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VOLUME 99 SUPLEMENTO II MAIO—AGOSTO 2018
REVISTA BRASILEIRA DE FARMÁCIA
Brazilian Journal of Pharmacy
PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS
WWW.RBFARMA.COM.BR ISSN (online) 2176-0667
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Expressão proteica na via de sinalização do NF-kB em placentas de ratas
hiperglicêmicas
Ana Maria Lopes de Passos¹*, Vanessa D. Justina1, Jessica S. Gonçalves1, Fernanda R. C.
Giachini1 & Victor V. Lima¹.
¹Laboratorio de Biologia Vascular e Histopatológica, Faculdade de Farmácia – Universidade Federal
Do Mato Grosso, [email protected], Avenida Valdon Varjão, nº 6.390. Barra do Garças - Mato
Grosso. CEP: 78600-000.
*Autor para correspondência: Email: [email protected] Telefone: (66) 84417098.
RESUMO
A placenta é um órgão vital para o desenvolvimento do feto, é responsável por transferir nutrientes e
oxigênio do sangue da mãe para o bebê e secretar alguns hormônios fundamentais além de atuar como
barreira de proteção. A intensificação de citocinas na placenta está associado às complicações
gestacionais, incluindo a gestação hiperglicêmica, disfunção placentária, resultando em reabsorções
embrionárias e mortalidade. O objetivo é avaliar o efeito da hiperglicemia na subunidade p65 e a
expressão do fator IkB fosforilado e total na via de sinalização do NF-kB. Para atingir este objetivo as
ratas foram induzidas ao estado hiperglicêmico com estreptozotocina 40mg/Kg e a colocadas para
acasalar com 12-14 semanas. A hiperglicemia foi constatada através do glicosímetro digital com
amostra de sangue periférico de punção da veia caldal, sendo ratas hiperglicêmicas > 350 mg/ dL e
normoglicêmicas < 120mg/ dL, e através da técnica de esfregaço vaginal foi constatada a prenhez. No
21º dia de prenhez, as ratas foram sacrificadas e as placentas coletadas foram armazenadas a -80ºC para
posteriores análises da expressão de proteínas, pela técnica de western blot. Os resultados obtidos
demonstram que a subunidade p65 do fator de transcrição NF-κB não mostrou alteração nos tecidos
placentários analisados, porém a expressão de IκB, inibidor do fator de transcrição NF-κB, encontra-se
diminuída no grupo hiperglicêmico frente ao grupo controle. Os níveis fosforilados de IκBSer32,
mostraram-se aumentados no grupo hiperglicêmico. Portanto, podemos concluir que a diminuição da
atividade inibitória do IκB através da diminuição da expressão total de IκB e aumento de sua forma
fosforilada, acarretando em uma maior liberação das subunidades p65/p50 para translocação nuclear.
Palavras-chave: Hiperglicemia, Placenta, P65, IkB, NF-kB
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 002- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Padronização de um teste rápido para detecção de sulfonamidas em amostras de
urina utilizando software para leitura e interpretação dos resultados
Rosane Lopes de Oliveira1*, Isabela da Silva Camargo1, Rodrigo Scaliante de Moura1, Lucas
Antonio Xavier Silva2, William Pereira dos Santos Junior2, Vitor Augusto Silva2 & Samira
Bührer-Sekula3 1Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica), Faculdade de Farmácia.
2Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica), Faculdade de Ciências da Computação.
3Universidade Federal de Goiás (UFG) – Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP)
*Autor para correspondência: Rua Doutor Evandro Pinto Silva, Edifício Fidelis, apt. 305, Cidade
Universitária, Anápolis, Goiás, Brasil. 75.083-460. E-mail: [email protected]. Telefone:
+55(62)99832-4005.
RESUMO
A Hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a qual afeta principalmente a
pele e o sistema nervoso periférico. Desde que seu tratamento é longo e com potenciais efeitos adversos,
porém de suma importância para o sucesso terapêutico. Um teste rápido para detecção de sulfonamidas
na urina foi proposto na década de 1960, mas reservas sobre o teste surgiram devido a difícil
comparação dos resultados com um padrão positivo. Porém com as novas tecnologias é possível realizar
uma leitura colorimétrica do teste utilizando a câmera de um smartphone. O objetivo do projeto é
padronizar a leitura automatizada de um teste rápido para a detecção de sulfonamidas em amostras de
urina. O teste é realizado ao aplicar-se uma gota de urina à tira reagente e após 2 minutos é realizada a
leitura visual, um ponto de cor laranja no centro do teste denota uma amostra positiva para a presença de
sulfonamidas. A leitura automatizada do teste será realizada através de aplicativo de comparação
colorimétrica usando a câmera de um smartphone. O primeiro protótipo do software foi avaliado
permitindo demonstrar que há diferença nos valores de leitura obtida pela câmera do smartphone, ao
testarmos diferentes concentrações de dapsona em amostras de urina inicialmente livres de qualquer
sulfonamida, embora visualmente não seja possível notar tal diferença. Com os resultados obtidos até o
momento, a proposta de se criar um software para leitura do teste de detecção de sulfonamidas em
amostras de urina se mostra viável. Com isso, cria-se uma alternativa à grande crítica ao teste que foi
proposto no passado.
Palavras-Chave: Dapsona, Sulfonamidas, Hanseníase
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 003- S II
Assistência Farmacêutica
Resumos
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 004- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Adaptação de instrumento de busca de eventos adversos a medicamentos para
uso veterinário na espécie canina
Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca1, Leila Crystina Dias Zorzin2, Paulo Henrique Jorge da
Cunha2 & Nathalie de Lourdes Souza Dewulf1*.
1Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Farmácia, Laboratório de Pesquisa em Ensino e
Serviços de Saúde (LaPESS). 2Universidade Federal de Goiás, Escola de Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário.
*Autor para correspondência: Laboratório de Pesquisa em Ensino e Serviços de Saúde, Faculdade de
Farmácia – Universidade Federal de Goiás, Praça Universitária, nº 1166, setor universitário, Goiânia,
Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected]. Telefone: +55(62) 32096450.
RESUMO
Este estudo teve como objetivo principal adaptar o instrumento Global Trigger Tool for measuring
adverse drug events, do Institute for Healthcare Improvement (IHI), de busca de Eventos Adversos a
Medicamentos (EAM), para a área veterinária brasileira, para a espécie canina. O mesmo foi aprovado
pelo comitê de ética em pesquisa, nº 006955/2017 e pelo comitê de ética em uso de animais, nº 090/16.
Inicialmente, foi realizada a tradução transcultural e a retrotradução do instrumento para obtenção de
uma versão traduzida e previamente modificada para a área veterinária. Em seguida, foi realizado o
método Delphi, em que profissionais com experiência sobre o tema avaliaram cada rastreador que
compõe o instrumento quanto a clareza, pertinência, aplicabilidade e precisão. Os resultados obtidos
foram avaliados quanto ao nível de concordância entre as respostas dos painelistas. Os rastreadores
finais obtidos foram: Resultado positivo para exame de Clostridium difficile nas fezes; Tempo de
tromboplastina parcial aumentado em relação aos valores de referência; Razão Normalizada
Internacional aumentada em relação aos valores de referência; Glicose menor que 70 mg/dL e sintomas
de hipoglicemia; Aumento do Nitrogênio Ureico sanguíneo ou creatinina sérica duas vezes em relação
ao valor basal; Vitamina K; Difenidramina/Prometazina; Flumazenil; Naloxona; Antieméticos; Sedação
excessiva/Hipotensão; Interrupção abrupta do medicamento e Outros. Diante disto, obteve-se um
instrumento adaptado à espécie canina, aplicável aos Hospitais Veterinários brasileiros, e espera-se que
este seja capaz de identificar EAM na população alvo e fornecer informações importantes sobre os
medicamentos na área veterinária, podendo contribuir com o desenvolvimento da farmacovigilância
veterinária no Brasil.
Palavras-Chave: Assistência à saúde, Efeitos adversos, Farmacovigilância, Medicina veterinária,
Preparações farmacêuticas.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 005- S II
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ISSN 2176-0667
Segurança do paciente em bulas de antimicrobianos para uso veterinário
João Paulo Araújo Ferreira¹*, Amanda Soares dos Santos¹, Marcelo Rodrigues Martins²,
Leila Crystina Dias Zorzin²,Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca¹, Apóstolo Ferreira
Martins², Paulo Henrique Jorge da Cunha², Nathalie de Lourdes Souza Dewulf¹.
1Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Farmácia – Laboratório de Pesquisa em Ensino e Serviços de Saúde. 2Universidade Federal de Goiás, Escola de Veterinária e Zootécnica – Hospital Veterinário.
*João Paulo Araújo Ferreira: Rua 240, esquina com a 5ª avenida, s/n, Setor Leste Universitário, Goiânia, Goiás,
Brasil. 74605-170. E-mail: [email protected]. Telefone: (62) 32096134.
RESUMO
Introdução: A bula atualmente é o principal material informativo acerca medicamentos aos usuários1. A
RDC ANVISA nº 47/20092 preconiza informações de suma importância para segurança do paciente
em bulas de medicamentos humanos, tais como: orientações em casos de superdose, reações
adversas, interações medicamentosas e contraindicações3,4. Objetivos: Verificar se as informações
sobre segurança do paciente em bulas de antimicrobianos veterinários contemplam as exigências
das RDC ANVISA nº 71/2009, nº 47/2009 e nº 20/20115. Metodologia: Selecionou-se 50 bulas de
forma randomizada controlada. Incluiu-se somente as bulas de antimicrobianos presentes na edição
eletrônica do Compêndio de Produtos Veterinários do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA)6 e excluíram-se todos rótulos-bula. Os critérios avaliados foram: presença
de superdose, reações adversas, advertências, interações medicamentosas e contra-indicações.
Categorizaram-se os antimicrobianos segundo a classe terapêutica. Resultados e discussão: As
contraindicações estavam presentes em 32% das bulas, as advertências em 94%, interações
medicamentosas em 20% e reações adversas em 22%. Em todas as bulas o item “superdose” esteve
ausente. A inexistência dessas informações, pode acarretar um aumento da morbidade e mortalidade
em usuários7. As fluoroquinolonas foi a classe terapêutica que melhor contemplou os itens
avaliados (50%), em contrapartida, as sulfonamidas apresentaram menos itens relativos à segurança
do paciente (23%). Atualmente, no MAPA não existe regulamentação para notificações de reações
adversas no âmbito veterinário, como ocorre em humanos pela ANVISA2. Conclusão: Verificou-se
que os antimicrobianos veterinários comercializados no Brasil não contemplam aos requisitos
preconizados nas resoluções RDC ANVISA nº 71/2009, nº 47/2009 e nº 20/2011 destinadas aos
medicamentos para uso em humanos, evidenciando que é necessário mudanças nas legislações
veterinária direcionadas à segurança do paciente.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 006- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Palavras chaves: Antimicrobianos, Assistência Farmacêutica, Bulas de medicamentos, Farmácia
Veterinária. 1
1 BRASIL. Lei Federal no 8078/90, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras
providências. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 1990. 2 BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de diretoria colegiada RDC nº 47
de 8 de novembro de 2009. Estabelece regras para elaboração, harmonização, atualização, publicação e disponibilização
de bulas de medicamentos para pacientes e para profissionais de saúde. Diário oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, 2010. 3 WOODWARD, K.N. Veterinarypharmacovigilancepart2. Veterinary Pharmacovigilance in Practice – The Operation
of a Spontaneous Reporting Scheme in a European Union Country – the UK, and Schemes in Other countries. Journal
of Veterinary Pharmacology and Therapeutics v.28, n.2, p.149–170, 2005a.
4 SILVA T, DAL-PIZZOL F, et al. Bulas de medicamentos e a informação adequada ao paciente. Rev Saúde Pública
2000; 34:184-9. 5 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de diretoria colegiada RDC n° 20
de 5 de maio de 2011. Estabelece regras par controle de medicamentos abase de substancias classificadas como
antimicrobianos. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 2011. 6 Compêndio de Produtos Veterinários [homepage]. Compêndio de Produtos Veterinários – Sindicato Nacional da
Indústria de Produtos para Saúde Animal. Acesso em 10/03/2018. Disponível em:
http://www.cpvs.com.br/cpvs/index.html. 7 GONÇALVES, S. de A.; MELO, G.; TOKARSKI, M. H. L.; BARBOSA-BRANCO, A. Bulas de medicamentos como
instrumento de informação técnico-científica. Revista Saúde Pública, v. 36, n. 1, p.33-39, 2002.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 007- S II
Controle de Qualidade
Resumos
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 008- S II
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Equivalência farmacêutica microbiológica de medicação antihipertensiva
associada valsartana e bensilato de anlodipino
Daniela Cristina Vinhal1*
& Natália Correia Stoko1,2
1Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas, Faculdade de Farmácia, Pontifícia Universidade Católica
de Goiás (PUC GO). 2Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos (LCQM), Centro de Equivalência Farmacêutica (EQFAR
069), Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás (FF/UFG).
*Autor para correspondência: Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos, Faculdade de Farmácia –
Universidade Federal de Goiás, Praça Universitária, esq. com 1ª Avenida, Prédio de Odontologia, Sala 26 - 1º andar,
Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected], Telefone: +55(62)3209-6445.
RESUMO
Introdução e objetivos: Estudos de equivalência farmacêutica são necessários para atestar a
equivalência entre medicamentos genérico e referência, por meio de avaliações físico-químicas e
microbiológicas1. Os estudos microbiológicos são relevantes para confirmar eficácia e segurança de
medicamentos testes, entretanto, informações sobre o assunto na literatura são escassas1,2,4.
Atualmente, existe a necessidade crescente do registro de medicamentos genéricos, principalmente
da classe dos anti-hipertensivos, visto a elevada incidência da hipertensão no Brasil3. Em virtude
disso, este estudo tem como objetivo demonstrar a importância da realização de estudos de
equivalência farmacêutica microbiológica para registro de diferentes dosagens de medicação
genérica anti-hipertensiva associada valsartana e besilato de anlodipino, sob a forma farmacêutica
de comprimido revestido. Metodologia: Tais estudos foram realizados no Centro de Equivalência
Farmacêutica (EQFAR 069) do Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos (LCQM)
da Faculdade da UFG, com ênfase na conformidade à especificação farmacopeica oficial quanto à
contagem total de bactérias aeróbicas, fungos e leveduras, incluindo a identificação e pesquisa de
Escherichia coli. Resultados e discussões: A medicação associada valsartana e besilato de
anlodipino combina os mecanismos de bloqueio do sistema renina-angiotensina e bloqueio dos
canais de cálcio, importantes no tratamento da hipertensão3. Neste sentido, observou-se que ambas
as concentrações da medicação associada anti-hipertensiva valsartana e besilato de anlodipino
apresentaram resultados das análises microbiológicas dentro das especificações farmacopeicas, dos
quais atestam o comprometimento com a qualidade farmacoterapêutica em relação à estabilidade,
biodisponibilidade, segurança e eficácia destes medicamentos genéricos. Conclusões: As várias
concentrações da medicação genérica associada anti-hipertensiva valsartana e besilato de
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 009- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
anlodipino, sob a forma de comprimido revestido, apresentaram conformidade em relação as
especificações estabelecidas pela Farmacopeia Brasileira atestando equivalência farmacêutica
microbiológica destes em relação à medicação referência.
Palavras-chave: Equivalência farmacêutica microbiológica, Anti-hipertensivos, Medicamentos
genéricos.
1-BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. RDC N°31, de 11 de agosto de
2010. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0031_11_08_2010.pdf/5e157d15-d3d5-
4bb9-98db-5667e4d9e0c8. Acesso em: 04 abril, 2018.
2-BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 5° Edição, 2010. Disponível
em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm. Acesso em 04 abril, 2018.
3-MALACHIAS, MVB; SOUZA, WKSB; PLAVNIK, FL; RODRIGUES, CIS; BRANDÃO, AA; NEVES, MFT; et al.
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol, v.107, n. 3, Supl.3, p. 1-83, 2016.
4-PINTO, TJA; KANEKO, TM; OHARA, MT. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos,
correlatos e cosméticos. 2° ed., São Paulo: Atheneu, 2003. 325p.
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Nanoemulsões para liberação tópica de um antimicrobiano: desenvolvimento e
avaliação da estabilidade.
Lara Cristina Pires Alves1, Gustavo César Amorim1, Eliana Martins Lima2&Ana Lúcia
Zampieri1*.
1Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), Escola de Medicina, Farmácia e
Biomedicina.
2Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
Autor para correspondência: Laboratório de Tecnologia Farmacêutica,Pontifícia Universidade
Católica de Goiás, Área 5, Rua 232, nº 128, Setor Leste Universitário, Goiânia, Goiás, Brasil.
74605-120. E-mail: [email protected]. Telefone: +55 (62) 3946-1389.
RESUMO
Nanoestruturas de liberação modificada de fármacos auxiliam em uma melhor aceitação terapêutica.
As nanoemulsões são sistemas de liberação de fármacos com tamanho reduzido, entre 50 e 200nm,
que ao serem administrados apresentam ação terapêutica mais eficaz que o convencional. O
cetoconazolé um fármaco derivado do imidazol, de ação antimicrobiana e antifúngica administrado
em sua maioria por via tópica. O objetivo desse trabalho foi desenvolver, produzir, caracterizar e
avaliar a estabilidade de nanoemulsões contendo cetoconazol. A produção das nanoemulsões seguiu
o método de evaporação do solvente sob pressão reduzida, seguido da caracterização quanto ao
aspecto, potencial hidrogeneiônico, índice de polidispersão, diâmetro médio de gotícula, fármaco
total e estudo da estabilidade por 21 dias.Quatro lotes foram produzidos, sendo dois na ausência e
dois na presença de cetoconazol. Todos apresentaram aspecto homogêneo, turvo, sem precipitado
ou separação de fases, potencial hidrogeneiônicoentre 5 e 7, índice de polidispersãoentre 0,096 e
0,370 e diâmetro médio da gotícula entre 146,0nm e 295,4 nm, durante 21 dias de armazenamento.
O fármaco total dos lotes contendo cetoconazolfoi 91,53% e 69,78%, respectivamente. Aos 21 dias
de armazenamento, esses valores reduziram para 25% e 23,34%, respectivamente. Conclui-se que
nanoemulsões contendo cetoconazol foram produzidas com êxito, a partir da metodologia usada,
enquanto o estudo de estabilidade demonstrou a necessidade de liofilização, associada ao processo
de produção.
Palavras-Chave: Nanotecnologia, Nanoemulsões, Cetoconazol, Nanossistemas.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 011- S II
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Avaliação da miscibilidade entre polímeros e ciclodextrinas para complexação
de fármacos por termoextrusão
Lorena Chaves da Silva Lima1, Ellen C. Pineze Alonso1, Fritz Eduardo Kasbaum1, Danilo
Monteiro de Carvalho1, Karina Riccomini², Daniela Galter², Stephania Fleury Taveira1 &
Ricardo Neves Marreto1*
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: NanoSYS, Faculdade de Farmácia – Universidade Federal de
Goiás, Rua 240 esq com 5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail:
[email protected] Telefone: +55(62)32096037.
RESUMO
A tecnologia da termoextrusão tem sido extensivamente utilizada para o preparo de dispersões sólidas no
intuito de aumentar a solubilidade e dissolução de fármacos pouco solúveis. Similarmente, a formação de
complexos de inclusão com ciclodextrinas tem sido bastante investigada para a melhora das características
biofarmacêuticas dos fármacos. A complexação de fármacos com ciclodextrinas por termoextrusão é
bastante promissora, apesar de pouco estudada. Um dos pontos críticos para o sucesso do processo é a
escolha do polímero adequado para suprir a baixa capacidade termoplástica das ciclodextrinas, assim
como para maximizar a complexação. Por isso, estudos de pré-formulação são necessários para avaliar as
características das misturas entre polímeros e ciclodextrinas. Objetivo: Avaliar a miscibilidade de
diferentes polímeros com ciclodextrinas naturais e substituídas pela técnica de film casting. Metodologia:
Foram preparadas dispersões contendo polímeros (Plasdone S-630, Benecel E3, Klucel ELF e Soluplus) e
ciclodextrinas (β-ciclodextrina, γ-ciclodextrina, hidroxipropil- β -ciclodexyrina e hidroxipropil- γ -
ciclodextrina), nas razões mássicas 1:1 e 1:0,5. As dispersões foram depositadas em placas de petri e secas
em estufa sob circulação de ar. Após 12 horas a turbidez dos filmes formados foi avaliada e as misturas
foram classificadas como miscíveis, parcialmente miscíveis ou imiscíveis. Resultados e Discussão: Em
geral, as ciclodextrinas naturais se mostraram imiscíveis na maioria dos polímeros testados, enquanto que
as ciclodextrinas substituídas formaram filmes translúcidos com todos os polímeros. Conclusão: O
polímero Plasdone S-630, apresentou o maior potencial de uso, uma vez que se mostrou miscível
em todos os sistemas estudados.
Palavras-Chave: Termoextrusão, Polímeros, Ciclodextrinas, Miscibilidade.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 012- S II
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Sistemas poliméricos contendo Piriproxifen aplicados a produtos veterinários
Melina Cardilo Campos Alves1*, Yara Peluso Cid2, Isabela Hastenreiter Gonçalves de
Oliveira3, Fábio Barbour Scott4 & Luiz Henrique Guerreiro Rosado2.
1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), PPG em Engenharia Química. 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Ciências Farmacêuticas.
3Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Graduação em Farmácia 4Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Departamento de Parasitologia Animal.
*Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária, Instituto de Veterinária, Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro, Rodovia BR 465, km 07, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil, 23890-000. E-mail:
[email protected] Telefone:+55(21)26823051+55(24)988460120.
RESUMO
A pecuária brasileira se destaca no cenário internacional representando o maior rebanho bovino do
Mercosul. Neste contexto, o investimento e desenvolvimento de composições veterinárias para
otimizar a administração de medicamentos se torna relevante. Entre os prejuízos associados à
criação, destacam-se a dificuldade do controle de endo e ectoparasitos em bovinos, com maior
relevância para as infestações por carrapatos e mosca-dos-chifres. O uso indiscriminado dos
pesticidas convencionais com efeitos amplos, persistentes e tóxicos acelera o processo de
resistência e devido a isso é necessário o desenvolvimento de produtos mais seguros. Dessa forma,
surgem os inseticidas da classe de compostos bio-racionais, como o piriproxifen, análogo do
hormônio juvenil que atuam na biologia do artrópode, impedindo seu desenvolvimento. O objetivo
deste trabalho é desenvolver medicamentos contendo piriproxifen aprisionado em matrizes
poliméricas com perfil de liberação sustentada. Dentre os polímeros biodegradáveis, foi utilizado o
ácido polilático e polietilenoglicol, devido às características de degradação favoráveis a liberações
sustentadas de fármacos. A etapa de liberação utilizou a Incubadora Shaker Digital em ampla faixa
de pH a 39 C, para mimetizar a dissolução no trato gastrointestinal de bovinos. Foram coletadas
alíquotas do meio e analisadas por CLAE-UV utilizando coluna C18, fase móvel acetonitrila:água
(80:20), fluxo 1,0 mL/min. A partir dos resultados do perfil de liberação foram determinadas
eficiência e cinética de dissolução para escolha das melhores condições de dissolução. Os
resultados em HCl apresentaram um perfil de liberação rápido, enquanto os resultados em tampão
apresentaram um perfil de liberação mais lento, que condiz com o pH básico do trato
gastrointestinal dos bovinos, sendo a liberação dependente do pH, assegurando que o método in
vitro é biorrelevante.
Palavras-Chave: Polímeros, Farmacocinética, Parasitas.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 013- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
¹ GOVINDARAJAN, V. S.; CONNELL, D. W. Ginger – chemistry, technology and quality evaluation: Part
1. Critical Revews in Food Science and Nutricion, v. 17, n. 1, p. 1-96, 1983.
² ICH. Validation of analytical procedures: text and methodology Q2(R1). Geneva, 2005, 13 p.
Validação de método analítico para determinação de 6-gingerol e 6-shogaol em
óleo-resina de Zingiber officinale Roscoe
Rhayssa de Oliveira Nonato1, Anna Paula Krawczyk Santos1, Karina Riccomini2,
Daniela Galter2, Stephânia Fleury Taveira1 & Ricardo Neves Marreto1*
1 Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia. 2 Ashland do Brasil, São Paulo.
*Autor para correspondência: Laboratório NanoSYS, Faculdade de Farmácia – Universidade Federal de Goiás, Rua
240 esq com 5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected]. Telefone:
+55(62)3209-6488.
RESUMO
Introdução: O rizoma do gengibre (Zingiber officinale Roscoe) contém muitos constituintes
biologicamente ativos, incluindo os gingerois e shogaois, sendo o 6-gingerol e o 6-shogaol os
constituintes mais abundantes dentre estas classes de compostos¹. Objetivo: Este estudo teve como
objetivo desenvolver e validar método cromatográfico para identificação e quantificação simultânea
de 6-gingerol e 6-shogaol na óleo-resina do gengibre. Método: Curvas analíticas dos padrões foram
preparadas em metanol na faixa de concentração entre 3 e 18 µg/mL. 20 µL das soluções resultantes
foram injetados em HPLC equipado com coluna C18 (5 µm; 250 mm x 4,6 mm) mantida a 38°C. A
fase móvel utilizada foi constituída por mistura de água, acetonitrila e metanol (40:30:30) até 10
minutos e acetonitrila e água (53,5:46,5) a partir de 10,01 minutos até 24 minutos. O fluxo de
injeção foi de 1,2 mL/min e a detecção foi realizada em 280 nm. A linearidade e os limites de
detecção e quantificação foram determinados utilizando soluções dos marcadores. Por outro lado, a
seletividade, a exatidão e a precisão foram determinadas usando solução de óleo-resina em metanol
a 0,3 mg/mL, a qual foi contaminada com solução de β-ciclodextrina (1:1) para o teste de
seletividade. O teste de exatidão foi realizado após a contaminação da solução com os padrões. A
precisão foi avaliada com injeções intradia e interdia. Resultados: O método se mostrou linear (r²
de 0,9991 e 0,9995 para o gingerol e shogaol, respectivamente), preciso, exato e seletivo, sem
nenhuma alteração significativa nos cromatogramas após o acréscimo da β-ciclodextrina.
Conclusão: O método analítico desenvolvido atendeu aos parâmetros de validação estabelecidos
pelo ICH (2005)2.
Palavras-chave: Gengibre, β-ciclodextrina, validação, shogaol, gingerol.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 014- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Fragmentação em espectrômetro de massas e reatividade de fármacos: uma
abordagem por química computacional
Paulo de Tarso Ferreira Sales1*, Pierre Alexandre dos Santos1, Anselmo Elcana de Oliveira2,
Gabriel Rodrigues Martins2 & Maria Teresa Freitas Bara1
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia. 2Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Química.
*Autor para correspondência: Laboratório de Pesquisa de Produtos Naturais – Universidade Federal de Goiás, Rua
240 esq com 5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected]. Telefone: +55(62)3209-
6035.
RESUMO
A espectrometria de massas é uma técnica analítica amplamente usada para quantificação e identificação
de compostos em diversas matrizes. Para tanto, a fragmentação dos íons moleculares é capaz de fornecer
Informações estruturais, além de comprovar qualitativamente a presença do composto, por meio das rotas
de fragmentação. Foram selecionados oito fármacos e dois adoçantes para o estudo das rotas de
fragmentação: aciclovir, glimepiridina, deltametrina, diclofenaco de sódio, duloxetina, fluconazol,
rabeprazol, citrato de sildenafila, aspartame e sucralose. Os principais objetivos do seguinte estudo é
esquematizar as rotas de fragmentação de fármacos, avaliando-se os descritores moleculares, bem como a
energia gasta para a fragmentação do íon molecular. Os descritores moleculares e a geometria molecular
foram calculados pelo software Gaussian. Os espectros de massas foram obtidas em modos negativos e
positivos por infusão direta no Espectrômetro de Massa micrOTOF-QIII com Tempo de Voo (Bruker
Daltonics, Massachusetts, EUA). Para a elucidação dos mecanismos de ionização, as moléculas tiveram
sua geometria otimizada por método da teoria da densidade funcional - B3LYP/6-31G(d) e foram
calculados os índices Fukui e as cargas GAPT (Generalized Atomic Polar Tensor) e AIM (Atoms in
Molecules). Os resultados indicaram que os índices Fukui não foram capazes de predizer os sites de
protonação e desprotonação das moléculas em estudo, contudo as cargas GAPT e AIM foram eficientes
em predizer tais sites, e por conseguinte, os sites de fragmentação e de maior reatividade. Portanto, as
fragmentações dos íons moleculares podem ser preditas computacionalmente por meio das cargas GAPT e
AIM, sendo ambas importantes ferramentas para elucidação das rotas de fragmentação e predição de sites
de reatividade.
Palavras-Chave: Espectrometria de massas, química computacional, cargas atômicas,
fragmentação.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 015- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Desenvolvimento e caracterização de nanoesferas de poli-ε-caprolactona
contendo prednisolona
Sara Guedes de Carvalho Rocha 1*, Lidiana Cândida Piveta2 , Fernando Kaneko Prado 3,
Eliana Martins Lima1 & Danielle Guimarães Almeida Diniz 1
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia. 2 Universidade Federal de Goiás (UFG), Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia. 3 Universidade Federal de São Paulo (USP), Faculdade de Ciências Farmacêuticas.
*Autor para correspondência: Centro de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Fármacos,
Medicamentos e Cosméticos (FarmaTec), Faculdade de Farmácia -Universidade Federal de Goiás, Rua 240 esq com
5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail:[email protected]. Telefone: +55(62) 98161-6843.
RESUMO
A prednisolona é um fármaco anti-inflamatório esteroidal largamente utilizado na medicina humana
e veterinária. Esta apresenta perfil farmacocinético desfavorável, o que a tem tornado forte
candidata a incorporação em nanocarreadores. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver e
caracterizar nanoesferas de poli-ε-caprolactona contendo prednisolona. As dispersões de
nanoesferas foram obtidas através do método de deslocamento do solvente, no qual a fase orgânica,
composta por acetona, PCL, Spn® 60 e fármaco foi vertida sobre fase aquosa contendo água
ultrapurificada e Tween®80, sob agitação magnética de 1500 rpm. O solvente orgânico foi
evaporado e a formulação concentrada sob presão reduzida até o volume de 20 ml (0,2 mg/mL de
prednisolona). As dispersões foram caracterizadas quanto ao diâmetro médio das partículas, índice
de polidispersão (Zetasizer, Nano S -Mavern), pH (pHâmetro digital PG 1800 – Gehaka) e
eficiência de encapsulação. As formulações sem fármaco apresentaram diâmetro médio de 133,70 ±
1,510 nm, índice de polidispersão de 0,089 ± 0,011 e p de 6,15 ± 0,028. Já nas formulações
contendo fármaco foi observado diâmetro médio de 135,37 ± 2,45, índice de polidispersão de 0,100
± 0,013 e pH de 5,94 ± 0,720. Uma eficiência de encapsulação de 4,72 ± 2,99% foi obtida para as
nanopartículas. A partir desses resultados, pode-se concluir que a formulação desenvolvida
apresentou distribuição de tamanho de partícula unimodal, com formação de sistema monodisperso,
não sendo observadas diferenças estatisticamente significativas das variáveis analisados em
presença ou ausência do fármaco. Fazem-se necessários estudos posteriores visando o aumento da
eficiência de encapsulação.
Palavras-chave: Nanopartículas, Nanotecnologia, Prednisolona, Polímeros.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 016- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Controle de qualidade de AGPI’s (Ácidos Graxos Poliinsaturados) por
Ressonância Magnética Nuclear (RMN).
Vinicius Sousa Ferreira1,2* & Luiz Henrique Keng Queiroz Júnior2
1Instituto Federal de Goiás (IFG), Câmpus Formosa. 2Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Química, Laboratório de RMN
*Rua 64, esq. c/ Rua 11, s/n, Expansão Parque Lago. Formosa, Goiás, Brasil. 74.813-816. E-mail:
[email protected]. Telefone: +55(61)3642-9450.
RESUMO
Os alimentos funcionais apresentam propriedades benéficas além das nutricionais básicas, tem a
capacidade de regular funções corporais de forma a auxiliar na proteção contra doenças. A RMN de
alta resolução surgiu como uma valiosa ferramenta na análise de lipídeos naturais, de origem
animal e vegetal, sendo não destrutiva e não invasiva, comparada as outras técnicas.1-2 O objetivo
do presente trabalho é realizar estudo por RMN em amostras comerciais de ômega 3, para
identificar os constituintes presentes nas amostras comercializadas. As caracterizações das amostras
foram realizadas por espectros de 1H e 13C uni e bidimensionais, sendo discriminados os sinais
característicos das moléculas de ômega 3. Os hidrogênios e carbonos da molécula do glicerol são
de extrema importância para a detecção do grau de pureza dessas amostras, sendo que se pode ter
amostras em que as três moléculas de ácidos carboxílicos sejam quimicamente semelhantes, nas
três carboxilas, ou então sejam semelhantes, como o caso de moléculas de origem vegetal, ou
mesmo moléculas de ômega 3, 6 ou 9.3 Ao se analisar amostras de óleos, tanto animais ou vegetais,
puros ou misturas, tem-se a mais uma evidência que o padrão de acoplamento dos hidrogênios do
glicerol se mantem quando de origem vegetal, no caso do óleo de linhaça ou soja, sendo que esse
padrão de repete em amostras denominadas não puras na forma de mistura, e quando se tem uma
amostra pura, com somente ômega 3 ligados na forma de éster na hidroxila do glicerol. Pode-se
concluir que o consumidor pode estar adquirindo amostras não confiáveis, colocando em risco a
saúde, quando se tema intenção de cuidar da mesma.
Palavras-Chave: RMN, ômega 3, adulteração, qualidade, ácidos graxos.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 017- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Estudo da estrutura cristalina de fármacos através de Ressonância Magnética
Nuclear (RMN) no estado sólido
Vinicius Sousa Ferreira1,2* & Luiz Henrique Keng Queiroz Júnior2
1Instituto Federal de Goiás (IFG), Câmpus Formosa. 2Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Química, Laboratório de RMN
*Rua 64, esq. c/ Rua 11, s/n, Expansão Parque Lago. Formosa, Goiás, Brasil. 74.813-816. E-mail:
[email protected]. Telefone: +55(61)3642-9450.
RESUMO
Fármacos no estado sólida são difundidos no meio farmacêutico, devido a sua facilidade de
manuseio e elevada adesão, o que leva o crescimento de estudos estruturais de fármacos neste
estado. A técnica de RMN no estado sólido ganha cada vez mais espaço em análises de fármacos
aliadas a outras técnicas, além de contar com diversas modalidades de cálculos computacionais
como ferramentas para auxílio de caracterização estrutural. O objetivo do presente trabalho é a
caracterização da estrutura do fármaco lamivudina via técnica de RMN no estado sólido com
auxílio de cálculos computacionais como ferramenta confirmatória. O fármaco lamivudina foi
caracterizado por RMN em solução (RMN de 1H e 13C{1H}) e de sólidos (RMN CPMAS de 13C
e15N), além do uso de cálculos teóricos do tipo GIAO/GAUSSIAN e GIPAW/ CASTEP, para uma
atribuição dos sinais de RMN e confirmação de informações pertinentes à estrutura cristalina. Os
dados obtidos pelas análises experimentais foram coerentes com a estrutura da lamivudina e os
resultados teóricos. A metodologia GIPAW/CASTEP quando comprada a GIAO/GAUSSIAN, se
mostrou mais significativa pelo fato dos cálculos GIPAW considerarem os pseudopotenciais de
onda plana, não contemplados nos cálculos GIAO. Verificou-se que os valores teóricos dos
deslocamentos químicos de 13C, possibilitaram uma excelente correlação com os valores
experimentais e permitiram associar um baixo custo computacional a uma boa precisão dos
resultados obtidos além de complementar informações não elencadas em resultados experimentais,
como ocorre em espectros de RMN no estado sólido.
Palavras-Chave: Caracterização estrutural, lamivudina, RMN de sólidos, cálculos teóricos.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 018- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Avaliação da atividade antimicrobiana de sistemas microemulsionados
Yasmim Moraes de Melo¹* César Rêgo Santos¹ Ana Paula Parente Vasconcelos & Carolina
Carnicel¹
1Faculdades Unidas do Vale do Araguaia (UNIVAR), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Laboratório de Tecnologia Farmacêutica – Rua Moreira Cabral, 1000, Barra do
Garças, Mato Grosso, Brasil. 78.600 - 000. E-mail: [email protected]. Telefone: +55(66)999415297.
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana de microemulsões contendo óleo de
girassol associado ao extrato de própolis. As formulações foram preparadas através de uma mistura
de tensoativos (Span 80 e Tween 80), etanol como co-tensoativo, óleo de girassol e água e
associadas a extrato glicólico de própolis. A atividade antimicrobiana das microemulsões com óleo
de girassol associadas a própolis foi investigada frente a Staphylococcus aureus e Pseudomonas
aeruginosa através do método de difusão de discos. Uma suspensão contendo 1,5 x 108 UFC.ml-1 de
cada micro-organismo foi semeada em meio Miller Hinton e em cada placa foram colocadas 5
discos nos quais foram adicionados: microemulsão com óleo de girassol, microemulsão com
própolis, óleo de girassol, extrato de própolis e antimicrobiano como controle positivo. As placas
foram colocadas em estufa a 37 ± 2°C por 24 horas e a medida dos halos de inibição foi realizada
por meio de uma régua. Após o período de incubação não foi possível observar formação de halo
de inibição ao redor dos discos contendo microemulsões com ou sem própolis. Sendo assim, mesmo
constatando que a aplicação desta formulação como agente antimicrobiano para os micro-
organismos testados não é viável, pretende-se seguir com as pesquisas utilizando estas formulações
de forma a avaliar sua ação frente outros micro-organismos e possível ação anti-inflamatória, além
de desenvolver microemulsões com óleo de girassol do tipo O/A para análises futuras.
Palavras chave: Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Óleo de girassol,
Microemulsões, Própolis.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 019- S II
Educação Farmacêutica
Resumos
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 020- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Mudanças de práticas em saúde: vivências do grupo de Farmácia no PET-
SAÚDE/GraduaSUS.
Natallia da Silva Ramos1, Heitor Alecrim Oliveira1, Fabiana Rosa de Oliveira, Clécio Ribeiro
da Costa2, Adrineide de Fatima Luzzi Cheiko Mandelli2, Juacélio da Silva Nunes2, Vanessa
Cristina Rescia1 & Werlissandra Moreira de Souza 1* 1Universidade Federal do Oeste da Bahia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Barreiras-BA. 2Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Barreiras-BA.
*Autor para correspondência: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Campus Reitor Edgard Santos, Rua
Bertioga, 892, Morada Nobre I, Universidade Federal do Oeste da Bahia. Barreiras – Bahia. 47810-059. E-mail:
[email protected]. Telefone: +55(77)36143140.
RESUMO
O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/GraduaSUS), com incentivo do
Ministério da Saúde, é pioneiro na região Oeste da Bahia e tem como propósito aperfeiçoar a
formação acadêmica, promover integração ensino-serviço-comunidade, com ênfase na formação de
profissionais qualificados a atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho relata as
experiências dos discentes e docentes do curso de Farmácia da Universidade Federal do Oeste da
Bahia e profissionais de saúde vinculados à Secretaria Municipal de Saúde do município de
Barreiras-BA, vivenciadas no decorrer do programa. As atividades ocorreram de forma
multidisciplinar, para a população assistida em 2 Unidades de Saúde da Família, consistindo em:
atividades interativas sobre uso racional de medicamentos; interações medicamentosas; plantas
medicinais e problemas de saúde. As discussões partilhadas entre o grupo contribuíram para o
fortalecimento das relações interpessoais e a construção do trabalho em equipe. Na visão dos
estudantes foi possível identificar as lacunas presentes no serviço, como a fragilidade imposta pela
falta do farmacêutico na Atenção Básica e a importância de ser um profissional atuante. Para os
preceptores a vivência foi enriquecedora no sentido de atualização do conhecimento e reflexão
sobre a própria prática. Para os tutores o programa impactou na melhoria das metodologias de
ensino. A troca de experiência entre os envolvidos foi de extrema importância para a formação dos
acadêmicos e aperfeiçoamento profissional.
Palavras-Chave: Formação, Vivências, PET-saúde, Integração ensino-serviço-comunidade,
Farmácia.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 021- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Operacionalização de um projeto de pesquisa voltado à bioprospecção de
fármacos analgésicos e/ou antinflamatórios inserido na Rede PRÓ CENTRO-
OESTE
Adriele Alves Santos¹, Mariane Aparecida da Silva Marques*¹, Mirelle Falcão Barreto², José
de Alsimir Gomes Júnior3, Thayná Moreira Gomes Marra4 & Mani Indiana Funez5
Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Ceilândia; Cursos de ¹Farmácia e ²Enfermagem, Estudantes de
graduação; ³Farmacêutico e Pesquisador Voluntário; 4Mestranda e 5Docente do Programa de Pós-graduação em
Ciências e Tecnologias em Saúde.
* Autor para correspondência: Laboratório de Farmacologia Experimental, Faculdade da Ceilândia – Universidade
de Brasília, QNN 14, AE (Ceilândia Sul). Brasília – DF, Brasil, 72.220-140. E-mail: [email protected].
Telefone: +55(61)9-8225-8634.
RESUMO
Objetivo: Operacionalizar as etapas envolvendo experimentos com comportamento animal do
Projeto Associado (número 5) à Rede de Desenvolvimento de Bioprodutos e Fitoterápicos do
Cerrado e Pantanal. Metodologia: iniciou-se pelo estabelecimento de cooperações intra e inter-
institucionais viabilizando a experimentação animal; recrutamento e capacitação de recursos
humanos – estudantes de iniciação científica e pós-graduação; execução orçamentária e
estabelecimento dos modelos experimentais de dor/inflamação utilizando-se ratos wistar, machos,
pesando 100-200 gramas, testes comportamentais nociceptivos Térmico, (Hargreaves, Ugo Basile -
Itália) e Mecânico (Analgesímetro, Insight – Brasil) e sensibilização inflamatória com
Carragenina1,2 (Aprovação pela Comissão de Ética no Uso Animal do Instituto de Ciências
Biológicas da UnB, 10100/2014). Resultados e Discussão: Para ambos os testes buscou-se
determinar o tempo de adaptação dos animais, o intervalo entre as medidas e os limiares
nociceptivos de animais naive, ou “não inflamados”. Para o teste térmico também foi necessária a
realização da curva de intensidade de raio (IR), variando de 60-90, verificou-se a melhor resposta
para a IR de 60 (p<0,001, ANOVA, Bonferroni). Tanto os limiares nociceptivos obtidos por meio
dos testes quanto à curva dose-resposta da Carragenina (25, 50, 100 e 200 microgramas/pata, n= 3-
5) apresentaram similaridade com os dados publicados na literatura, indicando reprodutibilidade foi
alcançada. Conclusão: A operacionalização desta etapa do projeto está concluída, sendo possível
dar seguimento à avaliação das atividades dos extratos. Ressalta-se que a padronização é uma ação
que deve fazer parte de estudos comportamentais em animais experimentais, especialmente quando
a maior parte da equipe não tem experiência. Tal precaução tomada desde o início dos trabalhos
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 023- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
possibilita redução de erros, preservando vidas animais e, portanto, acrescentando mais precisão aos
resultados obtidos.
Palavras-chave: Padronização, Modelos Animais, Carragenina, Dor.
1Hargreaves K. et al. Pain, 1988, 32: 77-88.
2Vivancos, G.G. et al. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. 2004, 37: 391-399.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 024- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Otimização da extração por banho ultrassônico de cascas de Stryphnodendron
adstringens (Mart.) Coville por fenóis totais
Cláudia Maria Barbosa Santos1*, Andressa Tuane Santana Paz2, Paola Eduarda Mendes
Garcia2 & Edemilson Cardoso da Conceição2 1Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Nutrição 2Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Farmácia
*Autor para correspondência: Rua 2, n. 125, Quadra 16 Lote 10, Vila Morais, Goiânia, Goiás, Brasil. CEP: 74.620-
320. E-mail: [email protected]. Telefone: (62) 991847342.
RESUMO
A Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, conhecida popularmente como barbatimão, é uma
árvore nativa do Cerrado que possui um importante interesse econômico no mercado de
fitoterápicos. Suas cascas são utilizadas na medicina popular por sua ação antibacteriana, anti-
inflamatória, antisséptica, adstringente, cicatrizante e também para distúrbios gastrointestinais, por
possuírem como principal constituinte de seus metabólitos secundários o grupo de fenóis. Diante do
uso já estabelecido, pesquisas são necessárias para validar essa utilização popular e viabilizar a
inovação de produtos. Objetivo: O objetivo do estudo foi otimizar as três variáveis de interesse pela
metodologia de Box-Behnken por superfície de resposta (RSM). Metodologia: Os fenóis totais
foram quantificados utilizando a técnica de Hagerman e Butler (1987) adaptada. Para verificar a
capacidade preditiva do modelo obtido por Box-Behnken, as condições ótimas foram estabelecidas
pela metodologia de superfície de resposta (RSM) utilizando o sofware Stastic 12.0. Foram
investigadas a influência das variáveis proporção solido solvente (PSL), graduação alcoólica
(EtOH) e o tempo de extração (T) sobre a concentração de fenóis totais. Resultados e discussão:
Após análise do Box-Behnken, os fatores e seus valores significativos (p≤0,05) foram: PSL0,015,
Time²-0,001, EtOH²- 0,045, PSL x Time-0,0004 e Time x EtOH-0,03. Os resultados obtidos por
RSM mostraram que a otimização das três variáveis resulta em uma maior extração de fenóis totais,
sendo que, as condições ótimas para obter essa maior quantidade de metabólitos secundários, seria
com o tempo de extração de 32 minutos, associadas a 80% de EtOH e 7g/mL a PSL. Conclusão: As
três variáveis analisadas exerceram influência na concentração de fenóis totais nos extratos obtidos
nas cascas de Stryphnodendron adstringens. Além disso, este estudo fornece subsídios para a
construção de futuros modelos de otimização de processos extrativos.
Palavras-Chave: Barbatimão, Fenóis, Box-Behnken.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 025- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Avaliação da citotoxicidade de extratos, frações e punicalagina isolada da casca
dos frutos de Punica granatum L., variedades granada e wonderful, sobre
suspensão celular de 3T3/BALB
Emannuel Ítalo Alves Campos1*, Soraia Ferreira Bezerra1 & José Realino de Paula1
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Laboratório de Pesquisa em Produtos Naturais, Faculdade de Farmácia – Universidade
Federal de Goiás, Rua 240 esq. com 5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail:
[email protected]. Telefone: +55(62)99116-0315.
RESUMO
Punica granatum L., popularmente conhecida como romã, é conhecida por sua atividade
antimicrobiana, antioxidante e antineoplásica, sendo utilizada pela população ou por pesquisadores
no desenvolvimento de fitoterápicos. O objetivo desse estudo foi avaliar a citotoxicidade do extrato,
frações Acetato de Etila e Aquosa e punicalagina isolada da casca do fruto de P. granatum,
variedades granada e wonderful, sobre suspensão celular de 3T3/BALB. O extrato e suas frações
foram obtidos por meio de técnica de percolação e partição líquido-líquido da casca seca
pulverizada dos frutos de P. granatum. A punicalagina foi isolada por cromatografia em coluna de
gel polimérico vinílico Diaion® HP-20. A citotoxicidade foi avaliada por meio do método vermelho
neutro em placas de cultura de 96 poços, variando a concentração das amostras entre 3200 a 25
μg/mL. Os testes foram expressos em valores de absorbância a 540 nm e analisados no programa
GraphPad Prism. A punicalagina mostrou-se mais citotóxica do que as amostras provenientes dos
frutos da variedade wonderful, contudo, para aquelas da variedade granada, somente foi mais
citotóxica que a fração aquosa desta variedade. A variação entre os resultados de citotoxicidade das
diferentes variedades de frutos está associada aos seus respectivos fitocomplexos, influenciando
diretamente na concentração de metabólitos secundários responsáveis pela atividade tóxica. As
amostras obtidas das cascas dos frutos de Punica granatum L. apresentam citotoxicidade para
células 3T3/BALB, observando-se relação dose-dependente para a viabilidade celular.
Palavras-Chave: Plantas Medicinais, Toxicidade, Vermelho-neutro.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 026- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Quantificação dos componentes fenólicos nas folhas de Curcuma Longa L.
(Zingiberaceae)
Karolyne da Silva Melo Rodrigues1*, Talita Gonçalves Silva1 & Edemilson Cardoso da
Conceição1
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Laboratório de PD&I de Bioprodutos, Faculdade de Farmácia – Universidade Federal
de Goiás, Rua 240 esq. com 5ª avenida, s/n, Setor Leste Universitário, CEP: 74.605-220, Goiânia, Goiás, Brasil. E-
mail: [email protected]. Telefone: +55(62) 998257229.
RESUMO
Introdução: O rizoma/raiz de Curcuma longa L. é bastante conhecido por ser rico em compostos
fenólicos¹, no entanto suas folhas não são muito utilizadas, sendo na maioria das vezes descartadas.
Não existem muitos relatos sobre as folhas de Curcuma longa L. e as propriedades contidas na
mesma. Objetivo da pesquisa: Determinar o teor de compostos fenólicos totais nas folhas de
açafrão. Metodologia: A quantificação dos compostos fenólicos foi determinada pelo método de
Hagerman e Butler². O método consiste na reação de complexação dos compostos fenólicos
presentes na amostra com solução de cloreto férrico. Discussão e resultados: O teor de fenóis totais
das folhas de açafrão obtido foi de 4,9%. De acordo com a literatura, o teor de compostos fenólicos
totais do rizoma/raiz é de aproximadamente 12%. Os resultados demonstram que as folhas de
açafrão, ainda que em menor quantidade que a raiz, possuem compostos fenólicos. Conclusão:
Conclui-se que as folhas de açafrão apresentam teor de fenóis totais, demonstrando que os
compostos fenólicos podem ser encontrados além do rizoma/raiz, também em outras partes da
planta, ampliando assim as aplicações para o desenvolvimento de novos produtos, inclusive
fitocosméticos, o que resulta em um menor custo e menor geração de resíduos químicos.
Palavras-Chave: Curcuma longa, Açafrão, Fenóis.
¹ Workshop Plantas Medicinais e Fitoterapêuticas nos Trópicos. IICT /CCCM, 29, 30 e 31 de Outubro de 2008. A
Verdade sobre o Açafrão.
² MOLE, S. & WATERMAN, P. G. A critical analysis of techniques for measuring tannis in ecological studies I.
Techniques for chemically defining tannis. Oecologia, Berlin, v.72, p.137-147, 1987a.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 027- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Identificação dos compostos voláteis das folhas de Sapindus saponaria L.
Michelle Lacerda Rocha¹, Thallya Gonçalves Pineiro Morais¹, Raquel Gomes de Morais¹,
Jaqueline Silveira Ferreira¹, Liliane de Sousa Silva1,2*
1Universidade Estadual de Goiás (UEG), Câmpus Itapuranga, Curso de Ciências Biológicas.
²Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Laboratório de Biologia Experimental (LABIOEX), Câmpus Itapuranga – Universidade
Estadual de Goiás, Av. Av. Rio Araguaia, Milton Camilo de Faria, Itapuranga-GO. E-mail: [email protected].
Telefone: +55(62) 98524-6646.
RESUMO
Objetivo: Identificar os compostos do óleo essencial das folhas de Sapindus saponaria L. As amostras
de folhas de S. saponaria foram coletadas em julho de 2017 em Goiânia–GO, na Faculdade de Farmácia
da Universidade Federal de Goiás. O material (50g) pulverizado, seco e triturado foi submetido a
hidrodestilação, por três horas em aparelho tipo Clevenger. O óleo essencial foi submetido à análise
cromatográfica, em fase gasosa, acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). Os componentes do
óleo essencial foram identificados por comparação dos espectros de massas e índices de retenção de
acordo com Adams (2007)¹. Foram identificados 10 compostos sendo esses Tricicleno (1,71%), β-
pineno (2,29%), Mirceno (7,23%), α-Ilangeno (9,65%), β-Cariofileno (54,9%), β–Ilangeno (1,48), α–
humuleno (6,99%), α-muuroleno (1,35%), δ-amorfeno (13,62%) e α-Calacorene (0,77%). O composto
majoritário β-Cariofileno apresenta na literatura diversas atividades biológicas, como antiinflamatória,
antialérgica, anestésica local e anticarcinogênico. Sendo S. saponaria uma planta típica do cerrado e de
bom desenvolvimento das partes aéreas, deve-se realizar mais estudos tanto da variação química do óleo
essencial quanto das atividades biológicas, valorizando assim a flora nativa do Cerrado.
Palavras-Chave: Saboneteira, Plantas medicinais, Óleo essencial.
¹ADAMS, R.P. Identification of essential oil components by Gas Chromatography/Mass
Spectrometry. 4th ed. Carol Stream, Illinois: Allured Publishing Corporation, 2007.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 028- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Otimização das condições de extração de componentes fenólicos das folhas da
Lippia sidoides Cham.
Nathalia Santos Araújo1*, Nathália Ferreira Souza1, Andressa Paz¹ & Edemilson Cardoso da
Conceição1
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Laboratório de PD&I de Bioprodutos da Faculdade de Farmácia – Universidade Federal
de Goiás, Rua 240 esq com 5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected]. Telefone:
+55(62)99998-7108.
RESUMO
A espécie Lippia sidoides Cham., mais conhecida como alecrim-pimenta, é uma planta muito
utilizada pela medicina popular principalmente como antisséptico e antimicrobiano. Seus benefícios
são devido a presença de metabólitos secundários presentes em sua folha, alguns deles são os
compostos fenólicos, que são considerados antioxidantes naturais. O objetivo deste estudo foi a
otimização das condições de extração dos componentes fenólicos presentes nas folhas da Lippia
sidoides Cham. por meio de extração por Box-Behnken utilizando o reagente Folin Ciocalteu. A
metodologia foi uma adaptação do método demonstrado por [1], onde foi preparada uma solução 1:10
v/v de Folin Ciocalteu em água destilada, uma solulção a 7% de Carbonato de Sódio e uma solução
mãe de Ácido Gálico a uma concentração de 0,6 mg/mL. A partir da solução mãe foi preparado uma
curva padrão contendo 7 pontos e em seguida foi realizada as análises com as amostras. Para a
preparação das amostras foi realizado um Box-Behnken, variando a relação droga/solvente (PSL),
concentração do solvente (EtOH) e tempo de extração por ultrassom, os quais foram gerados
aleatoriamente pelo software Statistics 12.0. Os valores que foram significativos (p<0,05), para a
análise de Box-Behnken foram PSL-0,02; Time²-0,03; EtOH-0,005; EtOH²-0,009; PSL² x Time-0,02;
PSL² x EtOH-0,007 e Time x EtOH-0,005. Os resultados obtidos pelo RSM mostraram que os níveis
mais elevados de PSL aumetaram os fenois totais em extratos e os níveis mais elevados de EtOH
resultam em maiores quantidades de fenois totais. O melhor tempo de extração foi de 12 minutos,
resultando em uma melhor condição para obter mais contéudos associados a 65% de EtOH e 4,0 g/mL
a PSL.
Palavras-Chave: Lippia sidoides Cham., Fenois, Folin Ciocalteu
[1] SINGLETON, V. L; ROSSI, J. A. Colorimetry of total phenolics with phosphomolybdic-phosphotungstic acid reagents. Am. J. Enol. Vitic, 16:144-158. 1965.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 029- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Análise da composição química do óleo essencial da Jacaranda ulei Bureau and
K. Schum. (Bignoniaceae).
Patricia Helena Nunes1*, Tatiana De Sousa Fiuza2, Luiz Carlos Cunha1, Stone De Sá1, José
Realino De Paula1 & Heleno Dias Ferreira2
1Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia. 2Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Ciências Biológicas.
*Autor para correspondência: Laboratório de Pesquisa em Produtos Naturais, Faculdade de Farmácia – Universidade
Federal de Goiás, Rua 240 esq com 5ª avenida, Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected].
Telefone: +55(62)982318181.
RESUMO
Objetivo da pesquisa: Jacaranda ulei Bureau & K. Schum. (Bignoniaceae) conhecida como
carobinha-do-campo, é um arbusto utilizado popularmente no tratamento de doenças da pele, do
trato urinário, reumatismo, dores nas costas e disenteria amebiana. O objetivo do estudo foi analisar
a composição química do óleo essencial das suas folhas. Metodologia: As folhas foram coletadas
no Parque Estadual da Serra dos Pirineus, Pirenópolis, Goiás mensalmente, a espécie foi
identificada e uma exsicata depositada no herbário da UFG n. 61.501. Posteriormente foram
trituradas e submetidas, separadamente, a hidrodestilação em um aparelho de Clevenger por duas
horas. A identificação dos componentes do óleo essencial das folhas da Jacaranda ulei foi realizada
por cromatografia gasosa acoplada a espectrofotômetro de massas (CG-EM). Discussão/Resultados:
Nas análises mensais dos óleos essenciais das folhas, entre os meses de julho a dezembro de 2017,
os compostos majoritários foram o n-heneicosano nos meses de setembro (14,84%) e outubro
(30,69%), metil tetradecanoato nos meses novembro (24,65%) e de agosto (3,8%), n-tricosano nos
meses de agosto (11,44%) e dezembro (4,53%), o 1-eicosano no mês de outubro (10,19%), etil
hexadecanoato no mês de setembro (7,75%), o hexacosano nos meses de julho (3,15%), setembro
(4,34%) e dezembro (7,22%), n-pentacosano no mês de dezembro (6,17%), n-tetracosano no mês de
dezembro (5,27%), ar-turmerone no mês de setembro (4,13%), o 2Z,6E-farnesil acetato no mês de
outubro (3,26%). Conclusão: Verificou-se uma grande variabilidade química no óleo essencial das
folhas de J. ulei.
Palavras-Chave: Bignoniaceae, Caracterização, Óleo essencial.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 030- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Importância da farmácia magistral na popularização da farmacogenética
Cristiane Alves da Fonseca do Espírito Santo1*, Flávio Monteiro Ayres2, Carlos Filipe Camilo
Cotrim1, Josiane Siqueira de Godoi1, Max Miller Bicudo Dos Reis1 & Yasmim Rodrigues dos
Reis Silva1
1Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas - Henrique Santillo (UEG-CCET).
2Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia do Estado de Goiás (ESEFFEGO).
*Autor para correspondência: Universidade Estadual de Goiás – Campus CCET: Br 153 nº 3.105 - Anápolis - Goiás -
Brasil. Caixa Postal: 459. CEP: 75.132-903. E-mail: [email protected]. Telefone: +55(62)99265-6979.
RESUMO
Polimorfismos de um único gene (SNP’s) são capazes de modificar o produto gênico e modular uma
reação farmacológica e/ou toxicológica. A adaptação de drogas às características genéticas do paciente
pode aumentar a eficácia do medicamento e diminuir seus efeitos adversos. Cabe à farmácia magistral
produzir medicamentos que atendam às variações individuais de cada paciente na resposta ao tratamento
farmacológico, com enfoque em seu padrão genético. Assim, este trabalho tem como objetivo entender o
papel dos polimorfismos genéticos nas respostas aos medicamentos e investigar a relevância da farmácia
magistral na manipulação de medicamentos individualizados para cada paciente segundo seu conjunto
gênico, bem como as suas vantagens. Neste estudo foram relacionados aqueles medicamentos que
apresentam efeitos terapêuticos e nocivos modulados por polimorfismos. A pesquisa foi realizada em
cinco farmácias magistrais em Anápolis/Go, nas quais os responsáveis técnicos foram entrevistados por
meio de um questionário que permitia avaliar o volume de manipulação de medicamentos listados por
períodos semanais, mensais ou anuais. Os resultados obtidos demonstram que os medicamentos
modulados por polimorfismos genéticos representaram um percentual de venda de 60,5%; 54%; 45%;
59,8% e 61,8% nas farmácias 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente. As farmácias magistrais seriam
fundamentais na dispensação de drogas individualizadas, uma vez que os clínicos eliminariam a maioria
dos efeitos colaterais dos medicamentos modulados por polimorfismos sem grandes dificuldades e os
pacientes seriam os maiores beneficiados. Porém, ainda são encontradas barreiras na modificação da
prática atual, como o desinteresse do clínico em requerer o exame farmacogenético para o paciente e a
prática costumeira de utilizar medicamentos industrializados.
Palavras-Chave: Polimorfismo genético, Tratamento farmacológico, Testes farmacogenômicos.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 032- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Avaliação de derivados cumarínicos como potenciais inibidores da enzima
glutationa-S-transferase-π via docking molecular
Heitor Alecrim Oliveira1, Wagner Luís da Cruz Almeida1 & Stefânia Neiva Lavorato1*
1Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Centro das Ciências Biológicas e da Saúde
*Autor para correspondência: Centro das Ciências Biológicas e da Saúde – Campus Reitor Edgard Santos,
Universidade Federal do Oeste da Bahia, Rua Professor José Seabra de Lemos, 316, Recanto dos Pássaros, Barreiras,
Bahia, Brasil. 47808-021. E-mail: [email protected]. Telefone: +55(77)3614-3132.
RESUMO
O Câncer é uma condição em que as células crescem desordenadamente, podendo invadir outros
tecidos. Geralmente, apresenta caráter silencioso, formando tumores que tendem a invadir outras
partes do corpo. Nesse contexto, se destacam os gliomas, tumores relacionados a uma alta taxa de
mortalidade, com formas de tratamento ainda ineficientes. Isso ocorre devido a fatores agravantes
como a localização intracraniana, agressividade do tumor e resistência aos quimioterápicos. Tal
resistência tem sido associada à superexpressão de enzimas metabólicas, dentre as quais se destaca
a isoforma π da glutationa-S-transferase (GST-π). Tais achados sugerem que a inibição dessa
enzima poderia ser um importante passo no controle da resistência tumoral aos antineoplásicos.
Nesse contexto, compostos cumarínicos vêm sendo estudados como possíveis inibidores de GST-π,
mostrando resultados positivos. Tendo em vista a problemática relacionada à farmacoterapia
antineoplásica e a possibilidade de cumarinas atuarem como inibidores da GST-π, nesse trabalho,
foi avaliado o potencial inibitório de seis compostos da classe das cumarinas utilizando-se a técnica
de docking molecular. Os ligantes selecionados foram avaliados na presença e na ausência de
glutationa (GSH) no sítio ativo da GST e, em ambos os casos, os resultados indicam um grande
potencial de inibição da enzima considerando o padrão de interações encontrado. entre os resíduos
do sítio ativo da enzima e os ligantes, o qual proporcionou a formação de complexos enzimáticos
de baixa energia e, por isso, consideravelmente estáveis.
Palavras-Chave: Neoplasias, Glutationa Transferase, Cumarínicos, Simulação de Acoplamento
Molecular.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 033- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Inibidores da enzima colinesterase prescritos a portadores de Alzheimer em um
município de MT.
Juliane Ostrowski1 & Flávia Lúcia David2*
1Acadêmica de farmácia da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT, ICBS, C.U.A., CAMPUS-II, Barra do
Garças – MT. 2Professora Associada do curso de Farmácia do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde-ICBS, C.U.A.,
Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT. *Autor para correspondência: [email protected] Telefone: +55(66) 996472262
RESUMO
A Doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa, progressiva, incurável e incapacitante, tornando
o paciente dependente de cuidadores. Medicamentos para a doença são disponibilizados pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil são dispensados três medicamentos, sendo, donepezila,
galantamina e rivastigmina, todos estes da classe dos inibidores da enzima colinesterase. Com o
objetivo de avaliar o perfil dos pacientes, seus prescritores e a disponibilidade desses medicamentos
no SUS de Barra do Garças- MT, utilizou-se uma metodologia de estudo de delineamento descritivo
e transversal do tipo censo, através de análise de processos administrativos arquivados de
solicitação de medicamentos. Os resultados obtidos foram de 13 processos, no período de 2015 a
2017, onde sete são do gênero masculino. A donepezila foi o fármaco mais prescrito e consta na
literatura como medicamento de primeira escolha, a obtenção desses farmacos é possivel somente
após abertura de um processo que deve seguir o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapeuticas
(PCDT), onde sobressaiu a presença de neurologistas como prescritores. A grande maioria dos
pacientes estudados faz tratamento através do SUS por um período de oito anos. Conclui-se que o
principal medicamento prescrito no SUS para DA em Barra do Garças/MT segue o descrito na
literatura, e que a prevalência de homens com a doença ser maior pode ser devido a média de idade
deles ser mais alta em relação as mulheres. O perfil dos Prescritores também está de acordo com as
normas estabelecidas do PCDT para DA.
Palavras-Chave: Farmacoepidemiologia, Sistema Único de Saúde, Doença de Alzheimer
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 034- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Efeito do tratamento crônico com prednisona na função da artéria renal de
animais saudáveis.
Klis Macleiton Gomes de Oliveira1*, Keslley Ribeiro Campos¹, Beatriz Magalhães de
Oliveira¹, Kleber Eduardo de Campos¹, Alejandra Souza Lopes1, Victor Vitorino Lima1,
Fernanda Regina Casagrande Giachini Vitorino1 & Alecsander Fabricio Moreira Bressan1.
1Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia, Instituto de Ciências Biológicas e
da Saúde
*Autor para correspondência: Laboratório de Biologia Vascular e Histopatologia, Faculdade de Farmácia –
Universidade Federal de Mato Grosso, Av. Valdon Varjão, n° 3690, Setor Industrial, Barra do Garças - MT, CEP
78600-000, Mato Grosso, Brasil. E-mail: [email protected]. Telefone: (66) 98149-3870.
RESUMO
O objetivo foi avaliar em ratos saudáveis o efeito da administração crônica da Prednisona na
pressão arterial sistólica e sobre a função de relaxamento da artéria renal, na presença ou ausência
da via do Óxido Nítrico e da prostaciclina. Após aprovação do comitê de ética sob o nº
23108.203351/2017-24, ratos da linhagem Wistar, machos, com 4 meses de idade, pesando entre
230-250 g foram tratados com veículo ou Prednisona (5 mg/kg/dia) durante 17 dias por gavage, foi
aferida a pressão arterial sistólica antes e após o tratamento e realizada reatividade vascular da
artéria renal na presença ou ausência dos inibidores farmacológicos da via do Óxido Nítrico e
prostaciclina, sendo L-name e indometacina, respectivamente. Verificou-se que o tratamento com
prednisona provocou prejuízo na função de relaxamento endotélio-dependente da artéria renal
[Emáx Ach: 92,32±1,7 (veículo) vs. 71,58±4,564 (Prednisona)]. A inibição da via do Óxido Nítrico
promoveu diferença da resposta entre os grupos veículo e Prednisona [Emáx Ach+Lname:
78,51±4,563 vs. 36,52±3,82, respectivamente]. A inibição da via do Óxido Nítrico e prostaciclina
concomitantemente demonstrou relaxamento semelhante entre os grupos [Emáx Ach+L-
name+Indo: 60,35±15,56 (Veículo) vs. 47,69±15,56 (Prednisona)]. A curva concentração-resposta
feita com Nitroprossiato de sódio evidenciou que a Prednisona pode estar prejudicando a ativação
do Óxido Nítrico nas células do músculo liso vascular [Emáx NPS: 114,3±7,22 (Veículo) vs.
79,49±10,45 (Prednisona)]. A pressão arterial sistólica dos animais teve seus níveis elevados após o
tratamento com Prednisona [mmHg: 129±1,8 (antes do tratamento) vs. 154±4,8 (após o
tratamento)]. Sugere-se, portanto, que o tratamento com Prednisona prejudica o relaxamento
vascular endotélio-dependende e não dependente, não modifica o Fator Hiperpolarizante
Dependente de Endotélio e é responsável pelo aumento da pressão arterial sistólica em animais
saudáveis.
Palavras-chave: Glicocorticóides, Função vascular, Efeitos adversos.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 035- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Avaliação do potencial farmacológico sobre o sistema nervoso central da
Xylopia Aromatica (LAM.) Mart. (Annonaceae) em camundongos)
Sara Helena Olanda Ávila1*; Andrielly Pereira Flores1; Yasmim Moraes Melo1; Suiani
Priscila Roewer2 & Marcus Vinicius Mariano Nascimento3.
1Acadêmicos do curso do 4º de Farmácia das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. 2Professora das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, especialista em análises clinicas com ênfase em
microbiologia, em docência em ensino superior. 3Professor das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, Mestre em Ciências Biológicas pela UFG.
*Autor para correspondência: Faculdades Unidas do Vale do Araguaia - Jardim Mariano nº 1000, Rua Moreira
Cabral, Barra do Garças - Mato Grosso, Brasil. 78.600-000. E-mail: [email protected]. Telefone:
+55(66)999415297.
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial farmacológico do extrato etanólico das folhas de
Xylopia aromática sobre o sistema nervoso central de camundongos, por meio de análise do
comprometimento de sua motilidade e, também, pelo uso do teste de sono induzido por
barbitúricos. Para a realização do trabalho as folhas da planta foram obtidas no cerrado mato-
grossense no município de General Carneiro, Distrito de Paredão Grande. Estas foram secas em
estufa a temperatura de 37ºC, trituradas em moinhos de faca para preparação do extrato hidro
alcóolico a 70% e em seguida concentrado em rotaevaporador. Para os experimentos utilizou-se
camundongos machos albinos (Swiss) sob o Protocolo do Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal de Goiás (104/08), estes foram tratados por gavagem com o extrato hidro
alcoólico da Xylopia aromática nas doses de 100, 300 e 1000 mg/kg. Com base nos resultados
obtidos verificou-se que os extratos nestas respectivas doses não alteraram a motilidade dos
camundongos envolvidos na pesquisa, assim como o teste de sono induzido por barbitúricos
demostrou maior tempo de latência e menos tempo de duração do sono. Os efeitos observados
durantes os testes, sugerem uma possível atividade estimulante do sistema nervoso central. Embora
o extrato hidro alcóolico Xylopia aromática não tenha interferido na motilidade dos camundongos
não é descartada a existência de outras funções farmacológicas.
Palavras chaves: Xylopia aromática, potencial farmacológico, cerrado.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 036- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Aumento da performance cutânea da vitamina C por meio da encapsulação em
lipossomas
Lorena Maione Silva1,2, Ana Paula Bernardes Fernandes2, Bertilha Alves Santana Cintra1,2,
Emílio Ramos Cintra2, Nikolle Batista Tavares de Sousa2, Haline Siqueira Pena2 & Eliana
Martins Lima2*
1Universidade Estadual de Goiás (UEG), Campus Itumbiara.
2Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Lab. de Nanotecnologia Farmacêutica e Sistemas de Liberação de Fármacos -
Farmatec, Faculdade de Farmácia - Universidade Federal de Goiás, 5ª Avenida c/Rua 240 s/n, Praça Universitária,
Goiânia, Goiás, Brasil. 74605-170. Email: [email protected]. Telefone: +55(62)3209-6039.
RESUMO
O envelhecimento da pele envolve eventos que levam à redução da integridade estrutural e perda
das suas funções biológicas. As espécies reativas de oxigênio (ERO) estão potencialmente
relacionadas com a geração de danos teciduais. Moléculas antioxidantes como a vitamina C (VC)
são capazes de combater estes radicais. Além disso, a VC atua na síntese de colágeno na pele,
proteína fundamental à sua sustentação. No entanto, efeitos benéficos cutâneos só são obtidos
quando a VC é aplicada topicamente. Neste trabalho, foram desenvolvidos e caracterizados
lipossomas contendo VC para a aplicação tópica. Foram produzidos lipossomas contendo
fosfatidilcolina (PC) ou mistura de PC com colesterol e outros lipídeos eletricamente carregados,
obtendo-se assim lipossomas com carga elétrica neutra, positiva ou negativa. Todas as formulações
apresentaram tamanho médio inferior a 200 nm e baixo PdI (< 0,2). A eficiência de encapsulação da
VC foi diretamente influenciada pela quantidade de lipossomas formados. Os lipossomas
apresentaram estabilidade de pelo menos 30 dias. Nos estudos de permeação cutânea, a associação
da VC em lipossomas foi capaz de aumentar o fluxo de VC através da pele. A presença de
colesterol e carga superficial negativa nos lipossomas provocaram aumento do fluxo de VC de 4 e 7
vezes, respectivamente, em relação ao fármaco livre (FL). O acúmulo na derme, local onde ocorre a
síntese de colágeno, foi significativamente maior (P<0,001) quando a VC foi encapsulada em
lipossomas carregados negativamente. O aumento do fluxo e o maior acúmulo de VC na derme,
promovidos pelos lipossomas carregados negativamente, podem possibilitar o aumento da sua eficácia
terapêutica com melhorias dos sinais do fotoenvelhecimento cutâneo. Desta forma, foi obtida uma
formulação lipossomal contendo VC estável, de alto desempenho e com potencial aplicação tópica.
Palavras-chave: Ácido ascórbico, Promotores de permeação, Penetração cutânea.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 038- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Medicamentos potencializadores de quedas em idosos: revisão sistemática
Jhully Márcia Pereira Aires¹*, Nathalie de L.S. Dewulf² & Flávio Marques Lopes²
¹Universidade Federal de Goiás (UFG), Programa de Pós-Graduação em Assistência e Avaliação em Saúde –
PPGAAS.
²Universidade Federal de Goiás (UFG), Faculdade de Farmácia.
*Autor para correspondência: Laboratório de Pesquisa de Ensino e Serviços de Saúde, Faculdade de Farmácia –
Universidade Federal de Goiás, Praça Universitária N° 1166, St. Universitário. CEP 74605-220 - Goiânia - Goiás -
Brasil. E-mail: [email protected]. Telefone: +55(62) 3521-1440.
RESUMO
Introdução: As quedas em idosos são uma das principais causas de internação hospitalar e estão
associadas ao uso de medicamentos que potencializam o seu risco. Objetivo: Identificar na
literatura os principais medicamentos potencializadores do risco de quedas em idosos.
Metodologia: Revisão sistemática de estudos de coorte e caso controle realizada nas bases de dados
Web of Science e Pubmed utilizando-se o operador booleano “and” entre os termos idosos (elderly),
acidentes por quedas (accidental falls, accidentes por caídas) e medicamentos (medication use).
Foram incluídos nesta revisão artigos completos de estudos publicados entre 2014 e 2018 em
português, inglês e espanhol. Discussão/resultados: Após processo de seleção, foram incluídos
neste estudo 32 artigos, onde foi possível evidenciar que o uso de medicamentos que atuam no
sistema nervoso central pode aumentar em 10 vezes o risco de queda. Os principais medicamentos
associados à queda foram os benzodiazepínicos (Diazepam, Lorazepam, Oxazepam, Flurazepam,
Clordiazepóxido), anticolinérgicos (Anti-histamínicos), drogas antipsicóticas (Haloperidol),
receptadores seletivos da receptação de serotonina (Citalopram, Fluoxetina, Paroxetina, Sertralina),
antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina, Clomipramina, Doxepina, Desipramina, Imipramina).
Estes medicamentos provocam as quedas através da alteração postural e da visão, hipotensão
ortostática e sedação. Inibidores da bomba de prótons, diuréticos de alça (Furosemida),
hipoglicemiantes orais (Metformina, Glicazidas) também foram associados a casos de queda
recorrente. Conclusão: Diante dos achados neste estudo é necessária a revisão regular da prescrição
para idosos, pois, os medicamentos são um importante fator de risco para quedas.
Palavras-chave: Idosos, Acidentes por quedas e Medicamentos.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 040- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
Intoxicação por Organofosforados
Vitor Hugo Cunha Soares1 & Daniela Cristina Vinhal1,2*
1Faculdade de Inhumas (FacMais). 2Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos (LCQM), Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de
Goiás (FF/UFG).
*Autor para correspondência: Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos, Faculdade de Farmácia –
Universidade Federal de Goiás, Praça Universitária, esq. com 1ª Avenida, Prédio de Odontologia, Sala 26 - 1º andar,
Goiânia, Goiás, Brasil. 74.605-220. E-mail: [email protected], Telefone: +55(62)3209-6445.
RESUMO
Introdução e objetivos: Os organofosforados, extensa classe de inseticidas orgânicos,
revolucionou o combate de pragas agrícolas por serem de amplo espectro de ação, eficazes e de
rápida degradação no meio ambiente. Contudo, estes compostos inibem a acetilcolinesterase, uma
enzima responsável pela degradação do neurotransmissor acetilcolina presente na fenda sináptica,
provocando importantes sintomas muscarínicos, nicotínicos e neurológicos1,2. Neste sentido, este
estudo tem como objetivo relacionar os efeitos tóxicos provocados pelo uso de agentes
organofosforados à efetividade do tratamento através de antídotos específicos disponíveis.
Metodologia: A elaboração desta revisão foi realizada através de levantamento bibliográfico de
produções indexadas das bases eletrônicas LILACS e Google Acadêmico, das quais foram
publicadas entre os anos de 2002 e 2017. Resultados e discussões: Em função do impacto dos
organofosforados à saúde, seja por exposição direta ou indireta, sendo que esta aparece como a
principal causa dentre as intoxicações por praguicidas, os dados apresentados pelos diversos estudos
analisados revelaram-se como ferramentas de suporte no diagnóstico e identificação de intoxicações
pela exposição a organofosforados e reforçam a relevância do tratamento precoce através dos
antídotos específicos atropina e oximas2,3,4. Além disso, o estimulo à orientação do profissional da
saúde na correta identificação e tratamento de indivíduos acometidos por reações adversas
provocadas pela exposição aguda e crônica aos organofosforados pode reduzir a morbimortalidade
provocada pela exposição a estes compostos2,4. Conclusões: De acordo com a análise da literatura,
o tratamento para as reações adversas relacionadas à exposição aguda e crônica aos
organofosforados através do uso da atropina e de oximas mostram-se eficientes desde que utilizados
precocemente por profissionais de saúde devidamente habilitados a identificar os sinais e sintomas
de intoxicação.
Palavras-chave: Organofosforados, Acetilcolina, Intoxicação, Antídotos específicos.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 042- S II
Revista Brasileira de Farmácia Brazilian Journal of Pharmacy
ISSN 2176-0667
1CAVALCANTI, L. P. A. N.; AGUIAR, A. P.; LIMA, J. A.; LIMA, A. L. S. Intoxicação por Organofosforados:
Tratamento e Metodologias Analíticas Empregadas na Avaliação da Reativação e Inibição da Acetilcolinesterase. Rev.
Virtual Quim., v.8, n.3, 739-766, 2016.
2SINITOX. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Casos Registrados de Intoxicação Humana por
Agente Tóxico e Faixa Etária. 2014. Disponível em: https://sinitox.icict.fiocruz.br/dados-nacionais. Acesso em: 15
março, 2018.
3BASTOS, M. D. M.; SANTOS, V. L. dos A.; GONSALVES, A. de A.; ARAÚJO, C. R. M. Avaliação da atividade de
aldeídos aromáticos e suas oximas frente à enzima acetilcolinesterase eritrocitária humana. Acta Brasiliensis, v.1, n.3,
p. 22-27, 2017.
4GIACOPPO, J. O. S.; LIMA, W. E. A.; KAMIL, K.; FRANÇA, T. C. C.; DA CUNHA, E. F. F.; RAMALHO, T. C.
Guerra Química: Perspectivas no Estudo de Reativadores da Enzima Acetilcolinesterase Inibida por Organofosforados.
Rev. Virtual Quim., v.6, n.3, 653-670, 2014.
Revista Brasileira de Farmácia - V99 - N2 - Suplemento II - 2018 043- S II
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Volume 99 Suplemento II Maio / Agosto - 2018
EXPEDIENTE
Editores Emeritos Nuno Alvares Pereira (in memoriam) Levy Gomes Ferreira Salvador Alves Pereira (in memoriam)
Editora-chefe Dr. Robson Roney Bernardo
Conselho Editorial Benedito Carlos Cordeiro (Universidade Federal Fluminense) Carla Valeria Vieira G. Feraz (Universidade Federal Fluminense) Cleverton Kleiton F. de Lima (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Debora Omena Futuro (Universidade Federal Fluminense) Elizabeth Valverde (Universidade Federal Fluminense) Gabriela Bittencourt G. Mosegui (Universidade Federal Fluminense) Ilidio Ferreira A/onso (Instituto Hahnemanniano do Brasil) Ivone Manzalli de S6 (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Luiz Augusto S. de Oliveira (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Maria Eline Matheus (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Maria Letice do Couto (Universidade Gama Filho I ABF) Maria Rita de Macedo (Escola Nacional de Saúde Publica) Sabrina Calil Elias (Universidade Federal Fluminense) Selma Rodrigues de Castilho (Universidade Federal Fluminense) Vera Lucia Luiza (Escola Nacional de Saúde Publica)
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REVISORES
Dra. Ana Carolina Kogawa – UNESP Dr. André de Oliveira Baldoni - UFSJ Dra. Adriana Rolim Campos Barros - UFC Dr. Alexandre dos Santos Pyrrho - UFRJ Dra. Anagela Erna Rossato – UNESC Dra. Ana Paula Barreto Gomes - UFRN Dr. André Rolin Baby - USP Dra. Angelita Cristine de Melo - Universidade Federal de São João Del-Rei Dra. Carla Mariah de Oliveira Fujimaki - UFRJ Dra. Carla Valéria Vieira Guilarducci Ferraz - UFF Dr. Carlos Augusto de Freitas Peregrino - UFF Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro - FIOCRUZ Dr. Cleverton Kleiton Freitas de Lima – UFRJ Dra. Cristina Maria Franzini - UNIARARAS Dra. Cristiani Lopes Capistrano Gonçalves de Oliveira - UFC Dr. Daniel Weingart Barreto – UFRJ Dr. Davyson de Lima Moreira - FIOCRUZ Dra. Denise Bueno – UFRS
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REVISORES Dr. Edilson Martins Rodrigues Neto – Unicatólica Dra. Elaine Silva Miranda – UFF Dra. Elisabete Pereira dos Santos - UFRJ Dr. Endler Marcel Borges de Souza - FURB Dra. Etiéli Wendler - Centro Universitário Campos de Andrade Dra. Fernanda Magalhães Ferrão - UFRJ Dr. Gilberto Dias Alves – UFPE Dra. Grazielli Cristina Batista de Oliveira – PMLS – Prefeitura Municipal de Lagoa Santa Dra. Helaine Carneiro Capucho - Presidente da Associação Argentina de Farmácia Hospitalar Dra. Helena Keiko Toma - UFRJ Dr. Herbert Leonel de Matos Guedes - UFRJ Dra. Hye Chung Kang – UFF Dr. Igor Rafael dos Santos Magalhães - UFAM Dra. Irene Clemes Külkamp Guerreiro - UFRS Dra. Izabela Fulone - Univ. de Sorocaba Dra. Juliana Maria de Mello Andrade Fasolo - UFRGS Dra. Karina Perrelli Randau - UFPE Dra. Lúcia, de Araújo Costa Beisl Noblat - UFBA Dra. Luciane Cruz Lopes – UNISO Dra. Marcela Maria Baracat - UEL Dr. Marcelo Cossenza Pettezzoni, de Almeida - INPI Dr. Márcio Ferrari - UFRN Dra. Maria Aparecida Nicoletti - USP Dra. Maria Isabel Sampaio dos Santos – UFRJ Dra Mariana Linhares Pereira – UFRS Dra. Marilis Dallarmi Miguel - UFPR Dra. Marina Scopel - UFRS Dra. Marta Maria de França Fonteles - UFC Dra. Mirian Parente Monteiro - UFC Dra. Mônica Camelo Pessoa de Azevedo Albuquerque - UFPE Dra. Naomi Kato Simas - UFRJ Dra. Nina Claudia Barboza da Silva - UFRJ Dra. Neuza Taeko Okasaki Fukumori – IPEN Dr. Orenzio Soler - UFPA Dra. Patricia de Carvalho Mastroianni - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Dr. Ralph Santos-Oliveira - Assoc. Bras. de Radiofarmácia Dra. Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel - UFRPE Dra. Renata Aline de Andrade - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Dra. Renata Carolina Piffer – Universidade Sudoeste Paulista Dr. Ricardo Radighieri, Rascado - UNIFAL Dr. Ricardo Stefani - UFMT Dr. Rodrigo Saar, da Costa - INCA Dra. Rúbia Casagrande - UEL Dra. Selma Rodrigues de Castilho - UFF Dra. Tatiana Chama Borges Luz - Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz/MG)
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Presidente Dra Aline Coppola Napp
Vice-Presidente Dr Jose Liporage Teixeira 1ª secretário Dra Isabella de Oliveira da Silva
2ª secretario Dr. Alex Sandro Rodrigues Baiense
Tesoureira Dra Alaide dos Santos Rodrigues Museu Dra Gisele Maria Antunes Tadeu Rocha Cursos Dra
Talita Barbosa Gomes Biblioteca Dra. Ethel Celene Narvaez Valdez Revista Dr.. Robson Roney Bernardo Eventos e Marketing Dr.. F6bio Lima Reis 1º Conselheiro Fiscal Dr. Fabricio Reis do Nascimento 2º Conselheiro Fiscal Dr. Rodrigo Rosando Vieira
3º Conselheiro Fiscal Dra. Valeria Villas Boas Duarte
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