rasgou-se o vÉu

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RASGOU-SE O VÉU... A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultamento de Jesus Cristo, neste dia muitos dos chamados cristãos praticam muitos rituais, fazem abstinência de carne, preces, orações, rezas, choram, fazem penitencias, demonstrando a sua tristeza! Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando à partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo. A verdade sobre a Sexta-Feira Santa é que a maior notícia que o homem poderia receber estava para acontecer, e que o Domingo se aproximava, a promessa que ao terceiro dia ressuscitaria passaria primeiro pela horrenda Sexta-Feira. O reconhecimento que as atrocidades cometidas contra àquele que não tinha nenhuma culpa “sua”, são suficientes para nos livrar da maldição eterna, é o que nos traz a garantia de uma vida eterna ao lado de Jesus! Sem a Sexta-Feira o Domingo não teria o seu efeito sobre as nossas vidas! A Sexta-Feira gritava firmemente eternamente: O DOMINGO VEM AÍ! O anúncio proclamado no alto do Monte Calvário (Gólgota), o pagamento está sendo feito, a quitação será autenticada no Domingo! AGUARDEM O DOMINGO! Era um dia cinzento, com pesadas nuvens ocupando todo o céu, muito embora o sol aparecesse timidamente de vez em quando, espargindo uma tênue luz sobre a terra de Judá. Um vento intermitente e incômodo varria aquele cenário lúgubre, levantando poeira e folhas secas desprendidas das oliveiras, tamareiras e ciprestes, que se encontravam dispersas ao longo da encosta dos montes, na direção do vale Cedron. O terreno árido e irregular mostrava no horizonte o perfil de suas montanhas, com uma tonalidade marrom- escura, tornando mais sombria aquela tarde de abril. Três rústicas cruzes se agigantavam na paisagem, elevando-se do chão com três homens dependurados. Dois agonizavam com gritos horríveis e lamentos perturbadores. O da direita, conhecido por Dimas, lutava tenazmente para superar as câimbras que estavam tomando conta de seus músculos impossibilitando a sua respiração. Germa, o crucificado da esquerda, se debatia angustiadamente num esforço inaudito para se libertar, para romper a solidez dos cravos de ferro que fixavam as suas mãos e pés ao madeiro. E quanto mais força fazia, imprimindo maior vigor em seus movimentos, mais imprecações e blasfêmias vociferava. Na cruz do meio, totalmente desfeito e sem vida, pendia JESUS, o FILHO DE DEUS. O panorama era cruelmente tenebroso e só inspirava compaixão e piedade. O dia do pagamento, da quitação, a Sexta-Feira nos lembra que naquele dia estávamos sendo resgatados, os nossos direitos como filhos queridos, estavam sendo resgatados, naquela horrenda cruz JESUS CRISTO foi crucificado por mim e por você! É dia de reavivarmos a memória, é dia de meditar no sacrifício bendito na cruz e que nos garante salvação, nos garante perdão e vida eterna! RASGOU-SE O VÉU!! Pensemos Nisto! Fiquemos em Paz! Fiquemos com Deus! Grande Abraço! Pastor Estevão Machado Igreja do Nazareno Rua: Vicente Villar, nº 431 Quintino Facci II Ribeirão Preto - S.P. http://estevao-machado.blogspot.com.br/ Reflexão nº 144 Ribeirão Preto, 29 de Março de 2013. NÃO FIQUE TRISTE!! O Domingo VEM AÍ!!! “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; Mateus 27:51

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“E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; Mateus 27:51

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RASGOU-SE O VÉU...

A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultamento de Jesus Cristo, neste dia muitos dos chamados cristãos praticam muitos rituais, fazem abstinência de carne, preces, orações, rezas, choram, fazem penitencias, demonstrando a sua tristeza! Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando à partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo. A verdade sobre a Sexta-Feira Santa é que a maior notícia que o homem poderia

receber estava para acontecer, e que o Domingo se aproximava, a promessa que ao terceiro dia ressuscitaria passaria primeiro pela horrenda Sexta-Feira. O reconhecimento que as atrocidades cometidas contra àquele que não tinha nenhuma culpa “sua”, são suficientes para nos livrar da maldição eterna, é o que nos traz a garantia de uma vida eterna ao lado de Jesus! Sem a Sexta-Feira o Domingo não teria o seu efeito sobre as nossas vidas! A Sexta-Feira gritava firmemente eternamente: O DOMINGO VEM AÍ! O anúncio proclamado no alto do Monte Calvário (Gólgota), o pagamento está sendo feito, a quitação será autenticada no Domingo! AGUARDEM O DOMINGO!Era um dia cinzento, com pesadas nuvens ocupando todo o céu, muito embora o sol aparecesse timidamente de vez em quando, espargindo uma tênue luz sobre a terra de Judá. Um vento intermitente e incômodo varria aquele cenário lúgubre, levantando poeira e folhas secas desprendidas das oliveiras, tamareiras e ciprestes, que se encontravam dispersas ao longo da encosta dos montes, na direção do vale Cedron. O terreno árido e irregular mostrava no horizonte o perfil de suas montanhas, com uma tonalidade marrom-escura, tornando mais sombria aquela tarde de abril. Três rústicas cruzes se agigantavam na paisagem, elevando-se do chão com três homens dependurados. Dois agonizavam com gritos horríveis e lamentos perturbadores. O da direita, conhecido por Dimas, lutava tenazmente para superar as câimbras que estavam tomando conta de seus músculos impossibilitando a sua respiração. Germa, o crucificado da esquerda, se debatia angustiadamente num esforço inaudito para se libertar, para romper a solidez dos cravos de ferro que fixavam as suas mãos e pés ao madeiro. E quanto mais força fazia, imprimindo maior vigor em seus movimentos, mais imprecações e blasfêmias vociferava. Na cruz do meio, totalmente desfeito e sem vida, pendia JESUS, o FILHO DE DEUS. O panorama era cruelmente tenebroso e só inspirava compaixão e piedade. O dia do pagamento, da quitação, a Sexta-Feira nos lembra que naquele dia estávamos sendo resgatados, os nossos direitos como filhos queridos, estavam sendo resgatados, naquela horrenda cruz JESUS CRISTO foi crucificado por mim e por você! É dia de reavivarmos a memória, é dia de meditar no sacrifício bendito na cruz e que nos garante salvação, nos garante perdão e vida eterna! RASGOU-SE O VÉU!!

Pensemos Nisto! Fiquemos em Paz! Fiquemos com Deus!

Grande Abraço!

Pastor Estevão MachadoIgreja do Nazareno

Rua: Vicente Villar, nº 431Quintino Facci II

Ribeirão Preto - S.P.

http://estevao-machado.blogspot.com.br/

Reflexão nº 144

Ribeirão Preto, 29 de Março de 2013.

NÃOFIQUE TRISTE!!

O DomingoVEM AÍ!!!

“E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo;e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; Mateus 27:51