revista da unimed 4º trimestre de 2012

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ANO 36 | Nº 177 | Trimestre 04 - 2012 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS Cuidado Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado? Pág. 6 Saúde Meu médico, minha vida Pág. 10 Alerta Radiação: benefícios x riscos Pág. 16 Revista da Unimed

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Cuidado Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado? Pag. 6 Saúde Meu médico, minha vida. Pág. 10 Alerta Radiação: benefícios x riscos pág. 16

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Page 1: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Para identificar locais de atendimento de urgência fora do Rio Grande do Sul, faça uma busca pelo Portal Unimed (www.unimed.com.br). Selecione a opção "Unimed mais próxima", identifique o Estado e a cidade nos quais necessita o atendimento,

clique em "Buscar" e, após, acesse a página da Unimed à qual a cidade escolhida pertence. Neste local, é possível consultar o guia médico da região com os serviços disponíveis de acordo com a necessidade de atendimento.

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

REMETENTE:

UNIMED - Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar -

CEP 95900-000 - Lajeado/RS

Mala DiretaPostal

CORREIOS

9912219372 - DR/RS

UNIMED VALE DO TAQUARI

USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS

Dúvidas do leitor

ANO 36 | Nº 177 | Trimestre 04 - 2012 | www.unimedvtrp.com.brAv. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS

CuidadoQuanto vale a busca pelo corpo bronzeado? Pág. 6

SaúdeMeu médico, minha vida Pág. 10

AlertaRadiação: benefícios x riscosPág. 16

Revista da

Unimed

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Perfil: Unimed VTRP

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A rede de prestadores no litoral do Rio Grande do Sul é disponibilizada pela Unimed Porto Alegre. Os serviços credenciados para atendimento são: CAPÃO DA CANOA

HOSPITAL BENEFICIENTE SANTA LUZIAPlantão Pediátrico, Clínico Geral, Obstetra, Anestesista, Cirurgião Geral, Neurocirurgião e Ortopedia e Traumatologia 24hEndereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2864 -CentroFone: (51) 3665-7100

TORRES

HOSPITAL BENEFICIENTE NOSSA SRA. DOS NAVEGANTESClínico Geral e Pediátrico 24hEndereço: Rua Manoel de Matos Pereira, 260 - CentroFone: (51) 3626-9300

TRAMANDAÍ

FUNDAÇÃO HOSPITAL GETÚLIO VARGASClínico Geral 24hTraumatologia e Ortopedia 24hObstetra 24hEndereço: Avenida Emancipação, 2166 -Centro Fone: (51) 3661-2715

URGEMED SERVIÇOS MÉDICOS – PRONTO ATENDIMENTOOrtopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira.Horário: 9h às 12h / 14h às 17h30minSegunda-feira e quarta-feira: atendimento somente com hora marcada das 9h30min às 11h.Terça, quinta e sexta: atendimento de urgência das 14h30min às 16h30minEndereço: Avenida Atlântica, 1810 -CentroFone: (51) 3661-2944

PRONTOMED SERVIÇOS MÉDICOSOrtopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira.Horário das 8h às12h e das 13h às 18hEndereço: Avenida Rubem Berta,1470/101 - CentroFone: (51) 3661-1235

OSÓRIO

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULOPlantão Pediátrico 24hClínico geral 24hObstétrico 24hAtendimento Ortopedia e Traumatologia das 8h às 20h.Endereço: Rua João Sarmento, 391Centro – OsórioFone: (51) 3663-3377

CAPÃO DA CANOA

Endereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2800- CentroFone: (51) 3665-2100

TORRES

Endereço: Rua General Osório, 434 / loja 02 - Centro Fone: (51) 3316-5128

TRAMANDAÍ

Endereço: Rua Atlântica, 1810 - CentroFone: (51) 3316-5124

OSÓRIO

Endereço: Avenida Jorge Dariva, 1153/01- Centro Fone: (51) 3601-1769

Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho?

Como localizo prestadores de serviços em outros Estados?

????

PONTOS DE ATENDIMENTOUNIMED

Page 2: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

edito

rial

Você tem um médico de confiança? Um profissional que conhece sua história, que lhe solicita exames de rotina, que pode lhe ajudar em situações corriqueiras como uma gripe ou uma dor de garganta? Pois se ainda não tem, está na hora de pensar nesta possibilidade. A população brasileira está envelhecendo e apresentando problemas que poderiam ter sido evitados ou protelados com hábitos de vida mais saudáveis. Ou ainda, diagnosticados mais precocemente se os pacientes tivessem um médico de referência que cuidasse de sua

saúde de forma integral. Esse é o assunto da matéria de capa desta edição, não deixe de ler! Esta revista que você tem em mãos está recheada de assuntos interessantes. Conheça um menino chamado Tiago, que apesar da pouca idade, comemora vitórias dignas de gente grande. Contamos um pouco da vida dele e da família na matéria sobre autismo. Esta e outras matérias esperam por sua leitura.

Vá em frente!

Expediente

Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais.

Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.

18UnimedNotícias

04 Só de disciplina

Prato cheio?

06 Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?

08Xô, candidíase!Xô, candidíase!Xô, candidíase!

10-

minha idaMeu medico,-

14Licoes de , Tiagoautismo

16 benefícios x riscosR A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O

,

A melhor meta para 2013 é transformara nossa vida e o mundo para melhor.Nesse ano novo, se joga no que te fazbem e aproveite para ser ainda mais feliz.Boas festas!

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde

dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

Revista da Unimed – publicação que substitui

o Jornal da Unimed, lançado em agosto de

1977 – circulação trimestral

Fotos:

Atelier Fotográfico (capa), Elise Bozzetto,

divulgação e arquivo pessoal

Modelos da capa:

Médica Cristiane Pimentel Hernandes

Machado, Maria Edilia Tatsch e Emilio de

Morais Tatsch

Projeto gráfico e diagramação:

TaoS Comunicação e Marketing

Redação: Josiane Rotta e José Renato

Ribeiro

Jornalistas responsáveis:

Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)

José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)

Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá,

Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini,

Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.

Impressão: Grafocem Impressos Gráficos

Tiragem: 32.500 exemplares

Circulação dirigida: distribuição gratuita para

cooperados, empresas conveniadas, clientes

de planos familiares, serviços credenciados,

co-irmãs, entidades médicas, entidades

culturais.

Os artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores e não

expressam necessariamente a opinião dos

responsáveis por este jornal.

E-mail: [email protected]

www.unimedvtrp.com.br

SAC: 0800 051 1166

Page 3: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

edito

rial

Você tem um médico de confiança? Um profissional que conhece sua história, que lhe solicita exames de rotina, que pode lhe ajudar em situações corriqueiras como uma gripe ou uma dor de garganta? Pois se ainda não tem, está na hora de pensar nesta possibilidade. A população brasileira está envelhecendo e apresentando problemas que poderiam ter sido evitados ou protelados com hábitos de vida mais saudáveis. Ou ainda, diagnosticados mais precocemente se os pacientes tivessem um médico de referência que cuidasse de sua

saúde de forma integral. Esse é o assunto da matéria de capa desta edição, não deixe de ler! Esta revista que você tem em mãos está recheada de assuntos interessantes. Conheça um menino chamado Tiago, que apesar da pouca idade, comemora vitórias dignas de gente grande. Contamos um pouco da vida dele e da família na matéria sobre autismo. Esta e outras matérias esperam por sua leitura.

Vá em frente!

Expediente

Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais.

Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.

18UnimedNotícias

04 Só de disciplina

Prato cheio?

06 Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?

08Xô, candidíase!Xô, candidíase!Xô, candidíase!

10-

minha idaMeu medico,-

14Licoes de , Tiagoautismo

16 benefícios x riscosR A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O

,

A melhor meta para 2013 é transformara nossa vida e o mundo para melhor.Nesse ano novo, se joga no que te fazbem e aproveite para ser ainda mais feliz.Boas festas!

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde

dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.

Revista da Unimed – publicação que substitui

o Jornal da Unimed, lançado em agosto de

1977 – circulação trimestral

Fotos:

Atelier Fotográfico (capa), Elise Bozzetto,

divulgação e arquivo pessoal

Modelos da capa:

Médica Cristiane Pimentel Hernandes

Machado, Maria Edilia Tatsch e Emilio de

Morais Tatsch

Projeto gráfico e diagramação:

TaoS Comunicação e Marketing

Redação: Josiane Rotta e José Renato

Ribeiro

Jornalistas responsáveis:

Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)

José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)

Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá,

Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini,

Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.

Impressão: Grafocem Impressos Gráficos

Tiragem: 32.500 exemplares

Circulação dirigida: distribuição gratuita para

cooperados, empresas conveniadas, clientes

de planos familiares, serviços credenciados,

co-irmãs, entidades médicas, entidades

culturais.

Os artigos assinados são de inteira

responsabilidade de seus autores e não

expressam necessariamente a opinião dos

responsáveis por este jornal.

E-mail: [email protected]

www.unimedvtrp.com.br

SAC: 0800 051 1166

Page 4: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Sobremesas e bebidas

Além da comida, preocupe-se também com as sobremesas e bebidas. Evite comer

tomando algum líquido, principalmente refrigerante, pois o ganho calórico será

maior e atrapalhará o processo digestivo. O ideal é almoçar e somente tomar líquido uma hora depois, para não prejudicar sua

digestão. Mas caso não abra mão de beber enquanto come, prefira um pouco de água ou suco natural sem açúcar, assim evitará calorias extras. E troque o doce da sobre-

mesa por uma fruta, sua silhueta e sua saúde irão agradecer muito. Abacaxi e

mamão, por exemplo, contêm naturalmente uma enzima que auxilia a digestão.

CafezinhoSe você é daqueles que têm o hábito de tomar um cafezinho

depois do almoço, cuidado. O café e o chá preto são ricos em polife-

nóis que, quando consumidos logo após as refeições, podem prejudi-car a absorção de nutrientes como o ferro. Por isso, recomenda-se um intervalo de pelo menos uma hora. O mesmo vale para qualquer tipo

de chá que contenha cafeína, como mate ou preto. Os indicados são os chás digestivos, como ale-

crim e hortelã.

04

alimentaçãosaudável

Só de disciplina

Prato cheio?lmoçar fora todos os dias requer uma farta dose de disciplina. Por que farta não deve ser a porção de lasanha no prato de quem quer manter a boa forma e, principalmente,

a saúde. As nutricionistas Nádia Jacobsen e Ana Paula Kroth, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), garantem que apesar da rotina de refeições em restaurantes, todos podem fazer combinações balan-ceadas e nutritivas. E com escolhas

inteligentes, a pessoa conseguirá até emagrecer, pois tem a seu favor a vantagem de escolher entre uma varie-dade de saladas e legumes. Entretanto, precisa driblar outra varie-dade: a de alimentos calóricos e ricos em gordura, que muitas vezes são colocados no prato de forma impulsiva e podem levar ao aumento de peso e a sérios problemas de sáude. De maneira geral, dê preferência a saladas de folhas e legumes crus ou cozidos no vapor. Tempere com um fio de azeite extravirgem e gotas de limão

ou vinagre. A dupla feijão e arroz (se possível, integral) é uma boa escolha para o prato principal. Acrescente uma proteína - carne magra, peixe ou fran-go assado, grelhado ou cozido - e a refeição está completa. Sempre prefira uma refeição tradicional ao invés de sanduíches. Mas se for inevitável, troque aqueles com recheios calóricos - contendo bacon, molhos com muito óleo e um mix de produtos industriali-zados - por alternativas mais leves, com queijo branco, verduras e carnes brancas.

A

Escolhas inteligentes em diferentes lugares

No restaurante a quilo

Na churrascaria

É o tipo de restaurante que pode tanto colocar a dieta a perder como ajudar a emagrecer. Isso porque oferece os dois tipos de comida: pesada e leve. Cabe a você escolher. Então, antes de pegar de tudo um pouco (ou muito de tudo), olhe com atenção as opções do buffet. Depois, mentalmente, divida o prato em quatro partes. Como a priori-dade são as saladas, preencha a meta-de do prato com elas. Essa parte deve ser preenchida com vegetais crus e cozidos como folhas verde-escuras, vegetais vermelhos, roxos, brancos ou de cor alaranjada. Quanto mais

coloridos, melhor. Em uma das partes restantes, sirva-se de um carboidrato, como arroz, milho, massa ou batata. A outra parte fica reservada à proteína vegetal, que pode ser uma leguminosa (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, fava) e uma pro-teína animal, como carne, peixe ou frango. Um tamanho razoável de porção para as carnes deve ser o equivalente à palma da mão e da espessura do dedo mindinho. Não exclua alimentos de nenhum grupo alimentar, todos eles são extremamente importantes. Se optar por massas, escolha uma

simples (espaguete, fusili, talharim, penne) ou recheada com ingredientes leves (ricota com espinafre, abóbora, brócolis), com molho ao sugo ou à bolonhesa. Não abre mão do queijo ralado? Tudo bem, mas tenha em mente que cada colher de sopa pode passar de 70 calorias, e acrescenta gordura ao prato. Evite o consumo regular de quei-jo nessa refeição, pois mesmo sendo uma boa fonte de cálcio e muito impor-tante para o organismo, pode atrapa-lhar a absorção de ferro e zinco, pre-sentes normalmente nos alimentos que costumamos comer nessa hora.

Confira as orientações das nutricionistas para quem não consegue fazer as refeições em casa e quer se manter de bem com a balança:

A maioria das churrascarias atende no sistema "espeto corrido": um perigo para quem não sabe dizer não! Mas oferecem um belo buffet de saladas. Comece por aí. Aproveite a variedade de folhas verdes, os diferentes tipos de legumes e verduras. Se você apreciar bem essa entrada, vai ter mais facilida-de em recusar também os alimentos fritos e só aceitar as carnes mais magras.

Dispense as bolinhas de queijo, o frango com pele e as carnes com gor-duras visíveis. Outras opções que você deve deixar passar direto: costela e cupim, que, por terem gordura entreme-ada, têm entre 250 e 310 calorias o pedaço de 100 gramas. Não dá para recusar a picanha? Então escolha o pedaço mais magro, sem gordura apa-rente. Dê preferência para as carnes mais

magras como alcatra, filé mignon e fraldinha, que têm 195, 220 e 221 calo-rias, respectivamente, em 100 gramas. Frango sem pele também é uma boa opção, com cerca de 150 calorias em 100 gramas. Sirva uma porção de arroz (2 colheres de sopa contêm 63 calori-as) e acompanhe com salada. Ainda tem espaço para a sobremesa? Coma uma fatia de abacaxi grelhado - é refrescante e digestivo.

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Sobremesas e bebidas

Além da comida, preocupe-se também com as sobremesas e bebidas. Evite comer

tomando algum líquido, principalmente refrigerante, pois o ganho calórico será

maior e atrapalhará o processo digestivo. O ideal é almoçar e somente tomar líquido uma hora depois, para não prejudicar sua

digestão. Mas caso não abra mão de beber enquanto come, prefira um pouco de água ou suco natural sem açúcar, assim evitará calorias extras. E troque o doce da sobre-

mesa por uma fruta, sua silhueta e sua saúde irão agradecer muito. Abacaxi e

mamão, por exemplo, contêm naturalmente uma enzima que auxilia a digestão.

CafezinhoSe você é daqueles que têm o hábito de tomar um cafezinho

depois do almoço, cuidado. O café e o chá preto são ricos em polife-

nóis que, quando consumidos logo após as refeições, podem prejudi-car a absorção de nutrientes como o ferro. Por isso, recomenda-se um intervalo de pelo menos uma hora. O mesmo vale para qualquer tipo

de chá que contenha cafeína, como mate ou preto. Os indicados são os chás digestivos, como ale-

crim e hortelã.

04

alimentaçãosaudável

Só de disciplina

Prato cheio?lmoçar fora todos os dias requer uma farta dose de disciplina. Por que farta não deve ser a porção de lasanha no prato de quem quer manter a boa forma e, principalmente,

a saúde. As nutricionistas Nádia Jacobsen e Ana Paula Kroth, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), garantem que apesar da rotina de refeições em restaurantes, todos podem fazer combinações balan-ceadas e nutritivas. E com escolhas

inteligentes, a pessoa conseguirá até emagrecer, pois tem a seu favor a vantagem de escolher entre uma varie-dade de saladas e legumes. Entretanto, precisa driblar outra varie-dade: a de alimentos calóricos e ricos em gordura, que muitas vezes são colocados no prato de forma impulsiva e podem levar ao aumento de peso e a sérios problemas de sáude. De maneira geral, dê preferência a saladas de folhas e legumes crus ou cozidos no vapor. Tempere com um fio de azeite extravirgem e gotas de limão

ou vinagre. A dupla feijão e arroz (se possível, integral) é uma boa escolha para o prato principal. Acrescente uma proteína - carne magra, peixe ou fran-go assado, grelhado ou cozido - e a refeição está completa. Sempre prefira uma refeição tradicional ao invés de sanduíches. Mas se for inevitável, troque aqueles com recheios calóricos - contendo bacon, molhos com muito óleo e um mix de produtos industriali-zados - por alternativas mais leves, com queijo branco, verduras e carnes brancas.

A

Escolhas inteligentes em diferentes lugares

No restaurante a quilo

Na churrascaria

É o tipo de restaurante que pode tanto colocar a dieta a perder como ajudar a emagrecer. Isso porque oferece os dois tipos de comida: pesada e leve. Cabe a você escolher. Então, antes de pegar de tudo um pouco (ou muito de tudo), olhe com atenção as opções do buffet. Depois, mentalmente, divida o prato em quatro partes. Como a priori-dade são as saladas, preencha a meta-de do prato com elas. Essa parte deve ser preenchida com vegetais crus e cozidos como folhas verde-escuras, vegetais vermelhos, roxos, brancos ou de cor alaranjada. Quanto mais

coloridos, melhor. Em uma das partes restantes, sirva-se de um carboidrato, como arroz, milho, massa ou batata. A outra parte fica reservada à proteína vegetal, que pode ser uma leguminosa (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, fava) e uma pro-teína animal, como carne, peixe ou frango. Um tamanho razoável de porção para as carnes deve ser o equivalente à palma da mão e da espessura do dedo mindinho. Não exclua alimentos de nenhum grupo alimentar, todos eles são extremamente importantes. Se optar por massas, escolha uma

simples (espaguete, fusili, talharim, penne) ou recheada com ingredientes leves (ricota com espinafre, abóbora, brócolis), com molho ao sugo ou à bolonhesa. Não abre mão do queijo ralado? Tudo bem, mas tenha em mente que cada colher de sopa pode passar de 70 calorias, e acrescenta gordura ao prato. Evite o consumo regular de quei-jo nessa refeição, pois mesmo sendo uma boa fonte de cálcio e muito impor-tante para o organismo, pode atrapa-lhar a absorção de ferro e zinco, pre-sentes normalmente nos alimentos que costumamos comer nessa hora.

Confira as orientações das nutricionistas para quem não consegue fazer as refeições em casa e quer se manter de bem com a balança:

A maioria das churrascarias atende no sistema "espeto corrido": um perigo para quem não sabe dizer não! Mas oferecem um belo buffet de saladas. Comece por aí. Aproveite a variedade de folhas verdes, os diferentes tipos de legumes e verduras. Se você apreciar bem essa entrada, vai ter mais facilida-de em recusar também os alimentos fritos e só aceitar as carnes mais magras.

Dispense as bolinhas de queijo, o frango com pele e as carnes com gor-duras visíveis. Outras opções que você deve deixar passar direto: costela e cupim, que, por terem gordura entreme-ada, têm entre 250 e 310 calorias o pedaço de 100 gramas. Não dá para recusar a picanha? Então escolha o pedaço mais magro, sem gordura apa-rente. Dê preferência para as carnes mais

magras como alcatra, filé mignon e fraldinha, que têm 195, 220 e 221 calo-rias, respectivamente, em 100 gramas. Frango sem pele também é uma boa opção, com cerca de 150 calorias em 100 gramas. Sirva uma porção de arroz (2 colheres de sopa contêm 63 calori-as) e acompanhe com salada. Ainda tem espaço para a sobremesa? Coma uma fatia de abacaxi grelhado - é refrescante e digestivo.

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Page 6: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Principais cuidados ao se expor ao sol

ngredientes: verão ensolara-do, pele bronzeada e a valori-zação constante do belo. A receita é apreciada pela maio-ria das pessoas. Mas as expo-sições solares sem os cuida-dos adequados podem trazer

sérios prejuízos para nosso organis-mo. Especialistas indicam preocupa-ção desde cedo. “Crianças menores de seis meses não devem usar prote-tor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar”, orienta o dermatologista Pánfilo Vega Lino. “Crianças maiores de seis meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamen-te o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores”, acrescenta o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo.

Entre as radiações emitidas pelo sol que atingem a Terra - e prejudicam a pele das pessoas expostas - estão as radiações Ultravioletas do tipo UVA e UVB. As radiações UVA têm maior com-primento de onda e atravessa todas as camadas da pele. Sua emissão durante o dia é constante tanto no verão como no inverno, sendo um pouco maior no horário das 10h às 16h e são responsáveis pelo enve-lhecimento precoce da pele e pelo aparecimento de um tipo de câncer de pele chamado melanoma. As radiações UVB tem menor com-primento de onda, atravessa somen-te as camadas mais superficiais da pele. No verão são mais abundantes no horário das 8h às 10h e das 16h às 18h. São responsáveis pelas queimaduras solares, bronzeamento da pele, manchas, ceratoses sola-res e câncer de pele do tipo

Basocelular e Epidermoide. Artificial – Uma prática que se tornou comum na procura constante por uma cor da pele considerada mais bonita, conforme padrões soci-ais da atualidade, é o bronzeamento artificial. Mas os riscos atingem a pele e os olhos. “Os danos incluem o favorecimento do envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos”, expli-ca o cooperado da Unimed VTRP. No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei. Somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (psoríase e vitiligo). “Quanto maior a frequência e duração da exposição solar, quanto mais clara a cor da pele e quanto maior a idade das pessoas, maior o risco de apa-recimento de lesões pré-cancerosas e cancerosas sobre a pele”, finaliza o dermatologista.

I

Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?

Tipo de pele

Tipo I

Tipo II

Tipo III

Tipo IV

Tipo V

Tipo VI

Descrição

Pele muito clara (sardenta, ruivos)

Pele clara (loiros de olhos claros)

Pele menos clara

Pele morena clara

Pele morena escura

Pele negra

Reação da pele à exposição solar

Sempre se queima, nunca se Bronzeia

Sempre se queima e raramente se bronzeia

Algumas vezes se queima e sempre bronzeia

Raramente queima e sempre se bronzeia

Nunca queima e sempre se bronzeia

Nunca queima e sempre se bronzeia

Frequência de uso

Aplicar 30 min. antes da exposição e reaplicar de 2/2

horas.

Obs: Filtros com FPS acima de 45 são recomendados para pessoas com história familiar de câncer de pele ou para aqueles que fazem uso de medicamentos a base de Retinoides.

Filtro solar indicado

FPS: 30 a 45

FPS: 30 a 45

FPS: 30

FPS: 30

FPS: 10 a 15

FPS: 10 a 15

Evite exposição solar entre as 10:00 e 16:00 horas.

Use regularmente filtro solar conforme indicado na tabela da página ao lado.

Use roupas preferencialmente de cores claras e tecedura apertada.

Use regularmente chapéu com abas, que proteja o rosto, orelhas, pescoço e nuca.

Use sempre óculos com 99 – 100% de proteção UV.

Ficar na sombra ou debaixo do guarda-sol é benéfico, mas não são suficientes, visto que a radiação solar reflete na água, na areia e acaba atingindo até aqueles que estão à sombra.

Crianças menores de 6 meses não devem usar protetor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar.Crianças maiores de 6 meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamente o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores.

A prática do bronzeamento artificial é muito danosa para a pele e para os olhos, favorece o envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos.No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei e somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (Psoríase e Vitiligo).

06

cuidado

Horário de exposição

Filtros solares

Roupas adequadas

Chapéu

Óculos de Sol

Intercale períodos de exposição solar com períodos na Sombra

Crianças

Bronzeamento artificial

Page 7: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Principais cuidados ao se expor ao sol

ngredientes: verão ensolara-do, pele bronzeada e a valori-zação constante do belo. A receita é apreciada pela maio-ria das pessoas. Mas as expo-sições solares sem os cuida-dos adequados podem trazer

sérios prejuízos para nosso organis-mo. Especialistas indicam preocupa-ção desde cedo. “Crianças menores de seis meses não devem usar prote-tor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar”, orienta o dermatologista Pánfilo Vega Lino. “Crianças maiores de seis meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamen-te o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores”, acrescenta o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo.

Entre as radiações emitidas pelo sol que atingem a Terra - e prejudicam a pele das pessoas expostas - estão as radiações Ultravioletas do tipo UVA e UVB. As radiações UVA têm maior com-primento de onda e atravessa todas as camadas da pele. Sua emissão durante o dia é constante tanto no verão como no inverno, sendo um pouco maior no horário das 10h às 16h e são responsáveis pelo enve-lhecimento precoce da pele e pelo aparecimento de um tipo de câncer de pele chamado melanoma. As radiações UVB tem menor com-primento de onda, atravessa somen-te as camadas mais superficiais da pele. No verão são mais abundantes no horário das 8h às 10h e das 16h às 18h. São responsáveis pelas queimaduras solares, bronzeamento da pele, manchas, ceratoses sola-res e câncer de pele do tipo

Basocelular e Epidermoide. Artificial – Uma prática que se tornou comum na procura constante por uma cor da pele considerada mais bonita, conforme padrões soci-ais da atualidade, é o bronzeamento artificial. Mas os riscos atingem a pele e os olhos. “Os danos incluem o favorecimento do envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos”, expli-ca o cooperado da Unimed VTRP. No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei. Somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (psoríase e vitiligo). “Quanto maior a frequência e duração da exposição solar, quanto mais clara a cor da pele e quanto maior a idade das pessoas, maior o risco de apa-recimento de lesões pré-cancerosas e cancerosas sobre a pele”, finaliza o dermatologista.

I

Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?

Tipo de pele

Tipo I

Tipo II

Tipo III

Tipo IV

Tipo V

Tipo VI

Descrição

Pele muito clara (sardenta, ruivos)

Pele clara (loiros de olhos claros)

Pele menos clara

Pele morena clara

Pele morena escura

Pele negra

Reação da pele à exposição solar

Sempre se queima, nunca se Bronzeia

Sempre se queima e raramente se bronzeia

Algumas vezes se queima e sempre bronzeia

Raramente queima e sempre se bronzeia

Nunca queima e sempre se bronzeia

Nunca queima e sempre se bronzeia

Frequência de uso

Aplicar 30 min. antes da exposição e reaplicar de 2/2

horas.

Obs: Filtros com FPS acima de 45 são recomendados para pessoas com história familiar de câncer de pele ou para aqueles que fazem uso de medicamentos a base de Retinoides.

Filtro solar indicado

FPS: 30 a 45

FPS: 30 a 45

FPS: 30

FPS: 30

FPS: 10 a 15

FPS: 10 a 15

Evite exposição solar entre as 10:00 e 16:00 horas.

Use regularmente filtro solar conforme indicado na tabela da página ao lado.

Use roupas preferencialmente de cores claras e tecedura apertada.

Use regularmente chapéu com abas, que proteja o rosto, orelhas, pescoço e nuca.

Use sempre óculos com 99 – 100% de proteção UV.

Ficar na sombra ou debaixo do guarda-sol é benéfico, mas não são suficientes, visto que a radiação solar reflete na água, na areia e acaba atingindo até aqueles que estão à sombra.

Crianças menores de 6 meses não devem usar protetor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar.Crianças maiores de 6 meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamente o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores.

A prática do bronzeamento artificial é muito danosa para a pele e para os olhos, favorece o envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos.No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei e somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (Psoríase e Vitiligo).

06

cuidado

Horário de exposição

Filtros solares

Roupas adequadas

Chapéu

Óculos de Sol

Intercale períodos de exposição solar com períodos na Sombra

Crianças

Bronzeamento artificial

Page 8: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Motivo frequente de con-sultas ao ginecologista, a candidíase é uma infec-ção causada por fungos. O agente mais comum é a "cândida albicans", mas existem mais de 200

tipos de fungos que podem causar a doença. Os sintomas são coceira e inchaço na região genital, dor para uri-nar, acompanhada de um corrimento branco-leitoso, com aparência seme-lhante a nata. Para evitar o aparecimento destes desconfortos, as mulheres devem fugir de tudo aquilo que contri-bua para o acúmulo de secreções e deixe a região úmida e quente. Atenção especial no verão, quando deve ser evitada a permanência com roupas de banho molhadas. O ginecologista e obstetra Eduardo Jung, de Teutônia, explica que a candi-díase não é uma doença venérea, mas pode ser transmitida por via sexual, portanto é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). "Adquirir o fungo através de algum tipo de contato é uma das maneiras de provocar a doença. O desequilíbrio da flora vaginal, aumentan-do seu Ph, também desencadeia o desenvolvimento destes fungos", com-

pleta o médico. Este desequilíbrio pode ser provocado em razão do uso de anti-bióticos, corticoides e pílula e em perío-dos de diabete descompensado (fora de controle) ou gravidez. Gestantes já têm uma predisposição maior a desenvolver a doença, e quando ela surge neste período, pode se associar a quadros de vaginose bacteriana, com uma tendên-cia a gerar contrações prematuras e/ou ruptura da bolsa amniótica. Portanto, este período exige uma atenção maior. Segundo Jung, a baixa imunidade favorece o aparecimento de infecções, e entre elas está a candidíase. "Muitas vezes, a mulher vai tratar uma infecção respiratória e desenvolve uma candidía-se", explica o ginecologista. Levantamentos indicam que de 5% a 10% das mulheres têm uma certa predis-posição por candidíase de repetição. Após o tratamento, a paciente acaba retornando ao consultório com os mes-mos sintomas. Muitas mulheres que têm candidíase melhoram sem tratamento medicamentoso. Mas na persistência do quadro, é necessário o uso de medica-ção oral e/ou via vaginal. Alguns gineco-logistas optam pelo tratamento do casal. Entretanto, o mais importante é corrigir as possíveis causas.

08

prevenção

Xô, Xô, candidíase!candidíase!Xô, candidíase!

Use sabonetes específicos para higiene íntima, com Ph neutro;

Com relação às roupas íntimas, prefira as de tecido tipo algodão, que permitem uma certa transpiração, e

evite aquelas de tecido sintético. Além disso, não use amaciante na lavagem destas peças;

Tenha bons hábitos de higiene;

Leve uma vida saudável: não fume e pratique exercícios físicos;

Estudos apontam que a alimentação pode ser uma aliada na prevenção da doença. Coma pouco açúcar - e

aqui se inclui refrigerantes e carboidratos. Consuma chá de camomila, óleo de coco, algas marinhas,

cebola e alho (ricos em alicina, uma substância anti-inflamatória e anti-fúngica);

Após banho de mar ou piscina, evite permanecer por muito tempo com a roupa de banho molhada.

Cuide-se e previna a doença

Page 9: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Motivo frequente de con-sultas ao ginecologista, a candidíase é uma infec-ção causada por fungos. O agente mais comum é a "cândida albicans", mas existem mais de 200

tipos de fungos que podem causar a doença. Os sintomas são coceira e inchaço na região genital, dor para uri-nar, acompanhada de um corrimento branco-leitoso, com aparência seme-lhante a nata. Para evitar o aparecimento destes desconfortos, as mulheres devem fugir de tudo aquilo que contri-bua para o acúmulo de secreções e deixe a região úmida e quente. Atenção especial no verão, quando deve ser evitada a permanência com roupas de banho molhadas. O ginecologista e obstetra Eduardo Jung, de Teutônia, explica que a candi-díase não é uma doença venérea, mas pode ser transmitida por via sexual, portanto é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). "Adquirir o fungo através de algum tipo de contato é uma das maneiras de provocar a doença. O desequilíbrio da flora vaginal, aumentan-do seu Ph, também desencadeia o desenvolvimento destes fungos", com-

pleta o médico. Este desequilíbrio pode ser provocado em razão do uso de anti-bióticos, corticoides e pílula e em perío-dos de diabete descompensado (fora de controle) ou gravidez. Gestantes já têm uma predisposição maior a desenvolver a doença, e quando ela surge neste período, pode se associar a quadros de vaginose bacteriana, com uma tendên-cia a gerar contrações prematuras e/ou ruptura da bolsa amniótica. Portanto, este período exige uma atenção maior. Segundo Jung, a baixa imunidade favorece o aparecimento de infecções, e entre elas está a candidíase. "Muitas vezes, a mulher vai tratar uma infecção respiratória e desenvolve uma candidía-se", explica o ginecologista. Levantamentos indicam que de 5% a 10% das mulheres têm uma certa predis-posição por candidíase de repetição. Após o tratamento, a paciente acaba retornando ao consultório com os mes-mos sintomas. Muitas mulheres que têm candidíase melhoram sem tratamento medicamentoso. Mas na persistência do quadro, é necessário o uso de medica-ção oral e/ou via vaginal. Alguns gineco-logistas optam pelo tratamento do casal. Entretanto, o mais importante é corrigir as possíveis causas.

08

prevenção

Xô, Xô, candidíase!candidíase!Xô, candidíase!

Use sabonetes específicos para higiene íntima, com Ph neutro;

Com relação às roupas íntimas, prefira as de tecido tipo algodão, que permitem uma certa transpiração, e

evite aquelas de tecido sintético. Além disso, não use amaciante na lavagem destas peças;

Tenha bons hábitos de higiene;

Leve uma vida saudável: não fume e pratique exercícios físicos;

Estudos apontam que a alimentação pode ser uma aliada na prevenção da doença. Coma pouco açúcar - e

aqui se inclui refrigerantes e carboidratos. Consuma chá de camomila, óleo de coco, algas marinhas,

cebola e alho (ricos em alicina, uma substância anti-inflamatória e anti-fúngica);

Após banho de mar ou piscina, evite permanecer por muito tempo com a roupa de banho molhada.

Cuide-se e previna a doença

Page 10: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

ida

- medico,

minha

Meu

outor Guinter Fleischhut começou a clinicar em Lajeado no final da década de 1950, quando o núme-ro de médicos com consultório na cidade

mal enchia uma mão. Nesta época, em que os telefones funcionavam à manive-la e as consultas eram pagas com "cru-zeiros", pacientes do interior recebiam atendimento em casa. Em situações críticas, o médico se deslocava de táxi e pegava o padre no meio do caminho. Caso fosse necessária, estava garantida a extrema unção. Precaução às vezes exagerada e motivo de muitas risadas na volta. Peculiaridades de um tempo em que o mesmo médico tratava a saúde do paciente de forma integral. "Fazíamos praticamente tudo: clínica, cirurgia, ginecologia e até partos", conta Fleischhut. Mas este perfil de assistên-cia foi mudando, e ele diz ter presencia-do uma verdadeira revolução na medici-na, com uma explosão de especialida-des médicas nos anos 80. "Foi muito bom, porque - com os avanços tecnoló-gicos - hoje em dia não teríamos como saber tudo em todos os setores. Entretanto, os pacientes ainda deveriam ter um médico de referência que pudes-se prestar um primeiro atendimento", completa ele. Aos 85 anos de idade, 57 deles dedi-

cados à medicina, Fleischhut é a voz da experiência. Com propriedade de quem viveu esta transição, conclui o que estu-dos contemporâneos também apontam: a necessidade de as pessoas voltarem a eleger médicos de confiança que as acompanhem nas diferentes fases da vida. "Há um resgate da importância de um profissional generalista, que possa resolver muitos problemas ao longo da existência de uma pessoa, como uma infecção respiratória ou uma dor nas costas", observa a médica promotora da saúde do Espaço Vida Unimed em Santa Cruz do Sul, Cynthia Caetano. Ela observa que ao invés de buscar um médico de família - habilitado a dar uma primeira orientação e resolver boa parte dos casos - os pacientes procu-ram direto o especialista. E, muitas vezes, quando não conseguem uma consulta imediata no consultório, aca-bam por procurar o plantão hospitalar. Percebe-se os pacientes perdidos, sem referência de um médico que possa auxiliá-los mesmo em situações corriqueiras, como uma simples dor de garganta. Apesar de se referir ao médico de família, Cynthia diz que este papel de referência pode ser assumido por qual-quer especialista que se sinta apto para esta função. Inclusive, salienta que uma das especialidades que exerce com excelência a atenção primária e integral - com foco na prevenção - é a pediatria,

proporcionando atenção redobrada à saúde física e emocional. "No primeiro ano de vida, mesmo que não tenha doenças, a criança é levada todos os meses ao consultório para orientação e prevenção. O pediatra faz uma vigilân-cia e, se identifica algo, pode agir pre-cocemente", comenta ela. No entendimento do pediatra Nestor Bergamaschi, de Encantado, o pediatra é um "grande" clínico geral, e a assis-tência integral à criança, ao adolescen-te - e muitas vezes aos pais - torna-se mais eficiente quando há uma continui-dade com o mesmo profissional. "Por isso, adolescentes e até adultos jovens ainda frequentam nossos consultórios ou se valem da opinião do seu pediatra para saber o que fazer ou quem procu-rar quando necessitam de uma especi-alidade. Dependendo do vínculo, até resistem em trocar de médico", conta ele. E completa: "Devemos conversar com o cliente, preparando esta transi-ção, deixando sempre aberta a possibi-lidade de ajudá-lo quando necessário". Conforme definição da Sociedade Brasileira de Pediatra, a atuação desta área começa antes mesmo de o bebê nascer, já na gestação, quando devem ser feitas uma ou duas consultas de pré-natal. E vai até os 19 anos de idade. A partir de então surge uma lacuna de aproximadamente duas décadas na vida das pessoas, em especial dos homens, que deixam de procurar um médico.

D

Segundo a promotora da saúde do Espaço Vida Unimed, infelizmente o público masculino só voltará com fre-quência aos consultórios por volta dos 45 anos, para a realização de um check up ou exames de rotina ou então quando apresentar algum sintoma e necessitar de tratamento. Ou seja, o foco volta-se

para a doença e não para prevenção de fatores de risco. Diferente dos homens, a maioria das mulheres mantém a rotina de procurar um médico ao menos uma vez ao ano, para a realização de exames ginecológi-cos. "E mesmo que seja um especialista, este profissional irá verificar a pressão e

poderá solicitar exames básicos de sangue, para conferir os níveis de coles-terol, glicose e triglicerídeos. Desta forma, tem papel fundamental em orien-tar e gerenciar a saúde desta mulher", observa Cynthia. Melhor ainda, se esta paciente mantiver o mesmo médico ao longo de boa parte de sua vida.

Às vésperas do casamento, no início da década de 1970, a professora Dulce Alberton Chiesa precisava de um médi-co para fazer os tradicionais exames pré-nupciais. Agendou consulta em uma clínica de Lajeado e escolheu um dos profissionais. Mas acabou que outro médico a atendeu, um ginecologista e obstetra recém instalado em Lajeado: Dr. Ângelo Parizotto. "Na época eu era tímida e pensei comigo: já que fui aten-dida por este, não vou mais trocar", relata ela. De lá pra cá, já se passaram quase quatro décadas, período no qual foi

construída uma sólida relação de confi-ança. Dulce hoje tem 61 anos de idade, dois filhos e contratou o plano de saúde da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) para continuar consul-tando com Parizotto. "Falar sobre o Dr. Ângelo é falar sobre uma pessoa amiga, conselheira, alguém especial. Como médico, foi e continua sendo o amigo que olha nos olhos da gente, que escu-ta com paciência, que aconselha sem pressa, que troca experiência, que gosta de seus pacientes", define ela. Orgulhoso, Parizotto mostra as fichas de pacientes como Dulce, com o papel

amarelado pela ação do tempo. Fichas estas que, muitas vezes, dispensam consulta. Conhece o histórico destas mulheres, já acompanhou o pré-natal, a gravidez, o puerpério, a amamentação e intercorrências que tiveram ao longo da vida. Por conta desta relação, chega a ser solicitado pelas pacientes a dar uma opinião ou conselho sobre o melhor a ser feito em determinadas situações de saúde que sequer envol-vam sua especialidade. "Com o passar do tempo, a paciente deposita confian-ça na gente, há uma sintonia e até um laço afetivo", destaca o médico.

O amigo que escuta com paciência

10

saúde

Page 11: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

ida

- medico,

minha

Meu

outor Guinter Fleischhut começou a clinicar em Lajeado no final da década de 1950, quando o núme-ro de médicos com consultório na cidade

mal enchia uma mão. Nesta época, em que os telefones funcionavam à manive-la e as consultas eram pagas com "cru-zeiros", pacientes do interior recebiam atendimento em casa. Em situações críticas, o médico se deslocava de táxi e pegava o padre no meio do caminho. Caso fosse necessária, estava garantida a extrema unção. Precaução às vezes exagerada e motivo de muitas risadas na volta. Peculiaridades de um tempo em que o mesmo médico tratava a saúde do paciente de forma integral. "Fazíamos praticamente tudo: clínica, cirurgia, ginecologia e até partos", conta Fleischhut. Mas este perfil de assistên-cia foi mudando, e ele diz ter presencia-do uma verdadeira revolução na medici-na, com uma explosão de especialida-des médicas nos anos 80. "Foi muito bom, porque - com os avanços tecnoló-gicos - hoje em dia não teríamos como saber tudo em todos os setores. Entretanto, os pacientes ainda deveriam ter um médico de referência que pudes-se prestar um primeiro atendimento", completa ele. Aos 85 anos de idade, 57 deles dedi-

cados à medicina, Fleischhut é a voz da experiência. Com propriedade de quem viveu esta transição, conclui o que estu-dos contemporâneos também apontam: a necessidade de as pessoas voltarem a eleger médicos de confiança que as acompanhem nas diferentes fases da vida. "Há um resgate da importância de um profissional generalista, que possa resolver muitos problemas ao longo da existência de uma pessoa, como uma infecção respiratória ou uma dor nas costas", observa a médica promotora da saúde do Espaço Vida Unimed em Santa Cruz do Sul, Cynthia Caetano. Ela observa que ao invés de buscar um médico de família - habilitado a dar uma primeira orientação e resolver boa parte dos casos - os pacientes procu-ram direto o especialista. E, muitas vezes, quando não conseguem uma consulta imediata no consultório, aca-bam por procurar o plantão hospitalar. Percebe-se os pacientes perdidos, sem referência de um médico que possa auxiliá-los mesmo em situações corriqueiras, como uma simples dor de garganta. Apesar de se referir ao médico de família, Cynthia diz que este papel de referência pode ser assumido por qual-quer especialista que se sinta apto para esta função. Inclusive, salienta que uma das especialidades que exerce com excelência a atenção primária e integral - com foco na prevenção - é a pediatria,

proporcionando atenção redobrada à saúde física e emocional. "No primeiro ano de vida, mesmo que não tenha doenças, a criança é levada todos os meses ao consultório para orientação e prevenção. O pediatra faz uma vigilân-cia e, se identifica algo, pode agir pre-cocemente", comenta ela. No entendimento do pediatra Nestor Bergamaschi, de Encantado, o pediatra é um "grande" clínico geral, e a assis-tência integral à criança, ao adolescen-te - e muitas vezes aos pais - torna-se mais eficiente quando há uma continui-dade com o mesmo profissional. "Por isso, adolescentes e até adultos jovens ainda frequentam nossos consultórios ou se valem da opinião do seu pediatra para saber o que fazer ou quem procu-rar quando necessitam de uma especi-alidade. Dependendo do vínculo, até resistem em trocar de médico", conta ele. E completa: "Devemos conversar com o cliente, preparando esta transi-ção, deixando sempre aberta a possibi-lidade de ajudá-lo quando necessário". Conforme definição da Sociedade Brasileira de Pediatra, a atuação desta área começa antes mesmo de o bebê nascer, já na gestação, quando devem ser feitas uma ou duas consultas de pré-natal. E vai até os 19 anos de idade. A partir de então surge uma lacuna de aproximadamente duas décadas na vida das pessoas, em especial dos homens, que deixam de procurar um médico.

D

Segundo a promotora da saúde do Espaço Vida Unimed, infelizmente o público masculino só voltará com fre-quência aos consultórios por volta dos 45 anos, para a realização de um check up ou exames de rotina ou então quando apresentar algum sintoma e necessitar de tratamento. Ou seja, o foco volta-se

para a doença e não para prevenção de fatores de risco. Diferente dos homens, a maioria das mulheres mantém a rotina de procurar um médico ao menos uma vez ao ano, para a realização de exames ginecológi-cos. "E mesmo que seja um especialista, este profissional irá verificar a pressão e

poderá solicitar exames básicos de sangue, para conferir os níveis de coles-terol, glicose e triglicerídeos. Desta forma, tem papel fundamental em orien-tar e gerenciar a saúde desta mulher", observa Cynthia. Melhor ainda, se esta paciente mantiver o mesmo médico ao longo de boa parte de sua vida.

Às vésperas do casamento, no início da década de 1970, a professora Dulce Alberton Chiesa precisava de um médi-co para fazer os tradicionais exames pré-nupciais. Agendou consulta em uma clínica de Lajeado e escolheu um dos profissionais. Mas acabou que outro médico a atendeu, um ginecologista e obstetra recém instalado em Lajeado: Dr. Ângelo Parizotto. "Na época eu era tímida e pensei comigo: já que fui aten-dida por este, não vou mais trocar", relata ela. De lá pra cá, já se passaram quase quatro décadas, período no qual foi

construída uma sólida relação de confi-ança. Dulce hoje tem 61 anos de idade, dois filhos e contratou o plano de saúde da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) para continuar consul-tando com Parizotto. "Falar sobre o Dr. Ângelo é falar sobre uma pessoa amiga, conselheira, alguém especial. Como médico, foi e continua sendo o amigo que olha nos olhos da gente, que escu-ta com paciência, que aconselha sem pressa, que troca experiência, que gosta de seus pacientes", define ela. Orgulhoso, Parizotto mostra as fichas de pacientes como Dulce, com o papel

amarelado pela ação do tempo. Fichas estas que, muitas vezes, dispensam consulta. Conhece o histórico destas mulheres, já acompanhou o pré-natal, a gravidez, o puerpério, a amamentação e intercorrências que tiveram ao longo da vida. Por conta desta relação, chega a ser solicitado pelas pacientes a dar uma opinião ou conselho sobre o melhor a ser feito em determinadas situações de saúde que sequer envol-vam sua especialidade. "Com o passar do tempo, a paciente deposita confian-ça na gente, há uma sintonia e até um laço afetivo", destaca o médico.

O amigo que escuta com paciência

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saúde

Page 12: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Médico de família, Moisés Closs, de Lajeado, conhece bem as vantagens de não só cuidar de um paciente há mais tempo, mas também de tratar vários membros de um mesmo clã, atuando na prevenção ou na melhora da qualidade de vida destas pessoas. Com a família da professora Tânia Beatriz Dahlen, 48 anos, de Lajeado, a relação já dura mais de 20 anos e chegou à quarta geração. Tudo come-

çou com os atendimentos à avó dela. Gostaram tanto, que aos poucos tam-bém se aproximaram do médico os pais e as duas irmãs de Tânia, o mari-do e a filha dela. "Minha avó e meus pais já falece-ram. O doutor sabe do nosso histórico e dos problemas que já enfrentamos, o que facilita o atendimento. É daque-les médicos que reconhece: "hoje teu rosto não está muito bem". Adoro ele.

É uma pessoa que tem paciência e nos escuta com atenção", comenta Tânia. Atenção essencial no momento de um diagnóstico. "Por que um bom exame clínico e uma entrevista deta-lhada às vezes são mais eficazes que alguns exames complementares", explica Closs. Por conta deste perfil de atendimento, consegue resolver mais de 70% dos casos que chegam ao consultório.

O Brasil passa por uma transição demográfica: de um lado, há um núme-ro cada vez maior de idosos em idade avançada; de outro, uma redução nas taxas de fecundidade. Nesta gangorra, o resultado é claro: a população está envelhecendo. De forma geral, a faixa etária acima de 50 anos está aumentan-do e enfrentando problemas que pode-riam ter sido evitados com hábitos sau-dáveis, como a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. A lista de doenças crônicas que acomete este público inclui hiperten-são, diabetes, dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicerídeos), transtor-nos de humor como ansiedade e depressão. "Todos que estudam a área da saúde percebem a necessidade de mudar esse modelo de atendimento. Precisamos trabalhar com mais preven-ção, com mais promoção à saúde", defende a médica Cynthia Caetano. E completa: "Por isso a importância de um médico que gerencie a saúde do paci-ente e fale de prevenção, ao invés de vários profissionais que somente tratem os problemas de saúde de forma frag-mentada". Levantamentos mostram que, de modo geral, pessoas acima de 60 anos e que possuem duas ou três doenças crônicas - como colesterol elevado e diabetes - procuram, em média, seis médicos diferentes por ano. "Não há um profissional que avalie o paciente de forma global, com raras exceções, como clínicos e especialidades com formação clínica, com o qual ele se sinta à vontade para decidir sobre sua

saúde. Alguém que conheça o contexto familiar deste paciente, que saiba como funciona a rotina dele ou como se sente em relação a uma possível hospitaliza-ção", menciona Cynthia. Este vínculo com o médico de refe-rência também será determinante no diagnóstico de uma doença psicosso-mática - aquela em que o paciente tem uma queixa física para um problema de ordem emocional. "Se o profissional conhece o seu paciente, saberá que está com um comportamento diferente do habitual, triste, deprimido ou sem motivação. E que pode estar enfrentan-do algum transtorno afetivo ou de humor. Às vezes é mais fácil para a pessoa manifestar uma dor de cabeça ou uma dor de estômago, do que con-tar que está com algum problema psi-cológico", observa Cynthia. Em casos como estes, se o médico não conhece o paciente, poderá pedir inúmeros exames cujos resultados poderão não conduzir à real causa do problema. Ela ainda faz um link com a recente decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM), que dá ao paciente o direito de escolher o tratamento no caso de uma doença terminal. Trata-se do "testamento vital", que nada mais é do que um acordo prévio entre médico e paciente - mesmo que este esteja absolutamente saudável - prevendo o destino da pessoa na situação de uma possível doença incurável. Se o pacien-te não tem um médico de confiança para conversar sobre o assunto, para tirar dúvidas, quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim de sua vida?

Há quatro gerações cuidandoda família de Tânia

Quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim da vida?

Page 13: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Médico de família, Moisés Closs, de Lajeado, conhece bem as vantagens de não só cuidar de um paciente há mais tempo, mas também de tratar vários membros de um mesmo clã, atuando na prevenção ou na melhora da qualidade de vida destas pessoas. Com a família da professora Tânia Beatriz Dahlen, 48 anos, de Lajeado, a relação já dura mais de 20 anos e chegou à quarta geração. Tudo come-

çou com os atendimentos à avó dela. Gostaram tanto, que aos poucos tam-bém se aproximaram do médico os pais e as duas irmãs de Tânia, o mari-do e a filha dela. "Minha avó e meus pais já falece-ram. O doutor sabe do nosso histórico e dos problemas que já enfrentamos, o que facilita o atendimento. É daque-les médicos que reconhece: "hoje teu rosto não está muito bem". Adoro ele.

É uma pessoa que tem paciência e nos escuta com atenção", comenta Tânia. Atenção essencial no momento de um diagnóstico. "Por que um bom exame clínico e uma entrevista deta-lhada às vezes são mais eficazes que alguns exames complementares", explica Closs. Por conta deste perfil de atendimento, consegue resolver mais de 70% dos casos que chegam ao consultório.

O Brasil passa por uma transição demográfica: de um lado, há um núme-ro cada vez maior de idosos em idade avançada; de outro, uma redução nas taxas de fecundidade. Nesta gangorra, o resultado é claro: a população está envelhecendo. De forma geral, a faixa etária acima de 50 anos está aumentan-do e enfrentando problemas que pode-riam ter sido evitados com hábitos sau-dáveis, como a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. A lista de doenças crônicas que acomete este público inclui hiperten-são, diabetes, dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicerídeos), transtor-nos de humor como ansiedade e depressão. "Todos que estudam a área da saúde percebem a necessidade de mudar esse modelo de atendimento. Precisamos trabalhar com mais preven-ção, com mais promoção à saúde", defende a médica Cynthia Caetano. E completa: "Por isso a importância de um médico que gerencie a saúde do paci-ente e fale de prevenção, ao invés de vários profissionais que somente tratem os problemas de saúde de forma frag-mentada". Levantamentos mostram que, de modo geral, pessoas acima de 60 anos e que possuem duas ou três doenças crônicas - como colesterol elevado e diabetes - procuram, em média, seis médicos diferentes por ano. "Não há um profissional que avalie o paciente de forma global, com raras exceções, como clínicos e especialidades com formação clínica, com o qual ele se sinta à vontade para decidir sobre sua

saúde. Alguém que conheça o contexto familiar deste paciente, que saiba como funciona a rotina dele ou como se sente em relação a uma possível hospitaliza-ção", menciona Cynthia. Este vínculo com o médico de refe-rência também será determinante no diagnóstico de uma doença psicosso-mática - aquela em que o paciente tem uma queixa física para um problema de ordem emocional. "Se o profissional conhece o seu paciente, saberá que está com um comportamento diferente do habitual, triste, deprimido ou sem motivação. E que pode estar enfrentan-do algum transtorno afetivo ou de humor. Às vezes é mais fácil para a pessoa manifestar uma dor de cabeça ou uma dor de estômago, do que con-tar que está com algum problema psi-cológico", observa Cynthia. Em casos como estes, se o médico não conhece o paciente, poderá pedir inúmeros exames cujos resultados poderão não conduzir à real causa do problema. Ela ainda faz um link com a recente decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM), que dá ao paciente o direito de escolher o tratamento no caso de uma doença terminal. Trata-se do "testamento vital", que nada mais é do que um acordo prévio entre médico e paciente - mesmo que este esteja absolutamente saudável - prevendo o destino da pessoa na situação de uma possível doença incurável. Se o pacien-te não tem um médico de confiança para conversar sobre o assunto, para tirar dúvidas, quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim de sua vida?

Há quatro gerações cuidandoda família de Tânia

Quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim da vida?

Page 14: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

C

14

autismo

ada um de nós tem uma forma própria de encarar a vida. Mas as regras sociais acabam orientando as nossas ações. Seja no traba-lho... No mercado...

Na universidade... Até mesmo em casa. Todas essas situações passam pela nossa capacidade de socialização, que estabelece relações e comportamentos. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que afeta justamente a capacidade de comunicação do indiví-duo. Assim, o autista tem dificuldades de responder apropriadamente ao ambien-te, segundo as normas que regulam essas respostas. “Nós só acreditamos quando veio o diagnóstico. Tiraram o

chão da gente”, confessa Nanci Waechter, de 44 anos, mãe de Tiago Waechter, de 6 anos. A descoberta de que o filho era autista foi um momento com misturas de sensações. “Foi um baque. Ficamos com receio”, revela o pai, Roberto Waechter, de 47 anos. Uma psicóloga da escolinha de Tiago orientou os pais dele a procurar um espe-cialista. O neuro pediatra Cristiano Firpo Freire, de Santa Cruz do Sul, diagnosti-cou a situação. “É comum os pais resisti-rem. A falta de informação é um obstácu-lo nesse processo”, indica o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo. “O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do

próprio âmbito científico, divergências e grandes questões por responder”, completa. A família de Candelária (que conta ainda com uma filha de 14 anos) passou a ter uma sequência de descobertas. As primeiras foram sobre características do autismo, com três delas fundamentais: desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imagi-nação. Consequentemente, os autistas apre-sentam problemas comportamentais. “A evolução do Tiago é enorme desde o início do tratamento. É uma vitória a cada dia”, se emociona a mãe. “São três fases. Primeiro é negar que seu filho é autista. Depois é a aceitação. A terceira é o tratamento”, detalha o pai.

O autismo atinge pessoas de todas as classes sociais e etnias. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a cri-ança completar três anos. Foi assim com Tiago. “A gente passa a perceber quan-do a criança começa a falar”, destaca o pai. De acordo com a mãe, os medos demonstrados também servem de indi-cadores. “Ele não gostava de ventilador de teto, quadros na parede, pessoas estranhas e de ir a algum lugar”, lembra. Conforme os pais ainda apontam, Tiago apresentava uma mania de organi-zação e enfileiramento de objetos. “Qual-quer mudança de rotina tem que ser avisada”, enfatiza o seu pai. Atualmente, ele está em uma turma com mais de 20 crianças. “Elas encaram o autismo dife-rente do que os adultos. Ainda não têm maldade”, salienta a mãe. “Sabemos que um dia o Tiago, provavelmente, vai sofrer com preconceito e brincadeiras, quando notarem que ele é diferente. Mas vamos estar preparados”, confia o pai. Há um aumento preocupante dos casos de autismo. Ultimamente se fala que tenha de 10 a 17% de aumento a cada ano. Os registros são mais frequen-tes do que todos os casos de diabetes, câncer e SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) da infância somados. Cerca de 50% das pessoas autistas tem algum grau de deficiência mental, mas autismo também pode ocor-rer em pessoas com inteligência consi-derada normal. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Algumas permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa

na vida social. Frequentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. Podem ser indiferentes ou ter medo de seus colegas. Muitas vezes, o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a nin-guém pode ocasionar proble-mas como agressões a si mesmo ou aos outros. Também podem apresentar muitas estereotipias (movi-mentos repetitivos sem função ou objetivo definido). Segundo o neuro pediatra, a taxa de incidência aponta uma variação de 1:1000 ou até 1:350 nascimentos se considerarmos os casos leves nas estatísticas. Ou seja, admite-se que pelo menos uma em cada mil crianças nascidas possa ser autista. Esta taxa foi extraída de estudos realizados em dife-rentes partes do mundo, cujos resulta-dos giram em torno deste valor. O autis-mo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Em relação ao tratamento ambiental, que até o momento é a base

dos tratamentos, existem vários méto-dos, sendo os mais conhecidos: o ABA (Analisa Aplicada do Comportamento) e o TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças com Comportamento Autista). Ainda não há evidência científica com-provando se esses métodos realmente funcionam e qual é o melhor deles. A orientação é que as intervenções ambi-entais devam começar a qualquer sus-peita do transtorno, sem necessidade de uma comprovação diagnóstica em fases inicias para se indicar a terapia. “É sempre importante lembrar que os autis-tas necessitam atenção e tratamento interdisciplinar, e que nós devemos compreender as suas atitudes e lhes oferecer todo o nosso carinho e respei-to”, destaca o médico.

Sintomas

Um motivo de orgulho para os pais de Tiago é poder ajudar outras famílias após a experiência que passam. Certa vez, observavam uma criança em uma praça e per-ceberam características do autismo. “Fomos conversar com a mãe dela. Quanto mais cedo se procura tratamento, melhor para o autista”, valoriza o pai de Tiago. Ao contrário do que se pode pensar, o aprendizado não é de mão única no caso do autismo. “O Tiago é uma lição de vida diariamente para nós”, sorri o pai. “Passamos a enxergar a vida diferente graças a ele”, completa o sorriso a mãe, ao concordar com o esposo olhando o filho brincar.

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Licao

Licoes de , Tiago,

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Page 15: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

C

14

autismo

ada um de nós tem uma forma própria de encarar a vida. Mas as regras sociais acabam orientando as nossas ações. Seja no traba-lho... No mercado...

Na universidade... Até mesmo em casa. Todas essas situações passam pela nossa capacidade de socialização, que estabelece relações e comportamentos. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que afeta justamente a capacidade de comunicação do indiví-duo. Assim, o autista tem dificuldades de responder apropriadamente ao ambien-te, segundo as normas que regulam essas respostas. “Nós só acreditamos quando veio o diagnóstico. Tiraram o

chão da gente”, confessa Nanci Waechter, de 44 anos, mãe de Tiago Waechter, de 6 anos. A descoberta de que o filho era autista foi um momento com misturas de sensações. “Foi um baque. Ficamos com receio”, revela o pai, Roberto Waechter, de 47 anos. Uma psicóloga da escolinha de Tiago orientou os pais dele a procurar um espe-cialista. O neuro pediatra Cristiano Firpo Freire, de Santa Cruz do Sul, diagnosti-cou a situação. “É comum os pais resisti-rem. A falta de informação é um obstácu-lo nesse processo”, indica o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo. “O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do

próprio âmbito científico, divergências e grandes questões por responder”, completa. A família de Candelária (que conta ainda com uma filha de 14 anos) passou a ter uma sequência de descobertas. As primeiras foram sobre características do autismo, com três delas fundamentais: desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imagi-nação. Consequentemente, os autistas apre-sentam problemas comportamentais. “A evolução do Tiago é enorme desde o início do tratamento. É uma vitória a cada dia”, se emociona a mãe. “São três fases. Primeiro é negar que seu filho é autista. Depois é a aceitação. A terceira é o tratamento”, detalha o pai.

O autismo atinge pessoas de todas as classes sociais e etnias. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a cri-ança completar três anos. Foi assim com Tiago. “A gente passa a perceber quan-do a criança começa a falar”, destaca o pai. De acordo com a mãe, os medos demonstrados também servem de indi-cadores. “Ele não gostava de ventilador de teto, quadros na parede, pessoas estranhas e de ir a algum lugar”, lembra. Conforme os pais ainda apontam, Tiago apresentava uma mania de organi-zação e enfileiramento de objetos. “Qual-quer mudança de rotina tem que ser avisada”, enfatiza o seu pai. Atualmente, ele está em uma turma com mais de 20 crianças. “Elas encaram o autismo dife-rente do que os adultos. Ainda não têm maldade”, salienta a mãe. “Sabemos que um dia o Tiago, provavelmente, vai sofrer com preconceito e brincadeiras, quando notarem que ele é diferente. Mas vamos estar preparados”, confia o pai. Há um aumento preocupante dos casos de autismo. Ultimamente se fala que tenha de 10 a 17% de aumento a cada ano. Os registros são mais frequen-tes do que todos os casos de diabetes, câncer e SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) da infância somados. Cerca de 50% das pessoas autistas tem algum grau de deficiência mental, mas autismo também pode ocor-rer em pessoas com inteligência consi-derada normal. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Algumas permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa

na vida social. Frequentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. Podem ser indiferentes ou ter medo de seus colegas. Muitas vezes, o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a nin-guém pode ocasionar proble-mas como agressões a si mesmo ou aos outros. Também podem apresentar muitas estereotipias (movi-mentos repetitivos sem função ou objetivo definido). Segundo o neuro pediatra, a taxa de incidência aponta uma variação de 1:1000 ou até 1:350 nascimentos se considerarmos os casos leves nas estatísticas. Ou seja, admite-se que pelo menos uma em cada mil crianças nascidas possa ser autista. Esta taxa foi extraída de estudos realizados em dife-rentes partes do mundo, cujos resulta-dos giram em torno deste valor. O autis-mo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Em relação ao tratamento ambiental, que até o momento é a base

dos tratamentos, existem vários méto-dos, sendo os mais conhecidos: o ABA (Analisa Aplicada do Comportamento) e o TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças com Comportamento Autista). Ainda não há evidência científica com-provando se esses métodos realmente funcionam e qual é o melhor deles. A orientação é que as intervenções ambi-entais devam começar a qualquer sus-peita do transtorno, sem necessidade de uma comprovação diagnóstica em fases inicias para se indicar a terapia. “É sempre importante lembrar que os autis-tas necessitam atenção e tratamento interdisciplinar, e que nós devemos compreender as suas atitudes e lhes oferecer todo o nosso carinho e respei-to”, destaca o médico.

Sintomas

Um motivo de orgulho para os pais de Tiago é poder ajudar outras famílias após a experiência que passam. Certa vez, observavam uma criança em uma praça e per-ceberam características do autismo. “Fomos conversar com a mãe dela. Quanto mais cedo se procura tratamento, melhor para o autista”, valoriza o pai de Tiago. Ao contrário do que se pode pensar, o aprendizado não é de mão única no caso do autismo. “O Tiago é uma lição de vida diariamente para nós”, sorri o pai. “Passamos a enxergar a vida diferente graças a ele”, completa o sorriso a mãe, ao concordar com o esposo olhando o filho brincar.

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Licoes de , Tiago,

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Page 16: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

pessoa desenvolver câncer e outras doenças como anemia, pneumonia e até a falência do sistema imunológico. A radiação pode alterar o material genético das células, provocando seu crescimento desordenado. Uma situação que motiva as discussões médicas a respeito do tema é a ausência de respal-do científico para justificar a utilização de algum tipo de exame. Ou seja: ainda não foram testados cientificamente em ensaios clínicos apropria-dos. “Não existe um cálculo sobre o volume de radiação ao

qual os pacientes são expostos antes que o médico peça um novo exame. Um câncer causa-do pela exposição à radiação só iria se manifestar claramente depois de anos. Além disso, poderia ser difícil relacionar a procedimentos feitos no passa-do”, esclarece o oncologista. Doses - Sievert (Sv) é uma unidade para medir os efeitos biológicos da radiação. O nome da unidade é uma homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert, pioneiro na medição das doses de radiação para o tratamento do câncer.

radiação é cons-tantemente moti-vo de debates

internos na classe médica. Afinal, ela suscita argumentos favoráveis

e contrários, sustentados por boas e aceitáveis razões. Por um lado:

traz inegáveis benefícios médicos, pois possibilita identificar problemas

de saúde. Inclusive pode ser utilizada para tratar o câncer. No entanto, a

radiação tem uma desvantagem: sua capacidade de corromper o DNA. Ou

seja, mais tarde, pode causar um câncer. “Este tipo de exame é muito solicitado. A indicação médica deve balancear os riscos e os benefícios conhecidos”, indica o oncologista Hugo Schunemann, médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, que atua em Estrela e em Lajeado. As consequências da falta de consideração desses fatores abrangem desde custos até mesmo riscos para a saúde. “Tanto os médicos quanto os paci-entes devem analisar mais a fundo a ques-tão de benefícios e de riscos antes de um procedimento radioativo”, conclui. Os cálculos não param por aí: a cada mil pessoas que realizam uma tomogra-fia, a radiação acrescenta um novo caso de câncer aos 420 que normalmente ocorreriam. É nesse ponto dos debates que a matemática parece perder impor-tância. Afinal, o risco pode aparentar ser pequeno em termos matemáticos. Mas para aquela pessoa afetada por um câncer que poderia ter sido evitado, esse número interfere dras-ticamente na sua vida. Quanto maior a exposição à radiação, maior a chance de uma

Abenefícios x riscos

R A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O

16

alerta

Resumo - A radioterapia é uma técnica aplicada no combate ao câncer que submete o paciente a doses con-troladas de radiação. “Na radioterapia, dividimos uma grande dose em várias sessões”, explica o médico coope-rado da Unimed VTRP. Pacientes com câncer de pulmão, por exemplo, recebem doses que se acumulam entre 2.000 e 3.000 milisieverts. Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em pou-cas horas se seu corpo inteiro for exposto a essa dose. Mas por ser localizada, apenas a região onde está o tumor é atingida.

ANGIOCORONÁRIAGRAFIA

TOMOGRAFIA

600 vezes

100 a 500 vezes

Equivalência à

radiação de um Raio-X

Exame

Page 17: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

pessoa desenvolver câncer e outras doenças como anemia, pneumonia e até a falência do sistema imunológico. A radiação pode alterar o material genético das células, provocando seu crescimento desordenado. Uma situação que motiva as discussões médicas a respeito do tema é a ausência de respal-do científico para justificar a utilização de algum tipo de exame. Ou seja: ainda não foram testados cientificamente em ensaios clínicos apropria-dos. “Não existe um cálculo sobre o volume de radiação ao

qual os pacientes são expostos antes que o médico peça um novo exame. Um câncer causa-do pela exposição à radiação só iria se manifestar claramente depois de anos. Além disso, poderia ser difícil relacionar a procedimentos feitos no passa-do”, esclarece o oncologista. Doses - Sievert (Sv) é uma unidade para medir os efeitos biológicos da radiação. O nome da unidade é uma homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert, pioneiro na medição das doses de radiação para o tratamento do câncer.

radiação é cons-tantemente moti-vo de debates

internos na classe médica. Afinal, ela suscita argumentos favoráveis

e contrários, sustentados por boas e aceitáveis razões. Por um lado:

traz inegáveis benefícios médicos, pois possibilita identificar problemas

de saúde. Inclusive pode ser utilizada para tratar o câncer. No entanto, a

radiação tem uma desvantagem: sua capacidade de corromper o DNA. Ou

seja, mais tarde, pode causar um câncer. “Este tipo de exame é muito solicitado. A indicação médica deve balancear os riscos e os benefícios conhecidos”, indica o oncologista Hugo Schunemann, médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, que atua em Estrela e em Lajeado. As consequências da falta de consideração desses fatores abrangem desde custos até mesmo riscos para a saúde. “Tanto os médicos quanto os paci-entes devem analisar mais a fundo a ques-tão de benefícios e de riscos antes de um procedimento radioativo”, conclui. Os cálculos não param por aí: a cada mil pessoas que realizam uma tomogra-fia, a radiação acrescenta um novo caso de câncer aos 420 que normalmente ocorreriam. É nesse ponto dos debates que a matemática parece perder impor-tância. Afinal, o risco pode aparentar ser pequeno em termos matemáticos. Mas para aquela pessoa afetada por um câncer que poderia ter sido evitado, esse número interfere dras-ticamente na sua vida. Quanto maior a exposição à radiação, maior a chance de uma

Abenefícios x riscos

R A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O R A D I A Ç Ã O

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alerta

Resumo - A radioterapia é uma técnica aplicada no combate ao câncer que submete o paciente a doses con-troladas de radiação. “Na radioterapia, dividimos uma grande dose em várias sessões”, explica o médico coope-rado da Unimed VTRP. Pacientes com câncer de pulmão, por exemplo, recebem doses que se acumulam entre 2.000 e 3.000 milisieverts. Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em pou-cas horas se seu corpo inteiro for exposto a essa dose. Mas por ser localizada, apenas a região onde está o tumor é atingida.

ANGIOCORONÁRIAGRAFIA

TOMOGRAFIA

600 vezes

100 a 500 vezes

Equivalência à

radiação de um Raio-X

Exame

Page 18: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Clientes que procuraram os pontos de atendimento da Unimed VTRP foram recebidos com uma surpresa nos dias 14 e 15 de setembro. Para marcar o Dia do Cliente, comemorado no dia 15, cada um ganhou um cupcake. Entre as contempladas, a lajeadense Hedy Schwingel, 75 anos, que há 25 anos é

usuária do plano de saúde. “Estou fazendo bodas de prata com a Unimed. Amei a iniciativa”, comentou ela, depois ser atendida na sede da Cooperativa. A ação foi realizada em toda a área de abrangência da Unimed VTRP – vales do Taquari e do Rio Pardo e região do Jacuí.

18

Unimednotícias

Unimed VTRP deixa o Dia do Cliente mais doce

Participe das Oficinas de Culinária

Hedy é cliente da Cooperativa há 25 anos

A Unimed VTRP lembra aos clientes que no site pode ser obtido o boleto bancário para pagamento da mensalidade. De forma cômoda, sem precisar sair de casa, o cliente acessa o Portal de Serviços ao Cliente

(www.unimedvtrp.com.br) e imprime a segunda via. Por questões de segurança, o cadastro ao Portal de Serviços é realizado apenas com o Código de Ativação, que pode ser solicitado através do próprio Portal,

para recebimento via correspondência, ou pessoalmente, em um Ponto de Atendimento da Unimed VTRP. Mais informações no www.unimedvtrp.com.br ou pelo 0800 051 1166.

Segunda via do boleto bancário pode ser obtida no site

Unimed VTRP reúne mais de 160 participantes em etapa do Circuito Estadual

A Unimed VTRP reuniu um grupo de 12 crianças, entre 7 e 12 anos, e está desenvolvendo no Espaço Vida, em Lajeado, um projeto-piloto chamado “Saúde na Infância”. A ideia é trabalhar com os pequenos a importância da alimentação saudável, da prática regular de atividades físicas e dos cuidados com a saúde emocional. São 12 encontros semanais com os pequenos e quatro reuniões só com os pais. Participam clientes da Unimed e filhos de colaboradores da Cooperativa. Este primeiro grupo – que está dividido em duas faixas etárias - começou em setembro e seguirá com atividades até dezembro. Novas turmas devem ser abertas em março, quando serão divulgadas mais informações sobre as inscrições.

Gente miúda no Espaço Vida

Outubro Rosa e Novembro Azul

Para chamar a atenção da população sobre os cuidados com a saúde, a Unimed VTRP aderiu ao Outubro Rosa e o Novembro Azul. O primeiro movimento alerta sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. O segundo, o foco é a saúde masculina, principalmente a prevenção ao câncer de próstata. A lista de ações da Cooperativa inclui adesivos nos veículos da Cooperativa Médica (carros e ambulâncias), disseminação do selo da campanha, distribuição de cartazes e folhetos, camisetas e até iluminação especial nas fachadas, nas estruturas em Venâncio Aires, Lajeado, Encantado e Santa Cruz do Sul.

Núcleo de Atendimento em novas instalações, em Lajeado Desde o início de setembro, o Núcleo de Atendimento da Unimed VTRP passa a funcionar em novo endereço, a duas quadras da sede da Cooperativa, no Centro de Lajeado. A estrutura, que funcionava junto ao Hospital Bruno Born, foi transferida para o terceiro andar do edifício Pirâmide (Rua Alberto Torres, nº 452, esquina com a Avenida Benjamin Constant). No Núcleo são prestados atendimentos de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, além de Saúde Ocupacional (exames admissionais, periódicos e demissionais), e perícias médicas.

A Unimed VTRP, conforme o Programa de Responsabilidade Social que adota, destaca a importância da inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. Por isso, pessoas que estão enquadradas nesse público podem entrar em contato com a Cooperativa

para ter mais informações sobre as oportunidades. Cabe destacar a relevância da qualificação do candidato para a ocupação de uma possível vaga dentro dos quadros de colaboradores. A preocupação da Unimed VTRP é fundamentada nos princípios do direito

à cidadania e da inserção no mundo do trabalho. Na prática, a ação objetiva promover mais que a contratação: também quer o desenvolvimento de pessoas com deficiência e do grupo de trabalho no qual venham a atuar. Então, se você é portador ou conhece algum, procure a Cooperativa Médica.

Por uma sociedade mais especial para se viver

O Espaço Vida Unimed já está realizando mais um ciclo de oficinas de culinária. Em novembro, Encantado e Venâncio Aires abriram o roteiro no dia 20. Dia 21 foi a vez de Lajeado. No dia

28, Santa Cruz do Sul fecha o cronograma de oficinas. Em breve deve ser definido o roteiro das atividades para as oficinas de 2013. Interessados em aprender segredos do mundo culinário

podem buscar mais informações nas unidades do Espaço Vida: 3714-7130 (Lajeado), 3713-8345 (Santa Cruz do Sul), 3751-1972 (Encantado) e 3741-1419 (Venâncio Aires).

Depois de passar por cidades como Porto Alegre e Santa Maria, o Circuito Estadual Unimed 2012 chegou a Lajeado no dia 21 de outubro. A etapa regional, promovida pela Unimed VTRP, reuniu 167 participantes, dos 9 aos 63 anos de idade. Mais do que competir, atletas experientes e iniciantes puderam aproveitar com amigos e familiares momentos ao ar livre junto ao lago do Parque Municipal Professor Theobaldo Dick. “Esta é a primeira vez que sediamos o evento e estamos bem satisfeitos. É muito bom saber que as pessoas estão aqui pela atividade física, algo imprescindível para a saúde de todos”, comentou o vice-presidente da Cooperativa, médico Aldo Pricladnitzki. Os participantes percorreram as principais ruas do município, com distância definida conforme a categoria. Estavam divididos em quatro grupos: corrida infantil (2,5 km), corrida adulto (5 km), caminhada orientada

(3,5 km) e categoria especial para cooperados e colaboradores da Cooperativa (5 km). Os cinco primeiros colocados nas duas principais categorias - geral adulto masculino e geral adulto feminino – receberam premiação em dinheiro, entre R$ 150 e R$ 50. Também foi entregue troféu para o Fliperunners, grupo com o maior número de inscritos no evento. Marcaram presença com 12 atletas e coordenação do professor Claiton Lenz. O primeiro adulto a cruzar a linha de chegada foi Vergilino Luis Proença, 41 anos. Venceu o percurso em 17 minutos. Entre as mulheres, o melhor tempo foi

registrado por Franciele Adolfo Terres, 23 anos, que concluiu a prova em 21 minutos e 19 segundos. Fotos do evento podem ser conferidas no www.flickr.com/unimedvtrp. Acesse os resultados de todas as categorias no www.unimedvtrp.com.br/circuitoestadual.

Fliperunners foi o grupo com o maior número de inscritos na prova

Page 19: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Clientes que procuraram os pontos de atendimento da Unimed VTRP foram recebidos com uma surpresa nos dias 14 e 15 de setembro. Para marcar o Dia do Cliente, comemorado no dia 15, cada um ganhou um cupcake. Entre as contempladas, a lajeadense Hedy Schwingel, 75 anos, que há 25 anos é

usuária do plano de saúde. “Estou fazendo bodas de prata com a Unimed. Amei a iniciativa”, comentou ela, depois ser atendida na sede da Cooperativa. A ação foi realizada em toda a área de abrangência da Unimed VTRP – vales do Taquari e do Rio Pardo e região do Jacuí.

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Unimednotícias

Unimed VTRP deixa o Dia do Cliente mais doce

Participe das Oficinas de Culinária

Hedy é cliente da Cooperativa há 25 anos

A Unimed VTRP lembra aos clientes que no site pode ser obtido o boleto bancário para pagamento da mensalidade. De forma cômoda, sem precisar sair de casa, o cliente acessa o Portal de Serviços ao Cliente

(www.unimedvtrp.com.br) e imprime a segunda via. Por questões de segurança, o cadastro ao Portal de Serviços é realizado apenas com o Código de Ativação, que pode ser solicitado através do próprio Portal,

para recebimento via correspondência, ou pessoalmente, em um Ponto de Atendimento da Unimed VTRP. Mais informações no www.unimedvtrp.com.br ou pelo 0800 051 1166.

Segunda via do boleto bancário pode ser obtida no site

Unimed VTRP reúne mais de 160 participantes em etapa do Circuito Estadual

A Unimed VTRP reuniu um grupo de 12 crianças, entre 7 e 12 anos, e está desenvolvendo no Espaço Vida, em Lajeado, um projeto-piloto chamado “Saúde na Infância”. A ideia é trabalhar com os pequenos a importância da alimentação saudável, da prática regular de atividades físicas e dos cuidados com a saúde emocional. São 12 encontros semanais com os pequenos e quatro reuniões só com os pais. Participam clientes da Unimed e filhos de colaboradores da Cooperativa. Este primeiro grupo – que está dividido em duas faixas etárias - começou em setembro e seguirá com atividades até dezembro. Novas turmas devem ser abertas em março, quando serão divulgadas mais informações sobre as inscrições.

Gente miúda no Espaço Vida

Outubro Rosa e Novembro Azul

Para chamar a atenção da população sobre os cuidados com a saúde, a Unimed VTRP aderiu ao Outubro Rosa e o Novembro Azul. O primeiro movimento alerta sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. O segundo, o foco é a saúde masculina, principalmente a prevenção ao câncer de próstata. A lista de ações da Cooperativa inclui adesivos nos veículos da Cooperativa Médica (carros e ambulâncias), disseminação do selo da campanha, distribuição de cartazes e folhetos, camisetas e até iluminação especial nas fachadas, nas estruturas em Venâncio Aires, Lajeado, Encantado e Santa Cruz do Sul.

Núcleo de Atendimento em novas instalações, em Lajeado Desde o início de setembro, o Núcleo de Atendimento da Unimed VTRP passa a funcionar em novo endereço, a duas quadras da sede da Cooperativa, no Centro de Lajeado. A estrutura, que funcionava junto ao Hospital Bruno Born, foi transferida para o terceiro andar do edifício Pirâmide (Rua Alberto Torres, nº 452, esquina com a Avenida Benjamin Constant). No Núcleo são prestados atendimentos de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, além de Saúde Ocupacional (exames admissionais, periódicos e demissionais), e perícias médicas.

A Unimed VTRP, conforme o Programa de Responsabilidade Social que adota, destaca a importância da inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. Por isso, pessoas que estão enquadradas nesse público podem entrar em contato com a Cooperativa

para ter mais informações sobre as oportunidades. Cabe destacar a relevância da qualificação do candidato para a ocupação de uma possível vaga dentro dos quadros de colaboradores. A preocupação da Unimed VTRP é fundamentada nos princípios do direito

à cidadania e da inserção no mundo do trabalho. Na prática, a ação objetiva promover mais que a contratação: também quer o desenvolvimento de pessoas com deficiência e do grupo de trabalho no qual venham a atuar. Então, se você é portador ou conhece algum, procure a Cooperativa Médica.

Por uma sociedade mais especial para se viver

O Espaço Vida Unimed já está realizando mais um ciclo de oficinas de culinária. Em novembro, Encantado e Venâncio Aires abriram o roteiro no dia 20. Dia 21 foi a vez de Lajeado. No dia

28, Santa Cruz do Sul fecha o cronograma de oficinas. Em breve deve ser definido o roteiro das atividades para as oficinas de 2013. Interessados em aprender segredos do mundo culinário

podem buscar mais informações nas unidades do Espaço Vida: 3714-7130 (Lajeado), 3713-8345 (Santa Cruz do Sul), 3751-1972 (Encantado) e 3741-1419 (Venâncio Aires).

Depois de passar por cidades como Porto Alegre e Santa Maria, o Circuito Estadual Unimed 2012 chegou a Lajeado no dia 21 de outubro. A etapa regional, promovida pela Unimed VTRP, reuniu 167 participantes, dos 9 aos 63 anos de idade. Mais do que competir, atletas experientes e iniciantes puderam aproveitar com amigos e familiares momentos ao ar livre junto ao lago do Parque Municipal Professor Theobaldo Dick. “Esta é a primeira vez que sediamos o evento e estamos bem satisfeitos. É muito bom saber que as pessoas estão aqui pela atividade física, algo imprescindível para a saúde de todos”, comentou o vice-presidente da Cooperativa, médico Aldo Pricladnitzki. Os participantes percorreram as principais ruas do município, com distância definida conforme a categoria. Estavam divididos em quatro grupos: corrida infantil (2,5 km), corrida adulto (5 km), caminhada orientada

(3,5 km) e categoria especial para cooperados e colaboradores da Cooperativa (5 km). Os cinco primeiros colocados nas duas principais categorias - geral adulto masculino e geral adulto feminino – receberam premiação em dinheiro, entre R$ 150 e R$ 50. Também foi entregue troféu para o Fliperunners, grupo com o maior número de inscritos no evento. Marcaram presença com 12 atletas e coordenação do professor Claiton Lenz. O primeiro adulto a cruzar a linha de chegada foi Vergilino Luis Proença, 41 anos. Venceu o percurso em 17 minutos. Entre as mulheres, o melhor tempo foi

registrado por Franciele Adolfo Terres, 23 anos, que concluiu a prova em 21 minutos e 19 segundos. Fotos do evento podem ser conferidas no www.flickr.com/unimedvtrp. Acesse os resultados de todas as categorias no www.unimedvtrp.com.br/circuitoestadual.

Fliperunners foi o grupo com o maior número de inscritos na prova

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CuidadoQuanto vale a busca pelo corpo bronzeado? Pág. 6

SaúdeMeu médico, minha vida Pág. 10

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A rede de prestadores no litoral do Rio Grande do Sul é disponibilizada pela Unimed Porto Alegre. Os serviços credenciados para atendimento são: CAPÃO DA CANOA

HOSPITAL BENEFICIENTE SANTA LUZIAPlantão Pediátrico, Clínico Geral, Obstetra, Anestesista, Cirurgião Geral, Neurocirurgião e Ortopedia e Traumatologia 24hEndereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2864 -CentroFone: (51) 3665-7100

TORRES

HOSPITAL BENEFICIENTE NOSSA SRA. DOS NAVEGANTESClínico Geral e Pediátrico 24hEndereço: Rua Manoel de Matos Pereira, 260 - CentroFone: (51) 3626-9300

TRAMANDAÍ

FUNDAÇÃO HOSPITAL GETÚLIO VARGASClínico Geral 24hTraumatologia e Ortopedia 24hObstetra 24hEndereço: Avenida Emancipação, 2166 -Centro Fone: (51) 3661-2715

URGEMED SERVIÇOS MÉDICOS – PRONTO ATENDIMENTOOrtopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira.Horário: 9h às 12h / 14h às 17h30minSegunda-feira e quarta-feira: atendimento somente com hora marcada das 9h30min às 11h.Terça, quinta e sexta: atendimento de urgência das 14h30min às 16h30minEndereço: Avenida Atlântica, 1810 -CentroFone: (51) 3661-2944

PRONTOMED SERVIÇOS MÉDICOSOrtopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira.Horário das 8h às12h e das 13h às 18hEndereço: Avenida Rubem Berta,1470/101 - CentroFone: (51) 3661-1235

OSÓRIO

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULOPlantão Pediátrico 24hClínico geral 24hObstétrico 24hAtendimento Ortopedia e Traumatologia das 8h às 20h.Endereço: Rua João Sarmento, 391Centro – OsórioFone: (51) 3663-3377

CAPÃO DA CANOA

Endereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2800- CentroFone: (51) 3665-2100

TORRES

Endereço: Rua General Osório, 434 / loja 02 - Centro Fone: (51) 3316-5128

TRAMANDAÍ

Endereço: Rua Atlântica, 1810 - CentroFone: (51) 3316-5124

OSÓRIO

Endereço: Avenida Jorge Dariva, 1153/01- Centro Fone: (51) 3601-1769

Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho?

Como localizo prestadores de serviços em outros Estados?

????

PONTOS DE ATENDIMENTOUNIMED

Page 21: Revista da Unimed 4º trimestre de 2012

Para identificar locais de atendimento de urgência fora do Rio Grande do Sul, faça uma busca pelo Portal Unimed (www.unimed.com.br). Selecione a opção "Unimed mais próxima", identifique o Estado e a cidade nos quais necessita o

atendimento, clique em "Buscar" e, após, acesse a página da Unimed à qual a cidade escolhida pertence. Neste local, é possível consultar o guia médico da região com os serviços disponíveis de acordo com a necessidade de atendimento.

USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS

Dúvidas do leitor

ANO 36 | Nº 177 | Trimestre 04 - 2012 | www.unimedvtrp.com.brAv. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS

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Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho?

Como localizo prestadores de serviços em outros Estados?

A rede de prestadores no litoral do Rio Grande do Sul é disponibilizada pela Unimed Porto Alegre. Os serviços credenciados para atendimento são: CAPÃO DA CANOAHOSPITAL BENEFICIENTE SANTA LUZIAPlantão Pediátrico, Clínico Geral, Obstetra, Anestesista, Cirurgião Geral, Neurocirurgião e Ortopedia e Traumatologia 24hEndereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2864 -CentroFone: (51) 3665-7100

TORRESHOSPITAL BENEFICIENTE NOSSA SRA. DOS NAVEGANTESClínico Geral e Pediátrico 24hEndereço: Rua Manoel de Matos Pereira, 260 - CentroFone: (51) 3626-9300

TRAMANDAÍFUNDAÇÃO HOSPITAL GETÚLIO VARGASClínico Geral 24hTraumatologia e Ortopedia 24hObstetra 24hEndereço: Avenida Emancipação, 2166 -

Centro Fone: (51) 3661-2715

URGEMED SERVIÇOS MÉDICOS – PRONTO ATENDIMENTOOrtopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira.Horário: 9h às 12h / 14h às 17h30minSegunda-feira e quarta-feira: atendimento somente com hora marcada das 9h30min às 11h.Terça, quinta e sexta: atendimento de urgência das 14h30min às 16h30minEndereço: Avenida Atlântica, 1810 -CentroFone: (51) 3661-2944

PRONTOMED SERVIÇOS MÉDICOSOrtopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira.Horário das 8h às12h e das 13h às 18hEndereço: Avenida Rubem Berta,1470/101 - CentroFone: (51) 3661-1235

OSÓRIOHOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULOPlantão Pediátrico 24hClínico geral 24hObstétrico 24h

Atendimento Ortopedia e Traumatologia das 8h às 20h.Endereço: Rua João Sarmento, 391CentroFone: (51) 3663-3377

CAPÃO DA CANOAEndereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2800- CentroFone: (51) 3665-2100

TORRESEndereço: Rua General Osório, 434 / loja 02 - Centro Fone: (51) 3316-5128

TRAMANDAÍEndereço: Rua Atlântica, 1810 - CentroFone: (51) 3316-5124

OSÓRIOEndereço: Avenida Jorge Dariva, 1153/01- Centro Fone: (51) 3601-1769

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CuidadoQuanto vale a busca pelo corpo bronzeado? Pág. 6

SaúdeMeu médico, minha vida Pág. 10

AlertaRadiação: benefícios x riscosPág. 16