metodologia da pesquisa científica - aula 06
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Metodologia da Pesquisa Científica - aula 06TRANSCRIPT
1AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
AULA 06INTENÇÃO DE PESQUISA
METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICA
2 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
INTENÇÃO DE PESQUISA
A Intenção de Pesquisa dos alunos da área de administração deve apresentar o seguinte roteiro:1. Introdução: Apresentar com identificação, justificativa e definição o objetivo de trabalho que se pretende desenvolver na monografia.2. Revisão de Literatura: Dizer como será composta a fundamentação teórica.3. Metodologia: Explicar quais procedimentos foram escolhidos para desenvolver o tema enunciado.4. Resultados: O que se pode antecipar.5. Conclusões ou Considerações Finais: Informar as conclusões que se pretendem obter.6. Referências: Enumerar uma lista com um mínimo de 5 obras sobre o assunto escolhido. O texto que se apresenta a seguir visa ambientar os pesquisadores sobre como deve ser apresentada a Intenção de Pesquisa à Coordenação do Curso, com a finalidade de atender a norma acadêmica vigente. O objetivo permite que os pesquisadores se relacionem com a forma do trabalho sem se importarem, ainda, com o conteúdo, mas entendendo a sequência e as normas para a sua elaboração. A Intenção de Pesquisa deve revelar pelo menos dois capítulos que possam abranger a apresentação da temática proposta. Os subtítulos da Intenção são Introdução, Revisão de Literatura, Metodologia, Resultados, Conclusões e Recomendações e Referências. O pesquisador deve prestar atenção à análise de conteúdo, que deve ficar bem expressa logo na Introdução. Não basta informar à Coordenação sobre a proposta e expressar o seu resumo na Intenção de Pesquisa. É preciso já fazer referência aos detalhes percebidos sobre o assunto e apresentá-los. O conteúdo tem uma ação própria, mostrando-se como uma primeira análise metodológica do que se vai apresentar. Assim, o pesquisador deve expressar-se com uma linguagem clara, explícita, que não é apenas uma dedução – antes de tudo, é uma interpretação a demonstrar-se com apoios significativos. Do conteúdo vai-se extrair o que é fundamental na proposta, cujo produto é um conjunto de dados que serão reduzidos a uma ideia de ação. Se houver um aprofundamento para melhorar a compreensão, vai-se distinguir a relação estabelecida entre o texto e o inconsciente do pesquisador. A Intenção de Pesquisa é, em suma, a ligação entre a ansiedade pela descoberta e a proposta para a solução de um problema. Cada item da Intenção de Pesquisa é personagem de um conjunto de informações capaz de assumir o seu papel. E o pesquisador deve estar consciente de que a visão descoberta não é única, mas é pessoal e dinâmica, define-se em um determinado contexto. A seguir, propomos um modelo de apresentação de Intenção de Pesquisa:
3AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
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NOME DA INSTITUIÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
CURSO UNIDADE CURRICULAR
INTENÇÃO DE PESQUISA
A Escassez de Água num Mundo sem Educação Ambiental
NOME DO ALUNO
Curit iba
Ano
4 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
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INTRODUÇÃO
A escassez de água potável apresenta-se como um dos grandes
problemas mundiais a enfrentar, pois embora as leis, normas e
regulamentos continuem a ser produzidos, ainda continuam tímidos e
ineficazes até o momento. Além disso, não há educação ambiental,
pois a ecologia ainda não está devidamente caracterizada na base do
sistema educacional.
Constata-se que não há conscientização prática nem ações
eficazes que permitam equil ibrar o consumo de água com o aumento da
demanda. E assim, as ações governamentais agem sempre sobre crises
e não evitam a repetição dos danos ambientais, que ameaçam e
destroem, continuamente, os sistemas de sustentação das diversas
espécies de vida que tentam coexistir no planeta.
Danos ambientais são comuns e aumentam de forma progress iva
à medida em que as populações aumentam e atuam de forma
acelerada, sob o signo da economia globalizada. Os poderes públicos
criam leis para situações específ icas, mas preponderam os interesses
da economia mais imediata. E neste contexto, o consumo da água sem
as medidas necessárias para conservação continuam a prenunciar a
sua escassez.
Embora dependentes de uma série imensa de fatores para manter
o seu equilíbrio e cumprir os ciclos de vida em constante renovação, os
ecossistemas dependem da água. Assim, a deterioração dos
suprimentos deste líquido e o processo químico de contaminação dos
mananciais servem para degradar os recursos hídricos do planeta e ,
também, a saúde humana, contaminando alimentos e produzindo
doenças ainda desconhecidas para a medic ina.
O impacto econômico dos usos da água é cada vez maior. Sua
repercussão afeta cada vez mais a humanidade e, por isso, é
necessário que a interação do ciclo hidrossocial com a economia
defina, com urgência, parâmetros para o consumo e estrutura gerencial
dos sistemas de fornecimento.
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A par disso, a questão do l ixo e sua reciclagem exige um
gerenciamento eficaz nas áreas urbanas, visando reduzir os impactos
ambientais criados por embalagens e novos resíduos agroindustriais ,
gerados pelo avanço da industr ial ização.
A hidrologia propõe-se como ciência e aplicação, por isso é muito
importante dar mais atenção ao ciclo hidrológico e às bacias
hidrográficas regionais. Em paralelo, é necessário vincular cada vez
mais as diversas áreas da educação, em todos os graus de ensino,
para que se obtenha uma consciência ecológica capaz de interl igar
conhecimentos fundamentais, naturalmente de acordo com o grau,
graduação e objetivos de cada curso.
Assim, poder-se-iam desenvolver estudos regionais, em
conformidade com a natureza física dos espaços a focalizar, buscando
sempre a base para o entendimento ecológico local.
Somente a educação ambiental permite que o ser humano,
independentemente da posição que ocupe, compreenda que a ciência
hidrológica fornece a sistematização para entendimento dos processos
definidos pela natureza e, para tanto, é necessário interagir em
diferentes áreas do conhecimento.
O sistema atual de ensino está preparado para dar aos alunos, em todos os
graus, visões e instrumentos experimentais para que se conviva com o escoamento
subterrâneo, f luxos em rios, lagos e estuários? Apesar das ações que
hoje corroem os ecossistemas, é possível reverter ações danosas, as
quais se justif icam com a f inalidade de aumentar o consumo e o
consumismo que deixam as pessoas hipnotizadas?
Respostas dúbias (e o silêncio também é uma resposta) podem
surgir para problemas de tamanho porte, afinal, a sobrevivência do ser
humano depende da água – a sua natureza está baseada na água. É
oportuno que a cultura da educação e o exercício da cidadania
entendam e absorvam que o ciclo hidrológico regula a circulação
fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, que está
l igado à energia solar, à gravidade e à rotação do planeta.
Água é vida – é preciso preservá-la. Para que isso ocorra, num
sentido amplo, é necessária a part icipação polít ica e a formação de
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uma consciência ecológica em que o desenvolvimento sustentável não
seja apenas uma figura de retórica.
Atualmente, consumo, mau uso e desperdício reduzem de forma
drástica a água potável . Há necessidade de se estabelecer polít icas e
comportamentos adequados para a preservação e reciclagem da água
de forma permanente.
Por isso, é importante estabelecer um gerenciamento integrado
nos diversos níveis de poder, pois todos terão importantes missões a
cumprir – organismos internacionais, governos, municípios,
organizações de proteção ambiental e empresas.
É nos municípios, nas cidades e maiores aglomerados
populacionais que se baseia em grande escala o desperdício – chega a
40% em muitas cidades do mundo. Afinal, é urgente estabelecer
valores éticos para o uso da água, pois é um elemento natural
destinado a todos os seres humanos e demais organismos vivos que
compõem os ecossistemas.
O objetivo deste trabalho é descrever a escassez de água potável
no mundo e a forma como os sistemas de sustentação da vida estão
sendo destruídos. Há a intenção de mostrar os danos ambientais que
levaram a esta situação e as medidas saneadoras que ainda poderão
evitar catástrofes, com polí t icas diplomáticas e governamentais
adequadas e engajamento social .
É mais do que urgente, em paralelo e como apoio, implantar um
sistema integrado para formular programas de educação ambiental
experimental para todos os graus de ensino.
REVISÃO DE LITERATURA O trabalho terá seu desenvolvimento fundamentado por consultas
a l ivros, revistas e art igos de jornais voltados para o tema da escassez
da água, diante das implicações criadas pelos aglomerados urbanos e
crescimento das áreas industriais em torno de uma economia voltada
com prioridade para o consumo. Merecem destaque os temas
diretamente envolvidos, como ecologia, hidrologia, dejetos sanitários,
l ixo e uma ética para o consumo de água.
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Pretende-se dividir o trabalho em quatro capítulos.
No primeiro capítulo será desenvolvido um resumo dos elementos
que provocam a escassez da água, com destaque para a situação do
mundo e do Brasil no que concerne à demanda e necessidades
humanas. Nesta amostragem destaca-se o ciclo hidrológico e os
resultados apresentados na relação íntima do ser humano com a
natureza.
No segundo capítulo será abordada a atual crise mundial da água
e as consequências esperadas para os próximos anos. Desenvolver -se-
á um exercício na busca de soluções por meio de interações com os
ecossistemas.
No terceiro capítulo será dado enfoque ao gerenciamento
municipal que vise preservar a água potável e, a par disso, respeite os
ecossistemas urbanos com a administração do l ixo e sua reciclagem e
normas urbanas para a qualidade de vida.
A importância do gerenciamento dos recursos hídricos , no quarto
capítulo, deve apresentar e justif icar as soluções para adequação dos
l imites naturais e da sua absorção pelas necessidades humanas, que já
se confrontam com a redução da disponibil idade de água. Nest e
momento, a inter-relação com outras disciplinas permitirá compreender
melhor a importância da educação ambiental para a preservação da
água.
METODOLOGIA O presente trabalho será de pesquisa localizada e desenvolvida
com tonalidades técnicas e éticas – a sua parte mais importante será
bibliográfica. Por isso não se descrevem outros itens.
RESULTADOS Este item não será mencionado pois, em se t ratando de uma
pesquisa de caráter bibliográfico, não se uti l izará qualquer instrumento
ou população para sua realização.
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CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Enseja-se que, a part ir deste trabalho, os administradores
públicos e os profissionais l igados ao gerenciamento do meio ambiente
possam determinar-se a uma preocupação maior com o consumo de
água e a sua escassez programada. Esperam-se ações para polít icas
governamentais e projetos saneadores, assim como incentivo ao
engajamento social e uma polít ica construtiva de educação ambiental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ART, Henry W. Dicionário de ecologia e ciências ambientais. São
Paulo: Editora Melhoramentos. 2001.
ESPÍNDOLA, Evaldo Luiz Gaeta et al. Recursos hidroenergéticos – usos, impactos e planejamento integrado . São Carlos: RiMa Editora.
2002.
SCHIEL, Dietrich. O estudo das bacias hidrográficas – uma estratégia para educação ambiental . 2ª. Edição. São Carlos: RiMa
Editora. 2003.
SILVA, Alexandre Marco da et al. Erosão e hidrossedimentologia em bacias hidrográficas . São Carlos: RiMa Editora. 2003.
TUNDISI, José Galizia. Água no século XXI – enfrentando a escassez. São Carlos: RiMa Editora. 2003.
PARA REFLETIR: A Intenção de Pesquisa começa pelo que está aparente e é fácil
de ser visto, mas lança o seu propósito num desconhecido, exatamente
no ponto f ixado bem mais adiante onde se pretende chegar. É um
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A Intenção de Pesquisa começa pelo que está aparente e é fácil de ser visto, mas lança o seu propósito num desconhecido, exatamente no ponto fixado bem mais adiante onde se pretende chegar. É um exercício de quebra-cabeças que simula o encontro de um problema preocupante para solucioná-lo mais à frente. Esta premissa deve permitir o equilíbrio construtivo entre a observação motivadora e a análise que gera a ideia de solução criativa. Por isso, as explicações geram argumentos, os quais podem servir de orientação para os pressupostos das soluções. Assim fundamenta-se a Intenção de Pesquisa: um plano de ação para a monografia. Na Intenção de Pesquisa, espera-se do pesquisador uma informação exata dos limites da abrangência do trabalho. Este texto inicial deve possibilitar à Coordenação do Curso uma análise que impressione e se justifique por si mesma. Espera-se que o texto permita ver uma ação latente com argumentos próprios para persuadir e convencer. A Coordenação do Curso emite o seu parecer sobre a proposta, aprova-a ou não e, eventualmente, pronuncia-se sobre algum detalhe, reformulação a fazer, opinião sobre as referências bibliográficas e outros pontos que possam surgir. O objetivo é que os pesquisadores avancem no tema com a certeza de que o texto possa, afinal, ter boa qualidade dentro do contexto escolhido.
Depois de aprovada a Intenção de Pesquisa e suas recomendações, os pesquisadores passam para a esfera do Orientador a ser indicado. Este Orientador deve acompanhar os pesquisadores durante a elaboração da monografia. Esta relação dinâmica culmina com a apresentação do tema diante de uma Banca Examinadora composta por três professores designados pela Coordenação, incluindo-se sempre o Orientador da Pesquisa. A defesa do trabalho terá programação específica com local, data e horário a serem anunciados na época própria. Eventualmente, caso a Banca assim delibere, alguns ajustes no texto podem ser solicitados para apresentação posterior ao Orientador. Após a aprovação final a monografia deve ser encadernada em padrão a ser informado pela Coordenação, e duas vias serão encaminhadas para a Biblioteca da Instituição.
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A exposição do trabalho deve ser feita em até 30 minutos. Recomenda-se prever com antecedência a utilização de recursos audiovisuais para ilustrar a apresentação para que possam ser providenciados a tempo. É importante imaginar-se diante da Banca Examinadora, apresentando-se com naturalidade, gesticulação adequada, voz pausada e, sobretudo, demonstrando convicção de elevado teor nas afirmações feitas. Nada convence tanto e impressiona tão bem quanto alguém que fale a respeito do seu trabalho com certeza e espontaneidade. Recomenda-se dividir a apresentação em três partes enfáticas: 1. Começar informando o que vai ser dito – enunciado, resumo dos argumentos e conclusões; 2. Dizer com clareza e comprovação o que foi anunciado, fazendo a ilustração com os instrumentos audiovisuais escolhidos; 3. Concluir com a síntese do que foi dito e reforçar mais uma vez as soluções para o problema apresentado no tema central.
Os pesquisadores devem exercitar-se em torno deste texto. Ler e reler o seu conteúdo e preparar-se para defender com convicção um trabalho desafiante e motivador. O desafio está aí. Mãos à obra.
Os aspectos significativos deste item são os seguintes:
1. A Intenção de Pesquisa deve apresentar INTRODUÇÃO – REVISÃO DE LITERATURA – METODOLOGIA – RESULTADOS –CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.2. O texto proposto visa ambientar os pesquisadores à forma de apresentação da Intenção de Pesquisa, que deve anunciar pelo menos dois dos capítulos para a temática proposta. Os subtítulos são Introdução, Revisão de Literatura, Metodologia, Resultados, Conclusões e Recomendações e Referências Bibliográficas.3. Do conteúdo vai-se extrair a ideia de ação. A Intenção de Pesquisa é a ligação entre uma ansiedade pela descoberta e uma proposta para a solução de um problema. A Intenção de Pesquisa começa pelo que está aparente, mas lança o seu propósito num desconhecido, o ponto fixado bem mais adiante onde se pretende chegar.4. A Coordenação do Curso emite o seu parecer sobre a proposta, aprova-a ou não e,
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eventualmente, pronuncia-se sobre algum detalhe, reformulação a fazer, opinião sobre as referências bibliográficas e outros pontos que possam surgir.5. O Orientador acompanha os pesquisadores e esta relação dinâmica deve culminar com a apresentação da monografia diante de uma Banca Examinadora composta por três professores designados pela Coordenação, incluindo-se sempre o Orientador da Pesquisa.6. A defesa do trabalho terá programação específica com local, data e horário. Alguns ajustes no texto podem ser solicitados para apresentação ao Orientador. Após esta fase a monografia deve ser encadernada – duas vias serão encaminhadas para a Biblioteca da Instituição.7. A exposição oral deverá ter até 30 minutos perante a Banca Examinadora. Recursos audiovisuais, embora opcionais, podem ilustrar a apresentação.8. Apresentar-se diante da Banca Examinadora com naturalidade, gesto espontâneo, voz pausada e, sobretudo, demonstrando convicção das afirmações.9. Dividir a apresentação em três partes: • Começar informando o que vai ser dito; • Dizer com clareza e comprovação o que foi anunciado; • Concluir com a síntese do que foi dito.•
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETODA MONOGRAFIA
Para desenvolver hipóteses e despertar a criatividade dos pesquisadores, relacionam-se, a seguir, algumas ideias básicas para a formulação das pesquisas. É necessário compreender, neste passo, que as ideias apresentadas têm caráter geral, e o trabalho dos pesquisadores nasce de detalhes e desenvolve-se com a criatividade aplicada a cada caso específico. Num projeto de monografia surge o caráter de empreendedor, pois o pesquisador consegue ir além, ou seja, idealizar a organização como um todo, muito à frente de questões setoriais e de processos isolados. Apresentamos um caso para a base de estudo, que pode fornecer inúmeros detalhes diante de situações reais. É apenas um exemplo, do qual pode-se viabilizar hipóteses para um trabalho.
Explicação sobre o ponto de vendas:
12 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
O ponto de vendas é um ponto comercial que pode se apresentar de várias formas – um stand ou um balcão em lobby de shopping, um balcão num ponto de trânsito de pessoas, uma loja e assim por diante. Exibindo o produto, ou oferecendo serviços, como se fosse uma estrela ímpar, o ponto de vendas completa o sistema de marketing, ainda que de forma imperfeita. Alimenta o visual, coloca vendedores ou demonstradores em contato direto com clientes potenciais e, em função da própria localização, cria uma identidade personalizada. O ponto de vendas, a sua melhor localização, representa sempre a maior parte de investimento no negócio. Em função disso há necessidade de que isto seja bem avaliado: investimento e retorno de vendas devem ficar compatíveis. Destacam-se alguns aspectos que dão qualidade ao ponto de vendas e que permitem definir opções comerciais, merchandising, perfil de vendedores ou demonstradores, treinamento, programação de folders e outros pormenores. Afinal, o que valoriza um ponto de vendas comercial? 1. Acesso: Vantagens para os clientes – estacionamento próprio ou convênios, rampas, degraus suaves, retirada ou diminuição de obstáculos que dificultam o movimento de pessoas. 2. Alinhamento: Posição da loja na via pública. Ocorrendo recuo da calçada fica difícil o transeunte se deter diante de vitrines e até mesmo de perceber a porta de acesso, que sempre deve estar livre e desimpedida. Dar importância a este detalhe. 3. Vizinhança da loja: O melhor ponto de vendas começa sempre pela identificação do perfil de público. Neste caso, será útil aproveitar-se uma faixa de potenciais clientes já ambientados ao local. Prestar atenção: uma loja vizinha pode dar status ou desfavorecer o novo negócio. 4. Conforto: O layout interno favorável retém o cliente na loja por mais tempo, além de criar um ponto de identificação. 5. Outros detalhes: Boa apresentação pessoal dos funcionários, simpatia e atenção, decoração planejada. 6. Importante: Funcionários, vendedores e demonstradores devem estar com a “cara” do produto ou do serviço que promovem, apresentam e vendem.
Chamou-se o pesquisador para participar do grupo de instalação de uma loja que caracterize um ponto de vendas de boa qualidade, segundo os conceitos adotados no marketing da empresa. Já se conhecem os itens básicos de avaliação, mas há que se descobrir um diferencial, propô-lo com argumentos lógicos e participação efetiva de todos os envolvidos. Sabe-se que marketing e vendas integram-se, mas têm funções distintas. Recapitulando: vendas deve escoar o produto para que os objetivos sejam cumpridos, ou seja, para que se conquistem os valores programados. Marketing, mais abrangente, trabalha para que este objetivo de vendas seja atingido.
13AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
O pesquisador está diante de um trabalho desafiador. Cria hipóteses enquanto antevê resultados. Neste momento, programa-se para desenvolver uma série de perguntas que devem responder à viabilidade do projeto. Baseia-se no fato de que o sistema de vendas, em todas suas particularidades, é determinado pelo objetivo de mercado a ser atingido. Que tal sintetizar conhecimentos das unidades curriculares do Curso para descobrir o que pode ser aqui aplicado? As aulas da unidade curricular de Metodologia da Pesquisa Científica fornecem também os elementos necessários para esta identificação. O desafio está lançado.
IMPORTANTE: A monografia vai desenvolver um projeto exclusivo. É uma situação específica para o problema delimitado por questões que são exclusivas de uma determinada organização. É extremamente perigoso generalizar soluções, pois cada situação revela características particulares. No caso referenciado – o estabelecimento de uma loja – faz-se necessário entender que os componentes da questão são daquela situação e, por isso, a pesquisa é para aquela situação. Num projeto qualquer, deve-se sempre considerar as pessoas – é para elas que os trabalhos são produzidos. O efeito desejado no todo nasce da particularidade de cada um dos elementos envolvidos. Compete ao pesquisador, imbuído deste espírito, localizar a fonte para proposta e argumentos. O objeto do trabalho do pesquisador é um fenômeno real, pois se compõe de dados e elementos que provocam a adoção de vários procedimentos numa determinada organização. Com a monografia surge a grande descoberta: de um trabalho bem feito aproveita-se a experiência e reserva-se um instrumento de consulta precioso para ser utilizado daqui em diante. A primeira experiência é sempre inesquecível. A monografia do pesquisador registra a base dos parâmetros profissionais que servirão de modelo para novos investimentos intelectuais.
Os pesquisadores vão encontrar nas suas leituras, e mesmo em designações específicas, diversas referências a siglas utilizadas em obras, revistas, jornais e outras publicações. Podem, também, ser mencionadas durante a redação da monografia,
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tomando-se o cuidado de, logo após a citação, escrever a respectiva referência. Eis algumas destas siglas e a forma como são apresentadas: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Msc - Master in Science Phd - Philosophiae Doctor ISO - International Standardization Organization ISBN - International Standard Book Number À medida que a pesquisa for se desenvolvendo, os pesquisadores poderão criar uma ficha própria para anotar as siglas.
1. O pesquisador pode revelar-se com um conceito pessoal de empreendedor na busca de um tema.2. Aspectos de valorização de um ponto comercial para desenvolvimento de uma pesquisa – Acesso – Alinhamento – Vizinhança da loja – Conforto – outros detalhes.3. Conhecem-se os itens básicos de avaliação, mas há que se descobrir um diferencial, propô-lo com argumentos lógicos e participação efetiva de todos os envolvidos.4. O pesquisador está diante de um trabalho desafiador, pois sabe-se que o sistema de vendas é determinado pelo objetivo de mercado a ser atingido.5. A monografia deve conter um projeto exclusivo. É uma situação específica para o problema delimitado por questões que são exclusivas a determinada organização.6. O objeto do trabalho do pesquisador é um fenômeno real. Com a monografia surge um trabalho bem feito, aproveita-se a experiência e reserva-se um instrumento de consulta precioso para ser utilizado em futuros investimentos intelectuais.7. Siglas podem ser utilizadas na redação da monografia. Propõe-se criar uma ficha própria anotar as siglas.
15AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
FINALMENTE... A MONOGRAFIA
Apresenta-se a visualização da monografia, que deve seguir os parâmetros já focalizados nas aulas desta unidade curricular. A distribuição de assuntos e textos também deve ser feita conforme o recomendado na aula anterior. Na sequência, segue modelo sintetizado:
16 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
17
CAPA EXTERNA
NOME DA INSTITUIÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
CURSO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
TEMA
NOME DO ALUNO
Curitiba Ano
17AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
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CAPA INTERNA (Repete-se o conteúdo da capa externa)
NOME DA INSTITUIÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
CURSO
TEMA
NOME DO ALUNO
Monografia apresentada à UNIANDRADE - Centro Universitário Campos de Andrade como requisito parcial à obtenção do Título de Especialista em ...... .... ...... .... .... ...... .
Curitiba Ano
18 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
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FOLHA DE APROVAÇÃO TEMA Nome do Aluno Apresenta o Trabalho de Conclusão de Curso à Banca Examinadora
Curitiba, PR, ___/___/___
________________________________________________ Professor Mestre ...... .... ...... .. – Orientador/Presidente
- Examinador
- Examinador ______________________________________________________ Professora xxxxx, Msc – Coordenadora de Pós-Graduação Professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – Diretor da Instituição
19AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
20
DEDICATÓRIA (Página inteira/Opcional) AGRADECIMENTOS (Página inteira/Opcional) RESUMO ABSTRACT (opcional)
SUMÁRIO CAPÍTULOS PÁG. Dedicatória 1 Agradecimentos 2 Resumo . .. Abstract .. . Sumário INTRODUÇÃO CAPITULO I – ASSUNTO 1.1 Título 1.2 Título CAPITULO II - ASSUNTO 2.1 2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
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21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS GLOSSÁRIO
INTRODUÇÃO ...... .. .. .... .. .. .... .. .. .... ... CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS GLOSSÁRIO
21AULA 06 - INTENÇÃO DE PESQUISA
Para concluir, é importante anotar alguns pontos. Referem-se à ampliação do conhecimento do tema, seguindo-se os vários passos para a elaboração da monografia. Meditar sobre o seguinte:1. Os sentidos percebem, mas não analisam, não comparam e não julgam. O que desencadeia o pensamento é a intuição sensorial e o desafio que se cria para a inteligência.2. A percepção de um objeto decorre das sensações causadas pelas suas qualidades descobertas. Quando o pesquisador imagina uma situação para a solução de um determinado problema, está criando um modelo de qualidade para este processo.3. A busca da solução é o estabelecimento de uma relação com a verdade – o conhecimento prévio do pesquisador atua como prenúncio de solução para resolver o problema detectado.4. O trabalho proposto pela unidade curricular de Metodologia da Pesquisa Científica abre ao pesquisador a possibilidade de aprender a pensar com método científico. Depois, no exercício de cargos de comando, de poder diretivo e gerencial, será capaz de evoluir pelos seus próprios meios, sabendo procurar e absorver das fontes disponíveis o que necessitar para o dia-a-dia.
22 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2002.
RAMOS, Paulo et al. Os caminhos metodológicos da pesquisa. Blumenau: Odorizzi Editora. 2005.