proteômica em fígado de bovinos de alta e baixa eficiência … · geração de energia,...

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06/05/2014 1 Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Programa de Pós-Graduação em Zootecnia Disciplina: Tópicos Avançados em Biologia Celular e Molecular e Genética Animal Docente: Dr. José Bento Sterman Ferraz Pirassununga, 23 de abril de 2014 Leydiana Duarte Fonseca Proteômica em fígado de bovinos de alta e baixa eficiência alimentar World Livestock 2011- Livestock in food security (FAO): projeções para 2050: 73% no consumo de proteína animal. Inevitável intensificação da produção pecuária. 2 Introdução O uso de novos métodos que proporcionem melhorias na produção de bovinos de corte torna-se de grande relevância. Demanda Competitividade

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Page 1: Proteômica em fígado de bovinos de alta e baixa eficiência … · Geração de energia, metabolismo de carboidratos, lipídios, aminoácidos e xenobióticos, além de envolvidas

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1

Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos

Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

Disciplina: Tópicos Avançados em Biologia Celular e Molecular e Genética Animal

Docente: Dr. José Bento Sterman Ferraz

Pirassununga, 23 de abril de 2014

Leydiana Duarte Fonseca

Proteômica em fígado de bovinos de alta e baixa eficiência alimentar

World Livestock 2011- Livestock in food security (FAO): projeções para 2050: ↑ 73% no consumo de proteína

animal. Inevitável intensificação da produção pecuária.

2

Introdução

O uso de novos métodos que proporcionem melhorias na produção de bovinos de corte

torna-se de grande relevância.

Demanda Competitividade

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Efetivo bovino brasileiro: ≈ 211,279 milhões (IBGE, 2012).

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Introdução

90% Nelore (ABIEC, 2011).

2º > rebanho mundial;

2º > produtor e exportador de carne bovina.

2014: recorde de produção de 9,9 milhões de ton. (↑3% 2013) (USDA, 2013).

80% Bos indicus.

20,74%

34,26% 18,55%

13,08%

13,37%

Fig. 1: Distribuição do rebanho bovino brasileiro por regiões. Fonte: Adaptado de: http://www.anttur.org.br/uploads/paginas/image/ institucional/mapa-brasil-regioes

Custos com alimentação podem ultrapassar 60% do total da produção (ANDERSON et al., 2005). Bovinos: 5% do total de energia consumida durante o ciclo

de vida é destinado a deposição de proteínas; Suínos e aves: 14 e 22%, respectivamente (RITCHIE, 2001).

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Eficiência alimentar

Viabilidade da criação: ↓ custos →↓ alimento consumido / kg carne produzido.

↑ EA Sustentabilidade: animais mais eficientes →↓ áreas de pastagens e produção de poluentes.

(BASARAB et al., 2003).

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Indicadores EA: auxiliar na seleção de animais mais vantajosos. Conversão alimentar (CA): razão entre o consumo de

matéria seca (CMS) diário observado e o ganho médio diário (GMD).

Taxa de crescimento relativo (TCR): razão da diferença do logaritmo do peso final e do logaritmo do peso inicial pelo tempo em confinamento.

Eficiência parcial de crescimento (EPC): razão do GMD pela diferença do CMS observado e do CMS estimado para mantença.

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Eficiência alimentar

(GRION, 2012).

Consumo alimentar residual (CAR) - Koch et al. (1963): correção do consumo alimentar para o peso do animal e para o ganho em peso. Diferença do consumo observado e do consumo estimado

em função do peso metabólico (PV0,75) e do GMD. Principal vantagem: comparação do CMS dos animais

independente das diferenças de tamanho ou da taxa de crescimento.

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Eficiência alimentar

(GRION, 2012).

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Ganho de peso residual (GPR) - Koch et al. (1963): quantidade de peso que um animal ganha acima ou abaixo da estimativa de ganho de peso baseada na ingestão de matéria seca e no seu peso vivo médio (CROWLEY et al., 2010).

Consumo e ganho residual (CGR): soma do CAR com o GPR, onde cada um tem a mesma ponderação após transformação do CAR + em favorável pela multiplicação por -1 (BERRY; CROWLEY, 2012). Animais de crescimento rápido e consumo menor que o

esperado, proporcionalmente, sem diferenças no peso vivo.

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Eficiência alimentar

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Biologia molecular

Ganhos genéticos.

Métodos tradicionais

de MA

Biologia sistêmica

(BERRY et al., 2011).

↑↑↑ Ganhos genéticos. Genômica

Transcriptômica Metabolômica

Proteômica Bioinformática

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Biologia molecular

Equilíbrio sustentável entre produtividade, qualidade do produto e

bem-estar animal.

Conhecimento do organismo Biomarcadores

(BENDIXEN et al., 2011).

Projetos genoma: englobam o sequenciamento dos conjuntos de genes de um organismo inteiro ou de apenas parte dele. Não revelam dados sobre a expressão dos genes, a

quantidade expressa e o funcionamento dos seus produtos.

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Biologia molecular

Genoma funcional

Transcriptômica

Proteômica

(SILVA et al., 2007).

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Caracterização em larga escala do conjunto de proteínas expressas em uma célula ou tecido (WILKINS et al., 1996), sendo este conjunto denominado de proteoma (SILVA et al., 2007).

O proteoma é dinâmico e variável. Genomas humano e bovino: 20 mil a 30 mil genes, sendo o

proteoma potencialmente mais complexo. splicing alternativo, modificação pós-tradução e interações

proteína-proteína (BERRY et al., 2011).

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Proteômica

Estrutura, função e controle dos sistemas biológicos por meio da análise das propriedades das proteínas. Traduzir a informação genômica, que é diversa e ambígua,

em concreta e quantificável dentro dos sistemas biológicos de proteínas (ZAPATA et al., 2012).

Complementar os dados de análise e sequenciamento de genomas, com grande contribuição no entendimento das redes de funcionamento e regulação celular (SILVA et al., 2007).

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Proteômica

Elo entre o genótipo e o fenótipo de um organismo.

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Descoberta de vias metabólicas nas diversas etapas celulares;

identificação de moléculas bioativas em extratos biológicos naturais;

identificação e caracterização de marcadores biológicos.

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Proteômica

(ROCHA et al., 2005).

Ferramenta para estudos sobre a fisiologia e a genética de vários organismos vivos (ROSSIGNOL et al., 2006).

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Proteômica do fígado

• Metabolismo de lipídios e carboidratos; • síntese de ácidos graxos e proteínas; • produção da bile; processos de desintoxicação; • síntese de ureia; • armazenamento de glicogênio e vitaminas.

(JIANG et al., 2013; MOLETTE et al., 2012). Fig. 2: Fígado de ruminantes. Fonte: http://anato2vet.blogspot.com.br/2013/ 04/figado-e-pancreas.html

• Órgão central para a rede de distribuição energética. • Processamento de produtos da digestão e gerenciamento do

fornecimento de nutrientes para suprir as necessidades do organismo (DOELMAN et al., 2012).

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Proteômica do fígado

Função essencial no metabolismo intermediário e nas respostas homeostáticas para alterações

nutricionais (VALLE et al., 2008).

Talamo et al. (2003) e D’Ambrosio et al. (2005): mapas proteômicos de Bos taurus. Fígado, rim, músculo, sangue e plasma.

484 spots – 112 corresponderam a 58 proteínas. Geração de energia, metabolismo de carboidratos, lipídios,

aminoácidos e xenobióticos, além de envolvidas na síntese de polipeptídios, flexibilidade e estrutura celular.

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Proteômica do fígado

Fig. 3: Mapa proteômico de fígado bovino por 2-DE. Fonte: Talamo et al., 2003.

Fig. 4: Proteínas identificadas no mapa 2-DE de células do fígado bovino. Fonte: D’Ambrosio et al., 2005.

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Tisujita et al. (2008): Determinar o estado de diferenciação de progenitores das

células da glândula salivar (células-tronco) de suínos, comparando amostras da glândula salivar e do fígado.

117 proteínas na glândula salivar e 154 no fígado, das quais 72 e 109 foram específicas para cada órgão, respectivamente.

Base para pesquisas de padrão de diferenciação na expressão da proteína por células-tronco.

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Proteômica do fígado

Xu et al. (2008): Diferenças nos níveis de expressão de proteínas hepáticas

de vacas Holstein saudáveis e em quadros de cetose. Cinco enzimas foram identificadas como ≠ expressas no

fígado de vacas com cetose: sub-reguladas: acetil coenzima-A-acetiltransferase-2; 3-

hidroxiacil-CoA desidrogenase tipo-2 e fator de elongação Tu;

supra-reguladas: creatina-quinase e alfa-enolase.

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Proteômica do fígado

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Miarelli e Signorelli (2009): Mapas proteômicos do fígado de Chianina e Holstein.

649 spots: 9 ≠ expressos (supra-reguladas).

Chianina: Cadeia C (estrutura cristalina fibrinogênio bovino modificado) – coagulação sanguínea; Galactose mutarotase – metabolismo de CHO’s; Fumarilacetoacetato hidrolase – catabolismo da Tyr e Phe; Frutose-1,6-difosfatase – gliconeogênese; Sulfotransferase citosólica – desintoxicação.

Holstein: Argininosuccinato liase – ciclo da ureia; Acetil-

coA aciltransferase-1 – degradação de ác. graxos; Anexina IV – proteína de ligação da membrana.

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Proteômica do fígado

Pouco utilizada em estudos com fígado de animais de produção.

Os projetos desenvolvidos permitem, além de melhor entendimento do funcionamento do próprio órgão, maior compreensão de aspectos bioquímicos e fisiológicos do metabolismo animal como um todo.

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Proteômica do fígado

(MOLETTE et al. 2012).

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Considerações finais

Fig. 7: Bovinos Nelore. Fonte: http://www.emater.go.gov.br/wp-content/uploads/2011/06/Foto-nelores-copy.jpg

Fig. 6: Fígado. Fonte: http://www.pawelmazur.org/blog/wp-content/uploads/2010/07/liver.jpg

Fig. 8: Carne bovina. Fonte: http://www.comerciode carnes.com.br/img/dummies/carne_bovina.png

Fig. 9: Crescimento econômico. Fonte: http://blog.bariguicreditointeligente.com.br/ wp-content/uploads/2013/01/lucro.jpg

Fig. 5: Estrutura cristalina da catalase do fígado de bovinos sem NADPH. Fonte: http://www.ionchannels.org/pdb-image/1TGU.jpg

ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes). Rebanho bovino brasileiro, 2011. Disponível em: <http://www.abiec.com.br/3_rebanho.asp>. Acesso em: 02 abr. 2014.

ANDERSON, R.V.; RASBY, R.J.; KLOPFENSTEIN, T.J.; CLARK, R.T. An evaluation of production and economic efficiency of two beef systems from calving to slaughter. Journal of Animal Science. v.83, p.694-704, 2005.

BASARAB, J.A.; PRICE, M.A.; AALHUS, J.L.; OKINE, E.K.; SNELLING, W.M.; LYLE, D.K.L. Residual feed intake and body composition in young growing cattle. Canadian Journal of Animal Science, v.83, p.89-204, 2003.

BENDIXEN, E.; DANIELSEN, M.; HOLLUNG, K.; GIANAZZA, E.; MILLER, I. Farm animal proteomics – A review. Journal of Proteomics, v.74, p.282-293, 2011.

BERRY, D.P.; CROWLEY, J.J. Residual intake and body weight gain: a new measure of efficiency in growing cattle. Journal Animal Science. v.90, p.109-115, 2012.

BERRY, D.P.; MEADE, K.G.; MULLEN, M.P.; BUTLER, S.; DISKIN, M.G.; MORRIS, D.; CREEVEY, C.J. The integration of ‘omic’ disciplines and systems biology in cattle breeding. Animal, v.5, p.493–505, 2011.

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Referências

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GRION, A.L. Parâmetros genéticos de medidas indicadoras de eficiência alimentar de bovinos de corte. 2012. 89 p. Dissertação (Mestrado em Produção Animal Sustentável) – Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, SP, 2012.

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Referências

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Referências

Obrigada!