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O maior objetivo prêmio da vida humana

Dê sua opinião rapidamente: qual é o maior objetivo do ser humano? Já fiz essa pergunta

em alguns treinamentos e palestras que ministrei e, na visão de grande parte das pesso-

as, o maior objetivo do ser humano é a felicidade. Foi isso que você respondeu?

Bem, a felicidade certamente é uma busca universal. Todos nós queremos ser felizes e

isso é um fato. Mas os cientistas descobriram um grande paradoxo: quanto mais você se

esforça para alcançar a felicidade como um objetivo final, menos você consegue alcan-

çá-la. Isso acontece porque a felicidade é um prêmio que você só recebe da vida quando

vai em busca de outras coisas – que não a felicidade propriamente dita. Ser feliz, portan-

to, não deve ser encarado como um objetivo de vida, mas como uma recompensa. Você

sente que está falhando na busca incessante pela felicidade? Então pare. Concentre seus

esforços naquilo que traz a felicidade como consequência. Você pode começar, por exem-

plo, se empenhando em ter uma vida repleta de atividades que proporcionem satisfação,

bem-estar e realização.

Você quer saber como fazer isso? Quer encontrar muito mais entusiasmo em todas as

atividades que você realiza? Então eu convido você a se aprofundar no mundo das forças

de caráter por meio deste e-book. Após a apreensão e aplicação do conteúdo, não tenho

dúvidas de que você estará muito mais perto de receber o grande prêmio da vida: a felici-

dade. Boa leitura!

Flora Victoria

Flora Victoria é fundadora da Sociedade Brasileira De Coaching, presi-dente da SBCOACHING Training e mestre em Psicologia Positiva Aplica-da pela University of Pennsylvania. Em 2018, foi convidada pelo World Ha-ppiness Summit, evento de psicologia positiva realizado na Universidade de Miami, a representar o Brasil como Embaixadora da Felicidade. Atua como líder no desenvolvimento de soluções criativas e personalizadas para potencialização do capital humano e de resultados corporativos. É autora de diversos livros técnicos sobre coaching, fundadora e pesquisa-dora do Institute of Positive Coaching Research, editora-chefe da Revista Científica Brasileira de Coaching e idealizadora da SBCOACHING Social, organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de promover o flores-cimento humano em famílias, escolas, empresas e comunidades.

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Um caminho para a felicidade

Falar sobre si mesmo nem sempre é fácil. Isso porque possuímos muitos pontos cegos

que nos impedem de ter uma visão mais clara de quem somos realmente. Se alguém

perguntasse quais são suas cinco melhores características, você seria capaz de responder

tranquilamente?

Durante anos, Martin Seligman e seus colegas – grandes estudiosos da área da psicologia

– mergulharam de maneira profunda nas mais diferentes culturas, religiões e filosofias

e concluíram que existem seis virtudes que foram compartilhadas em quase todas as

tradições ao longo dos milênios: Sabedoria, Coragem, Humanidade, Justiça, Temperança

e Transcendência.

Foram identificadas, então, as forças de caráter, rotas utilizadas para manifestar essas

virtudes. As forças são traços individuais. São verdadeiros “ingredientes psicológicos” por

meio dos quais alcançamos as virtudes.

Sabedoria econhecimento

CriatividadeCuriosidade

Mente aberta (critério)

Amor ao aprendizadoPerspectiva

Coragem

BravuraPersistência (perserverança)

IntegridadeZest (ou vitalidade)

Humanidade

AmorBondade (generosidade)

Integridade social

Transcendência

Apreciação da belezaGratidão

EsperançaHumor

Espiritualidade

Justiça

Cidadania (trabalho em equipe)

Equidade (justiça)

LiderançaTemperança

HumildadePredência

Autorregulação (ou autocontrole)

Perdão e misericórdia

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Por exemplo, se você deseja alcançar a virtude da Humanidade, deve buscar, em seu dia

a dia, desenvolver e aplicar as forças do amor, da bondade e da inteligência social. Se al-

meja atingir a virtude da Justiça, é imperativo que utilize as forças de cidadania, de equi-

dade e de liderança em suas atividades.

Como descubro minhas forças?

Há uma série de avaliações que medem suas forças de caráter. Uma das mais conhecidas

(e reconhecidas) ferramentas é o VIA Survey. Trata-se de uma autoavaliação simples que

leva cerca de 15 minutos para ser feita e fornece uma riqueza de informações para aju-

dá-lo a entender suas principais características. O VIA foi criado sob a direção do próprio

Martin Seligman e já foi realizado por milhões de pessoas em todo mundo.

Mas afinal, para que servem as forças?

Pense no seu trabalho por um instante. Dentre as suas tarefas, qual é aquela que propor-

ciona a você mais entusiasmo? Aquela atividade que, ao ser finalizada, desperta um sen-

timento de prazer e contentamento. Essa sensação é fascinante, não é? Mas não aconte-

ce por acaso.

Aristóteles dizia que, para você ser feliz, é necessário que utilize seus talentos na poten-

cialidade máxima. Martin Seligman e Christopher Peterson, dois grandes pesquisadores

do assunto, concordam. Segundo eles, as pessoas só são realmente felizes quando des-

cobrem e utilizam suas forças em todos os aspectos de suas vidas. Esse é um importante

caminho para o funcionamento otimizado e para a plenitude. Veja o que mais a ciência já

descobriu sobre a aplicação das forças de caráter:

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• Pessoas que usam suas forças de modos diferentes a cada dia apre-

sentam níveis mais altos de felicidade e níveis reduzidos de depres-

são (Seligman et al., 2005).

• Pessoas que usam suas forças mais intensamente relatam níveis

mais elevados de bem-estar subjetivo, ou felicidade, e de bem-estar

psicológico, ou satisfação (Govindji e Linley, 2007).

• O uso das forças está associado a níveis mais elevados de autoeficá-

cia (Govindji e Linley, 2007; Proctor, Maltby e Linley, 2009); de auto-

estima (Minhas, 2010); e de energia e vitalidade (Govindji e Linley,

2007).

• Pessoas que usam suas forças para atingir objetivos possuem chan-

ces muito maiores de serem bem-sucedidas e também de se senti-

rem mais realizadas e felizes com os resultados (Linley et al., 2010).

• Pessoas que usam suas forças são mais eficazes para se desenvol-

verem e também para crescerem como indivíduos (Sheldon et al.,

2002).

• No que diz respeito ao ambiente profissional, quando os líderes

não focam as forças individuais dos funcionários, o engajamento cai

para apenas 9%. (Gallup, 2009). Porém, quando a organização foca as

forças de seus colaboradores, o engajamento sobe para 73%.

• Líderes que desenvolvem suas próprias forças e também as de seus

times são mais

eficazes e bem-sucedidos (Smedley, 2007).

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Por que o Brasil precisa focar em forças de caráter?

Falar sobre felicidade e mostrar caminhos para atingi-la é fundamental. Sobretudo no

momento atual em que vivemos, pois no último ano, o nosso país ficou mais triste. Em

2017, o Brasil ocupava a 22ª colocação, mas caiu seis posições neste ano. Isso é preocupan-

te, não acha?

Quem traz esse dado é o World Happiness Report, um relatório anual que avalia mais de

150 países e analisa os níveis de felicidade em cada um deles, levando em consideração

seis fatores:

1 - a renda per capita, indicador que mede o grau de desenvolvimento econômico de um país;

2 - a expectativa de vida, isto é, uma estimativa do número de anos que a população pos-

sivelmente conseguirá viver;

3 - o suporte social, que pode ser definido, grosso modo, como a existência ou disponibi-

lidade de pessoas com quem podemos contar e confiar em momentos de adversidade;

4 - a percepção de corrupção, que mede o entendimento dos indivíduos quanto à cor-

rupção política em seus países;

5 - a liberdade de decisões, um indicativo da autonomia social quanto às decisões de

vida que o povo pode tomar;

6 - e a generosidade, que mede benevolência, bondade e emoções positivas.

Bem, o relatório traz informações ao mesmo tempo alarmantes e esclarecedoras sobre a

queda do Brasil no ranking: 36% da população entrevistada declarou não ter renda para

as necessidades básicas. 15% do público declarou ter sofrido algum crime ou algum tipo

de violência no ano anterior. Dados como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),

divulgado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Hu-

mano, mostra que nosso país é um dos mais desiguais do mundo. De acordo com uma

pesquisa da Transparência Internacional, a sensação de corrupção no Brasil disparou no

último ano, colocando-nos ao lado de países como Zâmbia, Colômbia e Panamá e atrás

de Timor Leste e Arábia Saudita, por exemplo. É a nossa pior posição desde 2012.

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Como reverter esse quadro?

Você se lembra de que no início deste e-book eu disse que a busca incessante pela felici-

dade como um objetivo final é uma busca improdutiva? Pois bem, a psicologia positiva,

que é a ciência que estuda o florescimento humano e a felicidade, aponta que a quanti-

dade de realizações e relacionamentos positivos, uma vida repleta de propósito e emo-

ções positivas e um desenvolvimento constante, além, é claro, do uso das forças e talentos

em nosso dia a dia garantem um alto nível de satisfação com a vida. Focando no desen-

volvimento dos indivíduos, sejam líderes, pais, coaches, educadores ou profissionais das

mais diversas áreas, temos uma chance de melhorar a condição das instituições positivas

– lares, escolas, empresas e comunidades, contribuindo, assim, com a elevação da felicida-

de em nosso país.

Atividades baseadas nas forças e virtudes influenciam decisivamente o bem-estar pes-

soal: favorecem emoções mais agradáveis, o aumento da satisfação com a vida, as gran-

des realizações e a atuação em prol da sociedade e da Humanidade como um todo.

Ao aplicar suas forças, você tem a oportunidade de criar conexões sociais mais ricas e o

desenvolvimento pessoal e organizacional é acelerado. Estudantes que investem em suas

forças têm aumento da esperança e autoconfiança, além de redução do número de faltas

e melhor desempenho acadêmico; profissionais que empregam suas forças de caráter no

trabalho vivenciam menos estresse e têm melhor performance. Isso não significa que as

organizações devem ignorar as fraquezas dos funcionários, mas sim assumir uma abor-

dagem de otimização, na qual forças sejam destacadas e trabalhadas e fraquezas sejam

compreendidas e gerenciadas adequadamente.

Os países mais felizes do mundo

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O engajamento e o uso das forças são tendências aptas a fomentar uma vida que floresce

e a criar uma sociedade positiva, porque estimulam contribuições significativas e provei-

tosas. Pessoas que vivem e trabalham juntas podem gerar novas realidades; indivíduos

mais satisfeitos criam comunidades mais satisfeitas. O vitimismo dá lugar à autonomia

de reconhecer-se como sujeito transformador, em plena capacidade de agir no mundo

utilizando como ferramenta o que possui de melhor em sua essência.

Isso ocorre porque o contato com as forças motiva a busca de um ideal e de uma vida

melhor, em vez de apenas uma vida livre de psicopatologias; ao reconhecer o que há de

positivo em si mesmo, você tende também a reconhecer as forças de caráter dos outros e

a agir de maneira a contribuir positivamente com o ambiente em que você se encontra.

Eu acredito que podemos, sim, melhorar o mundo por meio da ciência aplicada na práti-

ca. E você? Acredita no mesmo? Vamos mudar o mundo por meio de nossas forças?

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Como desenvolver forças de caráter

SABEDORIAVeja a seguir algumas dicas para desenvolver as forças da sabedoria.

• Procure aprender ao menos uma coisa nova por dia. Uma palavra diferente, um novo

jeito de fazer algo que você sempre faz, uma pequena mudança de hábito...

• Ao fim de cada dia, reflita sobre o que você aprendeu. Faça uma lista de seus aprendiza-

dos, por menores que eles possam parecer.

• Preste mais atenção em suas conversas cotidianas. O que você está aprendendo com

as pessoas? Observe também o que você pode aprender com os comportamentos e os

exemplos que os outros dão.

• Observe o modo como você conversa com os outros. Você é aberto a opiniões e a outros

pontos de vista? Desenvolver a habilidade de ouvir sem julgar é um passo importante

para isso.

CORAGEMConheça agora algumas dicas para estimular o desenvolvimento das forças da coragem.

• Trabalhe em cima de crenças fortalecedoras, diálogo interno positivo, autoestima, identi-

ficação e aplicação das forças de assinatura para desenvolver a bravura.

• Desenvolver a integridade requer autoconhecimento, identificação dos próprios valores

e congruência com eles e desenvolvimento do senso de cidadania.

• Para desenvolver vitalidade, sob o ponto de vista emocional, trabalhe as emoções posi-

tivas e o otimismo. Sob o ponto de vista físico, lembre-se de que manter uma vida sau-

dável, exercitar- se e alimentar-se bem são fatores que contribuem para aumentar sua

disposição e sua energia.

HUMANIDADEDesenvolva o amor, a bondade e a inteligência social

As forças do amor, da bondade e da inteligência social estão interligadas – isto é, uma

estimula a outra. Essas três forças podem ser desenvolvidas por meio de uma atividade

proposta por Sonja Lyubomirsky, professora da Universidade de Stanford e um dos expo-

entes da psicologia positiva. A atividade se chama Cinco Atos de Bondade. Testado por

Lyubomirsky e equipe (2008), o exercício mostrou-se capaz de elevar as emoções positi-

vas de quem o praticou.

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Consiste em realizar cinco atos de bondade para outras pessoas. Por exemplo: deixar que

alguém passe na sua frente na fila do supermercado, enviar uma mensagem de agrade-

cimento ou de apreciação, visitar um asilo de idosos... Seus atos de bondade podem ser

grandes ou pequenos e podem ser realizados mesmo que a(s) pessoa(s) beneficiada(s)

não saiba(m) que você os realizou (é o caso, por exemplo, de uma doação anônima). O

exercício será mais eficaz se você realizar os cinco atos no mesmo dia, uma vez por sema-

na. Busque ações diferentes para realizar a cada semana.

JUSTIÇAAlcance essa virtude por meio dos passos abaixo

• Cidadania: ofereça um pouco de seu tempo em benefício de sua comunidade. Busque

maneiras simples e eficazes de contribuir – e você certamente encontrará.

• Equidade: Conforme você sabe, o não julgamento é um princípio básico da equidade.

Aplique-o em todas as dimensões de sua vida.

• Liderança: um dos papéis mais importantes do líder é ser um modelo das atitudes

e comportamentos que ele deseja ver em outras pessoas. Para ser um modelo, o líder

deve dar o exemplo. Ao dar o exemplo, o líder torna-se uma referência e inspira as pes-

soas a buscar a excelência e a darem o melhor de si. Por isso, busque sempre atuar de

maneira positiva, com compreensão, empatia e focado em soluções. Trabalhe na mode-

lagem das qualidades que gostaria de ver nos membros de sua equipe.

TEMPERANÇADesenvolva as forças da temperança com passos simples

• Perdão: perdoe alguém que ofendeu você, mas lembre-se da modéstia. O perdão não

deve ser um ato de ostentação, mas de humildade.

• Misericórdia: agende uma visita a um orfanato ou a um asilo de idosos. Não se limite

a enviar um cheque – vá pessoalmente e doe um pouco de seu tempo e sua atenção.

• Humildade e modéstia: um excelente método para exercitar essas forças é praticar o

hábito de ouvir. Mesmo que você não esteja falando de si, o simples fato de falar muito

mais do que ouvir já indica que essas duas forças estão em baixa. Observe-se e busque

o equilíbrio.

• Prudência: comece a verificar as áreas de sua vida nas quais você pode estar mani-

festando a imprudência. No trânsito? Nos cuidados com a saúde? Quem sabe no orça-

mento doméstico? Reflita e tome nota.

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• Autorregulação: prudência e autorregulação estão ligadas. Não se pode desenvolver uma sem

a outra. Depois de identificar os aspectos de sua vida nos quais você está agindo com impru-

dência, exercite o autocontrole. Liste as consequências negativas desses atos e entre em ação

para mudá-los.

TRANSCENDÊNCIAFinalmente, desenvolva as forças da transcendência

• Apreciação da beleza e da excelência: desde a hora em que você acordar, comece a prestar

atenção nos detalhes da vida cotidiana. No fim do dia, rememore suas observações. Quantos

gestos belos você viu? Quantas demonstrações de excelência?

• Gratidão: mantenha um diário de gratidão. Anote nele, com regularidade, todas as coisas

pelas quais você é grato. Após certo tempo, você perceberá como mudou seu foco em relação

ao seu dia a dia. Sentirá mais alegria e disposição quando começar a contar suas bênçãos.

• Esperança e entusiasmo: escolha um objetivo importante para você e descreva-o de modo

entusiástico. Escreva os benefícios que ele lhe trará e o que irá mudar quando você o atingir.

Liste, também, todas as forças que poderão ajudá-lo nessa empreitada. Use isso como ponto

de partida para elaborar seu plano de ação.

• Humor: programe uma “sessão de risadas”. Assista a uma boa comédia ou reúna os amigos

para jogar conversa fora e relaxar. Faça isso regularmente e você notará a diferença.

• Espiritualidade: perceba seu sistema de crenças, seja qual for. Lembre-se da última vez em

que você teve uma sensação de encantamento, elevação, conforto e bem-estar. Depois, pense

no que fazer para viver outro momento que lhe traga sensações semelhantes.

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Referências Bibliográficas:

Da Matta, V. & Victoria, F. (2016). Positive Coaching: Livro de metodologia. São Paulo: SBCOACHING Editora.

Gallup. (2009). Gallup’s Leadership Research 2007-2009. Washington: Gallup

Govindji, R., & Linley, P. A. (2007). Strengths use, self-concordance and well-being: implications for strengths coaching and coaching psychologists. International Coaching Psychology Review.

Helliwell, J., Layard, R., & Sachs, J. (2018). World Happiness Report 2018, New York: Sustainable Development Solutions Network

Linley, P. A., Nielsen, K. M., Gillett, R., & Biswas-Diener, R. (2010). Using signature strengths inpursuit of goals: Effects on goal progress, need satisfaction, and well-being, and implications for coaching psycholo-gists. International Coaching Psychology Review.

Proctor, C., Maltby, J., & Linley, P. A. (2009). Strengths use as a predictor of well-being and healthrelated quality of life. Journal of Happiness Studies

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