revista amic - julho/agosto - 2014

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Somos a classe empresarial que predomina no Brasil. Sabemos que as micro e pequenas empresas representam mais de 90% dos empregos no País. Entretanto, a classe ainda espera a implementação de políticas mais favoráveis.

Recentemente foi aprovada a proposta de atualização da Lei Complementar da Micro e Pequena Empresa, que garante melhorias nas condições das MPEs. Uma reforma administrativa e tributária será de suma importância para o fomento dos pequenos negócios. Aguardamos, portanto, que a lei seja sancionada para que o Brasil avance cada vez mais.

Estamos no caminho certo. Acreditamos que a união do associativismo nos dá forças para lutar por um bem comum. A Amic está atenta nos avanços governamentais em prol das MPEs. Continuaremos buscando aplainar os caminhos da micro e pequena empresa. Podem contar conosco.

A mão que balança o berço é a mão que detém o controle. Ouvi isto em um filme há muito tempo. Quando pensamos em estratégias e políticas, muitas vezes temos um olhar luxuoso, imponente talvez. A verdade é que devemos pensar em primeiro lugar naqueles que garantem mais de 90% dos empregos de nosso país.

As MPEs merecem tratamento diferenciado. Quando o próprio ministro da secretaria das micro e pequenas empresas da presidência da república, Guilherme Afif Domingos, esteve no Paraná deixou bem claro que é preciso apoiar cada vez mais as micro e pequenas empresas, para que elas aumentem sua participação no crescimento de riquezas, pois isto ocorre em outros países mais desenvolvidos.

A Amic sempre teve papel fundamental nesta luta, pois vem impulsionando mudanças que possibilitem o crescimento dos pequenos negócios. Estamos aguardando em torre de vigia para que seja sancionada pela presidência, a lei geral das MPEs. Este será um passo importante para oxigenar o futuro das micro e pequenas empresas do País.

Presidente em ExercícioGesiel Fernandes da Cruz1º SecretárioDiogo Fagner Gembro1º TesoureiroNestor Geteins Vidal2º TesoureiroAlencar PommerDiretor de AgriculturaAntonio Carlos de QueirozDiretor de ComércioCelso Benedito BevilaquaDiretor de IndústriaMoacir Eugêncio ChiumentoDiretor de PatrimônioValdir Francisco da SilvaDiretor de Relações PúblicasMarcio Alexandre MendesDiretor de ServiçosAntonio Bordini JuniorDiretor JurídicoJosé Fernando VialleDiretor de Meio AmbienteJoão Fróes

PALAVRA DO PRESIDENTE

EDITORIAL DIRETORES

www.amicoeste.org.br

Rua da Lapa, 1927Centro - Cascavel/PR

45 3036.5636

Foto: Cesar Pilatti

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AMIC - ASSOCIAÇÃO DE MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE DO OESTE DO PARANÁ.

Cesar PilattiResponsável pela Comunicação SocialRegistro Profissional 2590/10/115Danielly MantovaniEstagiária de JornalismoFábio Lúcio ZanellaRevisorVórtice Agência de PublicidadeDiagramaçãoTuicial Indústria GráficaImpressão

GIRO DE NOTICIAIS

NOVOS ASSOCIADOS

PALAVRA DO ASSOCIADO

CAPA

CARTÃO AMIC

QUALIDADE DE VIDA NOCAMPO E NA CIDADE

PASSA TEMPO

ENTREVISTA

CENTRAL DE NEGÓCIOS AUTOMOTIVA

JANTAR AMIC 30 ANOS

SAÚDE

FAMÍLIA DO SUPER SIMPLESDEVE AUMENTAR

SOCIAL

SERVIÇOS AMIC

LISTA DE SITE AMIC

SAFEWEB

COMO NÃO COMPROMETERA IMAGEM DA SUA EMPRESA

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO EM SAÚDE

RETRATOS VIVOS

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EXPEDIENTE

ÍNDICEDiretor de T.IJaime Alan ZeniDiretor SocialWanderley de Oliveira Kendrick

CONSELHO FISCALPresidenteRodenei Roque ZanettinTitularOlivia Jorgina LucasTitularSeverino FerrariniSuplenteMarcelo Andre Zunta MertzSuplenteAmadeus Soares SilverioSuplenteDilberto Marlon Wegrnen Angelo Segalla

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Angelo SegallaBruno Leonardo da Silva MafraCarlos Augusto MartiniCésar BressanimInês Ribeiro de MoraesJoão Valdenir SchembergJosé Ribas Kendrick NetoLeonel FerreiraMarinez Lucia B. PerottoRenato SilvaSérgio Luiz GioppoValmir Rodrigues

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GIRO DE NOTÍCIASFoto: Cesar Pilatti

Pedro Martendal e Márcio Pacheco, ladeados por todos os vereadores, entregam ao presidente a placa de reconhecimento à entidade por serviços prestados às MPEs

Amic é homenageada naCâmara de vereadores

No dia 27 de maio a Câmara Municipal de Cascavel prestou homenagem à Amic Oeste Paraná pelos 30 anos da entidade, comemorado no dia 25 de maio.

Durante a plenária o vereador Pedro Martendal, idealizador da homenagem acatada pelos presentes vereadores, ressaltou em seu discurso a importância da associação para o município. “A Amic vem prestando um trabalho magnífico para a economia de Cascavel e região. Os serviços que a entidade oferece aos associados, como assessoramento jurídico, convênios, cursos e formações são grandes suportes e incentivo para o crescimento do empreendedorismo em

51º Encontro de lideranças de micro e pequenas empresas

Lideranças de micro e pequenas empresas de todo o estado do Paraná participaram do 51º ENEMPE (Encontro Estadual das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais do Paraná) em Cascavel, nos dias 30 e 31 de maio.

O evento teve como objetivo trabalhar a comunicação empresarial e capacitar os empreendedores a fim de formar líderes. “O projeto busca levar as pessoas à reflexão e orientá-las para que sejam líderes não só nas empresas, mas na sociedade”, afirma o presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas, Ercílio Santinoni.

O presidente da Amic, Dr. Jorge Luiz dos Santos, fez a abertura do encontro e destacou a importância do evento para os micro e pequenos empresários. “É determinante o envolvimento dos empresários para que realmente possamos discutir em conjunto questões que podem melhorar cada vez mais os negócios”, ressalta.

nosso município”, afirma.O vereador também parabenizou o trabalho dos membros

da diretoria e dos colaboradores da entidade que há trinta anos lutam na defesa dos pequenos negócios.

A Amic congrega cerca de três mil associados e mais de trinta mil beneficiários diretamente. A entidade tem cadeira cativa no fórum nacional das políticas específicas das micro e pequenas empresas do Brasil, a classe que mais gera empregos em nosso país.

O presidente da entidade, Dr. Jorge Luiz dos Santos, agradeceu as congratulações. “Agradecemos a oportunidade de externar nossa alegria em comemorar os 30 anos da Amic. Nossa entidade cumpriu seu objetivo de sempre lutar pelos anseios dos microempreendedores. Com certeza, passo a passo, iremos longe”, completa.

Luciano Fabian, presidente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico,Dr. Jorge, Ercílio Santinoni e Cidão, diretor do departamento Administrativo e Financeiro

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Em clima de descontração, os participantes podem fortalecer contatos comerciais

Esse é o planoEm clima de Copa do Mundo, a Amic, em parceria com a Unimed, levantou a torcida das micro e pequenas empresas. Os

colaboradores vestiram verde e amarelo e o plano foi vibrar e torcer pelo Brasil durante as partidas.

Café com Negócios

O Super Muffato recebeu a Amic, no dia 25 de junho, para a realização da 59ª edição do Café com Negócios. O evento reuniu empresários de dezesseis empresas de segmentos diferentes para troca de cartões e fortalecimento de contatos entre as empresas.

Marlene Rodrigues, proprietária da Delta Inkjet, participou pela primeira vez do Café com Negócios e aprovou o evento. “É uma ótima ideia da Amic. Já pude conhecer novas empresas, além de fazer essa divulgação ‘boca a boca’, que é muito importante para o comércio. Pretendo continuar participando”, disse.

Promovido mensalmente, o Café com negócios tem como principal objetivo a integração e a troca de informações entre os associados.

A Famipar, Faculdade Missioneira do Paraná, também foi uma das instituições participantes. A faculdade, que já participou do evento outras vezes, ressalta a força do associativismo. “Tanto acredito nesta força que participo. Eventos como este proporcionam uma visibilidade muito interessante, pois podemos mostrar a ‘cara’ da nossa empresa”, destacou o secretário acadêmico Wagner Kuczman.

A Amic agradece o Muffato pela parceria. O evento foi um sucesso!

Foto: Cesar Pilatti

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NOVOS ASSOCIADOS

A Amic tem o prazer de apresentar seus novos associados. Desejamos a todos, votos de grandes realizações e que possam servir-se de tudo o que a associação lhes oferece. Estamos felizes em tê-los conosco.

AGENCIA M2 PROPAGANDA E PUBLICIDADE

AHM TRANSPORTES

ART CLASS INTERIORES

ATELIE DONA ANA

AUTO PARTES ACESSORIOS AUTOMOTIVOS

BERGER E CARRILHO ADVOGADOS ASSOCIADOS

BONITAS MODAS E ACESSORIOS

BORTOLATTO REPRESENTACAO COMERCIAL

CELSTYLE ACESSORIOS

CENTRO AVANCADO OTORRINOLOGICO

CENTRO DE BELEZA E ESTETICA MARIA RAMONA

COLEIRA INDUSTRIA PET

CONDOMINIO EDIFICIO VALENTINA

D ROSE ESTHETIC HAIR

DE DAVID VIDROS

DR DIEGO ROVARIS

E BIT SISTEMAS

ELENI RIBEIRO VILACA CAUS

ELIANE CRISTINA RABELO

ESPACO MARIA CHIQUI

FAH MODAS

FATHOS PARTICIPACOES E EMPREENDIMENTOS

FRUGOSYSTEM

FURGOCLIM

GAS PAPALEGUAS DE CORBELIA

GTE

ICAIS

IMOBILIARIA ZAGO

INNOVE ODONTO

LOPES ESTUDIO DE BELEZA

MARIA DAS DORES DA SILVA PASSOS

MAX EMPRESTIMOS

MECANICA DO ODAIR

MERCADO ALVORADA

MS CABELEIREIROS

ODONTOSAN

OLIVEIRA E PEDROSO EMPREITEIRA DE ORAS

P C FERRI APOIO ADMINISTRATIVO

PESCADOS CASCAVEL

PLANO ASSISTENCIAL NOVA AURORA

PRJ PROCESSAMENTO DE DADOS

PRO FATHOS

RESTAURANTE DO PEDRINHO

SALAO NOVO STILLO

SINDECON

SPECTRA

TELHAS CASCAVEL

TRUCKMAQUINAS

VIDRACARIA CRISTAL FORTE

VIDROVEL

VR COM FERRO E AÇO

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PALAVRA DO ASSOCIADO

Estamos há 10 anos trabalhando com venda de acessórios automotivos em atacado e varejo.

A Amic presta serviços que toda empresa precisa para crescer, além de oferecer o convênio médico que facilita bastante. Hoje as empresas não conseguem sobreviver sem o apoio de uma associação.

A nossa empresa trabalha no ramo de móveis modulados para residência, com planejamento mobiliário, iluminação e designer.

O associativismo é algo que sempre fez parte da minha vida. Hoje participo da diretoria da entidade. Há 25 anos me associei a Amic, pois a associação oferece benefícios como guias médicas, serviço jurídico e Serasa que sempre nos ajudam. A Amic é uma entidade muito forte e o atendimento é excelente.

Nossa empresa está há 24 anos no mercado atendendo o setor atacadista de plantas, flores, paisagismos e decorações para eventos.

Somos associados a Amic pela solidez que a associação tem no mercado. As parcerias, os convênios e a atenção que a entidade dá ao associado a torna mais interessante. Temos muito a elogiar.

Comercializamos peças novas e usadas, para veículos nacionais e importados. Também concertamos para-choques, faróis e lanternas.

Integrar-se a uma associação nos passa mais segurança, por isso, logo quando abri a empresa, associei-me à Amic. Estou muito satisfeito com o atendimento e com os serviços que também se estendem aos nossos funcionários.

Foto: Cesar Pilatti

Mário Antônio de Almeida – Marinho Acessórios - (45) 3037-2929

Nestor Geteins Vidal – Móveis Geteins – (45) 3035-7676

José Alexandre Penga - Mercado de Plantas Cascavel – (45) 3226-4567

Edmar Prigol – Super Auto Latas - (45) 3225-1133

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Caia na rede e digitalize-se

Internet, e-mail, marketing digital, redes sociais, sistemas de tecnologia da informação.É um prazer conhecê-los!

CAPA

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A antiga lista telefônica, agora, está na internet, em sites de busca. O folder da empresa, antes enviado via correio, hoje chega ao cliente via

e-mail. Grande parte das pesquisas de opinião para saber das tendências, satisfação e gosto do cliente, além da interação com a empresa, atualmente podem ser feitas por meio das redes sociais. O estoque e fluxo de caixa já podem ser controlados por softwares de sistemas de dados.

Com toda a modernidade disponível, para que sofrer com as anotações na caderneta? É assim que muitos empresários de micro e pequenas empresas, por menor que seja o porte, estão aderindo às novas tecnologias e dinamizando processos internos, melhorando a capacidade de comunicação com o cliente e entrando em contato, em tempo real, com as mais diversas partes do mundo.

“Hoje, a grande maioria das empresas de pequeno porte já tem acesso ao ‘Mundo Digital’. Seja pela internet, por e-mail, por um site ou redes sociais, estão conectadas. Cada dia está mais claro perceber que estamos dependentes da tecnologia, o dia a dia nos direciona para essa área”, assinala o diretor de Tecnologia da Informação (TI) da Amic, Jaime Alan Zeni.

Dados da pesquisa Nielsen Ibope levantaram 60 milhões de usuários ativos de internet em março deste ano. Foi a primeira vez que o Brasil atinge essa marca que revela um acréscimo de 7 milhões de internautas em apenas um ano. As conexões são feitas em casa e no local de trabalho, mas o número de internet domiciliar é o que mais aumenta e registrou pouco mais de 51 milhões no mesmo mês da pesquisa.

Com tanta gente conectada, o cliente também está navegando na rede e tudo o que a empresa precisa é de um pouco de conhecimento e criatividade. Depois de estar conectada na internet, é possível ter um site ou, no mínimo, estar em uma rede social – as mais populares, hoje, são Facebook e Twitter. “O acesso à internet é muito importante, mas optar por um site ou rede social depende do ramo de atividade da empresa”, destaca Zeni.

Conheça algumas possibilidades para “cair na rede” e digitalizar sua empresa no quadro em destaque.

REVISTA INTERATIVAA Amic está atenta às novas

tecnologias e, recentemente, passou a contar com um atrativo a mais na divulgação das informações institucionais e que dizem respeito ao ambiente da micro e pequena empresa. Com a aquisição de uma plataforma de soluções digitais, a Revista da Amic ganhou novo formato e opções de interatividade como vídeos, áudios e links que complementam ou mostram ao internauta-leitor o conteúdo da revista.

O publicitário João Ricardo de Almeida Athas, da Editora Weeps (detentora do sistema da revista digital da Amic), explica que a ideia é interagir o conteúdo escrito com outras possibilidades, como áudio e vídeo. “É um conjunto de soluções com mais de 80 itens que você pode trabalhar dentro do software. A revista digital pode ter vídeos, galeria de fotos, áudios nos textos, interatividade através de links pela internet e capa animada.”

Athas complementa que os vídeos chamam a atenção dos internautas e as empresas devem estar atentas a esse dado. “Além disso, é mais barato você veicular um vídeo na internet. No sistema antigo, como na televisão, além de trabalhar o conteúdo dos vídeos e a programação onde ele sairia, os preços de veiculação são absolutamente maiores. Depois disso, para se medir os resultados na tevê, você teria de contratar uma empresa de pesquisa. A internet dá tudo isso de graça”, orienta.

60 milhões de

internautas ativos.

51,6 milhões

acessam em casa.

O crescimento total

foi de 7 milhões em

um ano.

Para Jaime Zeni, o dia a dia nos

direciona para a área de tecnologia

João Athas indica que os vídeos

chamam a atenção dos internautas

Foto: Cesar Pilatti

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INTERNET SITE E-MAIL E-COMMERCE

É o sistema de conexão de dados e informações com o mundo todo. É a rede que interliga tudo no “universo

online”.

Comércio eletrônico é uma loja dentro da internet.

É como se fosse a sua caixa de correio. Sempre vem sucedido

do símbolo @ (arroba). Exemplo: [email protected].

É através do e-mail que mensagens são enviadas ou recebidas de usuários para

usuários.

Website ou sítio eletrônico é o endereço eletrônico de uma empresa, instituição ou até pessoa (pública ou não) na internet. O famoso “www”

que, em inglês, significa World Wide Web, ou “teia

mundial”, no bom português

FACEBOOK TWITTER YOUTUBE LINKEDIN

Rede social para interação entre pessoas e empresas na internet. Pessoas podem ter

perfis e fazer parte de grupos. Empresas, devem ter páginas de fãs (Fan Page), já que essas

têm estatísticas de acesso que podem ser bem úteis

para mensuração de resultados para os negócios.

Rede social voltada ao relacionamento sobre negócios profissionais.

Site para compartilhamento, visualização e armazenamento

de vídeos na internet.

Essa rede social também serve para interação entre pessoas e empresas. Entretanto, num

formato diferente, com frases limitadas a até 140

caracteres.

MARKETINGDIGITAL

E-MAILMARKETING TI

É o estudo de mercado, a estratégia de comercialização

ou publicidade dentro da internet. É o marketing na rede.

Área de criação de softwares e sistemas inteligentes de

transmissão, acesso, armazenamento, segurança e uso de dados e informações por meio de computadores.

É o e-mail enviado de empresa para

usuário/cliente, com objetivo de divulgação da

marca, produtos ou serviços.

É um vídeo enviado via internet dentro de uma estratégia de

marketing digital.

VIDEOMARKETING

WHATSAPP

Aplicativo de troca de mensagens (que pode conter

áudio e vídeo) via smartphones. Possibilidade

de criação de grupos de conversa pelo celular, sem

precisar pagar por mensagens SMS.

Aplicativo para armazenamento, visualização e

compartilhamento de fotos, vídeos e pequenas

mensagens, geralmente via smartphones (celulares com

acesso à internet). Pode, também, estar interligado

ao Facebook, Twitter e outras redes sociais.

INSTAGRAM

Descomplique e atualize-se!

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Amic temCooper Card

para suaempresa

Em um mercado de trabalho que oferece um número crescente de vagas, é preciso ter diferenciais para atrair e manter bons colaboradores.

Somente o Paraná registrou, em maio, quase 7 mil novos postos de trabalho, sendo o líder de vagas geradas na região Sul do País e sexto em relação a todo o Brasil. A cidade de Cascavel aparece como a terceira do estado em geração de empregos no mesmo mês, com pouco mais de 500 vagas. Dados que ilustram a competição, também por parte das empresas, em atrair e manter funcionários capacitados.

Atualmente, quando uma vaga de trabalho é anunciada, os candidatos logo procuram saber dos benefícios que a empresa oferece, além do salário. Assim, contar com diferenciais como acesso a um plano de saúde empresarial ou ao vale-alimentação podem ser bons motivos para que o candidato faça a opção entre uma vaga e outra. Foi pensando nisso que a Amic traz aos associados a Cooper Card, uma administradora de benefícios com credibilidade de mais de dez anos de mercado.

“A Cooper Card traz benefícios tanto para o empregado quanto para o empregador”, ressalta a supervisora comercial da Amic, Luciana Zimolong. Segundo ela, a empresa que adquire o cartão Alimentação pode deduzir do Imposto de Renda parte do valor oferecido à alimentação dos funcionários. “A dedução é de até 4%, para empresas tributadas no Lucro Real, de acordo com a lei nº. 6.321, de 14 de abril de 1976. É um incentivo fiscal dado pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), do Governo Federal”, explica.

Para os trabalhadores, a alimentação proporcionada pelo empregador pode significar um ganho extra, já que não

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precisaram desembolsar o valor todos os dias. Além disso, mexe com a motivação e, por conseguinte, com a qualidade de vida e produtividade do colaborador. “Além disso, é bastante prático pagar a alimentação com cartão, o que tende a diminuir o tempo na hora de efetuar o pagamento e isso pode fazer com que se evitem atrasos ao voltar ao trabalho”, acrescenta Luciana Zimolong.

OPÇÕESCooper Card Alimentação e Cooper

Card Multi Benefícios são as duas opções que a empresa pode escolher na hora de contratar os serviços pela Amic. As vantagens são inúmeras. O Cooper Card Alimentação é aceito em supermercados, restaurantes, panificadoras, casas de carnes, mercearias, cafés e estabelecimentos do gênero. Já o Cooper Card Multi Benefícios faz a antecipação salarial de forma automática e programada, otimizando as rotinas do departamento de Recursos Humanos, eliminando o atendimento pessoal, a impressão de recibos, fichas, vale convênios e a retirada de capital não programado da rotina financeira. Reduz custos para o empregador e eleva a satisfação do trabalhador. Conheça:

A empresa que

adquire o cartão

pode deduzir até

4% do seu valor no

Imposto de Renda.(Luciana Zimolong, da Amic)

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Qualidade de vida no campo e na cidade

TUICIAL

O conhecimento levou o produtor rural a trocar os agrotóxicos por insumos orgânicos; a busca por uma vida mais saudável o incentivou a seguir em frente

Cinco vezes intoxicado por agrotóxicos no passado, o produtor rural Ronei Jandir Schreiber, do reassentamento São Francisco, em Cascavel, resolveu mudar de vida sem largar o cultivo no campo. Dedicado à produção de orgânicos desde 2007, entre frutas, legumes e verduras, o agricultor passou a plantar um ‘ingrediente’ a mais: a qualidade de vida para ele, à família e, ainda, para os consumidores de sua lavoura.

“Quem trouxe o conhecimento sobre os orgânicos aqui em casa foi minha esposa que, na época, fazia faculdade de pedagogia. Começamos a entender sobre essa forma de plantio, fazer cursos e até nos chocar com alguns depoimentos de produtores que contraíram doenças por causa do uso de agrotóxicos. Depois disso, comecei a plantar orgânicos para o consumo da família. Logo depois, a produção aumentou”, conta.

Atualmente, Schreiber cultiva em três estufas que somam cerca de 50 m2 de abrigo para a produção dos orgânicos e mantém uma barreira ambiental para que os agrotóxicos das lavouras vizinhas não contaminem sua horta.

“Ainda quero fazer uma nova barreira e construir mais uma estufa de

20 metros neste ano. Minha chácara é pequena, mas já dá para nosso sustento, entrega ao PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que trabalho desde 2007, e ainda ‘sobra’ para vender na feirinha do bairro Maria Luíza, em Cascavel”, explica.

“Escolhi o orgânico para ter uma qualidade de vida melhor”, enfatiza o produtor que faz parte de um grupo de 15 agricultores de orgânicos que

Ronei Schreiber começou produzindo apenas para o sustento da família

juntos buscam mais qualificação e a certificação de produto orgânico.

“Dentro do grupo, um fiscaliza o outro, pois o manejo precisa ser todo natural, seguir regras que não são simples. Nas minhas estufas, uso somente adubo orgânico, de esterco de vaca, e defensivos a base de ervas. Mas o esforço vale a pena, já vi muita diferença na nossa qualidade de vida.”

Foto: Cesar Pilatti

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Tendências ou realidade?

A tecnologia proporciona uma dinâmica que nos faz pensar que o tempo é coisa do passado. No mundo corporativo, já foi a época

em que se esperava pela passagem do Carnaval para dizer que o ano começou. Atualmente as organizações ficam esperando o que será apresentado nas feiras de tecnologias, principalmente aquelas que acontecem nos Estados Unidos e na Europa.

Essa expectativa se dá porque, nessas feiras, produtos serão lançados e que farão o mercado todo mudar. Imaginem as tecnologias de comunicação, tecnologias de logística e transportes, tecnologias ligadas à energia. Normalmente são tecnologias que acabam afetando diversos segmentos da economia, já que o consumidor é o grande alvo.

O que será que mais de 460 empresas startups e empresas, como Apple, Google, Microsoft, Intel, Toyota, Audi, e outras apresentarão?

O que a inteligência artificial ajudará as pessoas a terem mais segurança, mais visibilidade e, ainda, diminuir os impactos ambientais no que tange os veículos?

Ronei Schreiber começou produzindo apenas para o sustento da família

No que será que essas inovações afetarão seu negócio? A sua atividade econômica?

Você já parou para observar que o celular até tem a função de voz, mas que, atualmente, você usa muitos outros recursos do aparelho do que a própria voz?

Há quem diga que o celular e os tablets serão mais efetivos que a própria televisão, no que diz respeito ao marketing. Será que isso afeta os seus negócios? Já percebemos que as notícias chegam à sua mão com alguns toques na tela, sejam notícias de televisão ou de jornais tradicionais. E, fazer uma campanha-relâmpago, tornou-se mais frequente.

Informação, conhecimento cada vez mais individualizados. Parece que isso é tendência, mas não é. Isso é pura realidade.

Por exemplo: já temos empresas que permitem que você tenha o seu histórico de saúde e de visitas aos médicos na sua mão, no momento que você desejar. Isso tudo com a intenção de ampliar a longevidade humana. Pessoas vivendo mais, menos pessoas nascendo e assim por diante.

Geladeiras com painéis eletrônicos,

vinculados ao seu celular ou tablet, para regular temperatura e energia.

As televisões smarts já são realidades, equipamentos eletrônicos com voz e gestos são cada vez mais usados.

O que isso está relacionado à sua atividade econômica? Pense como isso pode afetar o seu negócio. Você poderá antecipar-se ou aguardar para ver o que acontece.

Há uma previsão que o setor de sistemas eletrônicos integrado cresça em torno de 16%, em 2013, comparado com 2012. Esse valor se traduz num movimento na ordem de 37 bilhões de dólares.

Novamente pergunto se você e sua empresa estão preparados para esse mundo que não é tendência, é realidade.

Qual é a sua reação, seu sentimento, quando você fica sem seu celular ou sem seu tablet, sem acessar e-mail, por um dia inteiro?

Se você fica ansioso, sentindo-se fora do mundo, com certeza você será, de alguma forma, uma das pessoas que irá contribuir para que os bilhões de dólares de fato deixem de ser tendência e se tornem realidade.

Agnaldo Gerson Castanharo é Engenheiro de Produção com pós-graduação em Administração de Empresas; Processos Fabricação; Automação Manufatura; Desenvolvimento Econômico Regional. Especialista em Planejamento estratégico. Mestre em Dir. Estratégica pela Universidade de Lion/Espanha. Consultor do Sebrae, gerente da Unidade de Programas Estaduais. Conselheiro da SERPIA, entidade sem fins lucrativos que atende crianças carentes. O texto é uma publicação do Blog do Sebrae/PR (www.sebraepr.com.br/blog)

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PASSA TEMPO

Remar é preciso!Entre os passeios de moto e a medicina, a diversão da

canoagem ficou séria com as competições.

O grupo poderia se chamar Clube de Regatas (brancas) de Cascavel. Mas a cor que caracterizaria o uniforme dos atletas ficou só no jaleco que vestem no dia a dia. Foi assim que Dr. Roberto Marcio Nogueira, 50 anos, cascavelense há 20 e médico especialista em ortopedia e traumatologia entrou para a canoagem.

“Há 16 anos, recebi o convite de outros colegas médicos para praticar o esporte. Montamos um grupo para treinar, o Clube de Regatas Cascavel, e com o tempo, outros atletas passaram a integrar o clube. Passamos a competir profissionalmente. Antes das competições, cheguei a treinar à noite, depois do expediente”, lembra.

A empolgação era tanta que Dr. Roberto Nogueira deixou o hobby virar profissão entre suas tarefas médicas e os passeios de moto junto aos Abutres do Asfalto, maior grupo brasileiro de motociclismo em número de participantes, do qual também faz parte. “A moto é uma paixão e a canoagem um lazer que faz bem ao corpo e à mente. ”

Nas idas e vindas das competições, o médico-atleta-motociclista conta que já deixou muita gente pra trás na canoagem. “Competindo com o K4 (caiaque conduzido por quatro atletas), certa vez, ganhamos por ‘um palmo’ de nossos adversários. Até hoje eles ficam sentidos com essa prova”, brinca Roberto Nogueira.

Ele complementa que, por conta dessa vitória, o grupo ajudou na pontuação por cidades, o que rendeu, na ocasião, um troféu a Cascavel.

“Outro fato que me marcou foi na disputa de uma maratona. São 30 quilômetros remando e, num determinado momento, no qual carregamos o barco por duzentos metros, podemos nos hidratar. Foi aí que a pessoa que deveria me servir água, me deu uma garrafa cheia de soro fisiológico. Eu estava com tanta sede que bebi tudo, mesmo sendo extremamente salgado”, confidencia.

A canoagem já levou Dr. Roberto Nogueira para diversas cidades do Sul e Sudeste do Brasil como Curitiba, São Paulo, Pindamonhangaba, Ribeirão Claro, Santa Helena, Londrina, Piraju, dentre outras. “Escolhi a canoagem pois é um esporte mais individual, diferentemente do futebol, por

exemplo, no qual é preciso movimentar um grupo grande de pessoas quando se quer praticar”, explica.

Entretanto, outro adendo também “pesou” na decisão pela canoagem. “Futebol é um esporte de contato e quem o pratica está sempre bastante sujeito a lesões. Na canoagem, o atleta é praticamente isento de lesões”, comemora Nogueira. Será que o médico traumatologista já está extenuado de tratar pacientes lesionados em esportes de contato? “Além disso, o contato com a natureza proporciona um momento de relax muito bom. É um esporte fantástico, prazeroso, que melhora a atividade cardiorrespiratória e, ainda, o psíquico de quem o pratica”, enumera.

Fotos: Cesar Pilatti

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ENTREVISTA

Foto: Kaua Veronese

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O que se passa pela lentee a mente de Sérgio Sanderson?

Uma carreira de mais de 100 prêmios, muita experiência de vida e um coração cooperativista.

Quando o papo é fotografia, cinema, automobilismo ou valores da vida, ele sempre tem uma boa história pra contar. Com mais de 40 anos de profissão, o fotógrafo e “filósofo” Sérgio Sanderson fala um pouco de sua trajetória e dá dicas para quem está começando na fotografia ou, como ele mesmo diz, em qualquer atividade que goste de fazer.

Revista AMIC: Quando e como você se tornou fotógrafo?

Sérgio Sanderson: Quando eu era garoto, fui muito fiel ao meu sistema familiar, no qual a maioria é de mecânicos, por parte do meu pai; e marceneiros, no lado da minha mãe. Então, como aquela vibração atômica do nosso sistema, eu adorava mecânica e marcenaria. Assim, trabalhei de mecânico e marceneiro, honrei meu “sistema” e depois resolvi começar a fazer a minha história. Isso com uns 12 ou 13 anos, pois, antigamente, a gente começava a trabalhar fora de casa já com seis ou sete anos. Foi o momento em que eu resolvi que iria fazer muito mais por mim do que pelos meus. Sempre me dedicando exageradamente a tudo.

R.A.: Como foi a transição entre o rolo de filme e o digital?

S.S.: Eu e vários outros fotógrafos daqui de Cascavel passamos pelo ciclo do filme da máquina fotográfica. Hoje, nós estamos em outra dimensionalidade, a da era digital. Fizemos um salto quântico, temos a graça e o encanto de ter vivido dois ciclos. Depois que você já está “calcificado” com tudo em relação à película, você começa a fazer o digital, que é outro conceito, outra leitura, ainda que em cima da mesma técnica. Então, eu me sinto até regozijado comigo porque consegui, com persistência. Muitas vezes eu falei “Não aguento mais” e “Eu vou desistir”,

porque minha cabeça ficou alinhada no filme durante 40 anos. Não sabia o que era computador, não sabia o que era memória, não sabia o que era HD, modem, transmissão de dados. Falava que isso, pra mim, era um mistério. Mas continuei me dedicando e, hoje, com 57 anos, continuo fazendo foto. Já foi o tempo do filme, infelizmente. É outra fase. Ah, vamos viajar de bicicleta pra Curitiba? Não, vai você de bicicleta eu vou de moto. Mais ou menos assim.

R.A.: Você já ganhou muitos prêmios como fotógrafo. Algum que lembre com um carinho especial?

S.S.: Foram bem mais de 100 prêmios. O primeiro concurso mundial que eu ganhei foi em 1981. Um concurso muito difícil, porque era da Nikkon. Ganhei uma medalha de ouro e falei “Meu Deus do céu! Quase 30 mil fotos, a nível mundial, e eu ganhei o concurso”. Me senti “o cara”. Depois ganhei um ensaio de uma revista da França, também ganhei um no México, na Turquia. Outro que achei legal foi da Goodyear, da Stock Car, que ganhei duas vezes a nível nacional. Também tenho prêmio do Sesc, do Senai, de festivais de cinema. Mas, com carinho especial, é o da Nikkon, porque tinha

vários profissionais participando e a análise técnica da foto era extremamente aprofundada. Agora, um dos concursos mais recentes que eu ganhei, por quatro anos seguidos, foi o da NewHolland. Entretanto, de todos os prêmios que eu ganhei na minha vida, o que eu mais considero, que, realmente, congratulou minha “essência”, foi o prêmio Fair Play*, da FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Fui o primeiro fotógrafo no mundo a ganhar esse prêmio e fazia 10 anos que não davam a ninguém. Por um gesto onde eu sabia que não podia fazer, quebrei os protocolos, fui lá e fiz o que achava certo.

*O prêmio Fair Play é dado a pessoas que promovem atitudes que mereçam reconhecimento público. Na ocasião, Sanderson foi premiado por socorrer o piloto Alex Pires, do Moto 1000 GP, em outubro de 2013. Mesmo quebrando protocolos, saindo da “zona de segurança” para perto da pista. O ato foi impulsionado devido a um grave acidente que fez com que o piloto ficasse desacordado muito perto de sua moto que estava

em chamas.

R.A.: Como fazer para se diferenciar no mercado competitivo?

S.S.: Hoje, só em Cascavel, tem mais de 1.200 fotógrafos. Pra se diferenciar, existe uma história de dedicação. Você tem várias fases da tua vida e, pra essas várias fases, tem aprendizado. Uma pessoa pode ter a experiência que eu tenho com 20 anos de vida? Não, não tem como. Porque existe uma vivência. É muita dinâmica envolvida e as variáveis de composição da fotografia, apesar de ter uma técnica, são infinitas. O que vale é a técnica e a experiência juntas. Sem contar que, vários desses fotógrafos que estão vivendo da atividade hoje, ficarão por mais uns quatro a cinco anos e mudarão de atividade, a fotografia vai ficar só como hobby. Mas terão outros que entrarão no lugar deles e o

Viver bem é você

ter paz com você

mesmo, o resto é

tudo ‘perfumaria’

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mercado vai continuar com uns 1.200. Outra coisa é que existem centenas de fotógrafos que começam a atividade, compram estúdios faraônicos, acham que vão ser os donos do mercado e “caem do cavalo”. Não é assim.

R.A.: Você, que já tem várias fotos publicadas na Autoesporte, nos maiores jornais do Brasil, na antiga revista Íris Foto, entre tantas outras com créditos seus. Que conselho daria para aquele garoto que está inebriado pela fotografia?

S.S.: Eu não diria para o fotógrafo. Eu diria para o “ser”. Se você viver a sua vida fazendo aquilo que você não gosta, você está dizendo para todo o seu “sistema familiar” que ninguém valeu nada. Você tem que fazer aquilo que você gosta para tua vida valer a pena. Independentemente da atividade. Houve várias fases da minha vida que trabalhava naquilo que eu amava para ganhar dinheiro e eu acabei descobrindo que dinheiro não faz ninguém viver bem. Viver bem é você ter paz com você mesmo, o resto é tudo “perfumaria”. Então, de todas as pessoas que eu conheci, quem vive em paz tem ensinamento. São pessoas

que não têm dinheiro, têm sabedoria. E isso não tem preço. Você tem que ser determinístico naquilo que quer e quando tiver um objetivo, não pense muito em mercado, pense naquilo que você quer de bem pra você. Tem lugar pra todo mundo no mercado. Agora, se você fizer exatamente aquilo que outra pessoa está fazendo, com certeza vai concorrer com ela e você não precisa concorrer, pode se agregar a ela.

R.A.: A Amic é a maior gestora de micro e pequenas empresas do Brasil. Como é que você vê o associativismo para quem é pequena empresa?

S.S.: Hoje o associativismo e o cooperativismo estão em evidência. Porque você não vence uma batalha sozinho. Eu penso que a Amic é uma conselheira física para aquelas “almas” que precisam de apoio. Esse é o segredo do cooperativismo e das instituições como a Amic que realmente estão ajudando no crescimento de outras empresas. Se você tem esse pensamento, de associativismo e cooperativismo, você não tem concorrente, pois juntos, ninguém tira serviço de ninguém.

Já foi o tempo do

filme, infelizmente.

É outra fase. Ah,

vamos viajar

de bicicleta pra

Curitiba? Não, vai

você de bicicleta, eu

vou de moto.

Sequência do acidente que lhe rendeu o prêmio Fair Play.

Arquivo Pessoal

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12 empresas em um grande negócioCertos de que “a união faz a força”, empresários do segmento de mecânica de automóveis

inovam e aumentam competitividade

Um dos focos da Amic é auxiliar empresas associadas a crescer. Outro deles é incentivar a prática da cooperação entre os associados. Quando é possível unir esses dois conceitos-chave, o resultado tende a ser melhor ainda. E foi o que aconteceu com um grupo de

empresas que, a partir de uma palestra de sensibilização, acreditou no modelo e montou uma Central de Negócios.

Chamada de Central de Negócios Automotiva (CNA), hoje, são 12 empresas com quase 90 pessoas empregadas e que atuam de forma integrada para

buscar qualificação, padronização, organização e, ainda mais, aumentar a competitividade e credibilidade individual das participantes. Além disso, ajudam a combater, pouco a pouco, a concorrência desleal no segmento de mecânica de automóveis.

Thiago Dotta motivou colegas empresários a fortalecer a Central de Negócios Automotiva.

Foto: Cesar Pilatti

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“Sabemos que, no nosso meio, muita gente pratica preços bastante abaixo da tabela do Sindirepa (Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios). É a concorrência desleal que não busca qualificação, padronização e nem está de acordo com a legislação ambiental para o setor, por exemplo. Unidos, temos mais condições de melhorar esse mercado”, explica Thiago Aparecida Dotta, presidente da CNA.

Na contramão dos que não buscam qualificação, o grupo passou a ter mais força econômica para participar de cursos, consultorias especializadas, capacitações e até viagens técnicas. “O primeiro passo foi visitar as empresas participantes, ver a realidade de cada uma e padronizar. Criamos novo layout, uniformes, equipamentos de proteção individual, entre outros. Tudo em conjunto”, comemora Dotta.

A CNA ainda está em fase de organização interna e, mesmo assim, já conseguiu muito resultado na prática. “Além da parceria com a Amic, conseguimos o apoio do Sebrae. Enquanto a Amic é nossa grande incentivadora – onde tudo começou e acontece até hoje -, o Sebrae nos proporcionou acesso a um programa muito importante de qualificação para destinação adequada de resíduos sólidos. Estamos em fase de implantação do mesmo e hoje já fazemos a seleção de dejetos e envio para o destino adequado. Isso vai fazer a diferença no meio-ambiente e nos credibiliza perante nossos clientes”, salienta.

Recentemente, complementa o presidente da central de negócios, o grupo conseguiu trazer uma palestra sobre um lubrificante francês. “Se não fosse pela CNA, não teríamos acesso a esse tipo de capacitação. Uma empresa sozinha não teria força para trazer o representante do grupo francês e, muito menos, recurso econômico para isso.”

FOCO NO COLETIVO“Uma Central de Negócios só

dá certo quanto cada integrante pensa de maneira coletiva e, na CNA, sentimos o engajamento de todos os participantes”, indica a coordenadora de Centrais de Negócios da Amic, Daniele Bazzanella. Para ela, além do desenvolvimento coletivo, as empresas integrantes de projetos de cooperação como esse amadurecem, também, individualmente.

Diferentemente de uma Central de Compras, na qual os participantes realizam aquisição de produtos de maneira coletiva, o modelo de Central de Negócios permite ir além: nele é possível, além de compras em conjunto, desenvolver o marketing, compartilhar soluções e discutir problemas comuns, ganhar força política como grupo para fortalecer o mercado, dividir custos com capacitação, dentre outros.

“Eles conheceram o modelo de Central de Negócios na metade do ano passado e criaram a CNA alguns meses depois, em outubro. De lá para cá já conseguimos ver progresso em todas elas e no conjunto. As ações de melhoria estão apenas no começo e os resultados os impulsionam a buscar ainda mais qualificação. Estão bastante integrados, otimistas e participativos”, enfatiza Daniele Bazzanella.

DESAFIOS E PERSPECTIVASThiago Aparecida Dotta, além de

presidente da Central de Negócios Automotiva, é um dos 12 empresários do grupo e conta que a maior dificuldade em manter uma central ativa são os próprios integrantes. “Desde o início, o conceito da central e o que ela poderia trazer de resultado pra nós era confuso. As pessoas demoram a acreditar e compreender que juntos podemos ser mais fortes. Ao assumir a presidência, em novembro de 2013, eu motivei os empresários que estavam mais perto dessa integração e conseguimos fazer a união destas 12 empresas”, lembra.

A criação do grupo deu tão certo que, em menos de um ano de existência, o grupo já conseguiu

Uma Central de Negócios

só dá certo quanto

cada integrante pensa

de maneira coletiva

e, na CNA, sentimos o

engajamento de todos os

participantes.(Daniele Bazzanella, da Amic)

enxergar os resultados e, com isso, estão motivados a programar novas etapas de desenvolvimento. “No final do ano, nossa ideia é viajarmos para o Salão do Automóvel que acontece em São Paulo. Também queremos, até o final de 2014, concretizar parceria com o Senai para montar uma turma de serviços automotivos com menores aprendizes, já que a falta de mão de obra especializada também é um dos problemas enfrentados pelo grupo”, reforça Dotta.

“É exemplo como esse, da CNA, que queremos levar para os demais associados, para que acreditem no associativismo como solução para o fortalecimento de empresas e setores produtivos. A Amic incentiva a abertura de novas centrais e orientamos para que os interessados nos procurem caso queiram montar uma central no seu segmento. A partir de oito empresas já é possível começar uma Central de Negócios”, indica Daniele Bazzanella.

CENTRAL DE NEGÓCIOS AUTOMOTIVAFazem parte da CNA as empresas: Auto Elétrica Curitiba, Auto Elétrica Lennon, Climabom,

Mecânica Dalazem, Mecânica do Mário, Mecânica Esequiel, Mecânica HC, Mecânica Shefer, Medcar Serviços Automotivos, Nando Imports, Radiadores e Baterias LP e TSA Clínica Automotiva.

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Cascavel está de parabéns, pois tem a maior entidade associativa de microempresas e empresas de pequeno porte (MPEs) do Brasil. No dia 30 de maio, empresários do Oeste do Paraná e dirigentes de diversas associações de MPEs do Brasil prestigiaram a comemoração dos 30 anos da Amic.

A Amic foi fundada no dia 25 de maio de 1984 e congrega aproximadamente três mil associados. As micro e pequenas empresas representam mais de 90% dos empregos de nosso país e para orgulho de Cascavel, a Amic tem cadeira cativa em fóruns nacionais de políticas específicas de MPEs.

Nesta gestão, presidida pelo médico Dr. Jorge Luiz dos Santos, a entidade vive um momento de grandes mudanças. “Completar 30 anos mostra que a Amic é uma entidade forte. É uma grande alegria estar frente da Amic neste momento tão importante e de grandes transformações na lei das microempresas”, afirma o presidente.

Autoridades municipais, estaduais e federais marcaram presença na solenidade. O prefeito Edgar Bueno parabenizou a entidade. “A Amic tem representatividade muito forte em Brasília e tem uma diretoria atuante. Esses trinta anos de trabalho têm dado

satisfação a altura dos empresários cascavelenses”.

A noite foi marcante. Os ex-presidentes foram lembrados pelo trabalho prestado em todos esses anos. “Nós só chegamos nestes 30 anos de sucesso graças a contribuição de todos os ex-presidentes. Hoje somos a Amic devido a colaboração de todas as pessoas que fizeram e fazem parte da entidade”, salienta o vice-presidente Nando Cruz, que hoje é presidente em exercício.

Nestes 30 anos de história a Amic construiu grandes pilares, fruto das lutas dos membros da diretoria e dos colaboradores. A entidade busca, constantemente, o desenvolvimento das microempresas junto aos poderes públicos, propondo ações que contribuam para o crescimento e a estabilidade econômica do País. “Todos os colaboradores estão envolvidos com um objetivo comum que é fazer com que a Amic cresça e tenha o lugar de destaque que ela merece. Eu só tenho a agradecer a Deus e a essa equipe que faz as coisas acontecerem”, destacou Jorge.

Ainda em seu discurso o presidente salientou. “Não mediremos esforços para projetar nossa entidade no terceiro milênio, buscando inovações que

Jantar Baile dos 30 anos daAmic Oeste Paraná

Uma noite muito especial para as micro e pequenas empresas.

possam atender a todas as demandas, colocando nossos associados num patamar de competitividade”. Em outro momento Dr. Jorge diz: “Como médico sou um homem muito grato ao Supremo Criador. Ele me deu uma família que para mim é a razão das minhas inquietantes batalhas para construir um mundo de homens dignos, capazes de colaborar na construção de uma sociedade que possibilite a igualdade para todos os irmãos”, conclui.

HOMENAGEMA Revista Amic traz, em todas as

edições, o caderno Retratos Vivos, que homenageia homens de destaque que contribuíram significativamente para a construção histórica de Cascavel. São eles: Dr. Álvaro do Espírito Santo Rabelo, médico desde a década de 50; J.J. Duran, jornalista argentino exilado no Brasil que escolheu Cascavel e aqui criou 17 filhos; Dom Armando Círio, nascido na Itália em 1916, participou do Concílio Vaticano II e foi o primeiro Bispo da diocese de Cascavel; Hylo Bresolin, seu nome consta na ata de fundação de entidades como AMIC, ACIC, CACIOPAR, CEMIC, FACIAP e ABO. Essas lendas vivas foram homenageadas e emocionaram todos os presentes.

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Amic homenageia seus ex-presidentes

Diretores da Amic homenageiam Retratos Vivos

Dr. Álvaro e família

J.J Duran recebe homenagem

Hylo Bresolin com as filhas

Diretores brindam 30 anos da Amic

Foto: Cesar Pilatti

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Para ossos e articulações: exercícios e solA simples prática de atividade física regular e cinco minutos de exposição ao sol todos os dias

já previnem doenças ósseas

SAÚDE

“Todos os nossos órgãos envelhecem. Então é natural que as pessoas vão ter alguma alteração ou vão ter algum sintoma de doença nos ossos e articulações em algum momento da vida”. O alerta é do especialista em ortopedia, traumatologia e cirurgia da coluna, Dr. Marcelo da Silva Karoleski, que atende no Centro Especializado em Traumatologia e Ortopedia (CEOT), em Cascavel.

Com as doenças nos ossos e articulações, vem a dor, o desconforto e o momento no qual as pessoas vão procurar um consultório médico. Entretanto, é possível prevenir problemas vindouros. “Podemos retardar o envelhecimento ósseo

evitando o desgaste precoce, evitando as alterações estruturais que vão causar a dor no futuro. Para isso, a atividade física é fundamental”, orienta Karoleski.

Outro fator importante, reforça o especialista, é o sol. “Existem vários tipos de vitamina D e A que agem evitando alterações ósseas, pois são aquelas transformadas pelo sol. Em média, cinco minutos diários, sem proteção, são suficientes para que ocorra essa transformação”, indica. Lembrando que, os horários adequados para se tomar sol são até às 10 horas e depois das 15 horas.

Quando se fala em doenças ósseo-articulares, artrose e osteoporose são comumente lembradas. “Existem milhares de problemas ósseo-articulares.

Milhares de síndromes. As congênitas, que são geneticamente determinadas; e aquelas que são adquiridas. As mais comuns são as adquiridas. A grande maioria das pessoas nasce saudável e vai desenvolver, em algum momento, um problema.”

Segundo o Dr. Marcelo Karoleski, são menores os casos de crianças que nascem com alguma síndrome ósseo-articular, mas também existem episódios em que há a propensão genética para desenvolver alguma e, na maioria dos casos, as doenças são decorrentes de um trabalho braçal extenuante ou atividades que sejam feitas em posições incorretas.

“Na ortopedia, a queixa mais comum no consultório é a dor nas costas, é a dor

Dr. Marcelo da Silva Karoleski é especialista em ortopedia, traumatologia e cirurgia da coluna.

Foto: Cesar Pilatti

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Existem milhares de

problemas ósseo-

articulares. A grande

maioria nasce saudável e

vai desenvolver em algum

momento um problema.(Dr. Marcelo da Silva Karoleski)

lombar. E é muito comum as pessoas confundirem a osteoporose com artrose. Enquanto a artrose é um desgaste da cartilagem da articulação, a osteoporose é uma diminuição da densidade óssea, o osso fica mais ‘esburacado’, perde a capacidade que tinha de substituir células ‘velhas’ por um mesmo número de células ‘novas’”, acrescenta.

VILÃOO sedentarismo, em todos os

casos, é o grande “vilão” das doenças ósseo-articulares. “Tanto é que a gente tem observado muito mais problema ortopédico nos últimos séculos do que na antiguidade. Nossos pais, nossos avós, trabalhavam na agricultura e faziam, bem ou mal, o seu exercício físico”, lembra Karoleski.

Há, ainda, aqueles que acham que a obesidade é uma vilã na dor provocada pelas doenças articulares. “Não é a obesidade que é o problema. Se a pessoa for obesa e tiver uma musculatura firme, que segure o peso dela, não vai ter dor nenhuma. Todos precisamos ter uma musculatura que segure bem a coluna

no lugar, na posição correta. O mesmo com a dos ombros, do joelho, etc. Isso é o principal”, argumenta.

ALERTAO que dizer sobre o cálcio, tão falado

quando se pensa nos ossos? “A gente repõem cálcio quando está faltando cálcio. Simples assim. Em pessoas que não tenham doença endócrina, pode começar a faltar cálcio em mulheres menopausadas ou no homem bem idoso”, explica o especialista advertindo que, caso se tenha alguma dúvida se está faltando cálcio ou não, basta ir ao consultório médico e pedir um exame de sangue.

“O importante é não repor cálcio quando não precisa repor. Caso contrário, esse cálcio em excesso vai trazer repercussão, vai se acumular em algum lugar, pode fazer cálculos renais ou cálculos na vesícula. A ingesta do cálcio, na alimentação normal, nos derivados de leite, é muito importante. A reposição, só quando houver necessidade”, afirma Dr. Marcelo da Silva Karoleski.

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Família do “Super Simples” deve aumentarProjeto de Lei 221/12, que altera alguns pontos da Lei Geral, foi aprovado pela Câmara e

Senado; para entrar em vigor em 2015, basta sanção da presidente Dilma Rousseff

2015 pode ser um ano de mudança para micro e pequenas empresas do setor de serviços e profissionais autônomos. Isso porque podem ter a chance de enquadramento no Simples Nacional, sistema de imposto único no qual já está incluída grande parte das empresas de pequeno porte do Brasil.

De acordo com o Portal Brasil, do Governo Federal, a medida poderá envolver mais 140 atividades no Simples Nacional. Entretanto, essa é apenas uma das modificações que fazem parte do Projeto de Lei Parlamentar (PLP) no 221/12. Caso aprovado em sua plenitude, o PLP beneficiará cerca de meio milhão de empresas com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões.

As alterações versam sobre a desburocratização e facilitação de acesso ao Simples Nacional e, para que entrem em vigor, ainda será preciso a assinatura da Presidente da República, Dilma Rousseff, uma vez que o Projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, no dia 3 de junho; e pelo Senado Federal, em 16 de julho.

“Hoje, um profissional autônomo, como um médico ou um dentista, por exemplo, pode optar por pagar seus

impostos com base na tabela de pessoa física ou como uma empresa no lucro real ou presumido. Com a alteração, ele também poderá escolher pelo sistema do Simples. É uma nova opção, que pode ser vantajosa em alguns casos”, orienta Rodenei Roque Zanettin, contador e presidente do Conselho Fiscal da Amic.

Zanettin reforça que a melhor escolha depende de uma série de cálculos como o faturamento do profissional ou empresa, possibilidade de dedução fiscal e quadro de funcionários. “O importante é pedir orientação a um contador ou tributarista para ver o que é melhor em cada caso. Lembrando que, todo o ano, é possível fazer a alteração do tipo de tributação até o último dia de janeiro.”

Uma das grandes incentivadores das mudanças do Simples Nacional é a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) que, além do apoio ao Projeto de Lei Parlamentar 221/12, também promove debates sobre o tema nas Caravanas da Simplificação que acontecem em todo o País com a presença do ministro Guilherme Afif Domingos.

Foto: Luis Macedo

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SUPER SIMPLESO sistema tributário é um regime

especial criado pelo Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa (mais conhecido como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), sancionado em dezembro de 2006. O Simples Nacional, também chamado de “Super Simples”, passou a vigorar em julho de 2007 e unificou os tributos federais, estaduais e municipais. Os impostos unificados são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social (PIS), INSS patronal, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual e Imposto sobre Serviço (ISS) municipal.Líquido (CSLL), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social (PIS), INSS patronal, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual e Imposto sobre Serviço (ISS) municipal.

Poderão aderir ao Simples Nacional empresas de:

- Advocacia;- Agenciamento, exceto de mão de obra;- Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;- Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;- Corretagem;- Fisioterapia;- Jornalismo e publicidade;- Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;- Medicina veterinária;- Odontologia;- Perícia, leilão e avaliação;- Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite;- Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;- Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação;- Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural.

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SOCIAL

Amic planta árvores no Parque Tarquínio(Na foto Renato Silveira, Antonio Bordini, Sérgio Wosiack e Dr. Jorge)

Família Justo e convidados comemoram 30 anos da Amic

Nando Cruz com esposa e filha, Dr. Jorge e Cleber Júnior com respectivas esposas

Coronel Altair Polsin com Deputado Nelson Padovani e esposa

Guido Bresolin, Antonio Bordini e Herivelto prestigiam comemoração dos 30 anos da Amic

Foto: Cesar Pilatti

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Dr. Jorge e Liane com a presidente da Ajorpeme eseu esposo durante baile de 30 anos da Amic

Robson de Souza (advogado), Juliano Murbach (presidente da OAB), Renato Silva(Diretor da AMIC) e Michel Lopes (Diretor Regional do Sescap-PR)

Autoridades prestigiaram 30 anos da Amic

Dr. Jorge e Liane com o Prefeito Municipal Edgar Bueno e esposa

Wanderley e Cintia, Renato Silva, Gerson Polidoro e esposa

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• Consulta ao Crédito:Consulta Serasa: disponibiliza informações cadastrais completas e atualizadas com abrangência nacional, possibilitando maior segurança ao conceder crédito. Negativação: possibilita, por ação responsável do associado, lançamento de devedores contumazes em banco de dados que consultados, aponta inadimplências diversas.

• Certificado Digital: A parceria entre Safe Web, Serasa e Amic oferece aos empresários certificação de assinatura digital, documento para assinar notas eletrônicas, tais como: e-CPF, e-CNPJ, NF-e, com descontos e atendimento diferenciado aos associados.

• Assistência Jurídica:Assistência Gratuita: consultas, aconselhamento e prestação de informação aos que pretendem entrar com ações ou são alvos de demandas judiciais.Juizado Especial Cível: Formalização, encaminhamento e acompanhamento de processos jurídicos ao Fórum da comarca, com isenção de honorários. Atende todas as áreas jurídicas, exceto criminal.

• Responsabilidade Social: Centro de Inclusão Digital: A Amic visa a socialização através da inclusão digital, e para isso oferece, gratuitamente, cursos de informática básica à população.

• Cursos, Palestras e Treinamentos: Periodicamente são realizados encontros direcionados ao aperfeiçoamento profissional dos empresários associados e seus colaboradores.

• Café com Negócios e Rodada de Crédito: Excelente oportunidade de interação entre os associados, contribuindo para a apresentação de sua empresa e fechamento de negócios.

• Locação da sala de treinamentos: Realize reuniões e palestras em nosso espaço. A sala dispõe de 30 lugares, multimídia, som ambiente, ar condicionado, quadro branco e flipchart. Entre em contato conosco e consulte taxa diferenciada para associados.

• Central de Negócios: Partindo do princípio que a união faz a força, a Central de Negócios integra empresas do mesmo segmento para a troca de ideias e o trabalho em grupo, a fim de realizar ações coletivas para o desenvolvimento dos negócios.

• Convênio Amic: Uma ampla rede credenciada com mais de 500 profissionais da saúde, hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios conveniados, atendimento com hora marcada, facilidade na emissão de guias são 24 horas através de sistema on-line, controle total da empresa na retirada de guias. O diferencial para nosso associado é que o convênio pode ser utilizado pelo próprio empresário, familiares, colaboradores e

seus dependentes.

• Plano de Saúde Unimed: A Amic é parceira da Unimed Cascavel na modalidade Plano Empresarial coparticipativo, com adesão a partir de 3 vidas. Extensivo a proprietários, funcionários legalmente registrados e seus dependentes (cônjuge e filhos). O Plano conta com a maior rede de médicos, clínicas, hospitais e laboratórios. O plano contempla o SOS Unimed, um serviço de atendimento médico pré-hospitalar para casos de urgência e emergência, sem carência ou limite de utilização. Abrangência Nacional ou Regional. Mais que um benefício, uma necessidade.

• Seguro de Vida: Pensando no melhor para os associados e tranquilidade para seus funcionários, a Amic oferece o Seguro de Vida Unimed. Proteja seu colaborador e a família dele oferecendo um seguro com valores acessíveis com uma seguradora conceituada no mercada, seguro de vida em grupo possui garantia funeral inclusive extensivo a família na modalidade familiar. Conte também com o seguro viagem a partir de R$ 0,77 opcional.

• Seguro Hospitalar: O Seguro Hospitalar SulAmérica cobre procedimentos cirúrgicos, cobertura de todos os tipos de transplantes, atendimento oncológico e casos de acidente, com atendimento em território nacional. O plano permite ainda que o cliente escolha o hospital de sua preferência. Caso o hospital não esteja na rede conveniada, pode haver reembolso dos gastos.

• Parceria com o Ceonc/UOPECCAN: A Amic em parceria com o Ceonc e a Uopeccan leva mais saúde aos associados. Os conveniados disponibilizam exame de mamografia gratuito às associadas da Amic. As mulheres, a partir de 35 anos, devem entrar em contato com as instituições para agendamento do exame e identificar-se como associada da Amic. O benefício estende-se às colaboradoras, filhas e esposas de seus funcionários. Caso seja detectado alguma anomalia no exame realizado, a paciente será encaminhada para tratamento gratuito.

• Vale Alimentação Amic/Coopercard: O cartão coopercard traz redução de custos nas empresas, pelo amparo no PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador. O vale é aceito em supermercados, restaurantes e panificadoras. Traz melhorias das condições nutricionais dos empregados, sem taxa de manutenção ou custo de emissão do cartão.

• Cartão Multibenefícios Amic: Com o multibenefícios Amic/Coopercard seus funcionários podem efetuar compras com tranquilidade, praticidade e segurança na ampla rede credenciada Coopercard.

• Software para Gestão Empresarial: Com este convênio você poderá utilizar os módulos de base empresariais para gerenciar a venda, emissão de documentos fiscais e arquivos magnéticos.

SERVIÇOS AMIC

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LISTA DE SITES AMICA Amic Oeste Paraná está lançando uma grande novidade.

Uma ferramenta inédita e inovadora que beneficiará as micro e pequenas empresas. Trata-se da lista de sites Amic, uma plataforma moderna e dinâmica nos padrões da internet. Através dela sua empresa terá visibilidade de 24 horas por dia.

Para isso, a Amic iniciou uma parceria com empresas de vanguarda no segmento de desenvolvimento de ferramentas digitais para utilização na internet. A ideia foi criar uma ferramenta única que possibilitaria o acesso instantâneo às informações das 3.000 empresas associadas à entidade, através de uma lista digital de sites. O formato é idêntico ao de uma revista digital e reúne todos os sites das empresas com seus respectivos links e informações.

Com esta nova ferramenta, os consumidores poderão baixar o aplicativo em seu smartphone, tablet ou computador e acessar todas as informações que desejarem. Basta clicar na imagem da página que o site da empresa procurada abrirá instantaneamente, na velocidade da sua conexão de internet.

Não perca esta oportunidade criada para você.Consulte nosso departamento comercial: (45) 3036-5636.

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Você sabe o que é certificação digital?Conheça a solução desenvolvida para quem não tem tempo a perder e

busca credibilidade em documentos online

Que tal assinar documentos bancários, de recrutamento e, até, para a Receita Federal com um clique no computador? Isso já é possível, graças à tecnologia e segurança dos certificados digitais, um serviço que a Amic oferece em parceria com a Safeweb, para empresas associadas ou não, há cerca de dois anos.

A contratação do serviço é ágil. Pode começar via internet, com o pedido de adesão; e, em 30 minutos de atendimento presencial na Amic, para validar documentação e assinaturas,

é possível finalizar a contratação. O certificado digital estará liberado pela Safeweb em até 24 horas.

Tanto pessoa jurídica quanto pessoa física pode aderir ao sistema e a documentação necessária para obter a certificação é simples: contrato social (incluindo todas as alterações), documento de identidade pessoal (carteira de habilitação, RG ou CPF) e comprovante de residência em nome de quem irá fazer a certificação. Todos os documentos devem ser originais. No caso de pessoa física, apenas é

Com a assinatura digital, fica dispensado o reconhecimento de firma, bastando a comprovação dos poderes de representação legal;Na ponta do lápis, sai mais barato emitir um certificado digital do que se deslocar para assinar e autenticar um único documento;A Certificação Digital representa redução de custos com motoboy, impressão, papel, táxi... e, por fim, economia de tempo e dinheiro;O Titular do Certificado Digital poderá assinar contratos em qualquer lugar/hora.

dispensada a apresentação do contrato social.

O certificado digital será como um “documento virtual”, o qual garante confidencialidade, integridade às informações eletrônicas e a autenticidade que os documentos exigem. Atualmente, a grande maioria das empresas precisa de certificado digital para comunicar dados à Receita Federal e, provavelmente, ainda neste ano de 2014, todas serão obrigadas a contar com o serviço para transmissão de dados ao Fisco.

O documento virtual

garante confidencialidade,

integridade às

informações eletrônicas e

autenticidade.

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Quem nunca ouviu dizer ou falou que um dos maiores patrimônios de uma pessoa ou de uma empresa é seu

nome ou sua imagem? É, mas a rotina diária e a concorrência nos impõem algumas situações que acabamos nos esquecendo destas “falas” e acabam por comprometer a imagem da empresa. Longe de ser um especialista sobre o assunto, mas baseado em algumas experiências que vivenciei passo algumas dicas sobre cuidados que podem ser tomados.

1. Cuide do visual da sua empresaAs empresas devem observar tanto

internamente como no seu entorno como está a pintura, a organização, as placas de sinalização e outras coisas do gênero. Não se esqueça do seu site da internet, se tiver muito poluído ou não for de fácil acesso, isto pode influenciar negativamente os resultados.

2. Abordagem ao clienteTanto a abordagem presencial como

virtual merecem cuidados. Tem pessoas que para chamar atenção do cliente coloca o som do alto falante além do necessário, coloca anunciante na calçada impedindo a passagem dos pedestres. Cria uma lista de potenciais clientes a serem contatados pelo telefone ou por

Como não comprometer aimagem da sua empresa

e-mails e não capacitam estas pessoas e as mesmas tornam-se inconvenientes na abordagem. Quantas pessoas não se sentem incomodadas com aquelas ligações dos Call Center? Muitas pessoas com quem conversei explicitaram o seu descontentamento.

3. Na hora da vendaEste é um momento diferenciado.

Cuidado com o exagero. Para fechar a venda, às vezes o vendedor se torna desagradável, faz elogios excessivos, que até o cliente desconfia. Cuidado com os comentários sobre a concorrência, nem sempre isto dá certo. Cite as vantagens do seu produto em relação a outros existentes no mercado, mas cuidado para não transparecer falta de ética. Apesar de existirem muitos produtos similares e o cliente ter dúvida sobre qual adquirir, a decisão é dele.

4. ComentáriosCuidados com os comentários tanto

no instante da venda como nas redes virtuais são fundamentais, vivemos em total observação por parte das pessoas.

5. CoerênciaTalvez este seja um dos principais

valores que uma empresa deve ter. A convergência entre o que se diz e o que se pratica e o que se promete e que se faz, são fundamentais para aumentar a

sua credibilidade. Já se foi o tempo onde a “Lei de Gerson” era sinal de esperteza; Ser pontual, entregar produtos e serviços com qualidade no tempo e no preço combinados é que faz a diferença.

6. EquipeNão basta somente você ter orgulho

da sua empresa e saber os rumos que você deseja. As pessoas que trabalham nela precisam ser uma equipe. As competências complementares podem desenvolver este sentimento de pertencimento e orgulho por esta empresa. A meritocracia ajuda no fortalecimento da imagem da empresa. Todos precisam ter ciência dos rumos da empresa.

7. ComunidadeAções positivas na localidade onde a

empresa está situada ajudam e muito no fortalecimento da imagem da empresa. Ações de responsabilidade social com a comunidade e com organismos sociais demonstram que a empresa está muito mais preocupada com as pessoas do que simplesmente vender um produto ou serviço.

Não dá para garantir que se você cuidar desses aspectos a sustentabilidade da sua empresa estará garantida, mas sem dúvida demonstrará que sua empresa é séria, não é uma ilha.

Agnaldo Gerson Castanharo é Engenheiro de Produção com pós-graduação em Administração de Empresas; Processos Fabricação; Automação Manufatura; Desenvolvimento Econômico Regional. Especialista em Planejamento estratégico. Mestre em Dir. Estratégica pela Universidade de Lion/Espanha. Consultor do Sebrae, gerente da Unidade de Programas Estaduais. Conselheiro da SERPIA, entidade sem fins lucrativos que atende crianças carentes. O texto é uma publicação do Blog do Sebrae/PR (www.sebraepr.com.br/blog)

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Tecnologia da Informação e Gestão em Saúde

Estamos na era digital, onde se convertem as tarefas, ora manuais em processos eletrônicos. Com isso se ganha tempo, agilidade, segurança e as vezes dinheiro. Mas como ficamos nós que trabalhamos com gestão de saúde e cuidado direto ao paciente nesta hora?

A gestão em saúde avançou de forma significativa nas últimas duas décadas. Clínicas e hospitais se transformaram em empresas, organizadas e voltadas às suas missões. Com isso, a demanda de ferramentas específicas para esta área também cresceu. Não poderia ser diferente no mundo digital.

Sistemas para a área da saúde foram desenvolvidos tanto para a gestão como para o bem estar do paciente, tanto em aplicativos ligados aos equipamentos médicos, como também em sistemas denominados de prontuários eletrônicos.

Bancos de Dados ou Banco de Dados?Nas chamadas “informatizações”,

onde computadores e softwares específicos são introduzidos nas empresas, são criados bancos de dados com os dados de cada processo eletrônico. Agendamentos, cadastro de pacientes, procedimentos e exames realizados, materiais e medicamentos utilizados e/ou estocados, valores a receber, recebidos etc. Mas o que se faz com essa quantidade de dados? Podemos transformá-los em informação? Certo que sim, criando relatórios e consultas. Mas devemos focar nossos esforços para transformar essa informação em conhecimento. Aí sim, teremos algo que será usado para reduzir a incerteza e utilizado no momento da tomada de decisão.

Alvin Toffler, autor norte-americano, já citava em 1980 em sua obra “A Terceira Onda” que iríamos viver o que ele denominou de “A Sociedade do Conhecimento”. E é aí que devemos chegar como nossos pobres dados. Em algo tangível e que possa ser utilizado na gestão de nossas empresas.

Dá para fazer isso em saúde? Certamente. Um gestor que analisa suas informações, passa a conhecer a empresa, seus clientes, sua dinâmica e passa então a utilizar a informação. Aí sim, se tem uma mudança de paradigma. Uma nova forma de pensar e agir, não mais baseada em suposições e “achismos” e sim em dados-informação-conhecimento.

Redução de Custos ou Valor Agregado?Na área da saúde a agilidade no

processo de atendimento ao paciente é um item de vital importância. De uma agenda eletrônica bem estruturada a um envio de SMS para o celular confirmando a consulta ou o exame. Podemos ter vários aplicativos que proporcionem ganho ao paciente.

Com isso, os custos irão se transformar gradativamente em valor agregado ao negócio. A empresa de saúde passa a ter diferencial que irá se transformar em qualidade, e o paciente se transformará em cliente.

É assim que devemos pensar no processo de informatização. Algo que se transforme. Que com a automatização, se ganhe.

E a relação Médico-Paciente?Sim, devemos ter uma atenção

especial para esta questão. Os profissionais de saúde, não só os médicos, devem estar cientes que o paciente quer atenção. Devem aprender a utilizar os meios eletrônicos e utilizá-los a favor de seus pacientes e de sua prática diária, para que os mesmos não se sintam excluídos da relação.

Mesmo os novos profissionais foram pegos pela era digital. Aqueles que já estão no mercado a mais tempo então, nem se fala. Foram surpreendidos por novos aparelhos, sistema e dispositivos e não devem se intimidar. Ninguém nasce sabendo. Devem investir parte de seu tempo na avaliação de uso e aprendizagem destas ferramentas.

A preservação da relação médico-paciente é vital para o bom atendimento e nunca deve ser substituída por meios eletrônicos.

E para o futuro?Quem nos dera prever o futuro

nesta área. Fazemos suposições, é claro. Recursos digitais portáteis, maior interatividade e pro-atividade são apostas com grande chance de sucesso. Eu apostaria na aplicação de inteligência artificial voltada à saúde do paciente. Aplicativos que possam prever eventos adversos ao bem estar, pesquisando associações de variáveis na detecção de doenças e agravos de saúde. Mas essa discussão fica para uma outra conversa.

Profº Cláudio José Beltrão, Mestre em Tecnologia Aplicada à Saúde–PUCPR e doutorando em Clínica Cirúrgica pela UFPR.

Arquivo Pessoal

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Quinto Luiz Veronese, filho de italianos, nasceu em 1931 em São Marcos, distrito de Caxias do Sul. Mudou-se para Cascavel ainda na década de 60. É casado com Maria Luíza, pai de Silvana, Sílvio, Denise e Luciano, tem seis netos, trabalhou com transportadora e agricultura.

Seus filhos são pessoas ilustres e de grande reconhecimento pela cidade de Cascavel. O que mais emociona em Quinto é o amor pela família e o seu compromisso com Deus. Ele nos ensina que o que realmente vale a pena são os valores perenes.

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