nbr-15595 acesso por corda método de aplicação

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    ABNT NBR 15595:2008

    ii ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2008Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzidaou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT.

    ABNTAv.Treze de Maio, 13 - 28 andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected]

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    Sumrio Pgina

    Prefcio ........................................................................................................................................................................ v0 Introduo ...................................................................................................................................................... v1 Escopo ............................................................................................................................................................ 12 Referncias normativas ................................................................................................................................ 13 Termos e definies ...................................................................................................................................... 14 Princpios gerais ............................................................................................................................................ 64.1 Qualificao de pessoal ................................................................................................................................ 64.2 Geral ................................................................................................................................................................ 64.3 Equipamento .................................................................................................................................................. 74.4 Profissional .................................................................................................................................................... 85 Requisitos para aptido fsica ...................................................................................................................... 96 Anlise de risco ............................................................................................................................................. 97 Prticas de trabalho .................................................................................................................................... 107.1 Princpios de trabalho ................................................................................................................................. 107.2 Equipes de trabalho .................................................................................................................................... 117.3 Verificao de rotina dos equipamentos de acesso por corda .............................................................. 117.4 Procedimento de trabalho .......................................................................................................................... 127.5 Ancoragens .................................................................................................................................................. 128 Tcnicas de acesso por corda (descenso e ascenso) ......................................................................... 149 Sistemas de comunicaes ........................................................................................................................ 1410 Proteo de outras pessoas ....................................................................................................................... 1411 Concluso de trabalho ................................................................................................................................ 1411.1 Finalizao de um turno.............................................................................................................................. 1411.2 Concluso de um trabalho ......................................................................................................................... 14Anexo A (normativo) Lista de itens a serem verificados no equipamento ......................................................... 15Anexo B (normativo) Consideraes para anlise de risco ................................................................................. 21Anexo C (normativo) Mtodo de descenso e ascenso usando tcnicas de acesso por corda .................... 24C.1 Verificao de pr-utilizao de equipamentos ....................................................................................... 24C.2 Uso dos equipamentos trava-quedas e descensor ................................................................................. 25C.2.1 Trava-quedas ............................................................................................................................................... 25C.2.2 Descensor .................................................................................................................................................... 25

    C.3 Ascenso e descenso ............................................................................................................................... 25C.3.1 Mtodo para descenso (ver Figura C.3) .................................................................................................. 25C.3.2 Mtodo de ascenso (ver Figura C.4) ........................................................................................................ 26C.3.3 Mtodo de fracionamento (ver Figura C.5) ............................................................................................... 27C.3.4 Mtodo de desvio (ver Figura C.6) ............................................................................................................. 28C.3.5 Mtodo de transferncia de corda (ver Figura C.7) ................................................................................. 29C.3.6 Troca dos movimentos de ascenso para descida e vice-versa ............................................................ 30C.3.7 Passagem de n .......................................................................................................................................... 30C.3.8 Passagem por obstruo de borda (com proteo de corda) ................................................................ 31C.3.9 Progresso com talabartes ........................................................................................................................ 31C.3.10 Resgate ......................................................................................................................................................... 32C.3.11 Sistema de reduo mecnica ................................................................................................................... 33C.3.12 Movimentao de equipamentos, materiais e pessoas com o uso da tcnica de acesso por corda 33C.3.13 Instalao de linhas para movimentao horizontal e planos inclinados ............................................. 33

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    Anexo D (informativo) Tcnicas de ns e de ancoragem ..................................................................................... 34D.1 Tcnicas de ns ........................................................................................................................................... 34D.2 Tcnicas de ancoragem .............................................................................................................................. 38D.2.1 Pontos de ancoragem tipo natural ............................................................................................................ 38D.2.2 Pontos de ancoragem tipo artificial ........................................................................................................... 38Bibliografia ................................................................................................................................................................ 40

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    v ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaoSetorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses deEstudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidorese neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns doselementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser consideradaresponsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15595 foi elaborada pela Comisso de Estudo Especial Temporria de Qualificao e Certificao

    de Profissionais de Acesso por Corda (CE-00:001.70). O Projeto circulou em Consulta Nacional conformeEdital n 04, de 01.04.2008 a 30.05.2008, com o nmero de Projeto 00:001.70-002.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This Standard provides systematic methods for implementation of the safety methods of the professional, his teamand third part workers in rope access.

    This Standard applies to the activities of ascending, descending, horizontal displacements, rescue and self-rescueof the professionals and of rope access team, with restrictions, in combination with textile and mechanical devices

    used for ascending, descending and for safety, for the positioning at one point or place of work, and in places ofdifficult access, where ropes are used as the main means of access.

    This Standard applies to the use of methods to access structures (on shore and offshore) or environments withnatural characteristics (slopes), in which the ropes are connected to structures, built or natural.

    This Standard does not apply to the activities of Mountaineering, adventure tourism and emergency services torescue and saving of people other the team itself of rope access.

    0 Introduo

    Esta Norma foi desenvolvida para estabelecer regras e orientar profissionais e empresas que utilizam os mtodos

    de acesso por corda.

    reconhecido que a segurana e a aplicao dos mtodos de acesso por corda dependem da capacidadedo profissional que est responsvel pela sua execuo.

    Os procedimentos tm por objetivo garantir que os profissionais que desempenham a atividade mencionadaa realizem de forma eficiente e segura.

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    NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15595:2008

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    Acesso por corda Procedimento para aplicao do mtodo

    1 Escopo

    1.1 Esta Norma estabelece uma sistemtica para aplicao dos mtodos de segurana do profissional, de suaequipe e de terceiros no acesso por corda.

    1.2 Esta Norma se aplica s atividades de ascenso, descenso, deslocamentos horizontais, resgate e auto-resgate dos profissionais e da equipe de acesso por corda, com restries, em combinao com dispositivostxteis e mecnicos de ascenso, descenso e de segurana, para o posicionamento em um ponto ou postode trabalho, estando em locais de difcil acesso, onde cordas so utilizadas como os principais meios de acesso.

    1.3 Esta Norma se aplica utilizao dos mtodos para acessar estruturas (on shore e off shore) ou ambientescom caractersticas naturais (encostas), nos quais as cordas esto conectadas a estruturas construdas ounaturais.

    1.4 Esta Norma no se aplica s atividades de esporte de montanha, turismo de aventura e de servios deemergncia destinados a salvamento e resgate de pessoas que no pertenam prpria equipe de acesso porcorda.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas,aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes doreferido documento (incluindo emendas).

    Portaria n 3214 do Ministrio do Trabalho e do Emprego, de 08.06.1978, NR-6, Equipamentos de proteoindividual

    ABNT NBR 11370:2001, Equipamento de proteo individual Cinturo e talabarte de segurana Especificaoe mtodos de ensaio

    ABNT NBR 14827, Chumbadores instalados em elementos de concreto ou alvenaria Determinao deresistncia trao e ao cisalhamento

    ABNT NBR 15049, Chumbadores de adeso qumica instalados em elementos de concreto ou de alvenaria

    estrutural Determinao do desempenho

    ABNT NBR 15475, Acesso por corda Qualificao e certificao de pessoas

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3.1acesso por cordatcnica de progresso utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecnicos, para ascender,descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no ponto de trabalho

    [ABNT NBR 15475:2007]

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    3.2anlise de riscoavaliao do trabalho a ser realizado identificando os riscos existentes na realizao da atividade

    3.3ascensomtodo de progresso no qual o profissional utiliza bloqueador(es) mecnico(s) para ascender pela corda detrabalho

    3.4ascenso com talabartetcnica de progresso, no em suspenso, no qual o profissional se apia pela estrutura, estando protegidopor um equipamento contra queda, em movimentao por torres, andaimes, estruturas metlicas e escadasde marinheiro, entre outras

    NOTA A ascenso com talabarte permite ao profissional uma progresso segura atravs de estruturas que necessita defracionamento no sentido vertical ou horizontal.

    3.5ascensorequipamento mecnico de ao de bloqueio, que trava sob carga em uma direo e desliza livremente na direooposta

    3.6auto-resgatecapacidade do profissional de acesso por corda, adquirida atravs do treinamento, para sair de situaes deemergncia ou adversas por conta prpria sem intervenes externas

    3.7conector

    componente que permite que o profissional una-se direta ou indiretamente a uma ancoragem ou a equipamentosespecficos

    3.8corda de seguranacorda de segurana flexvel utilizada como meio principal destinado a proteo contra quedas do profissionalquando a corda de trabalho, ancoragem ou mecanismo de posicionamento falharem

    3.9corda de trabalhocorda de trabalho flexvel utilizada como meio principal de acesso para suspenso, restrio e posicionamento detrabalho, incluindo descida e subida

    3.10corda de vidacorda de vida flexvel conectada pelo menos a uma ancoragem para prover meios de apoio, restrio ou outraproteo para um profissional, usando cinto tipo pra-quedista em combinao com outros dispositivosde reteno de queda

    3.11descensomtodo de progresso no qual o profissional utiliza um equipamento de descida com bloqueio automtico atravsda corda de trabalho

    3.12descensorequipamento mecnico de ao por induo de frico com mecanismo de bloqueio automtico, que permite aousurio realizar uma descida controlada e parar com as mos livres em qualquer altura escolhida

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    3.13equipamento de iamentoequipamento de trabalho para erguer ou abaixar pesos, incluindo seus anexos utilizados para ancoragem, fixaoou apoio, como: correntes, eslingas de cabo de ao ou txtil, parafusos-olhais, porca-olhais e equipamento de

    ancoragem que incluem cordelete e itens associados utilizados em mtodos de acesso por corda, incluindo cordas,mosquetes, talabartes e cintos

    3.14equipamento de proteo coletivoEPCdispositivo ou produto, de uso coletivo utilizado pelos trabalhadores, destinados proteo de riscos suscetveisde ameaar a segurana e a sade no trabalho

    3.15equipamento de proteo individualEPIdispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de riscos suscetveis de

    ameaar a segurana e a sade no trabalho

    [Portaria n 3214/78 - NR-6]

    3.16experinciaatividades realizadas atravs de acesso por corda sob superviso de um profissional qualificado

    3.17fator de quedaindica a relao entre a altura da queda de um profissional e o comprimento do equipamento que ir det-lo(ver Figura 1)

    Figura 1 Fator de queda

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    3.18linha de ancoragem flexvelcabo de ao ou corda de poliamida, polister ou material equivalente preso num ponto de ancoragem superior,que se destina a servir para movimentao dos travas-quedas em linha flexvel

    [ABNT NBR 14626:2000]

    3.19mosquetoelemento conector, metlico, com trava de segurana simples ou dupla, para engate do cinturo de seguranaa um dispositivo de posicionamento, reteno ou limitao de queda

    [ABNT NBR 11370:2001]

    3.20n de retenon utilizado no final da corda, com a finalidade de evitar queda livre do profissional e/ou limitar a descida

    por questes de segurana

    3.21observadorpessoa responsvel por manter vigilncia para salvaguardar as reas destinadas a acesso por corda e monitoraros profissionais autorizados

    3.22ponto de ancoragemponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexo de cordas flexveis ou cabos de ao de trabalho,corda flexvel de segurana, trava-quedas retrteis ou talabartes simples, duplos e de posicionamento, podendoser definitivo ou temporrio

    3.23posicionamento de trabalhotcnica que permite a um profissional trabalhar suspenso ou suportado mediante equipamentos de proteoindividual, de forma a impedir sua queda ou movimentao involuntria, onde existe o risco de queda dedeterminada altura

    3.24procedimento de trabalhodocumento descrevendo detalhadamente as etapas das atividades envolvidas para a execuo do trabalho

    3.25profissional de acesso por cordaprofissional devidamente treinado e qualificado em acesso por corda, capaz de executar tarefas requeridas

    3.26progresso artificialtcnica de progresso em suspenso ou movendo o profissional de uma ancoragem fixa outra, ou pela utilizaode ancoragens mveis

    3.27progresso guiadamtodo de progresso, no em suspenso, no qual o profissional apoia-se na estrutura, protegido por duas cordasde segurana que fornecida ou recolhida pelo segundo profissional, sendo conectada atravs de pontos deancoragens intermedirios, mveis ou fixos

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    3.28resgatecapacidade da equipe de profissionais de acesso por corda, adquirida atravs do treinamento, para sair desituaes de emergncia ou adversas por conta prpria sem intervenes externas

    3.29sistema de ancoragemum ou mais pontos de ancoragem das cordas de trabalho e de segurana, que permitem o acesso dosprofissionais para realizar determinada tarefa

    3.30sistema de reduo mecnicareduo de esforo mecnico adquirido atravs de equipamentos

    3.31supervisorprofissional de acesso por corda nvel 3, responsvel pela sua equipe de acesso por corda, e por analisar, avaliar

    e planejar o mtodo a ser utilizado nos trabalhos de acesso por corda

    3.32talabarteequipamento componente de conexo de um sistema de segurana, regulvel ou no, para sustentar, posicionare limitar a movimentao do trabalhador

    [ABNT NBR 11370:2001]

    3.33trabalho com restrio de quedatcnica por meio da qual um profissional impedido, a partir de equipamento de proteo individual, de chegara zonas onde existe o risco de queda de determinada altura

    3.34trava de segurana dupladispositivo do mosqueto, destinado a impedir sua abertura acidental do ponto de fixao

    [ABNT NBR 11370:2001]

    3.35trava de segurana simplesdispositivo do mosqueto, destinado a impedir sua abertura do ponto de fixao

    [ABNT NBR 11370:2001]

    3.36trava-quedaequipamento automtico de travamento, que se desloca numa linha de ancoragem flexvel, destinado a travara movimentao do cinturo de segurana quando ocorrer uma queda

    NOTA Existem trava-quedas especficos para cabos de ao.

    3.37tirolesaslinhas areas ligando dois pontos afastados na horizontal ou desnvel, utilizando procedimentos e equipamentosespecficos para transporte de carga, seja a carga humana ou no (ver Figura 2)

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    4.2.4 Na atividade de acesso por corda obrigatrio o uso de no mnimo dois profissionais, dependendodo nvel de risco do trabalho. Podem ser utilizados trs ou mais profissionais, sob superviso direta ou remota,dependendo do risco avaliado.

    4.2.5 Devido multiplicidade de reas, servios e atividades que a tcnica de acesso por corda aplicada,o tipo de superviso a ser utilizada deve ser definida durante a elaborao da anlise de risco e/ouno procedimento de trabalho.

    4.2.6 O responsvel pela equipe de acesso por corda deve verificar o local de trabalho quanto s condies desegurana, discutidas e acordadas na anlise de risco, e se houve alguma mudana no cenrio que necessiteaes corretiva e/ou preventiva, ou at mesmo a elaborao de uma nova anlise de risco.

    4.2.7 Nenhuma queda deve causar no profissional impacto contra qualquer superfcie. Por isto, a anlise derisco deve sempre contemplar o risco batido-contra, para que sejam discutidas e aplicadas medidas que venhama eliminar ou controlar este risco.

    4.2.8 Para cada local de trabalho deve haver um plano de auto-resgate e resgate de profissionais de sua equipe.

    4.2.9 As tcnicas de acesso por corda podem ser estendidas desde atividades em tenso ou suspenso,incluindo travessia, ajuda ou conduo da progresso guiada. Como algumas destas tcnicas podem resultar emquedas, s devem ser usadas depois de uma identificao especfica de perigo e avaliao de risco, e a escolhaapropriada de equipamento de acesso e proteo contra quedas; somente profissionais especificamente treinadose qualificados podem engajar-se na elaborao e execuo deste tipo de trabalho com acesso por corda.

    4.2.10 Visando o controle e aperfeioamento do mtodo de acesso por corda, deve-se fazer o registro de todasas ocorrncias, inclusive os acidentes e incidentes.

    4.3 Equipamento

    4.3.1 Todos os equipamentos devem ser inspecionados antes e depois de cada uso. Os detalhes de todasas inspees devem ser registrados. Uma lista de itens a serem verificados no equipamento dada no Anexo A.

    4.3.2 O cinto de segurana tipo pra-quedista deve ser ajustvel, fixado ao corpo do profissional de acessopor corda, de forma a distribuir as foras de sustentao e de parada sobre as coxas, cintura, peito e ombros.

    4.3.3 Equipamentos ou sistemas de descida (sobre a corda de trabalho) devem ser autoblocantes(se o profissional perder o controle, eles param automaticamente sem o uso das mos).

    4.3.4 Os equipamentos utilizados para a realizao da tcnica de acesso por corda deve ser armazenadoe receber manuteno conforme recomendao do fabricante. As informaes do fabricante e fornecedor,como nmero de srie do equipamento e a nota fiscal, devem ser mantidas com a finalidade deobter rastreabilidade.

    4.3.5 Quando estiver utilizando o trava-queda, posicion-lo sempre a uma altura tal que minimize o fator dequeda.

    4.3.6 A fora de impacto sobre um profissional em qualquer queda nunca deve ser superior a 6 kN.Para tanto, o talabarte deve limitar a fora de impacto e o trava-quedas deve ser posicionado a uma altura queminimize o fator de queda.

    4.3.7 Para evitar que o profissional nunca desa inadvertidamente uma distncia maior que a corda de trabalhoou segurana, elas devem ser finalizadas com um n de reteno nas extremidades.

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    4.4 Profissional

    4.4.1 Todo profissional, ao utilizar o mtodo de acesso por corda, deve utilizar duas cordas em sistemasde ancoragem independentes e/ou individuais de modo que, em caso de falha de uma, o profissional no sofra

    uma queda.

    NOTA Este o princpio da dupla proteo, que essencial para garantir pelo menos uma alternativa de segurana parapreveno de queda de profissionais. Isto significa que, qualquer que seja a falha em um sistema de suspenso, h um apoioadequado para prevenir um acidente.

    4.4.2 Todo profissional, ao utilizar o mtodo de acesso por corda, deve estar conectado em dois pontos deancoragem independentes e/ou individuais, de modo que, em caso de falha de um, o profissional no sofra umaqueda.

    NOTA Os ascensores s so considerados como ponto de ancoragem se estiverem conectados em conjunto; do contrriocada um vale meio ponto (como exemplo, ver Figura 3).

    Figura 3 Exemplos de pontos de conexo

    4.4.3 A conexo de um profissional ao sistema de acesso por corda deve ser feita em uma rea onde no hajarisco de queda de altura, a menos que haja proteo por outros meios.

    EXEMPLO Criao de uma linha de vida para ancorar o talabarte.

    4.4.4 O profissional deve estar conectado a ambas as cordas, de trabalho e de segurana, por meio de um cintode segurana tipo pra-quedista especfico para o trabalho de acesso por corda. As duas cordas devem estarconectadas ao EPI.

    4.4.5 O profissional deve ser treinado para executar qualquer manobra de acesso por corda para a qual tenhasido designado, incluindo auto-resgate e resgate de profissionais de sua equipe. Ao profissional s deve seratribuda tarefa apropriada a seu nvel de treinamento em acesso por cordas e na atividade que ir executar.

    EXEMPLO Inspetor de equipamentos, soldador, caldeireiro etc.

    4.4.6 O profissional deve saber inspecionar e utilizar os seus equipamentos, incluindo um entendimento dequando os equipamentos devem ser retirados de servio.

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    4.4.7 O profissional deve utilizar roupas e equipamentos apropriados para as situaes e condies de trabalho.

    NOTA Recomenda-se que, devido multiplicidade de reas, servios e atividades que a tcnica de acesso por corda aplicada, os EPI, roupas e equipamentos utilizados nos servios sejam descritos na anlise de risco ou no procedimentode trabalho.

    4.4.8 O profissional deve sempre estar em condies de resgatar a si mesmo, ou ser resgatado por sua equipecomo parte da tcnica de trabalho, ou por uma equipe de resgate de prontido no local.

    4.4.9 Quando o profissional estiver em progresso artificial, deve haver sempre dois pontos de conexes estrutura (ver Figura 4).

    Figura 4 Exemplo de progresso artificial

    5 Requisitos para aptido fsica

    Os profissionais devem apresentar o Atestado de Sade Ocupacional (ASO) por uma entidade apta junto aoMinistrio do Trabalho que os considere aptos para o exerccio da profisso.

    6 Anlise de risco

    6.1 A anlise de risco deve ser conduzida por profissional treinado em anlise de risco, em conjunto com aspartes envolvidas. Ver Anexo B.

    6.2 A anlise preliminar de risco deve identificar os riscos previsveis no trabalho, incluindo aqueles que afetem

    a outras pessoas alm dos profissionais que esto envolvidos no servio, e definir os passos a serem seguidospara que os riscos sejam reduzidos.

    6.3 A anlise preliminar pode tambm incluir referncia aos padres de treinamento, competncias dosprofissionais, da organizao, das equipes de trabalho e procedimentos de trabalho e resgate.

    6.4 Os seguintes aspectos tambm exigem ateno por ocasio do planejamento de um trabalho com acessopor corda:

    a) qual facilidade e segurana com que um profissional em altura capaz de utilizar determinados materiais,equipamentos ou ferramentas necessrias para o trabalho e, em particular, se a reao a partir de qualquerferramenta pode colocar o profissional em risco;

    b) se o trabalho puder desprender materiais que possam cair nas pessoas ou equipamentos que se encontramembaixo;

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    c) se for possvel resgatar o profissional rapidamente, usando tcnicas de acesso por corda, a partir de qualquerposio potencial em que possam se encontrar;

    d) visita prvia ao local pode ser necessria para determinar o meio de acesso e regresso, riscos a outras

    pessoas alm dos empregados e a natureza do ambiente de trabalho.

    7 Prticas de trabalho

    7.1 Princpios de trabalho

    7.1.1 A corda de trabalho e a corda de segurana devem estar ancoradas separadamente.Entretanto, as duas ancoragens podem ser ligadas uma outra para segurana adicional. Os supervisores soresponsveis pela verificao, se as cordas estiverem corretamente protegidas (ver Figura 5).

    Figura 5 Exemplo de uma ancoragem

    7.1.2 Deve ser evitada a possibilidade do profissional descer inadvertidamente para alm do limite final da cordade trabalho ou de segurana. Isto pode ser alcanado, por exemplo, mediante o uso de um n de reteno atadoa um ponto apropriado em cada uma das cordas.

    EXEMPLO N de figura oito. Ver Figura 6.

    Figura 6 N de figura oito (ou oito simples)

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    7.3.4 possvel que, em algumas circunstncias raras a serem verificadas durante a elaborao da anlise derisco, cordas molhadas tornem-se caminho preferencial para descargas eltricas. Se o acesso por cordafor utilizado em tais circunstncias, salvaguardas, como aterramento, devem ser utilizadas.

    7.3.5 Um membro da equipe deve ser designado para ficar atento rea de trabalho e ancoragem.Alternativamente, a rea deve ser isolada e sinalizada prevenindo o acesso no autorizado rea de trabalho.

    7.4 Procedimento de trabalho

    7.4.1 O supervisor deve designar uma zona de excluso em relao ancoragem, para assegurar queprofissionais da equipe no estejam em risco de queda nos limites do trabalho.

    7.4.2 As ancoragens e pontos de ancoragens preferencialmente devem estar fora da zona de excluso,de modo que o profissional possa colocar seus EPI e EPC e conectar-se s cordas de trabalho e segurana antesde entrar na zona de excluso.

    ATENO Ningum deve ser autorizado a entrar na zona de excluso, a menos que esteja conectado a umacorda de vida ou ponto de ancoragem.

    7.4.3 Deve-se prevenir contra danos as cordas quando em uso. As cordas devem estar guarnecidas, a fim deevitar que corram sobre as bordas agudas de estruturas de ao, pedra, concreto ou alvenaria, ou sobre superfciesquentes. Onde isto no pode ser feito, essencial que a corda esteja protegida, por exemplo, pelo uso de protetorpara cordas (ver Figura 8).

    Figura 8 Exemplos de proteo de corda

    7.4.4 Os profissionais devem descender verticalmente com o mnimo de movimentos pendulares para reduziro risco de danificar ou sobrecarregar as cordas ou as ancoragens.

    7.4.5 Os efeitos do vento sobre as cordas devem ser levados em conta. Deve ser garantido que o excesso das

    cordas no entre em contato com objetos que possam danificar as cordas.7.4.6 No planejamento do trabalho, verificar a necessidade de instalao e ajuste de ancoragens intermediriaspara manter os profissionais na sua posio e com segurana na execuo do trabalho.

    7.5 Ancoragens

    7.5.1 Os pontos de ancoragem podem ser, entre outros:

    a) parafuso e porcas-olhais;

    b) caixas de fosso de elevador em blocos de torre;

    c) vigas;d) caractersticas geolgicas naturais.

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    8 Tcnicas de acesso por corda (descenso e ascenso)

    Os passos delineados no Anexo C so utilizados para as tcnicas bsicas de descenso e ascenso, podendo seradaptadas conforme a situao de trabalho ou equipamento utilizado.

    9 Sistemas de comunicaes

    9.1 Um sistema de comunicao deve ser estabelecido entre todos os profissionais e, quando necessrio,entre os profissionais e terceiros.

    9.2 O sistema deve ser acertado e configurado antes que o trabalho tenha incio e durante todo o tempoem que os profissionais estiverem em atividade.

    NOTA Recomenda-se que um sistema de rdio seja utilizado para fins de comunicao, a menos que a rea de trabalhoseja tal que todos os envolvidos estejam sempre visveis uns em relao aos outros e dentro de um raio audvel.

    9.3 Sinais de voz e de mo podem ser responsveis por mal-entendidos. Portanto, quaisquer sinais especiaisdevem estar bem acordados e ensaiados antes que o trabalho tenha incio. Estes devem incluir um sinal quehabilite o profissional a comunicar a necessidade de ajuda, quando qualquer outro mtodo de comunicaoadotado tiver falhado.

    10 Proteo de outras pessoas

    10.1 Precaues devem ser tomadas para prevenir que equipamentos ou materiais caiam de tal forma quepossam causar danos a outras pessoas. Estas precaues devem ser definidas para cada situao.

    10.2 Usualmente, a definio das precaues referente a 10.1 necessria para estabelecer uma zonade excluso na base da rea do trabalho de acesso por corda. Uma zona de excluso deve ser grande o suficientepara manter as pessoas livres de qualquer risco de queda de objetos. Em circunstncias ideais, o comprimento

    de uma zona de excluso deve ser pelo menos igual altura da posio de trabalho. Contudo, isto muitas vezes impossvel de se conseguir devido proximidade de outras construes, de modo que o comprimentoda zona de excluso seja apropriado ao mximo situao de trabalho. Deve-se ter em conta a possibilidade demateriais se desviarem de uma queda retilnea pela ao do vento ou aps desprender-se da estrutura ou resvalarno cho. As pessoas devem ser avisadas para no entrarem na zona de excluso pela colocao de avisos,pelo provimento de sinais de alerta ou isolando a zona de excluso, mediante instalao de alarmesou posicionamento de observadores. As vias e passagens ou portas de acesso que conduzem para a zonade excluso devem estar trancadas ou fechadas por uma barreira.

    11 Concluso de trabalho

    11.1 Finalizao de um turno11.1.1 Ao final de cada turno de trabalho, equipamentos como cordas, ferramentas e componentes devem serremovidos ou acondicionados no local onde esto instalados, de forma que no comprometam a integridade deles.

    EXEMPLO Desconectar os equipamentos eltricos e cobri-los para evitar que molhem, caso venha chover, estandoem cu aberto.

    11.1.2 Um encerramento formal deve acontecer at o prximo turno, de acordo com os procedimentose regulamentos locais, em cuja ocasio qualquer informao relevante deve ser registrada.

    11.2 Concluso de um trabalho

    Ao ser concludo um trabalho, deve-se tomar cuidado de liberar o local, com uma inspeo final da rea antes quequalquer permisso de trabalho seja novamente providenciada.

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    Anexo A(normativo)

    Lista de itens a serem verificados no equipamento

    Tabela A.1 Lista de verificao do equipamento

    Componente Procedimento de verificao

    Todos os equipamentostxteis

    Procedimento geral de verificao de todos os equipamentos txteis

    As informaes fornecidas pelo fabricante foram lidas?

    O produto est dentro da vida til recomendada pelo fabricante?

    Verificao visual:

    Desgaste excessivo em qualquer parte

    Abraso, particularmente das partes que suportam cargas

    Corda ou fita peluda (isto indica abraso)

    Costura cortada, desfiada ou partida

    Cortes, particularmente nas partes que suportam carga

    Corda ou fitas sujas (sujeira acelera a abraso, tanto externa quanto

    internamente)

    Verificao visual e ttil:

    Dano por produtos qumicos

    Superfcie empoeirada e/ou desbotada e/ou reas endurecidas (estes freqentemente significam contaminao qumica)

    Estrago por calor, ou seja, reas esmaltadas

    Ao:

    Produto alm da vida til recomendada: retirar de servio

    Desgaste excessivo de qualquer parte: retirar de servio

    Abraso: uma pequena quantidade permissvel: retirar de servio seexcessiva

    Cortes: retirar de servio

    Sujeira: limpar de acordo com as instrues do fabricante

    Contaminao qumica: retirar de servio

    Dano por calor: retirar de servio

    Costura cortada, quebrada ou desgastada: retirar de servio

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    Tabela A.1 (continuao)

    Componente Procedimento de verificao

    Corda de trabalho e corda desegurana

    Verificao adicional ao procedimento geral de verificao para todos osequipamentos txteis

    Verificao visual

    As terminaes das cordas apresentam desgaste excessivo

    Verificao visual e ttil:

    Dano interno. Em cordas de capa e alma (kernmantel), sentir as reasmacias ou duras, sobre a capa e na alma: isto significa que estdanificado. Verificar particularmente as terminaes das cordas

    Ao:

    Excesso de partculas: limpar de acordo com as instrues dofabricante. Se isto no for para remover as impurezas, verificar se hdanos por abraso mais freqentemente que o normal

    reas macias ou duras fora do usual: remover o servio (algumasvezes, o dano apenas local, ento as reas danificadas podem sercortadas fora)

    Cinto tipo pra-quedista

    Verificao adicional para todos os equipamentos txteis

    Verificao visual e ttil:

    Dentro e fora de qualquer das alas de material txtil, pontos deconexo e costuras para todas as caractersticas listadas segundo oprocedimento geral de verificao

    Amarraes e fivelas de ajuste para:

    montagem correta funcionamento correto

    uso excessivo

    corroso

    rachaduras

    outros danos

    Outras situaes crticas de segurana para componentes de metal ouplsticos para:

    funcionamento correto,

    corroso,

    rachaduras, outros danos

    Ao:

    Alas de material txtil, pontos de conexo e costuras: tratar de acordocom o procedimento geral de verificao

    Amarraes e fivelas de ajuste, outras situaes crticas de seguranapara componentes de metal ou plstico:

    Uso excessivo: retirar de servio

    Corroso: retirar de servio

    Rachaduras: retirar de servio

    Outros danos: retirar de servio Funcionamento incorreto: retirar de servio

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    Tabela A.1 (continuao)

    Talabartes, fitas e cintas deancoragens

    Verificao adicional para todos os equipamentos txteis

    Verificao visual e ttil:

    Dentro e fora de qualquer das alas de material txtil de pontos deconexo para todas as caractersticas listadas segundo o procedimentogeral de verificao

    Todas as costuras

    Todos os ns por segurana

    Que os ns sobrepostos so suficientes

    Que os ns na fita no estejam muito apertados (ou seja, que elespoderiam ainda prover alguma absoro de energia)

    Ao:

    Alas de pontos de conexo: tratar de acordo com o procedimentogeral de verificao

    Ns: Os ns podem ser reapertados por uma pessoa competente.Tensionar o n com o peso do corpo e assegurar-se de que estsuficientemente sobreposto (mnimo de 100 mm)

    Componentes de metal Procedimentos de verificao para componentes de metal

    Descensores

    As informaes fornecidas pelo fabricante foram lidas?

    Verificao visual:

    Uso, particularmente em bobinas

    Deformao

    Cortes

    Marcas severas (sulcos, canaletas etc.) ou escoriaes

    Abraso excessiva por calor

    Corroso

    Contaminao por produtos qumicos, ou seja, pitting ou esfarelamentode produtos de alumnio

    Acmulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta

    Verificao visual e tctil:

    Partes mveis funcionando corretamente, ou seja, manoplas,dispositivos de travamento

    Roscas de montagens esto totalmente apertadas e corretamenteseguras

    No h nenhuma deformao de quaisquer partes, por exemplo

    manoplasAo:

    Remover qualquer material estranho

    Algum uso permissvel: em referncia s informaes do fabricante

    Deformao: retirar de servio

    Cortes, abraso excessiva por calor ou escoriaes: retirar de servio

    Rachaduras: retirar de servio

    Contaminao por produtos qumicos: retirar de servio

    Funcionamento incorreto: retirar de servio

    Rosca de montagens no apertadas apropriadamente: retirar deservio

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    Tabela A.1 (continuao)

    Ascensores/Trava-quedas

    As informaes fornecidas pelo fabricante foram lidas?

    Verificao visual:

    Uso, particularmente sobre a superfcie ou came dentado, canaleta dacorda

    Deformao

    Cortes

    Trincas

    Sulcos ou escoriaes e rebarba

    Abraso excessiva por calor

    Corroso Contaminao por produtos qumicos, ou seja,pittingou esfarelamentode produtos de alumnio

    Acmulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta

    Verificao visual e tctil:

    Partes mveis funcionando corretamente, ou seja, cmara, molas,mecanismo de travamento

    Pino da dobradia est em boas condies

    Roscas de montagens esto totalmente apertadas e corretamenteseguras

    No h nenhuma deformao de quaisquer partes

    Ao:

    Remover qualquer material estranho

    Uso: Algum uso permissvel: em referncia s informaes dofabricante

    Partes mveis: se qualquer uma no funcionar corretamente, retirar deservio

    Pino da dobradia no est em boas condies: retirar de servio Deformao: retirar de servio

    Cortes, rebarbas, abrases excessivas por calor, marcas ouescoriaes provocadas pelo peso: retirar de servio

    Trincas: retirar de servio

    Contaminao por produtos qumicos: retirar de servio

    Funcionamento incorreto: retirar de servio

    Roscas de montagens no apertadas apropriadamente: retirar deservio

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    Tabela A.1 (continuao)

    Componente Procedimento de verificao

    Capacetes

    As informaes fornecidas pelo fabricante foram lidas?

    Verificao visual e ttil:

    Trincas, deformaes ou outros danos ao casco

    Danos na montagem da carneira ou da jugular

    Uso excessivo de qualquer parte

    Verificar se:

    A jugular ajusta facilmente

    Ao:

    Capacete alm da vida til recomendada: retirar de servio

    Qualquer tipo de trinca, deformao ou outros danos, incluindoescoriaes ou cortes no casco: retirar de servio

    Danos na carneira ou jugular: retirar de servio

    Deformao: retirar de servio

    Faltando a jugular, ou esta no ajusta facilmente: retirar de servio

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    Anexo B(normativo)

    Consideraes para anlise de risco

    Na avaliao dos riscos, antes de dar incio ao trabalho, a equipe avalia o trabalho a ser realizado, verificandoquais so riscos presentes.

    Inicialmente feita uma verificao do local para determinar os meios de acesso, os riscos para outras pessoasque no sejam da equipe e a natureza do ambiente de trabalho.

    O trabalho interrompido se as condies climticas afetarem a segurana.

    Recomenda-se que a visibilidade e a iluminao sejam adequadas ao acesso e execuo do servio. O supervisorde acesso avalia e decide se existe segurana para se proceder ao trabalho.

    Convm que um sistema de comunicao seja estabelecido entre o responsvel pela equipe e os profissionais deacesso.

    A equipe de acesso se rene antes de dar incio ao trabalho.

    Entre os pontos apresentados esto includos:

    exigncias de segurana,

    avaliao de riscos,

    trabalhos permitidos,

    necessidade da equipe de resgate,

    designao de tarefas, e

    contedo do trabalho devidamente documentado.

    Convm que seja feita uma verificao mtua entre os profissionais da equipe de acesso por corda de todos osequipamentos envolvidos na realizao dos trabalhos.

    Ver exemplo na Tabela B.1.

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    Tabela

    B.1(continuao)

    Recomen

    da

    es

    OBS:.Asrecomendaes1a3tambms

    ovlidasparaeste

    cenrio.

    13.Utilizarsacolas

    presasaocintodeseguranapara

    acondicionamentodepeasremovidaseferramenta.As

    ferramentasdevem

    seramarradassacola.(EXECUTANTE).

    14.Efetuarisolame

    ntoesinalizaonabasedaesferaduran

    te

    oservioema

    ltura

    .(EXECUTANTE).

    15.Duranteaexec

    uodoserviooexecutantenodevese

    apoiareml

    inhasde

    instrumentos.

    16.Casosejaidentificadonazonaabaixodoservio,

    instrumentoscrtico

    sdevemserprotegidoscommaterial

    resistenteaimpactos.

    17.Aequipedealp

    inismodeveestarcomr

    dioemfreqncia

    prpria.

    18.Antesdofinald

    ecadajornada,osexecutantesdevem

    realizarumacheca

    gemnasplataformas,descendomateriais

    inservveis,eosqu

    eforemnecessriospermanecerdevem

    estaramarrados.

    19.Ascordasdeve

    mserrecolhidasquandooserviofor

    paralisadoporumperodoigualousuperioradoisdias.

    Efeitos

    1

    .Traumasfsicos

    d

    ecorrentesda

    q

    ueda

    Fa

    tores

    Re

    levan

    tes

    Ferramentassoltas.

    Falhanomanuseio

    porpartedo

    executante.

    C

    ausas

    Transpo

    rte

    inadequ

    adode

    materia

    ise

    ferrame

    ntas.

    Quedade

    ferrame

    ntas/

    matria

    ssobre

    instrumentosde

    controle

    combinado

    coma

    faltade

    prote

    odos

    instrumentos

    Risco

    2.Choques

    mecnicos(pessoas

    e/ouinstrumentos

    decontroledas

    esferasserem

    atingidospor

    ferramentae/ou

    materiais)

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    Anexo C(normativo)

    Mtodo de descenso e ascenso usando tcnicas de acesso por corda

    C.1 Verificao de pr-utilizao de equipamentos

    Todos os equipamentos devem ser submetidos a uma verificao de pr-utilizao para assegurar que estejamem boas condies fsicas (como, por exemplo, conectores sem corroso, costuras sem rompimento etc.)e funcionando corretamente. Utilizar as tabelas do Anexo A como base para as verificaes.

    Antes de abordar o ponto de descida ou subida, ou iniciar a ascenso ou a descenso, preciso assegurar que:

    o(s) cinto(s) esteja(m) afivelado(s) e ajustado(s);

    os talabartes e conectores estejam fixados e ajustados;

    as ancoragens estejam seguras;

    EXEMPLO Mosqueto com a trava de segurana acionada, corda com proteo em regio de canto vivo, mosqueto noestar em posio incorreta. Ver Figura C.1 para este ltimo exemplo.

    as cordas de trabalho e de segurana estejam ancoradas e livres de danos;

    os ns (ver Anexo D) de fim de curso (quando aplicvel) estejam apertados nas terminaes inferiores deambas as cordas (de trabalho e de segurana) e numa posio onde se considera o alongamento da cordapara cada servio;

    as ferramentas e outros objetos a serem utilizados nos servios, estejam fixados para que no caiam.

    Quando o ponto de ancoragem alcanado, novas verificaes devem ser feitas para assegurar que:

    as cordas estejam amarradas de modo que se evitem danos durante a operao de trabalho;

    os equipamentos de ajuste nas cordas estejam instalados, ou seja, descensores, ascensores, trava-quedase talabartes.

    Figura C.1 Exemplo de mosqueto posicionado de forma incorreta

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    C.2 Uso dos equipamentos trava-quedas e descensor

    C.2.1 Trava-quedas

    O equipamento de trava-quedas deve ser utilizado para proteo em toda a situao de risco de queda.Ele deve ser o primeiro item a ser conectado, antes dos ascensores e descensores, e o ltimo a ser removido.Com o objetivo de manter o potencial de queda ao mnimo, recomenda-se que o equipamento de trava-quedasnunca seja posicionado abaixo do nvel da conexo do cinto tipo pra-quedista do profissional.

    C.2.2 Descensor

    Durante a parada com o descensor deve-se realizar a chave de bloqueio, com o objetivo de no permitir umadescida inadvertida. Para a realizao da chave de bloqueio (ver Figura C.2) devem ser seguidasas recomendaes do fabricante.

    Figura C.2 Exemplo de chave de bloqueio

    C.3 Ascenso e descenso

    C.3.1 Mtodo para descenso (ver Figura C.3)

    C.3.1.1 Aproximar-se da rea de descida usando um sistema adicional de proteo de queda se fornecessrio.

    C.3.1.2 Colocar o equipamento de trava-quedas na corda de segurana escolhida e o posicionar paraminimizar qualquer queda.

    C.3.1.3 Instalar o descensor na corda de trabalho, realizar o teste de funcionalidade conforme recomendaodo fabricante e travar o descensor atravs da chave de bloqueio.

    C.3.1.4 Movimentar-se para uma posio ao ponto de descida e desconectar-se do sistema adicional desegurana.

    C.3.1.5 Posicionar para descida e mover o equipamento de trava-quedas para uma posio onde possa seroperado.

    C.3.1.6 Remover a chave de bloqueio controlando a corda de trabalho abaixo do descensor.

    C.3.1.7 Descer lentamente, controlando a velocidade por meio do descensor autoblocante, cujo mtododepende do modelo a ser utilizado.

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    C.3.1.8 Manter o constante controle da corda de trabalho abaixo do descensor durante a descida.

    C.3.1.9 Sempre utilizar a chave de bloqueio no descensor durante as paradas realizadas na descida.

    C.3.1.10 Assegurar-se de que o equipamento de trava-quedas seja utilizado com o objetivo de mantero potencial de queda ao mnimo.

    C.3.1.11 Quando a posio de trabalho alcanada, fazer a chave de bloqueio no descensor, posicionaro equipamento de trava-quedas to alto quanto possvel e manter o potencial de queda o mnimo possvel.

    NOTA Outros descensores autoblocantes e de trava-quedas sofrem utilizao diferente do mostrado neste exemplo.

    Figura C.3 Exemplo de trabalho no modo de descenso em um sistema de acesso por corda

    C.3.2 Mtodo de ascenso (ver Figura C.4)

    C.3.2.1 Colocar o equipamento de trava-quedas sobre a corda selecionada (a corda de segurana) na alturado peito.

    C.3.2.2 Ajustar a outra corda (a corda de trabalho) para o ascensor ventral e tirar dele o alongamento inicial,puxando a corda atravs do ascensor ventral.

    C.3.2.3 Posicionar o ascensor de punho acima do ascensor ventral (tambm na corda de trabalho) e,apoiando na ala de p, eliminar qualquer afrouxamento inclusive do ascensor ventral.

    C.3.2.4 Para comear a ascender, sustentar-se sobre o ascensor ventral e suspender o ascensor de punhoat aproximadamente a altura do capacete.

    C.3.2.5 Levantar-se na ala do p e puxar o afrouxamento resultante atravs do ascensor ventral como antes.

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    C.3.2.6 Sustentar-se de modo que a carga esteja tambm sobre o ascensor ventral e repetir o processo atque a ascenso esteja concluda.

    C.3.2.7 Mover o equipamento de trava-quedas com o objetivo de manter o potencial de queda ao mnimo

    possvel acima da corda de segurana durante a ascenso, tomando cuidado para evitar o afrouxamento.

    C.3.2.8 Atingindo o topo da ascenso, conectar-se a uma ancoragem ou sistema de segurana.

    C.3.2.9 Remover primeiro o ascensor ventral da corda, ento fazer o mesmo com o ascensor de punho.

    C.3.2.10 Quando uma posio segura tiver sido atingida, remover o equipamento de trava-quedas.

    NOTA essencial que os ascensores sejam usados somente em tenso sobre a corda e que eles nunca sejam usadosde modo que possam sujeitar-se a cargas dinmicas (a fora de uma queda).

    Figura C.4 Exemplo de um mtodo tpico de ascenso em um sistema de acesso por corda

    C.3.3 Mtodo de fracionamento (ver Figura C.5)

    C.3.3.1 Mtodo para descenso

    C.3.3.1.1 Ao chegar altura do n do fracionamento, bloquear o descensor.

    C.3.3.1.2 Conectar o talabarte no conector do fracionamento da corda de trabalho.

    C.3.3.1.3 Desbloquear o descensor, continuar a descida at a tenso do descensor e passar para o talabarte(que est conectado ao conector do fracionamento).

    C.3.3.1.4 Desconectar o descensor da corda de trabalho, instalando-o em sua continuao abaixo do n dofracionamento, realizando o bloqueio logo em seguida.

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    C.3.4.2 Mtodo para ascenso

    C.3.4.2.1 Ao chegar altura do desvio da corda, conectar o talabarte no desvio da corda, evitando o pndulo.

    C.3.4.2.2 Remover as cordas de trabalho e de segurana do conector do desvio, conectando-as abaixo dodescensor e do trava-quedas.

    C.3.4.2.3 Remover o talabarte e continuar a subida.

    Figura C.6 Mtodo de desvio

    C.3.5 Mtodo de transferncia de corda (ver Figura C.7)

    C.3.5.1 Mtodo para descenso

    C.3.5.1.1 Antes de realizar a manobra, bloquear o descensor e conectar-se a um terceiro ponto.

    C.3.5.1.2 Desconectar o trava-quedas, instal-lo na segunda corda de segurana e posicion-lo para minimizarqualquer queda.

    C.3.5.1.3 Desbloquear o descensor e liberar a corda de trabalho, instalando o descensor na segunda corda de

    trabalho.

    C.3.5.2 Mtodo para ascenso

    C.3.5.2.1 Conectar-se ao terceiro ponto, desconectar o trava-quedas e instal-lo na segunda corda desegurana, posicionando-o para minimizar qualquer queda.

    C.3.5.2.2 Conectar-se segunda corda de trabalho.

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    Figura C.7 Mtodo de transferncia de corda

    C.3.6 Troca dos movimentos de ascenso para descida e vice-versa

    C.3.6.1 Mtodo de ascenso para descenso

    C.3.6.1.1 Posicionar o trava-quedas para minimizar qualquer queda.

    C.3.6.1.2 Antes de realizar a manobra, bloquear o descensor e conectar-se ao ascensor de punho na corda detrabalho.

    C.3.6.1.3 Conectar o ascensor ventral entre o descensor e o ascensor de punho e desconectar o descensor.

    C.3.6.2 Mtodo de descenso para ascenso

    C.3.6.2.1 Posicionar o trava-quedas para minimizar qualquer queda.

    C.3.6.2.2 Conectar o descensor na corda de trabalho, abaixo do ascensor ventral, bloqueando-o.

    C.3.6.2.3 Desconectar o ascensor ventral, transferindo a tenso para o descensor e em seguida desconectaro ascensor de punho.

    C.3.7 Passagem de n

    C.3.7.1 Mtodo para descenso

    C.3.7.1.1 Ao chegar altura do n, conectar-se ao ascensor ventral e ao de punho acima do descensor.

    C.3.7.1.2 Desconectar o descensor e conectar abaixo do n, realizando a chave de bloqueio.

    C.3.7.1.3 Desconectar o ascensor ventral, transferindo a tenso da corda para o descensor.

    C.3.7.1.4 Conectar o ascensor ventral e o ascensor de punho na corda de segurana, tencionando-os.

    C.3.7.1.5 Desconectar o trava-quedas da corda de segurana, instalando-o logo abaixo do n, acima doascensor ventral.

    C.3.7.1.6 Remover os ascensores e continuar a descida.

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    C.3.7.2 Mtodo para ascenso

    C.3.7.2.1 Ao chegar altura do n, conectar o descensor abaixo do ascensor ventral, bloqueando-o.

    C.3.7.2.2 Desconectar o ascensor ventral e aproximar o descensor ao mximo do n, bloqueando-o.

    C.3.7.2.3 Conectar o ascensor ventral abaixo do trava-quedas, tencionando-o.

    C.3.7.2.4 Remover o trava-quedas e o conect-lo acima da corda de segurana.

    C.3.7.2.5 Remover os ascensores e conect-los na corda de trabalho acima do n.

    C.3.7.2.6 Remover o descensor e continuar a subida.

    C.3.8 Passagem por obstruo de borda (com proteo de corda)

    C.3.8.1 Mtodo para descenso (ver Figura C.8)

    C.3.8.1.1 Posicionar o trava-quedas para minimizar qualquer queda.

    C.3.8.1.2 Antes de realizar a manobra, bloquear o descensor, remover a proteo e posicion-la acima dodescensor, garantindo que esta continue protegendo a corda.

    Figura C.8 Passagem por obstruo de borda

    C.3.8.2 Mtodo para ascenso

    C.3.8.2.1 Posicionar o trava-quedas para minimizar qualquer queda.

    C.3.8.2.2 Remover a proteo e coloc-la abaixo do ascensor ventral, garantindo que ela continue protegendo acorda.

    C.3.9 Progresso com talabartes

    Durante a progresso deve-se garantir um ponto conectado estrutura, apenas quando a estrutura for utilizadacomo meio de acesso (ver Figura C.9).

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    Figura C.9 Progresso com talabarte

    C.3.10 Resgate

    C.3.10.1 Resgate simples

    No resgate simples, entende-se que a vtima sofreu um acidente e est impossibilitada de sair dessa situaopelos seus prprios meios, seja por estar inconsciente ou no.

    O resgate simples pode ser efetuado por apenas uma pessoa, que transfere a vtima para o seu cinto de

    segurana, desconectando-a das cordas de segurana e trabalho, e a baixa consigo atravs da descenso,at o solo ou alguma superfcie estvel (ver exemplo na Figura C.10).

    Figura C.10 Resgate simples

    C.3.10.2 Resgate complexo

    No resgate complexo, entende-se que a vtima sofreu um acidente com fraturas ou outras complicaes graves,que exigem que ela tenha algum tipo de atendimento e seja posteriormente baixada ou suspensa para umasuperfcie estvel e entregue aos cuidados dos servios mdicos.

    No resgate complexo h o envolvimento de muitas pessoas e equipamentos.

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    Figura D.2 Oito com dupla ala (coelho)

    Figura D.3 N nove duplo

    Figura D.4 N de encordamento - oito guiado

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    Figura D.5 Borboleta alpina

    Figura D.6 Oito duplo de unio

    Figura CD.7 Pescador duplo (unio de cordas e cordoletes)

    Figura D.8 N de fita

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    Figura D.9 Prusik

    Figura D.10 Volta do fiel

    Figura D.11 Meia volta do fiel (Unio Internacional das Associaes de Alpinismo - Union Internationaledes Association dAlpinisme - UIAA; n dinmico)

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    D.2 Tcnicas de ancoragem

    D.2.1 Pontos de ancoragem tipo natural

    Os pontos de ancoragem tipo natural so aqueles oferecidos pela prpria estrutura.

    EXEMPLO Perfis de uma estrutura metlica, vigas de uma cobertura, viga de uma plataforma, suporte mo francesa,caracterstica geolgica (ver Figura D.12).

    Os pontos de ancoragem devem ser inspecionados visualmente para verificar se no esto danificados e sepodem ser utilizados para tal finalidade.

    Figura D.12 Exemplo de pontos de ancoragem tipo natural

    D.2.2 Pontos de ancoragem tipo artificial

    Os pontos de ancoragem tipo artificial so aqueles que utilizam chumbadores mecnicos ou qumicos, devendoser instalados conforme citado em 7.5.3. Ver figuras D.13 e D.14.

    Figura D.13 Exemplo de ancoragem mecnica

    Figura D.14 Exemplo de ancoragem qumica

    A carga nos pontos de ancoragem aumenta em funo do ngulo interno formado pela ancoragem, como pode servisto na Figura D.15.

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    Figura D.15 Carga nos pontos de ancoragem em funo dos ngulos

    D.2.3 Tipos de ancoragens

    Exemplos de ancoragens so mostrados na Figura D.16.

    Figura D.16 Ancoragens

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    Bibliografia

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    [2] ABNT NBR 11370, Equipamento de proteo individual - Cinturo e talabarte de segurana - Especificaoe mtodos de ensaio

    [3] ABNT NBR 14626, Equipamento de proteo individual - Trava-queda guiado em linha flexvel -Especificao e mtodos de ensaio

    [4] ABNT NBR 14628, Equipamento de proteo individual - Trava-queda retrtil - Especificao e mtodo deensaio

    [5] BS 7985, Code of Practice for the use of rope access methods for industrial purposes

    [6] NTP 682, Seguridad en trabajos verticales (I): equipos

    [7] NTP 683, Seguridad en trabajos verticales (II): tcnicas de instalacin

    [8] NTP 684, Seguridad en trabajos verticales (III): tcnicas operativas

    [9] Petzl - Petzl's Work & Rescue catalog

    [10] Website: htpp://www.cave.org (Published by the National Speleological Society 2813 - Cave Avenue /Huntsville, Alabama 35810-4431, U.S.A.) On Rope - North American Vertical Rope Techniques for Caving /Search and Rescue / Mountaineering

    [11] Website:htpp://www.desnivel.com /(Manuais tcnicos), Ediciones Desnivel S.L.

    [12] Website: htpp://www.hilti.com.br (Catlogos e manuais tcnicos de fixaes) Hilti Internacional / Hilti =registered trademark of Hilti Corp., FL-9494 Schaan, Principality of Liechtenstein 2001- 2008, Rightof technical and programme changes reserved, S.E. & O.

    [13] Website: htpp://www.petzl.com, Petzl Travail & Secours (Catlogos)