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1 Dezembro de 2017 Página 6 Página 11 2017 acumula conquistas em sustentabilidade Página 4 Últimos dias para CAR e PRA Núcleos e o suporte ao produtor Ano 2 Nº 24 Dezembro 2017 Núcleos da Coplana promovem maior integração com o produtor e fecham o ano com saldo positivo Em 2017, foram mais de 20 eventos com a presença de 600 cooperados A revitalização dos Núcleos da Coplana teve início em outubro de 2016, com um evento que marcou a retomada dos trabalhos e a eleição dos representantes. Ao longo de 2017, as ações tomaram corpo e a conclusão é de resultados positivos. Os Núcleos são órgãos educacionais, culturais, assistenciais e consultivos, para promover plena participação dos cooperados e familiares junto à Cooperativa. Têm o suporte de um gestor de negócios da Coplana e de uma agente de Desenvolvimento Humano, além do respaldo do Conselho de Administração e Superintendência. A Coplana conta com seis Núcleos de Desenvolvimento: Insumos, Tecnologia e Inovação; Varejo; Silos; Amendoim; Lideragro (conhecido anteriormente como Núcleo Jovem) e Núcleo da Mulher.

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1Dezembro de 2017

Página 6 Página 11

2017 acumula conquistas em sustentabilidade

Página 4

Últimos dias para CAR e PRA

Núcleos e o suporte ao produtor

Ano 2 • Nº 24 • Dezembro 2017

Núcleos da Coplana promovem

maior integração com o produtor e fecham o ano

com saldo positivoEm 2017, foram mais de 20 eventos com a presença de 600 cooperados

A revitalização dos Núcleos da Coplana teve início em outubro de 2016, com um evento que marcou a retomada dos trabalhos e a eleição dos

representantes. Ao longo de 2017, as ações tomaram corpo e a conclusão é de resultados positivos. Os Núcleos são órgãos educacionais, culturais,

assistenciais e consultivos, para promover plena participação dos cooperados e familiares junto à Cooperativa. Têm o suporte de um gestor de

negócios da Coplana e de uma agente de Desenvolvimento Humano, além do respaldo do Conselho de Administração e Superintendência. A Coplana

conta com seis Núcleos de Desenvolvimento: Insumos, Tecnologia e Inovação; Varejo; Silos; Amendoim; Lideragro (conhecido anteriormente

como Núcleo Jovem) e Núcleo da Mulher.

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

O Lideragro, por exemplo, objetiva formar novas lideranças e estabelecer o elo com as novas tecno-logias na propriedade. Já o Núcleo da Mulher tem, entre os objetivos, a capacitação da mulher e sua aproximação aos negócios.

Priscila Fumes Bellodi, coordenadora do Nú-cleo da Mulher, avalia de forma positiva as ações. “O Núcleo está dando apoio para que estas mulhe-res vejam a Cooperativa como uma família, não só um local de insumos e estocagem. O empodera-mento feminino é uma realidade, e com apoio da Coplana e união das mulheres o sucesso é garan-tido.”

Já o Lideragro, cujo coordenador é Carlos Bello-di, contabilizou ações baseadas na demanda do cooperado, uma vez que o Núcleo promoveu uma enquete para saber quais os assuntos de interesse. “Promovemos uma série de palestras, entre elas de sucessão e sobre o uso de drones na agricultu-ra, mas esperamos que no próximo ano os jovens passem a aderir mais às ações. Sabemos que to-dos estão na correria, mas estamos trabalhando no sentido de dar subsídios para o jovem agricultor ter cada vez mais conhecimento”, anunciou Carlos.

Nilton Souza Junior, coordenador do Núcleo de Negócios Amendoim, considera bem satisfatório o desempenho no primeiro ano de atuação. Entre as solicitações atendidas junto à diretoria esteve a im-plementação da cobrança individual para a seca-gem de amendoim em casca, conforme sua umi-dade. Antes, a cobrança era feita por rateio. “Ou-tras solicitações estão em fase de análise, como a mudança e o aumento da sonda, o que necessita de um investimento maior. Temos ainda grandes desafios e esperamos colaborar ainda mais com os produtores”, argumentou Nilton.

Núcleos contabilizam ações positivasO coordenador do Núcleo de Negócios Silos,

Murilo Morelli, lembra que o Núcleo possibilita operações coletivas. “Tivemos a oportunidade de nos reunir com os produtores de soja da Coplana para priorizar investimentos na armazenagem do grão, do recebimento ao silo; além de aproximar o departamento Técnico ao produtor, mostrando novas variedades, insumos e defensivos. Fizemos um pool de compras de insumos e defensivos com o apoio da Cooperativa e técnicos, com vantagens ao produtor. Promovemos várias palestras com profissionais especializados no mercado e tivemos uma apresentação de uma empresa especializada em pulverização aérea com helicópteros. Enfim, fo-ram várias atividades, que proporcionaram conhe-cimento e segurança em continuar produzindo”, elencou Murilo.

Azael Pizzolato Junior, coordenador do Núcleo de Negócios Insumos, Tecnologia e Inovação, tam-bém avalia de forma positiva. “O Núcleo permitiu avaliações do sistema de limite de crédito para o cooperado, e viabilizamos um sistema de con-trato que ajuda a Coplana a ter mais garantia do produtor quanto ao seu limite de crédito. Também fizemos um "pulmão" de gesso em Guariba para atender os pequenos produtores; melhoramos a comunicação do setor de Tecnologia, para que os produtores pudessem utilizar mais e lembrar que a Coplana fornece este serviço”, enumerou Azael.

O coordenador do Núcleo de Negócios Varejo, Fernando Escaroupa Panobianco, lembrou que 2017 foi um ano de início de trabalho. “Primeira-mente, aprofundamos o conhecimento sobre o ne-gócio Varejo e tomamos nota do que foi objetivado no seu respectivo planejamento estratégico. O pró-ximo passo foi aplicar um censo junto aos coope-rados para conhecer a quantidade e variedade dos

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equipamentos utilizados para adequarmos as peças das lojas, bem como oferecer equipamen-tos complementares. Algumas coisas estão no nosso radar: elaborar sugestões sobre crédito para implementos junto ao Fi-nanceiro da Coplana; fomentar e vender equipamentos de tecno-logia que melhorem a precisão e as medições em campo; treinar os colaboradores para uma ven-da mais técnica; ampliar e ‘tec-nificar’ a linha de pulverização; além, é claro, de todo ano ter-mos a tarefa de pensar na Feira de Negócios, que para o Varejo é sempre uma grande oportunida-de”, encerrou Fernando.

Diretoria parabeniza a atuação dos Núcleos

Na opinião do presidente da Coplana, José Antonio de Souza Rossato Junior, a retomada dos Núcleos foi uma das grandes iniciativas em 2017. Com maior foco nos negócios, a agenda de trabalho promoveu importantes discussões e avanços. “Com a mesma pegada, os Núcleos da Mulher e Lideragro trouxeram

temas pertinentes à discussão e à participação em eventos es-tratégicos. Houve uma elevada dedicação e comprometimento das coordenações, bem como da equipe da Cooperativa”, ana-lisou.

A superintendente Mirela Gradim concorda. Segundo ela, a remodelação dos núcleos tem contribuído para a comunicação entre Coplana e cooperados. “As demandas têm focado o coleti-vo, o que é de suma importância, ou seja, não ficar em demandas individuais. Pensar o que a Co-plana pode fazer dentro de suas limitações, alçando as neces-sidades dos cooperados. Hoje, quando pensamos em alguma melhoria ou investimento, ou se temos algum impasse, sempre consultamos e compartilhamos com o núcleo. É como uma fa-mília, em que tudo é discutido e compartilhado, buscando a melhor alternativa. Para 2018, esperamos que as iniciativas e a participação dos cooperados se-jam ainda maiores”, disse Mirela.

Azael Pizzolato JuniorCoord. Núcleo Insumos, Tec. e Inovação

Murilo MorelliCoord. Núcleo Silos

Fernando Escaroupa PanobiancoCoord. Núcleo Varejo

Carlos Bellodi da Silva

Coord. Núcleo Lideragro

Priscila Ap. M. Fumes Bellodi

Coord. Núcleo Mulher

Nilton Luiz de Souza Junior

Coord. Núcleo Amendoim

José Antonio Rossato JuniorPresidente Coplana

Mirela GradimSuperintendente Coplana

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Últimos dias para a inscrição no CAR e adesão ao PRA

O prazo para a regularização ambiental das propriedades rurais termina neste mês de de-zembro e não há expectativas de prorrogação.

Somente até dia 22/12Os associados que forem utilizar os serviços

da Socicana, deverão fazer a inscrição no CAR e/ou adesão ao PRA até o dia 22 de dezembro de 2017. Depois deste prazo, estes procedimen-

tos não serão mais possíveis junto à Socicana. Para melhor atendimento, o produtor deve

entrar em contato com urgência com o Depar-tamento Jurídico e agendar seu horário pelo telefone (16) 3251-9270 (ramal 9316 – Caique).

Durante o atendimento para adesão ao PRA, serão feitas atualizações no CAR - Cadastro Ambiental Rural, necessárias para adequação ao novo sistema.

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5Dezembro de 2017Chegou Nomolt® 150, mais um aliado de peso para a

produtividade da sua lavoura.

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Ano de 2017 acumula conquistas na área de sustentabilidade

Certificações internacionais, programas que merecem des-taque como o Top Cana e inter-câmbios que promovem signi-ficativa bagagem ao associado foram algumas das ações pro-movidas pela Socicana, que têm revelado incentivo constante à sustentabilidade e ao cresci-mento do agronegócio. Não por acaso, a Socicana destacou-se no cenário mundial como a pri-meira associação brasileira a representar os produtores rurais no Conselho dos Membros da iniciativa Bonsucro.

Em seguida, outro passo importante foi dado para inter-nacionalizar e agregar valor à produção sucroenergética: a certificação de 31 produtores. Entre eles, 17 reconhecidos pela

Roundtable on Sustainable Bioma-terials – RSB (Genebra, Suíça), ao fazerem parte do projeto “Cana Sustentável”, executado pela Socicana, com apoio da RSB e suporte do programa Boeing Cor-porate Citizenship. E outros três condomínios, que representam mais 14 produtores, certificados pela Bonsucro (Londres, Inglater-ra), apoiando o protocolo Agricul-tura Sustentável da Associação.

Entre outros aspectos, o “selo” Bonsucro representa o aten-dimento à legislação da União Europeia (UE) sobre biocom-bustíveis importados no âmbito da Diretiva sobre Energia Reno-vável, abrindo possibilidades de mercado para exportadores de etanol de cana-de-açúcar.

Programa local com reconhecimento internacional

Outro motivo para come-morar aconteceu em março de 2017: a apresentação dos resul-tados do programa Top Cana, que teve início em junho de 2016, mostrou que vale a pena investir em desenvolvimento sustentá-vel. O objetivo da Associação é que todos caminhem na mes-ma direção para a conquista de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Neste sen-tido, o programa Top Cana visa fazer um diagnóstico da proprie-dade rural e estreitar o canal de relacionamento com o produtor, contribuindo para melhorar o re-sultado e o intercâmbio de infor-mações. O Top Cana, junto com a ferramenta Horizonte Rural, chega a representar uma pré--certificação e ajuda a promover o aumento da produtividade em consonância com as exigências legais e indo além, transforman-do as pessoas, as propriedades, a região e o País.

As ações são permanentesEm junho deste ano, produto-

res e representantes da Funda-ção Solidaridad e da Socicana passaram cinco dias em solo colombiano, a fim de conhecer

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Certificações Internacionais elevam reconhecimento da produção de cana

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de perto as boas práticas agrí-colas adotadas naquele país. O local escolhido para a visita foi o Valle del Cauca, que concentra

Com a palavra, o produtorA viagem à Colômbia foi uma experiência única na opinião dos que

participaram da iniciativa. Lívia Gonçalves, por exemplo, disse tratar-se de uma experiência muito produtiva. “Valeu a pena. As técnicas de mane-jo deles são bem diferentes, e observamos os detalhes para poder adap-tar à nossa realidade”, afirmou.

Rafael Cestari também aprovou a experiência e disse que os três pi-lares da sustentabilidade foram observados por serem tratados de uma maneira diferente. “A parte social se mostrou muito diferente pela legisla-ção trabalhista. É um país bem mais maleável e acaba empregando mui-to mais pessoas, sem tantas exigências como temos no Brasil. Na parte ambiental, vimos muitas áreas com canal de irrigação não tão controla-dos como aqui. Lá, o produtor depende 100% da irrigação. E no aspecto econômico, os dois países deixam a desejar, não dando a importância que teriam o mercado e o fornecedor, ou seja, o nosso setor”, destacou.

Outra observação do produtor foi sobre o controle biológico feito pelos colombianos, enquanto no Brasil é mais forte o controle químico. “Eles sofreram para fazer o controle biológico dar resultados, mas hoje as fa-zendas são livres de controle químico. Foi um aprendizado muito grande. Não podemos deixar de agradecer à Socicana por ter proporcionado esta oportunidade e trabalhar tanto em cima do tema ‘sustentabilidade’, que é tão importante para nós, agricultores”, encerrou Rafael.

Lívia Gonçalves

Rafael Cestari

a produção de cana-de-açúcar. Segundo a gerente de Projetos e Sustentabilidade da Socicana, Cristiane Regina de Simone, e

a gerente de Projetos Cana-de--açúcar, Laranja e Café da Soli-daridad, Aline Silva, o roteiro foi elaborado para proporcionar o entendimento das práticas agrícolas realizadas no Cauca. Esta foi uma semana de gran-de aprendizagem, tanto para os produtores brasileiros, quanto para os colombianos. O objetivo de trocar experiências foi atingi-do completamente, uma vez que os associados da Socicana trou-xeram muitas ideias para imple-mentação no campo, motivação e a missão de disseminar a ex-periência para os demais produ-tores da Associação.

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Produtores avançam no Top Cana - iniciativa que passou a representar uma pré-certificação

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de a capacitação constante que a equipe técnica recebe até os custos inerentes às visitas nas lavouras e propriedades dos cooperados. Vale ressaltar que não temos estrutura para uma Assistência em tempo integral, porém hoje nossos técnicos possuem uma carteira de coope-rados definida. Carteira esta com um número específico de coopera-dos por técnico, que viabilize um trabalho de acompanhamento com assiduidade. Havendo necessidade, podemos ainda aumentar nosso quadro técnico.

A Assistência Técnica na sua essência faz parte do DNA da Coplana e, por todos os motivos citados, é tratada como um grande Valor e Diferencial, e estaremos sempre trabalhando para que ela chegue de forma cada vez mais eficiente e imparcial ao nosso cooperado.

José Marcelo Alves PacíficoEngenheiro Agrônomo

Gerente Técnico - Comercial de Insumos

José Marcelo Alves Pacífico

A Assistência Técnica de qualidade é fundamental para o sucesso das práticas agrícolas e pode ser definida como o conjunto de atividades que permitem a comunicação, a capacitação e a prestação de serviços aos cooperados. Para isso, utiliza a difusão de tecnologias, ges-tão, administração e planejamento das operações rurais, preservando e recuperando os recursos naturais disponíveis

O objetivo da Assistência Técnica é desenvolver o produtor rural, contribuir com a resolução de problemas, aumentar a produtividade, reduzir custos, melhorar condições naturais de produção e gerar maior lucratividade. A informação precisa chegar ao produtor de forma clara e simplificada, para que ocorra entendimento entre ambas as partes: o técnico e o produtor.

O técnico de campo precisa estar ciente que todo conhecimento recebido e acumulado durante suas vivências deve ser repassado com muita cautela. É possível identificar muitos perfis de cooperados: entre pequenos, médios e grandes, porém a bagagem que carregam consi-go é a prática acumulada durante anos de experiências. Saber a forma de interação e abordagem é crucial, pois é necessário que ocorra con-fiança e liberdade de expressão entre ambos, visto que a tomada de decisão será em conjunto.

Devemos levar em consideração também o perfil do técnico que está prestando Assistência e a qualidade da informação que chega ao produtor. Devemos colocar o cooperado em primeiro lugar, traçar os objetivos e acompanhar a desenvoltura da atividade juntos. Domínio do conhecimento, possuir postura, ser ético e honesto são característi-cas mínimas para adquirir a confiança do produtor e o sucesso da ati-vidade. O papel do técnico é fazer a ponte de ligação entre a pesquisa e produtor rural, sabendo quais as reais necessidades, como melho-rá-las e as limitações encontradas. De nada adianta a explanação sem que esta seja aplicada. Por isso, a confiança é tão importante.

A desenvoltura de um bom trabalho em conjunto - Cooperado e Técnico - promoverá resultados significativos no campo. Dificuldades ao longo do caminho serão encontradas; buscar superação e melho-rias faz parte do trabalho.

Estamos sempre buscando oferecer uma Assistência Técnica de qualidade, baseada na recomendação técnica pura, fugindo do perfil essencialmente de compra e venda. A Coplana está constantemente investindo, para manter essa qualidade e eficiência, que envolve des-

Assistência Técnica Agrícola:Um valor para a Coplana AR

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AgTech Forum 2017 discute a

tecnologia digital na agricultura

No dia 21 de novembro, aconteceu em São Paulo, a 2ª edição do AgTech Forum, realizado pelo Informa Agro, do mesmo grupo que organiza a Agrishow. O evento reuniu os elos da cadeia pro-dutiva para discutir soluções reais em agricultura e pecuária digital.

A Coplana foi representada por seu presidente José Antonio Rossato Junior, que integrou o painel de abertura intitulado: "Agricultura Digital - O futuro é agora". Em sua apresentação, Rossato destacou o jovem como elo importante na nova realidade tecnológica e mencionou que a cooperativa deve funcionar como um filtro, no sentido de selecionar

no mercado e colocar à disposição dos produtores as tecnologias que realmente proporcionem retor-no e aumentem a competitividade. Também por congregar pequenos, médios e grandes produto-res, o ambiente cooperativista favorece a criação de estratégias diferenciadas para a criação de valor em cada módulo de produção. Segundo Rossato, a era da agricultura digital traz uma nova fronteira de aumento da produtividade das lavouras através da coleta e análise constante de um grande volu-me de dados, o "big data".

Foto: Divulgação

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Os associados da Socicana têm um serviço que traz tranquilidade e garante assistência na hora em que é mais necessária: em trata-mentos de saúde. A parceria da Associação com os produtores tem gerado conforto e conquistado preços mais acessíveis nos serviços de saúde, conforme atestou a associada Carmem Izildinha Penariol. Segundo ela, a Socicana dedica-se sempre para conseguir preços melhores e atendimento também melhor. “Nossos funcionários têm o plano de saúde há muitos anos, viabilizado pela Socicana, que con-segue uma melhor negociação junto à operadora. Eles estão conten-tes com o atendimento, e é um conforto para nós, empregadores, sabermos que podemos oferecer este benefício e que ele tem sido útil”, resumiu Izildinha.

Andréia Daniella Gallo Cestari e seu marido Dorival Cestari são usuários do Plano São Francisco, adquirido por meio da parceria com a Socicana, e os elogios são muitos. “A carteira de médicos é satisfatória e há profissionais muito bons. Já cheguei a ligar para o 0800 para elogiar”, comentou, citando o nome de vários médicos que, segundo ela, fazem a diferença e promovem um atendimento de excelência.

Andréia admitiu que não há no momento, a seu ver, um plano de saúde melhor. “O serviço dos laboratórios também é muito bom, e temos encontrado conforto e agilidade no atendimento. Realmente, não há do que reclamar, só elogios para o São Francisco no que diz respeito ao atendimento da minha família”, concluiu.

Saúde - planos administrados pela Socicana conquistam usuários

Entre os planos oferecidos, estão o São Francisco Saúde Pleno (Padrão Executivo ou Standard, familiar ou individual - atendimento regional); São Francisco Liberté (Padrão Regional, Skill ou

Omint); e o São Francisco Odontologia (Padrão Pleno - atendimento regional).

Tranquilidade para os associados

Por meio de seu departa-mento de Assistência Social, a Socicana oferece os Planos de Saúde e Odontológico a as- sociados e familiares, além de funcionários das propriedades, com completa rede credenciada, especialidades, ampla cobertura e os preços mais competitivos do mercado.

O associado tem a segurança de poder contar com assessoria especializada da Socicana para a otimização de todos os servi-ços oferecidos e também para maior agilidade em procedimen-tos mais complexos.

As equipes médica e odon-tológica, que atuam nos planos, são compostas por profissionais reconhecidos, e a rede de hospi-tais e laboratórios está entre as melhores da região, segundo atestaram os usuários.

O monitoramento e o acom-panhamento dos hospitais e médicos credenciados, além de orientação sobre locais de aten-dimento e uso dos planos, são benefícios exclusivos oferecidos pela Socicana, que têm recebido a aprovação dos associados.Andréia Cestari Izildinha Penariol

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11Dezembro de 2017

A Coplana e os núcleos têm oferecido uma sé-rie de cursos e palestras no sentido de manter o produtor cada vez mais inteirado do mercado de grãos, de cana e também das inovação tecnológi-cas. Foi assim, com a palestra realizada nos dias 1 e 2 de dezembro, no auditório da Socicana, que abordou a capacidade de melhorar a produção, usando o monitoramento feito com drones. O cur-so sobre “Drones na Agricultura” foi uma iniciativa do Lideragro, com respaldo do departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação, e ministrado por Cacá Nakagi, especialista no assunto. O curso foi montado com a intenção de encorajar os produto-res a adquirirem seu primeiro equipamento do tipo. “Ensinamos legislação vigente, operação básica, operação segura, funcionalidades, sensores (câ-meras rgb e multiespectrais) e outros conceitos. O objetivo principal é dar outra visão ao produtor, fazendo com que ele consiga enxergar de forma mais técnica e objetiva a sua lavoura”, afirmou o palestrante.

Outro tema movimentou o auditório do CAC (Centro de Atendimento ao Cooperado) da Copla-na: “Governança, gestão de riscos e sustentabi-lidade no agronegócio”. A palestra foi ministrada pelo economista Luiz Fernando Abussamra, que destacou o investimento em conhecimento e tec-nologia como a melhor maneira de evoluir no agro-negócio. No dia 23 de novembro, o evento abordou não só o panorama nacional e mundial do agrone-gócio, mas as maneiras corretas de gerir os riscos e administrar o negócio de maneira sustentável e com bons resultados. O consultor lembrou o agro-negócio está num ambiente hostil, sujeito à impre-visibilidade do clima, volatilidade dos preços das commodities e variação do câmbio.

Outro economista extremamente atualizado com o setor também esteve no CAC a convite do

Palestras técnicas garantiram maior suporte ao produtor

Núcleo Silos. Flávio França Júnior, da França Jú-nior Consultoria, falou aos produtores no dia 8 de novembro sobre o “Mercado da Soja”. O consultor lembrou que as últimas 11 safras foram boas, com aumentos consecutivos de área. A produtividade oscilou, em função do clima, mas também mante-ve crescimento.

“Tudo indica que vamos ter mais um bom ano para a soja”, disse. França Júnior destacou que a soja é uma cultura que vem num ciclo impres- sionante de expansão. “O preço pode não ser em-polgante, mas é positivo. Em 2012, aconteceu a última explosão de preço, com um pico histórico, permanecendo em 2013 e no primeiro semestre de 2014. No segundo semestre de 2014, começou a cair e ficou estável. Ainda assim, o resultado está sendo positivo”, ressaltou o consultor, lembrando que o aumento de área mundial tem sido absor-vido pela demanda excedente, garantindo preços razoáveis.

Para o próximo ano, estão previstas novas ini-ciativas relacionadas à gestão do conhecimento técnico e de mercado.

Produtores avaliam tecnologia e novas possibilidades na lavoura. Abaixo: Exemplo de imagem de drone

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30,5

991

0,585

30,5

755

0,571

00,5

719

0,588

10,5

812

0,592

60,6

028

0,612

20,6

273

0,681

90,6

624

0,662

40,6

879

0,689

90,6

839

1ª Q A

BR11

4,88

116,7

9SA

FRA 1

6/17

SAFR

A 17/1

8

2ª Q A

BR11

8,25

115,0

5

1ª Q M

AI12

5,59

120,2

8

2ª Q M

AI12

3,10

123,1

0

1ª Q J

UN11

9,54

126,4

7

2ª Q J

UN12

4,27

131,3

9

1ª Q J

UL12

4,07

134,3

8

2ª Q J

UL13

0,14

139,8

8

1ª Q A

GO13

5,44

145,8

6

2ª Q A

GO12

3,85

145,4

8

1ª Q S

ET13

5,26

151,5

4

2ª Q S

ET13

8,64

153,7

6

1ª Q O

UT13

9,31

144,5

9

2ª Q O

UT13

2,85

141,9

8

1ª Q N

OV12

5,71

136,7

0

2ª Q N

OV

SAFR

A 16/

17SA

FRA 1

7/18

ATR

Evol

ução

do A

TR Q

uinz

enal

em U

sinas

da Re

gião

- Saf

ras 1

5/16

e 16

/17

Núm

eros

do Se

tor

1ª Q A

BR12

1,07

118,9

2SA

FRA 1

6/17

SAFR

A 17/1

8

2ª Q A

BR12

3,03

120,4

8

1ª Q M

AI12

6,68

124,5

4

2ª Q M

AI12

5,42

127,4

6

1ª Q J

UN13

0,90

131,6

0

2ª Q J

UN13

2,75

136,3

3

1ª Q J

UL13

5,12

137,6

7

2ª Q J

UL13

5,35

140,6

5

1ª Q A

GO14

1,77

143,4

7

2ª Q A

GO14

0,78

146,4

3

1ª Q S

ET13

9,61

147,2

7

2ª Q S

ET14

2,46

151,8

9

1ª Q O

UT14

4,20

149,4

1

2ª Q O

UT13

8,33

148,7

5

1ª Q N

OV13

2,42

139,8

8

2ª Q N

OV12

8,44

129,6

3SA

FRA 1

6/17

SAFR

A 17/

18

ATR

170

160

150

140

130

120

110

100 90170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

BR11

9,78

SAFR

A 16/1

7SA

FRA 1

7/18

2ª Q A

BR12

5,19

121,9

0

1ª Q M

AI12

4,80

127,3

5

2ª Q M

AI12

6,85

128,8

7

1ª Q J

UN12

7,63

133,6

3

2ª Q J

UN13

3,90

134,9

0

1ª Q J

UL13

3,42

137,8

7

2ª Q J

UL13

4,67

139,8

3

1ª Q A

GO13

7,66

144,1

6

2ª Q A

GO14

3,93

148,0

3

1ª Q S

ET14

0,17

150,0

1

2ª Q S

ET14

6,74

152,9

7

1ª Q O

UT14

9,64

151,6

1

2ª Q O

UT14

7,81

146,0

2

1ª Q N

OV

140,7

9

2ª Q N

OV

SAFR

A 16/

17SA

FRA 1

7/18

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USIN

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A SÃO

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Font

e: Cir

cular

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MESE

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SAFR

A 16/

17SA

FRA 1

7/18

ABR

72,20

72,58

100 80 60 40 20 -

R$/KG

MAI

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68,91

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73,36

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82,37

60,05

AGO

80,92

56,40

SET

80,66

52,64

OUT

85,46

53,66

NOV

91,72

57,20

DEZ

88,52

JAN

80,45

FEV

82,21

MAR

77,96

72,58

68,91

67,94

56,40

52,64

53,66

57,20

60,05

72,20

68,85

73,36

82,37

80,92

80,66

85,46

91,72

88,52

80,45

82,21

77,96

MESE

S DA S

AFRA

SAFR

A 16/

17SA

FRA 1

7/18

ABR

51,70

62,00

80,00

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

-

R$/SC

MAI

51,87

60,88

JUN

55,24

56,83

JUL

56,84

49,30

AGO

58,73

46,31

SET

64,51

44,70

OUT

66,96

44,10

NOV

71,86

45,75

DEZ

72,47

JAN

67,63

FEV

64,47

MAR

64,52

62,00

60,88

56,83

49,30

46,31

44,70

44,10

45,75

51,70

51,87

55,24

56,84

58,73

64,51

66,96

71,86

72,47

67,63

64,47

64,52

Font

e: Cir

cular

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o Do A

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o - Ce

pea

128,44

132,42

138,33

144,20

142,46

139,61

140,78

141,77

135,35

135,12

132,75

130,90

125,42

126,68

123,03

121,07

120,48

124,54

127,46

131,60

136,33

137,67

140,65

143,47

146,43

147,27

151,89

149,41

148,75

139,88

129,63

118,92

118,25

135,59

123,10

119,54

124,27

124,07

130,14

135,44

123,85

135,26

138,64

139,31

132,85

125,71

114,88

116,79

115,05

120,28

123,10

126,47

131,39

134,38

139,88

145,86

145,48

151,54

153,76

144,59

141,98

121,90

109,85

119,68

124,35

128,40

128,36

131,48

138,01

127,35

128,87

133,63

134,90

137,87

139,83

144,16

148,03

151,01

152,97

151,61

146,02

140,79

119,78

125,19

124,80

126,85

127,63

133,90

133,42

134,67

137,66

143,93

140,17

146,74

149,64

147,81

ATR P

rovisó

rio Sa

fra 17

/18 –

133,0

0 kg.

170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

BR11

3,81

SAFR

A 16/1

7SA

FRA 1

7/18

2ª Q A

BR12

0,63

109,8

5

1ª Q M

AI12

6,54

119,6

8

2ª Q M

AI12

6,63

124,3

5

1ª Q J

UN12

3,52

128,4

0

2ª Q J

UN12

9,43

128,3

6

1ª Q J

UL13

4,08

131,4

8

2ª Q J

UL13

5,86

138,0

1

1ª Q A

GO14

1,46

144,8

4

2ª Q A

GO14

4,50

146,7

9

1ª Q S

ET14

5,24

155,3

0

2ª Q S

ET15

0,07

159,8

2

1ª Q O

UT14

7,21

155,5

6

2ª Q O

UT14

4,82

148,9

9

1ª Q N

OV13

6,13

136,4

6

2ª Q N

OV

127,2

0SA

FRA 1

6/17

SAFR

A 17/

18

ATR

USIN

A PITA

NGUE

IRAS

113,81

120,63

126,54

126,63

123,52

129,43

134,08

144,84

146,79

155,30

159,82

155,56

148,99

136,46

135,86

141,46

144,50

145,24

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144,82

136,13