O PERODO ENTRE-GUERRAS (1919-1939)Prof. Guilherme Casares

Perodos da Revoluo Russa (1917-1921)

Revoluo de fevereiro/maro de 1917- Participao dos liberais e da pequena burguesia (mencheviques)

Revoluo de outubro/novembro de 1917- Revoluo Bolchevique- Baseada nos sovietes, conselhos de trabalhadores da Rssia Imperial

Idealizadores: Vladmir Lnin, Leon Trotsky e Josif Stalin

Etapas revolucionrias:

- Comunismo de Guerra (1917-1920)

Marcado pela guerra civil generalizada (exrcito vermelho x russos brancos (czaristas) e foras estrangeiras)

Tratado de Brest-Litowsk (1918) entre Alemanha e Rssia pe fim guerra no front oriental

Rssia com dificuldades de superar as perdas humanas, econmicas e territoriais da guerra, mergulhada num confronto civil

Prevalncia do exrcito vermelho, formado e liderado por Trotsky

- Nova Poltica Econmica (1921-1928)

Dar um passo para trs para dar dois passos frente

Buscou unir elementos socialistas e capitalistas economia russa

Criao de pequenos setores capitalistas agricultores, empresrios, pequenos industriais ecomerciantes

Morte de Lnin em janeiro de 1924 disputa entre Trotsky (revoluo universal e permanente) e Stalin (consolidao interna da revoluo)

Casualties of World War I

Country Mobilized Killed Wounded Total Casualties

Africa 55,000 10,000 unknown unknown -

Australia 330,000 59,000 152,000 211,000 64%

Austria-Hungary 6,500,000 1,200,000 3,620,000 4,820,000 74%

Belgium 207,000 13,000 44,000 57,000 28%

Bulgaria 400,000 101,000 153,000 254,000 64%

Canada 620,000 67,000 173,000 241,000 39%

The Caribbean 21,000 1,000 3,000 4,000 19%

French Empire 7,500,000 1,385,000 4,266,000 5,651,000 75%

Germany 11,000,000 1,718,000 4,234,000 5,952,000 54%

Great Britain 5,397,000 703,000 1,663,000 2,367,000 44%

Greece 230,000 5,000 21,000 26,000 11%

India 1,500,000 43,000 65,000 108,000 7%

Italy 5,500,000 460,000 947,000 1,407,000 26%

Japan 800,000 250 1,000 1,250 0.2%

Montenegro 50,000 3,000 10,000 13,000 26%

New Zealand 110,000 18,000 55,000 73,000 66%

Portugal 100,000 7,000 15,000 22,000 22%

Romania 750,000 200,000 120,000 320,000 43%

Russia 12,000,000 1,700,000 4,950,000 6,650,000 55%

Serbia 707,000 128,000 133,000 261,000 37%

South Africa 149,000 7,000 12,000 19,000 13%

Turkey 1,600,000 336,000 400,000 736,000 46%

USA 4,272,500 117,000 204,000 321,000 8%

Conferncia de Paz de Paris

Janeiro 1919 a Janeiro 1920 Reuniu 25 pases vencedores da Grande Guerra

Os Quatro Grandes: EUA (Woodrow Wilson) Gr-Bretanha (Lloyd George) Frana (Georges Clemenceau) Itlia (Vittorio Orlando)

Duas vises sobre a Conferncia

Revanchista (Frana): A Alemanha pagar Vencedores deveriam cobrar reparaes de guerra Territrios dos imprios, principalmente do alemo, deveriam ser

divididos Ocupao militar e humilhao poltica e econmica da Alemanha

eram necessrias para manter a segurana francesa

Conciliadora (EUA e, em menor grau, Inglaterra) Alemanha humilhada poderia ser um problema para o futuro Auto-determinao deveria ser o fundamento do ps-guerra, no a

humilhao irrestrita A Liga das Naes deveria ser inaugurada como frum multilateral e

garantir a segurana coletiva

Tratados do ps-Guerra

Tratado de Versalhes (Alemanha)

Tratado de Svres (Imprio Otomano)

Tratado de Trianon (Hungria)

Tratado de Saint-Germain (ustria)

Tratado de Neuilly (Bulgria)

Tratado de Versalhes

Imps severas punies, reparaes de guerra e restries militares Alemanha: A Alemanha foi considerada a nica responsvel pela

guerra; Lderes alemes foram condenados por crimes de guerra; A Alemanha deveria pagar mais de 200 bilhes de marcos

(Reichsmark) para Frana e Inglaterra; O exrcito alemo foi reduzido a um contingente mximo de

100.000, e produo/comercializao de armas foram proibidas;

A regio da Rennia, rica em carvo e ferro, foi desmilitarizada e passou a ser controlada pelos vencedores.

Perdas territoriais alems em VersalhesFo

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Tratado de Svres

Desmembrou o Imprio Turco-Otomano em: Turquia, Armnia, Curdisto (nunca chegou a existir), Mandato Britnico (Palestina, Jordnia, Iraque), Mandato Francs (Sria e Lbano);

A tentativa de influncia ocidental no territrio otomano gera guerras entre Frana/Turquia, entre Turquia/Grcia e Turquia/Armnia entre 1920 e 1923;

A Guerra de Independncia turca bem-sucedida: Implementa um regime democrtico, secular e ocidentalizado na Turquia,

liderado por Mustaf Kemal Atatrk;

Leva reviso de Svres, por meio do Tratado de Lausanne (1923).

A emergncia democrtica

Desaparecimento da dinastia dos Romanov (1917), dos Hohenzollern e Habsburgos (1918) e do califado otomano (1919) d origem a regimes democrticos:

Repblica de Weimar, com voto feminino e sufrgio universal;

Adoo do sufrgio universal na Gr-Bretanha; Introduo da representao proporcional na Frana;

Transformaes domsticas e internacionais Estabelecimento do dia de 8 horas na Frana (1919) Criao do Bureau Internacional do Trabalho Democratizao das relaes internacionais por meio

da Sociedade das Naes

A Sociedade das Naes a universalizao do regime parlamentar e, aparentemente, o triunfo definitivo do direito sobre a fora, a instaurao de uma ordem jurdica que destrona as solues de violncia (Rmond, 1974, p. 34)

De Versalhes a Hitler: trs perodos

1920-1924: problemas na implementao da lgica de Versalhes. Continuidade nas tenses intra-europeias

1925-1929: a esperana fugaz: entendimento franco-alemo e atividade da Liga das Naes

1929-1933: depresso econmica, acirramento das tenses, proliferao dos fascismos e emergncia da Alemanha renovada

ndice Bruto de Preos, Alemanha

Ano Valor-base do preo

Julho 1914 1,0

Janeiro 1919 2,6

Julho 1919 3,4

Janeiro 1920 12,6

Janeiro 1921 14,4

Julho 1921 14,3

Janeiro 1922 36,7

Julho 1922 100,6

Janeiro 1923 2.785,0

Julho 1923 194.000,0

Novembro 1923 726.000.000.000,0

Fonte: http://www.usagold.com/germannightmare.html

1925-1929: Esperana fugaz

Elementos principais

Funcionamento da Liga das Naes Momento de relativa paz na Europa

Prestgio do Direito Internacional Pacto Briand-Kellogg, 1928

Restaurao da Alemanha como ator europeu Plano Dawes, 1924

Plano Dawes (Setembro de1924)

Buscava restaurar e sustentar a economia alem

Pontos principais: Evacuao das tropas aliadas do Ruhr; Parcelamento dos pagamentos alemes de reparao; Reorganizao do Banco Central alemo; Estabilizao do Marco Alemo; Incentivo a investimentos estrangeiros na Alemanha.

Pacto Kellogg-Briand (Agosto de 1928)

Nomeado por seus autores, o Secretrio de Estado dos EUA Frank Kellogg e o Ministro do Exterior francs Aristide Briand;

Previa a renncia da guerra como instrumento de poltica nacional dos Estados

Contou com a adeso de 63 pases (o Brasil assinou sob Vargas, em 1934)

Artigo I

As Altas Partes contratantes declaram solenemente, em nome dos respectivos povos, que condenam o recurso , guerra para a soluo das

controvrsias internacionais, e ela renunciam como instrumento de poltica nacional nas suas mtuas relaes.

Artigo II

As Alta Partes contratantes reconhecem que o ajuste ou a soluo de todas as controvrsias ou conflitos qualquer natureza ou origem, que se

suscitem entre elas: nunca dever ser procurado seno por meios pacficos.

Artigo III

O presente Tratado ser ratificado pelas Altas Partes contratantes designadas no prembulo, de acrdo com exigncias das respectivas

constituies e entrar em vigor entre elas imediatamente do depsito, em Washington de todos os instrumentos de ratificao.

Fonte: http://www2.mre.gov.br/dai/renguerra.htm

Eixos da poltica externa dos EUA

Desativar a herana de guerra Paz em separado com a Alemanha (1921) Desocupao da Alemanha em 1923 Plano Dawes (1924) e Plano Young (1930)

Controlar a segurana mundial Conferncia de Washington (1921-2) para controle das

marinhas de guerra Conferncia do Desarmamento (1932-3)

Eixos da poltica externa dos EUA

Fazer da Amrica uma fortaleza econmica Fechamento comercial: elevao das tarifas alfandegrias

de 21% para 38% (1922) Utilizao de instrumentos de poder para abrir mercados

Consolidar a base continental Amenizao do Corolrio Roosevelt (poltica do big stick) Diplomacia wilsoniana da boa vizinhana

EUA: de devedor a credor europeu

Emprstimos em milhes de libras concedidos por

a EUA Gr-Bretanha Frana Total

Gr-Bretanha 800 - - 800

Frana 485 390 - 875

Itlia 275 390 35 700

Blgica 56 90 90 236

Rssia 38 520 160 718

Srvia 4 20 30 54

Romnia 2 16 35 53

Grcia 8 15 15 38

Portugal - 10 - 10

Total 1.688 1.451 365 3.484

Fonte: Milza, 1995, p. 51

1929-1933: O colapso econmico

As causas da crise de 1929 (Galbraith)

Quatro falhas da poltica econmica mundial:

Desigualdade na distribuio de renda: enquanto a relao produo/trabalhador aumentou bastante, preos e salrios mantiveram-se estveis;

EUA como credor do mundo: enquanto um pas devedor exporta mais do que importa para pagar dvidas e juros, um pas credor importa mais que exporta para que seus devedores tenham como pagar;

As causas da crise de 1929 (Galbraith)

Especulao desmedida em torno de sociedades annimas: S/As proprietrias de outras S/A (holdings). A ideia era obter controle do maior nmero possvel de empresas por meio de um mnimo de investimento da holding de cpula. Alm disso, os recursos, em vez de serem reinvestidos em atividade produtiva, financiavam a especulao;

Euforia na Bolsa de Valores: O vero de 1929 foi o mais frentico da histria financeira americana. Ao seu trmino, os preos das aes haviam quase quadruplicado em comparao com os quatro anos anteriores.

Principais efeitos da crise de 1929

Queda dos preos e consumo Queda da produo industrial Atrofiamento do comrcio internacional

Cai 66,2% entre 1929 e 1934

Desmantelamento das reservas monetrias----------------------------------------------------------------- Nacionalismo econmico Protecionismo alfandegrio Autarcia poltica (subsistncia)

Plano Young (1930)

Destinava-se a reparar as falhas do Plano Dawes

Determinou que o montante a ser pago pela Alemanha era de US$ 26.350.000.000 em 58 anos

Sua adeso pelos pases europeus acirrou o sentimento de nacionalismo e humilhao dos alemes

Levou Conferncia de Lausanne (1932)

Desemprego na Alemanha, 1929-32

Ano No. de desempregados % PEA (aprox.)

1929 1.892.000 15%

1930 3.076.000 22%

1931 4.520.000 34%

1932 5.575.000 45%

Fonte: ARNAUT e MOTTA, 1994, p. 26

Ascenso dos Fascismos na Europa

O que o fascismo rejeita?O que o fascismo afirma? Sociedade liberal

iluminista

Democracia

Individualismo

Racionalismo

Socialismo marxista

Nacionalismo exacerbado (Povo/Nao/Raa)

Imperialismo Estado forte e autoritrio Chefe guia e salvador da

nao Partido nico Socialismo nacional Economia corporativa Homem Novo: crer,

obedecer, combater

Hannah Arendt, O Sistema Totalitrio

O sucesso dos movimentos totalitrios entre as massas significou o fim de duas iluses dos pases democrticos em geral e, em particular, dos Estados-naes europeus e do seu sistema partidrio. A primeira foi a iluso segundo a qual o povo, na sua maioria, participava ativamente do governo (...). A segunda iluso democrtica destruda pelos movimentos totalitrios foi a de que essas massas eram realmente neutras e que nada mais constituam seno um silencioso pano-de-fundo para a vida poltica da nao

Ascenso poltica do nazismo: resultados eleitorais para o Reichstag, 1920-1933

Eleies/Partidos

6/1920 5/1924 12/1924 5/1928 9/1930 7/1932 11/1932 3/1933

PCA 2,0 12,5 8,9 10,6 13,1 14,2 16,8 12,3

PSDA 21,7 23,9 26,0 28,7 24,5 21,5 20,4 18,3

PNSTA(Nazi)

- 6,5 2,9 2,6 18,3 37,2 33,0 43,9

Outros 76,3 57,1 62,2 58,1 55,9 27,1 29,8 25,5

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: ARNAUT e MOTTA, 1994, p. 26

Ascenso de Hitler ao poder

1933: Von Hindenburg convida Hitler para a Chancelaria

Projeo do Partido Nazista leva concesso de plenos poderes a Hitler por parte do governo

Lei Permissiva de maro de 1933 permite Hitler governar por decreto

Morte de Hindenburg em 1934: Hitler autoproclama-se Fhrer

Ein Volk, ein Reich, ein Fhrer

Erich Fromm, Psicologia do Nazismo

Um incentivo adicional para a lealdade da maioria da populao ao Governo nazista entrou em ao aps a subida de Hitler ao poder. Para milhes de pessoas, o governo de Hitler passou a ser identido a Alemanha. Uma vez de posse do poder, combat-lo implicava desligar-se da comunidade dos alemes; quando os outros partidos polticos foram abolidos e o Partido Nazista tornou-se a Alemanha, a oposio a ele significava oposio Alemanha

O judeu, no tendo jamais possudo um Estado com definidos limites territoriais e, portanto, nenhuma cultura prpria, formou-se o hbito de classificar esta raa entre os nmades. isto um erro to grande quanto perigoso. O nmade dispe, para viver, de um espao limitado por fronteiras; no o cultiva, porm, como um lavrador estabelecido, mas vive do rendimento de seus rebanhos, com os quais percorre as suas terras (...).

Tal no acontece com o judeu; este nunca foi nmade e sim um parasita incorporado ao organismo dos outros povos. Sua mudana de domiclio, uma vez por outra, no corresponde s suas intenes, sendo resultado da expulso sofrida por ele, de tempos em tempos, da parte dos povos que o abrigam e que ele explora. O fato dele continuar a se espalhar pelo mundo um fenmeno prprio a todo parasita; este anda sempre procura de novos terrenos para fazer prosperar sua raa.

Assim, o judeu , hoje em dia, o grande instigador do absoluto aniquilamento da Alemanha. Todos os ataques contra a Alemanha, no mundo inteiro, so de autoria dos judeus. Foram eles que, na paz como durante a guerra, pela sua imprensa, atiaram, premeditadamente o dio contra a Alemanha, at que Estado por Estado abandonou a neutralidade e assentou praa na coligao mundial, renunciando aos verdadeiros interesses dos seus povos.

As idias do judasmo nesse assunto so de uma clareza meridiana. A bolchevizao da Alemanha, isto , a exterminao da cultura do nosso povo e a conseqente presso sobre o trabalho alemo por parte dos capitalistas judeus apenas o primeiro passo para a conquista do mundo por essa raa. Como tantas vezes na histria, tambm neste monstruoso combate, a Alemanha o alvo fixado. Caso o nosso povo e o nosso Estado sejam vtimas destes tiranos sanguinrios e vidos de ouro, o mundo inteiro cair nos tentculos deste polvo; se a Alemanha conseguir libertar-se das garras do judasmo, estar afastado, para felicidade do mundo, esse formidvel perigo que representa a dominao judaica.

Fonte: http://www.radioislam.org/historia/hitler/mkampf/por/por.htm

Consequncias internacionais da crise

Abandono do projeto de uma federao europeia idealizado por Briand;

Tentativa de Anschluss com a ustria aumenta desconfiana sobre os alemes;

Suspenso do pagamento de reparaes em 1931 e perdo das dvidas em 1932 pases europeus passam inadimplncia

Fracasso da Conferncia Econmica Internacional de 1933 triunfo do nacionalismo econmico

1933-1939: A Europa dividida

Projetos das ditaduras em 1935

Alemanha: rearmamento, vinculao dos alemes (Pan-Germanismo) e alargamento do espao vital a leste (Lebensraum)

Itlia: poltica hesitante entre a expanso danubiana (contra interesses da ustria e de Hitler) e expanso mediterrnea s custas de FR e ING;

Japo: tendncia expansionista sobre a China como forma de melhorar sua balana comercial

Limites Liga das Naes e ao Direito Internacional vigente

Incidente Mukden/Manchu (1931)

Sada alem da LdN e da Conferncia de Desarmamento (1933)

Crise talo-Etope (1934-1936)

Guerra Civil Espanhola (1936-39)

Guerra Sino-Japonesa (1937-45)

Invaso alem Polnia (1939)

Incidente na Manchria, 1931

Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894-5) Travada entre a China Qing e o Japo Meiji Objetivava o controle da pennsula coreana Vitria japonesa consolida aspiraes imperialistas

Incidente de Mukden (Shenyang), 1931 Exploso de uma ferrovia controlada pelo Japo na

Manchria leva invaso da regio Estabelecimento de um regime imperial fantoche na

Manchria

Estabelecimento do Manchukuo, 1932

Crise talo-Etope, 1934-36

Primeira Guerra talo-Etope (1895-6) Etipia o nico pas africano que se mantm independente

e consegue vencer pela fora o colonizador

Crise de 1934: incidente de Walwal Construo de um forte italiano desrespeita o Tratado de

Amizade de 1928; Imperador etope Haile Selassie leva o caso Liga sem

sucesso interesse europeu em manter boas relaes com a Itlia

Invaso da Abissnia, 1935

Segunda Guerra talo-Etope inicia-se sem contestao ocidental (Violao do Art. X da Liga) Entendimento Franco-Italiano de janeiro de 35 sobre colnias na

frica marca aproximao entre as democracias e Mussolini

Utilizao ilegal de armas qumicas e massacre de civis marca a guerra

Exrcito etope derrotado e a Itlia estabelece a frica Oriental Italiana (AOI) em maio de 1936

Sanes impostas Itlia pela Liga das Naes em 1935 nunca so levadas a cabo

Art.10. Os Membros da Sociedade comprometem-se a respeitar e manter contra todaagresso externa a integridade territorial e a independncia poltica presente de todosos Membros da Sociedade. Em caso de agresso, ameaa ou perigo de agresso, oConselho resolver os meios de assegurar a execuo desta obrigao.

Art.11. Fica expressamente declarado que toda guerra ou ameaa de guerra, querafete diretamente ou no um dos Membros da Sociedade, interessar Sociedadeinteira e esta dever tomar as medidas apropriadas para salvaguardar eficazmente apaz das Naes (...)

Alm disso, fica declarado que todo Membro da Sociedade tem o direito de, a ttuloamigvel, chamar a ateno da Assemblia ou do Conselho sobre qualquercircunstncia de natureza a afetar as relaes internacionais e que ameace,conseqentemente, perturbar a paz ou o bom acordo entre as Naes, do qualdepende a paz.

Art.12. Todos os Membros da Sociedade convm que, se entre eles houver um litgioque possa trazer rompimento, o submetero ao processo de arbitragem ou ao examedo Conselho. Convm mais que, em nenhum caso, devero recorrer guerra antes deexpirar o prazo de trs meses depois da sentena dos rbitros ou do parecer doConselho (...).

Pacto da Sociedade das Naes

Guerra Civil Espanhola, 1936-39

Segunda Repblica Espanhola, proclamada em 1931, instaurou um Estado democrtico e radicalmente laico (instituies catlicas foram perseguidas);

Em 1936, uma coalizo de esquerda vence as eleies gerais, e a recusa dos socialistas em participar do governo gera o medo da revoluo;

Manuel Azaa conduzido presidncia, o que desagrada os setores polticos direita;

Em julho de 36, os militares iniciam uma insurreio nacionalista

Guerra Civil Espanhola, 1936-39

Tentativa de golpe leva paralisia do governo

Nacionalistas Republicanos

Anti-comunistas (identificados com o fascismo)

Monarquistas

Centralistas

Nacionalistas

Exrcito Nacional

Desde liberais-democrticosat comunistas e anarquistas

Republicanos

Reunia alguns separatistas (Bascos, Galegos, Catales)

Exrcito Popular Republicano

Guerra Civil Espanhola, 1936-39

Participao estrangeira no conflito

Nacionalistas Republicanos Itlia (Mussolini)

Corpo de Tropas Voluntrias ~ 50.000 ss.

Alemanha (Hitler)Legio Condor ~ 15.000 ss.

Portugal (Estado Novo/Salazar)

Unio Sovitica (Stalin)Vendeu armas aos Republicanos, contra a LdN

Brigadas Voluntrias Internacionais~ 30.000 voluntrios comunistas/sindicalistas

MxicoForneceu apoio material (Avies de guerra)

A Liga das Naes imps embargo venda de armas guerra civil, mas no conseguiu impedir a participao internacional

Guernica, por Pablo Picasso (1937)

Os trs eixos ideolgicos europeus

Comunismo

Democracias liberais Fascismos

Guerra Sino-Japonesa, 1937-45

Guerra de larga escala entre a Repblica da China (Kuomintang, ajudados pelos comunistas) e o Imprio Japons

A supremacia militar japonesa prevalece no conflito at que o ataque a Pearl Harbor, em 1941, torna a guerra parte de um conflito mundial

Idas e vindas da diplomacia europeia

1935: cerco Alemanha Nazista

(11/04) Conferncia de Stresa: Itlia, Frana e Gr-Bretanha formam frente comum que no aceita a denncia unilateral de tratados e reafirma a independncia da ustria;

(02/05) Acordo entre Frana e URSS de retaliao conjunta caso um dos membros fosse agredido;

(16/05) Acordo entre URSS e Checoslovquia de retaliao frente agresso

O projeto expansionista das ditaduras

1936: Eixo Roma-Berlim

1936: Pacto Anti-Komintern entre Alemanha e Japo Itlia e Espanha aderem ao pacto mais tarde

1938: Segunda Guerra Russo-Japonesa na fronteira entre a Manchria e a Monglia

O projeto expansionista das ditaduras

1938: Anschluss com a ustria

Conferncia de Munique entre as grandes potncias concedeu partes da Checoslovquia a Hitler

Maro de 1939: Alemanha anexa os Sudetos, a Bomia e a Morvia

Abril de 1939: a Itlia invade a Albnia (formao do Pacto de Ao)

Agosto de 1939: Pacto Ribbentrop-Molotov

1919-1939:

Nova Guerra dos Trinta Anos?ou

Um perodo de paz relativa?