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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO CAXIAS-MA 2008

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

CAXIAS-MA 2008

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO LTDA.

Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 - Caxias/ Ma

CNPJ: 08.074.032/0001-43

MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –

FACEMA

Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 – Caxias / Ma

CURSO: BACHARELADO EM DIREITO

DURAÇAÕ: Mínima: 10 semestres – 5 anos; Máxima: 16 semestres – 8 anos.

Nº DE VAGAS: 200 vagas anuais (100 diurno / 100 noturno)

COORDENADOR (A): Dr. Cláudio Alberto Gabriel Guimarães

Endereço Profissional: Rua Osvaldo Cruz S/N – Centro

65010-120 - São Luis, MA - Brasil

Telefone: (98) 9112-8050

E-mail: [email protected]

Formação: Direito

Titulação: Doutor

Regime de Trabalho: Tempo Integral

CARGA HORÁRIA DO CURSO: 4.052 horas

TÍTULO ACADÊMICO: Bacharel em Direito

ÁREAS DE ATUAÇÃO: Direcionamento para a atuação no âmbito do Direito

Público, tendo em vista o perfil de Direito Constitucional aposto ao egresso.

Contudo, a formação o habilitará também à atuação no âmbito do Direito

Privado, haja vista o amplo campo de atuação profissional direcionado ao

Bacharel em Direito.

BASE LEGAL: Resolução: CNE/CES n° 9, de 29 de setembro de 2004 (Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências). Parecer CNE/CES 08/2007 e Resolução CNE/CES 02/2007 – Carga Horária

Mínima de 3.700 horas.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO................................................................................... 05

2.

3.

FUNDAMENTOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA.................................................

RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA...........

06

13

3.1.

3.2.

3.3.

Considerações Gerais............................................................................

Considerações Específicas....................................................................

Inserção Regional..................................................................................

13

14

22

3.4. Dados Históricos de Caxias................................................................... 23

3.5. Comarca de Caxias................................................................................ 24

4. MISSÃO INSTITUCIONAL..................................................................... 25

4.1. Missão do Curso..................................................................................... 26

5. PRINCÍPIOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

DIREITO..................................................................................................

27

6. OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE DIREITO................................... 31

7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO........................................................... 33

7.1. Amparo Legal.......................................................................................... 33

7.2. Concepção.............................................................................................. 34

7.3. Finalidades.............................................................................................. 34

8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO............................................... 34

9. DIREITO CONSTITUCIONAL: BASE EPISTEMOLÓGICA DO CURSO

DE DIREITO DA FACEMA......................................................................

37

10. ESTRUTURA PEDAGÓGICA................................................................. 41

10.1 Estrutura Curricular................................................................................. 43

10.2. Currículo Pleno....................................................................................... 44

10.3. Diagramação da Matriz Curricular.......................................................... 45

10.4. Ementários e Bibliografia Básica e Complementar................................. 50

10.5. Metodologia do Desenvolvimento Curricular.......................................... 104

10.6. Acompanhamento e Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem...... 106

10.7. Estágio Supervisionado.......................................................................... 110

10.8. Trabalho de Conclusão de Curso........................................................... 110

10.9. Concepção e Composição das Atividades Complementares................. 110

11. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE DIREITO.................................... 111

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11.1. Aspectos Físicos..................................................................................... 111

11.2. Salas de Aula.......................................................................................... 116

11.3. Sala de Professores e Reunião.............................................................. 117

11.4. Gabinetes de Trabalho para Professores............................................... 117

11.5. Laboratório de Informática...................................................................... 118

11.6. Biblioteca................................................................................................ 119

11.7. Núcleo de Prática Jurídica...................................................................... 123

11.8. Corpo Docente....................................................................................... 124

11.8.1. Coordenação do Curso.......................................................................... 125

11.8.2. Núcleo Docente Estruturante................................................................. 126

11.9. Atendimento ao Discente........................................................................ 127

11.9.1 Programa de Nivelamento Acadêmico................................................... 127

11.9.2. Programa de Acompanhamento Psicológico ao Discente..................... 132

11.9.3. Programa de Acompanhamento Psicopedagógico ao Discente............ 135

11.9.4. Atividades de Monitoria.......................................................................... 138

12. PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA..... 140

12.1. Pesquisa................................................................................................ 140

12.2. Extensão................................................................................................ 142

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO.......................... 144

REFERÊNCIAS..................................................................................... 145

ANEXOS................................................................................................ 146

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1. APRESENTAÇÃO

A Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA) apresenta

o Projeto Pedagógico do Curso de Direito. Trata-se, pois, de um conjunto de

diretrizes e estratégias que expressam e orientam a prática pedagógica do curso.

Nessa perspectiva, apresentamos a concepção do curso na descrição do conjunto

de capacidades a serem desenvolvidas pelos seus destinatários, os referenciais a

ela associados e, por conseguinte, a metodologia adotada. Trata-se de um

posicionamento institucional frente ao contexto educacional e o desenvolvimento da

área de conhecimento em pauta, amplamente discutido pela comunidade

acadêmica.

O objetivo central deste Projeto Pedagógico é possibilitar a reflexão crítica

sobre a prática pedagógica do docente com vistas à qualidade do ensino, uma vez

que a docência é um ofício feito de saberes e de constantes reflexões e

ressignificações.

Além disso, pretende definir a identidade, a diferenciação e a

originalidade do curso, bem como, sendo documento de reflexão, trazer-lhe novas

perspectivas, antecipar e promover mudanças necessárias, reformular disciplinas

(quando for o caso), criar mecanismos de avaliação permanente a fim de alcançar a

excelência desejada na qualidade de ensino.

O Projeto Pedagógico, também, define o perfil do profissional que o curso

pretende oferecer ao mercado; define os modos de articulação teoria e prática, do

ensino, pesquisa e extensão, na perspectiva da formação de profissionais com

compromisso social, ético para agir de forma individual e/ou coletiva, atendendo às

demandas e necessidades relativas ao devir da sociedade.

Nessa dimensão, o projeto tece sugestões de articulação e integração de

atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso, evitando-se a fragmentação de

disciplinas e adotando o princípio da interdisciplinaridade como prática.

Por fim, a qualidade de ensino pressupõe a consciência clara das metas

educacionais da Instituição com a articulação do Projeto Pedagógico de cada curso

que a Instituição oferece e, sobretudo, deste projeto que foi elaborado levando em

consideração o Plano de Desenvolvimento Institucional. A FACEMA visa, portanto,

ofertar um Curso de Direito que prime pela formação qualitativa desse profissional

para melhor atuar nos mais diversos campos de abrangência.

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2. FUNDAMENTOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE DIREITO DA FACEMA

Os cursos de Direito no Brasil tiveram, desde a sua criação no século XIX, a

função de formar a burocracia dirigente da sociedade brasileira, reproduzindo e

mantendo uma tradição que remonta à formação jurídica portuguesa a partir da

reforma da Universidade de Coimbra em 1772, por Sebastião José de Carvalho e

Melo, Marquês de Pombal.

Desde 1827, eles têm tido papéis relevantes na formação dos atores jurídicos

que atuam junto aos locais de exercício do poder. Após 1930, o bacharel em Direito

passou a perder espaços, antes cativos da burocracia estatal, para outros

profissionais (tecnocratas), acentuando-se o fenômeno durante o regime militar pós-

64.

Com esta nova ordem, os cursos constituíram-se em centros formadores de

profissionais, em sua maioria desqualificados e que foram absorvidos em funções

subalternas, havendo com isso uma diminuição da pressão da classe média com

possibilidade de ascensão social. Os cursos, desde então, conformaram-se com

uma pobre visão do positivismo legalista.

O exegetismo, nos cursos jurídicos, é o símbolo maior do estado de

desqualificação e distanciamento científico a que chegou a formação jurídica. Deixa-

se de ensinar o Direito para ensinar a lei, através de comentários que tocam as raias

da evidência ou do uso freqüente do argumento da autoridade. Observamos, com

isso, uma crescente perda de significação social do Direito, situação que nos remete

com intensidade aos ensinamentos de Roberto Lyra Filho que entende “o Direito que

se ensina errado” em pelo menos dois sentidos: como o ensino do Direito em forma

errada e a errada concepção do Direito que se ensina. Se o primeiro aspecto se

refere a um vício de metodologia e o segundo, à visão incorreta dos conteúdos que

se pretende ministrar, ambos permanecem vinculados, uma vez que não se pode

ensinar bem o Direito errado; e o Direito, que se entende mal, determina, com esta

distorção, os defeitos da formação do bacharel.

Imersas nesta conjuntura, as escolas de Direito no Brasil, detiveram-se em

suas práticas de ensino, naquilo que podemos nomear de ethos ideológico com seus

deslocamentos teóricos, oscilando entre o jusnaturalismo (aristotélico/tomista) e o

juspositivismo. Sobre essa conjuntura teórica construiu-se um modelo de ensino

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jurídico de baixa qualidade, totalmente distanciado da realidade social concreta,

permanecendo os juristas e acadêmicos presos em realidades conceituais criadas

por eles e que passaram a constituir o seu mundo de trabalho, uma estratégia quase

(se não totalmente) esquizofrênica de se relacionar com o mundo.

Em seu primeiro momento, a visão naturalista impôs aos cursos de Direito um

modelo pautado no universalismo da razão, a partir de uma abordagem

transcendental do mundo e, mais adiante, apegada às leis da natureza. Uma

metafísica natural. Já na visão juspositivista, o modelo era formatado desde os

dogmas do Direito estatal onipresente, tendo como realidade fundamental um

simples deslocamento das leis entre o príncipe, o legislador e o Estado. A expressão

dessas matrizes construiu um “senso comum teórico” entre os bacharéis em Direito,

impossibilitando-os de responder à pluralidade e às transformações do mundo

contemporâneo.

Esta incapacidade analítica em relação à pluralidade e a complexidade do

mundo e, conseqüentemente, em relação à diversidade de conhecimento que daí

surgiu, explica-se pela vinculação acrítica dos responsáveis pelas academias

jurídicas ao discurso dominante emanado do poder. Como conseqüência, os

discursos teóricos e os que se mantiveram em dissonância com as posturas oficiais

receberam indistintamente a predicação de um conhecimento jurídico ilegítimo,

panfletário, perfunctório, decorrendo dessa situação a construção histórica de uma

cultura jurídica autoritária e submissa, destinada à formação profissional das classes

dominantes e da burocracia estatal servil.

Ainda hoje, grande parte dos cursos de Direito ainda se constituem num dos

mais tradicionais e resistentes focos da universidade no que se refere às mudanças

paradigmáticas, e suas características ainda estão ligadas ao velho modelo que

privilegia o objeto e a estratégia discursiva centrada no professor. Ainda resiste a

idéia de que bastam professores, alunos, códigos, manuais, salas de aula e um

repertório de modelos práticos de processos juridicamente exemplares, para a

realização da formação jurídica do aluno. De um modo geral, as atividades de

pesquisa e extensão, bem como o desenvolvimento de uma visão crítica do

fenômeno jurídico, não figuram no rol de atividades primordiais a serem

desenvolvidas pela maioria dos cursos de Direito.

A metodologia arraigada ao positivismo legalista e ao jusnaturalismo

possibilitou a construção de estereótipos que diferenciam os cursos de Direito de

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todas as demais áreas científicas: o professor distanciado do aluno e das atividades

acadêmicas extraclasse, a impossibilidade de participação do aluno na construção

dos conteúdos a serem desenvolvidos, a crença na sinonímia entre lei e Direito e na

possibilidade de incorporação do justo pelos operadores jurídicos a partir do simples

estudo dos textos legais.

Ora, tais conjunturas jurídico-culturais não possuem mais qualquer função na

sociedade contemporânea, se é que algum dia teve, dentro de uma perspectiva ética

humanista. Não há mais espaço e tempo para serem dispensados no culto a

modelos totalmente ultrapassados e disfuncionais que contribuição alguma pode dar

para o desenvolvimento de um projeto social ecológico, visando unicamente à

transformação social, no sentido de oferecer uma melhoria nas condições de vida de

todos os cidadãos que necessitam de soluções para o atendimento de tal fim.

Esse perfil imposto ao ensino jurídico do Brasil inteiro acabou desembocando

na atual crise do ensino que teve seu apogeu nos anos oitenta, mas ainda

permanece intensamente viva. Como conseqüência máxima dessa situação, o

operador jurídico, egresso das instituições que oferecem um ensino superior

tradicional, não consegue ir além das práticas advocatícias manualescas, sendo

insatisfatório seu desempenho quando tenta enfrentar os conflitos numa sociedade

que, historicamente, se construiu, pelo modo de ser dos operadores e atores sociais,

indiferente à solidariedade social e à idéia de democracia, como forma de

convivência sustentada por um Direito ético e solidário.

Não podemos olvidar que, por outro lado, o fenômeno do Estado, ao qual

esteve e continua a estar extrema e intimamente ligado o Direito moderno, tem

apresentado, nas últimas décadas, câmbios radicais que alteraram profundamente

suas características e sua funcionalidade. Temos hodiernamente sistemas políticos

estatais que cada vez mais se reduzem e, em contrapartida, observamos o

crescimento, cada vez mais intenso, de instâncias de tomada de decisões políticas

não estatais, que têm abrangido normativamente âmbitos progressivamente

maiores, antes abarcados pela atuação dos poderes públicos. Isto revela uma

impotência do Estado em satisfazer todas as demandas que tradicionalmente lhe

foram impostas, havendo, em razão desta situação, a necessidade de repensarmos

os limites da atuação estatal, paralelamente à investigação de outras alternativas.

A execução desta tarefa histórica é inviável dentro dos modelos curriculares e

conteudistas tradicionalmente desenvolvidos nos cursos de Direito. Assim, há

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enormes obstáculos epistemológicos existentes em função da manutenção do velho

paradigma de ensino e conhecimento, que não permitem um estudo satisfatório dos

fenômenos sociais contemporâneos, nem tampouco imaginar alternativas para a

solução de novos conflitos, pois para a velha e ultrapassada dogmática, não há

qualquer modificação fenomenológica que justifique a reengenharia do ensino

jurídico. A não percepção pela dogmática tradicional desta crise do Estado moderno

e do seu modelo normativo gera sérios reflexos na formação jurídico-cultural de

nosso país, na medida em que permanece vigente um modelo de ensino jurídico

conservador, que impede a transformação social pelo Direito, uma vez que se detém

no estudo de fenômenos sociais cuja ocorrência não tem mais a mesma importância

na configuração das condições sociais contemporâneas.

Diante deste quadro, poderíamos elencar as seguintes características

conservadoras e descontextualizadas do atual modelo de ensino jurídico:

- deformação do ensino pela matriz ideológica liberal-individualista, cujas

potencialidades para solução dos conflitos contemporâneos apresentam-se

profundamente limitadas;

- defasagem metodológica imposta pela manutenção da matriz positivista, e

uma conseqüente impotência analítica dos fenômenos contemporâneos;

- inexistência de produção do saber, uma vez que na maioria das escolas de

Direito somente há a reprodução;

- transformação de algumas escolas em mercados pedagógicos;

- falta de qualificação de grande parte do corpo docente das escolas de

Direito do país, em razão do não atendimento de uma série de exigências

formuladas pelo Ministério da Educação, especialmente em relação à carga horária

de comprometimento do professor com o curso e sua formação didático-pedagógica;

- não cumprimento, por parte dos profissionais do Direito, das funções sociais

que lhes são atribuídas, situação que lança graves reflexos sobre a coletividade a

qual deve (ria) servir.

Cientes de tal complexidade, após vários anos de estudos, efetivados por

grupos de pesquisa, especialmente desde o início dos anos 90, os especialistas do

Ministério da Educação acolheram uma quantidade significativa de idéias, sugestões

e procedimentos formulados pelos pesquisadores, a fim de viabilizar a

transformação do paradigma até então vigente para os Cursos de Direito em todo o

país. O objetivo era estabelecer um padrão de qualidade para o ensino jurídico,

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atacando a massificação acelerada e desqualificada que até então estava sendo

praticada, e que vinha imprimindo uma série de características aos operadores

jurídicos, não mais desejadas por sua descontextualização com o novo momento

sócio-político-econômico vivido por nosso país, mas, sobretudo após o advento da

nova Carta Constitucional de 1988.

Desse processo resultou a elaboração da Portaria Ministerial de nº. 1886/94

e, mais recentemente, o Parecer 211/2004 e a Resolução 09/2004, que assumiram o

lugar de principais instrumentos direcionadores e regulamentadores dos padrões de

qualidade desejados para todos os cursos de Direito do Brasil.

Essa legislação federal estabeleceu uma série de exigências didático-

metodológicas e curriculares que instaram os cursos jurídicos a desvincularem-se

dos padrões tradicionais. Diante desta situação, a proposição do atual projeto

pedagógico justifica-se na medida em que busca contemplar todos os critérios desta

legislação, bem como os princípios fundamentais estabelecidos pela Lei de

Diretrizes e Bases para o ensino superior.

A Portaria, revogando as Resoluções de números 03/72 e 15/73, do extinto

Conselho Federal de Educação, veio promover significativa influência na disciplina

dos cursos jurídicos. Mas, a Resolução 09/2004, que revogou a Portaria 1886/94,

consolidou o processo da efetiva modernização do ensino jurídico no Brasil.

As exigências em relação a aspectos curriculares, que predominam no texto

do referido documento normativo e diferenciam a atual regulamentação do ensino

jurídico das disposições revogadas, são as seguintes:

a) Carga horária mínima do Curso: a Resolução 09/2004, em seu artigo 11,

define que a duração e a carga horária dos cursos de graduação serão

estabelecidas em Resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho

Nacional de Educação. O Parecer CNE/CES n. 08/2007 e a Resolução CNE/CES

02/2007 definiram em 3.700 horas a carga horária mínima do curso.

b) Integralização: mínimo de cinco anos.

c) Conteúdos: O curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu

projeto pedagógico e em sua organização curricular, conteúdos e atividades que

atendam aos seguintes eixos interligados de formação:

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I - Eixo de Formação Fundamental - tem por objetivo integrar o estudante

no campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber,

abrangendo dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre

Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e

Sociologia.

II - Eixo de Formação Profissional - abrangendo, além do enfoque

dogmático, o conhecimento e a aplicação observadas as peculiaridades dos

diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e

contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às

mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações

internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outros condizentes com o

projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito

Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial,

Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual.

III - Eixo de Formação Prática - objetiva a integração entre a prática e os

conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais eixos, especialmente nas atividades

relacionadas com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e

Atividades Complementares. As atividades complementares são componentes

curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam

o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do

aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de

estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de

extensão junto à comunidade. A realização destas atividades é adicional às

atividades do Estágio Supervisionado e as do Trabalho de Curso.

d) Núcleo de Prática Jurídica - o Núcleo de Prática Jurídica será estruturado

e operacionalizado de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho

competente, podendo, em parte, contemplar convênios com outras entidades ou

instituições e escritórios de advocacia; em serviços de assistência judiciária

implantados na instituição, nos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da

Defensoria Pública, da OAB ou ainda em departamentos jurídicos oficiais,

importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração de

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relatórios que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a

avaliação pertinente.

e) Estágio Supervisionado - é um componente curricular obrigatório,

indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes

ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios,

aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de

operacionalização. As atividades de Estágio poderão ser reprogramadas e

reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados

pelo aluno, na forma definida na regulamentação do Núcleo de Prática Jurídica, até

que se possa considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os

domínios indispensáveis ao exercício das diversas carreiras contempladas pela

formação jurídica.

Tais são as referências que fundamentam a construção de um curso jurídico

no Brasil, ainda com a discussão iniciada a partir da edição do Parecer CES/CNE

211/2004, que embasou a Resolução 09/2004, que aprovou as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Direito, entrando em choque com muitos

aspectos que já pareciam consolidados e até mesmo referenciados pelas políticas

adotadas pelo Ministério da Educação através de seus órgãos, em particular a SESu

e o INEP.

Entretanto, a reação da comunidade jurídica se fez presente, em especial

através da Ordem dos Advogados do Brasil, ao encaminhar Ofício ao Senhor

Ministro da Educação visando manter os parâmetros em vigor, os quais contemplam

as expectativas postas para a formação dos bacharéis em Direito. A ABEDI –

Associação Brasileira de Ensino do Direito, também apoiou a iniciativa.

Dessa forma, enquanto posto o debate, não há como desconhecer que o salto

de qualidade obtido pela formação jurídica, desde a edição da Portaria 1886/94 até o

Parecer CES/CNE 211/2004 e a Resolução 09/2004, não sofrerá solução de

continuidade, apontando para, cada vez mais, uma formação que contemple um

caráter humanista, solidário e interdisciplinar.

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3. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA

3.1. Considerações gerais

Hodiernamente no Brasil, por força do disposto no artigo 207 da Constituição

Federal, o ensino superior, deve dedicar-se ao ensino, à pesquisa e à extensão,

variando de acordo com as características da IES e da região, como dispõe a Lei de

Diretrizes e Bases.

Por um longo período, os cursos de Direito tornaram-se centros de

reprodução do saber instituído, legitimando, sem qualquer questionamento, o saber

político de uma determinada forma de dominação social através da lei, com total

despreocupação de compreender a significação social do que se ensinava, nem

tampouco as especificidades e necessidades regionais nos quais os cursos estavam

inseridos.

Para estes cursos, não há mais lugar na sociedade contemporânea. Os

operadores acadêmicos, responsáveis pelo acontecimento do fenômeno

universitário devem estar conscientes de que a funcionalidade de um curso de

Direito atual e comprometido exige a sua interferência não só na produção do

conhecimento pedagógico efetivo, mas, sobretudo, na construção teórica e na

mudança das práticas vinculadas às soluções de conflitos, construindo

oportunidades e caminhos plurais para resolvê-los.

Propõe-se um curso de Direito comprometido com a finalidade de adequar-se

ao seu ambiente de inserção, sem descuidar da formação de um egresso que

também esteja apto a interferir nas principais questões que compõem o universo do

fenômeno jurídico, bem como em todos os espaços característicos da sociedade

contemporânea globalizada, cosmopolita e ao mesmo tempo regionalizada.

O desenho da proposta curricular está voltado para, a par da complexidade e

dinamicidade do mundo jurídico atual, preparar o profissional para utilizar-se do

processo como instrumento técnico a serviço da ordem jurídica justa.

A constante renovação do mundo contemporâneo exige a sensibilidade e o

domínio do saber do operador do Direito, o que, pela flexibilização desta proposta

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permite elevar consideravelmente a qualidade do ensino e, via reflexa, de nossos

futuros graduandos.

Assim, legitima-se a relevância social da proposta do Curso de Direito pelos

seguintes aspectos:

• necessidade de implantação de um curso de Direito que contemple as

características sócio-econômicas da região de abrangência da IES;

• distanciamento dos tradicionais padrões de ensino jurídico

caracteristicamente legalista;

• ênfase na compreensão do processo como meio de efetivação e análise

crítica do direito material;

• adoção de um modelo didático-pedagógico diferenciado privilegiador de

processos de interação e construção do conhecimento;

• renovação da estrutura pedagógica, adequando-a a necessidade de uso de

novas e inéditas metodologias e tecnologias educacionais, a fim de implementar

novos padrões de ensino, pesquisa e extensão, a serem permanentemente

monitorados através de uma constante avaliação das condições infra-estruturais,

humanas e pedagógicas, a partir da referência do papel do Curso no contexto da

sociedade;

• cumprimento integral das disposições legais previstas no Parecer 211/2004

e na Resolução 09/2004.

• necessidade de transformação do perfil do operador jurídico, para agir na

sociedade e no mercado de trabalho regional.

3.2. Considerações Específicas

A cidade de Caxias hoje desponta como um modelo de cidade para o

Estado do Maranhão. Aos poucos esta cidade de localização geográfica privilegiada

e de arquitetura clássica onde realçam suas avenidas largas e arborizadas e suas

praças limpas, vem conquistando seu espaço como uma das mais promissoras

cidades do Estado.

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A FACEMA reconhece esse fato e vem trabalhando para, através dos

seus cursos, elevar cada vez mais o nome da cidade e satisfazer a expectativa e a

necessidade dos seus moradores.

A minimização dos problemas sociais e estruturais da cidade de Caxias é

uma das metas delineadas pelo corpo organizativo da FACEMA, e o direcionamento

destas ações vem sendo fundamentado em estudos que mostram as carências e

potencialidades do município, fato que orientou os dirigentes na correta seleção para

oferta dos cursos, buscando possibilitar a implantação de formações superiores

indicadas pela população atual de estudantes caxienses que concluem o ensino

médio, evitando, portanto a migração destes jovens para outros centros a fim de que

concluam seus estudos na cidade natal sem deslocamentos, distanciamentos do

seio familiar, e ainda garantindo uma diminuição dos gastos financeiros.

A expectativa de escolarização mais elevada, de níveis de qualificação

crescente, tem se revelado no comportamento da comunidade de Caxias, detentora

de uma significativa infra-estrutura sócio-cultural e uma população fortemente

apegada às suas tradições e atenta às mudanças sociais, políticas e econômicas.

Tal afirmativa se faz pela análise da demanda em todos os níveis de ensino e mais

recentemente pela continuidade dos estudos e preparação para o mercado de

trabalho pela via de acesso ao ensino superior.

A dimensão geopolítica, a representatividade nacional e institucional, bem

como a especificidade referente aos níveis de escolarização já alcançados, ao

estímulo e expectativa da população, constitui referência para a concepção da

ampla necessidade social de crescimento desta cidade em todas as áreas

educacionais, justificando, portanto, na esfera regional, a execução do presente

projeto.

Frente aos conflitos sociais ora existentes e aos futuros, urge a esperança

de se conseguir num mundo democrático e humano, a dinâmica necessária para a

defesa da cidadania e da vida social, em que todo aprendizado nos âmbitos teórico

e prático se expressem com mais precisão e ainda, que os direitos e obrigações

estabelecidos provoquem transformações sociais significativas, tornando a

sociedade mais participativa.

Um indivíduo dotado de uma formação jurídica de qualidade, como a que

se propõe oferecer a FACEMA, empregará sua formação fundamental em defesa de

uma sociedade politicamente organizada, tendo em vista os conhecimentos

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que lhe serão garantidos durante o curso. Não obstante, sua formação

sociopolítica o levará, a apreender sobre os problemas contemporâneos carregados

de transformações, cabendo-lhe a tarefa de buscar as melhores soluções dentre

padrões ético-sociais. Já a formação técnico-jurídica, aperfeiçoará o graduado em

Direito à reflexão, análise e aplicabilidade das leis à sociedade, percebendo suas

necessidades e seus limites construídos historicamente. Diante desta sólida

formação dar-se-á uma prática efetiva, à construção de uma sociedade que pensa e

realiza.

A partir da inserção da FACEMA em Caxias, visualiza-se a prestação de

serviços sociais mediada por atividades de prática jurídica em consonância com as

Diretrizes Curriculares que prevêem atividades de natureza jurídica a serem

complementadas a partir de convênios firmados com a Defensoria Pública e outras

entidades públicas, judiciárias, empresariais, comunitárias e sindicais que

possibilitem a participação dos alunos na prestação de serviços jurídicos e em

assistência jurídica, ou em juizados especiais que venham a ser instalados em

dependências da própria instituição de ensino superior. Assim, a FACEMA poderá

além de otimizar as ações no campo judiciário de Caxias, dividindo as obrigações

jurídicas em um atendimento social, como também estará contribuindo enquanto

organização, no âmbito da Responsabilidade Social junto à comunidade caxiense.

Essa prática do estágio, sob a supervisão de seus professores, realizada

no âmbito da própria Faculdade, no escritório padrão para essa finalidade, propiciará

ao aluno a complementação de sua formação acadêmica, de modo a compreender o

Direito na sua ampla dimensão humana, pois o acadêmico de Direito, prestando

serviços à comunidade estará obtendo a formação jurídica que no conceito de

Franco Montoro “não se confunde com simples conhecimento das leis vigentes, para

a sua aplicação mecânica aos casos concretos, mas corresponde na compreensão

do direito em todas as suas dimensões, com os valores da dignidade humana,

liberdade, segurança e justiça social.” (Citado em OAB. Ensino Jurídico, Novas

Diretrizes Curriculares. CF OAB 1996, pág. 670).

Entretanto, para que esta compreensão seja real, faz-se necessário que o

futuro profissional do direito seja preparado para o exercício da cidadania, que tenha

um ensino jurídico apto à criação de uma consciência participativa como operador

do Direito, de modo que possa integrar-se nos múltiplos processos sociais, como

agente da sociedade.

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Uma das características principais da sociedade que se delineia no

começo desse novo milênio é a pluralidade de opiniões, e complexidade de

relações. Cada vez mais, vemos surgir mudanças nas relações sociais.

Conseqüentemente, se clama por uma educação que insira as novas gerações de

forma plena nesta saudável pluralidade, condição necessária para fortalecimento de

um estado democrático, onde se afastem os perigos de “autoritarismo”, ingerências

e “abuso de poder” que privem os cidadãos de uma verdadeira participação social.

Como cita Marilena Chauí, autora da área de filosofia, em seu livro “Cultura e

Democracia”, que para se ter uma sociedade justa, é necessário que a cultura não

seja privilégio de poucos, entendida não como um simples consumo, mas também a

produção dessa cultura, que deve ser estendida à totalidade da população.

Baseando-se nesse pressuposto, não se pode entender um curso jurídico,

senão voltado para a defesa dessa totalidade social, das sutis relações que surgem

a todo instante, baseadas no direito e nas leis. Como já fazia, no século XVIII, o

jurista italiano, César Beccaria, preocupado em condenar as penas cruéis e a

tortura, abrindo espaço para a discussão a respeito do mundo que se descortinava,

onde as novas e complexas relações sociais, já não podiam mais conviver com os

imperativos da lei de uma sociedade imobilista, daquele século. Hoje vivemos a

realidade da globalização das comunicações; da formação de grandes mercados,

como o Nafta; o Mercado Comum Europeu, ou o mais próximo a nós, o Mercosul. O

ensino de direito mira-se nessa direção. Como lembra José Geraldo de Souza

Júnior, o ensino de direito deve desenvolver padrões de qualidade que levem “o

estudante a pensar juridicamente a sociedade em dimensão totalizadora”. (OAB -

Ensino Jurídico - Novas Diretrizes Curriculares. CF.OAB. 1996, pág. 28).

Já o professor Silvino Lopes Neto lembra que: “não raro ocorre um

distanciamento entre o plano de verbalização e o plano do agir. Muitos operam no

magistério do direito como que em uma verbalização em circuito fechado. Tem sido

freqüente o esquecimento de municiar-se o futuro bacharel com um elenco de

capacidades para a práxis profissional” (OAB - Ensino Jurídico - Novas Diretrizes

Curriculares. CF OAB - 1996. pág. 34). Essa práxis só é verdadeira quando se alia o

conhecimento teórico com a sociedade real, em toda a sua plenitude, complexidade,

e positivismo. É isso que pretende a Faculdade: propiciar uma formação

sociopolítica, técnico-jurídica e prática a seus alunos, O futuro profissional de Direito

da FACEMA deverá atender integradamente a estes três perfis: o do jurista teórico,

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o jurista técnico e do jurista crítico. Deverá saber pensar, criar e atuar com elevada

qualificação técnica e refletir criticamente na busca de solução aos conflitos

crescentes e diferenciados.

Paralelamente à tradicional atividade forense, deverá ainda, estar

presente de maneira crescente as atividades jurídicas preventivas, as mediações, as

conciliações e arbitragens, como modos alternativos de realizações do direito.

Inseridos como estamos nessa sociedade, preocupados com a fragilidade das

relações interpessoais, buscamos o resgate de preceitos fundamentais ao cidadão,

visando resgatar os princípios de cidadania e sociabilidade. É justa, pois, a

pretensão da FACEMA de instalar um Curso Jurídico, em Caxias.

Entendemos que a extensa proliferação de Cursos Jurídicos no Brasil

causa descontentamento da OAB, como dito no livro que aponta os problemas e

soluções para o ensino jurídico no país, intitulado “OAB - Ensino Jurídico:

Parâmetros para Elevação da Qualidade e Avaliação”, editado pelo Conselho

Federal da OAB, em 1993, como resultado da segunda fase de trabalho da

Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB.

No entanto, a pretensão desta Instituição, não é favorecer a proliferação

de Cursos Jurídicos, porque, mais que uma necessidade social, esse curso

representa JUSTIÇA para uma região bastante ampla, com uma população que

busca avidamente o resgate de sua cidadania, isto é por um crescimento pessoal,

profissional e conseqüentemente por uma sociedade mais justa e de melhores

oportunidades.

O jovem profissional terá melhores condições e oportunidades de

participar das atividades políticas e sociais em busca de soluções dos problemas

que conhece, e assim colaborar com o desenvolvimento da região.

Seguindo a orientação contida no referido trabalho da Comissão de Ensino

Jurídico do Conselho Federal da OAB, esta Instituição se propõe a criar um Curso

Jurídico de elevado padrão de qualidade e que venha realmente contribuir para o

desenvolvimento sócio cultural de Caxias região Com isso, estará também fixando

na região, os “filhos da terra”.

Além da qualificação de seus professores, que garantirão a disponibilidade

pedagógica do curso, propiciando aos graduandos, uma formação humanística,

técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do

fenômeno jurídico e das transformações sociais, o curso jurídico da FACEMA

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promoverá o desenvolvimento do senso ético profissional, associado à

responsabilidade social, com a compreensão da causalidade e finalidade das

normas jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento

da sociedade.

O desenvolvimento da capacidade de apreensão, transmissão crítica e

produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da

necessidade de permanente atualização; o desenvolvimento da capacidade de

equacionar problemas e buscar soluções harmônicas conforme as exigências

sociais; o desenvolvimento de uma visão atualizada de mundo e, em particular, a

consciência dos problemas locais e nacionais.

O curso de Direito da FACEMA manterá no próprio local, um Núcleo de

Prática Jurídica, com as mais modernas instalações para prestação de assistência

jurídica gratuita à população carente e para a realização de estágios, sempre

orientados pelos professores da respectiva área, onde os alunos terão oportunidade

de conviver e participar efetivamente das atividades forenses, atividades jurídicas

preventivas, como elaboração de peças processuais, acompanhamento de

processos, júris simulados, dentre outros.

O Corpo Docente terá disponibilidade de horário para desenvolver amplo

trabalho de pesquisa. Paralelamente a essas atividades, a FACEMA estará

constantemente promovendo atividades extracurriculares, realizando cursos de

extensão universitária, seminários e painéis de debates, convidando juristas de

renome regional e nacional para a realização desses cursos e palestras.

Os órgãos de justiça da cidade encontram-se aptos, a absorverem

estagiários em formação e profissionais qualificados, egressos de cursos jurídicos.

Não obstante isso é de se ressaltar que, além da estrutura judiciária, Caxias se

encontra em região cuja demanda jurídica, contenciosa ou não, representa, ou

mesmo explica a demanda por cursos jurídicos.

Registra-se, adicionalmente, referenciando-se em novos parâmetros

legislativos e em novos padrões dos processos de ensino e aprendizagem, que o

PPC de Direito da FACEMA foi concebido visando à superação das posturas

acadêmicas tradicionais locais em relação ao ensino jurídico. Para tanto, foram

levadas em conta, além das peculiaridades locais e da região de influência da IES,

as perspectivas do desenvolvimento social, político e econômico de Nação, numa

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dimensão e perspectiva de transversalidade social, respeitando as novas fronteiras

de País e de Mundo.

Em uma região com uma vocação econômica já bem caracterizada um Curso

de Direito precisa formar bacharéis voltados para a reformulação das condições de

existência que caracterizam o nordeste brasileiro, além de formar profissionais que

possam estar inseridos no mercado de trabalho internacional e que trafeguem com

tranqüilidade no universo econômico e empresarial.

Na região geo-educacional da FACEMA os índices de desenvolvimento

humano – IDH – nordestinos convivem com produções econômicas características

de universos menos desenvolvidos. Assim, todo ensino superior deve observar esta

dicotomia e contribuir tanto para a diminuição dos espaços de identidade quanto

para a preparação de profissionais aptos a conviverem com esferas de

desenvolvimento menos favorecidas.

Para que as modificações na estranha realidade de subdesenvolvimento do

nordeste sejam corretamente levadas a efeito, e para que um profissional gerado no

interior de uma zona geo-educacional com limitações econômicas como esta, faz-se

mister que o conteúdo das disciplinas tenha atenção aos três eixos que compõe o

ensino jurídico e também que a IES possa dialogar com o entorno e sentir não

apenas as preocupações de mercado e o contexto internacional, mas também as

demandas do próprio subdesenvolvimento ao qual ela está – geograficamente –

adstrita.

Para tanto, em primeiro lugar as disciplinas teóricas são compatíveis com o

eixo de formação fundamental proposto pela Resolução CNE nº 9 e dotam o aluno

de uma sensível carga teórica que o permita construir o alicerce sobre o qual advirão

as competências do eixo de formação profissional e do eixo de formação prática.

Em segundo lugar, as atividades de extensão e de pesquisa estarão

conectadas com a sociedade civil, com as organizações não governamentais e com

as entidades públicas, tudo para garantir a inserção da instituição no contexto que

se deseja transformar.

Neste sentido, o PPC do Curso de Direito da FACEMA privilegia estes dois

aspectos importantes: a qualidade e profundidade dos conteúdos teóricos

acadêmicos e o constante diálogo com o entorno social no qual o curso está

inserido. Com isto, visa criar as melhores condições possíveis para que os egressos

se coloquem no mercado de trabalho.

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A proposta para o Curso de Direito da FACEMA, além de visar a

competitividade do curso no mercado regional, pretende construir um novo perfil do

operador jurídico, sintonizado com as necessidades do presente momento histórico

local e regional.

O Curso de Direito que ora se propõe é parte integrante do projeto

institucional da IES, estando totalmente de acordo com as políticas e diretrizes

estabelecidas no PDI, com investimentos arrojados, infra-estrutura física própria,

tecnologia apropriada e recursos instrucionais diferenciados. Fica evidente a partir

do montante dos investimentos aportados ao Projeto do Curso de Direito da

FACEMA, que os propósitos institucionais são sérios, diferenciados e implicitamente

contemplam uma qualidade conectada com a longevidade do Curso e com a efetiva

contribuição para a realização dos projetos de vida dos seus alunos e egressos.

Também, observa as linhas fundamentais da IES no seu comprometimento com a

concretização de um processo de transformação social, a partir de critérios

holísticos, humanista-solidários, o que coloca o Curso em sintonia com os

movimentos acadêmicos, tendo como escopo primordial propiciar ao profissional a

consciência do processo como um meio de efetivação dos direitos individuais e

coletivos.

A concepção do Curso de Direito recepciona um novo paradigma do ensino

jurídico contextualizado às demandas e necessidades da região de abrangência da

IES. A inserção desse curso no contexto social da região é, sem dúvida, relevante e

necessário, uma vez que o desenvolvimento econômico regional se deve,

primordialmente a uma característica ímpar, se comparada com outras regiões: o

fato de ser composta por uma estrutura fundiária descompactada e menos

concentradora de renda e por uma pluralidade econômica pelos setores de serviços,

comercial, industrial e agrícola. E todos necessitam de profissionais da área jurídica,

bem preparados para lidar com os problemas contemporâneos à globalização e às

novas e inusitadas demandas que dela emanam.

A dinâmica pedagógica do Curso de Direito da FACEMA busca enfatizar uma

abordagem questionadora dos conteúdos, dentro de uma perspectiva dialética de

trabalhar o saber, de modo a envolver os acadêmicos no estudo crítico do saber

jurídico instituído.

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3.3. Inserção Regional

MARANHÃO

Informações Gerais

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Acessado em 10/03/2008

Área: 331.983,293 km².

População: 6.117.996 habitantes (Censo 2007).

Capital: São Luís com 957.515 habitantes.

Densidade demográfica: 18,43 habitantes/km².

Distribuição demográfica: urbana: 59,5 %, rural: 40,5 %.

Localização: região Nordeste do Brasil, entre os paralelos 01º S e 10ºS.

Hora local: G.M.T. menos 3 (três) horas.

Temperatura: Apenas pequenas variações no decorrer do ano.

o média das mínimas: 21ºC.

o média das máximas: 32ºC.

Precipitação pluviométrica: média de 1200 mm a 2000 mm / ano.

Quantidade de Municípios: 217.

5 Maiores Cidades Maranhenses:

o São Luís – 957.515 habitantes.

o Imperatriz – 229.671 habitantes.

o Caxias – 143.197 habitantes.

o Timon – 144.333 habitantes.

o Codó – 110.574 habitantes

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3.4. Dados Históricos de Caxias

Caxias originou-se de um aglomerado de aldeias dos índios Timbiras e

Gamelas, que ali se fixaram fugindo à perseguição do colonizador português. Fala-

se, também, da ocupação das terras por um fazendeiro e de que em torno da

fazenda teria se formado um arraial.

As controvérsias são muitas, pois praticamente toda a documentação

sobre a origem da cidade foi destruída durante a Guerra da Balaiada. Os focos de

ocupação indígena deram-se, às margens do rio Itapecuru, sendo unificados,

depois, pelos jesuítas que vieram da região do São Francisco, povoando São José

das Aldeias, atual bairro da Tresidela. A denominação da cidade de Caxias foi uma

homenagem à linda quinta real do Marquês de Pombal, antiga residência dos reis de

Portugal. Ficou sendo Caxias das Aldeias Altas, mais tarde reduzida a Caxias. Essa

palavra tem origem no nome “Cachia”, flor do arbusto chamado “Corona Christi”. O

vocábulo deriva de cacho, antigamente escrito “Cachias”.

A evolução histórica de Caxias registra-se muito antes dela ser Vila, pois,

em 1796, era ponto central de comunicação entre as capitanias do Ceará,

Pernambuco, Bahia e o vasto sertão. Os jesuítas, com seus trabalhos catequéticos,

conseguiram socializar e juntar as aldeias abandonadas, e, em 1812, tornou-se Vila,

época em que foram edificadas as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e de São

José e, mais tarde, a de São Benedito. Um dos fatos marcantes na evolução de

Caxias foi à luta pela adesão à Independência, quando as tropas comandadas pelo

major Salvador Cardoso de Oliveira e por João da Costa Alecrim bateram as tropas

comandadas pelo militar português, João da Cunha Fidiê. Na ocasião das lutas pela

Independência, Caxias era a vila mais importante da província do Maranhão.

A maior revolução maranhense (1838/41) teve seu ápice no Morro do

Alecrim, antigo Morro das Tabocas, em um Quartel General ali localizado, após

derrotar os rebeldes da Balaiada, Luís Alves de Lima e Silva, foi agraciado pelo

Imperador com título honorífico de Barão de Caxias, Marquês e ,finalmente, depois

de muitas glórias na Guerra do Paraguai, elevado a Duque.

A guerra chamou-se Balaiada devido a um dos chefes, Manuel Francisco

dos Anjos Ferreira, ter a alcunha de “Balaio” (balaio-cesto fabricado com talas de

taquara, cipó ou bambu). A Balaiada teve sua origem numa escaramuça de tropeiros

e soldados de polícia na longínqua Vila das Mangas do Iguará, próximo a Vargem

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Grande, e estendeu-se por quase todo o interior do Maranhão, envolvendo cerca de

10 mil homens.

Os balaios ocuparam cidades importantes como Caxias, que era rica,

populosa, grande empório comercial e localizada em posição estratégica. Na análise

do historiador maranhense Carlos Lima, a Balaiada “foi um grande e formidável

desabafo contra a polícia a serviço do Coronel, contra o feitor cruel e subserviente”.

3.5. Comarca de Caxias A Comarca de Caxias, atualmente presta seus serviços a comunidade,

estando sua organização judiciária assim definida:

1ª VARA - Dr. SIDARTA GAUTAMA FARIAS MARANHÃO 2ª VARA - Dr. ADINALDO ATAÍDES CAVALCANTE - Diretor do Fórum 3ª VARA - Dr. PAULO AFONSO VIEIRA GOMES 4ª VARA - Dr. ANTÔNIO MANOEL ARAÚJO VELOZO ENDEREÇO DO FÓRUM DA COMARCA: FÓRUM DES. ARTHUR ALMADA LIMA

Praça Gonçalves Dias, s/nº - Centro - Cep. 65.600-000

Fones:

(99) 3521-5159 – Geral fax

3421-6786 - 1ª Vara

3421-6556 - 2ª Vara

3421-6579 - 3ª Vara

3421-6957 - 4ª Vara

3521-5177 – Juizado

3521-5373 - Eleitoral (5ª Zona)

3521-1410 – Promotoria

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL - Dra. ALICE PRAZERES RODRIGUES

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PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE CAXIAS

4. MISSÃO INSTITUCIONAL

A FACEMA é uma Instituição de Ensino Superior que atua, segundo seu

Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se

constitui na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer

um dos níveis em que atuar: Graduação, Formação de Professores, Pós-Graduação,

Extensão e Pesquisa, afirmando o primado do homem sobre as coisas, da ética

sobre a técnica, na crença de que a ciência e a técnica devam estar a serviço do

homem.

PROMOTORIAS ATRIBUIÇÕES

1ª Promotoria de Justiça (1º Promotor de Justiça)

Oficiar nos feitos da 1ª Vara não afetos a órgão de execução com atribuição específica. Defesa do Patrimônio Público e da probidade administrativa*. Defesa da ordem tributária e econômica*. Defesa da saúde*.

2ª Promotoria de Justiça (2º Promotor de Justiça)

Oficiar nos feitos da 2ª Vara não afetos a órgão de execução com atribuição específica. Fiscalização de fundações e entidades de interesse social*. Curadoria de Massas Falidas*. Defesa do meio ambiente*. Curadoria de registros públicos*.

3ª Promotoria de Justiça (3º Promotor de Justiça)

Oficiar nos feitos da 3ª Vara não afetos a órgão de execução com atribuição específica. Defesa do consumidor*. Oficiar nas habilitações de casamento processadas junto ao Registro Civil de Pessoas Naturais da 1ª Zona (3º Ofício Extrajudicial).

4ª Promotoria de Justiça (4º Promotor de Justiça)

Oficiar nos feitos da 4ª Vara não afetos a órgão de execução com atribuição específica. Oficiar nas habilitações de casamento processadas junto ao Registro Civil de Pessoas Naturais da 2ª Zona (4º Ofício Extrajudicial).

5ª Promotoria de Justiça (5º Promotor de Justiça)

Oficiar nos feitos da 5ª Vara não afetos a órgão de execução com atribuição específica. Defesa dos direitos do idoso e do portador de necessidades especiais*. Curadoria de acidente do trabalho*. Defesa dos direitos do cidadão*.

6ª Promotoria de Justiça (6º Promotor de Justiça)

Defesa da criança e do adolescente por aplicação exclusiva da Lei 8.069/90. Defesa da educação*.

7ª Promotoria de Justiça (7º Promotor de Justiça)

Atuar junto ao Juizado Especial Cível e Criminal. Exercer o controle externo da atividade policial.

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A FACEMA tem como Missão:

— Propiciar o desenvolvimento da dignidade humana, por intermédio do

ensino, da investigação e dos serviços que prestará aos alunos, funcionários e

comunidade de seu entorno, visando à construção de sociedade democrática justa e

igualitária.

Na consecução de sua missão, a FACEMA terá sua atuação pautada no

respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adotará normas e

regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo, no âmbito de

suas atividades e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda

que se revistam de caráter meramente filosófico.

4.1. Missão do Curso

A FACEMA pretende formar profissionais competentes para a atuação no

mercado de trabalho, com sólida formação geral, notáveis no saber, habilitados ao

eficiente e eficaz desempenho de suas funções, com senso ético e de

responsabilidade social, como profissionais na área jurídica competentes a

desenvolver soluções para situações problemas, visando o processo de

desenvolvimento pleno ético e justo da nação.

Dessa forma, a FACEMA tem como missão formar operadores jurídicos

para o terceiro milênio, com perfil ético e mediante ações interdisciplinares no seio

da comunidade. Tem como meta, ofertar um curso de excelência, de modo a prover

a Sociedade e o Estado de quadros comprometidos com o exercício da cidadania, a

distribuição da justiça e uma constate e pertinente defesa dos Direitos Humanos

Fundamentais.

O projeto do Curso de Direito busca portanto, oportunizar aos

acadêmicos, sólida formação humanística, capaz de revelar-lhes as mutações

sociais, para que o futuro profissional esteja apto a analisar conceitos, argumentos e

interpretar valorativamente a produção do Direito, abstraindo idéias e teorias a partir

da investigação, exercendo com ética a profissão mediante consciência histórica e

atual do ordenamento jurídico e dos problemas que atingem a ordem social da

Nação.

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5. PRINCÍPIOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO

O projeto pedagógico do curso de Direito caracteriza-se pelo conjunto de

diretrizes e estratégias que expressam e orientam a prática pedagógica de todos os

envolvidos com a dinâmica do curso. Não se restringe à mera reorganização de

componentes curriculares, mas a adoção, por parte dos atores envolvidos (direção,

coordenação e corpo docente), de um efetivo posicionamento científico e

tecnológico.

Esse posicionamento deverá estar embasado numa unidade epistemológica e

no acompanhamento do estado da arte das diversas áreas de conhecimento do

curso, sempre compatíveis com seus objetivos, ou seja, um Curso de Direito, voltado

para as realidades políticas, sociais, culturais e econômicas da região sudoeste do

Maranhão e em especial de Caxias, contudo não se desvinculando da realidade

nacional e internacional para a problemática jurídica e em especial da área de

especificidade do curso. Exigirá desses atores um processo contínuo de reflexão

sobre a identidade do curso e o comprometimento com a qualidade e a eficácia de

suas ações.

Dentro do enunciado acima, o projeto pedagógico do CURSO DE DIREITO, a

ser implantado na cidade de Caxias apresenta as seguintes funções:

função articuladora enquanto proposta capaz de integrar os diversos

componentes curriculares da sua habilitação com aquelas que vierem a se constituir

em situações futuras. A função articuladora também se caracteriza quando

docentes, discentes e gestão acadêmica estão habilitados a se expressarem e a

reordenarem a prática pedagógica do curso, quando necessária, dentro dos limites

vigentes nos preceitos institucionais e legais, o que se dará através do Núcleo

Docente Estruturante;

função identificadora enquanto possibilita a definição da identidade do curso de

Direito, suas particularidades, peculiaridades em interface com outros cursos da

FACEMA, busca formar cidadãos críticos, éticos, dentro de uma formação

constitucionalista. Paralelamente, cabe ao especialista das ciências jurídicas a

responsabilidade de auxiliar na construção social e política da nação brasileira,

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maranhense e caxiense, trabalhando para que o Direito seja um instrumento da

cidadania, da democracia e da liberdade.

função de retroalimentação que permitir a avaliação permanente do próprio

curso em seus múltiplos aspectos, principalmente das atividades docentes,

discentes e sua gestão acadêmica;

função política, ao colocar o curso de Direito como fator de inovação e de

mudanças, na medida em que possibilite a formação de profissionais que

respondam às exigências da sociedade e que acompanhem os avanços científicos

e sociais. A função política do projeto pedagógico justifica-se, ainda, quando voltada

para a formação da cidadania e para o desenvolvimento de um tipo de progresso

material, ético e social direcionado para o interesse de toda a comunidade, e em

especial da região Nordeste do Brasil;

função proativa, ou seja, uma proposta de melhoria e de revitalização contínua

do curso, derivada de um processo crítico de leitura contextual da realidade, de

maneira que possibilite a antecipação de mudanças que venham a ocorrer, com

vistas ao atendimento das demandas de todos os segmentos da sociedade.

São apresentados a seguir os elementos que caracterizam, basicamente,

o presente projeto pedagógico, os quais deverão fornecer, continuamente, os

subsídios necessários às discussões, às reuniões de trabalho e a outras atividades

que venham a resultar no desenvolvimento e aprimoramento constante do próprio

projeto:

Definição de uma estrutura curricular, decorrente dos objetivos definidos, do

perfil do profissional que se pretende formar, de uma identidade e do direcionamento

na área de formação, orientado para o conceito de competência desejada e

socialmente requerida pelas premissas das Diretrizes Curriculares definidas pelo

MEC, com vistas ao atendimento dos princípios da interdisciplinaridade. Esses

componentes deverão marcar os pontos de referência para o desenvolvimento e o

aperfeiçoamento constante do projeto pedagógico do curso de Direito da Faculdade

FACEMA;

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Definição periódica (nunca superior a dois anos) do ementário das

disciplinas, para que cada disciplina dentro do seu estado da arte e sem perder a

sua identidade epistemológica, assuma posição e amplitude explícitas no projeto

pedagógico, em função dos objetivos, dos eixos norteadores e das áreas de

formação do curso, além de seu inter-relacionamento com as demais disciplinas,

atendendo aos princípios da interdisciplinaridade;

Definição das equipes de disciplinas e da qualificação docente, com o

comprometimento da instituição e dos docentes com a sua qualidade, sendo

responsabilidade de todos que compõem este quadro, a formação do futuro egresso

desse curso. Neste contexto, cabe, por um lado, ao docente estar comprometido

com a constante inovação e reconstrução do conhecimento e com a sua constante

qualificação profissional. Por outro lado, cabe a instituição, o desenvolvimento de

uma política permanente de estímulo e apoio a esses profissionais. Para a eficácia

dos resultados desejados, os docentes serão agrupados em equipes de disciplinas,

espaço de definição das necessidades de qualificação de seus componentes.

Definição de uma metodologia de trabalho adequada ao desenvolvimento

curricular, com definição de formas de coordenação para o curso, que possibilitem

a orientação das ações a serem desenvolvidas no cotidiano do curso, sempre em

busca da melhoria de qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Definição de uma metodologia de trabalho envolvendo o processo ensino e

pesquisa, considerada como metodologia de ensino, com professores capazes de

lidar com concepções que desenvolvam tanto a perspectiva da construção quanto

da reconstrução do conhecimento, com vistas ao avanço científico das respectivas

áreas de atuação.

Definição do perfil desejável do aluno ingressante no curso. Na medida do

possível, e de acordo com as normas e critérios da Instituição, deverá ser definido o

perfil desejável do aluno do curso, o que implicará definirem-se as condições de

ingresso, a permanência e o término do curso dentro dos padrões idealizados de

competência científica e tecnológica.

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A interdisciplinaridade deverá consistir em um trabalho conjunto, tendo

em vista a interação de disciplinas, seus conceitos básicos, dados, metodologia,

com base na organização cooperativa e coordenada do ensino, tendo como ponto

referencial as áreas de Formação (fundamental, profissional e prática) de cada bloco

de disciplinas. Para se atingir esse objetivo, procurar-se-á, sempre, na medida do

possível, e com o respeito à estrutura epistemológica de cada disciplina, a

operacionalização dos planos de ensino, de forma a possibilitar que as diferentes

áreas de conhecimento se interpenetrem e se relacionem dentro de um processo de

intensa cooperação.

As discussões em torno dessa possibilidade colocam em jogo categorias e

conceitos filosóficos, sociológicos, jurídicos dentre outros, com tensões,

comparações e cruzamentos fundamentais para as teorias do conhecimento. O

conhecimento interdisciplinar, segundo Japiassu1, “ao destruir a cegueira do

especialista vai recusar o caráter territorial do poder pelo saber”. Atualmente, ensina-

se um saber fragmentado que decreta a morte da vida que é dinâmica, multifacetada

e sem limites de horizontes. Por isso é que o “interdisciplinar provoca atitudes de

medo e de recusa - porque constitui uma inovação, porque desinstala, incomoda”.

A interdisciplinaridade, continua Japiassu (1994), “aparece como um princípio novo

de reorganização das disciplinas científicas e de reformulações das estruturas

pedagógicas de seu ensino".

Opta-se, portanto, pela interdisciplinaridade como eixo norteador da

prática pedagógica, visto que o trabalho nesta perspectiva supõe uma interação das

disciplinas, dos procedimentos, dos dados e da organização da pesquisa, a

complementaridade dos métodos, conceitos, estruturas e axiomas sobre os quais se

fundam as diversas áreas do conhecimento, que formam o currículo de um curso.

Deve-se lembrar que o currículo é uma prática a expressar uma função

sociocultural de uma instituição no conjunto de atividades, mediante as quais, um

grupo pode assegurar a seus membros a aquisição da experiência social,

historicamente acumulada e culturalmente organizada.

Ressalta-se ainda que, quando o projeto pedagógico define as

características do profissional que o curso pretende oferecer ao mercado nacional,

1 JAPIASSU, Hilton. A Questão da Interdisciplinaridade. Paixão de Aprender, Porto Alegre:

S.M.E.R.S., 1994.

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fundamentalmente ao Maranhão, e em especial a Região Nordeste do Brasil, articula

a atividade de ensino com o compromisso profissional, voltado para as

transformações sociais, ou seja, uma preparação do aluno que atenda às demandas

do mercado e às aspirações e perspectivas dele, enquanto ser individual e membro

de uma sociedade.

6. OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE DIREITO

O curso está concebido para desenvolver-se em 05 (cinco) anos letivos,

como termo médio de oferta, e num máximo de 08 (oito) anos letivos, apresentando

como finalidade precípua formar recursos humanos de qualidade, que possam atuar

como profissionais autônomos, assim como especialistas jurídicos a atuarem nas

áreas do serviço público e privado.

Pretende-se imprimir ao curso o sentido atual da realidade vivida pela

sociedade do interior do Maranhão, que requer profissionais capazes de consolidar o

Estado de Direito nesta sociedade, levando em consideração as características e

comportamentos próprios dos indivíduos que compõem esse núcleo social. O Curso

pretende ainda aprofundar o estudo das Instituições Jurídicas através do

conhecimento científico, buscando visualizar soluções jurídicas que atendam às

necessidades e aspirações do cidadão.

Dentre seus pressupostos teóricos, pretende alcançar os seguintes

objetivos:

Assegurar através de uma estrutura curricular atualizada competência técnica e o

compromisso profissional do futuro Bacharel em Direito, atendendo as diretrizes

curriculares nacionais;

Habilitar profissionais comprometidos e aptos para o desempenho das funções e

cargos inerentes às especificidades do Direito, tanto na área privada como na

pública, especialmente nesta última, atendo-se ao contexto sócio-político-econômico

atual, às necessidades regionais e locais, bem como às exigências da globalização;

Possibilitar uma formação profissional que atenda às demandas da sociedade e do

mercado de trabalho e que contemple as dimensões sócio-política, técnico-jurídica e

ético-axiológica;

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Produzir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes para que os

discentes possam atuar de forma critica, reflexiva e ética no exercício profissional;

Preparar um profissional consciente e atualizado, particularmente no que se refere

aos problemas e direitos sociais de uma sociedade difusa, compatíveis com o atual

contexto sócio-econômico, tendo como especificidade o aprofundamento no Direito

Constitucional;

Complementar o mercado de trabalho específico, pela formação de profissionais

competentes e respeitados pelos conhecimentos teóricos, bem como, pela

capacidade de aplicação prática desses conhecimentos;

Estimular pesquisas para produção do conhecimento cientifico no campo jurídico,

como forma de conhecer, compreender e intervir com práticas que atendam o

mercado de trabalho, as mudanças sócio-econômicas e tecnológicas do mundo

moderno.

Aos objetivos até aqui narrados aliam-se aqueles que estão inseridos no

desempenho de uma atividade jurídica compatível com o mundo moderno e com as

mudanças rápidas por que passa a comunidade nacional e especificamente da

cidade de Caxias.

Ressalta-se, ainda, a relevante contribuição das soluções jurídicas

voltadas às aspirações da sociedade local e regional, fatores fundamentais para a

conscientização e amadurecimento pleno do cidadão. Levando em consideração as

características e peculiaridades de Caxias e em especial da região Nordeste do

Brasil, o Curso pretende aprofundar o estudo das Instituições Jurídicas através do

conhecimento científico, revertendo em benefícios da população, a integração entre

o conhecimento teórico e as aplicações práticas deste mesmo conhecimento,

fortificado as noções básicas de cidadania.

Esse estudo só será possível a partir da interação entre a Faculdade de

Direito e a comunidade local. Dessa forma, busca-se, portanto, criar não apenas um

novo Curso de Direito, mas um curso jurídico voltado às necessidades sócio-

culturais e geográficas de Caxias e da região Nordeste do Brasil.

Nesse sentido, em recente documento publicado, a OAB afirma: “Na

atualidade, os cursos jurídicos devem propiciar uma formação sócio-política, técnico-

jurídica e prática de seus alunos. O profissional do direito, neste final de século,

deve atender integradamente aos três perfis que pareciam dissociados na formação

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acadêmica e na atuação prática: o jurista teórico, o do jurista técnico e do jurista

crítico. Deve saber pensar e criar, atuar com elevada qualificação técnica e refletir

criticamente na busca de solução aos conflitos crescentes e diferenciados do

ambiente onde está inserido[...]”

Com esse pensamento a FACEMA objetiva, através deste currículo pleno,

oferecer além das disciplinas do eixo de formação fundamental, profissional e

prática, fortificar princípios de cidadania e sociabilidade, bem como, direcionar o

Curso de Direito à problematização do temas referentes ao Direito Constitucional,

frente às necessidades da comunidade de Caxias e da região Nordeste do Brasil.

7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

O regime acadêmico adotado pela FACEMA é o seriado SEMESTRAL.

Cada semestre será desenvolvido em, no mínimo, cem (100) dias letivos conforme

prevê a Lei de Diretrizes e Bases, excluídos os dias reservados a exames e provas.

Cada semana terá seis dias úteis de atividades, devendo ser usados os sábados

para aulas e para o desenvolvimento de atividades complementares.

O projeto pedagógico ora apresentado, bem como o Plano de

Desenvolvimento Institucional da FACEMA, demonstram a viabilidade e a

exeqüibilidade da implantação do curso, o qual terá uma matriz curricular dividida

em 10(dez) semestres, com carga horária total de 4.052 horas/aula.

O curso de Direito da FACEMA atenderá a um público de 200 acadêmicos

anuais, sendo assim distribuídos:

NÚMERO DE VAGAS

POR TURNO

TURNO VAGAS TOTAL GERAL

DIURNO 100 200

NOTURNO 100

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7.1. Amparo Legal

O Curso de Direito tem suas Diretrizes Curriculares fixadas pelo MEC. O

exercício das profissões da área jurídica está disciplinado no Estatuto da Advocacia

e Ordem dos Advogados do Brasil, aprovado pela Lei nº 8.906, de 4/7/94.

7.2. Concepção

O curso está concebido com vistas à formação de profissionais que

busquem a compreensão dos processos e fenômenos das Ciências Jurídicas, aptos

a desenvolverem as ações e práticas demandadas pela sociedade para a solução

de seus problemas na área, valorizando a reflexão e a busca de inovações.

7.3. Finalidades

Tem por finalidade formar profissionais da área em condições de atuarem

com eficiência no mercado específico de trabalho, utilizando os mais modernos

recursos disponíveis para a sua atividade e comportando-se, eticamente, dentro de

padrões apurados e absolutamente consoantes com suas responsabilidades

decisórias e operacionais. Pretende definir, a partir dos recursos formativos,

materiais e humanos, um perfil profissiográfico que habilite o graduado a sentir e

identificar caminhos e direcionamentos novos, instrumentalizando-o e oferecendo-

lhe condições de apresentar-se como propulsor potencial do desenvolvimento da

região em que se insere.

8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissiográfico do Curso de Direito foi elaborado a partir da

concepção e dos objetivos da FACEMA, do próprio Curso, tendo em vista as

peculiaridades da região geo-educacional em que está situado, o mercado de

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trabalho, as mudanças sócio-econômicas e tecnológicas e a nova legislação que

disciplina a formação de recursos humanos para a área jurídica.

O curso jurídico da FACEMA deverá formar um Bacharel em Direito

consciente de que, além do exercício da profissão jurídica que escolher, possui um

compromisso social, político e econômico com o aperfeiçoamento das instituições

jurídicas e um dever ético decorrente do exercício de sua função pública.

O perfil e as habilidades estão a seguir descritos:

a) Perfil

formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada

compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações por que

passa a sociedade brasileira e regional, dentro da ótica globalizada;

senso ético-profissional, associado à responsabilidade social, com a compreensão

da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca constante da libertação

do homem e do aprimoramento da sociedade;

capacidade de apreensão, transmissão crítico-reflexiva e produção criativa do

Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de permanente

atualização;

capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as

exigências sociais;

capacidade de desenvolver formas extrajudiciais de prevenção e solução de

conflitos individuais, coletivos e difusos;

visão atualizada de mundo e, em particular, consciência dos problemas vividos

pela comunidade de Caxias e Região Nordeste do Brasil.

b) Habilidades

capacidade de compreensão, interpretação, argumentação e aplicação do Direito;

capacidade de pesquisa da dogmática, da jurisprudência e da doutrina, para

aplicação e produção criativa do Direito;

capacidade de correta utilização da linguagem - com clareza, precisão e

propriedade - fluência verbal e riqueza de vocabulário;

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capacidade de utilização do raciocínio lógico, de persuasão e de reflexão crítica;

capacidade de julgar e de tomar decisões.

capacidade de dominar a técnica jurídica, nunca deixando de integrar teoria e

prática;

disposição para se comprometer com o desenvolvimento da cidadania,

promovendo a democracia, o bem-estar da coletividade, a justiça e a melhoria da

qualidade de vida, bem como a efetivação de práticas que estimulem a preservação

da dignidade da pessoa humana.

Com essas características, o perfil profissiográfico fica definido, e o Curso

pode ser assim caracterizado, em termos de objetivos esperados e expectativas:

a) Nome do Curso: Curso de Direito

b) Título/Grau do Profissional: Bacharel em Direito com direcionamento para o

Direito Constitucional;

c) Características Pessoais, Atribuições e Responsabilidades do Profissional

do Direito:

certas aptidões específicas são necessárias em maior ou menor grau, conforme

a especialização a que o Advogado se dedique e, como a FACEMA se propõe a

formar um profissional do Direito com especificidade em Direito Constitucional,

buscar-se-á enfatizar as disciplinas que venham a corroborar com esse intento.

em geral, em qualquer especialização do Direito, são importantes as seguintes

características pessoais:

- fluência verbal e a rapidez, familiaridade e correção no uso da língua demonstrada

verbalmente e pelo domínio da escrita, imprescindíveis para todo e qualquer caso, a

ser exposto em juízo ou não, para execução de atos e processos em geral;

- a sociabilidade e o desembaraço, agressividade e iniciativa são traços marcantes

da personalidade que contribuem para o desempenho do trabalho que requer um

constante relacionamento humano. O operador do Direito deverá demonstrar

facilidade de interagir com pessoas, de adaptar-se a ambientes, fazer valer seus

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pontos de vista e para procurar soluções acertadas, tendo em vista o bom

desenvolvimento e o acesso de seu trabalho;

- no geral, seja na Advocacia ou em qualquer outra carreira jurídica, exige-se muita

leitura, exercício de memória, desenvolvimento da capacidade de análise e de

associação de idéias;

- segundo o Código de Ética Profissional, a conduta profissional dos Advogados é

regida por um Código de Ética específico. Tal instituto legal baseia-se

preponderantemente, na defesa dos interesses que lhe são confiados, zelo e

prestígio de sua classe, na dignidade da Advocacia, no aperfeiçoamento das

Instituições de Direito e, em sentido global, na manutenção da Ordem Jurídica.

- ao Advogado cumpre guardar sigilo profissional e prestar serviços aos

necessitados que o solicite, a observância do Código de Ética Profissional da

Classe, a recusa do patrocínio de causa que considere imoral e ilícita;

- dentre os direitos do profissional do Direito destaca-se o de exercer com liberdade

e zelo a profissão, em todo o território nacional, na defesa dos direitos e interesses

que lhe forem confiados.

8. DIREITO CONSTITUCIONAL: base epistemológica do Curso de Direito da

FACEMA

O desenvolvimento da humanidade faz-se por ciclos que se sucedem e se

repetem opondo-se o conseqüente ao antecedente. Cada ciclo identifica-se por

características específicas e contrapõe ao anterior, o qual é por ele negado. Ao

repetir-se, no entanto, não apresenta a mesma configuração da anterior ao ciclo ao

qual se contrapõe. Há sempre um fator, ou conjunto de fatores, que atuam de forma

constante, e que fazem com que os ciclos reapareçam sempre diferenciados. As

concepções do Estado e do Direito não refutam a essa característica.

Em um dado momento, um determinado Estado toma uma feição mais

autoritária, fazendo preponderar o seu interesse. Segue-se um ciclo mais liberal em

que se reduz a presença do Estado. Há um fator que altera o ciclo que se repete e

que é, segundo o chamava Pontes de Miranda, o "princípio da redução do

quantum despótico". Em tal ordem de idéias, a cada ciclo, na expansão do poder

estatal essa expansão é menor, ao passo que a cada ciclo de retração, maior é a

retração com a conseqüente ampliação da auto–afirmação individual.

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Não bastasse a natural propensão do ser humano ao convívio em

sociedade, somos compelidos a um comportamento mediado pela capacidade de

sapiência de que somos dotados, ante a constatação de que em grupo com a soma

de esforços, sendo eleitos os objetivos comuns, é possível atingi-los com maior

facilidade.

O convívio em grupo implica sempre, em grau maior ou menor,

interferência dos atos individuais na esfera alheia. Da mesma forma, a existência de

inúmeros atos que se devem condicionar pelo respeito a fins comuns, quer seja

positivamente, buscando produzir condições favoráveis à consecução desses

objetivos, quer negativamente, abstendo-se de práticas prejudiciais ao atendimento

dos objetivos comuns, compõe uma estrutura complexa e intrinsecamente interativa,

implicando a inarredável necessidade de coordenação.

Na junção desses dois fatores, ou seja, da interferência recíproca dos

comportamentos e do condicionamento da ação individual aos objetivos da

coletividade, reside a gênese das noções de Estado e de Direito.

É bem verdade que primitivamente as noções de Estado e de Direito,

sendo desnecessária aqui a discussão acerca da precedência de um ou outro,

estiveram mais associadas à imposição da força de um indivíduo ou grupo sobre os

demais, impelidos pelo réprobo intuito de dominação.

Nesse contexto, passaram a ser analisados os direitos fundamentais, os

quais funcionam como instrumento de medida para o grau de democracia de um

país. Tais direitos buscam resguardar o homem em sua liberdade, igualdade e

fraternidade, lemas já exteriorizados na revolução francesa, o que faz levar tais

direitos a serem analisados a partir da seguinte divisão:

a) Os direitos fundamentais de primeira dimensão: direitos civis e políticos;

b) Os direitos fundamentais de segunda dimensão: direitos sociais,

econômicos e culturais;

c) Os direitos fundamentais de terceira dimensão: direitos de solidariedade;

d) Os direitos fundamentais de quarta dimensão: direito à democracia e os

direitos relacionados à biotecnologia.

Os direitos fundamentais de primeira geração contemplam os direitos de

liberdade, expressando poderes de agir e a não-ingerência dos poderes públicos na

esfera privada do indivíduo, correspondendo ao status negativus da teoria de

Jellinek. No entendimento do professor Paulo Bonavides, em seu livro “Curso de

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Direito Constitucional”, os direitos de primeira geração caracterizam-se pela

titularidade do indivíduo, pela oponibilidade contra o Estado, com forte traço de

subjetividade, de natureza negativa.

No entanto, a força, entendida como poder de soberania do Estado e

imposição aos seus súditos, ou seja, como o próprio jus imperii, não é um

componente desprezível, muito pelo contrário é um fator essencial, pois da

mensuração de sua intensidade se extrai a inspiração mais ou menos totalitária de

um Estado, com maior ou menor espaço para o indivíduo. Essas considerações são

fundamentais à compreensão da transição de um Estado de modelo liberal-iluminista

para um Estado de modelo social, neoliberal.

O modelo econômico do liberalismo, sob inspiração de Adam Smith,

Jeremias Benthan e John Stuart Mill, é o capitalista. O incremento da Revolução

Industrial em cuja matriz produtiva se vislumbra um centro de gravidade localizado

no acúmulo de capital, que se encontra em mãos de poucos, não tardou a causar

graves desequilíbrios sociais, descortinando graves falhas e contradições no modelo

então vigente. Está aberta a porta para o próximo ciclo que retoma um modelo em

que o Estado tem posição proeminente.

O modelo que se começa a se construir já incorpora as conquistas do

liberalismo no campo dos direitos individuais. Por isso o Estado Social preconiza um

Estado ativo e intervencionista, sem que isso negue o conjunto de conquistas do

cidadão frente ao Estado. Busca-se, como se vê, uma harmonia, um equilíbrio entre

o interesse individual e o coletivo, ou seja, o indivíduo deve exercer seu direito

dentro do limite da observância dos interesses individuais alheios e dos interesses

coletivos, hoje ditos trans-individuais ou intersubjetivos.

Durante este século, o Estado Social penetrou com seus dogmas, em

maior ou menor escala, em todos os sistemas jurídicos ocidentais de orientação

romano–canônica, buscando transformar a igualdade formal do liberalismo em uma

igualdade concreta, material.

O Estado–Social, contudo, mantém o modelo capitalista, não buscando

como as utópicas doutrinas socialistas, estabelecer uma igualdade de resultados,

mas sim uma igualdade de possibilidades, através da promoção de um mínimo de

condições de desenvolvimento humano dentro do contexto da sociedade, pugnando

pela observância dos direitos fundamentais de segunda geração, os quais exigem

uma postura positiva do Estado na consecução da justiça social.

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A Constituição de 1988 é bem o retrato dessa tentativa, vez que constitui o

conjunto de normas jurídicas supremas que estabelecem os fundamentos de

organização do Estado e da Sociedade, dispondo e regulando a forma de Estado, a

forma e o sistema de governo, o seu regime político, seus objetivos fundamentais, o

modo de aquisição e exercício do poder, fixando uma declaração de direitos e

garantias fundamentais e as principais regras de convivência social.

Além disso, como resultado de novas reivindicações do indivíduo,

principalmente diante do impacto tecnológico e do estado contínuo de beligerância,

surgiram os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao ideal de

fraternidade e de solidariedade, preocupados com o respeito aos interesses difusos,

com a preservação da própria existência do grupo. Faz parte desse cenário o direito

ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à autodeterminação dos povos, ao

reconhecimento mútuo de direitos entre vários países.

Para o professor Paulo Bonavides, a globalização econômica e a política

neoliberal pugnam pela existência de uma quarta geração de direitos fundamentais,

consistindo numa universalização de direitos no plano institucional, sendo que deles

depende a materialização da sociedade aberta do futuro. Compreende-se, conforme

o citado doutrinador, os direitos à democracia direta e globalizada, ao pluralismo, à

informação e os relacionados à biotecnologia, bases de legitimação de uma possível

globalização política, mas que permanecem apenas no âmbito doutrinário, sem a

devida referência no Direito Constitucional positivo brasileiro.

Nesse ínterim, a matriz curricular do Curso de Direito da FACEMA foi

estruturada no sentido de impulsionar a análise das quatro dimensões dos direitos

fundamentais, haja vista que algumas áreas do Direito, além do Direito

Constitucional, possuem institutos e dão margem às relações nas quais sobreleva a

presença dos valores individuais e sociais, visualizando-se o interesse, direto ou

indireto, de caráter público. Por vezes alguns institutos, comuns a várias áreas do

Direito e presentes em relações de natureza díspar, irradiam sua influência sobre

uma vasta abrangência, trazendo consigo o caráter publicístico que lhes é inerente.

A identificação dessas relações e institutos é fácil; basta verificar os

diplomas legais para verificarmos a preponderância de valores individuais ou de

valores sociais, coletivos. São exemplos as leis 8078/90 e 8245/91, tratando

respectivamente das relações de consumo e das relações locatícias de imóveis

urbanos. Em numerosos dispositivos das leis 8078/90 e 8245/91 se identificam a

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presença direta ou indireta de valores sociais. No campo locatício busca-se

solucionar o problema habitacional ao mesmo tempo em que se defere especial

proteção ao inquilino. À moradia está fundamentalmente relacionada à dignidade

humana, fundamento da República do Brasil conforme o inc. III do art. 1º da CF. Na

defesa do consumidor, contemplada constitucionalmente no art. 5º inc. XXXII

objetiva promover um equilíbrio entre as partes visando diminuir as desigualdades

econômicas.

Visualiza-se, portanto como tônica a humanização do Direito, que se

coaduna com a idéia do contratualismo, já que o Estado deve servir a todos, pois é

de cada indivíduo que obtém legitimação. Se cada um abre mão de parte de sua

autodeterminação, de sua autonomia para o Estado, deve ele buscar agir em prol de

cada qual e de todos.

10. ESTRUTURA PEDAGÓGICA

A estrutura de organização curricular indicada obedece às Diretrizes

Curriculares exteriorizadas na Resolução CNE/CES n° 9/2004, bem como ao

Parecer CNE/CES 08/2007 e à Resolução CNE/CES 02/2007, que dispõem sobre

as disciplinas do currículo mínimo e a carga horária mínima de 3.700 horas/aula,

viabilizando, também, o aprendizado do conhecimento transmitido através de

disciplinas conexas, que permitam ao futuro Bacharel em Direito conhecer o seu

mundo e o mundo do conhecimento, que predeterminam a sua formação, visando à

aplicação do Ordenamento Jurídico vigente. Está definitivamente superada a

proposta da formação tecnicista do Bacharel em Direito, assim como de uma

formação retórica, para aproximar a sua formação das novas conquistas

tecnológicas viabilizando a convivência deôntica (dever ser) dos padrões de justiça e

liberdade com os novos itens impositivos (ônticos) da tecnologia.

A criação do curso de graduação em Direito da FACEMA apóia-se, por

conseqüência, nas disciplinas jurídicas definidas nas Diretrizes Curriculares - que

articulam disciplinas obrigatórias básicas e profissionais regulares, os Estágios de

Prática Jurídica, formação complementar interdisciplinar, com formação

especializada e Trabalhos Monográficos de Conclusão de Curso. Para alcançar

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estes resultados, o curso manterá uma forte base profissional, uma estrutura

eficiente para o desenvolvimento de atividades práticas e um bom programa de

pesquisa.

Neste sentido, o quadro geral das disciplinas que deverão ser oferecidas,

em apoio às disciplinas jurídicas clássicas, foi desenvolvido para atender, não

apenas às exigências de modernização da ordem jurídica e institucional, mas, no

seu conjunto, define um perfil específico para o Bacharel, vinculando-o às demandas

da sociedade brasileira e às exigências formativas específicas para o Estado do

Maranhão e área de abrangência e à imprescindível contribuição que os estudos

jurídicos devem prestar ao desenvolvimento regional e social da cidade de Caxias. O

curso irá formar o Bacharel numa dimensão integrativa entre a Ordem Jurídica e o

Poder Judiciário, concentrando-se numa proposta de aprofundamento das

disciplinas que se vinculam às políticas para o moderno desenvolvimento brasileiro e

regional.

Assim, o curso organiza-se a partir de disciplinas obrigatórias regulares

que deverão embasar a formação dos alunos e, por outro lado, em disciplinas

obrigatórias complementares e eletivas ou especializadas que deverão habilitá-los a

contribuírem para a modernização do Estado Brasileiro, especialmente no âmbito do

Direito Constitucional, e para o desenvolvimento sócio-econômico da região

Sudoeste do Maranhão. As disciplinas elencadas na matriz curricular apóiam-se em

programas de vocação dogmática e as disciplinas de nítida vocação interdisciplinar

deverão privilegiar o desenvolvimento do raciocínio hermenêutico como subsídio,

não apenas para o exercício profissional, mas também para desenvolver o interesse

pelas pesquisas.

O curso de Direito estará, por conseguinte, organizado em Coordenadoria

específica, onde se instalará a coordenação de Estágios e a coordenação de

pesquisas que servirão de suporte para monografias no currículo, e em especial

para as monografias de conclusão de Curso.

As disciplinas obrigatórias complementares traduzem a vocação da

proposta do curso e serão oferecidas em condições de perfeita integração com as

disciplinas obrigatórias mínimas, básicas ou profissionais. É propósito da FACEMA,

ditado no seu Plano de Desenvolvimento Institucional, subsidiar e favorecer o

desenvolvimento das linhas de pesquisa, assim como das Atividades

Complementares e dos Estágios curriculares e extracurriculares, estes através da

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implantação do Núcleo de Prática Jurídica e da realização de convênios com as

instituições jurídicas presentes na região. Por outro lado, e, complementarmente,

serão oferecidos Seminários Especiais de natureza eletiva, como especial forma de

se atender ao desenvolvimento das Atividades Complementares, indicadas nas

Diretrizes Curriculares.

Os Seminários Especiais terão uma vocação integrativa do aluno com as

demais disciplinas ofertadas pela Faculdade, no curso de Direito e em outros cursos,

e com outros movimentos da sociedade, do Estado e do ensino superior.

Em face da multidisciplinaridade do Direito e sua interação inegável com

as demais ciências sociais é que se verifica a necessária implementação de suas

diretrizes didático-pedagógicas, tendo por finalidade a formação curricular voltada

para a identificação do Direito como elemento intrínseco ao equilíbrio social, à

estruturação de poder e à proteção do cidadão, coibindo práticas arbitrárias e

abusos, seja na relação horizontal – os indivíduos entre si ou vertical – o Estado e o

indivíduo.

A partir de uma análise antropológica é possível a constatação da

coincidência entre o homem – seu comportamento - e sua produção intelectual e

material sendo elas indissociáveis da formação sociocultural e, conseqüentemente

de sua concepção do mundo e do papel que nele exerce como ser criativo e agente

de mudanças.

Atendendo a tais preceitos, e considerando-se que o ensino jurídico

envolve não só o estudo da norma, dos atos ou valores jurídicos em si considerados,

mas a própria experiência jurídica genericamente identificada – a vida em sociedade

e sua correlação ao ordenamento, o presente projeto didático-pedagógico foi

elaborado a partir de premissas básicas de coerência educacional - curricular e

extracurricular, tornando a FACEMA, o referencial de um novo ensino jurídico.

A oferta de matérias e respectivos conteúdos programáticos e toda a

elaboração das diretrizes básicas concentram-se na capacitação acadêmica, em

seus aspectos humanísticos e éticos. Por fim, o presente projeto, em face da

natureza variável do direito e da norma jurídica, orienta-se pelo princípio básico de

adequação e conformação de suas disposições à realidade social, aos avanços

sócio-políticos e econômicos e às inovações tecnológicas, tornando-o atualizável

sem, contudo, distanciar das diretrizes básicas ora traçadas e da sua realização

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efetiva. Para tanto o curso foi concebido visando oferecer um currículo flexível,

conciliando teoria e prática e adaptável às realidades sociais e regionais, voltado

para formar um operador do direito capaz de atender o mercado de trabalho sem

perder a sensibilidade para os valores de uma sociedade em mudança.

10.1. ESTRUTURA CURRICULAR

A Estrutura Curricular do Curso proposto permite uma perfeita integração

entre ensino, pesquisa e extensão, em obediência ao que dispõe RESOLUÇÃO

CNE/CES N° 9, DE 29 DE SETEMBRO DE 2004, em anexo, apresentamos:

Regulamentação das Atividades Complementares Obrigatórias - curso de Ciências

Jurídicas da FACEMA;

Regulamentação do Estágio e do Núcleo de Prática Jurídica da FACEMA;

Regulamentação do Trabalho de Conclusão do curso de Ciências Jurídicas da

FACEMA;

Plano Institucional de Pesquisa para o curso de Ciências Jurídicas da FACEMA;

Plano Institucional de Extensão para o Curso de Ciências Jurídicas da FACEMA;

Programa de Atendimento ao Discente;

Curso de Direito FACEMA - Projeto de Avaliação Institucional.

10.2. CURRÍCULO PLENO

O currículo pleno do curso de Direito foi elaborado com base nas

Diretrizes Curriculares fixadas pelo MEC, destacando-se:

composição tridimensional integrada, interligando-se disciplinas de formação geral,

disciplinas profissionalizantes e atividades práticas;

as disciplinas de formação geral devem desenvolver a formação fundamental do

aluno, capacitando-o ao estudo jurídico, à interdisciplinaridade, à reflexão crítica, às

transformações sociais e jurídicas e às teorias gerais;

as disciplinas profissionalizantes devem igualmente observar uma perspectiva

crítica, capacitando o discente a enfrentar, como profissional, as transformações que

o mundo contemporâneo oferece, de forma vertiginosa, com a introdução de novos

métodos e técnicas;

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45

a prática estará associada às disciplinas profissionalizantes, segundo as

metodologias adotadas pelos professores e aprovadas pela coordenação, inclusive

possibilitando a multidisciplinaridade entre as várias áreas de conhecimento, e

para com os outros cursos oferecidos pela IES, no sentido de gerar uma maior

integração acadêmica, cabendo observar nesse sentido a relação que

provavelmente surgirá entre o Curso de Direito e os Cursos da área de saúde, posto

que, se a especificidade daquele é em Direito Constitucional, em ambos haverá a

abordagem em torno do indivíduo, da problemática do respeito aos direitos

fundamentais, à dignidade da pessoa humana, à cidadania e diante do papel do

Estado frente à necessidade de saneamento dos problemas sociais;

o estágio de prática jurídica será desenvolvido pelo Núcleo de Prática Jurídica,

para todas as profissões da área da Ciência do Direito, e em especial no âmbito

Constitucional;

as Atividades Complementares permearão todo o curso e serão oferecidas nos

termos da regulamentação constante deste projeto, a ser aprovada pelo Conselho

Superior da FACEMA, constando de monitoria, iniciação científica, extensão,

participação em congressos, seminários, conferências e outros eventos acertados

entre o aluno e a coordenação do curso;

evitou-se a pulverização de disciplinas, mantendo-se densa carga horária nas

disciplinas resultantes do desdobramento das matérias previstas, integrando-se a

estas as novas demandas do conhecimento científico; evitou-se, ainda, a

superposição de atividades e repetição de conteúdos em disciplinas afins.

10.3. DIAGRAMAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

1º SEMESTRE CH

Introdução ao Direito 72

Sociologia Geral e Jurídica 54

Filosofia Geral e Jurídica 72

Português e Linguagem Jurídica I 54

Ciência Política e Teoria Geral do Estado 54

Metodologia da Pesquisa Jurídica 54

TOTAL 360

Atividades Complementares 20

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46

2º SEMESTRE

Economia Política 54

Hermenêutica Jurídica 54

Português e Linguagem Jurídica II 54

História do Direito 54

Antropologia Jurídica 36

Psicologia Forense 36

Direito Constitucional I 72

TOTAL 360

Atividades Complementares 20

3º SEMESTRE

Direito Constitucional II 72

Direito Civil I 72

Direito Penal I 72

Teoria Geral do Processo 72

Direito Administrativo I 72

TOTAL 360

Atividades Complementares 20

4º SEMESTRE

Direito Civil II 72

Direito Penal II 72

Direito Administrativo II 72

Direito Processual Civil I 72

Direito Constitucional III 36

Ética Geral e Jurídica 36

TOTAL 360

Atividades Complementares 20

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47

5º SEMESTRE

Direito Civil III 72

Direito Penal III 72

Direito Eleitoral 72

Direito Processual Civil II 72

Direito Empresarial I 72

TOTAL 360

Atividades Complementares 20

6º SEMESTRE CH

Direito Civil IV 72

Direito Penal IV 72

Direito Processual Civil III 72

Direito Empresarial II 72

Direito Econômico e Financeiro 72

Eletiva 36

TOTAL 396

Atividades Complementares 20

7º SEMESTRE

Direito Civil V 72

Direito Processual Penal I 72

Direito Falimentar 72

Direito do Trabalho I 72

Direito Processual Administrativo 36

Prática Jurídica I (Cível) 54

Estágio Supervisionado I 36

TOTAL 414

Atividades Complementares 20

8º SEMESTRE

Direito Civil VI 72

Direito do Trabalho II 72

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48

Direito Processual Penal II 72

Direito Internacional Público 54

Direito do Consumidor 54

Prática Jurídica II (Penal) 54

Estágio Supervisionado II 36

TOTAL 414

Atividades Complementares 20

9º SEMESTRE

Direito Civil VII 72

Direito Processual do Trabalho 72

Direito Tributário 72

Monografia Jurídica I 36

Direito Previdenciário 72

Prática Jurídica III (Trabalho) 54

Estágio Supervisionado III 36

TOTAL 414

Atividades Complementares 20

10º SEMESTRE

Direito Internacional Privado 54

Direito Processual Constitucional 54

Direito Agrário e Ambiental 72

Direito Processual Tributário 36

Eletiva 36

Eletiva 36

Monografia Jurídica II 36

Prática Jurídica IV (Administrativa e Tributária) 54

Estágio Supervisionado IV 36

TOTAL 414

Atividades Complementares 20

TOTAL GERAL 4.052

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49

DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplinas CH

Direito dos Interesses Difusos e Coletivos 36

Direito da Criança e do Adolescente 36

Direito do Idoso 36

Informática Aplicada ao Direito 36

Medicina Legal 36

Direitos Humanos e Movimentos Sociais 36

Biodireito 36

Libras 36

TOTAL 288

RESUMO DO CURSO

CURSO VAGAS (anuais)

Integral Diurno Noturno

DIREITO 100 100

DURAÇÃO DO CURSO MÍNIMA MÁXIMA

10 SEM 16 SEM

ORD DISCIPLINAS C.H. %

01 DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS 648 15,99%

02 DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES 2664 65,74%

03 DISCIPLINAS COMPLEMENTARES DE HABILITAÇÃO 108 2,66%

03 PRÁTICA JURÍDICA 216 5,34%

04 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 144 3,56%

05 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200 4,94%

06 MONOGRAFIA 72 1,77%

TOTAL 4052 100%

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50

10.4.EMENTÁRIOS E BIBLIOGRAFIA BASICA E COMPLEMENTAR

1O. SEMESTRE

INTRODUÇÃO AO DIREITO

Direito, Sociedade e Estado. Natureza e Cultura. Ciências afins do Direito. Noção de

Direito: origem do Direito. Definição e elementos. Categorias jurídicas. Leis e normas

jurídicas. Direito e moral. Direito, eqüidade e justiça. Fontes do Direito: estatais e

não estatais - Hermenêutica jurídica e aplicação do Direito. Direito objetivo e direito

subjetivo. Direito positivo e direito natural. Relações jurídicas: sujeitos do Direito.

Enciclopédia jurídica: direito público e privado. Fundamentos do Direito: principais

doutrinas idealistas, positivistas e críticas. Noções de administração da justiça.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica,

decisão dominação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 385p.

GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do Direito. 39. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2007. 465p.

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2006. 438p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de Direito Público e de Direito

Privado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 328p.

COELHO, Fernando Luiz. Teoria Crítica do Direito. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey,

2003. 604p.

POLETTI, Ronaldo. Introdução ao direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 326p.

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51

SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA

Bases filosóficas do pensamento e conhecimento das ciências sociais na evolução

histórica. Ideologia, sociedade e estrutura social urbana e rural. Alternativas de

desenvolvimento para os sistemas sociais. Subdesenvolvimento. Análise de

problemas especiais relativos à sociedade brasileira. Direito e sociedade. A

sociologia aplicada ao Direito. Direito como fator social. Direito e controle social. O

Direito, a solução de conflitos e a mudança social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DURKHEIM, Émile. O Suicídio. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2005. 448p.

FARIA, José Eduardo.

CAMPILONGO, Celso Fernandes (Colab.). Sociologia Jurídica no Brasil. Porto

Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor , 1991. 61p.

LEVY-BRUHL, Henri. Sociologia do direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,

1997. 141p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de sociologia jurídica. 11. ed. Rio de

Janeiro: Forense Universitária, 2007. 219p.

DURKHEIM, Émile. Regras do Método Sociológico. 3. ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2007. 165p.

WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 328p.

FILOSOFIA GERAL E JÚRIDICA

Conceituação. Grandes temas da filosofia. Distinção entre os conhecimentos:

empírico, científico, filosófico e teológico. Relevância da filosofia para a sociedade

contemporânea. Filosofia, Direito e Filosofia do Direito - Clássicos da Filosofia do

Direito - Tendências filosóficas atuais em Filosofia do Direito.

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52

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo, Martins Fontes,

2007. 1211p.

ADEODATO, João Mauricio. Filosofia do direito: uma critica a verdade na ética e

na ciência. 3.ed. São Paulo, Saraiva, 2005. 304p.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 749p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CRETELLA JR., José. Curso de Filosofia do Direito. 11. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2007. 257p.

GOYARD-FABRE, Simone. Princípios Filosóficos do Direito Político Moderno.

São Paulo: Martins Fontes, 1999. 526p.

SALDANHA, Nelson. Filosofia do Direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.

244p.

PORTUGUÊS E LINGUAGEM JURÍDICA I

Comunicação jurídica. Vocabulário jurídico. Enunciação e discurso jurídico.

Estilística jurídica. Brocardos jurídicos e locuções latinas. Argumentação jurídica.

Teoria e prática de textos jurídicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de português jurídico.

10.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 301p.

VIANA, Joseval Martins. Manual de redação forense e prática jurídica. 3. ed. São

Paulo: Juarez de Oliveira, 2007. 354p.

KASPARY, Adalberto J. O verbo na linguagem jurídica: acepções e regimes 6 ed.

Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 333p.

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53

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NASCIMENTO, Edmundo Dantes. Linguagem forense. 11. ed. São Paulo: Saraiva:

2007. 368p.

PEIXOTO, F. Balthar. Redação na vida profissional. 1. ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2001. 158p.

SILVA, de Plácido e. Vocabulário Jurídico. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

1498p.

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO

Conceito. Sociedade Civil e Sociedade Política. Evolução histórica do pensamento

político. Movimentos sociais. Poder Político. Revolução e Golpe de Estado. Origem e

evolução do Estado. Estado Moderno e Contemporâneo. Teoria do Estado.

Elementos do Estado: povo, território e governo soberano. Formas de Estado:

unitário e composto. Federação e Confederação. Partidos Políticos e Sistemas

Partidários. Função social do Estado Contemporâneo e Direitos Humanos. Formas

de Governo: parlamentarismo e presidencialismo - Formas de Estado e Federação -

Regimes de Governo e Democracia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZAMBUJA, Darcy. Introdução à Ciência Política. 12 ed. São Paulo: Globo, 1999.

345p.

BOBBIO, Norberto. Estado governo sociedade: para uma teoria geral da política.

13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. 176p.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 27ed. São

Paulo: Saraiva 2007. 316p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 14. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2006.

551p.

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54

MORAIS, José Luiz Bolson; STRECK, Lenio Luiz. Ciência política e teoria do

estado. 7ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. 211p.

ROCHA, Leonel Severo (Org.). Teoria do Direito e do Estado. Porto Alegre: Sergio

Antonio Fabris Editor, 1994. 136p.

METODOLOGIA DA PESQUISA JURÍDICA

Formas de conhecimento. O método científico. Hipóteses, leis e teorias científicas.

Sistemas científicos. Pesquisa científica. Elaboração e apresentação de trabalhos.

Conceituação: funções e objetivos da metodologia científica. Metodologia científica

aplicada à Pesquisa Jurídica. O conhecimento: tipos e modos. Ciência e pesquisa.

Estrutura e redação de trabalhos científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo:

Cortez, 2005. 166p.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 176p.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6.

ed. São Paulo: Atlas, 2008. 180p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio (Colab.). Língua

portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

222p.

BEZZON, Lara Crivelaro (Org.); CRIVELARO, Lana Paula (Colab.); MIOTTO,

Luciana Bernardo (Colab.). Guia prático de monografias, dissertações e teses:

elaboração e apresentação. 3. ed. Campinas: Alínea, 2005. 76p.

DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo:

Atlas, 2008. 293p.

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55

2O. SEMESTRE

ECONOMIA POLÍTICA

O problema econômico e seus fundamentos. A organização econômica.

Mecanismos para tomada de decisões. Mercado. Sistemas econômicos e

agregados. A crise de Economia Política e a emergência do socialismo. As

mudanças de paradigma e as lutas pelo progresso social. Sistema monetário-

financeiro. Desenvolvimento econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GASTALDI, J. Pestrelli. Elementos de economia política. 19 ed. São Paulo:

Saraiva, 2006.

NUNES, Antonio José Avelãs. Uma introdução à economia política. São Paulo:

Quartier Latin, 2006.

PAULO NETTO, José. Economia política - uma introdução crítica. São Paulo:

Cortez, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. 3 ed. São Paulo: Pioneira

Thompson Learning. 2005.852p.

ROSSETTI, Jose Paschoal. Introdução a Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 922p.

SINGER, Paul. Aprender economia. 23. ed. São Paulo: Contexto, 2004. 202p.

HERMENÊUTICA JURÍDICA

Lógica da aplicação da norma jurídica e métodos de interpretação. Teoria do

argumento jurídico. Teoria da interpretação. Conceito e objeto da Hermenêutica

Jurídica. Processos de Integração do Direito.

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56

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRANÇA, R. Limongi. Hermenêutica jurídica. 9ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2009. 190p

MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do Direito. 19. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2007. 342p.

STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica Jurídica e(m) crise. 7. ed. Porto Alegre:

Livraria do Advogado, 2007. 366p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOUCALT, C.E. de Abreu; RODRIGUEZ, José Rodrigo. Hermenêutica Plural. 2.

ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 481p.

FERRARA, Francesco. Como Aplicar e Interpretar as leis. 1.ed. São Paulo: Líder,

2002. 88p.

SALDANHA, Nelson. Ordem e Hermenêutica. 2.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

318p.

PORTUGUÊS E LINGUAGEM JURÍDICA II

Estudos da Linguagem e do Discurso. Português e Prática Forense. Análise do

Discurso. Semiótica Geral e Jurídica. Redação Oficial (estudo sobre as Petições).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FETZNER, Néli Luiza Cavalcante. Lições de Gramática Aplicadas ao Texto

Jurídico. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 179p.

MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português Forense: A produção do

sentido. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 432p.

VIANA, Joseval Martins. Argumentação no Discurso Jurídico. São Paulo: Yendis,

2005. 318p.

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57

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo ao Discurso: Introdução à Filosofia da

Linguagem. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2004. 280p.

BITTAR, Eduardo Carlos B. Linguagem Jurídica. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

407p.

SOURIOUX, Jean- Louis. LERAT, Pierre. Análise de Texto: método geral e

aplicações no Direito. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 106p.

HISTÓRIA DO DIREITO

Direito e Justiça na Antigüidade. Direito Medieval e Dogmática Canônica. Direito na

Sociedade Moderna. O Direito na Sociedade Capitalista. História do Direito na

América Latina. História do Direito no Brasil. Novos Direitos e Globalização

Econômica. A história das declarações dos direitos do homem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e Brasil. 6. ed. Rio de Janeiro:

Lumen Júris, 2008. 578p.

DAVID, René. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo. 1. ed. São

Paulo: Martins Fontes. 2002.

WOLKMER, Antônio Carlos. Fundamentos de História do Direito. 4. ed. Belo

Horizonte: Del Rey. 2007. 440p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BITTAR, Eduardo C. B. (org). História do direito brasileiro: leituras da ordem

jurídica nacional. São Paulo: Atlas, 2003. 454p.

CRETELLA JR., José. Curso de Direito Romano. 30. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2007. 370p.

NASCIMENTO, Walter Vieira. Lições de História do Direito. 15. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2006. 300p.

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

58

ANTROPOLOGIA JURÍDICA

O pensamento antropológico. Antropologia jurídica. Saberes antropológicos. Leituras

antropológicas do direito. Antropologia e direitos humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Elizete Lanzonni. Iniciação ao conhecimento da antropologia. São Paulo:

Conceito Editorial, 2007. 168p.

MELO, Luiz Gonzaga. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 12. ed.

Petrópolis: Vozes, 2005. 526p.

RIBEIRO, Gustavo Lins. Cultura e política no mundo contemporâneo. Brasília:

UnB, 2000. 320p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro:

DP&A, 2006. 104p.

LINTON, Ralph. Homem: Uma introdução a antropologia. 12. ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2000. 772p.

VAZ, Henrique C. de Lima. Antropologia filosófica. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2006.

274p.

PSICOLOGIA FORENSE

Contextualização histórica da Psicologia Forense. A interface entre Psicologia e

Direito. Fundamentos, fontes e métodos da Psicologia Forense. O trabalho do

Psicólogo na área forense.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALTOÉ, Sônia. Sujeito de Direto-Sujeito do Desejo. 2. ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2004. 144p.

FIORELLI, José Osmir; MAGINI, Rosana Cathya Rogozzoni. Psicologia jurídica.

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59

São Paulo: Atlas, 2009. 428p.

JACÓ-VILELA, Ana Maria. Psicologia Social: Abordagem Sócio Histórico e

Desafios Contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: UERJ, 2004. 240p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRITO, Leila Maria Torraca. Jovens em conflito com a lei. 2. ed. Rio de Janeiro:

EdUERJ, 2000. 164p.

FOUCAULT, Michel. Verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: NAU,

2005. 158p.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34. ed. Petrópolis-RJ:

Vozes, 2007. 262p.

DIREITO CONSTITUCIONAL I

Estado e Constituição - O Estado Constitucional: a idéia de Constituição, origem e

características do constitucionalismo - Constituição em sentido material e formal -

Direito Constitucional: conceito e objeto - Fontes - Poder Constituinte e Poder de

Reforma - Interpretação e aplicabilidade das normas constitucionais. Formação

Constitucional do Brasil. A Constituição de 1988: origem. Princípios e objetivos

fundamentais. Separação de poderes e funções do Estado. Estrutura e organização

do Estado Brasileiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da

constituição. 7. ed. São Paulo: Almedina, 2007. 1524p.

GAMA, Ricardo Rodrigues. Manual de direito constitucional. 4. ed. Curitiba: Juruá,

2007. 319p.

MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; GONEL, Paulo Gustavo.

Curso de direito constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1364p.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

60

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo:

Malheiros Editores, 2008. 830p.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

936p.

TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo:

Malheiros, 2007. 232p.

3O. SEMESTRE

DIREITO CONSTITUCIONAL II

Declaração de direitos. Direito fundamentais. As garantias dos direitos fundamentais.

Direitos e deveres individuais e coletivos. Direitos sociais. Direitos à nacionalidade.

Direitos políticos. Organização político-administrativa. Organização dos Poderes.

Defesa do Estado e das Instituições Democráticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LENZA, Pedro. Curso de direito constitucional esquematizado. 12. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008. 856p

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

936p.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 30. ed. São

Paulo: Malheiros, 2008. 924p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FACHIN, Zulmar. Curso de direito constitucional. 3. ed. São Paulo: Método, 2008.

608p.

SAMPAIO, José Adercio Leite. Direito a intimidade e a vida privada: Uma visão

jurídica da sexualidade, da família, da comunicação e informações pessoais, da vida

e da morte. Belo Horizonte: Del Rey, 1998. 615p.

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61

LEDUR, José Felipe. Direitos Fundamentais Sociais. Porto Alegre: Livraria do

Advogado, 2009.216p.

DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL I)

Princípios fundamentais: O Direito Civil; fontes de direito; interpretação e integração

da norma jurídica; relação jurídica e direitos subjetivos - Conflitos de leis no tempo

(Direito Intertemporal) e no espaço (Direito Internacional Privado) - Sujeitos de

direitos: personalidade jurídica - Pessoas naturais: estado e capacidade;

incapacidades; emancipação; domicílio e residência; morte e ausência; registro civil

de pessoas naturais - Direitos da Personalidade - Pessoas jurídicas: natureza;

classificação; limites da personalidade jurídica e desconsideração desta; registro civil

de pessoas jurídicas - Objeto de direitos: os bens e suas classificações; o patrimônio

geral e patrimônios especiais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. v. 01. 25. ed. São Paulo:

Saraiva: 2008. 592p.

FIUZA, CESAR. Direito Civil: Curso Completo. 10. ed. Belo Horizonte: Del Rey,

2008. 1088p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: parte geral. v. 01. 34. ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 354p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 6. ed. Rio de janeiro: Renovar, 2006.

674p.

ESPINDOLA, Eduardo. A Lei de Introdução ao código civil brasileiro. 3. ed. Rio

de Janeiro: Renovar, 1999. 492p.

VIANA, Marco Aurélio. Curso de Direito Civil – Parte Geral. 1. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2004. 376p.

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62

DIREITO PENAL I

Introdução - A Norma Penal - Aplicação da Lei Penal - Do Crime - Da Ação - Da

Tipicidade - Da Tentativa - Da Injuricidade - Da Culpabilidade - Do Concurso de

Pessoas. Concurso de Crimes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. v. 1. 11. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 602p.

JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal - parte geral. v.1. 29. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 750p.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal I. 24. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 484p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANIBAL, Bruno. Direito Penal: parte geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

257p.

BONFIM, Edilson Mougenot. Direito Penal da Sociedade. 2. ed. São Paulo: Oliveira

Mendes, 1998. 302p.

JESUS, Damásio de. Código Penal Anotado. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

1185p.

TEORIA GERAL DO PROCESSO

Noções introdutórias e históricas. Faculdades Fundamentais do Direito Processual:

Jurisdição, Ação, Defesa e Processo. Processo e Constituição. Aplicação do Direito

Processual. Princípios Processuais.

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63

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; DINAMARCO, Cândido Rangel; GRINOVER,

Ada Pellegrini. Teoria Geral do Processo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

384p.

PORTANOVA, Rui. Princípios do Processo Civil. 7. ed. Porto Alegre: Livraria do

Advogado, 2008. 308p.

ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 9. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 270p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVIM, J. E. Carreira. Teoria Geral do Processo. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense,

2007. 388p.

COELHO, Fabio Alexandre. Teoria geral do Processo. 2. ed. São Paulo: Juarez de

Oliveira, 2007. 720p.

CONRADO, Paulo Cesar. Introdução a Teoria Geral do Processo Civil. 2. ed.

São Paulo: Max Limonad, 2003. 376p.

DIREITO ADMINISTRATIVO I

Atividades e funções do Estado. O Direito Administrativo: sua posição, fontes e

conceitos; sua codificação. Sujeitos do Direito Administrativo. Pessoas

Administrativas. O Ato Administrativo. A Administração Pública. Teoria Geral do

Serviço Público. Poder de Polícia. Agentes Administrativos. Responsabilidade do

Estado pelos atos de seus agentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLANCHET, Luiz Alberto. Curso de direito administrativo. 5. ed. Curitiba: Juruá,

2007. 240p.

MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 11. ed. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2007. 432p.

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

64

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 19. ed.

Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. 1096p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito administrativo. 6. ed. Salvador:

Juspodivm, 2007.

JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 2. ed. São Paulo:

Saraiva, 2006. 851p.

MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de direito administrativo. 24. ed. São

Paulo: Malheiros Editores, 2007. 1066p.

4O. SEMESTRE

DIREITO CIVIL II (PARTE GERAL II)

Fatos jurídicos, atos jurídicos, atos ilícitos e negócios jurídicos: caracterização - O

negócio jurídico e seus elementos constitutivos, essenciais e acidentais (condição,

termo e modo) - Invalidade e ineficácia do negócio jurídico: erro, dolo, coação,

simulação. - Atos ilícitos e abuso de direito - Fatos justificados: estado de

necessidade, legítima defesa. - Extinção de direitos: prescrição; decadência;

renúncia - Prova de atos e negócios jurídicos e registros públicos a eles relativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Parte Geral . 41. ed.

São Paulo: Saraiva, 2007. 376p.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. v. 1. 22. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2007. 748p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. v. 1. 8. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 594p.

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65

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008,

1597p.

FIUZA, César. Direito Civil: Curso Completo. 10. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.

1088p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: parte geral. v. 01. 34. ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 354p.

DIREITO PENAL II

Das Penas: espécies, cominação, aplicação, suspensão condicional, livramento

condicional, efeitos da coordenação, reabilitação. Das Medidas de Segurança. Da

Ação Penal. Da Extinção da Punibilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. v. 1. 11. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 602p.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte geral. v. 1. 10. ed. Rio de Janeiro:

Impetus, 2007.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal I. 24. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 484p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BECCARIA, Cesare. Delitos e das penas. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2007.

128p.

KUEHNE, Maurício. Lei de Execução penal anotada. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2007.

816p.

MARTINS, Jorge Henrique Schaefer. Penas alternativas. 2. Ed. Curitiba: Juruá,

2006. 242p.

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66

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

Direito Processual Civil: características, faculdades, princípios. Disposições gerais

do CPC. A jurisdição e a ação. As partes e os procuradores. Competência. Atos

processuais. Formação, suspensão e extinção do processo. Processo de

Conhecimento: Procedimento Sumário. Procedimento Ordinário. Petição Inicial.

Resposta do Réu. Julgamento conforme o estado do processo. Provas. Audiência.

Sentença e Coisa Julgada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARRUDA, Alvim. Manual de Direito Processual Civil. v. 1. 12 ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2008.

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. v. 1. 17. ed. Rio

de Janeiro: Lumen Juris, 2008. 530p.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1. 48. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2008. 892p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROSO, Darlan. Manual de Direito Processual Civil. v. 1. 2 ed. São Paulo:

2007. 608p.

RODRIGUES, Marcelo Abelha. Elementos de Direito Processual. v.2. 2. ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. 453p.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil: processo

de conhecimento. v. 01. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 416p.

DIREITO ADMINISTRATIVO II

Servidores Públicos – Da licitação – Dos Contratos Administrativos: conceitos,

espécies, controle e fiscalização. Do controle dos atos da Administração Pública –

Bens Públicos – Recursos naturais - Domínio Público - Intervenção na propriedade

privada. Intervenção no domínio econômico.

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67

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 824p.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

1030p.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo:

Malheiros, 2008. 839p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo

Descomplicado. 15 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 687p.

ARAÚJO, Edmir Netto. Curso de direito administrativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 1312p.

MAFFINI, Rafael. Direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2008. 270p.

DIREITO CONSTITUCIONAL III

Ordem econômica e financeira. Princípios gerais da atividade econômica. Ordem

social. Seguridade Social. Educação, Cultura e Desporto. Controle da

Constitucionalidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Controle da Constitucionalidade. 7.

ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 222 p.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 30. ed. São

Paulo: Malheiros, 2008. 924p.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 6. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 1279p.

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68

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional

Descomplicado. Rio de Janeiro: Impetus, 2007. 998p.

CASTRO, João Bosca Marcial de. Controle de constitucionalidade das leis e a

intervenção do senado federal. Rio de Janeiro: Nuria Fabris, 2008.

CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Controle da Constitucionalidade. Salvador:

Juspodivm, 2007. 328p.

ÉTICA GERAL E JURÍDICA

O que é a Ética. Ética Geral e Direito. Ética jurídica. Ética jurídica no âmbito das

diversas profissões jurídicas. Estatuto da OAB. Código de Ética e Disciplina da

Advocacia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGUIAR, Roberto A. R. de. O que é justiça: uma abordagem dialética. 6. ed.

Piracicaba-SP: Alfa-Omega, 2004. 123p.

BRAGA, Marino. Deontologia jurídica na prática judiciária. Curitiba: Juruá, 2008.

166p.

VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 29. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2007. 304p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 6. ed. São Paulo: RT, 2008. 526p.

SILVA, José Carlos Sousa. Ética na advocacia. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris

Editor, 2000. 87p.

SINGER, Peter. Ética Prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 399p

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69

5o. SEMESTRE

DIREITO CIVIL III (OBRIGAÇÕES)

A obrigação. Tutela do crédito; garantias e privilégios creditórios. Obrigações civis e

naturais. Confronto com os Direitos das Coisas, Comercial e do Trabalho. Divisão

fundamental das obrigações. Responsabilidade civil. Obrigações negociais. Teoria

geral dos contratos. Obrigações unilaterais, ou por declaração unilateral.

Enriquecimento sem causa. Modalidades das obrigações. Transmissão das

obrigações. Adimplemento das obrigações. Meios indiretos de adimplemento.

Inadimplemento imputável (ao devedor). Convenções modificativas da

responsabilidade. Inadimplemento não imputável (ao devedor). Extinção das

obrigações sem adimplemento. Responsabilidade civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das

Obrigações. v. 2. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, 496p.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito das

Obrigações. 1ª parte. v. 4. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações – Teoria Geral

dos Contratos. v. 2. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 600p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Teoria Geral das

Obrigações. v. 2. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 490p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Responsabilidade Civil. v. 4. 20. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 286p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Parte Geral das Obrigações. v. 2. 20. ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 289p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. v. 4. 8. ed. São

Paulo: Atlas, 2008. 338p.

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70

DIREITO PENAL III

Dos crimes contra a pessoa - Dos crimes contra o patrimônio - Dos crimes contra a

propriedade imaterial - Dos crimes contra a organização do trabalho - Dos crimes

contra o sentimento religioso e o respeito aos mortos - Dos crimes contra os

costumes - Dos crimes contra a família.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 2. 7. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 649p.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 2. 28. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 521p.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 3. 17. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 416p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 2. 5. ed. Rio de

Janeiro: Impetus, 2008.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – parte especial. v. 2. 35. ed.

São Paulo: Atlas, 2007. 516p.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – parte especial. v.2. 7. ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

DIREITO ELEITORAL

Disposições Gerais. Da Justiça Eleitoral. Da Representação Política. Dos Sistemas

Eleitorais. Dos Direitos Políticos. A legislação brasileira sobre o tema. Da

Elegibilidade e Inelegibilidade. Das Coligações. Das Convenções para a escolha de

candidatos. Do Registro de candidatos. Da arrecadação e da aplicação de recursos

nas Campanhas Eleitorais. Da Prestação de Contas. Das Pesquisas e Testes Pré-

Eleitorais. Da Propaganda Eleitoral. Do Direito de Resposta. Das Mesas Receptoras.

Da fiscalização das Eleições. Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em

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71

Campanhas Eleitorais. Dos procedimentos sancionadores do abuso de poder. Dos

Recursos em matéria Eleitoral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CÂNDIDO, Joel J. Direito eleitoral brasileiro. 13. ed. São Paulo: Edipro, 2008.

656p.

PINTO, Djalma. Direito Eleitoral – Improbidade Administrativa e Responsabilidade

Fiscal. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 406p.

RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 8.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 831p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUARTE, Eduardo Damian. Noções de Direito Eleitoral. 2.ed. São Paulo: Ferreira,

2007. 130p.

GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 2. ed. São Paulo: Del Rey, 2008. 504p.

PINTO, Djalma. Elegibilidade no direito brasileiro. São Paulo: Atlas, 2008. 156p.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

O Processo nos Tribunais. Uniformização de jurisprudência. Declaração de

inconstitucionalidade. Homologação de sentença estrangeira. Recursos. Apelação.

Agravos. Embargos. Recursos inominados. Recurso Especial. Recurso

Extraordinário. Processo Cautelar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. v.2. 15. ed. Rio

de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. 430p.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. v.2. 41. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2007. 806p.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Processo Cautelar – Com Análise das Reformas

do Cpc. 24. ed. Rio de Janeiro: Leud, 2008. 616p.

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72

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de Processo Civil –

Processo Cautelar. v.4. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 396p.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de Processo Civil –

Processo do Conhecimento. v.2. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Teoria Geral

dos Recursos, Recursos em Espécie e Processo de Execução. v. 2. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2007. 582p.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Medidas de

Urgência, Tutela Antecipada e Ação Cautelar. Procedimentos Especiais. v. 3. 4.

ed. São Paulo: Atlas, 2007. 530p.

DIREITO EMPRESARIAL I

Conceito - Histórico - Atos de Comércio - Comerciante: qualidade, prerrogativas e

obrigações - Empresa e Empresário - Registro de Comércio - Propriedade Industrial

- Comerciante Individual - Sociedades Mercantis - Micro-Empresa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 20. ed., São Paulo: Saraiva,

2008. 497p.

MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. 31. ed., Rio de Janeiro: Forense,

2007.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. v.1. 5. ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 521p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais: direito de

empresa. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 461p.

FAZZIO JÚNIOR, Aldo. Manual de Direito Comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 752p.

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73

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v. 1, 27. ed., São Paulo: Saraiva,

2007. 541p.

6O. SEMESTRE

DIREITO CIVIL IV (CONTRATOS)

Teoria geral dos contratos. Compra e venda; permuta; promessa de compra e venda

- Doação - Locação de coisas - Prestação de serviços - Empreitada - Comodato e

mútuo – Depósito - Mandato e gestão de negócios - Edição e representação

dramática - Sociedade - Constituição de renda - Seguro - Jogo e aposta - Fiança -

Contratos inominados - Declarações unilaterais de vontade: títulos ao portador e

promessa de recompensa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. v. 3. 12. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2006. 620p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Dos Contratos e das Declarações Unilaterais de

Vontade. v. 3. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 432p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em Espécie. v. 3. 8. ed. São

Paulo: Atlas, 2008. 640p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira

Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das

Obrigações Contratuais e Extra-Contratuais. v. 3. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito das

Obrigações. 2ª parte. v. 5. 35. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 551p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações – Teoria Geral

dos Contratos. v. 2. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 600p.

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74

DIREITO PENAL IV

Dos crimes contra a incolumidade pública. Dos crimes contra a fé pública. Dos

crimes contra a administração pública. Contravenções Penais. Direito Penal

Econômico. Direito Penal Ambiental. Outras leis penais especiais: drogas,

segurança nacional, imprensa, abuso de autoridade, responsabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 3. 5. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 706p.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Legislação Penal especial. v. 4. 3. ed.

São Paulo: Saraiva, 2008. 792p.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 3. 17. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 416p.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 4. 14. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 417p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. 7 ed. São Paulo: Renovar, 2007.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 3. 5. ed. Rio de

Janeiro: Impetus, 2008.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – parte especial. v. 3. 32. ed.

São Paulo: Atlas, 2007. 514p.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – parte especial. v.3. 5. ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

Processo de Execução - A execução em geral: partes, competência, título executivo,

responsabilidade patrimonial, liquidação da sentença - As diversas espécies de

execução: na legislação codificada e na legislação extravagante - Embargos do

devedor - Remição - Suspensão e extinção do processo. Procedimentos Especiais -

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75

Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e de jurisdição voluntária na

legislação codificada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. v.3. 13. ed. Rio

de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. 560p.

CÂMARA, Alexandre Freitas. A Nova Execução de Sentença. 5. ed. Rio de

Janeiro: Lúmen Júris, 2008. 211p.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. A Reforma da Execução do Título Extrajudicial.

Rio de Janeiro: Forense, 2007. 287p.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. v.3. 38. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2007. 650p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de Processo Civil – Execução. v.3. 2. ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 500p.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Teoria Geral

dos Recursos, Recursos em Espécie e Processo de Execução. v. 2. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2007. 582p.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Medidas de

Urgência, Tutela Antecipada e Ação Cautelar. Procedimentos Especiais. v. 3. 4. ed.

São Paulo: Atlas, 2007. 530p.

DIREITO EMPRESARIAL II

Títulos de crédito: letra de câmbio, nota promissória, duplicata e cheque. Institutos

do direito cambiário: endosso, aval, protesto e aceite. O cheque pós-datado.

Conhecimento de depósito e warrant. Cartões de crédito. Obrigações no direito

comercial. Compra e venda mercantil. Locação mercantil. Shopping centers.

Contrato de penhor e de fiança mercantil. Contrato de representação comercial.

Leasing, factoring e franchising.

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76

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e Prática dos Títulos de Crédito. 27 ed. São

Paulo: Saraiva, 2008. 586p.

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 20. ed., São Paulo: Saraiva,

2008. 497p.

MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 490p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BITTAR, Carlos Alberto. Contratos comerciais. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:

Forense Universitária, 2008.

FAZZIO JÚNIOR, Aldo. Manual de Direito Comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 752p.

MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. v. 3. 4. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. v.1. 5. ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 521p.

REQUIAO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v.2. 25. ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 748p.

DIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO

Direito Econômico: Noções Introdutórias e conceitos básicos - Princípios

Constitucionais - Legislação nacional referente ao tema - Livre Mercado e

Intervenção Estatal na economia - Direito Econômico e Crimes Econômicos - Direito

Penal Econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 16. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2003. 548p.

ROSA JR, Luis Emygdio F. Manual de Direto Financeiro e Direito Tributário. 20.

ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. 942p.

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77

OLIVEIRA, Régis Fernandes de. Curso de Direito Financeiro. 2. ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais. 638p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 17. ed. São Paulo: Atlas,2008.

754p.

JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. 9.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 426p.

PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 6. ed. Rio de Janeiro:

Impetus, 2007.

7O. SEMESTRE

DIREITO CIVIL V (COISAS)

Posse - Propriedade - Condomínio. Direitos reais sobre coisas alheias: de gozo, de

aquisição e de garantia - Registro de imóveis - Propriedade literária, científica e

artística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. v. 4. 23.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 656p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito das Coisas. v. 5. 28. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 432p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direitos Reais. v. 5. 8. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 626p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira

Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

78

GONÇALVES, Carlos Roberto. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das

Coisas. v.5. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 642p.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito das Coisas. v.

3. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 473p.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direitos Reais. v. 4.

19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

DIREITO PROCESSUAL PENAL I

Teoria Geral do Direito Processual Penal - Inquérito Policial - Prisão Provisória -

Ação penal pública, privada e privada subsidiária - Jurisdição e competência -

Sujeitos do processo - Sanções processuais - Nulidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ , Fernando. Curso de Processo Penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

741p.

MIRABETE, Júlio Fabrini. Processo Penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 820p.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 4.ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 6.ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 1184p.

NUCCI, Guilherme de Souza. Individualização da Pena. 2.ed. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2007. 400p.

TOURINHO FILHO, Fernando Costa. Manual de Processo Penal. 10. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008. 930p.

DIREITO FALIMENTAR

Fundamentos do direito falimentar. Pressupostos do estado de falência.

Procedimento falimentar. Recuperação judicial e falência. Da recuperação judicial.

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79

Da falência. Do procedimento para a decretação da falência. Arrecadação e custódia

dos bens. Pedido de restituição. Da classificação dos créditos. Dos efeitos da

decretação da falência sobre as obrigações do falido. Ineficácia e revogação de atos

praticados antes da falência. Realização do ativo. Pagamento dos credores.

Encerramento da falência: extinção das obrigações do falido. Recuperação

extrajudicial. Dos crimes falimentares. Intervenção e liquidação extrajudicial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de Falência e Recuperação de Empresa. 24.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 411p.

MAMEDE, Gladston. Falência e Recuperação de Empresas. v.4. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 2008. 640p.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. v.3. 2. ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 776p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais: direito de

empresa. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 461p.

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 20. ed., São Paulo: Saraiva,

2008. 497p.

FAZZIO JÚNIOR, Aldo. Manual de Direito Comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 752p.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. V.1. 5. ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 521p.

DIREITO DO TRABALHO I

Direito do Trabalho: Histórico, conceito, divisão e fontes - Direito Individual do

Trabalho - Empregado e Empregador - Contrato de Trabalho - A Estabilidade - O

Fundo de Garantia do tempo de Serviço - Salário e Remuneração - A Duração do

Trabalho - Regulamentações Especiais de Trabalho.

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80

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DELGADO, Maurício Godinho. Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: Ltr, 2008.

1478p.

GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Élson. Curso de Direito do Trabalho. 18. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2007. 776p.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 870p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Manual de Direito do Trabalho. 11. ed.

rev e atual. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 507p.

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.

Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

1392p.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 23 ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 1277p.

PROSCURCIN, Pedro. Compendio de Direito do Trabalho. 1. ed. São Paulo: Ltr,

2007. 317p.

DIREITO PROCESSUAL ADMINISTRATIVO

Direito processual administrativo: conceito, histórico, possibilidades - Justiça e

processualidade administrativa - Teoria geral do processo administrativo - Processos

administrativos em espécie.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Nelson Nery. Processo Administrativo e suas espécies. 5. ed., Rio de

Janeiro: Forense, 2006. 277p.

CRETELLA Jr., José. Prática do Processo Administrativo. 4. ed., São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2005. 271p.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo:

Malheiros, 2008. 839p.

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

81

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRAZ, Petrônio. Processo Administrativo Disciplinar. São Paulo: Servanda, 2007.

448p.

LINS, Adriane de Almeida; DENYS, Débora Vasti. Manual de processo

administrativo disciplinar. São Paulo: Fórum, 2007. 136p.

SOUSA, Otavio Augusto Reis de. A Antecipação da tutela e as pessoas jurídicas

de direito público. São Paulo: LTr, 2003.

PRÁTICA JURÍDICA I (Cível) e ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - NPJ

Orientação de estágio. Estatuto da OAB. Direito Civil – Parte Geral, Obrigações,

Contratos, Coisas e Responsabilidade Civil. Direito Processual Civil – Procedimento

Comum Ordinário. Procedimento Sumário. Procedimentos especiais do CPC e

Legislação extraordinária. Petição inicial e respostas. Tutela de urgência e evidência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Processo Civil. 11. ed. São

Paulo: Atlas, 2008. 770p.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Processo Civil – Técnica e Procedimentos. 2. ed.

São Paulo: Atlas, 2007. 492p.

SANTOS, Jorge Sincora dos. Prática Forense Civil. 7. ed. Rio de Janeiro: Lúmen

Júris, 2007. 268p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVAREZ, Anselmo Prieto; FINOTTI, Nelson. Manual de Processo Civil e Prática

Forense. 1.ed. São Paulo: Campus Jurídico, 2007. 402p.

DELLORE, Luiz; MARIN, Marco Aurélio; TARTUCE, Fernanda. Manual de Prática

Civil. 2. ed. São Paulo: Método, 2007. 328p.

FARINELI, Alexsandro M. Prática Processual Civil. 1. ed. Rio de Janeiro: Mundo

Jurídico, 2008. 780p.

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82

8O. SEMESTRE

DIREITO CIVIL VI (FAMÍLIA)

Casamento: Processo de Habilitação, Impedimentos e sua Oposição. Efeitos

Jurídicos. Entidade familiar. Dissolução da Sociedade Conjugal e Divórcio. Filiação

Legítima. Reconhecimento dos Filhos Ilegítimos. Tutela. Curatela. Ausência.

Parentesco. Alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito de Família. v. 6. 28. ed. São Paulo:

Saraiva, 2004. 464p.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito de Família. v.

2. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 418p.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. v. 6. 8. ed. São Paulo:

Atlas, 2008. 475p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira

Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. v. 5. 23.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 705p.

MADALENO, Rolf. Ações de Direito de Família. 1. ed. Porto Alegre: Livraria do

Advogado, 2006. 295p.

PEREIRA, Áurea Pimentel. Alimentos no Direito de Família e no Direito dos

Companheiros. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito de Família. v.

5. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 604p.

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83

DIREITO DO TRABALHO II

Direito Coletivo do Trabalho - Origens históricas dos sindicatos - Direito Sindical

Internacional - OIT - Conflitos Coletivos de Trabalho e suas formas de solução - A

greve e o Lock-out - Perspectivas do Direito Sindical no Brasil. Direito Processual do

Trabalho: conceito, histórico, características, princípios - Justiça do Trabalho:

Organização e Competência - O Processo Trabalhista: O Dissídio Individual, O

Dissídio Coletivo - Recursos - Execução - perspectivas do Direito Processual do

Trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DELGADO, Maurício Godinho. Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: Ltr, 2008.

1478p.

GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Élson. Curso de Direito do Trabalho. 18. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2007. 776p.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 870p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Manual de Direito do Trabalho. 11. ed.

rev e atual. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 507p.

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.

Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

1392p.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 23 ed. São Paulo:

Saraiva, 2008. 1277p.

PROSCURCIN, Pedro. Compendio de Direito do Trabalho. 1. ed. São Paulo: Ltr,

2007. 317p.

DIREITO PROCESSUAL PENAL II

Teoria Geral da Prova - Atos de Comunicação Processual - Procedimento comum e

demais constantes do Código de Processo Penal - Júri - Recursos. Execução penal.

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84

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ , Fernando. Curso de Processo Penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

741p.

MIRABETE, Júlio Fabrini. Processo Penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 820p.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 4.ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPEZ , Fernando. Execução Penal. 13. ed. São Paulo: Damásio de Jesus, 2007.

226p.

MIRABETE, Júlio Fabrini. Execução Penal. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 874p.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 6.ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 1184p.

TOURINHO FILHO, Fernando Costa. Manual de Processo Penal. 10. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008. 930p.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Introdução e Desenvolvimento Histórico do Direito Internacional Público - Sujeitos de

Direito Internacional Público - Organizações Internacionais - O homem e a

humanidade - Direitos Fundamentais - Normas de DIP - Costume - Tratados -

Princípios Gerais do Direito - Atos Unilaterais - Atos das Organizações Internacionais

- Doutrina e Jurisprudência - Conflitos de Normas no DIP - Conflito entre normas de

DIP - Conflito entre norma de DIP e norma de Direito Interno - Responsabilidade

internacional - Jurisdição do Estado - População e nacionalidade - Imunidade de

Estado - Imunidade diplomática - Imunidade consular - Proteção Diplomática -

Condição do Estrangeiro - Domínio Público Internacional - Domínio territorial e aéreo

- Rios Internacionais - Espaço Exterior - Domínio Marítimo - Ártico e Antártida –

Tratados Internacionais para o Meio Ambiente – ECO 92, KYOTO, etc. - Solução de

Conflitos - Solução pacífica de conflitos - Solução não pacífica de conflitos.

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85

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HUSEK, Carlos Alberto. Curso de Direito Internacional Público. 8. ed. São Paulo:

Ltr, 2008. 328p.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 2. ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 877p.

REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. 11. ed. São Paulo: Saraiva,

2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. 2. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 244p.

SEITENFUS, Ricardo A.S.; VENTURA, Deisy. Direito Internacional Público. 4. ed.

Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 286p.

SILVA, Roberto Luiz. Direito Internacional Público. 3. ed. São Paulo: Del Rey,

2008. 498p.

DIREITO DO CONSUMIDOR

Direito do Consumidor: Relações de consumo. Noções Introdutórias e Conceitos

Básicos - Legislação Brasileira Específica - Os Direitos do Consumidor e sua

proteção - A Defesa do Consumidor em Juízo. Desconsideração da personalidade

jurídica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANCO, Ana Maria Saad C.; SAAD, José Eduardo Duarte; Saad, Eduardo Gabriel.

Código de Defesa do Consumidor Comentado. 6. ed. São Paulo: Ltr, 2006.

1184p.

GAMA, Helio Zaghetto. Curso de Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2006. 265p.

NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 844p.

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

86

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FILOMENO, José Geraldo Brito. Curso Fundamental de Direito do Consumidor.

São Paulo: Atlas, 2007. 224p.

GRINOVER, Ada Pellegrini (et.al.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor.

9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. 1217p.

KHOURI, Paulo R. Roque A. Direito do Consumidor. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2006.

260p.

NETTO,Felipe Peixoto Braga. Manual de Direito do Consumidor à Luz da

Jurisprudência do STJ. 2. ed. Salvador: Juspodium, 2008. 340p.

VASCONCELOS, Fernando Antônio de; BRANDÃO, Fernando Holanda de

VASCONCELOS. Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil. 1. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2008. 188p.

PRÁTICA II (PENAL) E ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – NPJ

Inquérito Policial. Relaxamento de prisão em flagrante. Liberdade provisória.

Medidas Cautelares. Crime. Competência. Ação Penal. Procedimento Sumário.

Procedimento Ordinário. Juizado Especial Criminal. Júri: Júri Simulado. Crimes de

Falência. Crimes de Funcionários Públicos. Injúria. Calúnia. Recursos. Revisão

Criminal. Habeas Corpus.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPEZ, Fernando; COLNAGO, Rodrigo Henrique. Prática Forense Penal. 2. ed.

São Paulo: Saraiva, 2007. 267p.

NUCCI, Guilherme de Souza; NUCCI, Naila Cristina Ferreira. Prática Forense

Penal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 416p.

TOURINHO FILHO, Fernando Costa. Prática de Processo Penal. 29. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008. 889p.

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

87

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Prática de Processo Penal e Peças

Processuais. 8.ed.

São Paulo: Damásio de Jesus, 2007. 71p.

ISHIDA, Valter Kenji. Prática Jurídica Penal. São Paulo: Atlas, 2007. 336p.

SILVA, Antônio Julião. Prática de Execução Penal. 3.ed. Curitiba: Juruá, 2007.

266p.

9O. SEMESTRE

DIREITO CIVIL VII (SUCESSÕES)

Princípios gerais do Direito Sucessório. Sucessão legítima. Sucessão testamentária.

Inventário e partilha. Inventário extrajudicial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. v. 6.

22. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 435p.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Direito das Sucessões.

v. 6. 35. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. v.7. 8. ed. São

Paulo: Atlas, 2008. 412p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira

Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007.

CATEB, Salomão de Araújo. Direito das Sucessões. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito das Sucessões.

v. 6. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 520p.

RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito das Sucessões. v.7. 26. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 360p.

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

88

RIZZARDO, Arnaldo. Direito das Sucessões. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.

820p.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Direito Processual do Trabalho: conceito, histórico, características, princípios. Justiça

do Trabalho: Organização e Competência. A constituição procedimental trabalhista.

O Processo Trabalhista: de conhecimento e de execução. Os processos Individuais

e coletivos do trabalho. Os Recursos trabalhistas e o Recurso Extraordinário. A Ação

Executória trabalhista. Os procedimentos especiais e o rito sumário. Os

procedimentos acessórios. Perspectivas do Direito Processual do Trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 19. ed. São

Paulo: Saraiva. 2008.

LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 6.ed.

São Paulo: Ltr, 2008. 1264p.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho – Doutrina e Prática

Forense. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 794p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.

Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

1392p.

GIGLIO, Wagner D. Direito Processual do Trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva.

2007. 640p.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 23.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 933p.

SARAIVA, Renato. Curso de Direito Processual do Trabalho. 5. ed. São Paulo:

Método, 2008. 1072p.

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

89

DIREITO TRIBUTÁRIO

O sistema Constitucional Tributário. Tributo. Legislação Tributária. Obrigação

Tributária. Crédito Tributário. Lançamento tributário. Capacidade Tributária.

Suspensão. Extinção e Exclusão do Crédito Tributário. Importo. Taxa e Preço

Público. Contribuição de Melhoria. Empréstimo Compulsório. Contribuição de

Melhoria e Contribuições Sociais e Impostos Federais, Estaduais e Municipais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

512p.

COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário. 9. ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2007. 917p.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Constitucional Tributário. 29. ed.

São Paulo: Malheiros, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 23. ed.

São Paulo: Malheiros, 2007.

CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 420p.

HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 17. ed. São Paulo: Atlas,2008.

754p.

MARTINS, Ives Gandra. O Sistema Tributário na Constituição. 6. Ed., São Paulo:

Saraiva, 2007. 776p.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

O Direito Previdenciário - Autonomia e Fontes. A Seguridade social na via

administrativa e na via judicial. Custeio da Seguridade social. Contribuintes. Salário

de Contribuição. Segurados e Dependentes. Benefícios Previdenciários. Salário

Benefício. Carência. Acidentes de Trabalho. Previdência Privada ou

complementar. Seguro-desemprego.

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90

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito

Previdenciário. 9. ed. São Paulo: Conceito Editorial, 2008. 800p.

IBRAIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário.11. ed. Rio de Janeiro:

Impetus, 2008.

TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 10. ed. Rio de Janeiro:

Lúmen Juris, 2008. 622p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAS, Eduardo Rocha; MACEDO, José Leandro Monteiro de. 1. ed. Curso de

Direito Previdenciário. São Paulo: Método. 2008. 816p.

GONÇALES, Odonel Urbano. Manual de Direito Previdenciário. 12. ed. São Paulo:

Atlas, 2007. 316p.

MARTINEZ, Wladimir Novaes. Direito Previdenciário Complementar

Procedimentar. 1. ed. São Paulo: Ltr, 2007. 342p.

MARTINS, Moacir Alves. Manual Prático de Direito Previdenciário. 1. ed. São

Paulo: Impactus, 2008. 336p.

MONOGRAFIA I - PESQUISA

Elaboração de um projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo. Especificidade do

projeto de pesquisa na área do Direito. O projeto da pesquisa monográfica.

Elaboração do projeto de pesquisa da Monografia do Curso de Direito. Publicações

científicas. Referências bibliográficas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina. Metodologia do trabalho científico.

7.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 228p.

MEZZAROBA, Orides, MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no Direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 344p.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

91

NUNES, Luiz Antônio Rizatto. Manual da monografia jurídica. 6. ed., São Paulo:

Saraiva, 2008. 284p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTILHO, Maria Augusta de. Roteiro para Elaboração de Monografias em

Ciências Jurídicas. 4. ed. São Paulo; Saraiva, 2008. 130p.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,

2007. 176p.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 7 ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2006. 542p.

MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antônio. Monografia no curso de direito.

5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 308p.

PASOLD, Cesar Luiz. Prática da pesquisa jurídica. 10 ed. Florianópolis: OAB/SC,

2007. 247p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev.

ampl. São Paulo: Cortez, 2007. 304p.

PRÁTICA JURÍDICA III (TRABALHO) E ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – NPJ

Orientação de estágio – Estatuto da OAB – Teoria e Prática Trabalhista (Rito

sumaríssimo e Ordinário): Petição inicial – Defesa (contestação) - Instrução

Probatória - Conciliação - Sentença - Embargos de Declaração - Recurso Ordinário -

Recurso de Revista - Agravo de instrumento - Execução: provisória e definitiva –

Embargos à Execução – Embargos de Terceiros – Mandado de Segurança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.

Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

1392p.

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista. 41. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 772p.

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

92

VIANNA, Guaraci de Campos. Prática Forense Trabalhista. 2. ed. São Paulo:

Freitas Bastos, 2008. 714p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHOHFI, Thiago; CHOHFI, Marcelo Chaim. Prática Forense e Trabalhista. Rio de

Janeiro: Forense, 2008. 251p.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho – Doutrina e Prática

Forense. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 794p.

WINTER, Vera Regina Loureiro; WINTER, Eduardo Loureiro. Prática Trabalhista.

Estudo de Casos. 2. ed. São Paulo: IOB, 2007. 560p.

10O. SEMESTRE

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

Conceito - História e principais doutrinas - Fontes - Codificações e tentativas de

codificação - Condição jurídica do estrangeiro - Conflitos interespaciais - Aplicação,

prova e interpretação do direito estrangeiro - Questões de Direito Civil Internacional

– Questões de Contratos Internacionais - Questões de Direito Processual Civil

Internacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Amílcar de. Direito Internacional Privado. 6. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2008. 550p.

DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Direito Internacional Privado. 6. Ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2006. 332p.

RECHSTEINER, Beat Walter. Direito Internacional Privado – Teoria e Prática. 10.

ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 416p.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

93

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARAL, Renata Campetti. Direito Internacional Público e Privado. São Paulo:

Verbo Jurídico, 2008. 221p.

BREGALDA, Gustavo. Direito Internacional Público e Direito Internacional

Privado. São Paulo: Atlas, 2007. 276p.

LIMA, Jean Carlos. Direito Internacional Privado - Fundamentos. São Paulo: Jean

Carlos Lima, 2007. 250p.

MELLO, Christiane Bernardes de Carvalho. Direito Internacional Privado e

Relação Jurídica. São Paulo: Ltr, 2006.

DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL

O processo legislativo. Inconstitucionalidade de leis. Jurisdição constitucional e

Processo Constitucional. O controle de constitucionalidade das leis. A Constituição

de 1988 e os instrumentos de proteção constitucional. Direito constitucional

processual/direito processual constitucional. O devido processo legal. Ação direta de

constitucionalidade e ação de inconstitucionalidade. Mandado de Segurança.

Hábeas Corpus. Hábeas Data. Ação Popular e Ação Civil Pública.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Direito Processual Constitucional. Rio de

Janeiro: Fórum, 2006. 882p.

BARROSO, Luís Roberto. Controle de Constitucionalidade no Direito Brasileiro.

2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 360p.

MARTINS, Ives Gandra da Silva; MENDES, Gilmar Ferreira. Controle Concentrado

de Constitucionalidade. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 592p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 7.ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 1632p.

CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Direito Processual Constitucional. 3. ed.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

94

São Paulo: Saraiva, 2007.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Do Processo Legislativo. 6. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 328p.

MEDINA, Paulo Roberto de Gouveia. Direito Processual Constitucional. 3. ed. Rio

de Janeiro: Forense, 2005. 312p.

SIQUEIRA JR, Paulo Hamilton. Direito Processual Constitucional. São Paulo:

Saraiva, 2006. 520p.

DIREITO AGRÁRIO E AMBIENTAL

Direito Agrário: Noções Introdutórias e Conceitos Básicos. Reforma Agrária.

Princípios Constitucionais. Legislação Nacional Específica. Tributação da Terra e

Atividade Rural. Assistência Financeira e Creditícia. Ecologia e Meio Ambiente - A

crise ambiental - O movimento ecológico - Ecodesenvolvimento e desenvolvimento

sustentável - Direito Ambiental - Conceito - Fontes - Princípios - Campos de

Avaliação - O Direito e os recursos ambientais - Direito Ambiental Brasileiro - Direito

Ambiental Comparado - As conferências internacionais sobre meio ambiente e

ecologia - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - Princípios legais

supranacionais para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato. Direito

Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007. 456p.

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 8. ed.

São Paulo: Saraiva, 2007. 600p.

OPTIZ, Oswaldo; OPTIZ, Silvia. Curso Completo de Direito Agrário. 2.ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 488p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DERANI, Cristiane. Direito Ambiental Econômico. 3. ed. São Paulo: Saraiva,

2008. 320p.

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITOfacema.edu.br/wp-content/uploads/2011/10/PROJETO-PEDAGOGICO... · 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS

95

FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Princípios do Direito Processual Ambiental 2.

ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 160p.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental brasileiro. São Paulo:

Malheiros, 2007. 1111p.

MARQUES, Benedito Ferreira. Direito Agrário Brasileiro. 7. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 250p.

SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 6. ed. São Paulo:

Malheiros, 2007.

SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 5. ed. São Paulo: Saraiva,

2007. 608p.

DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO

Processo administrativo tributário. Recursos administrativos. Processo judicial

tributário; conceitos fundamentais: jurisdição, ação e competência. Controle da

constitucionalidade em matéria tributária. Ação declaratória de inexistência de

relação jurídica tributária. Ação anulatória de lançamento fiscal. Ação de

consignação em pagamento. Ação de repetição de indébito. Mandado de Segurança

em matéria tributária. Liminares: cautelar, mandado de segurança e tutela

antecipada. Execução fiscal. Execução contra a Fazenda Pública.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOREGGIO NETO, Ângelo; AMARAL, Ivanete Fátima do. Manual Prático de

Direito Processual Tributário. 1. ed. Rio de Janeiro: Janina, 2007. 355p.

CAMPOS, Dejalma de. Direito Processual Tributário. 9. ed. São Paulo: Atlas,

2007. 350p.

PAULSEN, Leandro. Direito Processual Tributário. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do

Advogado, 2008. 516p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JANCZESKI, Célio Armando. Direito Processual Tributário. 1. ed. Florianópolis:

OAB/SC, 2005. 342p.

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96

MARINS, James. Direito Processual Tributário Brasileiro (Administrativo e

Judicial). 1. ed. São Paulo: Dialética, 2005. 735p.

PREVITALLI, Cleide. O processo tributário. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2006.

MONOGRAFIA II – TCC

Elaboração, estrutura, redação e apresentação gráfica da monografia jurídica.

Elaboração de referências bibliográficas. Socialização da monografia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina. Metodologia do trabalho científico.

7.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 228p.

MEZZAROBA, Orides, MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no Direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 344p.

NUNES, Luiz Antônio Rizatto. Manual da monografia jurídica. 6. ed., São Paulo:

Saraiva, 2008. 284p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTILHO, Maria Augusta de. Roteiro para Elaboração de Monografias em

Ciências Jurídicas. 4. ed. São Paulo; Saraiva, 2008. 130p.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,

2007. 176p.

LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 7 ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2006. 542p.

MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antônio. Monografia no curso de direito.

5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 308p.

PASOLD, Cesar Luiz. Prática da pesquisa jurídica. 10 ed. Florianópolis: OAB/SC,

2007. 247p.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev.

ampl. São Paulo: Cortez, 2007. 304p.

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97

PRÁTICA JURÍDICA IV (ADMINISTRATIVA E TRIBUTÁRIA) E ESTÁGIO

SUPERVISIONADO IV – NPJ

Procedimento administrativo disciplinar. Procedimento administrativo fiscal.

Contencioso administrativo versus sistema judiciário - Noções. Requerimentos

Administrativos. Mandado de Segurança. Ação Popular. Execução Fiscal e

instrumentos de defesa do contribuinte. Orientação de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NISHIYAMA, Adolfo Mamoru. Prática Tributária. São Paulo: Atlas, 2007. 622p.

CAMPOS, Dejalma de. Direito Processual Tributário – Prática Administrativa e

Judicial. 3. ed. São Paulo: Riedeel, 2007. 175p.

MEDEIROS, Wilson dos Santos. Prática Forense de Direito Administrativo e

Municipal. Rio de Janeiro: Imperium, 2007. 608p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOREGGIO NETO, Ângelo; AMARAL, Ivanete Fátima do. Manual Prático de

Direito Processual Tributário. 1. ed. Rio de Janeiro: Janina, 2007. 355p.

CASTRO, Alexandre Barros. Procedimento Administrativo e Tributário – Teoria e

Prática. São Paulo: Saraiva, 2008. 256p.

SEABRA, Antonio Luiz Bandeira. Prática Forense da Improbidade Administrativa.

4. ed. São Paulo: Syslook, 2007. 666p.

DISCIPLINAS ELETIVAS

DIREITO DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS

Direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos: conceituação. Aspectos

relativos à tutela dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. O sistema

norte-americano das ações coletivas. A ação civil pública. O ministério público e a

ação civil pública. A defesa dos interesses difusos e coletivos nas leis 7347/85 e

8078/90. O inquérito civil público. A coisa julgada em matéria de interesses difusos e

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98

coletivos. A execução judicial referente a interesses difusos e coletivos. Ministério

Público e Defesa do Consumidor. O ajuizamento de ações civis públicas. O

ministério público na defesa dos investidores no mercado de valores mobiliários. O

ministério público na defesa das pessoas idosas e deficientes. A Ação civil pública

no estatuto da criança e do adolescente. O Ministério público e a defesa dos

contribuintes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MAZZILLI, Hugo Nigro. Defesa dos Interesses Difusos em Juízo. 20. ed. São

Paulo: Saraiva, 2007. 784p.

SMANIO, Gianpaolo Poggio. Interesses Difusos e Coletivos. 8 ed. São Paulo:

Atlas , 2007. 174p.

SOUZA, Moutauri Ciochetti. Interesses Difusos em Espécie. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2007. 352p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA NETO, Amaro Alves. Processo Civil e Interesses Difusos e Coletivos -

Questões Resolvidas Pela Doutrina.- 3 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

CAPEZ, Fernando. Lei dos Crimes Ambientais, Tutela Interesses Difusos e

Coletivos, Improbidade Administrativa. São Paulo: Atlas, 2003.

MAZZILLI, Hugo Nigro. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. 5. ed. São

Paulo: Damásio de Jesus, 2005. 184p.

PINTO, Antonio Luiz de T. Interesses Difusos e Coletivos - São Paulo: Saraiva,

2004.

YOSHIDA, Consuelo Yatsuda Moromizato. Tutela dos Interesses Difusos e

Coletivos. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006. 553p.

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Princípios do Direito da Criança e do Adolescente. Proteção integral. Direito

Fundamental. Menoridade e Responsabilidade Penal. Política de Atendimento. Atos

infracionais. Medidas sócio-educativas. Justiça da infância e da juventude. O

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99

Ministério Público e o Advogado. Procedimentos. Crimes e infrações administrativas.

Prevenção e Prevenção Especial. Adoção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente – Doutrina e

Jurisprudência. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 510p.

MACIEL, Katia Regina Ferreira Andrade. Curso de Direito da Criança e do

Adolescente – Aspectos Teóricos e Práticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

2007.

PEREIRA, Tânia da Silva. Direito da Criança e do Adolescente – Uma Proposta

Interdisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar. 2008. 1110p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CURY, Munir. Estatuto da criança e do adolescente comentado. São Paulo:

Malheiros, 2006.

ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 3.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 310p.

GARCEZ, Sergio Matheus. O Novo Direito da Criança e do Adolescente. Rio de

Janeiro: Alínea, 2008. 116p.

DIREITO DO IDOSO

Estudo da Legislação Federal que trata do idoso (Constituição Federal, Lei nº

10.741/2003). Política nacional do idoso. Princípios. Objeto. Diretrizes. Formas de

atendimento. Legislação Estadual. O idoso no Código Civil e no Código Penal.

Benefício de prestação continuada. Acessibilidade e gratuidade no transporte

coletivo.

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100

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAGA, Pérola Melissa V. Direitos do Idoso – De Acordo com o Estatuto do Idoso.

São Paulo: Quartier Latin, 2005. 288p.

CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso –

Doutrina e Legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. 376p.

GODINHO, Robson Renault. Direitos dos Idosos. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

2007. 240p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LIMA, Fábio Bonini Simões de. O novo estatuto do idoso nasceu velho? Boletim

IBCCRIM, v. 12, n. 144, p.12, nov. 2004.

RAMOS, Paulo Roberto Barbosa. Fundamentos Constitucionais do Direito à

Velhice. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2002. 157 p.

SÉGUIN, Elida. Minorias e Grupos Vulneráveis: uma abordagem jurídica. Rio de

Janeiro: Forense, 2002. 252 p.

TAVARES, José de Farias. Estatuto do Idoso. Rio de Janeiro: Forense, 2006.216p.

INFORMÁTICA APLICADA AO DIREITO

Informática e Direito. Sociedade da Informação. Proteção da propriedade intelectual:

o software, as bases de dados; o Direito de autor na sociedade da informação;

proteção jurídica de comunicações eletrônicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA FILHO, José Carlos de Araújo; CASTRO, Aldemario Araújo. Manual de

Informática Jurídica e Direito da Informática. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

371p.

BLUM, Renato Muller da Silva Opice; BRUNO, Marcos Gomes da Silva; APRUSIO,

Juliana Canha. Manual de Direito Eletrônico e Internet. Porto Alegre: Aduaneiras,

2006. 680p.

PECK, Patrícia. Direito Digital. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 448p.

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101

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LUCCA, Lousanne Arnoldi de; SIMÃO FILHO, Adalberto. Direito e Internet –

Aspectos Jurídicos Relevantes. 2.ed. São Paulo: Quartier Latin, 2005.

PAESANI, Liliana Minardi. Direito e Internet. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 152p.

ROVER, Aires José (org.). Direito e Informática. São Paulo: Manole, 2004.

ROVER, Aires José. Informática no direito: inteligência artificial, introdução aos

sistemas especialistas legais, Curitiba: Juruá, 2001.

VEIGA, A. Legislação de Direito da Informática. Coimbra Editora, 2004.

DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS

O fundamento axiológico dos direitos humanos e a questão de sua vigência

universal; Direitos humanos e direitos fundamentais: os graus de positividade; Os

direitos humanos como princípios e como norma; no plano nacional e internacional;

hierarquia e força vinculante; Os direitos humanos nas relações jurídicas subjetivas;

A titularidade dos direitos humanos: limites e crítica ao direito processual; Os

fundamentos dos direitos da personalidade; O fundamento do direito de liberdade

nas várias manifestações; O fundamento da igualdade nas várias manifestações; O

fundamento dos direitos sociais e econômicos; O fundamento dos direitos coletivos

dos povos; A formação da consciência ética: educação sentimental e educação

técnica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos 5. ed.

São Paulo, Saraiva, 2007. 577p.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 9. ed.

São Paulo: Saraiva, 2007. 216p.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 8.

ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 576p.

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102

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JELIN, Elizabeth, HERSHBERG, Eric. Construindo a Democracia – Direitos

Humanos, Cidadania e Sociedade na América Latina. São Paulo: Edusp, 2006.

336p.

MORAIS, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. 8. Ed. São Paulo: Atlas,

2008. 335p.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional. 1. ed. São Paulo:

Saraiva, 2006. 305p.

SIQUEIRA JR, Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos

Humanos e Cidadania. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 286p.

MEDICINA LEGAL

Diagnósticos legais. Determinação médico-forense do sexo. Impotência sexual.

Genética. Doenças hereditárias: fundamentos genéticos. Tanatologia forense e

diagnóstico médico-forense da morte. Infanticídio. Traumatologia. Lesões-

classificação. Asfixiologia. Psiquiatria e psicologia forense. Incapacidade civil por

transtornos de conduta. Fármaco-dependências. Conceito, causas e classificação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CROCE, Delton e CROCE JR, Dalton. Manual de Medicina Legal . 5 ed. São

Paulo: Saraiva, 2004. 839p.

FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007. 676p.

MARANHÃO, Odon Ramos. Curso Básico de Medicina Legal. 8 ed. São Paulo:

Malheiros, 2005. 512p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO,Leonardo Mendes. Medicina Legal para o Acadêmico de Direito. São

Paulo: Del Rey, 2006. 176p.

DOUGLAS, William. Medicina Legal. 6. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2005.

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103

FÁVERO, Flamínio. Medicina Legal. 12 ed. Belo Horizonte: Vila Rica, 1991.

GOMES, Hélio. Medicina Legal. 33 ed. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos,

2003. 565p.

BIODIREITO

Estudos dos temas ligados ao Biodireito: Aborto; Clonagem; Eutanásia; Ética

médica; Transgênicos. Bioética. Biotecnologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOZA, Heloisa Helena; MEIRELLES, Jussara M. L. de; BARRETTO, Vicente de

Paulo. (Org.). Novos temas de biodireito e bioética. Rio de Janeiro: Renovar,

2003. 257p.

BARBOZA, Heloisa Helena; BARRETTO, Vicente de Paulo. (Org.). Temas de

biodireito e bioética. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

CARVALHO, Francisco Neto de. Direito, biologia e sociedades em rápida

transformação. Coimbra: Almedina, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAWKINS, Richard. A escalada do monte improvável: uma defesa da teoria da

evolução. Tradução de Suzana Sturlini Couto, São Paulo: Companhia das Letras,

2002.

ESTÉFANI, Rafael Junqueira de. Reproducción asistida, filosofía ética y filosofía

jurídica. Madrid: Tecnos, 2002.

LORENZ, Konrad. Os fundamentos da etologia. Tradução de Pedro Mello Cruz e

Carlos C. Alberts, São Paulo: UNESP, 2001.

MATEO, Martín Mateo. Bioética y derecho. Barcelona: Ariel, 2001.

MATURANA R., Humberto. A ontologia da realidade. Org. por Cristina Magro,

Miriam Graciano e Nelson Vaz, Belo Horizonte: UFMG, 2003.

MAYER, Ernest. O desenvolvimento do pensamento biológico. Tradução de Ivo

Martinazzo, Brasília: UnB, 2002.

RUSE, Michael. Sociobiologia: senso ou contra-senso? Tradução de Cláudia Regis

Junqueira, Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 2000.

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104

LIBRAS - LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS

Aspectos Gramaticais em LIBRAS. Aspectos Morfossintáticos da Linguagem

Brasileira de Sinais - LIBRAS. Classificadores e parâmetros lingüísticos. Prática em

diálogos e compreensão da conversação em LIBRAS. Aspectos teóricos e práticos

da escrita do Surdo. Novos paradigmas sobre a representação dos signos em

LIBRAS através de registro gráfico – Sign Writing e outros modelos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, K.; IORIO, M. C. M ( org). Próteses Auditivas: Fundamentos Teóricos e

aplicações Clínicas. 2ª ed. São Paulo: Editora Lovise, 2003. P. 47-74.

CICCONE, M. Comunicação Total: Introdução, Estratégias. 2ª ed. A Pessoa Surda.

Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1996.

FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia, Audiologia. Rio de Janeiro: Ed.

Guanabara Koogan S. A 2003.

SOARES, M.A.L. Educação do Surdo no Brasil. São Paulo: EDUSF, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GOLDFELD, M. A Criança Surda: Linguagem e cognição numa perspectiva

sociointeracionista. 3ªed. São Paulo: Plexus, 2004.

KOZLOWSKI, L. A Percepção Auditiva e Visual da Fala. Editora Revinter, Rio de

Janeiro: 1997.

QUADROS, R. M. Educação de Surdos - A aquisição da linguagem. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1997.

10.5. Metodologia do Desenvolvimento Curricular

A metodologia proposta no curso visa à rigor, solidez e a integração dos

conhecimentos teóricos e práticos, voltados para a formação do profissional e do

cidadão. Nessa direção, o currículo do curso em vista do desenvolvimento de suas

atividades, baseia-se na concepção de interdisciplinaridade, concebidas como

formas de ações que reconhecem e promovem à conectividade, a integração, a

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105

acessibilidade, o diálogo e a integralização das experiências entre disciplinas do

próprio curso (interdisciplinaridade intracurso) bem como, com a realidade social.

Nessa concepção, os diversos professores têm a oportunidade de

ressignificar suas práticas pedagógicas, consideradas as redes de saberes e fazeres

das quais participam. A interatividade nesse curso tem sentido de rompimento da

linearidade pedagógica, da superação emissão/recepção para a postura participativa

que respeita e reconhece as diferenças individuais e que trabalham o processo de

aprendizagem com organização ativa, global e contextualizada.

A concepção de interdisciplinaridade entendida como colaboração entre

disciplinas, guardadas as especificidades de cada uma (MORIN, 2001) traz a

perspectiva do movimento ininterrupto de dinâmica curricular que possibilita a

criação e recriação da aprendizagem proporcionando, inclusive, encontros e

interações como atividades próprias do ser humano enquanto ser sóciohistórico.

Nessa perspectiva, os planos de trabalho docente, buscam evidenciar a

natureza dialógica da interatividade e da interdisciplinaridade como forma de

superação da visão de disciplina como estoque fragmentário de conhecimento em

busca do saber como totalidade, implicando, pois, a construção coletiva do

conhecimento entendida como ação efetiva e participativa dos sujeitos num diálogo

intensivo.

Assim, objetivamente, as formas de realização da interdisciplinaridade

serão através de atividades de ensino, projetos de extensão e investigação, por

meio, seja de núcleos de pesquisa, que serão criados na medida em que se

fortalecerão grupos de estudos em determinadas áreas ou campos de

conhecimentos. Vale ressaltar ainda que para a integração entre teoria e prática, o

curso prevê no âmbito de suas atividades a consideração da realidade inerente à

prática profissional como base para a realização do processo de ensino, a reflexão-

ação–reflexão, dessa prática articulada com a teoria, de forma a contribuir para a

autonomia intelectual, profissional e senso de responsabilidade social e cidadã do

formando em Direito.

As metodologias de ensino partem das aulas preletivas para as ações

mais avançadas, privilegiando as atividades que conduzam o educando a crítica e à

reflexão. Com apoio em moderna tecnologia educacional, serão desenvolvidos

seminários, painéis, simpósios, estudo de casos, júris simulados e práticas ligadas

às disciplinas profissionalizantes.

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106

Os alunos, professores e a coordenação do curso de Direito da FACEMA

terão, à sua disposição, todos os elementos materiais da moderna tecnologia

educacional para que possam utilizá-los, ao lado dos recursos convencionais

empregados no processo ensino-aprendizagem. Assim, a relação professor-aluno

pode ser potencializadora do aprender-aprender e aprender-fazer mediante:

Práticas de interdisciplinaridade desde o 1º semestre do Curso;

Disponibilização gratuita de correio eletrônico para estudantes e professores;

Acesso às principais informações da Faculdade, em página específica na WEB;

Informações, on-line sobre seus cursos, pesquisas, programas e áreas específicas

de saber;

Atualização permanente de alunos, professores e corpo técnico para o emprego

de ferramentas materiais e virtuais de uso acadêmico, especialmente softwares

educacionais;

Emprego, nas práticas pedagógicas, do mais funcional equipamento de

multimídia; Utilização remota e presencial, por docentes e discentes, dos recursos

da Biblioteca, concebida esta como centro de informação e de promoção do

conhecimento técnico-científico;

Laboratórios de informática.

10.6. Acompanhamento e Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

A avaliação do processo ensino-aprendizagem da FACEMA será realizada

na perspectiva de compromisso com a aprendizagem de todos os discentes, não

como meio de submissão ou punição, mas como um processo de conscientização,

motivação e aperfeiçoamento do ensino.

Sob essa proposta, a avaliação de desempenho do aluno será por

disciplina, de forma contínua, quantitativa, qualitativa e processual, incluindo, ainda,

a freqüência e o aproveitamento do discente. Considerando a conformidade quanto

ao aspecto legal do referido quesito, adotaremos como instrumento, o Regimento

Interno que dispõe das seguintes prerrogativas a serem observadas em todos os

cursos desenvolvidos pela IES:

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107

CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

Art. 68. A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo

sobre a freqüência e o aproveitamento, e a Faculdade considera que a avaliação do

desempenho escolar em seus Cursos deve:

I - constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica

formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo

em seus objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino;

II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados,

articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os

domínios de aprendizagem desenvolvidos no processo de ensino;

III - manter coerência entre as propostas curriculares, o plano de ensino

desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do

desempenho e rendimento escolar do aluno;

IV- constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do

desempenho da disciplina e do Curso, possibilitando intervenção

pedagógico-administrativa em diferentes níveis, do professor, do próprio

aluno, da Coordenadoria de Curso e a Direção Acadêmica e Geral da

Faculdade, com vistas a assegurar a qualidade da formação do

profissional e do cidadão.

Art. 69- A avaliação de desempenho escolar integra o processo de ensino e

aprendizagem como um todo articulado, incidindo sobre a freqüência e o

aproveitamento do aluno nas Atividades curriculares e de ensino de cada disciplina.

Parágrafo único. São Atividades curriculares de ensino as preleções,

pesquisa, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios,

provas escritas e orais, monografia, previstas nos planos de ensino, apreciados pelo

Colegiado de Curso.

Art. 70- O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado

mediante verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a

dez (10), permitindo-se apenas um (01) decimal.

Art. 71- A verificação do processo ensino–aprendizagem faz-se, em cada

disciplina, considerando os seguintes aspectos:

I - desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas;

II - assimilação progressiva de conhecimento;

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108

III - trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicação

de conhecimento.

§ 1º Ao conjunto desses aspectos verificados no semestre letivo ou período

especial correspondem as seguintes notas:

a) - Nota de Verificação Periódica (NVP);

b) - Nota de Verificação Final (NVF);

c) - Nota Final (NF).

§ 2º A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como

resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina em até

dois períodos distintos, no semestre letivo, de acordo com o plano de ensino

apreciado pelo Colegiado de Curso.

§ 3º A nota de Verificação Final (NVF) é atribuída, como resultado da

avaliação síntese do aproveitamento do aluno referente ao conteúdo programático

global da disciplina.

§ 4º A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de

Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF).

§ 5º O aluno que tenha obtido Nota de Verificação Periódica (NVP) no

período regular inferior a quatro (4) ficará impedido de se submeter à Avaliação

Final, e automaticamente reprovado na disciplina considerada.

Art. 72- Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e

responsabilidade do controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de

Curso supervisionar o controle dessa obrigação, intervindo em caso de omissão.

§1º O prazo para o professor lançar as notas relativas às atividades de

avaliação é de 5 (cinco) dias úteis após a sua conclusão.

Art. 73- Atendida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) às

aulas e demais Atividades curriculares, o aluno é aprovado com média final de

aproveitamento não inferior a sete (7).

§ 1º É atribuída nota zero (0) ao aluno que usar meios ilícitos ou não

autorizados pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação

parciais, provas, ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação de

conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções

previstas Nesse regimento.

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109

§ 2º As notas correspondentes à Nota Final, em disciplinas cursadas sem

aproveitamento, serão substituídas no histórico escolar do aluno, quando cursadas

novamente com aprovação.

§3º - A freqüência aos trabalhos escolares só será permitida aos alunos que

estejam regularmente matriculados.

Art. 74- O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento,

nas datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por

disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas

realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEP.

Art. 75- É assegurado aos alunos portadores de doenças infecto-contagiosas

e as alunas gestantes, Direito a tratamento excepcional, através do recurso de

atividades e exercícios domiciliares (Atividade Pedagógica Domiciliar-APD), com

dispensa de freqüência regular, de conformidade com a legislação vigente e as

normas constantes desse Regimento Geral e outras aprovadas pelo CONSEP.

§1º - Os requerimentos relativos à APD disciplinados nesse Regimento Geral

e demais aprovadas pelo CONSEP devem ser instruídos com atestado médico ou

laudos comprobatórios.

Art. 76- É garantido ao aluno o Direito a pedido de reconsideração e revisão

das notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de

acordo com a regulamentação do CONSEP.

Art. 77- É considerado aprovado o aluno que:

I - obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e

demais Atividades programadas, em cada disciplina;

II - obtiver, na nota final da disciplina, nota igual ou superior a sete (7), na

escala de zero (0) a dez (10).

Art. 78- É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as

disciplinas cursadas no semestre cursado.

§ 1º Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, 2 (duas)

disciplinas por semestre, não-cumulativas.

Art. 79- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,

aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos

seus Cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino ( Art 47, §2º, LDB).

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110

Art. 80 - O aluno reprovado em mais de duas (2) disciplinas no semestre

poderá cursar apenas as disciplinas objeto da reprovação e ter reconhecido o

aproveitamento das disciplinas com aprovação.”

10.7. Estágio Supervisionado

As atividades práticas reais ou simuladas são essenciais para a formação

profissional do futuro bacharel em Direito e serão desenvolvidas através de estágios

supervisionados, estabelecidos no currículo pleno a partir do 7º semestre do Curso,

preenchendo uma carga horária total de 144 horas, desenvolvidos pelo Núcleo de

Prática Jurídica, conforme regulamento estabelecido neste projeto e no Plano de

Desenvolvimento Institucional desta IES.

10.8. Trabalho de Conclusão de Curso:

Como trabalho final do Curso deverá ser elaborada uma Monografia pelo

discente, a ser desenvolvida numa carga horária de 72 horas/aula, dividida em dois

momentos estabelecidos na matriz curricular: Monografia Jurídica I e Monografia

Jurídica II, com defesa perante Banca Examinadora. A Monografia será orientada

por professor de disciplina do Curso, de acordo com o Regulamento específico

estabelecido neste projeto.

10.9. Concepção e Composição de Atividades Complementares

Segundo o parecer CNE/CES 0055/2004 as Atividades Complementares

são “componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil

do formando, sem que se confundam com Estágio Curricular Supervisionado.”

Nessa perspectiva é que pela regulamentação interna da Faculdade de

Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA, essa IES concebe como

Atividades Complementares as práticas intra e/ou extra-acadêmicas que propiciem

estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, e de inserção em

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111

outros espaços de aprendizagem no âmbito da sociedade, de modo a contribuir com

o processo de formação pessoal e profissional dos educando.

As Atividades Complementares abrangem as modalidades de pesquisa,

extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação

científica e disciplinas não previstas no currículo pleno, preenchendo uma carga

horária obrigatória de 200 horas, divididas em 20 horas por semestre do curso, nos

termos da regulamentação que integra esse Projeto.

11. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE DIREITO

11.1. Aspectos físicos

A FACEMA, no seu aspecto geral, oferece estrutura física que viabiliza o

desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Direito, composta de salas de aulas,

laboratórios de informática, área de convivência, biblioteca com acervos atualizados,

além de outros espaços e equipamentos comuns à Faculdade, tais como: auditório,

elevador, secretaria, salas de coordenações, sala de atendimento individual do

aluno, salas de Núcleo Docente Estruturante (NDE), sala de reunião para professor,

sala de professor TI, reprografia, lanchonete e outros.

O prédio da FACEMA é construído em um terreno de 15.000 m². A área

total construída para o desenvolvimento dos 02 (dois) primeiros anos do Curso é de

5.100 m². A construção foi planejada e executada obedecendo a rigorosos critérios

quanto a:

Dimensionamento das dependências e escolha dos materiais de acabamento,

de acordo com os critérios de avaliação do MEC;

Acessibilidade para portadores de necessidades especiais;

Integração das áreas físicas que desenvolvem atividades afins;

Segurança e conforto para o público que transita na instituição (todos os

ambientes são climatizados e monitorados por câmeras).

O prédio é construído em 04 (quatro) pavimentos: térreo, 1º, 2º e 3º

andares. O quadro abaixo identifica a área construída das dependências da

instituição:

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112

TÉRREO

Descrição Área

ACESSO 76,10m²

VIVÊNCIA 197,40m²

CANTINA 20,00m²

REPROGRAFIA 20,00m²

SALA DE REUNIÃO 20,00m²

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE

ADMINSTRAÇÃO 9,70m²

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE

DIREITO 9,70m²

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE

ENFERMAGEM 9,70m²

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE

FISIOTERAPIA 9,70m²

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE

PEDAGOGIA 9,70m²

WC MASCULINO 8,12m²

WC FEMININO 8,12m²

WC PNE 3,52m²

FOYER AUDITÓRIO 44,50m²

ANTE-SALA AUDITÓRIO 29,80m²

COPA APOIO AUDITÓRIO 10,07m²

D.M.L. 3,80m²

WC MASCULINO AUDITÓRIO 10,94m²

WC FEMININO AUDITÓRIO 10,94m²

AUDITÓRIO (324 POLTRONAS) 349,10m²

SALA DE SOM/ILUMINAÇÃO DO AUDITÓRIO 20,80m²

SUBSTAÇÃO DE ENERGIA 63,50m²

SALA DE PROFESSOR TEMPO INTEGRAL 72,19m²

PABX/CPD 13,15m²

TESOURARIA 22,50m²

ARQUIVO 9,11m²

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113

TÉRREO

Descrição Área

SECRETARIA FINANCEIRA 26,72m²

CONTABILIDADE 6,72m²

R.H. 7,00m²

HALL ELEVADOR 1 65,36m²

FOSSO ELEVADOR 3,60m²

ÁREA DE SERVIÇO 11,60m²

COPA 7,65m²

ALMOXARIFADO 8,86m²

WC MASCULINO (VESTIÁRIO) 11,38m²

WC FEMININO (VESTIÁRIO) 13,84m²

WC MASCULINO 17,35m²

WC FEMININO 17,08m²

WC PNE 3,52m²

D.M.L 3,52m²

CIRCULAÇÃO 85,37m²

RECEPÇÃO DIRETORIA 13,70m²

DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA 22,70m²

DIRETORIA GERAL 22,70m²

SALA DE REUNIÃO 23,38m²

WC DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA 2,73m²

WC DIRETORIA GERAL 2,73m²

BIBLIOTECA 382,90m²

SALA DE ESTUDO EM GRUPO 14,95m² (x 4)

SALA MULTIMÍDIA 14,95m²

LEITURA DE PERIÓDICOS 16,58m²

ESTUDO INDIVIDUAL 18 CABINES (25,96m²)

LAN HOUSE 9 CABINES (13,75m²)

ESTUDO COLETIVO 100,49m²

CONSULTA AO ACERVO 6,48m²)

ATENDIMENTO 15,45m²

SALA BIBLIOTECÁRIA 8,97m²

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114

TÉRREO

Descrição Área

ACERVO 76,95m²

CIRCULAÇÃO 47,94m²

SECRETARIA ACADEMICA 50,87m²

ARQUIVO SECRETÁRIA ACADEMICA 11,05m²

REPROGRAFIA – SECRETARIA ACADEMICA 6,36m²

ATENDIMENTO DISCENTE/PROTOCOLO 7,40m²

ESPERA DISCENTE 14,08m²

JARDINS (ÁREA VERDE) 647,30m²

BOSQUE (ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL) 3.642,85m²

ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICLETAS 260,50m²

ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS (72 VAGAS) 900,00m²

GUARITA 3,05m²

WC GUARITA 2,40m²

ATENDIMENTO DOCENTE 11,12m²

ATENDIMENTO AO ALUNO 7,90m²

COORDENAÇÃO DE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 7,94m²

COORDENAÇÃO DE CURSO DE DIREITO 7,94m²

COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 7,94m²

COORDENAÇÃO DE CURSO DE FISIOTERAPIA 7,94m²

COORDENAÇÃO DE CURSO DE PEDAGOGIA 7,94m²

DIRETORIA ACADEMICA 7,94m²

CIRCULAÇÃO 15,38m²

SALA DE PROFESSORES 43,07m²

WC MASCULINO PARA PROFESSORES 2,91m²

WC FEMININO PARA PROFESSORAS 2,91m²

1° PAVIMENTO

Descrição Área

HALL ELEVADOR 17,77m²

ESCADA INTERNA 18,20m²

HALL 10,05m²

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115

1° PAVIMENTO

Descrição Área

ESCADA EXTERNA 8,88m²

CIRCULAÇÃO 161,93m²

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 89,69m²

LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM 89,69m²

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I 88,40m²

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II 88,40m²

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III 88,40m²

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV 88,40m²

SALA DE PREPARO I 27,42m²

SALA DE PREPARO II 27,42m²

LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA 140,34m²

WC MASCULINO 17,44m²

WC FEMININO 17,44m²

WC PNE 3,52m²

DML 3,52m²

VIVÊNCIA 510,19m²

2º PAVIMENTO

Descrição Área

HALL ELEVADOR 17,77m²

ESCADA INTERNA 18,20m²

HALL 10,05m²

ESCADA EXTERNA 8,88m²

CIRCULAÇÃO 191,44m²

WC MASCULINO 17,35m²

WC FEMININO 17,35m²

WC PNE 3,52m²

DML 3,52m²

SALA DE AULA 1 A 11 58,66m²

LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA 58,66m²

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116

3° PAVIMENTO

Descrição Área

HALL ELEVADOR 17,77m²

ESCADA INTERNA 18,20m²

HALL 10,05m²

ESCADA EXTERNA 8,88m²

CIRCULAÇÃO 191,44m²

WC MASCULINO 17,35m²

WC FEMININO 17,35m²

WC PNE 3,52m²

DML 3,52m²

SALA DE AULA 12 A 21 58,66m²

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 58,66 m²

A manutenção e conservação das instalações físicas serão realizadas por

pessoal da própria instituição e também mediante terceirização, através de contratos

com empresas especializadas.

A expansão da área física da IES esta sendo construída em um prédio

anexo que acolherá as dependências necessárias para a conclusão dos cursos da

faculdade.

A planta baixa da expansão da construção esta anexada a este projeto. O

novo prédio abrigará uma ampla biblioteca, o Núcleo de Pratica Jurídica, salas de

aula e demais dependências.

11.2. Salas de Aula

As Salas de aula possuem 58,86 m² cada uma. Para os 02 (dois) anos

iniciais de funcionamento dos Cursos foram construídas 21 (vinte e uma) salas que

estão localizadas no 2º e 3º pavimentos da Instituição. As salas possuem iluminação

artificial e natural adequadas, são climatizadas e dotadas também de ventilação

natural. Apresentam ainda, uma acústica apropriada para a interlocução entre

docentes e discentes, são equipadas com projetores de multimídia e computadores

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117

com acesso à internet tipo Wi-Fi, possibilitando ao docente ministrar aulas com

projeção de informações atualizadas tecnologicamente e em tempo real. As

carteiras dos docentes e discentes são confortáveis e alcochoadas.

11.3. Sala de professores e Reunião

As instalações para docentes: sala de professores e reunião são

climatizadas e bem iluminadas, e equipadas com computadores e impressoras de

última geração com acesso a internet e sistema Wi-Fi.

A acústica é adequada para o desenvolvimento das atividades

pedagógicas.

O mobiliário foi adquirido com a preocupação de oferecer aos docentes,

coordenadores e funcionários conforto e adequação para que trabalhem sem

prejuízo postural.

Os ambientes são dotados de banheiro masculino e feminino e sala de

repouso para o corpo docente.

11.4. Gabinetes de trabalho para professores

O gabinete do coordenador mede 9,70 m² e localiza-se próximo a sala do

Diretor Acadêmico. É climatizado e equipado com computador e acesso a internet

pelo sistema Wi-Fi.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) mede 20 m², é climatizado e

equipado com computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi.

O gabinete de professores de tempo integral, é amplo, contando com

climatização, iluminação natural e artificial, sendo composto por quatro espaços

individuais de área de trabalho equipados com computadores e acesso a internet

pelo sistema Wi-Fi.

O mobiliário adquirido para os gabinetes de trabalho para professores e

NDE acompanha o padrão de excelência adotado nas demais dependências do

setor acadêmico.

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118

11.5. Laboratório de Informática

A FACEMA disponibiliza aos seus acadêmicos dois Laboratórios de

Informática com 25 (vinte e cinco) máquinas cada, perfazendo um total de 50

(cinqüenta) computadores. As 50 (cinqüenta) máquinas apresentam a configuração

de Pentium IV 3.06, 512 de Memória RAM, HD de 80 Gigabytes, Gravador de Cd,

com Conexão em Rede Estruturada e WI-FI.

O acesso a internet banda-larga é através do provedor Embratel com 1

(um) MegaBytes full.

A manutenção e conservação das instalações físicas e do maquinário, é

realizadas por pessoal da própria instituição e/ou mediante terceirização, através de

contratos firmados com empresas especializadas.

a) Horário de funcionamento

O Laboratório assegura acesso diário, de 2ª a 6ª feira das 8h às 22 h, e

aos sábados das 8h às 12 h, para que os docentes e discentes tenham plenas

condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos,

consultas e serviços, Cursos de Extensão e Atividades Complementares.

b) Política de acesso e uso

A utilização do Laboratório é atividade essencial para o curso tanto dentro

da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada

disciplina e da administração dos Laboratórios.

As Atividades em Laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas,

com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por

monitores e pessoal técnico de apoio.

c) Plano de conservação e atualização tecnológica

A conservação e atualização dos equipamentos é efetivada a partir de

uma análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxílio do

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119

pessoal da manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos

equipamentos e/ou atualização dos existentes.

A atualização de software é feita também mediante análise periódica do

pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do Curso como

suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

11.6. Biblioteca

A Biblioteca tem espaço físico total de 382,90 m², distribuídos em:

04 (quatro) salas para estudo em grupo;

01 (uma) sala para bibliotecária;

Área do acervo bibliográfico;

Balcão com 03 (três) terminais de consulta ao acervo;

Balcão com 02 (dois) terminais de atendimento ao aluno;

01 (uma) sala para projeção de multimídia;

Espaço para leitura de periódicos;

18 (dezoito) cabines para estudo individual; e,

15 (quinze) mesas para estudo coletivo.

A Biblioteca tem capacidade instalada para 154 (cento e cinqüenta e

quatro) usuários sentados. O ambiente é todo climatizado e dispõe de boa

iluminação natural e artificial.

O acervo é composto por livros, periódicos impressos e eletrônicos fitas

de vídeos, DVDs, base de dados assinada e em CD-ROMs. O quadro abaixo

demonstra o quantitativo e tipo de acervo para os 02 (dois) primeiros anos do curso:

TIPO DE ACERVO ANO/QUANTIDADE

2008 2009

Livros: Títulos 320 120

Exemplares 2000 800

Periódicos assinados (revistas/jornais) 11 7

Fitas de vídeo/CD/DVD 5 2

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120

Base de dados assinada 1 1

Base de dados em CD-Rom 2 3

Software 1 2

Os periódicos assinados são de informação geral, acadêmicos e

científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento

humano em que a Faculdade atua. A hemeroteca é integrada, ainda, por coleções

de publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior. A comunidade

acadêmica poderá contará com trinta e cinco periódicos no quinto ano de

funcionamento da Faculdade.

O acervo é integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e

científicos (total de 60), abrangendo todas as áreas e, em especial, os Cursos

ministrados.

Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a

Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de software

adequados aos cursos oferecidos. Serão 10 aplicativos, ao final do quinto ano.

Informatização

A Biblioteca é integralmente informatizada, tanto o acervo, como

empréstimo, aquisição e esta disponível para seus usuários com as seguintes

facilidades:

Acesso remoto para consultas /reservas do acervo (a ser implantado via Internet);

Acervo eletrônico (DVD – CD/ROM);

Consultas do acervo em terminais;

Controle de movimentação de acervo (empréstimo/consultas/ cobrança) com

relatórios estatísticos;

Integração com a área acadêmico-administrativa, possibilitando o efetivo controle

na cobrança de livros não devolvidos;

Interligação com redes nacionais e internacionais (COMUT, IBICT, Internet) e

outras bibliotecas cooperantes (empréstimos entre bibliotecas).

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121

Base de dados com 500 (quinhentos) títulos, sendo 100 (cem) destes, na área do

Curso de Direito.

Para tal processo, a instituição coloca à disposição da Biblioteca,

profissionais de informática, não só para a implantação dos sistemas, mas também

para seu gerenciamento e treinamento dos usuários ao acesso às bases de dados,

proporcionando à comunidade acadêmica segurança, confiabilidade e agilidade na

recuperação da informação.

Para o tratamento das informações, descrição bibliográfica e

classificação, a Faculdade celebrou convênio com órgão que dispõe de processo de

catalogação cooperativa, visando menor dispêndio de tempo e maior confiabilidade.

A Biblioteca conta, no seu primeiro ano de funcionamento, com os

seguintes equipamentos:

02 microcomputadores funcionando como servidor e conectado à

Internet;

02 impressoras;

02 leitores de impressão digital;

09 terminais para acesso a internet;

03 terminais para consulta local do acervo; e.

Ambiente totalmente coberto pelo sistema Wi-Fi, gratuito ao aluno.

Além dos 09 terminais da Biblioteca para acesso à Internet, a comunidade

acadêmica tem à sua disposição, já no primeiro ano de funcionamento da

Faculdade, mais 50 terminais, nos laboratórios de informática.

A atualização tecnológica desses equipamentos é realizada

periodicamente, de acordo com o plano diretor de tecnologia da informação -PDTI. O

aumento do número de terminais à disposição dos usuários manterá a relação

inicial, de acordo com a evolução dos usuários, especialmente, alunos e

professores.

Facilidades para Acesso à Informações (Bases de Dados, Internet)

As facilidades para acesso à Informações podem ser resumidas em:

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122

Comutação Bibliográfica através da BIREME, COMUT,e a base de dados

assinada INFOTRAC CUSTOM da empresa DotLib (fornecimento de cópias de

artigos de periódicos localizados em universidades e instituições integrantes do

Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas, do IBICT/CNPq).

Acesso à Internet;

Acesso a redes de informação científica e tecnológica;

Acesso a Bibliotecas Virtuais;

Acesso a Revistas Eletrônicas;

Pesquisa em CD-ROM;

Pesquisa bibliográfica por e-mail.

Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e

intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar:

INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO

IBICT/CNPq www.ibict.br

FENACON www.fenacon.org.br

Financial Accounting Standards Board – FASB www.rutgers.edu

Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais

e Financeiras

www.eac.feasp.usp.br

Informações Objetivas - IOB www.iob.com.br

Instituto Brasileiro de Contadores www.ibracon.com.br

International Accounting Standards Committee

– IASC

www.iasc.org.uk

Depto Nac. de Registro do Comércio www.dnrc.gov.br

Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br

Confederação Nacional do Comércio www.cnc.com.br

CNPq www.cnc.com.br

Biblioteca do BNDES www.cnpq.gov.br

Biblioteca do IPEA www.ipea.org.br

Biblioteca Nacional www.bn.br

BIREME www.bireme.br

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123

O acervo bibliográfico da FACEMA atende plenamente às exigências

definidas pelo MEC, contemplando 3 (três) títulos de bibliografia básica com 25

(vinte e cinco) volumes de cada um deles, bem como 3 (três) títulos de bibliografia

complementar e 09(nove) volumes de cada um deles.

11.7. Núcleo de Prática Jurídica

O Núcleo de Prática Jurídica terá por finalidade:

desenvolver as atividades de Estágio Curricular, de acordo com a programação do

curso;

desenvolver Estágio Extracurricular junto aos órgãos e entidades jurídicas, através

de convênios firmados com a Prefeitura local, com a Defensoria Pública, Ministério

Público, Tribunal de Justiça, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, além de outros a

serem firmados de acordo com as necessidades do Curso, visando o maior

desenvolvimento das atividades práticas;

desenvolver o Estágio Profissional da Advocacia, de acordo com Convênio a ser

assinado com o Conselho Seccional da OAB, tendo por base a Legislação em vigor.

O Núcleo de Prática Jurídica será dirigido por um Coordenador indicado

pelo Colegiado do Curso, referendado pelo CONSEP. O Núcleo será composto, em

sua estrutura física, por:

Escritório de Assistência Jurídica, que funciona como extensão comunitária

prestando consultoria e assessoria à comunidade carente;

Laboratório Jurídico, para o exercício simulado das diversas práticas profissionais

jurídicas, contendo entre outras, instalações para um Cartório Simulado Modelo e de

sala especialmente projetada para as atividades jurídicas simuladas;

Arquivo de Autos Findos, para o estudo de casos e processos encerrados.

Sala de audiências/ Conciliação, Instrução e Julgamento;

Sala da Coordenação;

Salas para Ministério Público e para a OAB;

Sala destinada às atividades de arbitragem, negociação e mediação.

Secretaria do Núcleo.

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124

O Núcleo de Prática Jurídica terá sua atuação definida em regulamento

apresentado neste projeto.

11.8. Corpo Docente

O corpo docente do Curso de Direito da FACEMA é composto por 14

professores, sendo 08 Doutores e 06 Mestres, com larga experiência no campo

educacional, sobretudo no âmbito da Educação Superior e, estão imbuídos em

contribuir com a formação critica e filosófica do profissional que pretendem formar.

Segue o quadro demonstrativo do Corpo Docente previsto para os dois primeiros

anos de funcionamento.

COORDENAÇÃO CPF TITULAÇÃO FORM. BÁSICA

Cláudio Alberto Gabriel Guimarães

253762173-53 Doutor Direito

1º SEMESTRE/DISCIPLINA

C.H.

DOCENTE

TIT.

FORM.

R.T.

Introdução ao Direito 72 Fernando José Cunha Belfort

Doutor Direito TI

Sociologia Geral e Jurídica

54

Jacqueline Aguiar da Silva

Especialista Direito TI

Filosofia Geral e Jurídica 72 Paulo Roberto Barbosa Ramos

Doutor Direito TP

Português e Linguagem e Jurídica I

54 Raimunda Celestina Mendes da Silva

Doutora Letras TI

Ciência Política e Teoria Geral do Estado

54 Nestor Alcebíades Mendes Ximenes

Mestre Direito TI

Metodologia da Pesquisa Jurídica

54 Cláudio Alberto Gabriel Guimarães

Doutor Direito TI

2º SEMESTRE/DISCIPLINA

Economia Política 54 Francisco Tavares de Miranda Filho

Mestre Economia TI

Hermenêutica Jurídica 54 Eliud José Pinto da Costa

Doutor Direito TP

Português e Linguagem Jurídica II

54 Raimunda Celestina Mendes da Silva

Doutora Letras TI

História do Direito 54 Nestor Alcebíades Mendes Ximenes

Mestre Direito TI

Antropologia Jurídica 36 Arydimar Vasconcelos Gaioso

Mestre Ciências Sociais

TI

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Psicologia Forense 36 Sandra Maria Fortaleza

Doutora Psicologia TP

Direito Constitucional I 72 Alexandre Reis Siqueira Freire

Mestre Direito TI

3º SEMESTRE/DISCIPLINA

Direito Constitucional II 72 Alexandre Reis Siqueira Freire

Mestre Direito TI

Direito Civil I 72 Christianne Matos de Paiva

Mestre Direito TI

Direito Penal I 72 Roberto Carvalho Veloso

Doutor Direito TP

Teoria Geral do Processo 72 Fernando José Cunha Belfort

Doutor Direito TI

Direito Administrativo I

72 Robertônio Santos Pessoa Doutor Direito TP

4º SEMESTRE/DISCIPLINA

Direito Civil II 72 Christianne Matos de Paiva

Mestre Direito TI

Direito Penal II 72 Roberto Carvalho Veloso

Doutor Direito TP

Direito Administrativo II 72 Robertônio Santos Pessoa

Doutor Direito TP

Direito Processual Civil I 72 Eliud José Pinto da Costa

Doutor Direito TP

Direito Constitucional III 36 Paulo Roberto Barbosa Ramos

Doutor Direito TP

Ética Geral e Jurídica 36 Cláudio Alberto Gabriel Guimarães

Doutor Direito TI

11.8.1. Coordenação do Curso

Compreendendo o papel da Coordenação de Curso como de gestão da

produção acadêmica, percebe-se sua atuação nos espaços de planejamento e

incentivo da produção acadêmica, da infra-estrutura, da melhoria da qualidade, no

acompanhamento das Atividades de ensino, Pesquisa e extensão e na efetivação de

convênios e parcerias científicos e institucionais, havendo a necessidade que o

ocupante de tal função apresente vasta experiência de administração acadêmica e

de magistério superior, além de amplo conhecimento das peculiaridades do Direito,

obtido através de contínua capacitação.

Nesse sentido, preenchendo as exigências já ditadas para o exercício de

tal função, conforme pode ser comprovado no Curriculum Vitae abaixo resumido,

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126

apresenta-se como Coordenador do Curso o Prof. Dr. Cláudio Alberto Gabriel

Guimarães, responsável pela implantação deste projeto.

CURRICULUM RESUMIDO DO COORDENADOR DO CURSO

PROF. DR. CLÁUDIO ALBERTO GABRIEL GUIMARÃES

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Maranhão

(1991), especialização em Direito, Estado e Sociedade pela Universidade Federal de

Santa Catarina (1999), especialização em Magistério Superior pelo Centro

Universitário do Maranhão - UNICEUMA (2000), mestrado em Direito Público pela

Universidade Federal de Pernambuco (2001), doutorado em Direito Público pela

Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Direito pela

Universidade Federal de Santa Catarina (2006).

Atualmente é professor titular do Centro Universitário do Maranhão -

UNICEUMA, das Escolas Superiores dos Ministérios Públicos do Maranhão e Santa

Catarina e Promotor de Justiça do Estado do Maranhão. É membro da Diretoria

Nacional da Associação Brasileira de Professores de Ciências Penais - ABPCP,

membro fundador do Instituto Panamericano de Política Criminal - IPAN. Tem

experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Penal, atuando principalmente

nos seguintes temas: teoria da pena: Fundamentação e Legitimação do Direito de

Punir, Criminologia Crítica, Direitos Humanos e Dogmática Penal.

11.8.2. Núcleo Docente Estruturante

Todo o desenvolvimento e implantação do curso são planejados pelo

Núcleo de Docente Estruturante, formado por 5 (cinco) docentes, dentre estes o

Coordenador do Curso, o que corresponde a 35% dos professores previstos para os

dois primeiros anos do curso, relação que deverá ser mantida durante os anos

subseqüentes.

Os integrantes do NDE do Curso de Direito é composto por 100% de

doutores, sendo 80% (04 professores) com formação acadêmica na área do curso

em tese, e 20% (01 professor) em áreas afins, comprometendo-se com a plena

exeqüibilidade do currículo pleno definido neste projeto pedagógico por eles

estabelecido.

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127

11.9. Atendimento ao Discente

O Plano de Atendimento ao Discente a ser desenvolvido pela FACEMA,

conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional, envolve o

programa de nivelamento, a monitoria, o programa de acompanhamento de

egressos e o sistema de orientação discente, sendo que este funcionará com a

disponibilização de 20% do total da hora /aula do professor para o atendimento ao

aluno ou grupo de alunos que necessitem de um acompanhamento específico fora

da sala de aula.

Além desse acompanhamento, o acadêmico poderá ter atendimento

psicológico, através do Programa de Acompanhamento Psicológico, inserido no

Plano de Atendimento ao Discente, para auxiliar nas questões que envolvem

relações interpessoais, bem como dificuldades de aprendizagem, nos moldes

definidos adiante.

11.9.1. Programa de Nivelamento Acadêmico

Considerando que a maioria dos alunos ingressantes nos Cursos de

Graduação apresenta dificuldades diversas, serão oferecidos Cursos de

Nivelamento. Os trabalhos Interdisciplinares implementados em diversos Cursos

constituem outra forma de qualificar os alunos em tais questões, conforme definido

abaixo:

1. Coordenação de Nivelamento Acadêmico

A Coordenação de Nivelamento Acadêmico (CNA) é um serviço para

auxiliar os alunos da Faculdade. A CNA contribui para a superação das lacunas da

educação básica na formação, ajudando os acadêmicos a realizarem um Curso

Superior de qualidade.

O trabalho desenvolvido pela CNA envolve um conjunto de atividades por

meio das quais, o aluno amplia a carga horária e aperfeiçoa o desempenho. O

trabalho tem início com uma avaliação em sala de aula, feita por todos os

professores que atuam nas disciplinas escolhidas. Os alunos são selecionados pelo

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128

grau das dificuldades que apresentam e encaminhados às atividades extra-classe,

que ocorrem aos sábados. As aulas são ministradas por professores especializados

nas respectivas disciplinas.

2.Justificativa

O programa de nivelamento acadêmico da FACEMA faz parte do seu

planejamento anual, coadunando com a missão da IES de oferecer um ensino de

qualidade. Trata-se de um procedimento de estudo e uma atividade pedagógica de

fundamental importância para a formação do acadêmico, especialmente quando se

consideram as deficiências da educação básica. São estas deficiências que

justificam seu propósito principal de oportunizar aos participantes uma revisão de

conteúdos e proporcionar, por meio de explicações e de atividades, a apropriação

de conhecimentos necessários ao bom desempenho acadêmico e à aquisição das

competências próprias da profissão almejada.

O propósito principal do nivelamento é oportunizar aos participantes uma

revisão de conteúdos, proporcionando, por meio de orientações em sala de aula,

bem como atividades extras que propiciem o resgate de conhecimentos

adormecidos e a aquisição de conhecimentos novos.

Como se sabe, a formação oferecida no ensino fundamental e médio

deixa muito a desejar, sendo comum as queixas dos docentes do ensino superior

quanto às graves falhas de formação e ao baixo nível apresentado pelos alunos,

sobretudo no início da vida acadêmica. Grande parte destes alunos não consegue

organizar as idéias em textos escritos, cometendo erros graves na ortografia e

gramática, e ainda, apresentam sérias dificuldades no raciocínio lógico-matemático.

Com a ampliação do acesso ao ensino superior, ampliaram-se também os

problemas, pois esta expansão não ocorreu de forma isolada. Foi gradativamente

acompanhada por uma expansão dos demais níveis (fundamental e médio) cujas

deficiências de conhecimentos / competências instrumentais básicas são

sobejamente conhecidas. Assim, a FACEMA procura lidar com esta realidade e

institui, para seus calouros, o programa de nivelamento acadêmico, que pode ser

definido como um procedimento de estudo e uma atividade pedagógica de

fundamental importância para sua formação, como acadêmico.

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129

Espera-se que o referido projeto nivele os alunos, contribuindo para a

superação das lacunas herdadas dos ensinos nos níveis anteriores e auxilie-os na

realização de um curso superior que seja referência na educação local e regional,

propiciando a formação de profissionais competentes e qualificados para atuação no

mercado de trabalho.

3. Mecanismos de Nivelamento

Na prática docente, temos observado que alunos ingressantes chegam, ao

Ensino Superior, cada vez mais limitados quanto às capacidades e às habilidades

necessárias para cursá-lo e para concluí-lo.

Esses quesitos referem-se tanto a aspectos de raciocínio lógico como

afetivo-emocionais necessários para a resolução de situações-problema, domínio de

conhecimento, bem como responsabilidade, compromisso, ética, iniciativa,

perseverança e criatividade. Tem-se o propósito de ampliar condições de

rendimento e humanização que possibilitam o sucesso acadêmico e profissional.

Porém, não basta lamentarmos as insuficiências da realidade educacional

na qual nos encontramos, pois não é “privilégio” dessa Instituição de Ensino

Superior. O que precisamos é investir com persistência em mudanças bem

fundamentadas e sistemáticas.

Para isso, é essencial oferecer um trabalho didático-pedagógico-

educacional que avalie e estimule o desenvolvimento de competências, tais como:

capacidade de expressão, tanto na língua materna quanto em diferentes linguagens, de compreensão de fenômenos, de resolução de problemas, de construção de argumentos para viabilizar uma interação comunicativa, de articulação entre o individual e o coletivo, por meio da elaboração de Projetos/propostas de intervenção na realidade (MACHADO 2000, p.143).

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) auxiliará muito na identificação

das defasagens dos alunos ingressantes. O questionário socioeconômico e cultural

aplicado apontará dados importantes que nortearão ações dos discentes do primeiro

semestre. Nesse questionário, serão levantados alguns dados quanto à realização

de nivelamento dos alunos, como: se o ingressante tem conhecimento de idiomas,

se veio de cursinho pré-vestibular ou direto do Ensino Médio, se possui

conhecimentos de informática, além de noções básicas de gramática e operações

fundamentais da área matemática, e ainda, quais as suas expectativas quanto à

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vida acadêmica.

Pautadas nos resultados das análises da CPA, as atividades didático-

pedagógicas integram dimensões do processo de ensino-aprendizagem e envolvem

os alunos de todos os Cursos da Faculdade.

Assim, a Diretoria Geral propôs e fornece suporte – por meio dos

Coordenadores de Cursos – a dois Projetos de nivelamento:

1) Projeto em Língua Portuguesa. O Projeto recebe o nome de “Comunicação e

Expressão Escrita: ferramentas para a vida social e profissional” e envolve todos

os alunos de primeiro semestre, logo nas primeiras semanas, de todos os cursos

oferecidos pela Instituição: Cursos de Graduação, tecnológicos e seqüenciais.

O Projeto tem como objetivo geral fortalecer as bases de estudo e

conhecimento em Língua Portuguesa/ Leitura e Produção de Textos, a fim de

instrumentalizar o aluno em seu processo de aquisição de novas informações e de

construção de conhecimento no patamar do Ensino Superior, com vistas à atuação

profissional desejada.

O Projeto conta com aulas que visam criar espaços de Ensino-

aprendizagem que possam levar o aluno a:

Reorganizar e reavaliar seu conhecimento prévio das estruturas da Língua

Portuguesa;

Conscientizar-se de que o conhecimento e uso do Língua Portuguesa padrão é

uma ferramenta eficaz e desejável à sua formação profissional;

Comunicar-se com clareza e coerência nas diversas situações da vida social e

profissional;

Fazer inferências sobre textos, interagir com eles e ser agente da leitura;

Desenvolver habilidades de leitura que o levem à percepção de que ler é uma

prática social que promove transformação e incorporação de significados;

Ler e escrever crítica e reflexivamente.

Para isso, a FACEMA trabalhará com os acadêmicos calouros de todos os

seus cursos, os conteúdos abaixo descritos:

Coesão e Coerência textual;

Aspectos referentes ao estudo da Gramática, Ortografia e Pontuação;

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Produção de textos Narrativos, Descritivos e Dissertativos;

Exercícios hermenêuticos de compreensão textual;

Pluralização e singularização de palavras;

Regência e concordância verbal e nominal.

Os objetivos do Projeto comungam com a proposta de ensino proferida

pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, que têm entre seus princípios básicos

incentivar uma sólida formação geral, encorajar o conhecimento nas mais diversas

áreas e desenvolver a capacidade e a liberdade para aprender.

2) Programa de Matemática. O Programa recebe o nome de “Ressignificando

Conceitos Matemáticos Básicos”. O Projeto visa desenvolver nos acadêmicos

habilidades conceituais na área de matemática, para aprimorar o

desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, viabilizando a atuação

desejada do aluno na resolução de problemas que envolvam cálculos, a fim de

que as análises desenvolvidas no âmbito da academia possam contar com maior

precisão, bem como auxiliar no aprimoramento do raciocínio lógico-matemático.

Para isso, são utilizadas propostas de análises de atividades que

envolvem o emprego da lógica, as quais são agrupadas em:

Análise de histórias que visam confrontar a utilização de conhecimentos pautados

no senso comum e a atitude crítica diante da informação;

Percepção visual em seqüências e em captação de informações, tabulação de

dados estatísticos;

Resolução de desafios envolvendo movimento e seqüências;

Resolução de atividades lógico-matemáticas, que envolvam cálculos e operações

racionais;

Recorrência e possibilidade de ocorrências em eventos aleatórios e seqüenciais;

Para tais habilidades, a FACEMA viabilizará o referido curso, que terá

como pontos a serem trabalhados com os alunos:

1) Expressões algébricas – simplificação e valor numérico;

2) Equações – reconhecimento quanto ao grau dos polinômios – tipos de

resolução da equação do 1º grau, segundo as propriedades aditiva e

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multiplicativa;

3) Produtos notáveis (os seis principais tipos), com a respectiva demonstração

geométrica;

4) Resolução de equações do 2º grau – reconhecimento de equações de 2ª

grau incompletas, completas e seus métodos de resolução;

5) Problemas que envolvam equações de 1º e 2º graus e sistemas de equações

de 1º grau;

6) Resolução de problemas de raciocínio lógico-matemático.

Os objetivos dos referidos projetos residem em:

- Oferecer a oportunidade aos alunos calouros da FACEMA, de participarem das

revisões de conteúdos das disciplinas fundamentais do ensino médio: Matemática e

Língua Portuguesa;

- Motivar os acadêmicos a qualificarem-se cada vez mais para o enfrentamento do

mercado de trabalho;

- Otimizar a formação continuada do acadêmico da FACEMA.

Além do programa de nivelamento, também serão oferecidos cursos de extensão,

grupos de estudo e revisão de conteúdos para aqueles que tenham necessidade.

Além disso, os professores realizarão provas "diagnósticas" no início do

semestre, procurando conhecer as deficiências do grupo e dimensionar os

conteúdos que serão trabalhados, de tal forma que possam suprir as necessidades

dos discentes.

11.9.2. Programa de Acompanhamento Psicológico ao Discente

Além disso, a FACEMA, comprometida com o desenvolvimento social,

disponibiliza dos discentes o programa de apoio psicológico, a ser desenvolvido por

psicólogo, escolhido preferencialmente entre o quadro docente da IES, com

atividades a serem desenvolvidas em tempo integral.

a) Objetivos do programa

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O Programa de Acompanhamento Psicológico aos discentes da FACEMA

tem por objetivo atender a uma necessidade e demanda por parte dos alunos de

receberem, ao longo de seus estudos, um acompanhamento psicológico que

possibilite aos mesmos uma oportunidade de crescimento no âmbito psico-

emocional e acadêmico. O programa almeja contribuir para a capacitação dos

discentes ao exercício da profissão escolhida, no caso de operador do Direito.

b) Eixos norteadores do programa

São dois os eixos norteadores do Programa de Acompanhamento

Psicológico:

1. Elaboração do perfil psico-emocional;

2. Auto-avaliação do próprio discente.

c) Viabilização da elaboração de um perfil psico-emocional

c.1. Teste psico-emocional:

O Programa de acompanhamento psicológico prevê que se faça no início

do segundo semestre letivo, com os estudantes calouros, e no décimo semestre

com os estudantes concluintes, um teste com o objetivo de elaborar-se o perfil psico-

emocional do estudante. Os estudantes serão incentivados a realizar este teste,

porém, a sua participação não é obrigatória. Trata-se de uma oferta da FACEMA ao

aluno, sendo que os resultados deste teste são entregues pelo profissional da área

psicológica diretamente ao aluno.

O perfil psico-emocional será elaborado por profissional qualificado e

habilitado. As formas e os instrumentos a serem utilizados pelo profissional para a

elaboração do perfil são de competência do profissional. Ele poderá fazer uso de

testes psicológicos, questionários, entrevistas individuais, dinâmicas de grupo,dentre

outros.

O objetivo da elaboração de um perfil psico-emocional aos alunos é

possibilitar aos alunos uma oportunidade de refletirem a respeito de si mesmos,

refletirem sobre seus sonhos e objetivos, refletirem seus projetos de vida, avaliarem

a decisão tomada de estudar na FACEMA (Direito). O perfil também poderia servir

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de instrumento para detectar possíveis candidatos a um acompanhamento

psicoterapêutico, proporcionando aos alunos oportunidade de se familiarizarem com

a idéia e de buscarem auxílio.

c. 2. Acompanhamento Psicológico

Ao longo dos semestres do curso de Direito, tal qual acontecerá com os

demais cursos da IES, os alunos serão acompanhados pelo psicólogo, através de

entrevistas individuais (pelo menos uma vez ao longo dos semestres), dinâmicas de

grupo ou com uma turma, conforme se julgar necessário.

Objetivo desta ação é acompanhar a evolução do aluno como pessoa e

em relação ao seu meio, incentivar o aluno no desenvolvimento de seus potenciais,

detectar possíveis limitações ou dificuldades que o aluno esteja enfrentando,

procurando tomarem-se as medidas necessárias para que o aluno seja ajudado.

Além disso, o acompanhamento visa avaliar, juntamente com o aluno, a

necessidade de um maior investimento de tempo em diálogos junto aos professores,

acompanhamento psicoterápico, trabalho conjunto com a turma. Enfim, procura-se,

mediante o acompanhamento, criar um espaço que possibilite ao aluno uma

oportunidade para o auto-conhecimento e esclarecimento de dúvidas.

c. 3. Elaboração de um perfil psico-emocional.

No final do último semestre do Curso, será feito um novo teste psico-

emocional, à semelhança do que foi descrito no item “c.1”, com vistas a observar o

crescimento e desenvolvimento (ou não) do estudante no período em que estudou

na FACEMA. Os discentes serão incentivados a realizarem os testes relativos a este

perfil psico-emocional, porém, novamente a realização do mesmo não é obrigatória.

Os resultados do teste psicoemocional serão objeto de diálogo entre o aluno e o

profissional da área da psicologia.

a) A auto-avaliação do estudante

Uma segunda forma de propiciar e oportunizar o desenvolvimento integral

do aluno é através do exercício da auto-avaliação, que é feita a partir de um roteiro

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com perguntas que podem servir de impulso para a auto-avaliação. Os quatro

pilares da educação definidos pela Unesco (saber ser, saber fazer, saber aprender e

saber conviver) deverão estar contemplados neste questionário de auto-avaliação.

b) Observação final

Os documentos (pareceres, relatórios, memorandos, testes, dentre

outros), gerados pelo processo do Programa de Acompanhamento Psicológico serão

de uso interno da FACEMA, com acesso restrito ao aluno e respectivos profissionais

envolvidos na elaboração dos documentos. Os documentos serão anexados à pasta

do aluno na secretaria da citada IES.

c) Horário de funcionamento

As atividades do programa de atendimento psicológico serão

desenvolvidas em sala designada, inicialmente em três dias da semana, das 14:00

às 22:00 horas.

Os horários de atendimento poderão vir a ser ampliados de acordo com a

demanda do público discente.

11.9.3. Programa de Acompanhamento Psicopedagógico

Objetivo Geral:

Oferecer apoio e orientação aos discentes da FACEMA, estabelecendo

diretrizes que ajudem no processo de aprendizagem e auxiliem na tomada de

decisões mais adequadas às situações de dificuldades que se expõem.

Objetivos Específicos:

- Promover orientação acadêmica no que diz respeito à vida escolar e a

aprendizagem do discente;

- Proporcionar acompanhamento e orientação ao discente que apresenta problemas

psicopedagógicos que afetam a sua aprendizagem.

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Metodologia

No procedimento técnico para prestação de apoio e acompanhamento

psicopedagógico, será utilizado como instrumentos, entrevistas, observações, testes

psicológicos e de orientação vocacional, encaminhamentos, atividades de grupo,

dinâmicas de grupo e avaliações.

Atividades / Metas

A FACEMA dispõe de um Serviço de Apoio e Acompanhamento

Psicopedagógico (SAAP). Esse serviço é gratuito e se define como não clínico.

Presta atendimento aos estudantes e possui um caráter preventivo. É formado por

uma equipe interdisciplinar de profissionais vinculados ao campo da

psicopedagogia, pedagogia e da psicologia. Esta diversidade favorece o caráter

especial de suas intervenções, visto que permite abranger um amplo campo

epistemológico.

As bases teóricas mais significativas que definem esse serviço são: a

psicologia evolutiva, a psicologia humanista, o modelo sistêmico, o modelo

construtivista, teorias da comunicação.

O SAAP desenvolverá as seguintes atividades:

1. Programa de Melhoria Pessoal

O SAAP desenvolverá um Programa de Melhoria Pessoal, com a intenção

de contribuir para a formação integral do estudante e abordar, com medidas de

apoio psicopedagógico, àquelas situações de tensão e estresse que incidem

negativamente na vida do estudante.

2. Orientação Psicopedagógica

O SAAP terá a seguinte finalidade: conversar com alunos que tenham

problemas que afetam a sua aprendizagem; orientar quanto ao seu desempenho e

fluxo escolar; mostrar como a instrução e/ou os cursos podem desenvolver

mecanismos de integração dos alunos com as atividades profissionais relacionadas

aos cursos.

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3. Psicodiagnóstico

Os alunos encaminhados ao SAAP poderão ser submetidos a um

psicodiagnóstico, para identificação do seu problema, através de entrevistas,

observações, testes psicológicos e de orientação vocacional, dinâmicas de grupo e

avaliações.

4. Encaminhamentos

Os alunos que apresentarem problemas de aprendizagem, ou problemas

psicossociais serão encaminhados para tratamento com especialistas fora da

instituição.

5. Contatos com professores

Sempre que julgar necessário, o SAAP manterá contato com professores

do aluno que apresentar problemas, buscando encontrar meios que possam ajudar

esse aluno no seu desempenho.

6. Encontros com professores e equipe interdisciplinar

O SAAP promoverá encontros com professores e equipe interdisciplinar

para apresentação de relatórios e discussão de questões relacionadas ao serviço.

O SAAP está sob coordenação de um Profissional de Formação

Específica - Psicologia e Psicopedagogia, que estará atendendo em horários a

serem pré-definidos pela Direção a partir do primeiro ano de funcionamento.

11.9.4. Atividades de Monitoria

A FACEMA entende que dentre os programas educativos que enriquecem

o currículo, um programa de monitoria contribui de forma decisiva, podendo

estimular o interesse pela carreira docente. Assim pretende-se implantar a monitoria

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como parte integrante das atividades do curso, visando o aproveitamento de alunos

que apresentam atributos indicativos para a função de monitor.

Finalidades:

Propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver habilidades de prática de ensino,

nas funções de assessoramento ao professor nas atividades didático-pedagógicas:

elaboração de questões didáticas, auxílio na elaboração de material para aulas,

realização de levantamento bibliográfico;

Assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente do Curso de Direito

nas funções universitárias;

Aprimorar o processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente.

Cabe ao Monitor:

Orientar os alunos na realização de trabalhos individuais ou de grupo e na

aquisição de outros elementos necessários às suas atividades;

Auxiliar o docente na seleção de conteúdo e na elaboração de material didático

para as aulas da monitoria;

Realizar levantamento bibliográfico de temas da disciplina;

Exercer tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas, trabalhos

didáticos e atendimento a alunos no estudo e desenvolvimento da disciplina a que se

vincule;

Orientar trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros compatíveis

com seu grau de conhecimento e experiência;

Fazer relatório trimestral das atividades desenvolvidas durante a monitoria.

PROCESSO SELETIVO DOS MONITORES:

A seleção dos candidatos às vagas de monitoria, obedece aos seguintes

critérios:

A inscrição ao exame de seleção será feita por aluno matriculado no Curso de

Direito que comprove competência na disciplina ou atividade em que pretenda atuar,

com nota igual ou superior a sete;

A inscrição será realizada conforme número de vagas fixado semestralmente;

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O processo de seleção será organizado e aplicado por um professor da disciplina,

objeto da monitoria.

OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA:

Para o exercício de suas funções, ao monitor é concedida uma bolsa, cujo valor é

fixado pela Faculdade. A bolsa de monitoria tem a duração de um semestre letivo,

podendo ser renovada;

A renovação da bolsa de monitoria depende do desempenho do monitor, conforme

avaliação do professor da disciplina;

O monitor exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício, cabendo à

Mantenedora aplicar, ao exercício da monitoria, os mesmos critérios adotados para

os estagiários;

O monitor exerce suas atividades sob orientação de professor responsável pela

disciplina ou atividade;

O horário das atividades do monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar as

atividades discentes;

As atividades de monitor obedecem, em cada semestre, ao plano estabelecido

pelo professor, aprovado pelo Colegiado do Curso;

É vedado ao monitor ministrar aulas sem acompanhamento do professor da

disciplina.

12. PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA 12.1. Pesquisa

A pesquisa de novos conhecimentos constitui um primeiro passo para a

compreensão da profundidade das mudanças que atravessa a sociedade e para a

indicação de caminhos possíveis para a reconstrução das instituições sociais do

país. Tais conhecimentos novos devem fornecer subsídios às práticas dos

enfermeiros, sendo utilizados para suas atividades de estudo e atuação prática.

Além disso, a pesquisa possibilitará ao aluno de Direito investigar

fenômenos complexos que exijam a abordagem de diversos ramos do

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conhecimento. Fazendo uso dos conhecimentos metodológicos aprendidos durante

o curso, da teoria, da informática e da prática.

O curso de Direito será integrado ao Núcleo de Pesquisa da Faculdade

de Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Os eixos de pesquisa a serem

definidos buscarão orientar os alunos inseridos nos projetos de pesquisa conforme

Programa de Iniciação Científica.

Do ponto de vista da consolidação da tríade Ensino, Pesquisa e Extensão

pelo corpo docente se torna essencial para substituir a figura do professor mero

reprodutor do conhecimento, por um educador capaz de pensar criticamente a

enfermagem, através do conhecimento por ele produzido através da pesquisa. Por

outro lado, a pesquisa deve ser considerada como fundamental à qualidade do

ensino superior. Deverá, também, ser utilizada para aprofundamento dos conteúdos

teóricos das matérias do curso.

A produção de novos conhecimentos através da pesquisa depende das

condições institucionais que devem pautar a tradição acadêmica: autonomia de

cátedra, pluralidade política e salários compatíveis com o grau de titulação. Por outro

lado, estes saberes devem visar uma utilidade, senão imediata, ao menos passível

de ser apropriada pela comunidade. Isto implica dizer que a produção acadêmica

deve estar em sintonia com as demandas locais, para tornar-se social e útil. Através

das temáticas de pesquisa adotadas, que seguem as ênfases propostas pelo curso,

foram por sua vez escolhidas em consonância com as realidades locais e suas

demandas por produções acadêmicas voltadas especificamente para a área da

jurisdição.

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A atividade de iniciação científica representa a possibilidade do aluno de

vivenciar programas de pesquisa na área de Direito, o que pode estimulá-lo para a

investigação desde o início de sua formação. Desta forma é intenção que estas

atividades possam fazer parte do cotidiano dos alunos do Curso de Direito como

parte de um projeto maior que é o de imprimir qualidade ao curso.

Finalidades:

Incentivar os discentes a realizarem pesquisas em vista da produção do

conhecimento;

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Apoiar a execução de Projetos de pesquisa de discentes;

Estimular a participação de discentes em eventos científicos com produção

própria.

Cabe ao aluno de iniciação científica:

Participar das reuniões de grupos de iniciação científica;

Participar e desenvolver estudos juntamente com os professores da FACEMA ou

desenvolver projeto de pesquisa próprio;

Participar e apresentar trabalhos científicos em congressos científicos da região

em nível nacional e internacional;

Realizar trabalhos de transcrição de fitas e digitação;

Processo seletivo para iniciação científica;

Ser aprovado na disciplina Metodologia da Pesquisa e mostrar interesse para a

investigação;

Disponibilidade de tempo para participar de grupos de iniciação científica.

Análise de histórico escolar e de curriculum vitae;

Entrevista individual ou em grupo.

OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA:

Manutenção de registros completos e exatos das observações realizadas;

Realização de reuniões de grupos de iniciação científica com contribuições

pertinentes;

Elaboração de relatórios mensais sobre as atividades desenvolvidas.

Promoção de atividades de treinamento e atualização;

Organização e desenvolvimento de eventos de divulgação científica.

12.2. Extensão

As diversas atividades previstas no Programa de Extensão visam

favorecer a integração da comunidade universitária com ela própria e com a

comunidade externa; a troca de experiências entre instituições de ensino e de

serviço, bem como aprofundar conhecimentos e competências em áreas específicas.

O Programa de Extensão buscará fomentar parcerias, intercâmbios e contatos com

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outras instituições da área de saúde, com o propósito de incrementar os esforços

para o desenvolvimento desses programas.

Finalidades:

Propiciar integração com a própria comunidade universitária e com diferentes

segmentos sociais;

Incrementar a qualificação, a competência e do desempenho de alunos,

professores e enfermeiros assistenciais;

Identificar junto à comunidade universitária, à comunidade geral e ao mercado de

trabalho as necessidades de atividades de extensão;

Executar junto à comunidade Projetos de extensão, que atendam diferentes

parcelas da população.

Cabe ao aluno de extensão:

Participar das reuniões dos grupos de extensão;

Participar das reuniões de discussão e de estudo no local de desenvolvimento do

projeto de extensão;

Participar de reuniões técnicas dos professores sobre a extensão;

Participar de encontros científicos e apresentar trabalhos relativos às atividades de

extensão;

Publicar, juntamente com o docente responsável, os resultados dos trabalhos de

extensão.

PROCESSO SELETIVO PARA PROGRAMA DE EXTENSÃO:

A inscrição será realizada conforme número de vagas fixado semestralmente;

A inscrição ao exame de seleção será feita por aluno matriculado no Curso de

Direito;

Análise de histórico escolar e de curriculum vitae;

Disponibilidade de tempo para participar do programa de extensão;

Participação em entrevista individual ou em grupo.

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143

CONVÊNIOS FIRMADOS

A FACEMA estabelecerá convênios com diversas instituições, sejam elas

publicas ou privadas, com as quais manterá uma relação de parceria. Tais laços

serão, muitas vezes, estabelecidos e reforçados através da atuação conjunta em

projetos específicos. A utilização deste modelo de parceria gerará inúmeras

oportunidades de troca de conhecimento e aprimoramento para os nossos alunos.

As parcerias com empresas serão firmadas com a intenção de estimular a

colaboração entre a área acadêmica e a comunidade profissional. Através delas,

será possível disponibilizar, gratuitamente ou a custo reduzido, na IES, modernas

soluções disponíveis atualmente no mercado. Além disso, permitirão que

enriqueçamos nossos Cursos com a experiência prática dos profissionais das

empresas parceiras, e que contemplemos, em nossas atividades de ensino e

pesquisa, as demandas mais urgentes das empresas que constituem o mercado de

trabalho de nossos formandos. Essas parcerias também incluirão a realização de

palestras de profissionais dessas empresas sobre os temas abordados nas várias

disciplinas afins.

A FACEMA também estabelecerá convênio com alguns estabelecimentos

comerciais, que ofereçam descontos aos alunos e funcionários em seus produtos e

serviços. Esses convênios poderão incluir Cursos de idiomas, livrarias, dentre

outros.

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO

Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, a partir de

dados concretos sobre como o Curso se organiza para colocar em ação o seu

Projeto Pedagógico. A avaliação do Projeto Pedagógico, numa visão crítica, parte da

necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender

criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas

mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva). Esse

caráter criador é conferido pela autocrítica.

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Avaliadores, que conjugam as idéias de uma visão global, avaliam o

Projeto Pedagógico, não como algo estanque, desvinculado dos aspectos políticos e

sociais. Não rejeitam as contradições e os conflitos. A avaliação tem um

compromisso mais amplo do que a mera eficiência e eficácia das propostas

conservadoras. Portanto, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico é avaliar os

resultados da própria organização do trabalho Pedagógico.

Considerando a avaliação desta forma, é preciso entender o Projeto

Pedagógico do Curso como uma reflexão de seu cotidiano, daí a necessidade de

uma reflexão coletiva dos atores envolvidos no processo, ou seja, professores e

alunos, na busca de uma avaliação permanente com vistas à consolidação da

proposta.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação./ Conselho Nacional de Educação. Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito. Parecer CNE/CES

Nº 055, de 18/02/04.

BRASIL. Ministério da Educação. Carga Horária Mínima de 3.700 horas. Parecer

CNE/CES Nº 211, de 08/07/04.

BRASIL. Ministério da Educação. LEI 9394/96. Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, 20/12/1996.

CURY, Carlos R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A,

2002.

RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Ensino do Direito no Brasil: Diretrizes

Curriculares para o Curso de Direito. Florianópolis: Fund. Boiteux, 2004.

____________________________. Diretrizes Curriculares para os Cursos de

Direito: legislação, pareceres e documentos oficiais do período de 1994 a 2005.

Florianópolis: UFSC, 2005.<disponível em http:www.ccj.ufsc.br>

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145

ANEXOS

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146

Anexo I - Projeto e Regulamento das Atividades Complementares para o Curso de Direito da FACEMA

Este projeto dispõe sobre o regime das atividades complementares

próprias do Curso de Direito da Faculdade FACEMA e estabelece a sua forma de

realização e validação, sendo parte integrante das normas disciplinadoras do

currículo pleno de graduação.

Compreende-se como atividade complementar aquela não especificada na

grade curricular respectiva, embora prevista sua realização nos correspondentes

períodos letivos e necessários para a integralização da carga horária do curso, a ser

cumprida pelo aluno sob várias formas à sua escolha, de acordo com a

programação ajustada com a respectiva Comissão Permanente das Atividades

Complementares.

A escolha e a validação das atividades complementares deverão objetivar

a flexibilização curricular, propiciando ao aluno a ampliação epistemológica, a

diversificação temática e o aprofundamento interdisciplinar como parte do processo

de individualização da sua formação acadêmica.

A programação das atividades complementares ficará sujeita a validação

perante a Comissão Permanente das Atividades Complementares, mediante exame

de sua compatibilidade com os objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes

do curso, expressos no Projeto Pedagógico.

A validação da atividade complementar será requerida justificadamente

pelo aluno interessado, instruindo o pedido com a comprovação de freqüência,

comparecimento, ou participação e, se for o caso, de aproveitamento, devendo

juntar ainda relatório circunstanciado, no caso de eventos em geral.

Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de

exame de compatibilidade, as atividades complementares oferecidas pela Comissão

Permanente das Atividades Complementares, diretamente ou através dos núcleos

multidisciplinares, de prática jurídica, ou de pesquisa e produção científica.

O aluno poderá consultar a Comissão Permanente das Atividades

Complementares, prévia e justificadamente, sobre a pertinência da atividade

complementar que pretenda desenvolver, a qual, uma vez aceita, ficará sujeita à

comprovação referida acima.

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147

O processo de requerimento, validação e comprovação da atividade

complementar será encaminhado aos setores competentes, para os necessários

registros acadêmicos, que deverão constar dos históricos escolares individuais, e

final arquivamento, alvitrando-se o processamento eletrônico e a comunicação

através de sistemas informatizados.

O aluno deverá desenvolver uma programação com 200 (duzentas) horas

de atividades complementares durante o ciclo acadêmico, indispensáveis à colação

de grau.

A periodização e a carga horária reservada às atividades complementares

são discriminadas e distribuídas ao longo do Curso de Direito, podendo ser

desenvolvidas a qualquer época durante o período acadêmico.

É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo como Atividade

Complementar, de cargas horárias ou conteúdos, trabalhos, atividades ou práticas

próprias das disciplinas do currículo pleno, ou desenvolvido nas Visitas Orientadas,

Laboratórios de Prática Jurídica e Serviço de Assistência Jurídica, ou destinados à

elaboração e defesa de Monografia Final de Curso, também não serão consideradas

para esse efeito as atividades de pesquisa ou extensão que não estejam expressas

e previamente vinculadas ao regime de atividades complementares.

As Atividades previstas no Currículo Pleno, mesmo que de Prática

Forense, não serão objeto de complementação das Atividades Complementares.

No período correspondente, o aluno deverá comprovar consoante

programação ajustada com a Comissão Permanente das Atividades

Complementares, sob acompanhamento desta:

Seminários Temáticos:

Seminários Temáticos na Área Jurídica; Simpósios, Encontros, Conferências,

Congressos, Semanas Jurídicas, audiências, julgamentos.

Eventos Diversos na Área do Direito:

Em congressos, como Congressistas e Debatedores; em Seminários,

como Seminaristas e Debatedores. Júri, Cursos da OAB e outras atividades

inerentes, e etc.

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148

Monitorias na Área de Direito:

Acompanhamento dos alunos do Curso ao docente em tarefas pertinentes

ao mundo acadêmico jurídico - escolhidos por meio de processo seletivo, Concursos

internos e outras atividades comparadas.

Projeto e Programa de Pesquisa:

Elaboração de estudo ou trabalhos monográficos de pesquisa e indicação

científica no campo do Direito, (exceto monografia final). Pesquisas realizadas pelo

aluno na FACEMA, Instituições reconhecidas por órgãos competentes na esfera

jurídica, aceitos pela Comissão Permanente das Atividades Complementares.

Extensão Solidária ou Comunitária:

Participação efetiva em projetos, programas ou atividades de extensão na

área jurídica, com função específica ou associados ao ensino, abertos à

Comunidade em geral, patrocinados ou não pela FACEMA através da Coordenação

de Atividades Complementares ou por essa aceitos e reconhecidos.

Projeto Programa de Extensão:

Aplicação em atividades baseadas em projetos de pesquisa institucional

ou de iniciativa docente aceita pela Comissão Permanente de Atividades

Complementares.

Disciplinas Extracurriculares em Áreas Afins:

Aprovação em disciplinas dadas na Instituição, desde que não

aproveitadas na carga horária do Curso de Direito e que sejam afins, objetivando a

multidisciplinaridade entre os Cursos oferecidos pela IES.

Dos atos ou decisões da Comissão Permanente das Atividades

Complementares, caberá análise junto ao Coordenador do Curso de Direito da

Faculdade FACEMA bem como ao colegiado da IES.

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149

Anexo II - Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito da FACEMA DA ESTRUTURA

O Núcleo de Prática Jurídica, instituído como determina a Lei de Diretrizes

e base da educação, resolução do MEC e artigo 9º § 1º Lei nº 8.906, é essencial à

prática e treinamento simulado dos acadêmicos de Direito e iniciantes da carreira

jurídica formados na instituição.

O Núcleo de Prática Jurídica – NPJ é composto por 3 (três) centros

sendo: Centro de Assistência Judiciária- CAJ, Centro de Prática Simulada- CEPS e o

Centro de Convênios- CEC, integra sua estrutura também a Secretaria do NPJ.

Incumbem ao Núcleo de Prática Jurídica, as medidas necessárias para

garantir o aprendizado prático dos acadêmicos de Direito e aos iniciantes da carreira

jurídica formados na instituição.

São atribuições do Núcleo de Prática Jurídica:

I – Contribuir no aprendizado prático dos Acadêmicos de Direito e dos

iniciantes da carreira jurídica formados na instituição;

II – Promover a avaliação periódica de seus inscritos, para suas

adequações ao exercício da carreira jurídica;

III – Estimular e promover a participação coletiva nos processos

simulados;

IV – Elaborar casos simulados para que os Acadêmicos possam

desenvolver a técnica, dentro dos parâmetros das Leis vigentes no país;

V – Estabelecer regras para as práticas nos centros que integram a

estrutura do NPJ;

VI - Zelar pelo efetivo cumprimento das determinações deste regimento

pelos Centros que compõem o NPJ.

DA SECRETARIA

A Secretaria do NPJ compete as funções administrativas, incluindo as

informações escolares e a guarda dos documentos relativos aos estagiários.

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150

DO CENTRO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

Ao CAJ compete a função de atendimento gratuito ao público em geral,

proporcionando acompanhamento jurídico aos carentes, propondo as respectivas

ações ou defendendo-os até final decisão judicial.

DO CENTRO DE PRÁTICAS SIMULADAS

O Centro de Prática Simulada-CEPS é composto por um cartório

simulado, pelas Varas simuladas Cível, Penal e Trabalhista e pelo Núcleo de

arbitragem, mediação e negociação.

A direção do CEPS compete ao Coordenador do Núcleo de Prática

Jurídica.

O Cartório Judicial Simulado tem a exclusiva função de gerenciar o trâmite

burocrático do processo simulado.

A orientação técnica nas diversas áreas das Varas Simuladas compete

aos orientadores das respectivas unidades.

DAS VARAS SIMULADAS

As Varas Simuladas Cível, Trabalhista e Penal, tem como função

movimentar os processos em nível de Magistrado Simulado, provocando despachos,

audiências, debates e sentença final.

DO CENTRO DE CONVÊNIO

O Centro de Convênio, órgão destinado a promover convênios com o

Poder Público em geral, Judiciário e Ministério Público para melhor desenvolvimento

dos Acadêmicos de Direito e aos iniciantes da carreira jurídica.

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151

DO HORÁRIO

As atividades didáticas do Centro de Prática Simulada e do Centro de

Assistência Judiciária ocorrem nos seguintes turnos e horários: turno da manhã das

8:00 horas às 12:00 horas e o turno da tarde das 14:00 horas às 18:00 horas.

DAS ATIVIDADES GERAIS

De forma geral, o Centro de Prática Simulada, terá suas atividades

centradas na simulação orientada de casos práticos, em ambiente interno; em

trabalhos práticos diversos, inclusive com redação de peças processuais e

profissionais; em visitas a órgãos jurisdicionais e no acompanhamento orientado de

audiências reais, no fórum, com relatórios e no estudo de peças, rotinas e passos do

processo, nos diversos procedimentos, pelo exame de autos findos. Além disso,

deverá ser efetuado treinamento de técnicas de negociação coletiva, mediação,

conciliação e arbitragem.

Dentre os instrumentos a serem utilizados destaca-se o Cartório Judicial

Simulado, por onde deverá tramitar o processo simulado.

DO INGRESSO DOS ESTAGIÁRIOS

O estágio no Núcleo de Prática Jurídica é obrigatório aos alunos que

estejam regularmente matriculados a partir do 7º (sétimo) semestre letivo do curso

de Direito da FACEMA.

A inscrição no Núcleo de Prática Jurídica será regulada por instrução

contida em Resolução Interna baixada pelo Coordenador do Núcleo de Prática

Jurídica.

Quando completada a carga horária mínima de horas de atividades entre

prática e assistência jurídica, o estagiário poderá ser desligado do Núcleo de Prática

Jurídica, mediante requerimento.

A ausência do estagiário às atividades obrigatórias, estando matriculado

no estágio, por 2 (duas) semanas consecutivas, sem a devida justificação, a critério

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152

do Coordenador, dará causa ao seu desligamento, de oficio, resultando em faltas e

conseqüente reprovação.

DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS

A prática jurídica deverá ser conduzida em permanente atenção aos

preceitos éticos profissionais de todos os ramos de atividade dos operadores do

Direito.

No desempenho do estágio de prática no âmbito do Núcleo de Prática

Jurídica, o estagiário deverá observar o presente Regulamento, bem como das

demais normas do Núcleo de Prática Jurídica e dos demais órgãos da Instituição.

São também deveres do estagiário do Núcleo de Prática Jurídica:

a) Proceder sempre com urbanidade e cortesia, de forma compatível com a postura

esperada para os operadores do direito;

b) Proceder com responsabilidade e diligência no desenvolvimento das atividades

no Núcleo;

c) Desempenhar satisfatoriamente a função que lhe for designada no processo real

ou simulado pelo Orientador responsável, ou que lhe couber em decorrência de

aceitação voluntária;

d) Cumprir os horários estabelecidos para as atividades obrigatórias;

e) Zelar permanentemente pela preservação do bom nome do Núcleo de Prática

Jurídica e dos demais órgãos da Instituição.

f) Não receber sob qualquer hipótese ou alegação, dinheiro, vantagem ou

presentes de clientes ou de familiares destes;

g) Contribuir para o aprimoramento da assistência Judiciária aqui prestada, zelando

pelo bom nome do Núcleo de Prática Jurídica, como também pela conservação de

suas instalações, móveis, livros, imóveis e equipamentos;

h) Atender os clientes e tratar os Serventuários da Justiça, os Defensores Públicos,

os representantes da FACEMA, OAB adequadamente, com o devido respeito;

i) Tratar com seriedade, respeito e urbanidade os magistrados, representantes do

Ministério Público e advogados, dispensando-lhes o tratamento devido;

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153

j) Permanecer na Secretaria do Núcleo apenas o necessário para o desempenho

do serviço, se comunicando sempre em tom moderado, evitando brincadeiras e

conversas particulares;

DO COORDENADOR

O Coordenador Geral do NPJ tem como subordinados os orientadores

dos centros e nas questões administrativas, o secretário do núcleo.

Compete ao Coordenador Geral a coordenação, o planejamento, o

desenvolvimento e o controle das atividades referentes aos estágios no NPJ.

São atribuições específicas do Coordenador Geral do NPJ:

a) Estruturar o funcionamento do Núcleo, definindo os fluxos e rotinas de

serviços, bem como as atribuições dos Orientadores;

b) Manter atualizados e operantes os recursos necessários a propiciar ao

estagiário condições similares à realidade do meio profissional dos diversos

operadores do Direito.

c) Controlar e acompanhar a avaliação dos estagiários;

d) Funcionar como instância recursal das decisões dos Orientadores;

e) Repassar periodicamente à Secretaria do Núcleo as informações atinentes à

avaliação dos estagiários, bem como de ocorrências disciplinares, e as soluções

adotadas.

DOS ORIENTADORES

Os orientadores subordinam-se diretamente ao Coordenador Geral do

NPJ, e a eles não se vinculam subordinados diretos.

Com liberdade de cátedra, compete aos orientadores do CEPS prestar,

diretamente aos estagiários, a orientação técnica em sua área de atuação, bem

como as instruções básicas ao desempenho das atividades.

São também atribuições do orientador:

a) Designar trabalhos diversos a serem realizados pelos estagiários;

b) Promover visitas a órgãos jurisdicionais, ou outros de interesse para a prática

jurídica, acompanhando os estagiários;

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154

c) Determinar roteiro de audiências reais a serem assistidas pelos estagiários,

se for o caso, observando a variedade de feitos, procedimentos, Juízos e

Instâncias.

d) Funcionar como Juiz do processo simulado, nas audiências ou em

despachos, ou, preferencialmente, e a seu critério, designar estagiários para

o exercício da função;

e) Registrar as ocorrências relevantes referentes aos estagiários, no

desempenho de suas atividades de estágio, com fins avaliativos;

f) Auxiliar o Coordenador Geral no processo de avaliação dos estagiários.

DA SECRETARIA DO NÚCLEO

Pela Secretaria responde o Secretário do Núcleo, subordinada

diretamente ao Coordenador Geral do NPJ, nas questões administrativas e tem

como subordinados os funcionários lotados na Secretaria.

A Secretaria do NPJ tem como atribuição principal prestar o apoio

administrativo e organizacional à Coordenadoria Geral e aos Centros, possibilitando

o bom funcionamento do Núcleo.

São atribuições específicas da Secretaria:

a) Manter arquivos de toda a documentação e legislação referente ao NPJ,

bem como da correspondência recebida e expedida;

b) Manter arquivos de toda a documentação escolar dos estagiários, no que

relacionado ao Núcleo de Prática Jurídica;

c) Elaborar as declarações e certidões pertinentes aos estágios, e expedir

aquelas de sua alçada;

d) Manter os registros de acompanhamento das atividades, das avaliações e

das ocorrências disciplinares referentes aos estagiários do Núcleo;

e) Manter os registros da quantidade de horas de estágio acumuladas pelos

estagiários;

f) Administrar e requerer o suprimento de materiais, móveis e equipamentos

necessários ao bom funcionamento do Núcleo.

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155

DA ÁREA DE ATUAÇÃO:

As atividades do Núcleo de Prática Jurídica se desenvolverão nas áreas

CÍVEL, PENAL, TRABALHISTA, CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVA,

TRIBUTÁRIA E PREVIDENCIÁRIA.

O estagiário será inscrito no NPJ de acordo com o período e

acompanhando as disciplinas de Prática Jurídica nas quais estiver matriculado.

É obrigatório ao estagiário até o final do estagio supervisionado o

cumprimento de 144(cento e quarenta e quatro) horas.

DO PROCESSO SIMULADO

A atividade principal do CEPS trata-se do emprego da via judicial

simulada para a composição da lide decorrente dos relatos detalhados de fatos

simulados distribuídos aos grupos, nas Orientações Coletivas.

No decurso do processo simulado, deverão ser observados os prazos e

procedimentos legais reais.

O trâmite de todos os processos se fará pelo Cartório Judicial Simulado, e

as citações, intimações e demais comunicações pertinentes se realizarão pelo Diário

Oficial da FACEMA, a ser publicado nos quadros de aviso do Cartório Judicial

Simulado do Núcleo de Prática Jurídica.

Em grau recursal serão admitidos todos os recursos previstos em Lei.

DOS DESPACHOS

Na atividade de despachos o Juiz simulado proferirá, nos processos

simulados, despachos ordinários, decisões interlocutórias ou sentenças, conforme o

caso.

Poderão exercer o cargo de Juiz simulado nessa atividade os estagiários

encaminhados pelo orientador responsável pela atividade de orientação coletiva e

audiência a que se refira o processo em fase de despacho.

A participação do estagiário na atividade é de caráter voluntário, sem

restrição, contudo aos integrantes dos grupos representantes das partes na lide é

obrigatória.

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156

Na elaboração dos despachos, o estagiário, na qualidade de Juiz

simulado, permanecerá sob acompanhamento e orientação do orientador

responsável pela atividade de despachos, que se limitará, contudo, ao trato dos

aspectos técnicos do trabalho, sem interferir no exame do mérito das questões, que

cabe exclusivamente ao Juiz simulado.

DAS AUDIÊNCIAS

É atividade destinada à oitiva das partes, à discussão de determinadas

questões pertinentes ao processo simulado, à produção de prova testemunhal, ou à

execução de certos atos processuais, sempre realizados sob a presidência do

magistrado, cujo cargo será ocupado pelo orientador da área, ou por estagiário que

a ele tenha previamente se candidatado.

Do que vier a ocorrer em audiência será lavrada a respectiva ata.

A atividade é de comparecimento obrigatório aos estagiários para cujas

causas for a audiência designada, bem como para os que previamente se

candidatarem a nela atuar como Juiz, membro do Ministério Público, escrivão,

testemunha ou outros cargos.

DAS VISITAS ORIENTADAS

Durante o curso do estágio, serão designadas visitas orientadas a órgãos

jurisdicionais ou não, de relevante interesse ao aprendizado da prática jurídica.

As visitas, cujas datas serão previamente divulgadas, serão organizadas

e conduzidas por orientador da área.

A atividade é de comparecimento facultativo aos estagiários.

DOS TRABALHOS DIVERSOS

Além das atividades descritas no anexo trabalhista, civil, constitucional,

administrativa, tributária, previdenciária e penal, os orientadores poderão definir

outros trabalhos diversos, de igual cunho instrucional prático.

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157

A entrega dos trabalhos, pelos estagiários interessados, deverá ser feita

ao orientador solicitante, que se encarregará de seu exame e da atribuição de

valor.

A contemplação, em horas, recebida pela atividade será considerada para

o cômputo total de horas no estágio.

As atividades constantes como trabalho diverso são voluntárias aos

estagiários.

DO CÔMPUTO DA CARGA HORÁRIA

O tempo despendido pelos estagiários no curso das atividades

desenvolvidas será registrado, após a devida comprovação, e acumulado para fins

de cômputo da carga horária cumprida no Núcleo de Prática Jurídica, conforme a

seguir descrito.

a) A participação dos estagiários nas atividades será contemplada com hora-

aula, sempre considerada em números inteiros, arredondando-se as frações de

hora para o número inteiro consecutivo;

b) Somente será considerada a quantidade de horas efetivamente dedicadas à

atividade, compreendida necessariamente entre o inicio e o término da

audiência ou evento. Em nenhuma hipótese será computado o tempo dedicado

a estudos, a elaboração de peças processuais, a deslocamentos e a espera do

inicio das atividades.

c) A participação em orientações coletivas e audiências simuladas será

comprovada por lista de presença elaborada pelo orientador e corresponderá a

2 (duas) horas por evento.

d) O exercício de algum cargo simulado nas audiências simuladas não

possibilita a contagem de horas além das correspondentes à duração da

atividade, por se ele obrigatória a todos;

e) A presença nas orientações individuais não implicará em contemplação de

horas para o estagiário;

f) As horas correspondentes à participação voluntária do estagiário como

magistrado atuando em despachos, ou em outro cargo simulado, quando for o

caso, serão comprovadas por declaração do Orientador presente, que deverá

consignar expressamente a data e os horários de inicio e fim do evento;

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158

g) A quantidade de horas em visitas orientadas será comprovada por lista de

presença elaborada pelo Orientador, em que conste expressamente a data e a

duração do evento;

h) O tempo despendido na assistência a audiências reais será comprovado pela

ata da audiência ou por relatório apresentado pelo estagiário;

i) Nos trabalhos diversos definidos pelos Orientadores, o estagiário receberá a

quantidade de horas que corresponderem ao valor atribuído pelo Orientador, na

análise do trabalho apresentado;

j) Para conhecimento e controle, quinzenalmente será publicada lista com a

totalização das horas até então acumuladas por cada estagiário.

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Anexo III - Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as

atividades relacionadas com o Trabalho de Conclusão do Curso de Direito do

currículo pleno do Curso de Direito da FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DO MARANHÃO - FACEMA, indispensável para a colação de grau.

Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso, nas disciplinas de Monografia

I e II consiste em pesquisa individual orientada, relatada sob forma de Monografia,

em qualquer área do conhecimento jurídico, no âmbito do Curso de Direito.

Art. 3º. Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso são os de

propiciar aos alunos do Curso de Direito a ocasião de demonstrar o grau de

habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à

consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de

interpretação e crítica do Direito.

TÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

Art. 4º. Compete ao Colegiado do Curso de Direito:

I - analisar, em grau de recurso, as matérias atinentes à Monografia Jurídica;

II - resolver os casos omissos neste Regulamento e interpretar seus dispositivos;

III - tomar, em primeira instância, todas as demais decisões e medidas

necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento;

IV - analisar e aprovar alterações neste Regulamento;

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160

TÍTULO III

DA COORDENAÇÃO DE MONOGRAFIA

Art. 5º. A Coordenação de Monografia, a cargo de professor indicado pela

Coordenação do Curso, sendo-lhe exigido, no mínimo, matrícula em curso de pós-

graduação – nível mestrado.

Art. 6º. À Coordenação de Monografia compete:

I - elaborar, anualmente, o calendário de todas as atividades relativas ao trabalho

de Conclusão de Curso, em especial o cronograma das defesas;

II - atender aos alunos matriculados nas disciplinas de Monografia, nos períodos

vespertino e noturno, conforme agendamento prévio;

III - proporcionar, com a ajuda do professor da disciplina Monografia I, orientação

básica aos alunos em fase de iniciação do projeto do Trabalho de Conclusão de

Curso;

IV - elaborar, juntamente com os professores orientadores, as fichas de

freqüência e avaliação das atividades das disciplinas de Monografia;

V - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores

e alunos matriculados nas disciplinas de Monografia;

VI - indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem;

VII - manter arquivo atualizado com os projetos de monografia em

desenvolvimento;

VIII - manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras;

IX - providenciar o encaminhamento à Biblioteca de cópias das monografias

aprovadas;

X - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias

ao efetivo cumprimento deste Regulamento;

XI - indicar, para aprovação pelo Colegiado do Curso, as bancas examinadoras

dos Trabalhos de Conclusão de Curso;

XII - apresentar anualmente, ao Colegiado do Curso de Direito, relatório do

trabalho desenvolvido no exercício da Coordenação de Monografia.

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161

TÍTULO IV

DOS PROFESSORES ORIENTADORES

Art. 7º. O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido sob a

orientação de um professor do Curso de Direito.

Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso é atividade de

natureza acadêmica e pressupõe a alocação de parte da carga horária dos

professores à atividade de orientação, na forma prevista nas normas internas da

FACEMA.

Art. 8º. Cabe ao aluno escolher o professor orientador, devendo, para esse

efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos estabelecidos neste

Regulamento para a entrega do projeto de monografia.

§ 1º. Ao assinar o projeto de monografia, o professor está aceitando a sua

orientação.

§ 2º. Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da

FACEMA, que não o seu orientador, para atuar como co-orientador, desde que

obtenha a aprovação expressa de seu orientador e realize essa atividade de forma

voluntária, sem ônus para a FACEMA.

§ 3º. O nome do co-orientador deve constar dos documentos e relatórios

entregues pelo aluno.

Art. 9º. Não encontrando o aluno nenhum professor que se disponha a

assumir a sua orientação, deve solicitar à Coordenação de Monografia que lhe

indique um orientador.

Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, a

Coordenação de Monografia deve observar o Plano de Atividades do Curso e levar

em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de

interesse dos professores, bem como a distribuição eqüitativa de orientandos entre

eles.

Art. 10. Cada professor pode orientar, no máximo, 5 (cinco) alunos

concomitantemente.

Parágrafo único. A carga horária quinzenal , por aluno, destinada à

orientação do Trabalho de Conclusão de Curso, para fins do cômputo da carga

didática do docente no Plano de Atividades do Curso, obedece às normas

específicas em vigor na FACEMA.

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162

Art. 11. A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir

formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído.

Parágrafo único. É da competência da Coordenação de Monografia a

solução de casos especiais, cabendo recurso, das suas decisões, ao Colegiado do

Curso de Direito.

Art. 12. O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres

específicos:

I - freqüentar as reuniões convocadas pela Coordenação de Monografia;

II - atender quinzenalmente seus alunos orientandos, em horário

previamente fixado;

III - entregar à Coordenação de Monografia, semestralmente, as fichas de

freqüência e avaliação devidamente preenchidas e assinadas;

IV - analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhe forem

entregues pelos orientandos;

V - participar das defesas para as quais estiver designado;

VI - assinar, juntamente com os demais membros das banca examinadora,

as fichas de avaliação das monografias e as atas finais das sessões de defesa;

VII - requerer à Coordenação de Monografia a inclusão dos Trabalhos de

Conclusão de Curso de seus orientandos na pauta semestral de defesas;

VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Art. 13. A responsabilidade pela elaboração da monografia é integralmente

do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente,

dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua

atividade de orientação.

Parágrafo único. O não-cumprimento do disposto nos artigos 15 e 25

deste Regulamento autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação,

através de comunicação oficial à Coordenação de Monografia.

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163

TÍTULO V

DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO

Art. 14. É considerado aluno em fase de realização do Trabalho de

Conclusão de Curso todo aquele regularmente matriculado nas disciplinas de

Monografia I e II, pertencente ao currículo pleno do Curso de Direito.

Art. 15. O aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão de

Curso tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:

I - freqüentar as reuniões convocadas pela Coordenação de Monografia

ou pelo seu orientador;

II - manter contatos, no mínimo, quinzenais com o professor orientador

para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais

faltas;

III - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação de Monografia para

entrega de projetos, relatórios parciais e versão final do Trabalho de Conclusão do

Curso;

IV - entregar ao orientador relatórios parciais mensais sobre as atividades

desenvolvidas;

V - elaborar a versão final de seu Trabalho de Conclusão de Curso, de

acordo com o presente Regulamento e as instruções de seu orientador e da

Coordenação de Monografia;

VI - entregar à Coordenação de Monografia, no curso do semestre em que

estiver matriculado na disciplina de Monografia I, três cópias impressas e uma cópia

em disquete, de seu projeto final de Monografia, trabalho pelo qual será avaliado;

VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e

defender a versão final de seu Trabalho de Conclusão de Curso;

VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

TÍTULO VI

DOS PRÉ-REQUISITOS E DAS VAGAS

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164

Art. 16. Poderá matricular-se na disciplina de Monografia I o aluno que

tiver cursado ou estiver cursando, no mínimo, quatro disciplinas do nono semestre

do Curso.

Parágrafo único. A disciplina de Metodologia da Pesquisa Jurídica

constitui pré-requisito para a matrícula em Monografia I, assim como a matrícula em

Monografia II exige aprovação em Monografia I.

Art. 17. A matrícula na disciplina de Monografia II atribui ao aluno o direito

de defender seu trabalho, conforme calendário estabelecido semestralmente pela

Coordenação de Monografia, tendo por base o calendário acadêmico da FACEMA.

Parágrafo único. Eventual não realização de matrícula na disciplina de

Monografia II, no semestre letivo imediatamente posterior à aprovação em

Monografia I retirará o aluno da listagem de orientados do até então Professor

Orientador escolhido, dependendo, a continuidade da orientação com o respectivo

docente, em caso de nova matrícula em Monografia II, da existência de vagas e

interesse do mesmo.

Art. 18. O número total de vagas oferecidas por semestre para as

disciplinas de Monografia deve ser, no mínimo, em todos os turnos do Curso, igual

ao número oferecido para as demais disciplinas obrigatórias.

TÍTULO VII

DO PROJETO DE MONOGRAFIA

Art. 19. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com

este Regulamento e com as orientações do seu professor orientador e do professor

da disciplina Monografia I.

Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios

técnicos estabelecidos nas normas da ABNT e da FACEMA, no que for aplicável,

sobre documentação.

Art. 20. A estrutura do projeto de monografia compõe-se de:

I- apresentação;

II - objeto;

III - objetivos;

IV - justificativas;

V - revisão bibliográfica;

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165

VI - metodologia;

VII - cronograma;

VIII - levantamento bibliográfico inicial;

IX - anexos (quando houver).

Art. 21. O projeto preliminar de monografia deve ser entregue à

Coordenação de Monografia, em duas vias assinadas pelo aluno e pelo orientador

sugerido, até o último dia letivo do semestre anterior à matrícula na disciplina de

Monografia II.

Art. 22. Para a aprovação do projeto final de monografia devem ser

levadas em consideração as normas deste Regulamento e a existência ou não de

monografia já apresentada e defendida com base em projeto idêntico ou similar.

Parágrafo único. É considerado aprovado o aluno que alcançar nota igual

ou superior a sete como resultado final, devendo, no caso do mesmo não alcançar

essa nota, ser-lhe concedido novo prazo, a ser definido pelo professor orientador,

para sanar as deficiências apresentadas.

Art. 23. Aprovado o projeto de monografia, a mudança de tema só é

permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes

requisitos:

I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a 15 (quinze) dias,

contados da data de início do período letivo;

II - haver a aprovação do professor orientador;

III - existir a concordância do professor orientador em continuar com a

orientação, ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo;

IV - haver a aprovação da Coordenação de Monografia.

Parágrafo único. Pequenas mudanças que não comprometam as linhas

básicas do projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do

orientador.

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166

TÍTULO VIII

DOS RELATÓRIOS PARCIAIS

Art. 24. Os relatórios semestrais parciais sobre o desenvolvimento do

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentados pelos alunos, devem conter

informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no período

respectivo e ser entregues aos professores orientadores até o 5º (quinto) dia útil de

cada mês.

TÍTULO IX

DA MONOGRAFIA

Art. 25. A monografia, expressão formal escrita do relatório final atinente

ao Trabalho de Conclusão do Curso, deve ser elaborada considerando-se:

I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas

da ABNT e da FACEMA sobre documentação, no que forem eles aplicáveis;

II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 30 deste

Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do

conhecimento na área do Direito, obrigatoriamente aqueles identificados pelas

disciplinas ofertadas no currículo pleno.

Art. 26. A estrutura da monografia compõe-se de:

I - folha de rosto;

II - folha de aprovação;

III - resumo;

IV - sumário;

V - introdução;

VI - desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão bibliográfica;

VII - considerações finais (ou conclusão);

VIII - referências bibliográficas (ou bibliografia);

IX - anexos (quando for o caso).

§ 1º. O trabalho de monografia jurídica deverá ser encadernado em

brochura ou espiral, possuindo, no mínimo 30(cinqüenta) e no máximo 100 (cem)

páginas de texto escrito.

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167

§ 2º. Monografias que extrapolem o limite de tamanho serão consideradas

excepcionais e devem, para apresentação, possuir a aprovação da Coordenação de

Monografia.

TÍTULO X

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 27. A monografia é defendida pelo aluno perante banca examinadora

composta pelo professor orientador, que a preside, e por outro membro, por

indicação da Coordenação de Monografia.

§ 1º. Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre

os professores de outros Cursos da FACEMA, com interesse na área de

abrangência da pesquisa.

§ 2º. Quando da designação da banca examinadora deve também ser

indicado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em

caso de impedimento.

Art. 28. A comissão examinadora somente pode executar seus trabalhos

com 2 (dois) membros presentes, não podendo ser o orientador e o co-orientador.

§ 1º. Não comparecendo algum dos professores designados para a banca

examinadora, deve ser comunicado, por escrito, ao Coordenador do Curso.

§ 2º. Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da

banca examinadora fixado neste artigo, deve ser marcada nova data para a defesa,

sem prejuízo do cumprimento da determinação presente no parágrafo anterior.

Art. 29. Todos os professores do Curso de Direito podem ser convocados

para serem orientadores de monografias, bem como para participar das bancas

examinadoras, mediante indicação da Coordenação de Monografia, aprovada pelo

Colegiado do Curso.

Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a eqüidade no

número de indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras.

TÍTULO XI

DA DEFESA DA MONOGRAFIA

Art. 30. As sessões de defesa das monografias são públicas.

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168

Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras

tornarem públicos os conteúdos das monografias antes de suas defesas.

Art. 31. A Coordenação de Monografia deve elaborar calendário anual

fixando prazos para a entrega das monografias, designação das bancas

examinadoras e realização das defesas.

Art. 32. Ao término da data limite para a entrega das cópias das

monografias, a Coordenação de Monografia deve divulgar a composição das bancas

examinadoras, os horários e as salas destinados às suas defesas.

Art. 33. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua

designação, têm o prazo de 15 (quinze) dias para procederem à leitura das

monografias.

Art. 34. Na defesa, o aluno tem de 20 (vinte) a 30 (trinta) minutos para

apresentar seu trabalho e cada componente da banca examinadora até 20 (vinte)

minutos para fazer sua argüição, dispondo ainda o discente de outros 10 (dez)

minutos para responder cada um dos examinadores.

Art. 35. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de

argüição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em

consideração o texto escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela

banca examinadora.

§ 1º. Utiliza-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação

individuais, onde o professor apõe suas notas para cada item a ser considerado.

§ 2º. A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas

atribuídas pelos membros da comissão examinadora.

§ 3º. A nota final do aluno, quando o orientador e o co-orientador

compuserem a banca, é resultado da média ponderada das suas notas.

§ 4º. Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a 7 (sete)

na média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora.

Art. 36. A banca examinadora pode determinar ao aluno que reformule

aspectos de sua monografia, neste caso ficando a nota condicionada a

implementação das alterações.

Parágrafo único. O prazo para apresentar as alterações determinadas é

de no máximo 30 (trinta) dias a contar da data da defesa, devendo a versão

definitiva ser entregue ao Coordenador de Monografia, com a conferência e

aprovação do Professor Orientador.

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169

Art. 37. A comissão examinadora pode reunir-se antes da sessão de

defesa pública e, se aprovado por maioria, devolver a monografia para

reformulações.

Parágrafo único. Cabe à Comissão de Monografia a determinação de nova

data para defesa oral da monografia.

Art. 38. A não entrega da monografia pelo aluno na data aprazada, ou a

ausência do mesmo para a sua defesa oral, sem motivo justificado na forma da

legislação em vigor, equivale a desistência da disciplina.

Art. 39. A avaliação final, assinada por todos os membros da banca

examinadora, deve ser registrada no livro de atas respectivo e, em caso de

aprovação, nas cópias da monografia destinadas à biblioteca central da FACEMA.

Parágrafo único. Compete ao Colegiado do Curso analisar os recursos

das avaliações finais.

Art. 40. Nas disciplinas de monografia, não há exame final e/ou regime de

intensivo, sendo considerado aprovado o aluno que alcançar nota igual ou superior a

sete, como resultado final do trabalho, devendo, no caso de não alcançar essa nota,

ser-lhe concedido o prazo de 30 (trinta) dias para sanar as deficiências

apresentadas e submeter-se a nova banca examinadora.

§.1º. O não saneamento das deficiências e/ou não submissão à nova

banca examinadora, no prazo acima indicado, equivale à desistência da disciplina.

§.2º. A segunda avaliação inferior a sete acarretará na automática

reprovação do aluno na respectiva disciplina.

Art. 41. É vedada a mudança de tema, após apresentado o projeto de

monografia.

TÍTULO XII

DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DA MONOGRAFIA

Art. 42. Da versão definitiva da monografia deve ser encaminhada ao

Coordenador de Monografia em 3 (três) exemplares impressos e uma cópia em

disquete, na forma prevista neste regulamento.

Art. 43. A entrega da versão definitiva da monografia é requisito para a

colação de grau e deve ser efetuada, no mínimo, com 30 (trinta) dias de

antecedência em relação à data marcada para a formatura do seu autor.

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TÍTULO XIII

DA AVALIAÇÃO

Art. 44. O Trabalho de Conclusão de Curso é avaliado em cada um dos

semestres em que é desenvolvido.

§ 1º. A nota da disciplina de Monografia I é atribuída pelo professor

orientador, resultante da avaliação dos relatórios parciais mensais, do projeto final

de monografia, bem como das revisões bibliográficas.

§ 2º. A avaliação em Monografia II resulta da defesa da Monografia, segundo

os critérios estabelecidos no artigo 35.

TÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 45º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos

órgãos competentes na estrutura da FACEMA, revogando todas as demais

disposições existentes sobre a matéria no âmbito do Curso de Direito.

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Anexo IV – Projeto de Pesquisa do Curso de Direito da FACEMA

1. CONCEPÇÃO DE PESQUISA :

A pesquisa pode ser considerada "um diálogo inteligente com a realidade,

calcado na atitude de questionamento crítico e produtivo" (DEMO, Pedro

Universidade e Qualidade, Brasília: IPLAN/SEC, 1989). Ela será um desdobramento

do ensino de qualidade, dele indissociável porque ensinar não é transmitir

informações e conhecimentos, mas orientar o aluno no processo de investigação e

na busca permanente do saber produzido pela pesquisa, perpetuado no ensino e

aplicado na extensão, que também é pesquisa e que está sempre testando o ensino.

Nesse sentido, a pesquisa é um "componente de todo processo emancipatório,

desde a construção da consciência crítica, até a proposta concreta de enfrentamento

de problemas e entraves à construção do sujeito social critico e criativo" (op. cit.).

No desenvolvimento da atividade de pesquisa, na comunidade acadêmica

da Universidade são relevantes os seguintes pressupostos:

a) É necessário desmistificar a pesquisa: A pesquisa deve deixar de ser

considerada como uma atividade sofisticada que exige extremo domínio de

instrumentações matemáticas, estatísticas e lógicas; da mesma forma, ela não se

dirige somente a levantamentos empíricos, que só cobrem uma parte da realidade

social. O processo de pesquisa exige teorias, metodologias, empírica e prática.

Pode-se empreender pesquisa teórica, pesquisa metodológica (para a construção de

instrumentos de captação da realidade), pesquisa empírica e pesquisa prática (para

produzir conhecimentos a partir da práxis, confrontando teorias, ou como realização

científica em si).

b) É necessário cotidianizar a pesquisa como atitude: A pesquisa é uma

atividade essencial na Universidade, encontrando-se na base do ensino e da

extensão. O professor deve ser, antes de tudo, um pesquisador, com produção

própria, porque quem não construiu um espaço próprio científico não está equipado,

adequadamente, para ensinar. O conhecimento de um professor deve ser por ele

mesmo construído.

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172

Costuma-se associar a palavra pesquisa a um grupo seleto de profissionais

que efetuam importantes estudos em laboratório, geralmente na área das Ciências

Biológicas, Física, Química, área médica, dentre outras. Em contraposição a uma

concepção caricatural, propõe-se trazer a pesquisa para o dia - a - dia do professor,

desenvolvendo, nele e nos alunos, a atitude de pesquisa.

A pesquisa é componente do processo de emancipação do professor, do

aluno e da comunidade.

Consciência Crítica

Enfrentamento dos Problemas

Crítico

Pesquisa Emancipação Construção

Criativo

PESQUISA É UM ELO ENTRE:

Ciências Pesquisa Emancipação

Saber Pesquisa Mudar

c) A pesquisa deve estar presente em toda duração do processo

educativo - da pré-escola à universidade: A pesquisa não deve aparecer apenas

no ensino superior, muito menos na pós - graduação, na separação artificial entre

um pequeno grupo seleto que pesquisa e a maioria que só dá aulas, mas deveria

estar presente em todo o processo educativo. Isso significa que a criança também

deve aprender a dominar os instrumentos do conhecimento (aprender a aprender).

d) A pesquisa contribui para a mudança social: quando se afirma ser a

pesquisa um diálogo inteligente com a realidade é preciso deixar claro que esse

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173

diálogo inteligente com a realidade não é movido, apenas, pela curiosidade, mas,

sobretudo, pelos interesses sociais envolvidos em todo o processo emancipatório.

e) Na instituição de ensino superior o aluno deve ser levado à

elaboração própria: Na realidade brasileira, predomina o mero ensino, que

corresponde à mera aprendizagem. De modo geral, trata-se de cópia e imitação. O

professor não tem produção própria, até porque na formação acadêmica nunca se

exigiu isso. Se o professor apenas transmite conhecimentos alheios, é figura

totalmente dispensável diante, por exemplo, dos meios modernos de comunicação.

f) A pesquisa leva à formação de um novo tipo de mestre: Como

princípio educativo, a pesquisa leva à formação do novo mestre, o que supõe

ciências emancipatórias. Não se trata apenas de aprender, mas de aprender a

aprender, ou seja, de desenvolver a solução dos problemas levantados.

O novo mestre deverá ser a figura capaz de dialogar, primeiro porque

construiu bagagem própria, por meio do tirocínio científico, e, segundo, porque

construiu posicionamento político próprio. Assim, educação emancipatória se

comprova no novo mestre que, tendo se formado pela pesquisa, é capaz de motivar

o surgimento de outros mestres, evitando, sempre, reduzir o aluno a discípulo.

Científico

Pesquisa Novo Diálogo

Mestre Posicionamento

Político – crítico

Diálogo Educação

Emancipatória

Surgimento de

Novos Mestres

g) A pesquisa altera a tradicional relação Professor - aluno e muda os

rumos da avaliação: na relação professor/aluno, quando a pesquisa é uma

realidade, "a avaliação terá de tomar outros rumos, a começar pela constatação de

que não se restringe a aferir a aprendizagem". Reprovar ou aprovar aluno não pode

ser o objetivo de professor.

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174

Num primeiro momento, é fundamental criticar o método autoritário e

simplificado a prova, na qual o aluno é incitado a assumir atitude de discípulo, para

apenas reproduzir o que escutou e copiou em aula. Com efeito, há correlação

estreita entre a prova e aula; o professor que apenas ensina (vive de dar aula), só

pode recorrer à prova, como resposta copiada de uma transmissão também copiada

do conhecimento alheio. A prova pode, no máximo, justificar-se circunstancialmente,

quer por premência de tempo, diante do número excessivo de alunos, quer para

aferir tão somente a aprendizagem.

Num segundo momento, é essencial relacionar a prova com o

procedimento típico do discípulo que precisa recorrer à fraude, por falta de

condições de criatividade própria. Suas são as fraudes principais: decorar a matéria

e apelar para a cola na prova. Decorar é fraude contra o conceito emancipatório da

pesquisa e o processo de formação do novo mestre. Colar é fraude contra o

princípio educativo, segundo o qual não vale reproduzir ou falsificar, mas criar

soluções.

É importante o trabalho construído fora da sala de aula, o que dá particular

relevância à biblioteca e ao acesso aos materiais de consulta pelos quais os alunos

aprendem a "dar conta de um tema", abandonando de vez a condição de discípulos.

A avaliação que tem como meta averiguar se o aluno tem avançando no projeto de

fazer-se elaborador de ciência, precisa basear-se na produção científica do aluno,

feita com pesquisa, discussão e acompanhamento.

Reproduz o que

escutou

Professor que

apenas

ensina

Prova

Aluno na

atitude de

discípulo

Reproduz o que

copiou

Reproduz o

que escutou

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175

Professor:

receptor do

conhecimen

to alheio

Professor:

transmissor

do

conheciment

o alheio

Avalia

pela

prova

Prova:

Aluno

assume

atitude de

discípulo

Reproduz o

que copiou

Justificativa da

Prova

Premência de Tempo

Número excessivo de alunos

Aferir só conhecimento

Meta da Pesquisa O aluno está avançando no projeto de

fazer-se elaborador da ciência?

1.1. Organização, Administração e Financiamento da Pesquisa

A organização e a administração da pesquisa será de responsabilidade do

Núcleo de Pesquisa e Extensão da FACEMA, que receberá do corpo docente e

discente as propostas de projetos, analisando-os, hierarquizando-os, segundo sua

importância e pertinência em relação às linhas básicas de pesquisa e extensão

estabelecidas pela Instituição.

Base da

avaliação em

Pesquisa

Produção

científica

do aluno

Pesquisa Discussões

Acompanhamento

Trabalho fora

de classe

Biblioteca

Materiais

de

consulta

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176

O fluxo de entrada de projetos de pesquisa, no Núcleo de Pesquisa e

Extensão, deverá manter-se aberto, e o professor estimulado a desenvolver a

atitude de pesquisa em seus alunos e, a elaborar e, encaminhar novos projetos.

O Núcleo de Pesquisa e Extensão da FACEMA buscará captar recursos

em outras fontes, governamentais e não-governamentais, e, diretamente, com as

empresas da região, além de agências internacionais de formato a pesquisa.

1.2 . PROVIDÊNCIA PARA A CONSOLIDAÇÃO DA PESQUISA

Serão adotadas as seguinte medidas, já planejadas, para a perfeita

implementação da pesquisa:

Manutenção e dinamização das ações sistemáticas para o estímulo ao

desenvolvimento da atitude de pesquisa em professores e alunos, por meio de

palestra, seminário, reuniões e outros eventos;

Fiscalização rigorosa e permanente das atividades referentes à monografia no

curso de Direito e oferecimento de assistência técnica ao aluno para a elaboração

da mesma;

Oferecimento, no curso de Direito, das disciplinas de Metodologia Científica,

Monografia I e II, objetivando a iniciação científica dos alunos;

Elaboração de material de apoio para os professores pesquisadores;

Criação de um espaço próprio para os pesquisadores, equipado com um terminal

de computador com acesso aos principais sites para pesquisa, na Internet;

Editoração de uma revista científica para circulação dos resultados da pesquisa na

Faculdade e para trabalhos científicos em geral;

Realização de estudos, em nível de coordenação, para a definição de áreas e

temas prioritários de pesquisa;

Estabelecimento de contatos com órgãos e instituições de amparo à pesquisa

objetivando levantar recursos para o desenvolvimento da pesquisa.

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177

2. LINHAS DE PESQUISA

A partir do Projeto Pedagógico do Curso de Direito, foram definidas as

seguintes linhas gerais de pesquisa interdisciplinares, no âmbito do "objeto" do curso

de Direito da FACEMA:

a) O Direito, a partir da abordagem dos Direitos Fundamentais, Ética, Cidadania no

âmbito nacional;

b) O Direito, a partir da ótica do Direito Constitucional e Identidades Coletivas, a

partir da abordagem regional e nacional;

c) O Direito como abordagem das Políticas Públicas na Ordem Constitucional, no

âmbito dos Direitos Difusos e Coletivos.

No tocante aos problemas que sofre a comunidade de Caxias e região

Nordeste do Brasil, sob o prisma jurídico, podemos destacar alguns temas a serem

trabalhadas:

I - A influência do agronegócio como fator determinante da política econômica e

suas implicações na sociedade de Caxias;

II - A política econômica neoliberal e suas implicações nos direitos sociais;

III - Os Crimes hediondos como reflexos da crise econômica do país;

IV - Defensoria Pública: objetivos, funcionamento e dificuldades;

V - Levantamento das carências sociais, econômicas e culturais, que interferem

no aumento da criminalidade de Caxias e da região Nordeste do Brasil;

VI - O processo de ocupação do solo e o Direito Ambiental no Maranhão;

VII - O Direito do Consumidor e os serviços básicos oferecidos pelo Governo à

comunidade de Caxias e a região Nordeste do Brasil;

VIII - A população carcerária dos presídios da região Nordeste do Brasil e as

limitações ao pleno cumprimento à Lei de Execuções Penais;

IX - Os presidiários e o uso de drogas: diagnóstico, perfil, criminalidade,

recuperação;

X - A implementação de políticas públicas sob a ótica do respeito às identidades

coletivas.

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3. CONVÊNIOS A SEREM FIRMADOS

Dentre os convênios a serem firmados pela Faculdade para o

desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, destacam-se,

especificamente, os seguintes:

CIEE - Centro de Integração Empresa Escola, para estágios em empresas

privadas, públicas, sociedade de economia mista, fundações e órgãos públicos

estaduais e municipais;

SEBRAE, objetivando a cooperação cultural, promoção de cursos, eventos e

pesquisa de dados;

Secretaria Municipal de Saúde e IML para pesquisas na área de Medicina Legal;

Instituto Nacional de Assistência médica da Previdência Social: estágio, pesquisa

e extensão;

OAB: estágio, pesquisa, extensão, e outras mais.

4. PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA

O curso de Direito da FACEMA editará uma revista jurídica com

publicação perene e periodicidade bimestral, destinada a divulgar a produção

científica de seus docentes e discentes e artigos envolvendo os problemas jurídicos

regionais e nacionais. Esta publicação ensejará o intercâmbio com as instituições e

publicações congêneres, enriquecendo a hemeroteca jurídica da FACEMA.

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Anexo V – Projeto de Extensão do Curso de Direito da FACEMA

1. CONCEPÇÃO

A extensão é um processo educativo, cultural e científico que articula

ensino e pesquisa, viabilizando as funções básicas das instituições de ensino

superior junto à sociedade. Por meio dela, diferentes áreas do conhecimento e

variados segmentos da sociedade podem intercambiar-se e transformar-se

mutuamente. Pretende-se que a extensão seja compromissada e direcionada às

expectativas da população regional, mediante a oferta de programas e atividades

que levantarão e analisarão os problemas, buscando sua solução e aprofundando o

conhecimento mútuo entre o curso de Direito da FACEMA e a sociedade,

melhorando suas relações e qualidade de vida, ao tempo em que se recicla o ensino

e a pesquisa.

A extensão é assim um recurso de retroalimentação da Faculdade, capaz

de viabilizar o desenvolvimento da IES e da comunidade por ela servida. Afigura-se,

também, como um dos fatores de grande importância no processo de mudança

vivido, simultaneamente, pela Faculdade e pela sociedade.

1.1. Política

A linha básica da política de extensão do curso de Direito da FACEMA é a

da inserção da Faculdade no contexto regional, como instrumento ativo no processo

de construção e desenvolvimento sócio, econômico, político e cultural. A integração

com empresas e instituições comunitárias de produção de conhecimento e

tecnologia. O estímulo à criatividade e à originalidade e a consciência da mudança e

da necessidade de uma educação permanente. É preciso observar também, os

compromissos assumidos com a região, destacando aqueles que mais se afinam

com a ação extensionista: o de contribuir para o esforço de ordenação do

crescimento regional e preservação da dignidade da pessoa humana; o de estimular

o desenvolvimento cultural da região e de promover a difusão cultural e o de

contribuir para a melhora da educação básica na região.

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Emergirão, desses pressupostos e compromissos, duas políticas

institucionais relacionadas à extensão: Política de Apoio às Ações de

Desenvolvimento Comunitário e Política de Desenvolvimento Cultural.

Para que essas políticas se expressem em programas efetivos será

necessário traçar as linhas mestras para a institucionalização da extensão na IES e

orientações à comunidade acadêmica sobre programas, projetos e atividades de

caráter extensionista.

A Política de Apoio às Ações de Desenvolvimento Comunitário, a ser

viabilizada em programas permanentes, projetos e atividades, se fundamentará num

diagnóstico dos problemas regionais, nas áreas: de segurança, direitos individuais e

coletivos, cidadania e meio ambiente, educação e cultura, assim como nos aspectos

sócio - políticos e econômicos. Esses diagnósticos terão caráter permanente e serão

mantidos atualizados.

Concomitante com a concepção do Projeto de Política de

Desenvolvimento Institucional da Faculdade se formulará as Políticas de Apoio às

Ações do Desenvolvimento Comunitário e de Desenvolvimento Cultural, idealizando-

se uma série de ações nesse sentido. Tais ações se concentrarão, sobretudo, nas

áreas jurídica, educacional, sócio - administrativa e cultural.

Pretende-se de forma perene, aperfeiçoar, dinamizar e consolidar tais

serviços e expandir as atividades de extensão, diversificando-as, de modo a

abranger os mais amplos setores da comunidade, incrementando a retroalimentação

do sistema.

1.2. Organização, Administração e Financiamento da Extensão

A organização e a administração da Extensão será realizada pelo Núcleo

de Pesquisa e Extensão. A existência de uma Comissão de Extensão na estrutura

do Núcleo significa a real e clara intenção de que a extensão de fato aconteça, que

seja uma realidade. Essa Comissão deve viabilizar os projetos e programas de

extensão, provendo as condições para que aconteça a ação irradiadora da IES.

A extensão é uma via de duas mãos: a mesma ação extensionista que

atravessa os muros institucionais e se espraia na comunidade, retoma trazendo

consigo alguma coisa; é um falar e ouvir, levar e trazer, dar e receber. No entanto, o

berço da extensão, assim como o do ensino e da pesquisa, é a Coordenação do

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Curso. Nesta, são gestadas as atividades, projetos e programas de extensão,

mediante a interação professor/professor, professor/aluno, comunidade

acadêmica/comunidade externa.

O curso de Direito da FACEMA atuará também, junto às empresas da

região, na prestação de serviços, objetivando captar outros recursos para os seus

programas de extensão. Deve, ainda, manter relações com organizações, regionais

e nacionais ou mesmo estrangeiras, voltadas para o apoio e fomento das ações

extensionistas.

1.3. Metas

As metas para a consolidação da Extensão, são:

a) Em relação à infra-estrutura necessária:

Destinar espaço físico suficiente e adequado para o funcionamento do órgão

responsável pela pesquisa e extensão, de forma a abranger os diversos serviços e

setores criados.

Construção do Centro Cultural do curso de Direito com Previsão de espaço

específico para:

* apresentação de projeções (cinema e vídeo);

* palestras, conferência, seminários e simpósios;

* setor de simpósios e congressos;

* oficinas (Work shops);

Construção da Praça da Cultura, contendo:

* anfiteatro destinado a apresentação de manifestações literárias, e exibições em

multimídia.

* infra estrutura para instalação de um datashow;

* Display eletrônico;

* vitrine para o Museu Rápido;

* instalação de terminais com várias funções atendendo à área cultural;

* utilização das paredes e colunas para colocação de painéis, criando um espaço

alternativo para exposições com teor da realidade jurídica.

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Instalação de computadores para acesso direto à comunidade acadêmica e aos

visitantes, com várias funções, entre elas informações sobre a programação jurídica

e cultural da região;

Implementação do acervo em CD - ROM, contendo títulos das diversas áreas

jurídicas e culturais indispensáveis ao aprofundamento teórico e prático do corpo

docente e discente;

Estabelecimento de contatos com órgãos e instituições de financiamento de

programas de extensão, objetivando a captação de recursos;

Estabelecimento de contatos com empresas da região objetivando parcerias e

captação de recursos para o desenvolvimento de projetos de extensão.

b) Na vertente da Difusão Jurídico Cultural

cumprimento da programação do Núcleo de Pesquisa e Extensão;

organização e instalação de um Banco de Dados, cobrindo o região Nordeste do

Brasil mediante o levantamento de bibliotecas, e instituições jurídico-culturais,

necessárias ao aprimoramento da pesquisa e extensão;

expansão permanente das atividades extensionistas, cobrindo a cidade de Caxias

e municípios vizinhos, para atuar inicialmente nas áreas do direito constitucional,

direito agrário, direito ambiental, segurança pública, direito do consumidor, direito do

trabalho, direito penal.

projeto da Semana Jurídica, aberto aos docentes e discentes, bem como a toda a

comunidade local de Caxias e cidades vizinhas, objetivando tratar dos mais variados

temas jurídicos, imprescindíveis ao desenvolvimento social, econômico, político e

cultural;

lançamento do Concurso de Monografias Jurídicas do curso de Direito da

FACEMA.

c) Na vertente dos Cursos de Extensão e Seminários abertos à

comunidade:

dinamizar e diversificar a programação, referente a eventos culturais, sociais,

cívicos, recreativo e, especificamente, jurídicos, desenvolvidos na Semana Jurídica;

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realização de cursos gratuitos para as comunidades carentes, sobre os mais

variados temas jurídicos, relevantes aos anseios da comunidade local;

participação na reciclagem de profissionais e operadores do Direito;

realização de cursos jurídicos abertos à comunidade;

realização de Cursos de atualização na área jurídica em convênio com outras

instituições congêneres;

d) Na vertente de Prestação de Serviços à comunidade:

canalizar o tempo disponível de professores em regime de TI ou TP para prestação

de serviços à comunidade, como decorrência lógica da existência de um enorme

potencial disponível nesses professores;

interagir com órgãos jurídicos, educacionais, administrativos, sociais e de

comunicação, para desenvolver projetos e atividades conjuntos;

criar e produzir material gráfico, de conteúdo jurídico e direitos do cidadão, de

interesse da comunidade;

oferecer consultoria na área do Direito;

programar ações conjuntas com o Fórum local, para atendimento às comunidades

carentes;

oferecer a Caxias, bem como a todas as comunidades na vizinhança da FACEMA,

no âmbito jurídico: conhecimento, e informações técnicas diversas, visando o

desenvolvimento do projeto de extensão "Ação Itinerante", que prevê a realização de

palestras, mini-cursos, oficinas e o oferecimento de assessoria e serviços

correspondentes as suas áreas de atuação, mediante ações itinerantes executadas

in loco por professores e estagiários;

incentivar na comunidade, o conhecimento de seus direitos e deveres, propiciando,

simultaneamente, aos acadêmicos do curso Jurídico, vivências práticas, através da

interação com a comunidade, mediante o desenvolvimento do Programa

Permanente de Extensão;

criação de serviços de assessoramento jurídico às associações de moradores,

escolas públicas, organizações sem fins lucrativos que trabalhem com a comunidade

de Caxias, bem como aos alunos, professores e funcionários da instituição.

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e) A vertente dos Convênio e Parcerias:

estabelecer contatos com empresas privadas, públicas, sociedades de economia

mista, fundações, órgãos públicos estaduais e municipais e entidades filantrópicas

em geral objetivando convênio e parcerias;

ampliar a modalidade de estágio e o campo de estágio, procurando, sempre,

novos convênios;

2. CONVÊNIOS A SEREM FIRMADOS

Dentre o universo de convênios de interesse do curso Jurídico,

relacionam-se os seguintes, objetivando, bolsas de estudo, estágio, intercâmbio e

cooperação, pesquisas para realização de monografias nos cursos graduação e pós-

graduação, colaboração cultural, promoção de cursos e eventos, a serem firmados

com as instituições:

SESI - Serviço Social da Indústria;

Caixa Econômica Federal;

Universidade Federal do Maranhão;

Universidade Estadual do Maranhão;

Associação dos Magistrados do Maranhão

Ministério Público do Estado do Maranhão

CIEE - Centro de Integração Empresa Escola;

SEBRAE;

Secretaria de Segurança Pública;

Escolas Públicas e Privadas do entorno da FACEMA.

3. PROJETOS E EVENTOS DE EXTENSÃO - A SEREM REALIZADOS:

Sintetizando tudo o que foi colocado acima, os programas de extensão,

articulados com o ensino e a pesquisa, desenvolver-se-ão na forma de atividades

permanentes ou projetos circunstanciais elaborados pelo Núcleo de Pesquisa e

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Extensão, visando à intercomplementaridade das abordagens e dos recursos.

O Curso de Direito da FACEMA, manterá atividades de extensão, com as

seguintes linhas metodológicas :

Criação de um Centro de Atividades de Extensão, com agenda anual de eventos

envolvendo docentes e discentes do curso jurídico, bem como docentes e discentes

de outros cursos de graduação da FACEMA., visando uma maior interação entre os

vários cursos, assim como, com toda a sociedade do entorno da FACEMA,

constando de:

* seminários de atualização, nos mais variados âmbitos do Direito;

* programa de cursos de extensão, envolvendo temas atuais, como:

- Preservação Ambiental; Direito Agrário; Direitos Humanos e Cidadania;

Código de Defesa do Consumidor; Análise do Estatuto da Terra, Direito do

Trabalho e Previdência, atualização das Leis Trabalhistas; novidades no Direito

Processual Penal; atualização em Direito Penal; analise do Sistema Tributário

Nacional, atualização do ICMS; Legislação Social, Sistema fundiário nacional;

do Biodireito, e etc.

* programa de convênios com diversas instituições da região Nordeste do

Brasil;

* serviços de orientação e assistência jurídica, preferencialmente às populações

necessitadas, com base na estrutura e na ação do Núcleo de Prática Jurídica e

Estágio, por meio do Centro de Assistência Judiciária, com atendimento

previsto nas seguintes áreas direito agrário, civil, direito comercial, direito

trabalhista, direito penal, e etc.

* prestação de serviços, de assessoria e consultoria à comunidade empresarial

preferencialmente no atendimento às microempresas e cooperativas vinculadas

ao agronegócio, nas áreas do Direito Comercial, Tributário, Civil,

Previdenciário, Administrativo e Constitucional.

Serviços de intermediação, de oportunidades de estágio para alunos do Curso de

Direito da FACEMA;

Participação em eventos de natureza cultural, artística e científica que possam

envolver os alunos de Direito da FACEMA;

Estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional e que se

relacionem diretamente com os problemas referentes, as necessidades da

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comunidade no âmbito jurídico;

Publicação de trabalhos de interesse cultural e jurídico, relevantes à comunidade

de Caxias e à Região Nordeste do Brasil, bem como a divulgação de estudos e

técnicas, advindos das pesquisas realizadas pelos discentes e docentes acerca da

realidade local;

Promover a articulação da extensão com a pesquisa e o ensino, visando integrar,

sempre que possível, o saber acadêmico com a realidade vivenciada pelo egresso

de Direito no contexto local.

Desta forma, estão programadas as seguintes atividades de extensão, a serem

iniciadas a partir da aprovação desse projeto:

Criação de um “Grupo de Teatro - (permanente), com objetivo a incentivar o cultivo

e as manifestações das artes cênicas e literárias, prestigiar as atividades culturais da

Faculdade congregando e desenvolvendo os acadêmicos de Direito no setor das

artes cênicas, tão importante no âmbito do direito penal, especificamente no juri,

visando incrementar a interação do discente de direito com a comunidade local e

regional;

Jornada Científica e Cultural em Direito Público (permanente), objetivando

proporcionar atualização científica e aprimoramento cultural, relativos ao Direito

Público, para os acadêmicos, professores, profissionais do Direito e a comunidade

externa;

Projeto “Preso Cidadão”: De caráter permanente - objetivando realizar com a

comunidade discente e docente, especificamente com os professores e alunos da

Prática Forense do Curso de Direito, o acompanhamento do indivíduo que esteja

cumprindo pena nas cadeias públicas das cidades da região Nordeste do Brasil,

visando levar os alunos, com o auxílio dos seus respectivos professores a conhecer

a realidade do preso, bem como o acompanhamento e análise dos processos

penais;

Seminários de Direito Privado (permanente): mesa redonda sobre temas de Direito

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Privado, promovendo um encontro entre a comunidade acadêmica da Faculdade,

entidades diversas, órgãos públicos, estudantes e comunidade em geral;

Projeto “ Festival de Livros Jurídicos da Faculdade” objetivando estimular o hábito

da leitura de obras jurídicas; democratizar a leitura pela presença de variada gama

de publicações recentes; provocar a aproximação da comunidade acadêmica e

regional com a Biblioteca; facilitar acesso à produção bibliográfica do pais;

Projeto “Ação Itinerante”, de caráter permanente, buscando atender às

recomendações do MEC , e a política governamental “Comunidade Solidária e Ação

de Cidadania”; visando possibilitar a interação do professor e do acadêmico de

Direito com a comunidade, favorecendo a troca enriquecedora entre as duas partes;

levar a Caxias e aos municípios vizinhos os produtos decorrentes do ensino e da

pesquisa; buscando realizar com os professores da Prática Forense, assim como,

com todos os alunos do curso de Direito, acompanhamento da Comunidade local. O

que se ensejaria levando o aluno até os bairros e vilas mais carentes dessas

cidades para atendimento local, no último Sábado de cada mês.

Palestras Culturais de atualização Jurídica, de caráter permanente, levando a

comunidade de Caxias principalmente às escolas, sindicatos, associação de

moradores, núcleos comunitários – através dos alunos e professores, “o Direito

aplicado ao cidadão” e de que forma esse mesmo cidadão poderá pleitear esse

direito.

Lançamento da Revista Jurídica do Curso de Direito da FACEMA, de caráter

permanente e periodicidade bimestral.

Seminários Culturais, sobre os mais variados temas relevantes ao curso de Direito,

que deverão ser oferecidos a comunidade acadêmica e local sempre no final de

cada mês;

Semana Jurídica do Curso de Direito da FACEMA., com painéis relativos ao

Direito de Família, Direito Agrário, Direito Ambiental, Direito do Consumidor, Direito e

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Cidadania, Segurança Pública, Direito do Menor, Direito Judiciário, Direito e Justiça

e, etc., com apresentadores e debatedores escolhidos dentre os mais renomados

expoentes da comunidade regional e estadual.

ANEXO VI - Regulamento das Atividades Complementares

As Atividades Complementares, conforme Resolução do Conselho

Nacional de Educação nº. 09/2004, configuram componentes curriculares

enriquecedores e complementadores do perfil do formando. Estas possibilitam o

reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimentos e competência do

aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de

estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de

extensão junto à comunidade.

Na FACEMA as Atividades Complementares possuem regulamentação

própria, que abriga a todos os cursos, inclusive o Curso de Direito.

A Resolução CONSEP n. 03/2009 de 20 de maio de 2009 aprovou o

Regulamento das Atividades Complementares no âmbito da FACEMA.