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1 Abril de 2018 Ano 3 Nº 28 Abril 2018 Páginas 6 e 7 Página 9 Núcleos visitam Cooxupé Páginas 4 e 5 AGO Socicana Código Florestal e a decisão da Justiça São 55 Anos! O ano de 2018 tem especial significado para cooperados, colaboradores, diretores e conselheiros da Coplana - Cooperativa Agroindustrial - e também para as cidades que contam com unidades de atendimento e negócios. Fundada em 28 de março de 1963, a Cooperativa tornou-se referência no setor, por seu alto padrão de governança e forma profissional como se relaciona com comunidades e parceiros. Sua competência técnica e administrativa levou o desenvolvimento das culturas agrícolas a um patamar de resultados que ultrapassaram a região e o País. Em sua área de atuação, possui Filiais e Lojas em Guariba (onde também está a matriz), Jaboticabal (onde está instalada a Unidade de Grãos), além de Taquaritinga, Dumont, Pradópolis e Batatais, contando ainda com Postos de Atendimento em Colina, Catanduva, Monte Aprazível e Frutal.

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1Abril de 2018

Ano 3 • Nº 28 • Abril 2018

Páginas 6 e 7 Página 9

Núcleos visitam Cooxupé

Páginas 4 e 5

AGO Socicana Código Florestal e a decisão da Justiça

São 55 Anos!O ano de 2018 tem especial significado para cooperados, colaboradores, diretores e conselheiros

da Coplana - Cooperativa Agroindustrial - e também para as cidades que contam com unidades de atendimento e negócios. Fundada em 28 de março de 1963, a Cooperativa tornou-se referência no setor,

por seu alto padrão de governança e forma profissional como se relaciona com comunidades e parceiros. Sua competência técnica e administrativa levou o desenvolvimento das culturas agrícolas

a um patamar de resultados que ultrapassaram a região e o País.Em sua área de atuação, possui Filiais e Lojas em Guariba (onde também está a matriz), Jaboticabal

(onde está instalada a Unidade de Grãos), além de Taquaritinga, Dumont, Pradópolis e Batatais, contando ainda com Postos de Atendimento em Colina, Catanduva, Monte Aprazível e Frutal.

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

Entre os fatos marcantes de sua história, esteve a abertura do Estatuto Social em 1985. Inicialmente forma-da somente por produtores de cana-de-açúcar, a Coope-rativa diversificou-se e impulsionou a produção de amen-doim, soja, milho e outras culturas em menor escala.

Um ano antes, em 1984, iniciava, com a pouca estrutu-ra disponível na época, o negócio “Amendoim”. Os esfor-ços de diretores, conselheiros, técnicos e cooperados foi responsável pelo estímulo da rotação cana-amendoim, investindo em mecanização no campo, em novas varie-dades, tecnologias e processos pós-colheita. Assim, abriu mercados, passou a comercializar com a União Europeia, entre outros, e foi responsável pela produção de alimen-tos e energia, de forma promissora e sustentável.

A partir do programa +Cana: Mais Produtividade no Canavial, em conjunto com o IAC (Instituto Agronômico), estimulou também a mudança de um paradigma de sé-culos no plantio, com a adoção de MPB - Mudas Pré-Bro-tadas. A iniciativa foi premiada nacionalmente pela pro-posta inovadora, trazendo maior sanidade aos canaviais, agilidade na introdução de novas variedades e autonomia ao cooperado para a produção de seus próprios viveiros.

Na Assistência Técnica, a Cooperativa destaca-se como referência. O serviço baseia-se na qualidade e reco-mendação de insumos de acordo com a real necessidade de cada produtor. Com isso, é possível alcançar o melhor custo-benefício, com produtos, serviços e tecnologias sempre a partir das características de quem produz. Tal perfil remeta à conquista de todo o potencial da lavoura, o que diferencia a equipe técnica em um relacionamento transparente e de alto impacto com o cooperado.

O contato com o produtor e comunidades se revela ainda no atendimento em diversas lojas, com a oferta de produtos de parceiros e marca própria com destaque para a qualidade e sustentabilidade da estrutura de aten-dimento, que complementa a convivência entre Coopera-tiva e sociedade.

A Cooperativa conta com Lojas para atendimento ao produtor e comunidade

Assistência Técnica de qualidade com recomendações visando o melhor custo-benefício de acordo com o perfil de cada produtor

Novas tecnologias são introduzidas para o produtor explorar todo o potencial da lavoura

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O inícioNos momentos iniciais foram 13 os pioneiros: Antonio José Rodrigues Filho, Américo Guzzo, Benedito Zurita, Ernesto de Angelis, Frederico Dias Guillon, José de Souza Teixeira, Plínio Botelho do Amaral, Álvaro de Abreu Sampaio Dória, Francisco Pacífico, Hermínio de Laurentiz e José de Laurentiz Júnior, Orlando Petrassi e Moacyr de Andrade Lemos. Àquela época, os princípios cooperativistas já eram discutidos e valorizados. O exemplo que veio de Antonio José Rodrigues Filho, primeiro presidente e pai do ex-ministro de Agricultura, Roberto Rodrigues, prevalece até hoje, e ao longo dos anos, a Coplana tem vencido desafios, por meio da gestão democrática, iniciativas transparentes e profissionalismo.E nada teria sido possível sem a dedicação e a competência dos produtores cooperados e suas famílias, homens e mulheres que buscaram resultados coletivos e investiram parte de suas vidas para a concretização de uma história sem precedentes.

Suporte ao produtor de milho

Cultura da soja também utilizada na rotação

Pioneirismo na rotação de culturas cana-amendoim

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A Socicana mais uma vez mostrou a transpa-rência de suas ações, durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 20 de março, em seu auditório, em Guariba. A assembleia contou com a presença dos associados, que apreciaram os resultados de 2017, entre outros temas.

A AGO foi aberta pelo presidente da Associa-ção, Bruno Rangel Geraldo Martins. Na pauta, a deliberação sobre a prestação de contas, compre-endendo o Relatório de Gestão; a Demonstração de Resultados; o Balanço Patrimonial; o Parecer do Conselho Fiscal e o Plano de Atividades para 2018.

Também foram votados o orçamento ano-sa-fra 2018/2019 e o valor da contribuição dos as- sociados, com aprovação por unanimidade de todo os itens. Segundo Bruno Rangel, a AGO é im-portante para a Socicana informar os conceitos e

AGO Socicana - ações com transparência são marca da assembleia

temas que irão nortear o trabalho do próximo pe-ríodo e mostrar aos associados tudo o que foi fei-to no ano anterior. “No ano passado, a Associação buscou formar parcerias com as universidades e os institutos de pesquisas para desenvolver varie-dades mais produtivas de cana-de-açúcar, bem como identificar algumas perdas que poderiam ocorrer nas lavouras”, salientou.

Durante a AGO, diretores e conselheiros lem-braram as iniciativas ao longo do exercício e o relacionamento da Associação com diversos segmentos sociais. “Fizemos o papel de repre-sentantes dos associados junto às esferas go-vernamentais. Este é um dos principais papéis da Associação, com resultados para toda a cadeia produtiva”, ressaltou Bruno Rangel.

Entre as ações de 2017, vale destacar o inves-timento na capacitação do produtor para a pro-

Defesa do produtor junto à sociedade e governos e serviços de qualidade foram destaque em 2017

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dução sustentável e a preparação cada vez maior para as certificações. Além dos ganhos sociais, os processos voltados para as boas práticas agrí-colas mostraram resultados efetivos na gestão operacional e financeira das propriedades.

A Socicana intensificou também o diálogo com diversas instituições, visando benefícios ao associado, como reuniões com o Comitê da Ba-cia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu para discutir propostas de pagamento sobre serviços ambien-tais e não cobrança da água dos produtores de cana; reunião com a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo para alternativas ao produ-tor na venda de créditos por serviços ambientais e possível entrada de créditos de carbono; busca de alternativas de recuperação das Áreas de Pre-servação Permanente sem custos aos produto-res; reuniões na Braskem sobre venda de créditos Bonsucro; reuniões com o CTC (Centro de Tecno-logia Canavieira) para alternativas em relação à redução na cobrança de royalties.

Na área técnica, manteve a assistência a par-tir de vários serviços como: Qualiplant - Qualida-de no Plantio; Aplique Certo - para a otimização das pulverizações; MIP Cana - Manejo Integrado de Pragas da Cultura da Cana-de-Açúcar; Avalia-ção de Perdas na Colheita Mecanizada; Acom-panhamento dos produtos que compõem o ATR; Orientação sobre custos da cultura da cana; Pa-lestras e Treinamentos; Orientação e implementa-ção de certificação socioambiental; Conferência e monitoramento do ATR Relativo; Inovação em tecnologias; Elaboração do Plano de Eliminação de Queimadas; Elaboração do Etanol Verde - Pro-tocolo Ambiental; +Cana: Mais Produtividade no Canavial.

Manteve ainda o suporte a projetos e iniciati-vas na área de sustentabilidade, a gestão de pla-nos de saúde e odontológico e o trabalho de co-municação com o associado e comunidade.

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Troca de informações, aprendizado e momen-tos de confraternização: estes foram os principais itens da visita que o Núcleo Lideragro e o Núcleo da Mulher fizeram, no dia 16 de março, à Coopera-tiva Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda., a Cooxupé, localizada como o próprio nome diz, em Guaxupé/MG.

Acompanhado pela superintende Mirela Gra-dim, e pelo presidente da Coplana, José Antonio de Souza Rossato Junior, o grupo foi recebido pelo gestor de Comunicação da Cooxupé, Jor-ge Ribeiro Neto que, em nome dos diretores, fez uma apresentação da estrutura organizacional. Na companhia do vice-presidente Carlos Augusto Rodrigues de Melo, o grupo conheceu as instala-ções e obteve informações sobre o funcionamen-to, estrutura e modelo de governança, o que ser-viu de referência de negócio para o dia a dia dos cooperados.

A coordenadora do Núcleo da Mulher, Prisci-la Fumes Bellodi, e o coordenador do Lideragro, Carlos Bellodi Machado, contaram um pouco sobre a estrutura dos núcleos e foram elogiados pelo dinamismo que a Coplana imprime à sua ad-ministração. “O trabalho que a Coplana faz com os jovens é um exemplo”, disse Carlos Augusto.

Lideragro e Núcleo da Mulher visitam a Cooxupé

O vice-presidente da Cooxupé também lembrou uma viagem técnica à Holanda, em que esta-vam o presidente e a superintendente da Copla-na. “Ouvi dizer uma vez que a Coplana era uma mini Cooxupé por ser uma cooperativa de porte menor, mas com os mesmos princípios e nossa maneira de trabalhar. Hoje, vejo que temos mui-to que aprender com a Coplana. A maneira como ela dá sequência administrativa, com a presença dos jovens e a valorização da sucessão, mostra a importância de uma continuidade que torna o cooperativismo cada vez mais forte”, salientou.

Seguir os princípios cooperativistas, por sinal, na opinião de Ciro Mendes Sitta, do Lideragro, fez com que a Cooxupé se tornasse um empreendi-mento gigante, respondendo por 30% das com-pras mundiais de café da rede Starbucks e 40% da Nespresso. “Com a maioria de seus coopera-dos representando a agricultura familiar, a Cooxu-pé comprova a importância do cooperativismo. Sozinho ninguém conseguiria fazer nada, mas juntos representam uma empresa muito forte”, destacou Ciro.

O presidente da Coplana também lembrou que certa vez, em um banco, ouviu que a Coplana ti-nha características semelhantes à Cooxupé, o que soou como um excelente elogio. “Muito nos orgulhou ouvir isto. Já estivemos na Cooxupé em outra oportunidade e ficamos maravilhados. Hoje, a sensação foi a mesma. Uma cooperativa séria, correta, transparente, que tem uma ges-tão muito bem embasada e que é um exemplo de governança”, disse Rossato, agradecendo em nome do Conselho da Coplana a acolhida. Mirela Gradim endossou as palavras do presidente e rei-terou que a Coplana está de portas abertas para receber os representantes da Cooxupé, que, por

Cooxupé - maioria dos 14 mil cooperados representa a agricultura familiar

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A CooxupéA Cooxupé iniciou suas atividades em 1932, com a fundação de uma Cooperativa de Crédito Agrícola, transformada em 1957 em Cooperativa de Cafeicultores. Naquele ano, a organização passou a ter a produção de café como seu principal produto e, em 1959, a cooperativa deu início à exportação de café. Atualmente, possui mais de 14 mil cooperados - 95% são pequenos produtores que vivem da agricultura familiar. A cooperativa recebe café produzido em mais de 200 municípios de sua área de ação, nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo (no Estado de São Paulo). Possui operações na BM&FBovespa, opera em Nova York e em outros mercados de commodities.

sua vez, garantiram estar ansio-sos com a possibilidade de co-nhecer a estrutura e o processo produtivo da Coplana.

Entre todos os membros do grupo que participaram da visi-ta, que incluiu vídeos institucio-nais, organogramas, visitas aos

armazéns, ao porto seco, escri-tórios e controle de qualidade, a sensação foi a mesma: valeu a pena. A visita à Cooxupé ratifi-cou a importância do coopera-tivismo, de uma administração séria e a permanente neces- sidade de aprendizado.

Participantes da visita às instalações da Cooxupé, em Guaxupé

O vice-presidente da Cooxupé conversa com Mirela Gradim, Rossato Junior e Ciro Sitta, da Coplana

Tatiana Bento, Carlos Augusto e Priscila Fumes Bellodi com os produtos Cooxupé

Apresentação técnica no setor de Controle de Qualidade

O vice-presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, explica o processo de recebimento de grãos

Integrantes dos Núcleos da Mulher e Lideragro visitam os armazéns da Cooxupé

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e de comunidades tradicionais têm tratamento legal ambiental independentemente do reconhecimento formal.

Foi atribuída interpretação, à luz da Constituição Fede-ral, aos seguintes dispositivos:a) Em um dos dispositivos, não se considerava como APP o entor-no de nascentes e olhos d’água intermitentes, ou seja, com o seu curso interrompido em algum momento do ano. A partir de agora, todas as nascentes e olhos d’água intermitentes ou permanentes passam a ser protegidos;b) Permanece o dispositivo que suspende a multa de quem co-meteu infrações antes de 22 de julho de 2008, desde que faça sua adesão ao PRA. E permanecem sujeitos à punição os proprietários que descumprirem ajustes firmados nos termos de compromisso;c) O dispositivo sobre a compensação ambiental de desmatamen-tos ilegais determina que esta compensação seja feita em local de mesma identidade ecológica e não no mesmo bioma. A definição sobre identidade ecológica ainda não está clara. Assim que houver esta definição, o produtor será informado.

Vale ressaltar que dois itens podem ter impacto direto no setor. A inclusão das nascentes e olhos d’água, intermitentes ou não, no rol de Áreas de Preservação Permanentes pode ampliar o percentual de APP do imóvel. Já a determinação de que a compen-sação ambiental ocorra no mesmo bioma do imóvel com identida-de ecológica pode restringir as áreas de compensação. Entretanto, este último item ainda depende de melhor definição.

E agora? Quais os próximos passos?Agora, além de precisarmos do trânsito em julgado da decisão

do STF, é preciso trabalho, especialmente no Estado de São Paulo, para que o Programa de Regularização Ambiental - PRA seja defini-do, uma vez que a Lei que o instituiu (15.684/2015) continua sus-pensa por força da liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida em ação promovida pelo Ministério Público de São Paulo que questiona sua constitucionalidade.

A SOCICANA e a COPLANA aguardam o julgamento desta Ação, a fim de dar andamento ao plano de regularização e cumprimento do PRA.

Marta Maria Gomes dos SantosAdvogada

Elaine Ap.Maduro CostaAdvogada

No dia 28 de fevereiro deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento sobre o Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/12), a fim de reconhecer a constitucionalidade da maio-ria dos dispositivos questionados em quatro Ações Diretas de In-constitucionalidade e na Ação Direta de Constitucionalidade. Além disso, atribuiu interpretação, conforme a Constituição Federal, a outros dispositivos, bem como declarou a inconstitucionalidade de alguns trechos.

Nos principais dispositivos questionados, considerou-se que não ferem a Constituição o tratamento diferenciado às pequenas propriedades rurais e a previsão de regras próprias para áreas ru-rais consolidadas, de modo a respeitar as peculiaridades de cada região do país e o marco temporal estabelecido (22/7/2008).

No geral, entre os diversos pontos discutidos, o STF manteve as inovações do Novo Código Florestal, todas importantes para o setor, possibilitando o equilíbrio entre proteção do meio ambiente e produção agropecuária.

Dentre os principais pontos, destacam-se:a) Autorização do cômputo da Área de Preservação Permanente (APP) no cálculo da Reserva Legal; b) Isenção da necessidade de recomposição da Reserva Legal para imóveis menores que 4 módulos.

Já os dispositivos declarados inconstitucionais não im-pactam o setor:a) Gestão de resíduos e atividades esportivas em Áreas de Preser-vação Permanente: ficam proibidos os lixões, aterros sanitários, quadras de esportes, ginásios e estádios em APP.b) O tratamento diferenciado para recuperação de áreas desma-tadas, no caso das terras indígenas, não fica restrito às “demar-cadas” e “tituladas”. Isso significa que agora as terras indígenas

O Código Florestal foi julgado constitucional e agora?AR

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Confira dados da ONUOrganização das Nações Unidas• A cada minuto, sete pessoas morrem no planeta por ingerir água insalubre.• Cerca de 11% da população mundial ainda consomem água retirada diretamente de leitos de rios.• Diariamente, precisamos de 20 a 50 litros de água para atendermos nossas necessidades básicas.• Pessoas nascidas em países industrializados tendem a utilizar de 30 a 50 vezes mais água que as de países de terceiro mundo.• Em pleno século XXI ainda existem um bilhão de pessoas sem acesso à água potável no planeta.• 70% da superfície terrestre é coberta por água, porém, apenas 1% deste total é potável.• 12% do reservatório mundial de água superficial doce do mundo está no Brasil, mas o acesso é desigual. Onde há água em abundância também observa-se o desperdício inconsequente. • A cada mil litros de água utilizados, 10 mil litros são poluídos em rios e nascentes.

Socicana apoia Semana da Água e dissemina informações sobre a necessidade de preservação

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu (CBH-MOGI), do qual a Socicana faz parte, promove desde 2003 a Semana da Água, e neste ano não foi diferente. A Socicana apoiou diversas ações e disseminou informações essenciais à preservação deste importante recurso natural. A Semana da Água, comemorada anualmente no CBH-MOGI de 16 a 22 de março, busca esclare-cer o panorama que envolve o abastecimento no campo e nas cidades.

A água doce, em condições de ser consumida por animais e seres humanos sem causar danos à saúde, representa somente 0,02% da água dis-ponível em rios e lagos. Uma projeção feita pela ONU (Organização das Nações Unidas) indica que em 2025, dois de três habitantes do planeta serão afetados de alguma forma pela escassez - vão passar sede ou estarão sujeitos a doenças provocadas pela má qualidade da água. Na busca por reverter localmente este quadro, o CBH-MOGI promove esta Semana, cujo objetivo é informar, conscientizar e estimular mudanças de compor-tamento, ações concretas e atitudes proativas em favor da água.

A Socicana atua no mesmo sentido, discutin-do a educação ambiental, para mudanças no de-senvolvimento das atividades humanas, para um comportamento ambientalmente sustentável, de tal forma que o modelo de vida da geração pre-sente não comprometa e não diminua as opções da geração futura. Considerando a necessidade de informar de modo continuado, que a água é um bem de domínio público, um recurso natural limitado, com valor econômico e que seu uso de forma racional e consciente deve ser incentivado,

a Socicana divulgou newsletter com orientação sobre o tema e fez uso das redes sociais e veícu-

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7

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3

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1

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