jornal do sinttel-rio nº 1380

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SINTTEL CONTRA O PL 4330 Não houve nenhum avanço na quarta rodada de negociação para o fechamento da Convenção Co- letiva 2013/14 dos trabalhadores da rede com data base em 1ª de setembro. A proposta do Sinstal e das empresas foi novamente rejeitada pela Comissão do Sint- tel. Uma reunião ficou marcada para o dia 11. As empresas continuam se negando a antecipar a data base da categoria para 1º de abril. Essa mudança visa unificar a data base dos trabalhadores das prestadoras de serviços de tele- comunicações e de rede numa mesma data garantindo, assim, uma única convenção para todos. A proposta das empresas e do Sinstal é basicamente a anterior já divulgada na edição passada e disponível no Portal do Sinttel. Eles oferecem o INPC integral, mas no que se refere aos pisos, são intransigentes e não aceitam pagar o piso regional do estado que é hoje de R$ 918,25 o menor e de R$ 1.461,00 o maior. Pela proposta das empresas ela não chegaria a pagar o piso mínimo (R$ 918,25) nem em Mal a BT Call Center começou e já vai pelo mesmo caminho das de- mais, ou seja, o de enrolar o trabalhador. A empresa que assumiu uma parte do contrato da Serede no primeiro semestre do ano já quer desrespeitar a Convenção Coletiva de 1° de abril, data base da categoria. A cara de pau da em- presa é tanta que ela se nega a conceder o rea- juste para os técnicos de telecom alegando que já paga salários acima do piso regional. Ora, como se isso tirasse o direito do trabalhador de ter reajuste salarial. Além disso, a BT Call Center, ao contrário do que diz, desconta sim a participação no ticket refeição/alimentação dos trabalhadores. Espertamente, em sua proposta, a empresa, fez um reajuste no ticket re- feição/alimentação para os trabalhadores da jor- nada de 6 horas com um valor desproporcional aos R$14,00 aprovados na convenção para as jorna- das de 8 horas. Mas na hora de pagar a empresa ofereceu para julho e agosto um aumento de R$8,35 para R$9,94, nas jornadas semanais de 180h (ou seja, sem coparticipação) quando, na verdade, o valor certo deveria ser R$10,64. E um aumento de R$12,00 para R$13,00 (ou seja, com par- ticipação) para as jornadas de 180h/220h. Já a proposta de aumento referente a setembro para a jornada de 180h foi mais uma vez sem a coparticipa- ção, ou seja, de R$9,94 para R$10,71 quando deveria ser R$11,45 e a jornada de 200/220h foi de R$13,00 para R$14,00 (valor com participação). O Sinttel -Rio não vai permitir que a empresa desrespeite o que foi acordado. O Sindicato agendou uma reunião ama- nhã (04/09), às 14h com o coordenador de RH da empresa. CLARO Aperta cerco contra Claro na justiça 2014. O Sindicato por sua vez, exige o piso regional e com uma proposta nestes termos fica difícil negociar. Para o Sindicato só com o piso regional os trabalhadores começarão a ser valorizados. A entidade também não abre mão da antecipação da data base para abril. A convenção de 1º de abril, em vigor, já garante melhores salários e benefícios do que está sendo proposto agora pelas empresas. Assim não dá. Esperamos uma proposta com avanços de fato. REDE Sem avanços proposta é rejeitada BT CALL CENTER Acordo para gringo ver A guerra declarada pelo grupo América Móvil, (responsável pelo controle da Claro, Net e Embratel no Brasil) do bilionário mexicano Carlos Slim aos trabalhadores brasileiros está se acirrando por todo o país. O Sinttel-Rio foi um dos pri- meiros sindicatos a colocarem a empresa na justiça. O motivo foi o não pagamento a cerca de 1000 funcionários que ficaram literal- mente "a ver navio" depois que a Claro assumiu três empresas de Call Center, que quebraram, justa- mente, após terem sido contratadas por ela. A denúncia feita pelo Sint- tel-Rio, foi publicada, nclusive, na última edição da Revista Exame. Embora a empresa não comente as ações que tramitam na justiça. Elas existem e muito. No último mês de agosto, a em- presa teve que suspender as obras da Operadora de TV a cabo Net, em Porto Velho por conta de uma denúncia de um sindicato em Ron- dônia que teria encontrado cerca de 50 funcionários (da empresa MBS Telecom, contratada pela Net) em condições insalubres. Eles dormiam no chão de um galpão, onde havia apenas um bebedouro e um banheiro. Cenas que lem- bram e muito a precarização do ser humano no trabalho escravo. Paralisação na Contax Trabalhadores do site Mauá ficaram paralisados por cerca de 3 horas nesta segunda-feira por conta das novas mudanças feitas pela Contax no cri- tério de pagamento das remunerações variáveis. O Sinttel-Rio esteve junto com os seus trabalhadores na luta contra a manobra da empresa em querer tirar do suor dos funcionários os seus lucros. Vitória do trabalhador que conseguiu que a empresa garantisse uma reunião para discutir um novo modelo até sex- ta-feira com o Sindicato e a comissão de trabalhadores. Várias denúncias foram passadas aos diretores como falhas no sistema de ligações caindo constantemente, falta de equipamentos adequados para o atendimento e ar-condicio- nado fora dos padrões exigidos pela NR 17. Merece destaque também, a atitude mesquinha da empresa em querer pagar passagem somente com bilhete único. O Sindicato deu início a sua campanha salarial na empresa. Vamos lutar pelo fim da rechamada no critério de avaliação, melhores salários e benefícios! "Essa é a primeira vitória. Impedi- mos a votação do projeto agora, mas amanhã o texto pode ser votado, por isso a mobilização continua", afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, assim que houve o cancelamen- to. O projeto está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). FORTE REPRESSÃO Por volta das 14h30, as polícias mi- litar e legislativa formaram um cordão de isolamento na entrada do Anexo 2 da Câmara dos Deputados, que dá acesso à CCJ, para impedir a entrada de manifestantes e dirigentes da CUT. Não adiantou. A polícia como sempre, usou e abusou da violência contra os ma- nifestantes com gás de pimenta e de cassetetes como tem sido prática em todos os protestos. Dirigentes da CUT ficaram feridos e muitos outros foram presos, mas boa parte dos manifestantes conseguiram entrar no plenário do Anexo 2, provocando o seu esvaziamento e o cancelamento da votação. Mas a luta continua e a sociedade atra- Sob repressão policial e gás de pimenta, CUT impede votação do projeto da terceirização A sessão que votaria ontem, dia 3, o PL 4330, da terceirização, foi cancelada graças à mobilização encabeçada pela Central Única dos Trabalhadores - CUT que desde cedo já reunia mais de 3 mil manifestantes vindos de todo o país em frente ao Congresso Nacional. vés das entidades e instituições organi- zadas deve fazer pressão para evitar que direitos e conquistas históricas sejam derrubadas. Após impedir a votação, parte dos dirigentes e da militância cutista se dirigiu ao acampamento mon- tado em frente ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares a votar contra, ou retirar o projeto. Os dirigentes da CUT já sabiam que o patronato ia fazer lobby para tentar votar o projeto na CCJ desde a reunião realizada na última segun- da-feira, em Brasília, que terminou sem acordo. RUMO À ESCRAVIDÃO Se esse projeto for aprovado cami- nhamos para o retono a escravidão ou trabalho semiescravo.De acordo com representantes da CUT não houve a menor possibilidade de acordo porque os representantes patronais e seus aliados na bancada parlamentar foram extremamente intransigentes. O projeto, de autoria do deputado-em- presário Sandro Mabel (PMDB-GO) e relatado pelo deputado Artur Maia (PMDB-BA), se revela o maior ataque sofrido pela classe trabalhadora brasi- leira nos últimos 30 anos. Moção das mulheres sindicalistas Mulheres sindicalistas de todo o mundo reunidas na CUT, em São Paulo, para participar Encontro e Sindicalistas da Marcha Mundial das Mulheres aprovaram dia 28, uma moção em repúdio ao PL 4330 e contra a terceirização e pelo trabalho decente para mulheres e homens. Vivo quer dar reajuste só em 2014 Embora, a Vivo/Telefonica esteja longe de ser uma coitada, com 76 mi- lhões de usuários só no Brasil, o que lhe rendeu o 1º lugar entre as operadoras de telefonia móvel no país e 4ª posição no ranking mundial. Problemas não faltam nos estados brasileiros. Durante a primeira reunião do ACT 2013/14 entre a Vivo e a Comissão de Negociação (formada por Fenattel, Sinttel-Rio e demais sindicatos) ocor- rida nos últimos dias 27 e 28, muitos foram os pontos e reivindicações le- vantadas pelos trabalhadores oriundos de todo o país. Uma questão importante suprimida pela empresa foi a licença maternidade que vem sendo concedida de maneira discriminatória. Para quem opta por tirar os 180 dias que lhe é de direito, a empresa tem cortado o auxílio babá, pagando apenas aos que decidem por tirar 120 dias. Debates essenciais como rejustes salariais e benefícios ainda estão pendentes, já que os pontos apresen- tados pela empresa não agradaram e portando foram rejeitados. A comissão de Negociação também apresentou os principais pontos que irão guiar as negociações tais como: Resposta na íntegra, da pauta aprovada pelos empregados e protocolizada na em- presa; 100% do INPC mais ganho real e equiparação dos benefícios dos empregados das Lojas com os empre- gados Administrativos. A próxima reunião com a empresa está agendada para os dias 17 e 18 de setembro de 2013. SOCORRO ANDRADE

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SINTTEL CONTRA O PL 4330 Sob repressão policial e gás de pimenta, CUT impede votação do projeto da terceirização

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Page 1: Jornal  do Sinttel-Rio nº 1380

SINTTEL CONTRA O PL 4330

Não houve nenhum avanço na quarta rodada de negociação para o fechamento da Convenção Co-letiva 2013/14 dos trabalhadores da rede com data base em 1ª de setembro. A proposta do Sinstal e das empresas foi novamente rejeitada pela Comissão do Sint-tel. Uma reunião ficou marcada para o dia 11.

As empresas continuam se negando a antecipar a data base da categoria para 1º de abril. Essa mudança visa unificar a data base dos trabalhadores das prestadoras de serviços de tele-

comunicações e de rede numa mesma data garantindo, assim, uma única convenção para todos.

A proposta das empresas e do Sinstal é basicamente a anterior já divulgada na edição passada e disponível no Portal do Sinttel. Eles oferecem o INPC integral, mas no que se refere aos pisos, são intransigentes e não aceitam pagar o piso regional do estado que é hoje de R$ 918,25 o menor e de R$ 1.461,00 o maior.

Pela proposta das empresas ela não chegaria a pagar o piso mínimo (R$ 918,25) nem em

Mal a BT Call Center começou e já vai pelo mesmo caminho das de-mais, ou seja, o de enrolar o trabalhador. A empresa que assumiu uma parte do contrato da Serede no primeiro semestre do ano já quer desrespeitar a Convenção Coletiva de 1° de abril, data base da categoria.

A cara de pau da em-presa é tanta que ela se nega a conceder o rea-juste para os técnicos de telecom alegando que já paga salários acima do piso regional. Ora, como se isso tirasse o direito do trabalhador de ter reajuste salarial. Além disso, a BT Call Center, ao contrário do que diz, desconta sim a participação no ticket refeição/alimentação dos trabalhadores.

Espertamente, em sua proposta, a empresa, fez um reajuste no ticket re-feição/alimentação para os trabalhadores da jor-nada de 6 horas com um

valor desproporcional aos R$14,00 aprovados na convenção para as jorna-das de 8 horas.

Mas na hora de pagar a empresa ofereceu para julho e agosto um aumento de R$8,35 para R$9,94, nas jornadas semanais de 180h (ou seja, sem coparticipação) quando, na verdade, o valor certo deveria ser R$10,64. E um aumento de R$12,00 para R$13,00 (ou seja, com par-ticipação) para as jornadas de 180h/220h.

Já a proposta de aumento referente a setembro para a jornada de 180h foi mais uma vez sem a coparticipa-ção, ou seja, de R$9,94 para R$10,71 quando deveria ser R$11,45 e a jornada de 200/220h foi de R$13,00 para R$14,00 (valor com participação). O Sinttel-Rio não vai permitir que a empresa desrespeite o que foi acordado. O Sindicato agendou uma reunião ama-nhã (04/09), às 14h com o coordenador de RH da empresa.

CLARO

Aperta cerco contra Claro na justiça

2014. O Sindicato por sua vez, exige o piso regional e com uma proposta nestes termos fica difícil negociar.

Para o Sindicato só com o piso regional os trabalhadores começarão a ser valorizados. A entidade também não abre mão da antecipação da data base para abril. A convenção de 1º de abril, em vigor, já garante melhores salários e benefícios do que está sendo proposto agora pelas empresas. Assim não dá. Esperamos uma proposta com avanços de fato.

REDE

Sem avanços proposta é rejeitadaBT CALL CENTER

Acordo para gringo ver

A guerra declarada pelo grupo América Móvil, (responsável pelo controle da Claro, Net e Embratel no Brasil) do bilionário mexicano Carlos Slim aos trabalhadores brasileiros está se acirrando por todo o país.

O Sinttel-Rio foi um dos pri-meiros sindicatos a colocarem a empresa na justiça. O motivo foi o não pagamento a cerca de 1000 funcionários que ficaram literal-

mente "a ver navio" depois que a Claro assumiu três empresas de Call Center, que quebraram, justa-mente, após terem sido contratadas por ela. A denúncia feita pelo Sint-tel-Rio, foi publicada, nclusive, na última edição da Revista Exame. Embora a empresa não comente as ações que tramitam na justiça. Elas existem e muito.

No último mês de agosto, a em-presa teve que suspender as obras

da Operadora de TV a cabo Net, em Porto Velho por conta de uma denúncia de um sindicato em Ron-dônia que teria encontrado cerca de 50 funcionários (da empresa MBS Telecom, contratada pela Net) em condições insalubres. Eles dormiam no chão de um galpão, onde havia apenas um bebedouro e um banheiro. Cenas que lem-bram e muito a precarização do ser humano no trabalho escravo.

Paralisação na Contax

Trabalhadores do site Mauá ficaram paralisados por cerca de 3 horas nesta segunda-feira por conta das novas mudanças feitas pela Contax no cri-tério de pagamento das remunerações variáveis.

O Sinttel-Rio esteve junto com os seus trabalhadores na luta contra a manobra da empresa em querer tirar do suor dos funcionários os seus lucros. Vitória do trabalhador que conseguiu que a empresa garantisse uma reunião para discutir um novo modelo até sex-ta-feira com o Sindicato e a comissão de trabalhadores.

Várias denúncias foram passadas aos diretores como falhas no sistema de ligações caindo constantemente, falta de equipamentos adequados para o atendimento e ar-condicio-nado fora dos padrões exigidos pela NR 17. Merece destaque também, a atitude mesquinha da empresa em querer pagar passagem somente com bilhete único. O Sindicato deu início a sua campanha salarial na empresa. Vamos lutar pelo fim da rechamada no critério de avaliação, melhores salários e benefícios!

"Essa é a primeira vitória. Impedi-mos a votação do projeto agora, mas amanhã o texto pode ser votado, por isso a mobilização continua", afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, assim que houve o cancelamen-to. O projeto está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

FORTE REPRESSÃOPor volta das 14h30, as polícias mi-

litar e legislativa formaram um cordão de isolamento na entrada do Anexo 2 da Câmara dos Deputados, que dá acesso à CCJ, para impedir a entrada de manifestantes e dirigentes da CUT. Não adiantou.

A polícia como sempre, usou e abusou da violência contra os ma-nifestantes com gás de pimenta e de cassetetes como tem sido prática em todos os protestos. Dirigentes da CUT ficaram feridos e muitos outros foram presos, mas boa parte dos manifestantes conseguiram entrar no plenário do Anexo 2, provocando o seu esvaziamento e o cancelamento da votação.

Mas a luta continua e a sociedade atra-

Sob repressão policial e gás de pimenta, CUT impede votação do projeto da terceirizaçãoA sessão que votaria ontem, dia 3, o PL 4330, da terceirização, foi cancelada graças à mobilização encabeçada pela Central Única dos Trabalhadores - CUT que desde cedo já reunia mais de 3 mil manifestantes vindos de todo o país em frente ao Congresso Nacional.

vés das entidades e instituições organi-zadas deve fazer pressão para evitar que direitos e conquistas históricas sejam derrubadas. Após impedir a votação, parte dos dirigentes e da militância cutista se dirigiu ao acampamento mon-tado em frente ao Congresso Nacional para pressionar os parlamentares a votar contra, ou retirar o projeto.

Os dirigentes da CUT já sabiam que o patronato ia fazer lobby para tentar votar o projeto na CCJ desde a reunião realizada na última segun-da-feira, em Brasília, que terminou sem acordo.

RUMO À ESCRAVIDÃOSe esse projeto for aprovado cami-

nhamos para o retono a escravidão ou trabalho semiescravo.De acordo com representantes da CUT não houve a menor possibilidade de acordo porque os representantes patronais e seus aliados na bancada parlamentar foram extremamente intransigentes.

O projeto, de autoria do deputado-em-presário Sandro Mabel (PMDB-GO) e relatado pelo deputado Artur Maia (PMDB-BA), se revela o maior ataque sofrido pela classe trabalhadora brasi-leira nos últimos 30 anos.

Moção das mulheres sindicalistas

Mulheres sindicalistas de todo o mundo reunidas na CUT, em São Paulo, para participar Encontro e Sindicalistas da Marcha Mundial das Mulheres aprovaram dia 28, uma moção em repúdio ao PL 4330 e contra a terceirização e pelo trabalho decente para mulheres e homens.

Vivo quer dar reajuste só em 2014

Embora, a Vivo/Telefonica esteja longe de ser uma coitada, com 76 mi-lhões de usuários só no Brasil, o que lhe rendeu o 1º lugar entre as operadoras de telefonia móvel no país e 4ª posição no ranking mundial. Problemas não faltam nos estados brasileiros.

Durante a primeira reunião do ACT 2013/14 entre a Vivo e a Comissão de Negociação (formada por Fenattel, Sinttel-Rio e demais sindicatos) ocor-rida nos últimos dias 27 e 28, muitos foram os pontos e reivindicações le-vantadas pelos trabalhadores oriundos de todo o país.

Uma questão importante suprimida pela empresa foi a licença maternidade que vem sendo concedida de maneira discriminatória. Para quem opta por tirar os 180 dias que lhe é de direito, a empresa tem cortado o auxílio babá, pagando apenas aos que decidem por tirar 120 dias.

Debates essenciais como rejustes salariais e benefícios ainda estão pendentes, já que os pontos apresen-tados pela empresa não agradaram e portando foram rejeitados. A comissão de Negociação também apresentou os principais pontos que irão guiar as negociações tais como: Resposta na íntegra, da pauta aprovada pelos empregados e protocolizada na em-presa; 100% do INPC mais ganho real e equiparação dos benefícios dos empregados das Lojas com os empre-gados Administrativos.

A próxima reunião com a empresa está agendada para os dias 17 e 18 de setembro de 2013.

SOCORRO ANDRADE

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ot

humor 1.380

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br

E-mail Jurídico [email protected] - E-mail Imprensa [email protected]

DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

[email protected]

EDIÇÃO Socorro Andrade

Reg. 460 DRT/PB [email protected]

REDAÇÃOSocorro Andrade

Luana Laux

ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot

http://www.behance.net/alexandrebersot

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

ESTAGIÁRIACamila Palmares

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

A vez e a voz brasileira na TV por assinatura

A partir deste mês, filmes, séries, documentários e animações nacionais passam a ocupar três horas e meia se-manais na TV por assinatura brasileira em pleno horário nobre. Resultado da aprovação da Lei 12.485/2011, a nova lei da TV por assinatura, é mais uma etapa conquistada na sempre difícil luta pela democratização da comunicação.

De acordo com estudo da Ancine, no final de 2012 existiam no mundo cerca de 770 milhões de domicílios com TV paga, com receitas que chegavam a 184 milhões de dólares. O Brasil ocupava a sétima posição mundial com 16,2 milhões de residências. Ficamos atrás da China (232,8 milhões), Índia (116,7 milhões), EUA (100,2 milhões), Japão (25,1 Milhões), Rússia (23,6 milhões) e Alemanha (21,8 milhões).

Mesmo com a, ainda, pesada partici-pação de programação estrangeira nos canais de filmes, séries, documentários e animações infantis, o número de horas dedicadas ao conteúdo nacio-nal cresceu significativamente após a aprovação da Lei.

Como produto da Lei, este ano a Ancine tem cerca de 1 bilhão de reais para o financiamento da produção audiovisual brasileira. Deste total de recursos, 30% têm que ser investidos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, estimulando a regionali-zação da produção e valorizando as culturas locais.

E ao contrário do que os detratores da Lei previam, as chamadas cotas não trouxeram nenhuma queda na qualidade da programação. E ainda incentivaram a contratação de mais pessoas qualificadas para a produção de conteúdo nacional.

Há pontos, contudo, que devem ser superados: os pacotes continuam caros, a Ancine demora muito para avaliar os projetos encaminhados e não houve até agora o surgimento, de forma significativa, de novos competidores na distribuição de conteúdos. Nesse cenário, o lançamento do Projeto de Lei da Mídia Democrática, é importante para o país onde menos de dez famílias concentram os meios de comunicação. O Projeto de Iniciativa Popular precisa de 1,3 milhão de assinaturas para dar entrada no Congresso Nacional.

Segundo outro estudo da Ancine, agora sobre a TV aberta no Brasil, o entretenimento ocupa quase 60% da programação; a informação 15,06%; publicidade 8,57% e educação apenas 3,52%. O gênero religioso foi o que teve maior peso na programação em 2012, com 13,55% do tempo médio. Leia mais sobre esse assunto no site do Instituto Telecom (www.instituto-telecom.com.br).

Contax: inscrição para delegado sindical

Estarão abertas até 12 de setembro as inscrições para os trabalhadores da Contax interessados e concorrer a uma vaga de representante sindical nos diversos sites da empresa no Rio.

Podem se inscrever trabalhadores que tenham, no mínimo, um ano de empresa e seis meses de sindicalizado e, é claro, esteja interessados e dispos-tos a colaborar com o Sinttel na luta diária por melhores salários, saúde, segurança e condições de trabalho para todos.

Se inscreva pelos telefones 2204-9305, ou 2204-9406 no Setor de Ati-vidades Sindicais com as funcionárias Maria das Graças, ou Elizabeth Catói, (de segunda a sexta-feira, no horário comercial). Nesses mesmos telefones os trabalhadores também podem obter mais informações sobre o processo de eleição dos representantes.

As concessionárias de telefonia fixa (Oi, no Rio de Janeiro e Telefônica, em São Paulo) não divulgam, mas famílias com renda de até três salários mínimos e que estão inscritas no Cadastro Único de programas sociais do governo federal (CADÚNICO) têm direito a uma linha de telefone fixo domiciliar por cerca de R$ 15,00 ao mês.

O programa está em vigor desde junho do ano passado por determinação do governo federal e é parte das metas de universalização. A assinatura popular dá direito a um total de 90 minutos por mês em ligações locais de fixo para fixo.

A grande maioria das famílias que têm direito a assinatura popular desconhece o benefício. Quem já é inscrito no pro-grama bolsa família pode requerer de imediato. Se já tiver uma linha fixa pode ainda requisitar a mudança da mesma para a assinatura popular.

Quem ainda não está incluso no CA-DÚNICO deve procurar os Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) para fazer o cadastro. O mesmo respon-sável pelo Bolsa Família. No Rio, cada bairro tem um centro. Para consultar o endereço do seu bairro acesse o site do Ministério do Desenvolvimento Social (www.mds.gov.br). Quem faz o cadastro é o responsável pela família, de prefe-rência a mulher, maior de 16 anos com CPF ou título de eleitor.

COMUNIQUE-SE MAISAinda que as pessoas tenham um

aparelho celular, o telefone fixo pode ser uma boa opção. Sobretudo para fazer ligações para outro fixo, que são mais baratas do que chamadas de celular para fixo. Este serviço se chama Acesso Individual Classe Especial (AICE) e,

Telefone fixo com tarifa popular

Os interessados em participara da já tradicional Festa da Primavera na Colô-

A ida ao banheiro que pelo Anexo II da NR 17 é totalmente livre passou a ser controlada pela empresa e quem ultrapassa o tempo estipulado por ela é chamado aos gritos pelo nome diante de todos “fulano seu tempo acabou”. Um constrangimento absurdo. Quem reclama, ouve de seus superiores "se não está satisfeito vá embora".

ADVERTÊNCIAComo se isso não bastasse, a PC Ser-

vice decidiu advertir os trabalhadores que se atrasaram nos dias 29 e 30 de agosto, mesmo diante da justificativa destes de que foram impedidos de chegar no horário devido à paralisação dos trens, fato amplamente noticiado por jornais, rádios e TVs e que, aliás,

PC Service constrange, ameaça e demiteA PC Service está “tocando o terror” contra os trabalhadores que prestam serviços tanto para a Caixa Econômica Federal quanto para a Fetranspor. De acordo com denúncias feitas ao Sinttel-Rio, além de continuar demitindo os mais antigos, quem permanece trabalha sob pressão e ameaça constante de demissão.

voltou a se repetir nesta segunda-feira, dia 2 e ontem.

Essa retaliação da empresa contra os trabalhadores tem nome e sobre-nome.Em assembleia realizada pelo Sinttel-Rio, legítimo representante da categoria, os trabalhadores rejeitaram a proposta de acordo por ampla maio-ria e exigiram o cumprimento do piso regional do estado conforme orientação do Sindicato.

AÇÕES NA JUSTIÇAA diretoria do Sinttel informa à

categoria que está tomando todas as medidas legais em sua defesa, para pôr fim aos desmandos e garantir os seus direitos. Além disso, fez reclamação no Ministério Público do Trabalho denunciando a tentativa da empresa de usurpar a representação sindical, um flagrante atentado à liberdade de autonomia sindical bem como todos os abusos contra os trabalhadores.

AÇÃO COLETIVA Na ação coletiva ajuizada, o Sindicato

cobra o pagamento do piso regional

estadual que hoje é R$ 918,25. Para subscrever essa ação coletiva os inte-ressados devem comparecer ao Depar-tamento Jurídico munido dos seguintes documentos: CTPS, Identidade, CPF, comprovante de residência, contrato de trabalho (se tiver) e os três últimos contracheques.

Por fim, o Sindicato orienta os traba-lhadores a denunciarem imediatamente qualquer tipo de pressão, ameaça ou retaliação da entidade pelo telefone 2204-9300, ou pelo e-mail [email protected].

CAMILA PALMARES

no Rio de Janeiro, pode ser solicitado diretamente à Oi pelo telefone 10331.

O fixo popular é uma determinação do governo federal. Mesmo que não faça publicidade, a Oi é obrigada a atender às solicitações das famílias que possuem renda de até três mínimos e que estão inscritas no CADÚNICO.

CAMILA PALMARES

Festa da Primavera nia de Férias Graham Bell, em Miguel Pereira já podem fazer a sua reserva, saber preço dos pacotes, ou obter mais informações pelos telefones 2568-0572/ 2204-9300/ ramal 203. A primavera

começa no dia 23 de setembro e vai até o dia 20 de dezembro. Mas a nossa festa é realizada no final de outubro no período de 25 a 27.

A colônia fica na serra de Miguel Perei-

ra, além de piscina, quadras de esportes, lago para pescaria, passeios ecológicos, outros atrativos e da programação da festa que é sempre especial, os visitantes vão desfrutar de um clima classificado pela

Unesco como um dos melhores do mundo. Quem já foi a esta festa ficou freguês e

vai todo ano. Se você nunca participou, não perca essa oportunidade. Faça já a sua reserva.