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Revista anual

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Editorial

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ProfissionalizaçãoBelchior Rocha(CEFET/RN) aborda osrumos da instituição

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VestibularComo enfrentar comtranquilidade oVestibular, por Carlos André

46 e 47

Acordo Ortogr[afico O professor Calazans explica: se adaptar é umaquestão de tempo

12 e 13

ÍÍNNDDIICCEEAcordo ortografico - 12 e 13Galileu Júnior Creche-EEscola - 14Creche-EEscola Aquarela - 16QI 180 - A Psicologia Como Apoio - 20Arte com educação - 22 e 23Instituto Maria Auxiliadora - 24Colégio e Curso Galileu- 26Dependência Química - 28Unidos Pela Informática - 32Profissionalização - 36O Ensino Médio em Questão - 40Línguas Estrangeiras - 42 e 43Wise Up - 44A Hora do Pré-VVestibular - 46 e 47

Matemática: Gênios em Ação - 48Capacitação com Agilidade - 50 e 51 FARN - 52Um Modelo de Escola Pública - 56

DIRETORIdalécio Rêgo

MARKETINGSandra Oliveira

COMERCIALSônia Oliveira

EDIÇÃO E FOTOGRAFIARodrigo Hammer - DRT /RN746

DIAGRAMAÇÃO, PROJETO GRÁFICO, WEBSITE E ARTESGiovanni Barros - 84 8897-1838

IMPRESSÃOGráfica Moura Ramos

PERIODICIDADEAnual

REDAÇÃO E PUBLICIDADETelefax: 84 [email protected]. Prudente de Morais, 507Sala 103 - Ed. Djalma Marinho

RN EDUCAÇÃO | www.rneditora.com.br

AAproovvaaçããoo, aa mmeelhhoor reeccoommpeennssaa

No amplo sentido da palavra, principa

lmente quando o tema é Educação, o verbo "aprovado" merece

o maáximo de comemoração. Com toda a modéstia, é assim que nos sentimos ao chegarm

os a este ter-

ceiro número da revista RN Educação, publica

ção anual que, mesmo sem o ritmo de uma periodici-

dade mais constante, tem cumprido o objetivo de levar a

você um amplo espectro do que oco

rre atual-

mente no âmbito educacional do Rio Grande do Norte.

Se a constatação de que os í

ndices divulgados pelo IDEB sobre o e

stado não representam de forma

alguma razão para comemorar, exceções exist

em através de exemplos como o da Escola Municipal

Waldson Pinheiro, mostrada nesta terceira edição em matéria especial.

Informalmente, nosso direcionamento segui

u o rumo dos elementos que sugerem mudança e revoluç

ão

no modo de pensar: jovens "ex

poentes" da Matemática revelados via OBMEP ao emprego da

Tecnologia numa escola particula

r da Zona Norte. Estão presentes, duas belas

amostras de se

aliar as Artes ao ensino,

bem como a atuação toda especial de uma psicóloga

dedicada a

trabalhar com crianças que

apresentam capacidade intelectual acima da média.

Fomos, assim, percorre

ndo esse universo de informação que lhe

chega às mãos com especial

carinho. Aproveite o

que RN Educação tem para mostrar. Ano que ve

m, se Deus permi-

tir, tem mais!

Boa Leitura!

Sandra Oliveira

Diretora de Marketing

EXPEDIÊNTE

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Acordo Ortográfico

Com licença da palavra...O Novo Acordo Ortográfico elimina o trema, mexe comalguns acentos e sinais e ainda desperta polêmicamesmo depois de pronto para entrar em vigor

Apartir de 2009, o Brasil e mais seis países entra-rão em uma nova era para a Língua Portuguesa.Juntos, passarão a adotar o que o novo Acordo

Ortográfico firmado pela comunidade lusófonadetermina em sete pontos, com suas respectivasregras e exceções. Escrever corretamente em obe-diência ao Acordo implicará todo um processo dereadaptação, a princípio, nada agradável para quemjá precisa lidar com as irregularidades de um idiomainconstante na sua formação.

Contudo, o ideal de "unificar a ortografia oficial e apro-ximar nações", atravessou um mar tempestuoso deprotestos inflamados, "choro e ranger de dentes", atéser finalmente aprovado em 2004 com a plena concor-dância de Portugal. Importante ressaltar que pronún-cia, vocabulário e sintaxe permanecem inalterados,incidindo as mudanças apenas sobre a unificação dagrafia de algumas palavras.

A fim de saber como o Acordo Ortográfico estaráafetando a atividade pedagógica para aqueles quelidam diretamente com a Língua Portuguesa, RNEducação entrevistou o professor AntonioCalazans, autoridade no assunto e referência peran-te alunos de diversas épocas que tiveram o privilé-gio de passar por seus cuidados. Rigoroso, Calazanspertence a uma geração que encara a LínguaPortuguesa como patrimônio cultural digno de res-peito, intocável a neologismos e modismos de todaespécie que hoje contaminam as redações ao sabor

desta ou daquela tendência apregoada. O professorgentilmente recebeu nossa reportagem, mesmoencarando o incômodo de ser interrompido duran-te uma de suas aulas no CIP - Curso Isolado dePortuguês - sexto andar do Edifício Djalma Marinho.

RN Educação - O senhor acha que muitos alunos eprofissionais do texto têm razão de se sentirempressionados em virtude da adoção do novo AcordoOrtográfico?

Calazans - Não. Quem teme rigor por demais acentuadona cobrança de uma escrita fiel ao Acordo Ortográficologo a partir do início de 2009, não precisa se preocu-par: o prazo máximo de adaptação se estenderá até 31de dezembro de 2011. Só do ano seguinte em diante, aísim, erro será erro. Os professores devem demonstrartolerância com aqueles que, porventura, apareceremem provas e trabalhos até o limite desse prazo. É preci-so lembrar: o acordo foi estabelecido em função dasnovas regras dependerem de tempo para a assimilaçãocompleta das mudanças. Isso requer estudo, prática nodia-a-dia, o uso no cotidiano das pessoas.

RN Educação - Qual a sua opinião a respeito da cor-rente que de início considerou desnecessárias asalterações? O Acordo Ortográfico teria sido obra degente inapta ao exercício correto da língua escritaou de "iletrados preguiçosos" como chegaram a con-siderar certas revistas editadas em Portugal?

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Acordo Ortográfico

Calazans - Vejo o Acordo como uma forma de simplificar aacentuação na modalidade escrita, algo já feito em 1911,1931, 1943 e 1971. Essa simplificação procura aproximar aescrita da realidade falada, mas, ao mesmo tempo, nãopode se permitir a vulgarização da língua ou a admitir errosnormalmente cometidos quando se fala. Se você analisar oAcordo Ortográfico atual com cuidado, verá que não semudou muita coisa. Com um pouco de paciência e princi-palmente orientação, é possível escrever sem dificuldades,afinal esse período de rejeição sempre se verifica entreaqueles mais tradicionalistas.

RN Educação - Qual deve ser o trabalho em relaçãoaos professores encarregados de ministrar a refor-ma em sala de aula?

Calazans - O que posso sugerir, é um trabalho antecipa-do com os professores do 1º Grau menor, principal-mente. A criança exige respostas lógicas. Ela não aceita

uma justificativa arbitrária por si,"é isso e acabou". É muito forte a

noção de que as palavras

são escritas da forma como são pronunciadas. Porexemplo, no caso das palavras paroxítonas com "i" e"u" tônicos que formam hiatos - "feiúra" - e passam adispensar o acento agudo. E como justificar que paraos hiatos com essas letras que estão sozinhas na sílabaou seguidas de "s", a acentuação com o agudo continuavalendo, como por exemplo, em "saída"? RN Educação - Até que ponto o senhor considerapositiva a adoção das novas regras ou a supressãodas antigas? O Brasil precisava mesmo disso?

Calazans - Sinceramente. Acho que os congressistastêm mais com que se preocupar no que concerne aocontexto educacional: escolas deterioradas, seminfra-estrutura, professores carentes de qualificação,salários miseráveis, crianças se evadindo das escolas eprocurando, nas ruas, respostas para suas interroga-

A hora da mudança

Agora é oficial: basta a assinatura do presidenteLuiz Inácio Lula da Silva, para que a nova grafiaentre em vigor no Brasil. Mesmo sem o decretopresidencial, a Comissão de Língua Portuguesa(COLIP) do Ministério da Educação, já propôsque a reforma entre em vigor no próximo dia 1ºde janeiro de 2009. Estima-se que o período detransição para a nova norma dure três anos. Sea proposta do MEC for cumprida, todos os tex-tos produzidos a partir do próximo ano terão deser impressos segundo as novas regras lingüís-ticas (por enquanto com trema!). Vestibulares,concursos e avaliações poderão aceitar as duasgrafias como corretas até 31 de dezembro de2011. Quanto aos livros didáticos, deve haverum escalonamento. A partir de 2010 os alunosdo 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental rece-berão os livros dentro da nova norma - o quedeve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de

Calazans: o prazo élongo para que secomece a cobrar mais

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Galileu Júnior Creche-Escola

Cuidar e educar:uma mágica combinação Sistema de ensino garante acompanhamentopersonalizado à criança

OEm todos os setores, a presença do edu-cador, das "tias" dedicadas para demonstrarque o conceito de "creche-escola" deve ser

levado a um nível superior de aplicação. Assim oGalileu Junior Creche-Escola vem, há sete anos,desenvolvendo seu projeto em torno do objetivode favorecer ao desenvolvimento dos aspectosfísicos, afetivos, emocionais, cognitivos e sociaisda criança. Ao encarar o aluno como "ser social,ativo e participativo no processo de construçãodo conhecimento", a escola reafirma seuspropósitos pedagógicos junto a um aplicadocorpo docente, enfatizando a interdisciplinari-dade através de temas transversais.

"Trabalhamos de forma interdisciplinar osconteúdos de Português, Matemática, Ciências,História, Geografia, bem como temas transver-

sais que incluem Ética, Meio Ambiente, Saúde,entre outros. Inglês e Informática também estãopresentes nas nossas atividades curriculares",explicou a diretora Mara Liz Marques.

No berçário, a finalidade de favorecer ao cresci-mento e ao desenvolvimento dos bebês, ajuda acompreender o funcionamento do Galileu Junior.Ainda segundo a diretora, o aluno tem assistênciapersonalizada quanto à alimentação, através da pre-sença de uma nutricionista encarregada de avaliarcada criança como forma de se promover uma ali-mentação saudável. Periodicamente, é feita umanova reavalização individual.

A instituição preza o que considera "con-tinuidade da família" por meio de brincadeiras,descobertas, lições de cidadania e estímulo àinteração com os colegas. É a participação dacriança na vida cotidiana, seus desafios e opor-

(84) 3231-1475Galileu Júnior Creche-EEscola R. Historiador Tobias Monteiro,

2117 - Lagoa Nova - Natal /RN

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Creche-Escola Aquarela

Educar para um mundo melhorProjeto de Educação Infantil é desenvolvido com abordagem lúdica e ênfase na cidadania

Odiferencial de transmitir à criança toda umaconcepção educacional baseada em valoreséticos e morais aliados a uma metodologia

pedagógica onde o lúdico também é extremamenteprivilegiado inspirou as parceiras Denise Spínola eCalyna Queiroz à criação da Creche-Escola Aquarelaem 2006. Ainda com pouco tempo de funcionamen-to, a instituição já se firmava através do conceitoque a norteia até hoje: "o ambiente escolar deve serum espaço de trocas afetivas e desenvolvimentocognitivo e motor", noção aprimorada por meio deuma infra-estrutura especialmente projetada paraproporcionar a cada aluno um ambiente agradável,amplamente favorável ao crescimento sadio.

Localizada no bairro de Lagoa Nova, a Aquarelapossui equipe integrada por pedagogas, psicopeda-gogas, terapeutas ocupacionais, nutricionista, odon-topediatra e educador físico,todos envolvidos na aplica-ção de uma "grade curri-cular" que inclui ativida-des tão variadas quanto:Esportes, língua estrangei-ra (Inglês), Música,

Culinária, Oficina de Leitura, Jogos, Jardinagem eaulas de campo.

A disciplina "Culinária", por exemplo, merece umolhar especial dentro do que a creche-escola desenvol-ve: é a hora em que as crianças preparam o prato do dia(lanche), com o intuito de se descobrir a importânciados alimentos e a necessidade da higiene.Paralelamente, noções como cálculo matemático -ingredientes e porções - tempo, linguagem, natureza esociedade, perpassam todo o processo.

Fisicamente, a estrutura da instituição incluiespaços especialmente projetados para a integraçãodos alunos, com destaque para os brinquedos do par-quinho e um confortável berçário. Ali, mais uma vez,o trabalho de uma equipe dedicada a tratar cadaaluno com atenção redobrada confirma a teoriadefendida pela creche-

(84) 3206-0703Creche-EEscola AquarelaRua Cel. Auris Coelho,470 Lagoa Nova - Natal /

Denise Spínola e Calyna Queiroz, dire-toras da Creche-Escola Aquarela

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Crianças Superdotadas

O que você precisa saberMestra e Doutora em Psicologia Cognitiva, a professora do Departamentoe da Pós-Graduação em Psicologia da UFRN, coordenadora do LAPEN(UFRN) Izabel Hazin esclareceu à RN Educação boa parte das dúvidasque pais e mães ainda apresentam sobre crianças superdotadas

COMO DEFINIR "CRIANÇA SUPERDOTADA"?"Para o Ministério da Educação, são consideradassuperdotadas e talentosas as crianças que apresenta-rem notável desempenho ou elevada potencialidadepara desenvolver qualquer dos seguintes aspectos,isolados ou combinados: capacidade intelectual geral,aptidão acadêmica específica, pensamento criador ouprodutivo, capacidade de liderança, talento especialpara artes visuais, dramáticas e musicais, capacidadepsicomotora. Sendo assim, as altas habilidades nãoestão circunscritas à esfera do cognitivo-acadêmico,comumente associadas a um quociente intelectual(QI) acima da média.”

QUAL O PAPEL DOS RESPONSÁVEIS?"Se os pais ou a escola identificam na criança poten-cial acima do esperado em algum destes domíniospara sua faixa etária ou de escolaridade, é importan-te que seja realizada uma avaliação específica, atra-vés da qual serão identificados os potenciais destacriança, o que permite uma intervenção mais perso-nalizada, constituindo massa crítica importante parafuturas intervenções. A constar: o Rio Grande doNorte foi uma das Unidades da Federação queimplantaram o NAAH/S, vinculado à Gerência deEducação Especial da Secretaria de Educação,Cultura e Desportos. Os NAAH/S oferecem avaliaçãoe projetos de desenvolvimento dos potenciais dacriança com altas habilidades.”

SE TIVER UM FILHO PRECOCE, O QUE FAÇO?"A criança precoce pode ser definida como aquelaque realiza uma atividade antes do esperado paraa sua faixa etária. Por exemplo: começar a ler aosquatro anos de idade. No entanto, a precocidaderefere-se a aspecto evolutivo, podendo ter comobase por exemplo, um ambiente mais estimulador.Crianças com altas habilidades, comumentedesenvolvem capacidades antes do esperadopara a sua faixa etária. Entretanto, precocidade éindicativo e não sinônimo de altas habilidades."

ATÉ QUE PONTO Q.I. ELEVADO É IMPORTANTE?“O QI é uma medida variável ao longo do tempo.Sendo assim, as altas habilidades precisam ser consi-deradas a partir da integração de aspectos biológicose culturais. O ambiente pode favorecer ou estagnar odesenvolvimento do potencial dessas crianças. Ospais devem encaminhá-la para uma avaliação espe-cializada. Vale salientar, entretanto, que altas habilida-des não são sinônimos de bom rendimento escolar.Esse é um mito que precisa ser vencido."

ALTA CURIOSIDADE É UM SINAL?"Crianças com altas habilidades muitas vezes apre-sentam curiosidade por assuntos inusitados. À escolae a família, na medida do possível, respeitem os inte-resses da criança e ofereçam suporte para o desen-volvimento dos seus potenciais.”

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Artes e Educação

Um casamento perfeitoColégios ampliam atividades culturais na busca pelaexpansão criativa do aluno

Teatro, Música, Vídeo, Dança, Artes Plásticas euma miríade de possibilidades por um prismaque beira o profissional, num conjunto de ativi-

dades ministradas ao longo do ano letivo. Assim temsido a programação de muitos colégios em Natal, aten-tos à importância de uma grade curricular em sintoniacom o desenvolvimento humano aliado à formaçãoeducacional do estudante.

Mediante a própria infra-estrutura privilegiadapelo caráter de "escola particular", o InstitutoMaria Auxiliadora vem expandindo sua atuação naárea, através de departamentos como o DEAC -Departamento de Arte e Cultura - há dois anosadministrado pelo biólogo Carlos Henrique.Embora dissociado da sua formação acadêmica ori-ginal, Carlos Henrique descobriu que poderia con-tribuir para os colégios onde trabalhava, apresen-tando e pondo em prática projetos muito bem rece-bidos pelas direções às quais respondia. Hoje, ocoordenador divide-se por uma série de atividadesque incluem a produção da revista interna doAuxiliadora, além do elogiado Grupo de Teatro eDança responsável pela montagem de espetáculose eventos como a adaptação para o clássico A Voltaao Mundo em 80 Dias e a II Mostra de Arte e CulturaMaria Auxiliadora.

O trabalho de pesquisa musical já incluiu aconcretização de belos projetos onde o resgateda Música Popular Brasileira através dos seusintérpretes e autores (caso do recente

Coordenador Carlos Henrique

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Simplesmente Elis, encenado no Teatro deCultura Popular da FJA) estimula o gosto pelapesquisa e valorização da cultura nacional.

No DEAC, um universo de 150 alunos, na suamaioria feminino, integra-se entre projetos quecaminham em sintonia com o conteúdo ministra-do nas outras disciplinas. "Hoje a gente sente umaabertura maior para a Arte em todos os sentidos.É como se estivessem, cada vez mais, descobrindoo quanto ela pode contribuir para o desenvolvi-mento da pessoa na sociedade. Nosso papel é esti-mular quem nos procura em busca desse cresci-mento", explicou Carlos Henrique. No processo,outros setores do colégio tornam-se essenciaispara a viabilização da proposta, segundo o coor-denador, apoiada por outros professores e tam-

bém pela Assessoria de Comunicação.

Tal caráter de "complexo cultural" não com-promete, contudo, a autonomia

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Artes e Educação

Marista, exemplo de produção cultural

O consagrador terceirolugar para o Grupo de DançaPopular do Marista de Natal noúltimo Festival Internacionalde Joinville, veio gratificar otrabalho do CEAC daquele colé-gio, cujas atividades incluemum vasto leque de possibilidades apresen-tadas ao longo do ano letivo, entre elas, ogrupo de teatro que está entre os de maiorimportância na cidade. Segundo a coorde-nadora Ana Cristina Gitaí, o colégio propor-ciona todas as condições para que o alunodesenvolva seu potencial artístico e assimpossa prosseguir como artista ou produtorcultural. "Eles aprendem desde cedo que oreco-nhecimento do público é a maior rec-ompensa do artista, não importa o taman-ho do espetáculo", comentou de sua mesana movimentada sede do CEAC, AnaCristina, também editora de um suplemen-to mensal encartado no Jornal Marista.

Coordenadora Ana Cristina Gitaí

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Instituto Maria Auxiliadora

A arte do despertar para a vidaTradição e modernidade complementam-sena filosofia de um colégio que "educa paraa vida com amor"

Opeso de uma tradição que atravessa 120 anosde história, quatro mil educadores e 110 esco-las por todo o Brasil pertencentes à Rede

Salesiana - a maior rede católica de ensino do país -não tornou o Instituto Maria Auxiliadora sinônimode estagnação ou pensamento retrógrado; muitopelo contrário. Fundamentado sobre uma arrojadaproposta pedagógica que inclui total incentivo aoesporte, às artes e à pesquisa, o colégio parece justi-ficar a cada ano o slogan presente na mais novacampanha publicitária veiculada pela instituição:"Aqui o futuro é presente".

De fato, o trabalho educativo desenvolvido há57 anos pelas FMA (Irmãs Salesianas) em Natal, sed-imentou tudo aquilo que o Sistema Preventivo de D.Bosco já preconizava desde a sua fundação. Aoingressar no Auxiliadora, o aluno passa a dispor deuma estrutura tão complexa quanto diversificada:biblioteca, equipamento multimídia, laboratórios,salas de projeção, Leitura, Artes, Teatro, Música,Ballet, Rádio, Praça de Alimentação Informatizada,ginásios de esportes, Espaço Poliesportivo, pisci-nas, pátios, Parque Infantil, além de capela e a Casade Encontro na Praia de Santa Rita. Nas palavras dadiretora, Irmã Maria Teixeira, o colégio providenciada 1ª Série da Educação Infantil (Caleidoscópio) atéo 3º Ano do Ensino Médio um conteúdo no qual val-

ores como razão, religião e amabilidade são ampla-mente aprofundados.

A diretora também fez questão de ressaltar arecente campanha do colégio nos JERNS e sua satis-fação não é à toa: campeão em Vôlei Masculino, oAuxiliadora também reafirmou-se no Basquete,Ginástica Rítmica, Aeróbica e no Judô - provando queinvestir no desenvolvimento esportivo do aluno éuma forma sadia de incentivar ao desenvolvimentopessoal em plena harmonia com o saber.

Junto à comunidade carente, o Auxiliadoratambém desenvolve projetos como o CursoNoturno totalmente gratuito para 150 alunos,uma parceria com o SENAC que já resultou em70 alunos empregados, além do trabalho volun-tário dominical dosseus professores:junto à EscolaEstadual PedroMendes Gouveia, deMãe Luiza, promovem-se eventos culturais ecomemorativos.

(84) 4006-4350Instituto Maria Auxiliadora

Av. Hermes da Fonseca, 603 -

MMAATTRRÍÍCCUULLAASS AABBEERRTTAASS

Novatos: a partir de 10/12/2008Aprovados por média: a partir de 18/12/2008Datas-limite para matrículas: 22 e 23/12/2008Início das aulas Pré-Vestibular:02/02/2009Adaptação para novatos:09/02/2009Início das aulas (2º ao 9º Ano):09/02/2009

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Colégio e Curso Galileu

Tradição e qualidade em harmoniaEstímulo ao civismo e valores morais sãomarcas da orientação pedagógica no Galileu

OColégio e Curso Galileu há28 anos vem atuando naárea de educação com

competência, qualidade e acimade tudo muita dedicação e har-monia para com aqueles quefazem esta instituição.

Oferecer um ensino de quali-dade com renovação e eficiência éum dos objetivos do Galileu, poisbaseado nos princípios éticos emorais sempre conquista uma boa

educação.

O surgimento desse colégio se deu com o nomeJardim Escola o Mundo dos Pequeninos, localizado, naépoca, em Candelária e no Conjunto Pirangi. Com o passardo tempo o seu crescimento teve essa nova denominaçãoque se mantém até hoje.

Diferente das demais instituições, a escola continuacom seu grande diferencial que é o número reduzido dealunos em sala de aula, assegurando uma maior concen-tração na aprendizagem e o professor tem condições deconhecer melhor o seu aluno e os pais, o que se torna umasó família.

Manter o civismo é uma das suas prioridades,uma vez que são valorizados os símbolos nacio-

nais através do Hino Nacional entoado todas asquintas-feiras no momento cívico, bem como

no desfile cívico, gincana e feira de ciências.Tudo isso o aluno aprende no seu cotidiano

escolar e em projetos que são trabalhadosdurante o ano letivo.

A diretora Rita Nízia diz que"todo trabalho desenvolvido na esco-

la tem a participação dos alunos, pais, amigos e acomunidade em geral". Além de tantas outras ativida-des que são oferecidas na escola, a diretora aindadestaca um belíssimo trabalho onde os alunos elabo-ram livros nas aulas de redação. Esses livros sãodevolvidos em um dia especial com autógrafos e con-vidados.

Para atender melhor à sua clientela, o Galileu oferece umaexcelente biblioteca escolar e um laboratório de informáticaque servem como subsídios para ampliar o conhecimento doeducando.

A diretora conclui dizendo: "É num contato diretocom os pais,que acompa-nhamos osjovens que aquiestudam, poissendo assimestamos esti-mulando o diálo-go, a freqüênciaescolar e acimade tudo forman-do cidadãos cul-tos e conscientespara enfrentar oamanhã. Tudo isso é o que nos faz ser diferentes".

(84) 3217-5545Colégio e Curso GalileuAv. das Alagoas, 2913 - ConjuntoPirangi - Natal / RNwww.escolasgalileu.com.br/gali

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Ondemora o perigoAtuação de especialistas tornou-se um meio eficaz de combateàs drogas no ambiente escolar e fora dele

Soa o toque da campainha e em poucos minutosos corredores já se encontram tomados por alu-nos de todas as idades, muitos deles mal chega-

dos à adolescência. É nesse ambiente festivo, absolu-tamente essencial no dia-a-dia de qualquer escola,onde "mora o perigo" para especialistas que já nãoencaram a dependência química como parte davelha imagem do "pipoqueiro no portão do colégio".

Segundo o psicólogo Francisco Alves, há 15 anosum dos responsáveis pelo sucesso do projetoDesafio Jovem do Natal (granja de orientação evan-gélica para recuperação de dependentes emParnamirim), a estratégia tradicional dos "aviões"que antes chegavam a abordar o aluno até mesmoem sala de aula, vem se adaptando aos novos tem-pos da Web e das drogas aditivadas. Alves revelouque o perfil do dependente químico tem hoje mais aver com o aluno discreto, cujo material escolar jáserve como conveniente esconderijo para a droga."É verdade. Ela hoje está na mochila, na bolsa. Namaioria das vezes, foi comprada em festas, shows,obtida com a cumplicidade dos amigos e até dos pró-prios parentes. Nas torcidas organizadas, então, aincidência e facilidade para obter drogas é bastantecomum", observou.

O psicólogo acredita que diante dos novos desa-fios, a presença de uma assistência "in loco", noambiente escolar, pode ser considerada um meio valio-so de apoio aos que pretendem abandonar o vício.Conforme o que já desenvolve com sucesso no CADE,Alves gostaria de ver o modelo implantado em outrasinstituições. O colégio da Cidade Alta promove, entreoutras iniciativas, palestras, exposições e trabalhoscom uma abordagem atualizada do tema.

A dinâmica do sistema de atendimento ao alunodependente é simples: sob extremo sigilo, a fim de semanter a privacidade do paciente, é criado um horárioextraclasse, quando o aluno periodicamente pode tra-

zer seu problema ao especialista que por sua vez seencarrega de tomar as providências necessárias. "Tudoparte de um entendimento em conjunto. Geralmente,ao perceber que determinado aluno apresenta compor-tamento inadequado em sala de aula, demonstrandosinais de acomodação ou hiperatividade, o professorcomunica à direção. Os pais são informados e se real-mente se dispuserem a colaborar, já teremos meiocaminho andado. O restante do processo só vai depen-der do interesse do paciente", explicou o psicólogo.

O "corredor" formado pela Avenida Deodoro daFonseca, por exemplo, está entre as áreas de maiorincidência do problema. Segundo Francisco Alves, porse tratar de uma região de grande movimento, repletade cursos e colégios, é gravemente maior a propensão

Psicólogo Francisco Alves

AS "CAMPEÃS" DO CONSUMO

1. Maconha: encabeça o ranking devido à facilidade na obtençãoe baixo custo2. Álcool: toma a dianteira nos finais de semana, sob a proteçãoda legalidade3. Cocaína: mais consumida por alunos do Ensino Médio ou demaior poder aquisitivo4. Crack: considerada o "fundo do poço" até mesmo entre osconsumidores, apresenta a facilidade do baixo custo5. Comprimidos: antidepressivos e ansiolíticos estão entre asdrogas químicas de acesso moderado6. Injetáveis: o perigo do contágio fez despencar a incidêncianas escolas.

Dependência Quimica

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Tecnologia

Unidos pela InformáticaAcesso a notebooks revoluciona metodologia deensino em escola particular da Zona Norte

Os filmes de Ficção-Científica do passado nãoconseguiram prever com exatidão, mas quemdiria que crianças e adolescentes um dia

teriam nas mãos poderosos instrumentos eletrôni-cos capazes de oferecer conhecimento rápido ediversificado a um custo inacreditavelmente acessí-vel? Esta realidade vem sendo vivenciada peloMundial Colégio e Curso, escola da Zona Norte devi-damente adaptada para a convivência com alta tec-nologia, graças a um bem planejado projeto de par-ceria com uma das maiores empresas de tecnologiade informática do país.

De acordo com a diretora Sheila Cunha, oMundial oferece ao aluno material escolar dotadode 50 notebooks fornecidos quando determinadadisciplina requer a aplicação da máquina. Ali, o con-teúdo das disciplinas pode ser acessado e monito-rado pelo professor, cujo papel passa a ser o deorientador em sala de aula. Prosseguiu a diretora:"Nesse ano de 2008 começamos uma nova era aquina escola, já que a implantação das ferramentastecnológicas inovadoras no mercado do Rio Grandedo Norte, nossa aulas tornaram-se mais vivas einterativas. Tudo fica muito mais fascinante para

os alunos, as atividades são muito mais bem elabo-radas, mais coloridas, já que há uma maior diversi-dade de recursos onde se pode proporcionar ummaior aprendizado lúdico e significativo. Por quenão dizer, prazeroso?", inquiriu.

A estrutura do Mundial não se limita, entretanto,aos próprios notebooks: utilizam-se, ainda, lousas inte-rativas em todas as disciplinas - incluindo EducaçãoInfantil - Max Camera, bastante empregada em Biologia,Química e Física como "laboratório virtual", além dasmesas educacionais ou pedagógicas, sucesso entre acriançada. "A empolgação começa pelo professor, ani-mados pela possibilidade de trabalhar com total agilida-de. As correções, por exemplo, são feitas na hora, favo-recendo plena interatividade", descreveu Sheila Cunha.Outra vantagem, é que o acompanhamento da criançapode ser feito pelos pais diretamente das suas casas:

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Capacitação técnica de alto nível e muito provávelcolocação em um mercado de trabalho aberto asalários promissores. Tal idéia que leva centenas

de jovens a disputarem vagas ano a ano para os cursosdo CEFET/RN está ganhando mais e mais adeptos, a jul-gar pelos índices de ingresso na instituição, com vistas,em 2009, a mudar sua nomenclatura para IFET/RN(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia doRio Grande do Norte).

Quem entra hoje no CEFET/RN, passa a contarcom uma matriz curricular disposta a garantir profi-ciência na chamada Educação Profissional, ou seja,habilitação para diversas áreas do conhecimento. Aproposta não é modesta: hoje a antiga "EscolaTécnica" oferece 31 cursos técnicos, 8 cursos superio-res de tecnologia, 3 licenciaturas e 4 especiali-zações, além de diversos cursos básicos de for-mação iniciada e continuada de trabalhadores.

Na visão do Diretor Geral, professorBelchior de Oliveira Rocha, o CEFET/RN (funda-do em 1909 como Escola de AprendizesArtífices) "não forma somente o técnico, mas ocidadão com uma postura humanística", carac-terística de indiscutível importância quando se

verificam os índices de colocação no mercado de tra-balho na casa dos 80%.

A perspectiva para quem opta por um curso técnicono Brasil, vem se tornando paulatinamente promissora:o aluno formando que seja oriundo de um bom cursotécnico, tem ao seu dispor uma excelente oportunidadede conseguir uma colocação em uma boa empresa muitoantes de se formar, já que a carência por esses profissio-nais é tão grande que muitas empresas simplesmenteestão importando profissionais de nível técnico paraatender às suas necessidades imediatas.

Por outro lado, a situação só demonstra com totalclareza o quanto um profissional formado por um cursotécnico de renome é facilmente absorvido pelo mercado

que apresenta altademanda por esses pro-fissionais. Conformecomprovam as estatísti-cas, "um aluno de cursotécnico no Brasil de hojesó permanece desem-pregado ou fora do mer-cado se quiser ou se nãose dedicou ao aprendiza-do durante o curso".

O diretor geral tam-bém anunciou a abertu-

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Profissionalização

De olho no mercado de trabalhoCursos do CEFET/RN ganham demanda crescente porparte do jovem que almeja futuro nos cursos técnicos

Alguns números do CEFET / RN

• Reserva de 50% das vagas para alunos oriundos deescola pública, em todos os cursos• 5 unidades de ensino em funcionamento e mais 6em construção• 15.000 alunos, sendo 8.000 em cursos regulares eos demais em cursos básicos de curta duração• 500 professores, sendo 60 doutores, 250 mestres eos demais, especialistas

Diretor Geral, professor Belchiorde Oliveira Rocha

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Ensino Médio

Abaixo da críticaPISA - Programa Internacional de Avaliação de Alunos -revela quadro crítico de estudantes no Nordeste

Asituação é preocupante: nas avaliações rea-lizadas em 2003 e 2006, os pesquisadoresda OCDE (Organização para Cooperação e

Desenvol-vimento Econômico) tiveram uma pés-sima surpresa com relação aos estudantes brasi-leiros do Ensino Médio. Entre os níveis utilizadoscomo parâmetros de avaliação, nossos alunosestão no pior deles: não conseguem fazer compa-rações, estabelecer conexões e interpretar tex-tos. Em Matemática, não conseguem sequerresolver problemas simples. O próximo exame doPISA será em 2009 e os resultados podem se repe-tir.

Segundo o físico, especialista em EducaçãoJerônimo Freire, os estudantes conseguiram ape-nas metade dos pontos da maior nota registradano exame, visto por uma escala que vai de 1 até 6,sendo o nível 1 o pior. "Estamos no nível 1 nastrês áreas. Isso quer dizer que os nossos alunosconseguem apenas localizar as informaçõesexplícitas, mas não são capazes de fazer compa-rações, estabelecer conexões ou interpretar tex-tos. Em Matemática, eles não conseguem sequerresolver problemas simples", observou. Ainda deacordo com Freire, a avaliação repetiu-se nos exa-mes de 2003 e 2006, com o próximo a ser realiza-do em 2009. No Nordeste, o quadro é ainda maiscrítico. A maioria dos estados apresenta um ensi-

no de baixa qualidade, professores com baixossalários e desmotivados, o incentivo a cursos decapacitação ainda é pouco e quase inexistentepara a área de Ciências e Matemática. Existe umgrande esforço por parte das secretarias de edu-cação em resolver o problema que é crônico,"mas a guerra só será vencida com a participaçãode todos, com equipe de profissionais competen-tes e inteligentes para que a médio e curto prazopossamos ver resultados significativos", acres-centou o físico.

Para ele, é fácil detectar na maioria das salasde aula, tanto nas escolas públicas como nasparticulares, a forma deficiente como é transmi-tido este importante conhecimento. Semprefocado nos livros ou apostilas, na memorização,sem nenhuma motivação tanto para professorese alunos. É visível a situação do ensino deCiências e Matemática, basta visitar as escolas econversar com os alunos e professores. "O ensi-no de Ciências no Brasil é eminentemente livres-co. Todos nós sabemos que uma das grandescaracterísticas do brasileiro é a criatividade e

Especialista emEducação Jerônimo Freire

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Uma é poucoCada vez mais o aprendizado de uma língua estrangeiraganha "peso" no processo seletivo das empresas

Inglês, Espanhol, Francês, Italiano. Achoupouco? Então acrescente a este curriculum"novidades" como Chinês (Mandarim), Sueco e

até o há pouco improvável Árabe, todas conside-radas necessárias em um mercado de trabalhomais e mais exigente no aspecto da pluralidadeidiomática. Inevitável: com o fim das barreirascomerciais no início da década de 1990, muitosprodutos invadiram o mercado nacional, princi-palmente o norte-americano. Porém, as línguasestrangeiras viraram atributo essencial para seconquistar uma vaga no concorrido mercado detrabalho, e não basta apenas saber Inglês - depen-dendo do emprego almejado - para se diferenciarde outro concorrente, afinal, o contato dasempresas pode ir da Europa ao Japão, do OrienteMédio à África, ou mesmo permanecer noMercosul.

O desenvolvimento da tecnologia e os recursosproporcionados por ela, ajudam o professor a evitaras aulas enfadonhas e tradicionais. Recursos como aInternet, CD-Roms, DVDs, entre outros, ajudam a tra-balhar o imaginário dos alunos. Dedicação, discipli-na e motivação para se estudar uma nova língua sãofundamentais, já que é preciso ter em mente, tam-bém, que esse aprendizado não é um sacrifício. AInternet também pode auxiliar no aprendizado deoutras línguas, entretanto, encontra obstáculos

para se firmar. OYázigi mantém narede um site( w w w . h o u s e o f e n -glish.com.br) quedialoga com seus alunos, dando suporte através deatividades interativas, sistemas de monitoramentodo desempenho do aluno, apoio do professoronline e espaço para comunicação autênti-ca: "O mercado de trabalho está cada vezmais competitivo e o domínio do Inglêsé imprescindível para o sucesso pro-fissional em qualquer área de atua-ção. No Yázigi, o ensino de idiomasacontece por meio do desenvolvi-mento de habilidades lingüísti-cas em

Linguas Estrangeiras

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Escolas bi-lingue

situações de comunicação contextualizada, nasquais os alunos aprendem a comunicar-se de formaeficaz e fluente, preparando-se, assim, para as exi-gências do mundo globalizado."

Vencedora por dois anos do Prêmio de MelhorFranqueador do Brasil pela ABF em 2003 e 2008(Associação Brasileira de Franchising), a rede FISK jáentrou em ação, não apenas em termos de línguaestrangeira: "Pensando nas exigências do mercadode trabalho, ampliamos nossa atuação com novoscursos. A partir de 2009 as nossas unidades no estadopassarão a oferecer Informática e Português paraBrasileiros, além do Espanhol que já é ministrado.Por sinal, a tendência é que o Espanhol ganhe maisforça com a consolidação do Mercosul. Acreditamosnesse potencial", reforçou Dinarte Júnior, diretor da

franquia no Rio Grande do Norte.

O mercado de trabalho, preocupaçãotanto para os jovens que estão na iminên-

cia de ingressar quanto para os adultosingressos, não foge da comparação decurrículos na hora de definir uma vaga,

principalmente quandodois pretensos candi-

datos ficam para aúltima disputa. As

novas tecnolo-gias, por sua

vez, já dispuseram no mercado, tradutores de

*"Do you speak Greek?"

Já se foi o tempo em que apenas uma línguaestrangeira decidia a vaga de emprego

O fato de que o Inglês será uma línguafalada por pelo menos dois bilhões depessoas - nativos e estrangeiros - emtodo o mundo num futuro breve, fará comque o seu domínio não seja mais umavantagem competit iva, segundo um estu-do publ icado pelo Conselho Bri tânico.Assim, as pessoas que dominam uma lín-gua estrangeira adic ional - comoEspanhol, Árabe ou Mandarim - estarãoum passo à frente.

Segundo o mesmo órgão (agência respon-sável pela promoção da cultura britânica noexterior), já que mais adultos usam a línguainglesa todos os dias, a procura por aulasde Inglês vai começar a cair. O estudo afir-ma que as pessoas que têm o Inglês comolíngua original são notoriamentepreguiçosas para aprender outro idioma, jáque confiam no fato de que os outros sedão ao trabalho de aprender Inglês. Assim,essas pessoas deveriam ver o estudo,chamado Triunfo do Inglês como um sinalde alerta de que está na hora de aprenderoutra língua, para que não se percam van-tagens no mercado. Na Grã-Bretanha asescolas passaram a assegurar, desdesetembro, que pelo menos metade de seusalunos estudasse uma língua estrangeiraaté completarem 16 anos.

*Fonte: BBC Brasil

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Wise Up

Inglês inteligente para um mundo sem fronteirasUnidade de Natal consolida projeto de integração e inovacom material didático inspirado em "sitcoms", ensinandoinglês em apenas 18 meses

Ao longo de seis anos, a certeza do dever cumpri-do dia a dia, face aos desafios de um mundocada vez mais competitivo principalmente no

âmbito empresarial. Assim pode ser resumida a his-tória do curso Wise Up em Natal. Parte de um “pool”que inclui atualmente mais de 150 escolas por todo oBrasil, a unidade potiguar dirigida pela cariocaLuciana Cavalcante chegou a um estágio que a colocacomo a opção mais eficaz para quem deseja apren-der Inglês de forma sólida e rápida. Luciana sabe queseu público não pode se “dar ao luxo” de passar anose anos insistindo sobre metodologias arcaicas, forade sintonia com a dura realidade globalizada.

De fato, a comparação entre o método Wise Up xSistema Tradicional de aprendizado, leva ao que aescola considera fundamental para o aluno inseridoem um mundo cada vez mais competitivo. Nesse pro-cesso, uma série de fatores podem ser relacionados:estrutura física adequada ao público adulto, métodoexclusivo para brasileiros e voltado à comunicação,sem regras e normas gramaticais adaptadas para oque se denomina (“gramática pesada”) em apenas 18meses, atendimento personalizado, bem como tur-mas niveladas, horário planejado (o aluno pode ade-quar seus horários e necessidades de acordo com umagrade flexível), além um sistema de reposição de aulasoferecido uniformemente por todo o Brasil. Isto quer

dizer, que no caso de deslocamento em viagens, o pro-cedimento é simples: procurar uma unidade Wise Upencarregada de prestar todo o suporte necessáriopara que não se perca a continuidade do programa emcurso.

Conforme Luciana Cavalcante detalhou, a escolapossui equipe de professores qualificada entre as trêsmelhores do Brasil, sistema que favoreceu ao recebi-mento por três anos consecutivos do Prêmio JovemEmpresário, chegando-se em 2006, ao Top of MindBrazil. Maior novidade apresentada pela diretora, foi onovo material didático do Wise Up produzido no Brasile voltado a situações cotidianas no formato de “sit-com” distribuído em livros, CDs, DVDs e CD-Rom. Acaracterística de poucos alunos por turma - o que faci-lita a aprendizagem e acelera o processo de assimila-ção – também é apontada pela diretora como compo-nente do sucesso que o curso vem tendo em Natal. As

(84) 4005-0397Wise UpRua Ceará Mirim, 659 Tirol - Natal / RNwww.wiseup.com.br

WWIISSEE UUPP

Público adultoÊnfase na comunicaçãoReposição nacional das aulasNº de alunos reduzidos porturmaTurmas niveladasMaterial para brasileiros

SSIISSTTEEMMAASS TTRRAADDII-

CCIIOONNAAIISS

Crianças e adolescentesÊnfase em gramáticaNão tem reposiçõesTurmas cheiasTurmas mistas

XX

xxxxxx

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Vestibular

Relaxe... ... e passeMaior autoridade em aprovação para Vestibularno estado, professor recomenda descansoantes de enfrentar a primeira prova

"Queimar as pestanas", tudo bem, fazparte do processo para qualquer mortal quepretende aprovação no Vestibular da UFRN,mas nada de exageros, principalmente 24horas antes da primeira prova. É o que reco-menda o professor de Física Carlos André, umdos diretores do famoso cursinho Overdose -prestes a virar Overdose Colégio e Curso em2009 - e maior das autoridades no tema.Questionado sobre qual o melhor método paraenfrentar as horas que antecedem o temidoprimeiro dia, Carlos André pensou um pouco e

disparou: "shopping!" E nãoestava brincando. Segundo o

professor, o desgaste emocional causado porquase 12 meses de preparação exaustiva, alémde agravantes como a pressão da família e ainevitável cobrança por um bom resultado,podem desaguar num mar de apreensão queaniquilaria qualquer possibilidade de sucesso.

Métodos tradicionais de fixação como avelha “decoreba”, podem resultar numa falsaimpressão de segurança, ou seja, a fragilizaçãodo lado psicológico responsável pelo bomdesempenho da memória na “hora h”. Esgotadomentalmente, o aluno tem seu raciocínio satu-rado de infor-mações, e isto,

Carlos André, professor de Física

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definitivamente, não representa um fator desegurança confiá-vel o bastante.

Mas afinal de contas, quais os 10Mandamentos para vencer o desafio e "matar apawww!!!" nessa etapa? Carlos André respon-deu.

1Poupe-se fisicamente. À medida que oVestibular se aproxima, reduza as horas deestudo a partir do 15º dia antes da primeira

prova.

2Evite os chamados "comportamentos anô-malos", mantendo o seu estilo de vida,desde que sem excessos.

3Estude constantemente.

4Não confira gabaritos ao longo da prepara-ção, apenas após o Vestibular. A medidaevita gerar expectativa em excesso.

5Conheça o ambiente das pro-vas antes da realização. Um dia antes, vá até olocal e dê um giro, familiarizando-se com o

cenário da "batalha".

6 Analise os pontos de reforço ou aqueles quevocê considera mais difíceis em cada discipli-

na.

7Recorra a um suporte religioso. Fé é fun-damental, além de excelente apoio psi-cológico.

8Fuja das con-versas ou"aconselha-

mentos" com osconcorrentes oualarmistas em

geral. Lembre-se: tem

Vestibular

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Matemática

Gêniosem açãoJovens campeões da OBMEP reúnem-setoda semana para uma maratona de cálculos em clima de "lazer"

Àquela hora do sábado, por volta do meio-dia,muita gente da mesma faixa etária estaria cur-tindo a praia ou uma boa partida de Guitar

Hero na casa dos amigos. Para um grupo de jovensestudantes, entretanto, o vago conceito de lazer tor-nou-se definição insólita ao senso comum: todasemana, a sala B9-Bloco 10 do CEFET transforma-senum elevado "torneio" de gênios, cujos adversáriossão incógnitas, parêntesis, colchetes, enfim, o infini-to numérico.

Na opinião do professor Antonio Roberto, res-ponsável pela coordenação do grupo formado porbolsistas egressos da OBMEP - Olimpíada Brasileirade Matemática das Escolas Públicas - o conceito de"elite" apregoado aos jovens, deve ser encaradopelo prisma da normalidade. Para quem encaraMatemática como "bicho-papão", um atenuante érevelado por Roberto: dedicação aos estudos econcentração criam as condições necessárias aodesenvolvimento individual, conselho dado peloprodígio Hudson Borjia, 19 anos, já no quarto anode Engenharia Mecânica da UFRN. Medalha deOuro na OBMEP 2006, Hudson fazia o Ensino Médiono CEFET quando decidiu topar o desafio. Elegarante que não houve uma preparação específicapara as provas, apenas resolução de exercícios,conforme costuma ocorrer a outros tantos concor-rentes. O rapaz aponta deficiências no ensinopúblico da Matemática, no que considera "umadefasagem" da metodologia adotada.

Bem mais tímida, a pequena Rayane Andréados Santos, 12 anos, é a mais jovem da turma.Reside no município de Alto do Rodrigues e fatu-rou Bronze na OBMEP como melhor do Rio Grande

do Norte. Rayane tornou-se uma espécie de cele-bridade onde estuda, sendo elogiada até peloscolegas bolsistas dos fins-de-semana. A exemplodo descontraído Tácito Raboni, 13 anos, encaracom naturalidade o dom para os números. Rabonitambém foi medalhista de Bronze na Olimpíadacomo primeiro lugar do estado no Nível 1."Matemática não é só estudo. É lógica. Tire algu-mas horas do dia para fazer exercícios, resolverproblemas, e você logo vai descobrir que é maissimples do que pensava", recomendou o garotoque sonhava ser piloto de aviões.

O aspecto da matéria aplicada a uma abor-dagem lúdica dos jogos foi ressaltado pelo pro-fessor Antonio Roberto como preponderante."Mágicas, desafios de lógica, problemas sim-ples, podem levar ao interesse do aluno, aumen-tar sua autoconfian-ça. Nunca se deve

subestimar ac a p a c i d a d edo aluno.M a t e m á t i c a

deve ser associa-da à diversão. Éum instrumento

que levavocê a

Professor Antonio Roberto e o grupo formado por bolsistasegressos da OBMEP.

Hudson Borjia, Medalha de Ouro

na OBMEP 2006.

Tácito e Rayane: fenômenos

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Ensino à Distância

Capacitaçãocom agilidade e credibilidadeÊxito de instituições como a *Rede Foco Educacionalconfirma ótimos resultados do seu método no Brasil

RN Educação entrevistou a professora GláuciaSizilio, diretora acadêmica da instituição. Na pauta, oque leva milhares de brasileiros a optar por um sis-tema que vem contribuindo para a formação acadê-mica/profissional. Detalhe: quase tudo à distância.

RN Educação - No que o Ensino a Distância contribuipara a formação educacional do indivíduo no senti-do prático? O que ele ganha com isso?

Gláucia Sizilio - Os cursos à distância já ofertados noBrasil em todos os níveis educacionais (da EducaçãoBásica até a Pós-Graduação) permitem acesso à edu-cação aos indivíduos com problema de deslocamen-to geográfico ou com indisponibilidade de tempo

para freqüentar os cursos presenciais. Estes alunos,antes excluídos do sistema de ensino, têm agora aoportunidade de adquirir conhecimentos, habilida-des e atitudes para crescer intelectual e profissio-nalmente.

RN Educação - Qual o quadro no Rio Grande doNorte? Todos os municípios podem dispor do siste-ma? O que ainda está faltando?

Gláucia Sizilio - Em 2007, no Brasil, tivemos aproxi-madamente 1 milhão de alunos nos cursos formaisà distância, 75% em cursos superiores (Graduaçãoe Pós-Graduação) e 25% em Educação Básica, cur-sos técnicos e Educação de Jovens e Adultos.Destes alunos, cerca de 81.000 são da regiãoNordeste, sendo 4.000 do Rio Grande do Norte.Quando se acrescenta a este universo outras ini-ciativas como, por exemplo, os técnico-profissio-nalizantes, o número de alunos à distância sobepara 3,5 milhões. Todos os municípios podem dis-por da EAD, dependendo da iniciativa das institui-ções públicas e privadas. No Brasil, em 2007, tínha-mos 257 Instituições autorizadas pelo MEC e con-selhos estaduais a ofertar Educação à Distância.Atualmente esse quadro se ampliou em razão doempreendedorismo da iniciativa privada. No RioGrande do Norte, em Natal e em vários municípiosdo interior do estado, já são ofertados cursos à dis-tância em nível de Graduação, Pós-Graduação, cur-sos livres (capacitações, aperfeiçoamentos, atuali-zações), entre outros.

Professora Gláucia Sizilio

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Ensino à Distância

RN Educação - Onde se encontra amaior demanda por esse tipo de educa-

ção (em termos de classe social)? Por quê?

Gláucia Sizilio - Conforme dados estatísti-cos do AbraEAD 2008 (Anuário

Brasileiro Estatístico de EducaçãoAberta e à Distância), a faixa etá-

ria dos alunos matriculados emcursos à distância é de 25 a 35anos, de ambos os sexos, comrenda mensal de 1 a 5 salá-rios mínimos. A maior pro-cura em EAD tem sido paracursos de graduação, prin-cipalmente nos municí-pios do interior do país.Uma justificativa paraisso é o fato dos cursosterem sido elaborados

para um perfil de alunoque prefere ter mais auto-

nomia na organização doseu tempo.

RN Educação - O que serequer para o ingresso no sistema?

Gláucia Sizilio - O processo seletivo e as exigênciaslegais para ingresso em um curso à distância seguemas mesmas regras do ensino presencial.

RN Educação - A separação física "aluno-professor"até que ponto prejudicaria o desenvolvimento doaluno? Como o sistema procede para minimizar esseefeito?

Gláucia Sizilio - Não prejudica. A separação físi-ca e por vezes temporal é superada a partir deambientes de aprendizagem, material didático-pedagógico e práticas de tutoria especialmente

desenvolvidas para promover a adequada inte-gração entre professores e alunos e o desenvol-vimento das competências e habilidades ineren-tes a cada curso, a partir de modelos pedagógi-cos que atendem aos paradigmas da EAD.

RN Educação - Em termos de custos, o que o EAD sig-nifica para o aluno?

Gláucia Sizilio - As mensalidades dos cursos adistância são menores que a dos cursos pre-senciais, podendo representar uma economiapara o aluno muitas vezes a 50% em algumasáreas. Isto, entretanto, não significa menorqualidade dos cursos à distância. O menorvalor de mensalidades é possível em função daescala, ou seja, da quantidade de alunos nacio-nalmente matriculados em cada curso, dimi-nuindo o custo individual por aluno. O alunoainda economiza tempo e custos de desloca-mento. Entretanto, penso que o maior ganhoque o aluno de curso a distância tem está rela-cionado à flexibilização de seu tempo e localde estudo. O aluno do EAD tem cada vez maisopções e facilidades para estudar com baixocusto.

RN Educação - Qual a avaliação do MEC em relação aosistema?

G l á u c i a S i z i l i o - O M E C t e m - s e m o s t r a d ocada vez mais favorável. Os textos oficiaiss o b r e o s r e f e r e n c i a i s d e q u a l i d a d e e m

*Conjunto de instituições de ensino (nível superi-or, institutos, escolas profissionalizantes e esco-las de nível médio) que opera em mais de 100municípios no país, com educação presencial e àdistância nos níveis de Graduação, Pós-Graduação, Extensão, Capacitação, Atualização eAperfeiçoamento, além de cursos preparatóriospara o Exame de Ordem da OAB e para concursos

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FARN

Acesso à comunidade e cidadaniaImplantação do setor de Clínicas Integradas, entreoutras novidades, põe a instituição na vanguardada formação acadêmica também na área da saúde

Ao todo, 1700 m2 onde já seencontra em funciona-mento um bem planejado

sistema de atendimento abertoao público. Dedicado ao sis-tema de Clínicas Integradas nocampus da FARN, o espaçorecém-inaugurado contemplaum projeto de múltiplas possi-bilidades, com ênfase na inter-disciplinaridade e multifun-cionalidade descrito pelo dire-tor Daladier Cunha Lima como"revolucionário" em termos deprática e acesso. Inicialmenteconcebidas para abrigarsetores de Fisioterapia,Enfermagem, Psico-logia,

Nutrição e Educação Física, as Clínicas Integradasda FARN encerram caráter multiprofissionalbaseado em rigor técnico-científico, no qual ofator de "humanização" é preponderante em cadanoção aplicada. "Com as clínicas, estamos aten-dendo a população mais carente, ao mesmotempo em que serve como campo de estágio paraos nossos alunos. Não há nada que dê melhoresresultados, do que o ensino posto em prática",ressaltou o Diretor.

Daladier também citou o contrato firmado

entre FARN e a FGV - Fundação Getúlio Vargas -para o curso de Administração. De acordo com odiretor, após estudo detalhado a FGV escolhe asinstituições que corres-pondem a um elevadograu de exigência para a formalização de parce-rias. Resultado: a partir de 2009, a faculdadepotiguar passa a contar com o melhor suporte deensino de Administração no país, qualificaçãoinvejável para quem deseja exercer a profissãocom tal nível de credibilidade no currículo. Otranscorrer do projeto prevê treinamento dosprofessores da FARN e aplicação das aulas comfornecimento de material didático da FGV para osalunos. Ao final do período letivo, certificadosemitidos com o Selo de Qualidade da Fundaçãoatestam a proficiência dos alunos, então prontosà realidade de um mercado de trabalho cada vezmais competitivo.

Por fim, a FARN comemora a mais alta pontu-ação obtida do IGC (INEP) para o Rio Grande doNorte no ranking das faculdades particulares. Talqualificação, comprovada pelo mais respeitadoórgão de avaliação acadêmica do Brasil, vem a jus-

(84) 3215-2917FARNRua Pref. Eliane Barros,2000Tirol - Natal / RN

Daladier da Cunha Lima, diretor geral

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Clínicas Integradas no campus da FARN: funcionamento das 8h às 17h

Administração FARN firma parceria com a FGV

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Experiência

Pública, com muito orgulhoEscola Municipal Waldson Pinheiro, na Zona Norte,é exemplo de ensino público de excelência

Pode parecer incomum, mas o conceito de"Escola Pública Brasileira como instituição fal-ida", vez por outra é desmontado graças a

exemplos como o da Escola Municipal WaldsonPinheiro. Localizada no Loteamento Vale Dourado,a instituição mantém junto ao seu quadro de 1280alunos, programas que causariam surpresa atémesmo aos teóricos da Educação que alimentam oideal de uma escola de qualidade acima dos deses-timulantes índices apresentados a cada avaliaçãodo MEC.

Tanto sob o ponto de vista educacional comode infra-estrutura, o Waldson Pinheiro demonstrouoferecer diferenciais como uma pequena sala deleitura dotada de material de pesquisa onde alter-nam-se projetos para aproveitamento de materialreciclado, livros e revistas reaproveitadas comomaterial de colagem, sob a coordenação direta dabibliotecária encarregada. Ao lado, no mesmocorredor, a sala de informática concentrava diver-sos grupos incumbidos de uma pesquisa sobre aAmérica do Norte. Com acesso liberado à Internet,os jovens ali reunidos pareciam já habituados aosistema: nada de bagunça e extremo interesse no

que a orientadora transmite aos grupos. O sistemaadotado segue a linha Sócio-Construtivista e vaimuito bem.

Todo esse esforço no sentido de manter oaluno em sala de aula é plenamente recompensa-do, já que, de acordo com o vice-diretor MarcosCalaça - um jornalista apaixonado pelo rádio quechegou a implantar uma estação experimental nocolégio - o Waldson Pinheiro descobriu comoaproveitar o potencial dos alunos por meio deatividades que não se resumem às tradicionais doparque esportivo: com uma recente participaçãona CIENTEC (UFRN) quando ocupou um stand paralevar àquele público uma exposição acerca daConferência Infanto-Juvenil sobre o MeioAmbiente, o colégio também pôde comprovar osresultados da experiência pela própria satisfaçãodos alunos que sentiram o doce gostinho do suces-so.

O horário escolar ainda inclui aulas decampo, feira de ciências, atividades culturais -mais uma participação na CIENTEC onde apresen-taram maquetes de danças folclóricas - e gincana(todo ano em agosto) para estimular ao gostoartístico através do lúdico. No campo esportivo,projetos como o Segundo Tempo resultaram emmedalhas nos JEMs (Jogos Escolares Municipais),daí o interesse da direção de investir ainda mais

Sala de leitura: atividades incluem colagem

Na aula de informática, a atenção da professora

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