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7317034806/2006-DR/MG
LEEPP
CORREIOS
LEEPPLIVRARIA ESPÍRITA EDIÇÕES “PEDRO E PAULO”
JORNAL DA MEDIUNIDADE
UBERABA-MG – INFORMATIVO MAIO/JUNHO – ANO 2009 – N.º 17
EDITORIALO II ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS
DE CHICO XAVIER E SUA OBRA
Realizado nos dias 18 e 19 de abril, em Pedro Leopoldo, terra natal do médium homenageado, o II Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra coroou-se de pleno êxito e queremos, neste Editorial, parabenizar os seus organizadores.
Durante dois dias, no sábado e no domingo, os mais diversos temas, estudando a Vida e a Obra de Chico Xavier, foram abordados pelos expositores convidados, quase todos enfocando a identidade dos livros de sua lavra mediúnica com o Pentateuco Kardequiano, que eles vieram desdobrar e atualizar.
A participação de três grupos musicais, a Banda “Bênção de Paz”, de São Paulo, o Coral “Vida e Luz”, de Goiânia, e do casal Sérgio Santos e Marlene, de Uberaba, emocionou os presentes – mais de 1.500 participantes! –, arrancando lágrimas e demorados aplausos de todos.
A região espiritual inundava-se de intensa alegria, em virtude da presença próxima, ainda que virtual, do missionário da Codificação.
Noite calma. Brisa suave. Clima de paz. Canteiros floridos margeavam as alamedas que conduziam ao recinto de estudos e perfumavam a atmosfera circundante, amenizando o calor das discussões em pauta. O tema proposto era o aspecto religioso na atividade doutrinária.
Evangelizadores e intelectuais espíritas, temporariamente desligados do corpo físico, lotavam o auditório, à espera da palavra do Codificador, cuja aparência atual, a surgir na tela disposta no salão, era motivo de ansiosa expectativa. Seria ela o perfil céltico do professor lionês que estabeleceu as bases da Doutrina ou teria os traços de sua existência seguinte, na fisionomia cândida do médium que desdobrou e completou a obra da Codificação?
*Os comentários, porém, cessaram, quando a tela se iluminou. Suave melodia envolveu o
ambiente, pacificando os corações e emocionando até às lágrimas. Era o preparo necessário para o momento mais importante daquela reunião.
Logo a seguir, já sem a música e com a tela apenas iluminada, o Codificador iniciou a preleção com voz firme e clara. Discorreu longamente sobre a faceta religiosa da Terceira Revelação. Relembrou a condição do Espiritismo como o Consolador prometido por Jesus. Impossível reproduzir todo o conteúdo e beleza de suas palavras. Ao final da palestra, no entanto, o Codificador se expressou com ênfase:
- Espíritas! O Evangelho é a alma do Espiritismo. O espírita leal é consciente da responsabilidade que traz sobre os ombros e não foge ao compromisso do bem. Tem a missão de evangelizar o irmão que retorna ao convívio material e desponta para o calvário de provações. O meio doutrinário, no entanto, não tem correspondido ao objetivo sublime.
O Evangelho ensina a paz, e espíritas não se entendem. Ensina a misericórdia, e espíritas se atacam. Ensina o perdão, e espíritas não se toleram. Ensina a humildade, e espíritas cultivam o orgulho. Ensina a brandura, e espíritas se agridem. Ensina a justiça, e espíritas são injustos.
O Evangelho ensina o sim, sim e o não, não, e espíritas vacilam quanto à legitimidade doutrinária. Ensina o amor e a fraternidade, e nas instituições espíritas fermentam a competição e a luta pelo poder.
O Evangelho é o móvel da transformação moral, e o espírita tem o dever de dar o exemplo nas atitudes e palavras. Evangelizar a si mesmo, para evangelizar o próximo.Rogo ao Senhor nos abençoe a todos e nos fortaleça no bem, com Jesus e por Jesus, a fim de que nossa tarefa não se perca nos labirintos da polêmica estéril.
*Encerrada a preleção, a doce melodia envolveu novamente o recinto. Pontos brilhantes surgiram
na tela iluminada e desenharam, pouco a pouco, o rosto sereno e meigo de Chico Xavier.
HILÁRIO SILVA
I
No dia 31 de outubro de 2008, realizou-se, em Ituiutaba (MG), a 45ª Confraternização de Mocidades e Madureza Espíritas do Triângulo Mineiro (COMMETRIM), com a presença de várias centenas de companheiros de Minas Gerais e também de outros Estados do País.
Representando a FEEGO, eu me achava presente e, em companhia do médium Antônio Baduy Filho, participei da mesa diretiva do importante evento.
No mesmo evento, representando a União Espírita Mineira, estava o seu Presidente, Marival Veloso de Matos.De repente, a partir do início dos trabalhos, enquanto o expositor da noite realizava a palestra inaugural do
Encontro, o médium pegou do lápis e, céleremente, começou a grafar uma mensagem.Lida a mensagem, ao término da reunião, qual não foi o nosso regozijo ao constatar, com surpresa, que se
tratava de vigorosa confirmação da primeira mensagem – “A Volta de Allan Kardec” –, recebida pelo mesmo médium, em 31/10/1997, ao ensejo da realização da 34ª COMMETRIM, na mesma cidade triangulina.
Tendo em vista a limitação do espaço, para gáudio da curiosidade do caro leitor, trarei para publicação, neste mesmo espaço, o texto da 1ª mensagem, ora referida, que noticia a reencarnação de Allan Kardec na pessoa do humilde e sábio Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier.
E foi em razão dessa 1ª mensagem, que empreendi uma séria e trabalhosa pesquisa e análise, coletando dados e fenômenos impressionantes que, de fato, comprovam a informação de que Chico Xavier é a reencarnação do Codificador do Espiritismo. Tal pesquisa e análise resultaram na publicação do livro “A Volta de Allan Kardec”, pela Editora da FEEGO, em 2008, já em 3ª edição.
Eis a mensagem:
O ambiente foi o da mais legítima fraternidade, com as caravanas percorrendo as ruas de Pedro Leopoldo e visitando os “caminhos de luz” de Chico Xavier: a Fábrica de Tecidos “Cachoeira Grande”, na qual trabalhou quando criança, a Fazenda Modelo, onde se aposentou como escriturário, o Açude do Capão, local de seu primeiro encontro espiritual com Emmanuel na existência finda, o C. E. “Luiz Gonzaga”, fundado por ele e diversos amigos contemporâneos...
Tudo, em Pedro Leopoldo, transpira Chico Xavier! A praça que leva o seu nome, o museu organizado por Geraldo Leão, com farta documentação e fotos sobre o médium, o Memorial que está sendo construído pela cidade, a ser inaugurado no ano de seu centenário, 2010!...
No referido Encontro, três novos livros foram lançados pelo “Vinha de Luz” – Serviço Editorial, de Belo Horizonte, que vem realizando, com Geraldo Lemos Neto e Wanda Amorim Joviano, extraordinário trabalho de resgate histórico de mensagens inéditas da psicografia de Chico. Os referidos livros são: “Iluminuras”, organizado pelo confrade Cezar Carneiro de Souza, “Pérolas de Sabedoria”, coordenado por Braz José Marques, e “Chiquito”, obra infantil, ricamente ilustrada, de autoria de Julieta Marques, de Lagos, Portugal, narrando episódios da vida do célebre médium quando criança.
Em sua palavra, o Presidente da Federação Espírita Brasileira, Nestor João Masotti, destacou o esforço da FEB, que, na atualidade, vem trabalhando na tradução de diversas obras de Chico, para que, principalmente no Exterior, o Espiritismo seja mais bem compreendido, notadamente no que tange ao exercício da mediunidade com Jesus, de que Chico Xavier se fez verdadeiro apóstolo!
Carlos A. Baccelli, em sua apreciada fala, realizou interessante estudo, a partir de “Parnaso de Além-Túmulo”, apontando inequívocos pontos de interação doutrinária entre a Codificação e a Obra Mediúnica de Chico Xavier, que, em seu entendimento, igualmente deve ser considerada obra básica da Doutrina.
O final do II Encontro, qual aconteceu em Uberaba, em 2008, quando da realização do I, foi apoteótico, tendo sido já anunciado pelas AMEs de Pedro Leopoldo e Uberaba a realização do III Encontro, em data a ser brevemente escolhida e divulgada, em régia comemoração ao Centenário de Nascimento de Chico Xavier, a dar-se em 2 de abril do próximo ano.
Ao contrário do que um ou outro confrade apregoa, em crítica maledicente e tendenciosa de quem nada mais tem a fazer ou sabe fazer, o Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra nasceu não para idolatrar a figura do médium, sempre alheio a toda e qualquer manifestação bajulatória, tão ao gosto de alguns, mas, sim, para manter acesa a chama viva do amor que, através de seus inimitáveis exemplos, jamais se extinguirá de nosso coração reconhecido.
NOVA MENSAGEM CONFIRMA A VOLTA DE ALLAN KARDEC
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Weimar Muniz de Oliveira (Goiânia, GO)
A PALAVRA DO CODIFICADOR
(Página psicografada por Antônio Baduy Filho, na reunião de abertura da 45ª Confraternização de Mocidades e Madureza Espíritas do Triângulo Mineiro – COMMETRIM, na noite de 31-10-2008, em Ituiutaba-MG)
Página 2 MAIO/JUNHOJORNAL DA MEDIUNIDADE
Márcia Queiroz Silva BaccelliThiago Silva Baccelli
FALAR SOBRE CHICO XAVIERDe “O Evangelho Segundo o
Espiritismo”, capítulo XVII – “Sede perfeitos”, item 3: “O homem de bem”: “... O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade...”.
Falar sobre Chico Xavier é comentar sobre um legítimo apóstolo de Jesus Cristo...
Um autêntico missionário que renunciou aos caprichos de ordem pessoal, para tornar-se humilde servo do Senhor, dentro da seara espírita.
No entanto Chico jamais deixou de respeitar as pessoas dos mais diferentes credos, tratando a todos como irmãos.
Um ser humano que fez da mediunidade uma lição de vida, distribuindo amor ao próximo com extraordinária abnegação.
Um amigo incondicional de todo àquele que necessitasse de amparo, material e/ou moral.
Um espírito alegre, de hábitos simples porém muitíssimo disciplinado e determinado ao trabalho.
Grande irmão, que debalde se tenha defrontado com inúmeras adversidades no caminho, desde os primeiros anos de sua infância, jamais se permitiu escorar na revolta ou na indiferença!
Extremamente fiel a Jesus, não titubeou em grafar a palavra AMOR em seu próprio coração, exercendo o sublime sentimento com ternura e devotamento.
Mesmo que cultivasse o hábito de se apequenar, comparando-se a
pequeninas ramas de vegetais e a microscópicos animais, para nós, Chico é referência de caráter nobre, de homem de bem!
Na prática da Caridade, labutou com esmero, sendo o conjunto total de seus biógrafos capazes apenas de expor um pálido reflexo de sua Obra.
Afinal, o que mais não deve ter feito este exemplo de virtude, quando encarnado na Terra?
Quantos, por exemplo, pratos de sopa, fatias de pão, quantias amoedadas, cobertas, cestas-básicas e enxovais não foram por ele endereçados aos filhos do Calvário?...
Quantas mães e pais aflitos não encontraram lenitivo ante a sua presença, recebendo palavra esclarecedora e fraterna?
Quantos desencarnados não receberam a oportunidade de se mostrarem novamente vivos aos seus familiares e amigos, através de inúmeras cartas consoladoras, repletas de esperança quanto ao reencontro no porvir?
C o m o t a m b é m , q u a n t o s ensinamentos a Espiritualidade Amiga não legou à Humanidade, através do seu lápis iluminado?
Livros a mancheias ele recebeu, em parceria mediúnica com elevadas entidades espirituais, retirando mais uma ponta do véu de ignorância e preconceito que obstrui a visão espiritual do homem.
Quantas instituições de caridade não foram erguidas, especialmente no Brasil, e quantas outras ainda não se erguerão em toda a Terra, inspiradas no seu exemplo de homem de bem?
Falar, pois, sobre Chico Xavier é, sobretudo, versar sobre a Fé e o Amor Divino, que envolvem a tudo e a todos, nos caminhos da evolução!
Quando Chico Xavier veio para Uberaba, deixando a cidade de Pedro Leopoldo, para f ixar residência nesta cidade, ele costumava ir à Telefônica, todos os domingos, conversar com a família.
Logo após, dirigia-se para a nossa casa, onde meus pais, José Thomaz e Terezinha, o recebiam com muita alegria.
C h i c o v i n h a s e m p r e acompanhado de Waldo Vieira e muitos outros amigos.
Is to acontec ia todas as semanas. Certa vez, o médium estava na sala, conversando, e Terezinha e Aparecida, auxiliar de minha mãe, preparavam o café com alguns quitutes.
Terezinha foi atender os visitantes na sala-de-estar, quando, de repente, surgiu uma perereca na cozinha, pulando de um lado para outro.
Aparecida pegou a vassoura e correu atrás do batráquio.
Ela batia com a vassoura, tentando acertar a coitada!
Chico, percebendo que ocorria
O BATRÁQUIO AFUGENTADOO BATRÁQUIO AFUGENTADOalgo na cozinha, levantou-se e dirigiu-se para lá. Ele observou-a com a vassoura na mão, tentando matar a perereca, que pulava, tentando fugir.
Então, Chico perguntou a humilde serviçal:
- O que você está fazendo com essa vassoura, minha filha?
Ela respondeu:- Ah!, Chico, estou tentando
matar esta perereca...O médium aproximou-se e
disse:— Aparecida, minha filha, não
mate o bichinho, não!... Olhe para esta perereca: ela parece uma menina! Veja como ela é linda, como salta bem... Não mate, não, minha filha! Ela é apenas uma menina...
O médium aproximou-se do batráquio e disse:
— Fuja daqui! Vá com Deus, minha filha!...
Aparecida largou imediatamente a vassoura e ficou pensativa, observando a perereca, que agora saltava para fora da cozinha!
“Meu amigo, eu não sei quais são
os meus privilégios perante os Céus,
porque fiquei órfão de mãe aos cinco
anos de idade, fui entregue à proteção de
uma senhora que, durante dois anos,
graças a Deus, me favorecia com três
surras de vara de marmelo por dia,
empreguei-me numa fábrica de tecidos,
aos oito anos de idade. E nela trabalhei
durante quatro anos seguidos, à noite,
estudando na escola primária durante o
dia. Não podendo continuar na fábrica,
empreguei-me como auxiliar de
cozinha, balcão e horta, num pequeno
empório, durante mais quatro anos. Em
seguida , empregue i -me numa
re p a r t i ç ã o d o M i n i s t é r i o d e
Agricultura, na qual trabalhei trinta e
dois anos, começando na limpeza da
repartição até chegar a escriturário,
quando me aposentei; em criança, sofri
moléstia de pele, fui operado no
calcanhar, onde me cresceu um grande
tumor; sofri dos doze aos quinze anos de
coréia ou ‘mal de São Guido’; fui
operado em 1951 de uma hérnia
e s t r a n g u l a d a ; a c o m p a n h e i a
desencarnação de irmãos que me eram
particularmente queridos em família;
sofri um processo público em 1944, de
muitos lances difíceis e amargos, por
causa das mensagens do grande
escritor Humberto de Campos; em
1958, passe i por escandalosa
OS “PRIVILÉGIOS” DE
CHICO XAVIER(*) perseguição com muitos noticiários
infelizes da imprensa, perseguição de tal
modo intensa, que me obrigaram a sair
do campo reconfortante da vida familiar
em Pedro Leopoldo, onde nasci,
transferindo-me para Uberaba, em
1959, para que houvesse tranquilidade
para os meus familiares, que não tinham
culpa de eu haver nascido médium; em
1968, fui internado na Hospital “Santa
Helena”, aqui, em São Paulo, para ser
operado numa cirurgia de muita
gravidade, e, agora, no princípio deste
ano do cinquentenário de minhas pobres
faculdades mediúnicas, agravou-se em
mim um processo de angina que
começou em novembro do ano passado...
angina essa com a qual estou lutando
muito. Se tenho privilégios, como o
senhor imagina, devo ter esses
privilégios sem saber!”
(*) Resposta de Chico Xavier a um
senhor que lhe perguntara, em 1977,
durante uma reunião na cidade de
São Paulo, se o médium, ao estar
c o m p l e t a n d o 5 0 a n o s d e
mediunidade, se considerava uma
pessoa privilegiada. O texto está
inserido no livro “Encontros no
Tempo”, organizado por Hércio
Marcos C. Arantes, editora IDE, de
Araras - SP.
OS “PRIVILÉGIOS” DE
CHICO XAVIER(*)
ATAQUE À CARIDADE (*)
Ao que estamos informados, os adversários invisíveis do Espiritismo, valendo-se da insensatez de seus próprios adeptos, estão agora virando suas baterias contra a Caridade. Inúmeras instituições espíritas, como a FEESP, em São Paulo, e a “União Espírita Mineira”, em Belo Horizonte, estão encerrando as suas atividades assistenciais, sob a alegação de que o auxílio ao próximo não é tarefa da Doutrina, mas do Estado. Confirma-se, pois, o que Chico Xavier nos disse, em várias oportunidades, de que as trevas tudo fariam para “tirar Jesus do Espiritismo”!
A “orientação” de semelhantes Federativas tem sido, inclusive, repassada a alguns centros espíritas, que já começam a desativar as suas frentes de trabalho no campo da Assistência Fraterna, como se os b e n e f í c i o s d a C a r i d a d e s e estendessem apenas aos carentes de pão e não a todos nós, mendigos de luz.
De um dos frequentadores da “Casa Transitória”, de São Paulo – uma das maiores bandeiras que o Espiritismo logrou desfraldar, através do idealismo de seus fundadores, entre os quais destacamos a figura extraordinária de José Gonçalves
INEVITÁVEL DENÚNCIA Pereira, amigo dileto de Chico Xavier –, que já se encontra desativada em muitos de seus departamentos, ouvimos que a FEESP, a casa mantenedora, alega, por alguns de seus diretores, que “a Caridade dá prejuízo”... Com certeza, Kardec e os E s p í r i t o s d a C o d i f i c a ç ã o s e equivocaram ao escrever, nas páginas luminescentes de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, o capítulo XV, “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”.
Que as Federativas se transformem em modernos areópagos, é problema delas – aliás, anda faltando pouco para tanto! –, mas os centros espíritas, que lidam diretamente com o povo sofrido, não podem olvidar que o Espiritismo é o Consolador Prometido!
Que a mais esta fa l ta de sensibilidade de parte do Movimento de Unificação, que está se mostrando prescindível sob todos os aspectos, os espíritas fiéis a Jesus, a Kardec e a Chico Xavier saibam responder com mais trabalho no campo da Caridade, ignorando por completo semelhante estocada das Trevas que, agora, intenta atingir o Coração da Doutrina: a Caridade!
(*) Artigo de responsabilidade dos editores deste jornal.
MAIO/JUNHO Página 3 JORNAL DA MEDIUNIDADE
Geraldo Ribeiro da Silva (Grupo Espírita “Batuíra” - SP)
Em silêncio,carreguemos nossa cruz
E m g e r a l , q u e r e m o s desempenhar nossas tarefas de maneira suave, sem dor nem sacrifícios. Entretanto, observando a vida dos grandes missionários, percebemos que eles enfrentaram muitos desafios e dificuldades, para alcançarem os objetivos de servir ao próximo.
Todo aquele que recebe do Plano Maior, a missão de trabalhar pelo bem comum, em geral o faz com espírito de renúncia e dedicação. Jesus, em seu Evangelho, nos oferece o seguinte ensinamento, que reforça esta nossa tese: “... Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. – Porquanto, aquele que quiser salvar a si mesmo, perder-se-á; e aquele que se perder por amor de mim e do Evangelho, se salvará – (Marcos, cap. 8, vv. 34 e 35.)
O que significa tomar sua cruz? Sinaliza-nos que devemos ter a consciência de que, durante o desempenho de uma tarefa, que vise a amenizar ou suprimir a dor dos que sofrem, muitos desafios teremos de superar.
Jesus, que nada tinha a ser testado, deu-nos o exemplo de que desempenhar uma missão equivale a carregar um grande fardo. Em sua missão gloriosa na Terra, suportou agressões, assimilou as provocações dos fariseus, escribas e outros, sem lhes guardar mágoa, ódio ou ressentimento. Agiu com elevação espiritual, quando no Calvário, rogou a Deus: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem!”
Bezerra de Menezes, espírito bom e sábio, passou por grandes provações. Durante anos, conviveu com um problema gástrico que o incomodou bastante, sem encontrar a cura na Medicina convencional. Só mais tarde, se libertou desse mal, com a ajuda do médium de curas João Gonçalves do Nascimento. No final de sua existência, Bezerra, que foi chamado o ‘Médico dos Pobres’, paradoxalmente experimentou a grande prova da pobreza. Soube, e n t r e t a n t o , s u p e r á - l a c o m resignação e humildade.
Chico Xavier, médium de dons e s p i r i t u a i s n o t á v e i s , q u e psicografou centenas de obras espíritas, também não ficou imune à dor. Desde jovem, conviveu com l imi tações v i sua i s , f i cando praticamente cego, na velhice.
Passou por grandes privações, porém nunca reclamou da Justiça Divina. Ao contrário, agradecia sempre a Deus as provações a que era submetido.
Spartaco Ghilardi, homem de várias faculdades mediúnicas, que orientou milhares de pessoas em condições aflitivas, apontando-lhes o caminho do bem, também teve uma vida marcada por dificuldades. Sofreu várias doenças, ao longo de sua existência, sem se queixar. Quando era indagado sobre seu estado de saúde, respondia resignado: “Levo a vida que pedi a Deus.”
Exemplos como estes são comuns na vida dos missionários, espíritos que, a rigor, nada teriam de provar ou expiar. Diante disso, o que dizer de nós?!
Ao aportar neste planeta, com a tarefa de amparar e iluminar almas menos esclarecidas que nós, sabemos dos desafios que nos esperam. O Divino Pastor de nossas almas não nos prometeu uma vida tranquila, calma e sem atribulações. Ao contrário, disse: “Aquele que deseja me seguir carregue sua cruz”.
Na prática da mediunidade, com Jesus, as dificuldades não são poucas, como pudemos perceber nos exemplos citados. O médium passa por inúmeras provações: provações na família, decepções no trabalho, dores do abandono, da perda de entes queridos, acidentes por vezes inevitáveis e tantos outros flagelos individuais ou coletivos, aos quais todos nós que habitamos este mundo estamos sujeitos.
Portanto o médium não deve imaginar que terá pela frente um caminho fácil, sem obstáculos. Não, isso parece não se confirmar na vida dos obreiros do bem! Sua mensagem em geral, inovadora, traz um conteúdo moral muito forte: de desprendimento dos bens terrenos, de combate ao egoísmo, ao orgulho e de tantos outros vícios morais. Por conta disso, sofrem injúrias, difamações, calúnias, etc., porém jamais devem recuar, ante a tarefa que lhes foi confiada.
Assim, o trabalhador da seara do Bem deve carregar sua cruz com sabedoria, prudência, resignado e confiante na Divina Providência, que nunca abandona o bom samaritano.
Certo domingo, 1.º de abril de 1973, nos encontrávamos junto a Chico Xavier, numa fazenda próxima à cidade de Araguari.
A sede da fazenda, uma casa das mais antigas, construção rústica, sem forro, ficando à mostra um telhado muito velho, o assoalho de madeira e, embaixo, o porão. Tudo mui to ant igo. Naquela casa penetrava ar em abundância trazendo o perfume das flores do campo. Pelas janelas e portas, entravam os raios de sol, dando ao local luz agradável, simples e muito aconchegante.
O motivo daquele encontro é que ali seria oferecido pelos queridos confrades um almoço fraterno em comemoração à solenidade, que acontecera na noite anterior, de entrega do título de Cidadão Honorário de Araguari a Chico Xavier, outorgado pela Câmara dos Vereadores daquela promissora cidade triangulina.
No entanto o que queremos registrar é o fato que ouvíramos, perplexos, de Chico Xavier em conversa com José Martins Peralva, conhecido escritor espírita, há pouco desencarnado.
— Chico, li o livro do autor oriental que você me recomendou. Um fato me intrigou bastante, pois um personagem da história morre e outro espírito é ligado ao seu corpo e passa a viver aqui na Terra, enquanto que o espírito do que morreu se desliga e vai para a Espiritualidade. Isso é uma troca de espíritos que contradiz a Doutrina Espírita. Em “O Livro dos Espíritos” não encontramos tal afirmação. E aí, Chico, como ficamos?
O lúcido médium, calmo e com a segurança de quem sabe o que fala, disse:
— Não, Peralva. O fato não contradiz os ensinamentos da nossa Doutrina. Não há contradição naquele relato contido no livro do autor do Oriente.
— Acho impossível que uma pessoa venha a desencarnar e um outro espírito seja ligado ao corpo morto, a este reanime e passe a viver entre nós. Como pode ser isso? – argumentou o autor do livro “Estudando a Mediunidade” (FEB).
UM FATO INSÓLITO (*)Cezar Carneiro de Souza
Chico, após ouvi-lo com atenção, enfatizou:
— Olhe, gente, vou dizer a vocês: e x i s t e m r e v e l a ç õ e s d a Espir i tual idade Super ior que surgiram no Oriente e que, por e n q u a n t o , n ã o p o d e m s e r transmitidas para o Ocidente, nem mesmo por Kardec. Não se assustem, mas é isso mesmo. As coisas, às vezes, parecem ser impossíveis. Por exemplo: eu chego aqui, a esta fazenda, que é bem rústica e antiga, para ver se se pode instalar energia elétrica. Com meus poucos conhecimentos, eu observo e d igo que é imposs íve l pô r eletr ic idade. Porém vem um engenheiro, faz um estudo e diz: — É possível, sim. Nesta casa pode, pôr eletricidade. E põe!!!
T o d o s n ó s f i c a m o s impressionados com o que ouvimos de Chico.
Após aquele diálogo, alguém comentou:
— Chico, se isso é possível, para que haja troca de espíritos e não haja rejeição, é necessário que sejam almas irmãs e se afinem em sintonia quase perfeita, não é?
Chico, num aceno com a cabeça, pareceu concordar e encerrou o assunto.
De retorno a Uberaba, encontrei-me com um amigo e culto escritor espírita. Narrei-lhe o fato e ouvi dele que há muito, Chico lhe falara dessa história, dizendo-lhe, ainda, conhecer uma pessoa numa cidade do interior de Minas Gerais, que era alguém protagonista de tal acontecimento tão insólito.
Encerrando mais um caso com nosso sábio e querido Chico Xavier, lembramo-nos da fala de Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, questão n.º 19, que diz: “Quanto mais é dado ao homem penetrar nesses mistérios, mais cresce sua admiração pelo poder e sabedoria do Criador...”
*Caso inédito do autor do livro “Chico Xavier, Lembranças de grandes lições”. (IDE – Instituto de Difusão Espírita – Araras, SP), Cezar Carneiro de Souza
(Extraído de “A Flama Espírita”, Novembro-Dezembro/2008)
DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” 180. Ao passar deste mundo para outro, o espírito conserva a inteligência que tinha aqui? - Sem dúvida, pois a inteligência nunca se perde. Mas ele pode não dispor dos mesmos meios para se manifestar. Isso depende da sua superioridade e da idade do corpo que adquirir.
DE “O LIVRO DOS MÉDIUNS” 110. Estamos longe de olhar a teoria que expomos como absoluta e como sendo a última palavra; será, sem dúvida, completada ou retificada mais tarde por novos estudos, mas, ainda incompleta ou imperfeita que esteja hoje, pode sempre ajudar a darmo-nos conta da possibilidade de fatos por causas que nada têm de
s o b r e n a t u r a l . . . ( C a p . V I – Manifestações visuais)
DE “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” “A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o espírito se purifica.” (Cap. IV – Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo – item 24) DE “O CÉU E O INFERNO” “A reparação consiste em fazer o bem àquele a quem se fez o mal.
Aquele que não reparar os seus erros nesta vida, por impossibilidade ou má-vontade, se reencontrará, numa existência ulterior, em contato com as mesmas pessoas que tiveram do que se lastimar dele e em condições escolhidas por ele mesmo, de maneira a poder provar-lhes o seu devotamento e fazer-lhes tanto bem quanto lhes haja feito de mal.” (Cap.VII – As penas futuras segundo o Espiritismo – item 17)
DE “A GÊNESE” “Se a religião se recusar a caminhar com a ciência, a ciência prosseguirá sozinha.” (Cap. IV – O papel da ciência na gênese – item 9)
Página 4 MAIO/JUNHOJORNAL DA MEDIUNIDADE
Conselho Editorial: LEEPPJornalista Responsável: Juvan de Souza NetoRegistro: SC 01359JPRevisão gramatical: Fausto De VitoDiretores: Edson de Sousa Marquez / Mário Alexandre AbudProjeto gráfico e Impressão:
Editora Vitória Ltda.E-mail: [email protected]ço p/ correspondência:
Av. Elias Cruvinel, 1200 - B. Boa Vista -38070-100 - Uberaba-MG
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
EXPEDIENTE
Nos últimos dias 4, 5 e 6 de março, o orador e médium Carlos A. Baccelli esteve em jornada doutrinária no Estado do Paraná, falando nas cidades de Cambé, Arapongas, Ibiporã e Londrina. Hospedando-se na casa de seu grande amigo, Hugo Gonçalves, que, periodicamente, o visita no Lar Espírita “Pedro e Paulo”, em Uberaba, o distinto confrade teve oportunidade de rever companheiros de Ideal e abraçá-los, em clima de legítima fraternidade, conforme nos preceitua a Doutrina Espírita. Abaixo, publicamos uma sequência de fotos do conhecido médium em seu profícuo trabalho de divulgação no Paraná.
I N D I S P E N S Á V E LAntonio Baracat
As caravanas que, em 18 e 19 de abril
de 2009 participaram do “II Encontro
Nacional dos Amigos de Chico Xavier e
sua Obra”, em Pedro Leopoldo,
p e r c e b e r a m a d i f e r e n ç a d a s
interpretações sobre o significado da
herança que Chico nos deixou. Sem
p r e c i s a r c i t a r n o m e s , p o r q u e
desnecessário, de um lado se colocaram
os muitos que têm a intuição de que o
fenômeno humano e mediúnico
encarnado por Chico é a mais sólida
referência da evolução individual e
planetária desde Jesus, e de outro lado os
poucos que julgam que Chico é apenas
mais um na história das idéias.
Os que intuem que Chico foi a
própria encarnação dos postulados
espíritas e é exemplo a ser cultivado em
todas as latitudes e longitudes terrestres
estão corretos. Já os que dizem
homenagear Chico em congresso ao
custo R$ 120,00 (cento e vinte reais) a
inscrição individual (!) definitivamente
não sabem o que fazem. E como quase
todos que pensam assim são dirigentes
de órgãos espíritas, além de não
caminharem como deveriam, ainda
impedem o avanço de milhões que
poderiam saciar sua sede de parâmetros
intelectuais, afetivos e morais na fonte
de onde jorra a mais abundante
revelação sobre as possibilidades do
futuro, que são as obras e exemplos de
Chico, inclusive as obras póstumas,
psicografadas por Carlos Baccelli.
A Doutrina Espírita foi codificada
na França entre 1857 e 1868, mas se
Kardec não tivesse existido e os
postulados espíritas nos chegassem
somente pelas obras psicografadas por
Chico Xavier, o trabalho do francês faria
alguma falta? Existe alguma coisa que
Kardec escreveu que Chico não fez
melhor? Há um princípio de lógica
formal que diz que o maior contém o
menor. Aplicando-se este princípio às
obras psicografadas por Chico Xavier,
elas não podem mais ser tratadas como
“complementares” das de Kardec,
porque são muito mais completas.
Quem ainda não percebeu isso age ipsis
l i t t e r i s c o m o s a c e r d o t e , c o m o
“guardador de dogmas”, que é o que faz
a maioria dos dirigentes espíritas...
Não se trata de menosprezar o
trabalho de Allan Kardec, até porque
acredito que ele morreu em Paris em 31
de março de 1869, mas reencarnou, em
Pedro Leopoldo, em 2 de abril 1910,
exatamente na personalidade de Chico
Xavier, para completar seu próprio
trabalho. Quando questiono se Kardec
faria falta diante da explicitação das
obras psicografadas por Chico, é porque
sem os conhecimentos que Emmanuel,
André Luiz, Meimei, Scheilla e outros
I n s t r u t o r e s , a i n d a e s t a r í a m o s
discutindo – e perdendo tempo –, sobre
a veracidade ou não das comunicações
mediúnicas, da imortalidade e outros
temas, que foi o que os adeptos do
Espiritismo fizeram durante o século
XIX e quase todo o século XX, sem
saírem do lugar.
Al iás , a po lêmica sobre a
imor ta l idade dos homens e a
comunicabilidade dos espíritos tem
tempo. No berço da civilização
ocidental, na Grécia Antiga, os
primeiros filósofos e cientistas só
conseguiram conceber a realização
plena da justiça quando a colocaram sob
o prisma cósmico, ou seja, depois que
admitiram a hipótese da imortalidade,
m e d i a n t e a p r e e x i s t ê n c i a e
sobrevivência do espírito à vida
corporal, por meio da reencarnação.
Platão, por exemplo, em uma das suas
obras mais célebres, A República, discute
os atributos de uma sociedade ideal,
dentre outras questões, e ao final
introduz o chamado mito de Er, uma
história contida no livro X, de 614b a
621b, onde se relata a experiência de
alguém que retornou do Hades (o
mundo dos mortos). Essencialmente o
que ali se expõe é que, fossem quais
fossem as injustiças cometidas e as
pessoas prejudicadas, as almas injustas
pagavam a pena de quanto houvessem
feito em vida, a fim de se purificarem.
(Não é exatamente o que demonstra, em
minúcias, André Luiz na série “Nosso
Lar”?) Porém os acadêmicos que leem A
República, ao invés de admitirem que a
inspiração de Platão foi o intercâmbio
mediúnico de pítons e pitonisas
(denominação dos médiuns da época),
preferem dizer que o filósofo grego
recorre ao mito como mera hipótese,
para preencher aquilo que não pode ser
racionalmente demonstrado, como seria
o caso da imortalidade.
Entretanto, depois de Chico Xavier,
esse tipo de raciocínio não se sustenta
mais. Não se trata de discutir
simbolismos e alegorias, mas tratar de
fatos concretos, como os mais de 400
livros psicografados nos mais variados
estilos e conteúdos. A esta altura o bom-
senso sinaliza que não se pode mais
colaborar para manter a humanidade em
rota de negação da esperança e do amor,
cuja tradução mais fiel é o exercício da
caridade, pois com Chico Xavier a
dúvida sobre a imortalidade se desfez e o
exercício da mediunidade ganhou
sentido coerente e preciso. O livro
“Desobsessão”, ditado por André Luiz
em 1964, denota a nova orientação: é um
manual prático com orientações singelas
para o trabalho com espíritos obsessores.
Não se trata mais de provar que os
espíritos se comunicam, atuam sobre o
mundo material ou qualquer outra
questão deste tipo. O que importa é
conferir caráter misericordioso e útil ao
intercâmbio entre mortos e vivos
segundo a carne.
Durante 87 dos seus 92 anos de vida
c o r p ó r e a , C h i c o d i a l o g o u
ininterruptamente com os espíritos.
Desses 87 anos, 75 foram dedicados à
atividade mediúnica sistemática, que
variou da psicografia de poemas de estilo
rigoroso e conteúdo doutrinário
irrepreensível aos diálogos com os mais
comuns habitantes das diversas
dimensões espirituais, passando pelas
esclarecedoras lições, sempre em
profunda e extensa vinculação
conceitual com o Evangelho de Jesus.
Assim, porque sua vida foi verdadeiro
libelo contra a ignorância, síntese de
referências objetivas para o encontro
com a felicidade, Chico só pode ser
definido como indispensável.
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 12-04-09, em Uberaba-MG)
Aquele que te agride,Por certo, está doente.
Outro que te critica,No fundo, te admira.
Quem te acusa se esquivaDe enfrentar a si mesmo.
Com as pedras do caminho,Constrói o teu castelo.
Que o teu verbo somenteSaiba exaltar o bem.
Ninguém cresce fazendoA desventura alheia.
Irmão José
NinguémCresce
Baccelli falando no C. E. Allan Kardec , de Cambé“ ”
Baccelli ao lado de Hugo Gonçalves, em sua casa, na cidade de Cambé
Baccelli em jornada no Paraná