panorama audiovisual ed. 39 - maio de 2014

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WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BR TEL.: +55 11 3835.9777 [email protected] CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO - Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos. RED Digital Cinema A estratégia 6K Ano 4 - Edição 39 - Maio/2014 9 772236 033008 39 ISSN 2236-0336

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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Page 1: Panorama Audiovisual Ed. 39  - Maio de 2014

WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BRTEL.: +55 11 3835.9777 [email protected]

CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO - Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos.

RED Digital Cinema

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P 4 Editorial>>

O cinema brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2014 em alta, noticia a Superintendência de

Análise de Mercado da Agência Nacional de Cinema (Ancine). No primeiro trimestre do ano,

foram vendidos 7,3 milhões de ingressos para sessões de filmes brasileiros, pouco mais de um

milhão, ou 15,9%, a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. Se a base

dos dados for a renda, o crescimento foi de 26,3%, com arrecadação superior a R$ 82,3 milhões.

O público total em salas de cinema teve evolução de 2,4%. No mesmo período, o público para

filmes estrangeiros se manteve praticamente estável, com leve queda de 0,6% em relação ao

primeiro trimestre de 2013 de acordo com o Informe de Acompanhamento de Mercado do

Segmento Salas de Exibição.

Nas 13 primeiras semanas cinematográficas do ano, foram vendidos 34.992.909 bilhetes e

arrecadados R$ 410.448.082,90. O market share para o filme nacional também apresentou melhora,

ficando em 20,4%, em comparação com os 18% registrados no mesmo período do ano passado.

Na lista das dez maiores bilheterias do período, três filmes brasileiros se destacaram: “Até que a

Sorte nos Separe 2” ficou na segunda posição, com 2.921.553; “Muita Calma Nessa Hora 2” ficou

em sexto, com 1.429.566; e “S.O.S Mulheres ao Mar” chegou em décimo lugar, com 1.060.605

ingressos vendidos.

Nesses três primeiros meses do ano, o número de telas ocupadas pelas estreias de filmes

nacionais também aumentou, passando de 1.065 salas para 1.823 salas, mesmo com um número

menor de lançamentos (17 este ano contra 19 no ano anterior). Desses 17, quatro títulos foram

lançados em mais de 300 salas.

De acordo com a Ancine, o Informe Trimestral também permite verificar a aceleração no ritmo

de crescimento do parque exibidor. Nos três primeiros meses do ano, o país ganhou 11 novos

complexos cinematográficos. Com a expansão em uma sala já existente, foram 60 novas salas

inauguradas - mais do que o dobro em comparação às 29 salas inauguradas até março de 2013.

Os estados do Ceará, Alagoas, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito

Santo, Rio de Janeiro e São Paulo ganharam novas salas. O parque exibidor brasileiro encerrou

o trimestre com 732 complexos de exibição e 2.738 salas de exibição.

Também neste ano, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) instalou a sua primeira câmara técnica

com o objetivo de aferir diagnósticos e discutir possíveis soluções para problemas e situações

identificados no processo de digitalização e na distribuição de filmes. Em consulta pública no portal

da agência, a Notícia Regulatória mostra os assuntos a serem abordados pelo grupo.

No dia 29 deste mês, no Rio de Janeiro, acontece a primeira reunião. Entre os pontos a serem

discutidos estão a repercussão dos contratos de VPF sobre as atividades das distribuidoras

brasileiras, em especial os pequenos lançamentos, a situação dos pequenos cinemas em relação

à digitalização e ao lançamento de filmes, o problema dos grandes lançamentos de filmes

estrangeiros concentrados em poucos complexos e a regulação do serviço de envio e entrega

de conteúdos por satélite para os cinemas. Nesses temas, a Agência foca na preservação da

diversidade na oferta de filmes e um ambiente comercial equilibrado no mercado de cinema.

Adhemar Oliveira, André Sturm, Eduardo Acuña, Jorge Peregrino, Luiz Alberto Rodrigues, Luiz

Severiano Ribeiro Neto, Marcelo Bertini, Márcio Fraccaroli, Marcos Barros, Mariza Leão, Paulo Lui,

Patrícia Kamitsuji e Rodrigo Saturnino Braga foram os 13 participantes da câmara selecionados.

Para tanto, foram avaliados seu conhecimento técnico e representatividade profissional em um

dos segmentos do mercado audiovisual - produção, distribuição ou exibição

Situações observadas no processo de digitalização da projeção cinematográfica e na distribuição

de filmes para cinema são objeto da consulta pública da Notícia Regulatória. Aberta a toda

sociedade, a consulta da Ancine visa construir soluções regulatórias mais adequadas, facilitando

o planejamento por parte dos agentes envolvidos. O prazo para envio de contribuições termina

no dia 20 de junho.

Maturidade no cinema Diretoria

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

[email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

[email protected]

Assistente AdministrativoMichelle Visval

[email protected]

MarketingGerente de Marketing

Tomás [email protected]

Ironete [email protected]

ArteCristina Yumi

[email protected]

Felipe [email protected]

Flávio [email protected]

João [email protected]

Web DesignRobson Moulin

[email protected]

SistemasFernanda Perdigão

[email protected]

Wander [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960)[email protected]

Editor AssistenteFlávio Bonanome

[email protected]

RepórterCarolina Spillari

[email protected]

Editor InternacionalAntonio Castillo

[email protected]

ColaboradoresCláudio Franco, Mauro Justto, Viviam Santos

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

[email protected]

Gerente de ContasAlexandre Oliveira

[email protected]

Panorama Audiovisual Onlinewww.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil

+55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br

Ano 4 • N° 39 • Maio de 2014

PanoramaAV PanoramaAVBR

Fernando Gaio Editor

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P 6 Sumário>>

1414 Dejero nas transmissões móveis na Copa do Mundo As transmissões sem fio poderão ser feitas diretamente das câmeras, em qualquer lugar, para redes de dados.

1818 Anatel recebe contribuições para licitar faixa dos 700 MHz Consultas públicas para licitação da faixa estão disponíveis; contribuições podem ser enviadas por cidadãos pela web.

3030 Interatividade e simplicidade ShowCase PRO promove interatividade e acessibilidade, com prestação de serviços e qualidade em seus produtos.

4444 RED aposta em sistemas modulares para câmeras A fabricante reforça as vantagens das câmeras multifuncionais e entra no mundo broadcast com o lançamento de um módulo para streaming de vídeo 4K direto da câmera.

5050 Especial Áudio Os lançamentos da NAB 2014, em Las Vegas, e da AES Brasil

6060 Linha tênue entre ficção e realidade Autodesk lança atualizações para software 3D com foco em animações mais realísticas e suporte para workflow 4k end-to-end com renderização.

7070 A evolução da luz A ETC é uma das líderes no desenvolvimento de equipamentos baseados em LED e possui uma forte presença no mercado brasileiro. A Panorama Audiovisual ouviu Nick Wurzel, gerente regional da marca, durante o Iluminashow.

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VPF deverá ser arrecadado a partir do 3° Workshop Quanta DGT/AAM antecipa os próximos passos da digitalização das salas de cinema no Brasil.

O processo de conversão digital de cinemas no Brasil foi discutido na Quanta DGT/AAM, que realizou o seu terceiro evento voltado ao esclarecimento do processo do Virtual Print

Fee (VPF). No evento, a ANCINE marcou para 31 de dezembro de 2014 a data final para que os equipamentos estejam instalados e o VPF comece a ser arrecadado. Selmo Kaufmann, da ANCINE, disse que a agência é “sensível à urgência do prazo para a digitalização”. A liberação dos pedidos de Recine da Quanta DGT/AAM está para ser liberada.A partir da liberação do Recine, a Quanta DGT/AAM obterá o ADE, documento necessário para o embarque dos equipamentos para o Brasil. “Assim, terá início o planejamento e a organização rollout desses materiais, todo o processo de entrega aos exibidores. É algo bastante complexo e, por isso, estamos preparando um evento com fornecedores e prestadores de serviço especificamente para essa finalidade nas próximas semanas”, observou o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Quanta DGT/AAM, Luiz Fernando

Morau, durante uma apresentação sobre quais são os próximos passos da digitalização no Brasil.

BNDESApesar de ocorrerem em grande quantidade, os questionamentos foram um indicativo de que o processo da digitalização está em evolução. “É importante a presença de todos aqui hoje, há muitos rostos novos. E pela primeira vez vi que as perguntas avançaram, nas demais oportunidades a discussão foi superficial”, disse Fernanda Farah, que juntamente com Rafael Ferraz, estava representando o BNDES.Fernanda também falou sobre o enquadramento do pedido da Quanta DGT/AAM no BNDES. “A operação de crédito é de 100 milhões e a Quanta DGT/AAM é quem vai se responsabilizar em pagar esse valor para o BNDES. Tiramos o chapéu por a empresa ter se estruturado e bancado esse risco, porque nenhuma das outras que nos procuraram quis dar a fiança para garantir a dívida e, sem

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• Áudio processado límpido, sem distorções, ruídos, bombeamento ou efeitos colaterais de modulação. • Tecnologia Spectral Signature - TM ( opcional ): proporciona uma ferramenta de equalização poderosa e criativa,onde a programação transmitida é comparada com outra pré determinada, formando uma identidade sonora personalizada. • Todos os parâmetros podem ser controlados remotamente, inclusive por sistemas de automação, permitindo que se aplique um processamento para cada programa, fator chave num ótimo gerenciamento de loudness. • E• Entradas e saídas de áudio: de AES até 3G/HD/SD SDI/IO, incluindo áudio analógico. • Todas as I/O permitem bypass automático por falha no sinal. • Fontes redundantes são garantia de máxima segurança na operação.

Baseado no premiado algoritmo LEVEL MAGIC (TM) o LM2 (2 canais) e o LM4 (4 canais) oferece processamento de áudio para TV com controle de loudness integrado.

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isso, não é possível fazer operação financeira no BNDES. Há, agora, outra empresa pleiteando, mas ainda não recebemos nenhuma documentação, não é possível saber se dará certo”, concluiu.“Gostaria de lembrar que a relação que vocês estão escolhendo agora é de longo prazo. Então, pensem sobre qual é o parceiro ideal, tanto integrador, quanto fornecedor e prestador de serviço”, ressaltou Fernanda. “Até aqui não foi nada fácil, passamos por um longo caminho de estruturação jurídica, financeira e fiscal. Demorou porque é um processo muito complexo, mas é preciso que os exibidores tomem uma decisão para que a máquina rode. Temos um cronograma, vamos ficar no pé da Quanta DGT/AAM até o final do ano e do período do financiamento. Eles sabem disso, fiscalizamos mesmo”, completou.Exibidores de pequeno porte de diversas regiões do país estiveram presentes e puderam, além de conhecer as soluções dos principais fabricantes do mercado - Doremi, Barco, Christie e NEC. O 3º Workshop Quanta DGT/AAM ainda ofereceu aos exibidores demonstrações de equipamentos dos principais fornecedores, que patrocinaram o evento e enviaram representantes. Fizeram apresentações em nome das marcas Lucas Crantschaninov, da Doremi; Ricardo Ferrari, da Barco; Bruno Tavares, da Christie, e Marcio Lustosa, da NEC. PA

A inevitável digitalização também afeta o controle de arrecadação das salas de cinema

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• Áudio processado límpido, sem distorções, ruídos, bombeamento ou efeitos colaterais de modulação. • Tecnologia Spectral Signature - TM ( opcional ): proporciona uma ferramenta de equalização poderosa e criativa,onde a programação transmitida é comparada com outra pré determinada, formando uma identidade sonora personalizada. • Todos os parâmetros podem ser controlados remotamente, inclusive por sistemas de automação, permitindo que se aplique um processamento para cada programa, fator chave num ótimo gerenciamento de loudness. • E• Entradas e saídas de áudio: de AES até 3G/HD/SD SDI/IO, incluindo áudio analógico. • Todas as I/O permitem bypass automático por falha no sinal. • Fontes redundantes são garantia de máxima segurança na operação.

Baseado no premiado algoritmo LEVEL MAGIC (TM) o LM2 (2 canais) e o LM4 (4 canais) oferece processamento de áudio para TV com controle de loudness integrado.

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Novo serviço de TV everywhere da Globosat vai Globosat Play reúne conteúdo em vídeo sob demanda dos canais Globosat; substituto será como um ‘guarda-chuva’ dos produtos de VOD da programadora.

Quase três anos depois de lançar o primeiro serviço de TV everywhere do Brasil - o Muu -, a Globosat anuncia que o Muu dá lugar ao Globosat Play. A nova estratégia de video

on demand (VOD) será posta em prática a partir de 16 de maio. No Globosat Play estarão reunidas todas as iniciativas de VOD dos canais Globosat, oferecendo programas na íntegra para serem assistidos quando e onde os usuários preferirem, quantas vezes eles quiserem.De acordo com Gustavo Ramos, diretor de Novas Mídias da Globosat, a ideia da mudança vem sendo desenvolvida há um ano. “Depois do ótimo resultado com o lançamento dos primeiros produtos de VOD e TV Everywhere da Globosat, como o Muu, o Telecine Play e o PremiereFC.com, percebemos que era importante oferecer ao usuário desses serviços uma porta de entrada que os encaminhasse às atrações de cada canal linear. Um produto que seria uma espécie de ‘guarda-chuva’ para todas essas iniciativas da Globosat”, explica o executivo. “A partir daí, foi natural também reorganizar os programas, que por vezes estão muito identificados com a marca de cada canal, para que o telespectador encontre mais rapidamente os vídeos que busca no Globosat Play.”O acesso ao Globosat Play será gratuito aos clientes de TV por assinatura das operadoras parceiras, seguindo o mesmo modelo já utilizado pelo Muu. Hoje têm direito de acesso clientes da NET, Oi TV, GVT, CTBC e Multiplay cujos pacotes incluem ao menos um canal da Globosat em seu line-up. Com um único nome de usuário e senha, o espectador pode assistir programas de canais como GNT, Multishow, SporTV, Globo News, Gloob, Canal OFF, +Globosat, Megapix, Bis e Canal Brasil.Para facilitar o acesso dos usuários, a equipe técnica da Globosat trabalhou em parceria com as operadoras de TV por assinatura para desenvolver mecanismos de autenticação rápidos e seguros. “Nosso objetivo é facilitar ao máximo a vida do assinante, oferecendo um

sistema prático e confiável para o acesso”, explica o diretor da Globosat. Pacotes oferecidos separadamente pelas operadoras de TV, como os canais Telecine, Premiere e Combate, utilizarão um processo de login específico.No novo modelo, cada canal Globosat terá uma área específica para agrupar seu conteúdo, que também poderá ser acessado diretamente por um endereço web próprio. Dessa forma, os fãs do GNT, Multishow ou SporTV, por exemplo, poderão acessar os programas de seu interesse no GNT Play, Multishow Play ou SporTV Play, respectivamente.Lançado em agosto de 2011, o Muu colecionou nesse período números impressionantes. Mais de 400 programas foram disponibilizados aos usuários, ultrapassando 6 mil horas de vídeos - sendo que, desse total, cerca de 70% era composto de produções brasileiras. Sem pagar nada a mais pelo serviço, os usuários somaram aproximadamente 650 mil horas assistidas. Atualmente, uma grande variedade de programas é publicada no dia seguinte à sua exibição na TV.Novos recursos técnicos também estarão disponíveis. Todos os filmes terão opção de áudio e legendas, que poderão ser alteradas durante a execução dos vídeos, sem necessidade de interrupção ou de reiniciá-los. A resolução na reprodução dos programas será definida automaticamente, de acordo com a qualidade de conexão à internet de cada usuário. “O Globosat Play reunirá o melhor da TV por assinatura, para ser acessado de forma rápida e flexível. E o melhor; sem nenhum custo adicional para os assinantes”, acrescenta Gustavo Ramos.A migração entre as plataformas será automática. Os usuários cadastrados no Muu poderão acessar normalmente o Globosat Play, e serão disponibilizadas atualizações para todos os aplicativos de acesso: iPads, iPhones, tablets e smartphones Android, consoles de game Xbox One e Xbox 360 e smart TVs Panasonic Viera. PA

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Dejero nas transmissões móveis na As transmissões sem fio poderão ser feitas diretamente das câmeras, em qualquer lugar, para redes de dados. A Dejero anunciou que irá prover serviços de transmissão

móvel para emissoras cobrirem a Copa do Mundo. A partir do começo de junho, as emissoras poderão alugar

os transmissores premiados Dejero LIVE+ 20/20 e instalar o aplicativo Dejero LIVE+ Mobile em seus smartphones e tablets das plataformas iOS e Android, habilitando-os a transmitir a cobertura ao vivo e também armazenar e encaminhar vídeos para transmissões posteriores. Ambos, o transmissor LIVE+ 20/20 e o aplicativo LIVE+ Mobile, dão aos jornalistas a possibilidade de codificar e transmitir com qualidade através de redes LTE, 4G, 3G, Wi-Fi, ou conexões ethernet de localidades com dificuldade de acesso. O LIVE+ 20/20 é um sistema portátil wireless que pode ser facilmente transportado de local para local, e o aplicativo LIVE+ Mobile é instalado no dispositivo móvel do repórter. As duas soluções são ideais para captura de reporte de notícias e cenas “coloridas” como entrevistas com jogadores, sessões de treinamento de time, e fãs entusiasmados entrando e deixando as arenas. Em acréscimo, a Dejero irá destinar cartões SIM para cada transmissor e dispositivo móvel, e irá providenciar um suporte técnico no país para assegurar que cada transmissão seja um sucesso. O controle pessoal das emissoras terá acesso ao portal Dejero LIVE+ baseado na nuvem para administrar e controlar os transmissores, monitorar o desempenho das transmissões, e administrar a distribuição do conteúdo no ar e online. “Todos os olhos estão no Brasil e a antecipação da maior competição esportiva do mundo em um só evento. Esta é o último em uma longa série de eventos globais, incluindo os Jogos de Inverno de Sochi e os Jogos de Verão de Londres, e em cada um deles as emissoras tiveram a vantagem de transmitir com nossos serviços”, disse Brian Cram, CEO da Dejero. “Procuramos desenvolver um trabalho que ajude as emissoras a capturar a emoção das partidas, e fazer isso com flexibilidade e com uma fração do custo das transmissões satélite e microwave.” PA

Os equipamentos Dejero LIVE+ 20/20 podem codificar e transmitir com qualidade através de redes LTE, 4G, 3G e Wi-Fi

LiveU disponibiliza pacotes para emissoras

Motivada pelo Mundial, a LiveU colocará a disposição das emissoras de todo o mundo que estiverem no Brasil uma série de pacotes de serviços previamente

configurados. Mais de 200 unidades LiveU estarão em uma dezena de cidades-sede em todo o Brasil associadas a equipes de mais de 30 países. As unidades LiveU oferecerão transmissão de vídeo ao vivo, assim como conectividade hot spot através da nova solução LiveU DataBridge, que converte qualquer unidade LiveU em um hotspot móvel para acesso à internet de qualquer dispositivo. Além disso, a equipe de suporte da LiveU estará em diferentes locais oferecendo um suporte técnico 24/7 em vários idiomas durante todo o campeonato.

LiveU já conta com uma sólida reputação na cobertura de eventos esportivos. Durante a Copa das Confederações Fifa 2013, dezenas de unidades LiveU transmitiram com sucesso os jogos em todo o País. Em 2008, a LiveU cobriu os Jogos Olímpicos de Beijing com a NBC. Depois LiveU mobilizou mais de 30 unidades no Mundial 2010 da África do Sul e mais de 150 unidades nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, e teve uma forte presença nos Jogos de Inverno de Vancouver e Sochi. Durante o Mundial do Brasil, LiveU proporcionará suporte “in situ” da mão de seu sócio local, UCAN Digital Transmission. LiveU estenderá toda sua carteira de soluções para conexão ascendente entre eles sua popular mochila, as unidades LU500 e suas antenas externas de sinal Xtender. Segundo Eldad Eitelberg,

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P 16 Notícias>>

Copyright © 2014. Clear-Com, LLC. All rights reserved. ® Clear-Com, the Clear-Com logo and Eclipse are registered trademarks of HM Electronics, Inc. Tempest and the Tempest logo are registered trademarks of CoachComm, LLC.

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diretor da UCAN, as unidades LiveU são fáceis de operar e ajudarão os jornalistas brasileiros e estrangeiros a ser ainda mais rápidos “com uma só câmera e mochila, a informação chega a seu destino de forma rápida”. Os clientes incluem os esportes globais e cadeia de notícias, agências de notícias, emissoras locais e organismos de difusão em linha de quase todos os países que participam do torneio. Todas as unidades em campo poderão ser controladas diretamente pelos profissionais das emissoras, agências e outros meios informativos deslocados para o campo, ou e forma remotada no estúdio em um país de origem pelo sistema de gestão LiveU Central, baseado em navegador. O Terra, um dos maiores operadores de web da América Latina, utilizará a tecnologia LiveU durante a Copa. Allan Pessoa, gerente de Tecnologia do Terra, assegurou que o objetivo de sua equipe é ser muito dinâmica. “LiveU nos proporciona a mobilidade e a tecnologia para alcançá-lo.” O conteúdo estará disponível no site da Terra no Brasil para uma visualização multitela. O Terra e a UCAN estimam chegar a mais de 80 milhões de pessoas na América Latina mediante o uso das soluções LiveU.

Mais de 200 unidades LiveU estarão posicionadas em uma dezena de cidades-sede da Copa em todo o Brasil para meios de mais de 30 países

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Page 18: Panorama Audiovisual Ed. 39  - Maio de 2014

P 18 Notícias>>

Anatel recebe contribuições para licitar faixa dos Consultas públicas para licitação da faixa estão disponíveis; contribuições podem ser enviadas por cidadãos pela web.

Duas consultas públicas com vistas à licitação da faixa de 700 MHz forma abertas pela Agência Nacional de Telecomunicações para contribuições da sociedade. As

sugestões às podem ser encaminhadas por qualquer cidadão por meio do Sistema de Acompanhamento de Consulta Pública.As propostas do edital de licitação para autorização de uso de radiofrequências na faixa de 700 MHz podem ser enviadas até o início de junho. A licitação do uso dessa faixa de radiofrequência está associada à autorização para prestação do Serviço Móvel Pessoal (Consulta Pública 19/2014).Também estão sob consulta o Regulamento sobre condições de convivência entre o serviço de radiodifusão de sons e imagens do Sistema Brasileiro de Televisão Digital e os serviços telecomunicações na faixa de 698 MHz a 806 MHz (Consulta Pública 18/2014). Conforme a Anatel, somente na versão final do edital poderão ser conhecidos os valores dos lotes em licitação.Como documentos anexos à Consulta Pública 18/2014, a Anatel também disponibiliza em seu portal os resultados dos testes de

convivência entre a TV digital e os serviços de telecomunicações na faixa de 700 MHz. Os avisos de abertura da consulta pública foram publicados no Diário Oficial da União. A Anatel visa ampliar a infraestrutura de telecomunicações do País com a licitação, prevista para o mês de agosto. Também é uma forma de adotar no Brasil o mesmo padrão de quarta geração do serviço móvel adotado em outros países, como os Estados Unidos.Uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias, a Anatel argumenta que com a utilização da faixa de 700 MHz, haverá possibilidade de levar a telefonia móvel e a internet em banda larga inclusive às áreas rurais a um custo operacional mais baixo. O 4G no Brasil funciona atualmente na radiofrequência de 2,5 Gigahertz (GHz), a mesma faixa utilizada em 27 países da Europa, Ásia e Oriente Médio.Três audiências públicas estão previstas para ocorrer em Brasília, em datas a serem oportunamente divulgadas. Por meio das consultas e das audiências, a Anatel pretende reunir sugestões e comentários dos diversos setores para aperfeiçoar as duas propostas. Qualquer pessoa poderá encaminhar sugestões e participar das audiências. >>

TV ou Telecom? As prioridades mudaram e as reclamações das emissoras de TV não parecem incomodar o governo federal

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Todas as contribuições serão analisadas e respondidas pela Agência.

ConvivênciaA convivência entre os serviços nesta faixa é plenamente possível, indicam testes feitos em Pirenópolis (GO). Durante o período de realização das consultas públicas, será mantida a estrutura empregada para os experimentos, que estará à disposição dos interessados.Caberá aos vencedores da licitação arcar com os custos de medidas necessárias para a superação de eventuais interferências prejudiciais, bem como com os gastos decorrentes da redistribuição dos canais de TV e RTV (retransmissoras), de modo a garantir a desocupação da faixa, prevê a proposta da Anatel. A Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV - EAD - é a entidade específica que será contratada para fazer a gestão dos recursos de ressarcimento e para a operacionalização dos processos de digitalização da TV e solução de eventuais interferências prejudiciais junto aos usuários. Caberá à EAD garantir operacionalização da faixa com a aquisição de instalação de equipamentos de radiodifusão que garantam condições técnicas de cobertura, capacidade e qualidade semelhantes às dos

equipamentos de radiodifusão já utilizados. A entidade também poderá adotar medidas de massificação da TV Digital e solucionar eventuais interferências prejudiciais junto aos usuários, incluindo suporte por meio de central de atendimento telefônico, entre outras medidas. Além disso, está prevista a aquisição e distribuição de equipamentos para as famílias listadas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Entre os pontos positivos destacados pela Anatel como resultantes do processo licitatório para os usuários está a ,melhor qualidade de recepção do sinal de TV Digital com garantia de que não haja qualquer interferência prejudicial; apoio no processo de migração para TV Digital; medidas de atenção para massificação de TV Digital que incluem a distribuição de equipamentos relacionados à TV Digital para famílias listadas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, especialmente para aquelas cadastradas no Programa Bolsa Família; transformação do aparelho de televisão digital em plataforma multimídia; atendimento com telefonia móvel de alto padrão em áreas rurais e remotas; antecipação do cumprimento de metas de abrangência constantes do Edital 2,5 GHz; e reflexos positivos nos preços dos serviços de telecomunicações decorrentes da otimização de infraestrutura. PA

Apesar da possibilidade de interferência nas frequências de TV, a Anatel argumenta que com a utilização da faixa de 700 MHz, haverá possibilidade de levar a telefonia móvel e a internet em banda larga inclusive às áreas rurais a um custo operacional mais baixo

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Slavieiro: “O cronograma está sendo feito de trás para frente”

O cronograma está sendo feito de trás para frente. Já tem a data da licitação, mas ainda não foram solucionados todos os problemas apresentados nos testes. Com isso, não é

possível garantir a convivência dos serviços da TV digital com a internet de quarta geração”, advertiu Daniel Slavieiro, presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado Federal. Uma audiência pública debateu a destinação da frequência de 700 MHz - usada pela TV aberta - para a banda larga de quarta geração. Slavieiro reiterou as preocupações do setor de radiodifusão com a pressa para a licitação da faixa. A Anatel publicou as propostas de regulamento de convivência e de edital para a licitação da faixa no começo do mês. A previsão é que o leilão aconteça em 30 de agosto. Sobre os testes realizados pela Anatel, com o acompanhamento de técnicos de radiodifusão e de telecomunicações, Slaviero disse que os equipamentos usados eram protótipos, com desempenhos superiores que aparelhos no mercado. Isso deverá distorcer as conclusões dos testes. Além disso, segundo ele, a maioria da recepção de TV aberta nas residências é feita por antenas internas, para as quais ainda não há solução técnica. “A população vai ter que migrar para antenas externas, pois só o filtro não resolveria. Em São Paulo, por exemplo, 25% dos domicílios dependem exclusivamente de antena interna para a recepção do sinal de TV”, explicou. A audiência foi proposta pelos senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Aníbal Diniz (PT-AC). O conselheiro e presidente substituto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, garantiu que a expansão da internet 4G no país pode ser feita sem prejuízo às transmissões de TV aberta. Com base nos testes realizados pela Anatel, ele informou ser possível a adoção de medidas técnicas para impedir eventuais interferências nos sistemas. Valente alertou para o fato de que todo serviço de telecomunicações está sujeito a interferências e que é possível a adoção de providências técnicas para evitá-las. “O mundo demanda mais

banda para celulares. O Brasil, por exemplo, já passou de um celular por pessoa. Por outro lado temos a TV aberta, de grande alcance, por isso é preciso ter cuidado com dois serviços de tamanha importância”, afirmou. O presidente da Anatel disse ainda que serão tomadas medidas de atenção social e precaução, como a distribuição de filtros de recepção de TV para cada família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Ao contrário de Jarbas, a representante do Conselho de Comunicação Social do Congresso, Liliane Nakonechnyj, também manifestou preocupação com a rapidez do processo de licitação da faixa. Ela chegou a pedir o adiamento do leilão. “Tendo em vista todos os argumentos prós e contras já ouvidos pelo Conselho e a preocupação com a TV aberta, fonte de entretenimento e cultura para a maioria da população, já enviamos um ofício ao senador Renan Calheiros pedindo para que não seja efetuado o leilão”, informou. O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, questionou a eficiência dos testes e disse que, em certos casos de interferência, não será possível eliminá-la tecnicamente, a não ser afastando o aparelho celular da TV. “Não há solução simples para problema complexo. As soluções não são simples para este caso. Participamos dos testes e estamos falando de milhões de situações. Nós queremos e precisamos dessa faixa de 700 MHz para a expansão da internet móvel. Por outro lado, é uma questão complexa, e há um grande número de variáveis deve ser considerado”, disse. O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Eletro e Eletrônica (Abinee), representante dos fabricantes de equipamentos de telecomunicações, Aluizio Bretas Byrro, se mostrou otimista. Segundo ele, a entidade também realizou testes de campo e chegou à conclusão de que as interferências da TV Digital podem ser mitigadas e não foram suficientes para afetar a disponibilidade de banda larga móvel aos usuários. PA

Para Daniel Slavieiro, não é possível garantir a convivência dos serviços da TV digital com a internet de quarta geração

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Testes apontam convivência entre o LTE e TV Digital

Testes de convivência entre o Sistema de banda larga móvel (LTE) e o Sistema de TV Digital apontam que é possível a convivência entre os dois sistemas. Feitos pelo CETUC/

PUC-RJ, a partir da preocupação da indústria sobre possíveis interferências entre os dois Sistemas, os testes foram apresentados pela Associação da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que representa os fabricantes de equipamentos de telecomunicações.O professor Carlos Rodriguez, pesquisador do CETUC/PUC-RJ, que conduziu os testes contratados pela Abinee, afirmou que é perfeitamente possível a convivência entre os dois Sistemas, mesmo em situações extremas, como foi verificado no estudo feito em Aparecida/SP, utilizando o sistema comercial de TV digital, da emissora local.Segundo ele, também foram desenvolvidas avaliações em sistema não comercial com montagem de gerador e amplificador para TV Digital no campus do Inmetro, em Xerém/RJ. “As situações práticas em campo apresentaram melhor desempenho que as avaliações teóricas e laboratoriais, o que reforça a possibilidade de convivência entre os sistemas. As interferências identificadas são perfeitamente mitigáveis”, disse o professor Carlos Rodriguez.Luciano Cardim, diretor do grupo setorial de telecomunicações da Abinee, diz que segundo os estudos “mesmo nas eventuais situações desfavoráveis, a convivência entre os dois sistemas é sempre possível, desde que aplicadas técnicas de mitigação”. As avaliações realizadas pelo CETUC foram feitas com equipamentos comerciais - ERBs, televisores, celulares e chips - aderentes aos padrões de cada tecnologia em condições de uso.Os testes demonstraram, também, que as interferências da TV Digital no Sistema LTE não foram suficientes para afetar a disponibilidade de banda larga móvel aos usuários, acrescentou Wilson Cardoso, membro do grupo setorial. “Após os resultados obtidos em laboratório e também em campo, podemos afirmar que agora temos parâmetros reais para avaliar a convivência dos sistemas. Se tivéssemos usado somente os padrões teóricos, teríamos incorrido nos mesmos erros do Japão e da Inglaterra”, afirmou Cardoso.Com base nos resultados alcançados, Luciano Cardim ressaltou que Abinee reitera o apoio à realização do leilão de 700 MHz de acordo com o cronograma da Anatel, previsto para agosto de 2014. “Entendemos que devem ser priorizados os investimentos e a melhoria da qualidade da rede móvel, bem como a disponibilização de todo o espectro de 45+45 MHz para a banda larga móvel”, afirmou o diretor da Abinee.Patrocinados pelas Alcatel-Lucent, Motorola Solutions, Nokia e Qualcomm, os testes foram entregues pela Abinee à Anatel, que deverá agregá-los aos seus estudos com vistas à realização do leilão da faixa de 700 MHz.

Ericsson e NTT Docomo testam 5G Enquanto isso no Japão, o maior operador de telefonia móvel do país,

a NTT Docom, e a Ericsson estão ampliando seu acordo já estabelecido do 2G ao 4G experimentando em conjunto a tecnologia 5G neste ano. O operador, que já está ampliando as redes LTE, prepara a evolução do 5G para a experiência do usuário e aplicações M2M. A mudança tecnológica está marcada por um espetacular aumento no número de conexões da banda larga móvel e por um rápido incremento no volume de tráfego. 5G está preparado para fazer parte da visão a longo prazo da indústria de acesso ilimitado a informação a todos e em qualquer lugar.Com o sistema de prova 5G da Ericsson, NTT Docomo prevê conseguir velocidades de descarga ultrarrápidas de mais de 10Gbps, oferecendo uma capacidade de rede que multiplica por mil a oferecida hoje em dia pelas redes LTE.Seizo Onoe, vice-presidente executivo e CTO da NTT Docomo, explica que “os estudos de 5G estão começando a ser pertinentes, posto que já estamos olhando o horizonte de 2020. Somos conscientes que a tecnologia 5G trará melhoras significativas e impulsionará o suporte das futuras aplicações, impactando tanto os usuários como a indústria. Olhamos a frente para mostrar o potencial das tecnologias de acesso por rádio 5G através desta prova experimental”.A Ericsson desenvolveu tecnologias de antenas com larguras de bandas mais amplas, frequências mais altas e intervalos de tempo de transmissão mais curtos, assim como estações de base construídas com unidades de banda e rádio desenvolvidas especificamente para os testes de 5G.Ulf Ewaldsson, vice-presidente sênior e CTO da Ericsson, assegura que “5G será um componente chave para o movimento da indústria na Sociedade Conectada. Estou emocionado com as novas tecnologias que estamos explorando em colaboração com NTT Docomo. Supõe um passo importante nessa transformação da indústria que estamos levando a frente”.Adicionalmente a nova tecnologia de antenas, as provas cobrem áreas de tecnologia relativas a arquiteturas de grades pequenas e macro baseadas em redes heterogêneas, comunicações de banda larga que utilizam a banda de frequência 15 GHZ, a alta velocidade e a alta capacidade de transmissão.

Provas no exteriorA Ericsson trabalhará com a NTT Docomo em provas no exterior que acontecerão na cidade de Yokosuka (Japão). Ericsson está liderando e impulsionando os padrões de trabalho de 5G desde a investigação exploratória atual através da pré-padronização das atividades entre os diferentes grupos de pessoas com influência nesse setor, e será um dos principais atores na definição da nova geração de tecnologia de rede incluída sua comercialização.A Ericsson pôs em funcionamento um novo laboratório de investigação para fomentar a colaboração no transporte de 5G. As investigações continuam e os lançamentos comerciais não estão previstos até o ano de 2020. PA

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Fita magnética da Sony Tecnologia grava 74 vezes mais do que as fitas magnéticas convencionais.

Uma nova técnica faz da Sony a detentora da tecnologia de fita magnética que arquiva a mais alta densidade em fita - 148 Gb/in2 (gigabits por polegada quadrada). Esta densidade de

gravação é aproximadamente a 74 vezes a capacidade de uma fita de arquivamento de mídia top de linha e torna possível gravar mais do que 185 TB (terabytes) ou dados por fita de dados.O desenvolvimento da nova camada magnética possui uma suave interface e usa a técnica chamada “sputter deposition”, que parte de uma descarga elétrica para forçar os íons de argônio a colidir com os materiais; e os materiais gerados da colisão se transformam em uma fina camada depositada no substrato.Em conjunto com a IBM, a Sony irá anunciar os resultados da

pesquisa que culminou na tecnologia durante a INTERMAG Europe 2014, conferência internacional sobre magnetismo. Nos últimos anos, a rápida recuperação de sistemas de dados como databases e servidores de dados depois de desastres naturais, assim como a administração segura da informação se torna mais importante, e as companhias em todo o mundo estão agindo para construir novos sistemas de dados. Em acréscimo, a expansão dos serviços de cloud e a criação de novos mercados para utilizar o big data têm liderado o crescimento da necessidade de dados de mídia arquivados que pode guardar grandes volumes de informação.De acordo com a Sony, fitas magnéticas com uma camada de pó magnético contendo dezenas de nanômetros aplicados do topo dos filmes são atualmente consideradas o melhor método de armazenamento em fitas. Os cartuchos LTO-6 e LTO Ultrium da Sony estão baseados nesta tecnologia que utiliza um sistema de gravação linear (não comprimido) e têm uma densidade de gravação de cerca de 2 Gb/in2, com uma capacidade total de gravação de 2.5 TB (não comprimida). Até agora, a densidade de gravação da mídia fita cresceu pelo aperfeiçoamento das tecnologias de miniaturização que habilitam as partículas magnéticas nesses dados a serem arquivadas para decrescer. Até agora a fita era usada na produção em massa, e o desenvolvimento de tecnologias capazes de reduzir o tamanho das partículas magnéticas para aumentar a densidade de gravação eram um desafio.A Sony desenvolveu uma nova tecnologia para formar filmes finos que habilita a formação de partículas finas de cristal com a criação de uma nova geração de arquivamento de mídia em fita. A nova tecnologia usa a “sputter deposition”, um tipo de tecnologia de formação de filme fino para gerar múltiplas camadas de cristais com uma orientação uniforme em filme de polímeros com até 5 micrometros. Até agora, o método “sputter” era usado para depositar partículas em filmes de polímeros. PA

Angénieux faz tributo a Vilmos Zsigmond no Em 1956, Vilmos Zsigmond filmou a revolução húngara e escapou do país com seus filmes para os Estados Unidos.

Em 2013, Angénieux, como parceira oficial do Festival de Cinema de Cannes, organizou seu primeiro evento e tributo ao proeminente diretor de fotografia, Philippe Rousselot. Este ano, a empresa

homenageia o diretor de fotografia húngaro Vilmos Zsigmond. A cerimônia será no “Palais des Festival (Bunuel theater)”, na presença de personalidade da indústria, incluindo diretores, atores e produtores que trabalharam próximos a Vilmos Zsigmon em sua carreira bem sucedida.Em 1956, Vilmos Zsigmond filmou a revolução húngara e escapou do país com seus filmes, lançando-os nos Estados Unidos. Ele ingressou na indústria cinematográfica como diretor de fotografia de filmes independentes e de baixo orçamento. Em 1971, Robert Altman o colocou em “McCabe & Mrs. Miller”. Sua carreira em Hollywood estava começando. Eles trabalharam de novo em “Images” e “The Long Goodbye”. A filmografia de Zsigmond inclui clássicos como “Deliverance” (Amargo Pesadelo) de John Boorman, “Heaven’s Gate” (O Portal do Paraíso) e “The

Deer Hunter” (O Franco-Atirador) de Michael Cimino, “Obsession”, “Blow Out”, “The Black Dahlia” (Dália Negra) de Brian de Palma, e Scarecrow de “Jerry Schatzberg”, Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1973. Em 1977, ele ganhou o Oscar pela melhor fotografia para Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg. Em 1999, Zsigmond recebeu o Lifetime Achievement Award da American Society of Cinematographers (ASC). Entre seus últimos esteve Você Vai Conhecer O Homem Dos Seus Sonhos, de Woody Allen, em 2010. PA

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Fujifilm e Trevisans equipam emissoras para a Usuários contarão com suporte completo no Brasil durante a competição.

Através da Trevisan’sLens, representante oficial da Fujinon há 30 anos, as principais emissoras de TV e produtoras de vídeo do Brasil adquiriram lentes de ultima tecnologia para

fazer a cobertura da Copa do Mundo, com destaque para as lentes Cabrio. Também foi realizada uma ação de manutenção preventiva junto aos engenheiros das emissoras, validando todas as lentes Fujinon em uso.A Copa do Mundo será transmitida para milhões de telespectadores e a importância que as emissoras dão para as lentes Fujinon na cobertura do evento comprova o que os relatos sempre dizem: as lentes da fabricante são as robustas, resistentes e com ótimos resultados para grandes eventos.O atendimento da Trevisan’sLens é realizado em todo território brasileiro. Possui centro de suporte oficial Fujinon em São Paulo e no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, o suporte para lentes Fujinon também será oferecido pela Camera – 2 Video Films.

» Trevisan’sLens São Paulo: (11) 4508-5650 » Trevisan’sLens Rio de Janeiro: (21) 2147-1570 / 1573 » Camera – 2 Video Films: (21) 2294-9391/ (21) 3874-0146

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Interatividade e simplicidadeShowCase PRO promove interatividade e acessibilidade, com prestação de serviços e qualidade em seus produtos.

Quando ouvimos falar sobre o conceito de interatividade, logo nos remetemos aos tempos modernos, de décadas de amplo desenvolvimento tecnológico. Criado no final da

década de 70 e início dos anos 80 significou uma revolução dos sistemas de informática e de comunicação, transformando áreas como a televisão, o cinema, a publicidade e a eletrônica. Depois, com o advento da Internet, o mundo começou a vivenciar uma nova era: a era da globalização. Isso só foi possível graças ao avanço da indústria da interatividade, que permitiu a capacidade de um equipamento, sistema de comunicação ou computação, por exemplo, interagir ou possibilitar interação. O termo se popularizou e ganhou até adjetivo. “Interativo” designa tudo que permite ao usuário algum grau de participação ou troca de ações e está presente no seu dia-a-dia. Dessa forma, o esquema clássico da comunicação em que um emissor transmite uma mensagem a um receptor foi totalmente reformulado. Agora, o emissor dá lugar ao receptor para que este intervenha no conteúdo da mensagem. Os envolvidos na comunicação, então, passam a ser simultaneamente emissores e receptores da mensagem e dialogam entre si durante a construção da mensagem.A demanda por interatividade mantém o mercado da informática e da eletrônica aquecidos, fazendo com que haja investimentos cada vez maiores por parte de empresários dessas áreas e um aprimoramento

cada vez mais rápido das tecnologias interativas, além de maior conexão entreas diversas funções que contemplam a interatividade, como texto, vídeo e áudio. A evolução a todo vapor desses produtos faz com que a oferta tecnológica tenha como objetivo sistemas e aplicações que englobem o perfil comunicacional do usuário.E é neste âmbito que a ShowCase PRO atua, promovendo interatividade e acessibilidade, com prestação de serviços e qualidade em seus produtos.

Interatividade ao alcance das mãosComputadores, notebooks, tablets e smartphones. Plataformas que têm permitido cada vez mais uma interação sem precedentes entre homem e máquina a todo tempo. O número de usuários dessas tecnologias surpreende. Segundo pesquisa do site eMarketer, em 2013, 35,4 milhões de pessoas utilizavam smartphones. Um crescimento de 45,3% em relação a 2012.Este ano, por exemplo, a base de usuários de smartphones na América Latina vai aumentar 28,3%. O crescimento será impulsionado pelo Brasil.Até 2017, o Brasil terá 70,5 milhões de usuários de smartphones. Os tabletstambém vão ultrapassar os notebooks em número de unidades vendidas ainda neste ano, segundo previsão da consultoria IDC (International Data Corporation). Em 2014, o mercado brasileiro alcançará 8,4 milhões de notebooks vendidos, ante 10,7 milhões de tablets. >>

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Além disso, a popular televisão trazida para o Brasil na década de 50, transformou-se na chamada iTV, ou TV interativa. Ela possibilita que o telespectador veja informações detalhadas do programa que deseja, responda a perguntas, conheça melhor produtos e serviços que queira comprar e tenha acesso a informações sobre serviços de governo e de utilidade pública. A tecnologia está sempre andando de mãos dadas com a comodidade. Um exemplo disso é o caso de um grupo de 60 famílias de Samambaia, região administrativa do Distrito Federal, que a partir mês de fevereiro já puderam marcar consultas na rede pública de saúde, ver ofertas de emprego em tempo real e agendar atendimentos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) usando o controle remoto da televisão. O projeto chamado Brasil 4D, criado e desenvolvido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), tem como diferencial a união entre as linguagens da televisão e da Internet.A ShowCase PRO está no mercado de TV digital interativa e convergente. Tendo como slogan “O poder da simplicidade”, produz um conjunto de soluções integradas de hardware e software que têm como características principais alta tecnologia, simplicidade de uso e manutenção e confiabilidade a um preço justo.A interatividade acontece devido à existência de um middleware (camada intermediária de software que vem integrado em alguns modelos de equipamentos de recepção de sinal de TV Digital) chamado Ginga.Ele permite que os aplicativos transmitidos pelas emissoras sejam executados em equipamentos de diferentes modelos e fabricantes.A interatividade na TV, portanto, funciona como um complemento da programação que está sendo transmitida.A TV Gazeta São Paulo conta com dois aplicativos em sua programação que foram desenvolvidos juntamente com a ShowCase. “Temos um aplicativo de extrema utilidade que é o ‘tempo e temperatura’. Mostra não só o que está acontecendo no dia, mas uma previsão para a semana”, diz Iury Saharovsky, gerente de engenharia da emissora. “A interatividade traz elementos para o telespectador, que

anterior a esta fase da TV Digital, seria impossível. Durante a nossa programação normal podemos trazer informações extras. Isso é um ponto importante que é pouco explorado”, completa.Além deste aplicativo, o programa Mulheres, exibido de segunda a sexta, a partir das 14h00, tem um aplicativo personalizado, que pode ser acessado pelo controle remoto dos televisores mais modernos. Nele é possível encontrar o perfil da apresentadora Cátia Fonseca e temas abordados no programa, como receitas e artesanatos. Um ícone no canto superior esquerdo da tela sinaliza que o aplicativo está disponível. Entretanto, Saharovsky explica que há pouca divulgação dessas ferramentas. “Isso é um problema para todas as emissoras. Deveriam ser feitas campanhas para alertar o telespectador que já tem a TV Digital e que recebe o sinal que o aparelho dele pode ter este recurso. É gratuito”, e a tendência é investir cada vez mais em interatividade.Alguns sistemas desenvolvidos pela ShowCase PRO contemplam todas as necessidades que o cliente precisa para disponibilizar ao seu público uma iTV acessível e com qualidade. Como o IFN50 e o IFN100, por exemplo, que entregam de forma elegante e eficiente o máximo das possibilidades para uma transmissão digital interativa, podendo operar com qualquer Multiplexador ISDB-T que tenha entrada para fluxo de transporte (transportstream, ou TS). Os equipamentos incorporam o estado da arte da tecnologia, com o objetivo de preencher no mercado as lacunas de operabilidade, confiabilidade, facilidade de manutenção e conformidade da sinalização de dados em ambientes de TV Digital ISDB-T de alta performance e missão crítica.Estruturada de forma descentralizada, a ShowCase PRO instalou sua matriz em São Paulo capital e sua unidade de Pesquisa e Desenvolvimento junto a um dos maiores polos tecnológicos e acadêmicos do país, em Campinas, no interior do estado. Desta forma, seus produtos têm por objetivo promover interatividade aos clientes, também com a prestação de serviços de ClosedCaption e Audiodescrição a favor da acessibilidade. PA

A TV Gazeta São Paulo conta com dois aplicativos em sua programação que foram desenvolvidos juntamente com a ShowCase

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A nova era do som A Semana ABC, promovida pela Associação Brasileira de Cinematografia, contou com mesas de debates e um espaço de exposição de equipamentos e serviços que reuniu as empresas Arri, Caraca Imagens Aereas, Cinecidade, Cinecolor Digital, Cine Equipamentos, DiskFilms, Dot, Electrica, Fábrica Brasileira de Imagens, LiquidoPhoto, Lumatek, Locall, Mistika, Panasonic, Rio Internacional Camera, Ross Video, Sony e White Gorilla.

É uma grande alegria abrir a Semana ABC com uma mesa de áudio, pois mostra que cada vez mais o tema tem ganhado importância dentro das produções”. Foi com esta frase que

Luiz Adelmo Manzano abriu os trabalhos da primeira Mesa do evento 2014. Chamada de “Método de trabalho de som direto - Os procedimentos de trabalho empregados na captação do som direto na era do digital multipista: tradição e ruptura”, o painel contou com a presença do técnico de som João Godoy, a editora de diálogos Débora Opolski e do montador Willem Dias.Realizada logo no primeiro dia do evento, 7 de Maio às 9h30, a ideia da Mesa era debater sobre diferentes pontos de vista a ruptura do trabalho tradicional do técnico de som direto com as novas técnicas de captação para multicanal e outras tecnologias. De acordo com Adelmo, que coordenava o painel, “Este tipo de debate é muito importante, pois contribui para uma série de desinformações que existe no meio”.O áudio direto é aquele gravado in-loco, durante uma determinada cena. É a técnica de captar, normalmente por meio de microfones boons ou lapelas, a performance do ator no momento de sua atuação. Mais do que isso, tem a função de trazer o som da ambientação que cercava a cena no momento de sua execução.Tradicionalmente, até por conta das limitações dos antigos gravadores portáteis analógicos, o áudio direto sempre fora gravado com o mínimo possíveis de canais, normalmente um único. Com o

advento do áudio digital e a necessidade de produzir para surround sound, começou um movimento para a captação deste áudio em quantos canais fossem necessários.As vantagens claras trazidas pela captação direta multicanal são a possibilidade de ter pistas separadas para as falas de cada um dos atores, além de poder trabalhar com ambiências em diferentes sub-camadas, como uma forma de pré-produção para uma mixagem em 5.1. Se todas os ambientes estiverem gravados em pistas separadas, o trabalho domixador será somente de ajustar volumes e definir profundidade.Quem abriu as exposições foi o técnico João Godoy que iniciou sua palestra falando sobre os desafios do som direto com a evolução tecnológica. “Temos visto a qualidade da imagem tendo um salto muito grande, da Fita para o SD e do SD para o HD. Isso é um desafio para o som também, pois elementos que antes não poderiam ser visíveis em uma cena, passam a ter importância e precisam ser sonorizados”, explicou.Em seguida o palestrante discorreu um panorama de todos os desafios que compõe o trabalho de quem trabalha com captação direta, como por exemplo a limitação do posicionamento do microfone pelo quadro da imagem. Outros desafios citados foram a verossimilhança, continuidade de timbre em diferentes espaços e a presença constante de locações que dificultam muito a captação de áudio.“A tecnologia sempre surgiu como respostas a estas dificuldades, >>

Os palestrantes João Godoy Débora OpolskiWillem Dias

“É uma grande alegria abrir a Semana ABC com uma mesa de áudio pois mostra que cada vez mais o tema tem ganhado importância dentro das produções”, afirmou Luiz Adelmo Manzano

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mas ao mesmo tempo acaba trazendo a necessidade de criarem-se novos procedimentos”, afirmou. “Como, por exemplo, o surgimento dos microfones de lapela sem-fio que acabou trazendo a possibilidade de trabalhar em contínuo close-up, o que, a priori, não era desejável, mas acabou se tornando o padrão.A atenção do palestrante sobre as novas tecnologias finalmente alcançou o trabalho em multi-pista. “O multicanal trouxe um avanço incrível, mas também um problema. Sabemos que é melhor para o resultado final captar direto em multicanal, mas isso cria um problema para a monitoração”, explicou Godoy. De acordo com o palestrante, captar em uma única pista ajuda o trabalho de monitor executado pelo técnico em tempo real. “É muito complicado monitorar canais separados, ou então um MixDown de todos os canais, por que você não está ouvindo a mixagem final, e isso pode ser um pouco confuso”, explicou.Quem tomou a palavra em seguida foi Débora Opolski. Em uma participação mais sucinta, a editora de diálogos começou falando do processo de trabalho e do tipo de relação que possui com o material que recebe. “O primeiro trabalho do editor de diálogos é entender tudo o que aconteceu na hora da captação para poder fazer um trabalho que não descaracterize o que veio do set”, explicou.Em seguida, Opolski abordou mais a tecnologia, dando sua visão da necessidade de produções com captação em multipista. “É claro que a evolução sempre vem de uma necessidade, mas não é por que uma tecnologia existe que ela precisa ser usada”, afirmou com

relação a real necessidade de se captar todas as cenas de um filme em multicanal ou de todos os filmes integrarem uma relação de surround, por exemplo.Por fim, a palestrante deixou claro que, em sua opinião, acima da tecnologia está o método de trabalho que deve ser levado muito àsério. “O fluxo de trabalho independe da tecnologia. Se temos um bom método definido, não importa que tipo de técnica se estáusando, teremos um resultado satisfatório”, concluiu.Já Willem Dias deu o ponto de vista da, segundo ele, parte crítica do processo. “Normalmente quando chega na montagem do filme, é a hora que já acabou a verba e é preciso se virar da forma que dá”, brincou. Responsável pela montagem de filmes como “Eu receberia as priores notícias de seus lindos lábios”, e de séries como “Carindiru, Outras histórias”, o profissional destacou a importância de um áudio capitado sem falhas.“A importância de um som direto bem feito está na impossibilidade de haver falhas. De nada adianta o ator ter feito a melhor performance de sua vida, se exatamente naquela cena o áudio ficou ruim”, explicou Dias. “Agora, mesmo que a imagem ou a performance seja ruim, um bom áudio sempre pode ser utilizado em um contra plano, por exemplo”.Concluindo o painel, o montador destacou a importância da tecnologia como instrumento. “Uma nova tecnologia tem que ser usada se for boa para o filme. Em outras palavras, precisa vir para somar, não para atrapalhar. Tem que ser escolhida para enriquecer o filme, não a vaidade de um determinado profissional”. PA

A exposição de equipamentos e serviços reuniu os principais fornecedores do setor

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Exposição técnica

A semana ABC não é só composta de debates teóricos sobre a arte da cinematografia, mas também para a demonstração de equipamentos que serão tendência entre os diretores

nos próximos anos. Dentro desta última categoria, a fabricante japonesa Panasonic aproveitou o evento da Associação Brasileira de Cinematografia para fazer o lançamento oficial de sua nova câmera 4K, a VariCam 35 no Brasil.Para esta tarefa, a empresa contou com presença internacional em peso. Além do engenheiro da Panasonic Brasil Renato Goya, estiveram na apresentação Neil Ugo, especialista em tecnologia e ChiaruFuchida, gerente de Marketing, ambos da Panasonic Internacional, vindos diretamente da sede da empresa, no Japão.A VariCam 35 fez sua primeira aparição pública na NAB 2012, ainda como um protótipo quando todos começavam a falar de captação 4K. De lá para cá, muita coisa mudou em termos de projeto, capacidades e real usabilidade. Com o crescimento do tema e o surgimento das primeiras produções no formato, ficou indispensável para qualquer fabricante de câmeras de grande porte, como é o caso da Panasonic, ter sua linha de produtos para UHD.Buscando destaque entre as marcas que já posicionaram sistemas de captação UHD no mercado, a Panasonic apresenta um produto com sensor 35mm MOS com capacidades de gravação em 4K, UD, 2K e HD utilizando o novo codec AVC-ULTRA. “Estamos seguindo o que é uma tendência de mercado, trabalhar com um sensor 35mm e lentes PL Mount. Claro que seria melhor se pudéssemos trabalhar

com três sensores, como nas câmeras HD, mas isso faria das 4K algo muito grande e pesado” explicou Ugo. Além das imagens em AVC-ULTRA, a câmera é capaz de gravar em 4K RAW externamente.O sensor super35mm MOS traz uma resolução nativa de 4096x2160 e é capaz de 14 stops de range dinâmico. Outra novidade da câmera, é que ela permite gravação simultânea em 4K/UHD, 2K/HD e um proxy de baixa taxa de bits para trabalhar com coloração, monitoramento e streaming direto do set.Outro destaque que Ugo fez em sua apresentação foi para o conceito modular da câmera. A VariCam 35 possui a cabeça de câmera (AU-V35C1) e o módulo de gravação (AU-VREC1) separadas. Isso significa que há grande flexibilidade do uso da câmera em montagens remotas ou em grua. Além disso, o módulo de gravação é compatível com os módulos de gravação de 2/3”da marca.“Estamos focando o produto para um mercado do cinema high-end e também para televisão episódica”, explicou ChiaruFuchida. Por este motivo que a escolha pelo sistema de lentes recaiu sobre o PL Mount. Outras características da câmera são a presença de um viewfinder de OLED com zoom óptico, capacidade de gravação de áudio 24 bit e suporte ao sistema de coloração ACES.Por fim, a VariCam 35 consegue chegar a até 120 quadros por segundo em 4K e tem conexões SDI 3G/HD/SD. “Estamos muito contentes com o produto que conseguimos. Esta nossa entrada tardia no mercado foi fruto de planejamento, para trazer uma câmera que realmente trouxesse um diferencial para as linhas de produto 4K”, finalizou Ugo. PA

Neil Ugo e ChiaruFuchida demonstraram também o modelo 4K DSLR Lumix GH4

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Laboratório digital

Quando se pensa em produção para cinema, automaticamente vêm à mente aquela imagem do diretor ao lado de sua câmera, em um cenário cheio de luzes e microfones. Poucos

são os que pensam em outros aspectos que uma filmagem exige, como logística, análise de coloração, operação de câmera e edição.Armazenamento é um destes aspectos mais esquecidos. Gravações e refações de cenas durante semanas de trabalho geram um volume grande de arquivos de vídeo que precisam ser guardados para posterior análise e edição. Com a escalonada da qualidade da imagem para as ultra-definições, chegamos a uma era onde uma hora de filmagem pode chegar à facilmente a mais de 100 Gb, criando um grande desafio para as produções que desejam ter um registro de todas suas captações.Foi para abordar este tema que o técnico de finalização Paulo Barcelos, da White Gorilla, foi à Semana ABC. “O surgimento da captação digital trouxe a possibilidade de fazer infinitas cenas sem ter medo de acabar com a metragem de filme. É dai que vem a necessidade de um método de trabalho com armazenamento”, começo.A empresa de Barcelos é a única no país especializada na inicialização de imagens. Isso significa dizer que a White Gorilla desenvolve sistemas em software para ajudar na logagem de material no SET, armazenamento de material bruto em servidores dedicados, verificação de mídias e inserção de meta-dados in loco para agilizar o processo de trabalho.Durante seu painel na semana ABC, Barcelos abordou o método de trabalho para cinema digital desenvolvido pela empresa, que culmina na aplicação SnowFlake. Trata-se de uma solução em hardware/software

locada por uma produção que, segundo o finalizador “Preenche diversas lacunas de fluxo de trabalho que surgiram com a cinematografia digital”.O primeiro serviço prestado pelo produto é o que o palestrante chamou de “Revelação Digital”, que é um processo que acontece durante a logagem. O SnowFlake faz a checagem de todos os arquivos gerados à partir do original da câmera, garantindo que não houve nenhum tipo de perda ou corrupção de arquivo. Em seguida é realizado um backup do material bruto em LTO5.O próximo passo do trabalho do SnowFlake está na correção de cor off-line. “A ideia neste processo é permitir avaliar itens como latitude, ruído e resolução. É uma forma de conseguir ver se tudo sai da forma planejada logo no take”, explicou Barcelos. O material então é todo convertido para o formato de escolha da produção (Avid ou Final Cut), em alta definição, já com todas as correções e Timecode aplicado.Por fim, a função que gerou mais simpatia do público, foram os relatórios. Ligando o SnowFlake em uma rede Wifi, é possível usá-lo como servidor para Apps clientes rodando em iPad que permitem diversas funções em tempo real, como assistir a qualquer clipe, fazer boletim de câmera ou inserir qualquer meta-dado diretamente nos arquivos.“O importante de se ter em mente em uma produção é que é preciso ter método e procedimento definido para tudo”, explicou Barcelos. “Nós desenvolvemos uma arquitetura de trabalho que fazemos questão de divulgar publicamente. Queremos criar um padrão internacional de forma de armazenagem, assim mais sistemas como o nosso podem trabalhar melhor”, concluiu. PA

Paulo Barcelos, da White Gorilla apresentou sua arquitetura de pastas completa para organização de arquivos de logagem

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RED aposta em sistemas modulares para A fabricante reforça as vantagens das câmeras multifuncionais e entra no mundo broadcast com o lançamento de um módulo para streaming de vídeo 4K direto da câmera.

O conceito por trás do estande da RED Digital Cinema na NAB Show era: uma câmera, diversas aplicações. O objetivo da companhia é conquistar cineastas e fotógrafos

na mesma proporção. Para reforçar a especialidade da marca em convergência de tecnologias para a captura de imagens em movimento e estáticas, a empresa foi além das demonstrações de câmeras e softwares e promoveu um desfile de moda no estande. Usando biquínis, modelos caminhavam em um palco montado no estande, enquanto as câmeras RED gravavam vídeos em resolução 6K. Os vídeos foram exibidos em um telão e também geraram imagens estáticas (fotografias) impressas e expostas no próprio estande, em um local onde os visitantes podiam ver, também, fotos registradas com câmeras RED e publicadas em capas de revistas de moda internacional, como a Vogue.O chefe de operações da RED, Brent Carter, explica que os sistemas das câmeras RED são completamente modulares. Com a mesma câmera é possível gravar um filme em um grande estúdio, imagens de esportes radicais na neve ou, se você é um fotógrafo de moda, pode gravar vídeos e tirar imagens estáticas das imagens em movimento, com qualidade muito semelhante. Essa oferta é financeiramente vantajosa para a empresa? “Outra coisa que

fazemos é deixar as pessoas atualizarem suas câmeras, em vez de fazê-los comprar novas câmeras a cada dois anos. Se o nosso cliente tem uma câmera com sensor 5K agora, ele pode comprar um sensor 6K e permanecer com a câmera. Obviamente, nós queremos mais clientes, mas também queremos manter nossos clientes na família RED durante muitos anos”, explica Carter.Pela primeira vez, a RED entrou no mundo broadcast. Durante a NAB, a companhia fez streaming 4K direto de uma câmera Scarlet-X Dragon 6K. A iniciativa atraiu o público para o lançamento do Módulo Broadcast RED 4K, um sistema permite fazer streaming de vídeo 4K ao vivo, sem compressão, em até 60 frames por segundo, além de capturar e visualizar a imagem em tempo real. A demonstração contou com a parceria da Virtz, fabricante de sistemas de produção de conteúdo, que apresentou seus gráficos 4K imersivos pela primeira vez na NAB por meio das câmeras RED. As imagens eram processadas pelo sistema de composição 3D em tempo real Viz Engine, que insere elementos virtuais em imagens 4K capturadas e transmitidas ao vivo. Para isso, um sistema NCAM foi instalado na câmera, proporcionando o rastreamento da câmera em tempo real e a renderização para a realidade aumentada em ultra HD. As imagens foram capturadas no estande da Virtz e exibidas em um painel no estande da RED. >>

A câmera Scarlet-X Dragon 6K (6000x4000 pixels) é uma atualização da Scarlet–X, que permite gravar imagens 6K

Brent Carter, chefe de operações da RED, explica que os sistemas das câmeras RED são completamente modulares. Com a mesma câmera é possível gravar um filme em um grande estúdio, imagens de esportes radicais na neve ou gravar vídeos e gerar imagens estáticas das imagens em movimento, com qualidade muito semelhante

por Keila Marques

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O sistema é compatível com câmeras EPIC Dragon e Scarlet Dragon e usa quatro conexões de saída 3G-SDI. As conexões de entradas são: 1x Genlock/Sync (75 ohm BNC) e 1x Timecode (75 ohm BNC). Outros cinco orifícios de fixação ¼-20 são construídos na parte superior do módulo para que vários periféricos mecânicos possam ser anexados.

Por que 6K?Apesar de o 4K ainda ser uma solução consolidada, a RED lançou câmeras 6K meses atrás e aproveitou a NAB para anunciar a disponibilidade da Scarlet-X Dragon 6K para compra. “Em 2007, todo mundo estava dizendo que 2K é bom o suficiente e nós estávamos lançando o 4K. Agora todos estão dizendo que o 4K é o necessário. Nós queremos estar duas gerações à frente e fazer um trabalho à prova do futuro. O que você está usando para filmar agora [fazendo referência aos produtos da RED], só vai estar disponível nos próximos anos”, explica Carter.A Scarlet e a RED se uniram para lançar a câmera Scarlet-X Dragon 6K (6000x4000 pixels) – uma atualização da Scarlet - X. Dá para gravar imagens com 1 a 12 frames por segundo com a resolução 6K, ou com 48 frames por segundos em 5K. Há ainda a possibilidade de gravar em 60 fps em 4K, 75 fps em 3K e 120 fps em 2K. A câmera não exige a troca de lentes para antigos usuários da marca, pois utiliza HDRx e montagens de lentes intercambiáveis. Entre as opções de lente compatíveis, estão as marcas Canon EF, PL, Leica e Nikon. Os sensores, de 19 megapixels, são modulares e podem ser comprados separadamente. O conceito de convergência, reforçado na NAB pela

RED, se encaixa perfeitamente no modelo Scarlet – X Dragon, que pode ser customizado para uso em fotografias, trabalhando com arquivos REDCODE RAW. Apesar de o 4K ainda ser uma solução consolidada, a RED lançou câmeras 6K meses atrás e aproveitou a NAB para anunciar a disponibilidade da Scarlet-X Dragon 6K para compra. “Em 2007, todo mundo estava dizendo que 2K é bom o suficiente e nós estávamos lançando o 4K. Agora todos estão dizendo que o 4K é o necessário. Nós queremos estar duas gerações à frente e fazer um trabalho à prova do futuro. O que você está usando para filmar agora [fazendo referência aos produtos da RED], só vai estar disponível nos próximos anos”, explica Carter. “O grande desafio é que estamos indo tão rápido que precisamos nos certificar que todos estão na mesma página para que a indústria possa seguir em frente, de que haverá lentes e armazenamento no mercado com capacidade para a resolução 6K, por exemplo. Por isso dependemos do suporte de vários parceiros, inclusive de pós-produção.”A RED levou outras novidades à NAB. O kit REDLINK é um sistema que permite aos programadores criarem aplicações customizadas para controlar seus DSMC através de um celular, um computador ou um microcontrole. Utilizando um SDK, um aplicativo ou um recursos do sistema é possível criar aplicações para ajustar controles como Record Start/Stop, Shutter Speed, White Balance, ISO e User Keys, além do status da câmera. O kit também inclui o REDLINK Bridge, um software que permite a comunicação via wireless com a câmera. A RED também apresentou atualizações para o software REDCINE-X PRO, com mais recursos para fotografias. PA

A RED entrou no mundo broadcast com o lançamento do Módulo Broadcast RED 4K, um sistema que permite fazer streaming de vídeo 4K ao vivo, sem compressão, em até 60 frames por segundo, além de capturar e visualizar a imagem em tempo real

A RED reforçou sua especialidade convergência de tecnologias para a captura de imagens em movimento e estáticas promovendo um desfile de moda no estande na NAB, que foi fotografado e filmando com câmeras da marca

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Captação e Monitoração para A Sennheiser, fabricante alemã de sistemas de áudio, apresentou uma série de novidades para o mercado broadcast neste início de 2014.

Com um estande de destaque no NAB, a empresa trouxe três novidades para o segmento, sendo uma da própria marca, e duas da Neumann, companhia também alemã da qual é

proprietária. Começando por esta última, a primeira novidade era a versão digital de seu monitor KH 120. Lançado em 2010, o KH 120 é um sistema nearfield cuja proposta era agregar a qualidade de fabricação da Neumann a um preço acessível para mercados de mixagem, broadcast e pós-produção. Agora com a versão digital, o produto ganha entradas BNC para AES/EBU ou S/P-DIF em 24-bit/192 kHz. Outra novidade é a capacidade de delay digital, mesmo para a entrada analógica, de até 400 ms, o que é uma grande vantagem para quem precisa trabalhar com compensação de imagem/som.A outra novidade Neumann é o microfone TLM 107, que entra numa linha intermediária entre os modelos TLM 49 e TLM 67. Trata-se de um microfone de diafragma largo para estúdio capaz de operar em cinco diferentes padrões polares (cardioide, figura de 8, omnidirecional, super-cardioide e cardioide de ângulo aberto). O produto também traz atenuação de 6 dB e 12 dB e corte de frequência nos 40 Hz e 100 Hz. Todo o controle do produto é eletrônico no corpo do microfone.

Por fim, figurando como principal lançamento, está o Sennheiser Esfera. Trata-se de um sistema para captação 5.1 simplificado. O sistema é composto por uma dupla de microfones cardioides montados em XY e uma unidade de processamento. O rack trabalha com uma série de algoritmos que processa o sinal captado pelas capsulas (Estéreo), calculando o ponto exato de origem e gerando assim um sinal de saída em 5.1.Uma das grandes vantagens do sistema, é que ele pode tanto ser montado completo in-loco, gerando o sinal 5.1 sem latência em tempo real, como pode trabalhar off-line. Isso quer dizer que é possível sair somente com a unidade de microfones do esfera, fazer a gravação estéreo em um gravador qualquer, e posteriormente realizar todo o processamento do arquivo captado. A unidade de rack vem com quatro presets de processamento, mas é possível personalizar os parâmetros de qualquer forma.O sistema possui saídas digitais AES e uma porta Ethernet onde é possível plugar um computador para realizar todo o controle da unidade através de software dedicado. Outra maneira de controlar o equipamento é por meio de um App para iPad, desde que ambos estejam conectados na mesma rede Wifi. PA

O Sennheiser Esfera é um sistema para captação 5.1 simplificado e composto por uma dupla de microfones cardioides montados em XY e uma unidade de processamento

O modelo Neumann TLM 107 entra em uma linha intermediária, entre os modelos TLM 49 e TLM 67

por Flávio Bonanome

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14X vs 23X

Com o zoom de 23X da JVC, suas cenas vão chamar toda a atenção.Nossa nova GY-HM600 é a sua entrada para performances surpreendentes. Com a nova GY-HM600, a JVC apresenta a próxima geração de câmeras portáteis ProHD. Leve e fácil de usar, ela é equipada com uma lente zoom recém-desenvolvida chamada Fujinon 23X Wide Angle (29 mm-667 m) e entrega imagens notáveis. A GY-HM600 oferece recursos intuitivos que a tornam ideal para filmas notícias, esportes e produção independente. Você também pode contar com um desempenho excelente em ambientes com pouca luz com excelente sensibilidade (F11 @ 2000 lux). Aqui estão alguns outros grandes recursos:

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P 50 Reportagens>>

Novos consoles e som instalado Yamaha

A fabricante japonesa Yamaha entrou em 2014 com novidades para diferentes segmentos de atuação. Além de um novo console de mixagem de pequeno porte, batizado de série

QL, a marca anunciou sua entrada no mercado de som instalado com uma linha completa de matrizes, amplificadores e caixas arandela a convencionais.Dois anos após o lançamento dos consoles da série CL, as novas QL vem com a mesma proposta: oferecer um produto em uma faixa de mercado que a Yamaha ainda não atendia, situado entre a acessível LS9 e a mais completa M7CL. São dois modelos, QL 5 (64 + 8 canais) e QL 1 (32 + 8 canais) cuja única diferença é o número de entradas e saídas.Alias, por falar em diferenças, as QL e as CL possuem bastante coisa em comum, como por exemplo o suporte Dante, a presença do Rack de Efeitos digital Ruppert Neve e o desenho baseado no conceito Central Logic (monitor central de designação sensível ao toque). As diferenças ficam por conta da quantidade de slot cards para expansão, que na QL são 2 contra 3 da CL, a não existência de suporte para power suply externo e o uso do Stage Box RIO I/O ser opcional.Além disso, as QL possuem 16 Mix Buses + 8 Matrix Buses, um stereo, mono e cue bus e oito equalizadores gráficos. Em termos de entradas físicas os modelos suportam 32 (QL 5) e 16 (QL 1) analógicas e tem 16 e 8 saídas analógicas respectivamente. O número de faders também é diferente. Na QL 5 são 32 + 2 e na QL 1 16 + 2.

Som instaladoA Yamaha era uma das únicas fabricantes de equipamentos de áudio de grande porte que ainda não tinha presença alguma no mercado de instalações. Visto por muitos profissionais como um segmento bastante exigente, o “áudio instalado” no Brasil estava bastante dividido entre marcas como JBL e Bosch.Para mudar esta história, a fabricante japonesa aproveitou a AES Brasil 2014 para trazer sua linha completa de áudio para instalação para o mercado brasileiro. Em exposição no estande da empresa estavam as quatro novas séries que compõe as linhas. São dois modelos de matrizes, a MTX3 e MTX5-D, uma série de oito amplificadores classe-D batizados de XMV, sete modelos de caixa arandela (caixas para serem embutidas no teto) da série VXC e mais seis caixas convencionais da série VXS.“A Yamaha está fazendo uma entrada tardia neste mercado exatamente por uma questão de excesso de planejamento. Queríamos ter uma linha extremamente robusta e completa para atender a todas as necessidades deste mercado”, explicou Jon Lopes, especialista de produtos da marca. Outra novidade é o anúncio de uma parceria com a fabricante Shure, buscando uma amplitude ainda maior de produtos. “Com esta parceria, conseguimos entregar uma solução completa, do microfone à caixas de som, passando pelo projeto”, explicou o especialista. Outra vantagem, conta Lopes, é que a linha toda já funciona com protocolo Dante, que tem se tornado o padrão de todos os produtos da empresa. PA

As novas consoles QL têm a proposta de atender uma faixa de mercado que a Yamaha ainda não atendia, situado entre a acessível LS9 e a mais completa M7CL

A linha para instalação da Yamaha funciona com protocolo Dante, que tem se tornado o padrão de todos os produtos da empresa

Entre os lançamentos da Yamaha na AES Brasil estão as matrizes, a MTX3 e MTX5-D, e uma série de oito amplificadores classe-D batizados de XMV

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Milhares de canais sobre uma mesma plataforma

Capacidades extremas de roteamento e processamento. É isso que a nova solução oferecida entre a Riedel e a Studer trouxe ao mercado durante a NAB 2014. A parceria, apresentada pela

primeira vez durante o IBC 2013, as empresas aproveitaram o evento em Las Vegas para a presentar o sistema já em funcionamento que é capaz de superar 10 mil canais de entrada e saída.A infraestrutura é baseada na plataforma Studer A-Link, desenvolvida em parceria com a Artel’s Digilink, que consegue converter sinais elétricos de fibra óptica em formas de onda padrão ITU. Com esta inferface, é possível fazer o stream de áudio por fibra óptica em estrutura 3Gb/s. Ou seja, é possível transportar 1.536 canais de áudio 32 bit em um único cabo de fibra óptica por até 100 km de distância com latência zero.Com a tecnologia desenvolvida veio o diálogo com a Riedel, fechado em um acordo que permitirá a Studer ser a primeira empresa a distribuir sistemas completos de consoles e roteadores com a tecnologia da fabricante alemã. Em conjunto, as duas marcas desenvolveram placas especiais para fazer o A-Link “conversar” diretamente com o MediorNet.O resultado é uma unidade MediorNet de 2U com seis placas A-Link capaz de entregar uma matriz de 4.608 X 4.608 I/O diretamente ligadas às interfaces A-Link dos consoles Studer por fibra óptica. Com esta estrutura, é possível alcançar um excelente sistema de redundância.A principal vantagem desta integração está na flexibilidade que a integração com o MediorNet promove. Por exemplo, o sistema da Riedel consegue rotear sinais de vídeo com áudio incorporado, desincorporar este áudio,

enviar para os consoles Studer onde é processado e finalmente devolver direto a rede para ser reincorporado sem gerar nenhum tipo de latência.Empolgado com o sucesso de desenvolvimento da parceria, Andy Trott, vice-presidente da Studer afirmou que “Este é um progresso de dois anos de trabalho conjunto com a Riedel e estamos muito contentes com o resultado. Conseguir esta capacidade de entradas e saídas em tão pouco hardware era simplesmente inimaginável há cinco anos”. PA

A plataforma Studer A-Link, desenvolvida em parceria com a Artel’s Digilink, consegue converter sinais elétricos de fibra óptica em formas de onda padrão ITU

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P 54 Reportagens>>

Audio sobre IP como um novo padrão

Muitas empresas entraram em 2014 falando sobre um futuro em IP para as transmissões de áudio e vídeo, mas poucas trouxeram tanto engajamento

à esta causa como a TSL. Com um estande, e um discurso, todo voltado para este tema durante o NAB 2014, a empresa apresentou dois novos sistemas de monitoração já integrados com protocolo AVB.“Áudio e vídeo sobre IP, e os padrões resultantes como AVB, AES67, Ravenna, Stagevox e SMPTE 2022 vão revolucionar o brodcasting, pois abre a possibilidade de transportar todos os sinais por IP, sem necessidade do caríssimo sistema de satélite”, afirmou o diretor da TSL Chris Exelby. Pelo tom do discurso, dava para perceber que a empresa não acredita que a infraestrutura IP seja somente uma moda passageira.Seguindo este discurso, a fabricante anunciou dois novos produtos durante a NAB 2014, batizados de PAM 1 e PAM 2 AVB. Trata-se uma solução completa para monitoração de áudio, já com conformação loudness que, além de SDI, AES e formatos analógicos, também trabalha com áudio por IP em AVB, como diz o nome. O sistema já é preparado para 5.1 e a principal diferença entre ambos é que o PAM 2 AVB possui duas telas externas de OLED e capacidade para 8 presets em botões enquanto o que o PAM 1 possui telas integradas e capacidade para 5 presets.O sistemas possuem duas entradas ethernet para 16 canais, duas entradas 3G/HD/SDI com capacidades para 1080p, faz a monitoração do áudio desincorporado em até quatro grupos (16 canais) simultâneos. Os monitores trabalham com as normas ITU BS1770/71 para medição de loudness e tem capacidades de entregar o áudio com delay para sincronia de vídeo.

E não foi só em produtos que a TSL mostrou estar focada em trazer ao mundo do áudio o padrão AVB de áudio sobre IP. Durante a AES Brasil 2014, o representante da empresa no Brasil Sergio Bourguignon, apresentou a palestra “Monitoração de Áudio no ambiente Digital HD”. A ideia era apresentar todos estes desafios e trazer uma visão um pouco mais global da importância que a monitoração ganhou dentro do fluxo de trabalho broadcast.“A primeira grande mudança que veio com o HD são as múltiplas formas de transmissão: Analógico, AES, Óptico, MADI, SDI, etc”, começou o palestrante. Seguindo Bourguignon, é preciso ter equipamentos e pessoal preparado para operar com todo este tipo de diferentes protocolos para gerar um mesmo produto final. Outra questão bastante abordada foi o surgimento do novo protocolo AVB de áudio e vídeo sobre aIP.De acordo com o palestrante, o grande desafio do profissional de áudio para broadcast é a quantidade de parâmetros que surgiu para monitoração. “Hoje você recebe o áudio sem uma ordem SMPTE definida e precisa entregá-lo com canais discretos e ainda manter os ouvidos atentos para versões em todos os Codecs Dolby, Downmix, Loudnes, multi-idioma, e ainda se preocupar com o Delay Áudio-Video gerado pela grande quantidade de processamento que exige o vídeo em HD”, afirmou Bourguignon.Por fim, o palestrante apresentou uma série de soluções que a fabricante TSL possui para realizar esta monitoração de forma efetiva. “Levamos em conta um trabalho com agilidade, intuitividade, com parceria Dolby e que seja à prova de futuro”, concluiu. PA

A TSL lançou na NAB 2014 o PAM 1 e o PAM 2 AVB, uma solução completa para monitoração de áudio, já com conformação loudness que, além de SDI, AES e formatos analógicos, também trabalha com áudio por IP em AVB

Sergio Bourguignon, Business Director da TSL, apresentou

na AES Brasil 2014 a palestra “Monitoração de Áudio no

ambiente Digital HD”. A ideia era apresentar todos estes desafios

e trazer uma visão um pouco mais global da importância que

a monitoração ganhou dentro do fluxo de trabalho broadcast

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O 5.1 para dentro da televisão

Com uma presença de público bastante expressiva, a palestra “5.1 em Séries de TV, Desenhos de Som, Técnicas e Processos” abriu, às 11h, o 18º Congresso da AES Brasil.

O painel foi ministrado por Rodrigo Meirelles Supervisor de Áudio para Entretenimento da TV Globo, que trouxe toda sua equipe para relatar um pouco dos trabalhos e desafios envolvidos na produção de áudio para televisão em Surround.Meirelles abriu a sessão levantando a importância que o Surround Sound tem ganhado quando se trata do consumo de entretenimento. “Muitos dizem que o 5.1 é uma ilusão, pois cada vez mais as pessoas ouvem música em fones de ouvido. Mas ao mesmo tempo, eu vejo uma geração toda surgindo que está acostumada a ter uma experiência totalmente imersiva quando estão envolvidos com Games”, explicou.Em seguida, o palestrante apresentou as vantagens do padrão ISDB-T (que consegue transmitir simultaneamente 2.0 e 5.1) e levantou todos os elementos que se precisa levar em conta na hora de fazer o trabalho. “Temos que lembrar que o áudio para TV é composto de diálogos, ambientes, efeitos, música, folley e elementos de baixa frequência. Para conseguir manter tudo isso funcionando, é preciso de organização”, afirmou Meirelles.De acordo com o palestrante, nesta hora o fluxo de trabalho padrão das emissoras faz a diferença. “Na maioria dos segmentos do áudio, a metodologia de inserção de metadados, divisão de canais por cor, relatórios de gravação e etc é visto como ‘frescura’. Para a produção 5.1 para TV isso é uma necessidade”.Após a abertura, o restante da equipe passou a exibir uma série de exemplos, em sua maioria minisséries da Globo, explicando como foram produzidas e contando os detalhes e problemáticas de cada situação. Para tanto, a sala de palestra foi preparada com uma estrutura 5.1 afim de que todos os presentes pudessem ter uma audição melhor das ilustrações.

A palestra “5.1 em Séries de TV, Desenhos de Som, Técnicas e Processos” abriu o 18º Congresso da AES Brasil

Nos exemplos, ficou claro as vantagens de se fazer captação in loco ao invés da inserção de elementos de pós produção. “Temos que conseguir produzir o Surround com o mesmo tempo e pessoal que tínhamos para o estéreo, por tanto, tudo que já chegar pronto à pós é uma mais valia”, afirmou Meirelles.Para concluir, os palestrantes exibiram várias versões da abertura da novela “Saramandaia”, em 5.1 real, em 5.1 upmix e em 2.0. “O mais importante é nunca esquecer de monitorar também em estéreo o mono, pois de nada adianta ter uma grande tecnologia para se produzir em 5.1 quando ainda 90% da população estará assistindo aos programas em televisores antigos”, fechou Meirelles. PA

Novo Shure Wireless Workbench 6.9

O principal destaque da fabricante de microfones e sistemas de gerenciamento e transmissão de RF, Shure na NAB 2014 não era um novo modelo de transdutor. Lançado no início

de março, o Wireless Workbench 6.9 era quem ocupava o espaço central do estande da empresa, que é uma solução para maximizar a eficiência e flexibilidade dos sistemas de microfones sem fio da marca configurando os parâmetros wireless por meio de um computador. O sistema é construído sobre as funcionalidades já presentes na versão 6, porém agora com alertas personalizáveis, permitindo aos usuários configurar limites para disparar alertas de hardware para vida de bateria, sinal RF fraco ou níveis de ShowLink e problemas no sinal de áudio. Para ajudar na monitoração, alertas de interferência e problemas de hardware são claramente visíveis na barra de ferramentas.Outra melhoria de usabilidade é a nova interface de usuário, aprimorada para o gerenciamento de canais. A fabricante também prometeu a inserção de novas “localizações”, isto é, parâmetros em acordo com as normas de mais países para gerenciar melhor aplicações usadas fora dos EUA e Europa, mas ainda não foi divulgado quais seriam estas regiões.O Wireless Workbench 6.9 é compatível com sistemas Shure como o Axient, UF-R, ULX-D e o PSM 1000. O software funciona em Windowns XP, Vista, 7, 8 e 8.1 e também em MAC OS 10.6.8 em diante. PA

O Wireless Workbench 6.9 ocupava o espaço central do estande da Shure na NAB 2014, para maximizar a eficiência e flexibilidade dos sistemas de microfones sem fio da marca

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Mais perto do mercado

Dentro do mercado do áudio profissional, e também do fonográfico e de produção audiovisual, muitos conhecem o nome da Visom Digital como um dos mais renomados estúdios de gravação,

mixagem e masterização do Rio de Janeiro. O que nem todos sabem, porém, é que além disso a empresa é a representante brasileira de algumas das mais desejadas marcas de equipamentos, como API.Decidida a mudar esta impressão, a Visom Digital retornou em 2014 à AES Brasil, principal feira do setor, como expositor pela primeira vez em 15 anos. “Sou um dos fundadores da AES no Brasil. Frequentei os congressos e participei das primeiras feiras, mas depois deixei de lado, mas agora estamos voltando a apostar no mercado de distribuição”, explicou Carlos Andrade, sócio da Visom Digital.O retorno às feiras de negócios, porém, não se deu exatamente na AES. “Em 2013 decidimos participar da Expomusic, mas não foi muito satisfatório, pois é um evento mais focado na ‘molecada’. Então estamos dando uma chance para AES que tem um caráter bem mais profissional”, explicou.E, de acordo com Andrade, o balanço foi bastante positivo. “Tivemos um bom volume de visitação e diversas promessas de negócios que devem se concretizar. A feira está bastante boa, com uma organização séria”, completou.Com relação ao mercado do áudio profissional, que muitos consideram estar passando por uma grave recessão, Andrade diz não ter sido afetado pela possível crise. “Não representamos produtos que vendem em

“Estamos voltando a apostar no mercado de distribuição”, explicou Carlos Andrade, sócio da Visom Digital

grandes quantidades. Não faço 300 vendas de API por mês, portanto meu volume é sempre constante, não varia muito com mercado”, conclui.Por falar em API, no centro das atenções no estande da empresa estava a API 1608, um dos mais desejados consoles analógicos para quem trabalha com produção musical. Trata-se de um sistema com 16 canais de entrada, todos com pré-amp e equalizador. Possui 8 buses principais mais 8 auxiliars, um bus estéreo, oito retornos de eco, metering analógico, monitoramento central 5.1 e um grande patch para conexões. PA

Novas superfícies chegando ao Brasil

Após ter sido notícia mais por motivos financeiros do que tecnologia, a Avid parece finalmente ter entrado em 2014 anunciando algumas novidades para o setor. Com o já bastante

debatido Avid Everywhere sendo lançado durante o NAB 2014, ficou para a primeira participação da empresa em eventos brasileiros a divulgação dos produtos de sua nova linha de produtos físicos.Neste pensamento, a empresa aproveitou a AES Brasil para promover os dois principais produtos que têm trabalhado desde 2013, o novo console S3L e a superfície de controle S6. A S3L é um sistema digital modular de pequeno porte para mixagem de som ao vivo que já foi apresentado em eventos anteriores e já até circula em algumas turnês de artistas brasileiros. Portanto, a novidade principal ficou por conta da S6.Considerada herdeira da Euphonix, ou até mesmo a “filha” da marca com a Avid, a S6 é uma superfície de controle para produção e pós produção de grande porte que traz algumas novidades para este mercado cada vez mais inundado de soluções portáteis. A primeira grande novidade é o design modular. Não existe um modelo padrão de S6, cada mesa é montada individualmente com os módulos desejados para atender a necessidade de cada cliente.Outra grande novidade é a compatibilidade com sistemas de terceiros. Sendo uma superfície de controle, a S6 nada mais é do que uma forma de poder “tocar” todos os controles do software em que se está trabalhando. E graças ao protocolo EuCon (herança direta da Euphonix), o sistema consegue controlar praticamente qualquer DAW, ou pelo menos todas compatíveis com o EuCon, ou seja, softwares Adobe (Audition), Apple (Final Cut, Logic), Cakewalk, Motu, Magix, Steinberg, etc, além é claro de todos os Avid.A S6 possui uma grande tela central multi-touch que funciona como o coração da superfície. É nela que se designa todos os parâmetros dos demais faders, knobs e controles e se possuí os sistemas de monitoração profissional. Outro charme é a possibilidade de enxergar todas as pistas da sessão “correndo” em tempo real na tela, como acontece no Pro Tools

A Avid aproveitou a AES Brasil para promover os dois principais produtos que têm trabalhado desde 2013, o novo console S3L e a superfície de controle S6

ou Logic, no momento de uma gravação, por exemplo.“Hoje, com as capacidades de processamento e usabilidade estando cada vez mais iguais, tudo recai sobre como se comporta a interface de usuário, e a S6 é esta interface gigante e extremamente detalhada de tudo que se deseja de um software de edição”, explicou Jeff Komar, especialista de soluções da Avid. Por falar em design, de acordo com Komar, a S6, bem como a S3L (que possuem um desenho congruente) deve ser a nova “cara” dos consoles Avid que estão por vir. PA

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Andres Mayo anuncia primeira convenção internacional da AES no Brasil para 2016

Cumprindo agenda como presidente eleito da AES Internacional, Andres Mayo aproveitou o terceiro dia de evento para atender a mídia especializada.

Durante as conversas, o representante falou sobre sua visão da associação, as mudanças que pretende promover no advento de seu mandato e anunciou a chegada da primeira convenção internacional da sociedade na América Latina.Mayo é engenheiro de áudio há 20 anos, possui créditos em mais de 1800 títulos musicais e já faturou 6 Gardel Technical Excellence Awards e dois Grammys. Como membro da AES, foi Vice-Presidente da secção Latin America da associação e agora faz história como primeiro latino americano a conquistar a presidência da sociedade em nível internacional.Exatamente por conta de sua origem, Mayo pretende trazer mais relevância para a região. “Uma das coisas que vamos realizar é a primeira convenção internacional da AES aqui no Brasil, que ocorrerá em 2016 com data a confirmar”, anunciou.Outra mudança que deve ocorrer é na transformação do modelo de negócio da própria AES. “Basicamente a AES vive de vender espaço em eventos. Só que cada ano que passa os expositores precisam de menos espaço, mas ao mesmo tempo mais exposição. Nosso trabalho como associação é prover isso, gerando formas alternativas de gerar receita para a sociedade sem desrespeitar o caráter de organização sem fins lucrativos”, conta.Por fim, Andres contou que pretende abrir mais a AES para novos mercados. “Hoje, ao caminhar na feira, vemos que 80% dos expositores são da área de Som ao Vivo. Precisamos crescer em outros mercados que tem tido projeções altíssimas, como por exemplo, Games, Mobile, Espacial e Network Áudio”, concluiu. PA

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Linha tênue entre ficção e Autodesk lança atualizações para software 3D com foco em animações mais realísticas e suporte para workflow 4k end-to-end com renderização.

Durante a NAB 2014, usuários de softwares da Autodesk puderam acompanhar ao vivo via streaming as demonstrações de produtos que acontecia no estande. Uma área dedicada

para apresentações, equipada com um grande telão e cadeiras para os visitantes, mostrava as tecnologias da empresa empregadas na produção do filme Gravidade, o grande vencedor da 86ª premiação do Oscar, realizada no último ano, com sete estatuetas. Brasileiros sediados em São Paulo (SP) ficaram em segundo lugar no ranking de visualização no primeiro dia da feira. Em meio às apresentações, o gerente da indústria de entretenimento, Maurice Patel, e o gerente sênior da indústria, Marcus Shioler, atenderam a equipe de reportagem da Panorama Audiovisual e explicaram a proposta da Autodesk para facilitar e agilizar o trabalho daqueles que utilizam os softwares de pós-produção Flame e Smoke e as ferramentas de animação 3D, que receberam novas atualizações para garantir mais qualidade no resultado final do conteúdo produzido para televisão, cinema e video-games.

De acordo com o gerente da indústria de entretenimento, Maurice Patel, a Autodek é guiada pela busca da resolução dos problemas da próxima geração. O processo para entender os percalços que a indústria enfrentará envolve também o desenvolvimento de novas tecnologias em parceria com grandes estúdios, como Disney e Pixar. Segundo ele, a primeira questão a ser resolvida é a clássica “como fazer mais em menos tempo”. Em seguida, é a produção virtual, ou seja, como capturar a performance do ator e transformá-la em animação com resultados cada vez mais realísticos e interativos? Essa técnica de produção virtual começou, para a Autodesk, no filme Avatar, de James Cameron, lançado em 2009, para o qual foi desenvolvida uma tecnologia que mudou definitivamente a forma de fazer cinema 3D e representou grande avanço para a indústria cinematográfica. A parceria, que também envolveu a empresa Weta Digital, resultou em algumas das ferramentas incorporadas aos softwares de criação para entretenimento Maya e Builder Moviment, da Autodesk. >>

Durante a NAB 2014, usuários de softwares da Autodesk puderam acompanhar ao ao vivo via streaming as demonstrações de produtos que acontecia no estande, e o brasileiros sediados em São Paulo (SP) ficaram em segundo lugar no ranking de visualização no primeiro dia da feira

por Keila Marques

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Essa mesma tecnologia foi utilizada no filme Gravidade. É um filme de computação gráfica como qualquer outro da Pixar, com a diferença de que somente os rostos dos atores, e somente eles, eram reais. Todo o resto é computação gráfica, inclusive o visor sobre o rosto dos atores. Segundo Patel, o rosto dos personagens é real porque não é possível, ainda, exibir a imagem de uma face humana em um filme desse formato sem que o personagem pareça um zumbi. É por isso que os personagens do Avatar eram pintados de azul, e é por isso também que os personagens dos jogos de videogame ainda têm uma aparência estranha. Para a indústria do cinema, isto superado com mais e mais desenvolvimento de novas tecnologias. “A Autodesk trabalha com seus clientes para desenvolver tecnologias para projetos loucos, porque, como alguém pode gravar no espaço? É impossível! E como resolvemos isso?”, questiona empolgado, Maurice Patel, fazendo referência ao filme Gravidade. Ainda nessa linha de ‘resolução de problemas’, outra grande tendência na indústria é a captação da realidade para transformá-la em uma imagem 3D. “O mundo virtual e o real serão misturados cada vez mais, até o ponto de o telespectador não conseguir mais identificá-los”.

Flame: Suporte para workflow 4k As novas atualizações do Flame 2015 envolvem um conjunto abrangente de novas ferramentas de criação para efeitos visuais e acabamento, processos com desempenho mais rápido e um workflow 4K end-to-end para atender necessidades high-end de pós-produção. As facilidades inseridas no software têm o objetivo de sanear a

necessidade da indústria de finalizar a pós-produção em prazos cada vez mais curtos. Para o gerente sênior da indústria, Marcus Shioler, os usurários do Flame são responsáveis pela última etapa do workflow “e frequentemente o resultado não sai como eles planejaram e, quando isso acontece, o software precisa resolver e rápido”. Esse lançamento tem um grande impacto em aplicações 4k por conta do tamanho do arquivo. “O fato de o projeto ter sido captado em 4k não significa que haverá mais tempo para finalizá-lo, então fizemos muitas aplicações para garantir que as ferramentas facilitarão o trabalho do operador, para que ele possa entregar seus projetos no prazo”, explica Shioler. Pensando em aproveitamento de tempo, há outro recurso lançado na NAB, chamado Background Reactor. Agora o Flame 2015 suporta uma segunda placa de GPU (unidade de processamento gráfico) no workflow. O recurso ajuda a acelerar a renderização e permite seguir trabalhando em outra gravação ou configurar a segunda GPU para renderização enquanto se trabalha interativamente em outras tarefas no primeiro plano. Assim, não só os processos ficaram mais rápidos, mas a geração de gráficos também. O Background Reactor requer dois NVIDIA Quadro K6000 GPUs (para workflow HP Z820) ou dois NVIDIA Quadro 6000 GPUs (para workflows HP Z800 e Z820).O novo workflow oferece os seguintes suportes: formato 4K padrão da indústria; gerenciamento de cores 4K/UHD com suporte para ACES e espaços de cores REC-2020; monitoramento em tempo real e playback via SDI de material 4K/UHD em 50P e 60P; efeitos de linha de tempo, otimização de desempenho de bacth nodes e texturas com substância para 4k; e controladores de canal de fibra 16 GB de >>

A NAB 2014 foi palco dos lançamentos de diversas ferramentas para animação 3D que permitem aos operadores se concentrem no que sabem fazer melhor: storytelling

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alto desempenho para processamento em tempo real de imagens de alta resolução. O Flame também oferece muitas ferramentas de criação para ajudar, principalmente, àquele profissional que vai apresentar algo que o cliente nunca viu antes ou que tem algo muito específico para resolver. A ferramenta que promete facilitar a forma como o operador vem trabalhando com o Flame é o 3D Shape. “Muitas vezes acontece de o cliente mostrar uma imagem estática e pedir um comercial com essa imagem. Aí é preciso quebrar essa imagem em componentes 3D para criar profundidade, movimentos de câmeras, sombras. E o 3D Shape é mais fácil de usar, principalmente por quem ainda não tem nível avançado em utilização de software 3D” explica Shioler. Entre as principais características do 3D Shape estão: modelagem rápida, mapeamento de projeção, design de logo, motion graphics e reacendimento; criar, manipular e animar efeitos em cascata usando um único objeto clonado, como formas em 3D; além da capacidade de adicionar efeitos Matchbox diretamente em gravações e transições na linha do tempo, e de proteger o código shader com embalagem e criptografia.A versão 2015 Flame cria a integração entre filmagem para desktop de forma livre, linha do tempo e cronograma, introduzindo uma visão de biblioteca dinâmica no fluxo de trabalho. Além disso, os operadores podem fazer efeitos e editorial complexos trabalharem em fontes de lote na linha do tempo, enquanto monitoram o impacto na árvore de composição de lote em uma nova visão de contexto. Agora a versão Flame Premium ganhou duas novas aplicações para acompanhá-lo e, assim, permitir que um assistente ajude o operador

principal em algumas partes do projeto, o Flare e o Flame Assist. O Flair é uma aplicação de efeitos visuais baseada em gravação, usada para ajudar a aumentar as capacidades de criação do workflow do Flame Premium. Já o Flame Assist é uma estação de assistência para a timeline central, que só

roda em Mac, e dá suporte para inúmeras tarefas para começar ou completar projetos do Flame Premium, como mudanças de edição e conformação. Basicamente, agora é possível criar uma estação de criação com dois softwares e ter a ajuda de um assistente para os trabalhos serem entregues mais rapidamente. Ambos estão disponíveis como parte do novo modelo de pagamento flexível para assinatura de desktop, exclusivamente para os clientes do Flame e do Flame Premium, com preços “pay-as-you-go” para os softwares Flare e Flame Assist em pagamento trimestral ou anual.

Imagem 3D mais interativaA NAB 2014 foi palco dos lançamentos de diversas ferramentas para animação 3D: Autodesk 3ds Max, Maya, MotionBuilder, Mudbox, Softimage, e a mais nova adição à programação, Maya LT, uma ferramenta de animação e modelagem 3D para fabricantes de jogos indie profissionais. Também foi anunciada a disponibilidade do 2015 Entertainment Creation Suite para animação 3D e efeitos visuais. Essas versões 2015 permitem que os operadores se concentrem no que sabem fazer melhor: storytelling.O gerente sênior da indústria, Marcus Shioler, explica que a proposta é tonar as animações mais realísticas e interativas. Por isso, essa >>

“As novas atualizações do Flame 2015 envolvem um conjunto abrangente de novas ferramentas de criação para efeitos visuais e acabamento, desempenho mais rápido e um workflow 4K end-to-end para atender às necessidades de high-end de pós-produção.”

Gerente da indústria de entretenimento da Autodesk, Maurice Patel: “As novas atualizações do Flame 2015 envolvem novas ferramentas de criação para efeitos visuais e um workflow 4K end-to-end para atender necessidades high-end de pós-produção”

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capacidade de tornar as animações mais realísticas foi expandida, especialmente para fazer simulações. “O maior benefício dessas atualizações é que agora o animador sabe como o resultado final, no filme ou no video-game, vai ficar, e não precisa mais imaginar”, explica Shioler. Isso é possível por causa do acesso a uma ampla variedade de recursos para visores interativos de alta confiabilidade. As ferramentas do núcleo das aplicações foram redesenhadas com foco em performance e facilidade de uso, como a Bifrost, uma plataforma que simplifica tarefas complexas de simulação e renderização. O Bifrost é um grande recurso do software Autodesk Maya 2015 para criar efeitos com procedimentos, como explosões, simulação de água, etc. Outra importante ferramenta é o Gerador Primitive, para criações geométricas ricas em detalhes, como cabelo, pele e folhagens. A Autodesk integrou algumas tecnologias para o filme de animação Tango, da Disney, como a Exchange, que já eram utilizadas por técnicos da Disney, de nível avançado, e foram adaptadas e integradas ao software Maya. Hoje, qualquer usuário do Maya pode criar cabelos, florestas e outros detalhes que, antes, exigiam um grande número de recursos. “Pegamos as tecnologias que estão sendo desenvolvidas em produções high-end e as recriamos para todo mundo, e hoje você vê material de produções independentes com alta qualidade”, reforça Shioler.O Autodesk 3ds Max 2015 software foi ampliado e está 20 vezes mais rápido do que a última edição. Entre as novidades está o ShaderFX, uma nova interface visual baseada em nó que permite aos artistas e programadores de jogos criar mais facilmente HLSL viewport shaders. O software tem suporte para dados em pontos de nuvem

para captura mais real de fluxos de trabalho; novas otimizações de desempenho viewport; um explorador de cena redesenhado para gerenciar grandes cenas; suporte ActiveShade para o renderizador ray mental da NVIDIA; e novo suporte para scripts Python - uma característica altamente solicitada para a integração de pipeline.Mais uma novidade que recebeu atenção entre as demais é o Autodesk MotionBuilder 2015, por oferecer vários recursos capturas de movimento, como: novo plug-in para o Microsoft Kinect para ajudar a capturar movimentos do corpo para uso em MotionBuilder, profundidade de campo animada e opções de câmera para seguidor de foco que recria elementos da cinematografia do mundo real, uma biblioteca de conteúdo robusto com 100 animações de personagens comumente exigidos no formato Autodesk FBX e marcador mais flexível para ajustar posições de personagens. Pensando no trabalho colaborativo, o Autodesk Entertainment Creation Suites 2015 combina cada edição de escala do software com necessidades do projeto e do orçamento de equipes de todo o mundo. Muitas das características do software são construídas sobre a troca de dados já existentes que ajudam a melhorar a interoperabilidade dos produtos e promover uma maior colaboração entre a equipe. As atualizações lançadas neste ano acompanham as mudanças da indústria cinematográfica e de video-games propondo novas possibilidades de criação baseadas não só na resolução de problemas, como os próprios representantes da Autodesk denominam, mas, sobretudo, em experiências passadas que deram bons resultados e mostraram o caminho a ser percorrido em um futuro próximo, no qual o real e a magia formarão uma representação fantástica da realidade. PA

Uma grande tendência na indústria de pós-produção é a captação da realidade para transformá-la em imagem 3D, misturando o mundo virtual e o real até o ponto de o telespectador não conseguir mais identificá-los. Na foto, o filme Gravidade, que contou com tecnologias Autodesk

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A evolução da luzA ETC é uma das líderes no desenvolvimento de equipamentos baseados em LED e possui uma forte presença no mercado brasileiro. A Panorama Audiovisual ouviu Nick Wurzel, gerente regional da marca, durante o Iluminashow.

A iluminação é uma parte integrante do dia-a-dia de quem trabalha no mercado de produção audiovisual. Junto com a montagem de cenário e planos de câmera, o posicionamento

correto dos sistemas de luzes pode ser bastante trabalhoso, mas extremamente essencial para que um diretor de fotografia atinja as tonalidades certas de cores, ou efeitos de sombras desejados para alcançar uma linguagem mais artística.Por este motivo, quem trabalha nas montagens de sets ou estúdios de TV sempre conhece o nome de algumas das principais fabricantes de equipamentos para o setor, e a ETC é uma delas. Nascida há mais de 30 anos em Madison, Wisconsin (EUA), a fabricante ganhou fama mundial em 1992 quando lançou o Source4, uma estrutura de iluminação elipsoidal com lâmpada HPL, que vendeu mais de três milhões de unidades ao redor do mundo.Graças à sua eficiência energética e incrível potência de luz, o Source4 se tornou presença obrigatória em todas as instalações arquitetônicas, iluminação de teatro e, claro, sets de filmagens,

fazendo do produto o sistema de iluminação mais popular do mundo. Além do sistema, o portfólio da companhia cresceu para abranger superfícies de controle, sistemas de wash para luz artística e até estruturas de rigging. Hoje, a ETC é uma das líderes no desenvolvimento de equipamentos baseados em LED, e possui uma forte presença no mercado brasileiro. Prova disso é a parceria que possui com a integradora Telem, que representa a marca no país. Além de prestar os serviços de venda e suporte, a Telem faz a montagem e reparos dos equipamentos ETC no Brasil, tendo a única planta fabril com esta permissão fora dos EUA. Reafirmando este relacionamento, Nick Wurzel, gerente regional da marca para os mercados sul-americanos, esteve no Brasil para o Iluminashow, evento organizado pela Telem para demonstração de produtos. Durante o showroom, conversamos com o responsável que nos falou um pouco sobre as frustrações do mercado com a Copa do Mundo, o processo de fabricação no Brasil e a evolução da iluminação para atender às demandas de novas produções em UHD. >>

O Mundial da FIFA é servido por locadoras, e provavelmente muitas delas com equipamentos vindo dos EUA ou Europa, no sistema que é chamado de Cross-Rental (quando uma Locadora local subloca equipamento vindo de fora do país), comenta Nick Wurzel, gerente regional da ETC, sobre as expectativas criadas no Brasil

por Flávio Bonanome

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Panorama Audiovisual: Como foi a sua impressão deste Iluminashow organizado pela Telem exclusivamente com produtos ETC? Nick Wurzel: Achei incrível. A Telem fez um trabalho maravilhoso apresentando o mix certo de produtos. Nossa ideia aqui era conseguir duas coisas: A primeira era meus amigos da Telem aprenderem mais sobre os produtos para serem capazes de ensinar os clientes sobre eles. A segunda era os clientes virem aqui e aprender tudo que a ETC faz. Muitas vezes um profissional trabalha em Teatro e não sabe que também atuamos em Broadcast, por exemplo.Uma das ideias iniciais era fazer um seminário, mas ninguém quer me ouvir falar por duas ou três horas. As pessoas não aprendem muito assim. Aqui nós fizemos estações, então cada grupo da Telem está em uma estação, assim podem falar com as pessoas, mostrar os produtos, e apresentar outras pessoas que trabalham em outras estações.

Panorama Audiovisual: O quão importante é hoje os mercados do Brasil e da América do Sul para a ETC?Wurzel: É um mercado grande e em crescimento. Apesar disso optamos por crescer nele bem devagar, pois temos um princípio que é não entrar totalmente em um mercado se não tivermos o mesmo nível de suporte que temos nos EUA. O serviço é a chave número um do nosso trabalho. Ao longo dos anos fomos treinando pessoal aqui, e hoje a Telem tem três ou quatro pessoas homologados na fábrica para trabalhar com ETC. A distribuidora hoje é uma empresa que pode fazer reparos em circuitos, por exemplo. Ou seja, de qualquer lugar da América do Sul eu posso enviar produtos quebrados da ETC para serem reparados sem precisar voltar até Wisconsin, ou seja, passar por todo processo de alfândega novamente, o que levaria um grande tempo.

Panorama Audiovisual: Além disso, a Telem pode montar produtos aqui no Brasil, certo?Wurzel: Sim, começamos este processo há pouco mais de um ano e a ideia é poder atender nossos clientes com muito mais celeridade, afinal de contas, estamos falando de entretenimento ao vivo, o cliente não pode adiar um trabalho quatro semanas para esperar chegar os equipamentos. Temos esta fábrica em Taubaté, mandamos os componentes todos em containeres, e a Telem monta tudo e assim o cliente consegue ter o que quer até no mesmo dia.

Panorama Audiovisual: E como esta operação está indo?Wurzel: Está indo muito bem. Como esperávamos, é uma rampa ascendente, devemos facilmente dobrar em 2014 o número de equipamentos que foram montados em 2013. Os clientes também estão vendo que a qualidade e o suporte dos produtos montados aqui é ótima. Estão aprendendo rapidamente que se alguma coisa cai e quebra eles não precisam esperar para concertar. É a primeira vez que a ETC monta alguma coisa fora dos EUA, até então tudo era sempre feito em Madison, Wisconsin. Isso é uma grande mudança para o dono e fundador Fred Foster.

Panorama Audiovisual: E ele está satisfeito com os resultados?Wurzel: Sim ele está. Às vezes ele brinca comigo por que damos algumas projeções que são otimistas. Mas está tão contente que devemos levar este método para outros países onde queremos crescer.

Panorama Audiovisual: Já sabem onde?Wurzel: Falamos bastante da Rússia, pois eles também têm uma estrutura de importação bastante complexa. Claro que não estamos >>

O Iluminashow foi organizado pela Telem exclusivamente com produtos ETC

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falando de fazer isso exatamente agora, precisamos esperar as cosias esfriarem com a Rússia (em relação às tensões entre EUA-Rússia oriundas da crise na Ucrânia), mas é um objetivo. Estamos olhando também bastante seriamente para a Índia, pois eles têm um grande mercado Broadcast e todo este lance de Bollywood.

Panorama Audiovisual: Passamos vários anos ouvindo os fabricantes falarem que a Copa do Mundo e as Olimpíadas trariam toneladas de negócios para nosso mercado, mas no final das contas parece que todos estão um pouco desapontados. Vocês estão decepcionados com o mundial também?Wurzel: Não, por que estamos sempre envolvidos em eventos como este ao redor do mundo e acabamos sabendo o que iria acontecer. Sabemos que o Mundial da FIFA é servido por locadoras, e provavelmente muitas delas com equipamentos vindo dos EUA ou Europa, no sistema que é chamado de Cross-Rental (quando uma Locadora local subloca equipamento vindo de fora do país). Tudo são estruturas temporárias.

Panorama Audiovisual: A ETC trabalhou com alguma instalação para o Mundial?Wurzel: Sei que fizemos algumas instalações de controladores de luz em algumas das arenas, fora isso nada muito grande para a Copa do Mundo. Estou esperando mais coisas para os Jogos Olímpicos, que é um evento mais centralizado e tem mais coisas acontecendo.

Panorama Audiovisual: Hoje no Brasil, qual o maior mercado para a ETC, Broadcast, Shows ou Instalação?Wurzel: Eu diria que Broadcast e Instalação vão se revezando com o passar dos anos. Broadcast é um cliente mais consistente, mas por causa do crescimento da classe média no Brasil, surgiu um desejo de mais entretenimento ao vivo. Então eu estive em vários lugares bacanas aqui no Brasil. São espécies de Bares com pequenos palcos. São pequenos e divertidos, e estão puxando o mercado de iluminação teatral, pois estes lugares acabam se interessando por quatro ou seis luzes e um sistema de controle. O broadcast está sempre crescendo, mas é um grupo pequeno de clientes. O mercado de instalação é muito grande.

Panorama Audiovisual: Temos visto muitos broadcasters preocupados com o crescimento do consumo de mídias por meios não tradicionais, como plataformas OTT. Esta possível migração de conteúdos do mundo televisivo também preocupa os fabricantes de iluminação?Wurzel: Penso que os broadcasters e fabricantes de câmeras, por exemplo, deveriam estar preocupados. Acabei de voltar da NAB e o que mais vi foram pessoas filmando com Tablets ao invés de câmeras de mão. Já para nós, no final das contas, luz ainda é necessário. Pode ser que tenhamos que pensar em luzes mais flexíveis e fáceis de usar, menores e mais baratas, mas sabemos que quanto melhores os dispositivos portáteis ficam, todos Full HD e outras melhorias, melhor as luzes precisam ser. >>

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Organização

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É a mesma coisa da transição da SD para HD. Antigamente era tudo uma questão de um Wash plano. Hoje, com HD, você pode brincar com sombras, fazer projeções. Temos tido muitos negócios fora do eixo tradicional também. Um dos nossos principais projetos para o ano é uma infraestrutura de estúdio para a iHeartRadio (serviço agregador de estações de rádio via internet nos EUA). Pensar em um projeto deste tamanho, com luzes, câmeras, rigging, cenário para a iHeartRadio… é o futuro.

Panorama Audiovisual: Falando nesta evolução da qualidade de vídeo, temos ouvido falar muito de 4K sobre o ponto de vista das câmeras, transmissão, armazenamento, etc, mas pouco ouvimos das luzes. Como a iluminação está evoluindo para suportar o 4K? É preciso que haja esta evolução?Wurzel: É necessário sim. E eu estou muito interessado neste negócio do 4K porque eu acabei de comprar uma dessas TVs 4K da Sony, então fiquei muito feliz de ver que o 4K estava sendo assunto na NAB (risos). Mas falando sério, isso importa muito, por que assim que você entra no UHD, cada sombra, cada pedacinho de cor importa. Há cerca de uns 10 ou 15 anos começou esta onda de fazer filmes sobre quadrinhos, vindo com uma linguagem que tinha cores muito presentes. Se alguém decidir refazer estes filmes em UHD e quiser manter esta cor, vai ter de trabalhar de forma totalmente diferente. Naquela época se você tinha dois equipamentos com uma pequena variação de cor, a câmera não via diferença. Hoje, se tem dois equipamentos que emitem azuis pouco diferentes, a câmera vê 100% desta diferença. Isso faz com que nós, fabricantes de luz de LED principalmente, tenhamos que fazê-las 100% padronizadas. Nenhuma variação entre equipamentos iguais é tolerável e isso é uma grande mudança para nós.

Panorama Audiovisual: E o que a ETC tem feito a respeito disso?Wurzel: Estamos tentamos padronizar até mesmo os menores detalhes do controle de qualidade da fabricação de LEDs. Por exemplo, quando fazemos um equipamento LED, deixamos ele num processo de queima eletrônica por quatro dias, assim sabemos se algo vai dar errado. Sem seguida os passamos por um espectrômetro

para ajustar o núcleo do equipamento e padronizar todo o espectro de cores. Assim sabemos que todos os equipamentos que saem da fábrica têm exatamente as mesmas cores.

Panorama Audiovisual: E vocês já têm equipamentos que atendem as demandas de uma filmagem em 4K?Wurzel: Sim, as modificações que temos adicionado ao nossos equipamentos LED são exatamente para isso. O LED não funciona como a luz padrão. Algumas câmeras podem ver um pulso ou flicker, principalmente se estamos falando de LEDs pequenos. Nós temos projetado nossos equipamentos mudando um pouco a frequência para que atinjam o que batizamos de “CrazyFast Frequency” (NE: Frequência extremamente rápida), que é algo que já fazíamos para luz de fotografia de alta velocidade. Até por que quando falamos de 4K, não falamos só de definição, mas de HDR, HFR, etc. É muito excitante isso, esta evolução está puxando toda a indústria para frente. Se você fizer uma comparação entre a tecnologia LED e a história da luz de teatro, veremos uma evolução muito grande. Em 1900 usavam-se aqueles equipamentos enormes de luz redonda e foi mais ou menos assim até 1992, quando lançamos o Source4 Elipsoidal. Mais uma vez ficou instável até surgirem as luzes de LED. Desde então tudo é muito rápido, em três anos lançamos já três gerações de produtos LED diferentes, sempre evoluindo.

Panorama Audiovisual: E o mercado consegue absorver este ritmo acelerado de lançamentos?Wurzel: Sim. Esta era uma preocupação do nosso marketing porque passamos por algo assim. Antigamente tínhamos este console chamado Express que todo mundo tinha, vendemos 22 mil no mundo todo e ele foi usado até que não conseguia mais dar conta das necessidades da iluminação. Quando finalmente lançamos nossa família EOS, tivemos que pegar as pessoas pela mão e dizer “Calma, vai dar tudo certo” até elas ficarem à vontade com o novo produto. Agora com relação aos LEDs, acho que o advento do iPhone mudou um pouco a mente das pessoas. Haverá um iPhone novo a cada seis meses e todo mundo acha que está tudo bem. Isso se aplica também aos nossos produtos. As pessoas sabem que em dois anos no máximo haverá um novo Source4 >>

A linha de controles de iluminação está entre as que mais crescem no Brasil

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Reportagens P 77<<

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LED e está tudo bem. A indústria aceita e vai para frente.Panorama Audiovisual: Até ai estamos falando de mentalidade, mas tem o outro lado que é a questão do dinheiro…Wurzel: Claro, mas estou sendo honesto em dizer que estou impressionando com a quantidade de produtos LEDs que vendemos ao mercado. As empresas estão acelerando estas aquisições ao ponto de nós termos de dizer para eles irem com calma, pois sabemos que no mercado de entretenimento o budget é sempre um problema. Entendemos que no mercado de Teatro e Broadcast você nunca joga um equipamento fora. As pessoas vão usar seus Source4 de 1992 e até o que veio antes, porque quando elas precisarem de mais uma luz elas vão ver o que tem no porão que pode ser usado. E isso tudo pode conviver por que existe este método das camadas de Luz,

onde um grupo de equipamentos como Source4 podem estar fazendo a luz de frente, em seguida temos LEDs para wash no fundo, cores em foco também com LEDs e assim por diante.Sabemos que há diferença entre os equipamentos de LED e as luzes de Tungstênio, que são chamadas de “Luz com Alma”, afinal de contas, é a iluminação que seus olhos foram feitos para ver.O LED ainda não chegou nisso, mas está chegando. O fato de usarmos, em nossos equipamentos,sete cores para compor o branco faz uma grande diferença, poisestamospresentes em aplicações que exigem detalhe. Se você quer somente dar um Wash numa parede, existem muitos caras que conseguem isso a um preço que não alcançamos, agora, se você quer iluminar um ator num palco, é melhor você contar com um Source4. PA

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O Brasil é o único país, além dos EUA, onde a ETC fabrica as suas luminárias

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14, 15, 21 e 22 de JunhoDaVinci Resolve IntensivoTreinamento intensivo com conteúdo básico e avançado de quatro dias. Foi desenvolvido por Elieser Jairo para atender profissionais que não podem se ausentar de suas tarefas por um longo período. O objetivo deste curso é familiarizar o aluno com a interface do aplicativo, ensinar tarefas básicas e avançadas de correção de cor primária e secundária, tracking, balanceamento de planos, gerenciamento de correções, técnicas simples e complexas para criação de looks populares, truques e macetes para reutilização e adaptação de looks. Através de exercícios práticos, para exemplificar as tarefas de um colorista dentro de um workflow de pós-produção, utilizando diversos projetos filmados com Red Epic, ARRI Alexa, Sony F65 e Canon 5D Mark III. Ao final deste treinamento, o aluno estará pronto para carregar uma timeline editada para iniciar a correção de cor, entender e utilizar os scopes de vídeo, identificar e corrigir problemas de exposição e cor, criar correções primárias, criar correções complexas utilizando diversos tipos de secundárias, eliminar pontos de distração, criar foco no objeto principal, animar correções, criar continuidade entre planos, adequar níveis de broadcast, criar e adaptar diversos looks populares, compor novos looks únicos e próprios e exportar o projeto de volta para o cliente em diversos formatos. A carga horária é de 32 horas. www.elieserjairo.com.br/davinci-resolve-intensivo.

17 a 20 de JunhoBroadcast Asia Cingapura (Malásia)As últimas tecnologias de broadcast estarão na Broadcast Asia Cingapura, que contará com demonstrações ao vivo dos expositores. As tecnologias-chave são divididas em: áudio e rádio profissional; aquisição e produção, o que inclui câmeras, lentes e 4K; pós-produção contando com os temas de animação, cor e edição; administração e sistemas; distribuição e entrega. Em seus pavilhões a feira asiática recebe empresas de broadcast e grupos de entretenimento da China, França, Alemanha, Itália, Coreia, Cingapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos e Canadá.www.broadcast-asia.com

18 a 20 de Junho InfoComm em Las Vegas (EUA)A InfoComm é considerada a maior feira para profissionais de audiovisual do mundo, com mais de 950 expositores e mais de 35 mil participantes de 110 países. Na feira, o profissional pode conhecer as últimas tecnologias do setor, adquirir novas aptidões profissionais e aumentar a rede de contatos profissionais.www.infocommshow.org.

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Agenda

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Agenda14 de JulhoCurso intensivo de Áudio Equipamentos e AplicaçõesAs aulas serão ministradas, na Unidade Centro (Rio de Janeiro), do IATEC, a partir do dia 14/07/2014, de segunda à sexta-feira, das 15:00h às 18:00h, por Fred Junior. Carga horária de 30 horas. O valor do curso é de R$ 975,00 (parcelamento em até 4 vezes sem juros) ou R$ 877,50 à vista (10 % de desconto no débito, pagamentos realizados via depósito ou em uma das unidades do IATEC presencialmente. Para mais informações, entrar em contato pelos nossos telefones ou [email protected]). Fred Júnior é técnico de gravação e de PA, é proprietário da JM Sonorizações (Niterói, RJ). Começou a trabalhar profissionalmente com áudio em 1990, no Studio K, Rio de Janeiro. Participou da gravação de artistas como Roberto Carlos (programação de bateria em 1991/1992), Banda Bagabalô (Reggae sem Fronteiras) e Banda Usina Pop (Usina Pop). Em sonorização, trabalhou como técnico de PA e técnico de monitor com: Banda Auê, The Fevers, Allobend (ex-Banda Mel), Rosa Maria, Tony Platão, Zé da Velha e Silvério Pontes, e Zélia Duncan, entre outros. Foi também o responsável técnico pelos espetáculos Tralalá - 100 anos de Lamartino Babo (direção Ricardo Cravo Albim) e As violetas voltaram. É professor do Programa de Treinamento – Regular de Áudio, Técnicas de Sonorização – Dimensionamento de Sistemas, Técnicas de Sonorização – Operação de Sistemas, Áudio Básico – Fundamentos e Áudio Básico Equipamentos e Aplicações, no IATEC.Maiores informações:[email protected] - www.iatec.com.br

14 de JulhoCurso intensivo de Técnicas de Captação de Áudio para TV e CinemaAs aulas serão ministradas, na Unidade Centro, do IATEC, a partir do dia 14/07/2014, de segunda à sexta-feira, das 18:45h às 21:45h, por Eduardo La Cava e Paulo Ferreira. Carga horária de 30 horas. O valor do curso é de R$ 1.175,00 (parcelamento em até 5 vezes sem juros) ou R$ 1.057,50 à vista (10 % de desconto no débito, pagamentos realizados via depósito ou em uma das unidades do IATEC presencialmente. Para mais informações, entrar em contato pelos nossos telefones ou [email protected]). Paulo Ferreira trabalha há 16 anos na Rede Globo em pós-produção. Atuou como produtor de áudio em novelas e minissérie como Kubanacan, Senhora do Destino, Celebridade, Malhação, Cobras e Lagartos, Hoje é dia de Maria 1 e 2, Queridos Amigos, Conexão Xuxa, Caldeirão do Huck e Amazônia entre outras. Ministrou a palestra “Como despertar a atenção do consumidor utilizando os recursos do áudio”, na Universidade do Vale do Paraíba. Participou também do 6º Festival de Cinema Vídeo e D Cine de Curitiba em 2002 tratado do assunto Áudio na Pos –Produção e do I Encontro Nacional dos Profissionais do áudio, 19º Seminário Técnico Nacional em 1999.Maiores informações:[email protected] - www.iatec.com.br

29 a 31 de JulhoBroadcast & Cable 2014A Broadcast & Cable é a principal Feira de Engenharia de Televisão, Rádio e Telecomunicações da América Latina direcionada a profissionais, empresários e executivos do mercado de produção e distribuição de conteúdo eletrônico de multimídia, incluindo TV aberta e por assinatura, rádio, internet, indústria, produção e telecomunicações. Ela reúne em um só lugar os principais fornecedores, representantes e distribuidores do segmento, prontos para desenvolver novas parcerias e ampliar seus mercados de atuação. Das 12h às 20h no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo, SP. Saiba mais em www.broadcastcable.com.br.

12 de AgostoConferência Panorama Audiovisual:Soluções para Jornalismo, Produção de Conteúdo e EleiçõesComo produzir com qualidade e sob pressão? Como coordenar a chegada de informações a partir de inúmeras fontes? Como pesquisar e editar sem se perder entre codecs e formatos? Como distribuir notícias em múltiplas plataformas? Estas serão algumas das questões respondidas na conferência promovida pela Panorama Audiovisual. Fique informado: www.conferencia.panoramaaudiovisual.com.br.

14 de OutubroConferência Panorama Audiovisual: Produção de Baixo CustoQuando economizar é a palavra de ordem, o conhecimento sobre soluções e tecnologias disponíveis é fundamental. Escolhas mal feitas inviabilizam projetos ou provocam prejuízos. Este encontro com profissionais reunirá apresentações e testes com tecnologias que podem resolver o desafio economia versus qualidade. Mais detalhes: www.conferencia.panoramaaudiovisual.com.br.

7 de Novembro Dia do Radialista

18 de Novembro Conferência Panorama Audiovisual: Soluções para OTT, Broadcast & IT, Transmídia e Second ScreenSobre o evento: O consumo de mídia está pulverizado entre várias plataformas e dispor das melhores ferramentas para garantir uma comunicação eficiente com os espectadores é essencial. Na última edição de 2014, a Conferência Panorama Audiovisual discutirá como aproveitar da melhor maneira os novos canais disponíveis. Fique por dentro: www.conferencia.panoramaaudiovisual.com.br.

8 de Dezembro Dia do Produtor de Rádio e TV

P 80 Programe-se!>>

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Livros

Programe-se! P 81<<

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Fazendo Cinema na EscolaUm livro orienta o leitor a criar, produzir e realizar uma obra audiovisual dentro ou fora do ambiente escolar com poucos recursos financeiros. Se trata da obra Fazendo Ci-nema na Escola - A Arte Audiovisual Dentro e Fora da Sala de Aula, de Alex Moleta.Moleta conta a história de um grupo de alunos que estimulados por seu professor decidem criar um curta-metragem para exibir na mostra anual da escola. Eles aprendem sobre a linguagem audiovisual, o trabalho em equipe e a responsabilidade de expor suas ideias para o público nesse projeto. Seis amigos descobrem poder fazer muito mais do que imaginam em um aprendizado sobre dedicação, indecisões, divergências e espírito de equipe. Segundo o autor, a proposta é direcionada a alunos e professores que desejam experimentar o processo artístico e coletivo de criação, produção e realização de uma obra audiovisual dentro ou fora da sala de aula. Didático, o livro também auxilia o trabalho de obras audiovisuais dos educadores com os alunos com as tecnologias hoje disponíveis - celulares, tablets, smartphones e câmeras fotográficas. A ideia é utilizar o vasto conteúdo disponível na internet de forma totalmente gratuita, compartilhada e colaborativa.

Biografia de criador da AmazonThe Everything Store, a biografia da Amazon e de seu criador, lançado pela Editora Intrínseca há pouco, mostra a evolução da Amazon, que começou como uma pequena livraria que vendia pelos correios e se transformou na loja que consegue realizar os desejos de qualquer cliente com apenas um clique, a um preço sem concorrência. A Amazon criou Kindle e há pouco tempo uma set up box, a Fire TV, para consumo de conteúdo de televisão.Ao contrário do que possa parecer, o autor Brad Stone não poupa a gigante da internet e Bezos das críticas. A partir de depoimentos de concorrentes, colaboradores atuais e ex-funcionários, Stone identifica Bezos como uma figura polarizadora que, em sua grandiloquência obsessiva, inspira muitos, mas traumatizou tantos outros.Conforme a Intrínseca, prova de que se trata de livro isento, MacKenzie Bezos, esposa do dono, deu apenas uma estrela para o título em sua resenha na Amazon.Jornalista da Bloomberg Businessweek, com passagem pelo jornal The New York Times e pela revista Newsweek, Brad Stone é responsável pela cobertura de empresas de tecnologia e e-commerce há 15 anos. O tempo de atuação no Vale do Silício lhe permitiu conhecer de perto os bastidores da indústria. A contribuição de amigos e dos familiares de Jeff Bezos é um dos diferenciais da obra.

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Switcher de produção multi-funcional Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS

Conversores, distribuidores eUp-Down Converters HD/SD

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Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio

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Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP

Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento

Super câmera lenta Sistema de automação tapelessSistema de monitoração de Broadcast

Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada

Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless

Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores deplasma e mesa de controle INTEGRANDO SOLUÇÕES

VideoSystems-Institucional.pdf 1 03/05/13 11:10

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