jornal papel do guia n] 46 - julho de 2007

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IMPRESSO SINDEGTUR / RJ • Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007 Cristo Redentor eleito Maravilha do Mundo Págs. 6 e 7 SINDEGTUR / RJ e B.I.T.O. iniciam negociações Pág. 3 Cristo Maravilhoso Bondinho do Pão de Açúcar, Rio Sul Shopping Center e Amsterdam Sauer: Valorizando os Guias de Turismo Págs. 8 a 11 Foto-montagem Fotos: Divulgação

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Boletim sindical para guias de turismo

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Page 1: Jornal PAPEL DO GUIA  n] 46 - Julho de 2007

IMPRESSO

SINDEGTUR / RJ • Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007

Cristo Redentor eleitoMaravilha do Mundo

Págs. 6 e 7

SINDEGTUR / RJ e B.I.T.O.iniciam negociações

Pág. 3

Cristo Maravilhoso

Bondinho doPão de Açúcar,

Rio Sul Shopping Centere Amsterdam Sauer:

Valorizando osGuias de Turismo

Págs. 8 a 11

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2Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007

PUBLICAÇÃO DO SINDICATO ESTADUALDOS GUIAS DE TURISMO DO RIO DE JANEIRO

Rua Santa Clara, 75 • 13º andar • Cob. 01 • CEP 22041-010 • telefone (0xx21) 3208-1801• Fone/Fax ( 0 x x21 ) 3208-1827 • e -ma i l s i ndeg tu r@s indeg tu r. o rg .b r •Site: www.sindegtur.org.br • Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 10hàs 13h e 14h às 18h

PRESIDENTE: Luiz Augusto Nascimento dos Santos • VICE-PRESIDENTE: Mauro Rubinstein• JORNALISTA: Lídia Freire (Mtb 18.260) • SECRETÁRIA: Marcia Rabello • COLABORARAMNESTA EDIÇÃO: Gerardo Millione, Luiz Augusto N. dos Santos, Márcia Silveira, MauroRubinstein, Milton Teixeira • DESIGN GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: KátiaRegina Fonseca • TIRAGEM: 3.000 exemplares • IMPRESSÃO: Jornal do Commercio •PERIODICIDADE: Trimestral • DISTRIBUIÇÃO: Gratuita.

Editorial

O maior Pan-Americanoda História

Existem pessoas que deixam sua marcapositiva neste mundo, não exatamente porgrandes realizações ou extensas biografias,mas por terem sido tão somente humanas, tãopróximas e queridas. É difícil encontrar quem nãogostasse do guia de turismo e companheiro delonga data, Fábio Carneiro de Mendonça,o Fábio, e do diretor da JW Turismo, WalterAlves Moreira Filho, o Moreira. Tinham emcomum a simpatia cativante e a disponibilida-de de resolver problemas, os próprios e o deoutros, sempre com aquele toque de amizade.Deixaram muitas saudades entre os colegasdo Turismo.

Já no fechamento desta edição, recebemos a triste notícia dofalecimento do colega Mario Roberto Ramires, ex-presidentedo Sindicato dos Guias de Turismo de Foz do Iguaçu.

� FÁBIO CARNEIRO DE MENDONÇA

� WALTER ALVES MOREIRA FILHO

CONVOCAÇÃO

O Presidente do SINDEGTUR/RJ, no exercício de suasatribuições e conforme os artigos 32, 35 e 37 do Estatuto que regea Instituição, convoca os Associados para a ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA que fará realizar no dia 31 de julho de 2007, noHotel Benidorm Palace, situado na Rua Barata Ribeiro, 547 –Copacabana, às 17h em primeira convocação e às 17h30mincom qualquer número de participantes, para atender a seguinteORDEM DO DIA:

1) Pedido de conciliação do Sr. Celso Antonio da Grayline

2) Análise e votação da proposta para acordo com a B.I.T.O.,associação patronal de agências do receptivo internacional

3) Informes Gerais

Devido à importância dos temas em debate, estão convidados

à participação com direito a voto todos os guias de turismo

do Estado do Rio de Janeiro, exceto guias – empresários,

que são bem-vindos, mas não poderão votar.

Guias não filiados ao SINDEGTUR / RJ ou com mensa-lidades em atraso devem confirmar presença pelos telefones:3208-1801 e 1827 ou via e-mail [email protected].

Será solicitada a todos a apresentação do crachá funcionalemitido pelo Ministério do Turismo dentro do prazo devalidade.

Luiz Augusto N. dos SantosPresidente

Fábio

Moreira

Assim como gostamos defazer piadas com os portugueses, na América

Latina, o Brasil é prato cheio paraas pilhérias dos nossos hermanos.Em países limítrofes como o Peru,a Bolívia e a Argentina, abundamas piadas sobre um Brasil mega-lomaníaco, onde tudo nele é elmás grande del mundo.

As brincadeiras têm lá seufundo de verdade. Nosso Pan-Americano, por exemplo, deveráofuscar os de Santo Domingo,Winnipeg, Mar del Plata e Hava-na, que gastaram meros 280 mi-lhões de reais em média, enquan-to nós investimos 12 vezes mais.Pena que o dinheiro não deupara construir o metrô até a Bar-ra, terminar as obras de sanea-mento ou, pelo menos, urbanizarcom planejamento e calma paraque as ruas da Vila Pan-Ameri-cana não afundassem, fato quepegou muito mal.

O dinheiro também não deupara contratar profissionais doTurismo. Tudo indica que a recep-ção, os traslados e serviços deacompanhamento das delega-ções ficarão a cargo de voluntá-rios – bem mais baratos que guiasde turismo –, que em uma cidadecom sérias deficiências de trans-portes e sinalização como o Riode Janeiro, precisariam da super-visão de especialistas. Esperamosque estes tenham sido contrata-

dos, já que a organização doevento não precisou – até agora– dos serviços oferecidos peloSINDEGTUR / RJ e pelos Guias deTurismo.

Como dizia um velho políticomineiro, confiamos desconfiando,mas torcemos para que tudo dêcerto e nos torne candidatospreferenciais para sediar a olim-píada e a copa do mundo defutebol. Afinal, a cidade maisbonita das Américas – que nos per-doem los hermanos – há muitonão recebia um evento esporti-vo à sua altura e o Rio enterrou (no bom sentido, é claro) mui-to dinheiro no empreendimento,pensando no futuro.

O que importa agora é o retor-no em número de turistas, depoisda grande exposição da imagemda cidade na mídia internacional.Para atraí-los, não se pode con-tar apenas com a natureza aben-çoada ou com o Cristo Redentor– nova maravilha do mundo –,obra de gerações passadas atéhá pouco tempo em estado deabandono e cuja acessibilidadee segurança mal conseguimosgarantir.

Precisamos, como nunca antes,passar uma imagem de organiza-ção e segurança. Se conseguirmospelo menos isso, os 3,6 bilhões dereais – com todos os festejadoslegados para o Rio – não terãosido em vão.

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3Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Sindical

Em recente reunião reali-za da no Hotel Sofitel, noRio de Janeiro, a B.I.T.O.

– Braz i l ian Incoming Trave lOrganization, que congrega asprincipais operadoras do recepti-vo internacional no país, solicitouà diretoria do SINDEGTUR / RJque fosse formalizada uma novaproposta para um acordo profis-sional – trabalhista.

Apesar das divergências quetivemos no passado, a reunião foimarcada por um clima de cordia-lidade, onde prevaleceu o esfor-ço para o entendimento.Todosqueremos fechar um futuro acor-do que reflita, ao mesmo tempo,as necessidades e interesses doprofissional guia de turismo, assimcomo os das agências. Tem queser bom para os dois lados ou nãoserve. As posições são naturalmen-te antagônicas em princípio, masnão inconciliáveis.

Louvamos a pré-disposição daB.I.T.O. em começar as negocia-ções, já que desde a decisão doConselho Nacional da FENAGTUR(Federação dos Guias de Turismodo Brasil), em novembro de 2006,de que acordos com o setor patro-nal devem ser realizados no âmbi-to de cada estado, o SINDEGTUR/ RJ vem trabalhando no sentidode elaborar uma proposta deacordo coletivo de trabalho.

Não se trata ainda de uma pro-posta acabada, já que cada itemprecisará ser analisado e votadopelos guias de turismo em Assem-bléia Geral Ordinária (AGO), a serrealizada no dia 31 de julhode 2007, às 17h , no HotelBenidorm, em Copacabana, con-forme convocação em anexo queserá amplamente divulgada.

Por maioria absoluta, a AGOsindical de 4 de outubro de 2006havia decidido por “uma con-venção trabalhista que defi-na a prestação de serviçosautônomos, com especifica-

ção de direitos e deveres decontratantes e contratados,deixando o pleito do víncu-lo empregatício para a deci-são pessoal do profissionalinteressado”.

A íntegra da decisão pode serlida em www.sindegtur.org.br/2006/questrab2.asp.

Seguindo esta orientação, adian-tamos os principais i tens daproposta a ser apresentada àentidade patronal, para que ocolega compareça à votaçãocom algum conhecimento préviodo assunto. Na AGO de 31 dejulho apresentaremos a propostana íntegra.

A proposta pressupõe queos Guias de Turismo prestamserviços como profissionaisautônomos às agências eoperadoras de turismo e temcomo objetivo regulamentaresta relação e proteger osinteresses do Guia de Turis-mo, também como não-autô-nomo ou funcionário, estabe-lecendo critérios para ade-quar à legislação trabalhis-ta, quando esta relação detrabalho constituir uma rela-ção empregatícia, e às deter-minações do Código CivilBrasileiro, quando se tratarde serviços prestados de formaautônoma.

Considera também que o profis-sional Guia de Turismo devida-mente credenciado pelo Ministé-rio do Turismo tem o livre arbítriono exercício da atividade, poden-do optar por trabalhar indepen-dentemente, por conta própria oucomo contratado efetivo de qual-quer empresa.

Determina que toda contrata-ção de Guia de Turismo Autôno-mo pelas Operadoras deve serdocumentada por meio de umcontrato de prestação de serviços,no qual se estipularão o horário e

o período, os serviços a serem rea-lizados e valores a serem pagos.

Busca organizar a forma comque esses serviços são prestados,definindo direitos e deveres paracontratantes e contratados, taiscomo: tabela mínima de remu-neração e regulamentação darelação profissional-traba-lhista-tributária; seguro con-tra acidentes de trabalho; fimda exigência de exclusivida-de na prestação de serviçospara guias autônomos; garan-tia de ressarcimento para oscasos de reserva antecipadapara serviços depois cance-lados; regulamentação dosreembolsos para despesasoperacionais a serviço; criaçãode comissão para a conciliaçãode controvérsias, entre outros.

São questões nunca resolvidasem quase 30 anos de consolida-

ção do Turismo como atividadeprofissional no país e que se fazemcada vez mais urgentes. A direto-ria do SINDEGTUR / RJ, assesso-rada por seu departamento jurí-dico, elaborou uma proposta queprocura refletir os anseios da cate-goria, da forma mais fiel possível.Uma vez confirmada cada cláu-sula em votação, a mesma seráapresentada às agências mem-bros da B.I.T.O. Firmado o acor-do, este deverá ser homologadono Ministério do Trabalho e, nofuturo, trabalharemos para levá-loa todas os contratantes, não impor-tando o segmento de atuação.

Contamos com a sua partici-pação, colega guia de turismo.Agora é a sua vez. O principalobstáculo para vencer as dificul-dades desta categoria profissio-nal tem sido basicamente um: aindiferença.

SINDEGTUR / RJ e B.I.T.O: Acordo à vista

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4Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Notas Sindicais

O sócio-diretor da GraylineCelso Antônio Barreto

Vianna e Silva, resolveu se retra-tar formalmente depois do lamen-tável episódio provocado poruma atitude impensada e auto-ritária tomada por ele.

O jornal Papel do Guia, naedição passada, nº 45, publicoumatéria sobre o caso. Por e-mail,Celso Antônio divulgou mensa-gem alertando proprietários deagências para não contrataremguias que, por ventura, entras-sem na justiça contra determi-nada agência. O sócio-diretorda Grayline agiu dessa formadepois que um guia que lhe pres-tara serviço por quase 20 anosfora dispensado. Inconformado,o guia, cujo nome mantivemosem sigilo, resolveu buscar seusdireitos na Justiça do Trabalho.O SINDEGTUR – RJ repudiou ogesto do diretor da Grayline –como repudiaria, vale lembrar,qualquer um de outro segmentoque tivesse tido esse procedimen-to – e, por decisão da assem-bléia geral sindical em 11 deabril de 2007, preparou umaação judicial contra o citadoempresário.

A B.I.T.O., associação empre-sarial da qual é partner aGrayline, entrou em contatocom o SINDEGTUR / RJ, buscan-do uma conciliação entre aspartes. Em reunião ocorrida nasede daquela organização, osenhor Celso Antônio entregoupessoalmente à diretoria doSINDEGTUR / RJ uma carta de

Pedido de conciliaçãoretratação, deixando claro quenunca teve a intenção de ofen-der ou prejudicar nenhum dosenvolvidos (os guias e o seusindicato, no caso), confessandoestar constrangido e envergo-nhado.

Mais adiante, afirma quesempre teve respeito pela cate-goria dos guias e que não háquem posso negá-lo. Admite,também, que são eles (os guias)que representam a imagem dasempresas junto ao público, vin-do daí o sucesso, ou não, doempreendimento turístico. CelsoAntônio garante, por fim, que asituação não se repetirá mais.

A diretoria do SINDEGTUR /RJ aceitou, em princípio, a retra-tação feita pelo senhor CelsoAntonio, mas explicou-lhe quea suspensão da denúncia deve-rá ser posta em votação emnova assembléia sindical, que é,em última instância, quem deci-de as questões importantes queafetam esta categoria profis-sional e que se reunirá no finalde julho.

Em prol da concórdia e dosfrutos que podemos colher apartir da solução pacífica destelamentável episódio, solicita-mos aos colegas guias de turis-mo que, na assembléia sindi-cal de julho, votem pelo fim doprocesso, para que possamosiniciar – sem litígios do passadopara resolver – uma nova fasede negociações com as agên-cias, em que todos só teremosa ganhar.

APERTEM OS CINTOS,O PILOTO SUMIU!

Outro dia, em um vôo duploem asa-delta, o piloto perce-beu, logo após a decolagem,que estava desengatado da suaasa-delta. Ele então pulou depára-quedas(!), deixando o clien-te sozinho. O desgraçado turis-ta, que não tinha habilitaçãopara pilotar uma asa-delta, aca-bou caindo em uma árvore, emSão Conrado, Zona Sul do Rio,felizmente sem maiores conse-qüências.

O piloto Eduardo NascimentoCoelho, conhecido como Alpine,poderá ficar suspenso por doisanos, segundo o presidente daAssociação de Vôo-Livre do Rio deJaneiro (AVLRJ), Plácido da CunhaFaria.

AQUARIO VAI PARAO PÍER MAUÁ

O AquaRio, o maior aquáriomarinho da América Latina, queseria construído no antigo prédioda Cibrazem, na Avenida Rodri-gues Alves, deverá ser erguido

no Píer da Praça Mauá. As secre-tarias de Urbanismo e de Fazen-da, além do Instituto Municipal deUrbanismo Pereira Passos, nego-ciarão o uso daquele espaçodo Porto do Rio com o GovernoFederal. Um grupo de trabalho vaiestudar outra utilização para oimóvel que era da Cibrazem.

LINDA, MAS MUITOESPAÇOSA

A jaqueira veio da Índia noséculo XVII, mas se deu tão bempor aqui que até parece brasileira.Acontece que ela é um problemaambiental: suas folhas bloqueiama luz do sol e demoram a se decom-por, o que atrapalha a germi-nação de outras espécies nativas.Para piorar, a superabundânciade frutos acaba por atrair quatise micos que comem os ovos dospássaros, silenciando a Florestada Tijuca.

Resultado: já está acontecendo,no Parque Nacional da Tijuca, umprograma de erradicação dajaqueira, não muito simpático,mas necessário.

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5Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Especial

Diz o velho dita-do que não sepode agradar

a gregos e a troianos.No caso dos Jogos Pan -Americanos, a máximapopular cai como umaluva. Lucros para o turis-mo à parte, a verdadeé que em termos finan-ce i ros essa rea l i za-ção monumental pro-porcionou aos cofrespúblicos um gasto con-siderável. De acordocom matéria publicadana revista Veja, “o Pando R io consegu iu aproeza de ser o maiscaro da história. Osgastos somam até ago-ra 3,6 bilhões de reais.O cu s t o méd io dasquatro edições anterio-res (Santo Domingo,Winnipeg, Mar del Plata e Hava-na) ficou muito abaixo: 280 mi-lhões de reais. Ou seja, o Brasilestá gastando doze vezes maispara promover o mesmo evento.”E, aí, vem a pergunta que nãoquer calar: será que o capital inves-tido terá retorno garantido? Asrespostas variam. Para o diretorda Marc Apoio Consultoria e Trei-namento, escola técnica especiali-zada em turismo, e professorda Universidade Federal Flumi-nense Renato Medeiros, há quese fazer uma análise detalhadasobre o assunto. “É preciso sepa-rar o investimento em duas partesdistintas. Uma com benefíciosquantificáveis, cujo saldo final sópoderá ser medido após o encer-ramento do evento. Pelo descon-trole absurdo entre a previsão dedespesas e o que foi efetivamentegasto é praticamente impossívelque essa conte feche no azul. Ooutro ponto da questão é muitomais difícil de responder. Dizrespeito aos aspectos não quanti-ficáveis do evento. O que vai ficarna cidade em termos de infra-estrutura esportiva, segurançapública, valorização do esportecomo instrumento de educação e

integração social, somente serárespondido no longo prazo, a par-tir de uma melhoria na qualidadede vida da população carioca, oque é muito difícil de ser caracte-rizado como sendo resultado des-se ou daquele investimento.”

RETORNO DE TURISTASHá outdoors espalhados pela

cidade anunciando que a partirde 13 de julho, data da abertu-ra dos Jogos, os olhos do mundointeiro vão se voltar para o Brasil.Realmente, vamos chamar a aten-ção. O evento esportivo vai reunir5.500 atletas de 42 países, com-petidores que vão se enfrentar em29 instalações, proporcionandoum espetáculo que será visto pormilhões de pessoas pela TV. “Ain-da dentro dos resultados nãomensuráveis, poderíamos colo-car a divulgação do Rio de Janei-ro nas Américas em função damídia gerada pelo evento. Issovai depender do sucesso da orga-nização do evento e do que ocor-rer na cidade durante os jogos.Tanto pode ser benéfico comopode tornar mais difícil para osetor captar novos eventos para acidade. É preciso esperar para ver

o que vai acontecer. Os atrasosnas obras podem prejudicar arealização dos jogos” – ressaltaRenato Medeiros.

Os atletas ficarão na vila olím-pica, na Barra da Tijuca, zona oestedo Rio, mas há também aquelesque, fanáticos por esporte, nãoperderão a oportunidade de admi-rar seus ídolos de perto. A maio-ria deste grupo ficará hospedadaem hotéis, o que é positivo parao turismo. O evento foi ampla-mente divulgado na imprensa, oque, num primeiro momento, dáa impressão de que o Pan, por sisó, vai gerar uma clientela parao turismo num futuro próximo.Mas, o professor Renato Medeirosfaz uma ressalva. “Não acompa-nhei o trabalho de divulgação dosjogos nos mercados potenciaispara a vinda de turistas para oevento. Acho, porém, que se oturismo carioca for beneficia-do com os jogos não o será pelosvisitantes que virão para o eventoe sim para o futuro em função deuma boa mídia durante a compe-tição. Só ressaltando que o even-to tem um resultado efêmero emtermos de divulgação, serve comouma catapulta. O setor terá de dar

Pan-Americano 2007:Um evento de gastos olímpicos

continuidade ao que forconquistado”.

MUDANÇAS NOTRÂNSITO

Atenção, motoristas:redobrem a paciênciaporque o trânsito no Riode Janeiro vai ficar ain-da mais intenso no mêsde julho. Com a realiza-ção do Pan-americano,a cidade deverá ter 300mil pessoas a mais du-rante o evento, segundoos organizadores dacompetição. E, para evi-tar transtornos aindamaiores, haverá mu-danças no trânsito. Umadas alterações será acriação de faixas seleti-vas nas linhas Vermelhae Amarela para usoexclusivo de atletas,

equipes técnicas, imprensa etambém ônibus de passageiros.Não há previsão de aumento nafrota de coletivos, mas as linhasque passam perto de locais deprova serão reforçadas.

Trens, metrô e barcas vão ope-rar normalmente, mas nos horá-rios de competição deverão circu-lar em maior número. A idéia,segundo os organizadores, é incen-tivar o público a usar o transportecoletivo. Vale lembrar que seráproibido chegar aos estádios ecomplexos esportivos de carro,pois as ruas serão fechadas. NoMaracanã, por exemplo, todas asruas em torno do estádio ficarãointerditadas para carros de pas-seio, inclusive parte da RadialOeste e da Avenida Maracanã. Opúblico, porém, contará com trêspontos de táxi e 11 de ônibus,além de poder contar com o treme o metrô.

Todas as opções de transportecoletivo também estarão disponí-veis no Engenho de Dentro. Pertodo Estádio Olímpico João Have-lange, pelo menos 15 ruas serãointerditadas, entre elas José dosReis, Doutor Padilha e a Rua dasOficinas.

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O novo Estádio Olímpico João Havelange, conhecido como Engenhão

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6Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Especial

Ícone maior da cidade do Riode Janeiro, o Cristo Reden-tor obteve surpreendente vitó-

ria na eleição das sete novas mara-vilhas do mundo ocorrida em 7 dejulho. Estima-se que 1,6 bilhãode espectadores assistiram à trans-missão do evento para mais de170 países. Um belo retorno deimagem para a cidade, reforça-do pela realização dos Jogos Pan-Americanos e pela eleição do cario-ca como o povo mais simpáticodo mundo, escolhido por entida-des ligadas ao turismo mundialpela quarta vez consecutiva.

A escolha teve início em 2005e na lista original figuravam 200monumentos, dos quais 77 foramselecionados por votação. A partirdaí, uma comissão de arquitetosescolheu 20 finalistas, consideran-

O Cristo Redentor entre assete novas maravilhas do mundo

Monumento surpreende na reta final

A obra começou em1926 e o monumen tofoi inaugurado em 12 deoutubro de 1931. O CristoRedentor foi projetado econstruído pelo engenheiroHeitor da Silva Costa, basea-do em desenho do artistaplástico Carlos Oswald,com a participação do escul-tor francês Maximilien PaulLandowski, ao custo de 100mil dólares na época, cercade dois milhões de reaisatualizados.

da em janeiro de 2007. Ainda emjunho, a menos de um mês dofinal, continuava entre as dezpreferidas, mas com remotaschances de ganhar, pois tinhamenos da metade dos votos cal-culados necessários para estarentre as sete finalistas.

Entretanto, as concorrentes nãocontavam com a determinaçãodo carioca e do brasileiro, quenão mediram esforços para elegero Cristo. A campanha lembrouaquela realizada em todo o paísa partir de 1924 para a constru-ção do nosso monumento.

O Cristo Redentor do Rio deJaneiro integra a nova lista dassete novas maravilhas do mundoao lado de obras bem mais anti-gas: a Grande Muralha da China;a cidade de Petra, na Jordânia;Machu Picchu, no Peru; a pirâmi-de de Chichen Itzá, no México; oColiseu de Roma; e o Taj Mahal,na Índia.

do a beleza, complexidade deexecução, importância histórica,relevância cultural e significadoarquitetônico.

O Cristo Redentor passou afigurar entre dez finalistas nasegunda etapa da votação, inicia-

A cabeça do Cristo foi concretada nosítio de Heitor Levy, em Niterói. A construção

começou com a montagem da cabeça.

Panorama da cidade com o Cristo,em foto histórica comemorativa doIV Centernário da Cidade, em 1965

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7Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Especial

Engenheiro HEITORDA SILVA COSTA,

o ConstrutorFilho do juiz José

da Silva Costa,que foi membrodo Conselho doEstado do Impé-rio e represen-tante e procura-dor de D. Pedro IIapós a procla-

mação da Repú-blica, Heitor da Silva

Costa nasce na cidade do Rio deJaneiro em 25 de julho de 1873,onde se forma engenheiro civil em1896 pela antiga Escola Politéc-nica. Dedica-se depois de formado,dedicou-se ao estudo da arquite-tura, sendo livre-docente da Esco-la de Engenharia da Universida-de do Brasil e professor de dese-nho de arquitetura na Escola Poli-técnica.

Além de projetista e engenheiro-construtor do Cristo Redentor doRio de Janeiro, é também o autorde diversas outras obras, como oCristo Redentor de São João DelRei, a Nossa Senhora de Fátimade Petrópolis, o projeto do monu-mento a D. Pedro II, no Rio deJaneiro, e a conclusão da Cate-dral de São Pedro de Alcântara,em Petrópolis.

“Fazer uma imagem do Cristoé [...] uma alta aspiração e umagrande responsabilidade. Fazê-laem proporções descomunais seria,sem dúvida, a aspiração e respon-sabilidade máximas de uma vida”.

Os Protagonistas de uma Obra-PrimaHEITOR LEVY,

o Arquiteto-ExecutorA r q u i t e t o

encarregadoda construção.Nas palavras desua neta, RuthD’ Escanio, amissão repre-sentava paraele, “a própriavida”. Ao voltarde uma viagemcom Heitor daSilva Costa, aParis, tendo falecido a esposa,“meu avô, judeu de nascimento,homem refinadíssimo, fez umarenúncia total, em função destaobra. Ele, que só usava copos decristal europeu, foi morar numbarracão de madeira junto comos operários. E nele morou durantesete anos, dedicando-se integral-mente à obra”.

CARLOS OSWALD,o Desenhista

Filho de brasileiros nascido noexterior é o pioneiro da gravuraartística no Brasil e desenhista doCristo. Em seu livro, “Como metornei pintor”, Carlos Oswald con-ta como surgiu a forma final: “Foientão que resolvemos dar à figu-ra de Cristo o aspecto da própriacruz, estendendo o mais possívelos braços, aprumando vertical-mente o corpo, para obter-se, àgrande distância, como que umacruz plantada no granito”.

Arquiteto e estatuário francês,diretor da Escola de Belas Artesem Paris e condecorado com aLegião de Honra. Escultor doMonumento ao Cristo Redentor doRio de Janeiro. Entre suas obras,destacamos as estátuas represen-tando a Agricultura e a Indústriana entrada principal do PalácioPiratini em Porto Alegre (1916), ena França, Guerreiro Davi (1903),pelo qual recebe o Grande Prêmiode Roma, Túmulo do MarechalFoch, Miguel Angelo no Trabalho,O Templo e o Homem (1908) e AVitória de Chemin des Dames

(1928). Creditava seu talento aum acidente de infância, que afetoutemporariamente sua visão. Alinascia a sensibilidade maior nosdedos e mãos, patrimônio dosgrandes escultores.

Nascido em Montmartre, Paris,onde sempre viveu, nunca podevir ao Rio de Janeiro para ver suacriação de perto.

Paulo da Silva Costa detalhou,em entrevista ao Jornal do Brasilem 1981, o encontro entre seu pai,Heitor da Silva Costa e o escultorfrancês, em Paris (1924): “Landowskifoi maravilhoso. Sabe estas coisasque, de repente, se encaixam cempor cento? Foi isto. Fomos ao seuateliê, meu pai expôs a idéia,mostrou os desenhos e ele enten-deu na mesma hora. Foi de muitafelicidade. E esta compreensão eramuito necessária, pois como meupai acentuou, o Cristo Redentor é,simultaneamente, uma obra deengenharia, arquitetura e escultu-ra. Devia, portanto, haver perfei-ta harmonia”.

MAXIMILIEN PAULLANDOWSKI, o Escultor

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8Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Sindical

ACompanhia Caminho Aéreoreo Pão de Açúcar inaugu-

ra este ano um novo ambientelocalizado no Morro da Urca: oEspaço Baía de Guanabara. Anovidade faz parte das comemo-rações do aniversário de 95 anosdo bondinho – vale lembrar quea primeira linha, ligando a PraiaVermelha ao Morro da Urca, acon-teceu em 27 de outubro de 1912.Em área coberta de 760 m2, serãoimplantados três restaurantestemáticos, totalmente climatizados,sendo que cada um terá capacida-de para atender a 120 pessoas.Nesta área será também inaugu-rado um bar tropical com mesas,cadeiras, e lounge entre jardinstropicais, além de toaletes para opúblico e pequeno palco paraapresentações de pocket shows.

Segundo a Diretora Geral,Maria Ercília, a inauguração doespaço criará novos postos detrabalhos, diretos e indiretos.“Aproximadamente 300 empregosserão gerados e a indústria doturismo como um todo se benefi-ciará, já que, com o Espaço, tere-mos potencial para receber even-tos de todos os portes”, conclui.

Atenta ao turismo, que movi-menta uma cadeia composta pormais de 50 setores da economia,a Companhia Caminho AéreoPão de Açúcar reconhece o traba-lho realizado pelos guias de turis-mo como essencial para a fomen-tação do setor. Foi por isso que

Bondinhos Pão de Açúcar - 95 anos de encantamento

realizou um evento especialmentepara estes, no dia 18 de maio,que contou com visita técnica àcasa de máquinas, coquetel aosom de DJ e entrega de prêmios,criados para a ocasião com onome “Prêmio Cristóvão Leite deCastro”. Entre as categorias pre-miadas estiveram “guias que maistrouxeram visitantes ao Pão deAçúcar no ano passado”; “guiasmais antigos”; “honra ao mérito”e “prêmio especial”.

“Os guias de turismo exercemum papel fundamental na impres-são que os turistas têm durantesua visita ao Complexo Pão deAçúcar, como também na imagemque formarão do Rio de Janeiro.Essa homenagem é uma formade retribuição ao bem-sucedidotrabalho que eles fazem diaria-mente”, afirma Maria Ercília Leitede Castro.

Ainda em clima de comemora-ção, a CCAPA está desenvolven-do um projeto inédito: a constru-ção de um Museu a Céu Aberto,que pretende contar a história doponto turístico com imagens, sonse mostras fotográficas. O públicoterá oportunidade para ver cartõespostais antigos, fotos de persona-lidades famosas que aqui estive-ram nestes 95 anos de funciona-mento do Bondinho, caricaturas ecartoons com o tema do Pão deAçúcar. A previsão é de que oMuseu seja inaugurado no 2ºsemestre de 2007.

UM NOVO COMPLEXO TURÍSTICOEM CONSTRUÇÃO

ACompanhia Caminho Aéreodo Pão de Açúcar homena-

geou os guias do Estado do Riode Janeiro com um belíssimoHappy Hour no anfiteatro do Morroda Urca, no dia 18 de maio, aindacomo parte das comemoraçõesdo 10 de maio – Dia Nacional doGuia de Turismo. Com um serviçoimpecável de canapés e bebidase criativa decoração das mesas eambiente, a diretora geral daCCAPA, Maria Ercília Leite deCastro, foi a grande anfitriã deuma noite memorável.

Houve distribuição de diplomasaos guias que, por diferentes crité-rios, mais se destacaram no ano de2006. Em seguida, inspirados poruma trilha sonora dos anos 60 a 80,a animação tomou conta da pistade dança. As luzes da cidade emnoite estrelada encantaram os tradi-cionais freqüentadores mais acos-tumadas com o panorama diurnodo alto do morro da Urca.

GUIAS DE TURISMO HOMENAGEADOS

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Inauguração do novo bar-sanduicheria no Pão de Açúcar

Luiz Augusto N. dos Santos, presidentedo SINDEGTUR / RJ discursa

Maria Ercília Leite de Castro, diretorada CCAPA e Mauro Rubinstein,

vice-presidente do SINDEGTUR / RJ

Posando para a posteridade: Guias do Rio de Janeiro com a equipe da CCAPA

No anfiteatro,finamentedecorado, após oexcelente coquetel,os homenageadosse agitaram como som dosanos 70 e 80

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Durante a alta temporadapassada, guias de turis-

mo expressaram, através do site“O Guia Legal”, o descontenta-mento com alguns procedimen-tos e situações no Complexo doPão de Açúcar, que dificultavama nossa atividade profissional.

A diretoria da CCAPA – Com-panhia Caminho Aéreo do Pãode Açúcar – atendeu à solicita-ção do SINDEGTUR / RJ no sen-tido de reunir uma representa-ção de guias para apresentarpropostas de melhorias. A reu-nião contou com a presença deMaria Ercília Leite de Cas-tro, diretora geral da CCAPA;José Marcos Faria, gerenteadministrativo e recursos huma-nos; Isabel Mattos, gerente demarketing; e Vanya Lassery, ana-lista de marketing.

Participaram do debate opresidente do SINDEGTUR / RJLuiz Augusto Nascimentodos Santos, o vice-presidenteMauro Rubinstein e os guiasde turismo Gerardo Millone(diretor do site “O Guia Legal”),Ana C. Bassi, Luis H. Schulze,Ceci Maciel, Regina Barbosa,Marcio Azulay, Suzana Perle Osleide Pinheiro.

Queremos aqui expressar onosso apreço diante da atitudetão positiva e prática da empresa,ao acolher as sugestões e críticascom humildade e tomar algu-mas medidas imediatas paramelhorar o atendimento. Tudo sedeu em clima de grande cordia-lidade e de forma objetiva e trans-parente. A Companhia CaminhoAéreo do Pão de Açúcar está deparabéns.

mete que o problema deverá sersanado em curto prazo.

SERVIÇOS EM GERAL� Foi solicitado à empresa

que o funcionamento do barterceirizado no Pão de Açúcarcoincidisse com o horário de visi-ta, que o câmbio praticado fosseo mesmo da loja de souvenirs,que houvesse mais caixas paraevitar filas e uma melhoria nalimpeza de mesas e balcões. Aempresa respondeu que a novaconfiguração dos serviços, com acriação de uma área de alimen-tação no Morro da Urca e a reno-vação do bar no Pão de Açúcar,deverá resolver estas e outrasquestões.

No final da reunião, MariaErcília L. de Castro apresentouum DVD sobre a obra de revita-lização do complexo da Urca edo Pão de Açúcar, já em anda-mento, que inclui a criação deuma nova praça de alimenta-ção, um museu sobre o Pão deAçúcar e a cidade do Rio deJaneiro e a apresentação deeventos musicais ao pôr-do-sol,entre outros.

Está em construção um novoe confortável complexo turístico,que certamente agregará aindamais valor a um passeio que jáé sucesso há quase um século.

Agradecimentos especiais aoGerardo Millone pela coordena-ção dos debates via Internet epela participação na reunião eaos colegas guias de turismo quecontribuíram com seu tempo econhecimento em prol da cate-goria e do Turismo de nossacidade.

Resumimos a seguir os principaispontos do debate com as respos-tas da empresa:

BILHETERIAS� A empresa vai agilizar a emis-

são de bilhetes, buscando melho-rar o desempenho dos funcioná-rios e mantendo a bilheteria exclu-siva para guias de turismo e por-tadores de necessidades especiaisdurante a alta temporada e nosdias de maior fluxo.

� Será facultado o acesso deguias desacompanhados de turis-tas, para fins de inspeção ou aper-feiçoamento profissional, median-te a apresentação do crachá emi-tido pelo Ministério do Turismo,dentro do prazo de validade.

� O período de tolerância paracrachás vencidos será de 30 dias.

� Está em processo de nego-ciação o pagamento através decartões de créditos (o Visa Eletronjá é aceito normalmente).

� Será aperfeiçoada a sinali-zação da estação da Praia Verme-lha, assim como em todo o com-plexo, com o término da reformaem curso.

BONDINHOS� A freqüência das viagens já

foi reduzida para cada 20 minutosou menos, conforme a demanda(anteriormente o intervalo era de30 minutos entre as partidas).

� A ventilação no interior dosbondinhos será melhorada, assimcomo as indicações de direçãopara o desembarque.

� A empresa reconhece as difi-culdades com o funcionamentodos elevadores para portadoresde necessidades especiais e pro-

Da esquerda p/a direita: Gerardo Millone (O Guia Legal), Luiz Augusto, Vanya e Mauro.À direita: Luiz Henrique argumenta com Maria Ercília, Isabel e José Marcos

PROFISSIONALISMO NO SENTIDO AMPLO

No final, foram distribuídosbrindes entre os convidados e,dentro das bolsas, algumas boassurpresas, como relógios ofereci-dos pela Amsterdam Sauer, esta-dias em hotéis e passeios em heli-cópteros da Helisight, entre outros.Um seguro contra acidentes detrabalho da Lords Seguradora foisorteado para a guia Mariela deMoura Ciano.

Entre os colegas agraciadoscom o prêmio “Cristóvão Leite deCastro”:

� Guias que mais levaram visi-tantes ao Pão de Açúcar em 2006:Erine Xavier Djmal, Waldneide Abreu e Leni Silles.

� Guias mais antigos:A g u i m a r F e r n a n d e s ,

Andréas Levenkusen, ÁureaBottino, Henriette Probstner eLiese-Lotte Gössel.

� Prêmio Honra Ao Méritoespecial pelo profissionalismo ehonestidade no trabalho: TamaraTe l l e s R i b e i r o e M a r i o nAlberti.

� Prêmio Especial pela partici-pação na fundação do SINDEGTUR/RJ: Milton Perelmann.

Aguimar Fernandes

Milton Perelmann e Mauro Rubinstein

Henriette Probstner

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Trade

O Rio Su l Shopp ingCenter comemorouem grande estilo o

Dia Nacional do Guia de Turismo,no dia 10 de maio, oferecendoum café da manhã aos guias doRio de Janeiro, cidade e estado.Durante o evento, a gerente deMarketing do Rio Sul ShoppingCenter, Bárbara Blak Fefer, acom-panhada da equipe, apresentou onovo programa de relacionamen-to com os guias de turismo e con-duziu os presentes em uma cami-nhada pelas áreas em reforma,antes do horário de aberturadas lojas.

Por sua localização privile-giada e pioneirismo na atividadeturística, o Rio Sul Shopping Centersempre se destacou como um doslocais de compras preferidos dosvisitantes nacionais e estrangeiros.Uma nova fase iniciada com umasérie de reformas e ampliações

para o turista, além da lista delojas conveniadas dentro do RioSul Shopping Center. Quando oturista apresenta o cartão parausufruir os descontos – ainda quedesacompanhado do guia –, osistema computa a venda e ocomissionamento para o profis-sional, que varia de 5% a 10% dovalor-neto, pago no dia 10 do mêssubseqüente à venda. Tudo bemfácil, sem burocracias.

O Rio Sul Shopping Center lança Cartão deRelacionamento para Guias de Turismo

deverá enfatizar ainda mais estavocação turística.

A grande imprensa já noticiouque está prevista a construção deum hotel de 20 andares em 2008,na área onde funcionou o postode gasolina, integrado à Torre eao próprio Shopping. Pode-se esti-mar o impacto positivo no setorturístico e a importância do papeldo guia de turismo no novo em-preendimento. “Os guias de turis-mo têm um papel fundamen-tal neste esforço”, diz Bárbara,gerente de Marketing do Rio SulShopping Center.

A grande inovação no setor deserviços ao consumidor, nestemomento, é o lançamento de umprograma piloto de relaciona-mento com guias de turismo econcierges da hotelaria – o RIOSUL PASS. Será um cartão quedeverá ser distribuído pelo profis-sional de turismo aos visitantesinternacionais, em uma primeirafase. Posteriormente, o serviço seráestendido também ao cliente bra-sileiro de outros estados.

O cartão é numerado e acom-panha um livreto com informaçõessobre promoções e descontos

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Bárbara Fefer “guia” os Guias de Turismo no interior do Rio Sul Shopping Center

Bárbara Blak Fefer e Márcia Rabello,do SINDEGTUR / RJ

Está em curso um teste do fun-cionamento do programa RIOSUL PASS, com validade até 31 dejulho, especialmente para o PAN.Os cartões estão sendo distribuí-dos na sede do SINDEGTUR / RJpara os associados, nesta primeiraetapa. No futuro próximo, todosos guias do Estado poderão fazerparte do programa de relaciona-mento, uma iniciativa que, comcerteza, trará mais rendimentospara o profissional. Interessa-dos devem ligar para o Sindica-to, fazer reserva e passar, depois,para buscar seus cartões.

Mais informações podem serobtidas através do fale conosco,no site do SINDEGTUR / RJ –www.sindegtur.org.br. Quem prefe-rir, pode encaminhar e-mail [email protected].

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11Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Trade

O g u i a d e t u r i s m o ,como tudo mundosabe, é o profissional

que mostra atrativos naturais eculturais a turistas e visitantes.Mas, as atribuições dele vão aléme podemos dizer que o guia deturismo é, também, um vendedor.O vice-presidente do SindicatoEstadual dos Guias de Turismo doEstado do Rio de Janeiro, MauroRubinstein, tem uma opinião sobreo assunto. “Mesmo sendo ético,bem preparado cultural e intelec-tualmente e com bom domínio deidiomas, o desempenho de umguia de turismo contratado poruma agência será sempre avalia-do em função do retorno econô-mico, isto ninguém pode negar.Guia que não vende bem perdeespaço” – diz o representante doSINDEGTUR-RJ.

E foi pensando em facilitar aatividade do profissional que oSINDEGTUR/RJ e a AmsterdamSauer fecharam uma parceria iné-dita que vai render dividendos parao guia. Será um ciclo de palestrasgratuitas sobre comunicação,marketing pessoal, vendas e finanças.

Rubinstein antecipa o conteúdodo treinamento. “Nas aulas, o par-ticipante vai renovar suas técnicasde marketing pessoal, ou seja, decomo vende sua própria força detrabalho – algo intrinsecamenteligado à sua valorização profissio-nal –, além de ter noção de comomelhor apresentar e comercializarprodutos e serviços turísticos”.

“Quem não se comunica setrumbica” – a frase não é nova etem dono. Foi na década de 60que o comunicador Chacrinhasoltou-a no ar, e o povo gravou.O Velho Guerreiro tinha toda razão,que o diga o guia de turismo, queprecisa não apenas ter conheci-mento, mas conseguir transmitir,vencer suas próprias inibições efalar em público, com segurançae objetividade.

Para Vitor Botelho, diretor deMarketing Internacional, “os guiasde turismo são importantes inter-mediários no trabalho de divulga-ção da nossa empresa. Trata-se deuma parceria perfeita, em que a

chave é o compartilhamento doconhecimento e da experiência.É o que esperamos deste ciclo depalestras”.

Botelho não acredita que oturista esteja comprando menos:“Os novos desafios são a grandedisseminação da informação viaInternet e outros canais. Jóias nãosão novidades, excursões tambémnão, nem o Rio de Janeiro é novi-dade! É preciso somar esforços eaperfeiçoar conhecimentos paraatrair o cliente. Hoje, sem parce-rias, as empresas morrem”.

O vice-presidente do SINDEGTUR/RJ chama a atenção para oambiente extremamente compe-titivo que existe no turismo, lem-brando que concierges de hotéis,taxistas e outros agentes estãosempre de olho naqueles que vêmdo exterior e de outras regiões doBrasil. “Uma vez conquistada aconfiança do contratante (agên-cia) e a do cliente, há o desafioda comercialização dos produtose serviços, como alimentação,moda em geral – inclusive jóias,arte e artesanato, diversão eoutros. Nos encontros, especialis-tas vão dar orientações sobrevendas, ajudando a potencializaros lucros dos guias e, conseqüen-temente, dos proprietários de

Amsterdam Sauer e SINDEGTUR / RJ oferecemCiclo de Palestras gratuitas para Guias de Turismo

2007 (um ciclo de quatro pales-tras em agosto e sua repetição emsetembro).

Serão oferecidas 30 vagas porpalestra, preferenciais para guiassindicalizados em dia, mas abertasa guias não-sindicalizados, segun-do disponibilidade. As palestrasserão gratuitas e os interessa-dos devem registrar-se através dee-mail, por telefone ou pessoal-mente no SINDEGTUR / RJ (RuaSanta Clara, 75, 13º andar – C01).

TEMAS DAS PALESTRAS

� Comunicação: Transmitindoo seu Conhecimento.

� Marketing Pessoal: Valo-rizando a sua Oferta deTrabalho.

� Vender com Arte, Técnica eConvicção.

� Como Investir o seu Dinheiro.

estabelecimentos”, frisa ele.Há guias que se surpreendem

com o volume da conta bancária,principalmente na época de altatemporada, mas muitos não têmidéia de como aplicar aquelareserva, ou seja, o que sobroudepois de todas as contas pagas.E, aí, surgem as dúvidas: poupan-ça, CDBs, Letras do Tesouro, Ouro,Dólar, Bolsa de Valores? Para osque dominam a arte da informa-ção, mas carecem de orientaçõesfinanceiras, uma boa notícia: oassunto “investimento” está napauta do curso.

PROGRAMAO ciclo de palestras será reali-

zado em oito encontros semanaisno novo Espaço do Guia deTurismo, na sede da AmsterdamSauer em Ipanema, com duraçãode 90 minutos por encontro, nosmeses de agosto e setembro de

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A famosa águia da loja do Pão de Açúcar

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12Ano 9 • Nº 46 • Edição julho 2007Nacional

Boca noMicrofone

A27ª edição do Congresso Brasileiro de Guiasde Turismo realizada na

aprazível João Pessoa, na Paraíba,entre 6 e 10 de junho de 2007,teve como tema “O Guia de Turis-mo no contexto da Globalização”,com foco especial para políticasde geração de trabalho e rendapara a categoria; auto-estima eética no exercício da profissão; aluta pelo cumprimento da legis-lação e a criação do ConselhoNacional do Guia de Turismo.

Cada congresso produz – ao fina-lizar seus trabalhos – uma carta deintenções e diretrizes. A Carta deJoão Pessoa reflete os anseios atuaisdos guias de turismo pela revisãoda legislação e dos mecanismos decadastramento e fiscalização, oreconhecimento dos Sindicatos deGuias de Turismo como de utilidadepública e a adequação e amplia-ção da grade curricular dos cursosde formação do profissional.

A carta conclama também pelacriação do conselho de classe epara uma solução para o problemado caos aéreo no país. O Congres-so terminou com uma viagem noTrem do Forró para Campina Gran-de e o Grande Baile no EsporteClube Cabo Branco, em João Pes-soa. Este Nordeste é bom demais!

Em 2008, o evento será reali-zado em Foz do Iguaçu, onde “AsÁguas Vão Rolar!”.

Para 2009, depois de acirradadisputa com Amapá, Goiás e RioGrande do Norte, em que todosse esmeraram nas apresentações,o estado de Alagoas foi o grande

XXVII CBGTUR

vencedor da concorrência parasediar o 29º Congresso. A esco-lha é feita pelos presidentes e con-selheiros dos sindicatos estaduais,durante a Assembléia Geral Ordi-nária da FENAGTUR, que prece-de o congresso anual.

NÃO DEU CERTO,É SÓ FECHAR?

Todos entendemos as dificul-dades que as operadoras deturismo cariocas tiveram esteano, ao enfrentarem uma letalcombinação de caos aéreo,câmbio desfavorável e desor-dem urbana, que tem afugen-tado os turistas. Para os guiastambém está difícil.

Mas, uma agência não podesimplesmente fechar as portas,um belo dia, sem explicações,deixando dívidas com os guiasde turismo e demais fornece-dores, como fez a Best Teamrecentemente. É um absurdo,um total desrespeito aos guiasque acreditavam receber odevido no final da temporada,conforme fora prometido, eficaram de mãos abanando. Ocalote foi de cinco a dez milreais por guia!

SUPER MILTONFoi finalmente decretado o

tombamento da casa número 5,da Rua Almirante Guillobel, naLagoa, chamado de “PalaceteTavares” pelo professor e histo-riador Milton Teixeira. Diretordo SINDEGTUR / RJ, ele teveparticipação decisiva nesta lutapela preservação de um patri-mônio histórico de nossa cida-de, antes que alguma constru-tora o pusesse a baixo.

TEM GENTE QUENÃO APRENDE

Em evento recente – umincentivo com mais de mil turis-tas espanhóis –, a agência doreceptivo carioca AdventureWorld procurou guias de turis-mo oferecendo 50% do valordo tarifário SINDEGTUR / RJ.Alguns ainda vieram reclamarcom o Sindicato, depois deterem aceitado trabalhar poruma mixórdia!

Felizmente, ainda existemcolegas com dignidade, quenão se dobram, e a agênciateve dificuldades em encontraros guias de que precisava.

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Pôr-do-sol ao som do bolero

de Ravel, na Praia de

Tambaú, em João Pessoa

Márcia Rabello porta o Pavilhão do Estado

Presidentes e conselheiros sindicais no maior São João do mundo, em Campina Grande

Rififi na Assembléia GeralOrdinária da FENAGTUR

A AGO semestral da FENAGTURrealizada na cidade de CampinaGrande precedeu o Congresso eficou marcada por intensas discus-sões. O Conselho Nacional, for-mado pelos presidentes e conse-lheiros dos sindicatos estaduais,exigiu da presidente da federação,Creusa Soares, uma retrataçãopor não haver cumprido as deci-sões da AGO anterior realizadaem Porto Alegre. Advertida seve-ramente e admitido o equívocopor parte da presidente, os traba-lhos tiveram prosseguimento emclima mais ameno. Cabe desta-car a atuação do presidente doSindicato da Paraíba e anfitrião,Gilvan Braz, que muito contribuiupara acalmar os ânimos, assimcomo a atitude de moderação dopróprio Conselho.

Os Sindicatos enfrentam otradicional problema do baixoíndice de sindical ização dosguias de turismo e juntos buscamna Federação a liderança paramelhorar a representatividade,prestando mais e melhores servi-ços aos guias, ainda que comescassos recursos.

No âmbito da AGO federativa,que se reúne duas vezes ao ano,com duração de três dias cada,são traçadas as diretrizes políticaspara a categoria, elaboradas ascartas dos congressos e esco-lhidas as cidades anfitriãs de futu-ros congressos, além de debatervariados temas de interesse dacategoria em todo o país.