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Ano 1 Nº 5 Maio 2016 Quando o produtor ouve falar em “certificação” tem a ideia de que se trata de um processo burocrático e de difícil adoção na propriedade. Entretanto, a equipe da Socicana está desmistifi- cando esta prática e provando que o produtor pode, sim, ter a sua produção certificada. Mais que isso, pode explorar benefí - cios diretos na lavoura. As certificações, na verdade, são selos que atestam que aque- la produção teve critérios que se baseiam na sustentabilidade - no tripé econômico-social-ambiental. Ou seja, que as práticas agrícolas são realizadas com respeito às leis trabalhistas, à re- gularização ambiental e que a gestão administrativa financeira garante que o negócio sobreviva ao longo dos anos. As certificações que, hoje, são adotadas por uma pequena parte dos produtores, num futuro próximo serão comuns à maioria. Isso porque o atual modelo de mercado tem exigências cada vez maiores para a comercialização de produtos. Usinas, consu- midores e agentes nacionais e internacionais estão mais aten- tos ao sistema de produção em todos os segmentos, não só na agricultura. Uma ferramenta do presente e do futuro CERTIFICAÇÃO Plantio em clima seco e frio Pré-análise explora potencial máximo da cana Amostragem de solo para conduzir o canavial Página 4 Página 5 Página 3

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Ano 1 • Nº 5 • Maio 2016

Quando o produtor ouve falar em “certificação” tem a ideia de que se trata de um processo burocrático e de difícil adoção na propriedade. Entretanto, a equipe da Socicana está desmistifi-cando esta prática e provando que o produtor pode, sim, ter a sua produção certificada. Mais que isso, pode explorar benefí-cios diretos na lavoura.

As certificações, na verdade, são selos que atestam que aque-la produção teve critérios que se baseiam na sustentabilidade - no tripé econômico-social-ambiental. Ou seja, que as práticas agrícolas são realizadas com respeito às leis trabalhistas, à re-gularização ambiental e que a gestão administrativa financeira garante que o negócio sobreviva ao longo dos anos.

As certificações que, hoje, são adotadas por uma pequena parte dos produtores, num futuro próximo serão comuns à maioria. Isso porque o atual modelo de mercado tem exigências cada vez maiores para a comercialização de produtos. Usinas, consu-midores e agentes nacionais e internacionais estão mais aten-tos ao sistema de produção em todos os segmentos, não só na agricultura.

Uma ferramenta do presente e do futuro CERTIFICAÇÃO

Plantio em climaseco e frio

Pré-análise explora potencial máximo da cana

Amostragem de solo para conduziro canavial

Página 4 Página 5Página 3

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria: pres. - Bruno Rangel G. Martins, vice-pres. - Fran-cisco A. de Laurentiis Filho e secretário - Fernando Scaroupa Panobianco, superintendente - José Guilherme Nogueira • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Francisco Politi, Helton Bueno, Igor Pizzo, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Renata Morelli, Roberto Moraes, Valdeci da Silva, Amauri Frizzas, Guilherme Salis • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Ewerton Alves, Daiana Scaldelai, Karlinhus Mozzambani) • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

Em muitos casos, o produtor já tem os seus pro-cessos bem desenvolvidos, mas falta algo impor-tante para a certificação, que é documentar, regis-trar as suas práticas de forma organizada para que outras pessoas possam entender.

No processo de certificação, os técnicos também orientam para mudanças simples, mas que pro-duzem impacto positivo imediato. Por exemplo, como organizar a parte financeira. Conhecer onde estão as despesas, saber exatamente qual é a re-ceita e conseguir avaliar o real resultado de uma safra: quem tem estas informações está na frente na hora de tomar decisões.

Outro exemplo que ilustra como se dá uma certifi-cação é a qualidade dos processos na lavoura. Se as etapas seguem um padrão com boas práticas e checagem dos resultados, há um indicativo de que são sustentáveis. E neste caso, mais uma vez, a Socicana está pronta para contribuir. A seguir, co-nheça quais Serviços Socicana podem ajudar na adequação da propriedade aos critérios de susten-tabilidade e, consequentemente, a uma certifica-ção.

• Social • Consultoria Jurídica • Administração de Planos de Saúde • Administração de Plano Odontológico • PPRA e PCMSO

• Ambiental • Consultoria Jurídica • Inscrição no CAR • PEQ • Etanol Verde • Aplique Certo

• Econômico • Gestão de Custos • Serviços Técnicos - Qualiplant - MIP Cana e MIP Soja - Avaliação de perdas na colheita - Laboratório Socicana

Tripé: Social • Ambiental• Econômico

Informe-se na Socicana sobre como certificar sua produção.

Telefone (16) 3251-9275.

3Maio de 2016

Amostragem de solo se consolida como uma das primeiras ferramentas para conduzir o canavial

Estamos iniciando mais um período de colheita, e as expectativas são de uma safra longa e de ren-dimentos agrícolas melhores que os registrados nas últimas duas safras, principalmente em rela-ção à cana cortada no outono e inverno passados.

Assim, devemos retomar todos os cuidados e manejos adequados para a soqueira, independen-temente do corte em que se encontra.

No quesito aplicação de corretivos (calcário e gesso), fosfatagem, adubações de cobertura e acompanhamento da fertilidade das áreas, a regra básica inicial é realizar as amostragens de solo.

As coletas devem seguir métodos e critérios técnicos que evitem contaminações e misturas de profundidades, com equipamentos adequados e locais pré-determinados. Isso permite agilidade e confiabilidade dos dados.

Para prestar este serviço aos Cooperados da Coplana e Associados da Socicana, o Departa-mento de Tecnologia Agrícola e Inovação trabalha com o Gator, equipamento com sonda fixa, moni-tor e GPS, e conta com profissionais capacitados. Os preços são acessíveis e o atendimento é per-sonalizado.

A equipe realiza amostragens de solo comuns ou georreferenciadas, que são pré-requisitos para a agricultura de precisão, gerada a partir de parâ-metros amostrais pré-determinados. Com isso, é possível produzir os mapas de fertilidade do solo, recomendações de aplicação de corretivos e taxa variável, em que se otimiza o uso de insumos, ou seja, a aplicação ocorre de forma racional.

A Coplana possui uma parceria sólida com os laboratórios da região, credenciados com selo IAC/Embrapa/Inmetro, o que permite atender à deman-da de todos os produtores, com economia nos

custos das análises.O departamento está à disposição com diver-

sos outros serviços, com objetivo de melhorar o manejo dos produtores e potencializar seus re-cursos, agregando tecnologia e incremento de produtividade. Como benefício adicional, este trabalho é baseado no conhecimento das insti-tuições de pesquisa.

Gator utiliza sonda fixa, monitor e GPS para coleta das amostras

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (16) 3251- 9241

ou e-mail - [email protected]

Mapa de Recomendação de Calcário

Calagem Cana Soca(kg/ha)

2500 - 3000 ( 0,00 ha)

2000 - 2500 ( 0,00 ha)

1500 - 2000 ( 0,00 ha)

1000 - 1500 ( 0,36 ha)

750 - 1000 ( 0,92 ha)

375 - 750 (15,72 ha)

0 - 375 (31,99 ha)

0 - 0 ( 0,00 ha) Calagem Cana Soca(kg/ha)

2500 - 3000( 0,00 ha)

2000 - 2500( 0,00 ha)

1500 - 2000( 0,00 ha)

1000 - 1500( 0,36 ha)

750 - 1000( 0,92 ha)

375 - 750 (15,72 ha)

0 - 375 (31,99 ha)

0 - 0 ( 0,00 ha)

Produtor : Sergio Pavani

Fazenda : Limeira

Média : 289,36 kg/ha

Máximo : 1.319,8 kg/ha

Mínimo : 0,00 kg/ha

Total : 14.200 kg

Área : 49,07 ha

08/09/2015 13:56:35 Athenas Consult. Agricola e Lab - (16) 3202 1872Dados Alterados/Criados através de Análise

1

Pablo Humberto Silva • Engenheiro Agrônomo Departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação

4

Pré-análise ajuda produtor a explorar máximo potencial da lavoura

A pré-análise da cana se confirma como uma ferramenta estratégica no período da colheita. Ao conhecer o nível de maturação da matéria-prima, o produtor pode decidir sobre o melhor momento para retirar a cana, e isso tem impactos diretos na sua remuneração.

A maior ou menor concentração de açúcar depende de um processo fisiológico (desenvol-vimento da planta) que, por sua vez, depende da interação de vários fatores - fundamentalmente da variedade, do clima e do solo.

Importante destacar que a pré-análise tem por objetivo orientar para um melhor planejamento da colheita. Seus resultados não devem ser compara-dos com os obtidos diretamente na carga dos ve-ículos. Isso porque existem diferenças marcantes nos procedimentos de amostragem e na própria apresentação das amostras.

O Laboratório da Socicana conta com equipe especializada e procedimentos padronizados para a realização da pré-análise. E é muito importante que o produtor utilize o serviço para promover me-lhores rendimentos na lavoura.

Mais informações, telefone (16) 3251-9245.

Socicana

A Socicana oferece serviços especializados para todo o suporte na lavoura.

SERVIÇOS TÉCNICOS

www.socicana.com.br /socicana

Socicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

A V A L I A Ç Ã O D E

PERDASNACOLHEITASocicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

Socicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

Socicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

P A R C E R I A

LABORATÓRIO DE SACAROSE.

5Maio de 2016

Plantio em clima seco e frioO que fazer para melhorar o desempenho?

Para o sucesso da implantação de um cana-vial são essenciais bom planejamento e alguns cuidados, como: qualidade da muda, correção do solo, manejo varietal, sistematização da área, adu-bação adequada e controle de plantas daninhas. Estes são os fatores fundamentais quando o plan-tio é realizado na melhor época - primavera e ve-rão. Entretanto, se o plantio ocorrer nos meses de outono e inverno, época menos favorável, são ne-cessários cuidados adicionais, devido à queda de temperatura e grande perda de umidade do solo.

Ações para o plantio no outono e invernoPreparo do solo - deve ser iniciado logo após a reforma do canavial e antes da instalação da ro-tação de cultura (amendoim, soja ou adubação verde) juntamente com os corretivos. É importan-te não fazer o preparo nos dias que antecedem o plantio da cana para evitar o revolvimento do solo e a perda da umidade. Isso também contribui para a conservação dos restos culturais da rotação, o que irá ajudar na manutenção da umidade e con-sequente proteção do solo. Se for necessária a gradagem, esta deve ser leve, anterior à sulcação (no mesmo dia) para que não ocorra a formação de torrões durante a sulcação. Este cuidado ga-rante maior contato entre o tolete e o solo, porque evita que, no momento da cobrição, formem-se bolsões de ar.

Sulcação e cobrição - devido às condições desfa-voráveis para o plantio, a sulcação deve ser mais profunda. Recomenda-se que as operações de sulcação, distribuição dos toletes e cobrição se-jam realizadas o mais rápido possível, para evitar a perda da umidade no solo, que também ocorre rapidamente neste período. No momento da co-brição, deve-se evitar também o excesso de terra sobre os toletes para não dificultar a brotação.

Tratamento de sulco e de tolete - a adubação com sais deve ser bem posicionada. O nutriente potássio, por exemplo, pode provocar a queima das raízes em desenvolvimento, se ficar próximo às raízes. E também pode roubar a umidade exis-tente no solo, pois além de ser um sal, é altamente higroscópico, ou seja, absorve a umidade com fa-cilidade. Outro manejo nesta época seca é o uso de material orgânico (torta de filtro, esterco e ou-tros condicionadores de solo) no sulco de plantio, que além de fornecer nutrientes, contribui com a manutenção da umidade, favorecendo a brotação.

Em relação ao tratamento de tolete, além do uso de inseticida, nematicida e micronutriente, o uso de fungicidas se torna necessário para que não ocorra a doença popularmente conhecida por “podridão abacaxi” Ceratocystis paradoxa (Thiela-viopsis paradoxa). Esta é uma doença causada por fungo que é favorecida pela baixa temperatura e umidade, se instalando nos toletes e levando à morte das gemas. Outra ferramenta que pode ser utilizada na cobrição dos toletes são os bioestimu-lantes e hormônios, que irão ajudar na quebra da dormência das gemas, acelerando a brotação e o enraizamento e contribuindo para um bom stand do canavial.

Vale ressaltar que a irrigação e a fertirrigação contribuirão para manter a umidade do solo, favo-recendo a brotação e a formação do canavial.

Altair Francisco MarchiRodrigo Soares da CostaEngenheiros Agrônomos

da Coplana

Socicana

A Socicana oferece serviços especializados para todo o suporte na lavoura.

SERVIÇOS TÉCNICOS

www.socicana.com.br /socicana

Socicana

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A V A L I A Ç Ã O D E

PERDASNACOLHEITASocicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

Socicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

Socicana

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - 15-02-51

P A R C E R I A

LABORATÓRIO DE SACAROSE.

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Saiba mais sobre florescimento da canaAo iniciamos uma safra, olhamos para os nos-

sos canaviais tentando “calcular” sua produção. A intenção é avaliar a produtividade e a quantidade de sacarose. A produtividade agrícola depende da idade do canavial, dos tratos culturais efetuados e do clima. Já o teor de sacarose, medido pelo ATR, depende da variedade, do período de maturação (precoce/média/tardia) e também do clima.

Ao longo dos anos, observamos que, em algu-mas safras, os teores de sacarose são maiores e, em outras, são menores. As variações climáticas interagem com a cana-de-açúcar, propiciando maior ou menor acúmulo de sacarose. Em anos com florescimento e/ou chochamento (isopori-zação) da cana, o teor de sacarose e o peso dos canaviais ficam reduzidos. Para o acúmulo de sa-carose (maturação), o florescimento é prejudicial, pois gasta energia ao emitir a inflorescência (pen-dão). Consequentemente, reduz-se a quantidade de ATR.

A ausência, a presença e a intensidade do flo-rescimento podem ser medidas por alguns fatores climáticos, que são indutores: 1) Temperatura do ar de 18ºC a 31ºC, no período de 25 de fevereiro a 20 de março; 2) Precipitação e armazenamento do solo no período acima citado.

O período analisado se deve ao fato do fotoperí-odo (cumprimento do dia) estar se encaminhando do verão para o outono e estar na faixa de 12,5 a 12 horas de insolação. Com base, nestas premissas, são contabilizados, neste período de 25 dias, os dias em que o clima age como indutor do floresci-mento. Isso estabelece maior ou menor probabili-dade do canavial florescer.

Neste ano de 2016, com base nas informações meteorológicas da estação de agrometeorologia de Jaboticabal, os dados climáticos foram extraí-dos e lançados numa equação desenvolvida para medir o grau de possibilidade de florescimento do canavial. O resultado obtido indica que existe 50% de probabilidade do canavial florescer nesta safra 2016/2017. Entretanto, o volume de chuva neste período não foi o ideal para induzir o florescimento.

Em resumo, pelos dados climáticos analisados, a safra em andamento não indica a certeza do florescimento dos canaviais, diferente da safra de 2015, em que o florescimento foi intenso. Por ou-tro lado, algumas variedades são mais propensas ao florescimento, com destaque para: RB 85 5156, RB 85 5453, RB 96 6928, CTC 9, CTC 22. Nestes casos, em se tratando de variedades precoces, o manejo indicado é a realização da colheita no início da safra.

Dessa forma, o agricultor pode tomar medidas importantes: • Colher inicialmente as variedades precoces e mais propensas ao florescimento;• Ou ainda usar inibidores de florescimento ou maturadores para antecipar o período de colheita. Esta é uma decisão bastante técnica, que deve ser compartilhada com os técnicos da Coplana ou So-cicana.

Com os procedimentos corretos, a expectativa é de uma boa safra!

César Luiz GonzalezGerente Técnico da Socicana

Lojas Coplana, o seu suporte no campo!

Linha de peças para colhedeiras e implementos para a lavoura.

Encontre a loja mais próxima:Guariba . Jaboticabal . Taquaritinga

Dumont . Pradópolis

7Maio de 2016

O olho do produtor reduz as perdas na colheita

Entre em contato com os técnicos da Socicana - telefone (16) 3251-9275.

A máxima é “o olho do dono que engorda o gado” deve ser usada para a colheita de cana. Este é um momento fundamental na lavoura. É na colheita bem feita que o produtor pode obter os ganhos do trabalho dos últimos meses ou anos.

O Engenheiro Agrônomo da Socicana, Ronaldo Caporusso, alerta: “Nesta safra é necessário cuida-do redobrado, devido ao grande volume de cana tombada, em alguns casos com 50% do canavial nesta condição, consequência dos ventos do início do ano”. Dessa forma, a velocidade da colhedora, que para cana em pé pode ser de até 6 km/hora, deve ser reduzida para 3 km/hora, no caso da cana tombada. Manter a máquina em 2 ou 3 km/hora também contribui para reduzir quebras, que po-dem paralisar o serviço por vários dias no campo.

Porém, nas frentes de trabalho, muitas vezes o operador aumenta a velocidade para cumprir a meta da usina. E, neste momento, é a vigilância do produtor que vai garantir a qualidade do processo. Sabendo o dia em que vai colher determinada área, o produtor deve entrar em contato com os técni-cos da Socicana e agendar o serviço de “Avaliação de Perdas na Colheita”. O técnico verifica se os pa-râmetros estão dentro do aceitável e orienta sobre correções necessárias.

Normalmente, as perdas na região variam de 2,5 a 3 toneladas por hectare. Já quando a colheita é realizada com critério, as perdas médias ficam em 1 tonelada por hectare. Portanto, ainda é pos-sível melhorar bastante o desempenho e garantir um resultado mais vantajoso.

Sinais de perdas na colheita e correções

• Presença de cana inteira no campo depois da passagem da colhedora - indica problema de carga alta do transbordo ou falta de sincronismo entre transbordo e colhedora; • Excesso de lascas - indica que os ventiladores ou exaustores podem estar com alta rotação; • Presença de pedaços - indica problemas no rolo picador da colhedora; • Presença de cana ponta - indica a necessidade de aumentar a altura ou desligar o despontador;• Toco estilhaçado, sem corte homogêneo - indica problemas nas faquinhas de corte de base.

Lojas Coplana, o seu suporte no campo!

Linha de peças para colhedeiras e implementos para a lavoura.

Encontre a loja mais próxima:Guariba . Jaboticabal . Taquaritinga

Dumont . Pradópolis

8Variação

do Etanol Hidratado

CEPEA Circular

Consecana

Variação do Açúcar

VHP CEPEA Circular

Consecana

Variação do ATR

Acumulado Circular

Consecana

Núm

eros

do

Seto

r

SAFRA 15/16SAFRA 16/17

ABR1,261,40

2,001,901,801,601,401,201,000,800,600,400,20

-

R$/L

ITRO

MESES DA SAFRA

MAI1,23

JUN1,22

JUL1,20

AGO1,18

SET1,27

OUT1,53

NOV1,71

DEZ1,70

JAN1,82

FEV1,92

MAR1,91

1,401,26 1,23 1,22 1,20 1,18

1,271,53

1,71 1,70 1,821,92 1,91

SAFRA 15/16SAFRA 16/17

ABR42,8951,70

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

-

R$/S

C

MESES DA SAFRA

MAI40,30

JUN39,65

JUL39,95

AGO42,27

SET44,85

OUT42,68

NOV43,57

DEZ48,78

JAN54,99

FEV55,78

MAR54,19

42,89

51,70

40,30 39,65 39,95 42,27 44,8542,68 43,57

48,7854,99 55,78 54,19

SAFRA 15/16SAFRA 15/16

ABR0,49090,5881

0,700

0,600

0,500

0,400

0,300

0,200

0,100

-

R$/K

G

MESES DA SAFRA

MAI0,4820

JUN0,4765

JUL0,4734

AGO0,4741

SET0,4793

OUT0,4902

NOV0,5044

DEZ0,5183

JAN0,5354

FEV0,5485

MAR0,5552

0,4909

0,5881

0,4820 0,4765 0,4734 0,4741 0,4793 0,4902 0,5044 0,5183 0,5354 0,5485 0,5552

165

160

155

150

145

140

135

130

125

120

115

110

105

100

95

ATR

SÃO MARTINHO 15/16

BONFIM 15/16

STA. ADÉLIA 15/16

114,88

121,07

119,78 118,25

125,19

ATR

SÃO MARTINHO 16/17

BONFIM 16/17

STA. ADÉLIA 16/17

1ª Q ABR

96,49108,76103,82114,88121,07119,78

2ª Q ABR

102,96115,90113,39118,25123,00125,19

1ª Q MAI

112,73119,09120,15

2ª Q MAI

115,26126,36119,98

1ª Q JUN

118,84129,81127,14

2ª Q JUN

124,73132,78131,19

1ª Q JUL

128,79136,18127,72

2ª Q JUL

133,22135,71134,86

1ª Q AGO

138,72139,37141,61

2ª Q AGO

141,90140,06146,34

1ª Q SET

142,09143,05145,95

2ª Q SET

139,01139,21141,14

1ª Q OUT

134,96137,63139,40

2ª Q OUT

131,39137,09136,21

1ª Q NOV

118,75126,44127,73

2ª Q NOV

111,70115,21112,86

123,00