panorama audiovisual 02

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Editorial

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A reunião anual da associação de ra-diodifusores norte-americanos – a NAB Show – atrai todos os anos uma audiência impressionante, ultrapas-sando os 80 mil visitantes. Isso se deve a uma agenda composta por de-bates e painéis com temas relevantes para o setor, aliada a uma exposição de tirar o fôlego. Nas dezenas de salas ocupadas por quase uma semana, discutem-se as técnicas do presente, as tendências, as oportunidades e as ameaças para o mercado broadcast. Há espaço para todas as especialidades, do IPTV ao áudio 5.1, mas o convite feito ao di-retor James Cameron e a Vince Pace para participarem da “Super Session” de abertura, confirma que o 3D conti-nuará no centro das atenções em 2011. Assim, apesar dos altos custos de pro-dução e as incertezas sobre a viabili-dade distribuir e exibir conteúdos do gênero no curto prazo, a realidade é que o 3D não pode ser ignorado. A carreira de Pace é marcada por im-portantes realizações, do desenvolvi-mento de suportes para as câmeras na premiada série “Blue Planet”, da BBC, à criação de um inovador sistema de iluminação para a série “The Abyss” (Abismos). Ele também ganhou um prêmio Emmy e sempre contribuiu com o mundo do entretenimento usando temáticas de história natural, eventos esportivos e shows. Já James Cameron conquistou espa-ço na área de efeitos visuais e bateu recordes de bilheteria com as suas produções revolucionárias. Os seus filmes ganharam inúmeras indicações e prêmios, incluindo “Titanic”, que le-vou 11 Oscars, e “Avatar”, com dois Globos de Ouro e três Oscars. Há quase uma década, James Came-ron, Patrick Campbell e Vince Pace, presidente e fundador da Pace, res-pectivamente, dividiam o desejo de revolucionar a experiência do entre-tenimento e, juntos, eles embarcaram no desafio de criar uma avançada tec-nologia de captação estereoscópica, hoje conhecida como Fusion.

A iniciativa foi reconhecida pela in-dústria e hoje o sistema de Pace e Ca-meron é aceito e utilizado pelos mais importantes diretores e produtoras do mundo. A tecnologia já rendeu mais de US$ 4 bilhões nas bilheterias dos cinemas e vem sendo empregada em eventos de grande repercussão como o ESPN Masters, as finais da NBA, o fil-me U2 3D, além de filmes como “Tron: O Legado” e “Resident Evil: Recomeço”. Pelo lado dos expositores, também haverá muitos lançamentos, mas um deles está levantando especial interesse entre os profissionais e é mantido sob um segredo de sete cha-ves pela Sony. O trunfo da empresa para a NAB 2011 é o novo protótipo de uma câmera CineAlta com sensor CMOS 8768 × 2324 pixels (8K), oficial-mente um modelo 4K que fará parte do ecossistema também formado pe-los projetores 4K SXRD. Até a abertura oficial do evento, a maioria das informações sobre a câ-mera permanecerá em sigilo, mas sa-be-se que ela promete resultados se-melhantes aos de uma Super-35mm, com amostragem 16:8:8 e sinal RAW. Como se não fosse o suficiente, a em-presa ainda reserva novidades para estereoscopia 3-D em suas linhas de câmeras mais leves. E tudo será reve-lado em Las Vegas...Mas estas não são as únicas novi-dades em abril. Às vésperas da NAB 2011, temos o prazer de anunciar o lançamento da nossa edição para os países latino-americanos. A Panorama Audiovisual América nasce com uma estrutura multiplataforma – on-line, iPad e papel – e uma comunidade que apenas na internet (www.panorama-audiovisual.com) já supera os 133 mil leitores em todo o continente. A nova publicação reforça os nossos compro-missos com a comunidade de profis-sionais do broadcast, do cinema e das novas mídias para trazer informações atuais, rigorosas e em tempo real.

Fernando Gaio

As melhores expectativas

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Atendimento GeralNatalia Piedade

e. [email protected]

DesignChristian Visval

e. [email protected]

Wesley Costae. [email protected]

Diretor de RedaçãoFernando Gaio (MTb: 32.960)

e. [email protected]

EditorEduardo Boni

e. [email protected]

Editor InternacionalAntonio Castillo

e. [email protected]

ColaboradoresBruna Costa . Daniel Littwin . Leonel da Luz

Publicidade – Gerente de ContasAlexandre Oliveira

e. [email protected]

Publicidade – Gerente de Contas InternacionalRoberta Petty

e. [email protected]

Panorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Edição: Ano 1 • N° 2 • Abril de 2011

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42 Folia em HD Broadcasting vai a Salvador com três unidades móveis para as transmissões do Carnaval em alta definição pelo SBT.

3030 Miranda iTX Mesmo usando hardware convencional, o iTX desponta como solução para simplificar a programação em emissoras na TV paga.

80 Estratégia AvidKirk Arnold, vice-presidente executiva da Avid, comemora os 20 anos da empresa no Brasil e revela as suas estratégias para o mercado local.

80106 Solução confiávelAs empresas de comunicação dependem de instalações eficiente e confiáveis, um quesito de e nesse quesito os modulares Snell IQ estão em excelente posição.

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1616 Grandes produçõesAs intensas participações em coberturas esportivas e gravações de DVD colocaram a D2 em uma posição de grande relevância no mercado de unidades móveis.

SUMÁRIO

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A SoundView Broadcasting (SVB), que tem sede em Long Island, Nova Iorque (EUA), é especializada na distribuição de conteúdos étnicos. Ela traz o conteúdo a partir da Índia, Pa-quistão, Bangladesh, Oriente Médio e África e o redistribui para companhias de TV por assinatura, incluindo a Dish Ne-twork e a Direct TV nos Estados Unidos; a Bell e Rogers no Canadá; e a BSkyB no Reino Unido. Pelo modelo de negócio da empresa, as produções são transmitidas sempre ao vivo ou, pelo menos, no mesmo dia. Sarmad Zafar, vice-presidente da empresa, conta como é o �uxo de trabalho: “Trazemos o conteúdo para disponibilizá--lo nos EUA e em outros mercados. Nós personalizamos os �uxos de mídia de acordo com exigências dos mercados lo-cais dos países que irão receber a transmissão. Isso envolve mudança de formato do material, retirada de comerciais e in-serção de novos comercais locais. Por exemplo, os programas recebidos da Índia têm os seus anúncios retirados e recebem novos comerciais para exibição dos EUA ou do Reino Unido .Para comprar os programas, a SVB tem suas próprias insta-lações em Hong Kong e Singapura. Lá ela recebe os canais asiáticos por satélite e os envia para Nova Iorque por meio de links de fibra ótica, onde são gravados em servidores lo-cais. Zafar comenta: “Ter os programas que vem a partir da Ásia, onde são exibidos cerca de 10 horas a nossa frente, é uma vantagem. Isso nos permite prepará-los a tempo para a transmissão. Ao mesmo tempo, o sistema de exibição cria as playlists para o conteúdo ir ao ar quando estiver disponível”.

Ao vivo: tudo mudaCom o jornalismo é diferente. Precisa ser ao vivo e assim

a inserção dos comerciais notícias também precisa ser ao vivo. Por isso, a emissora de notícias na Ásia envia um tom de sinalização para que o sistema AirBox Playbox corte para a publicidade local e depois, também com a ajuda de um tom (sinal inaudível para a audiência) o AirBox volta a exibir a programação ao vivo vinda da Ásia. Há ainda um terceiro fluxo de trabalho para os oito canais que se originam a partir de quatro estúdios instalados em Nova York. Esses canais usam o sistema Playbox TitleBox para a geração de caracteres durante a exibição. “Nós já tivemos servidores de vídeo das marcas Grass Val-ley e SeaChange. Também tínhamos a automação da Ave-co, antes de começarmos a usar Playbox. Nós escolhemos o produto porque é uma solução modular. Então eu posso adicionar um AirBox, se quiser. Posso adicionar um Captu-reBox ou TitleBox. Com os outros sistemas que você precisa comprá-los com quatro ou cinco canais. No meu caso, eu compro novos canais de exibição conforme a necessidade, sem deixar canais ociosos.“

Escolhas e resultadosA SVB opera há apenas cinco anos e tem experimentado uma expansão rápida. A empresa foi a primeira cliente da Playbox nos EUA e agora tem 20 servidores AirBox. Ela também usa o CaptureBox para o ingest e o TitleBox para os gráficos dos seus 25 canais. Zafar espera terminar 2011 com 30 canais.s. www.svbllc.coms. www.playbox.tvs. www.kfgvideocomunicacao.com.brs. www.videoengenharia.com

Playbox no controle

A distribuidora de conteúdos SoundView Broadcasting escolheu as soluções da Playbox para controlar a exibição dos seus 25 canais distribuídos na América do Norte e Europa. A Programação vinda da Ásia precisa ter a publicidade adaptada para esses mercados.

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Imagens além da Imaginação

LDK CamerasTodas as cameras da linha

LDK trabalham de forma muito mais integrada com o Switcher de Produção Kayenne™, sistema de

replay K2 Dyno™, e os servidores K2 Summit™ e

K2 Solo™. Todos integrados pela tecnologia Fusion.

As câmeras LDK capturam os mais importante e prestigiados eventos do mundo. Em estações de televisão, estúdios de produção, e em unidades móveis espalhadas pelo mundo, as câmeras LDK trazem o “LDK look” para milhões de expectadores todos os dias. Cada câmera LDK é desenhada e produzidade maneira artesanal com a mais alta qualidade ótica, elétrica, e de processamento de sinal, com uma absoluta preocupação com os detalhes ergonômicos. E como nós também inovamos, produzimos nosso próprio sensor – vencedor do prêmio Emmy Award com 9.2 milhões de pixels HD-DPM+ - a parte mais crítica de qualquer câmera, para oferecer a você maior fl exibilidade e qualidade de imagem e formato, no que se espera da Grass Valley™. Juntos, nós temos o mundo todo assistindo.Saiba mais no site www.grassvalley.com/ldk.

Visite-nos na NAB, estande no. SL106

Quando o mundo está assistindo….

Nós estamos lá

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News > Distribuição

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Medição de loudness é o último recurso dos consoles Lawo mc² e será demonstrado no estande da empresa durante a NAB 2011. Seguindo as especificações EBU R128 e ATSC A/85, além de base-ar na norma ITU1770, a série MC² contará a partir de agora com medidores de intensidade para cada canal. A medição será mos-trada no visor do canal e na interface gráfica principal. Esta é a primeira série de consoles de produção dentro da gama de pro-dutos Lawo e uma das primeiras do mundo a oferecer medição de loudness integrada.Além disso, os visitantes também poderão conhecer no evento a nova versão do software V4.12, que será demonstrada nos mode-los MC²66 MKII e MC²90. A recente versão do software tem novos recursos como o AMBIT – um poderoso módulo DSP que facilita o upmix de fontes estéreo para surround. Haverá inclusive um conso-le MC²56 no estande para quem quiser testar as novas capacidades. A empresa também levará à feira o Lawo Remote App, um apli-cativo para iPhone, iPad e iPod Touch que pode controlar remo-tamente os faders, carregar snapshots e acionar outras funções personalizadas, tais como o roteamento de conexões. Além dis-so, o iPhone pode tornar-se um painel adicional para usuários dos consoles mc² e sistemas de roteamento Nova 73 HDTambém estará em exposição a Plug-in Collection, um conjunto de aplicações para os profissionais experimentarem as qualida-

des dos consoles mc² em suas próprias estações de áudio digital (DAW). No estande estará ainda o novo roteador Nova29, que faz o roteamento de até 1024 x 1024 sinais. Ele pode ser usado como uma unidade autônoma, com equipamentos de terceiros, ou em rede de forma integrada com os consoles Lawo. O Nova73 HD é a solução da empresa para a descentralização de estúdios com o uso de redes estruturadas SDH e para situações particularmente exigentes no que diz respeito a operações ao vivo. Para facilitar as coisas, o software mxGUI é quem dá o apoio neces-sário nas configurações de distribuição de sinal e controle.

Uma empresa alemã Em 2010 a Lawo completou 40 anos de história, um período lon-go, mas nem tanto, principalmente quando se fala de empresas alemãs. A Lawo começou bem pequena, em Rastatt, e se tornou um dos nomes mais respeitados do setor, com participações sig-nificativas na última Copa do Mundo e nos Jogos de Inverno de Vancouver. Segundo o seu presidente, Philipp Lawo, o bom de tudo isso é que ela ainda é uma empresa de médio porte e todos têm a oportunidade de conhecer em detalhes das necessidades de seus clientes para criar soluções e configurações sob medida. s. www.lawo.des. www.lineup.com.br

Lawo com mediçãoOs consoles da linha mc² já contam com medição de loudness em cada canal e estão em conformidade com as especificações da EBU e ITU. Na NAB 2011, a empresa também levará o novo console “sapphire”, especialmente para uso em emissoras de rádio e TV.

O evento de Las Vegas também será a oportunidade para apresentar o mais novo membro da linha broadcast da empresa: o

“Sapphire” (abaixo), um modelo que combina o melhor de dois mundos. Estão ali a qualidade e ergonomia, com uma superfície de controle

intuitiva, que não destoa dos modelos mais populares. Outro destaque é o modelo “Crystal”,

um console para emissoras de rádios com oito faders (ao lado).

Saiba mais em harmonicinc.com/vídeo-economiaVisite-nos na NAB 2011 e SL2005 SU4909

Mais vídeo ... em mais dispositivos. Vídeo está em toda parte, e o crescimento explosivo do consumo de vídeo está impulsionando um mercado totalmente novo tanto para provedores como para consumidores. Este dinamismo econômico está criando grandes oportunidades, mas também requer formas mais eficientes de produzir e distribuir conteúdo, mais rápido do que nunca.

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News > Consoles

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A popular linha de câmeras para estúdio e externas Hitachi SK deve reduzir muito os seus custos de conexão com � bra óptica e sistemas de gerenciamento. Isso se deve ao uso do roteador eletro-óptico Multidyne EOS-4000 na ligação entre as cabeças de câmera e as CCUs. Segundo a empresa, que levará a solução para o seu estande em Las Vegas, essa integração é parte do progresso natural da Hitachi para o uso de redes TCP/IP no controle das câmeras, independente de ser uma LAN, WAN, MAN ou internet.“Hoje os estádios mais modernos, arenas, emissoras de TV, estú-dios de produção, universidades, igrejas e outras grandes instala-ções que usam câmeras HDTV trabalham com � bra óptica devido à economia promovida no longo prazo. Seu baixo custo, facilidade de instalação, banda aparentemente ilimitada e capacidade para transportar áudio, dados e vídeo, além de 3Gbps fazem da � bra a escolha lógica para as infraestruturas de cabo em uma instalação“, explica Emilio Aleman, gerente de produtos pro� ssionais e de bro-adcast da Hitachi. “Anteriormente, a ligação entre as cabeças de câmera a diferentes tipos de CCUs era feita manualmente, co-nectando e desconectando os cabos do painel”.As câmeras da Hitachi e os seus CCUs transportam sinais de acor-do com o padrão SMPTE-311M e, com essa integração, a empresa a� rma que a qualidade da imagem e os controles não sofrem ne-

nhum tipo de interferência. A distância que as � bras ópticas po-dem alcançar através do Multidyne EOS-4000 é de 10 quilômetros. Com esse roteador, a Hitachi pretende maximizar o uso das CCUs e oferecer a capacidade de conectar estúdios e câmeras portáteis no en-torno de uma instalação, como um centro de produção, por exemplo. “É muito bom ver o uso do EOS-4000 continuar a sua expansão no mercado de radiodifusão tradicional”, disse Fred Scott, vice-presidente de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da MultiDyne.O roteador óptico dispõe de duas � bras para cada câmera, garan-te que os formatos de sinal de SMPTE sejam mantidos e atribui a cada câmera o CCU desejado, de acordo com a necessidade do mo-mento. Qualquer número de câmeras e unidades de CCU pode ser con� gurado com o roteador, que é facilmente controlado através de sistemas padrão baseados em PC. Instalações que envolvam vários estúdios e grupos de câmeras em cada estúdio podem compartilhar um conjunto comum de CCUs e painéis na sala de controle, reduzin-do substancialmente os custos com equipamentos.O sistema da Multidyne para rotear câmeras HDTV estará no estan-de da Hitachi Kokusai (C4309), na NAB Show 2011.s. www.hitachikokusai.uss. www.multidyne.coms.www.cisgroup.tv

Câmeras Hitachi com roteadores Integração de equipamentos promove economia considerável na compra de CCUs, além de ampliar a distância entre as câmeras e os estúdios ou unidades de externa para até 10 quilômetros.

As câmeras da Hitachi e os seus CCUs transportam sinais de acordo com o padrão

SMPTE-311M e, com essa integração, a distância total que as fibras ópticas poderão

alcançar é de 10 quilômetros

News > Produção

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Os novos diretores são Marcos Wrobel e Renato França, ambos colaboradores da RFS desde 2006. Wrobel será responsável pelo Brasil na área de telecomunicações enquanto França focará os outros países da América Latina além do mercado brasileiro de não relacionado a telecom.O desa� o para Marcos Wrobel será consolidar a RFS como parceira tecnológica em in-fraestrutura de redes, tendo em vista os grandes investimentos que o país receberá para suportar os eventos da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016. “Embora a RFS já tenha uma marca forte no mercado brasileiro, agora temos que desenvolver ações para reforçar a marca de modo que a RFS se con� rme como parceira estratégica junto às operadoras nacionais e OEMs atuantes no País”, ressalta o executivo.Renato França tem como meta principal alavancar os negócios nos países andinos e no Mercosul. “Estamos trabalhando uma estratégia que envolve nova estrutura comercial e de suporte. O objetivo é desenvolver os negócios na região de forma

plena, estando mais próximos aos nos-sos clientes e colocando todo o nosso portfólio à disposição para que eles possam alcançar os seus objetivos”, destaca o diretor, que também será res-ponsável pelos canais de distribuição e vendas em setores estratégicos no Bra-sil, como broadcast, oil&gas e utilities, dentre outros.Engenheiro eletrônico com mais de 10 anos de experiência, Wrobel formou--se na Universidade Federal do Paraná. Passou por especializações técnicas em telecomunicações em Lyon, na França, e lá começou sua carreira pro� ssional, na Alcatel, em 2000. Passou, entre outras empresas, pela Siemens do Brasil, antes de entrar na RFS como gerente de pro-dutos, em julho de 2006.Graduado em engenharia elétrica pela Universidade Estadual do Espírito San-to, França tem 15 anos de experiência em empresas de telecomunicações. Com especializações em marketing e em administração de negócios no IBMEC, iniciou sua carreira no Japão, em 1995, na operadora Nippon, como trainee. Vol-tou ao Brasil e passou por outras empre-sas da área até chegar à RFS, em janeiro de 2006 como gerente de contas.s. www.rfsworld.com

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Seguindo uma estratégia global de reformulação de seus negócios, a RFS – Radio Frequency Systems está se reestruturando na região da América Latina e acaba de criar dois novos cargos de diretoria. A mudança organizacional visa fortalecer e expandir os negócios da multinacional na região e em novos segmentos estratégicos, se preparando para a demanda por infraestrutura que será gerada pelo advento dos grandes eventos esportivos e crescimento do país.

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A NDR (Norddeutscher Rundfunk) é parte da rede pública ale-mã TV ARD, que abrange toda a Alemanha. Ela cobre Hambur-go, onde está localizada, e outras cidades do norte do país, oferecendo programação 24 horas, que é caracterizada pela cobertura jornalística.Para cobrir toda essa região, a emissora possui duas unidades móveis SD e uma HD, seis caminhões SNG usados para en-tradas ao vivo e quatro pequenas unidades de edição móveis. Atualmente, a emissora está atualizando suas unidades mó-veis para trabalhar com conteúdos HD e, ao mesmo tempo, introduzir um workflow tapeless. Mas, ao fazer essa atuali-zação, a NDR se deparou com problemas de compatibilidade entre seu servidor de vídeo EVS e sua plataforma de edição standalone – no caso, com Avid Media Composer (o problema

MOG faz ponte entre EVS e Emissora alemã usa mxfSPEEDRAIL em suas unidades SD e HD para garantir integração entre as unidades de replay e os sistemas de edição não linear.

seria idêntico caso a NDR utilizasse Apple Final Cut Pro e ou-tros sistemas de edição).O motivo, é que a EVS usa, em associação com o servidor de vídeo XT2, o X-File, que não oferece a exata referência para permitir edição enquanto grava em editores, tanto no work-flow SD, quanto HD.Os servidores XT2 da EVS são essenciais para transmissões es-portivas, oferecendo uma manipulação ágil para a edição dos melhores momentos e criação de clipes em câmera lenta. No entanto, as plataformas de edição não conseguem acessar o ví-deo enquanto ele está sendo gravado em tempo real pelo EVS.Para isso acontecer, seria preciso interromper a gravação, para que os arquivos de vídeo MXF pudessem ser finalizados e car-regados, por exemplo, no Final Cut Pro. Além dessa limitação, o

News > Integração

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servidor de ingest EVS grava a mesma mídia como SD usando o codec de vídeo IMX. Mas, para HD, não suporta o formato es-colhido pela NDR, o MPEG long GOP XDCam HD 4:2:2 para edi-ção durante a gravação. Isso limitou a emissora a usá-lo apenas nas unidades móveis SD e com arquivos fechados (edição após gravação). “Quando uma partida de futebol termina, temos cer-ca de 10 minutos para levar ao ar uma matéria de 8 minutos, e isso é muito pouco tempo”, diz Hans Georg Lorfi ng, chefe da divisão de transmissões externas da NDR.

mxfSPEEDRAIL nas Unidades SD e HDA NDR resolveu as suas dificuldades com SD e HD através da instalação do mxfSPEEDRAIL F1000, da MOG Technologies, dentro das unidades móveis SD. Nas unidades móveis HD, a emissora instalou o mxfSPEEDRAIL S1000, que é capaz de capturar vídeo de entrada MXF OP-1A (HD-SDI ou SD-SDI), enquanto ele está sendo gravado, convertendo-o na hora, e

importando o vídeo convertido diretamente para um editor autônomo. Tudo sem interferir nos sistemas de recuperação de imagem EVS, que continuam a gravar. Além disso, os edi-tores têm à disposição um arquivo referência (AAF), que lhes permite arrastar e soltar o arquivo na pasta de vídeo como um clip master e gerenciar todos os arquivos gerados em cada take.

Edição imediataOs editores não lineares, como o Final Cut, têm acesso dire-to aos vídeos capturados segundos depois do ingest. Assim, os editores podem começar a compilar pacotes com melhores momentos durante o jogo, fornecendo conteúdos para preen-cher interrupções na partida, o intervalo de jogo e os resumos para o fi nal da partida.Além dessas melhorias no workfl ow da EVS, as unidades móveis HD e pequenas unidades de edição também usam o mxfSPEEDRAIL S1000 para fazer a gravação diretamente do SDI para editores não lineares. Isso permite uma edição du-rante a gravação mesmo em modo standalone.Para esse workflow HD, o codec de vídeo usado atualmente é o DNxHD, mas a NDR tem planos de migrar para XDCAM HD 4:2:2 long GOP em breve, pois pretende encontrar um forma-to único de arquivo HD, da aquisição ao arquivamento.s. www.mog-solutions.coms. www.ad-digital.net

News

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Paixão Júnior Danieletto, diretor da Produtora D2, tem uma longa história no mundo do broadcast. Nesta reportagem mostramos como foi a trajetória do empresário desde o início e como ele transformou a sua empresa numa das principais prestadoras de serviços do mercado audiovisual.

por Eduardo Boni

A produtora D2 é muito bem conceituada no mercado de produ-ção audiovisual brasileiro, e conta com uma das unidades móveis HDTV mais completas em termos de estrutura e recursos. “Nós apostamos num carro completo e compacto em que pudéssemos unir tudo, com redundância. E foi assim, desde switchers e câme-ras até servidores e roteadores. Temos tudo de sobra, sem falar na cabine de áudio, que é o grande diferencial. No total, é possível que até doze pro�ssionais trabalhem no carro”, diz o Júnior Danielleto.Para equipar o caminhão, Júnior contou com o apoio de empre-sas parceiras, como a Grass Valley, que forneceu boa parte dos equipamentos. A unidade móvel está con�gurada para 16 câmeras multiformato da Grass Valley, sendo 15 delas do modelo LDK ELITE 8000, além de uma LDK ELITE 8300, para super slow motion. Há

ainda três sistemas de recuperação e slow motion.Com esses equipamentos, a empresa atende principalmente as emissoras de TV, nos segmentos de esportes e entretenimento, além do mercado corporativo. Outro �lão muito importante para o grupo é a gravação de shows e musicais. “Atualmente nós direcio-namos nossas atividades para a transmissão de eventos, tanto ao vivo como simultâneos. Gravar lançamento de produtos, palestras, convenções ou mesmo um DVD demandam praticamente a mes-ma estrutura. O que diferencia uma coisa da outra é a mão de obra, já que num evento esportivo, o per�l dos pro�ssionais envolvidos é um; para gravar um show, o per�l é outro. São linguagens total-mente diferentes”, diz.Outra área na qual a empresa atua é de TV Corporativa. Um exem-

“Nós apostamos num carro completo e compacto onde pudéssemos unir equipamentos com redundância. Temos tudo de sobra, sem falar na cabine de áudio que é o grande diferencial. No total, é possível que até doze profissionais trabalhem no carro”, diz Júnior Danieletto, diretor da D2

Reportagem > D2

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plo é o canal interno do HSBC, uma parceria com a Soft Cine, de Curitiba. “Disponibilizamos para eles uma equipe de jornalismo,  captamos todo o conteúdo e enviamos os arquivos para a monta-gem do programa. Para outros eventos da empresa em São Paulo, usamos uma solução mais completa com nossas Unidades Móveis (UM, UP Link e Geradores).

Alto investimentoO empresário lembra que as emissoras pagam de acordo com uma tabela que leva em consideração a estrutura de cada unidade móvel.

Segundo Júnior, para cada segmento há um critério de importância para o canal gerador. “Isso faz com que eles direcionem a empresa que melhor os atenda em cada modalidade. Somos bastante con-sultados e temos uma posição �rmada por conta do cuidado, re�no e tratamento dado na execução dos trabalhos. No entanto, posso dizer que o retorno �nanceiro é pequeno em comparação aos in-vestimentos feitos para atender os nossos clientes, tanto em ter-mos tecnológicos quanto na segurança que passamos no tocante à con�abilidade e redundância dos equipamentos. Há, ainda, a pre-ocupação na contratação de pro�ssionais altamente quali�cados, que, na somatória dos resultados, reduzem signi�cativamente nos resultados �nanceiros. Nesse sentido, acho que nós deveríamos ter políticas mais consistentes junto as emissoras e ao governo, que pudessem garantir o retorno de nossos investimentos”.Entre esses novos investimentos a que se refere, estão equipa-mentos para viabilizar a transmissão em 3D e a complementação de alguns equipamentos e recursos que facilitarão os trabalhos. De acordo com ele, a tecnologia estereoscópica virá com força total e muitos irão investir nesse mercado. “A demanda por transmissões 3D aqui no Brasil ainda está engatinhando mas, em curto espaço de tempo, será uma realidade. Neste momento vou focar meus inves-timentos na execução de novos projetos e até mesmo na con�gura-ção de uma nova Unidade com essa tecnologia”, adiantou. Isso se justi�ca, segundo Júnior, como uma forma de sobrevivência num mercado tão competitivo como o de broadcast. “Se eu quero concorrer para transmitir a Copa do Mundo e as Olimpíadas, tenho que investir em novos produtos. Acredito que um equipamento

Com tantas novidades, Júnior pretende iniciar, já no próximo ano, um projeto para atender o mercado 3D. “Quero iniciar esse projeto e, em 2013, ter um caminhão pronto para atender a Copa do Mundo, com tecnologia em 3D. Só a paixão por esse trabalho é capaz de explicar tal investimento”, acredita

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D2 < Reportagem

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mais bem aceito pelo mercado vai abrir um pouco mais meu leque para eventos como um todo”.Com tantas novidades, ele pretende iniciar, já no próximo ano, um projeto para atender a esse mercado 3D. “Quero iniciar esse pro-jeto e, em 2013, ter um caminhão pronto para atender a Copa do Mundo, com tecnologia em 3-D. Vai depender de como as coisas vão caminhar neste ano. Se tudo correr tão bem como tem cami-nhado, vou conseguir. Só a paixão por esse trabalho é capaz de explicar isso”, acredita.

Opção pelo esportePode-se dizer que, desde 1995 a empresa mudou seu foco de atuação, deixando de ser apenas produtora e partindo para a prestação de serviços, como uma forma de diversificar seus segmentos. “Nosso mercado é muito predador e você acaba tendo que fazer grandes investimentos para ter algum resul-tado. A concorrência está cada vez maior, embora isso não represente, necessariamente, trabalho de qualidade”, diz.Entre os segmentos que a Produtora D2 mais atua, estão os eventos esportivos. A lista de modalidades nesse segmen-to, segundo Júnior, é grande e inclui desde atletismo, hi-pismo, natação, maratona, até esportes em quadra fechada (tênis, handbol, vôlei e basquete), passando também pelo automobilismo. “Nós já fizemos a Copa Clio, Fórmula Truck e Motocross, sem contar é claro, com os principais torneios e campeonatos de Futebol. Como em vários anos, estivemos na Bahia para fazer o Brasil Open de Tenis. Posso dizer que a estrutura não muda muito, a não ser pelo volume de equi-

pamentos empregados. Para a Fórmula Truck, por exemplo, usamos 6.200 metros de cabeamento só para ligar as 16 câ-meras”, especificou.Essa expertise no mercado esportivo tem muito a ver com a parceria firmada junto à ESPN, há quinze anos. A sintonia entre as duas empresas é tão grande que, há cinco anos a produtora montou na emissora uma central com estrutura de cinco câmeras e equipe operacional própria. “Nós grava-mos para eles cerca de doze programas, que são produzidos e dirigidos por eles, como Juca Entrevista, Bola da Vez e Pla-neta X, entre outros. Muitos deles ao vivo. Como a demanda é grande, foi criado um novo núcleo na emissora para os programas internos”, relata.Tudo isso, faz com que o volume de trabalho para a empresa seja constante, mesmo com um mercado tão cíclico como o esportivo. Segundo ele, o mercado esportivo é cíclico, com eventos o tempo todo. “O volume de trabalho cai um pouco quando tem grandes eventos internacionais, como Copa do Mundo e Olimpíadas. Fazemos uma média 35 a 40 transmis-sões por mês, algumas vezes chegando a três eventos num mesmo dia”, enfatiza.

“Nós já fizemos Copa Clio, Fórmula Truck e Motocross. Estivemos na Bahia para fazer o Brasil Open de Tênis (fotos). Posso dizer que a estrutura não muda muito, a não ser pelo volume de equipamentos empregados”, comenta Júnior

A unidade móvel está configurada para 16 câmeras multiformato da Grass Valley, sendo 15 delas do modelo LDK ELITE 8000, além de uma LDK ELITE 8300, para super slow motion.

Os próximos investimentos da empresa serão em equipamentos para viabilizar a transmissão em 3-D

Reportagem > D2

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A equipe da Panorama Audiovisual acompanhou de perto a transmissão de um jogo de vôlei realiza-da em HDTV pela D2 Produções para o canal pago SporTV. Durante a visita, tivemos a oportunidade de sentir de perto todo o clima que cerca uma co-bertura desse tipo e a adrenalina da equipe técnica para captar as melhores imagens. O que pôde se perceber de imediato, foi todo o apa-rato tecnológico que cerca a transmissão, apesar de ser um evento de pequeno porte. Para cobrir a partida foram usadas várias câmeras, centenas de metros de cabos e uma grande quantidade de técnicos correndo para levar ao espectador a melhor transmissão pos-sível. “Temos de prover a melhor imagem e para isso instalamos sete câmeras no ginásio. Duas delas estão localizadas na quadra e fazem os detalhes de banco e jogadores. Na parte de cima há mais duas câmeras, sendo que uma delas faz as imagens gerais e a outra, por ser uma tele, é responsável por captar os detalhes. Além delas, há outras duas na posição inglesa, que fazem a grande angular e uma câmera na rede, para tira-teima de lances. Todas elas com slow motion e re-cuperação”, diz Bruno Delaiti, responsável pela coor-denação de imagens e direção de externas. Para montar essa estrutura a tempo, a equipe chegou ao local da partida oito horas antes, tempo em que foi feito todo o cabeamento, checagem e teste de sinal para

O jogo de vôlei empregou 1500 metros de cabeamento e 21 profissionais. Em partidas de futebol, por exemplo, a empresa chega a usar 4 mil metros de cabos

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aemissora. “Neste jogo contamos com cabos stand-by para cada setor, além de mais um cabo em cada câme-ra, o que resulta em mais 1500 metros de cabeamento e uma estrutura que demanda uma equipe de 21 pro-fissionais. Em partidas de futebol, por exemplo, chega-mos a usar 4 mil metros de cabo. E nesse caso, toda a estrutura se multiplica”, lembra.Mas nem todo o trabalho fica a cargo da produtora. A emissora também colabora muito e a transmissão é feita em parceria. “Existe um trabalho feito a quatro mãos pela produtora e a emissora que nos contrata. Nesse sentido, a atuação da diretoria de TV é muito sensível e acrescenta bastante qualidade ao trabalho da produção”, diz. Em relação à comunicação das câmeras com a unida-de móvel, os sinais chegam até as CCUs (Unidades de Controle de Câmeras) do caminhão através de cabos triax. “Nesse local é feita a colorimetria e a parte de co-municação, em que falamos com o diretor de TV e com os câmeras no campo, por fones”, conta ele.

A comunicação das câmeras com as CCUs do caminhão é feita através de cabos triax

Em busca da melhor imagem, sempreNilvan Vieira Silva trabalha há 19 anos na D2 como su-pervisor de operações e nesse tempo todo adquiriu muita experiência para gerenciar a equipe de cinegra-fistas que trabalhavam no jogo. Ele diz que esse é um trabalho que exige atenção e que a prática vem com o tempo de atuação. “Todo evento tem um procedimen-to padrão, com funções bem definidas. O trabalho deve ser preciso e realizado em equipe, por isso, recrutamos profissionais de destaque no mercado para atuar junto com a conosco”, conta. De acordo com Nilvan, bons profissionais são forma-dos com o tempo. Normalmente começam como as-sistentes. “O meu papel, enquanto supervisor, também é verificar qual é o direcionamento desse profissional dentro da equipe. Ele pode ser operador de áudio, de slow ou cinegrafista”, diz.Com o trabalho em máxima velocidade, não há tem-po para errar. Segundo Nilvan, essa tolerância é uma das diferenças entre uma produtora terceirizada e uma emissora. “Por isso é tão importante preparar os nos-sos profissionais”, analisa.

Reportagem > D2

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Reportagem >D2

A equipe da Panorama Audiovisual acompanhou a transmissão de um jogo de vôlei realizada para o

canal por assinatura SporTV

Gerenciando problemasAlém dos melhores profissionais, a equipe de transmissão também precisa ficar atenta às condições da unidade móvel, e resolver o quanto antes qualquer tipo de problema. É preciso fazer tudo com antecedência, inclusive a manutenção dos equipamentos afinal, na hora da transmissão ao vivo, tudo tem de estar perfeito. A solução, segundo Nilvan, seria aproximar todos os envolvidos e abrir a dis-cussão sobre os novos projetos de centros esportivos.

Trajetória vitoriosaA trajetória do empresário Júnior Danieletto começou em 1979, quando ele trabalhava na produtora Manduri, que na época estava saindo da indústria de cinema e montando um núcleo de TV. “Pou-co antes disso, eu trabalhava em uma empresa de engenharia. Mas, com o trabalho na produtora, fui estudar cinema”, lembra.Depois de deixar a Manduri, ele foi para a Fundação Bradesco, onde estava sendo desenvolvido um núcleo de TV. Em 1983, Júnior en-trou para Fundação Roberto Marinho como Supervisor de Opera-ções. “Eu acho que eu fui o supervisor mais novo da rede, pois tinha 21 anos na época e trabalhava na Unidade Portátil. Éramos quatro equipes e eu estava em uma delas. Tive uma ascensão profissional muito rápida nessa empresa e só saí de lá em 1986, quando termi-nou o núcleo em São Paulo”.Depois disso, Júnior ficou uma temporada curta no Rio de Janeiro e, ao voltar, reencontrou um amigo de infância, Raul Del Bianco (já falecido), que tinha acabado de deixar a Rede Globo. “Ele tinha saído, estava montando uma produtora e

me chamou para nos associarmos”, lembra.Com os recursos que tinham, eles compraram uma câmera Sony DXC 3000 – a primeira com CCD do mercado, mas tiveram proble-mas de liberação do equipamento. “Nós já tínhamos um trabalho agendado com um cliente, que fazia perfurações de petróleo na Ba-cia de Campos. Então alugamos uma câmera e fomos para lá, onde fizemos o trabalho em três meses”, recorda.Ao voltar desse trabalho, o equipamento já havia sido liberado e eles compraram outra. “Então, em seis meses, nós estávamos com três ENGs montadas, numa época em que ninguém tinha câmeras para alugar. Começamos a fazer frilas e alugar equipa-mento. Foi dessa forma que a empresa começou a funcionar, na época com outro nome: Vídeo & Companhia”, lembra.A especialidade da empresa, na época, eram as campanhas políti-cas e ela fez esse trabalho até 1991, quando montaram a produto-ra Top Brasil. “Com essa empresa nós criamos uma bela estrutura com ilhas de edição, pós-produção, material de primeira qualidade. Até que chegou o Plano Collor e perdemos tudo. Levamos três anos para nos reerguer”, relembra.Em 1995, os dois sócios desfizeram a Top Brasil e retomaram a Ví-deo & Companhia. Eles mudaram a razão social e nasceu então a Produtora D2. “O nome vinha do fato de sermos dois sócios. Passa-mos a prestar muitos serviços para a GloboSat e atuar no segmento de esportes. Foi assim que começamos nossa história na cobertura de eventos esportivos”.Hoje, com mais de 30 anos de profissão e sete unidades móveis montadas, Júnior Danieletto diz adorar a tecnologia que envolve o projeto de uma unidade móvel. Segundo ele, é preciso levar em conta, basicamente, os benefícios e despesas e, em seguida, se esse carro vai se tornar viável comercialmente. “Isso só vai acon-tecer se existir um bom projeto, executado por uma empresa de confiança e o projeto for bem estruturado”, lembra.Para ele, o mercado é muito vasto e há espaço para crescer desde que se possa atender a todas as necessidades dos clientes, inclu-sive em momentos críticos. “Uma unidade móvel é como um cen-tro cirúrgico, ela precisa oferecer muita segurança aos clientes”.s.www.d2.com.br

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- Caixas de som amplificadas Yamaha MSP5 e MSP 3, e Geneleck 6010A.- Monitoração de áudio Phonic, Dorrough 1200/ Videotek ASM-100&APM 800.- Gerador de time code master – Evertz 5010.- Gerador de Sync com GenLock e Changeover Videotek VSG201D/VSG201&VSX11D.- 03 K2 Dyno Grass Valley com 06 canais de gravação cada.- Conversores de Vídeo HD e NTSC/SDI 8950 Grass Valley com Fonte. - Encoders e decoders de Vídeo com sincronizador de frame.. Distribuidores de vídeo HD Grass Valley.- Distribuidores de áudio HD Grass Valley.- Painéis de patch de Vídeo HD Canare & ADC.- Painéis de patch de áudio ADC.- 8000 metros de cabos triax.- Tração Ford Cargo 2428.- Energia de ENTRADA em 220 Volts monofásico - Transformador isolador de AC 12 KVA 220/220 Volts. - Ar condicionado técnico redundante de 2x19000BTUs.- Ar condicionado de conforto operacional Bi-Split 2 x 3600BTUs.- No-Break Eaton Blade de 24KVA – 40 Minutos de baterias a plena carga.- Estabilizador de voltagem de emergência. - Painel de controle e monitoramento de energia interno e externo.- Sala de switcher independente de sala técnica com isolação acústica.

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Em resposta às solicitações dos pro� ssionais de broadcast, a NTT Electronics criou o primeiro encoder/decoder do mundo com per� l High 4:2:2 HDTV/SDTV. Graças à grande � exibilidade obtida com o suporte aos formatos de compressão MPEG-2 e AVC/H.264, a série HV9100 se adaptou às situações corriqueiras das emissoras nesse período de transição entre formatos.A empresa também já havia introduzido a solução ASIC, desenvol-vida internamente, para realizar um boot extremamente rápido, de apenas 15 segundos. Por gastar muito pouco tempo após ter seus parâmetros alterados, o equipamento funciona bem quando é necessário fazer alterações constantes nas con� gurações. A atualização anunciada pela NTT mantém a compatibilidade com a codi� cação AVC/H.264 e adiciona o suporte à estereos-copia 3D Full HD com multiplexação interna. Dois canais em sincronia são usados para a contribuição em 3D, mas eles tam-bém podem ser usados separadamente para HD.

Contribuição na Copa do MundoOs encoders/decoders HV9100 Series AVC/H.264 HDTV/SDTV foram instalados nos dez estádios que receberam a Copa da África do Sul, em 2010, com a � nalidade de enviar as contri-buições ao Centro de Imprensa, em Johanesburgo, e para as emissoras que cobriam a disputa. Compatíveis com codi� cações que empregam taxas de bit muito altas, os modelos causaram pouco atraso durante o en-

vio de sinais, além de suportarem o formato High 4:2:2 Pro� le, que diminuiu a degradação do sinal ao longo das múltiplas co-nexões. Esse recurso foi sentido especialmente nas transmis-sões dos jogos de futebol, onde há muita ação e velocidade no movimento das câmeras. O principal sistema para distribuição de imagens não comprimi-das durante a última Copa do Mundo usou cabos de � bra óptica da empresa de telecomunicações sul-africana Telkom. Já a em-presa de comunicação via satélite Sentech foi responsavel pelos canais de backup, cujos sinais eram codi� cados em AVC/H.264 usando o NTT HV9100. Embora os satélites estivessem numa po-sição de backup, eles foram usados pela maioria das emissoras estrangeiras como fonte prioritária de suas programações. O uso de encoders e decoders da NTT Electronics não se limitou à contribuição de vídeo a partir de cada estádio da África do Sul para o IBC. Mais de 100 sistemas semelhantes foram usados por mais de 20 operadores de telecomunicações e broadcast envolvi-dos na cobertura do evento e que enviaram as imagens da Copa do Mundo para mais de 60 países. Com os seus sistemas sen-do usados por empresas de comunicação tão importantes como a União Europeia de Radiodifusão (EBU) e a TV estatal chinesa (CCTV), coube à NTT garantir o fornecimento de serviços no local do evento durante toda a Copa. s. www.ntt-electronics.coms. www2.tecnovideo.com.br

NTT atualiza o HV9100 O encoder e decoder para contribuição, testado à exaustão em eventos como a Copa do Mundo de 2010, agora assume um papel mais relevante na distribuição de 3D em dois canais sincronizados.

O HV9100-3D mantém a compatibilidade com a codificação AVC/H.264 e adiciona o suporte à estereoscopia 3D Full HD com multiplexação interna. Dois canais em sincro-nia são usados para a contribuição em 3D

O HV9100-3D mantém a compatibilidade com a codificação AVC/H.264 e adiciona o

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News > Distribuiçåo

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A novidade que será apresentada na NAB Show 2011 aumenta as funções do Multi SDI Rasterizer LV 7380 e do Multi SDI Monitor LV 5381, que já estavam disponíveis, apenas com a atualização de software. Com o anúncio, a Leader espera estar mais presente em produções 3D. Agora, as duas imagens geradas ao mesmo tempo podem ter várias de suas carac-terísticas checadas (forma de onda, histograma, código de tempo, checker pattern, wipe pattern, reverse pattern e grid pattern). A medição da paralaxe 3D também está disponível nessa atualização. Em 2010, a Leader lançou o LV 7380, um rasterizer (mapeador de pixels) leve e compacto que ocupa uma unidade de rack. O tamanho do instrumento e a profundidade foram reduzidos em cerca de 40% (250 mm) em relação ao modelo anterior. O LV 7380 dispõe de função “squeeze” para aplicação em monitores panorâmicos, sendo que podem ser acessadas as confi gurações de relação de aspecto para 16:10/16:9 ou 4:3. O modelo fornece funções básicas como monitor de forma de onda, vetorscópio, moni-tor de imagem, medição de som e detector de SDI, além de contar com o sinal de refe-rência “eye pattern” como opcional. s. www.leaderusa.coms. www.tecnovideo.com.br

Leader lança software para Aplicativo para monitoração de forma de onda e outras ferramentas de medição rodam nos modelos LV 5381 e LV 7380 e são destinados para captações em estereoscopia 3-D.

News > Monitoração > Integraçåo

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De acordo com o projeto, será feita a trans-ferência dos arquivos DVCPRO HD grava-dos em cartões de memória P2 (Panasonic HPX500) ou localizados no arquivo digital (Tandberg / SGL) em uma velocidade até 6 vezes mais rápida do que o tempo real para um sistema de armazenamento com-partilhado Avid Isis/Interplay. Para isso, será usado o sistema de ingest multi-reso-lução Glookast Ingester. Enquanto o conteúdo é transferido e re-gistrado no banco de dados do Interplay, o Glookast Ingester cria uma versão de baixa resolução em formato MPEG-4 (H264) para aplicações como “logging”, pesquisa, revisão e aprovação. A solução para ingest opera de forma centralizada, enviando conteúdos em alta e baixa reso-luções para áreas de trabalho ou servido-res em diferentes localizações da rede da TV Gazeta. O ponto central da solução de “ingest de arquivos MXF” está nas duas unidades de processamento de mídia (MPU) Gloobox Ingester.

Banda baseA recepção de conteúdos em banda base (HD-SDI) provenientes de estúdios ou VTRs (material arquivado em fita) é feita a partir dos oito canais multi-resolução do Gloobox Capture. Nele, os sinais de banda base são convertidos em arqui-vos MXF OP-Atom e, simultaneamente, é gerada uma versão de baixa resolução MPEG-4 (H264). Ambos os arquivos são transferidos para os servidores de produ-ção Avid Isis e registrados no gerenciador de conteúdos Avid Interplay (PAM).

Qualquer usuário da rede pode acessar o material 20 segundos após o inicio do pro-cesso, mesmo durante a captação, sem a necessidade de esperar o final da gravação.

Internet, celulares e dispositivos móveis O volume de conteúdo gerado por telefo-nes celulares (iPhone, BlackBerry, entre ou-tros) é crescente na TV Gazeta, seguindo o que já vem acontecendo com a utilização de contribuição de conteúdo em arquivos recebidos por internet ou FTP. Para esse caso, a Glookast desenvolveu o Gloobox Contributor, uma solução que converte os formatos utilizados em celulares e em dis-tribuição via FTP para arquivos compatíveis com o formato de produção da emissora, numa velocidade substancialmente maior do que o tempo real. Os materiais também são transferidos para o ambiente Avid Isis/Interplay, permitindo que editores e jorna-listas tenham acesso ao conteúdo enquan-to ele ainda está sendo recebido.

Integração com GrassValley K2 A TV Gazeta utiliza servidores K2 Summit para exibição e para produção de alguns programas de sua linha de shows, uma vez que a capacidade de compatibilizar e tra-fegar arquivos de forma bidirecional entre ambientes Avid e Grass Valley é primor-dial. Para esse fim, foi utilizada a solução Glookast Moover, que, em conjunto com o sistema Interplay Transfer, otimiza o tráfego de mídias entre o ambiente Avid Isis/Inter-play e os servidores K2 Summit.s. www.tvgazeta.com.brs. www.glookast.com

chega à TV Gazeta

A emissora paulista acaba de receber as soluções para intercâmbio de arquivos baseadas em MXF desenvolvidas pela Glookast. A empresa criou uma solução específica para viabilizar a produção de conteúdos em alta definição no formato DVCPRO HD.

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Será demonstrado durante a NAB 2011, o sistema de reconhecimen-to facial Trace. Com esse o operador de câmera define os parâme-tros de foco automático para o rosto de uma pessoa específica e quando um sujeito entra em cena, surge uma “caixa” em volta do rosto da pessoa previamente selecionada. Ao selecionar essa caixa, a lente fica automaticamente em foco. Se o operador decidir mudar o foco para outro ponto, basta selecionar outra seleção de imagem. O sistema possui uma maior velocidade de processamento este ano, garantindo que os objetos possam ser controlados de forma mais con-fiável. Agora, o sistema tem uma velocidade de processamento ain-da maior, garantindo que os objetos podem ser acompanhados de forma mais eficiente. Nessa nova versão, quando um sujeito que está sendo acompanhado vira de costas para a câmera, o sistema mantém o monitoramento. De qualquer maneira, o Trace ainda é uma tecnologia em desenvolvimento e, talvez, esteja disponível para comercialização até o final do ano. Para funcionar, ele precisa trabalhar em conjunto com a tecnologia Precision Focus Assist, uma função que atua junto com as lentes e assegura focagem rápida e precisa das imagens em alta definição. Em sua terceira geração, a resposta de foco foi aperfeiçoada, as perdas de luz foram reduzidas e o foco é mantido com o zoom mais aberto ou fechado. Na área de objetivas para câmera também serão apresentados na NAB os modelos tele para uso em externas XA88x8.8BESM/PF com o Precision Focus Assist e XA50x9.5BE SM. O modelo XA88x8.8 conta com a maior abertura angular para uma zoom 88X. Já o segundo modelo, a XA50x9.5BE SM, foi desenhado para trabalhar com câmeras HD de jornalismo com 2/3 de polegada. Nos dois modelos, a tecnologia Aspheric melhora a luminosidade das imagens. Quem for a Las Vegas também não poderá deixar de testar os mo-delos “T speeds” para montagem PL da Fujinon, que segundo a empresa têm desempenho óptico excepcional em gravação 4K ou

Fujinon aposta no reconhecimento

Pelo segundo ano a empresa apresentará os desenvolvimentos do sistema Trace, que ajuda a selecionar e manter em foco permanente uma determinada pessoa em cena. Também estarão em destaque as objetivas para câmeras de ½ polegada e as novas teles

Os consoles da linha mc² já contam com medição de loudness em cada canal e estão em conformidade com as especificações da EBU e ITU. Na NAB 2011, a empresa também levará o novo console “sapphire”, especialmente para uso em emissoras de rádio e TV.

News > Captaçåo

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resoluções superiores. Todos os quatro modelos PL da linha são se-melhantes em tamanho e peso, com encaixes que facilitam a troca rápida de lentes. As 18-85mm T2.0 e 75-400 mm T2.8-T3.8 foram as primeiras com montagem PL, seguidas depois pelas 24-180mm T2.6 e 14.5-45mm T2.0. Finalmente, haverá um amplo espaço dedicado aos produtos para produção em estereoscopia 3-D, um mercado que ainda promete ser muito rentável para a empresa.

Novos rumosNo final de 2010, a Fujifilm North America Corporation anunciou que a partir de 1º de janeiro deste ano, a FUJIFILM Optical Devices U.S.A., Inc (responsável pela área de lentes broadcast e para cinema) pas-saria a ser uma divisão sua, passando a se chamar Optical Devices Division. Segundo a empresa, a mudança aconteceu para reestrutu-rar a sua força de venda e ampliar suas vendas através de sinergias e compartilhamento de serviços. s. www.fujifilm.com/northamerica s. www.trevisans.com.br

News

A família de objetivas com montagem PL tem desempenho excepcional em captações com câmeras 4K ou com resoluções superiores

A nova tele XA50x9.5BE SM foi desenhada para trabalhar com câmeras de alta definição de 2/3 de polegada usadas em jornalismo

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Famosa no segmento de locação, a Câmera 2 investe em unidade de externas equipada para produção e transmissão em alta definição para todos os tipos de evento.

A nova unidade com SNG da Câmera 2 está pronta para op-eração HDTV 3Gbit/s com switcher For-A; modulares de distri-buição, routers e conversores Harris; frames syncronizer Harris e For-A; mesas de áudio Yamaha; monitoração TV Logic e Genel-ec; slow motion EVS; encoders NTT e moduladores Newtec

A Câmera 2 é uma locadora de equipamentos e prestadora de servi-ços com mais de 12 anos de experiência no mercado de eventos ao vivo e gravados, com uma carteira de clientes que passa por todas as cabeças de rede do país, além de diversos canais internacionais, produtoras e corporações. A empresa dispõe de uma lista interminável de equipamentos para locação – de tripés a switchers, bem como uma unidade para trans-missão via satélite com suporte para até quatro câmeras. A empresa já contava com uma unidade móvel e os bons resulta-dos junto aos clientes a estimularam a fazer um novo investimento, agora em uma unidade de produção completa e também preparada para transmissões via satélite. “É um SNG (Satellite News Gathe-ring ou jornalismo via satélite, em tradução livre para o português) completo, de altíssimo nível com encoders de alta definição NTT, moduladores Newtec DVB-S2 com opção de QPSK e 8PSK, HPAs TWT banda C de 750 Watts de uso militar e alta confiabilidade, além de uma antena elétrica de 2,4 metros AVL totalmente automatizada”, conta Luis Otavio Lopes Trindade, gerente responsável pela constru-ção da nova unidade. Em entrevista à Panorama Audiovisual, Trinda-de comenta que todos os sistemas são redundantes – algo essen-cial para determinados tipos de contrato. “Com esta configuração, podemos confortavelmente transmitir para full transponder em HD, que é um segmento completo do satélite”, completa. O sistema pos-sui também criptografia BISS para proteção dos sinais. Ele prefere não falar sobre os valores investidos, mas comenta que “nada foi escolhido pelo valor e sim pela qualidade técnica, o que nos levou quase sempre a trabalhar com investimentos altos”.

Por que SNG?Sobre os motivos que levaram uma empresa de locações a entrar no mercado de unidades móveis e SNGs, Trindade conta que a Câ-mera 2 estava se voltando cada vez mais para o lado técnico e, por isso, resolveu investir neste segmento. “Pensamos em aproveitar que tínhamos em mãos as miudezas próprias de uma locadora de equipamentos e acessórios de ENGs, e utilizá-las tanto em uma unidade SNG como na unidade móvel (de produção). A locadora dispõe dos mais diversos tipos de equipamentos como VTs HDW, PDW, SXS, P2, Betacam SX e Betacam Digital, lentes, iluminação e muitos outros acessórios”, diz.O gerente conta que o grande diferencial da nova unidade é a junção do SNG com a Unidade Móvel HDTV. “Isso já foi feito por outras em-presas, porém o nosso carro, mesmo tendo pequeno porte, pois foi montado em um caminhão Mercedes Benz 915 com chassi de 6,20

metros e comprimento total de 8,10 metros, possui equipamentos de ultima geração, apenas vistos em grandes unidades moveis. Es-tão lá os sistemas de comunicação Clear-Com Eclipse com todos os seus acessórios, bastidores IMF, com FOR-22, TEL-14, CCI-22, IFB-104, PIC-4704, SB-704 e outros. Além disso há os novos painéis V series, que podem trabalhar com LPs a 4 fios ou linhas telefônicas por meio de híbridas ou até mesmo por celular”.Há ainda um switcher For-A de 16 entradas HD com corte de emer-gência para um caso de falha; modulares de distribuição e conver-são Harris 6800 e Neo prontos para trabalhar em 3Gbits/s; frames syncronizer Harris X-50 e For-A FA-9500; routers Harris Panacea; duas mesas de áudio Yamaha DM-1000; monitoração de vídeo com TV Logic e de áudio com Genelec; bem como um sistema de recuperação e slow motion EVS de 6 canais. O carro é monta-do com cabos Belden compatíveis com HD 3Gbits/s e conectores Canare, enquanto os sinais passam por patchs Canare HD 3Gbit/s e patchs de áudio ADC. Para captação podem ser usadas até oito câmeras em Triax com tripés Satchler, e no interior da unidade es-tão garantidas duas posições para operador de vídeo, com todos os instrumentos, de modo a dividir a operação e manter o padrão de qualidade, mesmo nas situações mais exigentes. Na parte externa há um quadro elétrico para duas entradas de fontes e redundância total das entradas, existindo inclusive dois transformadores isoladores e sistemas de no-breaks para-lelos e redundantes, que podem alimentar todo o veículo indi-vidualmente, além de um gerador silenciado a diesel de 10 KVA.Também fazem parte do carro diversos periféricos para even-tos, como microfones sem fio de alta potência, receptores sem fio para reportagem, sistemas de intercomunicação da Clear-Com e microfones.s. www.camera2.tv

HDTV 3 Gbit/s

News > Unidade Móvel > Transmissão

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O mercado de RF exige investimentos imensos em pesquisa e desenvolvimento, tem processos de venda muito demorados e é disputado por pouquíssimas empresas. Elas detém tecnologias e profissionais ultra requisitados, frequentemente precisando unir forças para atuar em novos mercado. Nos últimos anos, vimos no Brasil a parceria entre a Dielectric, rebatizada de SPX Communica-tion Technology, e a Trans-Tel; e a chegada da Screen Service com o apoio de ex-diretores da Teclar.Agora é a vez da Shively Labs, uma divisão da Howell Laboratories, firmar parceria com a fabricante brasileira Ideal Antenas. O objetivo é oferecer antenas FM de alta potência a preços competitivos, com-plementando o atual portfólio de produtos da empresa brasileira.A Ideal vai oferecer suporte de vendas e serviços para os produtos da Shively no Brasil e nos países do Mercosul, assim como a sua capacidade para produção local.Para capacitar a equipe da Ideal com conhecimento técnico sobre os seus sistemas de FM, a Shivery vai oferecer treinamentos tanto

em Maine, nos Estados Unidos, como nas instalações de Ideal An-tenas, em Pouso Alegre, Minas Gerais.“Há muitos anos a Shively está comprometida como o mercado brasileiro e procurava por um parceiro para fabricação local para oferecer suporte aos consumidores. Através dessa parceria nós seremos capazes de garantir que os produtos são desenhados e fabricados de acordo com as normas da Shively, por uma empresa muito respeitada e com padrões igualmente elevados”, comentou Matin Gregory, vice-presidente da empresa.Para Mario Evaristo Vilela, diretor da Ideal Antenas, a parceria é muito bem vinda. “A Ideal tem o prazer de firmar a parceria com a Shivery Labs para a fabricação de antenas de alta potên-cia no Brasil. A nossa experiência de vários anos na fabricação e vendas de antenas são a garantia de uma parceria de sucesso entre as duas empresas”.s. www.idealantenas.com.brs. www.shively.com

Ideal anuncia parceria comA fabricante mineira de antenas de alta potência confirmou o acordo comercial e de desenvolvimento tecnológico com a norte-americana Shively Labs.

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No controle da Usando hardwares convencionais e um software desenvolvido para as atuais necessidades das emissoras de televisão, operadoras de TV paga e outros canais de distribuição, o Miranda iTX desponta com a proposta de simplificar o controle dos arquivos que precisam ser recebidos, armazenados e exibidos.

A solução iTX da Miranda é uma das mais avançadas do mercado para automação baseada em TI, porque agilizou o � uxo de trabalho com múltiplos formatos e nas operações de múltiplos canais. Usan-do servidores de padrão corporativo e software, o iTX atingiu uma escalabilidade e velocidade de implementação pouco comuns no setor. Neste momento já são mais de 1000 canais implantados em centros de exibição e emissoras de todo o mundo. Por estar baseado em princípios da tecnologia da informação, o iTX tem alterado drasticamente os processos para distribuição de conteúdos, além de causar um impacto positivo nos bolsos dos empresários de comunicação, ao não usar hardware proprietário. Essa solução desenvolvida originalmente pela OmniBus Systems Ltd. (empresa comprada pela Miranda no ano passado), surgiu para responder à necessidade que as emissoras mais competiti-vas têm de trafegar quantidades cada vez maiores de arquivos, das mais diversas fontes e formatos, deixando-os preparados para entrar na programação em pouquíssimo tempo. Essa neces-sidade soma-se à distribuição para todo o tipo de dispositivos e redes, sem atrasos em relação a programação o� cial, e às exigên-cias econômicas e ecológicas. O iTX é uma das soluções que tornaram viável o playout ba-seado em software, especialmente por utilizar o desempe-nho, velocidade e estabilidade das modernas plataformas de computação. Ele combina a experiência de anos na automa-ção de televisão, com hardwares confiáveis e, porque não dizer, amigáveis, resultando no controle de toda a cadeia de produção, do início ao fim.

Sem paradasA arquitetura baseada em IP reduz muito os custos de operação remo-ta do iTX, especialmente em situações limite, onde por algum motivo grave (incêndio, por exemplo) parte da infraestrutura � que inacessível. Isso é possível graças à combinação de recursos, escalabilidade e re-dundância mais econômica do que uma estrutura convencional usada por emissoras e programadoras de TV por assinatura. Esse tipo de arquitetura baseada em software também diminui muito a quantidade de componentes normalmente requeridos para uma operação do gênero, o que também proporciona economia de espaço nos racks, no consumo de energia elétrica e nas exigências de refrigeração das áreas técnicas. Seu sistema de backup pode trabalhar sem supervisão, fazendo automaticamente o reconhecimento dos conteúdos e das playlists, que sempre são espelhadas. Essa função também tem a � nalidade de recuperar o sistema prontamente em caso falhas, sem interrup-ções signi� cativas durante uma situação de emergência. Naturalmente, isso pressupõe a separação física de duas ou mais infraestruturas que disponham de servidores e demais canais de en-trada e saída de sinais para exibição e distribuição. O espelhamento entre os locais é feito 100% por IP.

Integração de fluxos O sistema da Miranda garante o work� ow integrado de ponta a pon-ta, focando-se especialmente nos processos essenciais à exibição, como ingest e gerenciamento dos arquivos de mídia. Ele dispõe de níveis avançados de monitoramento de desempenho e diagnósticos

News > Miranda iTX

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de falhas, além de contar com processamento de sinais, incluindo codificação e decodificação Dolby E e AC-3, gerenciamento de múl-tiplos canais de áudio, inclusão de closed caption e marca d´água.

Para diversas aplicaçõesO iTX está instalado em dezenas de países e em algumas dos mais avançados centros de exibição de múltiplos canais, em múltiplos formatos. Seus argumentos iniciais são o baixo custo de proprie-dade, excepcional escalabilidade, resiliência e velocidade na im-plantação de novos canais. Esse último ponto é essencial quando falamos da chegada de mais e mais empresas distribuindo diversas programações por cabo, satélite e broadband. Para elas, a agilidade conta muito na hora de alterar as grades de programação e incluir ou excluir canais. O sistema da Miranda proporciona um alto nível de integração entre pontos críticos para a área de exibição, como o ingest de materiais, o gerenciamento de conteúdos, o tráfego de materiais, bem como o controle dos arquivos para a exibição em si. Naturalmente, também há a integração completa com os demais sistemas de playout da empresa, incluindo o controle e monitoração dos sinais. Finalmente, é importante dizer que a sua escalabilidade permite o suporte a centenas de canais controlados por um ou mais clientes, e inúmeras configurações. Não há limitações quanto ao uso de forma-tos de arquivos distintos. Mesmo que estejam em um mesmo canal eles podem fazer parte de uma mesma programação de exibição. Em uma única central é possível controlar a exibição de canais SD/HD-SDI e streams para internet H.264/WMV.

Camadas do sistemaO iTX está dividido em várias camadas. A primeira é formada pela sua base de dados e estrutura de serviços estruturada em três ser-vidores que trabalham de maneira redundante. Cabe a eles coorde-nar a chegada e saída de sinais pelos canais disponíveis, o uso das interfaces, documentar os arquivos armazenados e os metadados, coordenar agendar transmissões e lidar corretamente com os meta-dados. Nesse nível está o Media Watcher, um analisador que geren-cia todas as movimentações de arquivos de mídia e organiza o que precisa ser codificado. No nível seguinte estão os servidores de ingest, que ocupam uma uni-dade de rack e rodam o software iTX para garantir a codificação em tempo real dos streams SD e HD-SDI com áudio embutido que preci-sam ser codificados para o armazenamento e exibição. Vem então o servidor para saída dos sinais, que está alocado em uma unidade de rack e roda um potente software processador de imagens para alinhar todos os arquivos na lista de exibição a playlist em tempo real. Ali são processados todos os conteúdos de áudio e vídeo, bem como informações adicionais requeridas pela lista para gerar as saídas SDI e IP. O fluxo de saída pode ser configurado para ser distribuído por TV aberta, cabo, satélite, IPTV, web ou dispositivos móveis. Uma outra camada do iTX é composta pelas estações de trabalho dos usuários, que utilizam PCs convencionais para controlar, moni-torar e configurar as interfaces do sistema. A arquitetura de interface do usuário trabalha em rede, sem impor qualquer tipo de limitação de acesso aos seus serviços. Com isso, diversos clientes podem acessar funções distintas ao mesmo tempo. Finalmente, chegamos à camada onde estão armazenados os arqui-vos de mídia, a Content Store, que está conectada às estruturas de rede NAS, SAN ou DAS, de acordo com as necessidades do cliente, e é ligada à interfaces de entrada e saída SDI (AJA) para receber e enviar os fluxos de sinal. s. www.miranda.coms. www.brasvideo.com

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Com a nova interface, que será mostrada pela primeira vez na NAB 2011, os usuários podem revisar a lista de clipes, inserir pontos de entrada e saída, além de controlar a reprodução de clipes (reprodu-zir, parar, gravar e retroceder) de até quatro canais independentes de vídeo, através do painel de controle do HVS-350U ou por sof-tware (HVS-35GUI).Esta integração permitirá o acesso, diretamente do switcher, a qua-tro canais de clipes armazenados em alta definição. Disponível com canais de vídeo digital HD/SD-SDI, cada um com oito faixas de áu-dio embutido sem compressão, o servidor grava a 10 bits em uma ampla variedade de taxas de bits. É possível gravar e reproduzir vídeo em super slow motion de três velocidades em HD Super. Em um chassis de 3 RU, o servidor trabalha em RAID-6/SATA-2, tem substituição dos hard disks a quente e dupla fonte de alimentação.

Alinhada com a sua política de integração de pro-dutos com soluções de terceiros, a For-A anun-ciou uma nova interface que permitirá ao switcher digital HVS-350HS HD/SD 1.5 M/E controlar o servidor de produção Abekas Mira.

Interface entre For-A e

O switcher HVS-350HS é adequado para pequenas unidades mó-veis e centrais de produção. Ele possui oito entradas e saídas padrão (expansível para 24 entradas e 12 saídas) e tem um pro-cessador de 10 bits que suporta 1080i, 720p, NTSC e PAL. Possui também dois keyers e quatro canais DSK, assim como multi-visu-alisador para 16 telas.s. www.for-a.coms. www2.tecnovideo.com.br

A SkyLinks é uma empresa do grupo Screen Service Broadcasting Technologies desde setembro de 2010. Fundada em 1982, ela iniciou as suas operações produzindo equipamento analógico para transmissão de RF. De 1995 a 2005 a empresa projetou equipamentos para uso externo em configuração split-mount sob a marca de P-Com Inc. De 2005 a 2010, a SkyLinks começou a projetar links de micro-ondas para atender as necessidades de empresas em fase de migração para as transmissões digitais com taxas de comunicação de alta velocidade. Com experiência de mais de 25 anos no campo das micro-ondas, a SkyLinks é especializada em sistemas de enlace entre estúdios e trans-missores, com uma gama de frequência que vai dos 2 aos 40 GHz e uma velocidade de interface de até 620 Mbps, em modulação QPSK. A combinação de alta linearidade que oferece ao transmissor e os esquemas de modulação QAM asseguram a sua eficácia espectral, com uma disponibilidade de enlace de 99,999%.s. www.screenbrasil.com.br

levaSkyLinks para Las Vegas

A linha de micro-ondas SkyLinks estará em destaque no estande da empresa italiana, que também fabrica transmissores para televisão digital no Brasil.

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“O sonho começou a acontecer hoje”. Com essa frase, o presidente da ABPI-TV, Marco Altberg, deu início à cerimônia de abertura do RioContentMarket, que reuniu de 16 a 18 de março, no Hotel Wind-sor Barra, no Rio de Janeiro, autoridades, produtores e representan-tes da indústria audiovisual brasileira e internacional. Nitidamente entusiasmado, ele mencionou entidades parceiras, órgãos governa-mentais e empresas que, acreditando na força da indústria audiovi-sual brasileira, tornaram possível a concretização do evento. Robert Montgomery, da Achilles Media, empresa canadense or-ganizadora de eventos de entretenimento, falou em nome de todos os participantes estrangeiros - Canadá, Reino Unido, Es-tados Unidos, Argentina, Venezuela, Chile e Japão -, enfatizando que o evento é uma grande oportunidade de fazer negócios com os produtores brasileiros, cuja capacidade já conquistou reco-nhecimento internacional.Para a RioFilme, que tem se empenhado em consolidar o Rio de Ja-

e perspectivas positivas marcam RioContentMarketO Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do evento internacional sobre produção de conteúdo multiplataforma, aberto a toda a indústria de televisão, cinema e mídias digitais. Organizado pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão, o RioContentMarket teve mais de 700 participantes e rodadas de negócios envolvendo mais de 450 empresas (80 estrangeiras), dentre produtoras de conteúdo, canais de televisão, distribuidoras de conteúdo audiovisual em diferentes plataformas, portais e empresas de telecomunicação.

“O sonho começou a acontecer hoje”. Com essa frase, o presi-dente da ABPI-TV, Marco Altberg, deu início à cerimônia de ab-ertura do RioContentMarket, que reuniu de 16 a 18 de março, no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro

neiro como principal pólo audiovisual da América Latina, o RioCon-tentMarket veio preencher uma lacuna, pois há muito o Brasil tinha necessidade de criar um evento de conteúdo multiplataforma den-tro de um ambiente de negócios. “Acho que a partir dessa primeira edição, o RCM só crescerá”, disse o presidente Sérgio Sá Leitão.O Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro Teixeira, também ex-pressou a sua satisfação. “Hoje temos certeza de que o governo brasileiro, ao apostar no setor, apostou certo.” Números expressi-vos, segundo ele, comprovam a a�rmação. O setor audiovisual do país fatura R$ 6 bilhões por ano, cresce a uma taxa anual de 20% e até 2013 deve faturar R$ 100 bilhões. “Temos potencial para ser um líder mundial”, completou.Para a Secretária da Cultura do Rio de Janeiro, Adriana Rattes, que também marcou presença no evento, “a cultura é fator de desen-volvimento social e econômico e o audiovisual é o carro-chefe da produção criativa do Rio”. Fechando a cerimônia, o Secretário do Desenvolvimento Econô-mico, Petróleo, Indústria e Comércio do Rio, Julio Bueno, disse que o Rio de Janeiro vive hoje um ciclo de investimento inve-jável. “Mas é fundamental entrarmos também na economia do conhecimento, que passa por pesquisa e desenvolvimento, tec-nologia da informação e audiovisual. E nesse sentido, o RioCon-tentMarket é importantíssimo”.

Fórum Brasil-Canadá debate distribuição multiplataformaExecutivos de grandes empresas de mídia canadenses se reuniram no painel “Distribuição Multiplataforma”, que discutiu multiplataforma na web, no celular e no iPad. O debate fez parte do Fórum Brasil-Canadá, que, este ano, aconteceu dentro do RioContentMarket. Estavam reuni-dos Tom Perlmutter, presidente do National Film Board do Canadá, Paul Lewis, presidente do Discovery Channel Canadá, Howard Donaldson, vice-presidente de operações da Disney Interactive Studios, e Judy Glads-tone, diretora executiva da Bravo! Fact.Para Paul Lewis, as novas mídias não estão competindo com a audiência da TV. Elas estão expandindo a experiência audiovisual. “Hoje, o telespec-tador assiste a TV com o notebook no colo”, a�rma. De qualquer manei-ra, não se pode negar o alcance da internet. “O número de pessoas que acompanharam as Olimpíadas no meio virtual foi o dobro do número dos que a viram pela TV”, exempli�ca. O executivo explicou como o Discovery Channel está usando essas mí-dias para construir sua marca e fazer relacionamento com seus consumi-dores. “Nós transmitimos um programa sobre dinossauros, por exem-plo, em diferentes plataformas (standard de�niton, high de�nition e 3D). Para as poucas pessoas que tem tecnologia 3D em casa, e para as outras

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que usaram os outros formatos, nós utilizamos o website para ensiná-los como utilizar estas plataformas diferentes.” O online para nós não produz renda, apenas marca e relacionamento”, continua.Já a Bravo! Fact, canal cultural a cabo do Canadá, e o National Film Bo-ard (NFB) têm experiências diferentes com a multiplataforma. A Bravo! Fact, por exemplo, produz conteúdo colaborativo, com a participação da audiência que envia conteúdo para o canal, para celular e para o website. O conteúdo do canal também está disponível no Facebook.Howard Donaldson contou um pouco de sua experiência com os games e sucessos da Disney ao redor do mundo, como o jogo infantil Club Pen-guin. “A nossa organização já foi muito tradicional. Hoje, no entanto, es-timulamos a criatividade no ambiente de trabalho. Produzimos games para o Facebook, iPhone e internet e estamos sempre observando o comportamento dos usuários e fazendo modi�cações diárias”. Donald-son concluiu falando sobre o futuro do mercado multiplataforma: “Nos próximos 24 meses ainda veremos muito mais opções e muito mais gente online do que hoje”.

Grant McCracken analisa culturaO antropólogo especializado em cultura contemporânea Grant Mc-Cracken inaugurou o segundo dia do RioContentMarket, com o pai-nel “O Consumo Cultural e a Revolução Tecnológica”. Grant fez uma extensa apresentação sobre a cultura americana e sobre Hollywood. “A cultura é como se fosse um software muito complicado. São suposições, ideias que temos dentro de nós e que nos ajudam a compreender o mundo. São regras inseridas nas pessoas que não sabemos de onde vieram e como foram formadas. É um aparato muito interessante”, analisa.Falando sobre a produção de séries nos Estados Unidos, Grant co-mentou sobre as mudanças no setor. Atualmente, se gasta cerca de US$ 2 milhões para produzir um piloto de uma série, sem garantia de que o programa vai funcionar. Antigas regras, como a utilização de um grande astro como personagem principal, não se aplicam mais e muitos seriados terminam na primeira temporada. “É uma crise para todos nós”, a�rmou.Para o antropólogo, a cultura está se tornando cada vez mais veloz. “Ela está se fragmentando e o gosto dos consumidores muda quase que em tempo real, ao mesmo tempo em que culturas muito tra-dicionais dizem não para as novidades. Temos que pensar um pro-cesso de formação que absorva as novidades que surgem o tempo todo, sem abandonar o que as pessoas estão acostumadas a ver e entender.”Grant citou alguns exemplos de séries de sucesso atualmente nos EUA, como “NCIS” e “Glee”. Para ele, “Glee” encontra um equilíbrio ao usar um padrão cultural americano muito familiar, como o high school, bullying e o glee club, mas também abordar temas comple-xos e atuais, como a diversidade, a exploração da música, o homos-sexualismo.Assim, ele acredita que, para uma série funcionar hoje, não pode ter apenas um “sinal límpido”, mas precisa ter ruído. “Se só tiver ruído, não funciona. Assim como se não tiver, também não funciona”, acre-dita. “Estamos buscando esse equilíbrio, que as plateias entendem mesmo que haja um ruído para que o sinal funcione. Tem algo estra-nho, mas as pessoas compram a ideia.”s. www.riocontentmarket.com.br

Marcelo Haddad (esq.),diretor executivo do Rio Busines, e Ma-noel Rangel, Diretor-Presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), também participaram do evento no Rio de Janeiro

O antropólogo especializado em cultura contemporânea Grant McCracken comentou que sucesso da TV como Glee chegam a gastar US$ 2 milhões para produzir um piloto. Antigas regras, como a utilização de um grande astro como personagem princi-pal, não se aplicam mais e muitos seriados terminam na primeira temporada. “É uma crise para todos nós”, afirmou

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O segundo dia do RioContentMarket promoveu logo pela manhã duas rodadas de negócio com importantes empresas do setor: NHK e Telefonica. A rede de televisão japonesa NHK foi representada por Shin Yashuda, que apresentou os canais GTV (noticiário, drama, cultura), ETV (educativo), BS1 (esportes, documentários), BS Premium (artes, natureza) e NKS World TV (programação em inglês para o exterior).Desde 1980, a rede já exibiu mais de 800 programas em coprodução. Yasuda exemplifi cou o tipo de programa que a rede está aberta a receber citando três programas: o “World Documentary”, que exibe, durante a semana, seis documentários sobre um mesmo tema, e adquire 90 documentários por ano – uma média de 15 em coprodução; “Dramatic Planet”, exibido aos sábados pela ETV; e o “HD Frontier”, exibido pelo BS Premium, que busca formatos e temas inovadores e adquire, em coprodução, cinco programas por ano.Yasuda destacou que os temas não precisam ser ligados ao Japão e que os interessados em apresentar projetos precisam estar preparados para o longo processo de análise. “Levamos tempo para decidir, mas tenham certeza que nossos produtores são ótimos e vão avaliar com bastante critério os projetos”, garante. Depois foi a vez de Maria de Fátima de Oliveira, Diretora

de Programação e Aquisição de Conteúdos Telefonica, apresentar a empresa. Ela falou sobre a evolução tecnológica e sobre o alto nível de exigência dos clientes.Maria de Fátima comentou sobre as tendências que a Telefonica vê hoje na área: diversidade, interface intuitivo e aplicativos, que devem promover uma alteração na forma de atuação dos players tradicionais. A empresa se mostra bem preparada para atuar nesse universo, já que já possui iniciativas de sucesso como a Fibra TV, com conteúdo de alta defi nição e vídeo on demand, e o On Video.

A Telefonica possui iniciativas como a Fibra TV, com conteúdo de alta definição e vídeo on demand, e o On Video.

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A necessidade de evolução do mercado de pro-dução cinematográfica brasileiro foi o foco da pa-lestra de José Padilha durante o segundo dia do RioContentMarket, que reuniu no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, autoridades, produtores e representantes da indústria audiovisual brasilei-ra e internacional. O evento, que aconteceu de 16 a 18 de março, teve mais de 800 participantes e rodadas de negócios envolvendo cerca de 450 em-presas, entre elas produtoras de conteúdo, canais de televisão, distribuidoras de conteúdo audiovi-sual, portais e empresas de telecomunicação.Em sua palestra, o diretor dos sucessos Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 falou sobre conteúdo inde-pendente e deu destaque a uma questão que há décadas é debatida: produção x distribuição. “Sou um produtor independente (Zazen Produções) e, por isso tenho dois desafios. O primeiro deles é como fazer um conteúdo bem feito, e o segundo é como disponibilizá-lo. É preciso habilidades dife-rentes para lidar com cada um deles”, disse, pro-

pondo medidas inovadoras.Padilha relatou sua experiência para explicar à plateia como solucionar essas duas questões. Ele comparou os mercados americano e brasileiro. “Lá, os produtores procuram os distribuidores, que �nanciam os projetos. No Brasil, o produtor de conteúdo vai à busca de leis de incentivo, emprés-timos, e, apesar dessa diferença, quando vai assi-nar o contrato, é igual ao que ocorre nos Estados Unidos. Nosso mercado é injusto, pois aqui a pes-soa corre o risco e ainda não tem retorno”, a�rmou.O diretor lembrou o fato ocorrido com Tropa de Elite, que vazou antes mesmo de estar �nalizado, e foi pirateado e assistido por mais de 11 milhões de brasileiros. “Aprendi que o conteúdo, sozinho, pode funcionar. Mas aprendi também que ele vale muito se você for o dono”, brincou. Diante de tal experiência, Padilha se muniu de todas as estraté-gias possíveis para fazer, produzir e lançar a con-tinuação da história do Capitão Nascimento. Com uma estrutura de apenas cinco pessoas, montou

José Padilha lembrou o fato ocorrido com Tropa de Elite, que vazou an-tes mesmo de estar finalizado, e foi pirateado e assistido por mais de 11 milhões de brasileiros

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sua distribuidora e, com isso, Tropa de Elite 2 faturou R$ 70 milhões. “Fiz as contas e, se ti-vesse assinado um contrato padrão com um distribuidor, muito mais de 50% da receita ficaria com ele”, disse.Diante dessa insatisfação com o modelo de cinema brasileiro, Padilha revelou que ele e outros profissionais já se mobilizam ao re-dor da ideia de os produtores de conteúdo fazerem sua própria distribuidora. “Hoje, todo o dinheiro arrecadado pelos exibidores é depositado na conta do distribuidor”. Ao mesmo tempo, questionou porquê a classe não se mobiliza contra isso. “Pedimos coisas erradas ao governo. Deveríamos pedir para que se mantenham as leis de incentivo e que o fundo setorial seja utilizado para financiar o PNA. Assim, aos poucos, o governo pode começar a mensurar os resultados enquanto diminui os incentivos. A longo prazo, acredi-to que a distribuição ficará mais barata e os produtores não serão mais tão dependentes de verbas públicas”, concluiu.

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em alta definiçãoDepois de dez anos fazendo a transmissão do carnaval carioca para a Rede Bandei-rantes, a empresa Broadcasting se uniu à TV Aratu, que transmite a programação do SBT na Bahia, para cobrir a festa em Salvador no ano passado. Com o sucesso da primeira edição, a parce-ria foi retomada este ano, com uma estrutura maior e transmissão em HD para todo o Brasil.

Com muita experiência em transmissões do carnaval carioca para a Rede Bandeirantes, o engenheiro Salvatore de Luca, diretor da em-presa Broadcasting, decidiu, a partir de 2010, mudar de ares e levar sua transmissão para a ensolarada Bahia, mostrando a festa em Sal-vador. Dessa forma, surgiu a parceria com a TV Aratu, que no primei-ro ano transmitia o sinal em alta de�nição apenas para o território baiano e algumas capitais do nordeste. “Nós resolvemos aceitar o desa�o proposto pela TV Aratu, enquanto emissora o�cial do even-to. Fizemos uma proposta diferenciada, em que eles não precisavam mais terceirizar os serviços, como acontecia antes. Aproveitamos que eles estavam inaugurando o sinal digital da emissora e selamos uma parceria exclusiva de transmissão em que nós seríamos respon-sáveis por todo o processo. Estreamos a transmissão em HD da TV Aratu no ano passado, com unidades móveis na Barra e em Campo Grande”, explicou Salvatore de Luca.Com o sucesso da primeira edição do evento, foi impossível não pen-sar em números maiores para o ano seguinte. Dessa forma, segundo lembra Salvatore, a estrutura para cobertura do carnaval na Bahia em 2011 foi bem maior, e a transmissão, antes limitada, passou a ser mais ampla. “O SBT percebeu o potencial do evento e decidiu inves-tir na transmissão. Hoje, o Carnaval de Salvador é transmitido em cadeia nacional pela emissora paulista”, conta.No que se refere à transmissão, também houve uma mudança. Ago-ra, além das transmissões na Barra (onde se reúne o maior número de pessoas) e em Campo Grande (considerado o evento o�cial da Prefeitura), há uma estrutura montada para a transmissão em Ondi-na. “Para fazer essa cobertura nós trouxemos três unidades móveis.

por Eduardo Boni

A cantora Daniela Mercury agita o Carnaval baiano em sua passagem pelo Circuito Barra-Ondina

Foto: Roberto

Nemanis

A maior delas �ca aqui na Barra, existe outra em Campo Grande e uma terceira, de menor porte, em Ondina. O ponto alto do Carnaval de Salvador são os camarotes dos artistas, onde se reúnem as ce-lebridades; Como esses lugares têm essa estrutura, nós montamos esses três pontos de captação de imagens e a transmissão é feita da unidade central, aqui na Barra”, disse.

Estrutura reforçada, trabalho dobradoPara que tudo aconteça de acordo com o planejamento da emis-sora, o trabalho dos técnicos em solo baiano começa com muita antecedência, quase uma semana antes, quando eles chegam ao local para iniciar o projeto. “O trabalho que fazemos logo que che-gamos é interligar os painéis, programar a unidade móvel e iniciar os testes. Esse trabalho é demorado porque temos que ler e inter-pretar as necessidades do cliente, fazer o mesmo com as informa-

Reportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

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ções do sistema e transpor isso através de uma programação. Para fazer a transmissão, cerca de 50 pessoas trabalham apenas na unidade principal da Barra, sendo vinte delas da Broadcasting e o restante ligadas a TV Aratu”, conta.Toda a central de transmissão foi montada na Barra, na unidade móvel onde estão ins-talados todos os equipamentos necessários para transmitir o sinal, uma vez que não há produção na emissora, em São Paulo. A transmissão começa por Campo Grande, onde os trios elétricos começam o desfi le, passam pela Barra e terminam o trajeto em Ondina. Em termos de estrutura, pode-se dizer que a grande mudança foi mesmo a transmissão nacional, que levou a diversas melhorias em relação ao Carnaval de 2010. “Nós montamos uma interligação em fi bra, uma espécie de anel que compreende os pontos Barra-Campo Grande-TV Aratu e Barra-Ondina-TV Aratu. Ou seja, é um anel duplo, redundante em que nós transmitimos dois sinais de cada lado do anel para a Barra, dois sinais para cada lado do anel em Campo Grande e dois sinais para Ondina. Todos os sinais que chegam a São Paulo e na TV Aratu são colocados no ar a partir desta unidade aqui”, detalhou.Os postos de fi lmagem estão concentrados nos três pontos e, no total, as imagens são captadas por 21 câmeras da Sony, modelos HSC 300 e HXC 100, que estão espalhadas nes-sas centrais. Dezoito dessas câmeras foram trazidas pela Broadcasting para a cobertura do evento na Barra e em Campo Grande. As outras três, que estão em Ondina, foram alugadas pela TV Aratu de uma empresa de eventos local. Além disso, todo o sistema de fi bra ótica foi montada em redundância por duas empresas, a Mega Link Power e Corgel, uma empre-sa que mantém a infraestrutura da Prefeitura de Salvador na parte de telecomunicações. “A coordenação é feita inteiramente na Barra e as imagens são colocadas no ar a partir desta unidade, por conta da difi culdade de circulação pelos outros pontos. Então, as imagens de Campo Grande e Ondina chegam ate aqui, passam pelo switcher principal da Sony, um MVS 8000, e vão, por fi bra, até a TV Aratu e daí para São Paulo”.

Tecnologia sempreAlém das câmeras, outros equipamentos foram levados até Salvador através de parceiras, como Mattedi, que forneceu três Cammate, sendo que duas foram colocadas na Barra, e outra no Campo Grande. As câmeras instaladas nesses equipamentos possuem grande angular. “Além disso, há um microlink digital Campac 2 de 200mW, da marca Nucomm. Esse equipamento acompanha a passagem pela avenida e nos dá um panorama amplo do local. Além disso, temos uma objetiva HJ40x da Canon, uma super tele de 40 vezes, que ajuda a trazer as imagens mais distantes”, conta. A aposta em tecnologia de ponta para a transmissão é uma constante para a Broadcasting. Para a edição das imagens, por exemplo, foram usados dois servidores de produção XT2+ Dual Power, da EVS. “Esse equipamento é o que há de mais novo para se fazer edição, edi-

A experiência de mais de dez anos do engenheiro Salvatore de Luca na cobertura do carnaval baiano foi fundamental para auxiliar a TV Aratu

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ção de corte e gravação. Ele pode gravar quatro canais standard ou quatro canais em 1080 P60 ou quatro canais de 3D em 424 leyer B, em um único sinal 3G. Nós esperamos por esse equipamento por dois anos até �nalmente ser lançado. Ele chegou para nós no �nal do ano e, desde então, �zemos o Réveillon do Rio de Janeiro e o DVD da Daniela Mercury. Só existem três no país e eles estão com a nossa empresa”, conta Salvatore.A parte de computação grá�ca e efeitos visuais é feito no MAC, pela TV Aratu, com softwares como After Effects, Maya e outros efeitos. “O operador cria um efeito, recebe uma imagem, superpõe, prepa-ra a computação grá�ca e coloca no ar através do GC. Isso pode ser ao vivo ou pré-produzido”, explica.Na distribuição do sinal, uma Matrix Platinum 128X128, da Harris, está instalada para fazer esse trabalho em toda a unidade móvel. Além disso, oito multiviewer Centrio, também da Harris, monito-ram todas as câmeras no estúdio. “Com ele, é possível fazer todo tipo de programação com as câmeras e recuperação de sinal, além de várias outras funções. Tudo trabalha em função desse equipa-mento, que controla a distribuição e o roteamento, além do tally e áudio digital embeded. Além de receber todo tipo de sinal, nós geramos todo tipo de sinal também”.A unidade móvel tem monitoração em 5.1, o que signi�ca que podem ser produzidos oito canais de áudio na unidade móvel si-multaneamente. Ela conta com um mixer Studer Vista 5, de apro-ximadamente 384 canais, com interfaces analógicas e digitais AES e interfaces SDI HD/SD . “Essa é uma mesa de áudio que recebe qualquer coisa, como vídeo, por exemplo. Como esse equipamento extrai áudio do vídeo embeded, então, internamente nós não man-damos áudio, enviamos vídeos”, conta.De acordo com Salvatore, tudo é ligado em rede. Com isso é pos-sível controlar a mesa de áudio, roteador e multiviewer, além de se visualizar toda a matriz. “Para fazer as matrizes, nós trabalhamos com templates. Dessa forma, usamos como base outros projetos do mesmo segmento feitos nos anos anteriores e fazemos todas as programações a partir daí, com adaptações, já que de um ano para o outro, muita coisa muda”. Para garantir a comunicação entre todos os pontos, a unidade mó-

vel está equipada com uma matriz de comunicação da Clear-com, modelo Eclipse Medium de 114 portas. ”Com ele é possível falar com os operadores de câmera desde Barra até Ondina e também com os estúdios em São Paulo. E para falar com o microlink, um sistema de comunicação sem �o de quatro canais Digital Tempest, da Clear-Com dá conta do recado”, explica Salvatore.

Pool de áudioSegundo adiantou o engenheiro, outro diferencial do carnaval des-te ano é a transmissão para celular. Durante a entrevista, ele disse que estavam negociando a transmissão entre duas operadoras. “Ainda estamos negociando entre a TIM ou CTBC, através de uma empresa que eu sou sócio, que é a Mindcorp, que é responsável pelo conteúdo de vídeo gerado pela Tim e da Oi. Nós colocamos um encoder, mandamos um link de 10 Mbit/s para o Rio de Janeiro e lá nós formatamos para celular e mandamos para o servidor das operadoras”, explicou.Além de transmitir o carnaval, a unidade móvel serviu para a apre-sentação de um jornal local, que foi inteiro gravado dentro do cami-nhão. “Durante o carnaval, a programação da TV Aratu �ca ancora-da na nossa transmissão e nós temos que preencher esse espaço. Por causa disso, teremos diversos conteúdos, inclusive a gravação do telejornal, que será feito na quinta feira a noite”.No carnaval de Salvador é feito um pool de áudio, que foi criado há onze anos atrás, quando Salvatore transmitia o evento para a Rede Bandeirantes. “Dentro do trio já existe uma produção de áu-dio com todo o equipamento necessário. O que �zemos foi colocar transmissores e receptores através de RF numa recepção para cada uma das localidades. A empresa responsável por esse trabalho é a Teleponto, que nos apoiou desde o início. Eles têm uma central de distribuição aqui, de onde mandam áudio para nós e para os ou-tros. Além disso, nós colocamos ambientes de captação para pegar áudios especí�cos como do microlink e o áudio frontal”.

O supervisor técnico Luis Otávio Trindade, da Broadcasting é o responsável por coordenar todo o caminhão e adequar a unidade móvel ao evento e à equipe que vai trabalhar dentro dela. Segundo ele, o evento deste ano foi bem diferente do que foi o ano passado, inclusive com um aumento expressivo do número de horas que essa unidade móvel ficou em funcionamento. “São poucos carros desse tipo que estão preparados para uma maratona como essa”.

As imagens na Bahia foram captadas por 21 câmeras da Sony, modelos HSC 300 e HXC 100, que estavam distribuídas pelas

unidades móveis da Barra, Campo Grande e Ondina

Reportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

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Estrutura da unidade móvelA unidade móvel principal da Broadcasting que estava instalada na Barra, é um cami-nhão de 14 metros com 11 câmeras, de onde saía o sinal pronto para a transmissão. Em Ondina e Campo Grande estavam montadas unidades menores, em caminhões de 6 me-tros, com sete e três câmeras, respectivamente. De acordo com Salvatore, a construção da unidade levou cinco anos até ficar pronta, no início de 2010. “Nós começamos o proje-to em 2005 e 2006. Entre os anos de 2007 e 2009 nós dedicamos todos os esforços para a fabricação, e, no início do ano passado, finalmente, começamos a transmitir com essa unidade móvel. Nosso primeiro trabalho com ele foi o Fashion Rock, no Rio de Janeiro. De lá para cá, nós temos feito muitas transmissões esportivas e eventos de grande porte como este e o Réveillon ”, lembra.Segundo ele, os equipamentos para a construção da unidade móvel foram adquiridos pela Broadcasting através de uma parceria com a Sony e a Harris. “A Sony nos forneceu tudo relacionado a câmeras, switchers, monitores e parte da infraestrutura de distribuição, além de interfaces como tally e fibra, entre outras coisas. Outro parceiro foi a Harris, que ficou

com a matriz, distribuição, modulares, conversores updown, ou seja, toda a parte de produção e processamento de

imagem”, enumerou.Conforme conta o empresário, o projeto ficou um tempo parado, por conta de algumas exigências que

ele fez em relação a novas tecnologias que queria ver disponíveis no mercado

para ter na unidade móvel, como a trans-missão em 3G. “Nós seguramos o projeto

até que essa tecnologia estivesse disponível

www.riedel.net

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O projeto da unidade móvel da Broadcasting consumiu cinco anos de trabalho e foi inaugurado no início de 2010, com o evento Fashion Rock. Dessa época em diante, o caminhão tem realizado eventos de grande porte como transmissões esportivas, Réveillon e, agora, o Carnaval de Salvador.

No destaque, o assistente técnico da Broadcasting Carlos Bonfim, responsável pela montagem das câmeras utilizadas durante a cobertura do carnaval em Salvador

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no mercado. Acabamos de receber os sicronizadores de frame For-A modelo FA-9500. Esses equipamentos são 3D em dual pro-cessamento. São eles que fazem toda a sincronização dos sinais que vem de fora. Antes de fazer o corte de imagens, é preciso pas-sar por esse equipamento”, explicou.O empresário reforça a aposta nos formatos 3D e 3G, para ele o futuro da transmissão. “Tudo o que nós compramos aqui foi visando 3D e 3G. O único equipamento que ainda não funciona assim são os monitores, já que eles ainda não existem. É a única coisa que falta para começarmos a transmitir em 3D. Mas isso vai mudar assim que a Sony disponibilizar um monitor de 52 polega-das nesse formato”, aposta.

A comunicação entre todos os pontos foi garantida pela matriz de comunicação

Clear-com Eclipse Medium de 114 portas, enquanto os profissionais usaram o sistema

de comunicação sem fio Digital Tempest, também da Clear-Com

A comunicação entre todos os pontos foi A comunicação entre todos os pontos foi

Reportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

O operador de vídeo Valtuir Elias foi o responsável pelo controle das CCUs das câmeras

Salvatore de Luca junto com o operador de áudio Inácio Vidal, configurando a mesa Studer Vista 5 de 384 canais

O supervisor técnico Luis Otávio Trindade, da Broadcasting, pode ser considerado o braço direito de Salvatore durante a transmis-são do Carnaval de Salvador. É dele a responsabilidade por ade-quar a unidade móvel ao evento e à equipe que vai trabalhar nesse carro e, eventualmente, operá-lo. “Depois de uma reunião entre a Broadcasting e a empresa, nós sugerimos algumas ideias de se fazer o trabalho. A partir daí, nos reunimos para decidir, com base nos recursos que a nossa unidade disponibiliza, o que fazer para atender ao cliente da melhor maneira. Muitas dessas decisões são tomadas ao longo do evento e variam conforme a demanda. O carro é totalmente con� gurável e atende a todas as situações. Cada evento tem uma cara e uma forma diferente de montagem”, explicou. Num evento desse tipo, a iluminação é fundamental. Por isso, a TV Aratu não deixou por menos e trouxe equipamentos de iluminação e LED diretamente da emissora paulista, conforme explica Marcos Pádua, diretor de fotogra� a do SBT São Paulo. “Nós cuidamos de toda a parte de audiovisual do estúdio e de dois camarotes. Temos aqui dois carros de luz fazer a montagem, com moving light, ribalta de light e dois painéis de LED de 4m por 6m, que vão funcionar como telão em cima do estúdio. Todo esse arsenal de luz será con-trolado por um console Perola, da Avolites, no estúdio e no camaro-te”, explicou Marcos Pádua, diretor de fotogra� a do SBT São Paulo. Atrás do palco foram montados sistemas de controle de luz e de

recepção de sinais externos, como microlink de câmera, com um sistema de PA para que os apresentadores possam conversar com os trios. “Dentro do carro já está instalado um sistema de geração de caracteres Playbox HD, que será integrado a um servidor de 24 processadores de núcleo quádruplo, para rodar a parte de computa-ção e transferir dados para esse sistema transmitir em vídeo. Vai ser bem diferente do que foi o ano passado, inclusive com um aumento expressivo do número de horas que esse carro vai � car ligado. São poucos carros desse tipo que estão preparados para uma maratona como essa”, lembrou Luis Otávio.

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NAB Central Hall, Stand C6737

VEGAS

O QUE

ACONTECERÁ

EM VEGAS…

…NÃO FICARÁ

EM VEGAS

Ivaldo Matos (esq.) e Robson Carvalho, da TV Aratu, foram os responsáveis por operar a mesa de áudio da unidade móvel

principal durante os dias de folia na capital baiana

O console Avolite Pérola 2010 controlou a iluminação no

camarote e no estúdio montado pelo SBT

Marcos Pádua, diretor de fotografia do SBT São Paulo, cuidou do visual do estúdio e de dois camarotes. Entre os equipamentos usados estavam dois carros de luz, moving lights e dois painéis de LED, que funcionaram como telão.

“Os sincronizadores de frame FA-9500 da For-A são equipamentos 3G e preparados para 3D. São eles que fazem toda a sincronização dos sinais que vêm de fora. Antes de fazer o corte de imagens, é preciso passar por esse equipamento”, explicou Salvatore

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tal Para a cobertura do carnaval de Salvador, a empresa

Broadcasting levou três unidades móveis que � caram em pontos como Barra, Ondina e Campo Grande. A unidade móvel principal da Broadcasting estava instalada em um caminhão de 14 metros de comprimento e as outras duas, em veículos menores, de 6 metros. Equipada com o que há de melhor no mercado para transmitir em 3D e 3G, a unidade principal levou cinco anos até � car pronta. Con� ra ao lado o arsenal que a Broadcasting preparou para levar a Salvador:

Raio-X da Unidade Móvel Broadcasting

21 Câmeras Sony HSC-300 e HXC-100Câmera HCX 300 HD (acoplada com um microlink de transmissão digital)Switcher MVS-80002 servidores de produção EVS XT2+ (dual power)Matriz Platinum 128X1288 Multiviewer Centrio1 mixer Studer Vista 5 (de 384 canais)ANALOGICASDIGITAIS AESSDI HD/SD DE-EMBEDDERMatriz de comunicação sem � o Digital Tempest Eclipse Medium de 114 X 114Microlink Nucomm Campac 2, de 200 Mw02 Cammate

processPantoneÉ um estúdio móvel portátil que simplifica

o fluxo de trabalho de qualquer local de

produção HD-SDI, utilizando até cinco entradas

pela combinação de um ou dois conectores

DVI-D e três ou quatro fontes HD-SDI.

w w w . D a t aV I D e o . u S

Estúdio Portátil para Produçõesao Vivo em Segundos

HS-2ooo

Reportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

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processPantoneÉ um estúdio móvel portátil que simplifica

o fluxo de trabalho de qualquer local de

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Estúdio Portátil para Produçõesao Vivo em Segundos

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Lentes: 1 HJ de 40x CANON2 lentes grande angular HJ11 de 4X, da Canon2 lentes grande angular HJ14 de 4X, da Canon4 No-break paraleláveis de 12 Kva 4 Sincronizadores de frame FA-9500 de 3G-3D com dual processamento da For-A

Todo o projeto da Unidade Móvel para o Carnaval na capital baiana foi desenvolvido pelo diretor da

Broadcasting, o engenheiro Salvatore de Luca

Reportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

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o A parceria entre o SBT e a TV Aratu tem como objetivo tropicalizar a transmissão do carnaval. Segundo An-derson Fernandes, gerente de tecnologia da emisso-ra, a experiência de quase quarenta anos da TV Aratu na cobertura do evento, serviu para dar um tempero baiano nas transmissões. “Quando uma cabeça de rede vem para cá é natural que ela siga padrões de transmissão normais. Nosso trabalho aqui e entrar com o conhecimento local e dar um tempero baiano nessa transmissão. Nós somos responsáveis por pro-mover o acesso aos lugares e aos artistas. Além disso, estamos entrando com a parte técnica, oferecendo uma equipe que vai trabalhar no evento, trocando co-nhecimentos com o pessoal do Salvatore. Temos cer-ca de 50 pro�ssionais da TV Aratu, entre operadores de câmera, supervisores e produtores”, explicou.A transmissão nacional, inédita até então para a TV Ara-tu, também está sendo comemorado. “Poderíamos di-zer que, pela primeira vez, há uma parceria de verdade entre uma TV local e uma cabeça de rede. Outras emis-soras não utilizam o espaço local para nada, não inte-ragem com as equipes daqui. No nosso caso, estamos realmente envolvidos nesse projeto”, enfatiza.Como não poderia deixar de ser, a expectativa para a cobertura desse evento era a melhor possível, confor-me adianta Anderson. “Estamos todos entusiasmados para que o evento comece logo. Para a gente é um up-grade, um grande salto de qualidade poder levar essa transmissão para todo o Brasil”, celebra o engenheiro da emissora baiana.A programação do SBT terá �ashes que vão entrar nos espaços da programação nacional. “Das quarenta horas semanais, cerca de 30 horas serão preenchidas com pro-gramação local. Nesse período de tempo temos a pro-gramação do carnaval, transmitida a partir daqui. Temos também um canal de serviço para criar �ash e material para alimentar a equipe de jornalismo do SBT paulista”, conta Anderson.

Parceria interestadualO trabalho em conjunto entre a TV Aratu e a empresa carioca começou a pouco tempo, mas a convivência en-tre Anderson e Salvatore, pode-se dizer, vem de outros carnavais. “Nós sempre nos encontrávamos aqui, mas em outras circunstâncias. Eu, em outra emissora, e ele já na Broadcasting. Posso dizer que o Salvatore só dá mais segurança para a gente, é uma pessoa fantástica com a qual é muito bom negociar. Ele faz todo o possível para obter o melhor da transmissão. Só tenho o que agrade-cer a ele”, elogia. Por seu lado, Salvatore também acredita na parceria de sucesso, que começou ainda em 2010. Segundo ele, foi uma aposta na TV Aratu, que desejava crescer e aumen-tar a abrangência da transmissão, já que havia conse-guido se tornar a emissora o�cial do carnaval de Salva-dor. “No �nal de 2009, inicio de 2010 eles já tinham essa preocupação. Então, quando eu terminei meu trabalho aqui, no ano passado, inclusive com a transmissão em

alta de�nição, nos já estávamos conversando sobre a possibilidade de fazer um trabalho juntos. E posso dizer que foi muito satisfatório para ambos os lados”. Durante a transmissão do carnaval, o papel de cada uma das empresas está bem de�nido. Enquanto a Broadcas-ting se compromete a entregar o sinal digital pronto para a transmissão, a TV Aratu �ca com a tarefa de pro-ver toda a estrutura e suporte técnico e operacional ne-cessários para que esse trabalho seja realizado. “Nossa conversa é acertada para que tudo corra da melhor for-ma. Então, os pro�ssionais são escolhidos a dedo, como o diretor de TV, que será daqui da cidade, já que ele é quem melhor conhece a rota do carnaval de Salvador”, explica Salvatore.Isso é necessário, porque, apesar de acontecer na mes-ma cidade, o carnaval em três pontos distintos mostra bem a divisão que existe em Salvador, segundo explica Anderson. “Em Campo Grande acontece um carnaval mais popular, tudo começou nesse lugar. Na Barra, a própria paisagem é diferente e o evento, mais elitizado, já que ele atrai um maior número de turistas. Os gran-des artistas passam pelo Campo Grande pela manhã e depois se concentram aqui no circuito Barra-Ondina. A nossa transmissão segue esse ritmo”.A divisão das equipes terá um grupo local, que fará a cobertura em Campo Grande, enquanto que os artistas farão as transmissões do circuito Barra-Ondina. “O Sal-vatore nos ofereceu uma solução em que o pessoal que está na Barra vai poder assistir todas câmeras do Campo Grande e não somente o corte desse local, uma espécie de monitoração de TV remota. Dessa forma, o diretor que estiver aqui vai poder interagir com o diretor de TV como se estivesse no Campo Grande, já que ele vai po-der enxergar todas as câmeras que estão nesse local. Só para lembrar, lá, nós temos uma unidade móvel como essa, só que em miniatura. Com isso, a interação é total entre as unidades”, diz Anderson.

Reportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

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Parceria forte: Anderson Fernandes, gerente de tecnologia da TV Aratu, e Salvatore de Luca, da

Broadcasting, afirmaram que o desejo de trabalhar juntos surgiu há alguns anos e se concretizou quando a emissora baiana inaugurou a transmissão do sinal

digital, no Carnaval do ano passado.

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omReportagem > CARNAVAL EM SALVADOR SBT

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Neste ano, pela primeira vez, o SBT – Sistema Bra-sileiro de Televisão assumiu o posto de emissora o�cial do Carnaval de Salvador. E para fazer sua es-treia em grande estilo, a emissora montou um time de estrelas que comandou as transmissões com muita energia e alto astral. Diretamente de dois estúdios no melhor ponto do circuito Barra-Ondina (fachada do Monte Pascoal Praia Hotel); e na praça principal do circuito Cam-po Grande – os apresentadores do SBT mostra-ram tudo o que aconteceu durante os cinco dias da maior festa do planeta. A dupla Eliana e  Celso Portiolli apresentou a folia na sexta-feira e no sába-do à noite. No dia seguinte, André Vasco assumiu o comando do SBT Folia e, nos outros dois dias fez dobradinha com Lola Melnick, jurada do programa Se Ela Dança, Eu Danço. Para ajudar na tarefa de mostrar o melhor da festa durante à tarde e à noite, eles contaram com a ajuda de Paulinho Gogó, do programa A Praça É Nossa, e de Dicesar, repórter de Eliana.Entre os pro�ssionais da equipe local, os apresen-tadores da TV Aratu Léo Sampaio e Casemiro Neto também participam do evento. A cobertura da emissora esteve nos principais ca-marotes. “Nós quisemos priorizar os melhores momentos da avenida, os encontros inusitados, os convidados internacionais e toda a alegria do baia-no e do turista brincando o carnaval”, acrescentou o responsável pela direção do SBT Folia, Ariel Ja-cobowitz.

Superprodução A TV Aratu exibe localmente o Carnaval baiano des-de 1970 e é a pioneira na cobertura. Dois apresen-tadores da a�liada completam o time do SBT Folia: com mais de 20 anos de cobertura do Carnaval de Salvador, o apresentador Casemiro Neto; e o apre-sentador Léo Sampaio. “O trabalho de co-produção foi desenvolvido desde julho do ano passado. O ineditismo da parceria en-tre o SBT, uma das maiores empresas de televisão do país, e a TV Aratu, com mais de 30 anos de expe-

riência em coberturas de carnaval nos deixou bas-tante animados e certos do sucesso desse primeiro SBT Folia”, a�rmou João Coelho, diretor da TV Aratu. O Jornalismo do SBT montou estrutura diferencia-da para exibir o carnaval brasileiro de norte a sul do País. O então diretor de Jornalismo, Luiz Gonzaga Mineiro, enviou 15 pro�ssionais, com três equipes completas de jornalismo, de São Paulo para Salvador para cobrir os shows, os detalhes e a peculiaridades da folia da capital baiana com reportagens comple-tas e �ashes durante toda a programação, além de ancoragem de Karyn Bravo direto de Salvador para o SBT Brasil e de Joyce Ribeiro, que transmitiu as notícias para o Jornal do SBT Noite e SBT Manhã.

A estruturaMontada em parceria com a TV Aratu, a�liada do SBT na Bahia, a estrutura de produção do SBT Folia contou com:

-583 pro�ssionais -Transmissão ao vivo e captação 100% em HD -Camarotes para convidados no circuito Barra-On-dina decorado e com amplo espaço e área VIP no circuito Campo Grande para receber os convidados -Dois amplos estúdios -32 câmeras digitais -Transmissão ao vivo pela internet no portal www.aratuonline.com.br/sbtfolia -Alta tecnologia com arte, slow motion e gra�smo -Dois grandes painéis de LED de alta de�nição no circuito Barra-Ondina

O SBT trouxe os seus melhores profissionais para fazer a cobertura jornalística do Carnaval de Salvador.

O SBT Folia 2011, transmitido pela TV Aratu para todo o país, contou com a participação de centenas de profissionais que levaram para a telinha toda a alegria do povo da Bahia. Em destaque, o trio Celso Portiolli, André Vasco e Eliana (a esq.), que comandou o início

do evento. Nos dias seguintes, a festa prosseguiu com outros apresentadores, entre eles, Dicésar

Foto: César Irará Aratu Online

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Uma das diretrizes para isso é a divulgação de um calendário com as datas dos 11 avisos de habilitação que serão lançados até o � m deste ano, bem como as cidades contempladas em cada um deles. A ideia é que os interessados em instalar uma rádio comunitária possam se planejar com antecedência e dei-xar toda a documentação organizada, evitando que o prazo de 45 dias seja sempre prorrogado, como vinha acontecendo. Os calendários serão divulgados sempre no início de cada ano.Os onze avisos que serão lançados este ano vão contemplar 431 municípios em todas as regiões. O primeiro aviso será publicado na primeira quinzena de abril e incluirá 51 muni-cípios – sendo três no Norte, 13 no Nordeste, um no Centro--Oeste, sete no Sudeste e 27 no Sul.“Nós queremos que haja uma universalização da oferta de serviços.Com o esforço que faremos neste ano, considerando os pedidos que já existem aqui, mais esses que nós vamos ofertar, chegaremos, no ano que vem, a 85% dos municípios”, a� rmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Hoje, o serviço de radiodifusão comunitária chega a 76,90% do país.Outra novidade é que sete desses avisos serão lançados dire-tamente pelas delegacias regionais do ministério, desafogan-do o trabalho dos técnicos que atuam em Brasília. O Plano também estabelece critérios objetivos para a definição das ci-dades contempladas. Entre eles estão a prioridade para aque-las onde já houve manifestação de interesse na exploração do serviço, bem como para as mais populosas. Existe também a preocupação de que a universalização aconteça de forma concomitante em todas as regiões do país.

Novas autorizações Atualmente, há autorização para funcionamento de 4.283 emissoras de rádios comunitárias. No entanto, há mais de duas mil cidades que não têm nenhuma rádio comunitária (13 para onde nunca foram lançados avisos de habilitação; 1.268 sem outorgas, apesar de já ter havido avisos anteriormente e 727 onde ainda há processos em andamento). Diante desse quadro, o objetivo do governo é que todos os 5.565 municí-pios tenham pelo menos uma emissora.Uma das metas do PNO é justamente atender as 13 cidades que nunca tiveram aviso de habilitação – muitas delas estão localizadas na Grande São Paulo, região que apresenta algu-mas dificuldades técnicas.O Plano Nacional de Outorgas foi elaborado a partir de uma pesquisa inédita realizada pela Secretaria de Comunicação Eletrônica do ministério, que mapeou a distribuição das rá-

lançaPlano Nacional de Outorgas

O Ministério das Comunicações lançou em março o Plano Nacional de Outorgas para Radiodifusão Comunitária (PNO). O objetivo é universalizar o serviço, garantindo que todos os municípios brasileiros tenham pelo menos uma emissora comunitária. O plano também promete tornar mais ágil o processo de autorização de rádios comunitárias e dar mais transparência ao trâmite.

dios comunitárias pelo país e identificou os principais obstá-culos na outorga de novas emissoras. Para que o Plano pas-se a valer, não será necessário um novo marco legal, pois a iniciativa trata exclusivamente de políticas para agilizar e universalizar o serviço.O aviso de habilitação é o meio utilizado para tornar público o chamamento das entidades que desejem executar o servi-ço de radiodifusão comunitária em determinadas localidades. Permite a participação tanto das entidades que já manifesta-ram interesse em operar o serviço quanto daquelas que ainda não enviaram ao ministério o formulário de demonstração de interesse, disponível no site.Após a publicação do aviso, as entidades têm um prazo para apresentar toda a documentação solicitada pelo ministério.  A seleção é feita a partir da análise desses documentos. Depois de publicada a portaria de autorização, a entidade deve aguardar a emissão de uma licença de funcionamento para iniciar o serviço.

News > Governo

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Um dos grandes desa� os para a radiodifusão tem sido eliminar, jun-to aos ouvintes e telespectadores, a impressão de que a emissora aumenta o nível de áudio nos intervalos comerciais. De fato, isto normalmente não acontece, mas é a impressão que se tem devido às sensações interpretadas pelo ouvido humano quanto às varia-ções de áudio emitidas, embora os medidores atestem que os níveis não ultrapassaram os picos permitidos.O módulo DaySequerra NLC 5.1 Surround Loudness Control mede e controla o loudness detectado de programas com áudio, usando os

padrões da indústria ITUR BS.1770 e BS.1771, bem como os algorit-mos DTS Neural Loudness Measure (NLM) e DTS Neural Loudness Control (NLC). Sua proposta é manter os níveis controlados, cau-sando menos desconforto à audiência. Ele faz medições simultâneas e controle de loudness para Surround 5.1 e tem entradas auxiliares estéreo, além de interface Ethernet para logging completo, alerta de email e atualização de software. s. www.daysequerra.coms. www.sterlingdobrasil.com.br

O módulo DaySequerra NLC 5.1 usa algoritmos como o DTS Neural Loudness Measure e DTS Neural Loudness Control para evitar grandes saltos nos níveis de áudio ao longo da programação.

Níveis de Volume sob

News > Loudness

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A câmera foi projetada para uma variedade de aplicações em produção de vídeos, comerciais, documentários, programação televisiva e � lmes para o mercado corporativo, educacional, go-vernamental e outros. A nova � lmadora compacta combinada com a disponibilidade de um kit de lentes de baixo custo PL, de 35/50/85mm T2.0 com distância focal � xa, amplia a gama de aplicações e dá aos usuários maior � exibilidade.A PMW-F3 é a ferramenta ideal para complementar a utilização da Sony F-35 ou SRW-9000PL, que também utilizam PL Mount, S-35 mm. A nova camcorder faz parte da linha de produtos XD-CAM EX e utiliza o cartão de memória SxS ExpressCard, da Sony. Seu sensor de imagem CMOS Super 35 mm oferece profundida-de de campo com elevada sensibilidade e baixos níveis de ruído (ISO 800, F11 e relação S/N de 63dB no modo 1920×1080/59.94i), bem como ampla faixa dinâmica.A camcorder oferece uma grande variedade de opções de cria-ção de imagem. Através da utilização de uma saída dual-link HD--SDI para gravação externa (4:2:2 1080 50/59.94P como padrão, e RGB 1080 23.98/25/29.97 PsF como opção),  as � lmagens com a PMW-F3 podem ser perfeitamente inseridas no conteúdo gra-

vado pela F-35 ou pelas câmeras Sony SRW-9000PL. Além disso, os modos “S-Log” e “Hyper Gamma” podem ser selecionados, aumentando signi� cativamente o desempenho do range dinâ-mico da câmera.A terminologia S-Log é a abordagem original da Sony para “Digital Negative”, permitindo o acesso a todo o range dinâmico do sensor de imagem Super35mm, para máxima � exibilidade na manipula-ção de imagens durante a pós-produção. Esta capacidade combina-da com a gravação em cartão SxS permite aos usuários aproveitar o � uxo de trabalho do XDCAM EX e HDCAM-SR.Seus formatos de gravação da nova câmera incluem 1920×1080, 1440×1080, e 1280×720 a 23.98/25/29.97p, 50/59.94i. No modo DVCAM, 25/29.97PsF e 50/59.94i. Os produtores podem tirar pro-veito da gravação “slow” e “quick”, de 1 a 30 fps em 1920×1080 (17 a 30 fps em modo dual-link) e 1 a 60 fps em 1280×720 (17 a 60 fps em modo dual-link). O adaptador de montagem PL da PMW-F3 pode acomodar lentes PL além de outras len-tes da marca e oferece compatibilidade com uma ampla va-riedade de lentes de cinema, como Cooke, Fujinon e Zeiss.s.www.modulos.com.br

DisponibilizaSony PMW-F3 para locação

A Módulos, empresa especializada na locação de equipamentos e soluções audiovisuais, acaba de incluir uma nova câmera ao seu portfolio. Trata-se da PMW-F3, o novo modelo da linha XDCAM EX, que conta com sensor Super 35 mm.

News> Locação

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Segundo o diretor da empresa Rambert Cadima, o objetivo do evento foi aproveitar a data para levar novas informações ao usuário. “O objetivo do evento é mostrar algumas novidades no segmento de transmissão, que é a nossa especialidade. Por isso, trouxemos aqui alguns de nossos principais parceiros para demonstrar as novidades que eles têm no mercado”, ex-plicou Cadima.As palestras aconteceram em dois horários, das 9h ao 12h45 e, depois, das 18h as 21h45. O público presente nos dois horários foi de cerca de 120 pro� ssionais ligados à broadcasting. Entre os parceiros que estavam no evento destacam-se a Newtek, a Matrox, U-Can e a Manfrotto. “Estarão em destaque a câmera PanasonicAG-AF100, a nova controladora da Newtek CS850, a linha MX02 e placa Convert DVI da Matrox, o sistema de trans-missão por 3G Live U em HD, da Ucan, além dos tripés Man-frotto e dos sistemas de iluminação Dexel”, enumerou.O foco da empresa para este é apostar no streaming, atuando fortemente na transmissão. “Nós estamos atuando muito foca-

dos em streaming, junto com faculdades, rádios e igrejas que precisam fazer transmissão. Um de nossos novos clientes é a Rádio Energia 97 FM”, � nalizou.

Newtek demonstra o novo TriCaster TCXD 850A Newtek também participou do evento, com a presença de seu diretor de vendas para a América Latina, Ralph Messana. A empresa aproveitou o encontro para mostrar o novo painel de controle TCXD850, especialmente desenvolvido para produ-ções ao vivo em HD. Segundo Messana, o novo produto tem um switcher de 22 ca-nais e oito canais virtuais. Há ainda cinco players de mídia para HD SDI ou analógicas, além de diversas funcionalidades, como entradas de rede, títulos, imagem, música e som. “O equipa-mento é muito funcional também para criar grá� cos com rota-ção, posicionamento e escala em 3D, assim como efeitos ani-mados”, comentou. Outro produto destacado por Messana foi a nova versão do

BCTV Comemora

Novo Escritório da Energia em Nanjing - ChinaSituada na moderna Beijing West Road, no centro de Nanjing, a Energia International está estruturada para comercializar e entregar os nossos produtos, em 72 horas, em qualquer cidade dos EUA ou Brasil.

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O diretor da BCTV, Rambert Cadima, celebrou os 25 anos de atividades com novos projetos ligados a streaming. “Esse mercado é muito promissor e nós temos focado o trabalho junto a faculdades, rádios e igrejas que precisam fazer transmissão”.

“O equipamento é muito funcional também para criar gráficos com rotação, posicionamento e

escala em 3D, assim como efeitos animados”, explicou Ralph Messana.

A distribuidora BCTV promoveu um encontro com profissionais de Broadcasting no último dia 23, para celebrar os 25 anos de atividades. Para comemorar em grande estilo, ela promoveu uma série de palestras com alguns de seus principais parceiros, que aproveitaram o evento para mostrar seus principais lançamentos neste primeiro semestre.

News> Reportagem

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Novo Escritório da Energia em Nanjing - ChinaSituada na moderna Beijing West Road, no centro de Nanjing, a Energia International está estruturada para comercializar e entregar os nossos produtos, em 72 horas, em qualquer cidade dos EUA ou Brasil.

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A nova cabeça Manfroto 504HD tem um dispositivo luminoso usado para fazer filmagens noturnas e um sistema chamado ABR, que permite controlar o balanço automático do Tilt.

Detalhes da Manfrotto 504 HD, um tripé de dois estágios, 7 quilos, bolha de nível retroiluminada e ergonomia pensada para a operação de câmeras leves e DSLR.

Technology. “Trata-se de uma cabeça vasada, que chega ao mer-cado para suprir a necessidade dessas novas câmeras SLR que estão surgindo, como a 5D e 7D, porque você consegue regular o peso delas. Essa cabeça de câmera suporta até 7,5 quilos e é possível usar regulagens para modelos de 2,5 quilos e 4,5 quilos”, explicou Rafael Murad, gerente de marketing da empresa.A tecnologia Bridge, aliás, será a grande aposta da empresa para a NAB, já que o grupo vai lançar na feira dois novos modelos basea-dos nela. “Nós vamos apresentar os modelos 509 HD (para câme-ras a10 quilos) e 502 HD. Esses modelos seguem o mesmo padrão do 504HD, com um dispositivo chamado nível bolha, que acende para fazer � lmagens noturnas, e um sistema chamado ABR, que permite controlar o balanço automático do Tilt”, adiantou.

Matrox demonstra o aplicativo Convert DVI e família MXO2 Max A empresa canadense aproveitou o encontro para demonstrar o familia MXO2 Max, um conjunto de soluções para edição não linear em PC e MAC. No total são quatro equipamentos: MXO2 Mini, MXO2 Le, MXO2 e MXO2 rack. Todas elas podem trabalhar com a opção MAX, que permite exportar vídeos de forma mais rápida. Segundo Diego Pantoni, técnico de suporte da empresa para a América Latina, é possível trabalhar num PC aliando o MXO2 com o software Premiere PRO CS 5, da Adobe. “Isso é uma vantagem hoje, porque o equipamento permite trabalhar com codecs de tipos diferentes, muito comprimidos e em tem-po real. É possível fazer correção de cores e mudança de velo-cidade. Também é muito fácil exportar o arquivo para envia-lo para web e blu-ray , ou até mesmo Facebook e Youtube, de ma-neira rápida”, explicou.O aplicativo Convert DVI foi outro produto apresentado pela Ma-trox. De acordo com Pantoni, existem duas versões disponíveis: o Convert DVI normal e Convert DVI Plus. “São caixas que per-mitem extrair os conteúdos de seu computador para vídeo ou colocar material de Skype. Youtube e Google Maps”, enfatizou.

Virtual Set Editor. “Com esse novo produto, nós estamos aten-dendo aos pedidos dos consumidores, que nos sugeriram a simpli� cação de alguns comandos para colocar logos ou trocar uma imagem. Através dele, é possível modi� car um cenário em apenas cinco minutos com imagem dupla ou logo para aumen-tar a qualidade de produção como um todo”, explicou Messana.

Lumatek destaca nova tecnologia nos equipamentos da ManfrottoA Lumatek marcou presença no evento com a linha de produtos da Manfrotto. No entanto, ao invés de uma palestra, a empresa montou um show room com alguns equipamentos, em especial a cabeça 504, que veio com uma tecnologia nova chamada Bridge

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Life-U, o futuro da transmissão HDA palestra da UCAN � cou a cargo de Fábio Nogueira, técnico da BCTV. Em sua palestra, ele mostrou as funcionalidades da Life-U, um sistema de transmissão HD via 3G criado em Israel e trazido para o Brasil pela empresa paulista. O problema da perda de sinal durante a transmissão não existe, graças aos slots de cartões 3G que estão embutidos no equipa-mento. “A UCAN aluga esse equipamento e dá toda a assistên-cia para a transmissão, no sentido de con� gurar o sistema de acordo com o local onde será feita a cobertura jornalística para dar a sustentação. Quando ela manda o sinal para o servidor, o servidor tem um software que pega os dados separados e transforma em um único arquivo. É um sistema que está em todas as grandes emissoras do país”, contou.O funcionamento do Life U é simples. O pro� ssional leva o equipamento nas costas, vai até o local da reportagem, liga a câmera via � rewire e o repórter inicia a apresentação. Nesse momento começa a transmissão. “Quando o sinal é enviado, acabam sendo aproveitados dois recursos: com o streaming é

Os equipamentos da família MXO2 trabalham com a opção MAX, que permiteexportar vídeos de forma mais rápida. “Isso é uma vantagem hoje, porque o equipamento

permite trabalhar com codecs de tipos diferentes, muito comprimidos e em tempo real”, explicou Diego Pantoni, técnico de suporte da Matrox para a América Latina

possível postar a reportagem no site e, além disso, através de um computador ligado na switcher é possível acessar o servi-dor, baixar o vídeo e, com uma placa Matrox ou Blackmagic pega o sinal e converte ele em um sinal de vídeo e coloca-la numa mesa como a TriCaster”.

A vedete do evento: a Panasonic AG-AF100 A palestra da Panasonic era, de longe, a mais aguardada pelo público que compareceu ao evento da BCTV. Tudo por causa da nova câmera da empresa: a AG-F100.Conforme demonstrou o representante da empresa, uma dife-rença desse modelo é a íris do equipamento, que não pode ser manuseado enquanto estiver em modo gravação, já que pode desestabilizar a imagem, diferentemente de uma câmera de ví-deo convencional, que tem movimentos mais suaves. “Essa é a desvantagem de um equipamento de vídeo que usa moldes fotográ� cos. Apesar de mais baratos, devem ser manuseados com cuidado extra”.Entre as particularidades da AG-F100 está o fato de ela ser ca-paz de fazer 24 quadros de câmera lenta em resolução 1080, o primeiro modelo Panasonic deste nível que pode fazer câmera lenta e câmera rápida com essa resolução. Outro diferencial da câmera Panasonic é o tempo de gravação. “Enquanto os modelos da Canon, como o 5D, tem um limite no tempo de gravação, a vantagem desta AG-F100 é que pode-se gra-var durante um dia todo sem precisar se preocupar com isso.

Público aprova circuito de palestras da BCTVOs participantes do evento aprovaram plenamente a iniciativa da BCTV de levar especialistas para falar de seus principais produ-tos. Segundo eles, essa é uma ótima oportunidade de conhecer de perto os produtos e tirar dúvidas diretamente com o fabricante.Para Etelvino Ferreira de Amorim, que atua no segmento de eventos sociais. Ele participa de vários workshops durante o ano, mas este foi especial. “Para mim, o mais interessante foi a palestra da NewTek, que falou sobre o novo TriCaster TCXD 850. Também gostei da palestra da Matrox, um equipamento bom custo-benefício”, enumerou.Para o editor de vídeo Fábio Torrezan, a grande novidade foi a nossa câmera da Panasonic. “Eu acho que essa câmera alia qualidade e ótimo preço, o que faz dela um equipamento de excelente custo-benefício”, comentou.

Os seis slots com cartões 3G são a garantia de transmissão de alta qualidade do sistema HD Life U. Graças a essa particularidade, o equipamento está, atualmente, em todas as grandes emissoras do país. “A nova versão do sistema trará melhorias no nível de delay”, explicou Fábio Nogueira, da BCTV, que apresentou o workshop.

News

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STI apoia RTP no

O teleporto que a empresa tem no Rio de Janeiro será usado pela empresa portuguesa para ampliar a sua abrangência no País. O canal também trocou de satélite, passando a usar o Estrela do Sul no lugar do Galaxy.

A STI Telecom, empresa especializada na integração de sistemas de transmissão via satélite e banda larga, foi escolhida pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP), para distribuir seus canais interna-cionais para todo Brasil. A operação será controlada através do teleporto da STI no Rio de Janeiro. A RTP é o operador do serviço público de televisão em Portugal desde 1957, enquanto a RTPi é o canal de televisão distribuído para todo o mundo, que surgiu em 1992 com o objetivo de promover a imagem do país em regiões onde se fala português. Para isso, a emissora portuguesa tem o seu sinal distribuído através de seis satélites, que chegam às casas dos assinantes por DTH ou cabo. Visando a expansão de sua cobertura em todo o Brasil, país com a maior comunidade portuguesa no mundo, no dia 7 de março a emissora migrou de satélite, passando do Galaxy, operado pela In-telsat, para o Estrela do Sul, da Telesat Brasil. Com isso, a empresa também espera obter maior audiência para a sua programação.No Brasil, o canal da RTPi está sendo retransmitido via satélite, em banda-Ku, em uma portadora MPEG-2 / DVB-S, por meio de um serviço turnaround e os seus canais de TV e Rádio podem ser re-cebidos através do satélite Telstar14 (Estrela do Sul), com antenas a partir de 90 cm.Um dos motivos para a RTP ter selecionado a brasileira STI, foi o re-conhecimento da capacidade de sua equipe técnica, aliado ao seu relacionamento com as principais operadoras de satélite no País, o que permitiu que o sinal fosse colocado no ar em pleno carnaval.s. www.rtp.pt/rtpis. www.stitelecom.com.br

A STI Telecom, empresa especializada na integração de sistemas de transmissão via satélite e banda larga, foi escolhida pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP), para distribuir seus canais interna-

Dados técnicos do novo canal

Cobertura: Brasil Posição: 63 graus Oeste (63º W) Frequência de descida: 11.832,00MHz Polarização: Horizontal FEC: 2/3 Symbol Rate: 3.200Msps PID Vídeo/PCR: 256 PID PMT: 257 PID Áudio 1: 258 PID Áudio 2: 268

News > Transmissåo

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Panorama - Pixel Power - Cobalt - Floripa - rev3 - versao B

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Encontro de

O evento reuniu 120 pessoas durante dois dias e debateu algumas das principais tendências do mundo broadcasting, analisando diversos temas que estão no dia-a-dia dos profis-sionais de engenharia de televisão. Pela presença do público, ficou comprovado novamente que os encontros promovidos pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão se fir-maram como um importante pólo de difusão de conhecimento para profissionais do setor.

Com essa base, foram mostrados os subsistemas de multiplexação e de transmissão do sistema ISDB-TB relacionando com seu papel dentro de uma rede SFN, assim como os parâmetros utilizados para a con�guração de uma rede. Outro tema abordado foi o sistema de transmissão ISDB, destacan-do as funções do multiplexador e do modulador dentro do sistema de transmissão. Juliano mencionou o funcionamento das Redes SFN, com noções básicas sobre o tema, explicando tópicos como intervalo de guarda, atraso de rede, time stamp, offset absoluto ou relativo, 1PPS (um pulso por segundo) e sincronização. “Procurei destacar também o papel do multiplexador dentro da rede SFN, enquanto gerenciador dessa rede”, explicou. Para �nalizar, ele mos-trou algumas con�gurações e parâmetros utilizados para se criar uma rede SFN e exemplos práticos de medidas e con�gurações para se criar esse tipo de rede.

por Eduardo Boni

Durante os dias 15 e 16 de março, a Sociedade de Engenharia de Te-levisão promoveu o encontro SET Sudeste, no Teatro Alterosa, em Belo Horizonte. Nesses dois dias, 120 pro�ssionais de broadcasting se reuniram para discutir temas como gerenciamento, produção, transmissão, distribuição de conteúdo eletrônico multimídia, diver-sos aspectos de iluminação e áudio 5.1. Houve espaço ainda para debates de temas como as tendências no que diz respeito a satélite, sobretudo numa época em que se aproximam eventos importantes como Copa do Mundo e Olimpíadas.A abertura do evento �cou por conta de Geraldo Melo, da TV Alte-rosa de Minas Gerais e coordenador da SET Sudeste, que destacou alguns dos principais assuntos que os participantes do evento iriam conferir naqueles dois dias. Além disso, enfatizou a importância desse tipo de encontro para os pro�ssionais de radiodifusão. “Esse tipo de encontro é uma oportunidade para eles trocaram ideias e co-nhecerem as principais novidades do mercado através do contato direto com os fabricantes que participam do seminário”, comentou.Temas como o sistema de transmissão ISDB-Tb e redes SFN, a busca pelo �uxo de trabalho ideal, a partir da união dos sistemas SAN e MAM, além de Gap Fillers e os novos desa�os para a produção �ze-ram parte do debate no primeiro dia do evento. Mas, sem dúvida, um dos pontos altos do primeiro dia foi a discussão acerca da regionali-zação do sinal digital nas cidades brasileiras. “Esse foi um dos desta-ques que tivemos esse ano. É um tema relevante, na medida em que já temos a TV Digital como uma realidade nas grandes capitais, mas nas cidades do interior esse cenário ainda se mostra um grande de-sa�o. Sob esse ponto de vista, a ideia foi discutir quais os seriam os melhores caminhos para realizar esse trabalho, levando-se em conta as particularidades de cada emissora”, explicou Melo.Aproveitando esse tema, a palestra seguinte, a cargo de Juliano Sil-veira Ferreira, da Inatel, falou sobre o sistema de transmissão ISDB--Tb e redes SFN, uma importante ferramenta para a expansão da rede de retransmissão regional da TV digital aberta terrestre, com o objetivo de desmisti�car o uso dessa rede. “A ideia foi mostrar o assunto da maneira mais objetiva possível, apresentando conceitos que possam ser exempli�cados através de medidas reais”, resumiu.

“Esse tipo de encontro é uma oportunidade para eles trocaram ideias e conhecerem as principais novidades do mercado através do contato direto com os fabricantes que participam do seminário”, Geraldo Melo, coordenador do SET Sudeste

Reportagem > SET Sudeste

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mostrar um pouco dessas duas tecnologias”, contou.No período da tarde, William Hemmings, da Unisat, fez uma apre-sentação sobre satélites, abordando os riscos e tendências do tema. O palestrante mostrou como está cenário atual do segmento espa-cial no Brasil e fez análises sobre a demanda desse tipo de serviço, que está muito superior a oferta. Aproveitando o assunto, buscou discutir os riscos de que novos projetos como o TVDR, TV 3D, além da possibilidade de que eventos esportivos como Copa do Mundo de 2014 e os Jogos de 2016 fiquem sem capacidade espacialO tema Gap Fillers foi levado ao palco do Teatro Alterosa em duas oportunidades, nos dois dias de evento. No primeiro dia, Vanessa Lima, da SET, abordou o tema falando sobre o uso de Gap Fillers como uma das soluções com melhor custo/benefício do mercado. Ela ressaltou alguns dos principais problemas que acontecem quan-do o espectro já está ocupado e os Gap Fillers passam a operar em canais adjacentes com outros Gap Fillers ou com transmissores.O assunto voltou à pauta de debates no dia seguinte, quando Luis Rodrigo Openheimer, da Linear, subiu ao palco para falar sobre Distribuição e Repetição de Sinais ISDB-Tb. Em sua pales-tra, Openheimer abordou as tecnologias existentes em ISDB-Tb para otimização da área de cobertura com Gap Fillers por UHF ou BTS, além de apresentar soluções para retransmissão de si-nais entre cidades (Tecnologia UHF BTS) e configurações para redes de frequência única. Ele também mostrou as soluções que Linear possui para otimizar a utilização de rádios digitais e links de UHF para evitar uso de up links satelitais, itens que fica-rão extremamente caros quando da subida do sinal HD ou do BTS.

Na sequência aconteceu a apresentação de João Paulo Quérette, da Imagenharia. Em sua apresentação ele falou sobre a união dos sis-temas SAN (Storage Area Network) e a MAM (Media Asset Mana-gement) como forma de se criar um fluxo de trabalho ideal, e mos-trou as vantagens e os principais desafios que se escondem por trás dessas duas tecnologias, num momento em que a edição não linear se firma como tendência e as exigências por velocidade e capaci-dade do jornalismo, no que diz respeito a produção, implicam em sistemas cada vez mais robustos. “A simplificação e popularização das redes SAN de armazenamento em fibra ótica e dos sistemas MAM de gerenciamento de ativos de mídia, tornam viáveis os no-vos fluxos digitais não-lineares. O objetivo nessa apresentação foi

Sergio Constantino e Masa Kitamura, da Panasonic Japão, durante o evento promovido pela SET em Belo Horizonte

SET Sudeste < Reportagem

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res de grande porte (35mm), e o impacto na produção de conteúdo, incluindo opções para o formato estereoscópico.O último palestrante do dia foi Darcio Pascale, da AD Digital, que falou sobre Tapeless Work� ow, compartilhando experiências acon-tecidas no Brasil a partir do momento em que esse conceito se po-pularizou no país. O executivo enfatizou que os projetos têm uma grande variedade de particularidades e que a adaptação de opera-ção em cada emissora é muito particular, o que implica em projetos muito especí� cos de digital work� ow.

A TV Digital no Brasil e suas particularidadesA palestra seguinte foi de Fabrizio Reis, da Screen Service. Em sua apresentação, o executivo mostrou as principais soluções dispo-níveis para a distribuição de programação através de uma rede de cobertura nacional de uma forma e� ciente permitindo uso total do potencial SFN do sistema ISDB-T. Além disso, Fabrizio demonstrou os aspectos teóricos e práticos das implementações e falou sobre as incompatibilidades dos sistemas SFN ISDB-T, topologias de redes, interfaces de usuários. Outro tema foi a capacidade de manipulação do EPG (Electronic Programming Guide), uma interface grá� ca que possibilita a navegação pelas múltiplas possibilidades de programa-ção que o usuário encontra na TV Digital - uma espécie de “grade de horários” semelhante ao que existe hoje, com funções e operação parecidas às de um portal de internet. Ele � nalizou sua apresentação falando sobre os principais equipamentos disponíveis hoje em dia. As tecnologias e desa� os para produção foram debatidos por Erik Soares, da Sony, que em sua palestra deu uma visão geral das tec-nologias disponíveis atualmente para esse mercado, abordando desde a captação e monitoração até o armazenamento e o arquivo. “Procurei levar uma visão sistêmica do processo de produção e os benefícios que as novas tecnologias existentes no mercado podem oferecer quando o assunto é produção high-end, aliando a isso o melhor custo-benefício”, disse. Em sua palestra, Soares falou sobre tecnologias como OLED, que vem sendo utilizada em alguns dos produtos Sony, sobretudo em telas extremamente � nas.Outros temas abordados na palestra do executivo da Sony foi o ar-mazenamento em memória e em disco ótico, câmeras com senso-

O consultor Eusébio Tresse e Joyme Nakayama, da Grid Produções, no encontro que reuniu profissionais do setor de

broadcasting no Teatro da TV Alterosa, em Minas Gerais

Reportagem > SET Sudeste

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No segundo dia, a série de palestras começou com a apresentação de Renato Cipriano, da WSDG, que falou sobre a acústica em Salas de Mixagem para Televisão. Na sequência, Olímpio Franco, do Fórum SBTVD, abor-dou os temas cinema e TV em 3 D, apresentando uma visão estereoscópica e tecnológica. Em sua palestra falou um pouco sobre a história do 3 D, apresentando conceitos básicos e depois comentou sobre os merca-dos emergentes para a estereoscopia, como as áreas de cinema e TV e o segmento de Produtos de Consumo.A palestra seguinte foi de Joyme Nakayama, da Grid Pro-duções, que levou o público a fazer uma reflexão da Ilu-minação na Cenografia em TV. Em sua palestra, lembrou da importância da luz, através de uma comparação com a água. “Ela só passa a ter importância quando falta”.Joyme enfatizou também a qualidade da iluminação, sobretudo em tempos de High Definition. Segundo ele, para isso acontecer, é preciso controlar as superfícies “fotografadas” e a qualidade da luz incidente de forma a obter o resultado desejado. “Com o advento do HD, é obrigatório falar da qualidade, porque as novas câmeras tem um range de captação de luz e contraste muito gran-de. Às vezes, a luz não tem qualidade suficiente para ser captada de forma correta, e isso acontece no figurino, na maquiagem e na fotografia”, esclareceu.

Walter Zucchini Junior, da Telem, fez uma palestra sobre iluminação cênica, trabalhando o conceito de referenciar o tema nas artes e fez um comparativo entre obras de arte e fotografia no cinema. ”Os antigos artistas já se preocupavam com a iluminação de uma cena, tanto que em algumas das imagens ficou difícil diferenciar o que é pintura e o que é filme”.

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som

Quanto ao 3D, ele falou que a grande novidade do mo-mento é uma releitura, que data do final dos anos de 1940. “A grande inovação é a volta do 3D, uma inven-ção que tem quase sessenta anos. Para mim, no en-tanto, ele é apenas um efeito especial, muito longe de ser uma mídia inovadora. No entanto, ele merece uma atenção especial do iluminador e do diretor de fotogra-fia, por causa dos layers”, enfatizou. O tema 3D também foi explorado por outros pales-trantes, como Sergio Constantino, da Panasonic. Ele

Reportagem > SET Sudeste

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Reportagem > SET Sudeste

focou sua palestra em princípios da tecnologia 3D e nos aspec-tos técnicos do sistema de compressão AVC-Intra. O executivo também mostrou dados que apontam o espantoso crescimento do grupo em todo o mundo nos últimos anos e, sobretudo, no Brasil. “No país nossos equipamentos estão presentes em mais de 43 emissoras, com mais de 380 câmeras em funcionamen-to. Todos os clientes têm se mostrado satisfeitos com o nível de qualidade dos equipamentos”, disse.Constantino abordou a tecnologia 3D com uma apresentação em que mostrou aspectos técnicos da imagem estereoscópica, desmis-tificando algumas informações sobre o tema. “Ele é, basicamente,

Sérgio Constantino, da Panasonic: “O 3D é, basicamente, uma enganação ao nosso cérebro, feito a partir de um efeito óptico chamado paralaxe visual. Se aproximarmos nosso dedo do rosto e fixarmos a visão nele, tudo o que estiver atrás de você vai criar duas imagens. Esse é o princípio do 3D”, explicou

uma enganação ao nosso cérebro, feito a partir de um efeito óptico chamado paralaxe visual. Se aproximarmos nosso dedo do rosto e fixarmos a visão nele, tudo o que estiver atrás de você vai criar duas imagens. Esse é o princípio do 3D”, explicou.Cyro Hemsi, da Agilent Technology, falou a respeito das experiên-cias da empresa na análise do sinal ISDB-Tb, feita a partir da saída do transmissor. “A Anatel exige que as empresas de TV façam esse teste no transmissor antes de certificá-lo e colocar ele em operação. Nós falamos sobre as principais medidas pedidas pela Anatel em RF. Depois fizemos uma análise de demodulação e encerrei com as medidas de campo que nós fizemos. Essas medidas servem para que a emissora de TV tenha certeza de que a área de cobertura que ela tem de atender está coberta”, finalizou.Rodrigo Meirelles, coordenador de Engenharia de áudio da Rede Globo, fechou as palestras do encontro SET Sudeste, falando sobre o som 5.1 e as diferentes experiências desse sistema numa sala de cinema e em residências. Para ilustrar, apresentou um comparativo da minissérie Dalva e Helivelto, o primeiro programa da televisão brasileira preparado para captação em áudio 5.1.Segundo ele, o objetivo do 5.1 é levar ao telespectador a perspectiva da imersão. “No cinema você está num ambiente controlado com caixas acústicas projetadas para isso. O surround no cinema traz o envolvimento. Já nas residências, mesmo as mais preparadas, a ex-periência é outra, já que inúmeras interrupções podem acontecer e tirar o foco do objetivo de imersão no som”, comparou.

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tos Walter Zucchini Júnior, da Telem, foi o responsável pela pa-

lestra sobre iluminação cênica e o conceito de referenciar a iluminação nas artes. “Para isso, falei sobre a importância da luz na vida e sobre os seus efeitos psicológicos. Fiz um com-parativo entre obras de arte e fotogra� a no cinema para mos-trar que os antigos artistas já se preocupavam com a ilumina-ção de uma cena, tanto que em algumas das imagens � cou difícil diferenciar o que é pintura e o que é � lme”, explicou.A Telem aproveitou a estadia em Belo Horizonte e montou um workshop no prédio do SESC em Belo Horizonte para mostrar algumas de suas novidades em iluminação, como as lumi-nárias da marca ETC, uma nova empresa que o grupo está representando. “As novidades aqui são os modelos de lumi-nárias de LED, chamada Selador Pérola, que proporcionam duas temperaturas de cor, que podem ser combinadas entre sim, aumentando o leque de possibilidades para os pro� ssio-nais de iluminação. Além desse, há um equipamento novo da Dedolight, o Fresnel série 200, uma lâmpada cerâmica com HMI de 200watts em cerâmica, muito boa para externa e es-túdio.”, explicou Roseli Hipolito, da Telem.

O Fresnel série DLH200 D, da Dedolight, esteve em destaque no workshop promovido pela Telem na capital mineira. Além dele, diversos outros equipamentos de parceiros da Telem foram apresentados em um workshop promovido pela empresa durante o encontro SET Sudeste, em Belo Horizonte

Reportagem > SET Sudeste

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Nós estamos sempre implementando as câmeras ProHD e a nova camcorder GY-HM750 é um exemplo perfeito. Atualizamos o seu mecanismo de processamento digital para captar

imagens de melhor qualidade em HD, e agora também em SD. Pegamos o mais rápido fluxo de trabalho do mundo e o deixamos ainda mais conveniente, adicionamos a capacidade de gravar em dois cartões SDHC simultaneamente. O nosso formato compacto confortável de ombro não mudou, mas demos a capacidade de se

expandir com módulos opcionais acopláveis. E o melhor de tudo, precificamos a GY-HM750 para a economia de hoje. Quer você esteja captando notícias, comerciais, documentários ou eventos, esta é a câmera para você. A JVC GY-HM750. A revolução ProHD continua. Consulte os representantes da JVC e confira as novas características da câmeras ProHD GY-HM750. Ligue para 11-3816-4021 ou visite pro.jvc.com

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Alta qualidade de imagem HD/SD Os 3-CCD progressivos da JVC capturam imagens HD em até 1920 x 1080 e o codec MPEG2 de terceira geração oferece gravação com taxas de dados selecionáveis de até 35 Mbps. Gravações e Saída SD também é possível.

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A câmera é expansível O conector interno do chassi é projetado para módulos de expansão como a saída ASI ou gravador SxS.

Fluxo de trabalho mais rápido do mundo Tecnologia de gravação de arquivos em formatos nativos armazenam vídeo em formato .MP4 de XDCAM EX e .MOV do FCP, os formatos de arquivos prontos para editar, suportados pelos mais populares sistemas de edição profissional.

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Oportunidades para produção Na festa que comemorou os 20 anos da Avid no Brasil, a Panorama Audiovisual entrevistou Kirk Arnold, vice-presidente executiva e COO da Avid. A executiva reforçou o compromisso da empresa com o País e delineou algumas das estratégias do grupo para se aproximar cada vez mais dos produtores de conteúdo, oferecendo-lhes meios eficientes para criar, gerenciar arquivos, trabalhar em equipe e distribuir para múltiplas plataformas.

por Fernando Gaio

Kirk Arnold, vice-presidente executiva e COO da Avid, comemorou os 20 anos de

atuação da empresa no Brasil

Na segunda semana de março, a Avid e CIS Group, representante da companhia norte-americana na América Latina, convidaram alguns dos mais importantes clientes da empresa para come-morar os 20 anos de presença no Brasil. Durante o evento, Kirk Arnold ressaltou o nível das produções brasileiras e aproveitou para homenagear a Sociedade Brasileira de Engenharia de Te-levisão (SET) pelo trabalho desenvolvido durante a criação do padrão brasileiro de TV Digital. Liliana Nakonechnyj, presidente da entidade, recebeu um troféu, enquanto Olímpio Franco, ex--presidente da SET, recebeu 500 licenças do software Avid Stu-

dio para serem distribuídas em escolas e centros de formação. Da entrevista concedida por Kirk Arnold, também participou Edel Garcia, diretor de vendas da Avid para a América Latina. Panorama Audiovisual: A edição nas nuvens é uma tendência no mercado de criação de conteúdos. O que a Avid desenvolve nes-se sentido?Kirk Arnold: Você provavelmente sabe que a Avid adquiriu uma empresa chamada Maximum Throughput há cerca de três anos. Isso foi um movimento muito importante para nós e foi tomado

Entrevista > Kirk Arnold

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por dois motivos. Uma das razões, e eu estou certa de que muitos dos seus leitores e dos clientes concordam, é que a computação nas nuvens terá um papel importante no futuro das tecnologias para produção de mídia.  A outra razão é que aquela não era ape-nas uma oportunidade de comprar tecnologias, mas de trazer para a Avid uma equipe com muito conhecimento sobre o assunto. Foi um avanço muito importante naquele segmento. É claro que, desde a aquisição, aconteceram muitas inovações nos nossos laboratórios e nós acompanhamos isso de perto. Nós vemos o “clouding” como uma grande oportunidade para os criadores de conteúdo e para os meios de comunicação distribuírem mídia economizando tempo. Essa tecnologia permite não apenas a criação de produtos pontuais, mas principalmente a criação de um fluxo de trabalho onde a oferta de serviços pode ser feita através da nuvem. Com isso, os paradigmas e a cultura do setor deverão mudar, assim como as infraestruturas e as maneiras colaborativas de trabalhar, e os clientes também mudarão a forma de contratar serviços.

Panorama: Como estas soluções podem aumentar a lucratividade dos conteúdos? Kirk: O clouding é uma forma dos nossos clientes ganharem mais dinheiro e terem mais sucesso com as suas produções. Nós acreditamos que as soluções que colocamos no mercado são apropriadas para os profissionais de hoje e devem estar focadas em áreas como a pós-produção. Isso é claramente perceptível no Brasil, onde existem workflows incríveis para apoiar a criação de conteúdos em vídeo e musicais. Nós acreditamos que devemos tornar os processos mais rápidos para os nossos clientes, incluindo a distri-buição das produções. Eu acho importante para essa estratégia apresentar as capacidades do Avid Media As-set Manager. No ano passado, nós compramos a Blue Order, que foi integrada ao nosso portfólio e hoje é parte do nosso sistema integrado para gestão de mídia, o que inclui todas as fases do processo produtivo. Essa solução também tem tido muito sucesso no Brasil e facilita muito o compartilhamento de arquivos, o trabalho colaborativo e a reutilização de arquivos.

Panorama: A Avid tem ampliado a compatibilidade de suas soluções, suportando inter-faces e formatos de terceiros. O que está por traz dessa estratégia?

Liliana Nakonechnyj, presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão, recebeu um troféu reconhecendo o trabalho da entidade durante a criação do padrão brasileiro de TV Digital

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Kirk: Nos últimos anos a empresa tem investido muito na expan-são em mercados como o Brasil, onde tivemos a oportunidade de estar com muitos parceiros e clientes, o que nos ajudou a en-tender muitas coisas. Esse mercado é um perfeito exemplo da importância das parcerias e das integrações, com o suporte a novas interfaces e codecs, por exemplo, para continuar crescen-do. Cada vez nós temos mais suporte a arquivos gerados pelas câmeras dos mais diversos fabricantes e por sistemas de edição não linear como os da Apple. Um bom exemplo disso foi a com-pra da Euphonix, que nos permitiu a integração com um universo de profissionais ainda maior, graças à compatibilidade entre os sistemas de edição como o Media Composer, com os produtos da Euphonix. Nós competimos todos os dias e não podemos per-der a oportunidade de ampliar a nossa presença no mercado, por isso acreditamos em parcerias duradouras e que possam ser ajustadas a cada workflow.

Panorama: Qual foi a contribuição que a Euphonix trouxe para a Avid após a sua aquisição? Kirk: Eles são uma grande equipe. O sucesso dessa aquisição nos trouxe muita tecnologia e uma equipe excepcional, com muita informação sobre as tecnologias envolvidas. O nosso trabalho conjunto está nos tornando muito melhores. Essa foi uma opor-tunidade incrível de nos aproximarmos ainda mais do áudio bro-adcast de mais alto nível.  As suas soluções para superfícies de controle de áudio e o design da Euphonix são fenomenais.

Panorama: A experiência com soluções como o MC Color, por exemplo, é uma oportunidade de explorar novos negócios?Kirk: É uma grande oportunidade, sem dúvida. Eu acho que os pro-dutos da linha Euphonix Artist Series, como o MC Color, ampliam a nossa presença no mercado. A compatibilidade com diversos produtos, de diferentes empresas, mais uma vez, nos abre portas para estarmos muito próximos dos criadores de conteúdo.

Panorama: Produtos como o Pinnacle Studio e Avid Studio são direcionados a iniciantes. Eles fazem parte de uma estratégia para atrair mais profissionais para o “mundo Avid”?Kirk: Essa pergunta é importante porque nós estamos focados na educação. Temos um programa muito agressivo nesse seg-mento, através de preços muito competitivos para aquisição do Media Composer por universidades e cursos profissionalizantes. É claro que o objetivo original é oferecer os nossos produtos a profissionais, e produtos como o Avid Studio e o Pinnacle Studio são investimentos para atrair clientes para o nosso mercado. Eles fazem parte de um projeto para promover conhecimentos sobre o assunto e motivar novos profissionais a se especializarem. Outra linha de produtos que faz parte dessa mesma estratégia é M-Audio. Através dela, mais e mais pessoas se entusiasmam a trabalhar com áudio profissionalmente.

Panorama: A empresa pretende adaptar a sua linha “consumer” para o mercado brasileiro?Edel Garcia: Nós estamos trabalhando para fazer com que as li-nhas Pinnacle Studio e Avid Studio estejam disponíveis em um pacote internacional com suporte para a língua portuguesa, in-clusive como opção de instalação. É muito importante a localiza-ção dos produtos para atingirmos diferentes segmentos de mer-cado. Sobre o Media Composer e outros produtos semelhantes, destinados ao uso profissional e de alto nível, essa não é uma exigência tão importante.

Panorama: Quais são os planos da Avid para o Brasil e os demais países do BRIC?Kirk: Nós estamos comprometidos com o Brasil há muito tempo e dispomos de um parceiro incrível que trabalha todos os dias pela Avid. Também estamos em diálogo constante com os nos-sos clientes, sejam grandes ou pequenos, porque são oportuni-dades únicas de aprender mais sobre o mercado. Não basta ape-nas ter os produtos disponíveis em um mercado, mas também é importante estar em contato direto com quem cria conteúdos. 

Edel: Provavelmente, muitas pessoas passaram a dar mais atenção ao Brasil após o surgimento dos BRICs, mas é im-portante dizer que a Avid não está dando importância ao País apenas agora. Nós temos parcerias aqui há muitos anos e esse evento é para celebrar os vinte anos em que estamos no Brasil. É natural que nós continuemos muito focados e servindo a esse mercado.

Panorama: E em relação aos demais países da América Latina?Edel: São países que estão na mesma categoria e nós também temos dado atenção a eles porque têm grandes oportunidades para nos ajudar crescer na América Latina. Eu entendo que no Brasil e no México há mais potencial, mas Argentina, Chile e Co-lômbia também vão muito bem, com crescimento contínuo. Há outros países com problemas políticos, como a Venezuela, onde os investimentos são mais reduzidos, mas acreditamos que isso mudará ao longo dos anos.

Panorama: O “rich media” ou conteúdo “enriquecido” é um mer-cado que tem crescido muito no Brasil e a chegada da TV digi-tal tem acentuado essa tendência. Qual é o nível de interesse da Avid nesse mercado?Kirk: Nós o vemos como um mercado muito significativo, uma vez que se abre espaço não apenas através de áudio e vídeo, mas de uma série de novas informações que podem ser adicionadas ao conteúdo principal. Estamos muito atentos a esses movimen-tos do mercado.

Panorama: De que maneira a Avid pode ajudar as empresas a economizarem com o armazenamento de mídia?Kirk: Nossos clientes têm produzido conteúdo como nunca e que-rem produzir ainda mais. Para fazer isso precisam de ferramentas de maior capacidade e fluxos de trabalho mais eficientes. E nós temos trabalhado para isso. Nos últimos tempos houve avanços significativos nas ferramentas de pesquisa, incluindo, por exem-plo, a indexação dos arquivos de áudio, permitindo que se faça uma pesquisa baseada numa palavra que um ator falou durante uma cena. Os editores, especialmente, têm gostado muito des-sas funcionalidades, porque os fazem economizar muito tempo, liberando tempo para se concentrarem no trabalho. Hoje há muita gente envolvida em um único fluxo de trabalho, compartilhando, alterando e movimentando conteúdos ao mes-mo tempo. Nós entendemos que a chave para promover a efi-ciência é analisar cada ponto desse processo como uma opor-tunidade de melhoria. Isso é muito complicado, por exemplo, quando pensamos em um cliente com múltiplas plataformas de distribuição e onde um mesmo conteúdo precisa ser formatado para diversos dispositivos. É por isso que estamos investindo muito em recursos como os metadados para tornar os fluxos de trabalho ainda mais rápidos. s. www.avid.com

Entrevista > Kirk Arnold

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Encontro emLas

De 11 a 14 de abril, Las Vegas voltará a reunir milhares de profissionais em busca das últimas tendências e de respostas para as suas necessidades mais imediatas, como a distribuição em múltiplas plataformas, gestão de armazenamento e otimização de mídia, interoperabilidade com sistemas capazes de viabilizar novos modelos de distribuição, estereoscopia, além da pós-produção colaborativa e descentralizada. Veja a seguir, e ao longo dessa edição, alguns dos lançamentos mais importantes do evento.

Começando pela Panasonic, uma das principais novidades que a empresa levará este ano para a NAB Show, é um sistema sem �o para a câmera camcorder AJ-HPX3100, que permite visualizar vídeo proxy (versão em baixa resolução) à distancia, a partir de iPads, iPhones e navegadores de PC, assim como a simpli�cação do uso de metadados pelo usuário.Composto pelo módulo sem �o AJ-WM30 e o pelo software AJ SFU3100, o sistema permite a transferência de informação en-tre a câmera HPX3100 e uma ampla quantidade de dispositivos portáteis, como PCs, iPads e iPhones. Com uma conexão WLAN baseada no padrão IEEE 802.11b / g, pode-se obter informações como formato de gravação, nível de bateria e proxy de vídeo, entre outras ou enviar dados do dispositivo portátil (memoran-dos, fazer marcas, metadados etc). Para o vídeo proxy também é necessária a placa opcional AJ-YDX30.

Leitor AJ-PCD30 P2 A Panasonic vai apresentar também o leitor AJ-PCD30 P2, que oferecerá ao usuário uma grande velocidade de transferência graças a sua interface USB 3.0. Trata-se de um dispositivo de três slots P2, com uma interface USB 3.0 ultrarrápida que oferecerá, segundo a fabricante, a maior taxa de transferência do mercado a partir de uma fonte de estado sólido. O novo padrão USB 3.0 possibilita taxas de transferência de até 4.8 Gbps, o que permite o download de conteúdos AVC-Intra-100 a uma velocidade de 15 vezes mais em relação à gravação em tempo real. Essa largura de banda também pode ser usada para baixar o conteúdo de três cartões P2 simultaneamente. O leitor AJ-PCD30 P2 estará disponível a partir do meio do ano, a um preço em torno de US$ 2.813,40 (EUA).

Durante a NAB também será possível ver de perto o novo deck  P2 AG-HPD24, outro equipamento com interface USB 3.0 e saída HDMI. Trata-se de um gravador/reprodutor P2HD com a largura de meia unidade de rack, que apresenta características únicas, como gravação e reprodução sincronizada em 3D, gravação na-tiva em 24P com velocidade de quadro variável, interface USB 3.0 e gravação de quatro canais de áudio a 24 bits no modo AVC-Intra 100/50.Com a gravação e reprodução 100/50 Mbps AVC-Intra, a HPD24 torna acessível a produção em qualidade de 10 bits e formato 4:2:2. Esse equipamento também suporta os formatos DVCPRO-HD, DVCPRO50, DVCPRO e DV, através de duas entradas para cartões P2. Incorpora também uma tela LCD de 3,5 polegadas, onde é possível revisar os clipes. Duas unidades HPD24 podem ser sincronizadas para gravar conteúdos 3D com resolução com-pleta tanto na esquerda como na direita. O equipamento inclui entradas e saídas HD-SDI, saída HDMI, entrada e saída de TC, entrada de referência e controle RS-422. Este novo deck será co-mercializado a um preço de US$ 7.033,50 (EUA) a partir de julho.

Monitor LCD BT-LH910Em relação aos monitores, teremos a estreia do novo BT-LH910, um monitor LCD de 23 cm (9 polegadas) para aplicações de cam-po e em estúdio. O equipamento se destaca por seu painel IPS de alto brilho e contraste, que oferece a melhor qualidade de imagem de sua categoria; funções de auxílio para 3D e entradas HDMI e 3G-SDI, além de duas entradas HD-SDI. O monitor possui também auxílio para a gravação com rigs 3D. O BT-LH910 suporta ainda os modos de sobreposição e lado a lado, e permite comprovar os ajustes de convergência, paralaxes, cor, luminância, foco e zoom. Ele incorpora também a exibição de um monitor de forma de onda RGB, além de vetorscópio. Com entrada de energia XLR para baterias Anton/Bauer  de 12V DC, o BT LH910 pode ser usado como view �nder em ambientes móveis ou de produção ao vivo.

LTO arquivoEntre outras novidades, a Panasonic apresentará também dois novos aplicativos destinados a facilitar o armazenamento seguro

NEWS > Novidades NAB 2011

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e a recuperação de conteúdos P2. O aplicativo principal é a AJ-SF100, que permite o armazenamento de arquivos em LTO, além de Blu-ray ou em outros sistemas de armazenamento.Esta aplicação suporta todos os cartões e formatos P2, e possui criação de vídeo proxy e edição de metadados. O usuário pode buscar conteúdos que correspondam a certos metadados e usar a visualização proxy para confi rmá-los.Também é possível reproduzir um clipe de P2 em qualidade ori-ginal a partir de um arquivo LTO e recuperar apenas uma parte selecionada. O banco de dados é baseado em Servidor SQL. Esse

módulo para ingestão de vídeo através do IEEE1394 ou SDI tam-bém permite converter as fi tas de vídeos para qualquer formato AVC-Intra 100/50, DVCPRO HD, DVCPRO 50, DVCPRO ou DV.

Importador AVCCAMPor fi m, devemos destacar o software AVCCAM Importer, um plug-in QuickTime gratuito que elimina a necessidade de conver-ter arquivos AVCHD para ProRes422 antes de editá-los em Final Cut Pro. Como é um componente para QuickTime, um leitor des-se tipo será capaz de  reproduzir também os clipes “.mts” auto-maticamente, depois que o AVCCAM Importer for instalado no Mac. O AVCCAM Importer estará disponível até o meio do ano para download gratuito no site da Panasonic.

NEWS > Novidades NAB 2011

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Os

reis

do

4K

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Embora poucos detalhes sejam conhecidos sobre a es-perada câmera 4K  que a Sony apresentará em protóti-po durante a NAB 2011, sabe-se que ela terá um sensor 8K oferecendo 8768 × 2324 pixels em uma única CMOS (20,4 megapixels), com saída RAW 16 bits e amostragem para 16:08:08. Com esta resolução, estamos dando um passo, alinhados com os desenvolvimentos da japonesa NHK, em relação a Ultra Alta De� nição, oferecendo uma resolução semelhante a um � lme do Super35.Com um corpo parecido com a F35, ou ainda às propos-tas Pana� ex Millenium ou ARRIcam Studio, a nova 4K da Sony trabalhará com apenas 12 volts, um consumo inferior ao das F35. A irmã mais velha da linha CineAlta poderá utilizar quadros intercambiáveis e cobrir um es-paço  de cor mais amplo do que qualquer outra câmera de cinema digital, incluindo ACES Film Emulation.A nova câmera permitirá ainda gravações de 1 a 72 fra-mes, com a possibilidade de rampas e até mesmo o modo HFR (High Frame Rate). Pode-se trabalhar de 1 até 120 frames por segundo (sem comprometer a resolução 4K, já que ela usaria apenas uma fração da informação total do sensor 8K).Neste equipamento é possível acoplar um gravador de cartões de memória SR para gravar diretamente em uma SR de 256 MB ou 1TB (prevista para 2012). Em um cartão de 1 TB de memória trabalhando a 24 frames por segundo, poderíamos armazenar cerca de uma hora de material.A Sony ainda não anunciou o� cialmente muitos deta-lhes sobre outras possibilidades de gravação ou visu-alização e reprodução instantânea, embora se saiba que um arquivo recém-gravado pode ser transferido diretamente para a nova unidade de rack SR Data Transfer Unit SRPC-5. Quanto à edição, a maioria dos fabricantes de editores não lineares já mostraram sua intenção de ter um suporte nativo para os arquivos da nova câmera quando ela estiver disponível comercial-mente no mercado. Já em relação à captação, veremos na área de exposições camcorders de última geração, como as PMW-500 (a pri-meira camcorder  pro� ssional XDCAM HD422 da Sony com gravador de estado sólido), PMW-320 (a nova � lma-dora de ombro família XDCAM-EX da marca), a PMW-350 (com Exmor CMOS de 3 chips e 2/3 de polegada, que gra-

va em cartões SxS) e a PMW-EX1R (a evolução da  EX1).Vale destacar que a série XDCAM HD422 de alta resolu-ção da Sony está sendo adotada por todo o mundo por conta da sua capacidade de gravação baseada em ar-quivos que utilizam suportes Professional Disc de gran-de capacidade e � exibilidade. Graças ao codec MPEG HD422, esta série proporciona possibilidades de grava-ção de áudio e vídeo de alta qualidade, com uma resolu-ção de imagem de 1920 x 1080  e áudio sem compressão de 24 bits e oito canais.Um bom exemplo da � exibilidade de uso é encontrada na estação portátil PDW-HR1 XDCAM HD422, que incor-pora um extraordinário número de funções e uma gran-de tela LCD WVGA de 9 polegadas.

O mundo em 35mmAtendendo à demanda cada vez maior pele captura di-gital com sensor Super 35mm, não apenas no mercado das grandes produções cinematográ� cas, mas também nas séries de TV em horário nobre, a Sony conta com a câmera SRW-9000 PL.O sensor CCD de S-35mm e a montagem PL, combina-das com a � exibilidade de seu gravador HDCAM SR, que está integrado ao corpo da câmera, dá aos diretores de fotogra� a uma ferramenta incrivelmente versátil para a criação de imagens em movimento.O SRW-9000PL oferece captura de imagem em RGB (sem subamostragem de cor), range dinâmico ampliado (acima de 12 T-stops), velocidade variável (SR Motion), S-Log e HyperGamma, assim como valores de ISO800 e S-Log 800EI. A câmera é capaz de gravar 4:2:2, 10 bits a 1080/23.98PsF, 24PsF, 25PsF, 29.97PsF, 1080/50i, 59.94i e 1080/50P em sua con� guração padrão.Os cartões opcionais desenvolvidos para a SRW-9000 (versão 2/3 polegadas) também podem ser usados com a nova  SRW-9000PL (versão S-35mm). O cartão de expan-são HKSR-9001 HD SDI acrescenta saídas dual link HD--SDI e uma porta de entrada auxiliar, que funciona como uma entrada de áudio HD-SDI para fornecer conectivida-de do dispositivo através de multiplexação de áudio ex-terno. Isso permite que os usuários tenham até 12 canais de áudio na entrada HD-SDI. A última versão do � rmware HKSR-9001 também vai proporcionar uma saída 3G.A opção de imagem cache HKSR-9002 oferece a capaci-

NEWS > Novidades NAB 2011

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dade de capturar imagens com velocidade variável (SR Motion) de 1 a 50 fps (frames por segundo). Com esta opção, a câmera pode armazenar continuamente até três segundos de imagens, enquanto está no modo stand-by. Quando o botão de gravação é selecionado, as imagens armazenadas são gravadas em � ta HDCAM SR, permitindo que se continue gravando em tempo real. Com a opção de processamento RGB 4:4:4 da HKSR-9003, o equipamento dá a possibilidade de se fazer gravação em alta de� nição com uma largura de banda digital 4:4:4 RGB. Além disso, existe a opção S-LOG Gamma, para que se tenha um “negativo digital” que permita aos usuários modi� car as suas imagens durante a pós-produção, da mesma forma que fariam em � uxos de trabalho baseados no � lme.

PMW-F3Fabricada com três lentes focais � xas 35, 50 e 85 milímetros 2,0 (que vem de fábrica), e em consonância com a nova ten-dência resistir ao boom das DSLR em ambientes audiovisuais, uma das estrelas do stand da Sony será a nova PMW-F3. Com essa  o surgimento de audiovisual ambientes DSLR, uma das estrelas do estande será a nova PMW-F3. Com esta nova linha de câmeras digitais super-35 mm, a fabricante pretende revo-lucionar o mundo da produção cinematográ� ca em termos de preço, benefícios e desempenho. A família, que inclui a lendária F35 e a SRW-9000PL, agora está completa com a nova PMW-F3.

Cada câmera da linha é baseada em um sensor de Super-35mm e tecnologia de montagem PL, o que permite aos pro� ssionais de cinema ter acesso às ferramentas de gravação de imagens de maior qualidade e a � uxos de trabalho de produção digital mais completos. Projetado para publicidade, televisão, vídeos de música e pro-jetos de baixo orçamento, o preço da nova PMW-F3 colocará os recursos da � lmagem em Super 35mm ao alcance de um público maior.Sendo um modelo de baixo custo, com kit de objetivas PL (que inclui lentes de 35/50/85 mm com abertura T 2.0 e distância focal � xa), o PMW-F3 é perfeito para ser usado como segunda unida-de de câmera 35mm ou como câmera B da  SRW-9000PL.

NEWS > Novidades NAB 2011

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Entre as novidades da JVC, está a nova camcorder GY-HM750 para ambientes de ENG em SD e HD, muito parecida com a GY-HM790 (neste caso, sem genlock e con� gurável para es-túdio), e mais orientada para aplicações ENG. Uma de suas vantagens é a seleção automática de colorimetria conforme se trabalhe em SD ou HD, além de se poderem utilizar os típicos presets a escolha do usuário. Em Las Vegas, a nova câmera será exibida ao lado de um mó-dulo conversor que permite enviar tanto SD como HD direta-mente a um link de rádio através de um simples cabo coaxial, o que torna o trabalho de reportagem muito mais rápido.Outra novidade é a GY-HM790, uma camcorder ENG que, em Las Vegas, será mostrada numa con� guração completa de

Força na

estúdio conectada ao adaptador de � bra óptica CopperHead FS-790, para obter a máxima qualidade de imagem a distân-cias de até 10 quilômetros em HD-SDI, com robustez e � e-xibilidade. No caso de alimentação via CCU esta distância chegaria a 500 metros. Para estúdio, o monitor VF HP790 (LCD XGA de 1024 x 768 e entrada externa SDI), o suporte KA-790 (que acomoda facil-mente um visor de estúdio, um teleprompter e um pedestal) e o adaptador multicor (um adaptador KA M790 com fone, controle de câmera de vídeo / genlock, tally e interface para outros sinais através de uma porta de multiconexão de 68 pi-nos) podem ser montados em minutos com uma solução de estúdio muito � exível. Para reduzir os custos de integração, é possível usar cabos de 26 pinos para conectar elementos básicos, tais como unidades de controle da câmera. A GY-HM790 une um desenho óptico com 3CCD progres-sivos de 1/3 de polegada à tecnologia Triplex Offset da JVC para dar mais qualidade à resolução horizontal, vertical e diagonal. O circuito  DSP (processador de sinal dinâmico) de diagonal. O circuito  DSP (processador de sinal dinâmico) de

Entre as novidades da JVC, está a nova camcorder GY-HM750 para ambientes de ENG em SD e HD, muito parecida com a

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NEWS > Novidades NAB 2011

A Grass Valley continua expandindo a linha de servidores K2 Summit a �m de levar os seus produtos para novas áreas de negócio, tecnologias e exibição baseadas em ar-quivos. Na NAB deste ano, a empresa vai destacar uma nova série de modelos a preços acessíveis que se desti-nam a aplicações de play-to-air e outras formas de distri-buição de conteúdos. A linha de equipamentos K2 compreende cinco novos modelos: dois para compartilhar clientes de armazena-mento que se conectam a uma rede de área de armaze-namento K2 (SAN), utilizando iSCSI, e três servidores de armazenamento integrados.Esses clientes e servidores são baseados na plataforma K2 Summit, que foi melhorada para satisfazer as neces-sidades especí�cas de ambientes de transmissão/ play--to-air.As características dos novos clientes K2 Summit incluem até quatro canais con�guráveis SD/HD (com codi�cação MPEG-2 até 50 Mb/s) e até 16 TB de armazenamento inter-no, reprodução rápida de DV e formatos MPEG-2; conver-são up/down/cross, troca de arquivos usando formatos GXF, MXF, QuickTime e AVI e até 16 trilhas de áudio I/O por canal de vídeo. Uma vez que eles são uma extensão da família K2, contam com uma ampla gama de aplicações de Grass Valley, assim como outros sistemas de automa-

ção e gerenciamento de ativos de empresas terceirizadas. Coincidindo com a NAB 2011, a Grass Valley também apre-sentará outras melhorias para as versões de software de sua linha de mixers de produção HD Kayenne e Kayak. As atualizações de software vão agilizar os �uxos de tra-balho de produção, dando ao pro�ssional maior controle sobre a con�guração das câmeras, edição de macros e roteamento de sinais. A nova funcionalidade do Kayenne v 3.0 e do Kayak v7.0.4  permite controlar várias câmeras diretamente do painel de controle do switcher através de uma interface Ether-net.Os arquivos de cena para cada câmera também podem ser recuperados do próprio switcher de forma rápida e simultânea. Além disso, o novo software tem instalação fácil de tally em três cores através de Ethernet. O novo software para o switcher Kayenne passou a incluir um novo editor de macro que elimina a necessidade de reconstruir uma macro desde o início, apenas para modi-�car algumas de suas funções.Já o editor não linear Edius 6 passa a trabalhar em con-junto com a segunda geração de processadores Intel Core e a tecnologia Intel Quick Sync Video. O Edius 6 foi aproveitado ao máximo para o novo processador da In-tel e o suporte de hardware de codi�cação de vídeo em

alto rendimento permite obter imagens progressivas comple-tas em 1920 × 1080. A gravação dela é totalmente compatível com QuickTime MOV (HD / SD, com acesso direto ao Final Cut), MP4 HD XDCAM EX (com integração direta ao �uxo de trabalho con�gurado neste formato) e AVI (com suporte para arquivos AVI com codi�cação DV para �uxos de trabalho SD).Por outro lado, além dos dois slots SDHC disponíveis, o grava-dor KA-MR100 opcional permite vários possibilidades de gra-

vação híbrida, incluindo gravação simultânea em um suporte de alta velocidade tipo SxS. Vale a pena não perder de vista os novos monitores HD da série DT-R (de 9 a 24  polegadas) com alto desempenho e qualidade a preços competitivos. Para ambientes estereos-cópicos, muita atenção ao conversor em tempo real 2D para 3D, IF-2D3D.  Também estará em destaque o monitor 3D com polarização circular e lentes passivas GD 463D10.

Armazenar, gerenciar e

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Para capturar uma ação, você tem que se mover rapidamente. Com o K2 Dyno Replay System você pode criar impressionantes highlights mais rápido e fácil do que nunca. Gerencie seus arquivos com o Dyno Production Assistant – com rápido acesso aos clips através de múltiplos servidores, e gerenciamento completo do metadado, o que simplifi ca a geração de playlist. Tudo isto enquanto o servidor K2 Summit™ captura a ação - em SD ou HD – sem perder nada. Tem menos espaço físico? Considere o Solo. Ele oferece a performance do K2 mas ocupa a metade do espaço. A família de produtos K2 foi desenvolvida para garantir até o ultimo dolar em ROI em um sistema de workfl ow baseado em arquivo, para produção ao vivo. E eles também são fáceis para operá-los! Aprenda mais em www.grassvalley.com/k2.

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Durante a NAB, a Harris Corporation expandirá seu catá-logo de soluções para transmissão de TV Terrestre, com equipamentos voltados para a transição para o sistema digital e os novos serviços de valor agregado. Entre as novidades está o transmissor compacto Maxiva UAX e o excitador Apex M2X.O Maxiva UAX é um transmissor para televisão em UHF, refrigerado a ar, que fornece às emissoras diversas op-ções para melhorar os seus serviços. Este equipamento é ideal para ampliar a cobertura em situações críticas, incluindo áreas urbanas, que exigem uma maior pene-tração em edifícios. Todos os transmissores da família Maxiva oferecem uma transição suave para o sistema digital, dando suporte total ao ISDB-Tb.Os novos módulos Apex M2X incluem uma entrada IP para streams ASI, que facilitam o gerenciamento, pelo usuário, das portas de interface de backup existentes nos formatos nativos ASI. O novo módulo receptor satelital DVB-S/DVB-S2, baseado na linha de produtos IRD da Harris (de grande sucesso no mercado) permite às emis-soras descer conteúdos via satélite diretamente no exci-tador, sem necessidade de nenhum dispositivo externo.

SelenioA NAB 2011 será também uma excelente oportunidade para conhecer as possibilidades de Selenio, a primeira

plataforma integrada para a convergência de mídias. Ide-al para ambientes híbridos, ele combina processamento de vídeo de banda base tradicional, assim como proces-samento de áudio/vídeo, compressão de áudio e tecnolo-gia de redes IP em uma única plataforma.A plataforma é uma proposta flexível e modular para ambientes de produção fixos ou móveis, instalações bro-adcast ou retransmissoras, assim como cabo, satélite e IPTV. Baseada na tecnologia de compressão da Harris, o Selenio proporciona economia de espaço e energia, su-portando conteúdo e distribuindo conteúdo através de múltiplas plataformas.

Transição para o digital e a

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H.264, o que permite uma codi� cação mais rápida que o tempo real Full HD (1920X1080) em uma vas-ta linha de equipamentos, desde os notebooks até os PCs de escritório, usando o Core de segunda geração. Essa atualização vai permitir aos usuá-rios exportar conteúdos em Blu-ray ou em formato AVCHD, mais rápido que tempo real diretamente da timeline do Edius.

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ESPECIAL NAB

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As demandas da indústria de radiodifusão, telecomunicações e do governo têm avançado rapidamente para ocupar toda a capacidade disponível nos satélites que atendem o Brasil. Enquanto os operadores se organizam para suprir a demanda, a tendência é de aumento nas tarifas e escassez de banda.

por William Hemmings, Diretor de Novos Negócios da Unisat

Análise >Satélite

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Na década de 2000, diversas operadoras internacionais lança-ram satélites de cobertura nacional no Brasil. Com o excesso de oferta, em 2006 as tarifas caíram para a metade do valor praticado pelo mercado internacional, o que obrigou estas em-presas a investir em continentes com maior retorno, como a África, por exemplo.Em 2008, as operadoras começaram a recuperar parte do valor das tarifas em dólar e decidiram lançar novos satélites brasilei-ros para substituírem os que estavam em �nal de vida útil, man-tendo a continuidade dos serviços, mas, com pouca capacidade disponível para novos projetos.

Demanda aquecidaEstas novas capacidades que os satélites estão trazendo, em al-guns casos, podem ser comutadas para outras regiões da Amé-rica do Sul, sendo esta uma técnica que as operadoras utilizam para comercializar capacidade espacial mais rapidamente. Logo, alguns transponders podem desaparecer rapidamente da lista de oferta, pois esta comutação se faz em bloco de transponders.Por outro lado, porém, existe uma gigantesca demanda das ope-radoras de celulares na implantação do projeto Plano Nacional de Banda Larga e de expansão da banda larga através da tecno-logia 3G em todo território nacional, usando o “backhaul” de sa-télite para chegarem aos locais mais remotos do Brasil em um curto espaço de tempo - projeto que é prioridade do Governo Brasileiro.De igual modo, cada vez mais, existe uma enorme gama de ví-deos circulando na Internet e ampliando de forma dramática o tráfego nos “backbones” das operadoras �xas, que também se

utilizam da tecnologia satelital. Aliado a esse cenário, existe ain-da um novo entrante no mercado de TV por Assinatura via saté-lite (DTH), que também utilizará bastante capacidade espacial.O Governo Federal vem ampliando os projetos de inclusão social utilizando satélite, como o GESAC e as redes de comunicação de dados já existentes, que necessitam de maior velocidade por ponto de acesso, implicando num consumo ainda maior de MHz.No segmento de radiodifusão também estão aparecendo novas demandas com os projetos de interiorização da TV Digital, que algumas emissoras chamam de TV Digital Rural (TVDR), e a TV em 3 Dimensões (TV 3D). Além disso, transmitir via satélite um conteúdo em “High De�nition” (HD) implica em utilizar mais ca-pacidade espacial.Com o maior destaque do Brasil na comunidade internacional, aliado aos novos eventos esportivos, como Copa e Olimpíadas, várias emissoras do exterior já demonstraram interesse em te-rem os seus conteúdos distribuídos pelas operadoras de TV por assinatura daqui, mas, para estes conteúdos chegarem aos nos-sos “head ends”, será necessária mais capacidade espacial.Temos ainda a aplicação do Ensino à Distância, que continua am-pliando o uso do satélite como veículo para viabilizar as salas de aula remotas. E, para apimentar um pouco mais o ambiente

espacial

No segmento de radiodifusão estão apa-recendo novas demandas com os projetos de interiorização da TV Digital, também

chamada de TV Digital Rural (TVDR), e da TV em 3 Dimensões. Além disso, transmitir via satélite um conteúdo em

alta definição também implica em utilizar mais capacidade espacial

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espectral, um grupo de operadoras de serviços móveis de ní-vel global vêm reivindicando parte da faixa de frequência que hoje é utilizada pelos satélites em Banda C. Logo, é possível que os novos satélites percam a possibilidade de ofertar capacidade equivalente a até três transponders.

TendênciasEntretanto, nem tudo é notícia ruim: o mercado brasileiro ganha-rá novas faixas de frequência, pois a Anatel vai licitar seis novas posições orbitais em 2011. Sendo assim, haverá mais capacidade espacial disponível nas bandas L, X, C, Ku e na nova Ka, mas para construir os novos satélites nós vamos ter que esperar en-tre 2 e 3 anos.Com todos esses fatos, pode-se prever o aumento da tarifa do MHz - unidade de capacidade espacial – em dólar devido aos seguintes fatores:

• O custo de fabricar o satélite, seu lançamento e seguro vêm subindo no mercado internacional;• O movimento de consolidação do mercado de operadoras de satélite, com uma operadora adquirindo ou fundindo-se com ou-

tra, implica na redução da opção de compra;• Demanda aquecida;• No Brasil, ainda se pratica uma tarifa inferior ao padrão inter-nacional, logo, existe a tendência de o mercado se ajustar a esta tarifa ainda em 2011.

Com a tendência de alta nas tarifas, os contratos deverão ser assinados com maior período de duração, com a migração de três para cinco anos. Também crescerá a movimentação de sa-télites em órbita, de regiões onde o mercado seja estendido para áreas em que a demanda esteja aquecida. Este deve ser um dos trunfos que as operadoras internacionais utilizarão para prover capacidade espacial no período da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.Por �m, é importante dizer que a demanda por treinamento e suporte técnico especializado também deve crescer nos pró-ximos anos, graças aos investimentos dos radiodifusores re-gionais em novos uplinks e em capacidade espacial, pois eles terão que se preocupar com cálculos de enlace e tecnologias que reduzem o uso da banda.s. www.unisat.com.br

Análise > Satélite

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A Anatel vai licitar seis novas posições orbitais em 2011, ampliando a capacidade espacial nas bandas L, X, C, Ku e Ka, mas os satélites para ocupá-las só devem estar prontos em três anos

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As empresas de comunicação estão em constante atualização e evolução dos seus sistemas. Para elas, nada é tão importante quanto ter uma boa base que dê apoio e recursos para uma eficiente instalação. Nessa categoria de infraestrutura, os equipamentos modulares Snell IQ estão em uma posição excelente.

por Por Leonel da Luz

Em profundidade > Snell IQ

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A opção por uma linha de produtos modulares, por si só, já cor-responde a uma importante decisão por parte do corpo técnico e operacional das emissoras, quando é iniciado um novo pro-jeto ou atualizada uma instalação já em operação. Os produtos modulares estão em todas as instalações e se espera que eles tenham características que deem tranquilidade e proporcionem economia a quem os adquire e opere. Assim como cabos e co-nectores, eles � carão em seus lugares, instalados em bastido-res por anos a � o, e espera-se que permaneçam praticamente imperceptíveis no dia a dia das operações.Modulares são “cavalos de batalha” que estarão sujeitos a sur-tos de energia, descargas atmosféricas, falhas de refrigeração e arrefecimento, diferença de potencial, hum, cargas estáticas, inserções e remoções a quente, vibrações mecânicas, poeira, elementos corrosivos e qualquer sorte de maltrato que somen-te o uso prolongado revela. Além disso, quando se exige, eles deverão ser versáteis, rápidos, fáceis de operar, con� gurar, controlar, monitorar, substituir e repa-rar. Deverão ser compactos e ter baixo consumo de energia, gerar pouco calor e ruído sonoro, além de ser de fácil manutenção.Espera-se também que um bom conjunto de modulares dê co-bertura a uma ampla gama de necessidades, com uma interface universal para sua con� guração pelo usuário e com controle e

monitoramento do conteúdo essencial e dos seus metadados. Essa é a proposta de modulares da Snell com a série IQ Modular.

Snell IQ ModularNa NAB 2011, a Snell expandirá ainda mais a linha de produtos modulares da série IQ, que é composta por soluções para várias aplicações e necessidades. A empresa oferece produtos de 3G (3 Giga bits por segundo – 3Gbps), conversores análogos/digi-tais, processadores de áudio, distribuidores, mux e demux de áudio, conversores de � bra óptica, monitoração, roteamento, conversores SD/HD, geradores de sinais de referência, sincroni-zadores e processadores de vídeo. Os produtos estão distribuídos entre estas aplicações com ca-racterísticas comuns como robustez, baixo per� l e alta densida-de, além de baixo consumo e fácil controle.

Produtos 3GComo o mercado broadcast, em grande parte, já migrou do analógico para o digital, a atenção da Snell centrou-se em lan-çar produtos mais focados em aumentar o número de canais de transmissão digital e adicionar serviços premium em sistemas HD. Por outro lado, a aceleração no ritmo de adoção da alta de� nição faz com que os clientes procurem proteger os seus

Infraestrutura

Um bom conjunto de modulares deve dar cobertura a várias necessidades, com interface universal para configuração pelo usuário e com controle e monitoramento do conteúdo essencIal e dos seus metadados. Essa é a proposta de modulares da série Snell IQ Modular

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investimentos, garantindo que os novos equipamentos sejam capazes de suportar não só as normas 1.5Gbps de hoje, mas futuros formatos de vídeo progressivo como das normas para 1080p 50/59 em 3Gbps.Os módulos estão disponíveis para poder operar com taxas de da-dos de 3Gbps já no primeiro dia ou com a opção de se poder com-prar versões HD / SD-SDI, que podem ser habilitadas para operar em 3Gbps no futuro, com uma simples atualização de software.

DecodificadoresCom o aumento do uso de processamento digital - a transmis-são digital, em especial - nunca houve tanta necessidade de de-codificação com qualidade superior.Grande parte do material de arquivo que será usado para for-necer conteúdo para o crescente número de serviços, ainda é armazenado na forma de sinais compostos. Muitos fornecedo-res de serviços ainda dependem de sinais de entrada compos-tos para grande parte da sua programação. A menos que estes sejam decodificados com o nível mais alto possível, nem todas as rotas de tráfego para o sinal digital poderão ser viáveis. Pior ainda: o material composto, que é mal decodificado para a transmissão digital, resultará em desperdício significativo de um bitrate valioso.Baseado nos muitos anos de experiência da companhia no desenvolvimento de tecnologia de liderança mundial em de-codificação, a linha de modulares IQ combina funções harmo-niosas para fornecer soluções avançadas de decodificação de

sinais compostos com custo atrativo e eficiente uso do espaço.A gama IQDEC, por exemplo, fornece decodificação de alta qualidade usando vários filtros espaço-temporais de múltiplas aberturas, incluindo a incorporação de áudio analógico e as

Como o mercado broadcast, em grande parte, já migrou do analógico para o digital, a atenção da Snell centrou-se em lançar produtos mais focados em aumentar o número de canais de transmissão digital e adicionar serviços premium em sistemas HD

Em profundidade > Snell IQ

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opções de entrada auxiliar SDI. As características incluem ain-da “comb � lters” adaptativos de quadro/linha, sincronização de quadros e redução de ruído.

Codi� cadoresO composto analógico continua sendo, de longe, o formato de transmissão mais utilizado. Portanto, ainda há uma neces-sidade de encoders de alta qualidade para converter sinais de componente para vídeo composto.A linha de modulares IQ atende a essa necessidade com uma variedade de codi� cadores projetados para várias necessida-des. Os módulos disponíveis contam com codi� cadores para NTSC, PAL e SECAM para operações em multiformato, controle genlock completo, sincronização de quadro, limitação de gamut para evitar a gama de cores ilegais e uma escolha de saídas de sinais digitais em série, em composto e em componentes.

Processamento de áudioO uso crescente da tecnologia digital criou novas formas de processamento de sinais de áudio - formas que não eram ne-cessárias ou possíveis no domínio analógico. A série de mo-dulares IQ para processamento de áudio oferece uma ampla variedade de funções para atender às diversas necessidades da instalação digital.Os módulos IQ de processamento de áudio oferecem uma ampla gama de funções, incluindo a sincronização, roteamento, proces-samento de áudio embutido, e taxa de amostragem da conversão.Todos os módulos podem ser controlados e monitorados pelo RollCall da Snell (veja Monitoramento e controle) que, quando utilizado, apoia o RollTrack para garantir a sincronização preci-sa do áudio para o sinal de vídeo associado.Uma vez que o RollTrack opera através da rede interna de con-trole remoto, esta função não tem necessidade de novas co-nexões externas.

Distribuição de vídeoMesmo em sistemas relativamente modestos, um simples vídeo muitas vezes precisa estar disponível para um número diferente de funções. A série de modulares da Snell dispõe de vários ampli� cadores de distribuição de vídeo analógico e digital, com diversas funções e até 15 saídas a partir de um único sinal de entrada.As versões digitais agora podem operar em taxas de 3Gbit/s para aplicações 1080p, bem como 1,5 Gbps HD-SDI, MPEG-ASI ou 4:2:2 componente. Elas também podem ser especi� cadas com uma capacidade de re-clocking para minimizar o jitter no vídeo de saída, além de possuírem equalização de entrada para

permitir o uso de cabos longos.Já as versões com operação analógica estão disponíveis com 35MHz de operação, para garantir resultados com qualidade adequada para transmissão - incluindo a distribuição de refe-rência HDTV - com o controle RollCall como uma opção.

Distribuição de áudioSinais de áudio separados, sejam analógicos ou digitais, constituem um elemento signi� cativo da maioria das instala-ções dos sistemas. A linha de produtos modulares IQ é com-posta por uma variedade de ampli� cadores de distribuição de áudio adequada para uso com o formato AES / EBU digital ou com sinais analógicos.Todos os módulos são selecionáveis pelo usuário para a ope-ração de canal único ou duplo, com transformador acoplado, entrada balanceada ou single-ended desequilibrada e com op-ções de sinais de saída. Todas as versões oferecem detecção automática da taxa de amostragem do sinal de entrada, baixa distorção e baixo ruído.

Áudio embutidoMuitas operações exigem informações de áudio a serem com-binadas com a informação de vídeo correspondente em um único sinal. Muitas outras operações e equipamentos exigem que sejam mantidas separadas. A linha modular IQ oferece uma vasta gama de multiplexadores e demultiplexadores para uso com sinais SDI.A gama de módulos para uso com áudio embedded engloba diferentes números de canais de entrada, e a escolha da AES / EBU digital ou formatos analógicos de áudio. O multiplexador IQMUX60/61, por exemplo, pode lidar com uma combinação de AES / EBU e sinais analógicos.Os multiplexadores e demultiplexadores são capazes de lidar com áudios existentes, que podem ser atribuídos a outro grupo dentro do sinal. Todas as unidades podem ser conectadas para

Os modulares estão em todas as instalações, sobretudo nos bastidores, onde estão por anos a fio. E espera-se que eles permaneçam praticamente imperceptíveis no dia a dia das operações

Os modulares IQ são perfeitamente integráveis ao Alchemist Ph.C-HD, que faz todos os tipos de conversões essenciais a uma emissora

Em profundidade > Snell IQ

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inserir ou extrair mais canais.A remultiplexação é um termo usado para descrever a capaci-dade do multiplexar e demultiplexar os sinais de áudio em um mesmo módulo, o que o torna ideal para aplicações em posi-ções terminais ou de empacotamento para distribuição.Muitas vezes durante o projeto do sistema, a exigência de áudio ou multiplex demultiplex não é conhecido até o final, causando alterações de última hora para encomendas de equipamentos e possíveis atrasos na sua execução. Para ajudar a simplificar este incômodo, a empresa produziu um módulo que permite que as suas entradas e saídas de áudio AES / EBU sejam confi-guradas pelo usuário.

Fibra ópticaAs altas taxas de dados associados com conexões de vídeo se-rial digital impõem as suas próprias restrições sobre o com-primento do cabo dentro de uma instalação. Os membros da linha de modulares IQ que utilizam conexões SDI, têm entradas e saídas projetadas para permitir o comprimento máximo de cabo de cobre, sem degradar o sinal. No entanto, todo o ca-beamento de cobre tem as suas limitações, especialmente em sites grandes, altas taxas de dados ou em áreas suscetíveis a interferência eletromagnética.A solução para esses casos mais exigentes é a interface de fibra óptica. Em comparação com o cobre, os cabos de fibra óptica oferecem comunicação segura em distâncias muito maiores e com completa imunidade às interferências eletromagnéticas e aos problemas de diferença de potencial elétrico.A linha de modulares IQ simplifica o uso de fibra óptica com as opções de canal único e duplo para transmissor e receptor de modo de propagação simples. Ambos são projetados para uso com sinal serial 4:2:2 em 3Gbps, 1.5Gbps HD e 270Mbps SD, e os sinais são reclocked como padrão. Os módulos são igualmente adequados para ambos os sinais SDI e para aqueles codificados em formato ASI.

Monitoramento e ControleO melhor momento para identificar falhas em um sistema é en-quanto eles ainda não apresentaram falhas reais e imediatas. Se algo falhar, o melhor é ser capaz de identificar a origem e natureza da falta rapidamente e de maneira fácil. Isto é particu-

larmente verdade no domínio digital, onde a má qualidade pode levar rapidamente a uma perda completa do conteúdo.Com base na sua experiência com modernos requisitos de mo-nitoramento profissional, a Snell desenvolveu o Hyperion, uma forma totalmente nova de monitorar a integridade do conteúdo que passa por todas as fases da infraestrutura do broadcaster. Projetado na crença de que a opinião baseada em inteligência

Com base na sua experiência com modernos requisitos de monitoramento profissional, a Snell desenvolveu o Hyperion, uma forma totalmente nova de monitorar a integridade do conteúdo que passa por todas as fases da infraestrutura do broadcaster

Em profundidade > Snell IQ

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humana é uma forma mais eficaz para validar a qualidade do conteúdo do que simplesmente o controle dos parâmetros téc-nicos de um sinal de vídeo, o Hyperion fornece um conjunto de processos intuitivos que permitem uma análise em profun-didade dos dados do vídeo. Pela primeira vez, um sistema de monitoramento profissional avalia o conteúdo de um sinal de televisão, em vez de medir as propriedades técnicas absolutas do sinal que carrega esse conteúdo. Junto com o Hyperion estão ferramentas adicionais para per-mitir o monitoramento remoto por IP através de thumbnails de vídeo, timecode de registro para o monitoramento de eventos precisos e identificação do conteúdo da fonte até a saída usan-

do metadados UMID.Em conjunto com o Hyperion, a linha IQ contém também uma série de produtos para monitoração padrão para sistemas lo-cais, como o sistema RollCall, que fornece a capacidade de con-trole e monitoramento de uma série de produtos da empresa, com a adição de monitoramento dos equipamentos de terceiros via SNMP, serial ou interface GPI, onde estes equipamentos fa-zem parte da infraestrutura do sistema. Exemplos destes dispo-sitivos incluem servidores de vídeo, roteadores de sinais, gera-dores de caracteres, sistemas de visualização, gerenciamento de energia, dentre outros.

RoteamentoA linha modular IQ tem a capacidade de comutar entre várias fontes em HD ou SD SDI e áudio AES. As funções incluem rote-amento de até 8x8, “change-over” com comutação inteligente e controle remoto por GPI.O controle pode ser feito através de um cartão, um painel fron-tal ativo de 1 RU, um PC rodando o software de gerenciamen-to de rede RollCall ou um sistema de automação de terceiros. Além disso, eles podem ser controlados a partir da RPAN ou painéis de controle do roteador RollPod de 1RU.

Conversores SD/HDA gama de conversores HD / SD-SDI da Snell oferece excelen-te desempenho em todos os níveis. O IQUAV10, por exemplo, é um pacote modular altamente integrado, projetado para sa-tisfazer uma série de requisitos de processamento de vídeo e áudio de sinal em um pequeno e eficiente espaço com custo atrativo. Ele fornece conversão multiformato para SD, HD e si-nais de vídeo digital 3Gbps. Usando uma tecnologia de desen-trelaçamento de movimento de alta qualidade e com mudança de relação de aspecto adaptável e flexível, o IQUAV10 é um mó-dulo de conversão de padrão de qualidade broadcast capaz de lidar com uma ampla variedade de aplicações comuns, como o up-conversion SD, para adaptação dos conteúdos de canais em HD, ou down-conversion para a produção de sinais SD. O IQUAV10 inclui um decodificador de 12-bit composto permitin-do que os padrões de vídeo analógico possam ser reaproveita-dos, juntamente com os seus áudios associados, que podem ser embutidos no sinal SDI resultantes.

Em profundidade > Snell IQ

Instalações que utilizam as contribuições de origem externa precisam garantir que os sinais estejam sincronizados, o que nem sempre acontece, e os modulares IQ fazem isso com bastante precisão

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Geradores de padrões e sinais de sincronismoA inteligência inerente dos sistemas modulares IQ garante que eles são fáceis de especi�car e con�gurar. Essa gama inclui um gerador de padrão full frame, operando no domínio serial de 10-bit 4:2:2 para fornecer grá�cos e logotipos de 270Mbps de largura de banda.Para garantir a estabilidade dentro dos elementos analógicos é necessário um sistema de referência, e a linha atende a esse re-quisito com a família de geradores de black burst, com geração de sinal digital para a maior precisão possível.

Sincronizadores de sinaisInstalações que utilizam as contribuições de origem externa precisam garantir que estas estão sincronizadas com precisão, uma vez que tais fontes normalmente não são sincronizadas com a referência local e podem ser instáveis. Os sincronizadores IQ permitem que os sinais de entrada sejam sincronizados com precisão. Usando 10-bit de resolução, toda a gama oferece uma escolha de padrões SD/HD/3G-SDI de fra-me/linha. Sincronizadores com capacidade para multiplexação de áudio também estão disponíveis, tornando-os uma solução ideal para os sinais de entrada SDI e AES.Os módulos com atraso variável apóiam as capacidades do RollTrack do sistema de controle RollCall. Com o RollTrack, o atraso de processamento inerente ao vídeo produzido por al-gumas unidades pode ser “rastreado” por seu módulo de áudio associado. Dessa forma, o atraso será ajustado para manter a sincronia labial perfeita. Uma vez que o RollTrack opera através da rede interna de controle remoto RollCall, esta função não tem necessidade de novas conexões externas.

Conversores de relação de aspectoPara possibilitar a conversão entre formatos padrão e widescreen,

a linha IQ oferece módulos dedicados para a mudança de relação de aspecto com estas mesmas funcionalidades em seus módulos. Eles usam �ltragem vertical-temporal e oferecem até nove modos de conversão up-down, estando disponíveis com pan dinâmico e suave e com controles de tilt, sinalização na linha 23 da imagem wide screen, sinalização de indexação de vídeo e blanking na en-trada e saída.

Redutor de RuídoPara aproveitar ao máximo o processamento digital, as ima-gens precisam estar limpas e o mais livre de erros possí´vel. Para garantir isso, um pré-processamento SDI e qualquer um dos módulos SDI para redução de ruído podem ser incorpora-dos aos modulares da Snell. As técnicas de redução de ruído disponíveis incluem temporal recursiva, �ltragem mediana e adaptativa horizontal para garantir a saída de vídeo limpo, com opção de comando manual ou automático.

Keyers e insersores de logotiposA �m de permitir imagens ou logos sejam adicionados antes da transmissão, a série também inclui keyers lineares HD e SD-SDI e inserção de logotipo. O recurso dos keyers são tanto lineares como e luma keying e tem capacidade para fade up/down au-tomático. Além de operar com o controle RollCall e sistema de monitoramento, os keyers podem ser interfaceados com siste-mas externos utilizando controle RS-422. Quando combinados com o switcher de produção de vídeo Snell Kahuna, é possí-vel a integração através do controle da GUI do switcher, que permite controlar diretamente os keyers e receber as respostas dos mesmos. O insersores de logotipo podem adicionar logos dos clientes em qualquer local ativo da imagem SDI. A opera-ção pode ser controlada através do template do RollCall, GPI ou triger do RollTrack, e os logotipos podem ser e�cientemente baixados pela rede RollCall através de uma aplicação para PC e armazenados na memória não volátil no módulo.

Bastidores e hardwareUm requisito fundamental para qualquer sistema modular é a facilidade com que a combinação desejada de funções pode ser alcançada. Limitações sobre a forma como os módulos podem ser instalados e restrições sobre como eles podem ser combi-nados representam problemas desnecessários para o integra-dor de sistemas. Por esta razão, a linha IQ foi criada para dar muita �exibilidade e liberdade sem restrições.Os frames IQH se apresentam como produtos líderes da indús-tria por oferecer alta densidade em soluções modulares. As caixas estão disponíveis em dois tamanhos: 1RU, que aceita até quatro módulos, e de 3RU, que aceita até 16 módulos. Há controle e monitoramento SNMP completo de todos os módu-los RollCall habilitados via Ethernet. Outras opções de forneci-mento de alimentação redundante dupla estão disponíveis sem qualquer perda de capacidade e todos os espaços internos con-tam com recursos de refrigeração integral.Para efeitos de controle, um painel frontal ativo está disponí-vel usando a unidade de controle dedicada “Shoebox” de 1RU. Alternativamente, o poderoso sistema de gestão de rede Snell RollCall pode ser usado para monitorar e controlar qualquer rede de modulares da linha IQ.s. www.snellgroup.coms. www.videocompany.com.br

Os keyers da Snell podem ser interfaceados com sistemas externos utilizando controles RS-422 e, através da interface de controle GUI, o switcher de produção Kahuna também pode controlá-los

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