roadmapping continuos innovation
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INOVAÇÃO & ROADMAPPING
ENQUADRAMENTO TEÓRICO DOS TEMAS
“Roadmapping Continuous Innovation”
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Francisco Pereira Frederico Domingues
Marco Oliveira Marco Peixoto
Samuel Oliveira
Gestão da Inovação e Empreendorismo Mestrado em Gestão das Organizações
Prof. Doutora Teresa Diegez
Elementos grupo:
Barcelos, 09 Maio 2011
O que não é INOVAÇÃO?????
"O oposto da inovação é
o arcaísmo e a rotina."
Livro Verde Sobre a Inovação, Comissão Europeia, 1996.
Etimologicamente
Renovação
"innovatione” INOVAÇÃO
"A inovação é a produção, assimilação e
exploração bem sucedida da novidade."
Livro Verde Sobre a Inovação, Comissão Europeia, 1996.
OCDE em 2005 diz que INOVAÇÃO é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.
INOVAÇÃO é o impulso fundamental que coloca e mantém em movimento a engrenagem da economia. É a razão para que a economia saia de um estado de equilíbrio e entre num boom (processo de expansão) é o surgimento de alguma inovação, do ponto de vista económico, que altere consideravelmente as condições prévias de equilíbrio.
Joseph Schumpeter
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
INOVAR deriva do latim significa “tornar novo”, “renovar”
inovação traduz-se pelo acto de inovar
INOVAÇÃO
Valor Económico
Criar Transformar Forte Fraca
Produto/serviços Redução custos Fornecedores Concorrência Tecnologias
Parceiros
Desenvolvimento de novo mercado
Invenção do automóvel, Avião, rádio, televisão, computador, internet
Alterações no mercado
Redistribuição de valor entre fornecedores, concorrentes,
consumidores
“originalidade” vs “novidade”
inovações simultâneas (fortes e fracas) - Relógio
Concepção
• redução das peças 1
3
2 Produção
• montagem da caixa numa só peça
Design
• novo conceito de apresentação dos relógios
4 Distribuição
• pontos de venda não especializados
É um dos processos importantes para a construção de uma
matriz de inovação, onde se relaciona múltiplos papéis
e intervenientes que organizados sobre um cronograma
facilitam o desenvolvimento de inovações fortes ou fracas.
Roadmapping
apoiado nas tecnologias de informação
Enquanto força motriz, arrasta consigo as empresas
em direcção a objectivos ambiciosos inscritos no
longo prazo.
É ela que conduz à renovação das estruturas
industriais e é ela que dá origem a novos sectores de
actividade económica.
Motivacionais Lançamento de um
Produto/Serviço totalmente novo
Diferenciação
Factores Internos
Melhoria de uma linha de Produção
Factores Externos
Lançamento de um Produto pela Concorrência
Processos
Forma de Trabalhar
Produtos
Novos produtos, desde a melhoria da
sua embalagem até ao lançamento de novo
produto
Mercados
Acompanhamento e/ou ?? com o
mercado
Organização
Cultura e Funcionamento
da própria empresa
Custo Benefício
RISCO CUSTO BENEFICIO
Potencial Limitado
Potencial Elevado
Nota: Não esquecer que ??? melhorias de impacto reduzido, podem equivaler a uma melhoria ??? de grandes dimensões.
Processos
• Melhoria Progressiva Adaptando e Melhorando as Técnicas nos Processos
• Elevado Risco, sobretudo se não se dominar os Novos Procedimentos
Produtos
• Renovação de Imagem de um Produto
• Criação de um Novo Produto/Serviço
• Sendo a relação Custo-Risco Benefício, mais desfavorável que em processos, os benefícios potenciais também é maior
Mercados
• Metodologias estabelecidas na maior parte das empresas (tendências de mercado, preferências Clientes/Consumidores e a sua evolução mecanismos de selecção impedir de diversas formas de marketing e merchandising
Organizações
• Implementação de Sistema de Gestão Criativa
• Maximizar a sua capacidade de gerar e concretizar ideias, minimizar os riscos e aumentar a probabilidade de sucesso
Genericamente a gestão da inovação poderá ser referida
como um processo em que uma empresa cria valor ao introduzir inovação e/ou ao
adoptar inovação de outros.
As fontes de inovação externas são várias e incluem os concorrentes, os
fornecedores, os parceiros, novos players do mercado entre outros.
Para manter competitividade as empresas devem estar preparadas
para responder e acompanhar o que de inovador vai surgindo no
seu mercado.
Segundo Harris as empresas têm de manter um duplo enfoque: nas
inovações dos outros e nas suas próprias inovações.
Acontece por vezes que a inovação não cria valor para a empresa, tal facto, deve-se
a uma deficiente gestão do processo de inovação, pelo que, este processo de
criação de valor está directamente dependente da forma como a gestão da mesma
é feita.
Neste contexto, surge a figura do gestor da inovação bem-sucedida, figura essa que
se pode tipificar em quatro formas distintas em função das formas de inovação que
adoptam, forte ou fraca, e das fontes de inovação, interna ou externa.
O Líder
Trata-se de um inovador forte, capaz através da sua
visão do futuro, criar e conceber novos mercados,
em simultâneo proteger todo o valor criado pela
empresa com recurso por exemplo ás patentes e
que sem dúvida cria valor económico. Grande
investimento em I&D logo muito focado na
inovação interna.
O Concorrente
Este gestor produz formas fracas de inovação para
melhorar a sua posição competitiva em mercados
maduros, criando assim valor para a empresa. O
concorrente investe moderadamente em I&D
sendo no entanto focalizado na inovação interna.
Adopta estratégias focadas nos custos e na
diferenciação de produtos.
O Oportunista
Este gestor cria valor para a empresa recorrendo a
um forte enfoque na inovação externa. Trata-se de
um estilo que não investe em investigação mas
investe moderadamente em desenvolvimento. Os
oportunistas são mais ágeis que o líder e têm uma
capacidade única de se reinventarem.
O Adoptante
Este gestor distingue-se essencialmente pela
adopção de inovações externas, recorrendo a
formas fracas de inovação uma vez que o seu
propósito é essencialmente servir mercados
existentes tentando assim a sua vantagem
competitiva e criar valor económico para a
empresa. A sua estratégia é idêntica à do
concorrente, ou seja, focadas nos custos e na
diferenciação de produtos.
O termo Roadmapping é um neologismo em inglês que,
segundo Bray e Garcia (1997), no seu surgimento
designava um processo de planeamento tecnológico
para identificar, seleccionar e desenvolver as
alternativas tecnológicas que atendessem o conjunto de
necessidades de produção das empresas.
ROADMAPPING
Na literatura, segundo Kostoff & Schaller (2001, apud
Zander, 2007), a palavra “roadmap” revelou-se como
um termo popular para o recurso do planeamento de
Ciência e Tecnologia (C&T). A variável é que
roadmapping é um termo novo que descreve o
processo de desenvolvimento de um roadmap ou
mapa, envolvendo mecanismos sociais e a experiência
de aprendizagem através da utilização da melhor
ferramenta de comunicação entre participantes deste
mapeamento.
ROADMAPPING
A nível empresarial as primeiras abordagens de
roadmapping foram introduzidas pela Motorola e pela
Corning no final de 1970 e início de 1980 (Probert e
Radnor, 2003; Gindy et al., 2006, apud Alves, 2010).
ROADMAPPING
1) A prática de gestão eficaz do conhecimento
2) Concentrar nos objectivos de negócio, problemas e estratégias
3) Capacidade aumentada para inovação contínua
4) Concentre-se em competências centrais e visão
5) Melhoria da qualidade de tomada de decisão e responsabilidade
Roadmapping Inovação Interna e Externa
Roadmapping é o processo de recolha de informação e conhecimento para a
apresentação de um cronograma. Esta informação e conhecimento estão
relacionados à visão do negócio, aos objectivos, estratégias, às exigências do
mercado, planos de produto ou serviços, planos de capacidade e tecnologia.
Estabelecer um processo formal de elaboração de roadmaps, aceites pela
organização, oferece os seguintes benefícios:
1) A prática de gestão eficaz do conhecimento
Segundo a pesquisa realizada pelo Gartner Group, em que
identifica as práticas que podem contribuir para o sucesso de
uma empresa com programas de inovação. E para isso apresenta
no topo da lista a prática de tratar o conhecimento, as pessoas e
a informação tratada como estratégia. As TI e o roadmapping são
a melhor prática na gestão do conhecimento, com o
cumprimento dos objectivos de um eficiente processo de
estratégia de informação.
Roadmapping Inovação Interna e Externa
2) Concentrar nos objectivos de negócio, problemas e estratégias
Colocar a informação e o conhecimento sobre o roadmap facilita
a análise e comunicação de assuntos de importância estratégica.
Sem um processo formal na qual a informação e o conhecimento
são recolhidos e organizados, as empresas podem facilmente
tornar-se oprimido pela complexidade do ambiente. O resultado
é uma perda de foco sobre as principais questões estratégicas e
as informações necessárias para formular uma resposta
adequada.
Roadmapping Inovação Interna e Externa
3) Capacidade aumentada para inovação contínua
Na generalidade das empresas com visão de futuro, tendem a
desenvolver uma capacidade de inovação contínua. Gartner
publicou inúmeras pesquisas focadas na cadeia de valor da
empresa, na inovação e na optimização do seu desempenho.
Roadmapping Inovação Interna e Externa
4) Concentre-se em competências centrais e visão
As empresas tentando sistematizar a sua cadeia de valor da
inovação, por vezes "não se concentram na sua capacidade
criativa e nos pontos fortes da sua organização.” As empresas
podem com o roadmap estabelecer uma relação entre as forças
do conhecimento e a cadeia de valor da inovação numa
organização.
Roadmapping Inovação Interna e Externa
5) Melhoria da qualidade de tomada de decisão e responsabilidade
Um benefício chave no roadmaping é estabelecer cenários baseados
no tempo que podem ser comunicados, testados e reavaliados
como as novas informações estão disponíveis. Como os
acontecimentos e cenários impulsionados pelo ambiente são
roadmapped, decisões críticas de negócios tornam-se evidentes. À
medida que o processo de elaboração de roadmaps é suportado
pelas TI a tomada de decisão é fortemente afectada pela capacidade
da empresa para identificar e organizar a informação.
Roadmapping Inovação Interna e Externa
CONCLUSÃO
O artigo conclui que o roadmapping será um utensílio cada vez
mais utilizado, para atingir objectivos corporativos, pela maior
parte dos gestores. Cada vez mais as empresas terão de uma
forma sistemática de criar valor com recurso à inovação interna
e externa.
As empresas líderes tendem para adopção de processos de
roadmapping. Todos aqueles que conseguirem adoptar e
integrar na sua cadeia de valor de inovação e cultura, vão
acrescentar vantagens competitivas sustentáveis.
CONCLUSÃO
O processo de roadmapping é um processo de aquisição de
informação e conhecimento sobre um cronograma. Essa
informação e conhecimento, está relacionado com a visão
do negócio, estratégias, necessidades de mercado.
A funcionalidade do roadmapping é baseada no
enquadramento de um tema, na delimitação de um período
cronológico, a definição dos elementos baseados em tempo
e a determinação das ligações entre todos estes.
Obrigado!!