mygalp magazine 18

http://mygalp 18 SET • OUT 2012

OFERTA INTEGRADADE ENERGIAGÁS NATURALELETRICIDADECOMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

FORNECEDOR MULTIENERGIA GÁS NATURALELETRICIDADECOMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

MyGalp18-capa.indd 1 11/13/12 11:19 AM

0 2 NOS BASTIDORES DESTA EDIÇÃO editorial RITA MACEDO

03 opinião BENTO DE MORAIS SARMENTO A LIBERALIZAÇÃO E AS OFERTAS “MULTIENERGIA” 04 destaques

SERVIÇOS ONLINE PARA CLIENTES GALP COMFORT GALP ENERGIA ADQUIRE 50% DA CONCESSÃO ALJUBARROTA-3 5 FACTOS MAIS RELEVANTES SABIA QUE... 6 GALP ENERGIA LANÇA GALP BÓNUS NOVO POSTO NA AVENIDA DA ÍNDIA PRIMEIRA DESCARGA DE CRUDE DA BACIA DE SANTOS 07 responsabilidade social PROJETO REFORMAR

GALP VOLUNTÁRIA PARTICIPA EM REPARAÇÕES NAS HABITAÇÕES DO BAIRRO DA PETROGAL

0 8 história MASCARENHAS FAUSTINO A CONTAGEM DE “TÓRICOS” NA ALTURA DOS INVENTÁRIOS2 RENATO PEREIRA DA SILVA MEDIR É POUPAR! NOVOS DESAFIOS 1940 – ESCRITÓRIOS ANTIGOS 2008 – ESCRITÓRIOS NOVOS 12 inside CADEIA DE VALOR DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E ELETRICIDADE 14 entrevista FRANCISCO JOSÉ PROENÇA DOS SANTOS PORCELANAS DA COSTA VERDE 16 capa OFERTA INTEGRADA DE ENERGIA 19 negócios GALP ENERGIA CONQUISTA PME GALP FROTA BUSINESS REFINARIA DE SINES OBTÉM CERTIFICAÇÕES ISO 9001 E ISO 50001 23 responsabilidade corporativa ENCONTRO DE QUADROS SUPERIORES 2012

FROTA ENERGETICAMENTE EFICIENTE RISCOS ASSOCIADOS AO USO DA ÁGUA 26 fundação GALP VOLUNTÁRIA RECOLHA DE ROUPAS CAMPANHA ENERGIA SOLIDÁRIA PORTUGAL NOS PARALÍMPICOS PATRIMÓNIO FUNDAÇÃO GALP ENERGIA 27 clube NÚCLEO SUL DESTACA-SE NA PATINAGEM 28 viagem CRISTINA BERNARDO ESCÓCIA – À DESCOBERTA DAS HIGHLANDS E DE EDIMBURGO 30 sugestão SABORES TRAÇA ENTRETENIMENTO SELEÇÃO LIVRO, FILME, DVD 32 raio-x NUNO VAZ NETO UMA BOA DOSE DE HUMILDADE NO MOMENTO CERTO

2121

10

5

Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Rita Sousa Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Manuel Aguiar Colaboram nesta edição Ana Antunes, Bento de Morais Sarmento, Carmen Patrício, Catarina Ferro, Catarina Pedro, Célia Pereira, Cristina Bernardo, Daniel Patrocínio, Diogo Barros, Isabel Oliveira, Ivan Coelho, Joana Rodrigues, José Aurélio Santos, José Castro, José Cipriano, Luís Ferreira da Silva, Margarida Boavida Ferreira, Marta Domingues, Marta Figueiredo, Nicolle Fernandes, Nuno Vaz Neto, Paulo Rua, Renato Pereira da Silva, Rui Grosa, Rute Afonso, Sandra Almeida Pacheco, Sofia Carvalho, Suzana Barreto Também colaboram nesta edição Conceição Candeias e Teresa Resende (edição e revisão), Henrique Cayatte Design, com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: [email protected]

SET • OUT2012

myg

alp

mag

azin

e FORNECEDOR MULTIENERGIA: UM DESAFIO AO NOSSO ALCANCE

1 visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

A Galp Energia é hoje o único operador do mercado ibérico a oferecer as três formas de energia: gás natural, eletricidade e combustíveis líquidos, quer no segmento residencial, quer no segmento empresarial. Esta oferta, muitas ve-zes combinada, reforça a posição da Galp Energia como operador integrado de energia, presente em todas as fases da cadeia de valor.

14

28

23

REFINARIA DE

SINES

ERRATA Por um erro de edição, no suplemento “Histórias de Voluntariado” da mygalp magazine n.º 17, o nome da colaboradora da Galp Energia que escreveu a história “Aprender é mais do que ir à Escola” estava errado. O nome correto é Marta Domingues.

A refinaria de Sines iniciou a sua laboração a 15 de setembro de 1978. A génese do projeto enquadra--se nas grandes mudanças nos tecidos político, eco-nómico e social que se operaram em Portugal nas décadas de 70 e 80, assistindo-se ao arranque de grandes empreendimentos.A construção desta refinaria, com características hi-droskimming, integrava-se numa estratégia de ex-portação para o mercado dos EUA, numa conjuntura internacional de expansão do consumo de produtos petrolíferos. Após as crises do petróleo, a refinaria de Sines acomodou a sua produção às necessidades do mercado doméstico, atualizando o nível tecnoló-gico do seu aparelho por forma a torná-lo competi-tivo em cenário de crise.Em 1994, iniciou-se a laboração das unidades de conversão (complexos de cracking e de gasolinas). A refinaria passou de uma configuração simples para uma complexa, de tipologia cracking. Com a construção, em 1996, da unidade de Dessulfuração de Gasóleo (HG) e com o arranque, em 2002, da unidade de Dessulfuração de Gasolina de Cracking (HT), foi dado cumprimento ao Programa Auto Oil, tendo ainda ocorrido durante este período a concre-tização dos revampings nas unidades de Dessulfu-ração de Gasóleo (HG e HD), o que tornou possível o início da produção de gasóleo de muito baixo teor em enxofre desde 2004.Em 2007, o Conselho de Administração da Galp Ener-gia aprova o projeto, atualmente em fase de conclu-são, destinado a dotar o sistema refinador de novas unidades de conversão, as quais, munidas da mais recente tecnologia, são capazes de processar as fra-ções mais pesadas do crude, com vista a produzir uma maior quantidade de gasóleo e a suprir todas as necessidades de abastecimento do mercado por-tuguês.A refinaria da Galp Energia em Sines constitui uma unidade industrial estratégica, muito importante na atividade económica do país. Está apetrecha-da com a mais sofisticada tecnologia da indústria petrolífera, quer em termos operacionais, quer no que concerne à proteção do meio ambiente, e pos-sui um rigoroso sistema de segurança de pessoas e bens. Atualmente, além de abastecer dois terços do mercado nacional, a refinaria é um dos maiores exportadores de produtos petrolíferos em Portugal.

FERNANDO MACHADODiretor de Ambiente, Qualidade e SegurançaRefinaria de Sines


mygalp visão

1

vmygalp

visão

manuel ferreira de oliveiraPresidente Executivo da Galp Energia

Desde maio deste ano que a Galp Energia está mais próxima do seu objetivo estratégico, que consiste em ser um fornecedor multienergia para todos os seus clientes. Este feito foi conseguido quando, ao seu portefólio de produtos a oferecer aos vários segmentos de mercado, acrescentou a oferta de eletricidade aos consumidores domésticos. Efetivamen-te, a partir daquela data a empresa passou a desenvolver ofertas duais de gás natural e eletricidade ao segmento doméstico, complementadas por uma oferta variada de serviços adicionais.Este passo permitiu finalmente ao negócio de Gas & Power maximizar a integração das atividades do negócio do gás natural com as do negócio elétrico, e proporcionar aos consu-midores portugueses ofertas mais diversificadas, simples e económicas, uma vez que esta entrada no mercado elétrico foi acompanhada com uma política comercial competitiva.A proposta de valor foi reconhecida pelo mercado, uma vez que, ao fim de seis meses, contamos já com 60 mil clientes no mercado liberalizado de gás e eletricidade.A juntar a esta oferta, a Galp Energia continua a desenvolver os seus produtos no mer-cado de combustíveis, em que é líder, apostando numa diferenciação de preços ajustada aos diversos micromercados. Este segmento de negócio é suportado por um sofisticado programa de descontos, que passa não só pela associação a um grande parceiro como é a Sonae, como também por mecanismos de fidelização com propostas de ofertas de valor acrescentado. Atendendo às tendências do mercado e às novas necessidades dos clien-tes, foi lançado há cerca de um mês o cartão Galp Frota Business, que procura valorizar o desconto em detrimento do crédito, dando assim resposta a um setor da nossa economia que passa na atual conjuntura por reconhecidas dificuldades e para quem um cartão de desconto na sua fatura de combustível é bastante valorizado.Para cumprir o objetivo de ser um fornecedor multienergia, a Galp Energia terá de, no futuro, transpor para todos os seus clientes aquilo que já tem vindo a desenvolver no se-tor empresarial, ou seja, uma oferta integrada de energia, em que ao gás natural e/ou à eletricidade se juntam os combustíveis líquidos e o GPL, complementando a proposta de valor com serviços técnicos, de fidelização e descontos associados.O que acima se resume é mais um dos nossos desafios; com o empenho de todos nós, estou certo de que seremos capazes de ultrapassar os tempos difíceis de hoje e alcançar mais este objetivo da Galp Energia.

Fornecedor multienergia: um desaFio ao nosso alcance

A Galp Energia é hoje o único operador do mercado ibérico a oferecer as três formas de energia: gás natural, eletricidade e combustíveis líquidos, quer no segmento residencial, quer no segmento empresarial. Esta oferta, muitas vezes combinada, reforça a posição da Galp Energia como operador integrado de energia, presente em todas as fases da cadeia de valor.

MyGalp18-miolo.indd 1 11/13/12 12:52 PM

mygalp editorial2

três Formas de sermos únicos

Ao entrar no mercado da eletricidade, a Galp Energia passou a ser o único operador no mercado ibérico com a oferta das três formas de energia (eletricidade, gás natural e combustíveis líquidos), um aspeto revelador da vitalidade e singularidade da nossa empresa e que, por isso, não podia deixar de ser tratado na mygalp magazine.Assim, nesta edição poderá conhecer, entre outros, os esforços que a Galp Energia tem vindo a desenvolver para criar soluções multiproduto para os clientes industriais, ou os últimos desenvolvimentos da oferta Galp On, que combina a eletricidade e o gás natural para o mercado doméstico, agregando a opção de contratação dos serviços de assistência Galp Comfort. Para nos ajudar a refletir sobre este tema e sobre a sua importância para a empresa e para o próprio setor da energia, convidámos o secretário executivo da Associação Portu-guesa de Energia (APE) a partilhar connosco as suas ideias sobre o novo posicionamen-to dos operadores e as vantagens que encontra na liberalização dos mercados. Estas passam não apenas pelo facto de o consumidor ter opção de escolha, mas também pela circunstância de as propostas de valor associadas aos produtos não se esgotarem na variável preço, numa clara aposta na qualidade do serviço oferecido, obviamente garantindo a competitividade nos diversos mercados.Francisco José Proença do Santos, administrador da empresa Porcelanas da Costa Verde, fala-nos na perspetiva de um cliente multiproduto. O seu testemunho reforça as vanta-gens associadas à oferta multiproduto da Galp Energia como fator fundamental para o desenvolvimento estratégico da empresa que lidera. A parceria estabelecida com este cliente tem permitido adequar os serviços às especificidades do negócio, identificando novas sinergias e criando valor.De destacar ainda as certificações nas normas ISO 9001 e ISO 50001 da refinaria de Sines, que permitem que esta instalação passe a dispor de instrumentos para melhorar a organização interna e reduzir os consumos energéticos.uma última referência para os nossos voluntários. uma vez mais o espírito de entrea-juda dos colaboradores da Galp Energia esteve presente, tendo sido o motor que levou ao êxito de mais uma iniciativa da Galp Voluntária: o projeto Reformar. Fique a conhecer todos os detalhes nesta edição e deixe-se contagiar por este espírito solidário, que começa a ser uma imagem de marca da nossa grande Equipa!

Boas leituras!

rita maCedodiretoramygalp magazine

nos BastiDores Desta eDiÇÃo


A comercialização da energia, nas suas diversas formas, tem conhecido uma evolução notá-

vel. Mesmo a perceção do vocabulário tem evoluído: ainda há poucos anos, ao falarmos em “mercados energéticos” subentendíamos, quase exclusivamen-te, a compra e venda de petróleo, gás e carvão entre as grandes companhias que atuavam a nível internacional; os consumidores, fossem grandes indús-trias ou simples particulares, eram ato-res essencialmente passivos e não ver-dadeiros agentes de mercado, dado não terem poder de negociação. No quadro da adesão à CEE, nos anos 80, iniciou-se a liberalização do setor petrolífero, terminando o sistema de quotas, atribuídas discricionariamente a um número restrito de companhias, e da fixação administrativa de preços. No setor elétrico abriu-se então a ge-ração de energia elétrica a produtores em regime especial, mas manteve-se o regime, ainda não totalmente extinto, em que empresas contratualmente vin-culadas entregavam a um comprador único a eletricidade produzida, que era distribuída aos consumidores por um

mygalp opinião

3

três Formas de sermos únicos

a liberalização e as oFertas “multienergia”

bento de morais sarmentoSecretário Executivo da Associação Portuguesa de Energia

bento de morais sarmento

bento de morais sarmento é engenheiro químico industrial. Possui uma pós-graduação em Gestão de empresas (mba) pela universidade nova de lisboa e o curso de defesa nacional. iniciou a sua atividade na área da energia em 1971, na então direção-Geral dos Combustíveis, tendo em 1978 ingressado na Petrogal. desempenhou comissões de serviço como vice-presidente da Comissão de Planeamento energético de emergência e como subdiretor-geral na direção-Geral de energia e Geologia. em 2008 assumiu o cargo de secretário executivo da associação Portuguesa da energia. ocasionalmente, desempenhou atividades de consultoria em projetos de âmbito nacional e comunitário.

Com a liberalização da comercialização, cada um de nós passou a ter capacidade contratual e poder de escolha.

operador também (quase) único, em-bora regulado. No que respeita ao gás natural, uma só empresa deteve duran-te alguns anos o exclusivo da importa-ção, medida justificada por se tratar de uma forma de energia nova e reconhe-cidamente necessária para a implanta-ção e consolidação do setor.Todos já nos apercebemos de que es-tamos, agora, num ambiente bem dife-rente: com a liberalização da comercia-lização, primeiro elegendo só os gran-des consumidores, mas recentemente estendida aos domésticos, cada um de nós passou a ter capacidade con-tratual e poder de escolha do(s) seu(s) fornecedor(es) de gás natural e eletrici-dade. Por seu lado, os comercializadores de energia passaram a tratar com cada cliente de modo personalizado, fazen-do ofertas que procuram responder às respetivas necessidades ou preferências, tendo surgido os pacotes “multienergia” que combinam, num mesmo contrato, o fornecimento de gás natural e de energia elétrica. É um esquema que tem virtuali-dades e benefícios para ambas as partes: o fornecedor tem a possibilidade de ob-ter economias no back office e na gestão

de clientes; o consumidor, por seu lado, só tem de tratar com uma entidade for-necedora, e pode beneficiar, além de eventuais descontos promocionais, de serviços opcionais de assistência técnica e outros, incluídos no pacote da oferta.Assim, a competição não se processa apenas através do preço, mas também pela estrutura da oferta e da qualidade do serviço, dando mais opções ao con-sumidor.Em comparação com o status do mer-cado de energia de há alguns anos, es-tamos agora perante um mundo novo, mais diversificado e complexo, mas capaz de gerar mútuo benefício para os operadores e para os consumidores, e maior eficiência e transparência de mercado.

Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp,

em Publicações/Magazine em português – Desenvolvimento de artigos.


A Galp Energia e a Mohave Oil & Gas Corporation, subsidiária da Porto Energy, assinaram no dia 3 de setembro de 2012, em Alcobaça, o contra-to de concessão de hidrocarbonetos Aljubarrota-3. O contrato formaliza a aquisição por parte da Galp Energia de 50% da concessão Aljubarrota-3 – aproximadamente 300 mil acres no onshore português. A cerimónia serviu também para marcar o arranque do primeiro poço de exploração no pré-sal do onshore português, o Alcobaça #1. Após as ati-vidades de perfuração e teste neste poço, que deverão prolongar-se por cerca de 45 a 55 dias, a Galp Energia pode adquirir uma participação de 25% em cada uma das outras seis concessões da Porto Energy em território português. Durante a perfuração do poço Alcobaça #1, a Porto Energy per-manece como operadora, mas, finda esta fase, a Galp Energia terá a opção de se tornar a operadora do bloco. Com a aquisição de 50% da concessão Aljubarrota-3, a Galp Energia dá mais um passo na sua estratégia de aumentar o portefólio de exploração, centralizado em áreas core, como é o caso da prolífica bacia do Atlântico. O portefólio de exploração da Galp Energia em Portugal inclui várias par-ticipações em blocos offshore, nomeadamente participações de 30% em quatro blocos na bacia de Peniche e de 50% em três blocos na bacia do Alentejo.A cerimónia de assinatura contou com as presenças do ministro da Econo-mia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, e do presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio. O contrato foi assinado pelos representantes das empresas envolvi-das: Luís Palha da Silva e Stephen Whyte, vice-presidente da Comissão Execu-tiva e administrador executivo da Galp Energia, Joe Ash, CEO da Porto Energy, e Arlindo Alves, diretor-geral da Mohave Oil & Gas Corporation.

mygalp destaques4

Os clientes Galp Comfort têm à sua disposição um novo site com soluções para pequenos problemas domésti-cos, sejam estes relacionados com assistência à insta-lação de gás, reparação de eletrodomésticos, canaliza-ção, instalação de aquecimento central, painéis solares ou outros. Podem ainda encomendar equipamentos a gás (esquentadores, caldeiras, fogões, placas, fornos, etc.), com a garantia de entrega e instalação em 48 horas. Visite o site em www.galpcomfort.pt e descubra como tornar a sua casa ainda mais confortável.

GALP ENERGIA ADQUIRE

50% da concessÃo aLJubarrota-3

SErViçOS OnlinE clientes Galpcomfort


mygalp destaques

5

Galp energia assina contrato de aquisi-ção de 50% na concessão aljubarrota-3 Programa tiger: Concluído o rollout dos sistemas locais em Portugal “todos por um futuro” foi o lema do encontro de Quadros superiores 2012 adira ao cartão Galp frota business e usufrua das vantagens exclusivas para os cola-boradores Presidente executivo escla-rece eurodeputados sobre ameaças ao futuro da refinação europeia início do programa Conhecer +, que irá propor-cionar um conhecimento transversal da empresa e o desenvolvimento de competências início da 4.ª edição do engiQ – a vertente técnica na acade-mia Galp energia 5.º fórum auditores aQs realizou-se no passado dia 17 de outubro almoço da Comissão executiva com embaixadores de países da amé-rica latina, promovido pela direção de Comunicação e assuntos institucionais em conjunto com o iPdal

setembro > outubro

inÍcio do Programa

COnHECEr +

sabia Que…... até para produzir o melhor vinho do porto é necessário gás natural?As conhecidas marcas Taylor’s, Croft e Fonseca utilizam gás natural da Galp Energia para aquecer a água durante o processo de fermentação do vinho. Toda a produção vinícola da holding Quinta and Vineyard Bottlers (QVB), incluindo as três quintas onde são produzidos os vinhos do Porto referidos, é biológica. É a prova de que até os mais tradicionais produtos nacionais podem beneficiar da inovação da Galp Energia.


mygalp destaques6

A primeira descarga de petróleo produzido pela Galp Energia no campo Lula, situado na bacia de Santos, no Brasil, teve lugar no Porto de Leixões, no passado mês de setembro. As 138 mil toneladas de crude extraídas neste campo, o equivalente a 7 mil camiões de crude, foram descarregadas através da monoboia, uma instalação para descarga de navios de elevada capacidade, situada a três quilómetros da costa de Matosinhos, e destinam-se ao abastecimento das refinarias da Galp Energia. De acordo com José Martinho Correia, diretor da refinaria de Matosinhos, esta ins-talação offshore veio permitir descarregar navios com uma capacidade até 140 mil toneladas, quando o Porto de Leixões apenas comportava descarregamentos de navios com capacidade inferior ou igual a 80 mil toneladas.

Galp EnErGia lança

BraSilPrimeira descarga de crude da bacia de santos

A Galp Energia ganhou a concessão por 20 anos do posto de abastecimento lo-calizado na Avenida da Índia, em Lisboa. A exploração foi cedida ao revendedor Sociedade Distribuidora de Combustíveis da Marginal.Além de comercializar gasóleo, gasolina 95 e 98, Gforce diesel e Gforce 95, o espaço dispõe de uma loja de 100 m2 com artigos de impulso, jornais e revistas, produtos para automóvel, cafetaria, alimentos do tipo “grab & go”, entre outros. O posto aceita cartões Galp Frota e Fast Galp e aderiu à promoção Sonae Vice-Versa.

novo Posto na avenida da Índia

A Galp Energia e a Goodlife assinaram uma parceria para proporcionar aos clientes Galp Energia ofertas exclusivas e descontos que vão dos 20% aos 90%. Para beneficiar destas promoções, os clientes têm apenas de se re-gistar numa nova plataforma online – a Galp Bónus. Depois do registo, passarão a receber semanalmente um e-mail com as novidades e ofertas.Além de usufruírem de produtos e serviços exclusivos a um preço muito competitivo, os clientes Galp Energia podem também ser solidários com quem mais precisa. Através da Galp Bónus Solidários, 5% do valor das compras é entregue a uma instituição de solidariedade social. Para mais informações, consulte www.galpbonus.goodlife.pt.


Juntos levamos a nossa Energia mais longe...Juntos fazemos a diferença...Juntos somos mais responsáveis...Juntos damos o exemplo...

mygalp responsabilidade social

7

smygalp

social

No âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações,

a Galp Voluntária apadrinhou o pro-jeto Reformar. Com o apoio da ARGE – Associação de Reformados da Galp Energia –, os voluntários envolvidos intervêm em 15 casas do Bairro da Pe-trogal, habitadas por pessoas idosas, ex-colaboradores da Galp Energia, que se encontram em situação de maior dificuldade.No dia 27 de julho foram objeto de intervenção as duas primeiras casas, numa ação levada a cabo por colabora-dores das direções de Marketing e de Comunicação e Assuntos Institucio-nais. Até ao dia 9 de novembro, a Galp

Voluntária vai reformar mais 13 casas deste bairro, contando para isso com o apoio das várias direções que aderiram ao projeto.Esta ação serve não só para sensibili-zar a sociedade para os problemas que afetam os mais idosos e os mais caren-ciados, numa cidade empobrecida, en-velhecida e cada vez mais vazia, como também para mostrar que a solidarie-dade entre as gerações existe e pode materializar-se em pequenos gestos. A atitude socialmente responsável de todos os envolvidos, em especial dos diretores e colaboradores que se asso-ciaram ao projeto desde que recebe-ram o convite inicial, é um motivo de orgulho para toda a Galp Energia.

PROJETO REFORMAR

galp Voluntária participa em reparações nas habitações do bairro da petrogal

DirEçõEs EnvolviDAs

– Marketing– Comunicação e Assuntos

Institucionais– Gas & Power– Contabilidade, Tesouraria e Fiscalidade– Gestão de Riscos e Seguros– Especialidades– Empresas– Retalho– Segurança, Ambiente e Qualidade– Exploração & Produção– Internacional Oil– Logística e Distribuição – ARL– Aprovisionamento e Refinação


mygalp história8

hmygalp história

Mascarenhas Faustino

UMA VIDA NA GALP ENERGIA

a ContaGem de “tóriCos” nA AlturA doS invEntárioS

Havia princípios rígidos, no entanto o Sr. Boullosa era muito pragmático. Lembro-me de estar em Cabo Rui-vo a fazer o inventário do material, no dia 1 de janeiro

de 1968, feriado, e de ele ter aparecido de surpresa. No final dos anos íamos para as diversas instalações onde havia arma-zéns de material fazer os inventários anuais. Na altura, estava eu ainda na divisão financeira, ele chegou e perguntou: “O que é que os senhores estão aqui a fazer?” “Estamos a fazer o in-ventário.” Então, ele disse: “O que é isso?” “Estamos a contar ‘tóricos’, Sr. Boullosa.”Os “tóricos” eram umas anilhas de borracha minúsculas que se introduziam nas válvulas das garrafas de gás. Eram aos milha-res e nós tínhamos de contar aquilo tudo. Cada coisa daquelas devia custar um tostão. Ele perguntou: “Então, quanto tempo é que vocês demoram para fazer isso?” “Demoramos um dia.” Ele não disse nada. No ano seguinte, mandou criar uma pro-visão para quebras e determinou que só se deveria inventariar material a partir de um certo custo.Também era um bocadinho paternalista na sua forma de atuar. Lembro-me de, por vezes, ele chegar junto dos nossos colegas das instalações, ouvir as suas queixas, tomar algumas decisões e assumir compromissos à revelia das chefias. Ele era adorado, principalmente pelos colegas das instalações, com os quais ha-via uma grande empatia e até alguma “cumplicidade”.

os “tóricos” eram umas anilhas de borracha minúsculas que se introduziam nas válvulas das garrafas de gás. Eram aos milhares e nós tínhamos de contar aquilo tudo.


No Parque da Boa Nova com-provou-se, ao longo dos últimos quatro anos, a importância de

medir os consumos. Tendo como meta a efi ciência energética, começou-se por medir os consumos do vapor de média pressão, aqueles que mais pesavam nos custos energéticos da instalação. A ideia era aferir os consumos de cada uma das unidades, para poder averiguar que ati-vidades mais infl uenciavam esse consu-mo em particular. Depois de muitos fechos e aberturas de válvulas percebeu-se que uma das ine-fi ciências decorria da existência de va-por na linha de retorno de água, o que indiciava um funcionamento incorreto de alguns purgadores (equipamentos responsáveis pelo escoamento da água após condensação). Mas quando se questionou a origem das falhas, esta hipótese não foi de imediato conside-rada, já que geralmente se aferia o bom funcionamento dos purgadores pela temperatura. Se estava frio não estaria a funcionar bem, dizia-se. E era verdade!Passou então a ser compreendido que um

purgador quente não era garantia de bom funcionamento, pois podia estar a deixar passar vapor em vez de água. Era o caso de 45 dos 342 purgadores, que depois de substituídos passaram a reter o vapor nos circuitos de aquecimento. Ainda hoje a sala de controlo mantém em contínuo o gráfi co dos consumos de vapor das várias unidades para análise dos colaboradores. Todos os dias, após o cumprimento mati-nal à equipa, o meu olhar desloca-se para o monitor em causa, arriscando-me a ou-vir mais uma vez o comentário: “O chefe já viu como está a sua menina?” A partilha desta informação aliada ao esforço comum da equipa e à imple-mentação de planos de ação permiti-ram poupanças consideráveis. Se não se tivesse feito nada, os custos atuais do parque seriam hoje superiores em mais de um milhão de euros.

mudança na empresa

NOVOS DESAFIOS

mygalp história

9

A nossa empresa muda-nos todos os dias! Ao longo de 13 desafiantes anos ao serviço da Galp Energia apercebi---me de que a mudança ocorre sempre e quando um colaborador tem a ambição e abraça o desafio de fazer melhor. Quando fui trainee na refinaria do Porto, alguém muito experiente e sábio me disse: “Se quiseres, todos os dias vais conhecer novos equipamentos e todos os dias vais aprender algo novo. Basta procurares!” A fun-ção de responsável da Galp Suazilândia permitir-me-á aplicar o conhecimento que esta empresa me propor-cionou ao longo dos anos. Agora na Internacional Oil os desafios têm outras tonalidades!

dioGo barrosinternacional oil Diretor-geral da Galp Suazilândia

John Kennedy disse: “A mudança é a lei da vida. E aqueles que confiam somente no passado ou no presente estão destinados a perder o futuro.” Partindo desta premissa, foi com enorme expectativa e entusiasmo que abracei o desafio de integrar a equipa de Fidelização de Clientes. Trata-se de uma excelente oportunidade, não apenas de adquirir novos conhecimentos e de explorar novas va-lências, como também de contribuir positivamente para a geração de valor por via de uma oferta segmentada e mais ajustada às necessidades do cliente Galp Energia, assegurando uma maior fidelização à marca.

ivan CoelHo marketing – FidelizaçãoGestor de Campanhas CRM

Durante cinco anos tive o privilégio de exercer funções no gabinete de Engenharia e Projetos, participando em projetos aliciantes, nomeadamente as reconversões das refinarias de Sines e Matosinhos. Terminada a minha participação nos projetos GEP, foi com grande satisfa-ção e otimismo que aceitei o desafio de integrar a Galp Exploração & Produção, onde futuramente terei oportu-nidade de vir a fazer parte de projetos de exploração com relevância mundial. Desde já, encaro esta mudança como uma oportunidade para adquirir novos conheci-mentos e contribuir para o crescimento da E&P.

daniel PatroCÍnioexploração & produçãoGestor de Sistemas de Informação

hISTóRIA DE VIDA

medir é PouPar! renato Pereira Da siLVa

Geralmente aferia-se o bom funcionamento dos purgadores pela temperatura. se estava frio não estaria a funcionar bem, dizia-se.

hipótese não foi de imediato conside-rada, já que geralmente se aferia o bom funcionamento dos purgadores pela temperatura. Se estava frio não estaria a funcionar bem, dizia-se. E era verdade!Passou então a ser compreendido que um

adquirir novos conhecimentos e de explorar novas va-lências, como também de contribuir positivamente para a geração de valor por via de uma oferta segmentada e mais ajustada às necessidades do cliente Galp Energia, assegurando uma maior fidelização à marca.

Durante cinco anos tive o privilégio de exercer funções no gabinete de Engenharia e Projetos, participando em projetos aliciantes, nomeadamente as reconversões das refinarias de Sines e Matosinhos. Terminada a minha participação nos projetos GEP, foi com grande satisfa-ção e otimismo que aceitei o desafio de integrar a Galp Exploração & Produção, onde futuramente terei oportu-nidade de vir a fazer parte de projetos de exploração com relevância mundial. Desde já, encaro esta mudança como uma oportunidade para adquirir novos conheci-mentos e contribuir para o crescimento da E&P.

Geralmente aferia-se o bom funcionamento dos purgadores pela temperatura. se estava frio não estaria a funcionar bem, dizia-se.


mygalp história10

cabo ruivo, na zona oriental de lisboa, foi a zona escolhida pela

sacor para instalar a sua primeira refinaria. inaugurada em 1940,

os edifícios administrativos retratavam o ambiente industrial

vivido na zona.muito diferente dos escritórios da atualidade, o espaço era amplo e, nas secretárias, onde abundavam os tinteiros, os papéis e as caixas

para distribuição de correio, não havia ainda vestígio dos

modernos computadores que hoje se nos tornaram imprescindíveis.

1940

2008


mygalp história

11

inaugurada em 2008, a torre a da galp energia é um edifício preparado e equipado para os desafios da próxima década. tem escritórios modernos, em open space, com as mais diversas funcionalidades, pensadas para o bem-estar e segurança dos colaboradores e visitantes.

1940

2008


Aprovisionamento Refinação e armazenamento

Transportemarítimo

Transporte e distribuição

GRMS**

Transporte Unidade autónoma de gás (UAG)

Posto deabastecimento

Indústria

Indústria

Doméstico

Doméstico

IndústriaCCGT*

Terminais GNL

Terminalde liquefação

Transporte metaneiro

Energia renovávele central térmica

Armazenagemsubterrânea

Poste demédia tensão

Posto detransformação

Transporte em gasodutogás natural

Torreonshore

Torreoffshore

Eletricidade

Petróleo

Gás natural

Eletricidade

Transporte por camião cisterna

mygalp inside12

a Galp energia é uma das poucas empresas a nível mundial a ter uma oferta trifuel, incluindo gás, eletricidade e produtos petrolíferos. a presença nestas três vertentes de energia permite à Galp energia oferecer soluções que reforçam o seu potencial de presença em todas as casas, estradas e empresas portuguesas.À exceção da regaseificação do gás natural liquefeito e do transporte do gás em alta pressão, o universo de atividades da empresa engloba a exploração e produção, a importação,

a armazenagem, a distribuição em média e baixa pressão e a comercialização, bem como a produção em regime especial e a comercialização de eletricidade.a empresa está também presente em toda a cadeia de valor dos produtos petrolíferos, com um conjunto diversificado de fornecedores de crude em mais de dez países, tendo também um papel assinalável na gestão de importantes infraestruturas de transporte e armazenagem de petróleo bruto e produtos petrolíferos na Península ibérica.

cadeia de valor do petróleo, gás natural e eletricidade

* Central CCGT – Combined Cicle Gas Turbine** GRMS – Gas Regulation and Metering Station


Aprovisionamento Refinação e armazenamento

Transportemarítimo

Transporte e distribuição

GRMS**

Transporte Unidade autónoma de gás (UAG)

Posto deabastecimento

Indústria

Indústria

Doméstico

Doméstico

IndústriaCCGT*

Terminais GNL

Terminalde liquefação

Transporte metaneiro

Energia renovávele central térmica

Armazenagemsubterrânea

Poste demédia tensão

Posto detransformação

Transporte em gasodutogás natural

Torreonshore

Torreoffshore

Eletricidade

Petróleo

Gás natural

Eletricidade

Transporte por camião cisterna

mygalp inside

13

a armazenagem, a distribuição em média e baixa pressão e a comercialização, bem como a produção em regime especial e a comercialização de eletricidade.a empresa está também presente em toda a cadeia de valor dos produtos petrolíferos, com um conjunto diversificado de fornecedores de crude em mais de dez países, tendo também um papel assinalável na gestão de importantes infraestruturas de transporte e armazenagem de petróleo bruto e produtos petrolíferos na Península ibérica.

cadeia de valor do petróleo, gás natural e eletricidade


mygalp entrevista14

emygalp entrevista

porcelanas da costa Verde

FRANCISCO JOSÉ PROENÇA DOS SANTOS

o administrador da empresa do distrito de aveiro reconhece que a colaboração com a galp energia gerou valor em matéria de gestão energética.

franCisCo José Proença dos santoslicenciado em engenharia eletrotécnica pelo ist, francisco José Proença dos santos é administrador da Porcelanas da Costa verde desde 1998. além de responsável pela área industrial, chefia o departamento de investigação e desenvolvimento. em 2007, especializou-se em Gestão de implementação do sistema Produtivo Kaizen lean management, tendo depois feito um curso de reciclagem e formação no Japão sobre este mesmo sistema. francisco José Proença dos santos ingressou no setor da produção em 1985, na empresa Porcelanas da Quinta nova.

Esta parceria forte e consistente tem permitido aproveitar o potencial multiproduto da Galp Energia e tem sido fundamental para o desenvolvimento estratégico da empresa.


mygalp entrevista

15

Que tipo de empresa é a costa Verde?franCisCo José Proença dos santos [fJPs] A empresa Porcelanas da Costa Verde iniciou a sua atividade em 1992 e está localizada no distrito de Aveiro. A nossa atividade centra-se essencial-mente na produção de porcelana do-méstica e de hotel, mas com um trabalho específico de desenvolvimento e forneci-mento na área de hotelaria, à qual temos a preocupação de apresentar periodica-mente produtos inovadores e especiali-zados para restauração e catering.

o que tem marcado a atividade da empresa ao longo do tempo?fJPs Caracterizada pelo equipamento da mais avançada tecnologia, a Costa Verde é uma das mais modernas empre-sas do setor no espaço da União Euro-peia. O nosso produto prima pelo eleva-do índice de qualidade. O design, a inovação e o desenvolvimen-to têm sido uma aposta forte ao longo dos tempos, trabalhando para o efeito com as mais modernas TI, como a im-pressão 3D a cores, a digitalização 3D e a fresagem CNC. Somos também uma empresa certifi-cada nas áreas de qualidade, ambiente, saúde e segurança no trabalho, estan-do em fase de certificação a área de responsabilidade social, processo que deverá estar concluído ainda no pre-sente ano. A Costa Verde é hoje, no nosso setor de atividade, uma empresa com elevado índice de produtividade e uma das mais competitivas da Europa. Temos um sistema organizacional Kaizen Lean, implementado em 2008, que se tra-duziu numa mais-valia para a empresa, conseguindo ganhos de produtividade global acima dos 36%.

Qual é dimensão atual da costa Verde?fJPs A Porcelanas da Costa Verde conta atualmente com uma equipa de 275 colaboradores e tem uma fatura-ção anual da ordem dos 12 milhões de euros. Em termos percentuais, cerca de 70% da sua produção é exportada para os mercados da União Europeia, Brasil, Chile, México, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos da América, entre outros.

Quais são os vossos planos de desenvolvimento para o futuro?fJPs Vamos manter a aposta nas novas tecnologias e na redução dos custos energéticos e internos, prosseguir com a melhoria da nossa qualidade e continuar as ações de caráter social e ambiental, para tornar a Costa Ver-de uma empresa cada vez mais susten-tável.

a costa Verde vem mantendo uma parceria forte e consistente com a galp energia, não só no fornecimento de gás natural, mas também, mais recentemente, no fornecimento de energia elétrica. Que importância tem esta parceria na estratégia de desenvolvimento da costa Verde?fJPs Na realidade, a Costa Verde é cliente da Galp Energia não só no gás natural e na eletricidade, mas também no GPL, que utilizamos nos nossos empilhadores, e nos lubrificantes. É com enorme satisfação que mantemos há já alguns anos esta parceria forte e consistente, que nos tem permitido aproveitar o potencial multiproduto da Galp Energia e que tem sido funda-mental para o desenvolvimento estra-tégico da empresa.

Qual é a razão principal da vossa preferência pela galp energia?fJPs A parceria com a Galp Energia tem primado por um ótimo relaciona-mento e por um exemplar serviço ao cliente. A Galp Energia tem procura-do aprofundar e consolidar o conhe-cimento e a relação comercial com a Costa Verde, facto que permite ade-quar os serviços prestados às especifi-cidades da nossa empresa e identificar novas sinergias. Este tipo de colabora-ção tem proporcionado ao nosso negó-cio a criação de valor, nomeadamente na gestão de energia.

a costa Verde tem uma preocupação contínua com a melhoria da eficiência energética. de que forma é que a parceria com a galp energia contribuiu para essa melhoria? fJPs Fruto da melhoria da eficiência energética, que é uma preocupação contínua da Costa Verde e da Galp Energia, foi instalado por parte desta, no corrente ano, um sistema informá-tico de monitorização dos principais pontos de consumo de gás, energia elétrica e água que nos tem proporcio-nado uma gestão muito mais eficiente da utilização da energia.Foi também durante o corrente ano que, ao abrigo do programa Galp 20--20-20, a Costa Verde beneficiou da presença de um bolseiro da Universi-dade de Aveiro nas nossas instalações. Juntamente com os nossos técnicos, este bolseiro investigou e definiu uma série de ações para melhorar a eficiên-cia, algumas já implementadas e outras para implementação futura.


mygalp capa16

cmygalp capa

OFERTA INTEGRADA DE ENERGIAGalP enerGia reforça PosiçÃo no merCado ibériCo Com ofertas de GÁs natural, eletriCidade e CombustÍveis lÍQuidos aos seGmentos residenCial e industrial


mygalp capa

17

A Galp Energia é hoje o único operador do merca-do ibérico a oferecer as três formas de energia: gás natural, eletricidade e combustíveis líquidos, quer

no segmento residencial, quer no segmento industrial. Esta oferta, muitas vezes combinada, reforça a posição da Galp Energia como operador integrado de energia, presen-te em todas as fases da cadeia de valor.

oFerta galp onA Galp Energia lançou a primeira oferta combinada de eletricidade e gás natural do mercado português para os clientes residenciais. Seis meses após o seu lançamento, em maio passado, a Galp On (marca da Galp Energia para o mercado residencial de eletricidade e gás natural) supe-rou a barreira dos 60 mil clientes, promovendo a concor-rência neste segmento e contribuindo para a competitivi-dade do setor energético nacional. Os planos dual, que combinam gás natural e eletricidade, são os que maior adesão têm registado, conquistando a preferência de 60% dos clientes. Adicionalmente, cerca de 20% dos clientes que aderiram à Galp On optaram por contratar também os serviços de assistência Galp Comfort e beneficiar do know-how de um leque de profissionais es-pecializados que se deslocam a casa do cliente caso surja algum problema relacionado com equipamentos ou ins-talação de gás (Assistência gás 24 horas), ou com bricolage, canalização, eletricidade, etc. (Assistência casa 24 horas). Os descontos Galp On, calculados de acordo com o tari-fário regulado, podem chegar aos 10% na eletricidade e aos 10% no gás natural, sendo creditados diretamente na fatura, o que permite aos clientes pagarem menos no final de cada mês. Efetivamente, a Galp On oferece o tarifário combinado com os maiores descontos na eletricidade, a fatura que normalmente mais pesa no final do mês.

propostas multiproduto para a indústriaDo setor da cerâmica ao da siderurgia, passando pelo ali-mentar, a área de Gas & Power tem uma carteira alargada de clientes, com uma oferta integrada de energia, em que ao gás natural e/ou à eletricidade se juntam os combus-tíveis líquidos, o GPL ou os lubrificantes. Esta proposta é complementada com serviços técnicos para melhorar a eficiência energética dos clientes industriais.

A oferta multiproduto de gás natural e eletricidade é elaborada de acordo com as necessidades do cliente e com o objetivo de acrescentar valor às suas atividades industriais. Perante as vantagens deste tipo de solução, cada vez mais empresas da indústria portuguesa esco-lhem a Galp Energia para seu parceiro energético de referência.

combustíVeis de última geraçãoA Galp Energia também se distingue na área dos com-bustíveis. A empresa está presente em todo o processo, desde a produção até à comercialização do produto final, sendo líder na distribuição de combustíveis em Portugal. Igualmente importante é o facto de todos os produtos Galp serem testados nos mais conceituados laboratórios europeus. Todos estes fatores conjugados permitem à empresa transacionar combustíveis de última geração, mais segu-ros e de qualidade superior, em todo o território nacio-nal. Através de uma rede com cerca de 700 postos, a área de retalho é responsável por aproximadamente 30% das vendas a clientes diretos da Galp Energia, detendo uma quota de mercado de 30% em Portugal.Atualmente, a Galp Energia oferece três linhas de com-bustíveis aos seus clientes: Galp Gforce (linha premium de combustíveis com aditivos de alta performance – gasó-leo, gasolina 95 e gasolina 98, que aumenta a potência do motor, reduz os consumos e preserva o ambiente), Hi-Energy (combustíveis aditivados normais) e GPL Auto.


mygalp capa18

A oferta dos postos Galp reflete a aposta da empresa no seg-mento premium, que consiste na introdução de um produto de gama superior por cada produto-base. Trata-se de uma estra-tégia única no mercado português, reveladora de uma visão assente na inovação.

programas de descontosPara aumentar a fidelização dos clientes, a Galp Energia desenvolveu diversos programas inovadores, nomeadamente o programa Fast Galp, de acumulação de pontos.Os cartões Galp Frota Corporate ou Profissional são cartões de crédito dirigidos a clientes empresariais com frotas de veículos, e também proporcionam descontos sobre os volumes consumidos. Mais recentemente, foi lançado o cartão Galp Frota Business que se destina a todos os clientes empresariais e seus colaboradores, que permite usufruir de descontos imediatos em combustíveis (gasóleos, gasolinas e GPL Auto) nos postos Galp Energia.Foi ainda criada uma parceria entre a Galp Energia e a Sonae, designada Promoção Vice-Versa 5+5, que possibilita aos clientes dos postos aderentes e da cadeia Continente Modelo usufruírem de descontos em compras nos hipermercados e nos combustíveis Galp – neste caso, as reduções podem ir até 0,10 euros por litro abastecido. Trata-se do maior programa de descontos no mercado nacional de postos de abastecimento.

Mudar de fornecedor sem complicaçõesEm termos operacionais, a mudança de fornecedor de energia elétrica processa-se de forma invisível para os utilizadores, já que a alteração é meramente comercial.

serviços técnicos de termografiaPara proporcionar maior eficiência energética aos clientes do segmento industrial, a Galp Energia criou um serviço de termografia. Este serviço con-siste na execução de ensaios a equipamentos ou processos previamente selecionados, na sequência dos quais é elaborado um relatório técnico que inclui, entre outros, a análise de imagens termográficas, a identificação de eventuais pontos críticos e a sugestão de mecanismos de correção das anomalias detetadas.– Deteção/prevenção de perdas de calor em fornos, tubagens, válvulas,

etc., por falta de isolamento ou por desgaste do refratário;– Identificação de motores, bombas e outros dispositivos mecânicos

suscetíveis de sobreaquecimento por contacto indevido ou excessivo das superfícies metálicas;

– Avaliação da integridade das ligações elétricas em postos de transformação ou noutros equipamentos com alimentação elétrica.


mygalp negócios

19

galp energia conquista pme

As pequenas e médias empresas portuguesas (PME) representam 97,8% do tecido empresarial nacional, segundo dados do INE relativos a 2008.

De acordo com o Eurobarómetro de janeiro/fevereiro de 2012, são também as PME portuguesas que mais medidas tomam para poupar energia – 88%, a percentagem mais alta de toda a Europa, à frente de Espanha (87%) e do Rei-no Unido (83%).A consciência destes dois factos tem levado a Galp Energia a procurar soluções, que se têm traduzido em vários casos de sucesso nos últimos tempos. Um destes casos é a conquista de 4,1% da quota do mercado liberalizado de eletricidade no segmento das PME, por consumo anualizado, de acordo com o resumo informativo da ERSE de setembro de 2012. A passagem destes clientes para o mercado liberalizado de gás natural tem sido também um processo com bastante dinamismo. Mais de 60% dos volumes consumidos encon-

tram-se já em mercado livre, com propostas competitivas baseadas em ferramentas de pricing inovadoras e serviços diferenciadores, como por exemplo a disponibilidade de um gestor de conta único para tratar de todos os temas do cliente.Estes processos têm sido acompanhados pela disponi-bilização de serviços de apoio à poupança de energia e à eficiência energética e pela exploração do potencial mul-tiproduto da Galp Energia, com especial relevância para o cartão Galp Frota. Estas duas vertentes, que complementam a venda de gás natural e eletricidade, acrescentam valor aos nossos clien-tes, permitindo-lhes uma maior eficiência de custos e pro-cessos. E são também sinais claros do reconhecimento do apoio da Galp Energia a este importante conjunto de em-presas, que representa a esmagadora maioria do tecido em-presarial português.

Mais de 60% dos volumes de gás natural consumidos encontram-se já em mercado livre.

nmygalp

negócios


A conclusão do projeto Tiger – um grande projeto de transformação da plataforma tecnológica que suporta a atividade do negócio de distribuição de combustíveis – foi

o momento certo para colocar no mercado um novo instrumento de fi delização de clientes, o cartão Galp Frota Business.A dinâmica observada no mercado de distribuição de combustíveis (essencialmente gasóleos e gasolinas) tornou clara a necessidade não só de fi delizar clientes, como de reorganizar a estratégia de car-tões, nomeadamente a adequação dos instrumentos já existentes aos clientes-alvo para os quais estes foram criados. Neste contexto, e sendo o cartão Galp Frota Corporate dirigido a empresas com fro-tas automóveis de maior dimensão, surgiu o espaço para um novo instrumento de fi delização que permitisse, de forma complementar, oferecer a um universo de pequenas e médias empresas e seus cola-boradores, bem como a outras coletividades sem acesso ao Galp Fro-ta Corporate um conjunto de vantagens de outra forma inacessíveis.Do ponto de vista da sua conceção, este foi um produto particular-mente exigente. A Galp Energia pretende atingir no primeiro ano de atividade aproximadamente 100 mil utilizadores, permitindo assim reforçar a sua posição de liderança no segmento das PME.

mygalp negócios20

galp Frota businessuM NOVO INSTRuMENTO DE FIDELIZAÇãO DE CLIENTES

À ConQuisTA DE novos sEGMEnTos DE MErCADoO lançamento deste cartão foi uma oportuni-dade de a Galp Energia alargar o seu portefólio de instrumentos de fidelização aos segmentos do mercado empresarial que, não tendo como driver o acesso a crédito no pagamento de combustíveis, procuram uma solução que lhes permita minimizar os custos. Além disso, o Galp Frota Business reúne todas as condições para ter êxito no mercado ibérico de combustíveis.

oPErAçõEs CoM CArTÃoA vertente comercial do cartão Galp Frota Bu-siness encontra-se integralmente suportada por um novo portal online desenvolvido espe-cificamente para o efeito, a partir do qual será possível ao cliente não só aderir a este novo instrumento de fidelização, como também realizar de forma totalmente autónoma um con-junto alargado de atividades de gestão da sua conta – como emitir, cancelar e reemitir cartões, consultar os descontos obtidos, entre outros.

os alvos são os segmentos do mercado empresarial que, não tendo como driver o acesso a crédito no pagamento de combustíveis, procuram uma solução que permita minimizar custos.

rui reisdirector da área de Empresas

Veja a sua pequena frota desta forma.

Com descontos imediatos emcombustível na maior rede de Postos.

Agora as pequenas frotas também podem ter grandes vantagens.

Para isso, basta aderir ao novo cartão Galp Frota Business, um cartão de desconto (não de pagamento)

que oferece descontos imediatos em combustível e informação de gestão online da sua frota.

Adira já. A adesão, emissão e reemissão de cartões não têm qualquer custo.

Tudo para que possa ver a frota da sua empresa com outros olhos.

Saiba mais em http://galpfrotabusiness.galpenergia.com

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

GalpBusiness_210x285.pdf 1 09-10-2012 12:05:55

– 0,07€ Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp,



mygalp negócios

21

como Funciona o galp Frota business?O TITuLAR DO CARTãO PODE BENEFICIAR DE uM DESCONTO IMEDIATO ATÉ 7 CêNTIMOS POR LITRO

O Galp Frota Business é o novo cartão da família Galp Frota, que permite aos seus utilizadores – clientes empresariais – obter descontos diretos na compra de

combustíveis na rede de postos Galp Energia. Basta a apresen-tação do cartão, para o titular beneficiar de uma redução ime-diata no valor a pagar, a qual pode ir dos 4 aos 7 cêntimos/litro, dependendo do volume abastecido na transação e do volume abastecido pelo cliente no mês anterior. Ao contrário do que acontece com o cartão Galp Frota Corporate, este cartão não é um meio de pagamento. O utilizador apresenta o cartão antes de efetuar o pagamento a dinheiro, visa ou multibanco.O desconto que o cartão Galp Frota Business proporciona na aquisição dos produtos não é acumulável com pagamentos com o cartão Galp Frota Corporate ou Profissional, nem com quaisquer outras promoções ou campanhas de desconto que estejam a decorrer no momento – exceção feita à acumulação com pontos no âmbito da campanha Fast Galp. Assim, inci-dindo sobre o preço de venda ao público praticado nos postos de abastecimento no momento do abastecimento, o desconto acumulará apenas com promoções que se venham a verificar no preço de bomba.

canais de contacto com os clientes O cartão Galp Frota Business foi desenvolvido com a preo-cupação de garantir uma operação extremamente contro-lada do ponto de vista dos custos, em particular os custos associados ao atendimento telefónico através de contact center. Desta forma, estabeleceu-se uma operação paperless, em que não existem formulários físicos ou outra docu-mentação em papel. Os contactos com o cliente são feitos preferencialmente através do portal Galp Frota Business (http://galpfrotabusiness.galpenergia.com).A partir deste website, os clientes poderão também efetuar um conjunto de operações online, como adesões e pedidos de cartões. Estarão ainda disponíveis no portal informações relativas à utilização dos cartões (consulta de transações e descontos). O desenvolvimento do Galp Frota Business é, do ponto de vista da oferta de instrumentos de fidelização da Galp Energia, o primeiro de diversos passos dados após os investimentos realizados no âmbito do projeto Tiger, na sequência do qual a empresa passou a ter capacidade para materializar inúmeras novas formas de adequar a sua oferta às necessidades de cada cliente.

– 0,07€litro

até


mygalp negócios22

refinaria de sines obtém certificações iso 9001 e iso 50001

A SGS atribuiu as normas ISO 9001 (Qualidade) e ISO 50001 (Energia) à refinaria de Sines (RS). Da lista de requisitos exigidos pela entidade

certificadora constavam, entre outros, a sistematização de procedimentos e atuações, a identificação dos processos e a definição dos usos significativos de energia e das respetivas baselines. Foram integradas no desenho dos processos as componentes de ambiente, energia e segurança. Na próxima auditoria, em 2013, serão abrangidas as quatro vertentes: segurança, ambiente, qualidade e energia.Com a aplicação das normas ISO 9001 e ISO 50001, a RS passa a dispor de um instrumento para melhorar a organização interna e reduzir os consumos energéticos. Com efeito, a implementação das normas conduziu desde logo à adoção de alguns procedimentos, nomeadamente no que se refere ao controlo online de algumas variáveis ligadas aos consumos energéticos, ao mapeamento dos processos, à definição de responsáveis e à clarificação de interfaces.A refinaria recorreu a um consultor externo para a realização do projeto. Internamente, foi coordenado pela Qualidade (ISO 9001) e pela Tecnologia (ISO 50001) e exigiu a colaboração da direção, de todas as áreas da refinaria e de algumas áreas com interfaces com a refinaria. A taxa de

ocupação das equipas de coordenação foi bastante elevada, tendo sido pedido também um esforço considerável a outras áreas intervenientes.As maiores dificuldades encontradas prenderam-se com a mudança de cultura (alteração de hábitos quer a nível documental, quer a nível operacional), com a inter-relação entre os diversos tipos de energia (combustíveis, vapor e energia elétrica) e com a seleção dos equipamentos de medição e monitorização.A identificação e o tratamento mais exigente dos equi-pamentos de medição e a sua monitorização vão possibilitar à refinaria de Sines controlar melhor as variáveis operacionais e os processos nas vertentes de ambiente, energia, qualidade e segurança.A ISO 9001 ajudará também a identificar e a clarificar as interfaces com outras áreas da empresa, nomeadamente através da definição de modelos de relacionamento e do estabelecimento de níveis de serviço. As áreas a que a refinaria fornece produtos passaram já a facultar dados relativos ao seu grau de satisfação, permitindo identificar pontos mais fracos e definir ações de melhoria. Já o conhecimento online dos consumos possibilitará atuar em tempo útil, o que terá certamente impacto na fatura energética da refinaria.

A aplicação das normas permitirá melhorar a organização interna e reduzir os consumos energéticos.


refinaria de sines obtém certificações iso 9001 e iso 50001

“Todos por um futuro” foi o lema do Encontro de Qua-dros Superiores da Galp Energia, que teve lugar no

passado dia 14 de setembro no Centro de Congressos do Estoril (CCE). Este encontro constitui um marco na história da Galp Energia. Ao fi m de vários anos, depois de um longo caminho, a empresa pode orgulhar-se de ter um Conselho de Administra-ção estável e objetivos bem defi nidos até 2020. Depois de apresentados todos os membros do Conselho de Ad-ministração e da Comissão Executiva, do Conselho Fiscal e da Assembleia-Geral, e de ouvidos os oradores convidados, Manuel Ferreira De Oliveira lembrou o quão importante é para a em-presa a colaboração de todos: “Se foi difícil chegarmos aqui, o mais difícil é mantermo-nos aqui. Isto depende de todos nós!”, declarou perante a plateia. O presidente executivo falou também da importância do cresci-mento sustentável da empresa, que, maximizando a criação de valor e o retorno dos ativos, garantirá uma posição de referência. Manuel Ferreira De Oliveira aproveitou ainda para comunicar a entrada tão esperada da Galp Energia no Dow Jones Sustaina-bility Index, o que faz da empresa uma das mais sustentáveis do mundo.A última intervenção do Encontro de Quadros Superiores cou-be ao chairman da Galp Energia, que destacou a importância de o Grupo ser dotado de valores sólidos e de uma cultura interna-cional. Américo Amorim corroborou as palavras do presidente executivo, deixando algumas mensagens simbólicas. “O mérito e o profi ssionalismo de cada um são as condições indispensáveis para o sucesso da empresa”, salientou, concluindo: “Temos de remar todos para o mesmo lado.”

o QuE DissErAM os orADorEs ConviDADosA apresentação de Iker Martínez, velejador espanhol com participa-ções na Volvo Ocean Race, explorou a relevância do trabalho em equi-pa, focando alguns conceitos-chave para o êxito de qualquer equipa: paixão, motivação, perseverança, planificação, atenção ao pormenor, eficácia, inovação e confiança. “uma tripulação num barco é como uma equipa numa empresa”, afirmou, reforçando a importância de se ter um objetivo claro e difícil, mas alcançável, e defendendo que “a equipa ganhadora não é a que ganha, mas a que se esforça por ganhar”.

Paulo Lopes henriques, professor do ISEG, abordou as temáticas da cultura organizacional e dos valores como ferramentas de eficácia para as organizações. Mencionou também o projeto de revisitação dos valores da Galp Energia, o qual iniciará brevemente uma segunda fase de definição e implementação, após ter sido realizado um diag-nóstico transversal.

Luís Reis, chief corporate centre officer da Sonae, referiu os conceitos de cultura meritocrática e de profissionalismo e falou das diferenças que existem entre três gerações diferentes: os baby boomers (entre os 43 e os 65 anos), a geração X (entre os 23 e os 42 anos) e a gera-ção Y ou milenar (com 22 anos ou menos). A referência serviu para lembrar que existem pessoas diferentes nas empresas, que vivem e trabalham de forma específica e de acordo com os padrões da sua geração, pelo que se torna necessário ter este aspeto em conta quan-do se fala de cultura e valores organizacionais.

mygalp responsabilidade corporativa

23

todos por um futuroEncontro de Quadros Superiores 2012o êxito da Galp Energia depende tanto do mérito de cada um, como do profi ssionalismo do coletivo.

Leia o texto integral deste artigo no portal mygalp,


emygalp

empresa


A área de IDS – Galp Soluções de Energia implementou o conceito de “frota energeticamente eficiente” na Galp Energia em fevereiro de 2012. O estabelecimento deste conceito pas-

sou pela instalação, simples e rápida, de um dispositivo de recolha de dados nos veículos da frota da empresa e pela sua ligação a um portal online, para monitorizar os consumos de combustível e as emissões de CO2 em condições reais de condução.A solução foi instalada em cerca de 130 viaturas de colaboradores dis-persos por nove localidades. Com base nos primeiros resultados, foram promovidas alterações comportamentais na condução dos participan-tes e, em simultâneo, avaliado o impacto que essas alterações tinham na segurança dos condutores e nos consumos de combustível. Da parte dos participantes, o balanço da experiência é positivo. “A fa-culdade de monitorizar de forma permanente o modo como conduzo no meu dia a dia, tanto na cidade como na estrada, permitiu-me iden-tificar os aspetos em que devo melhorar nesta disciplina e tornar-me, enquanto condutor, energeticamente mais eficiente”, reconhece João Carlos Ferreira de Lima, diretor de Comunicação e Assuntos Institu-cionais. “É muito interessante ser-se desafiado, sobretudo porque a competi-ção se destina a sermos energeticamente eficientes. É também muito positivo medir a nossa performance e, ao compará-la com a do grupo, desafiarmo-nos uns aos outros para sermos melhores”, afirma por seu turno Ana Paula Fino, da Direção Central de Compras e de Gestão de Ativos.O diretor de Comunicação e Assuntos Institucionais lembra ainda que “a adoção desta ferramenta por parte da empresa traduz de forma clara o compromisso há muito assumido no domínio da eficiência energéti-ca, contrariando o ditado popular segundo o qual ‘santos da casa não fazem milagres’”.Atualmente, a GSE, em articulação com a área dos meios de paga-mento, encontra-se em fase de lançamento comercial deste dispositi-vo para os clientes Galp Frota. Com efeito, a solução permite, através do portal, aceder a um conjunto de indicadores relevantes (distâncias percorridas, índices de aceleração e travagem, perfis de velocidade), bem como obter uma avaliação individual e de grupo em matéria de condução eficiente. A solução pode ainda ser programada para que sejam emitidos alertas acústicos e enviadas dicas por SMS durante a condução.

mygalp responsabilidade corporativa24

Frota energeticamente eficiente

Projeto Frota Eficiente Foram monitorizados – 150 dias de condução– 100 000 viagens– mais de 1 125 000 km– 21 800 horas de condução;

no ranking de frota energeticamente eficiente – o indicador da frota galp situou-se nos 8 pontos, sendo 10 a classificação máxima possível;– Verificou-se uma poupança semanal no consumo de combustível entre os 17% e os 25%;– a redução nas emissões de co2 equivale a 1125 árvores poupadas.


mygalp responsabilidade corporativa

25

riscos associados ao uso da água

A Estratégia de Atuação Corporativa de Ambiente ba-seia-se numa abordagem integrada das várias dimen-sões do risco (fig. 1) a que a nossa atividade e organi-

zação estão sujeitas e desenvolve-se através de um conjunto de eixos fundamentais, que globalmente constituem os alicerces para uma atuação conducente à melhoria do desempenho e à criação de valor. Seguindo esta abordagem, elaborámos o do-cumento “Estratégia de Atuação Corporativa para uma Gestão Sustentável da Água”, publicado em abril do presente ano. Concretamente no que respeita ao eixo de atuação 2 (fig. 2), e ainda em relação a este tema, desenvolvemos o estudo “Riscos Associados ao Uso da Água”. Para isso, usámos a ferramenta Global Water Tool for Oil and Gas, desenvolvida pela IPIECA (a associação global da indústria de petróleo e gás para assun-tos ambientais e sociais) em colaboração com o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). Esta ferramenta, recorrendo a bases de dados como as da Food and Agriculture Organization (FAO), da Organização Mundial de Saúde, da United Nations Population Division e do World Resources Institute, permite mapear as instalações, à escala dos países e em alguns casos das bacias hidrográficas, e obter um conjunto de indicadores relacionados com a disponibilidade de água na região onde essas instalações estão inseridas.

recorrendo à Global Water Tool for oil and Gas, foi possível mapear instalações e obter indicadores hídricos.

Na análise, incluíram-se as atividades de armazenagem e ter-minais (em Portugal, Espanha e África), exploração e produção (Angola e Brasil), refinação (Portugal), fabricação de lubrifican-tes (Espanha), plantação de culturas para produção de biocom-bustíveis (Moçambique e Brasil) e cogeração (Portugal). Sem prejuízo do interesse do estudo numa ótica global da gestão dos riscos da empresa, importa mencionar que este não substitui a análise e a gestão dos riscos locais para a mitigação de impactes específicos e para a gestão do ciclo de vida de cada instalação.De entre outros resultados que o estudo integral apresenta, fique a saber quais as instalações da Galp Energia cuja locali-zação geográfica é afetada pela escassez física ou económica de água e qual o índice anual de stress hídrico relativo associado a essas mesmas localizações (figs. 3 e 4).

Falta de dadosBaixoMédioStressEscassez

BlOCOS DE EXplOraçÃO & prODUçÃOparQUES DE arMaZEnaGEM & TErMinaiSUniDaDES DE COGEraçÃOrEFinariaSplanTaçÕES DE BiOCOMBUSTÍVEiSpETrOQUÍMiCOS

BlOCOS DE EXplOraçÃO & prODUçÃOparQUES DE arMaZEnaGEM & TErMinaiSUniDaDES DE COGEraçÃOrEFinariaSplanTaçÕES DE BiOCOMBUSTÍVEiSpETrOQUÍMiCOS

não estimadoEscassez baixa ou nulapróximo da escassez física de águaEscassez física de águaEscassez económica de água

Avaliação & monitorização do desempenho

Avaliação de riscos & compliance

Inovação & melhoria do desempenho

Relação com fornecedores & stakeholders

1

2

3

4

2)

3) 4)

Riscos regulatórios

Riscos reputacionais

Riscos físicose/ou

operacionais

Riscos litigiosos

1)

Frota energeticamente eficiente


fmygalp fundação

mygalp fundação26

Em setembro, a Fundação Galp Energia e a Galp Voluntária aliaram a sua energia positiva para fazer uma recolha de roupa dedicada a ajudar mulheres e crianças carenciadas. Embora esta ação de solidariedade tenha decorrido nas Torres de Lisboa, os contributos chegaram um pouco de todo o universo Galp Energia. A Dress for Success, destinada a apoiar mulheres des-

favorecidas, recebeu roupas femininas e aces-sórios, fruto da sua parceria com a Fundação Galp Energia. A Galp Voluntária entregou à Make-A-Wish roupa para crianças até aos 12 anos, para que esta instituição continue a reali-zar desejos de crianças e jovens de todo o país. Muito obrigado a todos os que partilharam este espírito solidário.

GALP VOLUNTÁRIA

recolha de roupas nas torres de lisboa

A primeira vaga da edição 2012 da campanha Energia Solidária terminou a 31 de julho, tendo a Fundação recebido um total de 40 candidaturas de instituições de solidariedade social dos dis-tritos de Lisboa e Setúbal. Esta parceria da Fun-dação com a unidade de negócio Gas & Power, no âmbito dos serviços Galp Comfort, destina-se a doar equipamentos gasodomésticos a IPSS ca-renciadas. As associações contempladas no âm-bito da primeira vaga da campanha receberam já os equipamentos doados. A segunda vaga desta campanha decorrerá até ao final do ano. Saiba mais sobre a campanha Energia Solidária no mygalp da Fundação e em www.fundacaogalpenergia.com. E não deixe de

passar a palavra às associações suas conhecidas: uma pequena palavra pode fazer uma grande diferença.

CAMPANhA energia solidáriaPATRIMóNIO

FUNDAçãO GALP ENERGIA

artur bual (1926-1999)Casario

Óleo sobre tela115 cm × 87 cm

a fundação Galp energia uniu-se ao Comité Paralímpico de Portugal (CPP) na maior edição de sem-pre dos Jogos Paralímpicos, partilhando o espírito do CPP, de promoção da igualdade e da inclusão social através do desporto.a participação portuguesa na 14.ª edição dos Jogos Paralímpicos, em londres, foi recheada de mo-mentos de superação. Contra todas as adversidades, os atletas bateram recordes pessoais e nacio-nais, trazendo para casa três medalhas. lenine Cunha conquistou o bronze no salto em comprimento (classe f20), ao passo que a equipa de boccia 3, composta por armando Costa, José macedo e luís silva, ganhou a medalha de prata. José macedo voltaria a subir ao pódio após as competições indi-viduais de boccia, arrecadando o bronze na sua classe. resta-nos felicitar os atletas que trabalharam arduamente ao longo de quatro anos para atingir este momento de consagração.

Portugal nos Paralímpicos


mygalp clube

27

cmygalp

clube

CLUbE GALP ENERGIA

Núcleo SUL destaca-se na patinagem

Cerca de 40 atletas, com idades compreendidas entre os 3 e os 15 anos, realizam treinos cinco vezes por semana. Sob orientação da treinadora Sofia Silva, os atletas têm

vindo ano após ano a somar êxitos e a acrescentar qualidade à modalidade em Portugal, alcançando regularmente o pódio nos campeonatos em que participam. Já em 2012, no primeiro campeonato do ano, que decorreu em Paio Pires, o Clube Galp Energia venceu nos escalões Infantis (1.º e 3.º lugares), Iniciados (1.º lugar) e Cadetes (1.º e 3.º lugares),

sagrando-se Campeão Distrital da Associação de Setúbal na disci-plina de Figuras Obrigatórias. As provas de patinagem livre são realizadas ao som de música e compostas por uma coreografia que dura entre dois e quatro mi-nutos. Durante a demonstração, os atletas têm de efetuar vários saltos e piões intercalados com gestos harmoniosos. Esta especialidade requer equilíbrio, força, coordenação, autocon-trolo e concentração, fatores essenciais para o desenvolvimento psíquico e físico dos jovens.

A patinagem artística é uma das atividades de maior êxito no Clube Galp Energia sul.


mygalp viagem28

À DESCOBERTA DAS HIGHLANDS E DE EDIMBuRGO

escÓciaesPeciaL

TEXTO | FOTOGRAFIA cristina BernarDo

vmygalp viagem


Chegado o mês de agosto e as tão de-sejadas férias, chega também a altura de estar em família e de desfrutar esse

momento com mais tranquilidade. No nosso caso, costumamos partir à descoberta de novos países e culturas.No verão de 2011, indo ao encontro de um de-sejo antigo, decidimos partir à descoberta da Escócia, com a intenção de conhecer os seus castelos e lagos, as suas paisagens magníficas, de preferência longe dos grandes centros urbanos, mas sem esquecer uma visita a uma destilaria.Depois de umas semanas de preparação, lendo livros sobre o que ver, investigando na Internet, lá se estabeleceu o percurso para cada dia, in-cluindo a marcação de todos os hotéis e o alu-guer de um carro, o grande desafio desta aven-tura, uma vez que teríamos de guiar do lado contrário ao que estamos habituados.Chegados a terras de Sua Majestade, lá fomos buscar o carro e, lentamente, ajudados pelo nosso fiel GPS, com a sua voz irritante sempre a dizer “saia na saída”, começámos a aventura.E assim, devagar, iniciámos o nosso passeio. O ponto de partida foi Glasgow, onde regressa-ríamos passados sete maravilhosos dias. Depois de uma rápida visita à cidade, que tem muito pouco para ver – embora tenha dado para um primeiro contacto com as tradições locais –, seguimos em direção ao Culzean Castle, uma pequena maravilha junto ao mar.A viagem prosseguiu rumo às Highlands (Ter-

ras Altas), atravessando o centro da Escócia e passando por alguns locais muito interessantes, como Fort William e Inverness, onde pudemos desfrutar de belas vistas, entre elas uma que se via a partir de um pequeno castelo situado so-bre um magnífico lago.Para satisfazer a nossa curiosidade, fizemos também um passeio no mesmo comboio onde se realizaram algumas das filmagens de Harry Potter, conhecido por Jacobite Train. Embora não tenhamos tido contacto com qualquer das personagens da saga, foi uma agradável tarde de passeio.Depois voltámos a pegar no carro, a fazer mais uns quilómetros e a ver mais paisagens, nomea-damente uma queda de água aonde chegámos depois de descermos uns bons metros a pé, para no fim treparmos um pouco.Faltava ainda passar por uma destilaria no nos-so caminho de regresso a Glasgow, que incluía um desvio por Edimburgo para admirar o caste-lo. Na destilaria foi interessante ver todo o pro-cesso de fabricação e envelhecimento do whisky. A visita culminou com uma prova – sem exage-ros, porque era preciso conduzir outra vez.Muito mais havia para contar, no entanto fica apenas um conselho para que incluam a Escó-cia nos vossos destinos de viagem.

ESCóCIA

Cristina bernardoGestão de Clientes e Canais Eletrónicos distribuição oil Empresas

Culzean Castle é uma pequena maravilha.

área total 78 782 km²população 5 062 011 hab.pib uS$ 1,9 trilhões (estimativa de 2006)pc uS$ 38 000 língua oFicial Inglês, Gaélico escocês zona horária – +0 (uTC+0) +1 (DST)principais setores econÓmicos

Para a economia da Escócia contribuem fortemente a indústria pesqueira

e conserveira, a exploração petrolífera do mar do Norte e o turismo.

É também de destacar o setor das bebidas, onde assume especial

relevo a produção de uísque. sistema político Monarquia Constitucionalmoeda Libra esterlinacapital Edimburgo cidade com mais população GlasgowFronteiras Inglaterra, a sul, o Oceano Atlântico, a oeste e a norte e o Mar do Norte, a lestea não perder Castelo de Edimburgo

Palácio de Holyrood, Museu Real da Escócia, Palácio de Falkland

Lago Ness, Loch Lomond, Montanhas de Cairngorm, Ben Nevis, Castelo

de Eilean Donan, Ilha de Skye.


Abriu recentemente no coração do centro histórico da Cidade Invicta um restaurante cuja visita recomendo vivamente. Chama-se Traça e é um espaço de cozinha tradicional de influência ibérica. Nas entradas, sugiro a sertã de morcela (morcela, batatas, ovo e pimentos); nos pratos principais, a posta de bacalhau assada no forno ou o costeletão charolês; e nas sobremesas, para terminar em beleza, o crumble de manga com gelado de Mon Chéri. De realçar que um dos pontos fortes da cozinha do Traça são os pratos de caça, entre eles os muito procurados repastos de veado, perdiz e javali. Quanto às sobremesas, todas elas caseiras e confecionadas no próprio restaurante, confirma-se a qualidade atestada pelos críticos gastronómicos. Mousse de queijo com frutos vermelhos, ananás caramelizado com gelado de queijo de cabra, bolacha de laranja e sementes de papoila ou gelados de Ferrero Rocher, avelã ou canela são exemplos da panóplia de sobremesas em que o visitante se poderá perder.O Traça fica em plena Baixa do Porto, no 88 do Largo de São Domingos, onde outrora foi uma drogaria, tendo os proprietários mantido as portadas do antigo estabelecimento. A decoração é retro, com predomínio de madeiras e ferro sobre chão de mosaicos. Com uma vista extraordinária do Porto e num ambiente tranquilo e requintado, desfruta--se uma apetitosa refeição, de preferência acompanhada com vinhos da região do Douro, que combinam lindamente com a comida.Por ser um dos restaurantes mais visitados no momento, aconselho a reserva antecipada. uma vez à mesa, acredito que o difícil será escolher umas das deliciosas opções que constam no menu, não só pela qualidade das propostas, mas também pela sua originalidade.Em suma, o lema do Traça é comer realmente bem, e com um restaurante assim o Porto merece ainda mais a sua visita.

marta dominGuesdireção de Contabilidade, tesouraria e fiscalidade

sugestão mygalp rEsTAurAnTE

smygalp sugestão

segunda a quinta 12h00-15h00 | 19h00-24h00sexta 12h00-15h00 | 19h30-02h00sábado 12h30-16h00 | 19h30-02h00 morada Largo de São Domingos, 88, 4050-545 Portocontactos 22 208 10 65 | 93 413 30 21preço médio 25€ (sem bebidas) Encerra ao domingo

TRAÇA


A “Base da Pirâmide”, ou BoP, como são frequente-mente apresentados os mercados de baixo rendi-mento per capita, está a revelar-se uma importante fonte de oportunidades de negócio e de inovação no universo económico. Atualmente, há mais de quatro mil milhões de pes-soas a viverem com menos de dez dólares por dia em países pobres e emergentes. Estas pessoas têm sido “esquecidas”, todavia elas são os consumidores dos mercados que mais crescem no mundo.Este livro desenvolve um tema apaixonante, reve-lando detalhados estudos de caso na Índia, no Peru, no México, no Brasil e na Venezuela, onde prospe-ram negócios como água, sabão, microcrédito, tele-fones móveis, saúde, etc.As iniciativas empresariais realizadas nestes con-textos utilizam inclusive um vocabulário próprio, compreendendo expressões como “negócio social”, “estratégias híbridas”, “empreendedorismo social”, “inovação social”, entre outras. Com esta obra, C. K. Prahalad pretende mostrar porque não podemos dar-nos ao luxo de ignorar os mercados BoP.

( seleção mygalp

mygalp sugestão cultura

31

sugestão mygalp livros LIVRO

A partilha do saber é um pilar da evolução das socie-dades. No início de mais um ano escolar, eis uma fer-ramenta útil, que se destina a ajudar os estudantes a aprenderem a rentabilizar o seu tempo e a manterem a sua motivação – fatores decisivos para o seu desem-penho. Aconselho este livro, porque o “saber não ocupa lugar” e porque ele se revela cada vez mais uma van-tagem competitiva nos desafios profissionais do futuro.

SER BOM ALUNO – ‘BORA LÁ?JORGE RIO CARDOSO

Catarina PedroDistribuição Oil – Retalho

DVD

Carmen PatrÍCioDistribuição Oil – Gestão Ilhas

Comecei a ver esta série e fiquei viciada.Lie to Me conta o quotidiano de uma equipa especia-lizada em detetar mentiras. O grupo, liderado pelo Dr. Cal Lightman, cientista que dedicou toda a sua vida ao estudo do comportamento humano, é constituído por cientistas do comportamento e trabalha em co-laboração com o FBI, a polícia, empresas particulares ou outras pessoas que estejam dispostas a descobrir a verdade. Juntos formam uma equipa de verdadeiros polígrafos humanos, capazes de interpretar a lingua-gem corporal, expressões microfaciais, gestos, etc.

LIE TO MESAMUEL BAUM

FILME

José CiPrianoGás & Power – Comercialização Portugal

Filme alemão de época que decorre entre 1989 e 1990, num dos períodos mais importantes da história da Euro-pa: a queda do Muro de Berlim.Trata-se da história comovente do jovem Alex, que vê a sua mãe, uma professora da RDA identificada com o regime de orientação soviética, entrar em coma dias an-tes da queda do Muro de Berlim e acordar, oito meses mais tarde, numa Alemanha reunificada.Por temer que a mãe tenha uma recaída ao ver que a sociedade que ela tanto amava já não existia, Alex fe-cha-a num apartamento da família, onde constrói uma “mini RDA”, com direito a canal de TV do regime e tudo. Final emocionante e banda sonora à altura...

GOOD BYE, LENIN! (ADEUS, LENINE!)WOLFGANG BECKER

o mundo está a assistir a um fenómeno imprevisível: os mercados na base da pirâmide estão a revelar um crescimento fulgurante...

José Castrointernacional oil

C. K. PraHalad

tHe fortune at tHe bottom of tHe PYramid ErAdiCAtinG PovErtY tHrouGH ProFitS


mygalp raio-x32

xmygalp raio-x

Quando no final de 2003 fui convidado a regressar à Lisboagás para integrar a equipa da unidade de Lis-boa/Amadora, depois de cinco anos a trabalhar no marketing de gás natural, tinha na cabeça um mundo de ideias, de verdades absolutas, de crenças que queria ver implementadas rapidamente. Como qualquer marketeer, também eu, com alguns anos de atividade nessa área, achava que tinha um domínio comple-to, transversal e profundo da temática “gás natural”. No meu primeiro dia como responsável da área de Lisboa/Amadora, tinha em cima da secretária um enorme conjunto de autos de medição (naquela altura, as unidades operacionais eram responsáveis pela atividade comercial, mas também pela construção da rede de distribuição de gás natural afeta ao desen-volvimento comercial do mercado). Ao analisar alguns dos autos da construção da rede, reparo que existia uma codificação estranha: PE160! “Mas o que é isto?! Já cá ando há tantos anos ‘a vender’ e nunca vi isto! Deve ser um material estranho e caro!” Chamei o responsável, na equipa, pela construção da rede, o Eng. Alves Ferreira, e perguntei-lhe com um ar de enorme surpresa: “Isto de PE160 é o quê? É mesmo preciso?” A resposta dele, um engenheiro com “E” maiúsculo, com mais 30 anos que eu, e detentor de uma expe-riência técnica extraordinária, foi uma pequena lição de vida que procuro ter presente ainda hoje: “Doutor, isto é tubo de polietileno de diâmetro 160. É aquilo de que é feita a rede de gás natural que está na rua e que chega aos clientes. É o sítio por onde passa o nosso produto!” Bem, concordarão comigo que, dentro dos basics, este é primário! Como é que eu não sabia isto?! Tinha acabado de tomar uma enorme dose de humildade no momento certo.Passei quatro anos fantásticos da minha vida com uma equipa extraordinária de grandes profissionais, com um genuíno amor à camisola e grande foco nos objetivos. A aprendizagem que este período me propor-cionou, a possibilidade de ter a gestão direta de uma área de negócio, de poder “fazer acontecer”, com as pessoas totalmente envolvidas com a certeza (à evidência) de que só compreendendo o que os clientes realmente querem e precisam é que conseguiremos construir relações duradouras e de confiança com a marca, mudou definitivamente a minha carreira.

Leia o texto integral deste testemunho no portal mygalp,

em Publicações/Magazine em Português – Desenvolvimento de artigos.

uma boa dose de humildade no momento certo

nuno vaz netoGas & Power


0 2 NOS BASTIDORES DESTA EDIÇÃO editorial RITA MACEDO

03 opinião BENTO DE MORAIS SARMENTO A LIBERALIZAÇÃO E AS OFERTAS “MULTIENERGIA” 04 destaques

SERVIÇOS ONLINE PARA CLIENTES GALP COMFORT GALP ENERGIA ADQUIRE 50% DA CONCESSÃO ALJUBARROTA-3 5 FACTOS MAIS RELEVANTES SABIA QUE... 6 GALP ENERGIA LANÇA GALP BÓNUS NOVO POSTO NA AVENIDA DA ÍNDIA PRIMEIRA DESCARGA DE CRUDE DA BACIA DE SANTOS 07 responsabilidade social PROJETO REFORMAR

GALP VOLUNTÁRIA PARTICIPA EM REPARAÇÕES NAS HABITAÇÕES DO BAIRRO DA PETROGAL

0 8 história MASCARENHAS FAUSTINO A CONTAGEM DE “TÓRICOS” NA ALTURA DOS INVENTÁRIOS2 RENATO PEREIRA DA SILVA MEDIR É POUPAR! NOVOS DESAFIOS 1940 – ESCRITÓRIOS ANTIGOS 2008 – ESCRITÓRIOS NOVOS 12 inside CADEIA DE VALOR DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E ELETRICIDADE 14 entrevista FRANCISCO JOSÉ PROENÇA DOS SANTOS PORCELANAS DA COSTA VERDE 16 capa OFERTA INTEGRADA DE ENERGIA 19 negócios GALP ENERGIA CONQUISTA PME GALP FROTA BUSINESS REFINARIA DE SINES OBTÉM CERTIFICAÇÕES ISO 9001 E ISO 50001 23 responsabilidade corporativa ENCONTRO DE QUADROS SUPERIORES 2012

FROTA ENERGETICAMENTE EFICIENTE RISCOS ASSOCIADOS AO USO DA ÁGUA 26 fundação GALP VOLUNTÁRIA RECOLHA DE ROUPAS CAMPANHA ENERGIA SOLIDÁRIA PORTUGAL NOS PARALÍMPICOS PATRIMÓNIO FUNDAÇÃO GALP ENERGIA 27 clube NÚCLEO SUL DESTACA-SE NA PATINAGEM 28 viagem CRISTINA BERNARDO ESCÓCIA – À DESCOBERTA DAS HIGHLANDS E DE EDIMBURGO 30 sugestão SABORES TRAÇA ENTRETENIMENTO SELEÇÃO LIVRO, FILME, DVD 32 raio-x NUNO VAZ NETO UMA BOA DOSE DE HUMILDADE NO MOMENTO CERTO

2121

10

5

Diretora Rita Macedo Gestão de conteúdos Rita Sousa Editor de fotografia Manuel Aguiar Fotografias Manuel Aguiar Colaboram nesta edição Ana Antunes, Bento de Morais Sarmento, Carmen Patrício, Catarina Ferro, Catarina Pedro, Célia Pereira, Cristina Bernardo, Daniel Patrocínio, Diogo Barros, Isabel Oliveira, Ivan Coelho, Joana Rodrigues, José Aurélio Santos, José Castro, José Cipriano, Luís Ferreira da Silva, Margarida Boavida Ferreira, Marta Domingues, Marta Figueiredo, Nicolle Fernandes, Nuno Vaz Neto, Paulo Rua, Renato Pereira da Silva, Rui Grosa, Rute Afonso, Sandra Almeida Pacheco, Sofia Carvalho, Suzana Barreto Também colaboram nesta edição Conceição Candeias e Teresa Resende (edição e revisão), Henrique Cayatte Design, com a colaboração de Mónica Lameiro (design) e Ana Machado (produção), Anyforms (infografia) Tiragem 9000 exemplares Periodicidade Bimestral Depósito legal 286693/08 Galp Energia Rua Tomás da Fonseca, Torre A, 1600-209 Lisboa – Portugal Tel.: (+351) 21 724 25 00 Fax: (+351) 21 724 29 76 e-mail: [email protected]

SET • OUT2012

myg

alp

mag

azin

e FORNECEDOR MULTIENERGIA: UM DESAFIO AO NOSSO ALCANCE

1 visão MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA

A Galp Energia é hoje o único operador do mercado ibérico a oferecer as três formas de energia: gás natural, eletricidade e combustíveis líquidos, quer no segmento residencial, quer no segmento empresarial. Esta oferta, muitas ve-zes combinada, reforça a posição da Galp Energia como operador integrado de energia, presente em todas as fases da cadeia de valor.

14

28

23

REFINARIA DE

SINES

ERRATA Por um erro de edição, no suplemento “Histórias de Voluntariado” da mygalp magazine n.º 17, o nome da colaboradora da Galp Energia que escreveu a história “Aprender é mais do que ir à Escola” estava errado. O nome correto é Marta Domingues.

A refinaria de Sines iniciou a sua laboração a 15 de setembro de 1978. A génese do projeto enquadra--se nas grandes mudanças nos tecidos político, eco-nómico e social que se operaram em Portugal nas décadas de 70 e 80, assistindo-se ao arranque de grandes empreendimentos.A construção desta refinaria, com características hi-droskimming, integrava-se numa estratégia de ex-portação para o mercado dos EUA, numa conjuntura internacional de expansão do consumo de produtos petrolíferos. Após as crises do petróleo, a refinaria de Sines acomodou a sua produção às necessidades do mercado doméstico, atualizando o nível tecnoló-gico do seu aparelho por forma a torná-lo competi-tivo em cenário de crise.Em 1994, iniciou-se a laboração das unidades de conversão (complexos de cracking e de gasolinas). A refinaria passou de uma configuração simples para uma complexa, de tipologia cracking. Com a construção, em 1996, da unidade de Dessulfuração de Gasóleo (HG) e com o arranque, em 2002, da unidade de Dessulfuração de Gasolina de Cracking (HT), foi dado cumprimento ao Programa Auto Oil, tendo ainda ocorrido durante este período a concre-tização dos revampings nas unidades de Dessulfu-ração de Gasóleo (HG e HD), o que tornou possível o início da produção de gasóleo de muito baixo teor em enxofre desde 2004.Em 2007, o Conselho de Administração da Galp Ener-gia aprova o projeto, atualmente em fase de conclu-são, destinado a dotar o sistema refinador de novas unidades de conversão, as quais, munidas da mais recente tecnologia, são capazes de processar as fra-ções mais pesadas do crude, com vista a produzir uma maior quantidade de gasóleo e a suprir todas as necessidades de abastecimento do mercado por-tuguês.A refinaria da Galp Energia em Sines constitui uma unidade industrial estratégica, muito importante na atividade económica do país. Está apetrecha-da com a mais sofisticada tecnologia da indústria petrolífera, quer em termos operacionais, quer no que concerne à proteção do meio ambiente, e pos-sui um rigoroso sistema de segurança de pessoas e bens. Atualmente, além de abastecer dois terços do mercado nacional, a refinaria é um dos maiores exportadores de produtos petrolíferos em Portugal.

FERNANDO MACHADODiretor de Ambiente, Qualidade e SegurançaRefinaria de Sines


http://mygalp 18 SET • OUT 2012

OFERTA INTEGRADADE ENERGIAGÁS NATURALELETRICIDADECOMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

FORNECEDOR MULTIENERGIA GÁS NATURALELETRICIDADECOMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS


mygalp magazine 18

Documents