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Neoplasias
01-04-2012 1
Margarida Ascensão
Teresa Matias
Objetivos
• Identificar as principais dificuldades da codificação da doença Neoplásica
� Diagnóstico principal
• Identificar os principais erros na codificação da doença neoplásica
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1/096/09
4/09
7/09
5/09
7/10
3/09
Neoplasia
Maligna
Adm. p/ QT
Neo Colon
Adm. p/
Follow up
Pólipo
Colon
6/10 8/10
#
patológica
Anemia
Metastase
hepática
9/10 12/10
65 anos, sexo masculino
2/09
Adm. p/
Acesso
Aplasia
pos QT
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Maligna
Colon
Colectomi
a subtotal
Neo Colon
Quimio
Follow up
Hx Neo
Colon
Ausencia
de colon
RM Abd
Colonosp
Colon
Hx Neo
Colon
Ausencia
de colon
RM Abd
Colonosp
c/ biópsia
patológica
femur
Metastase
óssea
Pólipo
Colon
Hx Neo
Colon
Ausencia
de colon
Ost femur
Metastase
óssea
Pólipo
Colon
Hx Neo
Colon
Ausencia
de colon
CE
Metastase
óssea
Anemia
Cuidados
Paliativos
Pólipo
Colon
Hx Neo
Colon
Ausencia
de colon
Conforto
Acesso
vascular
Inserção
de cateter
vascular
pos QT
Neo Colon
Status QT
Factor
Crescimen
to
Atenção ao tempo de internamento
a neoplasia como “P” num internamento de 2 dias em
que o doente apenas recebeu QT,
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que o doente apenas recebeu QT,
nem “P” admissão para QT num doente, admitido para esse efeito,
permaneceu 24 dias internado, durante os quais realizou exames
para determinar a extensão da neoplasia.
Admissão para alargamento da margem de secção
após ressecção de neoplasia
“O facto de a neoplasia ter sido totalmente ressecada na primeira
admissão não altera o facto de que a neoplasia seja a razão para a
nova admissão/tratamento.
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nova admissão/tratamento.
A nova excisão, alargada, realizada para garantir que toda a neoplasia
foi ressecada, será ainda considerada parte dos cuidados iniciais para
tratamento do tumor"
� Complicação de neoplasia,
“P” Complicação diagnóstico adicional de neoplasia.
Ex: anemia, desidratação, complicação de um tratamento cirúrgico de uma neoplasia.
“ P ““ P “
NEOPLASIAS
de uma neoplasia.
� Sintomas, sinais e condições mal definidas sendo
manifestações / complicações da neoplasia primária / metástases, não podem ser usadas como “P”.
“P” Neoplasia.
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Admissão para toracocentese, paracentese ou pleurodese química
Derrame pleural maligno 511.81
“P”= código de neoplasia principal e/ou metástasetoracocentese 34.91, pleurodese 34.92 e 99.21 ou 99.25
NEOPLASIAS
toracocentese 34.91, pleurodese 34.92 e 99.21 ou 99.25
Ascite neoplásica 789.51
“P”= código de neoplasia principal e/ou metástase(paracentese 54.91)
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“P” V58.0 + código de neoplasia principal e/ou metástaseProc. – 92.2x
“ P “Admissão para Radio /Quimio /Imunoterapia
(( Z51.0 Encounter for antineoplastic radiation therapy ICD-10))
NEOPLASIAS
Proc. – 92.2x
“P” V58.11 + código de neoplasia principal e/ou metástaseProc. – 99.25 se quimioterapia injectável
“P” V58.12 + código da neoplasia principal e/ou metástaseProc. – 99.28
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Se o doente é admitido para uma cirurgia não neoplásica e o exame anátomo-patológico revela focos de malignidade,
Tratamento dirigido à localização primária
“P” é a patologia que motivou o internamento, associando-se o diagnóstico da Neoplasia
Ex: Histologia da peça operatória com HBP + adenocarcinoma microscópico
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Neoplasias
Neoplasia primária excisada sem tratamento dirigido, sem evidência de recidiva � V10.X (história pessoal de…)
Se a admissão é para tratamento adicional (QT/RT),utiliza-se o código de � Admissão para… como “P”� Neoplasia …….
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Recorrência de Neoplasias Primárias
� Codifica-se como neoplasia primária do local (140-195)
� Codifica-se também qualquer manifestação secundária� Codifica-se também qualquer manifestação secundária
� Se apenas há localização secundária, que é o motivo do internamento,
� “P” = metástase + V10.X
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Recorrência de Neoplasias Primárias
� se o local primitivo já não existir há que confirmar se a
neoplasia é mesmo uma recidiva local ou uma metástase
� No caso de recidiva em anastomoses, como a esófago-
jejunal ou a colo-rectal, o mesmo princípio é aplicado: se a
neoplasia primitiva era do esófago, a recidiva será esofágica
(150.x), se do cárdia ou do estômago, será gástrica (151.x), se do
cólon, cólica (153.x), e se do recto, será rectal (154.0).
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277.88 Tumor lysis syndrome (New code) 277.88 Tumor lysis syndrome (New code)
Spontaneous tumor lysis syndrome
Tumor lysis syndrome following
antineoplastic drug therapy
Use additional code for associated conditions
Use additional E code to identify cause, if drug-induced
Neoplasias Malignas…e 4º dígito
4.º dígito 8: locais contíguos no mesmo órgão, sendo impossível determinar qual o primeiro
4.º dígito 9: local não especificado
Categoria 151
NEOPLASIA MALIGNA DO ESTÔMAGO
CÁRDIA-151.0……FUNDO-151.3….LOCAIS CONTÍGUOS-151.8….INESPECIFICADO-151.9
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Neoplasia Maligna Secundária (196-198)
� Os vários locais devem codificar-se como metástasesmetástases
� Se o tumor primário não for conhecido codifica-se com o código 199.1
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Morfologia Tumoral
Registo obrigatório da morfologia tumoral sempre que seja realizado um diagnóstico histológico de Códigoum diagnóstico histológico de neoplasia ( benigna, maligna, secundária ou de significado incerto) por procedimento cirúrgico/biópsia dirigido a essa neoplasia
CódigoM
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• Diagnóstico principal mal selecionado
• 4º dígito “9” frequentemente utilizado…ou não utilizado se não há informação da localização exata do tumor.
• Uso incorreto do código de historia pessoal de neoplasia (EX: doente operado mas ainda sob quimioterapia)
Não conformidade criticas
doente operado mas ainda sob quimioterapia)
• Utilização do código 239-”Neoplasias de natureza não especificada” enquanto se aguarda resultado histológico
• Codificação de neoplasias sem aguardar resultado histológico…por vezes há surpresas
• Não codificação do código M…ou codificação do mesmo quando o diagnostico histológico não foi realizado no episódio em causa
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CONCLUSÕES
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Obrigada pela atenção
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Margarida Ascensão
Teresa Matias