança que se acende. Hoje eu sei que podemos mudar a história de vida das crianças, começando por abrir a oportunidade de elas brincarem. Depois do sucesso deste trabalho, agora continuamos a fazer outros parques alternativos em novos bairros necessitados. Cada parque é um mundo da alegria que faz espalhar sorriso e festividade ao redor.


Eu distribuo brinquedos.

Eu distribuo brinquedos para crianças que vivem na pobreza. Eu consigo envolver meus amigos, familiares e colegas para que doem brinquedos novos ou usados ou até mesmo ajudem na arrecadação e entrega. Depois que aglomero os brinquedos, os organizo em sacos de presentes e levo para orfanatos ou casas de famílias em comunidades pobres. É um trabalho que faço com muita disposição e amor pelas crianças. Eu sei que esses brinquedos as fazem mais felizes. Algumas vezes, levo sozinho os brinquedos ou vou com o grupo. Não importa a quantidade de brinquedos e sim a minha intenção de ajudar a trazer a alegria. Eu sempre consigo arrecadar brinquedos, pois as pessoas estão dispostas a ajudar, falta apenas nosso convite para envolvê-las.

Eu realizo campanhas de trocas de livros.

Eu e um grupo realizamos um evento de trocas de livros usados. Nós arrecadamos vários livros e depois nos reunimos numa praça em um dia da semana para expô-los. Convidamos as pessoas pelas redes sociais e outros meios de comunicação. O espaço de troca de livros se transforma num espaço humano de encontro e afetividade. As pessoas conversam, se conhecem e trocam informações preciosas sobre livros e a vida. Nós nos sentimos muito felizes por criar um ambiente social solidário. Tem pessoas que param e ficam lendo os livros, mudando um pouco seus ritmos acelerados de vida ou se divertindo com as palavras. É algo que muda um pouco o cotidiano de violência e preocupações e abre


um momento de paz. Nestas trocas, sempre temos novos livros e assim continuamos o trabalho. Estamos incentivando a leitura, mas também a solidariedade e o encontro afetivo que beneficia muitas pessoas.

Eu produzo eventos com ingressos sociais.

Eu organizo eventos culturais para arrecadação de dinheiro para instituições sociais. Eu convido algumas pessoas próximas para juntos organizarmos um evento de música, de teatro, de dança ou de artes integradas. O ingresso deste evento é vendido para pagar os custos da produção técnica e a maior parte vai para alguma instituição que cuida de crianças, jovens ou idosos. É uma maneira de transformar uma ação cultural em um ato de solidariedade. A cada evento, aprendo a trabalhar em coletivo de voluntariados que se preocupam pelo bem-estar do próximo. É um aprendizado que serve para o desenvolvimento de nosso espirito, de nossas habilidades técnicas e culturais e para praticar os valores humanos. As pessoas que frequentam esses eventos vivenciam um momento de arte e divertimento, mas também estão ali sabendo que são doadores e que fazem o bem. Eu sei que criamos uma rede de ajuda que escapa a nossa capacidade de pensar quantos são tocados por este momento cultural do bem.


Eu distribuo livros gratuitamente.

Quando termino de ler um livro, busco alguém que possa doá-lo e dividir com ele a alegria e o conhecimento que adquiri. Eu aprendi a doar meus livros. Além disso, arrecado livros usados com amigos para que sejam doados a orfanatos, a bibliotecas comunitárias, a escolas públicas, a famílias de bairros pobres, entre tantos outras. É sempre uma imensa satisfação para mim quando vejo chegar livros e mais livros que as pessoas querem realmente doar e fazer o bem. Minha maior alegria é ver alguém recebendo e usando esses livros, bebendo nas letras um novo aprendizado. Os livros são capazes de transformar a vida das pessoas.

Eu cuido de uma horta comunitária.

Eu criei uma horta comunitária em meu bairro. Eu e alguns amigos nos juntamos para ocupar uma parte de uma praça para criar uma horta que todos cuidam coletivamente. Essa horta produz hortaliças e verduras durante vários meses do ano. Uma parte da produção é dividida coletivamente entre nossas casas e a outra parte nós doamos para instituições de caridade. Eu aprendi a cuidar da terra, a acompanhar o crescimento das plantas e fazer minha parte no mundo como pessoa ecologicamente responsável. A nossa horta vem servindo de exemplo para vários outros moradores que começaram a ocupar seus jardins e quintais com hortas. É uma ideia para cuidar bem do planeta e melhorar nossa alimentação. Muitos já estão fazendo o mesmo em outros bairros.


Eu adoto um jardim.

Eu adotei um jardim na praça próxima a minha casa. Alguns dias da semana, vou lá para cuidar das plantas. Eu separei um espaço para ficar responsável por plantar, molhar e podar. Eu gasto menos de 30 minutos para organizar esse jardim. A imagem da praça mudou bastante com a beleza das flores ou das árvores que enfeitam. Eu apenas adotei um espaço para trazer alegria, beleza e paz para as pessoas que passam por ali. Esta minha ideia incentivou outras pessoas ao redor que começaram a me ajudar ou a criar novos espaços com plantas na praça. Eu fico muito grato à natureza e ao universo bondoso quando vejo que as pessoas param para descansar nas proximidades desse pequeno jardim ou apenas observam as belezas das plantas. É minha pequena parte do bem para embelezar o mundo.

Eu ajudo a construir jardins em escolas.

Eu estou ajudando a construir jardins nas escolas públicas e instituições educacionais de meu bairro. Estes espaços me recebem com muito carinho quando chego com a ideia de ajudar a fazer um jardim. Nessas instituições, realizo o trabalho integrando as crianças, jovens e educadores para aprenderem a cuidar do jardim. Nós escolhemos juntos o que será plantado e um nome criativo para esse espaço. É uma forma para que todos se apropriem do jardim como um cantinho de beleza e de cuidado com a natureza. Depois do trabalho feito, vou para outra instituição para continuar a atividade voluntária. Já fiquei muito emocionado algumas vezes quando retornei para algumas das escolas e vi que o


jardim estava belo e integrado ao seu dia a dia. Eu tenho certeza que esses jardins mudam a energia do ambiente e deixam as pessoas mais felizes. É também uma oportunidade de cada instituição repetir a mesma proposta do jardim em outros lugares e os educandos repetirem esta ação em suas casas e praças. É meu trabalho de deixar gravado o amor nos corações das pessoas com cada jardim bem cuidado.

Eu realizo mutirão de limpeza.

Eu já realizei alguns mutirões de limpeza na instituição que frequento. Eu marco uma data e convido amigos e outros participantes da instituição para realizar esta atividade. É uma ação coletiva, em que cada um faz sua parte para o sucesso do mutirão. É um exercício de limpar com amor cada espaço e seus objetos. Com cada mutirão que faço, vou aprendendo como é importante manter a limpeza dos lugares onde estamos como a casa, o trabalho, as ruas e vários outros ambientes. No dia do mutirão, realizamos um almoço coletivo que transforma nosso trabalho em um grande momento de socialização. É trabalho e festa para ajudarmos de forma coletiva.

Eu organizo um bazar solidário.

Eu criei um bazar com roupas e acessórios usados para arrecadar recursos financeiros para uma instituição de caridade. Eu organizei um grupo que cuida voluntariamente do bazar. Divulguei para várias pessoas o bazar e sua proposta para que elas pudessem doar as roupas e os acessórios usados. O bazar funciona


dentro da instituição que frequento onde as pessoas também podem comprar. A própria comunidade ao redor compra esses materiais, pois o preço é muito mais barato. Ao mesmo tempo em que serve para arrecadar recursos, o bazar funciona também como um local para a comunidade ter acesso aos diversos produtos com economia de dinheiro. Começamos com muito pouco e depois de aberto as doações não pararam de chegar. Cuidamos com muita atenção e carinho dos materiais para valorizar a sua venda e mostrar sua importância social para as pessoas que compram. Os voluntariados se dividem para abrir o bazar com plantões durante alguns dias na semana. É uma atividade que me ensina sobre a reutilização de muitas coisas que não usamos mais e também como trabalhar com uma economia mais solidária.

Eu promovo o dia do abraço grátis. Eu e um grupo de amigos criamos um evento que se chama “dia do abraço grátis”. Neste dia, vamos a um local específico da cidade para doar abraços às pessoas que passam. É uma surpresa boa para as pessoas que recebem esse abraço. Elas sorriem, ganham uma nova energia pro seu dia e aprendem o valor sensível do abraço. É fácil. Marcamos uma data e divulgamos pelas redes sociais. Já realizamos vários eventos destes em bairros diferentes e até mesmo em outras cidades. É uma ideia que se espalha e vejo que vários grupos têm a mesma proposta. Estamos seguindo uma necessidade do mundo atual em que as pessoas querem mais aconchego, afeto e atenção. Abraçar é nossa maneira de fazer o bem.


Eu solto mensagens boas para o mundo.

Eu escrevo pequenas mensagens positivas e deixo em alguns lugares na cidade. É um tipo de ação simples de espalhar mensagens boas para as pessoas que encontrarem esses papéis. Por exemplo, eu escrevo um pequeno bilhete, falando sobre o valor de viver e largo num banco de um ônibus. Eu sei que alguém pode pegar e ler. Já fiz isso com mensagens em bancos de praças, em lugares de passagens de pessoas, em telefones públicos, supermercados, igrejas etc. É escrever algo positivo e deixar que o universo leve para as pessoas. Eu faço isso algumas vezes durante a semana e aprendo muito com cada mensagem que escolho escrever. São textos que crio ou copio de um livro. É um ato de distribuir amor pelas palavras.

Eu realizo eventos de troca de brinquedos.

Eu e um grupo de voluntários organizamos um dia de troca de brinquedos usados. Escolhemos uma praça e marcamos uma data. Depois divulgamos para os amigos e moradores do lugar. Arrumamos um espaço lúdico para a criançada colocar seus brinquedos e ir trocando entre si. É um dia de muita diversão e alegria para as crianças que aprendem o que é a troca solidária. Elas ficam muito alegres com os brinquedos que conseguem trocar. Este evento começou com um grupo pequeno de participantes e atualmente se tornou um momento cultural na praça onde ele é realizado. Já vimos que outros grupos de pessoas já estão tendo a mesma ideia em outras praças da cidade. É um aprendizado coletivo sobre valores humanos da solidariedade.


Eu ajudo os amigos.

Eu gosto de ajudar meus amigos. Eu já passei uns dias e até mesmo semanas ajudando alguns amigos que se encontravam doentes. É uma disposição de alma para auxiliar aquele que está mais próximo de mim. Eu sei que estamos muito ocupados em nossa vida diária e que acabamos ficando sem tempo para estar com os amigos. Eu comecei a mudar este meu ritmo de vida e hoje tenho horários que fico disponível para ir à casa de um amigo e ajudá-lo numa arrumação de algo, no cuidado de sua saúde, no apoio à alimentação quando necessário e tantas outras coisas. Eu me sinto muito bem quando faço isso. Cada vez que ajudo, aprendo a me cuidar também e a ficar atento ao meu estado de espirito. Sou um ser que tenho energia boa e amo espalhar aquilo que é bom para os outros.

Eu divido meus alimentos.

Eu dou partes dos alimentos que compro para uma idosa que mora numa área muito pobre perto de mim. Eu transformei isto num hábito e hoje acabo escolhendo alguns alimentos saudáveis que já são destinados para essa senhora. É apenas uma pessoa que ajudo e já me sinto muito feliz por este ato de amor. Cada dia que levo os alimentos para ela, nós conversamos bastante e ela me fala de suas experiências de vida. Ela mora sozinha e a minha ida à sua casa serve para lhe dar conforto e sermos amigos. Eu faço o que tenho condições de fazer. A vida me ensinou a agir pelo bem nas mínimas atitudes que construímos.


Eu participo de um grupo de discussão sobre o bem.

Eu resolvi criar um grupo para falar sobre o bem. Nós nos encontramos uma vez por semana e discutimos sobre os exemplos do bem que existem na sociedade. Refletimos sobre o que estas pessoas fazem para transformar o mundo e o que isso nos traz de ensinamentos para nossa vida pessoal. Nos primeiros dias, nós listamos vários nomes de pessoas antigas e da atualidade que são exemplos de amor e de práticas de solidariedade. Cada dia, levamos textos, vídeos e imagens para juntos estudarmos sua vida e suas obras do bem. É um aprendizado concreto sobre a vida, pois vemos como cada um desses indivíduos transformou a realidade em que viviam. Aos poucos, estamos levando esses exemplos para colocar em prática nas nossas vidas. O estudo do bem nos auxilia a pensar e a agir pelo bem a nós mesmos, ao outro e ao mundo.

Eu executo eventos solidários nas praças.

Eu mobilizei um grupo de voluntariado para juntos realizarmos um projeto de feira de solidariedade. Essa feira é feita a cada semestre numa praça da cidade. Convidamos diversas ONGs para expor seus trabalhos sociais ou vender produtos de economia solidária. Conseguimos o apoio da prefeitura com as barracas. A comunidade ajuda com as outras estruturas. Através dessa feira, a população local vem conhecendo o que as diversas instituições sociais estão desenvolvendo. Alguns dos que vão à feira se transformam depois em voluntários para essas ONGs ou as ajudam financeiramente. Com as diversas feiras


que já realizadas, acabei conhecendo diferentes tipos de projetos e ações sociais. A cada dia, aprendo mais sobre a solidariedade e a transformação das comunidades.

Eu uso jogos de vídeos não violentos.

Eu divulgo nas redes sociais os jogos de vídeos não violentos. Eu comecei a agir depois de ver que esses jogos violentos se transformam em vício e vêm manipulando as pessoas. É uma luta que assumo para que sejamos mais conscientes sobre esses tipos de jogos sangrentos e trágicos. Eu acredito que nossa geração atual de jovens pode ter acesso a jogos que tragam a paz, os valores humanos e a beleza. Eu sou um incentivador de jogos que nos divirtam e nos eduquem enquanto seres do bem. Nossa sociedade está cansada de tanta violência.

Eu assino petições coletivas.

Eu participo de petições solidárias na internet. Existem várias redes na internet que fazem abaixo-assinados contra as injustiças sociais, as destruições da natureza, a corrupção etc. Eu me cadastrei nessas redes e hoje recebo diversas campanhas que posso participar. Em poucos minutos, nós formamos milhões no mundo inteiro que se juntam numa luta contra a matança de baleias, poluição das águas, destruição de florestas ou


pela aprovação de leis, pela prisão de corruptos, por fechamentos de empresas com humanos escravizados etc. É uma forma de estar consciente sobre as lutas mundiais e aprender a batalhar em conjunto com apenas um “clic” no computador.

Eu divulgo ações solidárias.

Eu sou um divulgador de ações solidárias. Eu pesquiso as ações solidárias ou exemplos de pessoas do bem e divulgo na minha rede social. É um pouco de tempo que paro e procuro as informações, escolhendo uma por semana que eu possa passar para meus amigos. Aos poucos, as pessoas me agradecem por receber esses bons exemplos e elas mesmas começam a serem novos divulgadores do bem. A minha atitude se transforma em exemplo e cada retorno que recebo me dá mais força e vontade para continuar a agir como divulgador da solidariedade. Eu sei que essas informações são sementes do bem no coração das pessoas.

Eu sou um articulador do bem nas redes sociais.

Eu sou um articulador de ações do bem. Eu ajudo as instituições e projetos sociais a conhecer uns aos outros. Eu conheço uma instituição e logo depois a conecto com outra. Eu faço isso, passando as informações de uma para outra. Por exemplo, quando eu interligo as instituições que trabalham com fabricações de instrumentos musicais com jovens de baixa renda e outras que têm cooperativas de costureiras ou projetos de


artes com crianças com problemas de saúde etc. Muitas vezes, quando uma conhece a outra, elas começam a dialogar e trocar metodologias e experiências. Eu escolho um tempo na semana que posso fazer isso e as coisas vão se interligando naturalmente. Tenho uma lista de diversos tipos de instituições em meu computador. Aos poucos, vou criando maneiras de elas dialogarem. É um trabalho de formiguinha. Para mim, foi uma forma encontrada para agir voluntariamente, interligando as pessoas do bem.

Eu crio cartazes com mensagens positivas.

Eu uso minha habilidade com design para criar cartazes com mensagens positivas. Eu crio cartazes que trazem alguma mensagem sobre os valores humanos, a beleza da vida, a cultura da paz, entre outros temas. Depois de criados, eu os distribuo nas redes sociais. As pessoas pegam esses cartazes e redistribuem de forma infinita. É um caminho que encontrei de colocar conteúdos do bem nas redes sociais. Eu sei que ajudo as pessoas na reflexão sobre suas vidas para que encontrem mais esperanças. Fico muito satisfeito quando vejo as minhas criações se espalhando por aí. Eu sinto que as pessoas necessitam mais dessas mensagens boas em seus cotidianos.

Eu deixo comentários em notícias do bem.

Eu uso uma pequeníssima parte do meu tempo para deixar comentários em notícias do bem. Na internet, nós vemos más notícias a todo instante. Com essa situação, aprendi a comentar mais as notícias que trazem coisas boas que acontecem com alguém ou com uma comunidade especifica. Nos blogs, sites e jornais on line,


entro e deixo meus comentários. Eu sei que esta atitude serve para incentivar mais publicações de boas notícias que falem de ações que transformaram positivamente uma comunidade, a vida de uma pessoa, a descoberta de algo bom para a sociedade ou exemplos de solidariedade etc.

Eu estou conectado com as notícias do bem.

Eu escolho ler, assistir e escutar notícias do bem. Nos momentos que paro para ver alguma notícia, acabo escolhendo aquelas que falem de solidariedade, de paz, de transformação social etc. É claro que eu vejo as outras notícias, mas não gasto mais minhas energias com coisas que exageram no sensacionalismo das tragédias e violências que acontecem. Esta minha escolha é um ato individual, mas acredito que sirva para alimentar a produção de mais notícias boas. Uma coisa boa é que eu comento essas notícias com os amigos e colegas. Eu estimulo a curiosidade para o bem. Com toda a experiência que venho construindo, cada dia descubro que sou consciente e responsável por aquilo que vejo.

Eu vejo vídeos do bem.

Eu escolho ver vídeo ou filmes que tragam os valores humanos para nossas vidas. Deixei de ver filmes que trazem a violência, o desrespeito com os seres humanos, o preconceito que banaliza as relações entre as pessoas, a manipulação por uma falsa realidade etc. Hoje eu sou mais consciente e sei que posso ver somente filmes que me envolvam numa cultura de paz e do viver


bem em sociedade. É uma opção que fiz depois de me sentir mal, assistindo coisas que destroem meu emocional, que me envolvem em depressão ou me enchem de imagens mentais perturbadoras. A minha opção é uma forma de manter a energia do bem-estar em minha vida e daqueles que convivem comigo.

Eu cuido de um blog do bem.

Eu criei um blog para falar do bem. Nesse blog, coloco histórias de pessoas que mudaram uma comunidade, que trouxeram ideias para melhorar nossas vidas, de lideranças que criaram instituições sociais etc. Além disso, divulgo eventos solidários, ações que fazem bem às pessoas, biografias que são exemplos de amor ao mundo, além de mensagens e imagens que nos trazem paz. Nas minhas postagens, abro um espaço para que as pessoas façam comentários e criem um diálogo comigo. Estou muito feliz pela repercussão do meu trabalho. Isso me traz a certeza de que as pessoas querem mais produtos que falem e reflitam sobre o bem no mundo. O blog é minha ação benéfica para um planeta mais justo e de paz.

Eu divulgo vídeos e músicas sobre a paz.

Eu criei uma lista de vídeos com músicas ou documentários que falam de paz no youtube. É uma lista que venho alimentando através da minha busca por vídeos que se refiram à cultura de paz entre as pessoas. Eu faço isso, pois serve de ajuda para as pessoas encontrarem mais referenciais organizados na internet para que possam usar e repassar


para os outros. Eu gasto uma pequena hora da minha semana para fazer essas pesquisas e agregar novos vídeos. Há uma sensação de felicidade quando vejo que a minha página no youtube vem aumentando de acesso a cada dia. É o resultado de uma vontade que tenho de espalhar cada vez mais a paz no mundo. Eu sei que esses vídeos e músicas podem ser usados em escolas, instituições, em atividades familiares, no trabalho e na vida pessoal mesmo. Eu estou ajudando a propagar a paz.

Eu ajudo instituições a criar seu espaço na internet.

Eu oriento voluntariamente algumas instituições sociais a criar seus sites na internet. Cada mês, eu me dedico a uma instituição diferente. Eu adoto essa instituição para orientá-la a criar um blog sobre seus trabalhos, de como fazer campanhas de doações e convites de novos voluntariados. Os blogs seguem os formatos que os integrantes das instituições desejam. Para cada blog, ensino alguém da instituição a continuar cuidando da manutenção das informações. Eu ocupo algumas horas por semana para ajudar o trabalho de transformação dessas instituições na vida de crianças, jovens, adultos e idosos. A minha alegria é ver que esses blogs funcionam para a sociedade conhecer os exemplos valiosos do bem. Eu acredito que o tempo mínimo que dedico traz muita renovação positiva.


Eu gravo áudio-livros e áudio-mensagens do bem.

Eu gravo livros inteiros ou apenas algumas partes com temas de saúde e bem-estar espiritual e disponibilizo como áudio gratuito na internet. Este material serve para pessoas que não têm condições de ler ou para ajudar outros que querem apenas escutar em sua casa, no transporte etc. Eu escolho textos que já estão disponíveis gratuitamente na internet e apenas os gravo em um programa de áudio no meu computador e depois coloco num site na internet para as pessoas acessarem. Eu estou vendo que existem muitos que se interessam por esses áudios que fazem bem para alma. Eu faço isso como parte da minha contribuição para o bem-estar das pessoas. Acima de tudo, aprendo a viver melhor com cada texto que leio e gravo.

Eu envio mensagens positivas.

Eu escolhi um dia da semana em que mando mensagens positivas para os meus amigos através do e-mail, das redes sociais ou do celular. São pequenas mensagens que falam de algo importante para a nossa vida como: felicidade, paz, serenidade, beleza, solidariedade etc. As mensagens são pequenas sementes de amor que fazem bem para aqueles que as leem. É algo que faço sem abusar do tempo das pessoas ou exagerar com o uso dessa comunicação. Eu escolho apenas alguns minutos de um dia da semana para transmitir essas mensagens do bem. Eu me sinto um incentivador da paz no coração das pessoas.


Eu participo de redes de doação financeira.

Eu dou recursos financeiros em campanhas solidárias na internet. Existem diversos sites que servem para arrecadar recursos para diversos tipos de propostas que podem mudar uma comunidade ou ajudar um grupo. Eu leio bastante para me informar se vale a pena investir nas ações que são propostas. Desde quando surgiram essas redes de arrecadação de recursos, venho apoiando como uma forma de colaborar para transformação social e a sustentabilidade de várias propostas do bem. Eu acredito nesse tipo de ajuda coletiva.

Eu cuido de uma rede de pessoas do bem.

Com a ajuda de duas amigas, criei uma rede na internet que reúne pessoas que estão se preocupando com ações do bem no mundo. É uma rede interativa em que cada um lança suas ideias e projetos do bem para discussão. Cada membro da rede é um fazedor do bem no mundo. Foi uma forma que encontramos para vincular essas pessoas com intenções solidárias. São laços que fortalecem a ação individual de cada um. Somos mais presentes e corajosos para enfrentar as dificuldades. Essa rede do bem vem agregando mais e mais gente que traz seu amor ao nosso planeta.


Eu escrevo cartas para idosos solitários.

Eu escrevo cartas para idosos que vivem sozinhos em asilos ou em suas residências. Eu descobri esta forma simples de fazer o bem quando recebi uma carta de uma amiga que me emocionou muito e me deu tranquilidade para meu momento de dor. Depois disso, resolvi fazer uma lista de idosos para quem venho escrevendo cartas com mensagens positivas sobre a vida. Eu não aguardo nenhum retorno, apenas envio sabendo que chegará ao coração daquela pessoa que vive só. Eu escrevo uma carta por semana. É minha contribuição mínima do bem ao próximo. Eu sinto que nossas palavras são pingos de amor.

Eu tenho uma página no facebook com mensagens positivas.

Eu criei uma página no facebook para falar do bem. Cada dia, eu posto exemplos de pessoas que fazem o bem. Eu coloco também mensagens, vídeos e imagens que podem tocar o coração das pessoas. Aos poucos, as pessoas foram se juntando nessa página e agora são muitos que publicam coisas do bem todos os dias. Eu sei que estamos interferindo positivamente na vida das pessoas. É uma maneira de celebrar o bem.


Eu participo de fóruns de discussões.

Eu participo de fóruns de discussões sobre temas que transformam a vida das pessoas para melhor. Eu contribuo com as discussões, colocando minha opinião e gerando mais reflexões sobre como podemos ser mais sensíveis, amorosos e gentis. Ao mesmo tempo, convido as pessoas para que transformem aquelas discussões teóricas em ações concretas no mundo. É o que venho fazendo quando trabalho como voluntário, quando crio projetos sociais ou participo de campanhas de solidariedade. Eu gosto de conversar nesses fóruns e com isso descobri que é possível estar mais atuante nas discussões. Existem situações em que eu mesmo crio os fóruns de discussões com temáticas sobre o bem-estar em nossas vidas. Minha atuação é valorizar os temas que fazem bem a mim mesmo, ao próximo e ao mundo.

Eu visito instituições sociais.

Eu integro um grupo de visita solidária. Cada domingo, nós vamos a um orfanato, asilo, hospital ou centro social. Dependendo do público que vamos visitar, nós realizamos algumas atividades como: doação de materiais, apresentações artísticas, festas de integração, conversas individuais, aulas criativas etc. É uma visita para levar energias boas e sentimentos renovadores para essas pessoas. Cada semana, temos algo novo para fazer e isso anima todo o grupo. É uma grande alegria sairmos juntos, pegarmos o transporte e caminharmos em direção às instituições. Nós nos divertimos e nos confraternizamos bastante com esta ação. Aglomeramos diversos aprendizados e experiências tocantes em


cada uma dessas visitas. Nós fazemos o bem e vivemos desafios e ensinamentos que guardaremos por toda a vida.

Eu faço a campanha do quilo.

Eu e um grupo de uma instituição social realizamos a campanha do quilo. Passamos de casa em casa no bairro para solicitar aos moradores um quilo de alimento não perecível. Nós reunimos depois esses alimentos em uma cesta básica para doar às famílias que vivem na pobreza. Cada mês, organizamos diversas cestas que são doadas para algumas famílias cadastradas pelo grupo. Nosso trabalho é ajudar os moradores do bairro a ajudar outros que vivem na pobreza. Para nós, é um grande aprendizado passar de casa em casa e preparar a logística de doação. No final do mês, nos sentimos muito felizes quando doamos e vemos a recepção com agradecimento e esperança nas famílias participantes. Eu sei que de quilo em quilo estamos melhorando a qualidade de vida dessas famílias.

Eu sou do bem na minha profissão.

Nós podemos ser um exemplo do bem na profissão que exercemos. Existem várias possibilidades de valorizar mais a minha profissão como um trabalho feito com amor, com respeito ao próximo, com cuidado com o planeta, com responsabilidade social etc. Em cada tarefa que fazemos, somos capazes de mudar a vida


das pessoas para melhor, trazendo bem-estar e mais humanidade. Podemos manter os valores humanos sempre presentes naquilo que realizamos como: tolerância, solidariedade, amizade, beleza, amor, entre tantos outros. Temos uma missão muito especial na profissão escolhida. Somos seres divinos e a nossa profissão é expressão desta divindade no mundo. Existem várias ações que mostram como os profissionais mudam a vida das pessoas de uma empresa; geram ações socializadoras nos grupos; trazem resultados que transformam a sociedade; mobilizam a todos que pensem mais no bem-estar coletivo; incentivam atividades que cuidam mais do planeta; contribuem com a amorosidade nas relações sociais; criam novos produtos que ajudam o viver bem etc. É refletir sobre o que eu faço de bem para mim, para o outro e para o mundo, trabalhando com afeição na minha profissão.

Eu sou do bem na minha família.

O primeiro lugar para nos tornarmos um ser do bem no mundo é em nossa família. É nas ações de atenção, amor e carinho com nossos familiares que aprendemos a levar esses valores para nossas outras relações. Em nossos lares, podemos mostrar o bem que podemos fazer ao mundo. Sabemos que a paz e a ética pessoal começam em casa. É nosso lugar de conjugar o verbo amar.


OnDE sE iniCia a minha tRansfORmaçãO?

Em mim mesmo. Eu paro e reflito sobre estes cincos pontos em minha vida: aprender, estar consciente, discernir, escolher e ser responsável.

aprendizagem

Eu estou aprendendo a todo instante. Os erros e os acertos na vida me ensinam. As pessoas que convivo e os lugares em que vivo me trazem muitos aprendizados. Cada livro que leio, cada filme, viagem ou curso que faço, me enche de novos saberes. Quanto mais aprendo, mais reflito sobres as coisas do mundo, da vida e de mim mesmo. O exercício está aqui e agora, mesmo se eu estiver sem saber. É um aprender como um ser integral que sou: corpo, emoções, mente e espirito.

61Eu sou do bem | Onde se inicia a minha transformação?

Consciência

Quanto mais aprendo, mais consciente estou. Aquilo que sei serve para estar aqui e agora com consciência do que está acontecendo comigo. Cada experiência vivida me ensina a identificar meu próprio saber, meu próprio caminho. Neste instante, posso me perguntar como estou me sentindo, o que estou pensando, onde estou, por que estou neste lugar agora, etc. São perguntas que vêm pela necessidade de estar e agir conscientemente na vida. Com a consciência, sei sobre o que acontece no meu presente agora, sei do meu passado pela memória e visualizo meu futuro pelos desejos e consequências das minhas ações.

Discernimento

Quanto mais consciente estou, mais sei discernir. O discernimento é a reflexão segura que faço para tomar decisões na vida. A partir do que conheço, do que sinto ou do que vejo consigo elaborar uma reflexão sobre aquilo que é melhor para mim e para meu próximo. As cores da vida com seus problemas e soluções são visíveis no momento de discernir. É algo que está em minha natureza de ser humano, pois sei que sou um ser do bem e minha decisão irá afetar a mim mesmo e ao mundo. Nesse momento, eu como espírito convido a mim mesmo para usar a consciência e discernir mais.


Escolha

Quanto mais uso o discernimento, mais sei fazer escolhas. Em minha vida, sinto que muitas vezes as escolhas me chegam como obrigações ou alguma decisão que alguém tomou por mim. Na verdade, estou escolhendo o tempo todo. A minha vida aqui e agora é resultado da minha escolha, pois tenho a certeza interna que sou capaz de mudar o tempo todo. No momento que estou consciente e utilizo meu discernimento, as escolhas serão mais claras em suas consequências positivas e negativas. Cada opção gera uma reação para mim e interfere nas pessoas ao meu redor e no mundo. No momento de escolher, sinto que não estou só, pois sou um ser divino e que tenho a proteção do Deus que me orienta. É na hora de grandes escolhas que o universo bondoso me ilumina mais forte para tomar as decisões mais coerentes com meu bem-estar e do próximo.

Responsabilidade

Quanto mais sei escolher, mais me responsabilizo por minha vida e do planeta. A autonomia para escolher é algo que mostra que sou capaz de edificar minha própria vida sem ser manipulado por publicidades abusivas, por dogmas alienantes, por pessoas inescrupulosas. Eu sou capaz de escolher pelo meu próprio ser consciente. A seleção das coisas em minha vida me traz maiores responsabilidades para comigo e com os outros. No momento que escolho agir pelo bem, as consequências serão positivas e gerarão um mundo melhor para se viver. Mas, no instante que escolho fazer o mal, as consequências de dores em mim mesmo e nos outros me levarão a recomeçar o aprendizado.


quanDO Eu DEvO COmEçaR a agiR?

agora!

Eu sou um exemplo no mundo. O que eu faço influencia no lugar em que vivo e as pessoas com as quais convivo. O meu corpo e os meus gestos, as minhas emoções, os meus pensamentos influenciam positivamente ou negativamente a mim mesmo primeiramente e, consequentemente, àqueles que estão ao meu redor.

Eu sou capaz de trazer muito bem-estar e felicidade pelas escolhas que faço. No momento que cuido do equilíbrio e da harmonia das minhas emoções, estou ajudando na harmonização das relações na sociedade em geral. Os meus gestos de carinho e amor fazem bem e espalham exemplos de atitudes para que os outros também ajam com amorosidade. Os meus pensamentos de esperança e beleza reverberam na paz nas relações que vivo cotidianamente e nas boas energias que são produzidas por este estado pacifico.

64Eu sou do bem | Quando eu devo começar a agir?

No lugar em que estou vivendo agora, já posso agir como ser do bem. Esta ação local na família, na escola, no trabalho vai contribuir com o bem mais global no mundo. É como uma pequena pedra de amor jogada no lago do mundo. As ondas de amor se expandem de mim e do lugar em que estou para todo o planeta. São ondas que levam meus desejos e minhas intenções de viver em paz, de conviver em alegria e manter sempre o carinho e respeito por todos os seres. É o bem-estar reverberando quando escolho fazer de minha vida uma sequência cotidiana de atitudes de amor. Eu escolho agir como ser do bem neste planeta.

65Eu sou do bem | Quando eu devo começar a agir?

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