mba em gestÃo empresarial estratÉgico
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A ESTRATÉGIA EM DIMENSÕESARNOLD HAX (MIT)
• Estratégia como um SIGNIFICADO para o estabelecimentode um propósito organizacional em termos de objetivos delongo alcance, programas de ação, e prioridade para alocarrecursos;
• Estratégia como uma DEFINIÇÃO de um domíniocompetitivo de uma organização: quais são os negócios quetemos, mas que não deveríamos ter e quais são os negócios quenão temos, mas que deveríamos ter?
• Estratégia como uma RESPOSTA às ameaças eoportunidades externas e às fraquezas e forças internas, afim de alcançar uma vantagem competitiva sustentável.
A ESTRATÉGIA EM DIMENSÕES
POTENCIALIDADEDE AÇÃOOFENSIVA
CAPACIDADEDEFENSIVA
DEBILIDADEPARA A AÇÃOOFENSIVA
VULNERABILIDADE
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
FR
AQ
UEZ
AS
FO
RÇ
AS
AM
BIEN
TE I
NTER
NO
AMBIENTE EXTERNO
A ESTRATÉGIA EM DIMENSÕES
POTENCIALIDADEDE AÇÃOOFENSIVA
CAPACIDADEDEFENSIVA
DEBILIDADEPARA A AÇÃOOFENSIVA
VULNERABILIDADE
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
FR
AQ
UEZ
AS
FO
RÇ
AS
AM
BIEN
TE I
NTER
NO
AMBIENTE EXTERNOArthur D.Little
AS ESCOLAS DO GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO - HENRY MINTZBERG
Descrição de como asestratégias são formuladas
DESCRITIVAS
4. Empreendedora
5. Cognitiva
6. Aprendizado
7. Poder
8. Cultural
9. Ambiental
1. Design
2. Planejamento
3. Posicionamento
ComportamentoEstratégico ideal
PRESCRITIVAS
De configuração
Combinação e Integração(formulação, estruturas e
contextos)
A ADEQUAÇÃO ENTRE AS CAPACIDADES
A ESCOLA DO DESIGN
•Origem:Berkeley e MIT com as obras Leadership in Administration, de Philip Selznick e Strategy na Structure, de Alfred Chandler em 1962;
• Teve ímpeto em Harvard em 1965 com Business Policy: text and cases de Learned, Christensen, Andrews e Guth.
•Necessidade: reunir o estado interno da organização com suas perspectivas externas.
•Deve-se imbutir política na estrutura da organização: implementação.
A ESCOLA DO DESIGNANÁLISE DE SWOT
Avaliação externa
Ameaças e
oportunidades do
ambiente
Forças e fraquezas
da organização
Avaliação interna
Competências
distintivas
Fatores-chave
de sucesso
responsabilidade
socialvalores
gerenciaisImplementação da
estratégia
Avaliação e escolha
das estratégias
Criação das
Estratégias
ESCOLA DO DESIGNETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
CONTROLE
E
AVALIAÇÃO
ELABORAÇÃO
DA
ESTRATÉGIA
MONITORAMENTO
ESTRATÉGICO
PROSPECTIVO
IMPLEMENTAÇÃO
DA
ESTRATÉGIA
ESCOLA DO DESIGNSUPORTA E DIRECIONA AS ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
MISSÃO
ANÁLISEDO AMBIENTE
EXTERNO
CENÁRIOS
AMEAÇASOPORTUNIDADES
ANÁLISEDO AMBIENTE
INTERNO
DIAGNÓSTICOINTERNO
FORÇASFRAQUEZAS
ANÁLISE ESTRATÉGICAPLANO ESTRATÉGICO
PLANO TÁTICOEXECUÇÃO
AVALIAÇÃO E CONTROLE
12Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Quantificando o efeito das FfAO
OPÇÃO 1: Definir pesos a cada fator (1 a 10) dentro de cada bloco de FfAO.
OPÇÃO 2: Utilizando a matriz GUT para a sincronia fina – se necessário.
13Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Quantificando o efeito das FORÇAS
Tipo Importância Urgência em ter de tomar uma ação imediata
Tendência Total
Forças1-pouco2-médio3-muito
1-pouco2-médio3-muito
1-melhorar com o tempo2-manter3-piorar com o tempo
Capacidade Técnica
3 1 3 9
Valor elevado significa
FORÇA ALTA NO
MOMENTO – o que ajuda a
alcançar a VISÃO
14Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Quantificando o efeito das FRAQUEZAS
Tipo Relevância frente a Visão
Urgência em ter de tomar
uma ação imediata
Tendência Total
Fraquezas 1-pouco2-médio3-muito
1-pouco2-médio3-muito
1-melhorar com o tempo2-manter3-piorar com o tempo
Capacidade Técnica
3 3 3 27
Valor elevado significa
FRAQUEZA ALTA NO
MOMENTO – o que prejudica
alcançar a VISÃO
15Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Quantificando o efeito das AMEAÇAS
Tipo Importância frente a Visão
Urgência em ter de tomar uma ação imediata
Tendência Total
Ameaças 1-pouco2-médio3-muito
1-pouco2-médio3-muito
1-será resolvido com o tempo2-será mantida3-irá aumentar com o tempo
Capacidade Técnica do Concorrente
3 3 3 27
Valor elevado significa AMEAÇA
ALTA NO MOMENTO – o que
prejudica alcançar a VISÃO
16Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Quantificando o efeito das OPORTUNIDADES
Tipo Importância frente a Visão
Urgência em ter de tomar uma ação imediata
Tendência se nada for feito de imediato
Total
Oportunidades 1-pouco2-médio3-muito
1-pouco2-médio3-muito
1-melhorar ainda mais2-manter3-piorar ou reduzir
Crescimento do mercado
3 3 3 27
Valor elevado significa OPORTUNIDADE
ALTA NO MOMENTO – o que contribui
para a VISÃO
17Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA DO DESIGN ANÁLISE ESTRATÉGICA
FORÇAS
FRAQUEZAS
AMEAÇASOPORTUNIDADES
AM
BIEN
TE
IN
TER
NO
AMBIENTE EXTERNO
95 x 67=6365(FO x O)
EXPANSÃOPOTENCIALIDADE
320x97=31040(F x A)
SOBREVIVÊNCIAVULNERABILIDADE
320x67=21440(F x O)
AMADURECIMENTOFRAGILIDADE
92x95=8740(FO x A)
MANUTENÇÃODEFESA
GERAR ESTRATÉGIAS QUE
UTILIZEM AS FORÇAS
PARA RETIRATEM
VANTAGENS DAS
OPORTUNIDADES
GERAR ESTRATÉGIAS QUE
UTILIZEM AS FORÇAS PARA
EVITAREM OU SUPERAREM
AS AMEAÇAS
GERAR ESTRATÉGIAS QUE
RETIREM VANTAGENS DAS
OPORTUNIDADES A PARTIR DA
SUPERAÇÃO DAS FRAQUEZAS
GERAR ESTRATÉGIAS QUE
MINIMIZEM AS FRAQUEZAS E
EVITEM E/OU SUPEREM AS
AMEAÇAS
18Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Fraquezas x
Ameaças
Análise: Tendência x Questão-Chave
Fraquezas x
Oportunidades
Forças x
Ameaças
Forças x
Oportunidades
De que maneira esta fraqueza me
deixa vulnerável diante desta ameaça
De que maneira esta fraqueza me impede
de aproveitar esta oportunidade
De que maneira esta força me ajuda
a neutralizar esta ameaça
De que maneira esta força me ajuda a
aproveitar esta oportunidade
19Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
BARREIRAS TECNOLÓGICAS
BARREIRA DE
MOBILIDADE
TECNOLÓGICA
TEMPO
“KNOW-HOW”
PATENTEADO
ELEVANDO
BARREIRAS
PROCESSO DE DIFUSÃO
INVESTIMENTO
EM P&D ELEVANDO
BARREIRAS
INDÚSTRIA 1
INDÚSTRIA 2
(Michael Porter)
BARREIRAS E FACILITADORES
20Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
BARREIRAS E FACILITADORES NAS DIMENSÕES ABAIXO:
MACROAMBIENTE: ECONOMIA, SOCIEDADE, ACIONISTAS...
POLÍTICA: FINANCIADORES, GOVERNOS, PARCEIROS...
CULTURA: INTERNA, EXTERNA LOCAL E GLOBAL...
MEIO-AMBIENTE: ORGÃOS NÃO GOVERNAMENTAIS, SOCIEDADE...
MÍDIA: IMPRENSA...
DEMOGRAFIA: COMUNIDADE LOCAL, COMUNIDADE GLOBAL...
TECNOLOGIA: FORNECEDORES, PESQUISAS E NOVOS DESENVOLVIMENTOS...
21Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PLANO DE AÇÃO: FOCO ESTRATÉGICO
MERCADOLÓGICO
FINANCEIRO
RECURSOS HUMANOS
ORGANIZACIONAL
TECNOLÓGICO
22Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA DE DESIGN
Processo APRENDIDO e não intuitivo;
Responsabilidade do executivo;
Modelo Estruturado
As estratégias devem:
• ser únicas
• estar prontas para serem implementadas
• devem ser explícitas;
A estrutura deve seguir a estratégia.
23Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS DA ESCOLA DE DESIGN
Não permite estratégias incrementais ou emergentes -foco nas deliberadas;
Não permite a participação de outros atores, além do executivo principal;
Como conhecer os pontos fortes e fracos no ato da formulação da estratégia, antes das experiências?
A estrutura segue a estratégia. Como apagar o passado?
Tornar a estratégia explícita enquanto o ambiente é de mudanças.
Separação entre a formulação e o pensamento
Distância entre a formulação e implementação.
27Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
A ESCOLA DO PLANEJAMENTO
Originou-se ao mesmo tempo que a escola do Design
Livro: Corporate Strategy de Igor Ansoff, 1965
Tinha como mensagens centrais: procedimento formal, treinamento formal, análise formal e muitos números;
Cresceu até alcançar grande impacto sobre a administração estratégica nos anos 70;
Possui um conjunto de idéias, enraizado na escola de Design.
28Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Baseado em vários estágios:
Estágio de fixação dos objetivos e quantificação de metas
Estágio da auditoria externa;
Estágio da auditoria interna;
Estágio de avaliação da estratégia –análise financeira com avaliação da estratégia competitiva, valor para o acionista, análise de riscos, curva do valor;
Estágio da operacionalizaçào da estratégia.
Condições Internas e
Externas (previsões com
listas de verificação)
29Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA DO PLANEJAMENTO: OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Decomposição em hierarquias em diferentes níveis e perspectivas de tempo - controle;
Modelo: no topo estão os planos estratégicos e abrangentes – 5 anos, seguidos pelos a médio prazo e os operacionais a curto prazo;
Hierarquias de objetivos, orçamentos e subestratégias (corporativas, negócios e funcionais);
Objetivos, orçamentos, estratégias e programas, reunidos em um sistema de planos operacionais –plano mestre.
30Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DO PLANEJAMENTO
As estratégias devem resultar em processo controlado e formal;
Modelo altamente elaborado com etapas distintas, apoiadas em checklists e técnicas;
Responsabilidade na prática está com uma equipe de planejadores;
Mais atenção nas atividades operacionais;
Reduzia-se a um jogo de números: atenção voltada para orçamento programas e planos operacionais de vários tipos.
31Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PROGRESSOS DA ESCOLA DO PLANEJAMENTO
Planejamento de Cenários- Pierre Wack, 1985. Quando os mundo muda, os gerentes precisam de uma visão comum do novo mundo;
Controle estratégico – Goold e Campbell, 1987 manter a organização nos trilhos estratégicos pretendidos.
33Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA DO PLANEJAMENTOOS DESAFIOS DE ROMPER PARADIGMAS
MÁQUINAS VOADORAS MAIS PESADAS DO QUE O AR SÃO IMPOSSÍVEIS – Lord Kelvin, matemático e físico britânico, presidente da Real Sociedade Britânica (1895).
COM MAIS DE 50 MARCAS DE CARROS ESTRANGEIROS JÁ COMERCIALIZADOS NOS EUA, O JAPÃO PROVAVELMENTE NÃO IRÁ CONQUISTAR UMA PARCELA SIGNIFICATIVA NO MERCADO AMERICANO DE AUTOMÓVEIS – Business Week, 4 de agosto de 1968.
ACREDITO QUE HÁ MERCADO MUNDIAL PARA CERCA DE CINCO COMPUTADORES – Thomas J. Watson, CEO IBM, 1943.
NÃO HÁ NENHUMA RAZÃO PARA QUE AS PESSOAS TENHAM COMPUTADOR EM CASA – Ken Olson, CEO da DEC, 1977.
34Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA DO PLANEJAMENTOOS DESAFIOS DE ROMPER PARADIGMAS
O FONÓGRAFO NÃO TEM QUALQUER VALOR COMERCIAL – Thomas Edson, inventor do fonógrafo, 1880.
NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA, A MARINHA AMERICANA NÃO VAI SER PEGA CONCHILANDO – Frank Knox, ministro da Marinha EUA, 4 dez 1941, às vésperas do ataque japonês à Pearl Harbor.
NÃO GOSTAMOS DO SOM DELES. GRUPOS DE GUITARRAS ESTÃO EM DECADÊNCIA –Executivo da DECCA Recording rejeitando os Beatles em 1962.
35Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
O PORQUE DO USO DE CENÁRIOS
GRANDE INCERTEZA EM RELAÇÃO A PREVER OU PROMOVER AJUSTES.
NÚMERO EXCESSIVO DE SURPRESAS OCORRIDAS NO PASSADO.
A EMPRESA NÃO PERCEBEU OU NÃO GERA NOVAS OPORTUNIDADES
O RAMO DE ATUAÇÃO PASSOU OU PASSA POR UMA GRANDE MUDANÇA
LINGUAGEM COMUM NA EMPRESA SEM REPRIMIR DIVERSIDADE.
MULTIPLAS OPINÕES QUE MERECEM SER OUVIDAS
OS COMPETIDORES ESTÃO PLANEJANDO BASEADO EM CENÁRIOS
36Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ETAPAS PARA O USO DE CENÁRIOS
DEFINA ESCOPO
IDENTIFIQUE OS GRUPOS DE INTERESSE –STAKEHOLDERS
IDENTIFIQUE TENDÊNCIAS BÁSICAS
IDENTIFIQUE PRINCIPAIS INCERTEZAS
CONSTRUA OS TEMAS DE CENÁRIOS INICIAIS
VERIFIQUE A CONSISTÊNCIA E A PLAUSIVIDADE
IDENTIFIQUE NECESSIDADES DE PESQUISA
DESENVOLVA MODELOS QUANTITATIVOS
EVOLUA COM POUCOS CENÁRIOS PARA A TOMADA DE DECISÃO.
37Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
TESTANDO OS SEUS CENÁRIOS
PROPICIAM INSIGHTS ÚTEIS PARA PENSAR NO FUTURO ?
COMBINAM EXTRAPOLAÇÃO COM AUTODETERMINAÇÃO?
LIDAM COM INCERTEZAS?
POSSUEM VISÃO SISTÊMICA?
APRESENTAM UMA IMAGEM HOLÍSTICA DO FUTURO?
PODEM SER VALIDADOS DE ALGUMA FORMA, ANTES QUE OCORRAM?
FORAM GERADOS POR UM GRUPO BEM DIVERSO?
38Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Utiliza o princípio de que várias cabeças são melhoresdo que uma para a visualização do futuro, já que osespecialistas irão fazer previsões baseadas nojulgamento racional ao invés de simplesmente sonhar(Weaver, 1971 - The Delphi forecasting method)
As pessoas a serem utilizadas no processo de
pesquisa é bastante crítico, não sendo permitida a
seleção de forma aleatória.
A maioria dos trabalhos já desenvolvidos envolvem
uma faixa de 15 a 20 pessoas e demanda um período
de algumas semanas até a sua conclusão (Debecq,
1975).
É essencialmente qualitativa, interativa e deve
manter o sigilo da origem nas respostas.
Utiliza uma série (normalmente 3) de questionários.
METODOLOGIA DELPHI
39Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
O FUTURO REAL
CENÁRIO I
CENÁRIO IVCENÁRIO III
INVARIANTES
CENÁRIO II
FUTUROREAL
PROVAVELMENTE O FUTURO REAL IRÁ OCORRER COM CARACTERÍSTICAS DE VÁRIOS, SENÃO
TODOS OS CENÁRIOS
40Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CONTEXTO ONDE A ESTRATÉGIA COMPETITIVA É FORMULADA
PONTOS FORTESE FRACOS
AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
CRENÇAS E VALORES
DA EMPRES
EXPECTATIVASDA SOCIEDADE
ESTRATÉGIACOMPETITIVA
FATORESINTERNOS
À EMPRESA
FATORESEXTERNOSÀ EMPRESA
41Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA DO PLANEJAMENTO: PROBLEMAS
Batalha entre planejadores e gerentes.
A assessoria assumiu o processo;
O processo dominou a assessoria- excesso de sofisticação de metodologias do processo;
Os sistemas foram produzidos para não produzir resultados;
O planejamento se concentrava em: fusões, aquisições e vendas ao invés do negócio;
Negligência aos requisitos organizacionais e culturais da estratégia;
A previsão de ponto único era base inadequada para o planejamento em uma era de reestruturação e incerteza;
Os processos não conseguiram desenvolver opções estratégicas verdadeiras.
43Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
A ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Origem no início dos anos 80;
Aceitou maior parte das premissas das escolas de design e planejamento;
Livro: Competitive Strategy – Michael Porter;
Poucas estratégias-chave são desejáveis em uma determinada indústria;
Número limitado de categorias de estratégias: estratégicas genéricas;
Aperfeiçoamento de um conjunto de ferramentas analíticas dedicadas a ajustar a estratégia correta às condições vigentes;
Estratégias continuam a ser vistas como processo controlado e consciente que produzia estratégias deliberadas, explícitas antes da implementação formal;
A idéia que estratégia precede a estrutura continua, incluindo-se a estrutura da indústria.
44Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Estratégias são posições genéricas, comuns e identificáveis no mercado;
O mercado é econômico e competitivo;
O processo de formação de estratégia é, portanto, de seleção dessas posições genéricas com base em cálculos analíticos;
Os analistas desempenham papel importante, que passam cálculos para os gerentes;
As estratégias saem deste processo desenvolvidas. A estrutura do mercado dirige as estratégias posicionais deliberadas, as quais dirigem a estrutura organizacional.
45Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
AS ONDAS DO POSICIONAMENTO
Origens nas máximas militares 400 a.c. –The Art of War;
Busca por imperativos de consultoria – Anos 70 e 80. Destaques:McKinsey & Company e Boston Consulting Group (BCG).
BCG: o crescimento-participação estável;
BCG: curva de experiência;
Shoeffler e PIMS: Impacto das estratégias de mercado nos lucros;
Desenvolvimento de proposições empíricas: o modelo das cinco forças e as estratégicas genéricas de Porter.
46Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
VACA
LEITEIRAMERCADO MADUROCRESCIMENTO VEGETATIVO
ESTRELAMERCADO EM EVOLUÇÃORÁPIDA
REQUER ALTOINVESTIMENTO
CRIANÇAPROBLEMA
MERCADO REQUER ALTO INVESTIMENTO
A CONCORRêNCIAESTÁ EM MELHORES
CONDIÇÕES
ABACAXISGERAM POUCOS RECURSOS
ANÁLISE DE ABANDONO
CRESCIMENTO DO
MERCADO
DOMÍNIO DA PARTICIPAÇÃO
ALTO BAIXO
BAIXO
ALTO
(Boston Consulting Group – BCG, 1970’)
MATRIZ DE PORTIFÓLIO BCGCRESCIMENTO E PARTICIPAÇÃO
47Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
MATRIZ DE PLANEJAMENTO DE NEGÓCIOS ESTRATÉGICOS DA GE
ALTO BAIXO
FRACA
FORTE
0%100%
0%
100%
FORTE
POSIÇÃOCOMPETITIVA
ATRATIVIDADE DO MERCADO
Variáveis a serem analisadas:- Potencial- Crescimento- Flutuações da demanda
Variáveis a serem analisadas:- Penetração no mercado- Participação- Gastos- Retorno
A
B
C
A ESCOLA DE POSICIONAMENTO
48Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PIMS: PROFIT IMPACT OF MARKET STRATEGIES
Impacto das Estratégias de Mercado nos Lucros - 1972, desenvolvido para a GE;
Identificou variáveis de estratégia (intensidade de investimentos, posição no mercado e qualidade dos produtos e serviços)) e usou-as para estimar o retorno do investimento, participação no mercado e lucro;
Premissa: todas as situações de empresas são semelhantess em obediência às leis do mercado;
O PIMS desenvolveu base de dados de vários milhares de empresas de pagavam e forneciam dados para comparar seus dados com os de outras;
Qual a correlação entre participação de mercado e lucro?
A alta participação no mercado gera lucro ou o alto lucro COMPRA
a alta participação? O atendimento ao cliente não gera os dois?
A ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Rivalidade entre
CompetidoresBarganha dos
ClientesBarganha dos Fornecedores
Entrantes Potenciais
Produtos Substitutos
Fatores Governamentais
Fatores Demográficos e
Culturais
Fatores Tecnológicos e
Ecológicos
Fatores Econômicos e de
Mercado
Ferramentas Estratégicas
Modelo de Porter ampliado
FORÇAS DO MERCADO
CONCORRENTES
Poder de
Negociação
COMPRADORESFORNECEDORES
Poder de
Negociação
ENTRANTES
POTENCIAIS
Ameaças
PRODUTOS SUBSTITUTOS
Ameaças
FORÇAS DO MERCADO
Determinantes do Poder:
Custos de mudança
Diferenciação de insumos
Concentração de fornecedores
Presença de insumos substitutos
Importância do volume p/ o
fornecedor
Custo em relação às compras totais
Ameaça de integração frente/para trás
Determinantes do Poder
Concentração: clientes x empresas
Volume / informação / lucros
Custos de mudança: comprador
/empresa Sensibilidade a preços
Diferenças entre dos produtos
Identidade da marca
Barreiras de Entrada:
Economias de escala
Identidade de marca
Requisitos de capital
Diferença entre produtos
Custos de mudança / Retaliações
Distribuição / Aprendizado
Acesso aos insumos
Políticas de Governo
Determinantes da Ameaça
Desempenhode preço
Custos de mudança
Propensão à mudança
Determinantes da RivalidadeCrescimento setorConcentração/equilíbrioCustos fixos / excesso capacidadeDiferenciaçãoCustos de mudançaIdentidade da marcaBarreiras de saídaDiversidade concorrentes
Forças Competitivas de Porter
52Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
BARREIRAS E RENTABILIDADE
RETORNOSBAIXOS EESTÁVEIS
RETORNOSBAIXOS E
ARRISCADOS
RETORNOSALTOS E
ESTÁVEIS
RETORNOSALTOS E
ARRISCADOS
BARREIRASDE ENTRADA
BARREIRASDE SAÍDA
ALTAS
BAIXAS
BAIXAS ALTA
A ESCOLA DE
POSICIONAMENTO
53Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESTRATÉGIAS COMPETIVIAS GENÉRICAS
DIFERENCIAÇÃOLIDERANÇA NOCUSTO TOTAL
ENFOQUE
POSIÇÃO DE
BAIXO CUSTO
UNICIDADE
OBSERVADA PELO
CLIENTE
NO ÂMBITO DE
TODA A
INDÚSTRIA
APENAS UM
SEGMENTO
PARTICULAR
ALVO
ESTRATÉGICO
VANTAGEM
ESTRATÉGICAESCOLA DE POSICIONAMENTO
54Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESTRATÉGIAS COMPETIVIAS GENÉRICAS
LIDERANÇA NO CUSTO TOTAL:
MINIMIZAÇÃO DOS CUSTOS, P&D PUBLICIDADE, VENDAS E IMAGEM
PRODUÇÃO EM ESCALA
PARTICIPAÇÃO DE MERCADO
TEXAS INSTRUMENTS, BLACK AND DECKER, DU PONT
DIFERENCIAÇÃO:
PELA MARCA IMAGEM
SHARE-OF-MIND: Qual a 1a. Empresa que lhe vem a mente..
SHARE OF HEART: De quem vc preferiria comprar o produto..
MACINTOSH, MERCEDES, HP
ENFOQUE:
FOCO EM NICHO ESPECÍFICO DE MERCADO
HALEY-DAVIDSON, GTSTRUDL.
A ESCOLA DE POSICIONAMENTO
55Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
LIDERANÇA NO CUSTO TOTALRECURSOS E HABILIDADES REQUERIDAS:
INVESTIMENTO DE CAPITAL SUSTENTADO
ENGENHARIA DE PROCESSO
SUPERVISÃO DE MÃO-DE-OBRA
DISTRIBUIÇÃO COM BAIXO CUSTO
REQUISITOS ORGANIZACIONAIS:
CONTROLE DE CUSTO RÍGIDO
ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE ESTRUTURADA
INCENTIVO BASEADO EM METAS QUANTITATIVAS
RISCOS
MUDANÇA TECNOLOGICA ANULANDO TODO O INVESTIMENTO
APRENDIZADO DE BAIXO CUSTO, FACILITANDO CONCORRÊNCIA
INCAPACIDADE DE VER AS MUDANÇAS
INFLAÇÃO DE CUSTO SUFOCANDO AS MARGENS
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
56Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
DIFERENCIAÇÃO
RECURSOS E HABILIDADES REQUERIDAS:
GRANDE HABILIDADE DE MARKETING
ENGENHARIA DE PRODUTO
CRIAÇÃO
PESQUISA BÁSICA
REQUISITOS ORGANIZACIONAIS:
FORTE COORDENAÇÃO - P&D, PRODUÇÃO, MARKETING
AVALIAÇÕES PREMIAÇÕES QUALITATIVOS, SUBJETIVOS
RISCOS
COM A INDÚSTRIA MADURA A IMITAÇÃO REDUZ A DIFERENCIAÇÃO.
DIFERENCIAÇÃO PELO CUSTO - COMMODITIZAÇÃO
CLIENTES MAIS SOFISTICADOS - DIFERENCIAÇÃO DIMINUI
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
57Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ENFOQUE
RECURSOS E HABILIDADES REQUERIDAS:
REPUTAÇÃO COMO LIDER EM QUALIDADE E ECONOMIA
LONGA TRADIÇÃO NO MERCADO
FORTE COOPERAÇÃO ENTRE CANAIS
DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO
REQUISITOS ORGANIZACIONAIS:
AMBIENTE AMENO PARA ATRAIR MÃO DE OBRA QUALIFICADA
DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO
RISCOS
PERDA DO FOCO DEVIDO A SUBMERCADOS EMERGENTES
A DIFERENÇA DE CUSTO PODE ANULAR AS DIFERENÇAS TRAZIDAS PELO ENFOQUE.
COM A REDUÇÃO DAS DIFERENÇAS ENTRE OS PRODUTOS E ESTRATÉGIAS - PERDA DE MOTIVAÇÃO PARA INOVAR.
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 58© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
POSTURAS ESTRATÉGICAS
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 59© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
POSTURAS ESTRATÉGICAS
Maturidade tecnológica
Impa
cto
compe
titivo
embrionária Pós-madura
Aquisição
DesenvolvimentoConjunto
DesenvolvimentoExclusivo
baixo
alto
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 60© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
POSTURAS ESTRATÉGICAS
Colaborar
com parcerias
Adquirir
Contratarde Terceiros
Vender(licenciar)
Fazerin-house
Alta
BaixaFraca Forte
Vantagem
Competitiva
TécnicaCapacidade
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 61© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
RESPOSTA DA INDÚSTRIA AMEAÇADA À SUBSTITUIÇÃO
CUSTOS
UNITÁRIOS
TEMPO
INDÚSTRIA EMERGENTE
INDÚSTRIA AMEAÇADA
(Michael Porter)
DEIXAR A
TECNOLOGIA
ATROFIAR
INVESTIR EM
TECNOLOGIA
PARA REDUZIR
CUSTOS
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 62© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
ALTERNATIVAS ESTRATÉGICAS NO DECLÍNIO DE UM MERCADO
ESTRUTURA
FAVORÁVEL
AO DECLÍNIO
(Michael Porter)
LIDERANÇA
OU NICHO
COLHEITA OU
DESATIVAÇÃO
RÁPIDA
NICHO OU
COLHEITA
DESATIVAÇÃO
RÁPIDA
ESTRUTURA
DESFAVORÁVEL
AO DECLÍNIO
TEM PONTOS FORTES
EM RELAÇÃO AOS
CONCORRENTES
FALTA-LHE PONTOS
FORTES EM RELAÇÃO
AOS CONCORRENTES
CUSTO
BARREIRAS DE SAÍDA
IMAGEM –ACEITAÇÃO DO MERCADO
LIDERANÇABUSCAR UMA POSIÇÃO
DE LIDERANÇA
MARKET SHARE
NICHOBUSCAR UMA POSIÇÃO
FIRME EM UM
SEGMENTO
COLHEITACONDUZIR UM
DESINVESTIMENTO
CONTROLADO
DESATIVAÇÃO RÁPIDALIQUIDAR O
INVESTIMENTO
O MAIS BREVE POSSÍVEL
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 63© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
GRAU DE MATURIDADEEMBRIONÁRIA CRESCIMENTO MADURA PÓS-MADURA
CA
MP
O D
E A
ÇÃ
O P
/ AV
AN
ÇO
TE
CN
OL
ÓG
ICO
Lançar novo
negócio
Estabelecer
Posição
Competitiva Melhorar
a Posição
Competitiva
Rejuvenescer?
Abandonar?
Fazer
crescer
o novo
negócio
Manter
a posição
competitiva
Renovar?
3ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 64© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
MATRIZ DE MATURIDADE TECNOLÓGICAVERSUS IMPACTO COMPETIVITO
MUITO
ALTO
EMBRIONÁRIA CRESCIMENTO MADURA PÓS-MADURA
MATURIDADE TECNOLÓGICA
ALTO
MÉDIO
BAIXOIMP
AC
TO
CO
MP
ET
ITIV
O
LEGENDA:
Impacto Competitivo: Muito alto (4); Alto (3); Médio (2) e Baixo(1)
Maturidade Tecnológica: Pós-madura (4); Madura (3); Crescimento (2) e Embrionária (1)
SM - Sinais de Mudança TC - Tecnologias-Chave TB - Tecnologias Básicas
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 65© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
MATRIZ DE PORTFOLIO ESTRATÉGICO - ATUAL
FORTE
EMBRIONÁRIO CRESCIMENTO MADURO PÓS-MADURO
GRAU DE MATURIDADE TECNOLÓGICA
FAVORÁVEL
SUSTENTÁVEL
FRACA
PO
SIÇ
ÃO
TE
CN
OL
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ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 66© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
FORTE
EMBRIONÁRIO CRESCIMENTO MADURO PÓS-MADURO
GRAU DE MATURIDADE TECNOLÓGICA
FAVORÁVEL
SUSTENTÁVEL
FRACA
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PREDOMINANTE
MATRIZ DE PORTFOLIO ESTRATÉGICO - FUTURO(HORIZONTE 5 ANOS)
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ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 67© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
PROPOSIÇÃO DE DIRETRIZES TECNOLÓGICAS
FORTE
EMBRIONÁRIO CRESCIMENTO MADURO PÓS-MADURO
GRAU DE MATURIDADE TECNOLÓGICA
FAVORÁVEL
SUSTENTÁVEL
FRACA
PO
SIÇ
ÃO
TE
CN
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ÓG
ICA
CO
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PREDOMINANTE
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AMPLIAR
DOMÍNIO
MANTER
POSIÇÃO REDUZIR
ESFORÇOS
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Parte 02 / 68© Martius V. Rodriguez y Rodriguez, DSc – [email protected]
PROCESSO DE REAVALIAÇÃO
PRIORIDADE REFPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
DIRETRIZ TECNOLÓGICAPOSTURA ESTRATÉGICA
ATUAL FUTURA PREDOMINANTE
T15 Sustentável Favorável Ampliar o domínio tecnológico de sistemas de produção offshore
com completação secaDesenvolvimento Conjunto
T5 FAVORÁVEL Forte Ampliar o domínio tecnológico de técnicas avançadas de
caracterização de reservatóriosDesenvolvimento Conjunto
A T13 Favorável FORTE Ampliar o domínio tecnológico de sistemas de escoamento de
produçãoDesenvolvimento Conjunto
Impacto
CompetitivoT7 Sustentável Forte Ampliar o domínio tecnológico de poços não-convencionais Desenvolvimento Conjunto
MUITO ALTOT1 FORTE Forte Ampliar o domínio tecnológico de avaliação de sistemas
petrolíferosDesenvolvimento Conjunto
T3 Sustentável Favorável Ampliar o domínio tecnológico de técnicas avançadas de sísmica Desenvolvimento Conjunto
T16 Predominante Predominante Manter a posição de liderança tecnológica em sistemas de
produção offshore com completação molhadaDesenvolvimento Exclusivo
T11 FAVORÁVEL Favorável Ampliar o domínio tecnológico de elevação artificial de petróleo Aquisição de Tecnologia
T2 Sustentável Forte Ampliar o domínio tecnológico de modelagem quantitativa de
bacias sedimentaresDesenvolvimento Conjunto
T12A Favorável Favorável Manter a posição tecnológica em sistemas boosting multifásico Desenvolvimento Conjunto
T21 FAVORÁVEL Favorável Ampliar o domínio tecnológico de sistemas de transporte de
petróleo, seus derivados e gás naturalAquisição de Tecnologia
B T6 Sustentável Favorável Ampliar o domínio tecnológico de técnicas especiais de
perfuração e completação de poçosAquisição de Tecnologia
Impacto
CompetitivoT18 Sustentável Favorável Ampliar o domínio tecnológico em tecnologias ambientais
aplicadas à exploração, produção e transporteDesenvolvimento Conjunto
ALTOT20 FAVORÁVEL Favorável Ampliar o domínio tecnológico em garantia de integridade
estrutural e extensão de vida de equipamentosAquisição de Tecnologia
T14 Sustentável Favorável Ampliar o domínio tecnológico de processamento primário de
petróleoDesenvolvimento Conjunto
T9 Sustentável Favorável Ampliar o domínio tecnológico de métodos de recuperação
melhorada de petróleoDesenvolvimento Conjunto
DIRETRIZES TECNOLÓGICAS
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
69Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS À ESCOLA DO POSICIONAMENTO - MINTZBERG
Foco estreito – foco econômico em detrimento ao político –Governo?
Contexto – não prevê instabilidades do mercado, conceitos intangíveis;
Ela orienta para o prático se mover de forma genérica, mas depressa e de forma inesperada?
Maior atenção nas condições externas em detrimento das capacidades internas, considera a eficácia operacional como um fato;
Processo - pode impedir a criatividade, o aprendizado e o empenho pessoal;
Estratégias – a posição é selecionada a partir de uma lista restrita de condições; os executivos são codificadores do passado;
Não considera o aprendizado estratégico emergente.
“Criação da organização e desenvolvimento de pessoal, atividades que
algumas pessoas consideram ligadas à estratégia, exigem processos
permanentes e não movimentos distintos.”
71Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA EMPREENDEDORA
Origem na Economia – o empreendedor decidia quantidades a produzir e a que preços;
Centro: Joseph Schumpeter, 1950: o empreendedor não é necessariamente alguém que investe o capital inicial ou inventa o produto. É a pessoa com a idéia do negócio;
A área gerencial desenvolveu a escola empreendedora;
Literatura: a maior parte popular: Revista Fortune – destaque de empreendedores;
1970 – The organization Makers, de Collins e Moore – estudo sobre 150 empreendedores.
72Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
EMPREENDEDORES
A geração de estratégias é denominada pela busca ativa de novas oportunidades;
O poder é centralizado nas mãos do executivo principal, que caracteriza-se pela dificuldade de submerter-se à autoridade;
A estratégia é caracterizada por grandes saltos para a frente, face à incerteza;
O crescimento é a meta dominante da organização. O empreendedor é motivado pela necessidade de realização.
A liderança é visionária: tem que “ver”mentalmente e projetar o futuro.
73Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
VISÃO
Imagem mental do futuro estado, possível e desejável;
É um alvo que chama...
O líder opera sobre os recursos emocionais e espirituais da organização (valores e compromissos) e sobre os recursos fisicos (capital, habilidades humanas, matérias-prima e tecnologia);
O líder deve ter uma capacidade de formar a partir de imagens, sinais, previsões e alternativas. Uma visão articulada do futuro: simples, entendida, desejável e energizante).
Mintzberg, Safari da Estratégia
74Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA EMPREENDEDORA
A estratégia existe na mente do líder como perspectiva, uma visão de futuro da organização;
O processo de formação da estratégia é semi-consciente, enraizado na experiência e na intuição do líder;
O líder promove a visão decidida e às vezes obsessiva;
A visão é maleável, e a estratégica tende a ser deliberada e emergente;
A organização é maleável, uma estrutura simples, sensível às diretivas do líder;
A estratégia empreendedora tende a assumir forma de nicho.
75Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS DA ESCOLA EMPREENDEDORA - MINTZBERG
Formação da estratégia calcada no comportamento de um único indivíduo;
Os comportamentos estimulantes do líder podem ser vistos como patológicos e desmotivadores por outros;
O espírito empreendedor, as decisões vitais ligadas à estratégia e às operações estão na sala do executivo principal;
O líder pode acabar nas nuvens...sonhando;
A formação da visão é arriscada mediante o futuro que não se conhece, incerto;
Perpetua a cultura da dependência.
77Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
A ESCOLA COGNITIVAOrigem: Simon, 1947, 1957, March e Simon 1958
Utilização do campo da psicologia cognitiva;
Pesquisadores trabalham algumas vezes associados a outras escolas;
Estrategistas são autodidatas. Desenvolvem estruturas de conhecimento e processos de pensamento através da experiência direta;
Possui duas alas: uma mais positivista (estrutura o conhecimento para produção de um “filme”objetivo) e outra mais subjetiva (a estratégia é uma interpretação do mundo).
Uma ala cria o seu próprio mundo e a outra interpreta o que está vendo.
É uma ponte entre as escolas objetivas e as subjetivas.
78Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA COGNITIVA
A estratégia é um processo cognitivo, que tem lugar na mente do estrategista;
As estratégias emergem como perspectivas: conceitos, mapas (relacionam diferentes fatores), esquemas (separam fatores importantes dos não importantes) e molduras;
As informações (ala objetiva) fluem através dos filtros deturpadores antes de serem decodificados pelos mapas cognitivos ou (ala subjetiva) são meras interpretações do mundo que é percebido;
Como conceito, as estratégias são difíceis de realizar e ficam abaixo do ponto ótimo, sendo difíceis de mudar quando não são mais viáveis.
79Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS DA ESCOLA COGNITIVA
É caracterizada mais pelo seu potencial do que pela contribuição;
A Psicologia cognitiva ainda precisa resolver as questões de interesse da administração estratégica. Como se formam os conceitos na mente;
A distorção na tomada de decisão é perigosa;
A variação do estilo cognitivo do estrategista, com conseqüências na estratégia a ser seguida;
Apego às estratégias existentes devido a fixações cognitivas.
81Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA DE APRENDIZAGEM
Origem: Brian Quinn, 1980 – Strategies for change:logical incrementalism;
Se baseia em descrição ao invés de prescrição;
Como as estratégias de fato se formam, não como elas são formuladas;
A evolução se deu em nas seguintes fases
- Incrementalismo desarticulado – geração de políticas (processo serial, terapêutico e fragmentado) mais para resolver problemas do que explorar oportunidades;
- Incrementalismo lógico –concepções integradas para chegar à estratégia.
82Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA DO APRENDIZADO
Necessidade de aprendizado ao longo do tempo –estratégia emergente ao invés de deliberada;
O líder também deve aprender ou ser o principal aprendiz. O sistema coletivo aprende e há muitos estrategistas;
O aprendizado procede através do comportamento que estimula o pensamento retrospectivo para que se possa compreender a ação;
O papel da liderança passa a ser de gerenciar o processo de aprendizado estratégico;
As estratégias aparecem primeiro como padrões do passado e mais tarde como planos para o futuro e finalmente como perspectiva para guiar o comportamento geral.
83Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
NOVAS DIREÇÕES PARA O APRENDIZADO ESTRATÉGICO
Aprendizado como criação de conhecimento –Nonaka e Takeuchi:
- Conhecimento tácito;
- Conhecimento explícito;
- Conversão do conhecimento: socialização, exteriorização, combinação e interiorização.
As Dinâmicas das Capacidades Organizacionais: a estratégia depende do aprendizado e este depende das capacidades – Prahalad e Hamel, 1990, 1993 e 1994.
A estratégia compreendida como processo de aprendizado tanto individual, quanto coletivo.
84Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
APRENDIZADO VIOLANDO AS REGRAS DA INDÚSTRIA
Mito: A análise da Indústria é vital para a estratégia: dificuldade de saber em que indústria foca e onde a indústria começa e termina.
Mito: Você deve focalizar concorrentes diretos – dificuldade de distinguir concorrentes de colaboradores, de fornecedores e de compradores.
Mito: Em estratégia, você é contra o mundo – os gerente pensam que podem controlar a direção do negócio. A estratégia torna-se complexa num mundo onde a empresa não controla muitos dos ativos críticos para seu sucesso.
85Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS DA ESCOLA DO APRENDIZADO - MINTZBERG
Aprender pode conduzir à desintegração estratégica, minar uma estratégica coerente, viável;
As pessoas podem deixar de lado o que funciona, patrocinadas pelo novo ou mais interessante;
As estratégias não surgem nos momentos adequados ou no calor da batalha;
Nas crises, a empresa pode necessitar de um líder vigoroso, como visão estratégica;
A dificuldade de estabelecer o limite do aprendizado estratégico: quando vetar iniciativas ou quando aumentá-lo e reconhecer seus benefícios;
O aprendizado incremental pode levar a organização para uma posição indesejada – lugar que ela nunca quis;
A aprendizagem pode ser cara, desviar as pessoas do seu trabalho cotidiano e perda de tempo para mobilização das pessoas.
87Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
A ESCOLA DE PODER
Origem: Anos 70;
Obras; McMillam 1978: Strategy Formulation: political concepts; Pettigreww 1977 e Bower e Davis, 1979;
Conceitos divididos em duas perspectivas:
- Poder Micro: formulação da estratégia como um processo político, tratando dos indivíduos e grupos dentro da organização;
- Poder Macro: reflete a interdependência de uma organização com seu ambiente. A estratégia consiste em lidar com fornecedores e compradores, sindicatos e concorrentes, bancos e Governo, além de grupos de pressão.
- Depende de ações rápidas, impressões intangíveis e instinto sobre aquilo que os oponentes deverão fazer.
88Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA DO PODER
A estratégia é moldada por poder e política, seja como um processo da organização ou comportamento da própria organização em seu ambiente externo;
As estratégias tendem a ser emergentes e assumem mais a forma de posições e meio de iludir do que perspectivas;
O poder micro vê a estratégia como a interação, barganha e confronto direto, na forma de jogos políticos, interesses estreitos e coalizões inconstantes;
O poder macro vê a organização promovendo seu próprio bem-estar por controle ou cooperação com outras organizações, através de manobras estratégicas, estratégicas coletivas, redes e alianças.
Não faz sentido descrever a formação de estratégia
como um processo destituído de poder e política.
89Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS DA ESCOLA DE PODERMINTZBERG
O Papel da Liderança e cultura são desprezados por esta escola;
A escola pode deixar de lado os padrões que se formam, devido a sua atenção em divisão e fracionamento;
O poder macro pode causar problemas numa sociedade de grandes organizações;
O poder pode ser a fonte de desperdício e distorção nas organizações.
91Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESCOLA CULTURAL
Formação da Estratégia como um processo enraizado na força social da cultura;
A cultura foi descoberta na administração nos anos 80 –organizações japonesas;
Associa a cultura organizacional como cognição coletiva;
A Liderança é a fonte propagadora dos principais valores que compõe a cultura organizacional.
92Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
PREMISSAS DA ESCOLA CULTURAL
A formação da estratégia é um processo de interação social
Um indivíduo adquire as crenças a partir do processo de aculturação
Os membros da organização podem descrever parcialmente as crenças que descrevem a cultura
As intenções coletivas refletem nos padrões pelos quais os recursos ou capacidades são protegidos e usados como vantagem competitiva.
93Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CULTURA & ESTRATÉGIA
Influencia o estilo
De pensar - decisãoEncoraja o
comportamento
Determina os
Valores dominantes
Determina os
Grau de resistência
À mudanças
Molda a
Mentalidade
Organizacional
94Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICA À ESCOLA CULTURAL
Falta de clareza conceitual
Desencoraja mudanças necessárias
Cultura como estrutura explicativa iguala vantagem estratégica a singularidade organizacional
Quais as verdadeiras fontes de desempenho?
Equilíbrio: focar em recursos internos ou externos?
96Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Escola AmbientalHannan e Freeman – 1977 / 1984
O ambiente, como um conjunto de forças gerais, é o agente central no processo de geração da estratégia;
A organização para sobrevivência dever responder às forças do ambiente;
A liderança torna-se passiva em ler o ambiente e garantir uma adaptação adequada;
As organização se agrupam em nichos ecológicos até que os recursos se tornam escassos e elas morrem.
A Econologia da População nas Organizações
97Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
Escola AmbientalUma visão de Contingencial
A liderança e a organização são subordinadas ao ambiente externo.
Estável
a Dinâmico
Mercados simples
a diversificados
Favorável a
HostilSimples
a Complexo
Pugh et al, 1963, 1968 e 1969
98Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICA À ESCOLA AMBIENTAL
As dimensões do ambiente são abstratas, vagas. As organizações diferem em ambientes semelhantes.
Um ambiente não apresenta características fixas, mas as características mudam periodicamente.
As organizações decretam os ambientes ou os ambientes selecionam as organizações?
A cultura é um fator de adaptação ao ambiente?
Por que algumas organizações são mais restringidas quando as opções estratégicas são mais limitadas?
100Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
A ESCOLA DE CONFIGURAÇÃO
A Escola de Configuração combina os
modelos anteriores (prescritivas e
descritivas). A proposta desta escola é ser
integrativa, procurando agrupar os
elementos melhores das outras escolas em
função do contexto encontrado no
ambiente competitivo.?
?
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101Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
A ESCOLA DE CONFIGURAÇÃOA ESTRATÉGICA COMO TRANSFORMAÇÃO
A geração da estratégia como um processo de saltar de um lado para o outro;
As estratégias resultantes estabilizam a direção e também garantem a continuidade
Os períodos de estabilidade são ocasionalmente interrompidos por períodos de transformação
A chave da administração estratégica é sustentar a
estabilidade e gerenciar o processo de ruptura.
102Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
ESTUDOS DA CONFIGURAÇÃOPRADIP KHANDWALLA, MINZBERG, DANNY MULLERMILES E SNOW
Diversificada
Empreendedora
Máquina
Profissional Missionária
Política
Adhocrática
Configuração = estratégias, estruturas e cultura
A eficácia das organizações relacionada
a vários atributos: as organizações
funcionam bem quando reunem
características complementares.
103Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CONFIGURAÇÃO & MUDANÇA
Visão quântica das mudanças
Mudanças revolucionárias x incrementais
Mudanças a respeito de estratégia ou organização
conceitual
Estratégia OrganizaçãoFormal
Informal
Visão
Posição
Programas
Produtos
Cultura
Estrutura
Sistemas
Pessoas
concreto
104Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
CRÍTICAS À CONFIGURAÇÃOLEX DONALDSON - 1996
Poucas organizações são simples ou máquinas
Os gerentes geralmente estão envolvidos em mudanças graduais
A maior parte das organizações muda de forma incremental
Como as organizações conseguem mudar a configuração?
105Martius Vicente Rodriguez y Rodriguez, DSc
QUESTÕES
Até que ponto as estratégias devem ser complexas?
Até que ponto as estratégias devem ser integradas?
Até que ponto as estratégias devem ser únicas ou novas?
Até que ponto devem ser deliberadas ou emergentes?
Quem é estrategista?
Como conciliar forças conflitantes para mudança e estabilidade?
Quais as opções estratégicas existentes?
Duração: 30 minutos
PARA UMA EMPRESA IDENTIFICADA PELO GRUPO DEFINA QUAL(IS) ESCOLAS SÃO ADOTADAS:
ESCOLA FATO QUE IDENTIFICOU A ESCOLHA
DESIGN
PLANEJAMENTO
POSICIONAMENTO
EMPREENDEDORA
COGNITIVA
APRENDIZADO
PODER
CULTURAL
AMBIENTAL